

LULA NA FRANÇA ESCREVE UMA NOVA PÁGINA


Na visita à França, Lula fortalece laços com Macron, conquista apoio para a COP 30 e recoloca o Brasil no centro dos debates globais com protagonismo, diálogo e confiança
INDÚSTRIA DE ELETRÔNICOS BATE RECORDE DE PRODUÇÃO NO BRASIL BRASIL ENTRA PARA O TOP 15 DOS MELHORES DESTINOS MUNDIAIS PARA TURISMO DE NEGÓCIOS
BEBÊS REBORN TÊM BRIGA NA JUSTIÇA E PROJETO DE LEI PARA PROIBIR
PROVÉRBIOS 21
EXISTEM SOFRIMENTOS QUE O JUSTO ENFRENTA COMO FRUTO DO SEU COMPROMISSO
CASTIGO, MAS COMO UM PRIVILÉGIO. NINGUÉM PRECISA, OU DEVE, RETRIBUIR O MAL ELE RETRIBUIRÁ CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS
1. Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu querer.
2. Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações.
3. Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício.
4. Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado.
5. Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza.
6. Trabalhar com língua falsa para
PROVÉRBIOS 22
ajuntar tesouros é vaidade que conduz aqueles que buscam a morte.
7. As rapinas dos ímpios os destruirão, porquanto se recusam a fazer justiça.
8. O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta.
9. É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.
10. A alma do ímpio deseja o mal; o seu próximo não agrada aos seus olhos.
11. Quando o escarnecedor é casti-
gado, o simples torna-se sábio; e o sábio quando é instruído recebe o conhecimento.
12. O justo considera com prudência a casa do ímpio; mas Deus destrói os ímpios por causa dos seus males.
13. O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.
14. O presente dado em segredo aplaca a ira, e a dádiva no regaço põe fim à maior indignação.
15. O fazer justiça é alegria para o justo, mas destruição para os que praticam a iniqüidade.
MUITAS PESSOAS ACREDITAM SER IMPORTANTE SE ESFORÇAREM PARA ALCANÇAR
IMPORTANTE TER UM BOM NOME DO QUE GRANDES RIQUEZAS. ESTE CAPÍTULO NOS MAS PARA A GLÓRIA DE DEUS
1. Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.
2. O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez.
3. O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.
4. O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.
5. Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.
6. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
7. O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.
8. O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.
9. O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.
10. Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a ques-

tão e a vergonha.
11. O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei.
12. Os olhos do Senhor conservam o conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará.
13. Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.
14. Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela.
15. A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.
ESSES SOFRIMENTOS NÃO DEVEM NUNCA SER VISTOS COMO
O MAL, O QUE PRECISAMOS FAZER É CONFIAR NOSSA CAUSA A DEUS, POIS
16. O homem que anda desviado do caminho do entendimento, na congregação dos mortos repousará.
17. O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.
18. O resgate do justo é o ímpio; o do honrado é o perverso.
19. É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.
20. Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.
21. O que segue a justiça e a bene-
ficência achará a vida, a justiça e a honra.
22. O sábio escala a cidade do poderoso e derruba a força da sua confiança.
23. O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.
24. O soberbo e presumido, zombador é o seu nome, trata com indignação e soberba.
25. O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.
26. O cobiçoso cobiça o dia todo, mas
o justo dá, e nada retém.
27. O sacrifício dos ímpios já é abominação; quanto mais oferecendo-o com má intenção!
28. A falsa testemunha perecerá, porém o homem que dá ouvidos falará sempre.
29. O homem ímpio endurece o seu rosto; mas o reto considera o seu caminho.
30. Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.
31. Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.
SUCESSO E RIQUEZA. NO ENTANTO, PROVÉRBIOS 22 NOS ACONSELHA QUE É MAIS
ENSINA COMO CONSTRUIR UM BOM NOME – NÃO PARA A AUTO-GLORIFICAÇÃO,
16. O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.
17. Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento.
18. Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios.
19. Para que a tua confiança esteja no Senhor, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo.
20. Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo con-
selho e conhecimento,
21. Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?
22. Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;
23. Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.
24. Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico,
25. Para que não aprendas as su-

as veredas, e tomes um laço para a tua alma.
26. Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas,
27. Pois se não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?
28. Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.
29. Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior.
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CONTEÚDO

REPORTAGENS
14 CAPA
Lula na França escreve uma nova página para o Brasil no cenário internacional. Na visita à França, Lula fortalece laços com Macron, conquista apoio para a COP 30 e recoloca o Brasil no centro dos debates globais com protagonismo, diálogo e confiança.
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POTENCIAL
Indústria de eletrônicos bate recorde de produção no Brasil. Dados anteriores apontam que o setor movimentava mais de 150 bilhões de reais por ano e empregava cerca de 230 mil trabalhadores, concentrando sua base industrial em polos como Manaus, Campinas, Zona da Mata pernambucana e outras regiões estratégicas.
EDIÇÃO 205 ANO 21 16 DE JUNHO/2025

28 NEGÓCIO
Brasil entra para o Top 15 dos melhores destinos mundiais para turismo de negócios. A entrada no grupo dos quinze países mais bem posicionados do mundo coroa um trabalho conjunto de instituições públicas e privadas que atuam na promoção do país como destino de eventos, feiras, convenções e congressos.
32
CARREIRA
Quem é Samir Xaud, o médico roraimense eleito novo presidente da CBF. A trajetória de Samir Xaud na CBF começou em 2023, quando passou a integrar o quadro da diretoria. Médico de formação, com forte atuação empresarial em Roraima, ele já havia presidido a Federação Roraimense de Futebol e ganhara respeito nos bastidores pela condução discreta e eficaz de assuntos internos da

confederação.
36 COMPORTAMENTO
Bebês reborn têm briga na Justiça e projeto de lei para proibir. A confecção das peças envolve técnicas artísticas minuciosas: camadas de tinta para simular a pele humana, fios implantados um a um para formar cabelos, unhas pintadas com precisão, vestimentas típicas de bebês reais.

REFLEXO
OBrasil tem reescrito sua imagem no cenário global com passos firmes e estratégicos. A recente visita do presidente Lula à França representa mais do que um encontro diplomático. É o reflexo de um país que volta a ocupar lugar de destaque nas pautas internacionais. O diálogo com o presidente Emmanuel Macron reforça os laços entre os dois países, abre caminhos para a realização da COP 30 e reafirma o protagonismo do Brasil nas discussões sobre clima, sustentabilidade e geopolítica. Ao mesmo tempo, nomes como Tarciana Medeiros reforçam a presença brasileira em posições de liderança transformadora. À frente do Banco do Brasil, ela vem promovendo avanços significativos no campo das finanças verdes, atraindo investimentos internacionais e consolidando o papel da instituição como vetor de desenvolvimento sustentável. Esse movimento de retomada e modernização também é sentido na indústria nacional. O setor de eletrônicos, por exemplo, bateu recorde de produção no país, superando a marca histórica dos 150 bilhões de reais por ano e mantendo mais de 230 mil empregos diretos em polos industriais como Manaus, Campinas e a Zona da Mata pernambucana. Enquanto a indústria avança, o turismo de negócios desponta como novo motor da economia brasileira. O país acaba de entrar para o seleto grupo dos quinze melhores destinos do mundo nesse segmento, resultado de uma articulação entre o setor público e a iniciativa privada que tem promovido o Brasil como sede de grandes eventos, feiras e congressos.
No campo esportivo, uma nova liderança se apresenta. O médico roraimen-
CONHEÇA A VERSÃO DIGITAL
se Samir Xaud assume a presidência da CBF com a expectativa de trazer gestão equilibrada e transparente. Com trajetória discreta e eficiente, ele já comandou a Federação Roraimense de Futebol e ganhou reconhecimento nos bastidores pela condução segura de assuntos estratégicos dentro da confederação. A diversidade dos temas que ocupam o debate nacional também revela facetas inusitadas, como a crescente judicialização envolvendo os bebês reborn. As bonecas hiper-realistas, confeccionadas com técnicas artísticas apuradas e detalhes que imitam características humanas, têm gerado polêmica e já são alvo de projetos de lei no Congresso Nacional.
O dinamismo do Brasil também se revela na força das cidades do interior. Dados da Sudene, com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, mostram que municípios nordestinos de pequeno e médio porte vêm liderando a criação de vagas formais de trabalho, puxando a geração de renda e movimentando suas economias locais. No campo da agroindústria, a produção de cachaça segue em ascensão. O país registrou quase 300 milhões de litros produzidos no último ano, um crescimento de quase 30 por cento em comparação ao período anterior, o que reafirma a força e a tradição do setor.
Por fim, o Brasil recebeu um dos reconhecimentos mais importantes no setor agropecuário: o status internacional de país livre da febre aftosa sem vacinação. A conquista reforça a credibilidade sanitária brasileira e amplia as possibilidades de exportação de carnes, lácteos e subprodutos de origem animal para mercados exigentes, agregando valor e confiança à produção nacional.
É nesse cenário de avanços, reconhecimento e construção coletiva que o Brasil caminha com entusiasmo. Uma jornada que inspira confiança, fortalece instituições e aponta para um futuro com mais oportunidades, equilíbrio e desenvolvimento.
DIRETOR-PRESIDENTE


COLOCAÇÃO
Marcelo Mesquita

RELATÓRIO DO FÓRUM ECONÔMICO
MUNDIAL COLOCA O PAÍS NA 15ª POSIÇÃO ENTRE 118 NAÇÕES E RECONHECE AVANÇOS NA ADOÇÃO DE ENERGIA LIMPA
O Brasil ocupa a 15ª colocação no Índice de Transição Energética (ETI), sendo referência na transição energética na América Latina e no cenário global. Os dados do novo relatório do Fórum Econômico Mundial, apontam que o país ficou à frente de potências como Reino Unido (16º) e Estados Unidos (17º). O estudo avaliou 118 países com base em 43 indicadores que analisam desempenho energético e prontidão para a transformação do setor. O Brasil alcançou 65,7 pontos, bem acima da média mundial, que ficou em 56,9 pontos, e mantém posição de liderança regional, com reconhecimento por sua matriz energética diversificada e pela adoção crescente de fontes renováveis. De acordo com o relatório, o país tem avançado na atração de investimentos em energia limpa e em soluções como os leilões híbridos de energia eólica e solar. O documento também aponta que Brasil e Índia são protagonistas entre as economias emergentes, com destaque para um volume recorde de investimentos no setor, que ultrapassou os US$ 300 bilhões em 2024. Apesar dos avanços, o fórum mundial destaca desafios globais, como gargalos de infraestrutura, desequilíbrios nos investimentos e a necessidade de redefinir os conceitos de segurança energética. Mesmo com aportes expressivos em energia limpa, as emissões globais continuam em alta, chegando a 37,8 bilhões de toneladas em 2024. No topo do ranking aparecem Suécia, Finlândia e Dinamarca.
CONSUMO INDÚSTRIA CRIATIVA MOVIMENTA R$ 393,3 BILHÕES E GANHA FORÇA NO MERCADO FORMAL

A indústria criativa movimentou R$ 393,3 bilhões em 2023, segundo levantamento feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O setor respondeu por 3,59% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, no período, de acordo com a pesquisa. O resultado representa alta na comparação com o ano anterior (2022), quando essa indústria respondeu por 3,21% do PIB.
A indústria criativa é separada em quatro grandes segmentos. O principal deles é o consumo, que reúne atividades de publicidade e marketing; arquitetura, design e moda. Os outros três são: tecnologia (pesquisa e desenvolvimento, biotecnologia, e tecnologia da informação e comunicação); mídia (editorial e audiovisual); e cultura (expressões culturais, patrimônio e artes, música e artes cênicas).
ÍNDICE

ANS DEFINE TETO DE 6,06% PARA REAJUSTE DE PLANOS DE SAÚDE INDIVIDUAIS
PERCENTUAL ANUNCIADO PELA AGÊNCIA É O MÁXIMO QUE PODE SER APLICADO PARA O REAJUSTE ANUAL NO PERÍODO DE MAIO DE 2024 A ABRIL DE 2025
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou a 6,91% o percentual de reajuste anual que poderá ser aplicado aos planos de saúde de assistência médica individuais e familiares regulamentados (contratados a partir de 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98).
O percentual é o teto válido para o período entre maio de 2024 e abril de 2025 para os contratos de quase 8 milhões de beneficiários, o que representa 15,6% dos 51 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil (dados de março de 2024).
“O índice definido pela ANS para 2024 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com as despesas assistenciais de 2022 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares. Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está direta-
mente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde”, explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.
O índice de 6,91% foi apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada. O reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. Para os contratos que aniversariam em maio e junho, a cobrança deverá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato. Para chegar ao percentual de 2024, a ANS utilizou a metodologia de cálculo que vem sendo aplicada desde 2019, que combina a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.


















C A PA
Avisita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à França representou mais do que um compromisso diplomático de alto nível. Foi a afirmação de um Brasil que volta a ocupar seu lugar de relevância no cenário internacional, com voz ativa, responsabilidade global e espírito de cooperação. Em Paris, o presidente brasileiro foi recebido com honras raras por Emmanuel Macron, em um gesto que simboliza o fortalecimento de uma relação construída sobre valores comuns e uma história compartilhada de defesa da democracia, da sustentabilidade e do multilateralismo.
O reencontro entre os dois líderes marca um novo capítulo na parceria estratégica entre os países. Lula chegou à capital francesa cercado de expectativas e cumpriu uma agenda repleta de significados. Desde a cerimônia nos Inválidos, com honrarias militares, até os encontros bilaterais no Palácio do Eliseu, cada gesto foi carregado de simbolismo. Macron fez questão de destacar a importância do Brasil como aliado em pautas essenciais para o futuro do planeta. Lula, por sua vez, levou consigo a mensagem de que o país está pronto para contribuir com soluções reais em temas globais, especialmente na agenda ambiental.
Durante as reuniões entre os dois governos, os chefes de Estado assinaram acordos e reforçaram compromissos em áreas como proteção da biodiversidade, desenvolvimento sustentável, transição energética, educação, cultura e cooperação científica. Lula defendeu o avanço do acordo entre Mercosul e União Europeia, demonstrando disposição em construir uma relação comercial justa, que respeite o meio ambiente e fortaleça pequenos produtores. Ele propôs o diálogo direto entre as sociedades dos dois blocos, destacando que o comércio


LULA NA FRANÇA ESCREVE UMA
NOVA PÁGINA PARA O BRASIL NO CENÁRIO INTERNACIONAL
NA VISITA À FRANÇA, LULA FORTALECE LAÇOS COM MACRON, CONQUISTA APOIO PARA A COP 30 E RECOLOCA O BRASIL NO CENTRO DOS DEBATES GLOBAIS COM PROTAGONISMO, DIÁLOGO E CONFIANÇA
C A PA
internacional precisa levar em conta o bem-estar das pessoas e o futuro do planeta.
Um dos momentos mais marcantes da visita aconteceu na Universidade Paris 8, onde o presidente recebeu o título de doutor honoris causa. A escolha da instituição não foi por acaso. Trata-se de uma universidade que nasceu do espírito revolucionário de 1968 e que mantém até hoje um perfil progressista, inclusivo e voltado para a transformação social. Ao ser homenageado em um espaço tão simbólico, Lula foi reconhecido não só como chefe de Estado, mas como líder que inspira pela trajetória de superação, pela defesa da democracia e pelo compromisso com os mais vulneráveis.
A presença do Brasil também brilhou no campo das artes. O presidente participou de eventos culturais que fazem parte do Ano do Brasil na França, destacando obras de artistas contemporâneos e projetos que refletem a diversidade criativa do país. O intercâmbio cultural for-






talece os laços entre os povos e mostra que a diplomacia também se faz com sensibilidade, trocas simbólicas e respeito à pluralidade.
Na agenda ambiental, Lula deixou claro que o Brasil pretende liderar os debates sobre o futuro do planeta. Em Nice, participou da Conferência dos Oceanos e reforçou o compromisso com a proteção marinha, com a descarbonização da economia e com a organização da COP 30, que acontecerá em Belém. O presidente mostrou que está determinado a fazer da Amazônia uma referência mundial de desenvolvimento sustentável. Suas falas receberam apoio de diversas lideranças internacionais e coloca-
C A PA
ram o Brasil no centro das atenções como potência ecológica.
Na área econômica, o clima também foi de otimismo. O Fórum Empresarial Brasil França reuniu grandes investidores interessados em ampliar negócios no país. A estimativa é de que empresas francesas injetem até cem bilhões de reais na economia brasileira até o ano de dois mil e trinta. Esses recursos devem ser destinados a setores estratégicos como energia limpa, tecnologia, transporte sustentável e inovação. Lula aproveitou o momento para afirmar que sua principal missão é criar oportunidades para o povo brasileiro, gerar empregos de qualidade e fomentar



uma economia cada vez mais verde e moderna.
A agenda foi intensa e incluiu encontros com lideranças políticas, empresariais e culturais. O presidente brasileiro visitou a sede da Unesco, dialogou com representantes da academia francesa, foi homenageado na Academia Francesa e participou de reuniões com líderes europeus. Em todas essas ocasiões, defendeu a importância do multilateralismo, o combate ao extremismo, a valorização dos direitos humanos e a cooperação entre os povos.
Além dos compromissos em Paris, Lula foi a Mônaco, onde participou de fóruns sobre economia azul e finanças sustentáveis. Nessas conversas, reforçou a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento que concilie crescimento com preservação ambiental. Defendeu também que os países em desenvolvimento tenham acesso facilitado a recursos para transição energética e proteção climática. Sua atuação foi elogiada por especialistas e governantes, que reconheceram no Brasil um parceiro confiável e essencial para os desafios do século vinte e um.
Outro destaque foi o reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal que declarou o Brasil livre de febre aftosa sem vacinação. Esse resultado histórico é fruto de um trabalho técnico e rigoroso e abre novas portas para a exportação de produtos agropecuários brasileiros. Lula celebrou a conquista como prova de que o país tem capacidade de combinar produção em larga escala com responsabilidade sanitária.
A visita à França também teve uma dimensão simbólica profunda. A imagem da Torre Eiffel iluminada com as cores do Brasil emocionou brasileiros e franceses. Foi um gesto de carinho e respeito, que simboliza a amizade entre os dois países. Para muitos, foi

o retrato de um Brasil que voltou a ser respeitado, ouvido e valorizado no exterior. O sentimento de orgulho e confiança foi evidente em cada passo da comitiva brasileira.
Lula retorna ao Brasil com conquistas políticas, econômicas e culturais que reforçam seu papel como líder global. Sua presença em Paris foi uma demonstração de que o país está pronto para participar das grandes decisões do mundo com responsabilidade, coragem e espírito democrático. Foi também a confirmação de que a diplomacia brasileira recuperou seu prestígio, sua capacidade de diálogo e sua vocação para construir pontes em vez de muros.
Mais do que encontros formais,
essa viagem consolidou uma visão de futuro. O Brasil quer ser protagonista de um mundo mais justo, sustentável e pacífico. A retomada da parceria com a França é apenas um dos muitos passos que ainda virão. O caminho está aberto, os acordos estão em andamento, e o cenário é promissor.
A visita de Lula à França pode ser lida como um marco de virada. Um momento em que o Brasil reafirma seus valores, compartilha sua visão de mundo e fortalece sua presença nas mesas onde se decide o destino da humanidade. Um momento em que o país estende a mão, oferece soluções, busca alianças e inspira confiança.

INDÚSTRIA DE ELETRÔNICOS BATE RECORDE DE PRODUÇÃO NO BRASIL

DADOS ANTERIORES APONTAM QUE O SETOR MOVIMENTAVA MAIS DE 150 BILHÕES DE REAIS POR ANO E EMPREGAVA CERCA DE 230 MIL TRABALHADORES, CONCENTRANDO SUA BASE INDUSTRIAL EM POLOS COMO MANAUS, CAMPINAS, ZONA DA MATA PERNAMBUCANA E OUTRAS REGIÕES ESTRATÉGICAS

Osetor brasileiro de eletroeletrônicos vive um momento singular de expansão, estabelecendo um novo patamar de produção logo nos primeiros meses de 2025. De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), a chamada linha marrom, que inclui televisores, aparelhos de som, videogames, projetores e similares, atingiu a marca de 3,7 milhões de unidades produzidas no primeiro trimestre do ano. Esse desempenho representa um crescimento de 17,8 por cento em relação ao recorde anterior, registrado em 2021, e se destaca pelos números expressivos, sobretudo por ter ocorrido em um período tradicionalmente mais moderado para o setor. O primeiro trimestre costuma ser menos aquecido, uma vez que a indústria concentra seus esforços de produção e vendas nos meses que antecedem o Natal, a Black Friday e eventos de grande porte como a Copa do Mundo. No entanto, a conjuntura de 2025 apresenta uma realidade diferente, impulsionada por fatores internos e externos que têm estimulado a demanda de forma consistente desde o início do ano.
O avanço da produção industrial brasileira como um todo ajuda a contextualizar esse resultado. Em março, a indústria nacional cresceu 1,2 por cento em comparação com fevereiro, registrando a maior alta em nove meses. Quando comparado ao mesmo mês de 2024, o crescimento foi de 3,1 por cento, evidenciando um cenário de recuperação e otimismo. Dentro desse movimento, o setor de bens de consumo duráveis, ao qual a linha marrom pertence, teve desempenho expressivo com alta de 2,8 por cento, influenciado diretamente pela demanda
por televisores e aparelhos de áudio e vídeo, que cresceram 14,8 por cento. Esse ritmo acelerado é atribuído, entre outros fatores, à antecipação do ciclo de consumo motivado por grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, prevista para junho de 2026. Historicamente, a indústria registra elevação de vendas nos meses que antecedem o torneio, e em 2025 esse movimento se adiantou, quebrando uma lógica de sazonalidade que vinha sendo observada desde 2018.
Segundo Jorge Nascimento, presidente executivo da Eletros, o setor tem mostrado competência para inovar e responder rapidamente às exigências do mercado, mesmo sem o auxílio de estímulos promocionais ou calendários comerciais tradicionalmente fortes. A consistência da retomada industrial, aliada à resiliência da cadeia produtiva nacional, tem garantido estabilidade no fornecimento e confiança dos consumidores. Além disso, o ciclo de recuperação econômica que o país atravessa tem contribuído para impulsionar a intenção de compra de bens duráveis, com reflexos diretos na produção de eletroeletrônicos.
A indústria de eletroeletrônicos representa um dos pilares da produção nacional, gerando milhares de empregos diretos e indiretos. Dados anteriores apontam que o setor movimentava mais de 150 bilhões de reais por ano e empregava cerca de 230 mil trabalhadores, concentrando sua base industrial em polos como Manaus, Campinas, Zona da Mata pernambucana e outras regiões estratégicas. A retomada do crescimento reacende expectativas sobre novos investimentos, aumento da competitividade e fortalecimento da presença nacional e internacional dos fabricantes brasileiros.
A perspectiva é de que o desempenho observado neste início de ano funcione como catalisador de decisões de ampliação de linhas, modernização de fábricas e desenvolvimento de produtos com maior valor agregado.
Mesmo diante dos avanços, há desafios relevantes a serem enfrentados. O setor ainda depende significativamente de insumos importados, como semicondutores, memórias e painéis, o que o torna vulnerável a oscilações cambiais, problemas logísticos e restrições internacionais. Além disso, o custo do crédito, a carga tributária e a burocracia persistem como entraves à expansão sustentável da produção nacional. A superação desses obstáculos exige articulação entre governo e iniciativa privada, com políticas públicas voltadas ao estímulo da industrialização, à redução de custos estruturais e à atração de investimentos em inovação tecnológica. A construção de um ambiente de negócios mais favorável passa também por melhorias logísticas, acesso facilitado ao financiamento e formação de mão de obra qualificada.
As projeções para os próximos meses são animadoras. As empresas do setor acreditam que o calendário de 2025, que inclui eventos como as Olimpíadas, a proximidade da Copa e datas promocionais consolidadas, criará uma combinação favorável para a continuidade do bom desempenho. A estimativa é de que o consumo interno mantenha ritmo acelerado, sustentando a produção em níveis elevados. A consolidação desse cenário tende a impactar positivamente outros elos da cadeia produtiva, como fornecedores de componentes, serviços de logística, varejo e assistência técnica.
A inovação tecnológica também ocupa papel central nesse momento de expansão. Os consumidores têm buscado aparelhos mais modernos, com recursos de conectividade, resolução de imagem superior e eficiência energética. Essa mudança no perfil de consumo exige da indústria investimentos constantes em pesquisa e desenvolvimento. As marcas que conseguem aliar qualidade, funcionalidade e preço competitivo saem na frente na disputa por um mercado cada vez mais exigente e conectado.
Ao observar o desempenho da linha marrom neste começo de 2025, percebe-se que a indústria brasileira de eletroeletrônicos está atravessando uma fase de afirmação, com resultados que refletem capacidade de adaptação, inovação e resposta ao consumo interno. O crescimento registrado no primeiro trimestre não deve ser visto como um evento isolado, mas como parte de uma tendência mais ampla de fortalecimento do setor produtivo, que poderá se consolidar como um dos motores da retomada econômica nacional. A continuidade desse processo dependerá da superação dos gargalos históricos, do aprimoramento do ambiente regulatório e da ampliação de políticas industriais consistentes, capazes de garantir competitividade frente a concorrentes internacionais.
Em um país com dimensões continentais, forte potencial de mercado consumidor e tradição industrial consolidada, a trajetória do setor de eletroeletrônicos pode servir de exemplo de como é possível aliar crescimento com modernização. O momento é de confiança e de aposta no potencial de uma indústria que está reencontrando seu protagonismo no cenário econômico brasileiro.

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR



BRASIL ENTRA PARA O TOP 15 DOS MELHORES DESTINOS MUNDIAIS PARA TURISMO DE NEGÓCIOS
A ENTRADA NO GRUPO DOS QUINZE PAÍSES MAIS BEM POSICIONADOS DO MUNDO COROA UM TRABALHO CONJUNTO DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS QUE ATUAM NA PROMOÇÃO DO PAÍS COMO DESTINO DE EVENTOS, FEIRAS, CONVENÇÕES E CONGRESSOS


Oturismo de negócios, muitas vezes ofuscado pela força do segmento de lazer, vem se consolidando como uma vertente estratégica da economia brasileira. O reconhecimento internacional mais recente comprova esse avanço. Segundo o ranking 2024 da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA, na sigla em inglês), o Brasil alcançou a décima quarta colocação entre os países que mais sediaram eventos internacionais ao longo do ano anterior, registrando um total de 156 encontros oficiais validados pela instituição. A conquista posiciona o país entre os principais destinos mundiais para turismo de negócios e eventos, superando concorrentes tradicionais da América Latina e alcançando um patamar que reflete não só infraestrutura adequada, mas também articulação institucional e capacidade de atração.
A lista da ICCA é considerada uma das mais respeitadas no setor e funciona como referência global para empresas, entidades e organizadores de congressos. O Brasil, que já havia demonstrado potencial em edições anteriores, conseguiu em 2024 seu melhor desempenho da última década. A entrada no grupo dos quinze países mais bem posicionados do mundo coroa um trabalho conjunto de instituições públicas e privadas que atuam na promoção do país como destino de eventos, feiras, convenções e congressos. O ranking da ICCA leva em conta apenas eventos realizados de forma presencial, com periodicidade regular, participação internacional e rotação entre três ou mais países, o que amplia o grau de exigência para inclusão dos encontros na contagem oficial.
No cenário latino-americano, o Brasil se destacou com larga van-
N E G Ó C I O
tagem sobre os demais países da região. México, Colômbia, Argentina e Chile figuram nas posições seguintes, com números mais modestos. Entre as cidades brasileiras, São Paulo lidera como o principal polo de eventos internacionais, figurando entre as dez primeiras no ranking de cidades da América Latina. Em seguida aparecem Rio de Janeiro, Brasília, Foz do Iguaçu, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Florianópolis, compondo um mosaico diversificado de destinos que vêm fortalecendo a imagem do Brasil como território estratégico para o setor.
O avanço do país nesse campo se deve a uma série de fatores. A infraestrutura instalada em grandes centros urbanos, que já abriga centros de convenções, redes hoteleiras com capacidade para receber visitantes em larga escala e sistemas de transporte compatíveis com as exigências de eventos internacionais, é um dos principais pontos favoráveis. Além disso, o trabalho desenvolvido pela Embratur, em articulação com estados, municípios e representantes do setor produtivo, tem sido decisivo para reposicionar o país no radar dos organizadores de eventos globais. A criação de políticas públicas voltadas ao turismo de negócios, somada à profissionalização dos serviços e ao engajamento de entidades como o Sebrae e as secretarias de turismo estaduais e municipais, amplia a credibilidade do destino Brasil.
Ao mesmo tempo, o país começa a colher os frutos de uma retomada planejada após os impactos da pandemia. Com a reabertura das fronteiras, a flexibilização de restrições sanitárias e a retomada da confiança no ambiente de negócios, o turismo corporativo voltou a crescer e passou a ser encarado como
vetor importante para a movimentação da economia em áreas como hotelaria, gastronomia, transporte e serviços especializados. Congressos médicos, simpósios acadêmicos, feiras de inovação e encontros empresariais são exemplos de eventos que têm trazido ao Brasil um público qualificado, com capacidade de consumo elevada e permanência média superior à do turista convencional.
Os dados da ICCA também revelam que o Brasil se beneficia de uma diversidade geográfica e cultural que o torna atrativo para diferentes tipos de evento. A possibilidade de combinar negócios com experiências únicas de lazer tem sido um diferencial competitivo importante. Destinos como Foz do Iguaçu, com suas paisagens naturais, Salvador e Recife, com forte apelo cultural, e cidades do Sul, com clima mais ameno, oferecem condições ideais para a realização de eventos que buscam agregar valor à experiência dos participantes. Essa combinação tem sido cada vez mais valorizada em um mercado global que busca inovação, atratividade e sustentabilidade.
O Ministério do Turismo destacou que o desempenho brasileiro é resultado direto das estratégias implementadas para reposicionar o país como referência internacional nesse segmento. Entre as ações destacadas estão os programas de apoio a captação de eventos, a participação em feiras internacionais, o fortalecimento de redes de Convention Bureaux e a criação de plataformas para monitoramento e qualificação de destinos. Também foram fundamentais as parcerias entre órgãos públicos, universidades, associações setoriais e empresas privadas, que garantem capilaridade às iniciativas e ampliam a presença do

Brasil nas agendas internacionais.
A participação no ranking da ICCA tem importância que vai além da reputação institucional. A presença do Brasil entre os líderes mundiais no turismo de negócios contribui diretamente para a geração de emprego e renda, além de impulsionar cadeias produtivas locais e estimular investimentos em infraestrutura. Estima-se que o setor de eventos seja responsável por movimentar bilhões de reais por ano no país, com impacto direto em diversas áreas da economia. Ao atrair congressos internacionais, o país também promove intercâmbio de conhecimento, estimula a inovação e fortalece sua imagem perante investi-

dores e lideranças globais.
A meta do governo federal é consolidar o Brasil entre os dez primeiros colocados nos próximos anos. Para isso, será necessário ampliar a presença em mercados estratégicos, diversificar a oferta de destinos e reforçar a qualificação dos profissionais que atuam na cadeia do turismo. O fortalecimento dos destinos de médio porte, o incentivo à sustentabilidade nos eventos e o uso de tecnologia para melhorar a experiência dos participantes também estão no radar das políticas públicas para o setor. Além disso, será preciso ampliar a conectividade aérea, reduzir a burocracia para entrada de estrangeiros e
assegurar segurança jurídica para investimentos em equipamentos e serviços turísticos.
O desempenho positivo alcançado em 2024 é, portanto, reflexo de uma estratégia estruturada, que une planejamento, cooperação federativa e protagonismo do setor privado. A projeção internacional do Brasil como destino de negócios reforça a importância de uma política nacional de turismo que leve em conta o potencial dos eventos como motor de desenvolvimento. Em um cenário global cada vez mais competitivo, onde países disputam espaço na agenda das grandes organizações internacionais, ocupar uma posição de destaque significa aces-
so a oportunidades que vão muito além do turismo.
A consolidação do país nesse ranking também deve servir como estímulo para o fortalecimento de cadeias locais de valor. Desde serviços de alimentação até tecnologia para eventos, passando por transporte executivo, tradução simultânea, marketing e segurança, há uma série de setores que se beneficiam direta e indiretamente desse tipo de atividade. O desafio agora é transformar o bom momento em uma base sólida e permanente de crescimento, garantindo que os efeitos positivos do turismo de negócios sejam percebidos por toda a sociedade.
QUEM É SAMIR XAUD, O MÉDICO RORAIMENSE ELEITO NOVO PRESIDENTE DA CBF
A TRAJETÓRIA DE SAMIR XAUD NA CBF COMEÇOU EM 2023, QUANDO PASSOU A INTEGRAR O QUADRO DA DIRETORIA. MÉDICO DE FORMAÇÃO, COM FORTE ATUAÇÃO EMPRESARIAL EM RORAIMA, ELE JÁ HAVIA PRESIDIDO A FEDERAÇÃO RORAIMENSE DE FUTEBOL E GANHARA RESPEITO NOS BASTIDORES PELA CONDUÇÃO DISCRETA E EFICAZ DE ASSUNTOS INTERNOS DA CONFEDERAÇÃO


Em meio a um cenário de mudanças e expectativas em relação ao futuro do futebol brasileiro, a eleição de Samir Xaud como novo presidente da Confederação Brasileira de Futebol marca o início de uma nova fase na principal entidade esportiva do país. Médico e empresário natural de Roraima, Xaud foi escolhido para comandar a CBF até 2029 em um processo eleitoral que ocorreu de forma tranquila, com candidatura única e ampla adesão dos votantes. Seu nome representa uma continuidade administrativa, mas também abre espaço para reflexões sobre a representatividade regional e a renovação de lideranças no esporte nacional.
A escolha de Samir Xaud como presidente da CBF foi oficializada em maio de 2025. Ele recebeu 140 dos 141 votos possíveis no colégio eleitoral formado por representantes das federações estaduais e dos clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro. O pleito, realizado na sede da entidade no Rio de Janeiro, transcorreu sem contestações ou disputas judiciais, o que foi interpretado por muitos analistas como sinal de estabilidade institucional em um momento de

forte pressão externa sobre a gestão do futebol no Brasil. Xaud era o atual presidente em exercício desde janeiro, quando assumiu interinamente o comando após o afastamento definitivo de Ednaldo Rodrigues, que deixou o cargo em meio a uma série de embates políticos e jurídicos.
A trajetória de Samir Xaud na CBF começou em 2023, quando passou a integrar o quadro da diretoria. Médico de formação, com forte atuação empresarial em Roraima, ele já havia presidido a Federação Roraimense de Futebol e ganhara respeito nos bastidores pela condução discreta e eficaz de assuntos internos da confederação. Com trânsito entre os presidentes de federações e bom relacionamento com os clubes, sua ascensão à presidência se deu como uma solução consensual em meio à busca por pacificação interna. Ao assumir o comando da entidade de maneira definitiva, Xaud tem diante de si o desafio de consolidar avanços e enfrentar questões estruturais que há anos geram críticas à gestão do futebol brasileiro.
Entre as principais pautas do novo presidente está a profissionalização dos processos internos da CBF, com foco em governança, transparência e modernização administrativa. Embora não tenha apresentado um plano formal detalhado durante a eleição, Samir Xaud já indicou que pretende seguir investindo em programas de apoio às federações estaduais, com foco em formação de atletas, capacitação de árbitros e fortalecimento das competições regionais. Sua gestão deverá ter como prioridade a manutenção da estabilidade política na entidade, além do alinhamento com interesses comerciais que envolvem direitos de transmissão, patrocínios e relacionamento com entidades internacionais como a Fifa e a Conmebol.
O contexto político em que se dá sua eleição também merece atenção. A presidência da CBF foi marcada nos últimos anos por uma série de controvérsias, que culminaram no afastamento de dirigentes anteriores, investigações sobre contratos e questionamentos sobre o modelo de governança da entidade. A chegada de Samir Xaud ocorre nesse ambiente sensível, o que faz de sua postura conciliadora e discreta um ponto a favor na tentativa de reequilibrar o comando institucional do futebol brasileiro. Seu desafio será duplo: manter o apoio das bases que o elegeram e responder à crescente demanda por transformações estruturais.
A representatividade de um dirigente oriundo de Roraima à frente da entidade máxima do futebol brasileiro também tem valor simbólico. Pela primeira vez, alguém do extremo Norte do país assume a presidência da CBF, o que pode ser interpretado como sinal de abertura para uma gestão mais plural e inclusiva. Essa simbologia, no entanto, precisará ser traduzida em ações concretas para ampliar a participação dos estados menos tradicionais na elite do futebol, tanto em termos de calendário quanto de acesso a recursos. A valorização do futebol de base, das competições femininas e da infraestrutura esportiva nas regiões periféricas deve estar no centro das decisões da nova presidência, que herda uma estrutura ainda muito centralizada nos grandes centros do Sudeste e do Sul.
O relacionamento com os clubes também será determinante para o sucesso da nova gestão. Em um cenário no qual os principais clubes do país têm discutido modelos alternativos de liga e autonomia na organização dos campeonatos, a CBF precisa construir pontes e apresentar soluções que equilibrem os interesses comer-
ciais das agremiações com a estabilidade das competições. A capacidade de mediação de Samir Xaud será testada em negociações com clubes da série A, especialmente diante da busca por maior participação na definição de calendários, arbitragem, cotas de TV e divisão de receitas.
Outro eixo estratégico do mandato de Xaud será o fortalecimento das seleções brasileiras. A gestão da CBF tem sido questionada por decisões relacionadas à comissão técnica da seleção masculina principal, à falta de continuidade nos projetos da base e à necessidade de valorização da seleção feminina, que ainda enfrenta obstáculos para se consolidar como potência no cenário internacional. Investimentos em estrutura, planejamento esportivo e intercâmbio internacional serão essenciais para reposicionar o Brasil como protagonista no futebol mundial. Nesse sentido, o diálogo com a Fifa e com outras confederações deverá ser pautado por uma postura mais técnica e menos influenciada por interesses políticos.
O mandato até 2029 oferece tempo suficiente para a consolidação de um novo modelo de gestão. No entanto, o ambiente de cobrança externa exige resultados a curto e médio prazos. A sociedade brasileira, cada vez mais atenta às práticas administrativas e financeiras das instituições, espera da CBF mais do que resultados em campo. A transparência nas contas, a integridade nos processos de licitação, a gestão ética dos recursos e o combate a práticas pouco republicanas são exigências fundamentais. Samir Xaud tem a oportunidade de conduzir uma transformação histórica, desde que esteja disposto a abrir a entidade ao escrutínio público e a se comprometer com reformas estruturantes.
A sua formação médica e expe-
riência empresarial podem contribuir para uma gestão mais racional e objetiva. No entanto, sua atuação dependerá menos de seu perfil pessoal e mais da construção de uma equipe técnica capaz de implementar mudanças efetivas. A escolha de nomes para cargos-chave, a criação de mecanismos de controle interno e a institucionalização de boas práticas de governança serão indicativos do rumo que sua administração tomará. A capacidade de ouvir críticas, dialogar com diferentes setores e priorizar o futebol brasileiro acima de interesses individuais será determinante para o êxito de sua gestão.
O cenário internacional também impõe desafios. A preparação para a Copa do Mundo de 2026, os torneios da Conmebol e a organização do futebol feminino requerem planejamento minucioso e atuação conjunta com parceiros nacionais e estrangeiros. A CBF deve assumir papel ativo na promoção do futebol brasileiro como produto global, o que demanda profissionalismo na gestão da marca, investimentos em marketing esportivo e ações diplomáticas que garantam protagonismo ao país nos fóruns decisórios do esporte mundial.
Ao assumir a presidência da CBF em um momento tão simbólico e ao mesmo tempo desafiador, Samir Xaud se torna figura central em um processo que pode marcar o início de uma nova era para o futebol brasileiro. Sua gestão será acompanhada de perto por torcedores, clubes, federações e agentes do mercado, todos interessados em ver uma entidade mais moderna, representativa e eficaz. O futuro do futebol no Brasil está atrelado à capacidade da CBF de se reinventar, e os próximos anos serão decisivos para definir se essa transformação será conduzida com coragem e responsabilidade.



BEBÊS REBORN TÊM BRIGA NA JUSTIÇA E PROJETO DE LEI PARA PROIBIR
A CONFECÇÃO DAS PEÇAS ENVOLVE TÉCNICAS ARTÍSTICAS MINUCIOSAS: CAMADAS DE TINTA PARA SIMULAR A PELE HUMANA, FIOS IMPLANTADOS UM A UM PARA FORMAR CABELOS, UNHAS PINTADAS COM PRECISÃO, VESTIMENTAS TÍPICAS DE BEBÊS REAIS E ATÉ MECANISMOS QUE REPRODUZEM PESO CORPORAL E MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS


Ouniverso dos bonecos hiper-realistas conhecidos como bebês reborn, antes restrito a colecionadores e admiradores da arte do realismo, vem ganhando contornos mais complexos no Brasil. O que parecia ser um nicho de mercado movido pela estética detalhista e pelo afeto agora ocupa espaço nas discussões políticas, jurídicas e sociais. Recentemente, o tema chegou ao Congresso Nacional por meio de um projeto de lei que propõe a proibição da fabricação, comercialização e exposição pública dos bonecos. A proposta reacendeu debates sobre limites da arte, proteção da infância, liberdade de expressão e interferência estatal em práticas comerciais e culturais. Em paralelo, o Judiciário também começa a se debruçar sobre o assunto, diante de ações que questionam a legalidade e os possíveis efeitos emocionais do uso desses bonecos, especialmente por adultos.
Os bebês reborn são esculturas produzidas em vinil ou silicone com alto grau de realismo, muitas vezes confundidos com recém-nascidos de verdade. A confecção das peças envolve técnicas artísticas minuciosas: camadas de tinta para simular a pele humana, fios implantados um a um para formar cabelos, unhas pintadas com precisão, vestimentas típicas de bebês reais e até mecanismos que reproduzem peso corporal e movimentos respiratórios. O resultado é um boneco que, aos olhos de quem observa, pode ser facilmente interpretado como um bebê vivo. Muitas dessas criações são vendidas por valores altos e atraem consumidores em busca de conforto emocional, memória afetiva ou simplesmente de um item colecionável.
Entretanto, o crescimento da popularidade dos bebês reborn trouxe também tensões e interpretações divergentes sobre os limites dessa prática. O projeto de lei apresentado na
Câmara dos Deputados argumenta que os bonecos podem causar confusão em ambientes públicos, representar riscos à saúde mental e abrir espaço para comportamentos considerados patológicos. O autor da proposta afirma que há relatos de pessoas que passam a tratar os bonecos como filhos reais, simulando amamentação, passeios e cuidados diários, o que poderia indicar quadros de sofrimento emocional ou confusão de papéis sociais. O texto propõe a proibição total da fabricação e venda dos bonecos em território nacional, além da restrição de sua exposição em vitrines, feiras e eventos temáticos.
A proposição divide opiniões. De um lado, defensores da medida alegam que a popularização dos bebês reborn ultrapassou os limites da arte ou do hobby e passou a interferir em códigos de convivência social. Apontam que a semelhança extrema dos bonecos com bebês reais poderia confundir transeuntes, levar a falsas ocorrências e até interferir em ações policiais, como em casos onde bonecos foram confundidos com crianças abandonadas. Há também preocupações com o uso dos bonecos por pessoas com quadros de luto, transtornos psicológicos ou solidão extrema, o que poderia intensificar estados de negação da realidade ou dependência emocional.
Por outro lado, artistas, colecionadores, terapeutas e psicólogos contrários à proposta defendem que os bebês reborn representam expressão legítima de afeto, arte e até ferramenta terapêutica. Muitos profissionais relatam o uso dos bonecos em sessões com idosos com Alzheimer, pessoas enlutadas, crianças em tratamento psicológico ou adultos com dificuldades de vínculo afetivo. A presença do boneco, segundo esses especialistas, pode atuar como recurso de acolhi-
mento emocional, facilitador de fala e construção de vínculos simbólicos. Além disso, os criadores dos bonecos argumentam que a proibição afetaria negativamente centenas de pequenos empreendedores, ateliês e artesãos que vivem da atividade e respeitam todas as normas legais vigentes. No Judiciário, casos envolvendo os bebês reborn também começam a surgir. Recentemente, um processo movido por um cliente insatisfeito com a aparência do boneco encomendado gerou repercussão, pois exigia reparação por danos morais diante da frustração causada. Outros casos envolvem denúncias de publicidade enganosa, entrega de produtos diferentes do anunciado ou, em situações mais complexas, alegações de perturbação da ordem pública em razão do uso do boneco em locais públicos. Esses episódios refletem a tensão crescente entre liberdade individual, regulação do comércio e percepção social dos limites entre ficção e realidade.
O debate desperta ainda reflexões profundas sobre a relação do ser humano com o simbólico. Bonecos, desde tempos ancestrais, ocupam lugar de mediação entre o real e o imaginário. Servem para brincar, ensinar, consolar, representar. O reborn, ao buscar parecer um bebê de verdade, leva essa função ao extremo. Mas até que ponto isso representa risco? O que diferencia uma boneca de porcelana guardada por décadas de um reborn mantido com afeto por um adulto? O legislador tem papel em definir tais limites ou cabe à sociedade construir, por meio do diálogo e da compreensão, os contornos éticos e práticos desse fenômeno?
A proposta legislativa ainda precisa percorrer várias etapas até ser votada. Primeiro, passará por comissões temáticas, como a de Constituição e Justiça, e poderá sofrer altera-
ções, adições ou até ser arquivada. Enquanto isso, o tema permanece em debate em redes sociais, associações de classe, fóruns especializados e grupos de apoio. A repercussão é reflexo de um Brasil diverso, onde práticas simbólicas encontram diferentes significados conforme o contexto sociocultural. A tentativa de legislar sobre esse tema deve considerar não só os aspectos legais e de segurança, mas também os afetivos, subjetivos e econômicos envolvidos.
A questão dos bebês reborn mostra como novos hábitos culturais podem desafiar modelos jurídicos e exigir maior escuta por parte do Estado. A resposta à sua existência não será simples. Proibir integralmente pode ferir direitos e criminalizar expressões legítimas de dor, amor ou arte. Ignorar o assunto, por outro lado, pode deixar lacunas perigosas, como ausência de fiscalização em produtos que circulam de forma sensível no mercado. O equilíbrio talvez esteja na regulação responsável, que defina critérios para produção, venda e uso dos bonecos, proteja consumidores e respeite a liberdade criativa.
Diante disso, o país é convidado a discutir com maturidade um tema que extrapola o universo infantil e se conecta a dimensões mais amplas do comportamento humano. O bebê reborn, em sua delicada aparência e simbologia potente, tornou-se ponto de partida para conversas difíceis, mas necessárias. Conversas sobre saúde mental, perda, empatia, estética, consumo e o papel do Estado em um mundo cada vez mais permeado por experiências híbridas entre o real e o construído. A resposta não está pronta, mas o debate, cada vez mais presente, revela que a sociedade brasileira está buscando caminhos para entender e acolher as múltiplas formas de lidar com o afeto e o imaginário.


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PROVÉRBIOS 23
ESSES VERSÍCULOS FAZEM UMA ADVERTÊNCIA CONTRA O TRABALHO EXAGERADO, QUEM VOAM COMO ÁGUIAS. A RIQUEZA NÃO É FONTE DE SEGURANÇA, ELA PODE SUMIR EM
1. Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti,
2. E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta.
3. Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.
4. Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria.
5. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.
6. Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas.
PROVÉRBIOS 24
7. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.
8. Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.
9. Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.
10. Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos, 11. Porque o seu redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti. 12. Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.
13. Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.
14. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.
15. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio.
16. E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas.
17. O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do Senhor todo dia.
18. Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança.
19. Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e di-
A IDEIA BÁSICA QUE JÁ POR DETRÁS DESSES DOIS PROVÉRBIOS É O TRAMAR, NO SENTIDO QUE A
1. Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.
2. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.
3. Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;
4. E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.
5. O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.
6. Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.
7. A sabedoria é demasiadamente alta para o tolo, na porta não abrirá a sua

OPINIÃO PÚBLICA CONDENA TAL ATITUDE, MAIS CEDO OU MAIS TARDE. “SE TE
boca.
8. Àquele que cuida em fazer mal, chamá-lo-ão de pessoa danosa.
9. O pensamento do tolo é pecado, e abominável aos homens é o escarnecedor.
10. Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena. 11. Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; 12. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem confor-
me a sua obra?
13. Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar.
14. Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.
15. Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso,
16. Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.
17. Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar;
QUEM TRABALHA SOMENTE PARA ENRIQUECER VIVE PARA CONQUISTAR COISAS QUE
EM UM
PISCAR DE OLHOS, COLOCAR NOSSA CONFIANÇA NO DINHEIRO É SER TOLO
rige no caminho o teu coração.
20. Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.
21. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.
22. Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.
23. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.
24. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele.
25. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e re-
gozije-se a que te gerou.
26. Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.
27. Porque cova profunda é a prostituta, e poço estreito a estranha.
28. Pois ela, como um salteador, se põe à espreita, e multiplica entre os homens os iníquos.
29. Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?
30. Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.
31. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.
32. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.
33. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.
34. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.
35. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.
SENTIDO DE MALDADE
DELIBERADA E DESCARADA. AMBOS OS DITADOS MOSTRAM
TE MOSTRARES FRACO
NO DIA DA ANGÚSTIA, É QUE A TUA FORÇA É PEQUENA
18. Para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos seus olhos, e desvie dele a sua ira.
19. Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios, 20. Porque o homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios se apagará.
21. Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te ponhas com os que buscam mudanças,
22. Porque de repente se levantará a sua destruição, e a ruína de ambos, quem o sabe?
23. Também estes são provérbios dos sábios: Ter respeito a pessoas no jul-
gamento não é bom.
24. O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão.
25. Mas para os que o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem.
26. Beijados serão os lábios do que responde com palavras retas.
27. Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa.
28. Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.
29. Não digas: Como ele me fez a mim,

assim o farei eu a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.
30. Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento,
31. Eis que estava toda cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtiga, e o seu muro de pedras estava derrubado.
32. O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução.
33. Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir,
34. Assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado.
O sol brilhava forte sobre as concessionárias curiosos se formavam para conhecer os novos chinesa anunciou, no início de maio, uma campanha automotivo brasileiro, com descontos de até

concessionárias de São Paulo, onde filas de consumidores novos preços dos veículos da BYD. A gigante campanha promocional que sacudiu o mercado até R$ 50 mil em modelos elétricos e híbridos.

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CONTEÚDO

REPORTAGENS
16 CAPA
Tarciana Medeiros representa símbolo de coragem, transformação e liderança à frente do Banco do Brasil. A líder fortaleceu o papel do BB nas finanças verdes, atraindo recursos de organismos multilaterais e do mercado internacional para financiar projetos
com impacto ambiental positivo.
24
ESTRATÉGIA
Cidades do interior também se destacam na geração de empregos no Nordeste. Com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, a Sudene elaborou um levantamento detalhado das cidades que mais se
EDIÇÃO 205 ANO 21 16 DE JUNHO/2025

Brasil recebe status internacional como livre de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento é mais do que simbólico. Ele traz implicações diretas sobre a imagem sanitária do Brasil no exterior e posiciona o país em condições privilegiadas nas exigentes negociações 28 24
destacaram em criação de vagas formais nos primeiros quatro meses de 2024.
28
MERCADO
Produção de cachaça cresce quase 30% no Brasil. De acordo com o mais recente levantamento oficial, o Brasil produziu quase 300 milhões de litros de cachaça no último ano, um avanço superior a 29 por cento em relação ao
ano anterior.
32
RESULTADO

internacionais de carnes, lácteos e subprodutos animais.
38 GIRO
Raquel empossa secretários e cobra ritmo de entregas. Em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, governadora reforça meta de acelerar obras rodoviárias e ampliar ações de sustentabilidade no Estado.

NA CAPA: TARCIANA MEDEIROS REPRESENTA SÍMBOLO DE CORAGEM, TRANSFORMAÇÃO E LIDERANÇA À FRENTE DO BANCO DO BRASIL. A LÍDER FORTALECEU O PAPEL DO BB NAS FINANÇAS VERDES, ATRAINDO RECURSOS DE ORGANISMOS MULTILATERAIS E DO MERCADO INTERNACIONAL PARA FINANCIAR PROJETOS COM IMPACTO AMBIENTAL POSITIVO
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PELO PAÍS

ATUAÇÃO
LIDERA TRANSPLANTES RENAIS NO NORTE/NORDESTE E SE DESTACA COMO
QUARTO NO PAÍS EM PROCEDIMENTOS
DE ACORDO COM O REGISTRO BRASILEIRO DE TRANSPLANTES (RBT), PERNAMBUCO É O QUARTO ESTADO DO BRASIL EM TRANSPLANTES POR MILHÃO DE HABITANTES
A Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE) celebra resultados expressivos no primeiro quadrimestre de 2025, consolidando o estado como referência nacional em doações e transplantes de órgãos. Com uma taxa de 19,5 doadores por milhão de população (PMP), o melhor índice desde 2018, Pernambuco retoma os patamares anteriores à pandemia e se destaca no ranking nacional.
Entre janeiro e abril, foram realizados 624 transplantes no estado. Mantendo esse ritmo, a projeção é alcançar 1.872 procedimentos até o final do ano, o maior número já registrado em três décadas de atuação da CT-PE. Além do aumento nas doações, o estado
obteve avanços significativos na redução da negativa familiar, que caiu para menos de 50%, meta projetada desde 2021. Esse progresso reflete o investimento contínuo em educação e capacitação profissional. Em maio, quase 50 profissionais foram treinados em cursos de diagnóstico de morte encefálica e comunicação de notícias difíceis, fortalecendo as comissões de doação. Pernambuco também se destaca no cenário nacional. Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), o estado lidera o Norte-Nordeste em transplantes renais e ocupa a quarta posição no país em procedimentos por milhão de habitantes. O coordenador da Central de Trans-
plante, André Bezerra, destacou a importância da parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e o Ministério da Saúde (MS) para Pernambuco. “Com as políticas adotadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Saúde de Pernambuco, finalmente temos expectativas de não só alcançar um platô, um equilíbrio entre os pacientes que entram na fila de transplantes e os que são transplantados, mas finalmente podemos ver reduzir a nossa lista de pacientes em fila de espera para um transplante de órgão e tecido”, indicou André Bezerra. O MS reconhece o desempenho de Pernambuco e planeja implementar no estado – e no Brasil – o “Programa Ago-

ra Tem Especialistas”, visando reduzir o tempo de espera por transplantes. Além disso, iniciativas como o “Projeto Córnea Zero”, em fase final de construção, buscam ampliar as possibilidades de doação, inclusive em casos de mortes violentas, por meio de termo de cooperação técnica entre a SES-PE e a Secretaria de Defesa Social (SDS). No âmbito nacional, o Brasil registrou mais de 14 mil transplantes no primeiro semestre de 2024, superando os números do ano anterior. Esse avanço é resultado de políticas públicas como a Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos, sancionada em 2023, que promove campanhas educativas.
CONSUMO
BRASILEIROS GASTARAM QUASE R$ 15 BI EM ENCOMENDAS INTERNACIONAIS

Os consumidores brasileiros gastaram quase R$ 15 bilhões em cerca de 190 milhões de encomendas internacionais em 2024, segundo a Receita Federal.
O valor representa novo recorde histórico. Em 2023 – maior volume registrado até então – foram gastos R$ 6,42 bilhões em cerca de 210 milhões de encomendas.
O aumento do dólar explica parte do crescimento do volume importado por meio de remessas postais. Na cotação média, a moeda norte-americana teve uma alta de cerca de 8% em 2024 (R$ 5,39), na comparação com o ano anterior (R$ 4,99).
Mas a variação cambial não explica todo o crescimento. Mesmo em dólar, o volume cresceu de US$ 1,28 bilhão, em 2023, para US$ 2,75 bilhões no ano passado.
Quase R$ 3 bilhões de arrecadação Com a taxação das remessas internacionais, o governo arrecadou R$ 2,88 bi-
lhões em todo ano passado, com crescimento de 45% na comparação com 2023 (R$ 1,98 bilhões).
Portanto, a alta, em 2024, foi de R$ 900 milhões. O valor inclui o que foi arrecadado com a aplicação de multas. Em agosto do último ano, o governo passou a cobrar imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50, que até então estavam isentas para empresas dentro do programa Remessa Conforme. Dados da Receita Federal divulgados em janeiro deste ano apontam que, somente com a taxação das encomendas abaixo de US$ 50 – a chamada “taxa das blusinhas” – foram arrecadados R$ 670 milhões entre agosto – mês em que passou a ser cobrada – e dezembro do ano passado.
O valor ficou próximo do estimado pelo órgão, que havia projetado um incremento de R$ 700 milhões com essas encomendas.



PRODUÇÃO
DE
MOTOS AUMENTA
7,5% NO BRASIL E TEM MELHOR MAIO EM 14 ANOS EXPANSÃO
A produção de motos no Brasil registrou uma expansão de 7,5% em maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Ainda segundo a Abraciclo, as vendas de moto em maio somaram 193,4 mil unidades, o melhor resultado para o mês da série histórica do levantamento.
Na comparação com maio de 2024, a alta das vendas foi de 17,6%. Em relação a abril deste ano, o crescimento foi de 5,9%.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2025, foram vendidas 850,1 mil motos no país – também o maior volume da série histórica da pesquisa, com alta de 10,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
ACORDOS
PETROBRAS ASSINA CONTRATOS DE R$ 4,9 BILHÕES PARA EXPANDIR REFINARIA
ACORDOS VISAM A CONCLUIR O TREM 2 DA REFINARIA ABREU E LIMA, DOBRANDO CAPACIDADE PARA 260 MIL BARRIS DIÁRIOS ATÉ 2029

A Petrobras assinou 3 contratos, que somam R$ 4,9 bilhões, com a Consag para concluir a construção do Trem 2 da RNEST (Refinaria Abreu e Lima), em Pernambuco. As novas unidades devem começar a operar em 2029. Com a conclusão do projeto, a capacidade total da refinaria dobrará, passando dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia, tornando a RNEST a 2ª maior refinaria da Petrobras em capacidade de processamento de petróleo.
Os acordos resultam de processos licitatórios e abrangem a implementação da UCR (Unidade de Coqueamento Retardado) da UHDT-D (Unidade de Hidrotratamento de Diesel S10) e da UDA (Unidade de Destilação Atmosférica). O valor já estava contemplado no Plano de Negócios 2025-2029 da companhia. A UCR processará até 75.000 barris por dia, enquanto a UHDT-D terá capacidade para operar com até 82.000 barris diários. A UDA contará com capacidade de 130 mil barris diários. A
Petrobras não divulgou detalhes sobre os demais pacotes de serviços necessários para a conclusão completa do projeto, que estão em processo de licitação.
A refinaria Abreu e Lima entrou em operação em 2014, mas apenas com metade da capacidade prevista. Faz parte do Complexo Industrial e Portuário de Suape, a 45 km do Recife. O projeto inicial previa a construção de 2 conjuntos (trens) de refino, com capacidade total de 230 mil barris por dia, mas a 2ª unidade teve as obras paralisadas em 2015 depois do início da operação Lava Jato. Obras de ampliação da refinaria foram retomadas em 18 de janeiro de 2024. À época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que as decisões tomadas no Brasil na Lava Jato foram “conluio entre juízes e procuradores brasileiros subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos” que não aceitaram que o país tivesse uma empresa como a Petrobras.

























TARCIANA MEDEIROS REPRESENTA SÍMBOLO DE CORAGEM, TRANSFORMAÇÃO E LIDERANÇA À FRENTE DO BANCO DO BRASIL

A LÍDER FORTALECEU O PAPEL DO BB NAS FINANÇAS VERDES, ATRAINDO RECURSOS DE ORGANISMOS MULTILATERAIS E DO MERCADO INTERNACIONAL PARA FINANCIAR PROJETOS COM IMPACTO AMBIENTAL POSITIVO

C A PA
Há pessoas que não passam despercebidas pela história, que entram em cena com tanta força e significado que deixam uma marca profunda no tempo. É o caso de Tarciana Medeiros, a mulher que rompeu barreiras seculares e tornou-se presidente do Banco do Brasil em janeiro de 2023. Sua presença à frente da instituição financeira mais tradicional do país representa mais do que uma conquista pessoal. Ela é um marco para o Brasil, um gesto de coragem institucional e um farol de esperança para quem acredita que liderança e diversidade podem caminhar juntas em um mundo cada vez mais exigente por justiça e resultados concretos.
Nascida em Campina Grande, na Paraíba, a presidente do BB tem origem humilde. Trabalhou como feirante e professora antes de construir sua carreira no setor bancário. Sua trajetória é, por si só, uma narrativa de superação. Em um universo dominado por homens brancos e por uma lógica que ainda resiste à mudança, ela chegou ao cargo mais alto da instituição com um currículo robusto, uma visão moderna e um senso de propósito que a distingue entre os líderes de sua geração. A escolha de seu nome para comandar o banco foi celebrada por movimentos sociais, por entidades representativas da sociedade civil e, principalmente, por milhares de brasileiros e brasileiras que se viram representados naquela posse histórica.
Ela foi a primeira mulher a assumir a presidência do Banco do Brasil. Também foi a primeira mulher negra a chegar a essa posição em mais de dois séculos de história. Com uma liderança firme, ética e consciente, a executiva mostra que é possível abrir caminhos com responsabilidade, clareza e visão estratégica. Desde que assumiu o car-





go, vem promovendo uma transformação interna e externa no banco, ampliando o alcance das políticas de crédito, fortalecendo os compromissos socioambientais e adotando medidas que colocam a instituição como referência nacional e internacional em governança, diversidade e inovação.
Seu nome figura entre os principais rankings globais de liderança. Em 2025, foi reconhecida pela revista Fortune como uma das cem mulheres mais poderosas do mundo, ocupando a 64ª posição e sendo a brasileira mais bem colocada. Na lista da Forbes, apareceu novamente como a única figura nacional entre as cem mais influentes do planeta. Esses reconhecimentos refletem uma atuação que combina resultados consistentes com compromisso social. Tarciana tem clareza sobre o papel de um banco público em um país com profundas desigualdades. Sua gestão demonstra que é possível conciliar lucratividade com inclusão financeira, responsabilidade ambiental e respeito à diversidade.
Um dos gestos mais emblemáticos de sua trajetória institucional aconteceu em novembro de 2024, quando assumiu publicamente a responsabilidade histórica do banco com o passado escravocrata e apresentou um pedido de desculpas formal à população negra brasileira. Foi um ato inédito, profundo, simbólico e reparador. O gesto foi amplamente elogiado por lideranças sociais, intelectuais, políticos e pela opinião pública. Mais do que um pedido de desculpas, foi uma declaração de compromisso com um futuro mais justo, mais igualitário e mais consciente. Essa postura de reconhecer erros históricos e propor um novo caminho revela a dimensão ética de sua liderança e o modo como com-

OUTRO EIXO
FUNDAMENTAL DA SUA ATUAÇÃO ESTÁ RELACIONADO À SUSTENTABILIDADE. A LÍDER FORTALECEU
O PAPEL DO BB NAS
FINANÇAS VERDES, ATRAINDO RECURSOS DE ORGANISMOS MULTILATERAIS
E DO MERCADO INTERNACIONAL PARA FINANCIAR PROJETOS
COM IMPACTO AMBIENTAL POSITIVO.
SÃO INICIATIVAS
VOLTADAS À ENERGIA
LIMPA, INFRAESTRUTURA RESILIENTE, RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS E APOIO A EMPREENDIMENTOS DE BAIXO CARBONO
preende a força simbólica das instituições.
Durante sua gestão, o Banco do Brasil intensificou o apoio a setores historicamente excluídos do crédito. Houve ampliação expressiva das linhas voltadas para o microcrédito, para pequenos e médios empresários, para agricultores familiares, para mulheres empreendedoras, para projetos inovadores em comunidades periféricas e para a juventude que deseja empreender com propósito. Essa estratégia de inclusão financeira tem impacto direto na redução da desigualdade e na dinamização da economia em diversas regiões do país.
Outro eixo fundamental da sua atuação está relacionado à sustentabilidade. A líder fortaleceu o papel do BB nas finanças verdes, atraindo recursos de organismos multilaterais e do mercado internacional para financiar projetos com impacto ambiental positivo. São iniciativas voltadas à energia limpa, infraestrutura resiliente, recuperação de áreas degradadas e apoio a empreendimentos de baixo carbono. A instituição passou a ocupar lugar de destaque entre os bancos que mais investem em práticas alinhadas aos compromissos ambientais globais. Ao mesmo tempo em que amplia o crédito e moderniza sua atuação, a instituição tem investido fortemente em tecnologia, transformação digital e modernização de processos. Com foco na experiência do cliente, foram criados novos canais de atendimento, produtos digitais, soluções que facilitam o acesso ao crédito e ferramentas que reduzem a burocracia. Essa modernização garante mais eficiência e aproxima o banco de públicos que antes o viam como inacessível.
Internamente, a presidente do BB promoveu uma mudança cul-
tural significativa. Implantou políticas de valorização da diversidade, combate ao assédio, incentivo à equidade de gênero, reconhecimento da pluralidade de ideias e respeito às diferentes trajetórias. Essa transformação valoriza os talentos da casa e cria um ambiente institucional mais acolhedor, produtivo e comprometido com o bem-estar coletivo.
O reconhecimento que conquistou fora do país tem eco no cenário brasileiro. É admirada por economistas, lideranças políticas, empresários e profissionais do setor bancário. Sua atuação inspira jovens mulheres, negros e negras, pessoas LGBTQIA+, trabalhadores de origem popular e todos que sonham com uma sociedade mais justa. Sua história mostra que competência e sensibilidade podem caminhar lado a lado e que é possível liderar com firmeza e humanidade.
Em pouco mais de dois anos à frente do BB, a paraibana deixou de ser promessa e se tornou referência. Sua gestão mostra que instituições públicas podem ser modernas, eficientes, rentáveis e comprometidas com o bem comum. Mostra que um banco pode ser agente de desenvolvimento sustentável, inovação social e inclusão. Mostra ainda que o Brasil tem lideranças capazes de transformar realidades com coragem, estratégia e empatia.
O futuro reserva à executiva novos desafios e grandes possibilidades. Espera-se o aprofundamento das políticas de inclusão, do apoio ao desenvolvimento regional, do investimento em inovação tecnológica e da ampliação das ações voltadas à responsabilidade climática. O Brasil que emerge da gestão dela é mais plural, mais dinâmico e mais comprometido com sua própria diversidade. Seu legado ultra-

passa indicadores financeiros. Ele está impresso nas vidas transformadas, nos exemplos que gerou e nas portas que abriu para outras lideranças que virão.
Hoje, seu nome já está entre os maiores da história recente do pa-
ís. Sua atuação como presidente do Banco do Brasil é motivo de orgulho nacional. Ela representa o novo tempo da economia brasileira, que não renuncia ao compromisso com o social, com a diversidade e com o respeito à memória coletiva.


CIDADES DO INTERIOR TAMBÉM SE DESTACAM NA GERAÇÃO DE EMPREGOS NO NORDESTE

COM BASE NOS DADOS DO NOVO CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, A SUDENE ELABOROU UM LEVANTAMENTO DETALHADO DAS CIDADES QUE MAIS SE DESTACARAM EM CRIAÇÃO DE VAGAS FORMAIS NOS PRIMEIROS QUATRO MESES DE 2024

Em tempos em que o desenvolvimento regional é discutido com intensidade por governos e especialistas, os dados mais recentes sobre o mercado de trabalho no Nordeste trazem boas notícias. Cidades do interior vêm ganhando destaque na geração de empregos formais e mostram que o crescimento econômico nordestino não se limita às capitais ou aos grandes centros urbanos. A análise divulgada pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste revela uma realidade em transformação, com municípios de médio porte apresentando desempenho expressivo no saldo de contratações e contribuindo para a consolidação de novas dinâmicas produtivas na região.
Com base nos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, a Sudene elaborou um levantamento detalhado das cidades que mais se destacaram em criação de vagas formais nos primeiros quatro meses de 2024. O que os números revelam é que o interior nordestino tem sido cada vez mais protagonista no processo de desenvolvimento regional. Municípios como Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, lideraram o saldo de empregos na área de abrangência da autarquia, impulsionados por setores como a construção civil e a indústria. Com 4.495 vagas abertas no quadrimestre, Ipojuca ultrapassou inclusive capitais e centros industriais consolidados.
Outros municípios também aparecem com saldos positivos importantes, como Salvador, com 4.351 novas vagas, e Fortaleza, com 3.496. No entanto, é nas cidades de porte médio e pequeno que se observa uma tendência consistente de crescimento. Exemplo disso é a cidade de Juazeiro, na Bahia, que gerou 3.114

postos de trabalho no período analisado, ocupando a quarta colocação no ranking regional. A cidade, situada às margens do Rio São Francisco, vem fortalecendo sua base econômica com apoio da fruticultura irrigada e da agroindústria, setores que continuam a ganhar relevância dentro e fora do estado.
O levantamento da Sudene contempla as 83 cidades com saldo superior a 500 vagas formais de trabalho criadas entre janeiro e abril de 2024. Dentre elas, 56 estão localizadas no interior, o que equiva-
le a cerca de 67 por cento do total. Essa distribuição revela uma desconcentração territorial da geração de empregos, contrariando a lógica histórica de concentração nas regiões metropolitanas. Municípios como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Petrolina, Campina Grande, Caruaru, Arapiraca e Parnaíba também figuram entre os destaques e reforçam a importância de economias regionais diversificadas para o fortalecimento do mercado de trabalho nordestino.
A análise por estado mostra que
a Bahia é a unidade federativa com maior número de cidades entre as líderes em geração de empregos, totalizando 21 municípios com saldo acima de 500 vagas. Pernambuco vem em seguida, com 14 cidades, e o Ceará com 13. Os estados da Paraíba, Piauí, Alagoas, Maranhão, Sergipe e Rio Grande do Norte completam a lista, evidenciando que a tendência de interiorização da criação de empregos se espalha por toda a região. Essa movimentação sugere que políticas públicas de desenvolvimento territorial, aliadas a inves-

timentos privados e vocações locais, estão surtindo efeito e criando condições para um crescimento mais equilibrado.
Outro ponto relevante do estudo é a diversidade dos setores econômicos responsáveis pela geração de empregos nas cidades do interior. Na Bahia, além da agropecuária, há destaque para os setores de comércio e serviços, especialmente nas cidades-polo regionais que atuam como referência para municípios vizinhos. Em Pernambuco, a construção civil se destaca, refletin-
do o ritmo de obras públicas e privadas em áreas como Suape, além do avanço de empreendimentos imobiliários em cidades como Caruaru. No Ceará, observa-se crescimento tanto no setor industrial quanto em serviços, com dinamismo presente nas regiões do Cariri e do Centro-Sul do estado.
A fruticultura irrigada, atividade tradicional no Vale do São Francisco, continua a ter papel fundamental na economia de cidades como Petrolina e Juazeiro. A exportação de frutas como manga e uva tem garantido geração de empregos diretos e indiretos, ao mesmo tempo em que impulsiona o desenvolvimento de cadeias produtivas integradas, envolvendo transporte, embalagem, processamento e comercialização. Além disso, os polos de confecção, a exemplo do que ocorre em cidades do agreste pernambucano e paraibano, mantêm-se como importantes fontes de ocupação, especialmente entre mulheres e jovens.
Outro fator que ajuda a entender o bom desempenho das cidades interioranas é o papel das universidades e institutos federais na formação de mão de obra qualificada e no estímulo à inovação. Em municípios como Mossoró, Campina Grande, Sobral e Arapiraca, a presença de instituições de ensino superior tem contribuído para a criação de um ambiente mais propício à instalação de empresas e ao desenvolvimento de atividades intensivas em conhecimento. Esse vínculo entre educação, pesquisa e atividade produtiva é um dos pilares do desenvolvimento sustentável e vem ganhando força na região.
O avanço da infraestrutura também tem sido determinante para a atração de novos empreendimentos. Investimentos em rodovias, ferrovias, portos e energia vêm amplian-
do a capacidade logística de municípios do interior, favorecendo o escoamento da produção e a integração com mercados consumidores. Nesse contexto, a atuação da Sudene e de outras instituições federais e estaduais tem sido fundamental para garantir o planejamento e a execução de ações estruturantes que dialogam com as vocações locais. O fomento a arranjos produtivos locais, o apoio ao crédito e a promoção de programas voltados à geração de emprego e renda também fazem parte do conjunto de iniciativas que sustentam esse processo.
Ainda que os desafios sejam muitos como a informalidade, a baixa diversificação em algumas economias municipais e a necessidade de maior qualificação profissional, os sinais de interiorização do desenvolvimento no Nordeste mostram um cenário promissor. A geração de empregos formais fora dos grandes centros aponta para uma descentralização mais efetiva da economia, com impacto direto na redução das desigualdades regionais. Além disso, fortalece o sentimento de pertencimento das populações locais, que veem em suas cidades oportunidades reais de trabalho e crescimento.
A publicação da Sudene reforça o compromisso da instituição com a análise contínua dos dados socioeconômicos da região e o apoio técnico às políticas de desenvolvimento regional. Ao evidenciar os bons resultados obtidos por municípios do interior, o estudo também convida gestores públicos, empresários e sociedade civil a olharem com mais atenção para as potencialidades existentes fora das capitais. O dinamismo do interior nordestino está cada vez mais evidente e merece ser parte central da estratégia de desenvolvimento do Brasil nos próximos anos.
PRODUÇÃO DE CACHAÇA CRESCE QUASE 30% NO BRASIL

DE ACORDO COM O MAIS RECENTE LEVANTAMENTO OFICIAL, O BRASIL PRODUZIU QUASE 300 MILHÕES DE LITROS DE CACHAÇA NO ÚLTIMO ANO, UM AVANÇO SUPERIOR A 29 POR CENTO EM RELAÇÃO AO ANO ANTERIOR

Acachaça, símbolo enraizado na identidade cultural brasileira, vive um novo capítulo em sua longa trajetória. Por trás do sabor forte e das origens rurais, está uma cadeia produtiva que movimenta a economia, impulsiona o turismo, preserva tradições e começa a alcançar novos patamares de reconhecimento e profissionalização. O crescimento recente da produção nacional mostra que o setor está longe de se manter estagnado. Ao contrário, a expansão registrada em 2024 revela um mercado em ascensão, com maior formalização, diversificação regional e, sobretudo, com o potencial de ocupar espaço ainda maior na economia criativa do país.
De acordo com o mais recente levantamento oficial, o Brasil produziu quase 300 milhões de litros de cachaça no último ano, um avanço superior a 29 por cento em relação ao ano anterior. Esse desempenho expressivo não ocorreu por acaso. Ele reflete o esforço coletivo de produtores, associações, órgãos públicos e empreendedores que passaram a enxergar o destilado como oportunidade real de geração de renda, desenvolvimento regional e posicionamento internacional. A formalização de novas marcas e estabelecimentos acompanha essa tendência, e o número de cachaças registradas no Ministério da Agricultura ultrapassa sete mil rótulos, o que mostra uma multiplicidade de sabores, histórias e territórios representados.
Minas Gerais segue liderando com folga a lista de estados com maior número de produtores, o que reforça sua importância histórica no setor. A tradição mineira da cachaça artesanal, feita em alambique e associada à produção familiar, mantém-se viva e ganha cada vez mais
espaço no mercado formal. Mas o crescimento não se restringe a esse estado. Regiões do Nordeste, do Sul e até mesmo do Norte do país vêm registrando aumento no número de produtores registrados e fortalecimento da cadeia produtiva. O Ceará, por exemplo, teve um dos crescimentos proporcionais mais notáveis em quantidade de estabelecimentos formalizados, evidenciando a expansão geográfica da atividade.
A valorização do produto no mercado externo é outro fator relevante para entender o momento atual do setor. A cachaça vem conquistando paladares em dezenas de países, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. Embora a exportação ainda represente uma pequena parcela do total produzido, ela carrega um valor simbólico e estratégico, por colocar o Brasil em vitrines importantes e gerar diferencial competitivo. A presença da cachaça em concursos internacionais, eventos de bebidas premium e experiências gastronômicas mundo afora tem reforçado a percepção de qualidade e autenticidade do produto brasileiro.
O avanço da produção também é alimentado por uma mudança de percepção do consumidor interno. Houve, nos últimos anos, uma revalorização da cachaça como bebida nacional legítima, capaz de competir com destilados importados e de conquistar espaço em bares sofisticados, restaurantes premiados e lojas especializadas. A antiga imagem de bebida marginalizada ou associada a produtos de baixa qualidade vem sendo substituída por um novo perfil de consumo, mais atento às características de produção, origem da cana, tempo de envelhecimento e madeiras utilizadas no armazenamento. O consumidor começa a buscar experiência, nar-
rativa, identidade, e a cachaça responde com autenticidade.
Por outro lado, o crescimento do setor impõe novos desafios. Ainda é expressiva a participação de produtores informais, que operam fora das exigências sanitárias, tributárias e técnicas. A informalidade afeta a concorrência, prejudica a arrecadação e compromete a imagem geral do produto. A superação dessa barreira exige ações coordenadas, com incentivo à formalização, simplificação de processos e maior acesso a linhas de crédito específicas. Ao mesmo tempo, o setor pede atenção das autoridades para rever a carga tributária sobre destilados, considerada desproporcional em comparação a outras bebidas, como cervejas e vinhos.
A estrutura da cadeia produtiva da cachaça é particularmente importante porque envolve milhares de pequenos e médios produtores espalhados por zonas rurais do país. Muitas vezes, a produção da bebida está conectada com outras atividades agrícolas, como cultivo de cana de açúcar, agricultura familiar e agroecologia. A cachaça também tem forte potencial turístico, seja por meio de roteiros de visitação em alambiques, seja pela oferta de experiências sensoriais em feiras, festivais e eventos temáticos. Esse vínculo com o território é um diferencial que merece ser incentivado e transformado em valor agregado para o consumidor.
Além disso, a bebida carrega elementos que podem contribuir para o posicionamento do Brasil em pautas como sustentabilidade, biodiversidade e cultura alimentar. Diversos produtores vêm adotando práticas de produção ambientalmente responsáveis, uso racional da água, reaproveitamento de resíduos e energia limpa. Outros apostam em ró-
tulos que valorizam a diversidade botânica brasileira, envelhecimento em madeiras nativas e técnicas artesanais de produção. O resultado é uma bebida que traduz em seu sabor um pouco da história do lugar onde foi feita, da tradição da comunidade que a produz e do cuidado com o qual é engarrafada.
O futuro da cachaça brasileira depende de uma articulação inteligente entre tradição e inovação. É preciso continuar promovendo políticas públicas que fortaleçam os pequenos produtores, garantir espaço para o produto nas grandes redes de distribuição e fomentar a internacionalização das marcas brasileiras. Também é fundamental consolidar um sistema de indicação geográfica mais robusto, que proteja e valorize os territórios produtores, como já ocorre com produtos como o queijo Canastra ou o café do Cerrado. A cachaça precisa ser reconhecida como um ativo estratégico da economia criativa brasileira, com capacidade de gerar divisas, reforçar a marca país e estimular o desenvolvimento sustentável. A boa notícia é que todos os sinais apontam para um setor em movimento. O crescimento expressivo da produção em 2024, aliado ao fortalecimento institucional, ao avanço da formalização e à crescente presença internacional, são evidências claras de que a cachaça brasileira vive um dos seus melhores momentos. Com inteligência estratégica, apoio governamental e protagonismo do setor privado, é possível transformar esse ciclo de crescimento em um modelo duradouro de sucesso. A cachaça está mais madura, mais valorizada e mais representativa. E tudo indica que ainda há muito espaço para fermentar histórias, negócios e conquistas no copo da cultura brasileira.



BRASIL RECEBE STATUS INTERNACIONAL COMO LIVRE DE FEBRE AFTOSA SEM VACINAÇÃO
O RECONHECIMENTO É MAIS DO QUE SIMBÓLICO. ELE TRAZ IMPLICAÇÕES DIRETAS SOBRE A IMAGEM SANITÁRIA DO BRASIL NO EXTERIOR E POSICIONA O PAÍS EM CONDIÇÕES PRIVILEGIADAS NAS EXIGENTES NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS DE CARNES, LÁCTEOS E SUBPRODUTOS ANIMAIS

Oreconhecimento internacional concedido ao Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação representa um marco histórico para a agropecuária nacional. O anúncio, feito oficialmente pela Organização Mundial de Saúde Animal durante sua assembleia geral em Paris, em maio de 2025, reflete décadas de esforços coordenados entre governo, produtores, técnicos, pesquisadores e agentes sanitários. A conquista, além de atestar a excelência do sistema de vigilância e controle sanitário brasileiro, abre novas perspectivas comerciais, amplia mercados e consolida o país como potência segura e confiável no cenário global da produção de proteína animal.
O novo status foi concedido a 23 unidades da federação, que juntas representam cerca de 82 por cento do rebanho bovino e bubalino do país. Com isso, o Brasil passa a ser reconhecido oficialmente como área livre da doença sem a necessidade de imunização do rebanho, medida que vinha sendo adotada em ciclos periódicos há décadas. O reconhecimento é mais do que simbólico. Ele traz implicações diretas sobre a imagem sanitária do Brasil no exterior e posiciona o país em condições privilegiadas nas exigentes negociações internacionais de carnes, lácteos e subprodutos animais. Países que impõem restrições comerciais à carne oriunda de rebanhos vacinados agora se tornam mais acessíveis aos exportadores brasileiros, o que deve impactar positivamente a balança comercial do agronegócio.
A febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que afeta bovinos, suínos, caprinos, ovinos e outros ruminantes. Seu controle é considerado prioridade máxima em países com economia fortemente ligada à agropecuária, devido ao al-
to risco de disseminação e ao potencial impacto econômico que surtos da doença podem provocar. A vacinação, amplamente utilizada como estratégia de prevenção, é eficaz, mas impõe restrições comerciais em muitos mercados, especialmente os mais exigentes em termos sanitários. Com o avanço dos controles epidemiológicos e a melhoria das condições de vigilância e resposta a surtos, o Brasil iniciou há alguns anos um processo gradual de retirada da vacinação, que agora é reconhecido como bem-sucedido pela entidade máxima da sanidade animal global.
O trabalho que resultou na retirada da vacina e no status atual envolveu uma complexa articulação técnica e política. O Ministério da Agricultura e Pecuária coordenou o processo, em parceria com os governos estaduais, serviços veterinários locais, organizações de produtores, universidades e centros de pesquisa. Investimentos significativos foram feitos em infraestrutura laboratorial, tecnologia de rastreamento, capacitação de profissionais e campanhas educativas. O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, que reúne entes federativos e privados, foi fortalecido ao longo dos anos com o objetivo de garantir padrões elevados de biossegurança e detecção precoce de enfermidades.
O novo reconhecimento internacional não significa relaxamento nas medidas de controle, mas sim uma mudança de estratégia. A vigilância passa a ser mais ativa, baseada em monitoramento contínuo, testagens em pontos estratégicos, controle de trânsito animal e protocolos rigorosos de notificação. A responsabilidade dos produtores também aumenta, já que o status depende da manutenção de um ambiente sanitário estável e de práticas responsáveis em toda a cadeia produtiva. A integração
R E S U LTA D O
de tecnologias digitais, como chips de rastreamento, bancos de dados interligados e aplicativos de monitoramento, também tem papel central nessa nova etapa.
Em termos econômicos, o impacto do novo status pode ser expressivo. A abertura de mercados até então inacessíveis tende a estimular as exportações brasileiras de carne bovina e derivados, especialmente para países asiáticos e europeus com restrições sanitárias rigorosas. Além disso, a redução dos custos com campanhas de vacinação periódicas permitirá ganhos operacionais e logísticos às fazendas e cooperativas. Estima-se que a vacinação anual representava gasto de centenas de milhões de reais para o setor, considerando aquisição, aplicação, transporte e descarte de material. Agora, esses recursos podem ser redirecionados para outras áreas estratégicas, como bem-estar animal, rastreabilidade e modernização das práticas de manejo.
A confiança dos mercados internacionais na carne brasileira tende a crescer, o que fortalece a posição do país como líder global na produção e exportação de proteína animal. Em 2024, o Brasil já havia se consolidado como o maior exportador mundial de carne bovina e um dos maiores de carne suína e de frango. Com o novo reconhecimento, os embarques devem se intensificar e alcançar novos destinos, aumentando a competitividade da carne brasileira frente aos principais concorrentes globais. A certificação internacional serve também como argumento favorável em negociações comerciais e rodadas multilaterais, como nas agendas com União Europeia, China, Japão e países árabes. No plano interno, o status sanitário alcançado representa um avanço civilizatório. Ele mostra que o Brasil é capaz de conduzir, com rigor e

ciência, políticas públicas complexas e sustentáveis no longo prazo. A convivência entre grandes produtores exportadores e pequenos pecuaristas familiares foi preservada ao longo do processo, o que reforça a viabilidade de um modelo inclusivo e descentralizado de produção. Muitos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste participaram ativamente das campanhas de erradicação e contribuíram de forma decisiva para que o país atingisse o novo patamar. A comunicação entre as instâncias públicas e a sociedade produtora teve papel essencial na adesão às diretrizes e na disseminação da cultura da prevenção.
Apesar da conquista, o Brasil não pode abrir mão da vigilância constan-
te. O reconhecimento internacional pode ser revogado em caso de surtos ou negligência nas práticas sanitárias. A experiência de outros países mostra que retrocessos são possíveis e que a manutenção do status exige atenção permanente. A entrada ilegal de animais, a movimentação descontrolada em regiões de fronteira e a falta de capacitação de pequenos produtores são riscos a serem continuamente mitigados. Por isso, o fortalecimento das estruturas locais de defesa agropecuária e a manutenção de investimentos em capacitação técnica seguem como prioridades do governo e do setor.
O reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal coloca o Brasil em um grupo seleto de

países com padrão sanitário de excelência. O feito deve ser visto não só como uma vitória do agronegócio, mas como uma conquista do país em sua totalidade. Ao atingir esse nível, o Brasil demonstra maturidade institucional, responsabilidade técnica e capacidade de liderança em um dos setores mais estratégicos da economia. A febre aftosa, que por muito tempo representou ameaça ao progresso da pecuária, agora faz parte do passado em grande parte do território nacional. O futuro que se abre é de oportunidades, com novas possibilidades comerciais, maior valorização do produto brasileiro no exterior e fortalecimento da imagem de um país moderno, eficiente e confiável.





GIRO



COMPROMETIMENTO
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EM CERIMÔNIA NO PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, GOVERNADORA REFORÇA META DE ACELERAR OBRAS RODOVIÁRIAS E AMPLIAR AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE NO ESTADO
Em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, a governadora Raquel Lyra, acompanhada da vice-governadora Priscila Krause, empossou novos secretários na gestão estadual. Daniel Coelho assume o comando da Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas), enquanto André Teixeira Filho foi nomeado secretário de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi).
“É uma alegria poder celebrar a chegada em novas pastas de André e Daniel, que acreditam no nosso projeto de mudança para Pernambuco e que tiveram conosco desde o primeiro momento para garantir que a vida do povo pernambucano possa mudar para melhor. A nossa missão é cumprir com aquilo que a gente se comprometeu com a população, na chegada de ações em cada uma das cidades. Agradeço o trabalho de todo nosso time do governo que tem promovido melhorias nas vidas das pessoas”, afirmou a governadora Raquel Lyra. O secretário André Teixeira Filho agradeceu a confiança da governadora e falou sobre a continuidade dos projetos de mobilidade da pasta. “Vamos continuar falando de desenvolvimento econômico, porque as estradas, os aeroportos, tudo isso desenvolve economicamente a nossa região. Esse é o traba-
lho que vamos continuar, com estradas mais seguras, logística mais eficiente e um estado melhor para viver e investir”, disse o secretário.
Ao assumir a Semas, o secretário Daniel Coelho reforçou a importância de uma visão moderna e transversal para a sustentabilidade. “O desafio da sustentabilidade é integrar proteção ambiental com desenvolvimento econômico e social. Não existe preservação se não houver impacto positivo na vida das pessoas, se não houver estrada, moradia digna, oportunidade. A Secretaria de Meio Ambiente atuará com todas as áreas do governo”, afirmou.
Daniel Coelho substitui Ana Luiza Ferreira, que, por sua vez, será a nova presidente da Adepe. Já André Teixeira Filho assume a Semobi no lugar de Diogo Bezerra, que passa a comandar a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). Durante o discurso, a gestora agradeceu aos antigos secretários das pastas pelo trabalho prestado.
O deputado estadual Wanderson Florêncio também celebrou as nomeações, destacando o potencial das novas lideranças. “Esse é um trabalho de continuidade, mas que tem um incremento a mais. O Estado vem se transformando”, afirmou o deputado.
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