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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal. Ano 5 | Nº 54 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Henrique Melo Editor Gráfico: Danilo Bianchini Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Pires Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: Rua Antônio Augusto Covello, 472 São Paulo - CEP 01550-060 redacao@revistasermais.com.br Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e e-mail. A Ser Mais reserva-se o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax, telefone ou e-mail); e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: publicidade@revistasermais.com.br [11] 2691-6706 Representante Comercial – Região Sul: Beth Meger Rua Cândido de Abreu, 140 - 5º andar / Cj. 509 Curitiba – Paraná – CEP: 80.530-901 [41] 7812-2898 Ser Mais é a revista oficial da AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas). Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter. Impressão e Acabamento: Gráfica Pallotti O conteúdo de artigos produzidos pelos especialistas são de inteira responsabilidade dos próprios autores. É proibida a reprodução total ou parcial de informações sem autorização e os devidos créditos.

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Editorial Você que é lider... O que pode ser decisivo em uma entrevista de emprego Como um headhunter caça talentos? O que pode impulsionar uma carreira de sucesso? Up 2 date Um bom programa de treinamento é capaz de mudar toda uma organização Cidadão 21 Moda, Beleza e Estilo 2.0 A estratégia das pessoas naturalmente esbeltas Informativo AAPSA - A motivação está dentro de você O que uma empresa espera de seus colaboradores? MANUAL DO SUCESSO Paixão, compromisso e resultados Bom plano de carreiras é a forma de reter colaboradores Vender valor ou preço? A arte de gerenciar funcionários nas organizações Fun Learning Empresas descobrem o consultor do bom humor! Que imagem o mercado de trabalho faz de você? No alvo Vitrine de sucessos Gaudencio responde +Expressão – A comunicação e o comportamento do advogado

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Especialistas nesta edição André Percia

Adriano Cese

Marcelo Marcelo 4 editorasermais.com.br Pinto de Elias

Antonia Braz

Ômar Souki

Benedito Milioni

Leila Navarro

Bete D’Elia

Cersi Machado

Cynthia Mastropacha

Paulo Gaudencio

Reinaldo Polito

Rosangela Ojuara

Daniela Augusta

Sandra Barros

Leticia Belia

Marcelo Ortega

Simone Cristina

Wagner Galletti


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A alma do negócio

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CAPA - Para você falar e escrever muito bem

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Aprenda a tirar a vida de letra

O RH está ficando cada vez mais masculino Jogo Rápido Otávio Mesquita

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EDITORIAL

Ilustração: Danilo Scarpa

Leitor, Quero aproveitar este espaço para falar sobre algo além do conteúdo das páginas da sua revista. Como todo editorial reflete a posição dos veículos, preciso tomar partido a respeito do resultado do primeiro turno nas eleições. Sei que também reflete o posicionamento da Editora Ser Mais, das pessoas que trabalham ao meu lado. A sua revista tem como único objetivo levar mais conhecimento e permitir que você cresça de forma integral, como ser humano e na carreira que escolheu. Por este motivo, entendo ser praticamente impossível passar por este período sem fazer uma reflexão política do momento atual do País. De que maneira podemos melhorar a educação, o acesso 6 editorasermais.com.br

à informação do povo, se continuamos reelegendo candidatos que há anos, muitos anos querem manter a população na mediocridade, na ignorância, trocando sua autonomia por uma cesta básica, por um item que satisfaça necessidades imediatas? A mesma barriga que ronca de fome não precisa só de alimento, mas de condições efetivas para gerar o próprio sustento. Não somos nós que devemos pagar o preço pelo assistencialismo estatal. Devemos ter consciência do quão importante é a nossa decisão pela escolha de candidato X ou Y. A análise para esta importante atitude deve se dar pelos projetos apresentados, não por agressões baratas em debates e comícios, nem por notícias que circulam nas redes sociais. É inconcebível termos candidatos

envolvidos em escândalos eleitos novamente. Não se trata de preferência por legendas, mas pela probidade e lisura necessárias aos governantes, afinal eles deveriam nos representar. O jingle, o vídeo institucional, as estratégias de marketing político não podem ser mais fortes do que o desejo de ver as mudanças necessárias, capazes de melhorar as condições de todos. E isso não diz respeito somente a parte econômica, mas à segurança, à qualidade de vida necessárias para ser saudável. Ao escolher corretamente, num futuro próximo, talvez seja possível viver aqui sem medo da violência. Com o estímulo ao desenvolvimento, os índices de criminalidade diminuem, e as pessoas que têm oportunidades, fincam raízes, não precisam mudar para o exterior ou outros estados. Se escolher errado, o problema, infelizmente, não é só seu, mas de todos. Pense bem em quem votará no segundo turno. Faça sua parte pensando no melhor e, de uma vez por todas, não seja como a mulher de malandro, pare de apanhar. Quem manda no seu futuro e no do País é você! No mais, o deixo à vontade para ler a sua revista. Até a próxima edição. Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais julyana@editorasermais.com.br


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ARTIGO ADRIANO CESE

VOCÊ QUE É LÍDER… INSPIRE, TRANSPIRE E COMPARTILHE SEU CONHECIMENTO

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m dia memorável para a humanidade, 28 de agosto de 1963 um importante pastor evangélico e ativista político reuniu cerca de 250 mil pessoas contra as políticas racistas e a favor dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Em seu discurso histórico “Eu tenho um sonho” Martin Luther King lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo como forma de construir um mundo melhor, na igualdade de direitos sociais e econômicos. Seu exemplo de liderança inspirou milhares de pessoas e gerações e modificou o mundo. Inspirar… talvez seja essa a característica central de um líder. Uma metáfora para descrever o papel do líder em sua essência seria que: Um líder é uma passagem segura e um modelo inspirador capaz de conduzir pessoas do ponto onde estão ao ponto onde elas querem chegar. 8 editorasermais.com.br

Como conseguir isso na prática e ter como modelo os grandes líderes da humanidade? Os grandes lideres eram mestres em criar visões inspiradoras. Eles sabiam o que queriam, por que queriam e o que precisavam fazer para realizar suas visões. Existem muitas competências técnicas e emocionais das quais são constituídos gestores de sucesso, mas para trilhar o caminho de grandes líderes e fazer a diferença na arte de liderar é necessário possuir três características fundamentais: 1- Inspirar para transformar. 2- Mostrar seu caráter pessoal. 3- Mobilizar o potencial das pessoas. Inspirar para transformar: se você é líder e quer abrir a mente e o coração das pessoas tendo como modelo os grandes líderes, tenha primeiro uma visão compartilhada de onde quer chegar e comunicar esta visão de forma clara e eficiente. As empresas e organizações sabem exatamente o que querem e de que forma fazem


Mostrar seu caráter pessoal: de todas as falhas da liderança 90% são falhas de caráter. A confiança é a mãe da credibilidade e se quiser ser modelo para as pessoas ao seu redor, aja corretamente mesmo que seja difícil. Não existe nada tão rápido para o sucesso profissional quanto o poder da confiança quando nos relacionamos com nossos liderados. A confiança é uma variável fundamental nos relacionamentos interpessoais e, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, não leva muito tempo para gerar credibilidade, desde que exerçamos os dois pilares essenciais que geram confiança em

Adriano Cese Palestrante e facilitador em treinamentos organizacionais. Coach de alta performance. Escritor do livro Ser+ em Gestão do Tempo e Produtividade pela Editora Ser Mais. adrianocese@ig.com.br

nossos relacionamentos. 1. Integridade nas ações: integridade forma parte do caráter das pessoas. É simplesmente agir corretamente nas situações diárias mesmo que seja difícil. É ser coerente consigo e com os outros em seu comportamento. Quer ser íntegro com seus liderados: faça e cumpra suas promessas. 2. Intenção positiva: seus motivos com as pessoas devem ser claros e fundamentados em benefícios mútuos, ou seja, declare sua verdadeira intenção com as pessoas de forma que elas percebam que existe uma relação ganha-ganha. Mobilizar o potencial das pessoas: há um incrível poder quando alinhamos uma visão inspiradora e somos modelo de exemplo e atuação para as pessoas. Você influencia e mobiliza o maior potencial humano que cada um pode entregar. Dar direcionamento e ser proativo na construção de talentos individuais constitui um grande segredo de líderes emocionalmente maduros. As pessoas possuem talentos únicos, o líder precisa identificá-los e ser a ponte segura para que essas

habilidades individuais se convertam em seu máximo potencial. É preciso ensinar às pessoas atitudes e atividades que elas necessitam para seu desenvolvimento pessoal e profissional. Exercer carisma e estimular as pessoas a progredir e, sobretudo convencer as pessoas a fazer o que deve ser feito, com boa vontade e determinação. “Antes de se tornar um líder, o sucesso se limita ao seu próprio crescimento. Quando você se torna um líder, o sucesso depende do crescimento dos outros”, Jack Welch. Compartilhar todo conhecimento e experiência adquirida ao longo dos anos perfazem os líderes de grande sabedoria e isso é reconhecido pelos seus liderados. Antes de liderar, influenciar e desenvolver alguém, o mínimo que se espera de um líder é que seja líder de si mesmo. Um líder sem congruência, integridade e maturidade dificilmente conseguirá resultados de longo prazo. Você conseguiria imaginar o mundo sem Madre Teresa, Gandhi, Martin Luther King e outros líderes que modificaram o mundo?

elaborando suas estratégias, mas são poucas que sabem o porquê fazem, o que as motiva. Qual a sua causa? Qual o seu propósito? Eis a essência se quiser inspirar seus liderados. Tenha uma visão mobilizadora de seus ideais, uma imagem singular do futuro que seja revestida de uma finalidade. Quando demonstra um porquê muito forte você proporciona um motivo para que as pessoas mudem e entreguem seu melhor na conquista de sua causa.

As pessoas possuem talentos únicos, o líder precisa identificá-los e ser a ponte segura para que essas habilidades individuais se convertam em seu máximo potencial.

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ARTIGO ROSANGELA OJUARA

O QUE PODE SER DECISIVO EM UMA

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ENTREVISTA DE EMPREGO

que fazer ou falar em uma entrevista de emprego? Parece simples quando temos as competências necessárias ao cargo que pleiteamos. Mas, quando ficamos frente a frente com o entrevistador que tem nas mãos “o” emprego maravilhoso, ou, estamos necessitando desesperadamente dele, pode dar aquele branco. Falamos demais para disfarçar o nervosismo ou emudecemos por nos sentirmos pressionados. A propósito, esse ditado chinês é sugestivo: “Existem três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada; a palavra dita; e a oportunidade perdida.” Vale então lembrar que qualquer palavra pode contribuir para o sucesso ou esvair a chance pelas próprias mãos.Vejamos a seguir algumas sugestões de como se portar na hora da entrevista:

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PENSE na entrevista como uma OPORTUNIDADE - Se você foi escolhido para participar de um processo seletivo, encare como uma oportunidade e não como um interrogatório. Afinal, foi um convite e não uma intimação. Vá com olhar entusiasmado, postura, sorriso, aperto de mão de vencedor, visualize-se no cargo e na empresa como se já fizesse parte dela. Houve época em que seu histórico e formação acadêmica eram suficientes e falavam mais alto que sua própria fala. Hoje, a segurança e motivação que demonstra vão dar segurança e motivação para o entrevistador ver que você é a “solução” para o cargo. O entrevistador é medido pelos acertos nas contratações e seu papel é convencê-lo de que você é realmente a melhor opção. Assim, como você quer sair da entrevista vitorioso, o entrevistador quer

a certeza de ter feito a escolha certa. - PREPARE-SE para a entrevista. Quanto mais souber sobre a empresa e o cargo que estão oferecendo, maiores serão suas chances de sucesso. Pesquise tudo sobre a empresa: concorrentes, produtos, há quanto tempo está no mercado e em que áreas atuam. Visite o site. Ele traz tópicos como: “Missão e Valores”; “Patrocínios”; “Notícias”; “Filiais”; ”Sustentabilidade” (que, aliás, é a palavra do momento). Leia e identifique as habilidades que você tem e se alinham com os valores e filosofia da empresa, assim poderá afinar também sua “fala” com os objetivos do entrevistador. Se for uma rede de bancos ou lojas, visite uma delas para ver a organização, o espaço, as pessoas e como se vestem e se comportam. Essas informações demonstram iniciativa, interesse e dão argumentos para grande parte dos questionamentos.


Rosangela Ojuara Life, career & professional coach/palestrante. Especialista em autoestima, gestão do tempo, liderança, motivação e práticas colaborativas. www.scalacoach.com.br

gar, porque daqui a um ano, vai ver que me contratou barato. ÚLTIMOS comentários não menos importantes: É melhor não: - Ficar se sacudindo como se estivesse com vontade de ir ao banheiro; - Desviar o olhar toda vez que o entrevistador encará-lo; - Chegar um segundo sequer atrasado, nem meia hora antes do combinado mostrando que não tinha mais nada para fazer na vida; - Falar muito baixo = insegurança; muito alto = deselegância; - Cruzar os braços; - Usar expressões negativas ou duvidosas: não sei, eu acho ou talvez; - Ficar imóvel como “estátua”, nem fazer tantos gestos como um maestro regendo. - Deixar de fazer perguntas que demonstrem interesse e iniciativa. Exemplo: esse cargo tem espaço nos projetos futuros da empresa? Há possibilidades de crescimento? Tem remuneração variável por desempenho? E por mais óbvio que pareça, não custa lembrar: jamais, em circunstância alguma, fale mal do seu último ou atual emprego e do seu chefe, por mais que ele mereça. É mortal. Boa sorte!

- ESTEJA pronto para perguntas incomuns As entrevistas atuais testam a afinidade que a pessoa tem com a filosofia da empresa; seu apetite por desafios, disposição para “driblar” situações embaraçosas e capacidade para trazer resultados efetivos à empresa. Exemplos de perguntas que podem colocá-lo à prova: A - Se você fosse um bicho ou objeto qual seria e por quê? B - Quantas bolas de futebol cabem em um avião? Sugestões de respostas: A. Um livro por seu conteúdo, ou, uma águia porque traça rota, voa rápido e alto. B. Se colocarmos uma bola em cada poltrona, cabem 156 em um Airbus. Não há certo ou errado. O que suas respostas dizem por você é quão lógico, rápido e criativo pode ser e isso instiga o entrevistador. - DIGA frases de efeito: É bom ter frases “ótimas” para momentos oportunos. O entrevistador pergunta: - Você está preparado para um cargo desse tamanho? R: Nenhum desafio me intimida. - Quanto acha que merece ganhar? (Pense rápido – você tem o valor que se dá). Então, sorria e responda: R: O máximo que esse cargo já pôde pa-

As entrevistas atuais testam a afinidade que a pessoa tem com a filosofia da empresa; seu apetite por desafios, disposição para “driblar” situações embaraçosas e capacidade para trazer resultados efetivos à empresa.

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ARTIGO LETICIA BELIA

COMO UM HEADHUNTER

CAÇA TALENTOS?

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ntes de tudo: o que é um headhunter? Estamos rodeados de profissões que atendem por nomes em inglês, e raramente encontramos alguém que nos esclareça qual a especificidade de cada uma delas. Eu mesma, como coach, por vezes recebo currículos de pessoas que acreditam que minha função é recrutar pessoas para empresas. Não é bem assim... Os coaches são profissionais especializados em desenvolver habilidades com o objetivo de que os líderes – ou futuros líderes possam se tornar ainda mais aptos a exercer suas atividades e liderança com mais sucesso. Também atendem pessoas que gostariam de vencer desafios e alcançar metas em sua vida privada, melhorando relacionamentos, elevando a autoestima, encontrando ânimo para encarar uma dieta ou mudanças no estilo de vida, redirecio-

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nando sua carreira, e outros tantos motivos que não é possível esgotar neste espaço. Para o coach não existe receita pronta: ele faz uso de metodologias e ferramentas que auxiliam o coachee – aquele que passa pelo processo de coaching – a encontrar seu próprio caminho. Os mentores são executivos experientes escolhidos para orientar aqueles menos experientes sobre como fazer para alcançar a posição, condição ou sucesso do próprio mentor. Está mais próximo da figura de um conselheiro. O processo que eles realizam é conhecido por ‘mentoring’. Ainda existem as empresas e profissionais de outplacement. Podemos dizer que fazem uma dobradinha com os profissionais de headhunting: enquanto o headhunter – ou caçador de talentos – busca no mercado executivos para preencher determinadas vagas de empresas que contratam seus serviços, o profissional de outplacement orien-


ta de diversas formas os executivos de média e alta gerência que foram desligados de uma empresa para que se reposicionem no mercado e se coloquem novamente ativos. Grandes empresas bem consolidadas costumam contratar os headhunters para o recrutamento de pessoas para vagas de média e alta gerência, os coaches para desenvolvimento de pessoal com objetivo de promover o processo sucessório, empresas de outplacement para recolocação no mercado de executivos desligados, e incumbem seus executivos mais experientes de assumir a função de mentores de funcionários predeterminados. E como se tornar ‘alvo’ para os caçadores de talentos? Os headhunters adotam estratégias para identificar o profissional que vai melhor se adequar a uma vaga disponível. Afinal, muitas vezes, a remuneração do headhunter está associada à do executivo contratado em base anual. Conquistar para seus clientes os profissionais que a atenderão melhor por um longo período de tempo é o que garante à empresa de headhunting o seu sucesso e permanência no mercado. Em geral, esta busca se inicia mesmo sem vagas à vista. As maiores

organizações de headhunting distribuem seus consultores por área de atuação, ou seja, alguns headhunters são especializados em identificar executivos da área de logística, outros da área comercial e de marketing, ou de finanças, e assim por diante. Eles buscam no banco de currículos já cadastrados profissionais que apresentam algum diferencial em sua formação ou experiência, e chamam para uma entrevista a fim de conhecê-los e, dependendo das vagas que surgirem, chamá-los para alguma oportunidade. Mesmo que você não conheça diretamente um caçador de talentos, existem algumas formas de cadastrar seu currículo nestas empresas. São elas: - cadastrar seu currículo no site da empresa de headhunting; - incluir seu currículo em sites de relacionamento profissionais, como o LinkedIn, e fazer parte de grupos ou comunidades de empresas de headhunting nacionais ou da sua região; - encaminhar seu currículo por meio de algum conhecido que tenha sido chamado para uma entrevista com um caçador de talentos. É claro que o networking, isto é, sua rede de relacionamentos, também faz toda a diferença. Faça parte de uma associação de profissionais da

sua área de atuação, compareça a eventos como palestras, congressos e conferências. Sempre leve consigo uma quantidade de cartões de visita, que podem trazer informações exclusivamente pessoais: nome, e-mail, celular e especialização. Se tiver um site ou blog com foco profissional, inclua o endereço neste cartão. No Brasil, encontramos grandes empresas de headhunting que buscam profissionais para atuarem principalmente no eixo Rio – São Paulo. Duas delas são a Michael Page e a Robert Half. Se você mora ou tem interesse em trabalhar em uma cidade menor, busque empresas de recrutamento da região. Tome muito cuidado com aquelas empresas que o chamarem para uma conversa e já cobrarem algum valor para enviar seu currículo para vagas que você sequer sabe quais são. Existem muitos aproveitadores que ludibriam aqueles que estão ansiosos na busca de um emprego. A empresa de headhunting séria é contratada pela organização, e não pelo profissional em busca de emprego. Dependendo do acordo, este só vai despender algum dinheiro depois de contratado. Fique de olho, e sucesso!

Leticia Belia Consultora em desenvolvimento humano. Coach de vida e de carreira. Mestre em Administração de empresas pelo COPPEAD/UFRJ. Escritora do livro Damas de Ouro pela Editora Ser Mais. contato@leticiacoach.com.br

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ARTIGO WAGNER GALLETTI

O QUE PODE IMPULSIONAR UMA

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CARREIRA DE SUCESSO?

i tempos atrás o seguinte: “devemos estar sempre olhando para o futuro, pois é lá que vamos passar o resto dos nossos dias”. Absolutamente verdadeiro, no meu ponto de vista e isto não invalida o passado que nos trouxe até aqui. Crescer é amadurecer e amadurecer é ter a convicção de que vale a pena o novo. Reconstruir-se, gerir o seu ambiente e ser agente de mudanças. O novo só está esperando ser encontrado, descoberto. Como todos somos o que conhecemos e experienciamos, seria correto admitir que somos o que nos permitimos ser. Podemos chegar até onde os limites dos nossos quereres nos impulsionem. “Limites: até onde podemos ir? Os limites estão fora ou dentro de nós? Duas verdades inquestionáveis: o limite é individual e o limite não é fixo. Ampliar limites e aumentar o raio de ação, ganhar espaço...é deixar de levar vida autômata e ter

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vida autônoma.” Eugenio Mussak, em Uma coisa de cada vez. Expandir limites, superar (pré) conceitos, vencer paradigmas, ampliar nossa visão para novas e surpreendentes possibilidades. Criar, recriar, inovar, modernizar, atualizar...começando por nós mesmo(a)s. Há pessoas que não se acomodam, continuam “inconformistas”, independente dos tempos de vida e há as que se conformam com a sua situação atual. Para essas, bom proveito das acomodações que decidiram adotar para si (só não se lamentem ao se verem ultrapassadas e nem cobrem do mundo nem dos outros por uma opção que vocês fizeram ). O tempo futuro será, seguramente, dos primeiros, que buscam sempre mais. Novos desafios, novas conquistas curiosidades... descobertas. Antenados, conscientes e envolvidos com o próprio tempo presente e futuro e com o seu papel e responsabilidade dentro desse tempo. Vários autores citam inúmeras características e competências que

precisamos ter ou desenvolver para “estar lá”. Podemos encontrar alguns pontos que são comuns à maioria deles, com os quais também compactuo. Acho importante colocar meu ponto de vista sobre “como chegar lá”. Qual o roteiro? Quais os caminhos? Se eu me reconheço e assumidamente ajo como um “inconformista”, aqui vai a provocação: NÃO HÁ SCRIPT. Por uma razão óbvia demais: o ser humano não tem uma previsibilidade tão acentuada que nos permita supor que uma orientações ou regra que dê certo para um dará certo com todos. Somos adoravelmente diferentes. Desenvolvimento de competências ou recomendações de atitudes que contribuirão para alcançar sucesso, o que cada um pode fazer para crescer? É responsabilidade de cada um e a orientação geral é: defina o que quer e aonde quer chegar (deve ser um desejo real e quantificável: exemplo não quantificável é “quero ser realizado”. Para tornar esse


desejo/objetivo quantificável defina o que é preciso acontecer ou você ter que represente a realização para você ); coloque um prazo para chegar lá; defina os métodos que irá adotar para esse fim e esteja disposto(a) a pagar o preço pelo método que escolher. IMPORTANTE: registre essas informações, mantenha o registro sempre visível e compartilhe com alguém de sua confiança. Isso aumenta o seu grau de compromisso. Pelo que acompanho de mercado identifico três grandes campos de características, atitudes, competências que serão os balizadores para quem pretende estar lá, ou seja, assumir as rédeas da sua própria história. 1 – VOCÊ Autoestima Motivação pessoal Comunicação e apresentação pessoal Persistência e flexibilidade Pensamento, preocupação e ações sustentáveis Controle emocional Valores Autoconfiança Sociabilidade Vitalidade Ambição Tolerância à frustração Determinação Criatividade

Wagner Galletti Consultor na área de treinamento comportamental. Escritor dos livros Ser+ em Gestão do Tempo, Ser+ com Equipes de Alto Desempenho, Ser+ com Excelência no Atendimento ao Cliente pela Editora Ser Mais. wgv@terra.com.br

2 – VOCÊ (E A) EMPRESA Agir com espírito de equipe Ter foco em resultados: proatividade, resolutividade, resolubilidade Atualizado com perspectivas de mercado Equilíbrio na tomada de decisão Ter compromisso Ter visão organizacional Planejar mais que improvisar Ter “cabeça de dono”: empreendedor Liderar por alianças Desenvolver assertividade 3 - VOCÊ E AS RELAÇÕES Respeito à diversidade Solidariedade Ética Obter comprometimento Habilidade de persuasão e influência. Você está pronto(a)? Se respondeu sim a esta pequena provocação saia um pouco do seu centro e, das suas próprias bordas, observe-se com “olhos de melhorar”! Pode ser que alguma das características citadas, por exemplo, no campo 1 seja mais apropriadas se a colocarmos no campo 2 ou 3. Isso faz alguma diferença? Deixa de ter algum valor para o sucesso de alguém a posição onde está? Importante é saber que todas as características são esperadas e quantas mais eu tenha incorporadas em mim e nos meus atos, mais diferenciado(a) serei em relação aos demais e mais chances terei de ser “o(a) profissional desejado(a) e disputado(a) pelo mercado”. Finalizando, quanto mais eu me prepare e queira mais de mim e do mundo, mais serão percebidos aspectos que me diferenciam: paixão, entusiasmo e brilho nos olhos. Espero ver vocês lá na frente...no futuro. E sempre com as atitudes de “eterno aprendiz”.

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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE

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1 - Nanolet Small

O modelo, feito pela companhia irlandesa Curve, é uma pulseira para iPod nano com uma impressora 3D. Ela é vendida no site Shapeways, especialista em itens produzidos por impressoras 3D.

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2 - Música e conforto

Encaixar o fone de ouvido de forma confortável pode demandar bastante trabalho. Pensando em resolver este problema, o acessório EarPod Attachment, desenvolvido pelo designer Fernando Sosa (conhecido como Mstyle183), ajuda a encaixar o fone de ouvido na orelha.

3 - “Grudadinho ao volante”

Para quem tem iPhone e dirige, o iDrive iPhone5 Holder é uma mão na roda. O item ajuda o motorista a consultar facilmente o GPS do smartphone. Ele, literalmente, “abraça o volante do carro”. O usuário só precisa encaixar o telefone no espaço apropriado.


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4 - Selfy para “selfie”

Fotografar um selfie com a câmera do iPhone pode se tornar mais fácil com um novo acessório da fabricante iLuv. A Selfy é uma capa aparentemente comum para os modelos de iPhone 5 e 5S, mas que esconde um mini controle remoto para operar a câmera do smartphone da Apple. É só focalizar e tirar a foto! Simples assim! US$ 50

5 - Tinitell

Este curioso gadget (celular em forma de pulseira) foi desenvolvido para crianças e traz interação com dispositivos iOS e Android. Ele é capaz de realizar chamadas por comandos de voz e ainda conta com sistema GSM e GPS, além de conectividade bluetooth. O lançamento está previsto para abril de 2015.

6 - Linha áudio Level

A Samsung acaba de lançar fones de ouvido de alta qualidade e uma caixa de som sem fios que pode ser emparelhada com diversos aparelhos com conexão bluetooth que existem no mercado. Os dispositivos podem ser controlados por meio do aplicativo exclusivo Level, disponível na Google Play Store. A empresa não informou se a novidade será lançada no Brasil.

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ARTIGO SIMONE CRISTINA RODRIGUES

UM BOM PROGRAMA DE TREINAMENTO É

CAPAZ DE MUDAR TODA UMA ORGANIZAÇÃO

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conceituação de treinamento apresenta significados diferentes e tem evoluído com o tempo. Muitos especialistas em RH consideravam o treinamento um meio de adequar cada pessoa ao seu cargo. Atualmente passou a incorporar novos conceitos e é considerado como uma maneira para alavancar o desempenho do cargo, como um meio de desenvolver competências das pessoas e torná-las mais produtivas, criativas e inovadoras, contribuindo, assim, com os objetivos e resultados das organizações. O processo de Treinamento & Desenvolvimento além de todas as suas etapas, uma vez aplicadas, permite identificar outros indicadores importantes, como por exemplo: melhorar a adequa-

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ção das pessoas ao local de trabalho, mudanças de cargos, oportunidades e plano de carreiras. Para as grandes organizações, o treinamento não é somente despesa, mas sim um precioso investimento, pois por meio dele se consegue atitudes proativas e inovadoras, melhorando o espirito de trabalho em equipe e criatividade, alavancando o desempenho do colaborador no cargo, preparando-o para desempenhar com excelência suas tarefas, desenvolvendo competências para que se torne mais produtivo e comprometido. Segundo CHIAVENATO, o treinamento é uma fonte de lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados do negócio. Afirma-se também que o treinamento é um processo de enriquecimento de habilidades (motoras, cognitivas ou interpessoais) a fim de


aumentar o nível de proficiência dessas habilidades sobre uma tarefa específica ou um grupo de tarefas. Na execução de um programa de treinamento, levar em consideração os diferentes tipos de treinamentos: - DE INTEGRAÇÃO: objetiva adaptar as pessoas à organização. - TÉCNICO-OPERACIONAL: busca a capacitação do indivíduo para o desempenho das tarefas especificas a serem realizadas. - GERENCIAL: procura desenvolver a competência técnica, administrativa e comportamental. - COMPORTAMENTAL: tem como intuito solucionar os problemas das inter-relações no contexto do trabalho. PROCESSOS DO TREINAMENTO: - Diagnóstico: levantamento das necessidades. - Desenho: elaboração de programa de treinamento. - Implementação: aplicação e condução. - Avaliação: verificação dos resultados.

PRINCIPAIS OBJETIVOS DO TREINAMENTO: - preparar os colaboradores para exercerem as diversas tarefas dentro da organização. - criar oportunidades para o desenvolvimento pessoal. - mudar as atitudes dos trabalhadores melhorando, assim, o ambiente de trabalho. - comprometimento com os resultados e objetivos da organização. Identifica-se também a necessidade de treinamento quando a organização pretende expandir-se, admitir novos colaboradores, mudar o método de trabalho, modernizar os equipamentos e produzir novos produtos e serviços, ou ainda, quando há baixa qualidade no serviço, comunicação deficiente, erros, desperdícios e insatisfação dos clientes. Os resultados do treinamento têm um grande impacto tanto para a pessoa, quanto à equipe e à organização, podemos citar: PARA AS PESSOAS E EQUIPE: - Melhora no desempenho e resul-

tado individual e em equipe. - Preparação para assumir novas funções. - Satisfação e motivação. - Maior sinergia e comprometimento com as metas e objetivos da organização. PARA A ORGANIZAÇÃO: - Aumento de resultados. - Aumento dos índices de satisfação no trabalho. - Aumento da eficiência e eficácia dos profissionais. - Aumento da produtividade e lucratividade. - Aumento de satisfação dos clientes Desta maneira conclui-se que o colaborador que passa por um bom programa de treinamento adquire novos hábitos, conhecimentos e habilidades profissionais, sabendo lidar melhor com as formas de trabalho e situações de seu dia a dia. Percebe-se também que um programa implementado de maneira correta interfere na qualidade de produtos e serviços, na segurança, na cultura da organização e, consequentemente, nos custos da empresa.

Simone Cristina Rodrigues Diretora Executiva da Inilibras Treinamento e Consultoria e Inserção Instituto de Inclusão e Capacitação Profissional, Coordenadora do Grupo de Pessoas com Deficiência da AAPSA.

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ARTIGO ANTONIA BRAZ

O RH ESTÁ FICANDO CADA VEZ MAIS MASCULINO

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área de Recursos Humanos, ou R.H. como é conhecida, é relativamente nova, surgiu em torno do início do século XX e seu primeiro nome foi “Relações Industriais”. Ela tinha como objetivo somar valor ao capital financeiro e econômico da empresa e também analisava o que a companhia iria agregar na vida profissional e pessoal do trabalhador, ou seja, qualificação técnica e social. Os profissionais que trabalhavam nesse setor eram, na maior parte, formados em psicologia e

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serviço social, áreas dominadas principalmente pelo sexo feminino. Além da mudança de nome, conhecido agora como R.H, esse setor mudou o conceito do serviço prestado e vem passando por transformações que acompanham o nosso mundo globalizado e cada vez mais competitivo. Atualmente, o R.H busca, além do campo assistencialista, também trabalhar com plano estratégico, observar a real necessidade da empresa em relação aos funcionários. Assim, foram criados diversos recursos que funcionam como instrumentos de avaliação para uma as-


sertividade maior na hora de fazer a contratação do novo profissional ou reposição de cargos. Ainda começaram a trabalhar em conjunto com outras áreas, como estratégicas e tecnológicas, para que haja um melhor resultado dentro da empresa. Uma pesquisa realizada pela “Top Executive Compensation”, feita com 322 empresas pela consultoria Hay Group (Empresa Global de Consultoria de Gestão de negócios), identificou que a concentração de mulheres no RH vem diminuindo. O estudo aponta que em 2008, 21% das executivas participantes da pesquisa ocupavam a diretoria de recursos humanos, já em 2013, esse dado caiu para apenas 14%, o que deu lugar aos homens gerenciarem e administrarem o setor de recursos humanos. A principal razão apontada para essa troca foi a busca das próprias companhias por profissionais de outros setores, que já eram dominados por homens, para assumir a gestão de pessoas. Profissionais masculinos de Engenharia e Ad-

Antonia Braz

Educadora, palestrante, coach e empresária. Escritora do livro Damas de Ouro pela Editora Ser Mais. Pedagoga formada pela UNOESTE. Pós-graduada em Gestão estratégica de pessoas. antoniabraz08@uol.com.br

ministração, por exemplo, ganharam grande espaço nos cargos executivos. Observou-se então, que a entrada dos homens nesse mercado está proporcionando um complemento ao lado emocional da mulher e espera-se que o lado racional do sexo masculino traga um equilíbrio no desenvolvimento da área, tornando-a mais produtiva e ainda menos assistencialista. Grandes empresas já nomearam profissionais homens – que traziam em sua bagagem anos de experiências em cargos técnicos ou áreas de negócios ou corporativas - para assumir a diretoria do R.H. como a empresa aérea Gol, Brasil Telecom e a Whirlpool Latin America, representante no Brasil das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid. Com essa mudança, mais homens assumindo cargos de liderança dentro do R.H., todos saíram ganhando: o setor tornou-se mais estratégico, projetou-se mais visibilidade nas companhias, a área

começou a ser considerada uma forma de negócio, criando assim perspectiva de carreira dos colaboradores, busca contínua por resultados e aumento do salário do profissional de R.H. Ainda pode-se dar ênfase à facilidade que o lado masculino tem para lidar com a linguagem de números, estatísticas e processos, que atualmente são conceitos exigidos para acompanhar o upgrade do setor. Outro ponto relevante encontrado no homem é o talento impulsionador, uma habilidade que, se bem aplicada, pode valorizar a individualidade dos integrantes da equipe e servir como motivação na orientação de pessoas.Por isso, aqueles que estão pensando em seguir um diferente rumo profissional vale a pena entender esse novo perfil do R.H. e a importância que tem tomado dentro das empresas. Afinal, tudo indica que arriscar-se na carreira de executivo de RH tem se mostrado uma boa opção para o sexo masculino.

Tudo indica que arriscar-se na carreira de executivo de R.H. tem se mostrado uma boa opção para o sexo masculino.

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ARTIGO OMAR SOUKI

A ALMA DO NEGÓCIO

O

s dois sócios não encontravam tempo para se reunir. Tinham percepções diferentes sobre como gerir a empresa. Um deles se preocupava em prestar um serviço de excelência para os clientes, enquanto o outro focava apenas o lucro. O primeiro tinha consideração com os colaboradores e achava que era importante pagar-lhes em dia, o segundo achava que era normal atrasar o pagamento. Um ficava por conta da administração da empresa — era o sócio com know-how —, e o outro era o sócio capitalista, que ficava por conta do dinheiro. Um procurava pautar a sua vida por valores éticos, mas o outro simplesmente não sabia o que era isso. Essas duas pessoas, cada uma a seu modo, estavam empenhadas em fazer dar certo uma empresa de prestação de serviços. Mas não encontravam tempo para se reunir. Cada um agia de acordo com seus instintos. Devido aos atrasos no pagamento dos funcionários, o clima na empresa era tenso. O administrador com know-how trabalhava até altas horas com tecnologia da informação para aprimorar os processos e prestar um serviço de qualidade. Enquanto isso, o sócio capitalista não conseguia se organizar para pagar os empregados em dia, o que causava irritação nos funcionários. Como não estavam satisfeitos, eles não ofereciam um atendimento de qualidade à clientela. A tecnologia é importante, mas nesse caso, não estava fazendo muita diferença, pois os funcionários repassavam a sua insatisfação para os clientes. O cotidiano da empresa era

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para cuidar de urgências e lidar com reclamações de clientes. Como a situação estava ficando insustentável, os dois sócios contrataram um consultor. Passaram, então, a se reunir com certa regularidade: cerca de uma vez por semana. Ficou claro para o consultor que os sócios advinham de culturas distintas. Um teve de lutar para chegar onde estava. O outro vinha de família abastada. O sócio lutador tinha identificado uma oportunidade de negócios ao associar-se com o capitalista. Mas, a diferença cultural era tão grande que não tinham diálogo. Por mais que tentasse, o consultor não conseguiu harmonizar os interesses dos sócios entre si, e dos dois com o resto da organização. Após algumas reuniões, pediu demissão. Será que essa empresa tem futuro? Continua funcionando, mas seu dia a dia se resume a apagar incêndios. A situação descrita acima é mais comum do que se pode imaginar. Fui cliente de uma gráfica de dois irmãos que, embora nascidos na mesma família, tinham atitudes distintas. Um deles era o administrador, que tinha foco exclusivo no lucro, enquanto o outro, que cuidava da produção, primava pelo atendimento. Fui cliente da empresa por algum tempo, mas depois desisti de comprar deles devido à falta de atenção que o irmão administrador tinha com os clientes. Mais tarde, fiquei sabendo que a gráfica fechou. O que essas histórias têm a ver com a “alma” do negócio? Dobson Borges, autor do livro Os Es da gestão (Editora Ser Mais) afirma que as empresas precisam ter alma e que a “organização com alma é aquela que se re-

conhece como sendo uma entidade viva. E mais, desenvolver ou resgatar a alma do negócio significa expandir a consciência humana muito além do ‘gerar dinheiro’”. Para conseguir prestar um serviço de contínua excelência, é importante focar nas pessoas e no seu desenvolvimento, ou seja, é preciso desenvolver a alma da organização. Para isso, o primeiro passo é fazer as seguintes perguntas aos seus colaboradores: 1. O que estamos fazendo por você? 2. Você tem a oportunidade e a motivação para dar o melhor de si todos os dias? 3. O que está impedindo com que você dê o melhor de si? Ao refletirmos sobre as empresas descritas, fica claro que elas não possuem alma. Assim como uma pessoa sem espiritualidade vive a vida “aos trancos e barrancos”, uma empresa sem alma vive para “apagar incêndios”. Você — não importa se patrão ou empregado — trabalha em uma empresa que tem alma?

Ômar Souki P.h.D. em comunicação pela Ohio University, nos EUA, e autor de mais de 30 livros. Escritor dos livros Ser+ com Palestrantes Campeões, e Ser+ em Vendas vol.II. www.souki.com.br omarsouki@bol.com.br


´ POR UM PLANETA SUSTENTAVEL

“ADEREÇOS VERDES” PLANT FOR THE PLANET O site ‘Wearable Planter’ vende acessórios produzidos em impressoras 3D. Os objetos são feitos de forma que o comprador possa plantar pequenos vegetais dentro deles. Estão disponíveis pingentes, pins, anéis e outros formatos que podem ser presos em qualquer lugar. Os preços variam entre US$ 8 (cerca de R$ 18) e US$ 50 (cerca de R$ 118)

A Accor, líder em operação hoteleira na América Latina, por meio de uma iniciativa simples e eficiente, incentiva seus hóspedes a reutilizarem as toalhas durante a estadia e, assim, colaborar para a economia de recursos naturais. Metade da economia com a lavanderia das toalhas se destina ao financiamento do plantio de árvores pela ONG Nordesta Reflorestamento e Educação, na região da Serra da Canastra - MG. O projeto já financiou o plantio de cerca de 340 mil.

LEVI’S AMPLIA SUA LINHA SUSTENTÁVEL

LOJA ECOLÓGICA: ESPAÇO FUNCIONA EM CONTAINER

O Jeans Waste<Less™ é feito com tecidos que contêm no mínimo 20% de conteúdo reciclado pós-consumo, a coleção tem a calça masculina 511™ welt trousers, e para as mulheres shorts, high-rise jeans e leggings coloridas. Desde o lançamento em janeiro de 2011, a coleção Levi’s® Water<Less™ economizou mais de 770 milhões de litros de água em todo o mundo.

A Container Ecology Store é uma loja multimarcas que funciona dentro de um cargueiro reciclado. Completamente reestruturado, o cargueiro antigo tem vitrine, araras, provador, prateleiras e até um segundo andar, como uma loja comum. As estruturas internas do estabelecimento são feitas com corrimão de ônibus e há decks produzidos a partir de cascas de arroz.

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MODA, BELEZA E ESTILO

Gravata em 3D

Os designers da empresa Monocircus criaram uma gravata-borboleta que pode ser produzida por uma impressora 3D. O acessório possui um encaixe para que ele seja preso no botão da camisa. O produto está disponível para compra por US$ 113 (cerca de R$ 226).

Relógios Fossil Pensando nas mulheres que querem fazer bonito em festas, no trabalho ou até mesmo num evento mais casual, a marca nortea-americana lançou o AM4510. Este relógio abusa do dourado para garantir estilo e glamour à peça, que é confeccionada em aço inoxidável. Os números romanos no mostrador claro ganham destaque e conferem um plus ao acessório. R$ 850.

Sapato Eco-friendly O Eco-Trash foi desenvolvido a partir de materiais recicláveis e biodegradáveis como cortiça, PVC, juta e tem estampa de onça. Diante dessas misturas inusitadas, fica-se a criatividade e o fato do sapato ser, praticamente, exclusivo para quem comprá-lo. R$ 2.950.

Gucci desenvolve óculos sustentáveis Para quem curte moda sustentável mas não abre mão do luxo, vale a pena ficar de olho na novidade da grife Gucci. A marca lançará seis modelos de óculos eco-friendly. Dois modelos utilizam derivados da semente da mamona; os outros quatro modelos, são produzidos com elementos naturais.

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NOVIDADES DO MUNDO DA WEB

Caricature Me

Blah

É um aplicativo para iOS que faz caricaturas a partir de suas próprias fotografias. Com ele, você pode ter um desenho divertido inspirado em seu rosto e compartilhar com amigos. São nove tipos de caricaturas diferentes a sua escolha.

Rival do WhatsApp, o app patrociando pela Tim, oferece videochamadas e outros recursos. Ele é um mensageiro para dispositivos Android e iOS, que reúne várias funções, como: troca de mensagens via Internet, SMS, compartilhamento de arquivos, chamadas de vídeo, entre outros recursos úteis.

Urby

Easy Emprego

O app promete trazer um novo horizonte para o segmento de busca e classificados de imóveis, tem a geolocalização e o georreferenciamento como pontos de partida para o restante do sistema. O mapa direciona o usuário à região que lhe interessa, e a plataforma também exibe um mapa de calor de acordo com o preço estipulado pelo metro quadrado de cada lugar.

É um aplicativo que vem conquistando cada vez mais usuários a cada dia e que ajuda as pessoas a encontrarem oportunidades de trabalho perto de suas casas ou região. Mais informações pelo site: www.easyemprego.com.br/

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´ PERCIA COACHING ANDRE

A ESTRATÉGIA DAS PESSOAS

NATURALMENTE ESBELTAS Muitas pessoas no verão buscam emagrecer e cuidar melhor de seus corpos. Outras que já fizeram “dietas da moda” tiveram o prazer de emagrecer e desprazer de engordar tudo novamente depois de deixarem o processo. Como melhor emagrecer? Não existe uma resposta simples e generalizada. Cada caso é um caso, e existem muitos fatores que podem estar atuando em pessoas diferentes. Um profissional na area médica e/ou de nutrição deve sempre acompanhar clientes neste processo. No entanto, a Programação Neurolinguística estudou as diferenças entre pessoas que conseguem se manter magras e as que não conseguem no que tange ao fator comportamental (relacionado ao hábito de como nos alimentamos). Enquanto pessoas que se “obrigam” a fazer dietas sentem-se sacrificando-se e “perdendo” aquilo o que gostam de comer, pessoas que se mantém magras, sem que isso seja um processo penoso, não têm esse sentimento de perda. Não é um processo frustrante, e sim uma escolha. Essas pessoas são verdadeiramente conscientes do fato de que comer demais engorda, mas não experimentam ansiedade por comprometerem-se com esse processo, aceitando que é assim que as coisas funcionam. A Programação Neurolinguística começou como uma estratégia de modelagem, e pessoas foram modeladas por conseguirem, naturalmente, manterem-se magras. Eu adaptei a técnica a outras ferramentas da PNL para amplificar sua eficácia: Estratégia das pessoas naturalmente esbeltas 1 Essa parte interna sua que – ainda – faz você comer mais do que deve-

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ria, tenta fazer o que de mais importante por você através disso? Pode estar querendo que você perceba ou se conscientize de quê? De que forma essas coisas importantes podem ser consideradas ou contempladas sem que você tenha de comer mais do que o necessário? 2. Quanto você pesa hoje? Qual seu “peso desejado”? realístico, corroborado por profissionais da área médica como “ideal”para voce? 3 O que quer – especificamente – como resultado? O que depende só de você para isso e quais recursos internos possui para construir esse resultado? 4 Quando quer esse resultado? Em quanto tempo de forma realística e saudável você pode gerar mudanças? Qual a importância destas mudanças em si e na sua vida como um todo? 5 Como seus resultados podem ser ao mesmo tempo bons para você e para os outros? 6 Como você pensa em comida? Conscientize-se disso. Talvez na hora em que se habituou a comer? Ao ver comida? Ao ouvir pessoas falando sobre comida? O que dispara o processo? 7 Leve sua atenção para seu estômago. Como se sente? Há fome mesmo presente? Como sabe? 8 Pergunte-se: “O que seria bom estar no meu estômago?”. Pense no que lhe faria bem se sentir comendo. 9 Ao decidir comer algo, imagine do seu jeito como seria comer a quantidade do alimento que considerou assim como todo o processo de digestão do mesmo. Como imagina que isso se processaria internamente? Como se sentiria comendo-o agora? 10 Se na sua simulação e avaliação a sensação posterior for melhor do que não comer nada, mantenha o alimento como uma possibilidade.

Caso contrário, elimine-o de suas considerações! 11 Tenha em mente as opções disponíveis para se alimentar considerando outro alimento que poderia ingerir. Imagine do seu jeito como seria comer a quantidade do alimento que considerou assim como todo o processo de digestão do mesmo. Como imagina que isso lhe cairia? Como se sentiria comendo-o agora? 12 Observe como se sente: gosta mais desta segunda escolha? Se for o caso, mantenha este segundo alimento em mente, para compará-lo à próxima avaliação que fará. 13 Repita o processo dos passos 9 a 12 várias vezes, sempre usando como critério o tipo de alimento que lhe traria a melhor sensação após ser ingerido e compare cada nova possibilidade com as anteriores. 14 Crie imagens de um futuro onde leva adiante esse projeto de escolha de uma alimentação melhor e mais adequada. Veja, ouça e sinta-se na sua rotina e no seu dia a dia usando de forma criativa sua nova forma de se alimentar, colhendo os resultados, sentindo prazer com os mesmos e contemplando a importância sobre o que está fazendo por você! Repita diariamente esta “Imagem do futuro” com as emoções e o prazer envolvidos.

André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Ser Mais. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br


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CAPA Reinaldo Polito

PARA VOCÊ

FALAR E ESCREVER MUITO BEM

T

alvez não exista competência mais importante para ajudá-lo na carreira e na conquista do sucesso profissional que a boa comunicação. Pense em cinco profissionais bem-sucedidos que conheceu ao longo da vida. É quase certo que na sua lista entrarão aqueles que souberam se comunicar bem, falando ou escrevendo. Warren Buffett, um dos homens mais ricos e poderosos do mundo, disse em uma palestra ministrada a estudantes de administração de empresas em uma universidade americana:

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invistam na comunicação escrita e oral. Segundo ele “Essa competência tem um enorme retorno, pois aquele que se comunica bem tem um grande impacto para vender e persuadir”. O investidor bilionário também faz um alerta: “a importância da comunicação não está sendo devidamente enfatizada nas escolas de negócios”. Observe que Buffett não está afirmando que o profissional deva ter talento natural, nem que as escolas de negócio precisam se dedicar a esse ensino. Afirma sim ser necessário chamar a atenção sobre a importância da boa comunicação no mundo corporativo.


“A competência para falar e escrever bem exige trabalho e muita persistência, mas é uma habilidade que você pode desenvolver, independentemente da sua idade e do tipo de atividade que tenha abraçado.” A competência para falar e escrever bem exige trabalho e muita persistência, mas é uma habilidade que você pode desenvolver, independentemente da sua idade e do tipo de atividade que tenha abraçado. Garanto que se você investir nessa proposta com dedicação e disciplina aprenderá em pouco tempo os segredos da arte de falar e escrever de maneira correta e eficiente. Vamos analisar de maneira bastante prática e objetiva quais são os aspectos mais importantes para que você possa falar e escrever bem. Considerando que você irá se empenhar bastante para conseguir brilhar como orador e escritor, a base para o seu preparo deverá se apoiar nos seguintes pontos: criação, planejamento, naturalidade, observação e performance. Criação - Não é nada complicado. É só para lembrar que ninguém consegue falar ou escrever se não refletir por algum tempo e se não gastar um pouco a massa cinzenta para escolher bem o assunto a ser apresentado. Tudo o que você fizer como orador ou como escritor dependerá sempre desse processo criativo. Se você não estabelecer de maneira clara qual o assunto que irá expor e os objetivos a serem conquistados, é quase certo também

ilustrações: Danilo Bianchini

que não conseguirá transmitir bem a mensagem para o ouvinte ou para o leitor. Alguns métodos simples poderão ajudá-lo a disciplinar e a cumprir esta etapa. Eleja um assunto de seu domínio. Quanto mais você dominar o tema, maior será sua desenvoltura para escrever e mais seguro e confiante se mostrará diante dos ouvintes. Se analisar bem, verá que, de maneira geral, os assuntos são amplos e permitem que você delimite neles determinados aspectos mais específicos. Imagine por exemplo que você tenha de discorrer sobre o mercado financeiro. Essa área é composta de diversos aspectos que poderiam ser selecionados de acordo com a familiaridade que você tivesse sobre eles. Se sua experiência estivesse mais voltada aos diversos tipos de financiamento, talvez fosse possível restringir seu texto ou sua apresentação a esse seu campo de conhecimento. Da mesma maneira, se o seu domínio recaísse nos aspectos relacionados à evolução das taxas de juros no mercado internacional, se a circunstância permitisse, essa deveria ser sua opção. Com esse exemplo dá para perceber que normalmente terá muitas possibilidades de escolha a partir da sua experiência e conhecimento.

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CAPA

Além de escolher o aspecto do tema sobre o qual tenha mais domínio, um bom recurso é desenvolver o assunto fazendo associações com histórias e exemplos que você conheça muito bem e que guardem algum tipo de relação direta ou indireta com o objetivo da matéria. Se você estivesse tratando, por exemplo, dos diversos tipos de financiamento, e soubesse como montar uma empresa, poderia contar a história de uma companhia constituída graças a um tipo específico de empréstimo. Você discorreria sobre as diversas etapas para se constituir uma empresa, que é o assunto que você conhece bem, e depois faria a ligação com os tipos de financiamento, mostrando como aquela organização pode ser viabilizada por ter escolhido corretamente o empréstimo de que necessitava. Escolha o assunto de acordo com a circunstância - De nada adiantaria discorrer sobre um aspecto do tema que seja do seu domínio se ele não fosse ao encontro das expectativas dos leitores ou dos ouvintes. Por isso, considere sempre que os leitores ou os ouvintes esperam que você exponha assuntos que sejam do

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interesse deles, apropriados ao contexto e à circunstância da matéria tratada. De maneira geral, com poucas adaptações na matéria que você domina será possível atender a essa expectativa. Se você acrescentar um exemplo apropriado, uma história adequada, provavelmente levará o tema bem próximo ao interesse das pessoas. Planejamento - Depois de determinar o assunto, planeje como irá expor o tema. É falsa a ideia de que se torna mais simples falar ou escrever sem planejamento. A falta de planejamento poderá prejudicar seu desempenho e até levá-lo a uma armadilha sem volta, especialmente se tiver de falar em público. Ao estabelecer a sequência da sua exposição e redigir as etapas mais importantes que deseja cumprir, antes de transmitir as informações aos ouvintes ou aos leitores você terá condições de participar da sua própria mensagem como um observador. Poderá analisar o valor e o efeito de cada palavra, supor a reação das pessoas, reestruturar os rumos da exposição, organizar com cuidado a ordem dos argumentos, refletir sobre a defesa mais

eficiente para as resistências que poderão surgir, e, dessa forma, comunicar o que deseja da maneira mais adequada. Se tiver de falar em público, avalie como estarão os ouvintes assim que você chegar diante deles. Se as circunstâncias que cercam o evento farão com que estejam atentos e interessados no que você irá dizer, resistentes ou não com relação ao tema ou a você mesmo, se o veem ou não como uma pessoa simpática e confiável. Essa reflexão mostrará o caminho que você deverá seguir desde o princípio para conquistar o público de maneira conveniente. Se tiver de escrever, imagine que tipo de expectativa os leitores têm com relação à mensagem, ao tom do texto, aos detalhes das informações. Se concluir que os leitores estão familiarizados com a matéria, com os problemas que você pretende solucionar e com os passos que tem intenção de seguir, poderá informá-los de forma simples e objetiva sobre os rumos que irá tomar. Entretanto, se chegar à conclusão de que sabem pouco sobre o tema que irá abordar, precisará orientá-los com mais detalhes sobre o que irá expor.


Construa uma linha de argumentação coerente e pense se os seus argumentos encontrarão objeções que precisam ser refutadas. Especialmente quanto ao tratamento que deve ser dado às objeções e à refutação, seu preparo precisa ser bastante criterioso. Quando falar em público evite se surpreender com as resistências da plateia na hora em que estiver se apresentando, pois, por mais experiente que você seja, poderá se desestabilizar e perder o controle da exposição. Portanto, não vacile, faça a lição de casa e chegue ao evento pronto para afastar qualquer tipo de objeção. Ao escrever, sua atitude deverá ser diferente. Depois de refletir a respeito

das possíveis objeções dos leitores, precisaria já no texto reforçar a linha de argumentação para que essa resistência fosse desconstruída ao longo da redação. Naturalidade - Converse com os ouvintes ou com os leitores. Agora você já sabe qual o assunto apropriado para sua exposição, identificou os objetivos que pretende atingir, analisou as características dos ouvintes ou dos leitores, ordenou com critério a sequência da exposição. Chegou, portanto, o momento de redigir o texto ou de se apresentar para os ouvintes. Para falar em público a boa estratégia é a de se apresentar como se estivesse conversando com a plateia, como se trocasse ideias com um grupo de amigos. Essa maneira natural, espontânea de expor o assunto, poderá

criar um vínculo emocional com as pessoas e conquistar a empatia delas. As possíveis barreiras normais entre o orador e o público se desfazem rapidamente com esse estilo mais solto de comunicação. Para escrever, por incrível que possa parecer, embora seja possível usar um pouco mais de rigor na forma, o procedimento deve ser o mesmo – escrever como se estivesse conversando com o leitor. Fazer com que ele sinta que o texto foi produzido especialmente para ele. Assim, suas palavras serão seguidas como se fosse mesmo uma conversa entre o escritor e o leitor. Atenção. Essa forma mais descontraída de se expressar pelo texto não pressupõe que possa ser negligente com o estilo ou deslizar na gramática. Ao contrário, seja sempre muito rigoroso com esses aspectos da boa redação. Observação - Por melhor que tenha se preparado e organizado a maneira de comunicar o assunto, você

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CAPA

só terá certeza de que agiu com correção depois que o texto chegar aos leitores ou quando estiver falando com as pessoas no auditório. E ainda assim irá ter essa resposta depois que receber comentários sobre o texto produzido ou se souber observar e fazer uma boa leitura da reação dos ouvintes. Por isso, antes de fechar definitivamente o que escreveu, procure deixar que alguém com bom senso, competência e lucidez faça uma leitura atenta e crítica. Será sempre melhor receber as observações de uma pessoa conhecida a descobrir mais tarde que os leitores não gostaram do que escreveu. E por falar nisso, releia várias vezes o texto. A cada leitura poderá encontrar uma correção a fazer ou um dado a ser acrescentado. Por exemplo, e-mails com erros gramaticais, frases truncadas, problemas de

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pontuação podem prejudicar a imagem de quem os enviou. Ao falar em público esteja atento o tempo todo e pronto para fazer rápidas adaptações no momento em que estiver se apresentado. Ao perceber sinais de desatenção, de desinteresse, de resistência você precisará encontrar um novo caminho para retomar o controle, porque se não for rápido e ousado para mudar e se reorganizar, provavelmente estará deixando o público se afastar e perder a concentração em suas palavras. Performance - Entenda por performance todo o seu desempenho diante do público ou na maneira como se comunica com os leitores. Para se expressar em público esteja atento a todos os aspectos relevantes da arte de falar - a postura, a gesticulação, a comunicação facial, a maneira como olha para os ouvintes, como se movimenta diante do grupo, como produz as pausas, como dá ênfase a determinadas palavras, como sorri, como consulta as anotações, como se vale dos recursos visuais. Todo esse conjunto de recursos deverá participar desse cenário desafiador e instigante. Sua sensibilidade deverá indicar o momento de falar com mais emoção e qual será o limite desse sentimento para que continue em sintonia com o público. Esse é o momento em que você deixa de se


pertencer. Sua atuação será em direção aos objetivos que traçou, mas a maneira de se comportar diante do auditório seguirá um trajeto próprio, a partir da determinação de cada circunstância e da dinâmica criada. Para escrever observe todos os requisitos importantes da boa redação – a clareza, a concatenação lógica das ideias, a correção gramatical, a adequação do estilo, a coerência, a interdependência dos tópicos. Lembre-se sempre de que se o leitor tiver dificuldade para compreender o texto, se sentir falta de verossimilhança ou entender que a mensagem não proporcionará benefícios para a sua vida, sua carreira ou seu conhecimento, deixará de ler e se

dedicará a outra atividade. Esse é o seu papel como orador e como escritor. Talvez não exista nada mais gratificante do que sentir o poder da palavra atuando em favor de uma causa que vale a pena ser defendida. Aqui você tem um caminho, que talvez seja apenas uma simples centelha de tudo o que poderá buscar para o seu aprimoramento. Mãos à obra e comece a se preparar. Esta, e só esta, será a magia capaz de transformá-lo em um ótimo orador e um ótimo escritor. Esse é um aprendizado que nunca terá fim. Sempre será possível aprender mais e acrescentar mais competência a essa arte de se expressar falando ou escrevendo.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br

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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br

Otávio

Mesquita

Ele foi um dos precursores do jornalismo informal da televisão brasileira, que acabou virando sua marca registrada. Marcado pela irreverência em suas entrevistas, Otávio também, durante alguns anos, comandou programas de auditório e fez matérias com informação e bom humor. Confira a entrevista, exclusiva, com o apresentador para a Revista Ser Mais.

Por Carlos Dias Você está prestes a completar 30 anos de carreira na TV. Entre todas as experiências, recordações e entrevistas, em sua opinião, o que é mais gratificante? O mais impactante foi que, em apenas 28 dias, voltei ao SBT. Isso me rejuvenesceu e me deu mais alegria. Isso me marcou muito e é na emissora que quero encerrar minha carreira. Alguma entrevista, em especial, ficou gravada em sua memória? Foram milhares. Não saberia dizer qual! Quem gostaria de entrevistar e ainda não conseguiu? Gostaria de entrevistar o Chico Buarque, Fidel Castro, Santos Dumont, Mozart… (risos)


Em quais áreas de atuação se divide Mesquita Marketing & Mídia? A MMM se divide em duas novas empresas: a H2OTOP que vende água mineral em bas plástico que é uma tecnologia nova e sustentável. E também tem a BRSTARS que trabalha com rede social de celebridade. Você tem uma longa carreira por diversas categorias nacionais de turismo. O que o automobilismo significa para você? Representa um sonho. Queria ser piloto de Fórmula1, mas não deu! Carros são, para mim, uma paixão. Você foi contratado, pela primeira vez, em 1993 pelo SBT. Como está sendo essa volta à emissora do Silvio Santos? Fiquei impressionado pela mudança da emissora. Ela está moderna e mais jovem. As pessoas que trabalham no SBT se sentem valorizadas. O DNA do Silvio está lá! Todos felizes #compartilhandoalegria! O que seus telespectadores podem esperar desse novo programa? Alto astral, informação, tecnologia, diversão, dicas de viagens… sem nhem nhem nhem! (risos) Nada de entrevistas paradas e sem graça. Tudo novo! Como dizia Serginho Groisman: vida inteligente e “menos chata” na madrugada.

Foto: Chico Audi

Quais são os seus outros projetos além da televisão? Duas empresas já estão montadas, como disse. Uma terceira está no forno, mas que não posso falar ainda. Aguardem!

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Informativo - AAPSA - Sandra Barros

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motivação é um processo que acontece no nosso organismo, portanto, nasce com cada um de nós. É responsável pela intensidade, direção e persistência dos nossos esforços para alcançarmos um determinado objetivo na nossa vida. Seu nível varia de pessoa para pessoa mesmo que a situação seja a mesma. Varia, também, para o mesmo individuo em momentos diferentes. E essa é a boa notícia: nascemos com ela, vivemos com ela e podemos interferir nela. Mas por que será que tanta gente acha que o outro, a empresa, a família, o ma-

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rido (ou esposo) é que são responsáveis pela motivação delas? Aprendizado? Cultura? Independente da resposta, o fato é que a motivação é nossa e devemos nos responsabilizar por mantê-la viva dentro de nós. Os estudos sobre motivação datam do inicio do século passado, sendo várias as teorias a respeito deste fenômeno. Obviamente, nenhuma é única. Afinal o estudo do funcionamento psíquico, emocional e biológico do ser humano está longe de ser desvendado. O que nos interessa é que todas as teorias colocam o ser humano no centro e muitas o meio ambiente provocando impacto nesse processo.


A motivação existe para nos mobilizar em direção ao atendimento das nossas mais diversas necessidades humanas, tais como comer, dormir, namorar, aprender, interagirmos socialmente, entre outras. Sempre que sentimos algum tipo de necessidade temos a tendência em saciá-la. Ocorre que muitas vezes fazemos isso de forma automática e não identificamos e alinhamos (usando da razão) o nosso objetivo com a necessidade que temos de suprir. Achamos que isso acontece aleatoriamente, resultado de fatores externos a nós. Se conhecemos quais são nossas necessidades motivacionais aumentamos a probabilidade de nos mantermos motivados. Assim, para nos mantermos motivados temos que tomar melhores decisões. No profissional escolhendo empresas mais aderentes à forma como organizam o trabalho no atendimento ao que nos motiva; no campo pessoal estabelecendo relações com pes-

soas que, entre outros aspectos, comunguem de interesses comuns e de como alcançá-los; no campo da saúde gerando menos estresse que muitas vezes é resultado da baixa motivação. Outro aspecto importante é lembrar que o sentimento de motivação e de satisfação é resultado de um conjunto de necessidades atendidas em menor ou maior grau. Isso faz com que a intensidade alterne, motivo pelo qual precisamos, forma consciente, intervir nesse processo. Procure identificar quais são as suas necessidades motivacionais em cada esfera da sua vida: profissional, social, financeira, etc. perguntando-se: o que é importante para mim, o que me faria feliz, o que me faria sentir satisfação? Isto feito, trace um plano de vida que favoreça situações e momentos que terão a maior probabilidade de atender às suas necessidades motivacionais. Colocando em ação seu plano você estará resgatando seu estado motivacional e aumentando a probabilidade de sentir níveis superiores de satisfação.

Sandra Barros Benedito Milioni

Sócia-diretora da Prototipus Soluções Integradas em Desenvolvimento de Pessoas e Organizações. Psicóloga, mestre em Administração de Empresas e coach pelo ICI.

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ARTIGO CERSI MACHADO

O QUE UMA EMPRESA

ESPERA DE SEUS

COLABORADORES?

V

árias são as qualidades que uma empresa espera de um colaborador nos dias de hoje: iniciativa, desempenho, resultados, bom relacionamento, criatividade, etc. Atuando há 14 anos em treinamento e desenvolvimento, tive a oportunidade de conhecer centenas de empresas nacionais e multinacionais. O que pude perceber é que a grande maioria dessas empresas observa como principal atributo de um profissional, o comprometimento. Um profissional comprometido tem iniciativa, tem senso de responsabilidade, quando faz alguma tarefa não faz por fazer, ele sempre está um passo à frente, não espera ser cobrado para mostrar os resultados, busca crescer, não espera que as oportunidades caiam do céu. É um profissional que trabalha como se fosse dono do negócio, pois se dedica a melhorar constantemente. Realmente, todas as grandes característicasde um profissional de sucesso se resumem em comprometimento. É isso que qualquer empresa espera de seus colaboradores. A partir do momento que um profissional escolhe fazer parte de uma empresa, deve estar consciente de seu papel e de suas obrigações, independente do cargo. Mas, uma empresa precisa

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fazer a sua parte para ter na equipe profissionais verdadeiramente comprometidos. Proporcionar um ambiente agradável para o trabalho, possibilitando condições para que as pessoas deem o melhor de si, é de fundamental importância. Hoje em dia, o trabalho não pode ser visto apenas como meio de sobrevivência, as pessoas querem alcançar autorrealização no que fazem. Os colaboradores já estão percebendo, também, a necessidade de atuarem para um propósito maior, ou seja, o trabalho deve contribuir para algo significativo. Neste caso, o papel dos líderes deve ser o de envolver as pessoas numa causa maior, visando dar outro sentido para o trabalho. Ninguém se compromete verdadeiramente em atividades que não tenham um forte significado, um propósito relevante. Para que as empresas contem com profissionais comprometidos, o trabalho deve ser no mínimo estimulante, para isso é preciso valorizar as pessoas, fazendo com que elas sintam que são importantes para a organização. Um colaborador se torna mais engajado numa empresa que oferece um espaço para que ele cresça, onde possa inovar e assumir riscos. Outro aspecto é a remuneração, pois quando é inadequada,gera insatisfação, podendo influenciar

negativamente o comprometimento de um colaborador. De outra forma, um bom plano de cargos e salários pode ser um fator que contribuirá para que os colaboradores enxerguem novas perspectivas dentro da organização e, com isso, continuem engajadas no trabalho. Realmente, o comprometimento é uma via de mão dupla, a empresa deve se comprometer com seus colaboradores e os colaboradores comprometidos com a empresa. Se todos estiverem conscientes sobre isso, com certeza haverá um casamento sólido, onde todos reconhecem que o sucesso só existe com comprometimento de todas as partes envolvidas. E você, que nota de 0 a 10 atribui para o seu comprometimento no trabalho?

Cersi Machado Palestrante motivacional e treinador empresarial. Especialista em Gestão Estratégica de RH. Escritor dos livros Ser+ Líder e Ser+ com Motivação, Ser+ em Excelência no Atendimento ao Cliente pela Editora Ser Mais. www.cersimachado.com.br


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LEILA NAVARRO

COMPORTAMENTO

Aprenda a tirar a

Vida de letra

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utro dia mandei um e-mail para um amigo, felicitando-o por ter sido convidado a participar de um congresso internacional. Eu escrevi a seguinte mensagem: “Chegou a hora do reconhecimento de tantos anos de estudo, interesse e dedicação. Chegou a hora da colheita e da escolha das melhores oportunidades para continuar sua jornada. A vida não tem ensaio, é uma contínua estreia, é um espetáculo. Está no seu momento de sucesso! Receba meus aplausos!”. E respondeu simplesmente que “o grau de dificuldades vem na mesma proporção das oportunidades, e que isto exigia um esforço muito grande!”.

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Acho incrível como existem pessoas que só acreditam que os remédios ruins é que são bons, sempre damos mais do que recebemos e, na vida, tudo tem um preço, e esse preço não é barato. Em pleno século XXI, ainda tem gente que crê que sem sacrifício não se chega a lugar nenhum. Agora cá para nós! Os olhos buscam o que procuramos. Se você vai a um shopping que sempre frequentou na sua adolescência, porém hoje você conhece alguém que está grávida, só agora vai perceber que nesse shopping existem várias lojas para bebês, coisa que antes passavam despercebidas. Conheci uma psicóloga que durante


COMPORTAMENTO

três anos, ia uma vez por semana a um hospital-escola para conseguir um orientador para o seu doutorado. Ela foi persistente e acabou conseguindo muito mais! Além do orientador, ela conheceu muita gente interessante e fez um networking fantástico, que rendeu muitas oportunidades. Com tudo isso às suas mãos, ela só precisava apresentar o projeto, porém foi procrastinando e acabou perdendo o prazo. Muito triste ela dizia: “me dá uma sensação de fracasso”. E o fracasso é isso mesmo, uma sensação. Castañeda quando falava com seu mestre Don Juan se o caminho que ele seguia na vida era o correto, Don Juan respondia: “esse caminho tem um coração? Se tiver, vá em frente, caso contrário mude de rumo”. Na minha caminhada, entendo hoje que o fracasso está onde o meu coração está. Será que o coração desta psicóloga ainda estava na conclusão do seu doutorado? A vida é como uma escalada! Quanto mais uma pessoa sobe, a sua visão do horizonte vai se ampliando e, assim, torna-se impossível continuar pensando como alguém que ainda está no pé da montanha. Uma vez perguntei a uma jovem executiva, presidente de um banco

internacional – “Com tanta história de sucesso, você já fracassou alguma vez?” Ela me olhou, pensou e respondeu:- “Uma vez quase fracassei. Fui promovida para liderar uma nova equipe em outro país. Ao chegar, percebi que na equipe tinha pessoas desmotivadas e descomprometidas. Eu tentei durante um mês fazer o meu trabalho, mas nada acontecia. Liguei para o meu superior e ele me respondeu que não poderia ajudar e eu deveria fazer algo ou seria substituída. Então fui a uma livraria e comprei todos os livros possíveis sobre como liderar pessoas difíceis”. Com isso entendo que tudo depende do lado que nos posicionamos na vida. Se você está do lado da felicidade, tudo o que você fizer gerará sucesso, aprendizado e lucro. Não haverá fracasso ou perda. No caso dessa jovem, ela tomou uma atitude e deu a volta por cima. Adotou uma nova postura, assumiu as rédeas da situação e deslanchou a sua carreira. Fracasso é uma sensação terrível, então, identifique sua postura ante as possibilidades, amplie seus horizontes sem receio de ajustar o que é necessário. Vá atrás dos seus sonhos e projetos. O fracasso é de quem sente. Aprenda a tirar leite de pedra.

Leila Navarro Palestrante motivacional, autora de 14 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” , “O poder da superação”, “Obrigado, equipe” e “Autocoaching de Carreira & de Vida”, pela Editora Ser Mais. leilanavarro.com.br

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DANIELA AUGUSTA BARBOSA

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omo melhorar a performance e aumentar a lucratividade em um cenário marcado por redução de custos, pressão por resultados e equipes enxutas? Fazendo a gestão de gente é capaz de se apaixonar. Clichê? Prefiro tratar por estratégia. Há muito acompanhamos mudanças na dinâmica do trabalho, hoje focado em metas, versatildade e agilidade, exigindo conhecimento, autonomia, colaboração e conexão dos profissionais, cujos objetivos ultrapassaram a barreira da remuneração. Em busca de um significado, os trabalhadores hoje questionam os propósitos de suas ações, revelando oportunidades e ampliando perspectivas, tanto para si como para as empresas que precisam responder a esse anseio como forma de atrair e reter seus talentos. E é na aderência de significados que elevamos os fatores motivacionais, como clima positivo, relações agradáveis e meritocracia, mas sobretudo caminhamos rumo ao engajamento. Muito mais interessante que

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uma equipe motivada, a engajada trabalha focada no alcance de metas e objetivos, pois estes correspondem à sua realização, uma vez que comungam dos valores e princípios organizacionais, elementos que devem permear todas as ações de gestão de pessoas. Contrate o brilho no olho Trazer um novo profissional para a empresa é uma tarefa delicada, pois uma escolha mal feita pode gerar insatisfação, negativar o clima e comprometer resultados. Para minimizar os riscos, escolha aquele que, além de conhecimento e habilidade para a função, demonstre entusiasmo pelo negócio, sintonia com os objetivos e alinhamento com a visão. Desenvolva atitudes Quando há sinergia entre os objetivos da organização e de seus profissionais, quando todos possuem uma mesma proposta de valor para os clientes, é fácil perceber quais são as atitudes e os comportamentos esperados, o que contribui para ações

~ GESTAO


~ GESTAO

de educação e indicação de parâmetros de avaliação. Abertos a novos aprendizados e desenvolvimento de novas competências, profissionais engajados entendem que são corresponsáveis pelo sucesso, e por isso recebem bem os feedbacks sobre suas ações e dedicam-se a fazer mais e melhor. Fortaleça vínculos Profissionais engajados são aqueles que compartiham dos mesmos sonhos da organização, e por esta razão sentem-se parte integrante do negócio, o que chamamos senso de pertencimento. Diretamente relacionado à satisfação pessoal, o senso de pertencimento nasce quando colocamos em prática nossos talentos e paixões, compartilhando sonhos, adotando um objetivo comum e tabalhando colaborativamente para que sejam realizados. Daí a importância de vincularmos a proposta de valor às atividades realizadas por todos os cargos e funções. Assim, é possível conseguir que os profissionais invistam energia para performar em atividades individuais e principalmente em equipe. Valorize o comprometimento Reconheça a disposição e o empenho dos profissionas de maneira justa e transparente, para que todos percebam que o trabalho realizado gerou resul-

tados, motivando sua continuidade e aperfeiçoamento. Invista em programas de valorização que premiem, além dos números, as atitudes e ações aderentes à proposta de valor, destinados a todos os níveis. Exerça liderança A liderança deve inspirar, e somente conseguirá esse feito se estiver junto de sua equipe, no melhor sentido do conceito: colocando a mão na massa. É preciso dividir responsabilidades e funções, é preciso interpretar e incentivar, é preciso orientar e melhorar, é preciso humildade para reconhecer nossas limitações, e para isso é preciso estar próximo. Não há como exercer liderança se nos mantivermos do outro lado da mesa. Faça fazer sentido. Quando o trabalho faz sentido nos dedicamos e assumimos um compromisso com os resultados, efetivando entregas independentemente de circunstâncias econômicas, políticas ou de mercado. O segredo? Simplicidade e um propósito maior que o lucro. Profissionais querem proximidade, querem ser ouvidos, querem elogios sinceros e feedback honesto. Querem aprender e precisam ser ensinados, assim como precisam perceber que fazem parte de algo maior e que podem desenvolver suas competências enquanto trabalham.

Daniela Augusta Barbosa Consultora, palestrante e facilitadora de ações de aprendizagem, focando os temas gestão de pessoas, carreira, empreendedorismo e liderança. Proprietária da empresa Daniela Augusta – Consultoria e Treinamento. contato@ danielaaugusta.com.br

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BENEDITO MILIONI

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R E T RE S

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CORPORATIVO

R A O R F O A B É M

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s incertezas da economia dos anos que se seguiram àqueles a que se chamou dos “anos do milagre econômico brasileiro” foram os mais implacáveis inimigos da gestão de pessoas e talentos...e das pessoas em particular. Isso infelizmente aconteceu na medida em que se impediu o amadurecimento concreto do planejamento de carreiras. A gestão de pessoas da ocasião, pouco ou nada podia fazer, porque estava engolfada numa sucessão de crises, cortes de pessoal e muitas atividades de sobrevivência pela sobrevivência em si. As décadas de 80 e 90, especificamente, assistiram a descontinuida-

de de carreiras, muitas delas engolidas pela fome voraz dos programas de “downsizing”, “rightsizing”, redução alucinante de custos, reengenharia, além das privatizações, da desestatização, da desnacionalização e das fusões, incorporações, concordatas e falências e o recrudescimento do movimento sindical. Além disso, aconteceu o desaparecimento de carreiras no bojo das mudanças tecnológicas e também um fenômeno ao qual ainda não se deu a devida atenção por parte dos acadêmicos e especialistas que esmiúçam as entranhas do mundo corporativo: incontável número de pessoas simplesmente desistiu de fazer carreira nas empresas, desencantadas com a descontinuidade dos vínculos empregatícios.

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Por outro lado, silenciosamente espalhou-se um preconceito absurdo (duplamente, portanto!) no mundo corporativo, instalado nas suas áreas de atração e seleção de pessoas: a permanência nas empresas por longo tempo rotulada como sinal de acomodação ou incompetência latente. Uma das sequelas desse grave equívoco foi e ainda tem sido o receio de apostar vida e carreira numa empresa, memórias e sentimentos ainda fustigados pelos muitos anos de desacertos nas relações capital/trabalho. Com as transformações no mercado de trabalho, que brotaram das inúmeras semeaduras de novas culturas de gestão empresarial trazidas pela globalização da economia, ascendeu a importância da competência cons-


CORPORATIVO

truída no tempo e fatos da empresa, ou seja: voltou a ser importante a preparação e aproveitamento das pessoas, seus potenciais e talentos, muito além da mera transitoriedade de uma relação de emprego. Ao mesmo tempo, praticamente em movimento sincronizado, a cultura da Qualidade Total, apontando para a competência humana como seu principal vetor, como que reorganizou os procedimentos de administração estratégica de pessoas. Na sociedade do Conhecimento e do Capital Intelectual, competências, qualidade, talentos e potenciais são, consequente e acertadamente, os ingredientes que vitalizam carreiras e empresas qualitativas, competitivas e rentáveis. Evidentemente, novos cenários determinam a adoção de novas e melhores ações, sobretudo quando se trata do imenso desafio da remuneração motivadora e sustentadora dos desempenhos escalares. As composições entre salários apetitosos e programas de benefícios realmente compensadores, mais os bônus e diversos processos de participação nos resultados, têm sido as armas

mais poderosas para que as empresas possam assegurar a permanência dos seus colaboradores, em especial aqueles que produzem os resultados e se notabilizam pelos desempenhos superiores. Da mesma forma, há a necessidade de administrar a carreira dos muitos colaboradores em cargos e funções de relevante importância nos escalões administrativo, produtivo e de serviços: esses profissionais precisam ser, também, motivados para o desenvolvimento contínuo e sustentado. Investir em educação, desenvolvimento e engajamento nas empresas é uma prática das mais inteligentes e que ocupa grande parte, se não a maior, das preocupações de empresários e especialistas em gestão de pessoas. Ademais, o mercado de trabalho brasileiro ainda está longe de prover as empresas e suas demandas de pessoas qualificadas, o que aumenta muito o grau de importância do engajamento para valer das pessoas em seus projetos de permanência nas empresas. Reter as pessoas na empresa é um

conceito ultrapassado ou vício de linguagem sem o menor sentido e é preciso, sim, ENGAJAR as pessoas nos planos, projetos e futuro das empresas e nada mais forte que uma perspectiva de carreira crescente e sedimentada. E o engajamento ou é 100% ou nenhum: as pessoas precisam sentir-se seguras de que não serão despejadas da empresa ao menor sinal de queda de resultados, por exemplo, como foi da rotina dos anos 80 e 90, de triste memória para muitas pessoas! Quando os colaboradores entendem que suas carreiras são parte da vitalidade e do crescimento da empresa, uma aposta num jogo do qual sabem que serão vencedores, de fato aumenta bastante a atratibilidade da empresa e o desejo de nela ficar por muito tempo. Finalmente, emprestamos um ditado popular muito antigo e conhecido: “Não se troca o certo pelo duvidoso”, para sustentar que, se o certo é permanecer numa empresa que reconhece, respeita e retribui o desempenho superior, por que trocá-la pela incerteza de uma empresa desconhecida?

Benedito Milioni Conferencista, diretor técnico da ABTD Nacional. Graduado em Sociologia e Administração. Escritor dos livros Ser+ em Gestão de Pessoas, Ser+ em Excelência no Atendimento ao Cliente, Ser+ com Equipes de Alto Desempenho e Capital Intelectual pela Editora Ser Mais. www.milioni.com.br

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MARCELO ORTEGA

VENDAS

Vender

Valor ou Preço? D

esconto é uma arma de venda, sem dúvida. No entanto, é um recurso predatório para o lucro de sua empresa ou negócio. Preço não tem nada a ver com valor. Seus concorrentes podem copiá-lo rapidamente quanto ao preço que posiciona seus produtos ou serviços, e isso não lhe garante nenhum diferencial. Commodity é o produto final e só vende por ter preço baixo, mas então, como se diferenciar da concorrência, vencer a competividade alta, vender um produto ou serviço mais caro e especialmente, agregar valor para não ficar no campo de batalha do “precinho” e do “prazão”. O que é melhor: fazer promoção ou treinamento para equipe de vendas? Nas promoções sempre existem vantagens aos clientes, normalmente financeiras. Uma loja ou escritório de vendas que tem uma margem de contribuição ou de lucratividade próxima de 20%, ao dar 5% de desconto, destruiu 25% do lucro. Imagine quando os custos da venda são altos, como vemos nas ações de varejo, marketing de massa, onde se gastam fortunas na televisão, rádio, jornais e revistas. Sem contar a formação de uma equipe de vendas, com rotatividade alta, muito desperdício de tempo e dinheiro em seleção e preparação de vendedores descartáveis e, depois de tudo isso, ter que reduzir suas margens, dar descontos extras e não vender como deveria, aqueles produtos de maior valor agregado para sua empresa, o que lhe parece? É melhor repensar seu negócio, caso seu dilema seja esse. 50 editorasermais.com.br

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VENDAS

parado para cuidar do cliente faz a diferença na competição, pois seu concorrente não poderá copiar os talentos que sua empresa criou. - Vendedores bem preparados não mudam de empresa, por que têm sucesso no lugar onde estão. Isso significa dizer que a rotatividade (turn-over), é sensivelmente reduzida quando a empresa treinar e formar profissionais para o sucesso. - A venda do valor começa nas pessoas. Nunca se falou tanto em pessoas, portanto, temos que entender que o posicionamento pela intimidade com os clientes trará no médio e longo prazo, um nível inigualável de envolvimento com sua base de clientes, e isto se faz com excelência no atendimento e customização de soluções que supram necessidades existentes ou geradas pelo vendedor, especialmente levando resultados aos clientes em termos emocionais: tranquilidade, segurança, confiança, produtividade e também ganhos reais em termos de lucro e economia

- Economizar não significa menor preço. O barato sai caro, como diz o ditado. As pessoas compram pelo intangível e o preço não se encaixa nesta nova era: a da sensibilidade e do relacionamento. Por isso, se quer competir e vender mais e melhor: invista no treinamento de todos que lidam com clientes e os ensine técnicas avançadas de comunicação, negociação e vendas consultivas.

O cliente é o centro do lucro, é com ele que está o dinheiro que sua empresa precisa para ter giro e fôlego financeiro.

O caminho é treinar e desenvolver os talentos em vendas, com método de treinamento e processos que permitam criar um folego financeiro constante, onde o lucro e as recompensas são alicerces para o crescimento do negócio. O cliente não compra só por desconto e o vendedor não pode ter isso como principal arma de seu arsenal. As vendas são motivadas por oportunidade, novidade e por uma capacidade de criar intimidade com o cliente. Quando gostamos da marca, dos produtos, e sobretudo, nos identificamos e apreciamos uma empresa por seu atendimento e relacionamento, nos sentimos fieis. A fidelização é algo que sobrepõe o desconto, o preço mais baixo, por que sabemos que um produto mais baratinho, ou um serviço com valor menor, pode nos custar mais caro, se durar menos ou se não atingir o resultado esperado. O momento em que vivemos, é de adicionar valor a propostas comerciais. Para isso, é preciso treinar toda a empresa, todos que lidam com clientes. Os principais motivos de treinamento são: - Vendedores e gestores que compreendem a importância de vender valor, não preço, são mais convictos na argumentação e fazem melhor o seu papel ao se relacionar com clientes. - O cliente é o centro do lucro, é com ele que está o dinheiro que sua empresa precisa para ter giro e fôlego financeiro. Ter um time bem pre-

Marcelo Ortega Vendedor, treinador, palestrante e fundador do Instituto Marcelo Ortega. Autor dos bestsellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas – Ed. Saraiva www.institutomarceloortega.com.br - Formando Treinadores e Líderes Educadores. www.marceloortega.com.br editorasermais.com.br 51

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CYNTHIA MASTROPACHA

DESENVOLVIMENTO HUMANO

A arte de Gerenciar

Funcionários nas

Organizações

G

“A liderança efetiva é colocar em primeiro o que é mais importante. O gerenciamento efetivo é disciplina, realizando isso.” Stephen R Covey

erenciar ou liderar? Como devo atuar para atingir os resultados que a Organização espera de mim? Essa é uma pergunta frequente entre os profissionais que têm uma posição de gestão. Para entendermos esse contexto é importante entender a diferença entre gerenciar e liderar. Segundo Stephen Covey, liderança não é o mesmo que gerenciamento. O gerenciamento é uma visão de métodos, o melhor modo de se conseguir determinadas coisas. Liderança lida com objetivos e metas concentrando-se em conseguir coisas desejadas, e deve vir primeiro que o gerenciamento. O profissional que está em uma posição de gestão e adota o modelo de gerenciamento prioriza a estrutura,

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processos e sistemas, para atingir o resultado e garantir a execução das tarefas sob sua responsabilidade, sua visão é de curto prazo e suas perguntas estão relacionadas ao como e o quando. O profissional que exerce a liderança prioriza as pessoas, valores, competências e atitudes, gerando em seus liderados um compromisso com o resultado, sua visão é de futuro e suas perguntas são relacionadas ao quê e ao por que. Quando falamos da arte de gerenciar funcionários precisamos entender que os dois modelos são importantes e o resultado diferenciado é atingido com a utilização e o equilíbrio entre ambos, contudo a rotina do dia a dia, a pressão por resultados dentro das Organizações, em muitos casos faz com que o profissional adote o modelo de gerenciamento e não da liderança,


DESENVOLVIMENTO HUMANO

muitas vezes por entenderem que processos e sistemas são mais simples de gerir do que pessoas, mas será mesmo? O líder é aquele que: • É proativo, antecipa-se e constrói o futuro não espera ele acontecer. É uma pessoa que faz com que os outros queiram segui-lo, pois influencia positivamente pessoas e Organizações. • Conhece cada funcionário, seus valores, motivações e limitações, propondo desafios para o individuo e para equipe sob sua liderança. • Entende o processo de mudança e transformação das pessoas, promovendo melhorias contínuas em si e nos funcionários, se tornando um modelo de excelência e inspiração. • Cria condições para que o funcionário aprenda e se desenvolva, aumentando sua iniciativa, performance e resultado. • Tem uma excelente comunicação, sabe ouvir, estabelece a empatia, reconhece pontos fortes e apoia no desenvolvimento dos pontos de melhorias. • É uma pessoa congruente com suas ações, mantendo sempre sua palavra e honrando seus compromissos;

• Desenvolve competências pessoais nos

integrantes de sua equipe, pesquisas demonstram que não são competências técnicas que afetam a carreira e o resultado de um profissional dentro das organizações e sim as comportamentais. • Sabe dar e receber feedback criando vínculos de confiança. Lembrando que feedback em seu conceito original é um ato de generosidade, “eu tenho informações que podem ajudar você a ter melhores resultados na empresa”, é uma conversa de aprendizado, uma reorientação, um processo de fornecer dados e informações para que o outro melhore seu desempenho, focando em seu desenvolvimento objetivos e resultados. Para obter excelentes resultados em sua gestão, desenvolva os dois modelos, avalie seu contexto atual: sua gestão é mais voltada a pessoas ou sistemas e processos? Responda sinceramente essa questão, avalie suas competências, motivações, pontos fortes e pontos de melhoria e inicie seu processo de desenvolvimento, com um planejamento adequado para atingir seu objetivo, focando em pessoas, sistemas e processos.

Cynthia Mastropacha Master coach e consultora de carreira. Escritora do livro Coaching – Grandes mestres pela Editora Ser Mais. cynthia@congruencia.com.br

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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.

Business english horas de trabalho, horas de expediente - working hours horas extras - overtime horista - hourly-paid worker identidade - identity idoneidade - eligibility; good standing igual (adj); igualar, equiparar (v) - equal (adj) (v) igualar (v); igualdade (s) - equate ilegítimo - unlawful ilusório, enganoso - misleading imaginação - imagination, fancy imigração - immigration imóvel -real estate impacto - striking, impact ímpar - unique, odd (number) imparcial - impartial impedimento - impediment imperícia - malpractice implementação - implementation importação - import importante - relevant importar - import imposto - tax Imposto de Exportação - IE - export tax imposto de exportação, direito de exportação - export duty Imposto de Renda - IR - income tax Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ - corporate income tax imposto retido na fonte - withholding tax imposto sobre empresas - corporated tax imposto sobre vendas - sales tax impreciso - inaccurate imprevisto - unforeseen improvável - unlikely, remote impugnação - refutation impulso - impulse inadimplente - delinquent inadmissível - unallowable incentivo à exportação - export incentive incentivo fiscal - tax incentive, fiscal incentive

incentivos às empresas - industry incentives incidência - incidence incidência de imposto - levy incompetência, inaptidão - incompetence inconstitucional - unconstitutional ruction and reporting

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ARTIGO MARCELO PINTO

Empresas descobrem o

Consultor do bom humor! Será essa uma nova profissão?

Você já sorriu hoje? Quando foi a última vez em que você riu? Você está tendo alegria na empresa? Se pudesse fazer agora alguma coisa para melhorar o humor no seu departamento, o que seria? Se você escolheu procurar ajuda, siga esta super dica: contrate um Consultor do humor. Não só os psicólogos e especialistas em Psiconeuroimunologia, mas também os médicos já têm reconhecido o potencial do bom humor, comprovando que seremos mais saudáveis e produtivos se rirmos mais.

O

s Consultores do Bom Humor surgiram nos EUA desde que o Dr. Malcolm Kushner, no início da década de 90 largou sua atividade de advogado empresarial para se dedicar a este tipo de consultoria. E aqui no Brasil eu venho me dedicando, através de inúmeras palestras por todo o país, a despertar a consciência da liderança, principalmente de RH, para a importância de se estimular uma atitude bem humorada dentre os colaboradores.

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Alerto que não se trata de ensinar as pessoas a contar piadas ou se transformarem em comediantes, mas apenas se tornarem mais receptivas e enviarem sinais de que não há problema se existir humor saudável e responsável no trabalho. Por este motivo é que um dos grandes desafios nesta atividade é saber aplicar o humor na hora e medida certas. E por ser difícil fazer isso é que essa “competência” passou a ser valorizada e até essencial para a empregabilidade do profissional, pois se encontra aliada à criatividade, flexibilidade e habilidade de trabalhar em


grupo, gerando grandes vantagens competitivas também para as empresas, que buscam avaliá-la já no início do processo seletivo. Mas é preciso ter cuidado para não nos tornarmos pessoas chatas ao invés de bem humoradas. Temos que saber quando e com quem brincar, obter essa permissão e analisar se o conteúdo da brincadeira não é algo preconceituoso e pernicioso. É tudo questão de bom senso e equilíbrio. O Consultor do Bom Humor tem espaço em inúmeras empresas nos mais variados ramos, em especial naqueles onde se lida com o público e com a criatividade, como por exemplo, TI, publicidade, aviação, atendimento ao consumidor, bancos, telecomunicações, turismo, hotelaria, e muitos outros. Outras empresas, no entanto, exigem mais formalidade com o público, e assim podem desenvolver o bom humor em atividades extras como festas, comemorações, confraternizações e outros eventos. O importante é que nenhuma fique de fora e se conscientize dos benefícios que esta atitude positiva proporciona ao ambiente laboral. Uma forma eficaz de iniciar este processo de conscientização da liderança e colaboradores, para com este tema é através das palestras de sensibilização, que esclarecem sobre a

sua seriedade, quebrando assim diversas crenças limitantes, como por exemplo, de que quem ri não é sério e de que trabalho não combina com diversão. Que coisa mais cafona!!! E para isso a SIPAT – Semana Interna de Prevenção dos Acidentes no Trabalho tem se mostrado uma excelente oportunidade, por conta da exigência legal de ser realizada todos os anos. E pela recorrência dos temas apresentados e já tão batidos, como DORT, LER, DST, Alcoolismo, etc., quando a audiência se depara com a divulgação da programação incluindo palestras sobre a importância do riso no alívio do estresse, ou até mesmo, sobre os benefícios da atitude positiva na segurança do trabalho, a participação é garantida. Reconheço que para alguns líderes, promover o bom humor no ambiente de trabalho pode não ser 100% positivo, mas eles não podem discordar ser uma ótima maneira de ajudar os colaboradores a lidarem com uma jornada de 8 horas diárias. As pessoas não precisam apresentar um comportamento bem humorado o tempo todo, mas as empresas precisam ajudá-las a melhorar o seu humor, pois é fato que mais de 80% dos desligamentos ocorrem por questões comportamentais e uma grande parte destes ex-empregados, acabam buscando a Justiça do Trabalho, com mágoa, pela forma

como foram desligados. E aproveitando este ponto, devo destacar o aumento substancial das ações judiciais por questões de assédio moral, em virtude de brincadeiras, às vezes até bem intencionadas, porém, mal implementadas, em especial durante as Convenções de Vendas, por conta de estimular o cumprimento de metas. Esse aliás, é um dos mais procurados temas de minhas palestras: Assédio (hu)moral: mas era só brincadeirinha! Enfim, foram necessários líderes para criar o tabu contra a diversão no trabalho; agora serão necessários líderes maduros para quebrar esse tabu e substituí-lo por uma nova atitude positiva e produtiva. E o Consultor do bom humor tem papel fundamental na formação destes novos líderes, pois posso afirmar que o bom humor e a alegria são traços tão essenciais no perfil do dirigente que deveriam ser matéria obrigatória nos cursos e treinamentos de liderança. Está aí uma boa ideia: matéria é que não falta! Então nesta noite, antes de dormir, pergunte-se: “Fiz alguém sorrir hoje?”. Se a resposta for negativa, certifique-se de que amanhã seja um novo dia positivo, pois como disse Madre Teresa de Calcutá: “Não devemos permitir que alguém se afaste de nós sem sentir-se melhor e mais feliz”. Isso é atitude!

MarceloMilioni Pinto Benedito Autor dos livros “O Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho” (Ed. SerMais) e “Sorria, você está sendo curado” (Ed. Gente). É advogado trabalhista, consultor de RH e proprietário da MP Assessoria Empresarial. Também é conhecido como Doutor Risadinha, por conta de trabalhos voluntários. www.palestrantedobomhumor.com.br

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ARTIGO BETE D’ELIA

QUE IMAGEM O MERCADO DE TRABALHO FAZ DE VOCÊ?

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m dos pilares do marketing pessoal é o investimento permanente na nossa imagem e marca profissional. Esse é um trabalho perene, a ser trilhado durante toda a nossa vida dedicada ao trabalho. No mundo atual, em que qualidade pessoal e profissional se interrelacionam, não existe mais uma divisão rígida entre identidade pessoal e profissional. Ambas se complementam e se sedimentam numa única espinha dorsal, construída com valores, conhecimentos, experiências, posturas e atitudes. Além desse conjunto, que é praticamente consenso na sociedade, o que mais entra para o terreno da nossa imagem? O que deve balizar as nossas escolhas? O que agrega valor e o que subtrai? O mercado de trabalho é um campo dinâmico. Além das exigências decorrentes da competitividade, que estimulam a educação continuada, a nossa imagem é, diariamente, atualizada, via Internet, com a participação nas redes sociais. É traçado um paralelo entre o nosso perfil pessoal e profissional. Quando existe congruência entre ambos, agregamos valor. Se há qualquer distorção, pontos de interrogação co-

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meçam a fazer parte da nossa marca, podendo ofuscá-la. Nossa imagem ao mercado é também projetada através do nosso trabalho e da empresa em que atuamos. Mesmo que esse canal possa parecer privativo, ele se torna público à medida que nos relacionamos com clientes externos, pares em outras empresas e instituições. A troca de informações hoje é imediata. As correntes, tanto do bem como do mal, são velozes e chegam às fontes competentes em segundos. Não temos mais a proteção do “particular”. Tudo faz parte do público, a cada interrelação e participação numa rede social. O mercado também se utiliza de outros canais ou sinais? Não existe um manual de regras e sim alguns comportamentos que têm mostrado sua eficácia. Fazer “a diferença” como pessoa e profissional tem sido um caminho viável; ou seja, direcionar suas ações também para causas coletivas, que visam transformar o ser humano e o mundo para melhor.

- escrever um livro - participar de eventos da sua categoria profissional - fazer parte da sua Entidade de Classe - defender a cidadania Alguns ícones que criaram uma inestimável imagem de valor no mercado de trabalho e social tinham uma missão, uma causa a lutar. Steve Jobs queria deixar o mundo melhor, Mark Zuckerberg, criador do Facebook queria transformar a sociedade do futuro. Como está a sua imagem? Mesmo que esteja satisfeito com a forma com que é visto, lembre-se que essa construção é diária e ininterrupta e que todos os dias é possível enriquecê-la com uma atitude positiva.

Alguns exemplos: - fazer um trabalho voluntário - defender uma causa como a sustentabilidade do planeta ou outra similar - escrever artigos para revistas

Bete D’Elia Coach, consultora, facilitadora de cursos, palestrante. Diretora Toucher Desenvolvimento Humano Ltda. www.betedelia.com.br w w w. d e l i a c o n s u l t i n g. com.br


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Pepsi Machine A Pepsi criou uma “like machine”, máquina de refrigerante que, em vez de dinheiro, aceitava curtidas como pagamento. Para isso, bastava o consumidor acessar a página da empresa no Facebook por meio de um smartphone e clicar no Like. A ação, é claro, tinha como objetivo aumentar o número de curtidores na página que se tornou um canal de divulgação gratuito. A ideia misturou criatividade com inovação e, como era de esperar, deu certo!

Parceria em condomínios PayPal, líder mundial em pagamentos online, firmou parceria com a Condlink, empresa que otimiza a comunicação em condomínios. Esta união marca o lançamento da ferramenta Marketplace pela Condlink, que oferecerá uma série de recursos aos condôminos.

Flagship store Marca francesa, criada por Émile Camuset, chega ao Brasil no Morumbi Shopping, em São Paulo. A grife, que é sucesso em muitos países, traz na bagagem a sua coleção lifestyle e apresenta exclusivos modelos de roupas, calçados e acessórios em parceria com a SPR Franquias.

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DANÇA DAS CADEIRAS MBS Value Partners Empresa de consultoria de comunicação estratégica especializada em relações com investidores e comunicação corporativa, anunciou Jason Mollin como consultor sênior em São Paulo. Mollin apoiará a MBS a expandir sua oferta de serviços de consultoria no Brasil e América Latina para clientes novos e existentes.

Marketing da Allied Renata Trindade é a nova gerente da empresa. A executiva terá a missão de promover o sell-out dos produtos comercializados nos pontos de vendas das redes varejistas parceiras, além de ter a missão de trabalhar a comunicação institucional da empresa e fortalecer o relacionamento com o setor, clientes e parceiros.

ArcelorMittal Aços Longos Brasil Henrique Morais de Almeida foi anunciado como novo vice-presidente comercial. Almeida começou na empresa como trainee na usina de Juiz de Fora e, desde então, ocupou posições de liderança e, de 2007 a 2013, foi diretor-presidente da Belgo Bekaert Arames (BBA) e da Belgo Mineira Bekaert Artefatos de Arame (BMB), empresas que resultaram da parceria entre os grupos ArcelorMittal e Bekaert.

Unidas Fernando Ribaldo Ribeiro é o novo diretor de terceirização de frotas da companhia. O executivo chega para reforçar a solidez da equipe de gestão da companhia e contribuir com o crescimento da unidade de negócios da empresa.

Fonte: assessorias de imprensa das empresas.

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Brandwashed – o lado oculto do marketing

Como as gigantes caem (How the mighty fall)

Nessa obra, o escritor que esteve na linha de frente da guerra das marcas por mais de vinte anos, desvenda os seus segredos revelando tudo o que testemunhou a portas fechadas, expondo pela primeira vez todos os truques psicológicos e todas as armadilhas que as empresas criam para aumentar as vendas.

Resultado de anos de pesquisa e estudos, este livro revela como grandes corporações falham e quais são os estágios desse declínio. A principal conclusão de Collins é que não importa o quão bem-sucedida uma empresa é, ela sempre pode cair e, em alguns casos, desaparecer por completo. A boa notícia é que mesmo empresas em estágio avançado de decadência podem se recuperar.

Martin Lindstrom Editora Hsm R$ 69,00

Jim Collins Editora Campus R$ 66,90

Neuromarketing - a nova pesquisa de comportamento do consumidor Este livro busca a compreensão da natureza ligada a escolha e consumo de bens e serviços e às novas formas de pesquisas. Dividido em quatro partes, as duas primeiras têm o propósito de introduzir o assunto sobre o comportamento do consumidor, a neurociência e traz à tona os aspectos biológicos que podem vir a prejudicar a pesquisa qualitativa tradicional de comportamento do consumidor. Na parte três e quatro são introdutórios aos novos estudos do comportamento econômico humano que deram origem ao tema e explica como surgiu essa tal ciência aplicada denominada de neuromarketing. Pedro de Camargo Editora Atlas R$ 54,00

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Você não pode evitar todos os conflitos Nesta obra, o autor mostra que, sim, o conflito pode ser uma coisa boa, e enfrentá-lo pode levar a resultados fantásticos! Com uma abordagem direta, o livro traz técnicas que mostram como você pode se preparar e manter sua integridade e trabalho ao resolver os conflitos. Tim Ursiny Editora Saraiva R$ 39,90

*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.

VITRINE DE SUCESSOS


Sugestão de Sucesso

INVESTIMENTOS INTELIGENTES

ESTRATÉGIAS PARA MULTIPLICAR SEU PATRIMÔNIO COM SEGURANÇA E EFICIÊNCIA

Investir quase sempre envolve abrir mão de alguma coisa e se arriscar. Mas esse processo pode ser feito com bem menos sofrimento e riscos do que se imagina. Neste livro, o consultor financeiro explica que não existe um único investimento perfeito, e sim maneiras mais indicadas de investir de acordo com as necessidades de cada pessoa. Gustavo Cerbassi Editora Sextante R$ 39,90

Todo mês, uma escolha para você ampliar seu conhecimento e Ser Mais! editorasermais.com.br 63


COLUNA PAULO GAUDENCIO

SUA PERGUNTA... Estou no mercado há 4 meses e não estou conseguindo recolocação na posição que desejo nem no salário que recebia. Estou me candidatando a vagas em posições menores do que a que ocupava e consequentemente com salário menor, envio uma mensagem ruim ao mercado, agindo desta forma? Priscilla Alves, secretária bilíngue

...GAUDENCIO

RESPONDE

Difícil saber. No mercado temos profissionais gabaritados a procura de uma oportunidade justa. Nem sempre elas aparecem e, dependendo da necessidade de cada um, essas vagas são preenchidas por profissionais que poderiam ter melhores cargos e salários. No seu caso vai depender de sua necessidade, caso precise de uma recolocação rapidamente, você precisa abrir mão de alguns quesitos para conseguir a colocação. Agora se você pode esperar a vaga certa terá que poder contar com a possibilidade de aguardar um pouco mais de tempo. O mercado tem consciência que a procura em algumas áreas está grande e que os profissionais precisam de uma colocação. Se o cargo não é o almejado, mas a empresa é significativa no mercado, vale a pena tentar a vaga em posições menores e futuramente melhores posições.

Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.

Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br


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EXPRESSAO REINALDO POLITO

LIÇÕES CURIOSAS

DE ORATÓRIA

G

anhei de presente um livro excepcional, ‘El arte de hablar bien’ de Paul C. Jagot e J.C. Noguin. O livro é uma obra comum e por si não mereceria um comentário tão entusiasmado. Trata-se de uma 2ª edição publicada na Argentina em 1943, traduzida do francês por J. G. Guiñon. O exemplar chama a atenção, entretanto, por ter pertencido ao poeta Guilherme de Almeida, que assinalou com mais ou menos destaque todas as passagens que considerou importantes na obra. O poeta leu e estudou o livro. Sublinhou palavras e frases em praticamente todas as páginas, fez marcações e anotações nas margens e em diversas passagens escreveu comentários elogiando ou criticando o conteúdo. Promoveu um verdadeiro encontro da poesia com a oratória. Selecionei e comentei cinco tópicos que o poeta assinalou com maior destaque por serem esses, provavelmente, os que julgou mais relevantes. 1- Considero uma medida de higiene mental evitar discussões sem necessidade. Analise bem a circunstância antes de iniciar uma discussão. Verifique se é mesmo muito importante tentar convencer as outras pessoas do seu pon-

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to de vista e de maneira consciente tome a decisão que julgar mais acertada. Vai descobrir que quase sempre o lucro será maior se ficar na sua. 2- O sentimento de inferioridade oratória tem às vezes outro inconveniente: que determina em muitos casos a irritação, quando não os arrebatamentos de cólera. Perde-se então o sangue frio e ao antagonismo normal somam-se desnecessárias animosidades. O domínio da comunicação e a confiança nos argumentos de que dispõe faz com que a pessoa saia da posição defensiva e a torna mais equilibrada, tolerante e com controle das suas atitudes. 3 - Ao acabar de ler o capítulo de um livro resuma o conteúdo, o significado da mensagem da mesma maneira como se precisasse expô-lo diante de uma centena de pessoas. O conselho dos autores atende a dois objetivos simultaneamente: aprender sobre os assuntos da leitura que fazemos, pois ao resumir o capítulo de um livro como se fôssemos apresentá-lo diante de uma plateia nos permite fixar e ter maior domínio da matéria; e imaginar que o assunto seria apresentado diante de um grupo de pessoas, especialmente se esse exercício for feito em voz alta, nos aproximará da experiência de fazer exposições em público. 4 - O falar bem é atuar sobre si mesmo, vigiar a própria espontaneidade,

obrigar-se ao cuidado da retidão, a uma atenção minuciosa, a um esforço de direcionamento das palavras empregadas na conversação. Vigiar a própria espontaneidade não significa agir de maneira artificial, ao contrário, pressupõe o uso da naturalidade, com honestidade de princípios, no sentido de valorizar ainda mais a comunicação. 5 - Com um mínimo de conhecimento sobre o tema e se mantiver a calma, falará com facilidade para milhares de pessoas como se estivesse falando para meia dúzia de ouvintes. Fale diante de uma grande plateia como se estivesse se expressando de forma animada para um grupo de amigos na sala de visitas da sua casa. Com esse comportamento sua comunicação será mais natural, você se sentirá muito mais confiante e usará de maneira eficiente todo seu conhecimento.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br


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