Renascer46

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Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 46

Edição Especial

Outubro/2014 A Março/2015 www.scmsines.org

RENASCER b o l e t i m

i n f o r m a t i v o

Santa Casa da Misericórdia de Sines

INAUGURAÇÃO PRATS SÉNIOR

DESTAQUES

À Conversa com… Aida Contreiras

pág. 10

Desfile de Moda Sénior

pág. 14

A SCMS em tempo de Natal

pág. 18

( página 5)

499º ANIVERSÁRIO DA SCMS

( página 3)

AINDA NESTA EDIÇÃO:

Carnaval 2015

pág. 13

A Rádio Sines na Santa Casa

pág. 16

2ª Noite de Fados

pág. 16

A SCMS em tempo de Natal

pág. 18


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PRATS SÉNIOR - O SONHO TORNOU-SE REALIDADE SCMS celebrou o seu 499º aniver‐ nharam neste projecto, adequado da obra no montante de sário com um conjunto de iniciati‐ às exigências do seu tempo, em 3.531.094.00€, com 85% de fun‐ vas altamente enriquecedoras prol do bem‐estar da população dos elegíveis, apoiados através de candidaturas a Fundos Comunitá‐

para os nossos residentes, funcio‐ Sénior.

nários, órgãos sociais, irmãos, Esta obra dificilmente se concreti‐ rios (FEDER), pois sem este con‐ voluntários, entidades e popula‐ zaria com a qualidade desejada, tributo garantidamente não tería‐ não fora o empenho, colaboração mos condições para construir

ção em geral.

EDITORIAL

No passado dia 22 de Fevereiro, a profissionais e humanas se empe‐ mo contributo do financiamento

Para além da festa de aniversário, e espírito de boa vontade dos este equipamento, tão necessário que decorreu num clima bastante seus intervenientes que, no estri‐ e urgente para satisfazer as

Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines

harmonioso e alegre, foram con‐ to cumprimento das suas obriga‐ necessidades humanas e solidá‐

decoradas 7 funcionárias pelos ções legais, ajudaram a ultrapas‐ rias e dar cumprimento à legisla‐ todos os que por aqui passaram seus 25 anos ao serviço da Santa sar inércias e entraves, tão fre‐ ção em vigor. Um grande Bem‐ sentiriam que os seus esforços Casa.

Houve

também,

um quentes no percurso de projectos haja a todas estas entidades e não foram em vão, e que o legado

momento de grande relevância desta dimensão. É com manifesto colaboradores.

que nos deixaram continua a

para todo o universo Santa Casa e júbilo que agradecemos e parti‐ Factores conjunturais alicerçados emergir, com mais ou menos difi‐ para a comunidade – a inaugura‐ lhamos com todos este sonho no passado despoletaram tam‐ culdades, mas sempre com o ção da Estrutura Residencial longamente acalentado.

Este equipamento foi construído ção presente. Lembremos o todos aqueles que necessitam de

Prats Sénior. Esta

inauguração

bém as possibilidades da realiza‐ objectivo comum de acolher

constituiu pela necessidade de substituição humanista e benfeitor José Prats, uma vida mais justa e digna da

para nós um motivo de honra e de outros em fim de vida, e con‐ que há décadas atrás doou todo condição humana. orgulho, quer pela qualidade do cebido a pensar no presente e no este espaço para ser obrigatoria‐ Desejamos também deixar uma equipamento que a população de futuro, com soluções amigas do mente utilizado em apoio social à mensagem aos nossos utentes e Sines merece, quer pelo facto de ambiente, sustentabilidade, con‐ população de Sines. Posterior‐ colaborares, lembrando‐lhes que nos proporcionar melhores condi‐ forto para os residentes e um cli‐ mente a CMS, na qualidade de tanto o nascimento deste novo ções na prestação de serviços ma de tranquilidade pelo seu fiel depositária do seu testamen‐ equipamento, como todos os nesta área tão sensível da solida‐ enquadramento na magnífica to, cedeu‐o à Misericórdia para outros projectos e melhorias que riedade social.

Baía de Sines. Tem capacidade que esta pudesse gerir e dar con‐ vamos efectuando, acontecem

A Estrutura Residencial Prats para 82 residentes, 13 dos quais tinuidade ao desejo manifesto do por sua causa, sempre na procura do conforto, bem‐estar e susten‐

Sénior deve a sua existência ao inseridos numa ala específica des‐ seu benfeitor.

sonho, visão, dedicação e perse‐ tinada a pessoas com demência, É com o sentimento de grande tabilidade da Misericórdia. verança dos Órgãos Sociais da espaços destinados ao convívio, honra e orgulho, que os Órgãos A Misericórdia ficará para sempre Santa Casa da Misericórdia de actividades lúdicas, culturais e de Sociais estão a prestar um teste‐ grata a todos aqueles que torna‐ munho muito importante a todos ram esta obra possível.

Sines, de entidades públicas, pri‐ saúde.

vadas e de pessoas singulares, Desejamos também destacar a estes 499 anos de história e vida Grande Bem‐Haja!  que pelo seu esforço, qualidades grande importância e o valiosíssi‐ da Misericórdia, cientes de que

Ficha Técnica

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boletim informativo

Director Luís Maria Venturinha de Vilhena

Grafismo | Montagem | Paginação Ricardo Batista, Rita Camacho

Periodicidade Trimestral

Redacção Rita Camacho

Tiragem 300 exemplares

Número 46

Revisão de Texto José Mouro, Rita Camacho

Depósito legal 325965/11

Edição Outubro/2014 A Março/2015

Fotografia Rita Camacho, João Craveira e Silva, Sulcor E CMS

Distribuição Gratuita

Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES

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499º ANIVERSÁRIO Dia 22 de Fevereiro, a Miseri‐

público para que todos os

córdia de Sines celebrou

interessados pudessem visi‐

mais um aniversário, contan‐

tar as novas instalações da

do já com 499 anos de exis‐

Misericórdia.

tência. A Festa decorreu

Este ano, a direcção da Mise‐

durante a tarde no Salão

ricórdia de Sines homena‐

Social, que foi pequeno para

geou 7 funcionárias pelos 25

acolher todos os utentes,

anos de serviços: Eugénia

familiares,

Ferreira da Costa, Maria

colaboradores,

voluntários, órgãos sociais,

Rosinda Viegas, Rita Fátima

Actuação do Grupo Banza

irmãos e amigos da Miseri‐

Parrado, Elvira Josefa dos

córdia que quiseram partici‐ vedor, uma homenagem às música popular Banza e o Santos, Marina Rosa Amaro, par no evento.

funcionárias que em 2014 tradicional Bolo de Aniversá‐ Laura Maria Soares e Maria

O programa do Aniversário completaram 25 anos de ser‐ rio. Além disso, o Prats Isabel Farinha. incluiu um discurso do Pro‐ viço, a actuação do grupo de Sénior esteve aberto ao

TESTEMUNHO DAS FUNCIONÁRIAS HOMENAGEADAS «Há 25 anos que desenvolvo o mesmo so trabalho.» trabalho, sou ajudante de cozinha e

dizer que quando estou de férias sinto Elvira Josefa dos Santos falta dos idosos. Também não é para

como tal ajudo em tudo quanto posso. «Vim trabalhar para a Misericórdia por‐ menos já que passamos mais tempo Gosto muito do trabalho que faço, não que precisava muito, estive na lavanda‐ aqui do que em nossas casas. Fiquei o trocava por mais nenhum e gosto ria, também trabalhei como ajudante muito feliz com esta homenagem, foi igualmente do contacto com os idosos. de lar e actualmente faço parte do ser‐ um momento especial.» Com esta homenagem senti que nos viço de limpeza. Em 25 anos de serviço

Eugénia Costa

dão valor. É uma motivação para o nos‐ apanha‐se o bom e o mau, mas posso «O meu primeiro trabalho na Misericór‐

O Provedor Luís Venturinha com 6 das funcionárias homenageadas 3


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dia foi como ajudante de lar, mas pouco que me entregaram a minha farda. Senti que deu valor ao nosso trabalho.» Marina Amaro

tempo depois de entrar fui para a Quanto ao futuro vamos ver, para já

lavandaria. Não sei se é porque já são gosto muito do trabalho que faço e «Vim fazer uma baixa de 15 dias e muitos anos, mas gosto do trabalho que esforço‐me por fazer tudo aquilo que fiquei até hoje. Sou funcionária da lim‐ peza e gosto de cá trabalhar. Nós não

faço e faço o melhor que posso, pelos posso.»

Maria Rosinda Viegas sabemos a que idade chegamos por isso

utentes e para que eles tenham sempre

a sua roupa em condições. Adorei ser «Tive 16 anos como ajudante de cozi‐ temos de dar amor e carinho aos idosos homenageada pela Santa Casa por 25 nha e depois passei para cozinheira, e é isso que eu me esforço por fazer. anos de serviço.»

função que desempenho até hoje. É um Respeito toda a gente e qualquer coisa Isabel Farinha trabalho muito pesado porque fazemos que me peçam eu ajudo sempre. Gosto

«Comecei por trabalhar na cozinha da comida para muita gente, mas gosto do contacto com os idosos e quando Misericórdia e depois é que passei para bastante do que faço. Ao longo destes venho trabalhar deixo as tristezas lá ajudante de lar, funções que ainda hoje anos o contacto com utentes tem sido fora. Fiquei contente com a homena‐ desempenho. Situações como esta maravilhoso e com as colegas é mais ou gem, até chorei, porque pensava que homenagem que nos fizeram mexem menos porque, já se sabe, ‘onde há mui‐ nunca ia chegar esse dia.» muito comigo e por isso fartei‐me de ta mulher junta…’ não é fácil. Gostei

Rita Parrado 

chorar. São momentos que me emocio‐ muito da homenagem que o Senhor nam, tal como me emocionou o dia em Provedor nos fez e das palavras dele.

Informações Úteis SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES Avenida 25 de Abril, n.º 2 Apartado 333 7520‐107 SINES Site: www.scmsines.org Email: geral@scmsines.org

Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário) Tel. 269630460 | Fax. 269630469 Email: asocial@scmsines.org Horário de Atendimento: Quartas e Sextas‐feiras 09h00‐13h00 | 14h00‐17h00

Provedoria Tel. 269630462 | Fax. 269630469 Email: provedoria@scmsines.org Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00

Serviço de Fisioterapia Tel. 269 630460 (Geral Scmsines) | 269 870326 | 961276477 Email: fisioterapia@scmsines.org Horário de Atendimento: Segunda a Sextas‐feira 09h00‐13h00 | 14h00‐20h00 (sob marcação)

Secretaria Tel. 269630460 | Fax. 269630469 Email: secretaria@scmsines.org Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00

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Infantário “Capuchinho Vermelho” Tel. 269630460 | Telem. 967825287 Email: infantario@scmsines.org Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45 4

Animação: animacao@scmsines.org

Gabinete de Informação: gab‐info@scmsines.org

Gabinete de Psicologia: gab‐psicologia@scmsines.org

Recursos Humanos: rhumanos@scmsines.org


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INAUGURAÇÃO PRATS SÉNIOR dentes irá acolher cerca de 50 dos que actualmente já integram a Instituição. Ainda assim este projecto não esgota as necessidades da Misericórdia.» Já Pedro Mota Soares, Ministro da Soli‐ dariedade, Emprego e Segurança Social, mostrou‐se bastante agradado com este novo equipamento, tendo destacado «o grande investimento que tem existido em Portugal nos últimos anos no reforço da rede social, só fazendo sentido um Estado Social que trabalhe em estreita colaboração com as Instituições.» Pedro Mota Soares sublinhou também a beleza da estrutu‐ O Prats Sénior foi inaugurado dia 20 de Fevereiro

ra residencial Prats Sénior, «sendo a

No dia 20 de Fevereiro, a Santa Casa da também para a população de Sines, já prova de que se conseguem fazer equi‐ Misericórdia de Sines inaugurou o Prats que o edifício foi feito também a pensar pamentos de excelência, ao nível do Sénior, uma estrutura residencial com nela.» Além disso, o Provedor referiu que de melhor existe no país, sempre capacidade para 82 idosos. A inaugura‐

que «o Prats Sénior foi construído para com uma vocação social e com a preo‐

ção realizou‐se durante a manhã e con‐

o presente, mas já a pensar no futuro, cupação de ajudar quem é mais desfa‐

tou com a participação de cerca de 150 para que daqui a 10 anos continue a vorecido.» A finalizar o Ministro da Soli‐ convidados, entre os quais se destacam ser um equipamento actual, e que pro‐

dariedade, Emprego e Segurança Social

as presenças de Pedro Mota Soares, porcione conforto e bem‐estar a quem deu os Parabéns à Misericórdia e dei‐ Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines, António Vitalino Dantas, Bispo de Beja e Manuel de Lemos, Presidente do Conselho Nacional da União das Misericórdias Portuguesas. O programa da inauguração incluiu o descerrar de uma placa comemorativa do evento, discursos por parte das enti‐ dades oficiais, a actuação do Grupo Coral da Misericórdia, a bênção do Bis‐ po de Beja e uma visita pelas novas ins‐ talações.

O Ministro Pedro Mota Soares esteve presente na inauguração

Durante a inauguração Luís Venturinha, nele reside. O aproveitamento máximo xou «o compromisso de que o Governo o Provedor da Misericórdia de Sines, da paisagem circundante foi outras das pretende continuar a trabalhar de per‐ salientou que «este foi um dia impor‐

preocupações na construção deste to com a Santa Casa no sentido de

tante não só para a Santa Casa, mas equipamento, que além de novos resi‐

requalificar equipamentos que necessi‐ 5


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tem de melhorias e de diminuir a exclu‐ são social.» Nuno Mascarenhas, Presidente da Câmara Municipal de Sines, também se mostrou bastante satisfeito com a inau‐ guração deste novo equipamento, que em sua opinião, «apresenta condições únicas que permitem afirmar que os fundos comunitários foram bem aplica‐ dos, neste caso para que os idosos de Sines possam ter condições de vida con‐ dignas.» Nuno Mascarenhas acrescen‐ tou que «o concelho de Sines necessita‐ va desta obra e que a Câmara estará sempre disponível para colaborar com as Instituições que tenham como objec‐

Após a inauguração realizou‐se uma visita pelos espaços deste novo equipamento

tivo minimizar os impactos negativos que resulta não só da preocupação em individuais ou duplos, o Prats Sénior de quem está no fim da vida.»

ajudar quem precisa mas também de dispõe de uma ala específica para uten‐

Manuel de Lemos Presidente da União integração forte da Instituição na tes com demência, uma zona de apar‐ das Misericórdias Portuguesas mostrou

comunidade siniense».

tamentos para casais ou outros resi‐

O Prats Sénior constitui uma estrutura dentes, Serviço de Fisioterapia, Ginásio, ção na inauguração do Prats Sénior, residencial pensada de raiz para aco‐ Cabeleiro, Serviços de Enfermagem, ‐se bastante agradado pela participa‐

destacando a «eficácia, solidariedade e lher idosos, em que foram tidos em Psicologia e Animação. visão de futuro do Provedor da Miseri‐ conta pormenores como a insonoriza‐ O investimento total neste novo equi‐ córdia de Sines». Na sua opinião estes ção do espaço, ambiente térmico, lumi‐ pamento foi de 3 milhões e meio de foram aspectos fundamentais para o nosidade ou o aproveitamento solar euros, comparticipado em 85% por concretizar desta obra que está para fins energéticos. Além dos quartos fundos comunitários, uma ajuda sem a qual a Misericórdia de Sines não conse‐ «implementada num sítio lindissímo e guiria construir um equipamento desta natureza. É de destacar também a localização do Prats Sénior, junto às instalações da Misericórdia, na Rua Júdice Fialho, onde anteriormente estava instalado o Infantário “Capuchinho Vermelho”. Além de se situar perto de uma zona de comércio, o edifício oferece uma excelente vista sobre a Baía de Sines. No dia da inauguração, durante a tarde, as portas do Prats Sénior mantiveram‐ se abertas para que todos os colabora‐ dores da Santa Casa pudessem visitar o novo equipamento da Instituição.  Algumas das individualidades presentes na inauguração do Prats Sénior 6


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P RATS S ÉNIOR : N OVA E STRUTURA R ESIDENCIAL DA M ISERICÓRDIA

Vista exterior da nova estrutura residencial da Santa Casa

O Prats Sénior, inaugurado no passado existem 39 camas, distribuídas por 19 utentes possam usufruir da magnífica dia 20 de Fevereiro, é o novo equipa‐

quartos duplos e 1 individual, e no paisagem circundante. Existem tam‐

mento da Santa Casa, destinado a aco‐

segundo e último piso existem 7 quar‐

bém espaços verdes, no rés‐do‐chão,

lher 82 residentes. Bailó Canté, David tos individuais, 1 duplo e 5 triplos, aos com zonas de lazer e aparelhos multi‐ e Filipe Ameixa foram os arquitectos quais se juntam 3 apartamentos movimentos e a grande maioria dos responsáveis pelo projecto, cuja obra duplos. Ao todo o último piso do edifí‐ teve início em Junho de 2012.

quartos dispõem de varandas panorâ‐

cio pode acolher 30 residentes. Em micas.

No rés‐do‐chão do edifício existe uma cada piso existem salas de estar e de A nível ambiental o Prats Sénior é um ala específica para residentes com refeições e nos dois pisos superiores edifício climatizado, o aquecimento de demência, constituída por 5 quartos existem também salas de visitas. No águas sanitárias é feito através de pai‐ duplos e um triplo, num total de 13 topo do edifício há um terraço pano‐

néis solares e houve toda uma preocu‐

camas disponíveis. No primeiro andar râmico, com um mini‐bar, para que os pação no sentido de não desperdiçar energia,

existindo

inclusivamente

energia eléctrica auto sustentada por painéis solares fotovoltaicos. A segu‐ rança do edifício também foi pensada ao pormenor existindo, em todos os pisos, saídas de emergência ligadas directamente à rua, através de rampas de fácil acessibilidade. Existe igual‐ mente um Sistema de desenfumagem, portas corta‐fogo e Sistemas de Detec‐ ção de Incêndios. Todos os quartos estão equipados com televisão, pavimento radiante e ar condicionado. Na área da saúde, o Sala de Refeições do Prats Sénior 8


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Prats Sénior disponibiliza um serviço de enfermagem 24 horas por dia e fisioterapia, psicologia, reabilitação psicomotora, médico e farmácia em horário diurno. As actividades de ani‐ mação sociocultural e lazer incluem informática, ginástica e artes, existindo uma sala multiusos para o efeito. O Prats Sénior dispõe ainda de um espaço de cabeleireiro e estética, uma sala de fisioterapia, um pequeno altar e um local para exposição do espólio oferecido pelos utentes à Instituição. Prevê‐se que o Prats Sénior esteja em pleno funcionamento no mês de Maio.

Um dos quartos duplos do novo equipamento

No futuro, além da fisioterapia, tam‐ bém os serviços médicos poderão ser alas anexas ao Lar Prats, está relacio‐ como às zonas de comércio e serviços. nada com a sua localização frente à  utilizados pela comunidade. Uma das grandes mais‐valias deste Baía de Sines, proporcionando um fácil novo equipamento, que vem substituir acesso à Praia Vasco da Gama, bem PUB

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Á CONVERSA COM...

Aida Contreiras

Aida de Jesus Contreiras de 81 anos é natural de Sines, tendo nascido no dia 25 de Janeiro de 1934, na Rua Miguel Bombarda, próximo da Igreja Matriz de Sines. Aida Contreiras nasceu em casa de seus pais, que já tinham, à data 3 filhos. Foi então o quarto filho do casal, que depois dela ainda teve um outro filho. O seu pai tra‐ balhava na pesca, como qua‐ se todos os homens de Sines, e a sua mãe ajudava ao sus‐ tento da família trabalhando no campo. Das mais antigas recordações de Aida Contreiras fazem parte um gosto enorme em 10

cantar, assim como os mas‐ tros realizados na rua onde vivia. «A mais antiga recor‐ dação da minha vida, e aquela que me deixa mais feliz, tem a ver com o meu gosto em cantar, fosse onde fosse. Comecei a cantarolar desde miúda e mais a sério aos meus 17 anos. Além dis‐ to, lembro‐me também o quanto gostava de morar na minha rua e de participar nos mastros que lá se faziam. Era uma grande folia.» Outra recordação feliz de Aida Con‐ treiras está relacionada com a Praia de Sines «como a praia era tão perto íamos para lá brincar. Jogávamos

ao prego, um jogo muito sim‐ ples, em que ganhava quem primeiro enterrasse o prego na areia.» Esta era uma das poucas brincadeiras de crian‐ ça que Aida Contreiras não esqueceu, tal como não esqueceu as suas bonecas de papelão e de trapo. «Naquele tempo comprava‐ se bonecas de papelão na feira e eu depois tinha a mania de vesti‐las e lavar‐ lhes a cara e é claro que não corria bem… Também fazia bonecas de trapo tirando lã dos colchões. E assim a gente se regalava nesse tempo. Vivíamos com pouco, mas eram tempos felizes.»

Apesar das dificuldades pró‐ prias da época em que nas‐ ceu, Aida Contreiras conside‐ ra que teve uma infância feliz, nunca lhe faltando o essencial. Aos 6 anos Aida teve oportunidade de fre‐ quentar a escola, embora esta não tenha sido uma experiência marcante. «Estava sempre a dar descul‐ pas à minha mãe para não ir à escola. Tinha medo de lá ir porque via a professora bater nos meus colegas e achava que ela me podia fazer o mesmo a mim. A pro‐ fessora dizia até que eu só ia à escola ‘quando o rei fazia anos’.» Por esta razão Aida


RENASCER Contreiras aprendeu pouco, tendo depois frequentado a escola já em adulta, altura em que completou a 3ª clas‐ se. Por volta dos 20 anos Aida iniciou‐se no mundo do tra‐ balho, tendo sido contratada para a Fábrica de Conservas Fialho. «O meu trabalho era descabeçar as sardinhas e coloca‐las nas latas com azeite. Naquele tempo as conservas eram todas feitas à mão, e nós só tínhamos trabalho quando havia peixe. Tocava uma sirene e tínha‐ mos meia hora para nos apresentarmos ao serviço. Era um trabalho duro, feito de seguida e em pé. Enquan‐ to houvesse peixe tinha de ser. Na secção em que desca‐ beçávamos o peixe era o pior. Estava sempre tudo molhado e no Inverno, então, tínhamos de mexer no gelo. Mas tinha de ser e sabíamos que não havia facilidade em arranjar outros trabalhos.» Por essa altura já o gosto de Aida Contreiras em cantar, sobretudo fado, a tinha leva‐ do a participar em espectá‐ culos de angariação de fun‐ dos com a sua vizinha Maria Teresa Palmela. «A Maria Teresa Palmela e o marido eram na época os maiores artistas de Sines. Organiza‐ vam espectáculos, principal‐ mente peças de teatro. Eu participava nessas peças que aconteciam na sede do Nacional, um clube muito conhecido aqui em Sines.

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Mas uma vez também cantei na sede do Lusitano, que era o clube rival. Todos gostavam muito de me ouvir, e eu até tinha dois guitarristas que tocavam comigo.» Aida Con‐ treiras recorda com muita saudade e alegria estes seus tempos de artista, lembran‐ do que os seus pais nunca se opuseram a este seu gosto. «Uma das minhas irmãs é que não era a favor da minha vida de artista. Uma vez cantei aqui em Sines, num espectáculo da Hermí‐ nia Silva, e quiseram levar‐ me para Lisboa mas a minha irmã não deixou. Hoje, pen‐ sando nisso, tenho pena, e se pudesse voltar atrás tinha aceite e tinha feito carreira em Lisboa.» Os espectáculos em que Aida

minhas amigas. Íamos só na segunda parte que era quan‐ do já não se pagava bilhete. Recordo‐me que quando vinha cá jogar a União de Santiago havia ‘pedrada de meia noite’. Até tínhamos de nos esconder. Ainda assim, tenho tão boas recordações dessa época!... Também aju‐ dava muito lá no Nacional. Ajudava a limpar a sede e até cheguei a lavar os equi‐ pamentos do futebol.» Foi também por volta dos seus 20 anos que Aida conheceu o marido. «Ele vendia água de porta em porta e vinha muito aqui à minha rua. Namorámos algum tempo e casámos tinha eu 28 e ele 33 anos.» O casamento trouxe a Aida Contreiras a primeira grande

Aida Contreiras na companhia de Isabel Torpes

Contreiras participou no Nacional levam‐na a recordar também a rivalidade futebo‐ lística entre os dois clubes que existiam em Sines. «Eu ia muito ao futebol com as

mudança na sua vida: mudar ‐se para Lisboa. O seu mari‐ do foi trabalhar para a Carris e Aida acompanhou‐o tendo pouco tempo depois nascido o seu primeiro e único filho.

Mas a maior mudança de todas, ainda estava para vir, conta‐nos Aida Contreiras. «Fui emigrante em França durante quase 30 anos. Pri‐ meiro foi para lá o meu mari‐ do, eu fui mais tarde e só depois levámos o nosso filho. O meu marido trabalhava como soldador e eu primeiro fui trabalhar nas limpezas e depois numa fábrica de peças para automóveis. Tive muita pena de deixar Portu‐ gal, mas teve de ser. No iní‐ cio foi tudo muito complica‐ do, ainda por cima a língua era uma barreira, mas adap‐ támo‐nos e hoje reconheço que só assim conseguimos ter uma vida melhor e dar um bom futuro ao nosso filho, que ainda hoje vive com a família em França.» A saudade de Portugal, de Sines, da família e dos ami‐ gos era atenuada uma vez por ano quando Aida e a família vinham passar as férias de Verão a Sines. «Naquele tempo a Praia de Sines era uma maravilha, com areia finíssima e bran‐ quinha. Para mim era a melhor praia de todas, melhor mesmo que as praias do Algarve que estavam todas a mato.» Quando regressou definitiva‐ mente a Portugal, Aida Con‐ treiras tinha cerca de 50 anos e fê‐lo depois do mari‐ do. «Voltei para Portugal para vir para junto do meu marido. Decidi vir para que ele não se esquecesse de 11


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mim. Além disso, sempre foi um desejo morrer na terra que me viu nascer. Voltei para a minha casinha na Quinta dos Passarinhos e o que mais me custou foi dei‐ xar o meu filho em França. Aliás, o meu filho é a maior alegria que tenho na vida. Telefona‐me todas as noites e ganho anos de vida quando ouço a voz dele.» Uns anos depois de ter regressado de França, mais precisamente em 2007 o marido de Aida Contreiras faleceu, tendo sido este um momento de enorme triste‐ za. «Sempre fui muito alegre e de repente ver‐me sozinha foi complicado, mas com muita coragem e com a força de Deus consegui dar a volta por cima e recuperei esta alma viva.» Actualmente Aida Contreiras vive sozinha na companhia das suas rolas de estimação, como a própria gosta de referir, e tem nas suas vizi‐ nhas, verdadeiras amigas que a auxiliam sempre que necessita. Desde Novembro de 2014, Aida Contreiras fre‐ quenta o Centro de Dia da Misericórdia de Sines, sendo esta uma experiência que

muito lhe agrada. «Gosto muito de estar no Centro de Dia. Participo nas activida‐ des, faço renda, convivo com utentes e funcionários e nun‐ ca me falta uma cantiguinha, uma anedota ou um verso na ponta da língua. Até costumo dizer a brincar que sou prima do Bocage.» Como melhor parte da sua

Aida Contreiras, nos seus tempos de cantora

vida, Aida Contreiras elege os tempos da sua mocidade, quando cantava e participava nos bailes. «Acho que apro‐ veitei bem a minha mocida‐ de. Tenho muitas saudades e se pudesse voltava atrás no tempo. De resto tive uma vida dura, principalmente durante os anos em que vivi em França, mas valeu a pena

o sacrifício. Só assim conse‐ gui a vida que tenho hoje.» Actualmente Aida Contreiras ainda faz as suas tarefas diá‐ rias, contando apenas com a ajuda de uma pessoa que lhe limpa a casa e sente‐se, ape‐ sar dos 81 anos, uma mulher com saúde e com uma boa cabeça. Entre aquilo que mais gosta de fazer, Aida des‐ taca o gosto em ver televi‐ são, sobretudo se for um jogo do Benfica. «Eu até tenho em minha casa o canal do Benfica. Não perco um jogo do glorioso e antes de morrer ainda quero ir ao Estádio da Luz. Há uma sobrinha minha que me quer levar lá.» Comparando outros tempos com os de hoje em dia, Aida Contreiras não hesita em afirmar que Sines mudou muito. «Antigamente todos se conheciam. Ninguém sabia o nome das ruas, mas sim o nome de quem lá morava. Hoje vive cá muita gente de fora. Antigamente também não havia água canalizada. Íamos buscar água com enfusas à Praia das Bicas e lavávamos e enxugávamos logo os len‐ çóis. Fazíamos isso nos rios e

nas poças e enquanto os len‐ çóis enxugavam apanháva‐ mos camarinhas. As ruas eram em pedra e havia car‐ roças que recolhiam as ‘porcarias’ na casa das pes‐ soas. Quando iam a passar, as carroças, tocavam um api‐ to e mandava‐se cada ‘tigelada’ que era obra. Não se vivia com o conforto que há hoje, mas vivia‐se!» A terminar, Aida Contreiras confessa que não imaginou chegar a esta idade, ainda assim deixa o futuro na mão de Deus, desejando apenas que «não seja pior do que o presente e que a lucidez, ale‐ gria e boa disposição nunca se esgotem». 

Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Sines na Rádio Sines

TERÇAS-FEIRAS 11:15 | SEXTAS-FEIRAS 15:40 | DOMINGOS depois das 09:00 12


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CARNAVAL 2015 Sénior no Salão do Povo, também uma organização da Junta de Freguesia de Sines. Este Baile contou com um con‐ curso de máscaras, tendo a Misericór‐ dia de Sines alcançado dois prémios. A utente Rosa Nogueira ficou em 8º lugar e Isabel Valente em 9º. No dia 15 de Fevereiro, domingo gordo, O grupo de utentes que assistiu ao Carnaval dos Pequeninos

com o apoio da Siga a Festa Associação de Carnaval, os utentes das diferentes

Durante o mês de Fevereiro cumpriram valências da Misericórdia tiveram opor‐

Dois dos premiados no concurso de másca‐ ras da SCMS

‐se os tradicionais festejos de Carnaval, tunidade de assistir ao desfile do tradi‐ acordeonista Eliseu Brás. Neste baile, muito presentes na cidade de Sines e cional Corso do Carnaval de Sines, na que contou com a participação de um também na Santa Casa da Misericórdia. Avenida General Humberto Delgado.

grande número de mascarados, partici‐

No dia 13 de Fevereiro realizou‐se a 24ª Dia 16 de Fevereiro, segunda‐feira foi a param utentes das Misericórdias de Edição do Carnaval dos Pequeninos, vez da Misericórdia organizar o seu pró‐ Santiago do Cacém, Grândola e Alma‐ uma organização da Junta de Freguesia prio Baile de Carnaval animado pelo da. Realizou‐se também um concurso de Sines, evento no qual a Mise‐

de máscaras e no final os três

ricórdia marcou presença. Os

primeiros prémios foram entre‐

alunos

Infantário

gues a utentes da Misericórdia

“Capuchinho Vermelho” partici‐

de Grândola, de Santiago do

param no desfile vestidos de

Cacém e de Sines. Curiosamente

nativos africanos e um grupo de

todos os utentes vencedores

idosos dos Lares e Centro de Dia

estavam mascarados com trajes

assistiu ao desfile dos mais

típicos espanhóis. 

do

pequenos. No dia 14 de Fevereiro, sábado, um outro grupo de idosos parti‐ cipou no Baile de Máscaras Participação do Infantário no Carnaval dos Pequeninos PUB

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DESFILE DE MODA SÉNIOR No dia 3 de Dezembro, o Banco de serviços de cabeleireiro e maquilha‐ Na organização deste desfile de moda, Voluntariado, em colaboração com o gem.

a Misericórdia de Sines contou com o

Serviço de Animação Sociocultural, Esta iniciativa teve como objectivo con‐ apoio da Loja Cerimonial, da Farmácia organizou pela segunda vez um desfile tribuir para aumentar a auto‐estima Mendes, Farmácia Nova e Farmácia de moda sénior, com cerca de 20 mode‐ dos idosos, proporcionando‐lhes um Fontes em Vila Nova de Santo André, los, todos utentes dos Lares e Centro de dia especial, e ao mesmo tempo come‐ da Farmácia Atlântico em Sines e da Dia da Instituição. Os utentes tiveram morar o Dia Internacional do Volunta‐ Perfumaria Bagatelle. Além destes, um dia diferente, já que ao desfilarem riado que se assinala a 5 de Dezembro. também colaboraram com a Instituição, com elegantes fatos de gala, onde nem Assistiram a este desfile de moda a costureira Maria José Pires e um gru‐ os vestidos de noiva faltaram, tiveram sénior vários utentes, familiares e cola‐ po de formandas do curso de Cabelei‐ também a oportunidade de usufruir de boradores da Instituição.

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reiro promovido pelo IEFP. 


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BREVES NOVA VIATURA A Misericórdia dispõe, desde Outubro de 2014, de uma nova viatura para o Serviço de Apoio Domiciliário, destinada sobretudo ao transporte das refeições dos utentes. Esta via‐ tura, da marca Mercedes, foi financiada em 75% pelo Proder – Programa de Desenvolvimento Rural. 

DIA DO MUNICÍPIO No dia 24 de Novembro assinala‐se o Dia do Município e utentes idosos puderam assim apreciar o som da guitarra este ano a Misericórdia comemorou a data com a actuação portuguesa, numa iniciativa que contou com a parceria da do músico Rui Vinagre no Salão Social da Instituição. Os Escola de Artes do Alentejo Litoral. 

CONCERTO DA BANDA FILARMÓNICA Na tarde do dia 14 de Dezembro, a Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Recreio Sport Siniense realizou um Concerto de Natal no Salão Social da Misericórdia destinado aos utentes da Instituição, mas também à comunidade em geral. Este concerto contou também com a participação de alguns músicos da Sociedade Recreativa Filarmónica União Artística de Santiago do Cacém. 

LOJA SOCIAL VOLTA A OFERECER CABAZES DE NATAL No dia 18 de Dezembro a Loja Social entregou, pelo segundo zes contendo produtos de higiene e limpeza, roupas, calça‐ ano consecutivo, Cabazes às famílias carenciadas que ao lon‐ do, brinquedos e outro material didáctico. A elaboração e go do ano foram apoiadas pela Loja Social “Sinergia Solidá‐ entrega destes Cabazes de Natal foram realizadas com o ria”. Ao todo, este serviço da Misericórdia entregou 63 caba‐ auxílio dos voluntários da Instituição. 

DIA DE REIS No dia 6 de Janeiro um gru‐ realização de um lanche con‐ Reis. Os meninos entre os 4 e durante a tarde realizou‐se po de idosos da Misericórdia vívio na tarde desse mesmo os 6 anos da Sala dos Cenou‐ um lanche especial com cantou as Janeiras nalguns dia. Também não faltaram os rinhas cantaram as Janeiras todas as crianças do Infantá‐ espaços comerciais da cida‐ trajes a rigor e as coroas que nalguns espaços comerciais e rio.  de. Tratou‐se de uma manhã fizeram os nossos utentes bastante alegre em que os sentirem‐se autênticos reis idosos brindaram, todos os magos. que com eles se cruzaram, Tal como os idosos dos Lares com bonitas melodias e em e Centro de Dia, o Infantário troca resultaram algumas “Capuchinho Vermelho” ofertas que possibilitaram a também celebrou o Dia de 15


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2ª NOITE DE FADOS No dia 6 de Março, a Misericórdia de Armando Casal, Maria Mirra, Rute Bel‐ rei e onde não faltaram os tradicionais Sines organizou, pela segunda vez, uma ga e Joana Luz e os músicos Carlos Silva, petiscos associados a uma noite de Noite de Fados que decorreu no Salão na viola, e João Núncio, na guitarra, fados, nomeadamente caldo verde, Social da Instituição, com a presença de todos artistas oriundos da região. Os vinho e chouriço assado.  cerca de 100 pessoas. Participaram no utentes da Misericórdia também assisti‐ espectáculo os fadistas Alfredo Sargaço, ram a este espectáculo onde o fado foi

Cerca de 100 pessoas assistiram à iniciativa

Actuação de Armando Casal

A RÁDIO SINES NA SANTA CASA No dia 12 de Março, a Rádio que falaram sobre diversos de Rapazes “A Âncora” e dia, Luís Venturinha, desta‐ Sines realizou em directo da temas relacionados com a Mariana Lucas o Centro de cou o novo equipamento da Misericórdia de Sines o seu Instituição. Sandra Patrício, Apoio À Vida “Mãe Sol”. Vera Santa Casa, o Prats Sénior, e a programa da tarde, entre as do Arquivo Municipal de Alves elucidou os ouvintes celebração dos 500 anos da 15 e as 18 horas. A emissão Sines, falou sobre a história sobre os serviços prestados Instituição que acontecerá conduzida por Francisco Vio‐ da Santa Casa; Carla Camo‐ pela Instituição à Terceira em 2016. O programa contou lante, contou com a partici‐ cho destacou algumas activi‐ Idade; Lídia Mateus falou ainda a participação de dois pação de Rita Camacho, cola‐ dades do Serviço de Anima‐ sobre

o

Infantário utentes do Lar Prats, Ana

boradora da Santa Casa, bem ção Sociocultural; Mónica “Capuchinho Vermelho” e o Candeias de 91 anos e João como de outros convidados Venturinha apresentou o Lar actual Provedor da Misericór‐ Caetano de 68. Esta emissão em directo teve como objectivo celebrar os 499 anos da Santa Casa, bem como o 4º Aniversário do Juntos na Solidariedade, o programa de rádio da Miseri‐ córdia de Sines em parceria com a Rádio Sines, que desde 3 de Março de 2011 é emiti‐ do semanalmente nesta esta‐ ção.  A emissão em directo foi realizada a partir do Salão Social 16


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A SCMS EM TEMPO DE N ATAL Durante o mês de Dezembro, realizou‐se uma visita muito a Misericórdia celebrou mais especial de um grupo de uma época natalícia levando motards no dia 14 de Dezem‐ alegria, esperança e conforto bro. A Festa de Natal dos a todos os seus utentes. utentes aconteceu no dia 17 Habitualmente esta é uma de Dezembro, o Jantar de

Alegria a dobrar nesta época do ano

de Natal dos utentes, o Gru‐ Todas estas iniciativas reali‐ po Coral representou o musi‐ zaram‐se nos Lares da Santa cal Triste Fado, uma pequena Casa e no Salão Social e des‐ peça escrita por colaborado‐ tinaram‐se aos idosos da Ins‐ Musical “Triste Fado” apresentado na Festa de Natal

ras da Santa Casa, baseada tituição. Também as outras

época do ano em que todos Natal dos Colaboradores, numa história de amor entre valências da Instituição cele‐ sentem mais a falta das famí‐ órgãos sociais e voluntários um pescador e uma varina. braram o Natal, nomeada‐ lias e das suas casas, notan‐ no dia 19 de Dezembro e a Ao longo da peça foram mente o Lar de Rapazes “A do‐se na Instituição um Ceia entre utentes, órgãos apresentadas várias músicas Âncora”, o Centro de Apoio à esforço extra para fazer che‐ sociais e colaboradores foi conhecidas do imaginário Vida “Mãe Sol”, o Infantário gar a todos o espírito natalí‐ no dia 23 de Dezembro. Tam‐ dos utentes, que muito apre‐ “Capuchinho Vermelho” e o cio. Assim, além das tradicio‐ bém nesse dia a Misericórdia ciaram esta apresentação Centro de Acolhimento Tem‐ original.

porário “Porto D’Abrigo”. 

Jantar de Natal dos colaboradores

nais decorações de Natal, distribuiu presentes aos ido‐ houve música pelos espaços sos, bem como uma peque‐ da Instituição, trazida pelos na lembrança aos funcioná‐ alunos da Escola EB23 Vasco rios, voluntários e órgãos da Gama de Sines e pelo sociais da Instituição. Grupo Coral da Santa Casa e É de salientar que, na Festa 18

Visita dos Pais Natal Motards


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Festa de Natal do Infantário

Distribuição de presentes no Lar Prats

Ceia de Natal no Lar “Anexo II”

Actuação dos alunos da Escola Vasco da Gama

ÚLTIMAS

VISITA A ALVALADE No dia 18 de Março, um grupo de idosos do Centro de Dia e do Lar Prats da Misericórdia deslocou‐se a Alvalade‐Sado, no concelho de Santiago do Cacém, para participar numa Festa de Aniversário organizada pela Casa do Povo de Alvalade. Esta Instituição celebra todos os meses os aniversários dos seus utentes realizando um Baile Popular e um lanche conví‐ vio para o qual todos os aniversariantes e respectivas famí‐ lias contribuem. Desta vez a Misericórdia de Sines foi a enti‐ dade convidada a participar na iniciativa, que se revelou um convívio bastante animado entre os idosos presentes. 

PARTICIPAÇÃO NA FEIRA DA PRIMAVERA No dia 21 de Março a Santa Casa marcou de parte feitos em renda, malha e tecidos, presença na Feira da Primavera organiza‐ são elaborados semanalmente pelos ido‐ da pelo Prosas – Universidade Sénior de sos nos ateliers de trabalhos manuais. Sines, que se realizou ao ar livre junto às Actualmente está mesmo a decorrer uma instalações da sede desta Associação. O venda de rifas, por parte do Serviço de objectivo da participação da Santa Casa Animação Sociocultural, para sorteio de foi divulgar os trabalhos manuais feitos uma manta feita pelos utentes. O sorteio pelos utentes e angariar fundos para a Ins‐ acontecerá durante o baile no dia 30 de tituição. Os trabalhos apresentados, gran‐ Abril.  19


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CEMETRA

Centro de Medicina do Trabalho da Área de Sines Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15  7520‐219 SINES Tel.: 269633014  Fax: 269633015 E‐mail: cemetra@netvisao.pt Site: www.cemetra.pt

AGRADECIMENTO

O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade. Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informativo, assim como aumentar a sua tira‐ gem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez mais vasto, revela‐se de grande importância o apoio destes e de outros patrocinadores. Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores! 20


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