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Abit Sinditêxtil
Abit realiza Congresso Internacional Contagem regressiva para o maior debate sobre a indústria da moda
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Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) promoverá dias 1 e 2 de junho, no WTC Events Center, em São Paulo, o maior encontro da indústria e do varejo de moda realizado no País. O Congresso Internacional da Abit reunirá 35 especialistas do Brasil e do mundo para falar do cenário atual, discutir o futuro da indústria e do varejo de moda, debater como o consumidor final está mudando a cadeia produtiva, e quais as revoluções tecnológicas, que mais irão impactar o setor têxtil no curto e médio prazos, além das inovações em matérias, produtos e gestão de negócios. Ao todo, serão 15 especialistas que virão de diferentes países como EUA, França, Portugal, Inglaterra, Itália, Suíça, Holanda, além dos 20 palestrantes brasileiros. A primeira edição do Congresso Internacional Abit tem o apoio da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), por meio do Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira) e também do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Abaixo, algumas questões que os palestrantes já anteciparam: Destaque das inovações iminentes ao mercado são as funcionalidades que podem ser fincorporadas às roupas e que avançam cada vez mais. Para Fernando Cunha, coordenador de projetos da Fibrenamics (plataforma da Universidade do Minho – Portugal), algumas das fibras mais revolucionárias – novas fibras naturais, sintéticas, inorgânicas, funcionais, nanofibras e fibras multicomponentes – já se encontram em processos de investigação e desenvolvimento e poderão ir para o mercado entre três e cinco anos, dependendo da maturidade dos mecanismos.
“Em que áreas o Brasil está à frente ou atrás dos outros países?” Essa investigação será exposta pelo futurologista do Projeto Millenium e professor da Singularity (Nasa + Google) , José Luiz Cordeiro, que mostrará um leque de avanços que afetarão a humanidade e sua forma de viver e consumir. O sonho de consumo do brasileiro, adiado por conta da crise atual do País, será retomado na primeira oportunidade. “Muita gente vai buscar renda extra para conseguir realizar a compra adiada”, diz Renato Meirelles, sócio do Instituto de Pesquisa Datapopular. “Mas o brasileiro se sente órfão de empresas que não correspondem aos seus sonhos”. “Em um cenário econômico como este que o Brasil atravessa, processos bem planejados, inovadores, que aproveitam todo o ferramental tecnológico disponível para as várias etapas produtivas, são elementos fundamentais para assegurar a manutenção e o crescimento do negócio”, afirma Edouard Macquin, vice-presidente global de vendas da Lectra (empresa especialista em solução de tecnologia integrada). Crise? Para quem já alcançou 30 países, não há crise econômica. Existe uma disciplina para projetar a marca ao mercado exterior. O CEO da marca de beachwear de luxo Adriana Degreas, Alexandre Cobra explica como continua a crescer com dólar alto ou baixo.“As empresas dizem que estão inovando, mas não saem da mesmice. Por isso muitos empresários fracassam” diz Paulo Renato Macedo, da Academia Tropos, empresa focada em acelerar startups. “Fast Fashion é sustentável? Por quanto tempo mais?” Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, rede de varejo abastecida pela maior confecção da América Latina (Guararapes) explica o que está por trás RT desse modelo de mercado de moda.
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