REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 203_CAPA 02

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GOVERNO FEDERAL LANÇA CHAMADA INÉDITA DA

NOVA INDÚSTRIA BRASIL

PARA O NORDESTE

Com orçamento de R$ 10 bilhões, iniciativa foca em energias renováveis, bioeconomia, descarbonização, Data Centers verdes e setor automotivo

LULA ASSINA ORDEM DE SERVIÇO PARA OBRAS DE AMPLIAÇÃO NO PROJETO DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO EM SALGUEIRO

RIVA BEZERRA SE CONSOLIDA COMO UMA DAS MAIORES LIDERANÇAS DO SERTÃO DE PERNAMBUCO ALERTA GLOBAL: PREVISÃO REVELA AQUECIMENTO QUASE TOTAL DO PLANETA PERNAMBUCO REATIVA SETOR DE COMBATE À TORTURA EM PENITENCIÁRIAS E FUNDAÇÕES SOCIOEDUCATIVAS

PROVÉRBIOS 23

ESSES VERSÍCULOS FAZEM UMA ADVERTÊNCIA CONTRA O TRABALHO EXAGERADO, QUEM VOAM COMO ÁGUIAS. A RIQUEZA NÃO É FONTE DE SEGURANÇA, ELA PODE SUMIR EM

1. Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti,

2. E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta.

3. Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.

4. Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria.

5. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.

6. Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas.

PROVÉRBIOS 24

7. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.

8. Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.

9. Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.

10. Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos, 11. Porque o seu redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti. 12. Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.

13. Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.

14. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.

15. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio.

16. E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas.

17. O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do Senhor todo dia.

18. Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança.

19. Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e di-

A IDEIA BÁSICA QUE JÁ POR DETRÁS DESSES DOIS PROVÉRBIOS É O TRAMAR, NO SENTIDO QUE A

1. Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.

2. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.

3. Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;

4. E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.

5. O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.

6. Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.

7. A sabedoria é demasiadamente alta para o tolo, na porta não abrirá a sua

OPINIÃO PÚBLICA CONDENA TAL ATITUDE, MAIS CEDO OU MAIS TARDE. “SE TE

boca.

8. Àquele que cuida em fazer mal, chamá-lo-ão de pessoa danosa.

9. O pensamento do tolo é pecado, e abominável aos homens é o escarnecedor.

10. Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena. 11. Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; 12. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem confor-

me a sua obra?

13. Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar.

14. Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.

15. Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso,

16. Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.

17. Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar;

QUEM TRABALHA SOMENTE PARA ENRIQUECER VIVE PARA CONQUISTAR COISAS QUE

EM UM

PISCAR DE OLHOS, COLOCAR NOSSA CONFIANÇA NO DINHEIRO É SER TOLO

rige no caminho o teu coração.

20. Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.

21. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.

22. Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.

23. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.

24. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele.

25. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e re-

gozije-se a que te gerou.

26. Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.

27. Porque cova profunda é a prostituta, e poço estreito a estranha.

28. Pois ela, como um salteador, se põe à espreita, e multiplica entre os homens os iníquos.

29. Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?

30. Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.

31. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.

32. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.

33. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.

34. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.

35. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.

SENTIDO DE MALDADE

DELIBERADA E DESCARADA. AMBOS OS DITADOS MOSTRAM

TE MOSTRARES FRACO

NO DIA DA ANGÚSTIA, É QUE A TUA FORÇA É PEQUENA

18. Para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos seus olhos, e desvie dele a sua ira.

19. Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios, 20. Porque o homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios se apagará.

21. Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te ponhas com os que buscam mudanças,

22. Porque de repente se levantará a sua destruição, e a ruína de ambos, quem o sabe?

23. Também estes são provérbios dos sábios: Ter respeito a pessoas no jul-

gamento não é bom.

24. O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão.

25. Mas para os que o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem.

26. Beijados serão os lábios do que responde com palavras retas.

27. Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa.

28. Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.

29. Não digas: Como ele me fez a mim,

assim o farei eu a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.

30. Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento,

31. Eis que estava toda cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtiga, e o seu muro de pedras estava derrubado.

32. O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução.

33. Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir,

34. Assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado.

O sol brilhava forte sobre as concessionárias curiosos se formavam para conhecer os novos chinesa anunciou, no início de maio, uma campanha automotivo brasileiro, com descontos de até

concessionárias de São Paulo, onde filas de consumidores novos preços dos veículos da BYD. A gigante campanha promocional que sacudiu o mercado até R$ 50 mil em modelos elétricos e híbridos.

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CONTEÚDO

PELO PAÍS

Pesquisa aponta a capital nordestina com melhor qualidade de vida.

para o Nordeste. Com orçamento de R$ 10 bilhões, iniciativa foca em energias renováveis, bioeconomia, descarbonização, Data Centers verdes e setor automotivo.

20 POTENCIAL

Governo Federal lança chamada inédita da Nova Indústria Brasil

Crediamigo do Banco do Nordeste cresce quase 30% e supera R$ 3 bilhões em contratações. Com atuação em todos os estados nordestinos e também no norte de

Minas Gerais e Espírito Santo, o Crediamigo se consagra como a maior iniciativa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul.

24

ESTRATÉGIA

Pernambuco reativa setor de combate à tortura em penitenciárias e fundações socioeducativas. A retomada das atividades também está alinhada

com iniciativas nacionais, como o Plano Pena Justa, lançado pelo Governo Federal.

28

AÇÃO

Riva Bezerra se consolida como uma das maiores lideranças do Sertão de Pernambuco. Estudo do Instituto Revista Total Brasil revela apoio majoritário à prefeita Riva Bezerra, que se consolida como uma das lideranças mais bem avaliadas do Sertão.

Avanços na agricultura, saúde, educação e infraestrutura impulsionam aprovação popular.

32 COMPORTAMENTO

Alerta global: previsão revela aquecimento quase total do planeta. A estimativa revela que entre 70% e 100% das áreas terrestres do planeta devem sofrer aquecimento acima do normal nos próximos meses.

FUNDADA EM 28 ABRIL 2004 POR MARCELO MESQUITA

DIRETOR PRESIDENTE MARCELO MESQUITA

DIRETOR NORTE E NORDESTE MICKAELL ANTHONY NERY DE SOUSA MESQUITA

DIRETOR CENTRO-OESTE E SUDESTE CORONEL PAULO CÉSAR ALÍPIO

SÓCIO E DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS NACIONAL E INTERNACIONAL CARLOS ROBERTO

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

MICKAELL ANTHONY MESQUITA E JOSÉ DE PEREIRA PAULO NETO

DIRETOR INSTITUCIONAL JACILENE MESQUITA E MARCELO GUILHERME MESQUITA

DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO

MARCOS MESQUITA E GERALDO MESQUITA

DIRETOR COMERCIAL JOAQUIM PEREIRA, MARCELO MESQUITA E SÉRGIO REDÓ

DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS

MARCO ANTONIO CALZOLARI

JORNALISTAS ESPECIAIS MÁRCIO MAIA

ASSESSOR JURÍDICO

DR. RONALDO PESSÔA, DR. HELENO RODRIGUES E DRª. KISSIA MESQUITA Editor Severino Ferreira

Jornalista Visual e Editor de Conteúdo Sandemberg Pontes Reportagens Aline Mirelly

Curadoria de Conteúdo Digital Sandemberg Pontes

Fotografias Ademilton Barbosa, Jupiasi Andrade, Paulo Sérgio e Roberto Fontes e Fernando Frazão

Projeto Editorial e Projeto Gráfico Sandemberg Pontes

COLABORADORES

Cláudia Montes, Hermógenes Soares, Jota Gilson, André Mendes, Sérgio Sobreira, Elias Romã e Filho, Clebson Belo, George Aragão, Madiael Leal de Lucena, Lívio Cavalcanti, Cícero Walter, Rômulo de Deus e Melo Mesquita, Geraldo Paulo de Jesus e Fernanda Vera Cruz da Silva

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A Revista TOTAL, edição 203, ano 21, é uma publicação quinzenal da Editora Mesquita Brasil, com distribuição comercializada, por R$ 30,00 e com distribuição dirigida para os municípios brasileiros.

Impressão Gráfica e Editora Mesquita Brasil

REDAÇÃO EM BRASÍLIA

Centro Empresarial Parque Brasília, SIG BI A, Lt. 985, Brasília, Distrito Federal tel. (61) 8598.4009 de 2ª a 6ª feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Sábado, das 8h às 13h. E-mail: revistatotaloficial@gmail.com

CENTRAL DE DISTRIBUIÇÃO E ASSINATURAS

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CONTATO COMERCIAL (para todo o Brasil) Marcelo Mesquita, tel. (81) 98803.3470 ou (81 ) 99660.9090 (Paraíba e Rio Grande do Norte), Cícero Walter e Fernanda Patrícia (Prisma Consultoria). Das 8h às 12h e das 14h às 18h, de 2ª a 6ª feira Sábado, das 8h às 13h. E-mail: revistatotaloficial@gmail.com

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Norte e Nordeste: Marcos Mesquita e Geraldo Mesquita

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Rio de Janeiro: Antoniel Basto

São Paulo: Sérgio Redó

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PELO PAÍS

RANKING

PESQUISA APONTA A CAPITAL

NORDESTINA COM MELHOR QUALIDADE

DE VIDA

COM NOTA 67, A CAPITAL PARAIBANA SUPEROU CIDADES COMO RIO DE JANEIRO E PORTO ALEGRE, COM DESTAQUE NAS ÁREAS DE MEIO AMBIENTE, QUALIDADE DA INTERNET E TELEFONIA MÓVEL

O Índice de Progresso Social (IPS) 2025, aponta João Pessoa como a capital nordestina com melhor qualidade de vida e a 9ª do Brasil. Com nota 67, a capital paraibana superou cidades como Rio de Janeiro e Porto Alegre, com destaque nas áreas de meio ambiente, qualidade da internet e telefonia móvel. Também está entre as 35 cidades com melhor desempenho na dimensão ‘Oportunidades’, principalmente pelo acesso à educação superior. O prefeito Cícero Lucena recebeu a notícia com muita alegria, e se mostrou orgulhoso em saber que a Capital paraibana aparece à frente de grandes cidades do Sul e Sudeste. “Fico feliz com esse reconhecimento, porque

demonstra que estamos no caminho certo e aumenta a nossa responsabilidade de fazer cada vez mais de melhor”, celebrou.

“O estudo mostra o reconhecimento do trabalho que vem sendo executado pela gestão do prefeito Cícero Lucena ao longo dos últimos anos. A cidade vem crescendo a passos largos, melhorando sua infraestrutura, seja de mobilidade urbana, seja sua infraestrutura turística, e na prestação de serviço público a toda a sociedade. O resultado é a qualidade de vida prestada à população e o desejo de pessoas de outros estados de querer vir morar aqui”, destacou o secretário de Gestão Governamental e Articulação Política,

Rougger Guerra.

COLOCAÇÃO A Paraíba ocupa a 10ª posição no ranking nacional entre os estados e é a melhor colocada das regiões Norte e Nordeste, com nota geral de 61,09. O bom resultado é impulsionado principalmente pela dimensão de Necessidades Humanas Básicas, que avalia acesso à comida, saúde, água potável, habitação e segurança. O estado também se destaca nas dimensões ‘Fundamentos do Bem-Estar’ e ‘Oportunidades’.

O IPS Brasil analisa os 5.570 municípios do País com base em 57 indicadores sociais e ambientais, organizados em três dimensões: Necessidades Huma-

nas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. Os dados são públicos, atualizados e cobrem pelo menos 95% dos municípios. A metodologia inclui normalização, verificação de qualidade e aplicação de pesos estatísticos.

Mesmo com Produto Interno Bruto (PIB) per capita inferior a muitos municípios, João Pessoa e Campina Grande apresentam desempenho social acima do esperado. “Tanto João Pessoa como Campina Grande conseguem entregar um resultado social muito acima do que seria previsível apenas se considerarmos o PIB per capita”, afirma Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil.

RESULTADO

VENDA DE CARROS NOVOS DÁ SALTO DE 16,6% EM UM ANO NO BRASIL

O mercado automotivo brasileiro fechou maio com 213.479 emplacamentos, o que representa uma alta de 8,6% das vendas do setor em relação a abril (196.626 unidades) e um crescimento de 16,6% sobre maio de 2024 (182.997 unidades). Os dados foram compilados e divulgados nesta segunda-feira (2/6) pela consultoria Bright, especializada no segmento. A recuperação da indústria, afirma a análise, foi sustentada por uma combinação de estabilidade nos dias úteis (21 em maio contra 20 em abril) e pelo aumento da participação das vendas diretas (compras feitas na fábrica), que continuam a ganhar espaço no mix do mercado. O volume acumulado dos cinco primeiros meses totalizou 926.769 unidades, um crescimento de 6,1% versus mesmo pe-

ríodo de 2024.

Entre os destaques do mês, a Volkswagen foi a que mais cresceu, ampliando a participação de 16,4% para 17,4% no mercado. Jeep e Hyundai também avançaram, ambas com mais 0,2 ponto percentual (p.p.). A Fiat, no entanto, teve leve recuo de 21,8% para 21,6%, mas mantendo a liderança geral. A Toyota e Nissan apresentaram quedas mais acentuadas, com -1,0 p.p. e -0,4 p.p., respectivamente.

As vendas diretas representaram 50,1% do total em maio — uma elevação em relação aos 47,5% de abril e aos 42,5% do mesmo mês de 2024. Na avaliação da consultoria, o “movimento reforça a força das operações com frotistas, locadoras e empresas, que seguem ganhando participação no mix total”.

GOVERNO FEDERAL LANÇA CHAMADA INÉDITA DA NOVA INDÚSTRIA BRASIL PARA O NORDESTE

COM ORÇAMENTO DE R$ 10 BILHÕES, INICIATIVA FOCA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS, BIOECONOMIA, DESCARBONIZAÇÃO, DATA CENTERS VERDES E SETOR AUTOMOTIVO

C A PA

OBrasil nasceu no Nordeste. Foi ali que a história começou, entre coqueirais e canaviais, em meio a um calor que molda tanto o clima quanto o caráter de seu povo. Berço de movimentos sociais, celeiro de arte e resistência, o Nordeste não é apenas uma região, é o coração pulsante de uma nação desigual, mas resiliente. Ao longo do tempo, os ventos que sopram do litoral atlântico para o sertão trouxeram ora exploração, ora abandono. Mas os tempos mudam e agora os ventos sopram em direção à justiça histórica.

Em 2025, o governo federal, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, lançou uma iniciativa inédita: uma chamada pública voltada exclusivamente para o Nordeste dentro do programa Nova Indústria Brasil. Não se trata de um favor, tampouco de caridade institucional. É, na verdade, o reconhecimento de uma dívida histórica e da força transformadora que emerge quando políticas públicas ousam corrigir o curso das desigualdades estruturais. Pela primeira vez, o Nordeste é convocado a ocupar a linha de frente no desenvolvimento científico e tecnológico do país com prioridade, protagonismo e recursos.

A chamada se insere no contexto do programa Nova Indústria Brasil, uma política robusta que visa reposicionar a indústria nacional como motor de crescimento sustentável e inovação. Ao reservar uma parte da estratégia especificamente para o Nordeste, o governo rompe com o vício histórico de concentração de investimentos no Sul e Sudeste. Essa guinada tem um peso simbólico, mas também técnico, pois reconhece que não se pode construir um país verdadeiramente desenvolvido sem incluir os territórios que historicamente foram negligenciados. A chamada contempla apoio financeiro e

C A PA

técnico para instituições científicas e tecnológicas da região com foco em modernização de infraestrutura, ampliação de parques tecnológicos e fortalecimento de redes de inovação regional.

A iniciativa contempla ainda o Pró Infra Desenvolvimento Regional, com investimentos de 600 milhões de reais direcionados às regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. Esses recursos permitirão a reestruturação de laboratórios, a aquisição de equipamentos de ponta e a criação de ambientes de inovação adaptados às vocações econômicas locais. No Nordeste, o potencial para desenvolvimento tecnológico é vasto. Biotecnologia, energias renováveis, economia do mar, agroecologia e soluções climáticas são apenas alguns dos setores com capacidade de gerar emprego qualificado e renda, ao mesmo tempo em que respondem aos desafios do século vinte e um. O investimento em infraestrutura científica é, portanto, mais que necessário. É urgente.

O futuro já se constrói nas margens. E os parques tecnológicos previstos para os estados de Sergipe, Alagoas e Maranhão são exemplos disso.

Ao todo, sete novos centros de inovação serão implantados na região, criando um ambiente propício para o florescimento de startups, parcerias público privadas e integração entre universidades e empresas. A política pública avança ainda com o FIP Nordeste Capital Semente, fundo que aportará 80 milhões de reais em empresas emergentes da região. Trata se de um movimento fundamental para descentralizar o investimento em tecnologia, que até hoje se concentra em poucos eixos metropolitanos. O objetivo é claro. Formar ecossistemas de inovação genuinamente nordestinos, que não apenas reproduzam modelos de fora, mas criem soluções com identidade regional, olhando para o semiárido, as comunidades tradicionais, os pequenos produtores e os problemas urbanos de cidades médias.

O investimento em ciência e tecnologia no Nordeste não é apenas uma estratégia de crescimento econômico. É um instrumento de justiça social. Ao dar prioridade a uma região historicamente esquecida, o Estado brasileiro atua para reequilibrar a balança federativa. Por trás de cada edital, laboratório ou startup fomentada, está a possibilidade de uma nova narrativa. Jovens nordestinos podendo sonhar com carreiras científicas em sua terra natal, pesquisadoras negras liderando projetos de impacto ambiental, comunidades sendo beneficiadas com tecnologias sociais desenvolvidas para e com elas. A aposta na inovação é, portanto, também uma aposta na democracia. Afinal, um país onde apenas alguns têm acesso ao futuro é um país que permanece preso ao passado. Nenhuma transformação se dá sem resistência. É natural que setores conservadores, tanto econômicos quanto políticos, se oponham à descentralização de recursos e opor-

tunidades. A indústria da inovação, como qualquer outra, é marcada por disputas de poder, interesses e visões de mundo. Além disso, o desafio logístico é considerável. Muitas instituições no Nordeste ainda carecem de estrutura mínima para executar projetos de grande escala. É preciso acompanhar os investimentos com suporte técnico, políticas de capacitação e governança eficiente. Mas esses desafios não devem ser vistos como obstáculos intransponíveis. Eles são o próprio campo de ação política e democrática. O que está em jogo é a possibilidade de consolidar um modelo de desenvolvimento que seja ao mesmo tempo econômico, social e territorialmente justo.

O Nordeste não é mais coadjuvante. E a chamada inédita da Nova Indústria Brasil é um marco nesse processo de transformação. Estamos diante de uma virada de chave. De uma região vista como problema para uma região tratada como solução nacional. É hora de os ventos da política soprarem do sertão para o planalto e de Brasília ouvir os tambores da resistência que há séculos ecoam entre os becos de Olinda, os mercados de Salvador e as universidades do Cariri. O Brasil que queremos só será possível quando o Nordeste for respeitado não por compaixão, mas por convicção.

DUPLICAÇÃO O Rio São Francisco sempre foi mais do que um curso d’água. Ele é símbolo de sobrevivência, cultura e fé para o povo nordestino. Em maio de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a duplicação do bombeamento do Eixo Norte da Transposição do São Francisco, retomando uma promessa histórica: fazer da água um direito e não um privilégio. A obra, que integra o Novo PAC, dobrará a capacidade de fornecimento hídrico pa-

ra milhões de pessoas em Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Não se trata apenas de engenharia hidráulica, mas de engenharia política.

Ao garantir mais acesso à água, o governo federal fortalece a vida no semiárido e a soberania de um povo que há séculos resiste à sede e ao esquecimento. Com mais pressão nas bombas do Velho Chico, o Estado brasileiro anuncia que não há mais lugar para o abandono. Onde chega a água, chega o futuro.

RAMAL Em maio de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou o primeiro trecho do Ramal do Apodi, uma obra emblemática do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Com 115 quilômetros de extensão, o ramal levará água potável a 54 municípios dos estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, beneficiando cerca de 750 mil pessoas.

Durante a cerimônia, Lula expressou sua emoção ao ver o povo nordestino recebendo água tratada em suas casas. “É um sonho realizado”, afirmou o presidente, destacando que a obra representa a superação da dependência de carros-pipa e a conquista de um direito básico para a população do semiárido.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, também ressaltou a importância da obra, afirmando que o governo federal está garantindo segurança hídrica para o Nordeste. O Ramal do Apodi integra o Novo PAC e faz parte do eixo Água Para Todos, com investimento total de R$ 1,3 bilhão.

A entrega do primeiro trecho do ramal simboliza não apenas a concretização de um projeto de infraestrutura, mas também a reafirmação do compromisso do governo federal com o desenvolvimento e a dignidade do povo nordestino.

CREDIAMIGO DO BANCO DO NORDESTE CRESCE QUASE 30% E SUPERA R$ 3 BILHÕES EM CONTRATAÇÕES

COM ATUAÇÃO EM TODOS OS ESTADOS NORDESTINOS E TAMBÉM NO NORTE DE MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO, O CREDIAMIGO SE CONSAGRA COMO A MAIOR INICIATIVA DE MICROCRÉDITO PRODUTIVO ORIENTADO DA AMÉRICA DO SUL

Énos pequenos gestos, nas feiras livres, nos carrinhos de lanche, nas bancas de artesanato e nas oficinas improvisadas que pulsa uma força silenciosa e poderosa: o empreendedorismo popular. Muitas vezes invisibilizado pelas grandes estatísticas, esse movimento de coragem e criatividade encontra no Crediamigo, programa de microcrédito urbano do Banco do Nordeste, uma ponte sólida entre o sonho e a realização. Os números recentes confirmam o que os olhos atentos já percebiam: o programa está em ritmo acelerado de crescimento e com impacto direto na vida de milhões de brasileiros. Só no primeiro trimestre de 2025, o Crediamigo ultrapassou a marca de R$ 3 bilhões em contratações, um aumento expressivo de 29,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, foram mais de 1,4 milhão de operações, beneficiando cerca de 1,2 milhão de clientes. O salto, mais que estatístico, representa um fortalecimento da economia regional, impulsionando pequenos negócios e promovendo inclusão financeira em larga escala.

Com atuação em todos os estados nordestinos e também no norte de Minas Gerais e Espírito Santo, o Crediamigo se consagra como a maior iniciativa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul. E não se trata apenas de crédito. O diferencial do programa está na forma como conecta apoio financeiro, capacitação e orientação para que microempreendedores possam crescer com segurança, planejamento e autonomia.

Os números impressionam, mas ganham ainda mais relevância quando se entende o que está por trás de cada contratação: histórias de superação, famílias reconstruindo suas rendas, mulheres assumindo o pro-

P

tagonismo em comunidades inteiras, jovens abrindo o próprio negócio e idosos encontrando uma fonte de sustento na maturidade. O Crediamigo atua onde o crédito tradicional muitas vezes não chega, promovendo acesso e oportunidades para quem mais precisa.

Esse avanço no volume de operações acompanha uma estratégia do Banco do Nordeste voltada para ampliar a capilaridade do pro-

grama e facilitar o acesso ao crédito em regiões mais remotas. O uso de tecnologia, a presença de agentes de microcrédito em campo e a humanização do atendimento contribuem diretamente para o sucesso da iniciativa, que já é referência nacional e internacional.

Ao contrário de soluções financeiras tradicionais, o Crediamigo aposta em um modelo de crédito orientado. Isso significa que o clien-

te, além de ter acesso ao valor solicitado, recebe acompanhamento técnico e orientações sobre como aplicar melhor os recursos, administrar o negócio e até planejar novos investimentos. O atendimento personalizado é feito por agentes capacitados que atuam em contato direto com os microempreendedores, oferecendo apoio contínuo ao longo do ciclo de crédito.

Essa metodologia é um dos segredos da alta taxa de fidelização do programa. Clientes que começam com pequenos valores retornam, ampliam os empréstimos e, muitas vezes, formalizam suas atividades. A escalada é gradual, segura e adaptada à realidade de cada um. Esse cuidado ajuda a reduzir riscos de inadimplência e contribui para que o crédito seja realmente transformador.

Um dos aspectos mais inspiradores do Crediamigo é sua forte atuação junto ao público feminino. Cerca de 70% dos clientes do programa são mulheres, o que confirma uma tendência crescente de empoderamento feminino no empreendedorismo popular. São mulheres que sustentam suas casas, criam filhos, cuidam da família e ainda encontram forças para tocar um negócio próprio. Com acesso ao microcrédito, elas conseguem ampliar estoques, comprar equipamentos, diversificar produtos e fortalecer suas atividades.

O programa tem gerado impactos sociais profundos, com efeitos que vão além da economia. Ao estimular o empreendedorismo feminino, o Crediamigo contribui para a redução da desigualdade de gênero, para o fortalecimento do tecido comunitário e para a construção de redes locais de apoio e desenvolvimento.

Em 2025, o Banco do Nordeste se-

gue investindo na modernização do programa, apostando em ferramentas digitais, novos canais de atendimento e parcerias estratégicas para ampliar ainda mais o alcance do Crediamigo. A digitalização dos processos tem permitido maior agilidade na liberação dos recursos, sem comprometer o cuidado e a orientação que caracterizam a iniciativa.

Além disso, o banco vem promovendo ações educativas e capacitações que ajudam os empreendedores a aprimorar seus negócios, seja na área de finanças, marketing, vendas ou gestão. São iniciativas que mostram o compromisso do Banco do Nordeste com o desenvolvimento sustentável e inclusivo, respeitando as especificidades da região e valorizando o potencial transformador de cada cliente.

Com 26 anos de história, o Crediamigo já beneficiou mais de 7 milhões de pessoas, com um impacto positivo visível na economia das cidades onde atua. O modelo é frequentemente estudado e reconhecido como case de sucesso por especialistas em inclusão produtiva e desenvolvimento regional.

A cada novo trimestre, o programa se consolida como mais do que uma ferramenta financeira. Ele é, de fato, uma alavanca para o crescimento de milhares de negócios que compõem a base da economia brasileira e que, muitas vezes, são os primeiros a sentir os efeitos de crises e os últimos a receber apoio do sistema financeiro tradicional.

Ao promover autonomia, dignidade e oportunidade, o Crediamigo mostra que é possível combinar solidez bancária com sensibilidade social. É o microcrédito em sua essência mais nobre: um instrumento de transformação, de resgate da autoestima e de construção de futuros melhores.

sindacucar

CONHEÇA

PERNAMBUCO REATIVA SETOR DE COMBATE À TORTURA EM PENITENCIÁRIAS E FUNDAÇÕES SOCIOEDUCATIVAS

A RETOMADA DAS ATIVIDADES TAMBÉM ESTÁ ALINHADA COM INICIATIVAS NACIONAIS, COMO O PLANO PENA JUSTA, LANÇADO PELO GOVERNO FEDERAL

Em um cenário onde os direitos humanos frequentemente são postos à prova, a reativação do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (MEPCT) em Pernambuco surge como um alento e um compromisso renovado com a dignidade das pessoas privadas de liberdade. Após dois anos de inatividade, o Estado retoma uma ferramenta essencial para fiscalizar e coibir práticas abusivas em unidades prisionais e socioeducativas.

Instituído para monitorar e prevenir a tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, o MEPCT é composto por especialistas com notório saber na área de direitos humanos. Sua atuação envolve visitas periódicas a estabelecimentos de privação de liberdade, elaboração de relatórios e recomendações às autoridades competentes.

A paralisação do mecanismo desde 2023 gerou preocupações entre organizações da sociedade civil e órgãos de controle. A ausência de fiscalização independente contribuiu para o agravamento das condições nas unidades prisionais, já marcadas por superlotação e denúncias de maus-tratos.

Relatórios recentes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) e do Ministério Público Federal (MPF) apontam para uma realidade alarmante nas prisões pernambucanas. A superlotação é um dos principais problemas: há cerca de 26.875 detentos para apenas 12.276 vagas, resultando em um déficit de 14.599 vagas. Essa situação compromete a dignidade dos internos, além da segurança e a eficácia do sistema penitenciário.

Além da superlotação, foram identificadas outras questões graves, como a má conservação das instalações, falta de tratamento de esgo-

E

to, escassez de recursos para manutenção, ausência de programas de profissionalização e déficit de policiais penais. Em algumas unidades, como o Presídio de Igarassu, foram constatadas práticas de corrupção e privilégios indevidos a determinados detentos, configurando um ambiente propício a abusos e violações de direitos.

A reativação do MEPCT representa um avanço significativo na promoção dos direitos humanos no Estado. A presença de um órgão autônomo e independente é fundamental para garantir a transparência e a responsabilização no sistema prisional. O mecanismo atua como um elo entre a sociedade civil e o poder público, assegurando que as denúncias de abusos sejam devidamente investigadas e que medidas corretivas sejam implementadas.

A retomada das atividades também está alinhada com iniciativas nacionais, como o Plano Pena Justa, lançado pelo Governo Federal em 2025. O plano visa combater a superlotação, melhorar a infraestrutura das prisões e fortalecer a reintegração social dos detentos, promovendo um sistema mais justo e humanizado.

A reativação do MEPCT sinaliza um compromisso do governo estadual com a transformação do sistema prisional. No entanto, é necessário que essa iniciativa seja acompanhada de ações concretas, como a ampliação das vagas prisionais, investimentos em infraestrutura, contratação e capacitação de profissionais, e implementação de programas de ressocialização.

A sociedade civil desempenha um papel crucial nesse processo, exigindo transparência, participando ativamente das discussões e fiscalizando a atuação das autoridades. Somente com o engajamento coleti-

vo será possível construir um sistema prisional que respeite os direitos humanos e contribua para a reintegração dos indivíduos à sociedade.

A reativação do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura em Pernambuco é um passo importante na luta por um sistema prisional mais justo e humano. Embora os desafios sejam muitos, a

retomada das atividades do MEPCT representa uma oportunidade para promover mudanças significativas e garantir que os direitos das pessoas privadas de liberdade sejam respeitados. É um chamado à ação para todos os atores envolvidos, desde o poder público até a sociedade civil, na construção de um futuro mais digno e justo para todos.

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR

RIVA BEZERRA SE CONSOLIDA COMO UMA DAS MAIORES

DOLIDERANÇAS SERTÃO DE PERNAMBUCO

ESTUDO DO INSTITUTO REVISTA TOTAL BRASIL REVELA APOIO MAJORITÁRIO À PREFEITA RIVA BEZERRA, QUE SE CONSOLIDA COMO UMA DAS LIDERANÇAS MAIS BEM AVALIADAS DO SERTÃO. AVANÇOS NA AGRICULTURA, SAÚDE, EDUCAÇÃO E INFRAESTRUTURA IMPULSIONAM APROVAÇÃO POPULAR

Em tempos de exigência por resultados concretos na vida cotidiana da população, a prefeita de Cedro – PE, Riva Bezerra, tem motivos para comemorar. Um recente levantamento realizado pelo Instituto Revista Total Brasil mostrou que 79% da população aprova sua gestão, um índice expressivo que posiciona a líder cedrense entre os nomes de maior prestígio político na região do Sertão Central de Pernambuco. O levantamento ainda aponta que apenas 10% dos entrevistados reprovam a gestão da prefeita, enquanto 11% não souberam ou não quiseram opinar. Os dados não apenas confirmam a aprovação, como reforçam o sentimento de estabilidade e confiança que a população deposita na condução do governo municipal. Uma administração que dialoga com o povo e entrega resultados Riva Bezerra, que chegou à prefeitura com a promessa de romper com práticas políticas tradicionais e estabelecer uma gestão moderna, participativa e sensível às demandas populares, vem transformando sua promessa em realidade. A prefeita tem adotado um modelo de governo baseado na escuta ativa, na valo-

rização do diálogo comunitário e em ações voltadas para resultados práticos, sobretudo nos setores mais sensíveis à população.

Cedro, conhecida como a “Capital do Milho”, possui sua economia fortemente alicerçada na agricultura familiar. A prefeita tem dado atenção especial a esse setor, promovendo programas de incentivo à produção, apoio técnico aos agricultores, aquisição de sementes, recuperação de estradas vicinais e fortalecimento das feiras livres. O resultado tem sido o crescimento da autoestima dos produtores rurais e o fortalecimento da economia local.

Na área da saúde, uma das mais cobradas pela população em qualquer gestão pública, Riva Bezerra tem deixado sua marca. Sua administração investiu na requalificação de unidades básicas de saúde, ampliação de equipes do Programa Saúde da Família e na descentralização dos serviços. Além disso, campanhas de prevenção e ações itinerantes de saúde têm aproximado o atendimento das comunidades mais distantes, sobretudo na zona rural.

Outro destaque é o compromisso com a humanização dos serviços: profissionais capacitados, acolhimento humanizado e melhoria no acesso a exames e medicamentos compõem um cenário de transformação no setor, que contribui diretamente para os altos índices de aprovação. Na educação, a gestão municipal também tem recebido elogios. A prefeita tem investido na recuperação de escolas, climatização de salas de aula, aquisição de mobiliário e valorização dos profissionais da educação. Além disso, a merenda escolar e o transporte de alunos da zona rural têm sido tratados com prioridade. Na infraestrutura urbana e rural, a prefeitura tem intensificado a pavimentação de ruas, melhoria de calça-

mentos, iluminação pública e manutenção de estradas, favorecendo tanto a mobilidade quanto a segurança dos moradores. Essas ações, ainda que cotidianas, têm impacto direto na vida das pessoas, e ajudam a explicar os elevados índices de aprovação popular.

Outro traço que tem sido destacado na gestão de Riva Bezerra é sua empatia e sensibilidade social. Programas assistenciais voltados à população em situação de vulnerabilidade, ações voltadas para crianças, mulheres e idosos, e o incentivo à cultura e ao esporte contribuem para uma administração que não se limita à técnica, mas coloca o ser humano no centro das decisões.

A prefeita também tem mantido um relacionamento próximo com os moradores, participando de eventos comunitários, ouvindo lideranças locais e mantendo canais abertos para diálogo. Essa postura tem sido decisiva para manter o clima de confiança e credibilidade entre a gestão e a população.

Com um índice de aprovação de 79%, Riva Bezerra não apenas consolida seu mandato, como também fortalece sua imagem como liderança regional em ascensão. Em um cenário político em que a rejeição a figuras públicas cresce em muitos municípios, a prefeita de Cedro representa um exemplo de como é possível governar com responsabilidade fiscal, presença social e sensibilidade política.

A pesquisa do Instituto Revista Total Brasil chega em um momento estratégico, consolidando a imagem da prefeita às vésperas de novas movimentações políticas no Sertão. Seja para manter a liderança no município ou para alçar voos mais altos, os números falam por si: a população reconhece, valoriza e acredita no trabalho de Riva Bezerra.

ALERTA GLOBAL: PREVISÃO REVELA

AQUECIMENTO QUASE TOTAL DO PLANETA

A ESTIMATIVA REVELA QUE ENTRE 70% E 100% DAS ÁREAS TERRESTRES DO PLANETA DEVEM SOFRER AQUECIMENTO ACIMA DO NORMAL NOS PRÓXIMOS MESES

Há uma sensação no ar que vai além das estações. O calor que não cede, a chuva que não vem, o vento que perdeu a hora. Há algo descompassado no ritmo da Terra e, mesmo sem perceber, somos afetados por esse novo compasso. Quando o planeta fala por meio do clima, é hora de escutar com atenção. E o que ele está dizendo agora é urgente.

Entre maio e julho de 2025, o mundo poderá enfrentar um aquecimento quase total da superfície terrestre. A previsão, feita com base em dados robustos da Organização Meteorológica Mundial (OMM), alerta que praticamente todas as regiões do globo registrarão temperaturas acima da média histórica. É como se a Terra estivesse com febre e os sinais não podem mais ser ignorados.

A estimativa revela que entre 70% e 100% das áreas terrestres do planeta devem sofrer aquecimento acima do normal nos próximos meses. O número por si só já impressiona, mas o mais grave é o que ele representa: um agravamento visível e acelerado das mudanças climáticas, que vêm ganhando força a cada ano.

Segundo os dados analisados por especialistas internacionais, essa tendência de calor extremo vem sendo impulsionada por dois fatores centrais: o fenômeno El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico e altera padrões climáticos globais e o impacto cumulativo das atividades humanas, que lançam toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera diariamente.

A combinação desses elementos tem feito com que recordes de temperatura se tornem mais frequentes. Nos últimos anos, ondas de calor intensas, incêndios florestais devastadores e secas prolongadas atin-

giram regiões que antes eram consideradas estáveis. O planeta está mostrando, em detalhes dolorosos, o que significa ultrapassar os limites do equilíbrio climático.

Com a previsão de um trimestre escaldante, especialistas alertam para as consequências em cadeia. A agricultura será uma das primeiras áreas a sofrer. Culturas sensíveis ao calor podem ter a produtividade reduzida, afetando diretamente a segurança alimentar em países de clima tropical e subtropical. O solo resseca, as colheitas minguam e os preços sobem, impactando, sobretudo, as populações mais vulneráveis.

Nas cidades, o calor extremo pressiona o sistema de saúde pública. Casos de insolação, desidratação e doenças respiratórias tendem a aumentar. A infraestrutura urbana, em muitos casos precária, não está preparada para enfrentar temperaturas extremas por tanto tempo. E o que dizer das regiões onde o acesso à água potável já é um desafio diário?

Além disso, ecossistemas inteiros estão ameaçados. A fauna silvestre, que depende de ciclos naturais para reprodução e alimentação, se vê em descompasso com o ambiente. Rios secam, lagos desaparecem, corais morrem. E a perda da biodiversidade compromete a cadeia de vida do planeta de forma irreversível. Durante muito tempo, falava-se das mudanças climáticas como uma ameaça distante, algo reservado para as próximas gerações. Mas esse tempo já chegou. O futuro climático do planeta se antecipou e suas consequências estão batendo à porta de forma cada vez mais intensa e frequente.

O ano de 2023 já havia sido o mais quente da história, com a média de temperatura global ultrapassando 1,45°C acima dos níveis pré-industriais. Os cientistas alertam

que cruzar o limite de 1,5°C pode desencadear mudanças permanentes no sistema climático terrestre. E os meses de maio a julho de 2025 podem empurrar ainda mais o mundo nessa direção.

A expectativa é que esse trimestre seja um dos mais quentes já registrados em todas as regiões da América Latina à Europa, passando pelo norte da África e pela Ásia. Mesmo áreas tradicionalmente frias não estão imunes. A Sibéria e o norte do Canadá, por exemplo, vêm registrando temperaturas muito acima da média em plena primavera boreal. Diante deste cenário, a comunidade internacional precisa agir com coragem e urgência. Reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, promover transições

energéticas reais e ampliar ações de preservação ambiental não são mais medidas ideais são obrigações morais.

A temperatura do planeta é reflexo do nosso estilo de vida, das nossas decisões políticas e econômicas, da forma como produzimos, consumimos e descartamos. Cada grau a mais tem um custo: vidas humanas, perda de ecossistemas, desequilíbrios econômicos, crises migratórias. O aquecimento global já não é mais um debate científico é uma realidade com impactos políticos, sociais e éticos profundos.

Apesar do alerta, ainda há espaço para esperança. A ciência nos mostra caminhos possíveis. A tecnologia oferece soluções. E os movimentos sociais e ambientais crescem em

todo o mundo, pressionando governos e empresas por compromissos reais. Mas o tempo para reverter os danos está se esgotando.

Cada ação, por menor que pareça, importa. Da escolha da matriz energética à reciclagem em casa. Da forma como tratamos nossos resíduos ao tipo de comida que colocamos no prato. O planeta está gritando por mudança. E esse grito não pode continuar sendo abafado por interesses econômicos ou discursos negacionistas.

O aquecimento global entre maio e julho de 2025 é um alerta, mas também uma chance. Uma chance de virar a chave. De reconhecer que a Terra não é uma máquina incansável, mas um organismo vivo que precisa de equilíbrio.

GIRO

GOVERNANÇA

PLANEJAMENTO, UNIÃO E FUTURO: O 8º CONGRESSO PERNAMBUCANO

DE MUNICÍPIOS

REFORÇA A FORÇA DO MUNICIPALISMO

DURANTE OS DOIS DIAS DE EVENTO, DEZENAS DE PAINÉIS ABORDARAM TEMÁTICAS QUE DIALOGAM DIRETAMENTE COM OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELAS GESTÕES LOCAIS: GOVERNANÇA, GESTÃO AMBIENTAL, FINANÇAS PÚBLICAS, INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, POLÍTICAS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA PÚBLICA E O PAPEL DAS MULHERES NA POLÍTICA FORAM ALGUNS DOS EIXOS DISCUTIDOS

Pernambuco foi palco de um dos eventos mais relevantes para a gestão pública do Estado. O 8º Congresso Pernambucano de Municípios, promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), reuniu gestores, técnicos, lideranças políticas e representantes da sociedade civil em torno de um objetivo comum: construir caminhos coletivos para fortalecer as cidades e promover um desenvolvimento equilibrado e sustentável. O tema “Planejamento, parcerias e inovação na construção de um novo municipalismo” norteou uma programação rica e diversa, marcada

por debates, painéis temáticos, rodadas de negócios e trocas de experiências que ampliaram horizontes e reafirmaram o papel essencial dos municípios como protagonistas da transformação social.

O evento, que ocorreu no Centro de Convenções, em Olinda, foi aberto com uma cerimônia marcada por entusiasmo e espírito colaborativo. Lideranças estaduais e nacionais se fizeram presentes, demonstrando que o municipalismo vive um momento de protagonismo e que o diálogo federativo é um caminho irreversível. Para a presidenta da Amupe,

Márcia Conrado, prefeita de Serra Talhada, o Congresso simboliza um tempo novo, onde planejamento, parcerias e inovação não são mais conceitos abstratos, mas exigências concretas para garantir melhores políticas públicas e eficiência administrativa. Ela ressaltou a importância de pensar o futuro com responsabilidade fiscal, inclusão social e sustentabilidade ambiental. Durante os dois dias de evento, dezenas de painéis abordaram temáticas que dialogam diretamente com os desafios enfrentados pelas gestões locais: governança, gestão ambiental, fi-

nanças públicas, inovação tecnológica, políticas de saúde, educação e assistência social, segurança pública e o papel das mulheres na política foram alguns dos eixos discutidos. A presença de especialistas renomados, representantes de órgãos de controle, ministros, parlamentares e instituições de ensino reforçou o caráter técnico e estratégico do Congresso, que se consolida como o principal espaço de formação e articulação do municipalismo pernambucano.

Além das mesas temáticas, o Congresso também promoveu espaços de networking e apresentações de boas práticas municipais. Gestores compartilharam experiências bem-sucedidas que podem ser replicadas em outras cidades, mostrando que é possível fazer mais com menos quando há planejamento, capacitação e escuta ativa da população. A Feira de Serviços, que integrou a programação, também foi um ponto alto, reunindo instituições, empresas, bancos públicos, órgãos estaduais e federais em busca de parcerias com as prefeituras. Entre os serviços oferecidos, destacaram-se linhas de crédito, soluções digitais para gestão pública, projetos de energia limpa e plataformas para transparência e controle. A participação massiva de prefeitos, secretários, vereadores e servidores municipais reforça o peso político e institucional que a Amupe conquistou ao longo dos anos. Em sua oitava edição, o Congresso se consolidou como um instrumento de mobilização, qualificação e fortalecimento do municipalismo. A união dos municípios, a partir de espaços como este, tem sido fundamental para pressionar por um pacto federativo mais justo e eficiente, no qual os municípios recebam os recursos proporcionais às responsabilidades que assumem diariamente.

Outro ponto de destaque foi o lançamento do Observatório do Planejamen-

to Municipal, uma ferramenta da Amupe que vai monitorar indicadores de desenvolvimento e apoiar os municípios na elaboração de seus planos plurianuais (PPAs) e planos diretores. A iniciativa foi celebrada como um avanço importante para fortalecer a cultura do planejamento estratégico nas administrações locais. Também foram anunciadas novas parcerias com universidades, tribunais de contas e organismos internacionais, voltadas à qualificação da gestão pública.

O sentimento geral entre os participantes era de otimismo e compromisso com a melhoria da vida nas cidades. Em um cenário nacional de desafios fiscais e demandas sociais crescentes, o Congresso foi uma verdadeira injeção de ânimo para quem está na linha de frente das políticas públicas. A Amupe, mais uma vez, cumpriu seu papel de ser ponte entre os municípios e os demais entes federativos, sempre com olhar atento às necessidades reais das populações.

PRESENÇA Entre os expositores que marcaram presença no 8º Congresso Pernambucano de Municípios, a Revista Total se destacou com um estande que atraiu gestores, autoridades e visitantes ao longo de todo o evento. Com uma proposta visual moderna, acolhimento profissional e conteúdo voltado ao desenvolvimento regional e à valorização do serviço público, o espaço tornou-se ponto de encontro para trocas de ideias, entrevistas e articulações institucionais.

Sob a liderança do diretor-presidente Marcelo Mesquita, a Revista Total reafirmou sua relevância como veículo de comunicação política e de integração entre os municípios pernambucanos. Sempre atenta aos movimentos do cenário público, a presença da Revista no Congresso reforçou seu papel estratégico como ponte entre informação, planejamento e ação.

É tempo de mergulhar nas Sagradas Escrituras e fortalecer nossa fé.

A leitura diária da Bíblia nos aproxima de Deus, traz paz ao coração, orienta nossas decisões e nos ensina valores preciosos para a vida.

Você já leu a Bíblia hoje? Faça desse hábito uma parte do seu dia e sinta as transformações em sua caminhada espiritual!

A REVISTA TOTAL BRASIL TEM O COMPROMISSO DE INCENTIVAR A LEITURA E REAFIRMAR QUE LER A BÍBLIA É APRENDER EM CADA CAPÍTULO, É DESCOBRIR O NOVO EM CADA PÁGINA. LEIA A BÍBLIA.

E DITORA E GRÁFIC A MESQUITA BRASIL

LEIA A BÍBLIA

PROVÉRBIOS 21

EXISTEM SOFRIMENTOS QUE O JUSTO ENFRENTA COMO FRUTO DO SEU COMPROMISSO

CASTIGO, MAS COMO UM PRIVILÉGIO. NINGUÉM PRECISA, OU DEVE, RETRIBUIR O MAL ELE RETRIBUIRÁ CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS

1. Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu querer.

2. Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações.

3. Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício.

4. Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado.

5. Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza.

6. Trabalhar com língua falsa para

PROVÉRBIOS 22

ajuntar tesouros é vaidade que conduz aqueles que buscam a morte.

7. As rapinas dos ímpios os destruirão, porquanto se recusam a fazer justiça.

8. O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta.

9. É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.

10. A alma do ímpio deseja o mal; o seu próximo não agrada aos seus olhos.

11. Quando o escarnecedor é casti-

gado, o simples torna-se sábio; e o sábio quando é instruído recebe o conhecimento.

12. O justo considera com prudência a casa do ímpio; mas Deus destrói os ímpios por causa dos seus males.

13. O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.

14. O presente dado em segredo aplaca a ira, e a dádiva no regaço põe fim à maior indignação.

15. O fazer justiça é alegria para o justo, mas destruição para os que praticam a iniqüidade.

MUITAS PESSOAS ACREDITAM SER IMPORTANTE SE ESFORÇAREM PARA ALCANÇAR

IMPORTANTE TER UM BOM NOME DO QUE GRANDES RIQUEZAS. ESTE CAPÍTULO NOS MAS PARA A GLÓRIA DE DEUS

1. Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.

2. O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez.

3. O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.

4. O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.

5. Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.

6. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

7. O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.

8. O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.

9. O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.

10. Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a ques-

tão e a vergonha.

11. O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei.

12. Os olhos do Senhor conservam o conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará.

13. Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.

14. Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela.

15. A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.

ESSES SOFRIMENTOS NÃO DEVEM NUNCA SER VISTOS COMO

O MAL, O QUE PRECISAMOS FAZER É CONFIAR NOSSA CAUSA A DEUS, POIS

16. O homem que anda desviado do caminho do entendimento, na congregação dos mortos repousará.

17. O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.

18. O resgate do justo é o ímpio; o do honrado é o perverso.

19. É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.

20. Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.

21. O que segue a justiça e a bene-

ficência achará a vida, a justiça e a honra.

22. O sábio escala a cidade do poderoso e derruba a força da sua confiança.

23. O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.

24. O soberbo e presumido, zombador é o seu nome, trata com indignação e soberba.

25. O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.

26. O cobiçoso cobiça o dia todo, mas

o justo dá, e nada retém.

27. O sacrifício dos ímpios já é abominação; quanto mais oferecendo-o com má intenção!

28. A falsa testemunha perecerá, porém o homem que dá ouvidos falará sempre.

29. O homem ímpio endurece o seu rosto; mas o reto considera o seu caminho.

30. Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.

31. Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.

SUCESSO E RIQUEZA. NO ENTANTO, PROVÉRBIOS 22 NOS ACONSELHA QUE É MAIS

ENSINA COMO CONSTRUIR UM BOM NOME – NÃO PARA A AUTO-GLORIFICAÇÃO,

16. O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.

17. Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento.

18. Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios.

19. Para que a tua confiança esteja no Senhor, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo.

20. Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo con-

selho e conhecimento,

21. Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?

22. Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;

23. Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.

24. Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico,

25. Para que não aprendas as su-

as veredas, e tomes um laço para a tua alma.

26. Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas,

27. Pois se não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?

28. Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.

29. Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior.

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CONTEÚDO

11

PELO PAÍS

Consumo nos lares brasileiros cresce 1,25%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento das vendas do setor supermercadista foi ainda maior, de 2,63%, diz Abras.

REPORTAGENS

16 CAPA

João Campos assume o comando do PSB e o protagonismo nacional. A força de sua liderança reside, sobretudo, em sua capacidade de interpretar os desafios contemporâneos com inteligência estratégica, pragmatismo administrativo e sensibilidade social.

EDIÇÃO 203 ANO 21 2 DE JUNHO/2025

24

NEGÓCIO

Embraer decola com recorde histórico de pedidos e reforça protagonismo global. A carteira de pedidos saltou para US$ 7,6 bilhões, um acréscimo de 66% em comparação ao primeiro trimestre de 2024.

28 VISÃO

Lula sanciona lei que torna a atenção humanizada diretriz do SUS. Esse passo é importante não só para os usuários, mas também para os trabalhadores da saúde.

32

RESULTADO

O tremor invisível que apagou a luz na Europa. Vibração atmosférica acende alerta global sobre segurança energética em tempos de

mudanças climáticas.

36 MERCADO

Brasil recebe o Mounjaro: esperança renovada no combate à obesidade. De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase 60% da população brasileira adulta está acima do peso, um número que reforça a urgência de novas soluções acessíveis e seguras.

CAMINHOS

Em um país onde os desafios se renovam a cada ciclo, o Brasil começa a vislumbrar caminhos mais claros para o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento institucional. A recente chamada da Nova Indústria Brasil, com orçamento de R$ 10 bilhões, aponta para um novo horizonte de inovação e sustentabilidade com foco estratégico no Nordeste. A escolha da região como prioridade não é acidental: além de seu imenso potencial em energias renováveis, o Nordeste se consolida como solo fértil para a bioeconomia, a descarbonização e a instalação de Data Centers verdes, posicionando-se como protagonista de uma virada tecnológica e ambiental.

Esse movimento de valorização regional ganha ainda mais fôlego com o avanço de lideranças políticas capazes de traduzir os anseios contemporâneos em projetos concretos. João Campos, ao assumir a presidência nacional do PSB, simboliza essa nova geração que une pragmatismo à sensibilidade social. Seu comando partidário é mais que um marco simbólico, é a consolidação de uma figura pública com habilidades técnicas e políticas para construir pontes entre modernidade, justiça social e responsabilidade administrativa.

Em paralelo, o Brasil também reafirma sua presença nos mercados internacionais com resultados sólidos. A Embraer, por exemplo, atingiu uma marca histórica ao elevar sua carteira de pedidos para US$ 7,6 bilhões, um crescimento de 66% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Esse desempenho reforça a competitividade da indústria brasileira, mesmo diante de um cenário geopolítico conturbado e de exigên-

CONHEÇA A VERSÃO DIGITAL

C

cias crescentes por eficiência energética e inovação tecnológica.

Enquanto isso, o mundo acende um novo alerta. Um fenômeno atmosférico de baixa intensidade, mas de efeitos devastadores, causou apagões em partes da Europa, evidenciando a vulnerabilidade das redes elétricas globais diante de oscilações climáticas cada vez mais imprevisíveis. Esse episódio serve de advertência ao Brasil: é urgente investir em infraestrutura resiliente e diversificada, capaz de responder não só à demanda por energia limpa, mas também às ameaças que se desenham com o avanço da crise climática.

O debate sobre bem-estar também avança em outras frentes. A chegada do medicamento Mounjaro ao Brasil reacende a esperança no combate à obesidade, problema que afeta quase 60% dos adultos brasileiros. Embora promissora, a solução precisa vir acompanhada de políticas públicas que garantam acesso amplo e equitativo, bem como de uma mudança cultural em torno da alimentação e do cuidado com o corpo. Nesse sentido, a sanção presidencial que estabelece a atenção humanizada como diretriz do SUS é mais que um gesto simbólico, é um passo decisivo para resgatar a centralidade da pessoa no sistema de saúde, cuidando de forma integrada de corpo, mente e contexto social. No plano econômico, o Nordeste volta a ser destaque. O Crediamigo, programa de microcrédito produtivo orientado do Banco do Nordeste, cresceu quase 30% e ultrapassou R$ 3 bilhões em contratações. A força dessa iniciativa, a maior da América do Sul no segmento, está em sua capacidade de impulsionar pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo em áreas historicamente negligenciadas pelo sistema bancário tradicional. O crédito popular, quando bem gerido, transforma vidas e co-

munidades inteiras.

Ao mesmo tempo, Pernambuco avança na proteção dos direitos humanos ao reativar setores voltados ao combate à tortura em unidades penitenciárias e fundações socioeducativas. A medida está alinhada ao Plano Pena Justa, lançado pelo Governo Federal, e responde a uma necessidade premente de humanização do sistema de justiça, com foco na dignidade e na reabilitação. Em um momento em que o autoritarismo ainda ecoa em muitas estruturas, ações como essa reafirmam o compromisso com o Estado democrático de direito.

No cenário ambiental, previsões sombrias indicam que entre 70% e 100% das áreas terrestres do planeta deverão enfrentar aquecimento acima do normal nos próximos meses. A crise climática deixa de ser previsão futura e se torna presente avassalador. É preciso que o Brasil, ao lado de outras nações, amplie os compromissos internacionais e adote medidas efetivas para mitigar os impactos desse novo cenário.

Por fim, o 8º Congresso Pernambucano de Municípios, ao reunir gestores de todo o estado, reforçou o papel do municipalismo como pilar da governança pública. Com pautas que vão da inovação tecnológica à segurança pública, passando por finanças, saúde e igualdade de gênero na política, o evento demonstrou que o futuro das políticas públicas passa, inevitavelmente, pelo fortalecimento das gestões locais. É nos municípios que os desafios se materializam e é lá que as soluções precisam nascer.

Entre avanços, alertas e esperanças, o Brasil caminha em direção a uma nova fase, menos marcada por promessas e mais orientada por realizações concretas. Cabe ao país manter o ritmo, fortalecer lideranças comprometidas e apostar na inteligência coletiva como ferramenta de transformação.

DIRETOR-PRESIDENTE

Marcelo Mesquita

PELO PAÍS

ESTÍMULOS CONSUMO NOS

LARES BRASILEIROS

CRESCE 1,25%

JÁ NA COMPARAÇÃO COM O MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO, O CRESCIMENTO DAS

VENDAS DO SETOR SUPERMERCADISTA FOI

AINDA MAIOR, DE 2,63%, DIZ ABRAS

O consumo nos lares brasileiros aumentou 1,25% em abril em relação a março, segundo levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação anual, o avanço foi de 2,63%, e no acumulado de janeiro a abril, o indicador registra alta de 2,52%.

O crescimento de abril foi impulsionado, em grande parte, pela sazonalidade da Páscoa e pela liberação de benefícios sociais e trabalhistas. Segundo o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, embora o número pareça “modesto”, ele se deu sobre uma base elevada de março, quando o consumo havia saltado 6,96%. Apenas na semana da Páscoa, o avanço foi de 16,5%. Entre os estímulos econômicos que contribuíram para o desempenho de abril estão a liberação escalonada de R$ 12 bilhões do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o repasse de R$ 13,66 bilhões do Bolsa Família a mais de 20 milhões de famílias, o pagamento do auxílio-gás, a continuidade do saque do PIS/Pasep e a antecipação da primeira parcela do 13º salário a aposentados e pensionistas do INSS.

Além disso, Milan acredita que medidas previstas para o segundo trimestre, como o reajuste dos servidores públicos federais e o pagamento do primeiro lote da restituição do Imposto de Renda, devem sustentar o consumo nos próximos meses.

O levantamento da Abras também aponta que o preço da cesta de 35 produtos de largo consumo subiu 0,82% em abril, passando de R$ 812,54 para R$ 819,20. Em 12 meses, o aumento acumulado é de 10,83%.

Itens como café (4,48%), feijão (2,38%) e leite longa vida (1,71%) puxaram a alta. Por outro lado, arroz (4,19%), farinha de mandioca (1,91%) e óleo de soja (0,97%) registraram queda. No recorte da cesta de 12 produtos básicos, a alta foi de 0,32% em abril, com o valor médio nacional passando de R$ 351,42 para R$ 352,55. Entre os produtos que mais subiram estão novamente o café, o feijão e o leite. O arroz foi o destaque de queda, com recuo de 4,19%.

INDICADORES

IBGE: RENDA DO BRASILIENSE CRESCE 6,3% EM 2 ANOS E CHEGA A R$ 3,2 MIL

COM A ATUALIZAÇÃO, A RENDA DOS BRASILIENSES É A MAIOR ENTRE TODAS AS UNIDADES DA FEDERAÇÃO, SEGUNDO O IBGE

O rendimento mensal real domiciliar per capita no Brasil chegou, no ano passado, ao maior valor da série histórica iniciada em 2012: R$ 2.020. A alta foi de 16,8% acima da inflação em relação a 2022, quando era de R$ 1.730 a preços de hoje. Todas as unidades da Federação tiveram incremento real no período 2022-2024, e em 19 delas houve recorde. As informações são do módulo anual PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, divulgado pelo IBGE. No Distrito Federal, o rendimento mensal real domiciliar per capita chegou, no ano passado, a R$ 3.276, o maior valor entre todas as UFs. A alta é de 6,3% em relação a 2022, quando era de R$ 3.081 na capital federal a preços de hoje.

A Região Sul foi a que apresentou o maior rendimento mensal real domiciliar per capita em 2024 (R$ 2.499),

seguida pela Sudeste (R$ 2.381), a Centro-Oeste (R$ 2.331), a Norte (R$ 1.389) e a Nordeste (R$ 1.319). Entre as unidades da Federação, o Distrito Federal (R$ 3.276) liderava, com São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544) a seguir. O menor valor foi do Maranhão (R$ 1.078), seguido por Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231). Outros indicadores alcançaram seus maiores valores reais desde 2012: o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 3.225) é o mais alto da série histórica, assim como o rendimento de programas sociais do governo (R$ 836). A desigualdade de renda, medida pelo Índice Gini (0,506), também atingiu o nível mais baixo da série histórica na renda real domiciliar per capita, em expressiva redução comparada com 2023 (0,518) e ainda mais com o período pré-pandemia, em 2019 (0,544).

PROJEÇÕES

TAXA DE DESEMPREGO SURPREENDE E MARCA 6,6%

A taxa de desemprego do Brasil subiu levemente para 6,6% no trimestre encerrado em abril (fevereiro, março e abril). Aumentou em comparação com o nível registrado no trimestre anterior (novembro, dezembro e janeiro), quando foi de 6,5%. Mesmo assim, foi a menor taxa registrada para o período (fevereiro-abril) desde o início da série histórica, iniciada em 2012.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado na última quinta-feira (29).

A desocupação ficou abaixo do estimado pelos agentes do mercado financeiro. As projeções indicavam que a taxa de desocupação seria de 6,8% a 7,1%, com a mediana em 7,0%.

A taxa de desemprego havia sido de 7,5% no trimestre de fevereiro a abril de 2024. Em números absolutos, o desemprego atinge 7,3 milhões de brasileiros. Havia sido de 7,2 milhões no trimestre anterior e de 8,2 milhões há 1 ano.

PROCEDIMENTOS

BRASIL BATE RECORDE HISTÓRICO DE TRANSPLANTES REALIZADOS NO SUS

ALÉM DE MAIS DE 30 MIL PROCEDIMENTOS EM 2024, MINISTÉRIO DA SAÚDE ANUNCIA SÉRIE DE MEDIDAS, COMO TÉCNICA INOVADORA, QUE CONTRIBUI PARA REDUZIR TEMPO ENTRE DOAÇÃO E TRANSPLANTE E RISCO DE REJEIÇÃO

O Brasil bateu recorde de transplantes realizados no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com balanço apresentado pelo Ministério da Saúde, mais de 30 mil procedimentos foram realizados em 2024. O número representa crescimento de 18% em relação a 2022. Apesar do recorde, atualmente, 78 mil pessoas aguardam por doação de órgãos, com o número de doadores efetivos sendo de, apenas, pouco mais de 4 mil. Um dos desafios enfrentados é a recusa familiar: 55% das 4,9 mil famílias entrevistadas autorizaram a doação de órgãos de seus entes.

“Quero dividir a conquista desse recorde com os secretários municipais e estaduais, a comunidade de saúde, os técnicos, os enfermeiros,  as equipes do SAMU e os profissionais que se dedicam a fortalecer o sistema de saúde em todo o país. Temos que cele-

brar esse recorde. É a reafirmação do Brasil como país que mais faz transplantes no sistema público de saúde do mundo”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Para continuar evoluindo os números, o Ministério da Saúde aproveitou a oportunidade para anunciar medidas de modernização do sistema de transplantes. Para reduzir o tempo entre a doação e a cirurgia, a Prova Cruzada Real mistura os antígenos do doador com o soro do possível receptor.

O exame vai cruzar os dados imunológicos cadastrados. Se o resultado for positivo, as chances de a prova cruzada real ser positiva aumenta. Esse resultado significa que há uma maior chance de rejeição ao órgão. Por isso, apenas candidatos com a prova virtual negativa serão chamados para a realização da Prova Cruzada Real.

JOÃO CAMPOS ASSUME O COMANDO DO PSB E O PROTAGONISMO NACIONAL

A FORÇA DE SUA LIDERANÇA RESIDE, SOBRETUDO, EM SUA CAPACIDADE DE INTERPRETAR OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS COM INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA, PRAGMATISMO

ADMINISTRATIVO E SENSIBILIDADE SOCIAL

C A PA

João Campos não é apenas o prefeito do Recife ou uma jovem liderança política de expressão nacional. Ele é hoje o símbolo mais forte da nova geração de gestores públicos que emergem com um perfil técnico, moderno e conciliador. Ao assumir a presidência nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), ele inicia uma nova fase para a legenda e para a política brasileira como um todo. Filho do ex-governador de Pernambuco e ex-ministro Eduardo Campos e bisneto de Miguel Arraes, João carrega consigo um legado de compromisso com a democracia, a justiça social e o desenvolvimento regional. Mas seu protagonismo não se explica apenas pelo peso do sobrenome. A força de sua liderança reside, sobretudo, em sua capacidade de interpretar os desafios contemporâneos com inteligência estratégica, pragmatismo administrativo e sensibilidade social.

Desde sua eleição como deputado federal, ainda muito jovem, João demonstrava uma maturidade acima da média. No Congresso, rapidamente se destacou pelo domínio técnico dos temas e pela capacidade de articulação com diferentes forças políticas. Foi a partir dessa base que construiu, com solidez e discrição, sua imagem de líder confiável. Em 2020, tornou-se o prefeito mais jovem da história do Recife. E não apenas venceu uma eleição difícil, mas assumiu a gestão em um dos momentos mais críticos da história recente, em meio à pandemia de COVID-19. Sua resposta à crise foi elogiada por especialistas e observadores políticos, com ações baseadas em dados, rigor técnico e uma comunicação institucional equilibrada, sem espaço para o populismo. Ao longo do mandato, consolidou-se como um gestor comprometido com a inovação, com a digitalização

de serviços públicos, com a ampliação do acesso à educação e com uma visão urbana voltada para a inclusão e sustentabilidade. Com projetos como o CredPop, voltado ao microcrédito popular, e iniciativas de estímulo à economia criativa e ao empreendedorismo local, João colocou o Recife como uma das capitais mais inovadoras do país. Os índices de satisfação com sua gestão cresceram continuamente, o que naturalmente aumentou sua projeção política e o consolidou como uma liderança nacional em ascensão.

A escolha de seu nome para a presidência do PSB representa um movimento estratégico da legenda. O ex-presidente nacional, Carlos Siqueira, reconheceu a importância dessa transição geracional e a definiu de maneira categórica: João Campos é a mudança geracional da política brasileira. Para Siqueira, que comandou o partido durante anos com firmeza e coerência, João reúne energia, inteligência e visão de futuro. Ele representa, segundo suas palavras, o tipo de liderança que o Brasil precisa: comprometida com os princípios democráticos, mas atenta à complexidade dos desafios atuais. Essa avaliação positiva tem sido compartilhada por diversas outras lideranças do campo progressista, que veem em João uma oportunidade concreta de reorganizar forças e renovar práticas sem abrir mão da história do partido.

A presença de figuras como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, é um dos elementos que reforçam o peso institucional do PSB no atual cenário político. Alckmin, com sua trajetória marcada pela moderação e pelo espírito público, contribui para o prestígio da legenda e oferece estabilidade em tempos de polarização. João Campos, ao seu lado, representa o contraponto geracional

e o elo com uma agenda mais atualizada. Essa convivência entre experiência e juventude dá ao PSB uma estrutura partidária rara: uma legenda que não apenas sobrevive ao tempo, mas se reinventa com consistência. Ao lado de Alckmin e João, o PSB conta com outros nomes de relevância, como a deputada federal Tabata Amaral. Com uma trajetória marcada pelo ativismo educacional e pela defesa de políticas públicas baseadas em evidências, Tabata representa uma nova perspectiva progressista, voltada à inovação e à equidade. Sua presença reforça a ideia de que o partido está atento aos temas do século XXI, como a educação de qualidade, a igualdade de gênero, a sustentabilidade ambiental e o combate às desigualdades estruturais. A pluralidade interna do partido é uma de suas maiores forças e, sob a liderança de João Campos, tende a se consolidar como diretriz estratégica para ampliar sua capilaridade social e eleitoral.

Outro nome importante nessa construção é o do governador da Paraíba, João Azevêdo. Com uma gestão aprovada, baseada no equilíbrio fiscal e na entrega de políticas públicas eficientes, Azevêdo tem se destacado como uma das vozes mais respeitadas do Nordeste. Sua relação próxima com João Campos reforça a identidade regional do PSB e amplia sua influência nos estados do Nordeste, região que se tornou estratégica para qualquer projeto político nacional. Essa conexão entre governos estaduais eficientes e uma direção nacional jovem e articulada é uma das maiores apostas da legenda para os próximos ciclos eleitorais.

João Campos, ao assumir a presidência nacional, já sinalizou suas prioridades. Ele pretende modernizar a estrutura partidária, ampliar a formação política de novos quadros,

investir na presença digital do PSB e reforçar a articulação com movimentos sociais e juventudes. Seu objetivo é que o partido seja mais do que uma máquina eleitoral: que se transforme em um verdadeiro centro de formulação de políticas públicas e articulação democrática. Sua visão é de um PSB que mantenha os pés fincados na sua história, mas com os olhos voltados para o futuro, capaz de disputar espaço com propostas concretas e com um discurso coerente e atualizado.

Esse novo momento exige, evidentemente, uma liderança que vá além da retórica. João Campos sabe que sua missão como presidente nacional é também um teste de sua capacidade de articulação em nível nacional. Ele terá que unir o partido, reposicioná-lo como força relevante nas principais cidades do país e construir uma narrativa que seja ao mesmo tempo propositiva, viável e inspiradora. O cenário político nacional é volátil, com novas forças emergindo e velhos atores se reinventando. Nesse contexto, o PSB precisa de clareza estratégica, unidade interna e capacidade de diálogo externo. João parece reunir essas condições. A política brasileira vive um momento em que o eleitor está menos disposto a tolerar discursos vazios e promessas que não se concretizam. Nesse ambiente, lideranças com trajetória sólida e resultados comprovados ganham força. João Campos chega à presidência do PSB com uma vantagem importante: ele tem um legado de entrega na gestão pública, o respeito de diversas correntes políticas e um discurso compatível com os desafios da nova era. Sua atuação como prefeito do Recife não foi apenas eficiente, mas também transformadora em áreas como urbanismo, educação e inclusão digital. Isso lhe confere autoridade para falar

de gestão pública e para propor soluções que vão além do lugar-comum. Mais do que uma escolha interna, a ascensão de João Campos ao comando do PSB tem sido interpretada como um gesto político de maior amplitude. Ele passa a ser não apenas um gestor ou líder partidário, mas um dos protagonistas de um campo progressista em reconstrução. Sua presença no debate público nacional tende a crescer e suas posições, especialmente em temas como desenvolvimento regional, reforma tributária, educação e inovação, ganharão mais repercussão. Esse novo papel exigirá dele ainda mais equilíbrio, habilidade política e clareza

de propósitos.

A força de sua liderança também recoloca Pernambuco como polo irradiador de projetos políticos nacionais. Desde os tempos de Arraes, passando por Eduardo Campos, o estado tem sido berço de lideranças que não apenas governam bem, mas pensam o Brasil. João retoma essa tradição com sua própria marca: menos carismática no sentido clássico, mas profundamente conectada com os tempos digitais, urbanos e globalizados em que vivemos. Seu estilo direto, discreto e resolutivo contrasta com o personalismo ruidoso que domina parte da política contemporânea. Ele aposta na consistência, na entrega e no diálogo, e essa aposta, até agora, tem lhe rendido bons frutos.

Com João Campos à frente, o PSB inaugura uma etapa de renovação responsável, voltada à construção de consensos e ao aprofundamento democrático. Sua liderança representa uma tentativa concreta de superar a dicotomia entre tradição e inovação, mostrando que é possível ser progressista sem ser sectário, e ser moderno sem romper com os valores históricos da esquerda democrática. Num país que busca saídas para seus impasses, a figura de João simboliza uma esperança pragmática: a de que é possível fazer diferente e fazer bem.

A política brasileira parece estar, mais uma vez, diante de uma encruzilhada. E é nesse momento que figuras como João Campos ganham ainda mais relevância. Sua chegada à presidência do PSB não é apenas uma renovação estatutária. É, antes de tudo, um movimento político que projeta um novo ciclo de ideias, práticas e lideranças. Resta agora observar como ele enfrentará os desafios que se impõem e como transformará seu projeto em resultados concretos.

EMBRAER DECOLA COM RECORDE HISTÓRICO DE PEDIDOS E REFORÇA PROTAGONISMO GLOBAL

A CARTEIRA DE PEDIDOS SALTOU PARA US$ 7,6 BILHÕES, UM ACRÉSCIMO DE 66% EM COMPARAÇÃO AO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024

Em meio a um cenário econômico que exige dinamismo e capacidade de resposta ágil, a Embraer encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um feito impressionante que reafirma sua posição como uma das potências da indústria aeroespacial mundial. A empresa brasileira registrou uma carteira de pedidos de US$ 26,4 bilhões, o maior valor da série histórica, superando o recorde anterior e reforçando a confiança de clientes internacionais na engenharia nacional. O número representa um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado, resultado de uma estratégia eficiente de diversificação de segmentos, foco em inovação e expansão global. Mais do que um dado contábil, essa marca reflete o prestígio que a companhia conquistou ao longo das décadas e o seu papel estratégico no desenvolvimento tecnológico e econômico do país.

A carteira de pedidos contempla aeronaves, serviços e soluções desenvolvidos para diferentes frentes de atuação da Embraer, que vão desde a aviação comercial até o setor de defesa e segurança, passando pela aviação executiva e pela área de suporte técnico. O salto observado nesse primeiro trimestre é fruto de um planejamento comercial robusto, de entregas consistentes e da presença consolidada da marca em mais de 100 países. Clientes exigentes, governos e empresas ao redor do mundo vêm reforçando contratos e ampliando parcerias com a Embraer, em um momento em que a demanda global por soluções sustentáveis, ágeis e tecnologicamente avançadas no setor aeronáutico se intensifica. No segmento de aviação executiva, a empresa foi além das projeções e alcançou um crescimento expressivo. A carteira de pedidos sal-

N E G Ó C I O

tou para US$ 7,6 bilhões, um acréscimo de 66% em comparação ao primeiro trimestre de 2024. A entrega de 23 jatos executivos nesse período, sendo 14 da categoria leve e nove da categoria média, comprova a força da marca em um mercado altamente competitivo. A performance representa 15% da meta anual estabelecida pela companhia para esse segmento, demonstrando um ritmo firme de produção e escoamento da demanda. A escolha por jatos Embraer por parte de empresários, líderes e instituições de diferentes partes do mundo se deve, em grande parte, ao equilíbrio entre eficiência operacional, conforto, design sofisticado e menor impacto ambiental.

Já na área de defesa e segurança, um dos pilares estratégicos da empresa, o avanço também foi significativo. A carteira de pedidos cresceu 73%, alcançando US$ 4,2 bilhões. O desempenho positivo é resultado da confiança de governos e forças armadas em plataformas como o cargueiro multimissão KC-390 Millennium, que segue acumulando elogios por sua versatilidade, robustez e capacidade de operação em condições adversas. A ampliação do interesse internacional por aeronaves militares da Embraer sinaliza um cenário promissor para os próximos anos e reforça a competitividade da empresa em um nicho onde excelência e credibilidade são cruciais.

No setor de serviços e suporte, a Embraer registrou um crescimento de 49% em sua carteira, que atingiu US$ 4,6 bilhões. Esse segmento é responsável por garantir a eficiência operacional de milhares de aeronaves em todo o mundo, oferecendo manutenção, peças sobressalentes, atualizações tecnológicas e atendimento técnico especializado. A ampliação do volume de contratos demonstra que a empresa tem conse-

guido fidelizar seus clientes e se consolidar como parceira estratégica no ciclo de vida completo das aeronaves. Além disso, esse é um dos setores com maior potencial de geração de receita recorrente e margem elevada, o que contribui para a sustentabilidade financeira da companhia.

Na aviação comercial, segmento tradicionalmente associado à trajetória da Embraer, a carteira de pedidos se manteve robusta, mesmo com uma leve retração de 10% em comparação com o primeiro trimestre de 2024. Foram sete aeronaves entregues entre janeiro e março, número que mantém a empresa na rota de suas metas anuais. Com foco em aeronaves de médio porte, como os modelos da família E-Jets E2, a empresa tem se destacado pela eficiência no consumo de combustível, desempenho em pistas curtas e conforto para os passageiros. A demanda por esse tipo de avião, sobretudo em mercados emergentes e rotas regionais, segue aquecida e abre novas oportunidades comerciais. Mesmo diante de uma performance operacional sólida, a Embraer reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 428,5 milhões no primeiro trimestre. Esse resultado contábil foi influenciado por fatores pontuais, como despesas com impostos diferidos e opções de ações da Eve Air Mobility, subsidiária da companhia voltada ao desenvolvimento de veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Ainda assim, o mercado financeiro reagiu positivamente aos números, reconhecendo o crescimento da receita líquida, que atingiu R$ 6,4 bilhões, uma alta de 44% na comparação anual. O EBITDA ajustado chegou a R$ 620,6 milhões, com margem de 9,7%, indicadores que comprovam a eficiência da operação mesmo diante de desafios pontuais.

As projeções para 2025 seguem otimistas. A companhia estima entregar entre 222 e 240 aeronaves ao longo do ano, distribuídas entre os segmentos comercial e executivo. Os investimentos em inovação, digitalização de processos e sustentabilidade ambiental seguem no radar da companhia, que tem se posicionado como líder em tecnologias verdes e soluções inteligentes para a aviação do futuro. A Eve, por exemplo, é uma aposta de longo prazo que coloca o Brasil na vanguarda da mobilidade aérea urbana, com projetos que têm despertado interesse de operadores e governos em várias partes do planeta.

O salto na carteira de pedidos em um momento tão estratégico para o setor evidencia o acerto das escolhas da Embraer. A empresa investe em tecnologia de ponta, fortalece sua governança, amplia sua atuação internacional e aposta no talento de uma equipe técnica reconhecida mundialmente. Sua presença nos mercados mais exigentes, sua reputação como fornecedora confiável e seu compromisso com a inovação fazem da Embraer um símbolo de orgulho nacional e de competência global. O avanço conquistado neste primeiro trimestre é mais do que uma vitória financeira é um marco que reforça a importância de acreditar no potencial industrial brasileiro. Com olhos no futuro, mas sem perder de vista as raízes que a tornaram referência, a Embraer mostra que é possível conciliar ambição com responsabilidade, ousadia com solidez e crescimento com visão estratégica. A cada nova decolagem, a empresa reafirma seu compromisso com a excelência e continua pavimentando uma trajetória de sucesso que inspira o setor aeroespacial mundial. O céu, para a Embraer, está longe de ser o limite.

LULA SANCIONA LEI QUE TORNA A ATENÇÃO HUMANIZADA DIRETRIZ DO SUS

ESSE PASSO É IMPORTANTE NÃO SÓ

PARA OS USUÁRIOS, MAS TAMBÉM PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE

No Brasil, onde o Sistema Único de Saúde representa a principal rede de atenção médica para milhões de pessoas, cuidar vai muito além de prescrever remédios ou realizar exames. Cuidar é escutar, acolher, respeitar a história de cada paciente. E agora, esse olhar sensível sobre a saúde deixa de ser apenas uma diretriz ou boa prática: passa a ser lei.

A sanção presidencial que inclui a atenção humanizada como um dos princípios fundamentais do SUS representa um divisor de águas na forma como o cuidado público é pensado no país. É o reconhecimento formal de que saúde se constrói, também, com empatia, respeito e vínculos verdadeiros entre quem cuida e quem é cuidado.

A proposta, aprovada por unanimidade no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de abril, altera a Lei Orgânica da Saúde (nº 8.080/1990), e reforça um caminho que o SUS já trilha há décadas, mas que agora ganha respaldo jurídico e institucional para se fortalecer ainda mais.

A Política Nacional de Humanização (PNH), criada em 2003, já tinha como foco transformar o ambiente e a cultura dos serviços de saúde pública. De lá para cá, iniciativas em hospitais, postos e unidades de pronto-atendimento procuraram romper com práticas frias e burocráticas. O que se buscava e ainda se busca é colocar a pessoa no centro do cuidado, com um olhar atento às suas necessidades físicas, emocionais e sociais.

No entanto, a PNH, embora importante, era uma diretriz e não uma obrigação legal. Sua implementação dependia muito da sensibilidade de gestores e profissionais. Com a sanção da nova lei, a atenção humani-

zada passa a ser dever institucional. O Estado brasileiro se compromete, por meio de norma legal, a oferecer um atendimento que respeite o ser humano em sua integralidade. Esse passo é importante não só para os usuários, mas também para os trabalhadores da saúde. Ambientes mais acolhedores, com relações pautadas no respeito mútuo, promovem melhores condições de trabalho, reduzem o desgaste emocional e aumentam a eficiência dos atendimentos.

Uma das maiores transformações que a nova lei impulsiona é a quebra de um paradigma ainda muito presente em sistemas de saúde: o da “doença como foco”. Em vez de olhar para a dor, a febre ou o exame alterado como fim em si mesmo, a atenção humanizada propõe enxergar a pessoa por trás do diagnóstico. Suas dores, medos, dúvidas, sua família, suas vulnerabilidades: tudo isso passa a ser relevante no momento do cuidado.

Essa abordagem gera impactos concretos. Estudos mostram que quando o paciente se sente ouvido e respeitado, sua adesão ao tratamento melhora, os desfechos clínicos são mais positivos e o retorno às unidades de saúde tende a diminuir. Ou seja, além de mais humana, a prática é mais eficiente e econômica.

A nova legislação também ajuda a combater desigualdades históricas. Pessoas em situação de rua, mulheres negras, indígenas, idosos e outros grupos frequentemente enfrentam barreiras adicionais no acesso ao atendimento digno. A atenção humanizada, quando aplicada de forma universal e vigilante, se torna uma ferramenta para garantir que todos, independentemente de sua origem, classe social ou condição de saúde tenham acesso a um

cuidado de qualidade.

Incorporar a humanização como princípio legal reforça o SUS como um dos maiores patrimônios sociais do Brasil. Num cenário global onde muitos países ainda lutam por sistemas públicos e universais de saúde, o Brasil dá um passo corajoso ao afirmar que o cuidado digno é um direito e não um privilégio.

Ao sancionar a nova lei, o governo federal envia uma mensagem clara à sociedade: cuidar é mais do que tratar. É criar vínculos, respeitar singularidades e garantir que a saúde seja vivida como um direito pleno. A decisão também sinaliza a intenção de fortalecer o SUS na estrutura física e tecnológica e na qualidade das relações huma-

nas que o sustentam.

Os desafios são grandes. A rede pública de saúde ainda sofre com sobrecarga, falta de profissionais, desigualdades regionais e infraestrutura limitada. Mas ao transformar a atenção humanizada em princípio legal, o país se compromete a caminhar na direção certa: uma saúde mais inclusiva, sensível e comprometida com a dignidade de todos os brasileiros.

É uma conquista que não nasce do nada. É fruto de anos de mobilização de profissionais, pesquisadores, usuários do sistema, gestores e defensores do SUS. Gente que acredita que saúde não se mede só por números de leitos ou exames, mas por olhares, escutas e gestos

de cuidado.

A inclusão da atenção humanizada na legislação é, portanto, uma conquista e um convite. Conquista porque reconhece o que tantas pessoas e instituições já vinham construindo. E convite porque nos convoca a pensar o sistema de saúde como uma rede viva de relações humanas. Um espaço onde cada encontro entre paciente e profissional seja uma oportunidade de cuidar com respeito, sensibilidade e compromisso.

Mais do que uma norma, é uma escolha de país. Escolha por um SUS que ouve, acolhe e transforma. Que reconhece a complexidade da vida e entende que cuidar é, antes de tudo, um ato de humanidade.

O TREMOR INVISÍVEL

QUE APAGOU A LUZ NA EUROPA

VIBRAÇÃO ATMOSFÉRICA ACENDE ALERTA GLOBAL SOBRE SEGURANÇA ENERGÉTICA EM TEMPOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Um leve tremor na atmosfera pode parecer algo distante da nossa rotina elétrica, mas os acontecimentos recentes na Europa mostram que essa impressão está cada vez mais ultrapassada. A chamada vibração atmosférica ganhou os noticiários ao ser apontada como uma das prováveis causas do apagão que afetou parte do continente. O fenômeno, embora pouco conhecido do grande público, reacende uma questão urgente e inevitável: como os eventos climáticos extremos, que vêm se tornando cada vez mais frequentes, podem impactar diretamente a infraestrutura que sustenta a vida moderna?

As mudanças climáticas estão em pauta há décadas. O alerta de cientistas, ambientalistas e organizações internacionais é constante. No entanto, seus efeitos nem sempre se manifestam de forma visível ou dramática. Enquanto as manchetes frequentemente destacam enchentes, secas, tempestades e incêndios florestais, há consequências mais silenciosas dessas transformações, igualmente perigosas. Uma delas é a alteração da dinâmica atmosférica que pode afetar diretamente redes elé-

tricas, sistemas de telecomunicação e estruturas de transporte.

O calor excessivo é um bom exemplo de impacto sutil e, ao mesmo tempo, destrutivo. Altas temperaturas podem provocar a dilatação de materiais, afetando diretamente as estruturas metálicas dos cabos de alta tensão, que compõem as linhas de transmissão elétrica. Isso causa instabilidade na rede. Quando somado à ação de ventos fortes e mudanças bruscas na pressão atmosférica, esse cenário favorece a ocorrência das vibrações que, dependendo da intensidade, podem

desencadear falhas em cadeia e levar a grandes apagões.

A vibração atmosférica é um movimento complexo e ainda pouco estudado, resultado direto da interação entre temperatura, vento e pressão. Esses fatores naturais, quando agem de forma combinada sobre estruturas como os cabos de energia, provocam oscilações que abalam a estabilidade da rede. O que parece um pequeno movimento, na prática, pode representar uma ameaça concreta ao fornecimento contínuo de energia. A depender da intensidade, esse tipo de vibração é capaz

de sobrecarregar os sistemas de distribuição e provocar desligamentos repentinos e generalizados.

Ainda que esse fenômeno seja alvo de pesquisas recentes, os cientistas já alertam que a frequência com que ele ocorre pode aumentar nos próximos anos, à medida que o planeta segue aquecendo. O que antes era considerado uma exceção, agora exige monitoramento constante e medidas preventivas mais robustas. O clima, cada vez mais imprevisível, deixa de ser um pano de fundo para se tornar um fator central na segurança das redes de in-

fraestrutura.

Os sistemas de energia europeus são considerados alguns dos mais avançados do mundo. Eles operam de forma interligada, permitindo que um país envie ou receba energia de outro conforme a demanda, o que aumenta a eficiência e reduz custos operacionais. No entanto, essa mesma interconexão também amplia os riscos. Quando uma falha ocorre em um ponto da rede, os efeitos podem ser rapidamente sentidos em outras regiões, como um efeito dominó de consequências difíceis de controlar. Foi exatamente o que aconteceu no

episódio recente, que acendeu um alerta em todo o setor energético internacional.

Esse panorama suscita um debate fundamental: como equilibrar a busca por eficiência com a necessidade de resiliência? Em outras palavras, como garantir a segurança do fornecimento de energia sem abrir mão da conectividade que caracteriza os sistemas modernos?

Para mitigar os riscos associados a fenômenos como a vibração atmosférica, especialistas em engenharia e climatologia defendem o uso de tecnologias mais inteligentes e adaptativas. Sensores capazes de identificar microvibrações, softwares de previsão climática com alta precisão e sistemas automatizados de desligamento preventivo já estão sendo testados em vários países. Essas ferramentas permitem agir antes que o problema se torne irreversível.

Além das inovações tecnológicas, há também um apelo por investimentos estruturais. Substituir cabos antigos, realizar manutenções periódicas, reforçar os pontos mais vulneráveis da rede e adotar projetos de engenharia capazes de resistir melhor às variações climáticas são medidas que não podem ser adiadas. O custo da prevenção é muito menor do que os prejuízos causados por uma pane de grandes proporções.

Outro caminho relevante e complementar é o fortalecimento da geração de energia descentralizada. O incentivo ao uso de painéis solares, turbinas eólicas, sistemas híbridos e pequenas centrais de geração em domicílios, condomínios e empresas reduz a dependência das longas linhas de transmissão. Quanto mais unidades geradoras autônomas existirem, menor será o impacto de uma eventual falha em gran-

des redes interligadas.

É nesse ponto que entra também a participação ativa da sociedade. Cada cidadão pode — e deve — contribuir com a resiliência do sistema. A economia de energia, o uso consciente de eletrodomésticos, a atenção a horários de pico e o apoio a políticas públicas sustentáveis são atitudes simples, mas com potencial transformador. Entender que o consumo individual está conectado a uma engrenagem muito maior é o primeiro passo para mudanças significativas.

A vibração atmosférica, portanto, vai além de um fenômeno físico. Ela é um símbolo de um tempo em que tudo parece prestes a sair do equilíbrio. É uma metáfora do mundo em que vivemos, em que a instabilidade climática encontra uma infraestrutura muitas vezes despreparada. Um tempo em que as relações entre humanidade e natureza estão sendo testadas, e em que os impactos de nossas escolhas se tornam cada vez mais visíveis.

O céu vibra, sim. Mas esse movimento, por mais sutil que seja, carrega consigo uma mensagem poderosa. Uma espécie de alerta silencioso sobre a necessidade de repensarmos nosso modelo de desenvolvimento, nossos hábitos de consumo e nossas prioridades enquanto sociedade. A natureza já está enviando seus sinais. Cabe a nós, seres humanos, aprender a escutá-los.

A ciência nos oferece as ferramentas. A tecnologia, os recursos. A natureza, os avisos. O desafio que se impõe agora é transformar esse conhecimento em ação concreta, com responsabilidade e visão de longo prazo. O tremor no ar pode parecer leve, mas suas consequências são profundas. E talvez esse seja o momento ideal para agir, antes que seja tarde demais.

BRASIL RECEBE O MOUNJARO: ESPERANÇA RENOVADA NO COMBATE À OBESIDADE

DE ACORDO COM DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, QUASE 60% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ADULTA ESTÁ ACIMA DO PESO, UM NÚMERO QUE REFORÇA A URGÊNCIA DE NOVAS SOLUÇÕES ACESSÍVEIS E SEGURAS

Uma nova etapa na luta contra a obesidade e o sobrepeso acaba de começar no Brasil. Após grande expectativa por parte de médicos, pacientes e especialistas em saúde, o medicamento Mounjaro foi oficialmente liberado para venda no país, trazendo com ele a promessa de uma revolução no tratamento da perda de peso.

Produzido pela farmacêutica Eli Lilly, o Mounjaro (nome comercial da substância tirzepatida) chega ao mercado nacional como um concorrente direto do já conhecido Ozempic. Mas sua ação vai além. Ele atua ao mesmo tempo nos receptores GIP e GLP-1, o que intensifica os efeitos sobre o metabolismo, promovendo maior saciedade, controle glicêmico e, claro, resultados mais expressivos na balança.

Embora o Mounjaro tenha sido aprovado inicialmente para o tratamento do diabetes tipo 2, nutrólogos brasileiros já vêm utilizando o medicamento com foco na perda de peso, com excelentes resultados observados em pacientes com obesidade ou sobrepeso. A recomendação, como sempre, é que o uso seja feito sob rigoroso acompanhamento médico, respeitando as necessidades e limitações de cada indivíduo.

A chegada do produto ao Brasil abre portas para mais pessoas que buscavam uma alternativa eficiente no controle do peso, sobretudo diante do aumento da obesidade no país. De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase 60% da população brasileira adulta está acima do peso, um número que reforça a urgência de novas soluções acessíveis e seguras.

Um dos exemplos mais inspiradores ligados ao uso do Mounjaro é o da pernambucana Amanda Santos, de 29 anos. Ela começou o tratamento há poucos meses e já come-

mora uma vitória pessoal: perdeu 26 quilos com o auxílio do medicamento, aliado à reeducação alimentar e à prática de atividades físicas.

“Minha autoestima voltou. Eu me sinto mais leve não só no corpo, mas na vida. Tudo mudou: disposição, saúde, humor. Estou redescobrindo quem sou”, conta Amanda, visivelmente emocionada. Para iniciar o tratamento, ela precisou importar o medicamento e pagou cerca de R$ 7 mil, utilizando sua primeira caneta de aplicação semanal. Agora, já em sua segunda caneta, Amanda celebra não só os números na balança, mas a chegada oficial do Mounjaro ao mercado brasileiro.

“A diferença de preço vai ser enor-

me. Ter acesso aqui no Brasil significa que muitas outras pessoas também vão poder fazer esse tratamento. É uma vitória para todos que lutam contra a obesidade e o preconceito que ela carrega”, afirma.

Com a autorização da Anvisa e o início da comercialização nas farmácias brasileiras a partir de maio, o Mounjaro promete ser mais acessível do que nas compras internacionais. Os preços devem variar conforme a dosagem, ficando entre R$ 1.000 e R$ 2.500, o que representa uma redução significativa em comparação ao custo da importação.

Além disso, espera-se que, com a concorrência no mercado dos medicamentos injetáveis para perda

de peso, outros laboratórios busquem alternativas, tornando os tratamentos ainda mais competitivos e acessíveis.

A chegada do Mounjaro ao Brasil marca um novo capítulo na medicina metabólica. Não se trata apenas de um medicamento que reduz medidas, mas de uma ferramenta clínica poderosa contra doenças associadas à obesidade, como diabetes, hipertensão, colesterol alto e até problemas articulares.

Médicos especialistas destacam que, embora os resultados sejam empolgantes, o uso da tirzepatida deve ser sempre parte de um programa de saúde completo. Mudanças de hábito, orientação nutricional e suporte psicológico continuam sendo pilares fundamentais para o sucesso a longo prazo.

“O Mounjaro é uma inovação extraordinária, com respostas clínicas bastante promissoras. Mas não é mágica. É ciência a serviço da saúde, e precisa ser utilizada com responsabilidade”, afirma a nutróloga Paula Lins.

Farmácias e clínicas especializadas já se preparam para um aumento significativo na procura. O entusiasmo do público é visível, e muitos pacientes relatam esperança renovada diante da possibilidade de acesso facilitado ao medicamento.

Com os resultados clínicos já comprovados nos Estados Unidos e Europa, e agora com exemplos nacionais como o de Amanda Santos, o Mounjaro se firma como um dos protagonistas na busca por mais qualidade de vida.

Para quem está cansado de dietas sem resultados duradouros, sofrimentos silenciosos e julgamentos constantes, essa nova opção representa uma porta que se abre para recomeçar com mais leveza, saúde e dignidade.

JOÃO CAMPOS

ASSUME O

COMANDO

DO PSB E O PROTAGONISMO NACIONAL

A força de sua liderança reside, sobretudo, em sua capacidade de interpretar os desafios contemporâneos com inteligência estratégica, pragmatismo administrativo e sensibilidade social

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LULA SANCIONA LEI QUE TORNA A ATENÇÃO HUMANIZADA DIRETRIZ DO SUS

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