REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 202_CAPA 01

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REVISTA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

EM PEQUIM, GOVERNO LULA ANUNCIA R$ 27 BILHÕES DE INVESTIMENTOS DA CHINA NO BRASIL

LULA DESEMBARCA

NA CHINA DE OLHO

EM OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS

Mais do que uma viagem diplomática, a ida de Lula à China foi um gesto de reposicionamento. Mostrou que o Brasil está de volta ao jogo, com propostas, projetos e vontade de crescer

SETOR DE SERVIÇOS CRESCE E

SOMA 4,2% DE EXPANSÃO EM UM ANO APENAS UM AZEITE BRASILEIRO ESTÁ NA LISTA DOS 100 MELHORES

BRASIL FIGURA ENTRE PAÍSES COM MAIS NEGÓCIOS CONSOLIDADOS

PROVÉRBIOS 21

EXISTEM SOFRIMENTOS QUE O JUSTO ENFRENTA COMO FRUTO DO SEU COMPROMISSO

CASTIGO, MAS COMO UM PRIVILÉGIO. NINGUÉM PRECISA, OU DEVE, RETRIBUIR O MAL ELE RETRIBUIRÁ CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS

1. Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu querer.

2. Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações.

3. Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício.

4. Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado.

5. Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza.

6. Trabalhar com língua falsa para

PROVÉRBIOS 22

ajuntar tesouros é vaidade que conduz aqueles que buscam a morte.

7. As rapinas dos ímpios os destruirão, porquanto se recusam a fazer justiça.

8. O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta.

9. É melhor morar num canto de telhado do que ter como companheira em casa ampla uma mulher briguenta.

10. A alma do ímpio deseja o mal; o seu próximo não agrada aos seus olhos.

11. Quando o escarnecedor é casti-

gado, o simples torna-se sábio; e o sábio quando é instruído recebe o conhecimento.

12. O justo considera com prudência a casa do ímpio; mas Deus destrói os ímpios por causa dos seus males.

13. O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.

14. O presente dado em segredo aplaca a ira, e a dádiva no regaço põe fim à maior indignação.

15. O fazer justiça é alegria para o justo, mas destruição para os que praticam a iniqüidade.

MUITAS PESSOAS ACREDITAM SER IMPORTANTE SE ESFORÇAREM PARA ALCANÇAR

IMPORTANTE TER UM BOM NOME DO QUE GRANDES RIQUEZAS. ESTE CAPÍTULO NOS MAS PARA A GLÓRIA DE DEUS

1. Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.

2. O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez.

3. O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.

4. O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.

5. Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.

6. Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

7. O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.

8. O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.

9. O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.

10. Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a ques-

tão e a vergonha.

11. O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigo do rei.

12. Os olhos do Senhor conservam o conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará.

13. Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.

14. Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela.

15. A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.

ESSES SOFRIMENTOS NÃO DEVEM NUNCA SER VISTOS COMO

O MAL, O QUE PRECISAMOS FAZER É CONFIAR NOSSA CAUSA A DEUS, POIS

16. O homem que anda desviado do caminho do entendimento, na congregação dos mortos repousará.

17. O que ama os prazeres padecerá necessidade; o que ama o vinho e o azeite nunca enriquecerá.

18. O resgate do justo é o ímpio; o do honrado é o perverso.

19. É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.

20. Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os esgota.

21. O que segue a justiça e a bene-

ficência achará a vida, a justiça e a honra.

22. O sábio escala a cidade do poderoso e derruba a força da sua confiança.

23. O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.

24. O soberbo e presumido, zombador é o seu nome, trata com indignação e soberba.

25. O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.

26. O cobiçoso cobiça o dia todo, mas

o justo dá, e nada retém.

27. O sacrifício dos ímpios já é abominação; quanto mais oferecendo-o com má intenção!

28. A falsa testemunha perecerá, porém o homem que dá ouvidos falará sempre.

29. O homem ímpio endurece o seu rosto; mas o reto considera o seu caminho.

30. Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor.

31. Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do Senhor vem a vitória.

SUCESSO E RIQUEZA. NO ENTANTO, PROVÉRBIOS 22 NOS ACONSELHA QUE É MAIS

ENSINA COMO CONSTRUIR UM BOM NOME – NÃO PARA A AUTO-GLORIFICAÇÃO,

16. O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.

17. Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento.

18. Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios.

19. Para que a tua confiança esteja no Senhor, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo.

20. Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo con-

selho e conhecimento,

21. Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?

22. Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito;

23. Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.

24. Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico,

25. Para que não aprendas as su-

as veredas, e tomes um laço para a tua alma.

26. Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas,

27. Pois se não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?

28. Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.

29. Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior.

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CONTEÚDO

REPORTAGENS

16 CAPA

Lula desembarca na China de olho em oportunidades de negócios. Mais do que uma viagem diplomática, a ida de Lula à China foi um gesto de reposicionamento. Mostrou que o Brasil está de volta ao jogo, com propostas, projetos e vontade de crescer.

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NEGÓCIO

Em meio a tarifaço, comércio entre Brasil e EUA bate recorde no primeiro trimestre. O crescimento no comércio bilateral é resultado de vários fatores que convergiram positivamente: a resiliência das exportações brasileiras, a demanda constante por produtos de alta qualidade e o apetite dos mercados americano e brasileiro por inovação e

diversidade.

28

POTENCIAL

Brasil figura entre países com mais negócios consolidados. Relatório global destaca o país entre as seis economias com maior taxa de empreendedorismo estabelecido, com base no percentual da população que possui negócios com 3,5 anos ou mais. Brasil está à frente de economias

como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha.

32 ESTRATÉGIA

Setor de serviços cresce e soma 4,2% de expansão em um ano. Também houve avanço de 1,1% nos serviços profissionais, administrativos e complementares, mostrando recuperação após três meses consecutivos de quedas, e de 0,5% nos serviços prestados às famílias,

impulsionados pelos setores de bufê e apoio à educação.

36 MERCADO

Apenas um azeite brasileiro está na lista dos 100 melhores. A combinação de altitude, clima e solo são elementos que os especialistas chamam de terroir, tem proporcionado condições perfeitas para o cultivo de oliveiras.

FUTURO

Mais do que uma viagem diplomática, a ida do presidente Lula à China foi um gesto estratégico de reposicionamento. Mostrou que o Brasil está de volta ao jogo global, com propostas concretas, projetos estruturantes e vontade política de crescer. Essa movimentação no cenário internacional dialoga diretamente com o que se vê em casa: o país vive um novo ciclo de desenvolvimento, impulsionado por uma política econômica ativa e uma visão clara de futuro.

Os sinais dessa retomada se espalham por diferentes setores. Na indústria, por exemplo, os avanços são notáveis. Em apenas dois anos, o banco oficial de fomento aprovou R$ 196 bilhões em crédito para mais de 145 mil operações industriais, o que representa mais de 70% do total previsto até o fim do governo. Esse ritmo coloca o Brasil em ascensão no ranking global da produção industrial, com inovação, sustentabilidade e geração de emprego no centro da estratégia. Enquanto isso, o comércio internacional segue aquecido. Mesmo em meio ao chamado “tarifaço”, o comércio entre Brasil e Estados Unidos bateu recorde no primeiro trimestre de 2025. O crescimento é resultado de uma combinação de fatores: a resiliência das exportações brasileiras, a alta demanda por produtos de qualidade e o apetite por inovação em ambos os mercados. Um reflexo claro de que o Brasil tem ampliado sua relevância comercial no cenário internacional. No campo do empreendedorismo, o país também brilha. Um relatório global posicionou o Brasil entre as seis economias com maior taxa de negócios consolidados, ou seja, com empreendedores que mantêm suas empresas por mais de

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C

3,5 anos. À frente de potências como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha, o Brasil mostra sua força criativa e capacidade de transformar ideias em empreendimentos sólidos e duradouros.

No setor de serviços, o movimento é igualmente positivo. O índice de crescimento de 4,2% em um ano mostra vitalidade e recuperação, com destaques para os serviços profissionais, administrativos e complementares, que avançaram 1,1% após três meses de retração, e para os serviços prestados às famílias, que cresceram 0,5% com destaque para os segmentos de bufê e apoio à educação. Trata-se de uma engrenagem que gira e alimenta o dinamismo econômico em todas as regiões.

E mesmo em setores específicos, os frutos de uma economia em expansão já se fazem notar. O Brasil tem apenas um azeite na lista dos 100 melhores do mundo e isso diz muito sobre o potencial de nossos produtos premium. A combinação única de clima, solo e altitude , o chamado terroir tem proporcionado excelência no cultivo de oliveiras e fortalecido nichos que conectam tradição, inovação e competitividade internacional.

O turismo, por sua vez, vive uma verdadeira explosão. No primeiro trimestre, o Brasil recebeu 3,7 milhões de turistas internacionais e acumulou novos recordes. A presença desses visitantes movimenta as economias locais, gera empregos, fomenta pequenos e médios negócios, fortalece a cultura e contribui diretamente para o desenvolvimento sustentável das regiões. O país, enfim, começa a explorar de forma mais eficiente o imenso potencial que tem como destino turístico global.

Essa movimentação positiva também se reflete nos portos. A melhor movimentação da história portuária nacional, registrada com um crescimento de 9,26% em relação ao mesmo período do ano anterior, é prova da robustez da infraestrutura logística do Brasil e da confiança cres-

cente do setor produtivo. A eficiência das operações e a modernização dos sistemas têm garantido agilidade, previsibilidade e competitividade à cadeia de exportações e importações.

No campo da governança, a nomeação de Frederico Siqueira Filho como novo ministro das Comunicações simboliza a continuidade de um projeto de modernização e transparência. Ex-presidente da Telebras, o novo ministro substitui Juscelino Filho, que deixou o cargo após acusações da Procuradoria-Geral da República. A troca sinaliza compromisso com a responsabilidade pública e com a qualificação técnica na condução das políticas digitais do país.

A cultura, como sempre, segue pulsando com força. A Câmara dos Deputados abriu as portas para celebrar o legado de J. Borges, mestre da xilogravura pernambucana. A mostra, instalada no Espaço do Servidor, reúne 27 obras que contam a história do Brasil com traços fortes e poéticos. Uma homenagem justa e necessária a um artista que soube retratar o povo brasileiro com autenticidade e beleza.

E como não poderia faltar em um país que abraça a ciência e a inovação, a tecnologia se mostra cada vez mais aliada da saúde. Um estudo recente revelou que a inteligência artificial pode ajudar a diagnosticar o TDAH a partir de imagens da retina, acelerando e tornando mais precisa a detecção do transtorno. A pesquisa aponta para um futuro em que a tecnologia é aliada da medicina, da educação e do bem-estar.

Tudo isso mostra que o Brasil, em meio aos desafios, tem construído novos caminhos de crescimento. Um país que se reconecta ao mundo, que valoriza sua cultura, fortalece sua economia, aposta na inovação e protege seus valores. Um país que caminha com confiança, movido pela esperança e pela certeza de que o melhor ainda está por vir.

DIRETOR-PRESIDENTE

Marcelo Mesquita

PELO PAÍS

CRESCIMENTO

MOVIMENTAÇÃO NOS

PORTOS APRESENTA

MELHOR RESULTADO DA HISTÓRIA

INDICADOR DE MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINER

APRESENTOU CRESCIMENTO DE 9,26% EM

RELAÇÃO AO MESMO PERÍODO DO ANO PASSADO

P E LO PA Í S

Os portos brasileiros movimentaram 12,4 milhões de toneladas de contêineres em fevereiro deste ano, o melhor já registrado no mês. O valor representa crescimento de 9,26% em relação ao mesmo período de 2024. Cerca de 70% da carga, o que equivale a 8,6 milhões de toneladas, foi movimentada em longo curso, outros 30%, 3,7 milhões, seguiram por cabotagem. No mesmo período, a carga geral movimentou 5,1 milhões de toneladas, com alta de 6,54% na comparação com fevereiro do ano anterior.

Com 55,5 milhões de toneladas, os granéis sólidos tiveram redução de 5,72%. A queda dos granéis líquidos foi de 10,91%, com 24 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do relatório divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Entre os produtos, os destaques do mês ficaram com milho, bauxita e fertilizantes, que tiveram altas expressivas no período. Com elevação de 41,5% no segundo mês do ano, o milho apresentou o melhor resultado. Foram 1,2 milhão de toneladas do produto escoados pelos complexos portuários. Bauxita, com 2,7 milhões de toneladas movimentadas e crescimento de 13,09%, e fertilizantes, com movimentação de 3,2 milhões de toneladas e variação positiva de 13,05%, fecharam a lista dos três itens mais movimentados em fevereiro. Alex Ávila, secretário Nacional de Portos, destacou que o Ministério de Portos e Aeroportos possui um planejamento estratégico para atender à demanda que os portos brasileiros terão nos próximos anos. “Para ampliar o escoamento dos produtos brasileiros nos nossos portos, nós estamos com uma carteira robusta de empreendimentos. Nos próximos dois anos, vamos leiloar 44 terminais nos principais portos brasileiros. Com investimento da ordem de R$ 15,4 bilhões, que vai gerar desenvolvimento econômico e social”, indicou. No segundo mês do ano, os portos públicos movimentaram 35,5 milhões de toneladas de cargas em fevereiro de 2025. O número representa uma oscilação inferior de 0,48% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

REDUÇÃO

PELA PRIMEIRA VEZ, DESMATAMENTO CAI EM TODOS OS BIOMAS DO PAÍS

APESAR DO DADO POSITIVO, A PERDA DE VEGETAÇÃO NO PAÍS AINDA É PREOCUPANTE. SOMENTE CINCO ESTADOS CONCENTRAM 65% DA ÁREA DESMATADA NO PAÍS

Pela primeira vez, desmatamento cai em todos os biomas do país - Dados do Mapbiomas apontam redução de 32,4% da área devastada em todas as paisagens brasileiras em 2024. Cerrado foi o bioma mais destruído.Em 2024, o ritmo do desmatamento caiu em todo o país. A área total devastada teve uma queda de 32,4% em comparação com o ano anterior, que também havia registrado uma redução de 26%. Os dados fazem parte do Relatório Anual do Desmatamento (RAD) compilado pela iniciativa Mapbiomas. É a primeira vez que um recuo do tipo, registrado nos seis biomas nacionais, é identificado pelo RAD desde 2019, quando o relatório começou a ser feito. Na maior parte das Terras Indígenas (67%), não houve qualquer evento de desmatamento no período. Ainda assim, no ano passado o país perdeu

12.420 quilômetros quadrados (km²) de vegetação nativa.

O Cerrado foi o bioma que registrou a maior área desmatada, concentrando 52% do total da perda da paisagem natural no país. A Amazônia vem em segundo lugar, seguida pela Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa. Diante dos números, Tasso Azevedo, coordenador do Mapbiomas, prefere não comentar se a queda registrada é satisfatória para fazer frente à crise climática em curso, agravada com o desmatamento.

“O RAD não faz este tipo de avaliação. Nós observamos os dados. Do ponto de vista das emissões de gases de efeito estufa, quando se reduz desmatamento há queda nas emissões. Olhando pelo fato em si, ter menos desmatamento é melhor para o clima”, responde Azevedo.

LEVANTAMENTO

REAL É A 4ª MOEDA

O real é a quarta moeda que mais se valorizou frente ao dólar em 2025, de acordo com um levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, com base em dados do Banco Central do Brasil. No acumulado do ano, a divisa brasileira registrou alta de 10,1% em relação ao dólar, com os dados considerados até o dia 13 de maio. O ranking é liderado pelo rublo russo, que teve valorização de 34,2%. Na sequência, aparecem o cedi de Gana, com ganho de 16,6%, e a coroa sueca, que avançou 13,5% no mesmo período.

A alta acumulada do real chegou a 10,1%, dia em que o dólar caiu a R$ 5,60. Conforme o levantamento, 72 países observaram suas moedas se valorizarem, ao menos um pouco, no período.

Por outro lado, as moedas com pior desempenho em 2025 foram o bolívar soberano da Venezuela, que acumulou desvalorização de 44,2%, a libra sul-sudanesa, com queda de 13,9%, e o dinar líbio, que recuou 11%.

Entre as 118 moedas analisadas, 72 registraram algum nível de valorização no período, segundo o levantamento.

RESULTADO

VAREJO CRESCE 0,8% E RENOVA RECORDE NA SÉRIE HISTÓRICA

ESTA É A 3ª TAXA POSITIVA CONSECUTIVA DAS VENDAS NO VAREJO. O DESTAQUE VAI SETOR DE LIVROS, JORNAIS, REVISTAS E PAPELARIA, QUE SUBIU 28,2%

O volume de vendas do comércio varejista no Brasil cresceu 0,8% na passagem de fevereiro para março, e alcançou o maior patamar da série histórica iniciada em 2000. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve recuo de 1% nas vendas. No ano, o setor acumula alta de 1,2%, enquanto nos últimos 12 meses a expansão é de 3,1%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Outros resultados positivos foram registrados em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Paraíba, que subiu 3,0%. Entre os saldos negativos está o Amazonas, que teve a maior queda, de 5,9%.

Já em relação a março de 2024, a variação das vendas no comércio varejis-

ta teve resultados negativos em 15 das 27 Unidades da Federação. O Rio de Janeiro teve a maior queda, de 6,7%. Entre índices positivos, a maior alta é do Amapá, de 11%.

Pelo segundo mês consecutivo, o setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresenta resultado negativo na comparação interanual, registrando redução de 1,4% no crescimento entre março de 2025 e março de 2024, levando a atividade a exercer a principal influência negativa no indicador, de -0,8 ponto percentual. Já a atividade de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou a oitava queda consecutiva em março de 2025, de 3,6%. Nos últimos doze meses o cenário também é de perdas, de -8,2% até março de 2025.

LULA DESEMBARCA NA CHINA DE OLHO EM OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS

MAIS DO QUE UMA VIAGEM DIPLOMÁTICA, A IDA DE LULA À CHINA FOI UM GESTO DE REPOSICIONAMENTO. MOSTROU QUE O BRASIL ESTÁ DE VOLTA AO JOGO, COM PROPOSTAS, PROJETOS E VONTADE DE CRESCER

OBrasil voltou a olhar para o mundo com ambição e estratégia. A recente viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, em maio de 2025, deixou claro que o país quer retomar o protagonismo internacional e aproveitar as novas oportunidades que surgem em um cenário global em constante transformação. Em tempos de tensões comerciais entre as grandes potências, Lula desembarcou em Pequim com uma missão clara: transformar desafios em possibilidades reais de crescimento, parcerias e desenvolvimento.

A comitiva brasileira levou ministros, empresários e técnicos com um único foco de reforçar os laços com a China e abrir novos caminhos para a economia brasileira. Durante a visita, foram discutidos investimentos, inovação, comércio, sustentabilidade e cooperação tecnológica. Mais do que discursos, Lula levou propostas concretas, projetos estruturados e a disposição de firmar alianças que tragam resultados efetivos para o Brasil.

“A China é uma parceira estratégica. Temos uma história de cooperação e uma agenda comum voltada para o futuro”, disse o presidente ao lado de empresários chineses. A fala resume bem o espírito da viagem: fortalecer uma relação de confiança mútua, onde o Brasil não é coadjuvante, mas sim um ator importante, com propostas, protagonismo e visão.

O momento da visita foi especialmente favorável. Com os Estados Unidos e a China travando uma guerra comercial que movimenta os tabuleiros econômicos do mundo, os chineses buscam diversificar seus parceiros. O Brasil, com sua abundância de recursos naturais, know-how agroindustrial e matriz energética limpa, surge como destino estratégi-

C A PA

co. E Lula soube aproveitar esse cenário com inteligência e equilíbrio.

Durante a viagem, foram assinados acordos que ampliam o acesso de produtos brasileiros ao mercado chinês, com destaque para carnes, grãos e minérios. Houve também avanços em áreas como tecnologia, mobilidade elétrica e inteligência artificial. Lula se encontrou com representantes de gigantes como Huawei, BYD, State Grid e CATL, abrindo espaço para novos investimentos em infraestrutura, energia e inovação.

Mas o presidente foi claro: o Brasil está aberto à cooperação, sim, mas quer contrapartidas que gerem empregos, promovam a transferência de tecnologia e impulsionem o desenvolvimento regional. “Não queremos ser apenas exportadores de matéria-prima. Queremos gerar valor, inovar e crescer com sustentabilidade”, afirmou.

A presença de Lula na China também teve um forte simbolismo político. Desde que voltou ao Palácio do Planalto, ele tem buscado reconstruir pontes e mostrar que o Brasil pode ser um mediador confiável no cenário internacional. Sua aproximação com a China reforça esse posicionamento. Em vez de tomar partido em disputas geopolíticas, Lula quer o Brasil como articulador, construindo consensos e abrindo caminhos para um mundo mais equilibrado e multipolar.

Em discurso no Fórum Brasil-China, o presidente deixou isso ainda mais claro: “O Brasil não está aqui para escolher lados, mas para construir pontes. Queremos ser parceiros da China na construção de um mundo mais justo e sustentável.”

A recepção do governo chinês mostrou o peso da visita. Lula foi recebido com todas as honras, teve reuniões com o presidente Xi Jinping e com lideranças do Partido Comunis-

ta. A sintonia entre os dois líderes foi evidente, com elogios mútuos e uma agenda de cooperação que se mostra promissora para os próximos anos.

Outro ponto forte da viagem foi o compromisso com o meio ambiente. Brasil e China reforçaram a intenção de trabalhar juntos pela transição energética, proteção dos biomas e desenvolvimento de tecnologias limpas. Projetos voltados à Amazônia, reflorestamento e energias renováveis ganharam destaque na pauta, com promessas de parcerias e investimentos.

A imagem de Lula como liderança global também ganhou força. Em diversas entrevistas, ele reafirmou o papel do Brasil como defensor do diálogo, da paz e do desenvolvimento com inclusão. Essa postura tem atraído a atenção de outros países emergentes e pode recolocar o Brasil como uma referência entre as nações do Sul Global.

O saldo da viagem é extremamente positivo. Além dos acordos já assinados, o ambiente é de otimismo para futuras missões técnicas, novos negócios, ampliação de parcerias e maior presença do Brasil nas cadeias globais de valor. Há expectativas de projetos conjuntos em logística, energia limpa, tecnologia e educação.

Mais do que uma viagem diplomática, a ida de Lula à China foi um gesto de reposicionamento. Mostrou que o Brasil está de volta ao jogo, com propostas, projetos e vontade de crescer. A política externa voltou a ser tratada como ferramenta de desenvolvimento, e a diplomacia brasileira recupera o prestígio que já teve.

O mundo está mudando, e o Brasil não quer ficar parado. Com liderança, visão e estratégia, Lula abriu novos caminhos para o país. Caminhos que passam por Pequim, mas que levam o Brasil a um novo lugar

no mapa da economia mundial mais competitivo, mais relevante e com os olhos voltados para o futuro.

INVESTIMENTOS A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) anunciou um total de R$ 27 bilhões em investimentos de empresas chinesas em território brasileiro. Os recursos serão destinados para os setores de delivery, fast food e energias renováveis.

Os anúncios foram feitos, duran-

te o Seminário Empresarial Brasil-China, encerrado pelo presidente Lula da Silva, em Pequim, na capital chinesa.

Entre as empresas investidoras está a Meituan, líder no mercado de entregas na China. A empresa anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões em cinco anos. A expectativa é gerar 100 mil empregos indiretos e concorrer com o Ifood. No Brasil, o grupo atuará com a marca Keeta, já utilizada em Hong Kong e na Arábia Saudita.

Outra empresa é a Mixue, a maior rede de fast food do mundo, com 45 mil lojas, à frente até mesmo do Mc Donald’s. O grupo passará a importar frutas do Brasil para a produção de sorvetes e bebidas geladas. No total, o capital investido será de R$ 3,2 bilhões.

A Envision também anunciou investimentos de até R$ 5 bilhões num parque industrial para a produção de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) e hidrogênio verde.

Além disso, foram anunciados R$ 6 bilhões da Great Wall Motors (GWM), uma das maiores montadoras chinesas; R$ 3 bilhões da estatal chinesa de energia nuclear CGN para construir uma rede de energia renovável no Piauí; e R$ 2,4 bilhões do grupo minerador Baiyin Nonferrous para a compra de uma mina de cobre em Alagoas.

Após o encerramento do encontro, Lula afirmou que, “na última década, a China saltou da 14ª para a 5ª posição no ranking de investimento direto no Brasil. Trata-se do principal investidor asiático em nosso país, com estoque de mais de US$ 54 bilhões”, citou o presidente após o evento.

“A China tem sido tratada, muitas vezes, como se fosse uma inimiga do comércio mundial quando, na ver-

dade, a China está se comportando como um exemplo de país que está tentando fazer negócios com os países que foram esquecidos nos últimos 30 anos por muitos outros. É importante a gente lembrar”, continuou.

O presidente Lula também falou sobre a necessidade de exportar produtos com mais valor agregado. “Tem gente que reclama que o Brasil exporta para a China só produtos agrícolas e minério de ferro, ou seja, só commodities. E eu queria só dizer para as pessoas que pensam assim que para que a gente possa fazer investimento em produtos mais refinados, sofisticados, com mais ascensão tecnológica, é preciso a gente lembrar que durante muito tempo o Brasil deixou de investir em educação. É importante lembrar que a gente não vai conseguir ser competitivo no mundo tecnológico, no mundo digital, se a gente não investir na educação”, disse Lula.

“Nós temos que exportar o agronegócio e utilizar o dinheiro que entra no Brasil para investir em educação. Para a gente ser competitivo com a China na produção de carro elétrico, de baterias, na construção de IA. Ninguém vai dar isso de graça para nós. Nós temos que buscar a confiança de parceiros para que eles possam compartilhar conosco aquilo que eles sabem fazer. É isso que nós estamos fazendo com a China”, concluiu o presidente.

A China, a segunda maior economia global, destaca-se como o principal investidor asiático no Brasil e o destino primordial das exportações brasileiras. Impressionantemente, 28% do valor total exportado pelo Brasil tem como destino a China, que também é responsável por 41,4% do superávit comercial brasileiro.

As commodities lideram essa relação comercial, com soja (33,4%), petróleo bruto (21,2%) e minério

de ferro (21,1%) representando, em conjunto, 75,6% de tudo que o Brasil vende para o país asiático. No ano anterior, o Brasil firmou sua posição como o maior fornecedor de carne bovina, carne de aves, soja, celulose e açúcar para o mercado chinês.

ACORDOS O governo do presidente Lula concluiu a viagem bilateral a Pequim com a assinatura de 36 acordos com a China. Os temas englobam parcerias em temas como energia, sustentabilidade, agronegócio, finanças e tecnologia.

Um dos acordos de maior destaque é o Memorando de Entendimento entre a Casa Civil e a Comissão de Desenvolvimento e Reforma da China para estabelecer sinergias entre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Plano Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica, o Programa Rotas da Integração Sul-Americana e a iniciativa Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda) da China.

Depois do 4º Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), o presidente Lula compartilhou um vídeo em que afirma ter saído satisfeito com os acordos fechados com a China.

O documento abre espaço para investimentos chineses no setor de infraestrutura. Ainda assim, não é uma entrada oficial na Nova Rota da Seda. O Brasil é um dos poucos países da América do Sul que não aderiu oficialmente ao programa econômico da China, cujo objetivo é conectar fisicamente diversos países por meio da capacidade produtiva chinesa. Em conversa com jornalistas, Lula disse que o governo brasileiro busca parcerias para viabilizar seus próprios projetos na área de infraestrutura. Não há um compromisso de se aliar aos chineses. É uma atitude diferente da Colômbia.

EM MEIO A TARIFAÇO, COMÉRCIO ENTRE BRASIL E EUA BATE RECORDE NO PRIMEIRO TRIMESTRE

O CRESCIMENTO NO COMÉRCIO BILATERAL É RESULTADO DE VÁRIOS FATORES QUE CONVERGIRAM POSITIVAMENTE: A RESILIÊNCIA DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, A DEMANDA CONSTANTE POR PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE E O APETITE DOS MERCADOS AMERICANO E BRASILEIRO POR INOVAÇÃO E DIVERSIDADE

Crescimento e inovação. Quando duas potências como Brasil e Estados Unidos fortalecem seus laços comerciais, não estamos falando apenas de cifras astronômicas, mas da troca vibrante de oportunidades, talentos e sonhos. Cada container que cruza os oceanos, cada negociação firmada e cada novo contrato assinado simbolizam um futuro mais promissor para empresas, trabalhadores e consumidores dos dois lados. O comércio internacional é a trilha pela qual a esperança circula, gerando empregos, incentivando novas tecnologias e construindo, tijolo por tijolo, uma economia global mais forte e resiliente. Em 2025, Brasil e Estados Unidos mostram ao mundo como a união de interesses pode superar desafios e escrever capítulos brilhantes na história econômica moderna.

No primeiro trimestre de 2025, mesmo em meio a um cenário de tarifas elevadas sobre o aço e o alumínio brasileiro, o comércio entre os dois países bateu recordes impressionantes, confirmando a vitalidade e a capacidade de adaptação dessa parceria. O fluxo comercial alcançou US$ 24,1 bilhões, o maior volume já registrado para o período. Esse desempenho é um indicativo claro de que, mesmo diante de obstáculos, a força dos laços entre Brasil e Estados Unidos é capaz de se renovar e prosperar.

O crescimento no comércio bilateral é resultado de vários fatores que convergiram positivamente: a resiliência das exportações brasileiras, a demanda constante por produtos de alta qualidade e o apetite dos mercados americano e brasileiro por inovação e diversidade. Mesmo em um ambiente internacional de maior competição e novas tarifas, os dois países demonstraram

que o espírito de cooperação e o interesse mútuo podem prevalecer.

As exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 10,8 bilhões no trimestre, com destaque para produtos como petróleo, ferro, aço, aeronaves e produtos manufaturados de alta tecnologia. O petróleo bruto liderou o ranking, impulsionado pelo aumento na produção e pela sólida demanda norte-americana por energia. Esse desempenho reforça o papel estratégico do Brasil como fornecedor de recursos fundamentais para a economia global.

Ao mesmo tempo, as importações de produtos norte-americanos também cresceram, totalizando US$ 13,3 bilhões. Máquinas, equipamentos eletrônicos, medicamentos e produtos químicos foram alguns dos principais itens adquiridos pelo mercado brasileiro. Essa corrente de troca demonstra que, além de ser fornecedor, o Brasil também é um mercado robusto e relevante para a produção americana, sinalizando maturidade e equilíbrio na relação comercial.

O saldo da balança comercial ficou negativo para o Brasil em US$ 2,5 bilhões no trimestre, mas, longe de ser um sinal de fraqueza, esse resultado reflete a intensidade das trocas e a interdependência saudável entre as duas nações. Em um comércio dinâmico, déficits pontuais são comuns e fazem parte de uma estratégia mais ampla de crescimento econômico e fortalecimento de cadeias produtivas.

Mesmo com a imposição de tarifas adicionais pelo governo norte-americano sobre o aço e o alumínio brasileiros — uma medida que afetou parte das exportações —, o impacto foi minimizado graças à diversificação da pauta exportadora. O Brasil mostrou sua capacidade

de se adaptar, ampliando a venda de outros produtos e abrindo novas frentes de negociação, provando que é possível crescer mesmo em cenários de maior complexidade.

A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos vai além dos números. Ela representa a consolidação de parcerias estratégicas em setores-chave para o futuro, como energia renovável, tecnologia, agronegócio e inovação. Cada projeto conjunto, cada investimento cruzado e cada acordo firmado reforçam a construção de um futuro mais sustentável e próspero para ambos os países.

Além disso, o comércio bilateral gera impactos positivos diretos no cotidiano de milhões de pessoas. Empregos são criados, novos investimentos são atraídos, empresas se expandem e o conhecimento circula com mais intensidade. A relação entre Brasil e Estados Unidos é um motor de desenvolvimento que beneficia indústrias, empreendedores e consumidores de forma ampla e democrática. No cenário global, essa parceria sólida é um exemplo de como é possível transformar desafios em oportunidades. As duas nações mostram que, com diálogo, inovação e resiliência, é possível criar ambientes de negócios dinâmicos e inclusivos. Enquanto outros países enfrentam retrações e instabilidades, Brasil e Estados Unidos trilham o caminho da expansão, do fortalecimento e da modernização de suas economias. O crescimento do comércio entre os dois países também tem um efeito simbólico importante: ele reafirma a posição do Brasil como protagonista nas relações internacionais. A capacidade brasileira de negociar, adaptar-se e competir em alto nível com as maiores economias do mundo é uma demonstração clara de maturidade e competência.

Para os próximos meses, as perspectivas são ainda mais animadoras. A expectativa é que novos acordos comerciais e avanços em áreas como tecnologia limpa, digitalização, biotecnologia e agronegócio fortaleçam ainda mais a relação bilateral. O Brasil está preparado para aproveitar as novas oportunidades que surgem, consolidando-se como um parceiro estratégico para os Estados Unidos e para o mundo. O sucesso registrado no primeiro trimestre de 2025 é apenas o começo de uma trajetória que promete ser ainda mais brilhante. A parceria Brasil-EUA, fundada em interesses comuns, respeito mútuo e visão de futuro, continuará a gerar re-

sultados expressivos, transformando oportunidades em realidade e abrindo caminhos para a inovação e a prosperidade.

Em um mundo onde a competitividade é cada vez mais acirrada, manter e expandir laços comerciais sólidos é essencial para garantir crescimento econômico sustentável. Brasil e Estados Unidos mostram, mais uma vez, que a confiança, a estratégia e o compromisso com o desenvolvimento são os alicerces de um futuro repleto de conquistas.

O comércio entre Brasil e Estados Unidos é muito mais do que transações financeiras: é um testemunho da capacidade humana de construir pontes, superar barreiras

e criar novas possibilidades. Em cada container embarcado, em cada contrato assinado e em cada inovação desenvolvida em conjunto, está a prova de que, juntos, podemos ir mais longe, mais rápido e com muito mais impacto positivo.

Que os resultados deste primeiro trimestre sirvam como combustível para sonhos ainda maiores, inspirando empresários, trabalhadores e lideranças políticas a continuarem investindo nessa relação frutífera e promissora. O futuro, certamente, reserva ainda mais recordes, avanços e histórias de sucesso para essa parceria que já é motivo de orgulho para brasileiros e norte-americanos.

sindacucar

CONHEÇA

BRASIL FIGURA ENTRE PAÍSES COM MAIS NEGÓCIOS CONSOLIDADOS

RELATÓRIO GLOBAL DESTACA O PAÍS ENTRE AS SEIS ECONOMIAS COM MAIOR TAXA DE EMPREENDEDORISMO ESTABELECIDO, COM BASE NO PERCENTUAL DA POPULAÇÃO QUE POSSUI NEGÓCIOS COM 3,5 ANOS OU MAIS. BRASIL ESTÁ À FRENTE DE ECONOMIAS COMO REINO UNIDO, ESTADOS UNIDOS E ALEMANHA

OBrasil está entre os seis países com as maiores taxas de empreendedorismo estabelecido (Established Business Ownership - EBO), de acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM - Monitor Global de Empreendedorismo) 2024/2025. O país fica atrás da Coreia do Sul, Arábia Saudita, Grécia, Guatemala e Equador, e supera economias como Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha. De acordo com o relatório nacional do estudo, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o índice brasileiro de empreendedorismo estabelecido em 2024 é de 13,2%, enquanto em 2020 era de 8,7%. A classificação considera o percentual da população entre 18 e 64 anos que possui e administra negócios com mais de 42 meses de atividade contínua.

Cristina Boner, empresária e especialista em tecnologia, avalia a posição do Brasil. “Mesmo diante de cenários econômicos instáveis, o brasileiro segue criando soluções, buscando independência financeira e construindo negócios com propósito. Os dados mostram o amadurecimento do empreendedorismo brasileiro, com negócios que resistem ao tempo, se consolidam e geram impacto”.

A empresária atribui o avanço a uma combinação de fatores. “O aumento do acesso à informação e à tecnologia, o fortalecimento de ecossistemas locais de inovação e, principalmente, à criatividade e resiliência do povo brasileiro são aspectos que contribuem para este cenário”.

MOTIVAÇÕES Segundo a edição nacional da pesquisa GEM 2024, 46,9 milhões de brasileiros estavam envolvidos com negócios, em fase inicial ou já estabelecidos, em 2024. Para

Boner, o número reflete um panorama multifacetado, em que o empreendedorismo no Brasil é impulsionado tanto pela necessidade quanto pela oportunidade.

“De um lado, há quem empreende por falta de alternativas no mercado de trabalho. De outro, há um número crescente de pessoas que identificam nichos promissores, veem na inovação um caminho para transformação social e querem autonomia sobre seus próprios caminhos profissionais”, pontua a empresária.

Boner destaca ainda que a inovação contribuiu para a expansão.

“A digitalização reduziu as barreiras de entrada, tornando mais viável iniciar um negócio com poucos recursos. O brasileiro é movido pela vontade de fazer acontecer, e isso se reflete nesses números expressivos”, garante.

A especialista acredita no crescimento de setores ligados à tecnologia, educação digital, saúde preventiva, sustentabilidade e economia criativa, e segue afirmando que “com o avanço da inteligência artificial, da automação e da transformação digital, empresas que oferecem soluções escaláveis e centradas no cliente terão muito espaço”.

Para a empresária, empreendimentos voltados ao impacto social também terão cada vez mais espaço. “Vejo uma grande oportunidade em iniciativas que promovem inclusão financeira, geração de renda em comunidades vulneráveis e educação de base. O futuro do empreendedorismo estará diretamente ligado à capacidade de gerar valor compartilhado”.

FEMININO A edição nacional da pesquisa também mostra que o empreendedorismo estabelecido alcançou 9,8% entre a população feminina, e

entre 2023 e 2024, a taxa de mulheres neste segmento cresceu 22%. O estudo revelou que a porção feminina de empreendedores estabelecidos em 2024 foi de 38,2%, correspondente ao número estimado de 7,1 milhões de mulheres.

Conforme analisa a profissional, empreender, para muitas mulheres, é uma forma de libertação e transformação, por isso, é fundamental que políticas públicas, investidores e a sociedade como um todo reconheçam e apoiem esse movimento. “A boa notícia é que há mais iniciativas de aceleração para o público feminino, mais visibilidade para histórias de sucesso e mais redes de apoio sendo criadas”.

Entretanto, para Boner, o avanço da participação feminina no empreendedorismo brasileiro ainda tem espaço para crescer e desafios variados. “Ainda há muito a ser feito. As mulheres empreendedoras brasileiras vêm conquistando cada vez mais espaço, liderando negócios inovadores e de alto impacto. No entanto, a falta de acesso a crédito, desigualdade de oportunidades e sobrecarga de tarefas ainda dificultam o caminho”, explica a empresária. O relatório global destacou a correlação entre a proporção de mulheres empreendedoras e aqueles que afirmaram priorizar impactos sociais ou ambientais acima da lucratividade. Em 34 das 51 economias, a proporção de mulheres que concordam com a afirmação excede a proporção correspondente de homens.

Boner aponta que a integração de critérios sociais e ambientais tornou-se um diferencial estratégico. “Os consumidores estão cada vez mais atentos ao impacto das marcas com as quais se relacionam. Sustentabilidade e responsabilidade social deixaram de ser apenas ‘valores’ para se tornarem critérios concretos de

decisão de compra, especialmente entre as gerações mais jovens”.

Segundo a empresária, negócios que integram esses princípios desde o início se destacam não apenas pela coerência ética, mas também por sua capacidade de gerar valor de longo prazo. “No Brasil, onde temos enormes desafios socioambientais, empreender com consciência é não apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade estratégica”.

A especialista em tecnologia afirma que a posição do Brasil no ranking global o coloca como uma potência empreendedora em construção, e exige comprometimento. “É preci-

so continuar fortalecendo o ecossistema, reduzindo desigualdades e garantindo que empreender seja uma escolha sustentável, acessível e viável para todos. O Brasil tem tudo para se tornar uma referência global em inovação com propósito”.

Para quem deseja empreender, Boner aconselha identificar um problema real que possa ser resolvido com consistência, estudar o mercado, testar a ideia com um público real e buscar aprender continuamente. “Empreender exige coragem, mas também preparo, e é um caminho de construção diária. Com propósito, resiliência e inteligência emocional, os resultados vêm”, reforça.

SETOR DE SERVIÇOS CRESCE E SOMA 4,2% DE EXPANSÃO EM UM ANO

TAMBÉM HOUVE AVANÇO DE 1,1% NOS SERVIÇOS

PROFISSIONAIS, ADMINISTRATIVOS E COMPLEMENTARES, MOSTRANDO RECUPERAÇÃO APÓS TRÊS

MESES CONSECUTIVOS DE QUEDAS, E DE 0,5% NOS SERVIÇOS PRESTADOS ÀS FAMÍLIAS, IMPULSIONADOS PELOS SETORES DE BUFÊ E APOIO À EDUCAÇÃO

Em um mundo em constante movimento, é o setor de serviços que dita o ritmo da inovação, da transformação e do crescimento econômico. Cada solução oferecida, cada atendimento realizado e cada tecnologia implementada refletem a força de um segmento que conecta pessoas, impulsiona negócios e renova as possibilidades de futuro. No Brasil, esse setor não é apenas parte do dia a dia: ele é protagonista de histórias de superação, adaptação e sucesso. Mais do que números, o avanço dos serviços traduz a capacidade de sonhar, reinventar e construir novos caminhos. E os resultados recentes só comprovam que estamos diante de um cenário repleto de oportunidades e conquistas.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz excelentes notícias: o volume de serviços no Brasil cresceu 0,8% em fevereiro de 2025, comparado ao mês anterior, que havia registrado um recuo de 0,6%. Em relação a fevereiro de 2024, a expansão foi ainda mais expressiva, com um salto de 4,2%, marcando a 11ª taxa positiva consecutiva para o setor. Um verdadeiro reflexo do vigor e da resiliência que caracterizam essa importante engrenagem da nossa economia. Esse avanço mensal foi impulsionado, principalmente, pelos serviços de informação e comunicação, que cresceram 1,8%, reafirmando sua posição estratégica em um mundo cada vez mais digital. Com esse resultado, o setor de serviços encontra-se apenas 1% abaixo do pico histórico atingido em outubro de 2024, e impressionantes 16,2% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020. Essa trajetória ascendente é a prova incontestável de que o se-

tor soube resistir às adversidades, além de se reinventar e prosperar. O crescimento em fevereiro foi consistente e abrangente, com quatro das cinco atividades analisadas apresentando resultados positivos. Além da informação e comunicação, destaca-se o segmento de outros serviços, com crescimento de 2,2%, puxado por áreas como gestão de resíduos, atividades imobiliárias e serviços financeiros auxiliares. Também houve avanço de 1,1% nos serviços profissionais, administrativos e complementares, mostrando recuperação após três meses consecutivos de quedas, e de 0,5% nos serviços prestados às famílias, impulsionados pelos setores de bufê e apoio à educação. Cada uma dessas atividades representa uma fatia importante da economia e evidencia a capacidade de adaptação e inovação do setor de serviços. Empresas de tecnologia, bufês que apoiam eventos de todos os tipos, atividades educacionais, serviços financeiros e de limpeza: todos contribuíram para esse cenário positivo, mostrando a diversidade e a força do setor. Em especial, o segmento de informação e comunicação foi o grande destaque. Com crescimento de 1,8%, o setor manteve sua trajetória de alta impulsionada pela demanda crescente por tecnologia da informação, softwares, consultoria em TI, tratamento de dados e soluções digitais. Em uma sociedade cada vez mais conectada, esse segmento se consolida como um dos pilares da nova economia, movimentando mercados e criando novas possibilidades de negócios.

O desempenho acumulado também reforça o otimismo. No primeiro bimestre de 2025, o volume de serviços acumulou uma alta de 2,6% em comparação ao mesmo período de 2024. No acumulado dos últimos

12 meses, o setor avançou 2,8%, mantendo o mesmo ritmo observado em janeiro de 2025. Esses números mostram um crescimento consistente, fruto do trabalho de milhares de empresas e profissionais que, dia após dia, impulsionam o Brasil para frente.

O crescimento não foi isolado: 21 das 27 unidades da federação registraram avanço no volume de serviços em fevereiro. Entre os destaques, Mato Grosso, com uma impressionante alta de 24,9%; Distrito Federal, crescendo 9,2%; Amazonas, com expansão de 14,2%; San-

ta Catarina, com 2,1%; e São Paulo, registrando 0,8%, mas com grande peso na composição nacional. Estados como Rondônia, Tocantins, Amapá, Paraíba, Acre, Alagoas, Maranhão, Pernambuco, entre outros, também contribuíram com resultados positivos. Cada localidade que avança representa mais empregos gerados, mais renda circulando e mais esperança renovada.

Na comparação com fevereiro de 2024, 23 estados mostraram crescimento no setor de serviços. São Paulo foi novamente destaque, com alta de 5,7%, seguido por Rio de Janeiro

(5,5%), Distrito Federal (9,0%), Mato Grosso (10,9%) e Paraná (3,7%). Esses resultados mostram que o crescimento não é pontual, mas sim um movimento consistente que vem sendo construído ao longo dos meses. As atividades turísticas também deram um show à parte. Em fevereiro, houve expansão de 2,9% frente a janeiro, após uma queda expressiva de 6,1% no início do ano. Com isso, o setor de turismo está 9,7% acima do nível pré-pandemia, demonstrando recuperação sólida e contínua. Dez dos 17 estados pesquisados apresentaram avanços, com destaque para Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo. Essa recuperação tem sido impulsionada, entre outros fatores, pela queda dos preços das passagens aéreas, o que favoreceu o aumento do volume de transporte aéreo de passageiros. Isso mostra que, além da recuperação, há estímulos favoráveis para que o turismo continue sendo um dos motores da economia em 2025.

Olhando para os próximos meses, o setor de serviços se mostra preparado para novos avanços. A diversificação das atividades, a aposta em tecnologia e inovação e a capacidade de adaptação às novas demandas dos consumidores são fatores que fortalecem ainda mais a confiança nesse setor vital. Os resultados da PMS de fevereiro não são apenas números. Eles são, acima de tudo, um retrato da força, da resiliência e da capacidade de superação de um setor que movimenta sonhos, conecta pessoas e constrói realidades. Com um ritmo sólido de expansão e bases cada vez mais fortalecidas, o setor de serviços se firma como um verdadeiro motor do desenvolvimento econômico brasileiro — e tudo indica que o melhor ainda está por vir.

APENAS UM AZEITE BRASILEIRO ESTÁ NA LISTA DOS 100 MELHORES

A COMBINAÇÃO DE ALTITUDE, CLIMA E SOLO SÃO ELEMENTOS QUE OS ESPECIALISTAS CHAMAM DE TERROIR, TEM PROPORCIONADO CONDIÇÕES PERFEITAS PARA O CULTIVO DE OLIVEIRAS

Oazeite tem ganhado cada vez mais espaço nas cozinhas brasileiras. Há tempos deixou de ser apenas um acompanhamento de saladas. Hoje, é protagonista em receitas, símbolo de sofisticação e sinônimo de saúde. Mas o que muitos ainda não sabem é que o Brasil está brilhando, e muito, nesse segmento que, até pouco tempo atrás, era dominado por países como Portugal, Itália e Espanha. Sim, o azeite brasileiro está conquistando o paladar do mundo.

E essa é daquelas boas notícias que enchem de orgulho. Um produto 100% nacional, feito com esmero, tecnologia, cuidado artesanal e, claro, muita paixão. O resultado? Reconhecimento internacional e prêmios que colocam os azeites brasileiros lado a lado com os melhores do planeta.

Se antes o Brasil sequer aparecia nos mapas dos grandes produtores de azeite extravirgem, hoje o cenário é outro. Cidades do Sul de Minas, da Serra da Mantiqueira e do Rio Grande do Sul têm despontado como novas potências da olivicultura. A combinação de altitude, clima e solo são elementos que os especialistas chamam de terroir, tem proporcionado condições perfeitas para o cultivo de oliveiras.

E é justamente nessa região que foi produzido o único azeite brasileiro a figurar entre os 100 melhores do mundo, segundo o prestigiado guia espanhol Evooleum Awards 2025. O azeite Mantikir Summit Premium, da Vinícola Essenza, localizada em Maria da Fé (MG), obteve 93 pontos e colocou o Brasil em evidência numa lista disputadíssima. Um feito e tanto!

Mas esse não é um caso isolado. No Flos Olei 2025, guia italiano considerado a “Bíblia do azeite”, 11 marcas brasileiras foram reconhecidas

entre as 500 melhores do mundo. Entre elas, destaque para a Fazenda do Azeite Sabiá, de São Paulo, e a Prosperato, do Rio Grande do Sul, ambas com 97 pontos, um patamar que poucos azeites no mundo alcançam.

O segredo dessa excelência está na união de técnica e paixão. A extração a frio, por exemplo, é uma prática comum entre os produtores brasileiros de azeites premiados. O processo preserva ao máximo os compostos fenólicos e os aromas do azeite, garantindo sabor, qualidade nutricional e durabilidade.

Além disso, as colheitas são feitas manualmente, com um cuidado quase cirúrgico para que as azeitonas cheguem frescas à prensa, muitas vezes em menos de 24 horas após serem retiradas do pé. Esse nível de atenção e compromisso com a qualidade tem garantido aos azeites brasileiros o reconhecimento em concursos e publicações especializadas.

Mais do que sabor, o azeite nacional carrega uma identidade própria. Não se trata de imitar os europeus, mas de apresentar ao mundo a autenticidade dos solos brasileiros, o frescor das azeitonas e o jeito brasileiro de produzir com carinho. Cada garrafa carrega uma história: de produtores familiares, de investimentos feitos com coragem, de amor pela terra e pela alimentação saudável.

A Fazenda do Azeite Sabiá, por exemplo, já acumula mais de 140 prêmios internacionais em apenas cinco safras. Sua versão monovarietal Koroneiki foi eleita a melhor do mundo pelo Flos Olei. Já a Prosperato é pioneira no cultivo de oliveiras no Sul do Brasil e uma das grandes responsáveis por mostrar ao consumidor que existe, sim, um azeite brasileiro de altíssimo nível. Diante desse cenário, o convite é

claro: valorizar os azeites brasileiros. Ao escolher um rótulo nacional, o consumidor incentiva a economia local, apoia pequenos e médios produtores e leva para casa um produto fresco, rastreável, com sabor único e reconhecido internacionalmente. E mais: ajuda a construir uma nova tradição gastronômica no país.

Muitas dessas marcas, aliás, estão disponíveis em feiras, empórios, lojas especializadas e até em supermercados. Algumas oferecem experiências de enoturismo e visitas guiadas às fazendas, onde é possível acompanhar de perto todo o processo da oliveira ao frasco. Uma verdadeira aula sobre sabor, origem e respeito

ao alimento.

Aos poucos, o Brasil vai se firmando como protagonista também no universo do azeite. Ainda em fase inicial em volume de produção, mas com uma qualidade que já fala por si. Os prêmios que chegam ano após ano são mais do que troféus são sinais de que o caminho escolhido tem sido o certo.

Mais do que um ingrediente, o azeite brasileiro é símbolo de uma nova agricultura, mais sustentável, mais refinada, mais conectada com o mundo. E também um lembrete de que, quando o Brasil aposta em qualidade, não há limites para onde pode chegar.

É tempo de mergulhar nas Sagradas Escrituras e fortalecer nossa fé.

A leitura diária da Bíblia nos aproxima de Deus, traz paz ao coração, orienta nossas decisões e nos ensina valores preciosos para a vida.

Você já leu a Bíblia hoje? Faça desse hábito uma parte do seu dia e sinta as transformações em sua caminhada espiritual!

A REVISTA TOTAL BRASIL TEM O COMPROMISSO DE INCENTIVAR A LEITURA E REAFIRMAR QUE LER A BÍBLIA É APRENDER EM CADA CAPÍTULO, É DESCOBRIR O NOVO EM CADA PÁGINA. LEIA A BÍBLIA.

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PROVÉRBIOS 23

ESSES VERSÍCULOS FAZEM UMA ADVERTÊNCIA CONTRA O TRABALHO EXAGERADO, QUEM VOAM COMO ÁGUIAS. A RIQUEZA NÃO É FONTE DE SEGURANÇA, ELA PODE SUMIR EM

1. Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para o que é posto diante de ti,

2. E se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta.

3. Não cobices as suas iguarias porque são comidas enganosas.

4. Não te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria.

5. Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia.

6. Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas.

PROVÉRBIOS 24

7. Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.

8. Vomitarás o bocado que comeste, e perderás as tuas suaves palavras.

9. Não fales ao ouvido do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras.

10. Não removas os limites antigos nem entres nos campos dos órfãos, 11. Porque o seu redentor é poderoso; e pleiteará a causa deles contra ti. 12. Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do conhecimento.

13. Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.

14. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.

15. Filho meu, se o teu coração for sábio, alegrar-se-á o meu coração, sim, o meu próprio.

16. E exultarão os meus rins, quando os teus lábios falarem coisas retas.

17. O teu coração não inveje os pecadores; antes permanece no temor do Senhor todo dia.

18. Porque certamente acabará bem; não será malograda a tua esperança.

19. Ouve tu, filho meu, e sê sábio, e di-

A IDEIA BÁSICA QUE JÁ POR DETRÁS DESSES DOIS PROVÉRBIOS É O TRAMAR, NO SENTIDO QUE A

1. Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.

2. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.

3. Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;

4. E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.

5. O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.

6. Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.

7. A sabedoria é demasiadamente alta para o tolo, na porta não abrirá a sua

OPINIÃO PÚBLICA CONDENA TAL ATITUDE, MAIS CEDO OU MAIS TARDE. “SE TE

boca.

8. Àquele que cuida em fazer mal, chamá-lo-ão de pessoa danosa.

9. O pensamento do tolo é pecado, e abominável aos homens é o escarnecedor.

10. Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena. 11. Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança; 12. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem confor-

me a sua obra?

13. Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar.

14. Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.

15. Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso,

16. Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.

17. Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar;

QUEM TRABALHA SOMENTE PARA ENRIQUECER VIVE PARA CONQUISTAR COISAS QUE

EM UM

PISCAR DE OLHOS, COLOCAR NOSSA CONFIANÇA NO DINHEIRO É SER TOLO

rige no caminho o teu coração.

20. Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne.

21. Porque o beberrão e o comilão acabarão na pobreza; e a sonolência os faz vestir-se de trapos.

22. Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.

23. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.

24. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele.

25. Alegrem-se teu pai e tua mãe, e re-

gozije-se a que te gerou.

26. Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.

27. Porque cova profunda é a prostituta, e poço estreito a estranha.

28. Pois ela, como um salteador, se põe à espreita, e multiplica entre os homens os iníquos.

29. Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos?

30. Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado.

31. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente.

32. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá.

33. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades.

34. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro.

35. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.

SENTIDO DE MALDADE

DELIBERADA E DESCARADA. AMBOS OS DITADOS MOSTRAM

TE MOSTRARES FRACO

NO DIA DA ANGÚSTIA, É QUE A TUA FORÇA É PEQUENA

18. Para que, vendo-o o Senhor, seja isso mau aos seus olhos, e desvie dele a sua ira.

19. Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios, 20. Porque o homem maligno não terá galardão, e a lâmpada dos ímpios se apagará.

21. Teme ao Senhor, filho meu, e ao rei, e não te ponhas com os que buscam mudanças,

22. Porque de repente se levantará a sua destruição, e a ruína de ambos, quem o sabe?

23. Também estes são provérbios dos sábios: Ter respeito a pessoas no jul-

gamento não é bom.

24. O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão.

25. Mas para os que o repreenderem haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem.

26. Beijados serão os lábios do que responde com palavras retas.

27. Prepara de fora a tua obra, e aparelha-a no campo, e então edifica a tua casa.

28. Não sejas testemunha sem causa contra o teu próximo; e não enganes com os teus lábios.

29. Não digas: Como ele me fez a mim,

assim o farei eu a ele; pagarei a cada um segundo a sua obra.

30. Passei pelo campo do preguiçoso, e junto à vinha do homem falto de entendimento,

31. Eis que estava toda cheia de cardos, e a sua superfície coberta de urtiga, e o seu muro de pedras estava derrubado.

32. O que eu tenho visto, o guardarei no coração, e vendo-o recebi instrução.

33. Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir,

34. Assim te sobrevirá a tua pobreza como um vagabundo, e a tua necessidade como um homem armado.

O sol brilhava forte sobre as concessionárias curiosos se formavam para conhecer os novos chinesa anunciou, no início de maio, uma campanha automotivo brasileiro, com descontos de até

concessionárias de São Paulo, onde filas de consumidores novos preços dos veículos da BYD. A gigante campanha promocional que sacudiu o mercado até R$ 50 mil em modelos elétricos e híbridos.

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CONTEÚDO

10

PELO PAÍS

Petrolina lidera ranking de desenvolvimento em Pernambuco e entre as grandes cidades do Nordeste.

REPORTAGENS 16

Brasil sobe no ranking da indústria e vive novo ciclo de crescimento

produtivo. Em apenas dois anos, o banco aprovou R$ 196 bilhões em crédito distribuídos por mais de 145 mil operações voltadas à indústria. Isso representa mais de 70% do total previsto até o fim do governo.

22 RESULTADO

No primeiro trimestre, Brasil recebe 3,7 milhões de turistas internacionais e acumula recordes.

Cada turista que chega movimenta a economia local, gera empregos, fortalece pequenas e médias empresas, fomenta a cultura e contribui diretamente para o desenvolvimento sustentável das regiões visitadas.

26 CARREIRA

Quem é Frederico Siqueira Filho, novo ministro das Comunicações nomeado por Lula.

Atual presidente da Telebras foi nomeado e empossado pelo governo como sucessor de Juscelino Filho. Ex-ministro deixou a pasta após ser acusado pela PGR em suposto esquema de desvios de emendas parlamentares.

30 AÇÃO

Câmara dos Deputados celebra o legado de J. Borges. Instalada no Espaço do Servidor, a mostra reúne 27

obras do artista pernambucano, apresentando um recorte impactante de sua vasta produção.

34 COMPORTAMENTO

IA pode ajudar a diagnosticar o TDAH com imagem da retina, diz estudo. Inteligência artificial pode tornar a detecção do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) mais rápida do que a atual.

FUNDADA EM 28 ABRIL 2004 POR MARCELO MESQUITA

DIRETOR PRESIDENTE MARCELO MESQUITA

DIRETOR NORTE E NORDESTE MICKAELL ANTHONY NERY DE SOUSA MESQUITA

DIRETOR CENTRO-OESTE E SUDESTE CORONEL PAULO CÉSAR ALÍPIO

SÓCIO E DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS NACIONAL E INTERNACIONAL CARLOS ROBERTO

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO MICKAELL ANTHONY MESQUITA E JOSÉ DE PEREIRA PAULO NETO

DIRETOR INSTITUCIONAL JACILENE MESQUITA E MARCELO GUILHERME MESQUITA

DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO MARCOS MESQUITA E GERALDO MESQUITA

DIRETOR COMERCIAL JOAQUIM PEREIRA, MARCELO MESQUITA E SÉRGIO REDÓ

DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS MARCO ANTONIO CALZOLARI

JORNALISTAS ESPECIAIS MÁRCIO MAIA

ASSESSOR JURÍDICO

DR. RONALDO PESSÔA, DR. HELENO RODRIGUES E DRª. KISSIA MESQUITA

Editor Severino Ferreira

Jornalista Visual e Editor de Conteúdo Sandemberg Pontes Reportagens Aline Mirelly Curadoria de Conteúdo Digital Sandemberg Pontes

Fotografias Ademilton Barbosa, Jupiasi Andrade, Paulo Sérgio e Roberto Fontes e Fernando Frazão

Projeto Editorial e Projeto Gráfico Sandemberg Pontes

COLABORADORES

Cláudia Montes, Hermógenes Soares, Jota Gilson, André Mendes, Sérgio Sobreira, Elias Romã e Filho, Clebson Belo, George Aragão, Madiael Leal de Lucena, Lívio Cavalcanti, Cícero Walter, Rômulo de Deus e Melo Mesquita, Geraldo Paulo de Jesus e Fernanda Vera Cruz da Silva

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A Revista TOTAL, edição 202, ano 21, é uma publicação quinzenal da Editora Mesquita Brasil, com distribuição comercializada, por R$ 30,00 e com distribuição dirigida para os municípios brasileiros.

Impressão Gráfica e Editora Mesquita Brasil

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REPRESENTANTES

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PELO PAÍS

CONSOLIDAÇÃO

PETROLINA LIDERA RANKING DE DESENVOLVIMENTO EM PERNAMBUCO E ENTRE AS GRANDES CIDADES DO NORDESTE

PETROLINA MAIS UMA VEZ SE DESTACA ENTRE OS MUNICÍPIOS MAIS

DESENVOLVIDOS DO NORDESTE

De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, o município sertanejo lidera o ranking geral em Pernambuco. Petrolina também é líder no indicador consolidado entre as todas cidades com mais de 200 mil habitantes no Nordeste, refletindo o cresci-

mento consistente e planejado da região nos últimos anos.

O levantamento da Firjan considera indicadores fundamentais para o bem-estar da população, como educação, saúde e emprego/renda. Dentro desses segmentos, Petrolina também apresenta desempenho expressivo no estado: alcançou a 1ª colocação em educa-

ção (entre as grandes cidades de Pernambuco), 4° lugar geral em emprego e renda e 16ª posição geral em saúde. No Nordeste, quando o recorte é feito apenas entre cidades de grande porte, o desempenho de Petrolina é ainda mais expressivo. O município sertanejo aparece em primeiro lugar no índice geral de desenvolvimento e sempre entre as 20 primeiras colocadas em todos os indicadores avaliados, o que reforça sua posição de liderança regional e referência em qualidade de vida e gestão pública eficiente. O prefeito Simão Durando celebrou o resultado e destacou a trajetória de avanço que a cidade vem construindo. “Esse reconhecimento da Firjan é mais uma prova de que Petrolina está no caminho certo. Temos trabalhado com planejamento, responsabilidade fiscal e compromisso com as pessoas. Ver nosso município liderando não só no estado, mas sendo exemplo no Nordeste, é fruto de um trabalho co-

letivo. A cada ano, temos conquistado títulos importantes e atraído novos investimentos, sempre com foco no desenvolvimento humano e sustentável”, destacou.

Nos últimos anos, Petrolina tem registrado crescimento acelerado na infraestrutura, na geração de empregos e na educação pública, com investimentos estratégicos que refletem nos índices sociais e econômicos. A cidade também tem atraído novos empreendimentos e se consolidado como um polo logístico, educacional e agrícola no interior do Nordeste.

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal é calculado com base em dados dos Ministérios da Educação, Saúde e Trabalho, e considera todos os mais de 5 mil municípios do país.

A pesquisa mostra quais municípios tiveram os melhores e os piores resultados combinados nesses temas entre 2013 e 2023, com base nos dados oficiais.

PRODUÇÃO

SAFRA DE CAFÉ DEVE CRESCER 2,7% E CHEGAR A 56 MILHÕES DE SACAS

A produção de café no Brasil deverá crescer 2,7% na safra 2025, na comparação com o volume registrado no ano anterior. Com isso, a expectativa é de uma colheita de 55,7 milhões de sacas.

Em termos de área total destinada a esta produção, o aumento estimado é 0,8%, chegando a 2,25 milhões de hectares.

A área em produção deve registrar uma queda de 1,4%, estimada em 1,86 milhão de hectares, enquanto a área em formação tende a apresentar um incremento de 12,3%, movimento esperado para anos de bienalidade negativa, informou a Conab. De acordo com a companhia, o resultado estimado na safra total se deve, principalmente, à recuperação

de 28,3% nas produtividades médias das lavouras do café conilon, também conhecido como robusta.

A expectativa para esta espécie é de um total de 18,7 milhões de sacas, o que representa recorde da série histórica da Conab.

Já a expectativa de produção para o café arábica, espécie mais afetada pela bienalidade, é redução de 6,6% na colheita, com previsão de uma safra em torno de 37 milhões de sacas. Em Minas Gerais, estado com maior área destinada para a produção de arábica, é esperada uma colheita de 25,65 milhões de sacas, informa o levantamento ao lembrar que, entre abril e setembro do ano passado, houve um longo período seco, o que causou instabilidade nas lavouras.

MAIS DE R$ 9 BILHÕES ESTÃO ESQUECIDOS

Brasileiros ainda têm R$ 9,13 bilhões esquecidos em bancos e instituições financeiras esperando o resgate, conforme consta no site do Banco Central do Brasil (BC). As informações podem ser consultadas no painel do Sistema de Valores a Receber (SVR). Segundo a última atualização, há R$ 9,136 bilhões esquecidos em bancos e instituições financeiras.

O Banco Central informou que, desse total, pouco mais de R$ 6,94 bilhões foram “esquecidos” por 42.133.520 pessoas físicas. Ainda segundo o BC, o restante, cerca de R$ 2,19 bi, tem origem em 4.300.668 pessoas jurídicas.

Valores divulgados se referem ao mês de março. O balanço mostra ainda que foram devolvidos R$ 10,020 bilhões. Desse montante, R$ 7,39 bilhões pertenciam a 26.999.562 pessoas físicas e R$ 2,62 bi a 2.692.387 empresas.

Havia expectativa de que o Ministério da Fazenda publicasse um edital para regulamentar essa movimentação, mas o documento não foi divulgado. Recentemente, o governo federal informou que não há prazo para clientes resgatarem esses valores. CONTAS

RESULTADO

PETROBRAS TEM LUCRO VAI A R$ 35,2 BILHÕES, ALTA ANUAL DE

48,6%

A MELHORA DO RESULTADO REFLETE PRINCIPALMENTE O AUMENTO NOS VOLUMES DE PETRÓLEO PRODUZIDO E COMERCIALIZADO, ALÉM DO CENÁRIO EXTERNO MAIS FAVORÁVEL CARACTERIZADO PELO AUMENTO NO CRACKSPREAD DE DIESEL

A Petrobras teve lucro de R$ 35,2 bilhões de forma líquida no primeiro trimestre de 2025, ante lucro de R$ 23,7 bilhões no 1T24. Além disso, veio acima do consenso LSEG, que era de lucro de R$ 31,42 bilhões.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado no trimestre ficou em R$ 61,08 bilhões. A projeção LSEG era de R$ 62,94 bilhões.

A receita, por sua vez, foi de R$ 123,14 bilhões, enquanto a projeção LSEG era de R$ 124,93 bilhões.

“Iniciamos o ano de 2025 com resultados operacionais e financeiros robustos, que refletem a capacidade técnica da Petrobras em superar desafios e gerar valor para a sociedade brasileira. Aumentamos a nossa produção em 5,4% em relação ao último trimestre de 2024 e assim alcançamos um caixa

de US$ 8,5 bilhões com as nossas operações, que nos permite investir para continuar gerando valor e remunerar os nossos acionistas”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em nota.

O resultado financeiro foi favorecido pela valorização de 7% do câmbio (real em relação ao dólar) ao final do trimestre, segundo a companhia. Ao desconsiderar esse impacto da variação cambial e outros eventos específicos do período, o lucro líquido registrado foi de R$ 23,7 bilhões (US$ 4 bilhões), o que representa um aumento de 31% em comparação ao 4T24.

A petroleira estatal publicou em abril que sua produção média no Brasil no primeiro trimestre foi de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, o que representou uma queda de 1% na comparação anual.

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BRASIL SOBE NO RANKING DA INDÚSTRIA

E

VIVE NOVO CICLO DE CRESCIMENTO PRODUTIVO

EM APENAS DOIS ANOS, O BANCO APROVOU

R$ 196 BILHÕES EM CRÉDITO DISTRIBUÍDOS POR MAIS DE 145 MIL OPERAÇÕES VOLTADAS À INDÚSTRIA. ISSO REPRESENTA MAIS DE 70% DO TOTAL PREVISTO ATÉ O FIM DO GOVERNO

C A PA

OBrasil celebra um momento histórico na indústria de transformação. O país avançou 20 posições no ranking global produzido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), conquistando a 25ª colocação entre 82 países avaliados. Essa é a melhor colocação do Brasil desde 2019, e um salto expressivo em relação à 45ª posição ocupada no ano anterior. A conquista reflete a retomada da confiança no setor produtivo, além do fortalecimento de uma agenda econômica voltada à reindustrialização e à modernização tecnológica.

A ascensão no ranking é resultado direto de políticas públicas estratégicas implementadas pelo governo federal, com destaque para a Nova Indústria Brasil (NIB). Lançada como um dos principais pilares do projeto de neoindustrialização do país, a NIB tem como objetivo transformar o parque industrial brasileiro por meio de investimentos robustos, inovação, sustentabilidade e inclusão produtiva. Segundo o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, o avanço é fruto de um esforço articulado e de uma visão clara de futuro. “Em dois anos no BNDES, já aprovamos mais de R$ 196 bilhões em 145,5 mil operações de crédito na NIB, mais de 70% do total previsto até o fim do governo”, afirmou o presidente da instituição.

Ainda segundo Mercadante, o incremento para a indústria superou outros setores tradicionalmente robustos, como o agronegócio. Em 2024, pela primeira vez desde 2017, a indústria liderou as aprovações de crédito do BNDES, o que indica uma mudança na qualidade e na direção dos investimentos. A atuação do banco também se destacou

ao bater recordes em linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas industriais, além de setores estratégicos como o de fármacos, automotivo e biocombustíveis.

A retomada da indústria tem apresentado reflexos diretos no crescimento econômico. Em 2024, a indústria de transformação brasileira cresceu 3,2%, superando a média mundial, que foi de 2,3%. O crescimento do setor foi acompanhado de uma recuperação expressiva no mercado de trabalho. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego apontam que a indústria criou quase 307 mil empregos formais, com destaque para o segmento de transformação, responsável por 282,5 mil novas vagas. A massa salarial do setor também aumentou 3%, impulsionada pelo bom desempenho das empresas.

Outro ponto importante do atual cenário industrial brasileiro é o faturamento recorde da indústria de transformação. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor registrou em 2024 seu melhor desempenho em 14 anos, com um crescimento de 5,6% em relação a 2023. Esse avanço foi impulsionado, em grande parte, pelos investimentos realizados por meio da NIB. Até fevereiro deste ano, o plano acumulava R$ 3,4 trilhões em investimentos, sendo R$ 1,2 trilhão de origem pública — com destaque para os R$ 507 bilhões do Plano Mais Produção — e R$ 2,2 trilhões anunciados pelo setor produtivo.

A Nova Indústria Brasil não se limita à ampliação da capacidade produtiva, mas também promove a modernização da estrutura industrial brasileira. Em 2024, o setor de bens de capital cresceu 9,1%, enquanto o de bens de consumo avançou 3,5%, com destaque para os bens de consumo duráveis, que cresce-

ram 10,6%. Essas evoluções refletem uma indústria mais diversificada, tecnológica e preparada para os desafios da transição ecológica e digital.

A retomada da indústria brasileira ocorre em um contexto internacional desafiador, marcado por tensões comerciais entre Estados Unidos e China, os dois principais parceiros comerciais do Brasil. Apesar do cenário externo instável, o país tem conseguido preservar sua competitividade e fortalecer suas relações comerciais. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou o papel da parceria entre o governo e o setor produtivo: “É uma demonstração clara de que a colaboração está gerando resultados concretos, com mais competitividade, empregos e crescimento econômico”.

Embora o setor industrial enfrente incertezas futuras, como os impactos de eventuais medidas protecionistas no mercado global, as projeções para o Brasil seguem otimistas. A previsão mediana do mercado, de acordo com o Valor Data, aponta uma alta de 1,6% na produção industrial para 2025. Esse crescimento, ainda que moderado, representa a consolidação de uma tendência positiva iniciada com a nova política industrial.

O novo ciclo da indústria brasileira é mais do que um marco estatístico. É o início de uma nova fase, em que o país volta a enxergar na indústria um motor estratégico de desenvolvimento. Um setor fortalecido gera inovação, emprego, renda e competitividade, contribuindo para um Brasil mais justo, produtivo e sustentável. O avanço no ranking da Unido é, acima de tudo, um sinal de que o Brasil está de volta ao jogo global da indústria, com pro-

tagonismo e visão de futuro. A qualificação da mão de obra também tem sido prioridade nesse novo cenário. A criação de programas de capacitação técnica voltados às novas tecnologias da indústria 4.0 tem sido essencial para preparar os trabalhadores brasileiros para os desafios da digitalização. Instituições de ensino técnico e tecnológico, em parceria com o Sistema S e universidades, ampliaram a oferta de cursos voltados à automação, inteligência artificial e sustentabilidade industrial. Essa sinergia entre educação e mercado contribui para o fortalecimento de uma base produtiva mais moderna e preparada para a competição internacional.

Além disso, a descentralização dos investimentos tem promovido o desenvolvimento regional. Estados das regiões Norte e Nordeste, historicamente menos industrializados, passaram a receber mais incentivos e aportes direcionados ao fortalecimento de polos industriais locais. Esse movimento tem potencializado a geração de empregos fora dos grandes centros urbanos, reduzindo desigualdades regionais e promovendo uma industrialização mais inclusiva e equilibrada.

Outro destaque importante é a crescente integração da indústria brasileira às cadeias globais de valor. Com investimentos em inovação e sustentabilidade, empresas nacionais têm ampliado suas exportações e conquistado novos mercados. Produtos com maior valor agregado, como equipamentos médicos, fármacos e soluções tecnológicas, passaram a representar uma fatia maior das exportações industriais. Isso demonstra que o país não está apenas ampliando sua produção, mas também elevando sua competitividade e inserção internacional de forma qualificada.

NO PRIMEIRO TRIMESTRE, BRASIL RECEBE

3,7 MILHÕES DE TURISTAS INTERNACIONAIS E ACUMULA RECORDES

CADA TURISTA QUE CHEGA MOVIMENTA A ECONOMIA LOCAL, GERA EMPREGOS, FORTALECE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, FOMENTA A CULTURA E CONTRIBUI DIRETAMENTE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DAS REGIÕES VISITADAS

Viajar é mais do que atravessar fronteiras geográficas; é expandir horizontes, criar memórias inesquecíveis e tecer conexões humanas que ultrapassam idiomas e culturas. O turismo tem o poder de transformar realidades, impulsionar economias e dar nova vida a comunidades inteiras. Quando um turista chega, ele traz consigo muito mais do que malas: traz sonhos, expectativas e o desejo de viver experiências únicas. E é nessa troca vibrante de culturas e afetos que o Brasil se destaca, brilhando no cenário internacional com suas belezas naturais, sua hospitalidade calorosa e a diversidade de seu povo. Em 2025, o turismo brasileiro retomou seu fôlego e conquistou resultados históricos que comprovam: o Brasil é e continuará sendo um dos destinos mais desejados do planeta. Entre janeiro e março deste ano, o Brasil recebeu 3,7 milhões de turistas internacionais, um número que, além de superar as expectativas, consolida um novo capítulo de sucesso para o setor. Esse volume não só representa um crescimento expressivo em relação ao mesmo período de anos anteriores, mas também confirma a força renovada da imagem do país lá fora. Em um intervalo tão curto de tempo, mais de 3 milhões de pessoas desembarcaram em terras brasileiras em busca de sol, cultura, natureza e hospitalidade. É como se o mundo inteiro tivesse redescoberto a magia de estar no Brasil.

Esse resultado não surgiu por acaso. Ele é fruto de investimentos estratégicos em promoção turística, melhorias na infraestrutura, campanhas internacionais bem direcionadas e um esforço coletivo para posicionar o Brasil como uma escolha segura, vibrante e cheia de encantos. O sucesso do primeiro tri-

mestre já havia sido indicado pelos números de janeiro e fevereiro, que bateram recordes históricos mês a mês. Agora, com a confirmação de março, o Brasil fecha o primeiro trimestre com o melhor desempenho de sua história no turismo internacional.

O impacto positivo do turismo vai muito além dos aeroportos lotados e hotéis cheios. Cada turista que chega movimenta a economia local, gera empregos, fortalece pequenas e médias empresas, fomenta a cultura e contribui diretamente para o desenvolvimento susten-

tável das regiões visitadas. Restaurantes, agências de turismo, artesãos, guias, motoristas, músicos e tantos outros profissionais sentem, na prática, o impulso que esse crescimento traz. A cada sorriso recebido, a cada prato típico servido, a cada passeio guiado, a força do turismo se manifesta em sua forma mais pura: a de transformar vidas.

Em termos financeiros, o Brasil também tem motivos de sobra para comemorar. Nos três primeiros meses de 2025, o país registrou uma receita cambial de US$ 2,4 bilhões proveniente do turismo internacio-

nal. Isso significa que o dinheiro trazido pelos visitantes estrangeiros, ao circular pelo país, contribui diretamente para o fortalecimento da nossa balança comercial e para a geração de riquezas internas. É dinheiro novo que entra, movimenta a economia e deixa um legado de prosperidade para diversas comunidades brasileiras.

O mês de março, especificamente, foi responsável por receber 1,2 milhão de turistas internacionais. Um feito que reafirma a consistência e o dinamismo do setor, mesmo em um período considerado de bai-

xa temporada em alguns destinos. Mais do que números, essa marca traduz o crescente interesse do mundo pelo Brasil, que, cada vez mais, se posiciona como uma opção de turismo durante todo o ano, oferecendo experiências que vão muito além do verão.

Outro dado que enche de orgulho é o desempenho do Rio de Janeiro, porta de entrada para muitos estrangeiros. Durante o Carnaval, a cidade maravilhosa brilhou ainda mais forte, recebendo turistas de todas as partes do mundo que vieram em busca da festa mais famo-

sa do planeta. A beleza das praias, a alegria contagiante das ruas, a riqueza cultural das escolas de samba e a energia única da cidade transformaram o Carnaval de 2025 em um dos mais celebrados da história recente.

O perfil dos visitantes também revela uma diversidade que é motivo de celebração. Turistas da América do Sul, da América do Norte e da Europa continuam a figurar entre os principais visitantes, mas há um crescimento expressivo de turistas vindos da Ásia e da África, mostrando que o Brasil está ampliando sua presença global. Cada nacionalidade traz um olhar diferente, uma bagagem cultural própria e novas possibilidades de intercâmbio e aprendizado mútuo.

A conectividade aérea foi outro fator determinante para esse sucesso. O aumento da oferta de voos internacionais, a abertura de novas rotas e as facilidades no processo de visto para alguns países facilitaram o acesso de visitantes ao território brasileiro. Iniciativas como a isenção de vistos para turistas de determinados países e acordos bilaterais de aviação mostraram resultados concretos, abrindo novas portas para o crescimento do setor.

Por trás desses números extraordinários está o trabalho conjunto de muitas mãos: governos, iniciativa privada, comunidades locais e profissionais do turismo, todos empenhados em fazer do Brasil um destino cada vez melhor. Programas de qualificação profissional, investimentos em segurança turística, campanhas de divulgação internacional e a promoção de eventos estratégicos foram pilares fundamentais para esse desempenho histórico.

Mas o que torna o Brasil tão irresistível? É a autenticidade do seu povo, a grandiosidade de suas pai-

sagens, a pluralidade de suas manifestações culturais, a riqueza de sua gastronomia e a emoção que cada canto do país desperta em quem o visita. É o pôr do sol nas dunas do Nordeste, a energia vibrante das metrópoles, a força ancestral da Amazônia, o encanto das cidades históricas e a magia das praias de águas cristalinas. É, sobretudo, a capacidade de receber cada visitante com o coração aberto, fazendo com que cada experiência seja única e inesquecível.

O desempenho no primeiro trimestre de 2025 é apenas o começo de um ano que promete ser ainda mais grandioso para o turismo brasileiro. Com grandes eventos programados, o fortalecimento das ações promocionais e a manutenção do ambiente acolhedor e seguro, o Brasil se prepara para receber ainda mais visitantes ao longo dos próximos meses. O potencial de crescimento é imenso, e o cenário é de otimismo absoluto.

Mais do que números recordes, o que o Brasil conquista em 2025 é a reafirmação de seu papel como protagonista no turismo mundial. Um país que encanta, acolhe e transforma. Um país que, com seu sorriso largo e sua alma vibrante, convida o mundo inteiro a viver experiências que ficam para sempre na memória e no coração.

Seja quem chega pela primeira vez ou quem volta para matar a saudade, todo visitante encontra no Brasil algo que não se encontra em nenhum outro lugar: uma sensação de pertencimento, de alegria genuína e de encantamento. E é essa emoção que transforma turistas em verdadeiros embaixadores de nossas belezas, levando para o mundo a certeza de que o Brasil é, sem dúvida, um dos melhores destinos do planeta.

FREDERICO SIQUEIRA FILHO, NOVO MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES NOMEADO POR LULA

ATUAL PRESIDENTE DA TELEBRAS FOI NOMEADO E EMPOSSADO PELO GOVERNO COMO SUCESSOR DE JUSCELINO FILHO. EX-MINISTRO DEIXOU A PASTA APÓS SER ACUSADO PELA PGR EM SUPOSTO ESQUEMA DE DESVIOS DE EMENDAS PARLAMENTARES

Àfrente do Ministério das Comunicações, Frederico terá uma missão dupla. De um lado, cabe a ele garantir a infraestrutura para que mais brasileiros estejam conectados à internet, especialmente em regiões afastadas, comunidades rurais e periferias urbanas. De outro, terá de contribuir com a articulação de uma comunicação governamental mais eficaz, que valorize a transparência, enfrente a desinformação e se aproxime da população de forma verdadeira

A comunicação é uma das principais pontes entre governo e sociedade. É por meio dela que as políticas públicas ganham forma no imaginário popular, que conquistas são divulgadas e que decisões são compreendidas. No atual contexto brasileiro, marcado por desafios políticos, desinformação e uma cidadania cada vez mais conectada digitalmente, comunicar bem deixou de ser apenas um atributo desejável e passou a ser uma exigência estratégica.

No terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, essa urgência ficou evidente. O governo federal tem se esforçado para tornar mais claras e acessíveis as suas ações, buscando corrigir ruídos, alinhar discursos e promover uma narrativa coerente com os avanços e programas em curso. É nesse cenário de reformulação e fortalecimento institucional que surge a nomeação de Frederico Siqueira Filho para o Ministério das Comunicações. A escolha representa uma movimentação administrativa, além de uma decisão política com sinalizações importantes sobre o futuro da comunicação pública no Brasil.

Frederico não é um nome de holofotes, tampouco um estreante nos bastidores do poder. Com formação em Direito, ampla experiência técnica e atuação discreta, ele já vinha ocu-

C A R R E I R A

pando o posto de secretário executivo da pasta desde o início de 2023. Conhecedor profundo da máquina pública e das engrenagens internas do governo, sua promoção ao comando do ministério é, na prática, uma valorização de quem já vinha entregando resultados e conduzindo articulações importantes.

A escolha por alguém de perfil técnico e discreto, mas com forte capacidade de articulação política, é um movimento calculado do governo. Frederico une credibilidade administrativa e sensibilidade política, dois elementos indispensáveis para quem assume a responsabilidade de conduzir a comunicação de um país com mais de 200 milhões de habitantes, realidades sociais distintas e uma profunda diversidade regional. Natural de Pernambuco, ele traz também um olhar nordestino para o centro das decisões, somando à equipe ministerial o compromisso com a inclusão e a equidade.

Frederico assume o ministério num momento em que a comunicação exige, mais do que nunca, agilidade, coerência e capacidade de resposta. A velocidade das redes sociais, a circulação massiva de informações falsas e a crescente polarização política impõem novos desafios aos governos em todo o mundo. No Brasil, o cenário não é diferente. A gestão Lula tem sido cobrada, tanto pela imprensa quanto por aliados, a ajustar o tom, aprimorar as estratégias de divulgação e dar maior visibilidade às políticas públicas que estão em andamento.

À frente do Ministério das Comunicações, Frederico terá uma missão dupla. De um lado, cabe a ele garantir a infraestrutura para que mais brasileiros estejam conectados à internet, especialmente em regiões afastadas, comunidades rurais e periferias urbanas. De outro, terá

de contribuir com a articulação de uma comunicação governamental mais eficaz, que valorize a transparência, enfrente a desinformação e se aproxime da população de forma verdadeira.

A pauta da conectividade, aliás, já vinha sendo conduzida por ele com prioridade na secretaria executiva. O fortalecimento da inclusão digital, o estímulo à expansão da internet 5G e o apoio a programas de conectividade em escolas públicas são algumas das agendas nas quais sua atuação já é reconhecida. Agora, com a caneta do ministério, essas iniciativas tendem a ganhar ainda mais força e visibilidade.

Outro ponto que pesa a favor de Frederico é sua boa interlocução com o Congresso Nacional. Em um momento de tensão constante entre Executivo e Legislativo, ter um ministro com trânsito político, capacidade de escuta e perfil conciliador pode ser uma vantagem estratégica. Parlamentares da base reconhecem nele uma figura confiável, equilibrada e comprometida com o diálogo — qualidades indispensáveis em tempos de construção institucional.

A chegada de Frederico ao comando da pasta também é vista com bons olhos pelo setor privado de telecomunicações e pelos órgãos reguladores. Sua atuação anterior foi marcada por uma escuta ativa, equilíbrio entre interesses e postura técnica. Isso o credencia para liderar discussões sensíveis, como a regulação das plataformas digitais, a modernização do marco legal das comunicações e o fortalecimento da Empresa Brasil de Comunicação.

Além da importância técnica, a nomeação de Frederico também carrega um forte simbolismo político. Em um governo de coalizão como o de Lula, onde diferentes forças convivem e disputam espaço, a escolha

por um nome discreto, mas de confiança do núcleo duro do Planalto, revela uma tentativa de reduzir tensões e focar em entregas. A pasta das Comunicações já foi, no passado recente, um território de disputas partidárias, com indicações movidas por interesses locais ou compromissos políticos. Com Frederico, o movimento é outro: prioriza-se a continuidade, a técnica e a estabilidade institucional.

O momento exige essa maturidade. A comunicação governamental brasileira tem sido, historicamente, marcada por oscilações entre o institucional e o improvisado, entre o discurso técnico e o político. O desafio atual é construir uma linguagem que una clareza e autoridade, que fale ao cidadão comum sem perder densidade, e que consiga estabelecer vínculos afetivos com a população. Nesse sentido, o novo ministro assume um papel que vai além da infraestrutura de telecomunicações: ele se torna peça central no esforço de reconstruir a confiança da sociedade nas instituições e nas informações oficiais.

Frederico também chega num contexto em que a comunicação precisa se reinventar diante de uma nova realidade midiática. A disputa por atenção nas redes sociais é feroz, os influenciadores digitais têm impacto eleitoral e a lógica dos algoritmos redefine o que aparece e o que desaparece do debate público. O Ministério das Comunicações, diante disso, precisa ser mais do que um gestor de políticas de conectividade. Precisa ser protagonista na construção de uma narrativa que valorize o bem público, incentive o pensamento crítico e promova um ambiente digital mais saudável. A trajetória de Frederico Siqueira Filho indica que ele está pronto para liderar essa transformação.

CÂMARA DOS DEPUTADOS CELEBRA O LEGADO DE J. BORGES

INSTALADA NO ESPAÇO DO SERVIDOR, A MOSTRA REÚNE 27 OBRAS DO ARTISTA PERNAMBUCANO, APRESENTANDO UM RECORTE IMPACTANTE DE SUA VASTA PRODUÇÃO

Entre as curvas firmes do canivete sobre a madeira e os traços intensos que ganham vida no papel, pulsa um Brasil profundo, colorido, vibrante e popular. Essa é a essência da obra de J. Borges, o mestre da xilogravura que, com mãos de artesão e alma de poeta, transformou o cotidiano do povo nordestino em arte universal. Agora, esse legado está sendo celebrado em grande estilo pela Câmara dos Deputados, em Brasília, que até o fim de junho abriga uma exposição especial dedicada a uma das figuras mais emblemáticas da cultura brasileira.

Instalada no Espaço do Servidor, a mostra reúne 27 obras do artista pernambucano, apresentando um recorte impactante de sua vasta produção. São xilogravuras que encantam pela expressividade, originalidade e força narrativa. Cada obra é um mergulho em histórias de fé, festas populares, personagens do sertão, lendas e símbolos que compõem o imaginário coletivo de gerações. A exposição é promovida pela Coordenação de Cultura da Câmara dos Deputados e pelo Centro Cultural da Casa, como forma de

AÇ ÃO

reconhecer e exaltar um dos maiores nomes das artes visuais do país. Nascido em Bezerros, no agreste de Pernambuco, José Francisco Borges ou simplesmente J. Borges construiu sua trajetória com simplicidade e genialidade. Começou como agricultor, se tornou cordelista e, quase por acaso, passou a ilustrar seus próprios folhetos. Foi assim que encontrou na xilogravura uma forma única de expressão, e sua arte ganhou o mundo. Hoje, aos 88 anos, é considerado Tesouro Vivo da Humanidade pela Unesco, com obras em acervos e museus de diferentes países e um reconhecimento que ultrapassa fronteiras.

A exposição em Brasília vai além da exibição de xilogravuras. Ela representa um gesto de reverência à cultura popular nordestina, à resistência da arte feita à mão e à permanência de uma estética que emociona justamente por sua autenticidade. Em tempos digitais, em que tudo parece passar rápido demais, J. Borges nos convida a desacelerar, a observar os detalhes e a enxergar beleza nas pequenas coisas como nas feiras, nos cortejos, nos animais, nas danças, nos santos e na vida simples do povo.

Sua obra é, ao mesmo tempo, memorial e manifesto. Um memorial da memória coletiva nordestina, marcada por uma sabedoria ancestral que se transmite entre as gerações; e um manifesto contra o apagamento da cultura popular, que insiste em resistir com sua potência criativa. As xilogravuras de J. Borges carregam uma identidade que é brasileira em sua essência, nordestina em sua raiz e universal em sua força comunicativa.

A Câmara dos Deputados, ao abrir espaço para essa celebração, reconhece o valor inestimável da arte popular e reafirma seu compromis-

so com a valorização da cultura nacional. O público que visitar a exposição encontrará muito mais do que imagens, encontrará histórias, sentimentos, crenças e ritmos que traduzem o Brasil real, aquele que pulsa longe dos grandes centros e que encontra na arte um instrumento de expressão e de pertencimento.

Em cada uma das 27 obras expostas, é possível sentir o olhar sen-

sível e generoso de J. Borges. Seu traço firme é, ao mesmo tempo, rude e delicado, cheio de movimento e emoção. Não à toa, sua produção conquistou o olhar do mundo, sem jamais perder o vínculo com o chão de onde nasceu. Essa conexão com suas origens talvez seja o segredo de sua longevidade artística e do impacto que sua obra continua a provocar.

A exposição permanece aberta ao público até o fim de junho, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. A entrada é gratuita, e a visita é obrigatória para quem deseja conhecer ou revisitar o trabalho de um dos maiores mestres da cultura brasileira. Mais do que uma homenagem, esta é uma verdadeira celebração de um legado que permanece vivo, inspirador e necessário.

IA PODE AJUDAR A DIAGNOSTICAR O TDAH COM IMAGEM DA RETINA

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE TORNAR A DETECÇÃO DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE (TDAH) MAIS RÁPIDA DO QUE A ATUAL

Os olhos, já chamados de espelhos da alma, agora podem também ser janelas para o diagnóstico de transtornos neurológicos. Pesquisadores estão cada vez mais próximos de uma nova fronteira da ciência médica: o uso da inteligência artificial (IA) para identificar sinais de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) por meio da análise de imagens da retina. A inovação representa um passo ousado na interseção entre tecnologia de ponta e neurociência, abrindo caminho para métodos diagnósticos mais rápidos, objetivos e menos invasivos.

Em um mundo onde a inteligência artificial vem ganhando protagonismo em áreas como saúde, segurança e comunicação, a possibilidade de utilizar algoritmos para decodificar padrões visuais sutis nos olhos humanos é um marco significativo. Modelos computacionais treinados com milhares de imagens de retina vêm demonstrando capacidade de identificar alterações características em pacientes com TDAH - condição neurobiológica que afeta milhões de crianças e adultos em todo o planeta.

O transtorno, que se manifesta principalmente por sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade, ainda depende de critérios clínicos subjetivos para seu diagnóstico, o que pode levar à subnotificação ou ao diagnóstico tardio. É nesse contexto que os avanços da IA surgem como aliados promissores. A análise automatizada da retina oferece um caminho alternativo e complementar, baseado em dados concretos extraídos por meio de exames oftalmológicos, potencialmente acessíveis e de baixo custo.

Estudos recentes indicam que certos padrões na espessura das camadas retinianas e na vascularização

ocular podem estar ligados a alterações neurológicas associadas ao TDAH. A IA, com sua precisão para detectar variações mínimas que escapam ao olho humano, pode ser treinada para identificar essas sutilezas com alto grau de confiabilidade. Embora ainda em fase experimental, os resultados são animadores: alguns modelos já alcançam níveis de acurácia que apontam para sua viabilidade como ferramenta auxiliar de diagnóstico.

Essa linha de pesquisa integra uma tendência crescente na medicina contemporânea, que busca soluções preditivas e personalizadas baseadas em grandes volumes de dados, os chamados big data. Com a capacidade de aprender com diferentes perfis e variáveis, os sistemas inteligentes podem contribuir para identificar o transtorno, além de traçar estratégias mais eficazes de tratamento, ajustadas às particularidades de cada paciente.

O avanço da IA na área da saúde é acompanhado pelo aumento expressivo dos casos diagnosticados de TDAH no Brasil e no mundo. Estimativas apontam que até 5% da população mundial apresenta o transtorno em algum grau, e a conscientização crescente tem levado mais pessoas a buscarem ajuda médica. Isso também pressiona os sistemas de saúde a oferecerem diagnósticos mais precisos e acessíveis, principalmente em regiões com escassez de profissionais especializados.

Embora a promessa tecnológica seja empolgante, especialistas alertam que o uso da IA no diagnóstico do TDAH por imagem da retina ainda demanda validação científica mais robusta. Os estudos iniciais têm demonstrado grande potencial, mas o caminho até a aplicação clínica generalizada requer

OS PRINCIPAIS

MARCADORES AVALIADOS INCLUEM

ESPESSURA DAS CAMADAS RETINIANAS: ALTERAÇÕES EM DETERMINADAS CAMADAS PODEM ESTAR ASSOCIADAS A CONDIÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS

Distribuição dos vasos sanguíneos: a vascularização da retina pode indicar disfunções neurológicas ligadas à regulação da atenção e do comportamento.

Formas e padrões visuais: algoritmos de IA são treinados para reconhecer variações microscópicas imperceptíveis ao olho humano.

cautela, testes multicêntricos e regulamentações claras. Ainda assim, o horizonte é promissor: o que hoje é pesquisa de ponta pode, em breve, se tornar uma ferramenta revolucionária no cotidiano de consultórios e clínicas.

O uso da retina como fonte de dados neurológicos é um exemplo notável de como a inovação tecnológica pode ampliar nossa compreensão do corpo humano. Ao integrar medicina, neurociência, oftalmologia e ciência da computação, pesquisadores estão desenvolvendo soluções práticas e redesenhan-

do as fronteiras do conhecimento médico.

Em tempos em que a inteligência artificial evolui a passos largos e o TDAH se consolida como um dos transtornos mais debatidos da atualidade, iniciativas como essa indicam que o futuro do diagnóstico pode estar, literalmente, diante dos nossos olhos.

IA E RETINA A retina é uma extensão do sistema nervoso central. Isso significa que alterações cerebrais podem refletir em sutis mudanças nessa estrutura ocular. Ao analisar

imagens da retina com algoritmos de inteligência artificial, pesquisadores buscam identificar padrões específicos que costumam aparecer em pessoas com TDAH.

O processo envolve o uso de imagens de alta definição obtidas por meio de exames como a tomografia de coerência óptica (OCT). Após coletadas, essas imagens são processadas por sistemas de aprendizado de máquina, que comparam os dados com um grande banco de imagens de pacientes com e sem o transtorno. Quanto mais dados, maior a capacidade de acerto do sistema.

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR

BRASIL SOBE

NO RANKING DA INDÚSTRIA E VIVE

NOVO CICLO DE CRESCIMENTO PRODUTIVO

Em apenas dois anos, o banco aprovou R$ 196 bilhões em crédito distribuídos por mais de 145 mil operações voltadas à indústria. Isso representa mais de 70% do total previsto até o fim do governo

QUEM É

FREDERICO

SIQUEIRA FILHO, NOVO MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES NOMEADO POR LULA

IA PODE AJUDAR A DIAGNOSTICAR

O TDAH COM IMAGEM DA RETINA

CÂMARA DOS DEPUTADOS CELEBRA O LEGADO DE J. BORGES

NO PRIMEIRO TRIMESTRE, BRASIL RECEBE

3,7 MILHÕES DE TURISTAS

INTERNACIONAIS E ACUMULA RECORDES

PETROLINA LIDERA RANKING DE DESENVOLVIMENTO EM PERNAMBUCO E ENTRE AS GRANDES CIDADES DO NORDESTE

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