REVISTA TOTAL_EDIÇÃO 190_CAPA 02

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JUNTOS PELA SEGURANÇA SE CONSOLIDA COMO POLÍTICA PÚBLICA AO REDUZIR HOMICÍDIOS

Enquanto Pacheco simbolizou a estabilidade institucional, Lira representou o dinamismo legislativo

INVESTIMENTOS EM RODOVIAS IMPULSIONAM O TURISMO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO LITORAL E MATA SUL DE PERNAMBUCO

TOLOS, A NATUREZA DA TOLICE E AS CONSEQUÊNCIAS DA INSENSATEZ. ALGUNS

NAS INTERAÇÕES

COM OS OUTROS. NÃO HÁ UMA ÚNICA RESPOSTA PARA LIDAR COM

RESPOSTA APROPRIADA

OUTROS CERTAMENTE

EM CADA SITUAÇÃO. É PERIGOSO DESEJAR FAZER O MAL CONTRA

VAI SE VOLTAR CONTRA NÓS EM ALGUM MOMENTO. QUEM COLOCA OUTROS COM MENTIRAS. AS PALAVRAS BAJULADORAS CAUSAM DESGRAÇAS

assim o preguiçoso na sua cama.

15. O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e cansa-se até de torná-la à sua boca.

16. Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que respondem bem.

17. O que, passando, se põe em questão alheia, é como aquele que pega um cão pelas orelhas.

18. Como o louco que solta faíscas, flechas, e mortandades,

19. Assim é o homem que engana o seu

próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira.

20. Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda.

21. Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.

22. As palavras do intrigante são como doces bocados; elas descem ao mais íntimo do ventre.

23. Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno.

24. Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; 25. Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu coração,

26. Cujo ódio se encobre com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação.

27. O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele.

28. A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.

15. O gotejar contínuo em dia de grande chuva, e a mulher contenciosa, uma e outra são semelhantes;

16. Tentar moderá-la será como deter o vento, ou como conter o óleo dentro da sua mão direita.

17. Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo.

18. O que cuida da figueira comerá do seu fruto; e o que atenta para o seu senhor será honrado.

19. Como na água o rosto corresponde ao

rosto, assim o coração do homem ao homem.

20. Como o inferno e a perdição nunca se fartam, assim os olhos do homem nunca se satisfazem.

21. Como o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, assim o homem é provado pelos louvores.

22. Ainda que repreendas o tolo como quem bate o trigo com a mão de gral entre grãos pilados, não se apartará dele a sua estultícia.

23. Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os teus rebanhos,

24. Porque o tesouro não dura para sempre; e durará a coroa de geração em geração?

25. Quando brotar a erva, e aparecerem os renovos, e se juntarem as ervas dos montes,

26. Então os cordeiros serão para te vestires, e os bodes para o preço do campo;

27. E a abastança do leite das cabras para o teu sustento, para sustento da tua casa e para sustento das tuas servas.

Energia solar transformando Goiás: Mais de

R$ 10 bilhões em

investimentos

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36 AÇÃO

Pernambuco decreta situação de emergência em 117 cidades devido à seca. O decreto reconhece a gravidade da situação, destacando que as chuvas esparsas, que ainda caem sobre algumas localidades, devem se tornar mais raras, comprometendo o abastecimento de água e prejudicando a agropecuária, um dos principais pilares econômicos de Pernambuco.

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DIRETOR PRESIDENTE MARCELO MESQUITA

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DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

MICKAELL ANTHONY MESQUITA E JOSÉ DE PEREIRA PAULO NETO

DIRETOR INSTITUCIONAL JACILENE MESQUITA E MARCELO GUILHERME MESQUITA

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DIRETOR COMERCIAL

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DIRETOR ESTRATÉGICO MARCELO MESQUITA

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JORNALISTAS ESPECIAIS MÁRCIO MAIA

ASSESSOR JURÍDICO

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NA CAPA: RODRIGO PACHECO E ARTHUR LIRA: LIDERANÇAS

PELO ESTADO

DESAFIOS

DE GRÃOS DEVE AUMENTAR 10% EM 2025 E ATINGIR NOVO RECORDE

A SAFRA TOTAL DEVE CHEGAR A 322,6 MILHÕES DE TONELADAS, UM AUMENTO DE 10% EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO

Depois de enfrentar dificuldades em 2024, o campo começa 2025 com perspectivas otimistas. Além do uso de tecnologias avançadas que ajudaram a superar os desafios, o clima é outro fator determinante para números positivos.

”Agora a safra já está se iniciando aqui no Mato Grosso. Sua colheita ela iniciou com problema climático por muita chuva excesso de chuva então tem bastante produtores que já iniciaram com perda. Porém, estamos gravando com clima bom que já abriu com sol então a gente acredita que a colheita

vai começar a avançar”, disse Patrick Lunard, produtor rural de Nova Mutum. Segundo o IBGE, a safra total deve chegar a 322,6 milhões de toneladas, um aumento de 10% em relação ao ano passado. A soja, principal responsável por esse resultado, deve crescer 15%, com 22 milhões de toneladas a mais.

A alta do dólar é outro fator que tem ajudado os produtores. Com o valor da moeda americana acima de R$ 6, o Brasil se torna mais competitivo no mercado internacional. E, com isso, o produtor rural ganha mais com a exportação.

Mesmo com o aumento dos custos em dólares, como com fertilizantes e defensivos agrícolas, parte dos gastos é em reais, como mão de obra e transporte, por exemplo. Isso acaba favorecendo o mercado e aumentando a margem de lucro. E, mesmo com um cenário tão positivo, os produtores precisam ter cautela.

Com uma safra histórica e o dólar valorizado, o agronegócio brasileiro reforça sua posição como motor da economia. E o impacto vai além do campo, movimentando exportações, gerando empregos e atraindo investimentos.

FERRAMENTA

PREVIDÊNCIA FECHA 2024 COM REDUÇÃO DE 40,7% DA FILA DA PERÍCIA

A Previdência Social encerrou o ano de 2024 com uma redução de 40,7% da fila da perícia médica, considerando agosto de 2023, quando começou o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS). Passou de 1,16 milhão de requerimentos pendentes para 687,7 mil requerimentos. Em junho, a fila estava em 566,2 mil pedidos, mas voltou a subir um pouco devido a movimento grevista da categoria.

O tempo de espera dos segurados por uma perícia médica também diminuiu. Em agosto de 2023, a média no Brasil estava em 70 dias. Atualmente, a média nacional está em 43 dias. Em São Paulo, um segurado espera em média 25 dias por uma perícia médica. Na Região Sul, a média está em 27

dias. No Nordeste, a média saiu de 139 dias (em agosto de 2023) para 73 dias (janeiro de 2025).

ATESTMED A ferramenta que permite a concessão de benefícios por incapacidade por meio de análise documental teve impacto significativo na redução da fila. A mudança ampliou a capacidade de atendimento e simplificou o fluxo procedimental adotado, além de ter aprimorado os processos de trabalho. Desde julho de 2023, foram solicitados 3.735.391 pedidos de Atestmed (até a competência setembro de 2024). Do total de requerimentos, houve a realização de 3.724.616 análises, das quais 1.337.146 foram encaminhadas para perícia médica presencial.

MUDANÇA O ENTORNO DE TRUMP: LEALDADE ACIMA DE TUDO

NOMEAÇÕES MAIS IMPORTANTES

PRIORIZAM LEALDADE PESSOAL SOBRE EXPERIÊNCIA PRÉVIA EM CARGOS PÚBLICOS

Em seus primeiros dias no cargo, algo que chama a atenção é a formação do gabinete e das equipes do segundo mandato de Donald Trump, que revela uma mudança significativa em relação à sua primeira gestão.

Se no mandato anterior, Trump tentou equilibrar diferentes correntes do Partido Republicano e até fazer algumas concessões ao establishment, agora ele prioriza um critério fundamental: lealdade absoluta e inquestionável.

Esta mudança é uma resposta direta às turbulências de sua primeira administração.

Entre 2017 e 2021, Trump enfrentou uma rotatividade sem precedentes em posições-chave, com demissões públicas e humilhantes – como a de Rex Tillerson, informado de sua demissão do cargo de Secretário de Estado via Twitter, ou John Bolton, cujo término como Conselheiro de Segurança Nacional se transformou em uma guerra conhecida de acusações.

O ponto mais dramático foi o rompimento com seu próprio vice-presidente, Mike Pence, após os eventos de 6 de janeiro de 2021, quando Pence se recusou a participar das tentativas de reverter o resultado eleitoral. Essas experiências moldaram profundamente a abordagem de Trump para sua segunda administração.

CRITÉRIO As nomeações mais importantes seguem um padrão claro: priorização de lealdade pessoal sobre experiência prévia em cargos públicos similares.

O novo gabinete conta com Pete Hegseth, ex-comentarista da Fox News (indicado como Secretário de Defesa), empresários que mantiveram relações próximas com Trump mesmo após sua derrota em 2020, como Howard Lutnick (apontado como Secretário de Comércio) ou Elon Musk (indicado Secretário de Eficiência Governamental).

Há também políticos que abraçaram publicamente suas posições, como RFK Jr (nomeado Secretário de Saúde) ou Marco Rubio (indicado como Secretário de Estado) – isso sem falar da escolha do próprio vice-presidente J.D. Vance, ainda no período de campanha. Figuras como Will Scharf, seu advogado pessoal, nomeado para o cargo estratégico de secretário de equipe da Casa Branca, ou Susan Wiles, respon-

sável pela campanha eleitoral de 2024 e agora, a primeira mulher a ser nomeada chefe de gabinete de um presidente dos Estados Unidos, também exemplificam esta nova abordagem.

A presença de Charles Kushner, Kimberly Guilfoyle e outros familiares em posições de influência reforça a tendência de transformar a administração federal em um círculo de confiança ampliado.

O perfil dos nomeados também sugere outra tendência clara: a preferência por figuras com forte presença midiática. Trump parece apostar que a capacidade de comunicação e o alinhamento ideológico são tão ou mais importantes que a experiência burocrática tradicional.

Em um mundo em que a política se faz cada vez mais por meio da mídia e das redes sociais, esta parece ser uma estratégia calculada.

A composição deste novo gabinete sinaliza mais que uma simples mudança administrativa – representa uma transformação no próprio conceito de governança de Trump.

Se em 2017 ele ainda parecia oscilar entre as demandas do Partido e seus próprios instintos, agora apresenta uma visão muito mais definida do que considera essencial em sua equipe.

A experiência cede espaço para uma combinação de lealdade pessoal comprovada, capacidade de comunicação com sua base e, principalmente, disposição de defender publicamente as posições do presidente mesmo em momentos de crise.

Esta mudança na lógica das nomeações sugere não apenas um Trump mais maduro politicamente, mas também mais consciente das especificidades de seu projeto de poder – um projeto que, para o bem ou para o mal, prioriza uma abordagem personalista e midiática em detrimento de convenções da política tradicional.

RODRIGO PACHECO E ARTHUR LIRA: LIDERANÇAS QUE MARCARAM

O CONGRESSO NACIONAL

C A PA

Nos últimos anos, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira estiveram à frente de um dos períodos mais desafiadores e transformadores do Congresso Nacional. Liderando o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, respectivamente, eles tiveram o papel estratégico de conduzir o Legislativo em meio a crises de diferentes naturezas – sanitária, econômica e institucional – que exigiram resiliência, habilidade de negociação e visão de longo prazo. Apesar de estilos distintos, ambos se destacaram por lideranças firmes e comprometidas, deixando um legado de avanços e reformas que devem moldar o futuro político e social do Brasil.

Pacheco e Lira enfrentaram desafios internos de suas Casas e também desempenharam papéis cruciais no diálogo com os demais Poderes e no enfrentamento das demandas da sociedade brasileira. Enquanto Pacheco foi o mediador equilibrado que priorizou a moderação e o fortalecimento das instituições democráticas, Lira foi o articulador ágil e pragmático que impulsionou uma agenda de reformas estruturantes. Juntos, seus mandatos mostram como o Legislativo pode ser o alicerce de estabilidade e progresso em momentos de instabilidade e incerteza.

Rodrigo Pacheco: o guardião da estabilidade democrática

Rodrigo Pacheco será lembrado como um líder sereno e estrategista, cuja principal marca foi a busca incessante pelo equilíbrio institucional. Durante seu mandato, Pacheco conduziu o Senado Federal como um espaço de diálogo e moderação, promovendo a harmonia entre os Poderes e atuando como um mediador em momentos de grande polarização política.

Uma de suas maiores contribuições foi sua atuação durante a pan-

demia de Covid-19. Sob sua liderança, o Senado desempenhou papel essencial na aprovação de medidas emergenciais, como o auxílio emergencial e a compra de vacinas, garantindo respostas rápidas às necessidades da população. Além disso, Pacheco foi uma voz firme na defesa da ciência e das instituições, o que ajudou a fortalecer a credibilidade do Senado perante a sociedade. No campo legislativo, sua gestão foi marcada pela aprovação de marcos estruturais. O Novo Marco do Saneamento e a Reforma Tributária

destacaram-se como projetos fundamentais para o desenvolvimento do país, modernizando setores essenciais e atraindo investimentos. Pacheco também priorizou a agenda ambiental, reforçando o compromisso do Brasil com a sustentabilidade, especialmente em foros internacionais.

Outro legado importante foi sua defesa do federalismo, articulando pautas que beneficiaram estados e municípios. Por meio do Pacto Federativo, Pacheco trabalhou para redistribuir recursos e fortalecer as finan-

ças de entes subnacionais, ampliando a autonomia dos governos locais.

Arthur Lira: o articulador das grandes reformas

Se Pacheco foi o mediador, Arthur Lira assumiu o papel de articulador político, imprimindo um ritmo acelerado de trabalho à Câmara dos Deputados. Com sua habilidade de negociar e construir consensos, Lira liderou a aprovação de reformas cruciais que impactaram diretamente a economia e a gestão pública brasileira.

Sob sua gestão, a Câmara viabilizou a Reforma da Previdência, uma medida estrutural que buscou garantir a sustentabilidade fiscal do país. Lira também foi peça-chave na aprovação da Reforma Tributária, que simplificou o sistema de impostos e atraiu investimentos estrangeiros. Além disso, ele impulsionou projetos voltados à modernização da infraestrutura, como a privatização da Eletrobras e a Nova Lei do Gás, que prometem transformar o setor energético brasileiro.

A atuação de Lira foi marcada pelo pragmatismo. Ele defendeu a descentralização de recursos, ampliando o protagonismo dos parlamentares por meio de mecanismos como as emendas do relator. Apesar de críticas ao chamado “orçamento secreto”, Lira argumentou que o modelo fortaleceu a relação entre o governo federal e as bases regionais, viabilizando projetos importantes para estados e municípios. Outro ponto forte de sua gestão foi a ênfase na digitalização e modernização do serviço público. Lira apoiou iniciativas voltadas para a digitalização de processos legislativos, aumentando a eficiência e a transparência do trabalho parlamentar. Além disso, fortaleceu a interlocução entre o Legislativo e o setor privado, aproximando o Con-

gresso das demandas do mercado e da sociedade civil organizada.

Enquanto Pacheco simbolizou a estabilidade institucional, Lira representou o dinamismo legislativo. Ambos, no entanto, convergiram em um objetivo comum: fortalecer o papel do Congresso Nacional como protagonista na construção de políticas públicas.

O legado de Pacheco está associado à preservação do equilíbrio entre os Poderes, garantindo que o Senado fosse um pilar de moderação em tempos de turbulência. Ele será lembrado como o líder que priorizou o diálogo e a responsabilidade, promovendo uma gestão pautada pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável e a jus-

tiça social.

Por outro lado, Lira será reconhecido por sua capacidade de articulação e pelo volume de pautas aprovadas. Sua liderança transformou a Câmara em uma verdadeira usina de reformas, colocando em prática uma agenda que buscou modernizar a economia e melhorar a eficiência do setor público.

Ambos os presidentes também se destacaram por promover avanços institucionais que consolidaram a independência do Legislativo. Pacheco, com sua postura equilibrada, e Lira, com sua articulação enérgica, demonstraram que o Parlamento brasileiro pode se posicionar como um protagonista nas decisões nacionais, reafirmando seu papel constitucio-

nal. Essas lideranças reforçaram a importância de um Congresso ativo e atento às demandas populares, promovendo pautas que se alinharam tanto às necessidades econômicas quanto sociais do país.

Os mandatos de ambos também trouxeram lições valiosas sobre liderança em contextos desafiadores. Pacheco e Lira mostraram que, embora o Legislativo seja um espaço de divergências, é possível convergir em torno de temas prioritários para o desenvolvimento do Brasil. Como resultado, deixam não apenas um legado de conquistas, mas também um exemplo de que a política pode ser exercida com visão de futuro e responsabilidade com o bem-estar da nação.

JUNTOS PELA SEGURANÇA SE CONSOLIDA COMO POLÍTICA PÚBLICA AO REDUZIR HOMICÍDIOS

COM RECURSOS GARANTIDOS DE MAIS DE R$ 1

BILHÃO, PROGRAMA VAI ASSEGURAR A INSTALAÇÃO, NO PRIMEIRO TRIMESTRE DESTE ANO, DE CERCA DE 2 MIL CÂMERAS DE VIDEOMONITORAMENTO MAIS MODERNAS E EFICIENTES

Política de segurança pública implementada em Pernambuco no primeiro ano de gestão da governadora Raquel Lyra e com recursos garantidos de mais de R$ 1 bilhão, o Juntos pela Segurança tem alcançado seu propósito de reduzir os índices de violência no território pernambucano. O Estado fechou 2024 registrando 5,4% menos homicídios em comparação ao ano de 2023. Dezembro foi o oitavo mês seguido na queda de mortes violentas no território pernambucano. Também houve melhora em praticamente todos os índices de criminalidade do Estado. Além da preservação de vidas, o programa tem reforçado a segurança pública a partir de outras ações, como a ampliação do efetivo das polícias Militar, Civil, Científica e Penal e do Corpo de Bombeiros. Até 2026, serão mais de 7 mil novos profissionais atuando nas forças de segurança.

Para o primeiro trimestre de 2025, um outro avanço será dado com a instalação de cerca de 2 mil câmeras de videomonitoramento em todos os municípios da Região Metropolitana do Recife e em Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. Tudo isso se soma à renovação e reforço na frota das operativas da SDS, investimento em infraestrutura e material de trabalho, valorização e qualificação dos servidores que atuam na área e retomada de obras no sistema penitenciário.

“Reduzimos de forma significativa praticamente todos os indicadores de criminalidade do Estado, fizemos um concurso público para mais de 7 mil novos policiais e bombeiros, demos fim às faixas salariais dos nossos militares, investimos em equipamentos, renovamos nossa frota e o resultado está posto. E isso é apenas o começo. Para 2025, temos ainda muito mais en-

dade de atender a sociedade per nambucana”, disse o coronel Francisco de Assis Cantarelli, comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco.

Entre as ações voltadas para a Polícia Científica estão a retomada das obras remanescentes do Complexo de Polícia Científica de Caruaru, que estavam paralisadas há anos; o início das obras do Complexo de Polícia Científica de Salgueiro, no Sertão; a entrega do Laboratório de Papiloscopia Forense, localizado na sede do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), no Recife;

do Recife, que hoje integra o novo Núcleo de Radiologia e Imagem Forense da unidade.

PENITENCIÁRIO Já no início de 2025, o Governo de Pernambuco anunciou a contratação da empresa que irá concluir os serviços remanescentes de três unidades prisionais masculinas localizadas em Araçoiaba, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A obra, iniciada há mais de uma década, nunca foi entregue e hoje tem cerca de 65% dos trabalhos concluídos.

No fim ano passado, o Estado en-

do no Complexo Prisional do Cura do, no Recife, com 954 vagas do regime fechado. Esse é o primeiro presídio onde o Governo do Estado vai entregar 100% dos fardamentos às pessoas privadas de liberdade (PPLs) como uma política estadual, resultado da criação de unidades fabris prevista também no Juntos pela Segurança.

Com a entrega do Presídio Policial Penal Leonardo Lago, a gestão estadual vai dispor de 1.854 novas vagas, sendo 954 no PLL e 900 na unidade 2 do Complexo de Itaquitinga, em funcionamento desde 2023.

ASuperintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) tem sido um aliado fundamental para o fortalecimento do enoturismo e da vitivinicultura na região do Vale do São Francisco, destacando-se como catalisadora de investimentos que visam o desenvolvimento sustentável e a valorização das riquezas locais. Recentemente, a Sudene participou do lançamento do selo “Viva Lagoa Grande”, promovido pela Prefeitura do município de Lagoa Grande, em Pernambuco, um evento que celebrou a importância da produção de uvas e vinhos para a economia regional e o crescimento do setor.

A atuação da Sudene no Vale do São Francisco remonta a décadas de apoio à fruticultura irrigada, com ênfase no incentivo à vitivinicultura, um dos principais motores da economia local. Em seu discurso, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, ressaltou a importância do selo como marco para a evolução do enoturismo e afirmou que a autarquia tem se dedicado a apoiar projetos que promovem o desenvolvimento sustentável da região. “Desde 1968, a Sudene tem sido parceira do

V I S ÃO

desenvolvimento local, com apoio financeiro a iniciativas que geram emprego, renda e colocam o Vale do São Francisco no mapa do turismo nacional e internacional”, destacou.

Além disso, Cabral ressaltou a disponibilidade de linhas de crédito e financiamento para fortalecer a infraestrutura local e ampliar a produção da região, como o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Em 2025, o FNE prevê disponibilizar R$ 5,6 bilhões para empreendedores de Pernambuco, com foco em iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social da região. Recentemente, a Sudene também aprovou um financiamento de R$ 50 milhões para um projeto turístico na Paraíba, com grande potencial de geração de empregos diretos e indiretos.

O investimento contínuo da Sudene no setor tem gerado resultados expressivos. Lagoa Grande, por exemplo, alcançou a quarta posição no Brasil em valor de produção agrícola em 2023, com destaque para o cultivo de uvas, que apresenta uma produtividade superior à média nacional. Com a adesão de Lagoa Grande ao selo “Viva Lagoa Grande”, o município se projeta ainda mais como um polo de vitivinicultura, reforçando sua importância para a economia de Pernambuco e do Nordeste.

A prefeita de Lagoa Grande, Catharina Garziera, reconheceu o impacto das políticas públicas e do apoio da Sudene para o crescimento do setor, destacando que o enoturismo tem potencial para transformar socialmente a cidade, criando novas oportunidades para seus habitantes. “O selo é uma forma de projetar nossa cultura e nossa economia para o Brasil e o mundo”, afirmou

Garziera.

Com o apoio da Sudene, o Vale do São Francisco se consolida como um dos maiores polos produtores de vinho do país. Em 2022, o Vale registrou 73 milhões de toneladas de uvas, e o município de Lagoa Grande se destacou como um dos maiores produtores da região. O incentivo à vitivinicultura, com a implementação de técnicas de irrigação moderna e políticas de apoio financeiro, tem contribuído para o suces-

so crescente da região no mercado nacional e internacional.

A Sudene, ao investir na infraestrutura, capacitação e no fortalecimento de setores como a vitivinicultura, desempenha um papel crucial no processo de desenvolvimento do Nordeste, promovendo a inclusão social e o crescimento econômico sustentável, com foco no potencial único do Vale do São Francisco e na promoção de sua produção agrícola e turística.

Oprograma PE na Estrada está promovendo uma das maiores transformações na infraestrutura rodoviária de Pernambuco, com investimentos que superam R$ 100 milhões nas rodovias PE-060, PE-009 e PE-051. Essas intervenções, que atendem a mais de 500 mil pessoas diariamente, fazem parte de um projeto ainda maior, que marca o maior investimento rodoviário da história do estado, com um aporte total de R$ 5,1 bilhões. As obras, coordenadas pela Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) e executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), têm como principal objetivo melhorar a mobilidade, impulsionar o turismo local e fomentar o desenvolvimento econômico das regiões afetadas, além de garantir mais segurança e qualidade de vida para a população.

A governadora Raquel Lyra visitou as rodovias do Litoral e Mata Sul para acompanhar o andamento das obras e reafirmar seu compromisso com a modernização da infraestrutura do estado. Durante a visita, destacou a abrangência do programa PE na Estrada, que já soma mais de 3 mil quilômetros de intervenções em todo o estado. “O trabalho está presente de Sertão ao Litoral, onde estamos levando melhorias significativas para a malha viária de Pernambuco, que estava em grande parte comprometida. Com essas ações, estamos garantindo mais qualidade de vida, segurança e conectividade para a população”, afirmou a governadora.

A visita teve início na PE-060, uma das rodovias mais estratégicas do estado, que conecta a região do Litoral Sul e a Mata Sul, facilitando o acesso a destinos turísticos renomados, como Porto de Galinhas e Carneiros. A restauração

UM NOVO LAR PARA CONECTAR PESSOAS E TRANSFORMAR VIDAS EM CAMPO GRANDE - RIO DE JANEIRO

A Zona Oeste do Rio de Janeiro ganha um novo esperança e oportunidades com a inauguração da Incluir. Com o slogan "Conectando Pessoas", dedica a promover a inclusão social e profissional de grupos vulneráveis, COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, JOVENS, MULHERES, PESSOAS COM MAIS DE 50 ANOS E A COMUNIDADE LGBTQIA+

CASA REDE INCLUIR

PERNAMBUCO DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

EM 117 CIDADES DEVIDO À SECA

O DECRETO RECONHECE A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO, DESTACANDO QUE AS CHUVAS ESPARSAS, QUE AINDA CAEM SOBRE ALGUMAS LOCALIDADES, DEVEM SE TORNAR MAIS RARAS, COMPROMETENDO O ABASTECIMENTO DE ÁGUA E PREJUDICANDO A AGROPECUÁRIA, UM DOS PRINCIPAIS PILARES ECONÔMICOS DE PERNAMBUCO

AÇ ÃO

municipais de emergência reconhecidos pelo governo federal. O segundo grupo reúne 23 municípios em que o governo estadual decretou a emergência devido à seca hidrológica nos reservatórios e na rede de abastecimento gerida pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O terceiro caso engloba 28 cidades que se encaixam nas duas situações.

A declaração de emergência tem como objetivo facilitar a implementação de ações para combater os efeitos da seca, com o apoio das autoridades estaduais, federais e municipais. A medida também permite que as prefeituras acessem recursos financeiros de forma mais ágil e viabiliza a contratação rápida de servi-

ços e equipamentos essenciais para o enfrentamento da crise hídrica. Essa situação crítica exige um esforço conjunto para minimizar os impactos da seca, garantir o abastecimento de água e proteger a produção agrícola, que tem sido severamente afetada. A iniciativa do governo estadual reflete a urgência em atender às necessidades da população e mitigar os danos à economia local, especialmente nas regiões mais vulneráveis à estiagem. Esse decreto é um passo importante no enfrentamento de uma das maiores crises hídricas da história de Pernambuco, com o compromisso de proteger a população e minimizar os impactos econômicos e sociais gerados pela estiagem.

É tempo de mergulhar nas Sagradas Escrituras e fortalecer nossa fé.

A leitura diária da Bíblia nos aproxima de Deus, traz paz ao coração, orienta nossas decisões e nos ensina valores preciosos para a vida.

Você já leu a Bíblia hoje? Faça desse hábito uma parte do seu dia e sinta as transformações em sua caminhada espiritual!

A REVISTA TOTAL BRASIL TEM O COMPROMISSO DE INCENTIVAR A LEITURA E REAFIRMAR QUE LER A BÍBLIA É APRENDER EM CADA CAPÍTULO, É DESCOBRIR O NOVO EM CADA PÁGINA. LEIA A BÍBLIA.

E DITORA E GRÁFIC A MESQUITA BRASIL

LEIA A BÍBLIA

PROVÉRBIOS 24

PROVÉRBIOS 24 É UM CAPÍTULO DA BÍBLIA

QUE TRAZ

ENSINAMENTOS SOBRE SABEDORIA, DE PROVÉRBIOS 24 SÃO: A SABEDORIA É DOCE PARA A ALMA E É FORTALECEDORA PARA JULGAR. A PREGUIÇA E A NEGLIGÊNCIA SÃO PREJUDICIAIS E IMPEDEM O DESENVOLVIMENTO

ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS DOS ATOS. A RESPOSTA SINCERA É SINAL DE AMIZADE

IMPORTANTE NÃO INVEJAR PESSOAS MÁS. É IMPORTANTE SER FORTE E PERSEVERANTE

1. Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles.

2. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.

3. Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece;

4. E pelo conhecimento se encherão as câmaras com todos os bens preciosos e agradáveis.

5. O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.

6. Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.

PROVÉRBIOS 25

7. A sabedoria é demasiadamente alta para o tolo, na porta não abrirá a sua boca. 8. Àquele que cuida em fazer mal, chamá-lo-ão de pessoa danosa.

9. O pensamento do tolo é pecado, e abominável aos homens é o escarnecedor.

10. Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.

11. Se tu deixares de livrar os que estão sendo levados para a morte, e aos que estão sendo levados para a matança;

12. Se disseres: Eis que não o sabemos; porventura não o considerará aquele que pondera os corações? Não o saberá aquele

que atenta para a tua alma? Não dará ele ao homem conforme a sua obra?

13. Come mel, meu filho, porque é bom; o favo de mel é doce ao teu paladar.

14. Assim será para a tua alma o conhecimento da sabedoria; se a achares, haverá galardão para ti e não será cortada a tua esperança.

15. Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso,

16. Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal.

17. Quando cair o teu inimigo, não te ale-

OS PROVÉRBIOS DE PROVÉRBIOS 25 DA BÍBLIA ENSINAM A CONTROLAR-SE, A NÃO ALGUNS EXEMPLOS DE PROVÉRBIOS DE PROVÉRBIOS 25 SÃO: “SE VOCÊ LEVAR SEU ESCÓRIA DA PRATA, E O FERREIRO TERÁ MATERIAL PARA UM VASO; TIRA O ÍMPIO DA GABES DE FALSAS DÁDIVAS — DÁ A TEU INIMIGO PÃO PARA COMER E ÁGUA PARA BEBER”. ESQUADRINHAR UM ASSUNTO

1. Também estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá.

2. A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las.

3. Os céus, pela altura, e a terra, pela profundidade, assim o coração dos reis é insondável.

4. Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor;

5. Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça.

6. Não te glories na presença do rei, nem te

ponhas no lugar dos grandes;

7. Porque melhor é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe que os teus olhos já viram.

8. Não te precipites em litigar, para que depois, ao fim, fiques sem ação, quando teu próximo te puser em apuros.

9. Pleiteia a tua causa com o teu próximo, e não reveles o segredo a outrem,

10. Para que não te desonre o que o ouvir, e a tua infâmia não se aparte de ti.

11. Como maçãs de ouro em salvas de prata,

assim é a palavra dita a seu tempo.

12. Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento.

13. Como o frio da neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores.

14. Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas.

15. Pela longanimidade se persuade o prínci-

novos empregos diretos.

Energia para fazer cada vez mais. por dia.

CONTEÚDO

retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, uma ação que simboliza a recusa de Trump em comprometer o crescimento econômico do país com restrições ambientais.

24 RESULTADO

As mudanças no governo Trump: um retorno ao nacionalismo conservador. Uma das primeiras medidas do novo governo foi a

Aviação civil brasileira atinge recordes históricos. Aviação civil brasileira atinge recordes históricos.

28

POTENCIAL

Turistas estrangeiros injetam mais de US$ 7,3 bilhões na economia brasileira. Desempenho no ano passado também foi maior que renda com exportação de produtos como algodão e minério de cobre. Sanção do Tax Free pelo presidente Lula vai estimular ainda mais o setor.

32

NEGÓCIO

Parques eólicos aumentam PIB per capita de municípios nordestinos em 20%. Considerando os empreendimentos financiados com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), pesquisa da Universidade Federal do Ceará (UFC) revela também crescimento no emprego e incremento

das atividades dos setores industrial e de serviços.

36

MERCADO

Refinaria Abreu e Lima bate recorde de produção de combustível para navios. Refinaria pernambucana foi destaque ao produzir 410 mil toneladas de bunker em 2024, mais que o dobro do recorde anterior.

IMPACTO

Ocenário político e econômico passa por transformações marcantes, refletindo a interseção entre decisões governamentais e o impacto no desenvolvimento nacional e regional. A nova administração de Donald Trump nos Estados Unidos resgata o nacionalismo conservador, manifestando-se, entre outras ações, na saída do Acordo de Paris. A decisão reafirma a prioridade ao crescimento econômico sem restrições ambientais, um posicionamento que pode reverberar nas relações comerciais globais.

Enquanto isso, no Brasil, setores estratégicos como o turismo e a infraestrutura ganham protagonismo. O desempenho do turismo internacional impulsionou a economia com mais de US$ 7,3 bilhões em receitas, superando exportações tradicionais como algodão e minério de cobre. A sanção do Tax Free pelo presidente Lula promete ampliar ainda mais essa receita, fortalecendo o setor. Paralelamente, o investimento em rodovias no Litoral e na Mata Sul de Pernambuco se apresenta como uma alavanca para o turismo e o desenvolvimento regional, facilitando o acesso a destinos como Porto de Galinhas.

A matriz energética também passa por um momento decisivo. O crescimento dos parques eólicos no Nordeste tem elevado em 20% o PIB per capita de municípios beneficiados, conforme estudo da Universidade Federal do Ceará. Esses empreendimentos, impulsionados pelo Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), dinamizam a economia local, gerando empregos e

fortalecendo setores como indústria e serviços. No setor de combustíveis, a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, atingiu um recorde na produção de bunker, combustível essencial para o transporte marítimo, demonstrando a capacidade do Brasil em fortalecer sua autonomia energética.

No Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira se consolidam como figuras centrais. Pacheco, representando a estabilidade institucional, e Lira, com sua atuação dinâmica no legislativo, foram peças-chave em decisões que moldam o futuro do país. Segurança pública também ganha destaque, com o programa Juntos pela Segurança garantindo mais de R$ 1 bilhão para a instalação de câmeras de videomonitoramento modernas, um passo essencial para a redução da criminalidade.

No Nordeste, a Sudene fortalece o enoturismo e a vitivinicultura no Vale do São Francisco, setor que vem crescendo e agregando valor à economia local. Entretanto, desafios persistem, como a seca que levou Pernambuco a decretar situação de emergência em 117 municípios, impactando o abastecimento de água e a agropecuária.

Diante desse cenário de avanços e desafios, o Brasil segue em busca de um equilíbrio entre crescimento econômico, sustentabilidade e inclusão social. As decisões políticas e os investimentos estratégicos que se desenham hoje definirão os rumos do país nos próximos anos.

PELO PAÍS

DIRETOR-PRESIDENTE

BRASIL CRIOU 1,69 MILHÃO DE EMPREGOS

COM CARTEIRA

ASSINADA EM 2024

O RESULTADO MOSTRA QUE, APÓS DOIS ANOS DE DESACELERAÇÃO, A CRIAÇÃO DE EMPREGO FORMAIS (COM CARTEIRA ASSINADA) VOLTOU A CRESCER EM 2024

Marcelo Mesquita
SALDO

O Brasil fechou o ano de 2024 com um saldo positivo de 1.693.673 empregos formais com carteira assinada. O número representa um crescimento no ano de 16,5% em relação ao período de janeiro e dezembro de 2023, quando o saldo ficou positivo em 1.454.124 empregos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última quinta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo positivo de 2024 foi resultado de 25.567.548 contratações e 23.873.575 desligamentos. O estoque de vínculos celetistas ativos contabilizou 47.210.948 vínculos em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 45.517.275 vínculos. No acumulado de dois anos, 2023 e2024,o saldo de empregos no país foi positivo em 3.147.797empregos.

Todos os cinco grandes grupamentos da economia tiveram saldo positivo em 2024. O setor de Serviços foi o que mais empregou em 2024,com 929.002 empregos gerados. Na sequência vem o comércio, com 336.110 novas vagas; a indústria foram 306.889; na construção civil o saldo foi de 110.921 empregos; e, na agropecuária, foram gerados 10.808 empregos. O resultado também foi positivo no ano passado em todas 27 unidades da federação, com destaque para São Paulo, com 459.371 empregos gerados; Rio de Janeiro, com 145.540; e Minas Gerais, com 139.503 empregos.

“O emprego foi também positivo nas 5 regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), o Nordeste +330.901 (+4,34%), o Sul, com a recuperação do Rio Grande do Sul, após o desastre das enchentes no início do ano, gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando em 3º lugar entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte 115.051 postos (+5,07%). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no mês foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%)”, informou o ministério.

Os dados do Caged mostram que as mulheres ocuparam a maioria das novas vagas. No ano de 2024, o saldo foi positivo para mulheres em 898.680 empregos, enquanto os homens ficaram com 794.993 vagas. Os dados mostram ainda que o resultado também foi positivo para pardos, com 1.929.771 empregos; brancos, com 908.732); pretos, com 373.501 e amarelos, com 13.271 vagas. Contudo, foi negativo para indígenas, cujo saldo foi de -1.502 empregos.

RELATÓRIO INSEGURANÇA ALIMENTAR DIMINUI

Ao menos 20 países da América Latina e Caribe, ou seja, 73% dos que compõem a região, estão “altamente expostos” a eventos climáticos extremos e mais da metade (52%) têm alta probabilidade de conviver com a subalimentação provocada por esses eventos. Lançado na última segunda-feira (27), o Panorama Regional de Segurança Alimentar e Nutrição 2024 destaca também que, em relação ao acesso à alimentação ideal, há diferenças entre os países, que se dão por fatores como as políticas públicas.

Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outras agências da ONU, no Caribe, o índice de população que passa fome chegou a 17,2%. Já entre países da América Central, manteve-se estável, em 5,8%.

Os especialistas da ONU salientaram, no entanto, que a quantidade de pessoas com insegurança alimentar na região diminuiu significativamente em 2023, na comparação com 2022, passando de 207,3 milhões para 187,6 milhões, uma diferença de 19,7 milhões. Em relação a 2021, a diminuição foi de 37,3 milhões.

ARRECADAÇÃO ATINGE R$ 2,7 TRILHÕES

EM 2024, MAIOR DA SÉRIE HISTÓRICA

RESULTADO DO ANO DE 2024 FOI APURADO APÓS FECHAMENTO DOS NÚMEROS DO MÊS DE DEZEMBRO, QUANDO FORAM ARRECADADOS R$ 261,26 BILHÕES

A arrecadação do governo federal fechou o ano em R$ 2,709 trilhões, informou a Receita Federal. É o maior valor registrado na série histórica, iniciada em 1995. Descontada a inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o arrecadado ficou em R$ 2,653 trilhões, o que representa um crescimento real de 9,6% em 2024, na comparação com o ano anterior.

Segundo a Receita, o aumento decorreu principalmente da expansão da atividade econômica que afetou positivamente a arrecadação e da melhora no recolhimento do PIS/Cofins (Programa de Interação Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) em razão do retorno da tributação incidente sobre os combustíveis, entre outros fatores.

Também contribuíram para a arrecadação recorde o crescimento da arrecadação do Imposto de Renda (IRRF Capital) sobre a tributação de fundos e o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Impor-

tação, em razão do aumento das alíquotas médias desses tributos. No ano passado, os principais indicadores apontaram para um bom desempenho macroeconômico do setor produtivo. A produção industrial teve cresceu 3,22%; a venda de bens, 3,97%; e a venda de serviços, 2,9%. O valor em dólar das importações teve resultado positivo de 8,65% e o crescimento da massa salarial ficou em 11,78%. Entre os tributos, a arrecadação da Cofins/PIS-Pasep somou R$ 541,743 bilhões, um aumento de 18,6% em relação ao ano de 2023. As contribuições previdenciárias fecharam em R$ 685,012 bilhões, crescimento de 5,34% em relação a 2023; Imposto sobre Importação e IPI-Vinculado, com arrecadação de R$ 109,608 bilhões, aumento de 33,75% na comparação com 2023.

No recorte setorial, as maiores altas O resultado da arrecadação também foi positivo em dezembro do ano passado, ficando 7,78% acima da inflação e recolhendo R$ 261,265 bilhões.

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AS MUDANÇAS NO GOVERNO TRUMP: UM RETORNO AO NACIONALISMO CONSERVADOR

UMA DAS PRIMEIRAS MEDIDAS DO NOVO GOVERNO FOI A RETIRADA DOS ESTADOS UNIDOS DO ACORDO DE PARIS, UMA AÇÃO QUE SIMBOLIZA A RECUSA DE TRUMP EM COMPROMETER O CRESCIMENTO

ECONÔMICO DO PAÍS COM RESTRIÇÕES AMBIENTAIS

C A PA

Osegundo mandato de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos trouxe uma série de mudanças profundas e imediatas, marcadas por uma agenda política alinhada ao nacionalismo e ao conservadorismo que caracterizaram seu primeiro mandato. As primeiras ordens executivas evidenciam o compromisso de Trump com a reversão de políticas de administrações anteriores, priorizando questões como soberania nacional, segurança interna, autonomia econômica e uma abordagem mais restritiva em relação à governança global.

Uma das primeiras medidas do novo governo foi a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, uma ação que simboliza a recusa de Trump em comprometer o crescimento econômico do país com restrições ambientais. O governo justificou a decisão argumentando que os compromissos assumidos no tratado colocavam a indústria americana em desvantagem competitiva, ao mesmo tempo em que transferiam responsabilidades para o país de forma desproporcional.

Além disso, os EUA também abandonaram novamente a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trump já havia criticado severamente a atuação da entidade durante a pandemia de Covid-19, e a saída oficial reflete sua postura de rejeitar o que considera ser uma dependência de organismos internacionais. Essa ação, porém, levanta preocupações sobre o impacto na colaboração global em saúde pública, especialmente em tempos de crise sanitária.

A política migratória foi um dos pilares da administração Trump desde o início, e seu segundo mandato não foi diferente. Entre as medidas mais drásticas está o restabelecimento do programa “Fique no México”, que obriga os solicitantes de

asilo a aguardarem no país vizinho enquanto seus casos são processados. Essa medida se junta à proposta de acabar com a cidadania por direito de nascimento, uma mudança constitucional que pode alterar significativamente o panorama da imigração nos EUA.

Trump também declarou emergência nacional na fronteira sul, um movimento que permite ao governo ampliar ações de repressão à imigração ilegal e priorizar a deportação de estrangeiros considerados criminosos. Além disso, a administração classificou cartéis de drogas como organizações terroristas estrangeiras, ampliando os poderes para combatê-los com sanções mais rigorosas e ações militares, se necessário. Essas iniciativas reforçam a visão de Trump de que a imigração deve ser estritamente controlada para proteger os interesses nacionais e a segurança interna. No entanto, as políticas geram críticas dentro e fora do país, especialmente de organizações de direitos humanos que denunciam o impacto humanitário dessas medidas.

O plano econômico do novo governo também reflete a busca por uma América autossuficiente e competitiva. Trump anunciou um retorno agressivo à produção interna de petróleo e gás, priorizando a exploração de combustíveis fósseis como estratégia para transformar os EUA em uma potência energética global. Essa medida, embora bem recebida por setores industriais, contraria tendências globais de transição para fontes renováveis de energia, o que pode isolar ainda mais o país em fóruns internacionais sobre mudanças climáticas.

Outra prioridade é a reindustrialização dos Estados Unidos. Trump propôs tarifas sobre produtos estrangeiros para proteger os trabalhado-

res americanos e estimular a produção interna. Além disso, a administração lançou um plano ambicioso de investimento em inteligência artificial (IA), em parceria com empresas privadas como OpenAI, Oracle e SoftBank. O objetivo é garantir que os EUA liderem a próxima revolução tecnológica, mantendo sua competitividade frente à China e outras potências.

Dentro da estrutura administrativa, Trump ordenou o fim do trabalho remoto para funcionários federais, exigindo um retorno total ao traba-

lho presencial. A medida foi acompanhada por um congelamento nas contratações federais, com exceção de setores essenciais como o militar. Essas mudanças são parte de um esforço para restaurar o controle direto do governo sobre suas operações e reduzir o que Trump considera ser uma burocracia inchada e ineficiente.

Outro destaque foi a assinatura de uma ordem executiva que proíbe qualquer forma de censura governamental, reforçando o compromisso de Trump com a liberdade de expressão. Ele justificou a medida como uma resposta à crescente polarização ideológica e ao que classificou como tentativas de “silenciar vozes conservadoras” em plataformas públicas e digitais.

As ações iniciais do governo Trump têm gerado intensa repercussão dentro e fora dos Estados Unidos. A saída de tratados internacionais e o endurecimento da política migratória foram amplamente criticados por aliados e organizações multilaterais, que veem essas medidas como um retrocesso nos esforços de cooperação global.

Internamente, o perdão presidencial concedido aos envolvidos na invasão do Capitólio gerou uma onda de reações divididas. Enquanto apoiadores consideram a medida um ato de justiça, críticos apontam para o risco de enfraquecimento das instituições democráticas e da aplicação da lei.

No cenário internacional, a postura de Trump em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia é acompanhada com atenção. Ele sinalizou a intenção de negociar o fim do conflito, mas ameaçou impor sanções adicionais à Rússia caso Vladimir Putin não demonstre disposição para um acordo. Essa abordagem, embora direta, gera dúvidas sobre sua

eficácia e possível escalada de tensões com Moscou.

PRIORIDADES No campo da educação, o governo Trump propôs reformas que enfatizam a liberdade de escolha das famílias e a privatização de recursos públicos. O foco está na ampliação do acesso a vouchers escolares, permitindo que pais escolham onde seus filhos estudarão, seja em escolas públicas, privadas ou religiosas. Essa medida é apresentada como uma forma de democratizar o acesso à educação de qualidade, mas também é alvo de críticas por reduzir o financiamento de escolas públicas tradicionais. Paralelamente, Trump anunciou cortes em programas sociais que, segundo ele, incentivam a dependência do governo, propondo iniciativas que priorizem a capaci-

tação profissional e a reinserção no mercado de trabalho como soluções de longo prazo.

As mudanças promovidas pelo governo também têm aprofundado a polarização política e social nos Estados Unidos. De um lado, seus apoiadores veem essas medidas como uma restauração dos valores americanos tradicionais e uma resposta às pressões do globalismo. Do outro, opositores alertam para o aumento das divisões raciais, sociais e econômicas, além de uma possível corrosão da democracia. As mobilizações populares, tanto de apoio quanto de protesto, têm se intensificado, sinalizando que o governo enfrentará desafios significativos não apenas no cenário legislativo, mas também na opinião pública. Essa tensão constante será um teste crucial para a resiliên-

cia das instituições americanas nos próximos anos.

O retorno de Trump à Casa Branca marca uma nova fase de incertezas e desafios para os Estados Unidos. Suas ações iniciais refletem uma visão de governança centrada na ideia de “América primeiro”, buscando restaurar a autonomia do país em todas as esferas. No entanto, as implicações dessas políticas, tanto domésticas quanto internacionais, serão amplamente testadas nos próximos anos.

A promessa de Trump de uma “era de ouro” para a América está condicionada não apenas à implementação de suas ideias, mas também à aceitação do Congresso, à resposta da sociedade civil e à forma como o mundo reagirá a um governo que desafia as normas e busca redirecionar os rumos do século XXI.

AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA ATINGE RECORDES

HISTÓRICOS

NO MERCADO INTERNACIONAL, A AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA ALCANÇOU SEU MELHOR DESEMPENHO HISTÓRICO, COM QUASE 25 MILHÕES DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS

Nos últimos dois anos, a aviação civil brasileira registrou a entrada de mais de 20 milhões de passageiros, conforme dados divulgados pelos ministérios de Portos e Aeroportos (MPor), Turismo, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Embratur. Em 2024, mais de 118 milhões de pessoas utilizaram o transporte aéreo no Brasil, representando um crescimento de aproximadamente 5% em comparação com o ano anterior. Os dados fazem parte do relatório atualizado de demanda e oferta da Anac, que agora consolida a movimentação de passageiros em 2024.

No mercado internacional, a aviação civil brasileira alcançou seu melhor desempenho histórico, com quase 25 milhões de passageiros transportados. Este recorde representa uma variação positiva de 17,2% em relação a 2023. O marco supera o recorde anterior de 2019, quando o Brasil transportou 23,6 milhões de viajantes. Com uma alta constante há 45 meses, o mercado internacional de aviação brasileira está vivendo o melhor momento de sua história.

Silvio Costa Filho, ministro de Por-

tos e Aeroportos, destaca que esse resultado é fruto do trabalho iniciado pelo governo atual, com iniciativas como o programa para ampliar a oferta de voos internacionais, os diálogos contínuos com companhias aéreas e ações para reduzir o preço do querosene de aviação (QAV), que responde por 35% dos custos das empresas aéreas. Ele enfatiza: “Esses números refletem o compromisso do governo do presidente Lula com o setor de transporte aéreo e com os passageiros. Agradecemos a todos que ajudaram a fortalecer nossa aviação, como os trabalhadores do setor, as companhias aé-

reas e os órgãos envolvidos na reconstrução do país. Com as políticas em andamento, não temos dúvida de que 2025 será um ano ainda mais promissor.”

Além do crescimento no número de passageiros, o Brasil também obteve um desempenho histórico no transporte de cargas. Em 2024, o setor aéreo brasileiro transportou mais de 891 mil toneladas de produtos para o exterior, representando um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, prevê resultados ainda mais positivos no futuro próximo, impul-

sionados pela ampliação de terminais e pelos investimentos públicos e privados realizados pelos administradores dos principais aeroportos brasileiros. “Esses investimentos garantirão o crescimento contínuo da aviação, proporcionando acesso ao transporte aéreo a mais brasileiros e democratizando o setor”, afirmou. O ministro do Turismo, Celso Sabino, ressaltou que esse recorde é um marco para o setor aéreo e para o turismo no Brasil. “Ele reflete a força do transporte aéreo e o potencial transformador do turismo em nosso país. Cada voo não é apenas um deslocamento; é uma conexão com a diversidade de nossos destinos, a riqueza da nossa cultura e a hospitalidade do nosso povo. Esse feito é resultado de investimentos do governo federal na modernização da infraestrutura e na promoção do Brasil como um destino turístico de excelência”, afirmou Sabino.

Em 2024, a demanda do setor aéreo, medida pelo índice RPK (passageiros por quilômetros transportados), cresceu 10,8% em relação a 2023. A oferta, medida pelo ASK (assentos por quilômetros oferecidos), aumentou 10%. Em dezembro de 2024, comparado a dezembro de 2023, a demanda subiu 11,7%, enquanto a oferta aumentou 10,1%.

A demanda internacional também apresentou números expressivos, com um aumento de 15% em relação a 2023, e a oferta internacional cresceu 14,8%. Já em dezembro de 2024, a demanda internacional foi 14,6% maior que no mesmo mês do ano anterior, com a oferta internacional do mês crescendo 13,5%.

Com esses resultados, a aviação civil brasileira reflete o crescimento e a modernização do setor, além de posicionar o Brasil como um dos destinos mais atrativos e conectados do mundo.

Oturismo brasileiro registrou um faturamento histórico de US$ 7,341 bilhões em 2024, impulsionado principalmente pelos gastos de turistas estrangeiros. Esse resultado superou o desempenho de importantes produtos de exportação do país, como o algodão, que gerou US$ 5,2 bilhões, e o minério de cobre, com US$ 4,2 bilhões. Trata-se do maior valor obtido nos últimos 15 anos, superando inclusive o período da Copa do Mundo de 2014, quando o Brasil recebeu US$ 6,914 bilhões em receita turística.

De acordo com dados do Banco Central (Bacen), o turismo brasileiro apresentou um crescimento de 6,28% em relação ao ano anterior, quando a receita foi de US$ 6,907 bilhões. Esse avanço expressivo é reflexo do aumento no número de turistas internacionais, que chegou a 6,65 milhões em 2024, representando um crescimento de 12,6% em comparação com o ano anterior.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou os números positivos e destacou o impacto do turismo na economia nacional. “A chegada de turistas estrangeiros ao Brasil não só movimenta a nossa economia,

mas também reforça a imagem do país como um destino turístico desejado em todo o mundo. Esse resultado evidencia o potencial do setor em gerar empregos, fortalecer as comunidades locais e impulsionar o desenvolvimento. O Brasil está pronto para receber o mundo com a calorosa hospitalidade que nos é característica”, afirmou.

O desempenho de 2024 também aproxima o Brasil das metas estipuladas no Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, que tem como objetivo atrair 8,1 milhões de turistas estrangeiros e gerar US$ 8,1 bilhões em receitas nos próximos três anos. “Nossa missão é continuar superando essas metas, atraindo cada vez mais turistas para conhecer as belezas e a diversidade do Brasil. Com os resultados positivos deste ano, temos ple-

na confiança de que alcançaremos esse objetivo”, complementou Sabino.

Em dezembro de 2024, o Brasil recebeu US$ 721 milhões em receitas provenientes do turismo estrangeiro, um aumento de 16% em comparação com o mesmo mês de 2023, quando o montante foi de US$ 622 milhões. Esses números demonstram a contínua valorização do país como destino turístico internacional.

Além disso, o governo federal, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou no dia 16 de janeiro o Projeto de Lei Complementar que institui o programa “Tax Free” como parte da reforma tributária. A medida permite o reembolso de impostos a turistas estrangeiros, oferecendo um incentivo adicional para que escolham o Brasil como destino de suas viagens. O programa vi-

sa fortalecer o setor de turismo, estimular a economia local e gerar mais empregos e renda no país.

O ministro Celso Sabino também comemorou a aprovação da medida. “A introdução do programa ‘Tax Free’ é um grande avanço para o turismo brasileiro. Ao oferecer o reembolso de impostos, estamos tornando nossos destinos mais competitivos e atraentes para turistas internacionais, o que resultará em mais receitas para a economia e um aumento significativo na geração de empregos e renda”, declarou.

Com essas iniciativas, o Brasil se posiciona como um destino turístico cada vez mais forte e preparado para receber visitantes de todo o mundo, consolidando o turismo como um dos pilares do desenvolvimento econômico do país.

PARQUES EÓLICOS AUMENTAM PIB PER CAPITA DE MUNICÍPIOS NORDESTINOS EM 20%

CONSIDERANDO OS EMPREENDIMENTOS FINANCIADOS COM RECURSOS DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE (FDNE), PESQUISA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) REVELA TAMBÉM CRESCIMENTO NO EMPREGO E INCREMENTO DAS ATIVIDADES DOS SETORES INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS

Um estudo realizado pela Universidade Federal do Ceará (UFC) destaca o impacto positivo dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) na construção de parques eólicos e seus efeitos no desenvolvimento socioeconômico dos municípios nordestinos. A pesquisa, que analisou os dados de 355 cidades entre 2001 e 2022, revela um aumento de 20% no PIB per capita dos municípios beneficiados, comparado com aqueles que não receberam parques eólicos, evidenciando os efeitos favoráveis gerados pelo financiamento da Sudene.

O estudo, premiado no 9º Prêmio Tesouro Nacional de Finanças Públicas, foi conduzido pelo professor Guilherme Irffi, do Departamento de Economia Aplicada da UFC, e tem como objetivo avaliar os impactos dos empreendimentos apoiados pelo FDNE nas condições de emprego, renda, e indicadores econômicos e sociais das cidades da área de atuação da Sudene. A pesquisa é fruto de uma colaboração entre a UFC e a Sudene, com foco em analisar como os projetos de parques eólicos influenciam o mercado de trabalho e a economia local.

A pesquisa também se baseou nas diretrizes do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que visa promover o crescimento sustentável da região, com foco na interiorização e no aumento dos impactos econômicos. Os indicadores analisados incluem emprego, renda média, massa salarial, PIB per capita e o Valor Adicionado Bruto (VAB) nos setores industrial, de serviços e agrícola.

Entre os principais achados, destaca-se o aumento de 20% no PIB per capita dos municípios com parques eólicos, além do crescimento significativo no VAB dos setores

REFINARIA ABREU E LIMA BATE RECORDE

DE

PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL PARA NAVIOS

REFINARIA PERNAMBUCANA FOI DESTAQUE AO PRODUZIR 410 MIL TONELADAS DE BUNKER EM 2024, MAIS QUE O DOBRO DO RECORDE ANTERIOR

M E R C A D O

competitivos que fortalecem a capacidade da refinaria em atender à crescente demanda internacional. No âmbito do Sistema Petrobras, a produção de petróleo oriundo do Pré-Sal também atingiu uma marca histórica, com 70% do petróleo processado pela companhia vindo dessa fonte. Esse desempenho superou a média de 66% alcançada no ano anterior e reforçou a importância estratégica do Pré-Sal para a Petrobras, que tem investido de forma consistente em tecnologia e inovação para explorar esse recurso de maneira eficiente e sustentável.

Além disso, a Petrobras obteve um excelente resultado em seu Fator de Utilização das Refinarias (FUT), que atingiu 93,2% em 2024, representando um aumento significativo em relação aos 92% registrados em 2023. O FUT é um indicador crucial de desempenho, que considera a capacidade das refinarias de processar petróleo dentro dos limites de projeto, levando em conta os requisitos de segurança, de proteção ao meio ambiente e a qualidade dos derivados produzidos. A confiabilidade das plantas de refino, bem como a maior disponibilidade das unidades operacionais, foram determinantes para a performance alcançada, demonstrando a eficácia do planejamento integrado da Petrobras no segmento Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC).

O foco da Petrobras em sustentabilidade também foi evidenciado em 2024. O parque de refino da companhia alcançou a menor intensidade histórica de emissões de gases de efeito estufa desde que as medições começaram, em 2019. Com 36,1 KgCO2 por carga equivalente, a Petrobras evitou a emissão de 365 mil toneladas de CO2, o que equivale a retirar de circulação mais de 6

mil ônibus urbanos movidos a diesel ou mais de 60 mil carros movidos a gasolina. A empresa também evitou a queima de 475 mil m³/dia de gás natural, o que representa um avanço significativo nos esforços da companhia para minimizar o impacto ambiental das suas operações. O compromisso da Petrobras com a modernização e a expansão de suas unidades de refino é um dos pilares de seu plano estratégico. O atual Plano de Negócios prevê investimentos de US$ 19,6 bilhões até 2029, o que representa um aumento de 17% em relação ao plano anterior. Esses recursos serão direcionados para a modernização do parque de refino e o aumento da capacidade de produção, visando à continuidade do crescimento da companhia e à melhoria da eficiência operacional. William França, dire-

tor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, destaca que esses investimentos são essenciais para o desempenho global das refinarias e para garantir a rentabilidade dos ativos da Petrobras, que continua focada em expandir sua presença no mercado internacional de derivados de petróleo.

Esses avanços, tanto em termos de produção quanto de sustentabilidade e eficiência operacional, demonstram o compromisso da Petrobras com a excelência e o fortalecimento da sua posição no mercado global. A refinaria Abreu e Lima, junto com outras unidades do Sistema Petrobras, desempenha um papel crucial no abastecimento de combustíveis essenciais para o Brasil e para o mundo, reforçando a importância do refino como uma das áreas estratégicas da companhia.

AS MUDANÇAS NO GOVERNO TRUMP: UM RETORNO AO

NACIONALISMO CONSERVADOR

Uma das primeiras medidas do novo governo foi a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, uma ação que simboliza a recusa de Trump em comprometer o crescimento econômico do país com restrições ambientais

TURISTAS ESTRANGEIROS

INJETAM MAIS DE US$ 7,3 BILHÕES NA ECONOMIA BRASILEIRA

PARQUES EÓLICOS

AUMENTAM PIB PER CAPITA DE MUNICÍPIOS NORDESTINOS EM 20% REFINARIA

ABREU E LIMA

BATE RECORDE DE PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL

PARA NAVIOS

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