Rota Viva - N 65 - 2/2024

As organizações de Visitors e de Conventions Bureaus, representadas pela UNEDESTINOS, são entidades privadas que atuam com o objetivo de aumentar o fluxo de visitantes por meio de promoção, prospecção, apoio a eventos nacionais e internacionais, oferecendo suporte logístico, produção de material técnico e promocional e capacitação de profissionais para o bem receber.

entidades de destinos e Convention & entidade sem fins lucrativos mantida pela aumentar o fluxo de visitantes de um e incremento de eventos.

A atividade contribui para o desenvolvimento do destino e beneficia toda a cadeia produtiva de turismo, eventos e viagens, gerando prosperidade, emprego e renda.

técnicos, oferece apoio logístico, visitas atendimento, produção de material associados, pesquisa e divulgação de

Para manter este tipo de organização, o comprometimento de seus mantenedores é essencial para resultados a curto, médio e longo prazo.

cadeia de turismo, eventos e viagens, ocupação da hotelaria, recuperação da diária desenvolvimento do destino.

estrategicamente importante participar sólido, organizado e estruturado, que novos eventos, mas também no apoio destino.

Por isso, os gestores dos hotéis associados possuem papel fundamental para conscientizar os hóspedes da importância da contribuição do Room Tax facultativo, e mantê-lo parametrizado no sistema e em acordos comerciais. Assim como os promotores, organizadores e gestores de viagens, que contam com o apoio dessas organizações para a realização e sucesso de seus eventos.

gestores dos hotéis associados, a fim de o valor da contribuição do room tax. beneficiada e quem também sai ganhando encontrará em cada estadia uma cidade mais www.visitesaopaulo.com.

Saiba mais em unedestinos.com.br.

unedestinos

(*) O Room Tax, ou City Tax, é uma prática internacional. Entretanto no Brasil, trata-se de uma contribuição facultativa direcionada exclusivamente com o engajamento da iniciativa privada. O imposto do município é o ISS –Imposto Sobre Serviços, no qual todos pagam pelo bem-estar de todos; no caso do turismo, o Grupo 13. De tal maneira, é inconstitucional a criação de outro imposto direcionado apenas a um segmento.

Há alguns anos ocorreu no Rio de Janeiro a Rio +20, evento mundial dedicado ao chamado Desenvolvimento Sustentável, onde se preconiza a defesa da Natureza antes que seja tarde, antes que ela se revolte contra o homem e tire da Vida a condição dela estar plena em nosso planeta. Discussões, encontros, palestras, enfim, um sem número de eventos sempre defendendo a Natureza, nenhum deles, infelizmente, defendendo o Homem, o ser como o mais importante interessado e controlador dos fatos que podem levar à degeneração tão decantada. Como se ele não interessasse aos ecologistas. Na verdade, a sobrevivência da espécie humana depende muito mais dela do que da própria Natureza. Necessário se faz, portanto, uma mudança radical no Homem. No que diz respeito à Natureza, a lamentar tragédias ambientais como a que se abateu sobre Mariana, Minas Gerais e que reflete bem a despreocupação com o meio ambiente. E os ambientalistas pouco apareceram para se manifestar sobre o acidente causado muito provavelmente pela falta de fiscalização. A respeito do Homem, a selvageria que se abate no momento sobre Israel e que reflete o desprezo total sobre a vida humana, transformada por um grupo de fanáticos psicopatas em mero instrumento para alcançar objetivos confusos e inconsequentes. Outra ação de extrema selvageria se abateu há poucos dias nos arredores de Moscou, Russia, quando terroristas ensandecidos metralharam centenas de jovens numa casa de shows deixando no mínimo duas centenas deles mortos e outras centenas feridos. E esses jovens, assim como seus congêneres israelenses trucidados pelos insanos terroristas do Hamas só queriam se divertir. Sobre as excelências da Mãe Terra, nada melhor do que as paisagens deslumbrantes do Brasil ,razão maior de nossas matérias. E ao apresentarmos o que há de belo em nosso planeta, no cantinho que nos toca neste país abençoado, procuramos dar nossa contribuição à harmonia que se quer entre todos os homens em prol de nosso lar, esse pequenino planeta em meio a bilhões de bilhões de outros que pululam no universo, em prol da nossa total integração em todas as faces da vida.

A few years ago, Rio +20 took place in Rio de Janeiro, a world event dedicated to the so-called Sustainable Development, which advocates the defense of Nature before it is too late, before it revolts against man and takes away from Life its full condition. on our planet. Discussions, meetings, lectures, in short, a countless number of events always defending Nature, none of them, unfortunately, defending Man, the being as the most important interested party and controller of the facts that can lead to the degeneration so praised. As if it didn’t interest ecologists. In fact, the survival of the human species depends much more on it than on Nature itself. Therefore, a radical change is necessary in Man. With regard to Nature, lamenting environmental tragedies such as the one that befell Mariana, Minas Gerais and which reflects the lack of concern for the environment. And environmentalists rarely appeared to comment on the accident, most likely caused by a lack of inspection. Regarding Man, the savagery that is currently affecting Israel and which reflects the total disregard for human life, transformed by a group of psychopathic fanatics into a mere instrument to achieve confusing and inconsequential objectives.Another action of extreme savagery took place a few days ago on the outskirts of Moscow, Russia, when deranged terrorists machine-gunned hundreds of young people in a concert hall, leaving at least two hundred of them dead and hundreds more injured. And these young people, like their Israeli counterparts slaughtered by the insane Hamas terrorists, just wanted to have fun. Regarding the excellences of Mother Earth, nothing better than the stunning landscapes of Brazil, the main reason for our articles. And by presenting what is beautiful on our planet, in the corner that touches us in this blessed country, we seek to make our contribution to the harmony that is desired among all men for the benefit of our home, this tiny planet in the midst of billions of billions of others that swarm in the universe, in favor of our total integration in all aspects of life.

Ano 20 - n. 65 - WTM 2024 - R$ 27,50

capa: Praia do cabo branco - JoãoPessoa-PB

Foto Cácio Murilo, acervo Min. Turismo.

JOÃO PESSOA A EXUBERÂNCIA DO VERDE

the green exuberance

BLUMENAU A CAPITAL DA CERVEJA the capital of beer

LHABELA DA PRINCESA Ecologia e mar

Sea and ecology

MACEIÓ a bela capital das Alagoas the beautiful capital of Alagoas

Conselho Editorial:

Antonio Eliseu de Barros Junior, Carlos Antonio de Oliveira Carvalho, Dilson Jatahy Fonseca Neto, Edson José Álvares da Silva, Fernando Cesar Ferrero, José Ozanir Castilhos da Rosa, Newton Rodrigues de Albuquerque Filho, Pedro Paulo Bon Barbosa, Régis Nogueira de Medeiros, Ricardo Carvão Levy, Roberto José Marques Pereira, Vitório Rodrigues Ferreira.

Diretor/Editor/Publisher:

Antonio F. A. Calabria

Redação: Eliane Ubaldo da Silva

Tradução: Claudio S. A. Calabria e Najara Sena

Repórter: Joana Carolina S. A. Calabria

Fotos: Acervo Rota Viva

Projeto Gráfico: Edson Álvares

A Revista Rota Viva é uma publicação de: Antonio F. A. Calabria Editora revistarotaviva@rotaviva.com.br www.rotaviva.com.br

Pureza inspirada na natureza.

Somos a Fazenda do Retiro, um oásis da agricultura orgânica localizada na região da Serra da Mantiqueira, na cidade de Gonçalves, e especializada na produção de molhos, temperos, especiarias, suplementos alimentares e chás.

O nosso propósito é apoiar o crescimento do mercado de orgânicos no Brasil.

Com base no estilo Farm & Factory, trazemos a união consciente entre a fazenda e a tecnologia, presente em cada etapa para oferecer a melhor cor, sabor e qualidade de alimentos para a sua mesa.

Conheça nossa linha completa e viva a experiência de saborear produtos 100% orgânicos.

fazendadoretiro.com.br

|

fazendadoretiro

Tomate

JOÃO PESSOA A exuberância do verde

PESSOA verde

João Pessoa é um município brasileiro, capital do estado da Paraíba. Com população em 2022 de 833 932 habitantes, a capital paraibana é a sétima cidade mais populosa da Região Nordeste e a 20ª do Brasil. A Região Metropolitana de João Pessoa, formada por mais onze municípios, tinha uma população estimada em 2022 de 1 304 266 pessoas.

Fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa é considerada a terceira cidade mais antiga do Brasil, tendo sido fundada, já como cidade e não como vila, povoado ou aldeia. É conhecida como “Porta do Sol”, devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta do Seixas, que é o ponto mais oriental das Américas, o que faz a cidade ser conhecida como o lugar “onde o sol nasce primeiro no continente americano”. É ainda a cidade mais verde do Brasil, muito por conta do Jardim Botânico Benjamim Maranhão, localizado na área central da cidade com 515 hectares de mata atlântica preservada Foi considerada pela organização International Living como uma das melhores cidades do mundo para se desfrutar a aposentadoria. É, portanto, uma das capitais de melhor qualidade de vida do Nordeste.

A cidade teve o seu centro histórico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2007.. Recebeu em 2017 o título de cidade criativa pela Unesco, colocando João Pessoa como “Cidade Brasileira do Artesanato”. O reconhecimento de João Pessoa a coloca na rota turística brasileira por sua arte popular.

Topônimo

Sua denominação atual, “João Pessoa”, é uma homenagem ao político paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado em 1930 na cidade do Recife, quando era presidente do estado e concorria, como candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas

História

Antecedentes, fundação e primeiros anos

Em 1534, o rei português D. João III divide a colônia em capitanias hereditárias, sendo a Paraíba subordi-

nada à Capitania de Itamaracá, desde o rio Guaju até o rio Goiana. A Capitania da Paraíba foi criada somente em 1574, após o ataque de Tracunhaém, um engenho da capitania de Itamaracá. A nova capitania, porém, só seria ocupada onze anos depois após cinco expedições que tinham o objetivo de conquistá-la, sendo as quatro primeiras terminadas em fracasso.

A fim de repelir os invasores, em 1 de maio de 1584, em terras do atual distrito de Forte Velho, em Santa Rita, foi erguido o Forte de São Filipe na margem esquerda do Rio Paraíba, habitado pelos índios potiguaras. O forte, porém, sofreu ataques constantes de corsários franceses e dos potiguaras e foi abandonado menos de um ano depois, sendo incendiado em junho de 1585.

Um acordo de paz entre os portugueses e os tabajaras, foi selado em 5 de agosto de 1585, concretizando assim a conquista da Paraíba. Tal acordo possibilitou o início do povoamento da região a partir de 31 de outubro de 1585, em uma área na foz do rio Sanhauá,. Este dia é considerado por alguns historiadores como a data real de fundação de João Pessoa, inicialmente «Cidade Real de Nossa Senhora das Neves”.Entre 1585 e 1586, no alto de uma colina, começa a ser construída uma capela dedicada a Nossa Senhora das Neves, que rapidamente se tornou matriz de uma freguesia. Em 1588 a cidade passou a se chamar Filipeia de Nossa Senhora das Neves em referência ao Filipe II que, na época, acumulava os tronos de Portugal e Espanha.Em 1599, é firmado um acordo de paz com os potiguaras e a Filipeia de Nossa Senhora das Neves passa a se chamar Parahyba.

Jardim Botànico

Estaçáo Ciencias

Os primeiros anos após a fundação da cidade também foram marcados pela chegada de ordens religiosas, sendo elas os franciscanos, carmelitas e membros da Ordem de São Bento, chamados de beneditinos. Em 1589 chega à cidade o Frei Melchior de Santa Catarina, custódio dos franciscanos, com o intuito de instalar uma missão. O governo da capitania ofereceu um terreno para a construção de um convento, que fora aprovado pelo frei. Em 1591 chegaram os carmelitas mas somente a partir de 1600 começaram a erguer o seu convento. Em 1595, o Frei Damião da Fonseca, representantes dos beneditinos, chegou à Filipeia e solicitou ao governador da capitania, Feliciano Coelho de Carvalho, um terreno para a construção de um mosteiro, que também teve início por volta de 1600.

Da ocupação holandesa ao século XVIII

A primeira tentativa holandesa de conquistar a Capitania da Paraíba ocorreu em dezembro de 1631, entre os dias 5 e 10, terminando em fracasso. A fim de evitar novas invasões e garantir a segurança da capitania, foram erguidos dois fortes, Santo Antônio e Restinga. Em 24 de dezembro de 1634, os holandeses conseguiram entrar sem qualquer resistência, levando a população local a migrar para áreas rurais e abandonar a cidade, que passa a se chamar Frederica, Frederikstad uma referência a Frederico Henrique, príncipe de Orange.

A Nova Holanda em sua extensão máxima

Na época, a cidade possuía aproximadamente 1 500 habitantes e um total de dezenove engenhos de açúcar, boa parte deles confiscados pelos invasores. Os franciscanos foram expulsos do seu convento, que foi transformado em fortificação (1636). Somente em 1637 os portugueses reconhecem o domínio holandês na chamada Nova Holanda.

Em 1645, eclode em Pernambuco a Insurreição Pernambucana, um movimento contrário ao domínio holandês no Brasil.. A Primeira Guerra Anglo-Holandesa (1652-1655), entre Holanda e Inglaterra, enfraqueceu o domínio holandês no Nordeste, levando os invasores a assinarem a rendição em 26 de janeiro de 1654, deixando a capitania em ruínas. Porém, somente em 1661, a Holanda reconheceu definitivamente a soberania portuguesa sobre o

território do atual Nordeste brasileiro, por meio do Tratado de Haia. Com o fim da ocupação, Frederica passa a se chamar “Parahyba do Norte”. Em 1763, o português Sílvio Siqueira, durante sua passagem pelo litoral da Paraíba, enfrentou uma grande tempestade no mar e, reunindo toda a tripulação de sua embarcação, intercedeu à Nossa Senhora da Penha, de quem era devoto, para que a situação se acalmasse. Com a calmaria, tripulação desembarcou onde hoje é a Praia da Penha, local em foi erguido um santuário dedicado à santa. Na mesma década, por volta de 1767, surgiu a Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens.

Século XIX

No dia 7 de setembro de 1822, o Brasil se tornava politicamente independente

de Portugal e a Paraíba se tornaria uma província do Império do Brasil, tendo a Cidade da Parahyba como sua capital que, na época, possuía uma população de cerca de três mil habitantes. Naquele ano chegou à cidade o primeiro o serviço iluminação pública, constituído por vinte lampiões alimentados a azeite de mamona. Em 24 de março de 1836, no primeiro andar da Assembleia Provincial, é fundado o Lyceu Paraibano, que teve seu primeiro estatuto aprovado em 19 de abril de 1837.

Em 4 de novembro de 1858 é sancionada a lei provincial n° 13, que criou o Colégio Nossa Senhora das Neves, inaugurado em 5 de fevereiro de 1859. Em 1872, quando foi realizado o primeiro censo nacional no Brasil, a população da cidade foi aferida em 24 714 habitantes.

Mercado de Artesanato

Centro de Convençóes

Em 3 de novembro de 1889 a cidade ganha o Teatro Santa Rosa, batizado com o sobrenome do presidente da Província da Paraíba, Francisco da Gama Rosa. O primeiro bispo, Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, nesta época instituiu o Seminário Diocesano da Paraíba Imaculada Conceição e do Colégio Diocesano (atual Colégio Marista Pio X).

Primeiras décadas do século XX

No censo de 1900, a população do município chegava a 28 793 habitantes. Àquela época, a zona urbana se restringia à área compreendida entre o rio Sanhauá e lagoa dos Irerês. Em 1906, durante a gestão do presidente do estado Valfredo Leal, surge a primeira conexão entre o centro da cidade e o litoral, com o início da construção da ferrovia de Tambaú, Em março de 1912, entra em operação a Usina Cruz do Peixe, operada pela Empresa de Tração, Força e Luz, que passou a fornecer eletricidade para a cidade, substituindo a iluminação a gás acetileno e a querosene. Já no mês seguinte começou a funcionar o sistema de abastecimento de água.

Nessa época, surgem os primeiros hotéis, sendo eles o Hotel Globo (1915) e o Hotel Luso-Brasileiro (1916) Por volta de 1918, na administração de Camilo de Holanda, presidente da Paraíba de 1916 a 1920, foi iniciada a abertura de uma via que possibilitasse um acesso direto entre o centro e a praia de Tambaú, na época apenas uma pequena colônia de pescadores. Contudo, a obra dessa via, que se tornaria a atual Avenida Presidente Epitácio Pessoa, não chegou a ser concluída.

Em 1920, quando a capital paraibana chegava a 52 990 habitantes, assume a intendência municipal Walfredo Guedes Pereira. Dentre suas principais realizações, estão a construção da Praça da Independência, inaugurada em 7 de setembro de 1922 em comemoração ao primeiro centenário da Independência do Brasil, a criação do Parque Arruda Câmara e a drenagem e saneamento do entorno da Lagoa dos Irerês. Esta, por meio de um decreto-lei municipal de 27 de setembro de 1924, passou a se chamar Parque Sólon de Lucena, em referência a Sólon Barbosa de Lucena, na época presidente da Paraíba. Sua gestão também fora marcada pela construção da atual Praça Antônio Pessoa, e a Praça Vidal de Negreiros, que ficou conhecida como Ponto de

Cem Réis, em referência ao valor da passagem cobrada pelos bondes que passavam por ali.

Em 1926, entra em funcionamento o sistema de esgotamento sanitário da capital e o Parque Sólon de Lucena ganha suas palmeiras-imperiais. Em agosto de 1929, o Hotel Globo, que funcionava onde hoje é a Rua João Suassuna, muda-se para o Largo de São Frei Pedro Gonçalves.

Em 26 de julho de 1930, o presidente da Paraíba e ex-candidato a vicepresidente da República na chapa de Getúlio Vargas, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, foi assassinado em Recife, por João Duarte Dantas, seu adversário e desafeto político. Em 1° de setembro de 1930, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa da Paraíba no Teatro Santa Rosa, foi apresentado um projeto de lei que alterava o nome da capital de Parahyba do Norte para João Pessoa. Em 1932, a convite de Antenor Navarro, interventor federal na Paraíba, o arquiteto Nestor de Figueiredo elabora o projeto urbanístico da capital, chamado de Plano de Remodelação e Extensão da Cidade de João Pessoa. Seu sucessor, Gratuliano da Costa Brito (19321934), que assumiu com a morte de Antenor, inaugurou o Paraíba Palace Hotel e retomou a abertura da Avenida Epitácio Pessoa, concluída em 1940,

Em 1940, é fundado o Aeroclube da Paraíba, que entrou em operação no dia 10 de novembro em área do atual bairro de Tambauzinho, onde antes se locali-

zava o Campo da Imbiribeira. A partir de 1941, o governo estadual abre a estrada João Pessoa-Cabedelo, com o intuito de ligar a zona urbana da capital ao Porto de Cabedelo, que já operava desde 1935 na foz do rio Paraíba.

Na véspera de Natal de 1952, era inaugurada a pavimentação da Avenida Epitácio Pessoa, em forma de paralelepípedo, em uma década em que o crescimento da cidade tornava-se mais evidente, com vários loteamentos. Tais loteamentos deram origem aos atuais bairros de Brisamar, Cabo Branco, Estados, Expedicionários, Miramar, Pedro Gondim, Tambauzinho, Torre e Tambaú, consolidando assim a expansão da cidade do centro em direção ao oceano.

Décadas de 1960 e 1970

Em 5 de fevereiro de 1966, já durante o regime militar no Brasil, o presidente da República Humberto de Alencar Castelo Branco baixou o Ato Institucional n.º 3, que impôs a eleição indireta para os governadores dos estados e estes passariam a nomear os prefeitos de suas capitais. Sendo assim, o prefeito Domingos Mendonça Neto, eleito em 1963, teve seu mandato cassado e, em seu lugar, foi nomeado o ex-prefeito Damásio Barbosa de Franca, que administrou o município por cinco anos. Em sua gestão, é pavimentada a Avenida Senador Ruy Carneiro, antiga Avenida Atlântica, partindo da Avenida Epitácio Pessoa e ligando esta à praia de Manaíra.

Centro Histórico

Em 1970, em meio ao crescente processo de verticalização na cidade, uma emenda à constituição estadual de 1967 limitou a construção de prédios altos na orla a dois pavimentos, na faixa compreendida entre as praias da Penha e Formosa, esta em Cabedelo.

Após ter sua construção iniciada em 1969, o governador João Agripino inaugurou, em 6 de março de 1971, o Hotel Tambaú, a poucos dias do término do seu mandato. O novo empreendimento, projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes e erguido na areia da praia de Tambaú, foi reinaugurado em 11 de setembro seguinte pelo sucessor de Agripino, Ernâni Sátiro. Em 1973, a cidade ganha as avenidas Ministro José Américo de Almeida (Beira-Rio), que liga o centro à praia do Cabo Branco, e Governador Flávio Ribeiro Coutinho, o chamado “Retão de Manaíra” que, junto com a Avenida Governador Argemiro de Figueiredo, incentivou a expansão da capital para o norte, chegando à praia do Bessa, em direção a Cabedelo

Anos 1980-presente

Em 1980, João Pessoa já possuía uma população de 329 942 habitantes. Dois anos depois, João Pessoa ganha o Espaço Cultural José Lins do Rego, onde antes funcionara a primeira sede do Aeroclube da Paraíba e, em 1983, é inaugurado o Conjunto Habitacional Tarcísio de Miranda Burity, que deu origem ao bairro de Mangabeira, No ano seguinte seria a vez do Parque Residencial Valentina de Figueiredo, atual bairro do Valentina, fazendo o crescimento da cidade ultrapassar definitivamente os limites do rio Cuiá.

Em 28 de agosto de 2000, a Mata do Buraquinho é transformada em jardim botânico, levando o nome de Benjamin Maranhão.

Em 2000 correu a reurbanização do calçadão da orla no trecho que compreende as avenidas Cabo Branco e Almirante Tamandaré, nos bairros de Cabo Branco e Tambaú, respectivamente. Ambas as avenidas também foram alargadas, assim como a Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho (Retão de Manaíra). A Praia do Bessa, por sua vez, foi contemplada com um calçadão, ao longo do pequeno trecho da Avenida João Maurício que passa pela praia. No final de 2003, por lei comple-

mentar estadual, é instituída a Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP), inicialmente constituída pela capital e mais oito municípios com uma população total de mais de um milhão de habitantes.

Geografia

A capital paraibana conta com um litoral de cerca de 24 quilômetros de extensão, com nove praias. As praias urbanas têm, como características, as areias brancas e as águas cristalinas. As duas principais são Tambaú, composta de areia batida e fina, com águas de cor verde-azulada, e Praia de Manaíra, uma praia totalmente urbana, formada por recifes, o que torna as suas ondas fracas, e por águas claras no verão.

Turismo na Paraíba, o que há de melhor João Pessoa, situada no extremo ocidental da América, é onde o sol primeiro desponta no continente, na Ponta do Seixas que quase sempre o recebe banhada por uma brisa fresca sobre seu tranquilo território que abriga cerca de 800 mil habitantes. Em João Pessoa, o sol brilha praticamente o ano todo, com breves interrupções para a chuva benfazeja. A brisa que refresca a cidade é constante e ameniza o calor nordestino e penetra toda a capital paraibana, beneficiada em suas andanças pelo decreto municipal que proíbe a construção de edifícios com mais de 3 andares em toda a orla da cidade. Com muito verde, é considerada a segunda cidade mais verde do mundo e suas reservas de vegetação lhe dão o privilegiado lugar de maior área verde per capta do mundo, com 16 m2 por

habitante. Como se não bastassem suas ruas e bairros arborizados,João Pessoa possui ainda duas reservas de Mata Atlântica que funcionam como um verdadeiro pulmão verde que impede o avanço da poluição. A primeira delas fica no bairro do Róger, o Parque Arruda Cãmara, conhecido como a Bica, misto de reserva florestal e jardim zoológico. Ali vamos encontrar exemplares raros de nossa flora e fauna, além de animais exóticos de outros continentes. A outra reserva é a Mata do Buraquinho, transformada recentemente em jardim botânico. São mais de 400 hectares de mata virgem, cortados por riachos e fontes de água doce. Lá fica o maior reservatório de abastecimento de água da cidade.

Na Ponta do Seixas, no alto de uma falésia, encontra-se o Farol do Cabo Branco. Do seu mirante, pode-se desfrutar da beleza do Oceano Atlântico e o litoral paraibano com suas lindas praias. À esquerda, Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Bessa. À direita, Penha, Seixas e Costa do Sol. Atrás do farol está a Estação Ciência, Cultura e Artes, complexo arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer com cerca de 9 mil m2 de área construída para apoiar e difundir atividades artísticas, científicas, e culturais, além de disponibilizar amplos espaços para realização de eventos profissionais, como seu auditório e salas de reuniões. A Estação ocupa o coração da Área Especial de Preservação –Parque do Cabo Branco, região privilegiada da capital da Paraíba.

O Carnaval de João Pessoa é um evento tradicional que ocorre anualmente nas ruas da cidade. O chamado «Carnaval Tradição» é o modelo mais tradicional de folia, que surgiu em 1914 e é voltado para as classes

Estaçáo Ciéncias

populares, que congrega agremiações carnavalescas de diversos tipos, tais como as chamadas «ursas», uma manifestação típica da cidade, «tribos indígenas», clubes de frevo e escolas de samba. Já o “Folia nas Ruas” tem seu foco no período pré-carnavalesco, e surgiu nos anos 1980, tendo dominado a maior parte de recursos e patrocínio. Entre as maiores agremiações do Folia nas Ruas, estão o Cafuçu e o bloco Muriçocas do Miramar.

O polo turístico

Considerado o maior complexo turístico planejado do Nordeste, o Polo Turístico Cabo Branco é uma área de 654 hectares entre a faixa de mar e a Mata Atlântica na área urbana da capital paraibana.O governador do estado, João Azevêdo, frisa que o complexo mudará a realidade do turismo na Paraíba. “Nós tivemos as condições de fazer acontecer o Polo Turístico Cabo Branco, um complexo que irá mudar a realidade do turismo da Paraíba, um grande potencial que tem atraído grandes empreendimentos, que irão impulsionar a geração de emprego e renda, a atração de novos investimentos na área e potencializar a interiorização do turismo no estado”, disse em visita técnica ao local. São cerca de 21 lotes para comercialização para a iniciativa privada e capacidade para 15 mil novos leitos de hotel, os quais poderão somar os cerca de 12 mil que João Pessoa possui atualmente.Hoje o polo já conta com o Centro de Convenções, de 48 mil m² e capacidade para receber 20 mil pessoas em quatro prédios principais.Somam-se aos projetos do Acquaí Parks & Resort e o Tauá João Pessoa o Ocean Palace Eco Beach Re-

sort, com 405 apartamentos e sistema all inclusive, e o Amado Bio & SPA Hotel, com 240 quartos, anunciados anteriormente.Além disso, o governo do estado iniciou a construção do Boulevard dos Ipês, via pública com 700 metros de extensão, 20 mil m² e 200 ipês que ligará o Centro de Convenções à praia com um investimento inicial de R$ 11 milhões.O Governo da Paraíba concede incentivos relacionados a aquisição dos imóveis e também incentivos fiscais para aquisições de alguns equipamentos necessários para

a implantação dos empreendimentos.

Patrimônio cultural

O Centro Histórico de João Pessoa, reconhecido como patrimônio histórico nacional em dezembro de 2007, abrange áreas nos bairros do Centro, Róger, Jaguaribe, Tambiá e Varadouro. São tombados 37 hectares de área e estimadas cerca de 700 edificações, além de ruas, praças e parques históricos que integrem esse conjunto, compreendendo a maior parte dos bairros do Varadouro e do Centro da cidade.

Igreja de Sáo Francisco

The exuberance of green JOÃO PESSOA

João Pessoa is a Brazilian municipality, capital of the state of Paraíba. With a population of 833,932 inhabitants in 2022, the capital of Paraíba is the seventh most populous city in the Northeast Region and the 20th in Brazil. The Metropolitan Region of João Pessoa, formed by a further eleven municipalities, had an estimated population in 2022 of 1,304,266 people.

Founded on August 5, 1585 with the name of Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa is considered the third oldest city in Brazil, having been founded as a city and not as a town, town or village. It is known as “Gate of the Sun”, due to the fact that, in the municipality, Ponta do Seixas is located, which is the easternmost point of the Americas, which makes the city known as the place “where the sun rises first in the American continent”. It is also the greenest city in Brazil, largely due to the Benjamim Maranhão Botanical Garden, located in the central area of the city with 515 hectares of preserved Atlantic forest. It was considered by the organization International Living as one of the best cities in the world to enjoy retirement. It is, therefore, one of the capitals with the best quality of life in the Northeast.

The city’s historic center was listed by the National Historical and Artistic Heritage Institute (IPHAN) in 2007. In 2017, it received the title of creative city by UNESCO, placing João Pessoa as the “Brazilian City of Crafts”. João Pessoa’s recognition places it on the Brazilian tourist trail for its popular art.

Toponym

Its current name, “João Pessoa”, is a tribute to the Paraíba politician João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, murdered in 1930 in the city of Recife, when he was president of the state and running, as a candidate for vice-president of the Republic, on the Getúlio ticket. Vargas

History

Background, foundation and early years

In 1534, the Portuguese king D. João III divided the colony into hereditary captaincies, with Paraíba being subordinate to the Captaincy of Itamaracá, from the Guaju River to the Goiana River. The Captaincy of Paraíba was only created in 1574, after the attack by Tracunhaém, a mill belonging to the captaincy of Itamaracá. The new captaincy, however, would only be occupied eleven years later after five expeditions aimed at conquering it, the first four of which ended in failure.

In order to repel the invaders, on May 1, 1584, on land in the current district of Forte Velho, in Santa Rita, the São Filipe Fort was built on the left bank of the Paraíba River, inhabited by the Potiguara Indians. The fort, however, suffered constant attacks from French corsairs and Potiguaras and was abandoned less than a year later, burning down in June 1585.

A peace agreement between the Portuguese and the Tabajaras was sealed on August 5, 1585, thus completing the conquest of Paraíba. This agreement made it possible for the region’s settlement to begin on October 31, 1585, in an area at the mouth of the Sanhauá

River. This day is considered by some historians as the real date of foundation of João Pessoa, initially “Cidade Real de Nossa Senhora das Neves”. Between 1585 and 1586, on top of a hill, a chapel dedicated to Nossa Senhora das Neves began to be built. Neves, which quickly became the headquarters of a parish. In 1588 the city was renamed Filipeia de Nossa Senhora das Neves in reference to Philip II who, at the time, held the thrones of Portugal and Spain. In 1599, a peace agreement was signed with the Potiguaras and Filipeia de Nossa Senhora das Neves is now called Parahyba.

The first years after the founding of the city were also marked by the arrival of religious orders, including the Franciscans, Carmelites and members of the Order of Saint Benedict, called Benedictines. In 1589, Friar Melchior de Santa Catarina, custodian of the Franciscans, arrived in the city with the intention of establishing a mission. The captaincy government offered land for the construction of a convent, which was approved by the friar. In 1591 the Carmelites arrived but only from 1600 did they begin to build their convent. In

1595, Frei Damião da Fonseca, representatives of the Benedictines, arrived in Filipeia and asked the governor of the captaincy, Feliciano Coelho de Carvalho, for land to build a monastery, which also began around 1600.

From Dutch occupation to the 18th century

The first Dutch attempt to conquer the Captaincy of Paraíba occurred in December 1631, between the 5th and 10th, ending in failure. In order to prevent further invasions and guarantee the safety of the captaincy, two forts were built, Santo Antônio and Restinga. On December 24, 1634, the Dutch managed to enter without any resistance, leading the local population to migrate to rural areas and abandon the city, which was renamed Frederica, Frederikstad, a reference to Frederick Henry, prince of Orange.

New Holland at its maximum extent

At the time, the city had approximately 1,500 inhabitants and a total of nineteen sugar mills, most of which were confiscated by the invaders. The Franciscans were expelled from their convent, which was transformed

Estaçáo Ciéncias

Centro Histórico

into a fortification (1636). Only in 1637 did the Portuguese recognize Dutch rule in the so-called New Holland.

In 1645, the Pernambuco Insurrection broke out in Pernambuco, a movement against Dutch rule in Brazil. The First Anglo-Dutch War (1652-1655), between Holland and England, weakened Dutch rule in the Northeast, leading the invaders to sign the surrender on January 26, 1654, leaving the captaincy in ruins. However, it was only in 1661 that the Netherlands definitively recognized Portuguese sovereignty over the territory of the current Brazilian Northeast, through the Treaty of The Hague. With the end of the occupation, Frederica began to be called “Parahyba do Norte”. In 1763, the Portuguese Sílvio Siqueira, during his passage along the coast of Paraíba, faced a huge storm at sea and, gathering the entire crew of his vessel, interceded to Our Lady of Penha, of whom he was devoted, so that the situation would calm down. . With the calm, the crew disembarked where today is Praia da Penha, where a sanctuary dedicated to the saint was erected. In the same decade, around 1767, the Church of Our Lady Mother of Men emerged.

XIX century

On September 7, 1822, Brazil became politically independent from Portugal and Paraíba would become a province of the Empire of Brazil, with the City of Parahyba as its capital which, at the time, had a population of around three thousand inhabitants. . That year, the first public lighting service arrived in the city, consisting of twenty lamps powered by castor oil. On March 24, 1836, on the first floor of the Provincial Assembly, the Lyceu Paraibano was founded, whose first statute was approved on April 19, 1837.

On November 4, 1858, provincial law No. 13 was sanctioned, which created the Colégio Nossa Senhora das Neves, inaugurated on February 5, 1859. In 1872, when the first national census was carried out in Brazil, the city’s population was measured at 24,714 inhabitants.

On November 3, 1889, the city gained the Teatro Santa Rosa, named after the surname of the president of the Province of Paraíba, Francisco da Gama Rosa. The first bishop, Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques, at this time established the Diocesan Seminary of Paraíba Imaculada Conceição and the Diocesan College (currently Colégio Marista Pio X).

First decades of the 20th century

In the 1900 census, the municipality’s population reached 28,793 inhabitants. At that time, the urban area was restricted to the area between the Sanhauá River and the Irerês Lagoon. In 1906, during the administration of state president Valfredo Leal, the first connection between the city center and the coast appeared, with the beginning of construction of the Tambaú railway. In March 1912, the Cruz do Peixe Plant came into operation, operated by the Traction, Force and Light Company, which began supplying electricity to the city, replacing acetylene gas and kerosene lighting. The following month the water supply system began operating.

At that time, the first hotels appeared, being the Hotel Globo (1915) and the Hotel Luso-Brasileiro (1916). Around 1918, under the administration of Camilo de Holanda, president of Paraíba from 1916 to 1920, the opening of a road that allowed direct access between the center and Tambaú beach, at the time just a small fishing colony. However, the work on this road, which would become the current Avenida Presidente Epitácio Pessoa, was never completed.

In 1920, when the capital of Paraíba reached 52,990 inhabitants, Walfredo Guedes Pereira took over as municipal mayor. Among its main achievements are the construction of Independence Square, inaugurated on September 7, 1922 to commemorate the first centenary of Brazil’s Independence, the creation of Arruda Câmara Park and the drainage and sanitation of the surrounding Lagoa dos Irerês. This, through a municipal decree-law of September 27, 1924, was renamed Parque Sólon de Lucena, in reference to Sólon Barbosa de Lucena, at the time president of Paraíba. His administration was also marked by the construction of the current Praça Antônio

Pessoa, and Praça Vidal de Negreiros, which became known as Ponto de Cem Réis, in reference to the fare charged by the trams that passed through there.

In 1926, the capital’s sewage system came into operation and Parque Sólon de Lucena gained its imperial palm trees. In August 1929, Hotel Globo, which operated on what is now Rua João Suassuna, moved to Largo de São Frei Pedro Gonçalves.

On July 26, 1930, the president of Paraíba and former candidate for vice president of the Republic on the Getúlio Vargas ticket, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, was murdered in Recife, by João Duarte Dantas, his political opponent and disaffected. On September 1, 1930, during an ordinary session of the Legislative Assembly of Paraíba at Teatro Santa Rosa, a bill was presented that changed the name of the capital from Parahyba do Norte to João Pessoa. In 1932, at the invitation of Antenor Navarro, federal intervener in Paraíba, the architect Nestor de Figueiredo prepared the urban project for the capital, called the Plan for Remodeling and

Igreja de Sáo Francisco

Botanic garden

Extension of the City of João Pessoa. His successor, Gratuliano da Costa Brito (19321934), who took over after Antenor’s death, inaugurated the Paraíba Palace Hotel and resumed the opening of Avenida Epitácio Pessoa, completed in 1940,

In 1940, the Aeroclube da Paraíba was founded, which began operating on November 10th in the area of the current Tambauzinho neighborhood, where Campo da Imbiribeira was previously located. From 1941 onwards, the state government opened the João Pessoa-Cabedelo road, with the aim of connecting the urban area of the capital to the Port of Cabedelo, which had been operating since 1935 at the mouth of the Paraíba River.

On Christmas Eve 1952, the paving of Avenida Epitácio Pessoa was inaugurated, in the shape of a cobblestone, in a decade in which the city’s growth became more evident, with several subdivisions. These subdivisions gave rise to the current neighborhoods of Brisamar, Cabo Branco, Estados, Expedicionários, Miramar, Pedro Gondim, Tambauzinho, Torre and Tambaú, thus consolidating the expansion of the city from the center towards the ocean.

1960s and 1970s

On February 5, 1966, during the military regime in Brazil, the President of the Republic Humberto de Alencar Castelo Branco issued Institutional Act No. 3, which imposed indirect elections for state governors and they would then appoint mayors. of their capitals. Therefore, mayor Domingos Mendonça Neto, elected in 1963, had his mandate revoked and, in his place, former mayor Damásio Barbosa de Franca was appointed, who administered the municipality for five years. During his management, Avenida Senador Ruy Carneiro, formerly Avenida Atlântica, was paved, starting from Avenida Epitácio Pessoa and connecting it to Manaíra beach.

In 1970, amid the growing process of verticalization in the city, an amendment to the 1967 state constitution limited the construction of tall buildings on the coast to two floors, in the strip between the beaches of Penha and Formosa, this one in Cabedelo.

After construction began in 1969, Governor João Agripino inaugurated the Hotel Tambaú on March 6, 1971, just a few days before the end of his term. The new development, designed by architect Sérgio Bernardes and built on the sand of Tambaú beach, was reopened on September 11th by Agripino’s successor, Ernâni Sátiro. In 1973, the city gained the avenues Ministro José Américo de Almeida (Beira-Rio), which connects the center to Cabo Branco beach, and Governador Flávio Ribeiro Coutinho, the so-called “Retão de Manaíra” which, together with Avenida Governador Argemiro de Figueiredo, encouraged the expansion of the capital to the north, reaching Bessa beach, towards Cabedelo

1980s–present

In 1980, João Pessoa already had a population of 329,942 inhabitants. Two years later, João Pessoa gained the José Lins do Rego Cultural Space, where the first headquarters of the Aeroclube da Paraíba had previously been located and, in 1983, the Tarcísio de

Miranda Burity Housing Complex was inaugurated, which gave rise to the Mangabeira neighborhood. Next would be the turn of Parque Residencial Valentina de Figueiredo, currently the Valentina neighborhood, making the city’s growth definitively surpass the limits of the Cuiá river.

On August 28, 2000, Mata do Buraquinho was transformed into a botanical garden, named after Benjamin Maranhão.

In 2000, the seafront promenade was redeveloped in the section comprising Cabo Branco and Almirante Tamandaré avenues, in the neighborhoods of Cabo Branco and Tambaú, respectively. Both avenues were also widened, as was Avenida Governador Flávio Ribeiro Coutinho (Retão de Manaíra). Praia do Bessa, in turn, was included with a promenade, along the small stretch of Avenida João Maurício that passes by the beach. At the end of 2003, by complementary state law, the Metropolitan Region of João Pessoa (RMJP) was created, initially consisting of the capital and eight other municipalities with a total population of more than one million inhabitants.

Geography

The capital of Paraíba has a coastline of around 24 kilometers in length, with nine beaches. Urban beaches are characterized by white sand and crystal clear waters. The two main ones are Tambaú, made up of soft, fine sand, with blue-green waters, and Praia de Manaíra, a completely urban beach, formed by reefs, which makes its waves weak, and clear waters in summer.

Tourism in Paraíba, the best

João Pessoa, located in the far west of America, is where the sun first rises on the continent, in Ponta do Seixas, which almost always welcomes you with a cool breeze over its peaceful territory that is home to around 800 thousand inhabitants. In João Pessoa, the sun shines practically all year round, with brief interruptions for the beneficial rain. The breeze that refreshes the city is constant and alleviates the northeastern heat and penetrates the entire capital of Paraíba, benefiting in its travels from the municipal decree that prohibits the construction of buildings with more than 3 floors on the entire city coast.

Polo turístico

Manaira

With lots of greenery, it is considered the second greenest city in the world and its vegetation reserves give it the privileged place of having the largest green area per capita in the world, with 16 m2 per inhabitant. As if its tree-lined streets and neighborhoods weren’t enough, João Pessoa also has two Atlantic Forest reserves that function as a true green lung that prevents the spread of pollution. The first of them is in the Róger neighborhood, Parque Arruda Cãmara, known as Bica, a mix of forest reserve and zoo. There we will find rare examples of our flora and fauna, as well as exotic animals from other continents. The other reserve is Mata do Buraquinho, recently transformed into a botanical garden. There are more than 400 hectares of virgin forest, crossed by streams and freshwater sources. There is the largest water supply reservoir in the city.

At Ponta do Seixas, on top of a cliff, is the Cabo Branco Lighthouse. From its viewpoint, you can enjoy the beauty of the Atlantic Ocean and the coast of Paraíba with its beautiful beaches. On the left, Cabo Branco, Tambaú, Manaíra and Bessa. On the right, Penha, Seixas and Costa do Sol. Behind the lighthouse is the Science, Culture and Arts Station, an architectural complex designed by Oscar Niemeyer with around 9 thousand m2 of built area to support and disseminate artistic, scientific, and cultural activities, in addition to providing ample spaces for holding professional events, such as its auditorium and meeting rooms. The Station occupies the heart of the Special Preservation Area – Cabo Branco Park, a privileged region of the capital of Paraíba.

João Pessoa Carnival is a traditional event that takes place annually on the city’s streets. The so-called “Carnival Tradition” is the most traditional model of revelry, which emerged in 1914 and is aimed at the popular classes, which brings together carnival groups of different types, such as the so-called “ursas”, a typical manifestation of the city, “tribes indigenous people”, frevo clubs and samba schools. “Folia nas Ruas” focuses on the pre-carnival period, and emerged in the 1980s, having dominated the majority of resources and sponsorship. Among the largest Folia nas Ruas groups are Cafuçu and the Muriçocas do Miramar block.

The tourist hub

Considered the largest planned tourist complex in the Northeast, the Cabo Branco Tourist Complex is an area of 654 hectares between the sea and the Atlantic Forest in the urban area of the capital of Paraíba. The state governor, João Azevêdo, emphasizes that the complex will change the reality of tourism in Paraíba. “We had the conditions to make the Cabo Branco Tourist Center happen, a complex that will change the reality of tourism in Paraíba, a great potential that has attracted large enterprises, which will boost the generation of jobs and income, the attraction of new investments in the area and enhance the internalization of tourism in the state”, he said during a technical visit to the site. There are around 21 lots for sale to the private sector and capacity for 15 thousand new hotel beds, which could add to the approximately 12 thousand that João Pessoa currently has. Today the center already has the Conven-

tion Center, of 48 thousand m² and capacity to receive 20 thousand people in four main buildings. In addition to the Acquaí Parks & Resort and Tauá João Pessoa projects, the Ocean Palace Eco Beach Resort, with 405 apartments and an all-inclusive system, and the Amado Bio & SPA Hotel , with 240 rooms, previously announced. In addition, the state government began the construction of Boulevard dos Ipês, a public road 700 meters long, 20 thousand m² and 200 ipês that will connect the Convention Center to the beach with an initial investment of R$ 11 million. The Government of Paraíba grants incentives related to the acquisition of properties and also tax incentives for the acquisition of some equipment necessary for the implementation of projects.

Cultural heritage

The Historic Center of João Pessoa, recognized as a national historic heritage site in December 2007, covers areas in the neighborhoods of Centro, Róger, Jaguaribe, Tambiá and Varadouro. An area of 37 hectares is listed and there are estimated to be around 700 buildings, as well as historic streets,

squares and parks that make up this complex, comprising most of the neighborhoods of Varadouro and the city center. Its buildings make up a scene of different styles and eras full of townhouses, squares, colonial houses and secular churches, being considered the main architectural collection of Paraíba, reporting the different phases of local history, and one of the largest and most important historical sites in Brazil .

The delimited area has assets that represent various periods in the history of João Pessoa, such as the baroque of the Church of the Third The churches that stand out are São Pedro Gonçalves, São Bento (former convent) do Carmo with the Archdiocesan Palace and the Metropolitan Cathedral. The Church of Nossa Senhora do Carmo, in Roman Baroque, dates from 1592 and has a single tower, with the characteristics of the 16th century style. Many historical details about this complex were lost, as with the Dutch invasion there was persecution of the Carmelites, who buried their documents. The façade of the convent/church is entirely made of stone, as are the carvings and reliefs on the altars. In the wide and majestic nave, you can see the

Mercado de Artesanato

Orla de Cabo Branco c

shield of the Order of Mount Carmel and a large panel on the Main Altar with the insignia of Our Lady of Mount Carmel.

The churchyard of the Church of São Pedro Gonçalves is a center of artistic and cultural activities where baroque and colonial architecture predominates. The architectural complex of the São Francisco Cultural Center is also of rare beauty, one of the most important Baroque complexes in Brazil. Its church, whose construction began by Franciscan priests in the 16th century, was only completed in 1770. The convent was started in 1590 by Brother Francisco do Campo Mayor with a project by the architect friar Francisco dos Santos. The complex comprises the Churchyard of the Church of São Francisco, Convent, Cross, Fountain of Santo Antonio, Church of São Francisco and Sundial.

The Basilica of N. S. das Neves, the first in the city, was inaugurated in 1586. Showy and spacious, the Catedral das Neves impresses with its towers and roofs that form a beautiful composition with the bell tower of the Church of São Francisco, which is very close by. .

Order of São Francisco; the rococo of the Church of Nossa Senhora do Carmo; the Mannerist style of the Misericórdia Church, all from the 17th century; of the colonial and eclectic architecture of the civil houses, in addition to the art-nouveau and art-deco, from the 20s and 30s, predominant in Praça Antenor Navarro and the old Hotel Globo, today transformed into a cultural center. In its 450 years of age, the capital of Paraíba has accumulated a fantastic collection of history and culture, represented in its urban monuments where Baroque predominates, but with interventions from other architectural modalities. In its first urban center, on the banks of the Sanhaua River, is the Historic Center with its old mansions, docks, churches and even the Hotel Globo, an architectural landmark from the beginning of the 20th century and from where you can enjoy a magnificent view of the sunset. Today, Hotel Globo operates as an arts center.

Piscinas naturais

Praia do Cabo Branco

Panoramic

BLUMENAU A capital da cerveja

Blumenau é um município do estado de Santa Catarina, Região Sul do Brasil. Localiza-se na microrregião homônima e na Mesorregião do Vale do Itajaí. Blumenau é o centro econômico do Vale do Itajaí, sobressaindo-se as indústrias têxtil e informática — com empresas de porte nacional e internacional, como a Companhia Hering, Nota-se também a relevância regional do setor de serviços e comércio; nomeadamente saúde e educação, com a universidade de Blumenau e quatro hospitais.

Blumenau conta com um dos maiores índices de desenvolvimento humano do Brasil e cobertura vegetal extensa devido à presença do Parque Nacional da Serra do Itajaí em seu território.O termo Blumenau é um termo da língua alemã que significa campina florida. Foi fundada pelo químico e farmacêutico alemão Hermann Bruno Otto Blumenau, que chegou em um barco via rio Itajaí-Açu acompanhado de outros dezessete colonos compatriotas. Possui uma agenda cultural focada nas festas baseadas no cotidiano e hábitos dos imigrantes europeus, destacando-se a colonização alemã, com a Oktoberfest, a segunda maior festa de cerveja do mundo que todos os anos, em outubro, acontece durante 17 dias e o Stammtisch, tradicional reunião de associações que ocorre tanto na rua XV de Novembro, no Centro do município, como na Vila Itoupava . O núcleo italiano da população realiza a Festitália, além de ainda ocorrerem reuniões do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) e diversas outras manifestações das culturas europeia e brasileira.

História

Até o século XVI, a região atualmente ocupada pelo município era habitada pelos índios carijós e xokleng, majoritariamente nômades e que transitavam entre o Vale do Itajaí e o litoral .Após o

Ecomuseu

Panoràmica

Centro com Ponte

início da colonização europeia em Blumenau, os conflitos entre indígenas e imigrantes europeus aumentaram ao passo que o território indígena Laklãnõ era conquistado.

Colonização europeia

A história de Blumenau é resultado da vinda de imigrantes alemães que se estabeleceram em terras de fertilidade da Mata Atlântica e construíram a colônia São Paulo de Blumenau. Foi fundada pelo químico farmacêutico Hermann Blumenau, de quem a cidade recebeu o nome. Percorreram o rio Itajaí-Açu a montante a bordo de canoas, conduzidos pelo brasileiro Ângelo Dias. Após três dias viajando, atingiram a desembocadura dos ribeirões Garcia e Velha em 1849. Foi a região cuja colonização foi decisiva para o povoamento inicial do município. Depois da tomada de certas precauções, rumou para a Alemanha, para buscar colonizadores. E em 2 de setembro de 1850, Hermann Blumenau retornou à zona elegida com os dezessete imigrantes iniciais. Assim, Blumenau começou a ser povoada. A maioria dos imigrantes originais é proveniente de pequenas aldeias alemãs, como Pahnstangen, na Turíngia. Dentre os imigrantes chegaram notórios, como o biólogo, que colaborou com as ideias de Charles Darwin, o doutor Johann Müller. A colônia prosperou.Blumenau também recebeu muitos imigrantes italianos,

Consolidação

Blumenau se elevou à categoria de distrito em 1873. Durante a Guerra do Paraguai, houve um grande número de moradores em Blumenau que foram apresentados como voluntários e rumaram para a guerra, defendendo a pátria que adotaram como sua nova residência.No dia 4 de fevereiro de 1880, criou-se o município de Blumenau, composto de cerca de 13 000 moradores. Blumenau apresenta um IDH geral de 0,805, considerado alto, e está na 6ª posição

Culinária - Eisbein

Vista aérrea

Museu da cerveja

no ranking de desenvolvimento humano do estado.

Seguindo a colonização do município por imigrantes alemães, pouco mais da metade da população é constituída por descendentes destes. Uma outra grande parcela da população possui ascendência italiana, uma vez que as cidades ao redor de Blumenau foram quase todas colonizadas por imigrantes da Itália.

Turismo

O destaque turístico da cidade é sua Oktoberfest; cabe menção à Festitália, ao stammtisch e ao Festival Nacional de Danças Folclóricas. A Oktoberfest, cujo significado é “festa de outubro”, foi criada em 1984 . Entre os principais locais de lazer está a rua XV de Novembro, onde acontecem os desfiles da Oktoberfest e o stammtisch, além das paradas cívicas. Além disso, Blumenau possui uma série de atrativos, eventos, festas e festivais responsáveis pelo incremento da economia local e movimentação de milhares de turistas durante todo o ano. Entre as festas e festivais se destacam a Oktoberfest, maior festa alemã da América do Sul, o Festival Brasileiro da Cerveja, Sommerfest, Natal em Blumenau e Páscoa em Blumenau entre outros. Inspirada na homônima Oktoberfest de Munique, a versão de Blumenau é a maior festa de cultura alemã do Brasil. A cidade tem também diversos museus que contam a história da indústria da região, tais como o Museu Hering que conta a história da centenária empresa de tecelagem, o Museu da Cerveja recentemente remodelado e o Museu do Cristal de Blumenau, inaugurado em 2022 e que conta os mais de 70 anos de história do Cristal em Blumenau.

Blumenau é oficialmente a Capital Brasileira da Cerveja e possui uma grande diversidade de cervejarias artesanais espalhadas pela cidade e em municípios vizinhos. Blumenau também possui muitos museus, igrejas, praças, atrativos

Parque Vila Germânica

Parque das Nascentes

Ponte de Ferro

naturais, monumentos, além da arquitetura, já que muitas casas carregam o estilo enxaimel característico da Alemanha.

Sommer Festival

Ocorre nos primeiros dias de fevereiro, no Parque Vila Germânica. O período de verão em Santa Catarina recebe um grande festival de música com artistas nacionais, mas também com espaço reservado para a cultura germânica e gastronomia. O evento terá um cardápio, com grande variedade de opções gastronômicas, inspirado na rica culinária alemã e em sabores internacionais.

Parque Vila Germânica

Localizada no coração de Blumenau, a Vila Germânica é palco de grandes eventos, como Oktoberfest, Festival Brasileiro da Cerveja e Magia de Natal, além de ser recheada de souvenirs, gastronomia típica, cervejas artesanais, empórios durante todo o ano. Aberto todos os dias, incluindo finais de semana e feriados. ✔ Bares e Restaurantes, das 11h às 23h e Cafés, das 8h às 21h. ✔ Lojas, das 10h às 20h de segunda a sexta-feira e das 10h às 18h aos sábados, domingos e feriados.

O turismo ecológico está em museus como o Museu de Ecologia Fritz Müller, que funciona na antiga casa do cientista, e o Museu da Água, onde pode-se ver todo o processo de despoluição da água captada do rio Itajaí-Açu. Há também parques ecológicos como o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis, vizinho ao centro da cidade, e o Parque Nacional da Serra do Itajaí, com trilhas que percorrem áreas remanescentes de Mata Atlântica — além do último abranger um dos pontos culminantes de Blumenau, o morro Spitzkopf.

Prefeitura Municipal

Sommer Fest

Teatro Carlos Gomes

Cultura

A cultura da cidade é fortemente influenciada pela Alemanha, consequência da colonização por estes imigrantes europeus. Demonstrações podem ser vistas na arquitetura, nas sociedades de canto, nas festas e nos grupos de danças. O povo germânico trouxe a técnica construtiva enxaimel, que pode ser observada em edificações na zona rural do município — o distrito de Vila Itoupava contém dezenas de residências erigidas sob este método.

Museus

A cidade conta com inúmeros museus, voltados para a temática relacionada ao período colonial e imigração, arte, indústria e ecologia. São destaque o Museu da Família Colonial, Museu de Hábitos e Costumes, Museu da Cerveja, Museu do Cristal de Blumenau, Museu Hering, Museu de Ecologia Fritz Müller, Museu do Cristal, Museu de Arte de Blumenau, Museu dos Clubes de Caça e Tiro, Centro Cultural da Vila Itoupava, implantado na sede original da Cervejaria Feldmann, Museu da Água e a Casa da Memória da Escola nº 1. A Fundação Cultural de Blumenau é a principal responsável pela divulgação da agenda, espaços e projetos culturais da cidade, e é subordinada à prefeitura. A primeira galeria de arte do estado, a Galeria Açu-Açu, foi fundada em Blumenau pela nativa Elke Hering e seu cônjuge, o timboense Lindolf Bell, durante a década de 1970.

Comida típica

Desfile do October fest Teatro

BLUMENAU the capital of beer

Blumenau is a municipality in the state of Santa Catarina, Southern Brazil. It is located in the microregion of the same name and in the Mesoregion of Vale do Itajaí. Blumenau is the economic center of the Itajaí Valley, with the textile and IT industries standing out — with national and international companies, such as Companhia Hering. The regional relevance of the services and commerce sector is also noted; namely health and education, with the university of Blumenau

and four hospitals. Blumenau has one of the highest human development rates in Brazil and extensive vegetation cover due to the presence of the Serra do Itajaí National Park in its territory. The term Blumenau is a term from the German language that means flowery meadow. It was founded by German chemist and pharmacist Hermann Bruno Otto Blumenau, who arrived on a boat via the Itajaí-Açu river accompanied by seventeen other compatriot settlers. It has a cultural agenda focused on parties based on the daily lives and habits of European immigrants, highlighting German colonization, with Oktoberfest, the second largest beer festival in the world that takes place every year in October for 17 days and Stammtisch , a traditional meeting of associations that takes place both on Rua XV de Novembro, in the center of the municipality, and in Vila Itoupava. The Italian nucleus of the population holds Festitália, in addition to meetings of the Centro de Tradições Gaúchas (CTG) and various other manifestations of European and Brazilian cultures.

History

Until the 16th century, the region currently occupied by the municipality was inhabited by Carijós and Xokleng Indians, who were mostly nomadic and moved between the Itajaí Valley and the coast. After the beginning of European colonization in Blumenau, conflicts between indigenous people and European immigrants increased while the Laklãnõ indigenous territory was conquered.

European colonization

The history of Blumenau is the re-

October fest

Festival de veráo

Museu da cerveja

sult of the arrival of German immigrants who settled in fertile lands in the Atlantic Forest and built the São Paulo de Blumenau colony. It was founded by pharmaceutical chemist Hermann Blumenau, after whom the city was named. They traveled the Itajaí-Açu river upstream aboard canoes, led by the Brazilian Ângelo Dias. After three days of traveling, they reached the mouth of the Garcia and Velha rivers in 1849. It was the region whose colonization was decisive for the initial settlement of the municipality. After taking certain precautions, he headed to Germany to look for colonists. And on September 2, 1850, Hermann Blumenau returned to the chosen area with the seventeen initial immigrants. Thus, Blumenau began to be populated. Most of the original immigrants come from small German villages, such as Pahnstangen in Thuringia. Among the notable immigrants arrived, such as the biologist, who collaborated with the ideas of Charles Darwin, doctor Johann Müller. The colony prospered. Blumenau also received many Italian immigrants, Consolidation

Blumenau became a district in 1873. During the Paraguayan War, there were a large number of residents in Blumenau who were presented as volunteers and went to war, defending the homeland they adopted as their new residence. On February 4th In 1880, the municipality of Blumenau was created, made up of around 13,000 residents. Blumenau has a general HDI of 0.805, considered high, and is in 6th position in the state’s human development ranking.

Following the colonization of the municipality by German immigrants, just over half of the population is made up of their descendants. Another large portion of the population has Italian ancestry, since the cities around Blumenau were almost all colonized by immigrants from Italy. Tourism

The city’s tourist highlight is its Oktoberfest; Mention should be made of Festitalia, stammtisch and the National Folk Dance Festival. Oktoberfest, which means “festival of October”, was created in 1984. Among the main leisure spots is Rua XV de

Sommer Fest

Park in Blumenau

Comida tipica

Novembro, where the Oktoberfest parades and the stammtisch take place, as well as civic parades. Furthermore, Blumenau has a series of attractions, events, parties and festivals responsible for increasing the local economy and attracting thousands of tourists throughout the year. Among the festivities and festivals, Oktoberfest, the largest German festival in South America, the Brazilian Beer Festival, Sommerfest, Christmas in Blumenau and Easter in Blumenau, among others, stand out. Inspired by the homonymous Oktoberfest in Munich, Blumenau’s version is the biggest German culture festival in Brazil. The city also has several museums that tell the history of the region’s industry, such as the Hering Museum that tells the story of the century-old weaving company, the recently remodeled Beer Museum and the Blumenau Crystal Museum, opened in 2022 and that tells the more than 70 years of history of Cristal in Blumenau.

Blumenau is officially the Brazilian Capital of Beer and has a wide range of craft breweries spread across the city and in neighboring municipalities. Blumenau also has many museums, churches, squares, natural attractions, monuments, in addition to architecture, as many houses feature the half-timbered style characteristic of Germany.

Summer Festival

It takes place in the first days of February, in Parque Vila Germânica. The summer period in Santa Catarina hosts a large music festival with national artists, but also with space reserved for German culture and gastronomy. The event will have a menu, with a wide variety of gastronomic options, inspired by rich German cuisine and international flavors.

Vila Germanica Park

Located in the heart of Blumenau, Vila Germânica is the stage for major events, such as Oktoberfest, Brazilian Beer Festival and Christmas Magic, as well as being filled with souvenirs, typical cuisine, craft beers, emporiums throughout the year. Open every day, including weekends and holidays. ✔ Bars and Restaurants, from 11am to 11pm and

Cafes, from 8am to 9pm. ✔ Stores, from 10am to 8pm from Monday to Friday and from 10am to 6pm on Saturdays, Sundays and holidays.

Ecological tourism can be found in museums such as the Fritz Müller Ecology Museum, which operates in the scientist’s former home, and the Water Museum, where you can see the entire process of cleaning up the water collected from the Itajaí-Açu river. There are also ecological parks such as the São Francisco de Assis Municipal Natural Park, neighboring the city center, and the Serra do Itajaí National Park, with trails that run through remaining areas of the Atlantic Forest — in addition to the latter covering one of the highest points of Blumenau, the Spitzkopf hill.

Culture

The city’s culture is strongly influenced by Germany, a consequence of colonization by these European immigrants. Demonstrations can be seen in architecture, singing societies, parties and dance groups. The Germanic people brought the half-timbered construction technique, which can be seen in buildings in the rural area of the municipality — the Vila Itoupava district contains dozens of residences built using this method.

Museums

The city has numerous museums, focused on themes related to the colonial period and immigration, art, industry and ecology. Highlights include the Colonial Family Museum, Museum of Habits and Customs, Beer Museum, Blumenau Crystal Museum, Hering Museum, Fritz Müller Ecology Museum, Crystal Museum, Blumenau Art Museum, Museum of Hunting and Shooting Clubs , Centro Cultural da Vila Itoupava, located in the original headquarters of Cervejaria Feldmann, Museu da Água and the House of Memory of School nº 1. The Fundação Cultural de Blumenau is mainly responsible for publicizing the city’s agenda, spaces and cultural projects, and It is subordinate to the city hall. The state’s first art gallery, Galeria Açu-Açu, was founded in Blumenau by native Elke Hering and her spouse, Timbo native Lindolf Bell, during the 1970s.

ILHABELA ecologia e mar

Ilhabela é um dos únicos municípios–arquipélagos marinhos brasileiros e é localizado no litoral norte do estado de São Paulo. O arquipélago é composto por 19 ilhas, ilhotes e lajes. Possui uma das mais acidentadas paisagens da região costeira brasileira. Banhado pelo oceano Atlântico, o município está localizado a 212 quilômetros da capital e a 140 quilômetros da divisa com o estado do Rio de Janeiro. Está situada um pouco ao sul do Trópico de Capricórnio, que passa sobre a cidade vizinha de Ubatuba. Ilhabela é um dos 15 municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual.

História

Povos nativos

Pesquisas arqueológicas realizadas desde o final da década de 1990 mostram que pelo menos quatro das ilhas do arquipélago de Ilhabela foram habitadas muito antes da chegada dos europeus ao Brasil. Mais precisamente, há pelo menos 2000 anos a região era habitada por índios sambaquieiros, e há 700 por índios ceramistas.

Colonização portuguesa

Em 20 de janeiro de 1502 a primeira expedição exploradora enviada ao Brasil pelos portugueses, comandada pelo navegador português Gonçalo Coelho e trazendo a bordo o cosmógrafo italiano Américo Vespúcio, encontrou uma grande ilha que, segundo o aventureiro alemão Hans Staden, era chamada pelos tupis de Maembipe (“lugar de troca de mercadorias e resgate de prisioneiros. Na época, a ilha servia de abrigo e de entreposto para piratas e corsários originários principalmente da Inglaterra, da França e da Holanda. Francisco de Escobar Ortiz foi o primeiro morador da Ilha de S. Sebastião e obteve de Pero Lopes de Sousa, donatário da capitania, sete léguas de terra. Devido a sua posição estratégica era muito utilizada para fazer “aguada”, ou seja, caravelas e galeões de passagem paravam na ilha para pegar água fresca e viveres

A primeira concessão de terras pela coroa portuguesa da qual se sabe algo concretamente aconteceu em 1603 e se estendeu ao longo do século XVII. Na época, o produto mais comum a ser cultivado e depois exportado para a metrópole era a cana-de-açúcar. Com o advento do tráfico negreiro, o canal entre a ilha e o continente passou a ser frequentado por navios negreiros. Para proteger as embarcações que de lá saíam, a segurança do canal foi reforçada com fortins, fortes, trincheiras e artilharias. A instalação desses equipamentos pode ter contribuído para o estabelecimento das primeiras povoações brancas no local, ainda no século XVII.

Século XIX

Com importância política, social e econômica cada vez maior, dada a pujança das atividades agrícolas e comerciárias da região, a Ilha de São Sebastião foi alçada por António José da Franca e Horta (que governava São Paulo na época) em 1805 à condição de Vila, com o nome de “Villa Bella da Princesa”.

Séculos XX e XXI

Na década de 1920, imigrantes japoneses se instalaram na ilha e trouxeram tecnologias internacionais; ao mesmo tempo, a chegada do barco a motor e das redes de cerco alavancaram a pesca na região, antes restrita aos locais onde os métodos tradicionais eram eficazes.

Por imposição do governo de Getúlio Vargas que baixou o decreto federal nº 2140, o nome de Vila Bela mudou, a partir de 1 de janeiro de 1939, para Formosa. Inconformados, os moradores iniciaram um movimento popular contra o novo nome até que, em 30 de novembro de 1944, o governo estadual baixou o decreto nº 14334, mudando o nome do município, a partir de 1 de janeiro de 1945, para Ilhabela.

As terras locais foram vendidas a preços desvalorizados e, a partir dos anos 1960, o turismo surge como alternativa para a retomada econômica da ilha. A infraestrutura local foi melhorada e a ilha passou a ser vendida como “símbolo da aventura, do prazer e da natureza

Antiga Cadeia e Forum

Ecologia

Fazenda Moinho d’água

selvagem” o que culminou com a criação do Parque Estadual de Ilhabela nos anos 1970.

A Ilha de São Sebastião - onde fica a área urbana do município - está localizada defronte aos municípios de São Sebastião a noroeste e Caraguatatuba a norte. Com 337,5 km², a Ilha de São Sebastião é a segunda maior ilha marítima do Brasil, superada apenas pela de Santa Catarina, que abriga a maior parte do município de Florianópolis, a capital de Santa Catarina. A ilha possui um relevo bem acentuado, com montanhas com mais de mil metros de altura. Essas formações com grande altitude fazem uma barreira para os ventos carregados que vêm do mar, e por isso, mesmo com características tropicais. A ilha possui duas faces distintas: a face voltada para o continente é a mais urbanizada e populosa cujas praias são mais calmas, badaladas e poluídas. Já a face voltada para o oceano aberto é pouco habitada, sendo que a maioria dos habitantes dessa face está na Praia de Castelhanos, a única praia do lado oceânico acessível de carro (embora só jipes possam fazer o trajeto até o local). Como as praias dessa face estão todas voltadas para o oceano, possuem ondas mais fortes que atraem surfistas.

Uma das características marcantes de Ilhabela é a predominância da Mata Atlântica.Dentre todos os municípios abrangidos pela Mata Atlântica, Ilhabela foi aquele que mais preservou a floresta no período compreendido entre os anos de 1995 a 2000.

TURISMO

A balsa para Ilhabela é o meio de transporte para quem vai em busca das praias em meio a deslumbrantes cenários naturais. Ilhabela é um pedacinho de paraíso em meio ao belo Litoral Norte de São Paulo e está entre os destinos litorâneos mais procurados por turistas de todo o Brasil, que veem no lugar uma ótima oportunidade de aliar conforto, preço acessível, pousadas incríveis e bons serviços. Por coincidência, a principal ilha do arquipélago (que conta com quatorze ilhas e ilhotes) também recebe o

Igreja N. S. da Ajuda

Ilha das Cobras

Ilhabela

nome de São Sebastião. Contudo, o mais usual é chamá-la mesmo de Ilhabela. A ilha principal — com mais de 340 km² de área — tem uma pequena parte com infraestrutura, onde estão as praias urbanas do Sul, Centro e Norte de Ilhabela. O restante, que corresponde a cerca de 80% do arquipélago, faz parte do Parque Estadual de Ilhabela, região protegida e onde estão a Praia de Castelhanos, Praia do Bonete, Cachoeira do Gato e outras atrações.Com 83% de Mata Atlântica preservada, o Parque Estadual de Ilhabela tem atrações de ecoturismo para todos os perfis, de famílias com crianças aos mais aventureiros. Mais de 20 cachoeiras e piscinas naturais, trilhas pela mata que levam a praias quase desertas ou quedas d’água, e uma rica flora e fauna para se apreciar.

Pousadas em Ilhabela

Há um grande número de pousadas em Ilhabela e não será fácil escolher entre elas, já que há uma boa oferta de lindas pousadas convidativas a dias de descanso, das mais simples às mais requintadas. A maior parte delas está localizada na costa oeste, onde está a infraestrutura da ilha e as praias mais movimentadas. As principais regiões de Ilhabela para quem busca regiões mais movimentadas estão: a Vila, a Praia do Perequê e o Centro de Ilhabela. Já quem procura uma pousada pertinho da praia, mas em lugares mais tranquilos vai gostar da Praia do Julião, Praia da Feiticeira e Praia do Curral, as três no Sul da Ilha. Já ao Norte as pedidas são a Praia do Saco da Capela e a Praia do Viana.

O que fazer em Ilhabela

A paisagem acidentada que recobre Ilhabela ajuda na formação dos seus principais pontos turísticos com praias e cachoeiras em meio à Mata Atlântica. São mais de trinta praias e grande parte delas é facilmente acessível por estrada, sem necessidade de barco ou trilhas.

Algumas exigem um pouco de sacrifício para serem visitadas. Chegar à Praia do Bonete, Praia de Castelhanos, Praia do Jabaquara e outros pequenos paraísos exige um pouco mais que uma des-

Pico do Baepi

Pier da Vila

Praia do Bonete

pretensiosa caminhada pela orla. Nada que um passeio de barco ou 4x4 não resolva. Importante curtir do início da manhã até o pôr do sol, que costuma ser deslumbrante à beira-mar em porções de areia como a Praia do Curral, Praia do Julião e Praia do Perequê.

Ilhabela, fora das praias, agrada em cheio com pousadas charmosas, bons restaurantes, noite animada e farta agenda cultural, com eventos que atraem milhares de turistas

Praias de Ilhabela

As praias são as grandes estrelas do destino e na ilha há desde praias urbanas a praias extremamente preservadas e cercadas por intenso verde. As praias mais urbanas estão localizadas na costa oeste, próximas à área da ilha com infraestrutura, especialmente ao longo da estrada que liga o Sul ao Norte. Já as praias mais selvagens ficam ao longo da costa leste, onde o acesso quase sempre só é possível por via marítima (com algumas exceções, entre elas a Praia de Castelhanos).

Quando ir a Ilhabela

Ilhabela é um bom destino para ser visitado durante todo ano, mas é preciso ficar ligado nas datas de feriados prolongados para não pegar a ilha cheia demais, especialmente se a previsão do tempo for de sol. Os meses de férias escolares também costumam levar muitos turistas à ilha. O clima é marcado por chuvas e temperaturas amenas durante todo o ano. Mesmo nos meses mais quentes, os termômetros não costumam alcançar altas temperaturas. A alta temporada na ilha é marcada pelos meses de dezembro a fevereiro, quando os termômetros marcam as maiores temperaturas.

Como chegar

Ilhabela está distante 90 km de Ubatuba, 200 km da cidade de São Paulo, 170 km de Paraty e 450 km da cidade do Rio de Janeiro. A principal rota para quem deseja visitar Ilhabela é a balsa que parte de São Sebastião e funciona como único meio de transporte público entre o continente e a ilha.

Praia do Jabaquara

Praia da Pacuiba

Praia Saco da Capela

ILHABELA ecology and sea

Ilha Bela da Princesa, paradise in São Paulo

Ilhabela is one of the only municipalities–marine archipelagos in Brazil and is located on the north coast of the state of São Paulo. The archipelago is made up of 19 islands, islets and slabs. It has one of the most rugged landscapes in the Brazilian coastal region. Bathed by the Atlantic Ocean, the municipality is located 212 kilometers from the capital and 140 kilometers from the border with the state of Rio de Janeiro. It is located a little south of the Tropic of Capricorn, which passes over the neighboring city of Ubatuba. Ilhabela is one of the 15 municipalities in São Paulo considered seaside resorts by the State of São Paulo, as they meet certain prerequisites defined by State Law.

History

Native people

Archaeological research carried out since the late 1990s shows that at least four of the islands in the Ilhabela archipelago were inhabited long before the arrival of Europeans in Brazil. More precisely, at least 2000 years ago the region was inhabited by sambaquieiro Indians, and 700 years ago by pottery Indians.

Portuguese colonization

On January 20, 1502, the first exploring expedition sent to Brazil by the Portuguese, commanded by the Portuguese navigator Gonçalo Coelho and bringing on board the Italian cosmographer Américo Vespúcio, found a large island that, according to the German adventurer Hans Staden, was called by the Tupis Maembipe (“a place for exchanging goods and rescuing prisoners. At the time, the island served as a shelter and warehouse for pirates and privateers, mainly from England, France and the Netherlands. Francisco de Escobar Ortiz was the first resident of the Island of S. Sebastião and obtained from Pero Lopes de Sousa, grantee of the captaincy, seven leagues of land. Due to its strategic position, it was widely used to make “aguada”, that is, passing caravels and galleons stopped on the island

Praia do Bonete

Praia do Jabaquara

to get fresh water and live

The first concession of land by the Portuguese crown of which anything concretely is known took place in 1603 and continued throughout the 17th century. At the time, the most common product to be cultivated and then exported to the metropolis was sugar cane. With the advent of the slave trade, the channel between the island and the mainland began to be frequented by slave ships. To protect the vessels leaving there, the canal’s security was reinforced with blockhouses, forts, trenches and artillery. The installation of this equipment may have contributed to the establishment of the first white settlements in the area, back in the 17th century.

XIX century

With increasing political, social and economic importance, given the strength of agricultural and commercial activities in the region, the Island of São Sebastião was elevated by António José da Franca e Horta (who governed São Paulo at the time) in 1805 to the status of Town , with the name “Villa Bella da Princesa”.

20th and 21st centuries

In the 1920s, Japanese immigrants settled on the island and brought international technologies; At the same time, the arrival of motor boats and seine nets boosted fishing in the region, previously restricted to places where traditional methods were effective.

By imposition of the government of Getúlio Vargas, which issued federal decree nº 2140, the name of Vila Bela changed, from January 1, 1939, to Formosa. Unsatisfied, residents began a popular movement against the new name until, on November 30, 1944, the state government issued decree nº 14334, changing the name of the municipality, from January 1, 1945, to Ilhabela.

Local land was sold at devalued prices and, from the 1960s onwards, tourism emerged as an alternative for the island’s economic recovery. Local infrastructure was improved and the island began to be sold as

Praia e trilha das Anchovas

Trilha do Baepi

Praia da Caveira

a “symbol of adventure, pleasure and wild nature”, which culminated in the creation of the Ilhabela State Park in the 1970s.

São Sebastião Island - where the municipality’s urban area is located - is located opposite the municipalities of São Sebastião to the northwest and Caraguatatuba to the north. With 337.5 km², São Sebastião Island is the second largest maritime island in Brazil, surpassed only by Santa Catarina, which is home to most of the municipality of Florianópolis, the capital of Santa Catarina. The island has a very pronounced relief, with mountains over a thousand meters high. These high-altitude formations create a barrier to the strong winds that come from the sea, and therefore, even with tropical characteristics. The island has two distinct sides: the side facing the mainland is the most urbanized and populated, whose beaches are calmer, more popular and polluted. The side facing the open ocean is sparsely inhabited, with most of the inhabitants of this side being on Praia de Castelhanos, the only beach on the ocean side accessible by car (although only jeeps can make the journey to the location). As the beaches on this side all face the ocean, they have stronger waves that attract surfers.

One of the striking characteristics of Ilhabela is the predominance of the Atlantic Forest. Among all the municipalities covered by the Atlantic Forest, Ilhabela was the one that most preserved the forest in the period between 1995 and 2000.

TOURISM

The ferry to Ilhabela is the means of transport for those looking for beaches amidst stunning natural settings. Ilhabela is a little piece of paradise in the middle of the beautiful North Coast of São Paulo and is among the most sought after coastal destinations by tourists from all over Brazil, who see the place as a great opportunity to combine comfort, affordable prices, incredible inns and good services. By coincidence, the main island of the archipelago (which has fourteen islands and islets) is also named after São

Praia do Feiriceira

Praia do Feiriceira

Praia do Curral

Praia de Garapocaia

Sebastião. However, the most common thing is to call it Ilhabela. The main island — with more than 340 km² in area — has a small part with infrastructure, where the urban beaches in the South, Center and North of Ilhabela are located. The remainder, which corresponds to around 80% of the archipelago, is part of the Ilhabela State Park, a protected region and home to Praia de Castelhanos, Praia do Bonete, Cachoeira do Gato and other attractions. With 83% of the Atlantic Forest preserved, Ilhabela State Park has ecotourism attractions for all profiles, from families with children to the most adventurous. More than 20 waterfalls and natural pools, trails through the forest that lead to almost deserted beaches or waterfalls, and a rich flora and fauna to enjoy.

Inns in Ilhabela

There are a large number of guesthouses in Ilhabela and it will not be easy to choose between them, as there is a good range of beautiful guesthouses inviting for days of rest, from the simplest to the most refined. Most of them are located on the west coast, where the island’s infrastructure and busiest beaches are located. The main regions of Ilhabela for those looking for busier areas are: Vila, Praia do Perequê and the Center of Ilhabela. Those looking for a guesthouse close to the beach, but in quieter places, will like Praia do Julião, Praia da Feiticeira and Praia do Curral, all three in the south of the island. In the North, the favorites are Praia do Saco da Capela and Praia do Viana.

What to do in Ilhabela

The rugged landscape that covers Ilhabela helps form its main tourist attractions, with beaches and waterfalls in the middle of the Atlantic Forest. There are more than thirty beaches and most of them are easily accessible by road, without the need for a boat or trails.

Some require a bit of sacrifice to visit. Getting to Praia do Bonete, Praia de Castelhanos, Praia do Jabaquara and other small paradises requires a little more than an unpretentious walk along the coast. Nothing that a boat trip or 4x4 can’t solve. It’s im-

Piscinas naturais

Vida noturna

Pousada

portant to enjoy it from early morning until sunset, which is usually stunning by the sea in sandy areas such as Praia do Curral, Praia do Julião and Praia do Perequê.

Ilhabela, outside the beaches, pleases with charming inns, good restaurants, lively nightlife and an abundant cultural agenda, with events that attract thousands of tourists

Ilhabela beaches

The beaches are the big stars of the destination and on the island there are everything from urban beaches to extremely preserved beaches surrounded by intense greenery. The most urban beaches are located on the west coast, close to the area of the island with infrastructure, especially along the road that connects the South to the North. The wildest beaches are along the east coast, where access is almost always only possible by sea (with some exceptions, including Praia de Castelhanos).

When to go to Ilhabela

Ilhabela is a good destination to visit throughout the year, but you need to be aware of long holiday dates to avoid the island being too crowded, especially if the weather forecast is sunny. The school holiday months also tend to bring many tourists to the island. The climate is marked by rain and mild temperatures throughout the year. Even in the hottest months, thermometers do not usually reach high temperatures. The high season on the island is marked by the months of December to February, when thermometers record the highest temperatures.

How to get

Ilhabela is 90 km from Ubatuba, 200 km from the city of São Paulo, 170 km from Paraty and 450 km from the city of Rio de Janeiro. The main route for those who want to visit Ilhabela is the ferry that leaves from São Sebastião and serves as the only means of public transport between the mainland and the island.

Beach restaurant

Ilha do Camaráo - Beach restaurant

the ferry boat

MACEIÓ

a bela capital das Alagoas the beautiful capital of Alagoas

A capital de Alagoas tem cerca de 1 milhão de habitantes e a orla urbana mais bonita do Nordeste. As piscinas naturais, formadas por uma enorme barreira de corais, dão um charme especial às fascinantes praias de Maceió, emolduradas por coqueirais que contrastam com a marcante areia branca. Ali o sol trabalha até nos feriados. Os vários tons de verde e azul impressionam todos os seus visitantes e atraem muitos casais em lua de mel. Um dos programas mais clássicos da cidade é o passeio de jangada às piscinas naturais da Praia de Pajuçara. Todo mundo fica admirado com esses incríveis aquários da natureza, repletos de peixes coloridos. Também é impossível sair da cidade sem fazer compras na sedutora feira de artesanato de Pajuçara. Toda a orla urbana possui um calçadão perfeito para caminhar ou andar de bicicleta, atividades que também podem ser feitas nas badaladas orlas de Ponta Verde e Jatiúca. As maiores lagoas, Mundaú e Manguaba, proporcionam passeios encantadores para avistar o pôr do sol. À noite, não deixe de passar pelos bares com música ao vivo na beiramar e no bairro de Stella Maris. Afinal, depois de um dia de sol, nada melhor do que uma noite com muita diversão. Por todos esses motivos, Maceió é um dos destinos mais visitados do Brasil. E assim ela faz jus ao titulo de grande polo turístico internacional.

Marape dunes

Metropolitan Cathedral

shore at night

Maceió, the capital of Alagoas, has a population of one million and the most beautiful beaches of all Northeast Brazil cities. Natural pools formed by a massive coral reef give them a special touch, as do the palm trees and white sand that frame all of them. The sun never takes a day off in these parts. Infinite shades of green and blue marvel visitors and delight honeymooning tourists. One of Maceió’s classic tours involves sailing on a raft to the natural pools off of Pajuçara beach. Tourists are impressed at these amazing natural aquariums, full of colorful fish. Another attraction not to be missed is the handicraft market of Pajuçara. The promenade that covers the whole extension of the beach is perfect for walking or bike-riding, activities that can also be practiced in the popular beaches of Ponta Verde and Jatiúca. Maceió’s largest lagoons, Mundaú and Manguaba provide excellent opportunities for sunset watching. In the evening, do not miss the live music bars by the sea and on the Stella Maris area. After all, nothing beats some night fun after relaxing at the beach. These are some of the reasons Maceió is among Brazil’s top tourism destinations and deservedly known as an international-class tourism hub.

Pajuçara

handicraft fair

Marape dunes

Villa Mayor

Fortaleza: um ambiente de charme para curtir o melhor da sua viagem

Localizados a 100m da Beira Mar Café da manhã servido à beira da piscina Apartamentos duplos, triplos e quádruplos WiFi em todo hotel.

Nossa tematização evoluiu para um conceito mais charmoso e focado numa hospedagem onde o encanto está em cada detalhe.

villamayor com br

@hotelvillamayor

/hotelvillamayor