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Distribuição Gratuita | Publicação Trimestral | Nº 44

EDIÇÃO ESPECIAL

RENASCER

Janeiro Junho 2014 b o l e t i m www.scmsines.org

i n f o r m a t i v o

Santa Casa da Misericórdia de Sines

SERVIÇO DE FISIOTERAPIA ABRE AO PÚBLICO DESTAQUES

No âmbito do projec‐ tes

da

498º Aniversário

pág. 4

À Conversa com… Augusto Canaça

pág. 10

Instituição, da‐feira a sábado,

to Misericórdia Saúde, quem necessitar de entre as 12h e as 20h, a Santa Casa reorgani‐ tratamentos de fisio‐ mediante marcação. zou o Serviço de Fisio‐ terapia pode recorrer Durante a manhã o terapia criando condi‐ à Santa Casa da Mise‐ atendimento é exclu‐ ções para a sua aber‐ ricórdia de Sines. O sivo para utentes da tura

ao

exterior. Gabinete de Fisiotera‐ Instituição.

Assim, desde dia 2 de pia funciona junto ao Abril, além dos uten‐ Lar Anexo I, de segun‐

(Continua na página 3)

Hóquei Solidário

pág. 8


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É do conhecimento de mais um passo importan‐ vista a criação de uma/ todos que a grande maio‐ te na concretização deste duas salas de fisioterapia ria dos utentes da nossa objectivo.

Adquirimos pensadas de raiz para

Santa Casa são idosos. novos equipamentos atra‐ receber este serviço fun‐ Quando dão entrada nos vés de uma candidatura a damental a nível interno e lares, a maior parte, apre‐ fundos

comunitários, externo.

senta limitações a nível de reinstalamos o serviço em Em todo este processo de locomoção que é funda‐ duas novas salas e reorga‐ modernização do Serviço

EDITORIAL

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Luís Maria Venturinha de Vilhena Provedor da Misericórdia de Sines

mental combater recor‐ nizamo‐lo de modo a pro‐ de Fisioterapia, há um umas “Boas Férias”, e que rendo a tratamentos de porcionar o atendimento pormenor que não quere‐ cada um aproveite para fisioterapia. Associado a ao público em geral, além mos descurar que é o descansar e “recarregue isto está o facto de em do atendimento aos nos‐ atendimento prioritário e baterias”, desfrutando da Sines escassearem, ou sos utentes. Desde Abril de qualidade aos nossos melhor forma o seu tem‐ não existirem mesmo, quem necessitar de trata‐ utentes. A fisioterapia po livre. O trabalho que Serviços de Fisioterapia o mentos de fisioterapia para eles é um mecanis‐ desenvolvemos, apesar de que implica dispendiosas pode recorrer à Santa mo que atenua as suas compensador, é esgotan‐ e cansativas deslocações Casa, sendo este serviço fragilidades de saúde e te, pelo que o período de para o concelho vizinho uma mais‐valia para toda lhes devolve esperança e férias é fundamental para de Santiago do Cacém. Por tudo isto, nos últimos anos, tem sido propósito da Mesa Administrativa desenvolver o Serviço de Fisioterapia da SCMS de

ânimo para suportar algu‐ nos retemperarmos e tra‐ Até final do ano, a expan‐ ma perda de capacidades. zermos energias renova‐ são deste serviço conti‐ Como esta edição do das para respondermos nuará, passando a funcio‐ Renascer coincide com o com afecto e qualidade às nar no Lar Prats Sénior. início do período de necessidades dos nossos Neste edifício, actualmen‐ férias, não poderia tam‐ utentes.  a população.

modo a abri‐lo ao público. te em construção depois bém deixar de desejar aos Recentemente foi dado um interregno, está pre‐ nossos colaboradores Ficha Técnica

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boletim informativo

Propriedade, Edição e Impressão SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES

Director Luís Maria Venturinha de Vilhena

Periodicidade Trimestral

Redacção Rita Camacho

Número 44

Revisão de Texto José Mouro, Rita Camacho

Edição EDIÇÃO ESPECIAL ‐ Janeiro | Junho 2014

Fotografia Rita Camacho, João Craveira e Silva, Tiago Canhoto e Eva Zambujo

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Grafismo | Montagem | Paginação Ricardo Batista, Rita Camacho

Tiragem 300 exemplares

Depósito legal 325965/11

Distribuição Gratuita


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SERVIÇO DE FISIOTERAPIA ABRE AO PÚBLICO (Continuação da página 1)

tem problemas de calcificações,

Anteriormente o Serviço de Fisiote‐

fibroses ou outras patologias no

rapia funcionava só durante a tar‐

ombro. Conseguimos excelentes

de, de segunda a sexta‐feira, e os

resultados com este aparelho, pois

equipamentos existentes eram

aparecem‐nos aqui pessoas que

escassos e obsoletos. Os novos

não conseguem levantar o braço

equipamentos, adquiridos através

ou pentear‐se e ao fim de algumas

de Fundos Europeus, permitiram

sessões já são capazes de o fazer.»

modernizar o serviço, que agora

Nesta reorganização do serviço de

está apetrechado com o que de

Fisioterapia, a principal preocupa‐

melhor existe no mercado. Guido

ção da Instituição foi a de melhor

Marinho, o fisioterapeuta da Santa

servir os utentes, mas também cor‐

Casa,

refere

mesmo

que

Marquesa de tracção para tratamento de proble‐ mas de coluna.

«decidimos apostar num serviço de

responder às necessidades do público, oferecendo‐lhe um novo

fisioterapia diferente do que já terapia, sobretudo aqui no Litoral serviço, que é igualmente uma existia, por isso adquirimos equipa‐ Alentejano. Temos, por exemplo, mais‐valia para a Santa Casa. Assim mentos que não são fáceis de um aparelho de ondas de choques que o novo Lar Prats Sénior estiver encontrar noutros centros de fisio‐ radiais muito utilizado para quem concluído, o Serviço de Fisioterapia será transferido para as novas ins‐ Horário de Funcionamento De segunda‐feira a sábado, das 09h às 20h (sob marcação)

talações. De acordo com o Provedor da

Contactos

Misericórdia de Sines, Luís Venturi‐

Morada: Avenida 25 de Abril

nha, a aquisição de novos equipa‐

Telf.: 269630460 (Geral SCMSines) | 269870326 (Fisioterapia) Telem.: 961276477 (Fisioterapia) E‐mail: fisioterapia@scmsines.org |coordsaude.scmsines@mail.telepac.pt

mentos e a abertura do Serviço de Fisioterapia ao exterior «é um pro‐ jecto antigo da Instituição, pensado porque, por um lado, os nossos utentes têm grande necessidade deste tipo de tratamentos e, por outro, porque em Sines quase não existe oferta ao nível de tratamen‐ tos de fisioterapia. Assim, temos todas as condições para prestar um bom serviço a este nível e estamos a contribuir para aumentar o aces‐ so da população a serviços de rea‐

A equipa de fisioterapeutas actualmente em funções na Santa Casa

bilitação preventiva e curativa.»  3


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498º ANIVERSÁRIO Dia 22 de Fevereiro, a Santa Casa da do Provedor da Santa Casa, Luís Ventu‐

tradicionais alentejanas. Facilmente

Misericórdia de Sines completou 498 rinha, ao qual se seguiu uma homena‐

reconhecíveis pela plateia, as melodias

anos. Também nesta data, as nossas gem a três funcionárias que este ano foram sendo trauteadas e aplaudidas valências Lar “A Âncora” e “Porto completam 25 anos ao serviço da Insti‐ d´Abrigo” festejaram os seus aniversá‐

tuição. É o reconhecimento pelo traba‐

com alegria e entusiasmo pelos presen‐ tes.

rios, 13 e 11 anos respectivamente. As lho e dedicação de toda “uma vida” em A terminar realizou‐se um lanche con‐ comemorações decorreram no Salão prol da solidariedade social.

vívio, onde não faltou o bolo de aniver‐

Social da Instituição repleto de utentes, A grande atracção da tarde foi a música sário, os “Parabéns a Você” e o soprar colaboradores,

irmãos, dos “Tem Avondo”, um conjunto musi‐

das velas, com votos de muito sucesso

voluntários e amigos da Misericórdia cal que faz parte do Grupo de Anima‐

para a maior Instituição de Solidarieda‐

de Sines.

familiares,

ção Cultural de São Domingos e que de Social do concelho de Sines.

O programa iniciou‐se com um discurso assenta o seu repertório em canções

Actuação dos “Tem Avondo”

O momento em que todos cantaram os parabéns à Misericórdia 4

Discurso do Provedor, Luís Venturinha


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M ENSAGEM DE A NIVERSÁRIO DO P ROVEDOR Luís Venturinha considerou que «foi um do‐se alguns deles emocionados por espírito de equipa de todos os colabora‐ dia de aniversário genuíno e simples, assistirem a uma actuação com músi‐ dores na organização da iniciativa” e com uma comemoração organizada cas que tão bem conhecem». Luís Ven‐ terminou referindo com orgulho que para quem vive o dia‐a‐dia da Miseri‐ turinha salientou ainda que é positivo «foi um dia bem passado, sem grandes córdia.» De acordo com as suas pala‐ fazer‐se 498 anos: «são quase 500 anos ‘pompas’, mas que transmitiu alegria e vras, a Santa Casa «teve a preocupação que transformam a Santa Casa num satisfação às pessoas. A Misericórdia de trazer um conjunto de cantares alen‐ símbolo histórico do concelho, que deve está, por tudo isto, de Parabéns e que tejanos que é sempre do agrado dos ser apadrinhado e acarinhado por assim continue para bem de todos». utentes, que se sentiram felizes e todos os sinienses». O Provedor desta‐ recompensados por este dia, mostran‐ cou também «a entrega, dedicação e

O S “T EM A VONDO ”

Os “tem avondo” são um xandre, na viola e Luís Gami‐ trais e musicais.

tentámos transmitir com

grupo musical oriundo de to na voz principal, ferrinhos Luís Gamito considerou que esta nossa actuação. Foi São Domingos, concelho de e pinhas. Fazem parte do «a actuação na Santa Casa também a oportunidade de Santiago do Cacém, que Grupo de Animação Cultural correu bem, foi uma tarde relembrar vivências e tem‐ interpreta musicas tradicio‐ de São Domingos, uma muito agradável quer para o pos de antigamente. Agra‐ nais alentejanas. Integram colectividade que existe grupo o grupo tentou trans‐ decemos à Santa Casa o este grupo Vasco Santos, na desde finais dos anos 70 e mitir. Os idosos foram muito convite, pois fomos muito voz e viola, Gonçalo Cercas, que se dedica a organizar receptivos, viveram as músi‐ bem recebidos.»  na voz e baixo, Pedro Ale‐ actividades desportivas, tea‐ cas e captaram aquilo que 5


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25 A NOS AO S ERVIÇO DA SCMS Tal como tem sido hábito nos últimos uma aprendizagem. Todos os dias ensi‐

de cada vez. Penso igualmente que o

anos, no dia do aniversário da institui‐

namos alguma coisa, mas também dia de amanhã pode ser sempre melhor

ção, 22 de Fevereiro, a Santa Casa pres‐

aprendemos. Eu agradeço aos meninos que o de hoje e que é bom chegar aos

ta homenagem às funcionárias que e às minhas colegas, porque este é um 25 anos de serviço. É de louvar que a completam 25 anos de serviço, oferen‐

trabalho de equipa. E posso dizer que Santa Casa continue de pé com todas

do‐lhes uma lembrança. Este ano as continuo a gostar muito de trabalhar as valências que tem, facto que não homenageadas foram Lília Gonçalves, Dulcinea Silva e Dolores Baião, ficando aqui o testemunho de quem já dedicou um quarto de século a servir o próxi‐ mo.

Lília Gonçalves, 47 anos, Auxiliar de Acção Educativa no Infantário “Capuchinho Vermelho”

«Vim para a Santa Casa através da D. Edite, que fazia parte da direcção. Fui logo para o Infantário desempenhar as funções que ainda hoje mantenho. Foi a minha primeira experiência com crianças. No início tinha algum receio porque era um trabalho de grande res‐ ponsabilidade, mas com ajuda das colegas e com o passar do tempo fui ganhando confiança. Cada vez gosto mais daquilo que faço e vou tentando sempre fazer o melhor que posso. O dia‐a‐dia de trabalho depende da

Entrega de Lembranças às funcionárias homenageadas

idade das crianças. Actualmente estou aqui. O que mais gosto mesmo é de deve ser fácil. Espero igualmente seguir na sala dos bebés, que têm idades a sentir que uma criança se sente feliz. o exemplo da minha colega de sala, a partir dos 5 meses e dependem de nós Há histórias que nos marcam, principal‐ Ludovina, que já tem mais de 60 anos e para tudo. Com meninos de 4, 5 anos mente quando as famílias das crianças continua a trabalhar cá. Espero que sim fazem‐se mais actividades, apesar necessitam de ajuda. Muitas vezes em e faço por isso.» deles também precisarem muito de minha casa penso naquilo que alguns nós.

meninos poderão ter ou não para

Dulcinea Silva, 49 anos, Ajudante de

Quando se faz o balanço de 25 anos de comer. E até já aconteceu juntarmo‐nos Lar no Lar “Anexo II” serviço é impossível dizer tudo. Eu já aqui no Infantário para ajudar algumas tomei conta de crianças que hoje nos famílias com bens essenciais. Com boa «Foi através do Provedor da altura, o confiam os seus filhos e isso faz‐me vontade temos conseguido sempre aju‐ sentir quase uma avó. O trabalho conti‐ dar quem necessita.

Senhor Vicente, que fui convidada a vir trabalhar para cá. Assim que falaram

Quanto ao futuro tento pensar num dia comigo disseram‐me logo para me apresentar no dia seguinte às 8 horas e meiro dia e continua também a ser

nua a ser tão gratificante como no pri‐

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assim fiz. Nunca tinha trabalhado com idosos. Há muitas carinhas boas que já são a nossa família. Passamos mais idosos, mas hoje eles são como uma têm passado por aqui e que quando tempo com eles do que as suas pró‐ família e é aqui que me sinto bem. Faço partem nos deixam saudade.»

prias famílias e apegamo‐nos muito.

sempre o meu melhor, só não faço se

Quando vim para cá a Santa Casa era

não puder. O dia‐a‐dia de trabalho

Dolores Baião, 62 anos, Ajudante de

muito diferente do que é hoje, princi‐

depende do turno que fizermos, mas

Lar no Lar Prats

palmente os espaços. O quintal era

fazemos de tudo um pouco, desde levantar os utentes, dar‐lhes a refeição, «Vim trabalhar para a Santa Casa por‐

uma horta enorme, as salas de estar eram mais pequenas. Agora está tudo

fazer as camas, tratar da higiene deles, que estavam muitas funcionárias de muito diferente. das roupas e arrumar a sala de refei‐ baixa e eu precisava de trabalhar. Vim, Tenho muitas recordações de pessoas e fiquei até hoje! As minhas funções que já morreram, e que a partida delas ções. A Misericórdia mudou muito nestes 25 têm sido sempre as mesmas, sou aju‐ me deixou muito triste. Passamos o dia anos. Quando para cá vim só havia um dante de lar. O dia‐a‐dia de trabalho aqui com eles. Uns têm um feitio carrinho de mão e hoje está uma obra começa pela higiene dos utentes e melhor, outros pior… São como nós e já feita e ainda bem que assim é porque depois pelas refeições e arrumação dos sabemos que num local como este hoje há mais apoios e mais assistência, quartos. Além disso, ajudamos os uten‐ temos de ter paciência. principalmente médica.

tes naquilo que eles necessitam, sobre‐

Gostei muito de ser homenageada. Fica

Até me reformar conto cá continuar e tudo aqueles que estão acamados. uma lembrança para o resto da minha não ponho de parte a hipótese de ficar, Adoro o trabalho que faço. Quando, vida e é um orgulho fazer 25 anos de mesmo depois disso, caso necessitem por exemplo, é para ir de férias, estou serviço. Pode ser um pequeno gesto, de mim. Tenho muito boas recordações sempre ansiosa, mas depois fico logo mas que para nós vale muito.»  do meu trabalho, principalmente dos com vontade de regressar. Os utentes PUB

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HÓQUEI SOLIDÁRIO

As equipas do Benfica e do Vasco da Gama com os meninos do Lar “A Âncora”

No dia 30 de Março a equipa sénior tos outros, no entanto, o gesto soli‐ da Misericórdia de Sines. O Pavi‐ do Hóquei Clube Vasco da Gama dário do Hóquei Clube Vasco da lhão esteve cheio tendo sido anga‐ recebeu e venceu o Benfica B por 4‐ Gama fez a diferença. Por vontade riado o valor total de 575 euros, 1, num jogo a contar para a 16ª Jor‐ dos seus dirigentes, jogadores e que foram oferecidos na totalidade nada da III Divisão do Campeonato treinadores a receita do jogo rever‐ aos meninos do Lar “A Âncora”. Nacional de Hóquei em Patins. Este teu a favor dos meninos do Lar de podia ter sido um jogo igual a tan‐ Rapazes “A Âncora” da Santa Casa

OPINIÕES Nuno Martins,

hóquei e do apoio ao Lar a ideia. Era um dia difícil Âncora”, porque 4 dos nos‐

Treinador do Hóquei Clube “A Âncora” e foi muito em que havia futebol em sos atletas que vivem nes‐ Vasco da Gama e Técnico no importante termos tido o Sines, a equipa de futebol ta Instituição. A presidente Lar “A Âncora”

«Foi importante vencer o

pavilhão cheio.»

sénior do Benfica tinha um do nosso Concelho Fiscal

jogo importante, tudo à propôs esta situação em Benfica para continuarmos António Bernardo, mesma hora, mas tivemos reunião de direcção, todos a sonhar com a subida de Presidente do Hóquei Clube uma boa casa. Gostava de concordaram, e assim aju‐ Vasco da Gama divisão. Sabíamos que ia salientar que só pagou dámos estes meninos, que ser complicado, mas con‐ «A receita na porta foi de bilhete quem quis e notou‐ muito merecem.» seguimos contrariar o 490 euros e, além disso, os se que as pessoas quise‐ pais dos atletas mais favoritismo do Benfica B. Mónica Venturinha, ram ajudar. Pensámos Directora Técnica do Temos todo o mérito nesta jovens venderam bolos e desde logo ajudar uma Lar “A Âncora” vitória e a nossa terra angariaram mais 85 euros. associação de Sines, doan‐ «Consideramos esta inicia‐ merece. As pessoas uni‐ Agradeço à Dona Isabel do a receita deste jogo e tiva muito positiva. Já ram‐se em torno do Plácido que foi quem teve lembrámo‐nos do “Lar A 8


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estamos habituados a ter valor angariado. Em con‐ esta atenção por parte do junto com os nossos uten‐ Hóquei Clube Vasco da tes decidimos utilizar este Gama, uma vez que já nos dinheiro para pagar parte apoiam

garantindo

a de uma viagem à Isla

alguns dos meninos a prá‐ Mágica em Sevilha, que tica gratuita desta modali‐ pretendemos

fazer

no

dade, além de os apoia‐ Verão de forma a enrique‐ rem também no usufruto cer ainda mais as férias de viagens e disponibili‐ destes meninos. Agradeço zando equipamento. Esta mais uma vez ao Hóquei iniciativa em particular Clube Vasco da Gama por vem então no seguimento se lembrar do Lar “A Ânco‐ deste apoio que já aconte‐ ra” e por fazer parte da ce há bastante tempo. vida destes meninos dia‐ Obviamente ficámos muito riamente.»  satisfeitos por se lembra‐ A entrega simbólica do donativo aos responsáveis e utentes do Lar “A Âncora”

rem de nós, pelo esforço em nos ajudarem e pelo

Informações Úteis SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SINES Avenida 25 de Abril, n.º 2 Apartado 333 7520‐107 SINES Site: www.scmsines.org Email: scmsines@mail.telepac.pt

Provedoria Tel. 269630462 | Fax. 269630469 Email: provedoria.scmsines@mail.telepac.pt Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00

Secretaria Tel. 269630460 | Fax. 269630469 Email: secretaria.scmsines@mail.telepac.pt Horário de Atendimento: 09h00‐13h00 | 14h00‐16h00

Infantário “Capuchinho Vermelho” Telem. 967825287 Email: infantario.scmsines@mail.telepac.pt Horário de Funcionamento: 07h45‐19h45 Acção Social (Lares, Centro de Dia, Apoio Domiciliário)

Tel. 269630460 | Fax. 269630469 Email: social.scmsines@mail.telepac.pt Horário de Atendimento: Quartas e Sextas‐feiras 09h00‐13h00 | 14h00‐17h00

Serviço de Fisioterapia Tel. 269 630460 (Geral Scmsines) | 269 870326 | 961276477 Email: fisioterapia@scmsines.org Horário de Atendimento: Segunda a Sextas‐feira 09h00‐13h00 | 14h00‐20h00 (sob marcação)

Outros Contactos:

Animação: animacao.scmsines@mail.telepac.pt

Gabinete de Informação: gab‐info.scmsines@mail.telepac.pt

Gabinete de Psicologia: gab‐psico.scmsines@mail.telepac.pt

Recursos Humanos: rh.scmsines@mail.telepac.pt 9


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Á CONVERSA COM... Augusto Canaça

Augusto dos Ramos Canaça de infância. O que me lembro adulto. Desisti da escola na mas era um artista a fazê‐lo. ou Augusto Candeias como é melhor é da escola, em que terceira classe e a recorda‐ Tirava cortiça depressa e mais conhecido na sua terra não era lá grande aluno. ção mais forte que me ficou bem!» Uns anos mais tarde natal, nasceu em Santa Mar‐ Levava bastante pancada tem a ver com o facto de Augusto Canaça começou a garida da Serra, concelho de para aprender a tabuada. levarmos palmatoadas nas fazer outros trabalhos no cul‐ Grândola, num local chama‐ Além disso, eu era de uma mãos até elas ficarem dori‐ tivo do arroz e do trigo. do Monte do Balinho, decor‐ família pobre, não tinha das. Eram tempos duros.» «Sofri muito no tempo em ria então o ano de 1929. Foi hipótese de levar uma perdiz Tempos duros esses que não que trabalhei na agricultura. no dia 9 de Maio que sua ou um coelho para oferecer à mudaram quando, ainda Eram trabalhos pesados, de mãe, Maria das Candeias, professora e por isso tinha jovem, começou a trabalhar. sol a sol, trabalhava‐se o ano deu à luz o quarto filho, após um tratamento diferente. «A partir dos meus 10 anos todo naquilo que houvesse o qual ainda se seguiram Além dos tempos de escola, já ajudava o meu pai naquilo para fazer. E ganhávamos outros três. Augusto Canaça também não me saíram da que fosse necessário, mas foi ‘jornas’ de miséria. Ainda me recorda por isso uma infân‐ ideia os namoricos e os jogos aos 17 que comecei a ganhar lembro que a primeira jorna cia passada numa casa cheia ao peão, à malha e ao chin‐ dinheiro. Tinha como tarefas que ganhei foi de 18 escudos. e sempre com o meio rural quilho.» Sobre a escola carregar lenha e tirar cortiça Hoje em dia ganha‐se muito como cenário. «Tenho uma Augusto Canaça acrescenta: com uma enchó ou uma mais e não se dá valor.» vaga ideia dos meus tempos «o pouco que sei aprendi em faca. E não é para me gabar, Aos 20 anos de idade, Augus‐ 10


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to Canaça deu outro passo cheguei a sentir saudades de gua deles. Mas tinha uma o momento mais triste da importante na vida, indo Grândola. Gostei muito desta bicicleta, andava de um lado sua vida. A sua esposa adoe‐ morar sozinho. «O meu pai mudança.»

para outro e onde via uma ceu e acabou por falecer. «A

era muito exigente e isso Alguns anos mais tarde, grua ia pedir trabalho. Vivia morte da minha mulher foi levou‐me a sair de casa. Augusto Canaça viveu aquela nos arredores de Paris. uma tristeza muito grande Havia grande diferença entre que terá sido a maior aven‐ Mudei de trabalho várias para mim. Gastei todo o o valor que ele me pagava e tura da sua vida. Durante um vezes e não tive sorte com os dinheiro que tinha para salvá o valor que pagava a um ano e meio foi emigrante. patrões que encontrei. Por ‐la, mas não foi possível. Ela rapaz que fazia o mesmo tra‐ «Fui para França numa épo‐ fim houve mesmo um desen‐ foi uma óptima companhei‐ balho que eu. Isso parecia‐ ca em que iam para lá mui‐ tendimento com o meu últi‐ ra. Ajudava‐me muito e tive‐ me mal. Além disso, todo o tos portugueses clandestina‐ mo patrão que me fez vir mos um casamento muito dinheiro que ganhava dava‐o mente. O meu irmão já lá embora sem ninguém dar feliz. Só faltaram os filhos, para casa e eu achava que já estava e eu decidi ir também. por isso. Voltámos de com‐ mas infelizmente não os era tempo de ter as minhas Lembro‐me que fui de carro. boio e só com as nossas rou‐ pudemos ter. Não há um úni‐ coisinhas.» Esta nova etapa Foi um dia e meio de cami‐ pinhas às costas.» de vida foi uma fase feliz nho. Fui trabalhar para a Regressados

de

co dia que não pense nela. França, Na altura em que a minha

para Augusto Canaça que se

mulher morreu já estava

manteve solteiro até aos 27

reformado, vivia em Grândo‐

anos. «Era eu que fazia tudo

la e vendia cautelas.» A acti‐

lá em casa e ‘não ficava a

vidade de cauteleiro é, aliás,

dever nada a uma mulher’.

uma das recordações felizes

Sempre fui muito desenras‐

de Augusto Canaça que

cado. Depois quando casei é

relembra «vendia cautelas

que já foi diferente. Uma

em Grândola e nos arredo‐

mulher em casa dá logo

res. Ia de motorizada. Foi

outra

Quando

uma actividade que começou

casou Augusto Canaça traba‐

por brincadeira, era um pas‐

lhava na Junta de Freguesia

satempo, mas às tantas já

de Santa Margarida da Serra.

tinha os meus clientes fixos.

Limpava caminhos e bermas

Onde fazia bom dinheiro era

e mais tarde trabalhou como

no restaurante “A Chaminé”

coveiro. Pouco tempo depois

porque paravam lá muitas

decidiu mudar‐se com a

excursões. Vendi cautelas

esposa para o Montijo. «Fui

durante 24 anos, mas infeliz‐

procurar uma vida melhor.

mente nunca vendi a sorte

No Montijo, eu e a minha

grande.»

alegria.»

esposa trabalhámos numa

Dançar é uma das paixões de Augusto Canaça

As circunstâncias da vida

fábrica de peixe. Era uma construção civil e algum tem‐ Augusto Canaça e a esposa, levaram Augusto Canaça a grande fábrica, que chegou a po depois a minha mulher fixaram residência em Grân‐ casar uma segunda vez. Esse empregar

800

pessoas. também para lá foi, traba‐ dola, ele a trabalhar como casamento atenuou a triste‐

Ganhava‐se pouco mas era lhar nas limpezas. Mas as pedreiro, ela como domésti‐ za que dele se tinha apode‐ um trabalho certo e o Monti‐ coisas não correram bem. ca. Mas pouco tempo depois rado

quando

enviuvou.

jo era uma terra com muita Tive de arranjar trabalho por a vida reservou a Augusto Entretanto Augusto Canaça coisa e muita gente. Nem mim próprio, sem falar a lín‐ Canaça aquele que terá sido voltou a ficar viúvo e após 11


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um terceiro relacionamento,

e moças não faltava nin‐

que não correu como espera‐

guém. Eu gostava e gosto

va, decidiu vir viver para o

muito de dançar e até digo

Lar Anexo II da Santa Casa da

mais, as moças deixavam‐se

Misericórdia de Sines. «Estou

encantar pelos meus olhos

aqui há já 15 anos. Vim para

claros. Não havia nem baile,

cá porque já conhecia este

nem moça que me escapas‐

Lar. Nem tudo é bom, o

se. Até me lembro de um ver‐

melhor mesmo é ter um

so que se cantava nos bailes.

quarto só para mim. Quando

Dizia assim:

para cá vim ainda vendia

Já fui a Lourenço Marques

cautelas e corria aí os cantos

Que é mais longe que o Bra‐

todos. Conheci muita gente,

sil

incluindo algumas namora‐

Vi terras americanas

das.» Apesar desta não ser a

Cidades, oitenta mil»

sua terra Augusto tem um

No final, o balanço de uma

carinho especial por Sines. «Gosto desta terra, é um

Augusto Canaça com cerca de 60 anos

vida é positivo para Augusto Canaça. Este idoso não hesi‐

sítio com gente dada e de da Serra há 50 anos, mas cair e quase íamos voando ta em afirmar «a minha vida coração aberto.» Apesar dis‐ gosto muito da minha terra.» tal era o vento que fazia. A não foi das piores. Se tivesse so, não esquece a sua terra Recordar os seus 85 anos de minha mãe cozia pão nesse sido um homem de sorte natal. «Fui criado numa vida faz com que Augusto dia… ficou tudo estragado hoje estava rico. E eu traba‐ aldeia simples e pobrezinha, Canaça traga à lembrança porque as rajadas de vento lhei muito e procurei essa onde hoje só vivem emigran‐ momentos bons e maus. não deixaram o forno funcio‐ sorte. Mas ela teimou em tes e, se não fossem eles, se Entre o mau, está por exem‐ nar como deve ser.»

não aparecer… paciência…

calhar a aldeia já nem exis‐ plo o ciclone de 1941. Entre o bom, Augusto Cana‐ ficaram as histórias para tia. Nos meus tempos de «Lembro‐me desse dia como ça destaca, por exemplo, os contar.»  criança viviam lá umas 2000 se fosse hoje. Era sábado, bailes, sinónimo de diverti‐ pessoas. Hoje nem sequer tínhamos ido à escola para mento puro entre todos os tenho vontade de lá ir, por‐ rezar. Fazíamos isso todos os da sua geração. «Aos fins‐de‐ que dá‐me tristeza ver todas sábados. Como estava mau semana faziam‐se grandes aquelas casas caídas ou a tempo a professora mandou‐ bailes por onde calhasse. cair. Ainda assim não há nos embora mais cedo. Pelo Vinham acordeonistas do nada como a nossa terra. caminho apanhámos muito Algarve, os bailes duravam Abandonei Santa Margarida mau tempo. Vimos árvores até de manhã e entre moços

Espaço Informativo da Santa Casa da Misericórdia de Sines na Rádio Sines

TERÇAS-FEIRAS 11:15 | SEXTAS-FEIRAS 15:40 | DOMINGOS depois das 09:00 12


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ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL - DIAS DIFERENTES No primeiro semestre de 2014 o Serviço de Animação Socio‐ cultural organizou diversos passeios e saídas envolvendo os idosos dos Lares e Centro de Dia da Santa Casa. Estas activi‐ dades proporcionam dias diferentes aos idosos que assim fogem à rotina e têm oportunidade de sair da Instituição,

recordar locais que conhecem e contactar com outras pes‐ soas. 

15 de Maio – Convívio na Casa do Povo do Cercal do Alentejo

26 de Março ‐ Visita ao Palácio Quinta da Bacalhoa (Azeitão)

22 de Maio – Intercâmbio de Misericórdias em Santiago do Cacém

27 de Março ‐ Convívio no Centro Social do Carvalhal

4 de Junho – Visita ao Santuário de Fátima

16 de Abril – Visita ao Badoca Safari Park

25 de Junho – Piquenique no Rio da Figueira 13


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PASSEIO EM CADEIRAS DE RODAS

O grupo reunido no Jardim do Rossio

No dia 28 de Maio, o Serviço de Anima‐ lhes proporcionar um dia diferente. Os rios da Santa Casa e de alguns colabora‐ ção Sociocultural organizou uma inicia‐ utentes percorreram as ruas de Sines dores que, mesmo não estando de ser‐ tiva inédita, ao levar um grupo de 23 até ao Jardim do Rossio e passaram viço, se ofereceram para colaborar com utentes em cadeira de rodas a passear também na Pastelaria Vela D’Ouro que o Serviço de Animação. Esta é sem pela cidade de Sines. Os utentes com gentilmente ofereceu um pequeno lan‐ dúvida uma iniciativa a repetir, sempre dificuldades de locomoção são os que che aos nossos utentes.

que as condições meteorológicas o per‐

menos vezes passeiam, por isso, esta A realização deste passeio só foi possí‐ mitam.  actividade foi muito importante para vel graças à colaboração dos voluntá‐

Muitos voluntários colaboraram neste passeio

A GNR ajudou a garantir a segurança dos utentes 14

O grupo pouco antes de chegar à Pastelaria Vela D’Ouro


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PROCISSÃO DO SENHOR DOS PASSOS No dia 6 de Abril realizou‐se mais uma edição da Procissão do Senhor dos Pas‐ sos organizada em conjunto pela Paró‐ quia e pela Santa Casa da Misericórdia de Sines. Como já vem sendo hábito

ros Voluntários de Sines, o Grupo Coral da Misericórdia de Santiago do Cacém e o Grupo Coral da Santa Casa da Mise‐ ricórdia de Sines.

mento de Jesus Cristo desde a sua con‐ denação até à sepultura. De acordo com o Padre Abílio Raposo, pároco de Vila Nova de Santo André e um dos par‐ A Procissão do Senhor dos Passos é ticipantes nesta Procissão, há um Passo fundamental neste percurso que é o encontro de Jesus com sua mãe. Esta acompanha todo o itinerário percorrido por Jesus Cristo, como qualquer mãe, e a determinada altura os olhares de ambos cruzam‐se e os dois seguem jun‐ tos até ao final da Procissão, que no caso de Sines, termina na Igreja Matriz.

O andor do Senhor dos Passos

esta procissão incluiu dois cortejos, o do Senhor dos Passos e o da Senhora das Dores que percorreram as ruas da cidade numa manifestação de fé que reconstitui os últimos acontecimentos da vida de Jesus Cristo.

uma tradição muito antiga na Igreja Católica, que nasceu com os primeiros cristãos que pensaram desde logo reconstituir, de acordo com o que ficou escrito pelos apóstolos, aquilo que aconteceu a Jesus Cristo. Na época da A Procissão contou com bastantes par‐ Quaresma realiza‐se então a Procissão ticipantes incluindo a Banda Filarmóni‐ do Senhor dos Passos que reconstitui, ca da SMURSS, a Fanfarra dos Bombei‐ de forma resumida, os passos do sofri‐

A Procissão do Senhor dos Passos é uma tradição bastante antiga em Sines que depois de interrompida durante 50 anos foi retomada em 2007 por um gru‐ po de fiéis entre eles o Padre Pereira, pároco de Sines e Porto Covo e o Padre Abílio Raposo, também membro dos Órgãos Sociais da SCMS. O retomar des‐ ta Procissão aconteceu de forma bas‐ tante positiva e, de ano para ano, ela vai ganhando mais adeptos. O Padre Abílio refere mesmo que «nos últimos anos tem‐se assistido a um ressurgir das tradições e, no caso da Procissão do Senhor dos Passos, há a ambição de que cada vez mais pessoas participem nela e abracem esta tradição que está na génese de Sines e que é importante que não acabe.» 

O encontro entre o Senhor dos Passos e a N. Sr.ª das Dores 15


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BAILE DE SANTO ANTÓNIO

O baile decorreu durante toda a tarde do dia 13 de Junho

Dia 13 de Junho, a Misericór‐ dia comemorou o Dia de Santo António organizando um baile popular no Salão Social, com o acordeonista Eliseu Braz. Muitos utentes, familiares, colaboradores e voluntários marcaram pre‐ sença neste evento que teve como objectivo comemorar os Santos Populares. No final do Baile foi servido um lan‐

che a todos os presentes cujo petisco mais apreciado foram os tradicionais cara‐ cóis. Além dos utentes da Misericórdia de Sines, este baile contou com a presença de utentes da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém e da Associação de Bem‐Estar Social de Santa Cruz. 

C OLABORADORES EM FORMAÇÃO A formação interna dos áreas de Práticas de Segu‐ te delas em horário laboral, cia dada pela direcção à colaboradores da Santa rança, Higiene e Saúde no sendo este outro aspecto formação dos colaborado‐ Casa é uma preocupação Trabalho, Gestão de Stress que demonstra a importân‐ res.  para a direcção da Institui‐ e Gestão de Conflitos, Aco‐ ção que, em parceria com a lhimento e Encaminhamen‐ União das Misericórdias to e Cuidados Básicos ao Portuguesas e com o Insti‐ nível da Alimentação e da tuto de Emprego e Forma‐ Mobilidade. Estas acções ção

Profissional,

tem de formação estão sempre

desenvolvido várias acções relacionadas com o dia‐a‐ de formação subordinadas dia da Santa Casa e abran‐ a diferentes temas. Desde geram até ao momento 84 início do ano já se realiza‐ colaboradores. As acções ram ou estão a decorrer decorrem nas instalações acções de formação nas da Santa Casa, grande par‐

Exercício prático da formação em Segurança no Trabalho

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MATERIAL MÉDICO-HOSPITALAR, LDA. Rossio da Estação, nº 11 7940-196 Cuba Telf.: 284 41 41 39 Fax: 284 41 41 67 Contribuinte nº 503 841 455 E-mail: geral@alquimed.pt 16


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ENCOMISERICÓRDIAS Realizou‐se dia 12 de Abril em de Sines. Os grupos actuaram Gouveia a 5ª edição do no Teatro‐Cine de Gouveia e, “Encomisericórdias – Encontro apesar de cada um ter apresen‐ Nacional de Coros das Miseri‐ tado apenas 3 músicas, o córdias Portuguesas”. Depois de espectáculo revelou‐se bastan‐ 9 anos de interregno voltou a te dinâmico dando a conhecer a realizar‐se este evento, que diversidade dos repertórios dos anteriormente já tinha tido grupos que tanto apresentaram lugar em Santo Tirso, Gouveia, temas populares como outros Fundão e Santiago do Cacém. mais eruditos. Este encontro Estiveram presentes 15 grupos revelou‐se um sucesso tendo corais de diferentes Misericór‐ ficado prometida uma nova edi‐ Actuação do Grupo Coral da SCMS

dias, entre eles o Grupo Coral ção em 2015 na Golegã.  da Santa Casa da Misericórdia

COMEMORAÇÕES DE CARNAVAL Sendo Sines uma cidade onde o Carnaval tem grande tradição, a Misericórdia comemora estes dias de folia com diferentes actividades que envolvem todos os seus utentes. Este ano, as comemorações começaram a 28 de Feverei‐ ro, dia em que as crianças do Infantário “Capuchinho Ver‐ melho” participaram em mais uma edição do Carnaval dos Pequeninos, iniciativa organizada pela Junta de Fre‐ guesia de Sines. Os alunos mais velhos do Infantário desfilaram as suas máscaras de minions, uns divertidos bonecos animados amarelos que assumem a função de capangas ao serviço de ambi‐ ciosos vilões. Apesar do frio que se fez sentir nesse dia, os idosos dos Lares e Centro de Dia da Instituição também participaram no Carnaval dos Pequeninos, assistindo ao desfile das crianças das esco‐ las do concelho de Sines. O Baile de Máscaras Sénior, 18

realizado dia 29 de Fevereiro no Salão do Povo com orga‐ nização da Junta de Fregue‐ sia de Sines, também contou com a participação de um grupo de utentes dos Lares da Misericórdia. Esta foi uma oportunidade para os uten‐

Carnaval. No dia 3 de Março, realizou‐ se no Salão Social da Miseri‐ córdia o tradicional Baile de Carnaval com a presença de utentes, colaboradores, voluntários, órgãos sociais e amigos da Instituição. O

Vencedores do concurso de máscaras

tes passearem e para contac‐ tarem com outros idosos do concelho, tendo como moti‐ vação a comemoração do

entre os idosos presentes. As profissões deram tema ao concurso deste ano, por isso, o baile contou com a presen‐ ça de um bombeiro, um polí‐ cia, uma enfermeira, um caçador, um juiz, uma profes‐ sora, um pastor, uma cozi‐ nheira da cortiça, também conhecida por “cuca” e nem sequer faltaram os trabalha‐ dores e o engenheiro das obras. Além dos utentes da Misericórdia de Sines, parti‐ ciparam neste baile utentes da Santa Casa da Misericór‐ dia de Santiago do Cacém e da Misericórdia de Grândola. Na terça‐feira gorda, dia 4 de Março, um grupo de utentes dos Lares da Santa Casa tam‐ bém assistiu ao desfile do corso de Carnaval na compa‐ nhia de alguns funcionários da Instituição. Estes dias foram assim dias diferentes vividos com gran‐

acordeonista João do Carmo de intensidade por todos animou a tarde na Misericór‐ os nossos utentes.  dia, que teve como ponto alto o concurso de máscaras


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BREVES

DONATIVO DE ALIMENTOS Mais uma vez a Artlant PTA, com sede no concelho de Sines, demonstrou ser uma empresa solidária ao doar 95kg de alimentos à Misericórdia de Sines. São pequenos ges‐ tos como este que fazem a diferença e que tornam especiais empresas como a Artlant PTA. Esta produz PTA, um composto químico destinado ao fabrico de polímeros de poliés‐ ter maioritariamente utilizados no sector ali‐ mentar (embalagens de PET) e no sector têx‐ til (fibras). A Artlant é das mais modernas fábricas de PTA da Europa e emprega cerca de 150 trabalhadores. Obrigada Artlant! 

NOVOS TÊXTEIS DECORAM LAR “ANEXO I” No último Natal a Reboport presenteou a nossa Instituição com a oferta de colchas e mantas que já estão a ser utilizadas no Lar Anexo I. Esta oferta foi o mote para que fosse feita uma redecoração deste Lar que deixou os nossos utentes muito satis‐ feitos. Obrigada Reboport! 

25 DE ABRIL Este ano, no dia 25 de Abril, o Dia que alguns dos meninos do Lar “A da Liberdade, os utentes da Santa Âncora” integram a Fanfarra dos Casa receberam a visita da Fanfar‐ Bombeiros Voluntários de Sines. ra dos Bombeiros Voluntários de Depois da actuação da Fanfarra, os Sines que, durante a manhã, elementos da Mesa Administrativa actuou no Pátio da Instituição. Este da Santa Casa ofereceram cravos a grupo, composto na maioria por todos os utentes.  crianças e jovens, tem uma ligação muito próxima à Misericórdia já

OFERTA DE LIVROS A Associação HeArt Portugal ofereceu, fins lucrativos que está agora a dar os no dia 2 de Maio, um conjunto de seus primeiros passos e cujo objectivo livros aos utentes da Misericórdia de é levar, gratuitamente, a arte e a litera‐ Sines. Estes livros, doados pela Dinali‐ tura aos mais carenciados.  vro e pela Editorial Presença, foram entregues directamente aos idosos por Susana Romão, membro desta Asso‐ ciação. A HeArt é uma Associação sem 19


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CEMETRA

Centro de Medicina do Trabalho da Área de Sines Rua Júlio Gomes da Silva, n.º 15  7520‐219 SINES Tel.: 269633014  Fax: 269633015 E‐mail: cemetra@netvisao.pt Site: www.cemetra.pt

AGRADECIMENTO

O “Renascer” agradece a todos os patrocinadores e amigos que contribuíram para que este meio de comunicação da nossa Instituição se tornasse uma realidade. Uma vez que é nosso objectivo melhorar gradualmente a forma e os conteúdos deste boletim informativo, assim como aumentar a sua tiragem e, consequentemente, divulgá‐lo junto de um público cada vez mais vasto, revela‐se de grande importância o apoio destes e de outros patrocinadores. Obrigada por nos ajudarem a sermos melhores! 20


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