Renascer 43

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Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 43

Outubro Novembro Dezembro 2013 b o l e t i m

RENASCER

www.scmsines.org

i n f o r m a t i v o

Santa Casa da Misericórdia de Sines

O NATAL NA SANTA CASA

Todos os anos, ao longo do mês de Dezembro, a Santa Casa da Misericór‐ dia de Sines comemora o Natal com todos os seus utentes. Dos lares de ido‐ sos ao Centro de Dia, passando pela “Mãe Sol”, “Porto D’Abrigo”, Lar “A

Âncora”, Infantário “Capuchinho Ver‐ melho”, Loja Social e Apoio Domiciliá‐ rio, todos são envolvidos num conta‐ giante espírito fraterno e solidário que compensa situações de carência social, económica e familiar.

Nos Lares de Idosos e no Centro de Dia, a decoração recorda a todos os que por ali passam que o Natal está a chegar, ao mesmo tempo que se ouvem cânticos alusivos a esta época

À Conversa com… Feliciana Inácio

O Teatro do Mar na Santa Casa

(Continua na página 4)

DESTAQUES

Missão Vicentina

pág. 14

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Sendo este o primeiro “Renascer” de 2014, consi‐ dero importante fazer um breve balanço do ano de 2013, no qual gostaria, em primeira mão, de transmitir os meus mais reconhecidos agradecimentos aos restan‐ tes membros da Mesa Administrativa, Órgãos Sociais, Entidades Civis e Militares, Voluntários, Cola‐ boradores e Amigos por todo o apoio e colaboração prestada, pois sem eles não teria sido possível a concre‐ tização de todos os projec‐ tos e acções em prol da modernização, sustentabili‐ dade, bem‐estar e conforto dos utentes, assim como da própria Instituição. Embora todas as actividades e acções realizadas na Mise‐ ricórdia sejam importantes e relevantes, mas por ser a maior obra de destaque em curso, não só pela dimensão como pela importância para a população do concelho de Sines, considero pertinente ir dando conhecimento aos leitores sobre a evolução da construção do novo lar

“Prats Sénior”. Esta obra, infelizmente, sofreu o revés de ter sido interrompida em Julho de 2013, não se tendo ainda reiniciado por motivo de alterações para a trans‐ formação do Lar de 59 para 82 camas, estando os res‐ pectivos concursos e candi‐ daturas a decorrer, preven‐ do‐se o seu arranque no próximo mês de Março. A par de tudo isto, o ano de 2013 ficou também marca‐ do por uma forte dinamiza‐ ção da Misericórdia que todos os dias enceta esfor‐ ços para melhorar o seu tra‐ balho diário de assistência aos cerca de 500 utentes. Os 200 funcionários nem sem‐ pre são suficientes para satisfazer todas as necessi‐ dades, embora seja com orgulho que destacamos a mais‐valia que o voluntaria‐ do e estagiários represen‐ tam no apoio aos utentes e à Instituição, pois as verbas de que dispomos não che‐ gam para implantar todas as medidas que gostaríamos e que achamos necessárias para o bem‐ estar e conforto

dos utentes. 2013 ficou marcado tam‐ bém por diversas iniciativas e actividades sociais, de lazer, lúdicas e culturais, internas e externas, em par‐ ceria com outras Instituições e organismos vizinhos. Apoiámos muita população necessitada dos nossos ser‐ viços e, como somos ambi‐ ciosos, continuamos a que‐ rer ser todos os dias melho‐ res naquilo que fazemos. Quem quiser e tiver disponi‐ bilidade, boa‐fé e vontade para nos ajudar nesta mis‐ são, será bem recebido. Não se avizinha um 2014 fácil. Temos muito trabalho pela frente e há exigências legais, sociais e humanas que queremos cumprir. Relativamente a tentarmos o equilíbrio orçamental, não temos dúvidas que não tere‐ mos um ano fácil, mas é nosso grande objectivo ser‐ mos capazes de fazer mais com menos. Termino esta minha mensa‐ gem pedindo que tenham fé e que, ao longo de 2014, todos tenhamos presente

EDITORIAL

BALANÇO DE 2013 E PERSPECTIVAS PARA O NOVO ANO

Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines

que o mundo não se reduz a números e à crise. O mundo é feito sobretudo de seres humanos, alguns deles sem família e a necessitar de apoio. E neste campo tem de existir quem tome conta deles, sem excepção. Tem de existir quem tenha uma porta aberta para crianças, jovens, adultos e idosos. Nós, Santa Casa, temos esta porta aberta e considera‐ mos, por isso, que somos um valor acrescentado para Sines a nível social e que para podermos ajudar tam‐ bém necessitamos de ser ajudados. Um grande Bem‐Haja. Votos de um excelente e Misericordioso 2014 

Ficha Técnica

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boletim informativo

Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES

Director Luís Maria Venturinha de Vilhena

Periodicidade Trimestral

Redacção Rita Camacho

Número 43

Revisão de Texto José Mouro, Rita Camacho

Edição Outubro | Novembro | Dezembro 2013

Fotografia Rita Camacho, João Craveira e Silva, Ângela Martins, Vera Alves

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Grafismo | Montagem | Paginação Ricardo Batista, Rita Camacho

Tiragem 300 exemplares

Depósito legal 325965/11

Distribuição Gratuita


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FESTA DE SÃO MARTINHO «No dia de São Martinho come‐se cas‐ de São Martinho com a realização de doces e salgados. A diversão foi uma tanhas e bebe‐se vinho». Assim diz o um Baile Popular no Salão Social da Ins‐ constante, nesta festa que contou tam‐ ditado popular que mais uma vez se tituição, animado pelo acordeonista bém com a presença de utentes senio‐ cumpriu na Santa Casa da Misericórdia Nuno Silva. Neste dia o lanche, prepara‐ res do Centro Cultural dos Bairros de de Sines, na tarde do dia 11 de Novem‐ do especialmente para a festa, foi com‐ São João e Olival Queimado, de Alcácer bro. Utentes, colaboradores, órgãos posto por castanhas e batatas‐doces do Sal.  sociais e voluntários celebraram o dia assadas, pataniscas, água‐pé e diversos

A Festa de S. Martinho decorreu no Salão Social

Idosos de Alcácer do Sal também marcaram presença

Alguns dos utentes que participaram na Festa

O lanche servido a todos os presentes

CURIOSIDADE - A LENDA DE SÃO MARTINHO Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado no seu cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio. O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a sua capa e com a espada cortou‐a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu‐lhe a outra metade. Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente, como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou‐se por cerca de três dias. Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, a que se passou a chamar "verão de S. Martinho". Lenda de S. Martinho. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003‐2014. [Consult. 2014‐02‐18]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$lenda‐de‐s.‐martinho>.

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O NATAL NA SANTA CASA

Festa de Natal do Infantário “Capuchinho Vermelho” (Continuação da página 1)

do ano. No dia 11 de Dezembro, o Gru‐ po Coral da Santa Casa fez pequenos concertos com músicas de Natal nos Lares levando mais um momento de conforto aos utentes. Também os alu‐ nos de Educação Musical do 5º e 6º anos da Escola Básica Vasco da Gama de Sines estiveram na Instituição em vários momentos, entre os dias 9 e 13 de Dezembro. O objectivo destas visi‐ tas consiste em proporcionar uma inte‐ racção entre duas gerações distintas e

simultaneamente permitir que a esco‐ la, os professores e os alunos divul‐ guem o trabalho desenvolvido na disci‐ plina de Educação Musical. O ponto alto das comemorações foi, mais uma vez, a Festa de Natal de todos os utentes que se realizou no dia 18 de Dezembro, no Salão Social da Misericórdia. Numa tarde bastante animada os idosos, as crianças do Infantário e do Lar “A Âncora”, bem como todas as utentes da “Mãe Sol” e “Porto D’Abrigo” puderam desfrutar de diferentes momentos de música, tea‐

Os alunos da Escola Vasco da Gama de Sines na SCMS

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tro, dança e poesia, na companhia de colaboradores, voluntários e órgãos sociais. No dia 23 de Dezembro a Mesa Admi‐ nistrativa da Instituição presenteou os colaboradores e voluntários com a oferta de um bolo‐rei e, nesse mesmo dia, os idosos dos três lares tiveram a habitual Ceia de Natal na companhia dos órgãos sociais da Instituição e de alguns colaboradores. No Lar “A Âncora” o Natal é igualmen‐ te vivido de forma intensa pelos meni‐ nos que ali vivem. A equipa técnica

O Grupo Coral da SCMS a cantar no Lar Anexo I


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deste lar redobra esforços para que o Natal seja comemorado em pleno, tal como na casa de qualquer outra crian‐ ça. Assim, no dia 19 de Dezembro reali‐ zou‐se um Jantar de Natal com distri‐ buição de presentes, no qual participa‐ ram os rapazes, os colaboradores do Lar e os membros da Mesa Administra‐ tiva da Santa Casa. Foram também con‐ vidadas todas as pessoas e organismos que, ao longo do ano, ajudam o Lar proporcionando bem‐estar, apoio e integração social aos utentes. Este ano

houve uma novidade: foram convida‐ dos os antigos alunos que já passaram por esta casa. Nos dias 24 e 25 de Dezembro os utentes e colaboradores que se encontravam na Instituição fes‐ tejaram, como é hábito, o Natal de for‐ ma tradicional. No último Natal o BPI, o Voluntariado da Galp Energia, os cola‐ boradores da EDP, a Fripex e a Sines‐ peixe ajudaram a tornar mais feliz o Natal de quem vive no Lar “A Âncora”. O Infantário “Capuchinho Vermelho” também celebrou o Natal juntando

Coreografia de Psicomotricidade

Actuação do Grupo Coral

Peça de Teatro apresentada pelos idosos

crianças e familiares. A festa aconteceu no dia 19 de Dezembro, no Salão Social que foi pequeno para acolher todos os que quiseram assistir às actuações pre‐ paradas pelos meninos e educadoras do Infantário da Santa Casa. No final da festa realizou‐se um lanche convívio. 

Demonstração de Zumba

Jantar de Natal

Oferta de Bolo Rei 5


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Ceia de Natal com os órgãos sociais

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Distribuição de Presentes no Lar Prats

Distribuição de Presentes no Lar Anexo II

Distribuição de presentes no Lar Anexo I

Ceia de Natal no Lar Prats


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L OJA S OCIAL OFERECE C ABAZES DE N ATAL Casa de forma a propor‐ necessitem de apoio ao cionar um Natal mais feliz nível de roupas, calçado e a estas famílias carencia‐ equipamentos para a casa das. A entrega de Cabazes poderão fazer a sua ins‐ de Natal foi possível gra‐ crição na Loja Social às ças aos donativos de arti‐ segundas‐feiras entre as gos novos e usados que 14h00 e as 17h00 e às são feitos por particulares quintas‐feiras entre as e empresas à Misericór‐ 09h00 e as 12h00.  dia de Sines, ao longo de todo o ano. A Loja Social “Sinergia Os cabazes foram entregues por voluntárias

Solidária” funciona desde

A Santa Casa da Miseri‐ das por este serviço da Julho de 2011 com o córdia de Sines, através Misericórdia.

objectivo de apoiar gra‐

da Loja Social “Sinergia Os cabazes, compostos tuitamente

famílias

Solidária”, entregou no por artigos de higiene, carenciadas do concelho dia 19 de Dezembro 57 produtos de limpeza, rou‐ de Sines e simultanea‐ cabazes de Natal às famí‐ pas, calçado e brinque‐ mente reaproveitar arti‐ lias

carenciadas

que dos, representaram uma gos que são doados à Ins‐

Os 57 cabazes entregues

durante o ano são apoia‐ oferta simbólica da Santa tituição. As famílias que

REPSOL PRESENTEIA IDOSOS DA SCMS Aproveitando a época natalícia a empresa Repsol presenteou mais uma vez os utentes dos Lares da Santa Casa da Misericórdia de Sines com a oferta de Bolo Rei no dia 21 de Dezembro. A Rep‐ sol é uma das muitas empresas sedeadas no concelho de Sines que ao longo do ano manifesta o seu espirito solidário para com a Misericórdia de Sines.  Distribuição de Bolo Rei no Lar Prats

AGRADECIMENTO A Santa Casa da Misericórdia de Sines agradece às empresas Hyport SA, J. Duarte Ferreira & Filhos, Lda, Sodi‐ sines, Lda, J. P. Ferreira Congelados, Âncora Prateada Congelados, Fripex, Artur & Guerreiro, Frutas Barata, Fru‐ tas Elvino, Talho Romão e Padaria Lino Silva, Lda o apoio dada à Santa Casa para as festividades de Natal.

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SEMINÁRIO “DEMÊNCIAS” No dia 10 de Outubro, a Misericórdia de Sines reali‐ zou no Salão Social da Insti‐ tuição um Seminário subor‐ dinado ao tema “Demências”, que contou com cerca de 170 partici‐ pantes, na grande maioria técnicos de Instituições do distrito de Setúbal e de alguns concelhos da região do Alentejo. Na Cerimónia de Abertura do Seminário estiveram pre‐ sentes: Luís Venturinha, Pro‐ vedor da Santa Casa da Misericórdia de Sines, Ana Clara Birrento, Directora do Centro Distrital da Seguran‐ ça Social de Setúbal, Cecília Gil, Directora do Centro de Saúde de Sines e Jorge Nunes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém e repre‐ sentante do Secretariado Nacional da União das Mise‐ ricórdias Portuguesas. Angelina Santos, arquitecta do Instituto da Segurança

em exemplos de edifícios destinados a acolher pes‐ soas com demência, deixan‐ do a arquitecta alguns con‐ selhos sobre a forma como os espaços físicos se podem tornar mais adequados, sobretudo para pessoas de idade avançada. Angelina Santos defende que os espa‐ ços destinados a acolher idosos e/ou pessoas com demência devem proporcio‐ nar aos seus residentes um ambiente calmo, acolhedor, feliz e seguro, capaz de gerar comportamentos mais positivos e menos agressi‐ vos. Organização, vigilância, cor, existência de mobiliário familiar e objectos de uso pessoal e a possibilidade de um contacto próximo com o exterior, são aspectos essen‐ ciais para que o espaço físi‐ co também possa ser consi‐ derado um factor terapêuti‐ co para quem tem demên‐ cia. A Associação Alzheimer Por‐

Cerca de 170 pessoas participaram no Seminário

Apoio a Familiares de Pes‐ soas com a Doença de Alzheimer, abordou a ques‐ tão da ocupação de pessoas portadoras desta doença. No essencial, Margarida Matos falou da necessidade de ocupar e estimular as pessoas com Alzheimer que estejam institucionalizadas, salientando a importância de ir de encontro às reais necessidades de cada uten‐ te e de criar condições para a satisfação adequada des‐

Mesa de Abertura do Seminário

Social, foi a primeira orado‐ ra do Seminário apresentan‐ do o tema “Ambientes tera‐ pêuticos para pessoas com deterioração cognitiva”. A sua comunicação baseou‐se 8

tugal também esteve repre‐ sentada no Seminário, atra‐ vés da técnica Margarida Matos que, para além de explicar aos presentes como funcionam os Gabinetes de

sas mesmas necessidades. Durante a tarde a oradora foi Amélia Martins, do Lar Santa Beatriz da Silva, que apresentou a terapia de Snoezelen e os benefícios

que esta estimulação senso‐ rial provoca nos doentes de Alzheimer. Amélia Martins falou da sua experiência profissional com idosos que, ao acederem às Salas de Snoezelen, estimulam os cinco sentidos e daí retiram benefícios como a recupera‐ ção de memórias positivas e o relaxamento muscular. No programa do Seminário estava prevista uma apre‐ sentação de Luís Jacob sobre “Animação nos Ido‐ sos”, no entanto, a sua parti‐ cipação foi cancelada por motivos imprevistos. No final do seminário o Pro‐ vedor da Misericórdia de Sines mostrou‐se bastante satisfeito com a grande afluência de participantes no Seminário, sendo este um evento raro no Litoral Alentejano. Luís Venturinha realçou também a pertinên‐ cia em debater esta temáti‐ ca e em dotar os funcioná‐ rios e cuidadores de conhe‐ cimentos específicos, já que a Santa Casa da Misericórdia de Sines acolhe cada vez mais utentes com demência, especialmente portadores da Doença de Alzheimer. 


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Informações Úteis SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES Avenida 25 de Abril, n.º 2 Apartado 333 7520‐107 SINES Site: www.scmsines.org Email: scmsines@mail.telepac.pt

Provedoria Tel. 269630462 | Fax. 269630469 Email: provedoria.scmsines@mail.telepac.pt Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00

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Infantário “Capuchinho Vermelho” Telem. 967825287 Email: infantario.scmsines@mail.telepac.pt Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45

Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário) Tel. 269630460 | Fax. 269630469 Email: social.scmsines@mail.telepac.pt Horário de Atendimento: Quartas e Sextas‐feiras 09h00‐13h00 | 14h00‐17h00

Outros Contactos: Animação: animacao.scmsines@mail.telepac.pt Gabinete de Informação: gab‐info.scmsines@mail.telepac.pt Gabinete de Psicologia: gab‐psico.scmsines@mail.telepac.pt Recursos Humanos: rh.scmsines@mail.telepac.pt 9


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À CONVERSA COM... Feliciana Inácio

Em 1926, no dia 20 de As recordações mais anti‐ terem uma ideia uma das moços por perto. Só Março, nasceu na fregue‐ gas de Feliciana Inácio minhas avós teve 15 quando eram bailes de sia de Cercal do Alentejo conduzem‐na

principal‐ filhos! Os filhos iam nas‐ roda, aí era diferente,

Feliciana Maria da Encar‐ mente ao trabalho e às cendo e quase nem se vinha tudo, moços e nação Inácio. O meio tarefas domésticas e pou‐ dava por eles.» As poucas moças.» O tempo para rural foi o ambiente onde cas são as lembranças brincadeiras, recorda Feli‐ brincadeiras não abunda‐ se movimentou desde que guarda das brincadei‐ ciana,

eram

sempre pois seus pais ras de criança. «Com ape‐ «Apanhávamos

simples. va já que Feliciana Inácio, flores, além de trabalhar, cuida‐

viviam e trabalhavam no nas 10 anos comecei a fazíamos casinhas e brin‐ va dos irmãos quando a campo. «O meu pai cui‐ trabalhar. O meu pai ensi‐ cávamos principalmente mãe não estava em casa. dava do gado e a minha nou‐me a mondar e a cei‐ na rua, não havia bone‐ Feliciana tratava também mãe fazia de tudo um far e eu já ajudava a cas nem outros brinque‐ da casa e fazia outras pouco, mondava, ceifava, família. Naquele tempo dos. Só umas cartas para pequenas tarefas que fos‐ carregava milho, e ainda as famílias eram numero‐ jogarmos e de vez em sem

necessárias.

tinha tempo para cuidar sas, qualquer casa, era quando faziam‐se bailes, «Lembro‐me bem que ia dos seis filhos e da casa.» uma casa cheia. Só para mas não queríamos os buscar água com uma 10


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enfusa à cabeça e enchia‐ naquilo que houvesse bem como a recordação vida. «Conheci o meu a o mais que podia para para fazer pois só assim de seu pai lhe ter batido marido num bailarico. me despachar. De cami‐ se ganhava a vida. Numa uma única vez. «Foi mere‐ Namorámos ‐ sempre nho comia, uns figos – e ocasião até fui com a cido!», começa por refe‐ com respeitinho! ‐ juntá‐ que belos figos! – numa minha família apanhar rir, «eu e uma vizinha mo‐nos e fomos viver figueira que existia perto azeitona a Moura. Fomos estávamos a brincar com para a nossa casinha. Pri‐ do poço. Ia também à a pé, ganhar 25 tostões uma carreta de bois que meiro vivemos na zona da lenha e fazia a comida por cada saca de azeito‐ estava parada ao pé de Cabeça da Cabra e depois para levar ao meu pai e à na. Tive pena de não ir à minha casa. Cada uma de mudámo‐nos para perto minha mãe. Tinha sempre escola, mas sempre soube nós pendurava‐se numa da Praia de São Torpes. muito que fazer.»

que estudar faz falta. Por ponta da carreta, andáva‐ Recordo‐me que vivíamos

Feliciana tem também isso, assim que houve mos para baixo e para numa casa com pouca bem presentes recorda‐ ções do monte onde vivia. «Viviam lá muitas famílias. Era um monte longe de tudo e rodeado de mato, num sítio um pouco escuso. Por isso, quando lá ficava, sozinha com os meus irmãos, tinha algum medo. Feliz‐ mente nunca aconteceu nada. Não apareciam pessoas que nos fizessem mal, e não era ‘à falta’ de deixarmos a porta aber‐ Feliciana Inácio na companhia do marido

ta.»

A escola foi para Feliciana oportunidade fiz questão cima e fazíamos da carre‐ coisa, tínhamos uma vida uma realidade que não que os meus filhos estu‐ ta um carrocel. O meu pai simples e o mais impor‐ conheceu. «Vivíamos lon‐ dassem para assim lhes não gostou de ver, bateu‐ tante é que eramos muito ge de tudo, os transportes proporcionar uma vida me e, serviu‐me de lição, amigos um do outro e eram poucos, os cami‐ melhor.»

porque nunca mais repeti sempre nos demos bem.

nhos eram quase inexis‐ A passagem à vida adulta a brincadeira.»

O nosso casamento durou

tentes e o trabalho tam‐ aconteceu sem grandes Já perto dos 20 anos Feli‐ quase 60 anos, tivemos bém não me deixava sobressaltos e de uma ciana conheceu aquele dois filhos e apesar das ‘vagar’

para

estudar. infância, que diz ter sido que viria a ser seu mari‐ voltas que a vida deu cor‐

Eram tempos difíceis em feliz, que

Feliciana

Inácio do, pai dos seus filhos e reu sempre tudo bem.»

trabalhávamos guarda bons momentos companheiro de uma O percurso de vida de 11


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Feliciana Inácio trouxe‐a

de vida, Feliciana Inácio piores novamente.» Em

até Sines algum tempo

não hesita em afirmar relação à sua própria

antes de entrar no Lar

que conheceu duas reali‐ vida, e ao melhor que lhe

Anexo I da Misericórdia.

dades bem diferentes. aconteceu, Feliciana refe‐

«Como em Sines havia

«Conheci um mundo e re imediatamente o mari‐

mais trabalho vim para cá

hoje estou a conhecer do e a relação que cons‐

com o meu marido e os

outro. Os meus tempos de truiu com ele. «Não me

meus dois filhos, um

menina eram tempos difí‐ canso de dizer que nos

rapaz e uma rapariga.» A

Feliciana Inácio com 70 anos

família é para Feliciana dois

ou

não

ceis. Tive os meus primei‐ demos sempre bem e

vinha ros sapatos com 15 anos, tivemos uma vida feliz.

um motivo de orgulho e nenhum. E assim aconte‐ cheguei a pedir pão para Não há uma única noite alegria. «Os meus filhos e ceu.» Entretanto o mari‐ não passar fome, mas em que me deite sem pensar os meus netos são a do de Feliciana Inácio simultâneo estes eram nele, e enquanto for viva minha alegria. Damo‐nos faleceu em 2007. Após tempos em que as pes‐ sei que vai ser sempre todos bem e eu gosto essa data a vida para esta soas eram mais amigas assim.» muito quando eles me idosa perdeu algum signi‐ umas das outras, ajuda‐ O amor, o trabalho e a visitam, principalmente a ficado, mas houve que vam‐se mais.» Segundo família marcam sem dúvi‐ minha filha, que é quem seguir em frente, e hoje Feliciana Inácio o 25 de da o testemunho de Feli‐ mais me visita. Ela é mui‐ Feliciana diz‐se completa‐ Abril de 1974 foi o acon‐ ciana Inácio, uma mulher to minha amiga e nunca mente adaptada à vida no tecimento que provocou que aos 88 anos, deseja se esquece de trazer coi‐ Lar. «Quando se vem viver uma grande mudança no acima de tudo manter a sas que eu gosto.»

para um sítio como este modo de viver das pes‐ lucidez que actualmente

O ano de 2005 marcou a estranhamos, mas depois soas. «Não sei ler, mas lhe permite recordar o vida de Feliciana pois em habituamo‐nos.

Posso vejo que antes do 25 de passado e pensar no futu‐

conjunto com o marido dizer que gosto de residir Abril eramos um país ro com um sorriso nos decidiu dar entrada no aqui e sei que já não muito fechado, não vinha lábios.  Lar Anexo I da Misericór‐ tenho condições para nada de fora, mas tudo o dia de Sines. «Não quería‐ viver sozinha. Sei que vou que tínhamos era bom. mos dar trabalho aos ficar aqui o resto da Com o 25 de Abril come‐ filhos e o meu marido minha e só desejo manter çou a existir mais dinhei‐ queria vir para cá mais do ‐me como estou.»

ro, as coisas mudaram

que eu. Mas pensei sem‐ Aos 88 anos, ao reflectir para melhor, mas agora pre que ou vínhamos os sobre um longo percurso acho que as coisas estão PUB

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O TEATRO DO MAR NA SANTA CASA

Teatro do Mar celebra Dia do Voluntariado

No dia 4 de Dezembro, como forma de celebrar o Dia Internacional do Volun‐ tariado, o Teatro do Mar actuou no Salão Social da Misericórdia, apresentan‐ do aos utentes a peça “A Magia das Águas”. Baseada num texto do autor brasi‐ leiro José Facury, esta peça vocacionada para crianças, destina‐se a públicos de todas as idades e tem como objectivo transmitir uma mensagem sobre a poluição dos oceanos. As personagens centrais da história são dois pescado‐ res que se movimentam num cenário montado num triciclo motorizado, um veículo muito utilizado pelos pescadores da região. Os pescadores têm de procurar oferendas para uma princesa sereia, filha

do Rei dos Mares, mas só conseguem encontrar lixo. A humanidade vê‐se então a braços com a ira do deus Neptuno, que ordena aos oceanos que cubram a Ter‐ ra. A história tem um final

pescadores. Neptuno envia depois os homens à Terra, na “importante e decisiva missão” de alertar para “o perigo da poluição dos mares e para a fundamen‐ tal preservação da nature‐ za”. A peça é representada por bonecos e actores. No final desta apresenta‐ ção do Teatro do Mar, Luís João, actor e membro da Direcção da Companhia de Teatro Sineense, mostrou‐ se bastante satisfeito com a receptividade dos uten‐ tes da Santa Casa: «A apre‐ sentação correu bem, de acordo com aquilo que eram as nossas expectati‐ vas. Foi fantástico e é de

Os quatro actores d’ “A Magia das Águas”

feliz, graças à intervenção “de um golfinho e da Rainha do Mar”, bem como à “humildade” dos

actores, sentimo‐nos bem com isso e achamos impor‐ tante o contacto directo entre idosos e crianças, para que haja partilha de conhecimentos, experiên‐ cias e histórias de vida. Esta peça, de um autor brasileiro, foi adaptada para português pela nossa Directora Artística Julieta Santos. No futuro temos a perspectiva de levar a peça ao Brasil, o que seria fan‐ tástico para nós. Além dis‐ so iremos apresentar “A Magia das Águas” nas escolas do concelho de Sines, em datas a definir.» O Dia Internacional do Voluntariado celebra‐se a 5 de Dezembro e, mais uma vez, a Santa Casa não quis deixar de assinalar a data. Actualmente o Banco de Voluntariado da Instituição é constituído por 27 ele‐ mentos que contribuem de forma bastante positiva com vários serviços da Ins‐ tituição, sendo de destacar a colaboração na Loja Social, com o Serviço de Animação Sociocultural e com os Serviços de Limpe‐ za. 

salientar o facto de se terem juntado idosos e crianças para assistirem ao mesmo espectáculo. Nós,

Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Sines na Rádio Sines

TERÇAS-FEIRAS 11:15 | SEXTAS-FEIRAS 15:40 | DOMINGOS depois das 09:00 13


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PARTICIPAÇÃO NA MISSÃO VICENTINA

Celebração de Missa no Salão Social

No mês de Novembro, entre os dias 3 e 17, reali‐ zou‐se em Sines a Missão Popular Vicentina promo‐ vida pela Diocese de Beja, com o objectivo de moti‐ var a comunidade para que esta centre a vida no Evangelho. Uma equipa missionária, composta por cinco elementos, desdo‐

brou‐se em actividades um pouco por toda a cida‐ de, às quais a Misericórdia de Sines se associou. Ao longo das duas sema‐ nas que durou a Missão, os Missionários visitaram os utentes dos lares, cen‐ tro de dia e apoio domici‐ liário da Santa Casa e par‐ ticiparam na Comunidade

A Comunidade reunida na Capela da Santa Casa 14

que se reuniu ao longo de quatro dias na Capela da Instituição. Denominada “Caminhando com Maria” esta comunidade compos‐ ta por utentes e voluntá‐ rios centrou‐se na partilha da palavra de Deus. Além disso, a Santa Casa cedeu as suas instalações para realização de uma Cele‐ bração dos Doentes, no dia 15 de Novembro, e para um Encontro de Ani‐ madores, no dia 16 do mesmo mês. A equipa Missionária reali‐ zou também visitas às escolas e celebrações na Igreja Matriz, tendo sido tratados diferentes temas,

com destaque para a soli‐ dariedade, a família e a multiculturalidade. De acordo com a opinião do Padre Agostinho Sousa, um dos membros da Mis‐ são Popular Vicentina que está desde há dois anos integrado na Comunidade Vicentina de Santiago do Cacém e que se dedica à animação missionária da Diocese, «esta Missão assentou numa enorme partilha entre todos e foi uma experiência maravi‐ lhosa. A fé foi uma cons‐ tante e as famílias aceita‐ ram sem reservas o convi‐ te para abrirem as suas casas à comunidade e par‐ tilharem a palavra de Deus. Pudemos contar também com a presença do Bispo de Beja, Dom António Vitalino Dantas, que em mais do que uma ocasião participou nesta Missão Vicentina.» Além do Padre Agostinho Sousa, integraram a equi‐ pa missionária em Sines a Irmã Celina Fraga, religio‐ sa do Bom Pastor, oriunda de Colos, Luís Marques, seminarista de Beja, José Neves, leigo de Santiago do Cacém e Arlete Vieira colaboradora da Missão, vinda de Lisboa. 


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POESIA Poema de Josélia Silva, voluntária na Santa Casa da Misericórdia de Sines

SANTA CASA, CASA SANTA Santa Casa, casa santa

És a casa do amor

Quem entra fica a gostar

És antiga e actual

Carinho e fraternidade

Deste seu novo cantinho

Seja criança ou velhinha

Quem escolhe este cantinho

É sempre um gosto tratar

São tratados por igual

Terá sempre liberdade

Do mais novo ao mais velhinho

A porta está sempre aberta

Passam filmes, fazem bailes

És a casa do amor

Para alguém que quiser entrar

Também podem costurar

Carinho e fraternidade

Sem barreiras nem fronteiras

Jogam jogos, fazem escrita

Quem escolhe este cantinho

Se nela quiser ficar

E o coro vai ensaiar

Terá sempre liberdade

És a casa do amor

E para rezar o Terço

Carinho e fraternidade

Têm uma capelinha

Quem escolhe este cantinho

Quem não conseguir andar

Terá sempre liberdade

Leva‐se na cadeirinha

Bata à porta e solicite

És a casa do amor

Uma visita guiada

Carinho e fraternidade

Terá muito para ver

Quem escolhe este cantinho

Irá ficar encantada

Terá sempre liberdade

Tem um salão social

Trabalha aqui muita gente

De muita utilidade

Sempre de boa vontade

Aí tem muita diversão

É a casa de amanhã

Se divertem à vontade

De quem tem hoje pouca idade

Josélia Silva e Joana, utente do Lar Anexo I

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HOMENAGEM AO DR. CÂNDIDO LEAL TAVARES

O Provedor Luís Venturinha com Cristina Pidwell Tavares

No dia 20 de Novembro, o Provedor da Misericórdia de Sines, Luís Ventu‐ rinha, entregou a Cristina Pidwell Tavares uma medalha de mérito em homenagem ao seu avô Dr. Cândido Leal Tavares. Este foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sines entre 1941 e 1944, quando a Institui‐ ção geria apenas o Hospital da Mise‐ ricórdia que funcionava nas actuais instalações do Centro Cultural Emme‐ rico Nunes. Esta homenagem estava prevista des‐ de a inauguração da Galeria de Pro‐ vedores, em Fevereiro de 2011, não se tendo realizado na altura devido à impossibilidade dos familiares deste antigo Provedor estarem presentes. O Dr. Cândido Leal Tavares é um dos 16 provedores que têm a sua fotogra‐ fia exposta na Galeria de Provedores da Santa Casa. Cristina Pidwell Tavares recordou 16

assim o seu avô: «eu era muito crian‐ ça mas ouvia o meu avô contar histó‐ rias. Lembro‐me de uma em particu‐ lar. Estávamos a jantar em Santa Catarina e, ou eu, ou um dos meus irmãos criticou alguma coisa que foi servida, dizendo que não gostava de comer aquilo. O meu avô respondeu que aquilo não se dizia e contou‐nos que, quando era Provedor da Santa Casa, tinha como função analisar os alimentos que eram vendidos na Pra‐ ça e mandava deitar fora tudo o que não estava em condições, apesar de saber que as pessoas pobres pode‐ riam comer esses alimentos. Disse‐ nos também que lhe dava dó essa situação, mas ele como médico e Pro‐ vedor da Santa Casa tinha de tomar essa decisão. Para nós era uma rega‐ lia termos a mesa que tínhamos. Esta foi para mim uma lição de vida e acho que a partir desse dia passámos

a respeitar o que nos punham no pra‐ to. O meu avô fez‐nos ver que eramos abençoados. Além destas histórias, lembro‐me que o meu avô era uma pessoa simpática e querida. Tinha uma mulher com um feitio irrascível e que, às vezes, lhe provocava ataques de mau génio. O meu avô era também um bom médi‐ co que ajudou muita gente. No caso das pessoas mais pobres, sei que ele era o próprio a deixar a receita aos doentes acompanhada do dinheiro para irem à farmácia. Tenho muito boas recordações do meu avô.» Cândido Leal Tavares era também avô de Al Berto, um dos maiores poe‐ tas e uma das mais influentes figuras da literatura da segunda metade do século XX. 


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ÚLTIMAS

DIA DE REIS No dia 6 de Janeiro a Misericórdia assinalou mais uma vez o Dia de Reis. Alguns utentes dos Lares e Cen‐ tro de Dia cantaram as janeiras em espaços comerciais da cidade e em troca receberam donativos simbóli‐ cos. Esses mesmos donativos permi‐ tiram a realização de um lanche con‐ vívio, durante a tarde, no Salão Social. 

DONATIVO DA EMPRESA ARTLANT Casa um donativo de rou‐ pas e alimentos. Este dona‐ tivo resultou de uma cam‐ panha de solidariedade fei‐ ta entre os funcionários da empresa que, assim, mani‐ festaram a sua solidarieda‐ de para com os utentes da Santa Casa. Ao todo foram entregues 161 kg de ves‐ tuário e 37 kg de alimen‐ tos. A empresa Artlant produz No dia 10 de Janeiro a em Sines desde Março de PTA, um composto químico empresa Artlant, a laborar 2012, ofereceu à Santa destinado ao fabrico de

polímeros de poliéster maioritariamente utilizados no sector alimentar (embalagens de PET) e no sector têxtil (fibras). Locali‐ zada em Sines, esta unida‐ de fabril é a mais recente e moderna fábrica europeia de PTA e um dos principais projectos industriais cons‐ truídos em Portugal, num investimento superior a 400 milhões de euros. No total a Artlant emprega 150 trabalhadores. 

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MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR, LDA. Rossio da Estação, nº 11 7940-196 Cuba Telf.: 284 41 41 39 Fax: 284 41 41 67 Contribuinte nº 503 841 455 E-mail: geral@alquimed.pt 19


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CEMETRA

Centro de Medicina do Trabalho da Área de Sines Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15  7520‐219 SINES Tel.: 269633014  Fax: 269633015 E‐mail: cemetra@netvisao.pt Site: www.cemetra.pt

AGRADECIMENTO

O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade. Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informati‐ vo, assim como aumentar a sua tiragem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez mais vasto, revela‐se de grande importância o apoio destes e de outros patrocinadores. Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores! 20


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