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Expediente A revista Ser Mais é uma publicação mensal. Ano 4 | Nº 50 Diretor Editorial: Mauricio Sita Diretora Executiva: Julyana Rosa Redator: Carlos Dias Diretora de Operações: Alessandra Ksenhuck Gerente de Projetos: Gleide Santos Projeto Gráfico: Danilo Bianchini Direção de Arte: Estúdio Mulata (www.estudiomulata.com.br) Relacionamento com o cliente: Claudia Pires Serviço ao Assinante: [11] 2659-0964 e [11] 2659-0968 assinaturas@revistasermais.com.br Cartas para a redação: Rua Antônio Augusto Covello, 472 São Paulo - CEP 01550-060 redacao@revistasermais.com.br Orientamos para que as cartas com a opinião e crítica do leitor estejam assinadas e contenham nome e endereço completos, telefone e e-mail. A Ser Mais reserva-se o direito de selecionar e editar aquelas que poderão ser publicadas. O pedido de edições anteriores poderá ser feito através de qualquer uma das informações de contato supracitadas (carta, fax, telefone ou e-mail); e será atendido desde que haja disponibilidade de estoque. Central do Anunciante: publicidade@revistasermais.com.br [11] 2691-6706 Representante Comercial – Região Sul: Beth Meger Rua Cândido de Abreu, 140 - 5º andar / Cj. 509 Curitiba – Paraná – CEP: 80.530-901 [41] 7812-2898 Ser Mais é a revista oficial da AAPSA (Associação Paulista de Recursos Humanos e Gestores de Pessoas). Distribuição Exclusiva: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A Cadastre-se no site www.revistasermais.com.br para receber nossa newsletter. Impressão e Acabamento: Vox O conteúdo de artigos produzidos pelos especialistas são de inteira responsabilidade dos próprios autores. É proibida a reprodução total ou parcial de informações sem autorização e os devidos créditos.

6 Editorial 8 Diversificação de carreira: qual o momento certo de procurar novas atividades? 10 Trabalho estressante: cuidado para não virar estatística 12 Como o coaching financeiro pode ajudar a eliminar suas dívidas 14 Os 10 maiores erros de um chefe! 16 Up 2 date 18 Empresas tentam se adaptar à geração Y 23 Cidadão 21 26 Moda, Beleza e Estilo 27 2.0 28 Tranformação Quântica 43 MANUAL DO SUCESSO 44 Faça da autoconfiança o seu pote de ouro! 46 Comemoraremos em 1° de Abril o dia Internacional da Diversão no Trabalho. Parace mentira mas não é! 48 Uso correto da comunicação nas mídias digitais é essencial na ascensão da carreira profissional 50 Políticas de RH podem ajudar a sua empresa a vender mais? 52 A construção da imagem 55 Fun Learning 56 Horário de trabalho flexível: isso é bom ou ruim para as empresas? 58 Você já pensou na sua aposentadoria hoje? 60 No alvo 62 Vitrine de sucessos 64 Gaudencio responde 66 +Expressão – Curso de Português para Lula

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Especialistas nesta edição André Percia

Carmen Janssen

Daniela Mello Ferreira

4 editorasermais.com.br Moisés Leila Correia

Navarro

Dalton Ferreira

Dobson Ferreira

Dr. Paulo Marcos Prof. Me. Pedro Carlos de Carvalho Moretti

Eugênio Sales Queiroz

Paulo Gaudencio

Gutemberg Leite

Reinaldo Polito

Vitoria Goulart

Marcelo Pinto

Marcelo Samogin

Wagner Galetti

William Caldas

Marcelo Ortega


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Como usar a poderosa ferramenta do marketing pessoal para alcanรงar mais sucesso em sua carreira Treinamento Comportamental

Jogo Rรกpido Lenine

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Feedbacks, como lidar com eles? CAPA Empreendedorismo e Marketing Digital no Brasil O daqui para frente ao que virรก e aos que virรฃo!

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EDITORIAL Caro leitor, Como você está? Espero que bem para poder aproveitar todo o conteúdo da sua revista. Nesta edição, temos uma entrevista especial com o “cantautor” Lenine! Isso mesmo, o músico que se autodenomina um “cantor autor” tem mais de 30 anos dedicados à carreira artística e falou à Ser Mais sobre seus projetos, está imperdível! Além desse texto que coloco para nortear e inspirar a sua leitura, gostaria de indicar a maravilhosa matéria de capa sobre Marketing Digital. Dessa vez, falamos com grandes nomes da área como o empreendedor Érico Rocha, que todos os anos leva milhares de pessoas para seu evento do “Fórmula de Lançamento”. Já ouviu falar neste tipo de divulgação pela internet? É bom preparar-se, pois desvendamos detalhadamente as novas modalidades de marketing pela web. Quem sabe você se anima e começa o seu próprio negócio? Os infoprodutos estão tomando conta do mercado e, segundo especialistas entrevistados para a reportagem, ainda é pouco explorado! Espero que se dedique a esta leitura, pois até o Google participou de nossa pesquisa e passou dados reveladores sobre remarketing, uma forma recente que a gigante da internet está utilizando para impulsionar produtos e serviços no mundo virtual. No mais, faço um adendo sobre o texto de nossa colunista Leila Navarro, que também está show de bola e

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dá dicas bastante consistentes para empreendedores, palestrantes e profissionais que precisam desenvolver melhor a autoconfiança. Como sei que boa parte de nosso leitorado faz parte desse público, em especial na área de comunicação, não poderia deixar de citar. No texto, Leila explica como essa característica bem desenvolvida pode contribuir para a carreira e o sucesso dos negócios, além de colocar alguns exemplos práticos para mostrar como este diferencial pode ajudá-lo. Sem alongar-me mais, peço ao estimado que passeie pelas próximas páginas e descubra os próximos conteúdos. Aliás, prefiro colocar como um desafio o encontro entre você e os textos que mais contribuirão para o seu desenvolvimento. Peço que em um momento oportuno até me mande um e-mail dizendo o que achou da edição, deixo meu e-mail abaixo para receber as suas sugestões e comentários. Um forte abraço e boa leitura!

Julyana Rosa Diretora executiva Editora Ser Mais julyana@editorasermais.com.br


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´ correia ARTIGO Moises

Diversificação

de carreira:

Qual o momento certo de procurar novas atividades?

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oje abri pela manhã meu tablet para me atualizar das notícias do cotidiano e me surpreendi positivamente com uma história enviada pelo CEO Global do Linkedin, Jeff Weiner, sobre um taxista que atua nos Estados Unidos, que é também um cantor de hip hop. Ele tem seu táxi sempre lotado, pela forma como atua, autêntica e diferenciada como recebe seus clientes. Segundo o motorista, o difícil é a pessoa sair do carro no final da corrida. Mas, o que há de especial numa história como essa? Tenho estudado muitos nos últimos tempos a questão de atração e retenção de talentos, quais são as alternativas para estancar a vazão de talentos de uma empresa para

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outra, de forma a reduzir o índice de rotatividade de alguns setores e, por outro lado, ser atrativo, no sentido de fazer com que as pessoas se interessem por sua empresa, sua marca, seus produtos e serviços. Nossos índices brasileiros estão melhorando. O índice de desemprego está diminuindo ao longo dos anos, os números do Brasil se tornam cada vez mais consistentes e temos demonstrado evolução. Para atestar isso basta dar uma olhada nos índices macroeconômicos que gerem nossa economia. Um vídeo da Box 1824, chamado AllWorkandAll Play, disponível no YouTube, retrata bem a evolução das gerações: dos anos 60, havia uma figura forte, predominantemente de chefe de família, a imagem do provedor, trabalhando arduamente e

brigando para ter sucesso na busca de uma melhor qualidade de vida. Nos anos 80, vem a época da super competitividade, dos yuppies, onde o que vale é se tornar o mais rico, o mais cedo possível, obtendo o maior sucesso naquilo que faz. Já as corporações atuais, reúnem dentro delas uma mistura de diferentes gerações, com diferentes estilos e expectativas. A geração millenium ou Y busca agora, além da realização, coisas que agreguem prazer e que estejam alinhados aos seus desejos. Essa geração busca ter um propósito e coisas com as quais tenham identidade. Importante para as empresas entenderem que, cada vez mais, terão que criar propósitos que satisfaçam os anseios dessas novas gerações. Em pesquisa da PWC de 2011, Tendências em Capital


Moisés Correia Vice-Presidente de Governança Corporativa da AAPSA, bacharel em Direito (PUC/SP), pós-graduado em Administração de Recursos Humanos (FGV/ SP) e MBA em Recursos Humanos (USP). moisescorreiadasilva@ ibest.com.br

busque um bom coach, professor, executivo mais experiente, ou simplesmente uma pessoa que admire pela gestão com pessoa se alinhe sua auto e heteropercepção. Outro ponto que é de extrema importância para analisar é se isso que está pensando tem aderência. Muitas pessoas saem de uma carreira executiva e se envolvem na vida empreendedora sem ter o menor tino para tal coisa. Se pensa em fazer isso, pense em instituições como o Sebrae que poderá te oferecer cursos e aconselhamento para ver se tem perfil para que seu sonho não se torne pesadelo e, pior, você perca tudo o que acumulou ao longo de anos. Importante o desenvolvimento constante de competências e a aquisição de novas habilidades. Quanto mais você for apto a aprender coisas e colocá-las em práticas, será mais bem-sucedido. Veja os exemplos das empresas do novo milênio basicamente constituídas de boas ideias e praticamente sem nenhum inves-

timento financeiro significativo. O brasileiro reúne várias competências importantes nesse mundo globalizado como: flexibilidade, bom humor, relacionamento, aprendizado rápido, gestão de crise, comunicação e que serão cada vez mais solicitadas. Bem, comece a estruturar um plano e pensar nas suas opções dentro daquilo que você faz bem. Vai ser um empreendedor, professor, técnico, analista ou um bom líder? Fará as duas coisas ao mesmo tempo? Quando dará início ao seu projeto? Pense no seu plano de ação estruturado e no: quando, onde, o que, como e o que terá que fazer, de fato, para que isso aconteça. Prepare-se! Mas, o mais importante de tudo: você está fazendo o que AMA agora? Se a resposta é NÃO, mude já e parta para aquilo que te dá vontade de levantar, respirar e fazer seu dia mais FELIZ pois, pensando bem, você vai viver muito mais para curtir essa nova vida e carreira!

Humano 2011, já temos destacado fortemente que as pessoas buscam uma maior diversidade de carreira e novas perspectivas (75%). Bem, você pode pensar que isso é bem natural, mas vejamos que as questões relacionadas aos componentes salariais, como salário (53%) e benefício (14%) começam a ficar bem abaixo desse percentual. A oferta de um bom pacote de remuneração deve tornar-se cada vez mais básico para que consiga ter os melhores talentos. O que passa a ser importante, nesse sentido, é o que a empresa tem a oferecer para seus funcionários em termos de intangíveis, como um bom clima organizacional e ambiente de trabalho. As pessoas ainda se conhecem muito pouco e, em função disso, passam a não investir naquilo que fazem de melhor, não apenas para serem bem-sucedidas, mas também para serem mais felizes. Faça um assessment de carreira e obtenha um melhor detalhamento de quem é você e

A oferta de um bom pacote de remuneração deve tornar-se cada vez mais básico para que consiga ter os melhores talentos.

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ARTIGO Dr. Paulo Marcos Moretti

Trabalho estressante: cuidado para não virar estatística

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mundo corporativo tem sentido diretamente o impacto da incidência de doenças físicas e mentais no ambiente de trabalho, e que podem acarretar consequências cruéis aos trabalhadores que não conseguem lidar com pressão em locais de grande competitividade. Dados do INSS apontam que, atualmente, doenças mentais são responsáveis por 10% dos afastamentos de colaboradores. Em levantamento do Programa de Saúde Mental feito pelo Semeando Saúde, em uma empresa cliente 37,7% dos profissionais apresentavam transtornos depressivos gerais; 26,6% tinham ansiedade generalizada e 16,4% foram diagnosticados com transtorno de pânico. Sinto-

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mas como estresse, alternância de humor durante o dia, ansiedade e depressão oriundos de problemas diversos: rotina de trabalho intensa, pressão sobre metas, carga altas de trabalho, questões financeiras e relacionamento, são os primeiros sinais de que algo está errado. Para não virar estatística do mundo corporativo, algumas “táticas de sobrevivência” podem ser adotadas à partir de uma análise individual do ambiente de trabalho em que está inserido. Leve em conta suas características pessoais e perceba se são compatíveis com o que ocorre ao seu redor no dia a dia. Faça as perguntas: “As metas da minha empresa são mais ambiciosas que as minhas?”; “Consigo lidar com prazos curtos sem que minha produtividade seja afetada?”; “Assi-

milo bem cobranças imediatistas?”; “Qual minha definição de sucesso profissional? Qual meu limite nessa busca?”. Todas elas, de algum modo, servem para um primeiro diagnóstico de importante relevância que retratará se a sua qualidade de vida está em jogo e se você está na empresa que partilha dos mesmos valores que os seus. Se alguma delas significar um incômodo, siga os próximos passos. Por mais que existam perfis diferentes de trabalhadores, há os que se mantêm inabaláveis. Não por um dom de nascença, mas por atitudes mentais diárias que funcionam quase como exercícios físicos: seja o mais positivo possível, atente às novidades da sua área e domine o que você faz – e enquanto fizer, não perca o foco. Isso traz confiança e


evita que sua mente disperse, trazendo à tona problemas e assuntos angustiantes relacionados ou não ao trabalho que farão com que suas tarefas fiquem prejudicadas. Resumindo: concentre-se. Evite prestar atenção no que o vizinho está fazendo, não puxe papo fora de hora e nunca se compare a ele. Em um primeiro momento pode parecer difícil, mas a prática diária, dessas atitudes, torna o cérebro mais preparado para ambientes em que objetividade e rapidez caminham ao lado da produtividade. Apesar de existirem outras táticas e teorias sobre o assunto tratado, nenhuma delas deve passar por cima do autoconhecimento. As dicas aqui citadas são alternativas – medidas paliativas -, e não soluções definitivas para os problemas. A longo prazo, por existirem perfis de trabalhadores que se identifiquem menos com mudanças rápidas, inovações constantes que acompanham metas, desafios e até premiações por produtividade do que outros, a pressão psicológica pode fazer o indivíduo sucumbir, ou virar estatística. É certo também que, progressiva-

Dr. Paulo Marcos Moretti Coordenador Médico Semeando Saúde. Médico, Pós Graduação em Acupuntura, Medicina Legal MBA em Administração de Saúde. Atua há 10 anos na área da saúde com foco em desenvolvimento de programas de gestão de saúde populacional.

mente, o trabalhador está sendo mais cobrado e em locais que nem sempre estão preparados para exigir dele o retorno exigido (voltar às perguntas já citadas). Mas as empresas, principalmente de médio e grande porte, têm se preocupado cada vez mais com a saúde e bem-estar dos funcionários, não só pelo aspecto da produtividade, mas também como estratégia para atração e retenção de talentos, e pelo custo financeiro gerado pelo quadro da doença. Até recentemente, boa parte das ações corporativas eram voltadas para prevenção de doenças, acidentes e cuidados com portadores de patologias crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças pulmonares. Com o aumento rápido dos afastamentos por quadros psiquiátricos, a saúde mental passou a ser prioritária. Neste caminho, programas de Promoção da Saúde, incentivos e melhoria no acesso à rede assistencial e grupos terapêuticos têm sido utilizados como ferramentas para lidar com o crescimento dessas doenças. O Semeando Saúde, por exemplo, tem como objetivo identificar pessoas que tenham sintomas ou patologia instalada, diagnosticada ou não, e agir encaminhando os casos para a assistência especializada. Praticar atividades físicas, e acompanhamento médico – seja psiquiátrico, psicológico, nutricional, cardiológico – é essencial. Virar ou não estatística depende de genética, aprimoramento profissional, adaptabilidade e foco. Porém, estudos como o do Grupo Santa Celina comprovam que também é possível deixar de ser estatística. Após 11 meses de acompanhamento, todos os profissionais da empresa citada tiveram amenizados, ou totalmente curados, os sintomas de estresse, ansiedade e depressão referidos.

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ARTIGO Dalton ferreira

Como o Coaching Financeiro pode ajudar a eliminar suas dívidas

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m expressivo número de pessoas está endividada. Mais de 60% das famílias brasileiras apresentam algum grau de endividamento, sendo o cartão de crédito a forma mais utilizada e também a que cobra maior juros. Muitas pessoas procuram um consultor financeiro, pois ele ajuda a identificar a qualidade dos seus gastos, orientará a ter uma planilha ou aplicativo na qual todos esses gastos sejam registrados, a traçar alguns cortes no orçamento, negociar suas dívidas junto às instituições trocando por um modelo de empréstimo, que cobre um juro mais barato, entre outras ações. O Coach Financeiro se contrapõe à

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forma tradicional de consultoria, pois ele irá atuar em cima do comportamento do endividado, fará com que este traga a nível consciente suas crenças quanto ao dinheiro e qual foi a causa do surgimento da dívida. Muitos por ouvirem desde a infância que dinheiro é sujo, que todo rico é desonesto, entre outras afirmações negativas quanto ao tema, sabotam a si mesmos e se livram do dinheiro sem saber por que. Com o coaching, ele aprende a se relacionar com o dinheiro de forma saudável e amistosa. Há diversos motivos causadores de dívidas: falta de planejamento, doenças, divórcio, desemprego e o mais comum que é a compulsão. Nesse agente, o consultor pouco pode contribuir para uma solução

eficaz e definitiva do problema, uma vez que ele ensina, mas não altera a forma de pensar e agir do cliente, ao contrário do coach, que no processo ajudará a mudança de atitudes e hábitos, substituindo por outros mais saudáveis, como uma alteração no pensamento do coachee, quando ele descobrirá que primeiro precisa investir parte do que ganha para depois gastar o que sobra. Hoje, os endividados primeiro gastam e, se sobrar, eles guardam. Como o foco está no gasto, não sobrará dinheiro nunca. Nesse ponto, há uma discordância entre consultores e coaches, pois como o juro cobrado na dívida é maior que o recebido no investimento, a parte técnica focada nos números orienta primeiro a eliminação das dívidas,


enquanto o coach aponta que ele deve primeiro investir, mesmo que seja uma quantia pequena, para começar a criar um novo hábito. Uma técnica muito utilizada no processo é um exercício desenvolvido pelo Coach Roberto Navarro chamada “sentimento com o dinheiro”, no qual o cliente anota os gastos, o valor e o motivo para aquele gasto. Ali o próprio coachee traz á tona hábitos compulsivos e repetitivos como a compra de bolsas e sapatos (no caso feminino) ou eletrônicos e se incomoda com essa descoberta. Um tipo de despesa ignorada pelos endividados é a despesa fantasma, aquelas com pequenas coisas e que não são lembradas, como lanches, revistas, estacionamento e outros gastos, que não alterarão sua qualidade de vida para melhor. Isso fica

bem claro quando saímos com uma nota de R$100 no bolso e ao retornar ao lar, verificamos que há R$2 ou R$3,00 na carteira. A primeira coisa que vem à mente é: perdi dinheiro. É função do coach fazer com que o coachee descubra isso, com perguntas poderosas, que façam com que ele saia da zona de conforto, se sinta motivado a mudar e a agir de forma diferente. Após esse passo dado, ele irá montar um plano de ação, com metas bem específicas para construir o caminho da prosperidade financeira. O foco ao passar as primeiras sessões deve ser em gerar ou melhorar as rendas atuais e a desenvolver um plano B (renda extra), a perseguir objetivos que valham a pena ser alcançados, desenvolver a inteligência financeira, que não tem nada a ver com

a inteligência acadêmica. No Coaching financeiro é importante que seja testada o processo, quem ganha ou perde com essas novas ações, o que pode ser feito para compensar essas perdas e praticar sempre o jogo do ganha-ganha. Mudar a mentalidade para que alguém possa ganhar o outro precisa perder. Como não tivemos educação financeira nas escolas e somos bombardeados pelo marketing agressivo das empresas à procura de seus lucros, vivemos uma Era em que o importante é o que temos e não o que somos. A sociedade aplaude o status apresentado, que muitas vezes é mentiroso, pois em muitos casos aquele modo de vida está baseado em muitas dívidas e noites de sono perdidas.

Dalton Ferreira Master coach, palestrante, escritor, facilitador em cursos na área de Educação Financeira. Formado em Ciências Sociais pela UERJ. Escritor do livro Coaching & Mentoring pela Editora Ser Mais. www.prosperecoach.com.br

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10 ARTIGO William Caldas

OS 10 MAIORES ERROS DE UM CHEFE!

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m dos temas que mais abordo em minhas palestras é liderança de equipes, haja vista a quantidade de livros e artigos destinados aos gestores, independentemente do segmento de atuação no mercado. Imaginando a dificuldade encontrada pelos professionais para escolher uma bibliografia relacionada, buscando os modelos mais apregoados na atualidade, compreendi ser pertinente apresentar, além dos padrões adotados, alguns equívocos no exercício da liderança que oferecem riscos à gestão e aos resultados. Foi assim que surgiu a ideia de gravar o DVD “Os 10 Maiores Erros de um Chefe, o qual compartilho textualmente neste artigo. Vamos a eles: 1) Não treinar a equipe: infelizmen-

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te ainda existem chefes que acreditam que o aprendizado acontece somente no dia a dia, e ao deixar que a rotina “treine” suas equipes, perdem a oportunidade de ser objetivos na identificação do que é certo e ou errado em seu negócio. Cabe à liderança do time treinar os colaboradoes continuadamente, de forma que todos saibam para onde precisam “remar”. Em tese, é preciso que o líder indique o que espera de cada um e use o teinamento para mostrar o caminho a ser trilhado. 2) Subestimar a capacidade da equipe: é muito ruim trabalhar para quem confia “desconfiando”, e que normalmente usa frases do tipo “não sei se vocês darão conta.” Uma vez deixado claro o que é esperado da equipe, e como o trabalho deve ser realizado, energizamos o time para que acredite ser possível. En-

tretanto, dizer que não acredita na capacidade dos profisionais é prejudicial para qualquer projeto. 3) Achar que sabe tudo e que não precisa estudar: conheço profissionais que lideram equipes há anos, mas que invariavelmente repetem para seu time a seguinte frase: “No meu tempo as coisas eram diferentes”. Vivemos hoje um período de mudanças constantes, que exige da liderança e da equipe aprendizado continuado. Para a liderança, essa constante no aprendizado reflete em seus métodos de gestão, valorizacão e motivação, contibuindo para os resultados do negócio. Invista em treinamentos! 4) Uso e abuso do autoritarismo: você já gritou com sua equipe? Quando foi liderado teve um chefe que gritou com você? Na maioria


10 das vezes associamos autoritarismo ao modelo militar de liderança, esquecendo que ignorar a opinião ou impedir o envolvimento da equipe, também representa autoritarismo. Tenha cuidado!

5) Manipular as pessoas com intuito de tirar proveito: lembra daquele liderado que sabe como ninguém fazer a planilha que você como chefe não consegue executar? Então, é em momentos como esse que você se lembra dele. Agindo dessa forma, tentando “tirar proveito”, a sensação que você provoca no outro é a de ser usado, manipulado. O que é extremamente prejudicial para a equipe e para o alcance das metas. 6) Ser paternalista: erro cometido quando se nega envolvimento da equipe na resolução de questões, usando frases do tipo “tomarei a decisão para o bem de todos, por ser mais experiente”. Não permitir o envolvimento da equipe é impedir seu desenvovimento, o que ocorre quando os profissionais discutem, tomam decisões, correm riscos. Acompanhe sua equipe e delegue tarefas. Sua equipe perceberá a credibilidade que possui, e se movimentará para fazer o seu melhor. 7) Não dar feedback: esse é um pecado mortal, pois não dá-lo signfica impedir que as pessoas saibam como anda o trabalho realizado por elas, ao mesmo tempo em que impede o desenvolvimento e aprimoramento das atividades. O líder precisa ser uma bússola para sua equipe. 8) Ter medo de formar sucessores: ouço de muitos chefes que a vida não colabora com eles, pois não

tiram férias há anos. Para esses eu sempre pergunto: por que não indicam alguém da equipe para substituí-los em sua ausência? A maioria responde que não confia em ninguém da equipe, o que significa, no mínimo, egoísmo com a empresa e com os profissionais. A companhia não pode ser refém desse tipo de liderança. Então, esteja preparado para fomar um successor.

9) Ocultar a verdade da equipe: já tive um chefe que quando a equipe percebia seu nervosismo ou sua desatenção, questionava se estava tudo bem, pergunta para a qual ele sempre respondia positivamente, afirmando estar tudo certo. Passados quatro dias a “bomba estourava”, e nosso chefe informava que estava com um pequeno problema, mas que este havia se agravado nos últimos dias”. Seja claro com sua equipe, evite que a subjetividade contamine o clima do time.

10) Não comemorar as vitórias com a equipe: quando um membro da grupo, ou todo ele, cumpre ou supera uma meta, é maravilhoso e necessário comemorar. Infelizmente muitos chefes acreditam que os profissionais “não fizeram mais do que a obrigação”, jogando verdadeiros baldes de água fria em todos. O mercado está ávido por getores que celebram os resultados com seus profissionais, potencializando assim o alcance de novas vitórias. Acredite no potencial de sua equipe! Saia da pele do chefe e incorpore o líder. Essa é a melhor decisão a ser tomada em sua caminhada da liderança. Torço pelo seu sucesso!

William Caldas

Formado em Comunicação Social, bacharel em Relações Públicas com extensão em Gestão de Conhecimento pela FGV. Escritor dos livros Ser+ com PNL, Ser+ com Palestrantes Campeões, Ser + em Vendas vol. II, Ser+ com Motivação pela Editora Ser Mais. www.williamcaldas.com.br

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^ SE ATUALIZAR UP 2 DATE NOVIDADES PARA VOCE

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1 - Primeiro smartwatch brasileiro

Com forte tradição no mercado relojoeiro, os empresários brasileiros Abir e Francisco Magid decidiram investir no lançamento do primeiro smartchwatch com funcionamento totalmente independente de tablet ou celular no mercado brasileiro. Esse relógio inteligente da Locke trabalha em plataforma Android e permite a instalação de aplicativos presentes na Google Playstore.

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2 - GPS para ciclistas

Pensando em ajudar os ciclistas a poderem andar pela cidade sem se perder, a empresa Schwinn apresentou na CES 2014, nos EUA, o Cyclenav, um GPS exclusivo para ser usado em bikes. O acessório pode ser acoplado ao guidão e indica com a iluminação de três setas o caminho que o ciclista deve fazer. Caso prefira, pode ainda usar o alto falante do Cyclenav e escutar quando uma curva deve ser feita. US$ 60.

3 - Teclado do avesso

O tablet é encaixado sobre o TREWGrip e as teclas ficam viradas para baixo. Na parte da frente do acessório, que respeita o formato QWERTY, padrão dos teclados de PCs, há uma indicação da posição de cada tecla para o usuário não se perder. A conexão é via Bluetooth. Como o acessório ainda está sendo patenteado, não há data de lançamento ou previsão de preço para o teclado.


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4 - Capa para iPhone recarrega bateria diretamente na tomada

Chamado de PocketPlug, a capa para os smartphones iPhone, da Apple, nos modelos 5, 5S e 5C, dispensa o uso de cabos e permite recarregar a bateria do aparelho diretamente na tomada, de forma rápida e em qualquer local. A capa ainda não tem preço nem data de lançamento definido.

5 - JumPack

Esse aparelho é um dispositivo de emergência que permite dar carga a veículos com bateria “arriada” e também e em eletrônicos. Segundo a fabricante, o acessório traz embutido uma bateria de 7.500 mAh, diversos conectores (como USB e mini-USB) e uma lanterna. Preço sugerido US$ 130 (cerca de R$ 312).

6 - Shape Wireless Audio M7 De acordo com a Samsung, a caixa pode ser utilizada individualmente ou ligada a conjunto com um sistema de áudio. A comunicação com outros dispositivos é feita por bluetooth. Caso o usuário queira utilizá-la conjugado com outras caixas, é necessário baixar um aplicativo para fazer ajustes. O acessório tem preço sugerido de US$ 399 (cerca de R$ 955) e ainda não tem data exata para lançamento.

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ARTIGO Prof. me. Pedro Carlos de Carvalho

Empresas tentam se adaptar à geração Y

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final do século XX trouxe incontáveis novidades para todos, em âmbito global. Surgiu, de forma definitiva, os recursos da computação. Com tanta transformação e adaptação., veio também a discussão sobre as diferentes gerações de pessoas, impulsionando o surgimento da seguinte classificação de faixas etárias: TRADICIONAIS: pessoas nascidas até 1945 Elas vivenciaram tristes momentos nas Guerras mundiais na Grande Depressão. Viram muita destruição e contribuíram para a reconstrução de todos os países atingidos. Eles apresentam praticidade, dedicação, são acostumados a trabalhar com lideres rigorosos, permanecem muito tempo na mesma organização e se esforçam para buscar seus objetivos.

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BABY-BOOMERS: nascidos entre 1946 a 1964 Nasceram após o final da Segunda Guerra Mundial, e que alteraram os padrões de comportamento, defendendo, exaltando e buscando a paz. Confiam em suas potencialidades e se preocupam demasiadamente com questões pertinentes aos valores pessoais e a educação de seus familiares. No ambiente profissional, convivem e administram o relacionamento com líderes de diversas faces (democráticos, autocráticos e liberais). Perseguem suas metas pessoais e profissionais e optam pela administração de conflitos, visando um bom ambiente de trabalho. GERAÇÃO X: envolve todos os nascidos de 1965 a 1977 Pensam mais e adequadamente sobre as condições materiais do planeta, discutindo sobre qualidade de

vida, relacionamento interpessoal e autonomia no trabalho. As vantagens da informatização possibilitaram para esta geração, novas possibilidades para o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho. No entanto, enfrentaram grandes problemas como a crise do desemprego, na década de 1980 e se transformaram em pessoas descrentes daquilo que não é provado. GERAÇÃO Y: pessoas que nasceram a partir de 1978 Essas pessoas vivenciaram uma infância saudável e diferenciada, crescendo com o computador, a internet e um novo sistema educacional. Apresentam autoestima e, ao contrário das gerações anteriores, não se subordinam a líderes e atividades que, no seu entendimento, não fazem sentido em longo prazo. Trabalham normalmente em rede e se relacionam com superiores hie-


rárquicos como se fossem colegas da mesma turma. E as empresas neste mercado globalizado? Atravessam momentos inusitados, com muita atenção e esforço redobrado para:  Novas tecnologias;  Relacionamento com clientes;  Gestão de pessoas;  Logistica;  Marketing;  Vendas;  Controladoria;  Auditoria;  Gestão da qualidade;  Relações Sindicais;  Salários e Benefícios estratégicos;  Gestão Ambiental;  Seleção e Retenção de Talentos, etc. Os empresários devem saber que a geração Y requer muita análise, estudo, organização, adequação e reflexão. Essas pessoas são ágeis, inteligentes, apresentam muita proatividade e desenvolvem atividades múltiplas. Mas como buscam intermitentemente seus objetivos, querem também cargos e salários melhores e novas perspectivas profissionais desde cedo. Este é um dos motivos pelos quais os integrantes da Geração Y não

Prof. Me. Pedro Carlos de Carvalho Mestre em Administração pelo UNISAL, Pós-graduado em Formação em Ensino a Distância pela UNIP e Graduado em Administração de Empresas pela ESAN – Escola Superior de Administração de Negócios.

hesitam em trocar de emprego com maior frequência e numa velocidade nunca vista antes. Por quê? Visam mais desafios e um crescimento profissional certo, claro e apropriado. Sabem transitar por ambientes multiculturais e utilizam facilmente aparelhos de alta tecnologia, como smartphones, Ipad, MP3, etc., para o desenvolvimento de suas responsabilidades, sejam elas de característica pessoal ou profissional. As empresas devem se manter atualizadas quanto ao movimento e desenvolvimento desta Geração Y, pois além de tê-los como profissionais no exercício de suas responsabilidades organizacionais, eles também são consumidores e exigem muito mais que as gerações anteriores. Desta forma, as empresas devem se voltar para o planejamento e implementação de múltiplas e novas atividades como:  Programa de Ética e Responsabilidade Social;  Gestão Ambiental;  Gestão da Qualidade;  Desenvolvimento de novas tecnologias;  Produtos sofisticados, multifuncionais, com cores e forma-

tos atraentes;  Gestão de Pessoas moderna e sintonizada com os novos tempos;  Intensificação de processos de autonomia;  Reconhecimento e valorização pelas atividades realizadas;  Programas de Cargos, Salários e Benefícios ágeis e abrangentes;  Imagem da Organização;  Atribuição de novos desafios e responsabilidades;  Incentivo à pesquisa e prospecção de novas estratégias organizacionais;  Compartilhamento do sucesso, dividindo os créditos pelos resultados obtidos;  Cultura organizacional eficaz;  Criatividade e Inovação;  Comunicação empresarial ágil e eficiente, etc. Os tempos atuais requerem muita atenção, análise, reflexão e decisões rápidas. As empresas devem se posicionar de forma estratégica, desenvolvendo novas e importantes práticas e procedimentos para a sua sobrevivência e, sem dúvida, para a obtenção do sucesso, junto com esta geração Y.

Os empresários devem saber que a geração Y requer muita análise, estudo, organização, adequação e reflexão.

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ARTIGO Eugenio Sales Queiroz

Como Usar a Poderosa Ferramenta do Marketing Pessoal Para Alcançar Mais

Sucesso em sua Carreira

A

Pressão por todos os detalhes e uma competição arrasadora tem provocado reações assustadoras na vida de todo e qualquer profissional que deseja alcançar o sucesso

lgumas características são primordiais para que o profissional moderno consiga avançar cada dia mais. Algumas delas são: iniciativa, proatividade, velocidade na aprendizagem, bom relacionamento interpessoal, equilíbrio emocional, entre tantas outras. Uma que considero de suma importância é a elaboração e a prática do marketing pessoal. Por essa razão, realizei uma pesquisa com empresários, profissionais autônomos, vendedores, gerentes, educadores, médicos, engenheiros, e outros profissionais, como os mesmos fazem a divulgação da sua imagem profissional para ficarem mais conhecidos na sua área de atuação. Também pesquisei em livros nacionais e internacionais, bem como em vários sites onde en-

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contrei uma gama de informações importantes, que me fez escrever o livro 60 Dicas para um Marketing Pessoal Eficiente. Segundo o amigo escritor e conferencista, Ômar Souki, que prefaciou esta obra, o livro traz informações diretas para que o leitor possa apresentar-se a sociedade como um todo, de forma profissional e eloquente. Já para outro grande amigo Raúl Candeloro, editor da Revista Vendamais e que fez a apresentação do livro citado acima, é um manual essencial para quem quer destacar-se nos seus relacionamentos pessoais e profissionais. Para que o marketing pessoal realmente possa facilitar o profissional moderno a alcançar rapidamente o sucesso, enumero a seguir alguns tópicos abordados neste livro: Planeje seu dia antes de dormir: se você nunca usou uma agenda diariamente, comece aos poucos ano-

tando em uma simples folha de papel tudo que precisa realizar no dia seguinte, fazendo um roteiro de tarefas a serem realizadas. Essa é uma atitude que suaviza a sua mente e deixa você mais bem preparado. Cultive o alto-astral: no mundo dos negócios ninguém gosta de trabalhar com pessoas de mente “fechada”. Vale também lembrar que o sorriso sempre abre novas possibilidades de sucesso. Cuide da sua qualidade de vida: um profissional de sucesso precisa cuidar sempre da sua saúde, pois o mesmo não pode apresentar sinais de fraqueza, fisionomia carregada e olheiras. Ele precisa investir na sua saúde física e emocional. Seja o melhor profissional para se contratar: seja um solucionador de problemas ou um visionário. Também invista na sua automotivação, seja fiel aos seus princípios e seja alguém que


realmente faz a diferença. Cuide da sua apresentação pessoal: somos julgados o tempo todo, e se não nos apresentamos conforme a situação pede, podemos ser mal interpretados. Portanto, vestir-se com elegância e bom senso faz muito bem a nossa saúde profissional. Invista continuadamente na sua formação profissional: investir na formação acadêmica é de real importância para estarmos sempre agregando mais valor à nossa carreira. Aprenda a desenvolver conversas agradáveis: principalmente para quem se considera muito tímido, a arte de conversar é uma habilidade que pode ser aprendida, basta ser treinada. Cuidado para não queimar seu “filme”: neste capítulo, o leitor é convidado a prestar bastante atenção as suas atitudes no seu dia a dia para não cometer falhas que possam prejudicar bastante sua reputação profissional. Aprenda a encantar seus clientes: para praticar o marketing pessoal, é preciso entender que todo e qualquer profissional precisa encantar seus clientes, pois o consumidor moderno não perdoa erros primários. Seja um expert na sua área: é um diferencial competitivo, pois como sabemos, destaca-se mais no mercado globalizado quem se especializa na sua profissão procurando ser o mais qualificado possível.

Aprenda a negociar: saber fazê-lo é uma arte que se pode aprender para conquistar, cada vez mais, novos clientes e parceiros de negócios. Venda-se profissionalmente: todo profissional que deseja ser “comprado” deve prestar atenção às seguintes características: carisma, profissionalismo, energia interna, força de vontade, mente aberta para aprender, hábito de trabalhar de forma produtiva, entusiasmo para competir e vencer. Cuide bem das suas finanças: uma pessoa desorganizada financeiramente não consegue trabalhar bem e investir em sua carreira. Além de tudo, pode “manchar” seu nome na prática do marketing pessoal. Seja mais interessado pelas pessoas: se quisermos que as pessoas abram o caminho para podermos passar, precisamos primeiro, facilitar a vida de outras pessoas. Participe de festas sociais: afinal quem não é visto, não é lembrado. Saiba divulgar seus trabalhos nas mídias sociais: essa é uma maneira prática de divulgar nossos trabalhos diretamente aos nossos clientes e parceiros comerciais. Se prometer, cumpra: nada mais prejudica o profissional que, deseja ter sucesso, o não cumprimento do que prometeu para outras pessoas. Então, o melhor mesmo é pensar duas vezes antes de prometer algo para não fazer feio depois.

Faça da leitura um hábito: através da leitura podemos: nos conectar com o mundo globalizado, conhecer mais sobre a nossa área de atuação, ficar por dentro das novidades que acontecem a toda hora, etc. Busque a excelência sempre: quem é bom profissional, hoje em dia, não interessa mais ao mercado altamente competitivo. É preciso fazer diferente e encantar para poder contagiar as outras pessoas. Essas são apenas algumas das dicas importantes que você encontra nesta pesquisa que realizei, virou livro e palestra. Portanto, amigo(a) leitor, procure investir no seu marketing pessoal com profissionalismo e bom senso. Afinal de contas, você merece conquistar cada vez mais espaço nesse mundo “assustador” que estamos vivendo, de pressão diária que só aumenta. Mas quem vai conseguir ter sucesso? Aquele que souber investir na sua carreira com muita determinação, motivação e, claro, usando a ferramenta do marketing pessoal. Até breve e boas vibrações e sucesso para você campeão(ã).

Eugênio Sales Queiroz Consultor empresarial, palestrante, cientista social com MBA em Gestão de Recursos Humanos. Também atua como consultor em missões empresariais aos Estados Unidos. www.eugeniosales.com.br consultor@eugeniosales. com.br

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ARTIGO Carmen Janssen

o m o c , s k c a Feedb

F

? s e l e m o lidar c

eedback é uma palavra inglesa cujo significado varia de acordo com o contexto. Em administração de empresas se refere a um parecer sobre uma pessoa ou mais com o intuito de avaliar o resultado de seu trabalho para melhoria contínua do seu desempenho, uma vez que a motivação constante dos colaboradores é fundamental para o sucesso de uma empresa. Motivar implica acompanhar e dar feedbacks positivos e construtivos com frequência. Mas, muitos líderes não têm consciência da importância do retorno e da melhor maneira de transmiti-los. De acordo com William Edwards Deming, um líder deveria ser desenvolvido em quatro áreas: teoria do conhecimento, psicologia, pensamento sistêmico e variabilidade. A pedagogia e a psicologia nos ajudam a compreender as pessoas e suas interações. Somos diferentes uns dos outros, temos maneiras diferentes de aprender, alguns aprendem ouvindo, outros desenhando, escrevendo ou vendo. O líder que tem consciência dessas diferenças as utiliza no aperfeiçoamento de cada liderado e obtém melhores resultados. Feedbacks positivos mostram às pessoas que elas estão no caminho certo e que são reconhecidas. Além de

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ajudarem a construir a autoestima e promoverem a autoconfiança, motivam o colaborador a ter mais atitudes acertadas. Por essa razão, devem ser praticados com frequência. O líder deve ser o exemplo, pois ele é observado pelos liderados o tempo todo. É importante que ele dê feedbacks rotineiros em forma de diálogos, independentemente da agenda de avaliações periódicas. O líder coach é aquele que cria condições para que a cultura organizacional seja assimilada pelos colaboradores. Embora nem todo retorno seja utilizado para manifestar um elogio, em minha opinião, não existe feedback negativo, pois o construtivo, muitas vezes, desperta nossa consciência para algo que não estávamos percebendo, sem uma resposta, continuamos fazendo o que pensamos que esperam de nós, quando na verdade não é. E se o mesmo for equivocado, ainda assim é válido, pois ele mostra a forma como estão nos enxergando. É claro que as coisas nem sempre são tão simples assim. Temos um ego defensivo por natureza, mas ser de forma construtiva que ofereça suporte para o desenvolvimento é motivacional, pois sempre trará algum aprendizado. Há muito mais a falar sobre feedback do que um artigo pode comportar, mas é importante ter em mente que eles devem ser sempre transmitido

de forma clara e específica, ou seja, em vez de dizer: “sua atitude foi excelente!”, diga-o como e porquê ela foi. Ao esclarecer a especificação do produto, transmitiu segurança ao cliente, ajudando-o a fechar o negócio.” Se o feedback for construtivo evite dizer sempre ou nunca. Em vez de dizer: “você sempre chega atrasado”, diga: “quando você chega atrasado, outras pessoas precisam cobrir o seu posto. O que você pode fazer para chegar no horário?” ou “Admiro sua iniciativa, mas precisamos trabalhar em equipe para garantir a segurança de todos”.

Carmen Janssen Pedagoga, sexóloga, pós-graduada em pedagogia empresarial. Palestrante internacional, empresária e colaboradora em diversos programas de TV. Autora de dois livros de sexualidade e coautora de Damas de Ouro – a inteligência feminina em ação. www. carmenjanssen.com.br


´ Por um planeta sustentAvel

Fazenda urbana Este prédio, em Tóquio, contém hortas na fachada e em seu interior. Desse plantio vêm frutas, legumes, hortaliças e até o suco que os funcionários bebem. Para abrigar quatro mil m² de áreas verdes, a construção foi reformada pelo arquiteto Yoshimi Kono.

São Paulo ganha jardim vertical Às margens do Elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, em São Paulo, um edifício residencial ganha o primeiro jardim vertical em “empena cega” do Brasil. Envolvido no projeto, o Movimento 90º garante que a capital paulista possui cerca de 500 paredões que poderiam ser transformados em jardins suspensos.

Fusca elétrico

Chamado de Reevolt e-Kaefer, o besouro ecológico custa 11 400 euros (34 000 reais) e quase não tem barulho de motor. Com a conversão, ele passou a pesar 850 kg, 80 deles provenientes da bateria. O motor elétrico proporciona 35,4 cv de potência e 15,2 mkgf de torque, com velocidade máxima de 105 km/h e autonomia de 120 km. Por enquanto, o modelo só é vendido na Europa e não tem previsão de chegar ao Brasil.

Disney transforma papel em gerador de energia O departamento de pesquisas e desenvolvimento da Disney criou um sistema que torna uma folha de papel capaz de gerar energia limpa para ligar telas e leitores de e-books, lâmpadas de LED e caixas de som. A invenção tem como público-alvo as crianças, e não depende de tomadas ou baterias, no entanto, a quantidade de eletricidade fornecida pelo invenção não consegue suprir grandes demandas de consumo.

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ARTIGO Daniela Mello Ferreira

Treinamento Comportamental

O

aprendizado está em viver diversas experiências e observar cada uma delas de forma diferente. Tropeçar, às vezes cair, é necessário para aprender a lição ao se levantar! Treinar pessoas é um desafio. Conseguir que aprendam e comecem a colocar alguma coisa em prática é um desafio ainda maior. Isto acontece, pois cada pessoa é única e pensa de maneira diferente. Ao participar de um treinamento, busca novas ideias, novos conhecimentos, técnicas e ferramentas para melhorar sua performance. Na verdade, busca algo novo... Mas, o que é esse algo novo? O interessante disso tudo é que muita gente já possui em sua bagagem conhecimentos, experiências, técnicas, ferramentas, porém a forma de aplicá-las deixa muito a desejar. Parece forte falar dessa maneira, porém, por acreditar que um

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bom treinador merece ser treinado de forma adequada, com uma linguagem clara, objetiva e direta, me posiciono dessa maneira. Vejo muitos gestores perdidos, às vezes um tanto autoritários e prepotentes ao lidar com as pessoas ao seu redor, nessa situação, insistem em dizer que possuem uma equipe. Você acredita nisso? Pois bem, isso é muito comum, vejo gestores ocupando esse cargo e em situações desafiadoras e de decisão que se enrolam para fazer escolhas, estas, por sua vez, nem sempre bem aceitas pela “equipe”. Esse desequilíbrio acontece por que nem sempre um gestor é preparado de forma correta e madura. Ele, muitas vezes, é colocado à frente de um departamento, empresa, equipes e: SE VIRE! Isso já aconteceu com você? Ou com alguém que conheça? A primeira coisa que um gestor ou alguém que irá treinar pessoas precisa saber é que existe uma regrinha

de ouro para a teoria ser levada a sério e colocada em prática: gostar de pessoas, observá-las, amar ensinar, treinar e inventar! Geralmente alguém que é colocado para treinar pessoas escolheu isso como profissão e sabe fazê-lo muito bem, ou é gestor de alguma área ou empresa. Nas duas opções, a regra de ouro vale, pois ao ser gestor, a premissa de gostar de pessoas é inevitável para ser admirado por elas. Observá-las é o seu sucesso, amar ensinar, treinar e inventar é a sua meta batida! O ato de treinar pessoas é algo que deve ser contínuo e duradouro, treinar uma ou duas vezes é ineficaz. A manutenção de um treinamento, o feedback contínuo, o acompanhamento das metas estabelecidas, dos prazos, das tarefas, enfim, tudo o que é relevante para o desenvolvimento do trabalho é essencial para se obter uma equipe bem preparada e com alta performance.


O ato de treinar pessoas é uma via de mão dupla, a do treinador e do treinado Situações durante um treinamento: Exercício: marque aquelas que VOCÊ se identifica: a) Fiquei com vontade de responder a pergunta do palestrante, mas calei-me. ( ) b) Fiquei com vontade de participar de uma dinâmica / brincadeira, achei melhor ficar quieto(a). ( ) c) Tive vontade de fazer perguntas sobre um tema ou tópico, mas achei melhor não. ( ) d) Estava copiando o conteúdo quando a tela mudou, fui falar, mas não o interrompi. ( ) e) Fiquei com vontade de participar mais ativamente do treinamento, mas preferi não me manifestar. ( ) f) Senti vergonha de participar da dinâmica em grupo e não participei. ( ) g) Fiquei tenso (a), me abaixei na cadeira e fiz cara de paisagem quando o treinador fez uma pergunta para o grupo, mesmo sabendo a resposta achei melhor não respondê-la. ( ) h) Entrei mudo (a) e sai calado (a) do treinamento. ( ) Essa pesquisa é bastante eficaz fazer antes de acabar um treinamento, pois as pessoas irão responder e você terá a oportunidade de interagir com essas pessoas de maneira descontraída e agradável. Reserve um tempo durante o treinamento para ler essa pesquisa e depois de maneira criativa, trabalhe o feedback de seus participantes. Importante que na pesquisa a pessoa não precisa se identificar, dessa maneira, ela terá mais segurança em responder. O comportamento das pessoas é algo bastante interessante para se prestar atenção, pois durante um treinamento, ao cativar e conseguir a atenção de todos ao que está falando, fica bem mais fácil interagir e passar a mensagem principal. Daniela Mello Ferreira Benedito Milioni Coach e Palestrante, formada em Administração de Em­ presas, Pós-Graduada em Marketing, Coach, MBA em Gestão Empresarial e Coa­ ching (em formação). Escri­ tora dos livros Team & Leader Coach, O Segredo do Sucesso Pessoal e A Arte da Guerra pela Editora Ser Mais.

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MODA, BELEZA E ESTILO

Óculos de barrica de carvalho A marca de óculos Woodzee lançou, em parceria com a Vinícola Robert Mondavi, uma coleção exclusiva de óculos criada a partir de barricas de carvalho, que antes eram usadas para fazer os vinhos da marca. São quatro opções de cores de lentes: bronze, cinza, azul-verde e azul. U$120.

Condor New Lançamento da da linha feminina chega com a coleção fast-fashion apostando em pedras, grafismos e braceletes para representar a mulher moderna. As estrelas têm um brilho à parte e aparecem em acessórios ideais para qualquer época do ano, transformando os looks de forma marcante.

Blazer e camiseta, combine sem medo! É uma ótima opção de look para unir o social do blazer e o despojado da camiseta. Ideal para eventos informais e também para sair com os amigos num lugar mais “cool”. O ideal é optar por camisetas mais básicas, mas também é possível fazer ótimas combinações com camisetas estampadas. Em caso de dúvida por causa da estampa? Opte pela básica.

BOZ traz estilo excêntrico aos rostos femininos Reconhecida pelo seu estilo original e um tanto inusitado, a grife francesa de óculos que há pouco chegou ao mercado brasileiro, oferece luxo e exclusividade através de modelos inovadores que irão cair no gosto do público feminino. Com armações coloridas, sensuais e que se notabilizam pelos designs incomuns, os óculos de grau BOZ dão estilo para quem quer renovar o visual. Os preços variam de R$ 1.950,00 a R$ 2.240,00.

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NOVIDADES DO MUNDO DA WEB

iMuscle

A PRAIA

O app ajuda os usuários a cuidarem da saúde e a se exercitarem corretamente. Exibe também cada músculo com animações 3D e mais de 450 animações em alta qualidade. Esse aplicativo permite criar exercicios customizados que te ajudarão a cuidar do seu corpo.

Esse aplicativo pode lhe ajudar a descobrir como está uma determinada praia antes mesmo de chegar nela. O programa é praticamente um Foursquare focado em praias, com categorias de tags (Paquera, Clima, Estado da Praia, Esportes e Festas), ele usa as informações dadas pelos próprios usuários que o utilizam para mandar os dados sobre a praia onde se encontram.

App permite medir colesterol

HSBC lança app que tira “extrato da vida”

O dispositivo pode ajudar pessoas com excesso de colesterol a monitorar a saúde. Para fazer a avaliação, a pessoa espeta seu dedo com uma agulha, como do modo convencional. Acoplado ao smartphone, ele posiciona a amostra de sangue em frente à câmera e ao flash de LED do aparelho. Cabe ao aplicativo fazer a análise colorimétrica da imagem captada pela câmera. Por enquanto, o resultado obtido é a dosagem de colesterol total.

Criada pela agência Grey Brasil, a ferramenta reúne as informações publicadas e interações ao longo da sua vida social via Facebook e apresenta o resultado num extrato ilustrado. O aplicativo para Facebook apresenta a trajetória de vida do internauta baseada em níveis como “Lugares”, “Ocupação”, “Eventos”, “Relacionamento”, “Mundo”, “Interesses”, “Amigos”, “Família” e “Posts”.

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´ PERCIA COACHING ANDRE

TRANSFORMAÇÃO QUÂNTICA

E

sta é uma técnica avançada com base na Programação Neurolinguística Clássica, da Terceira Geração, o Design Human Engineering e outros estudos. Ela é voltada para vencer desafios e construir uma nova realidade, seja de ordem pessoal, afetiva, profissional, de saúde, relacionamentos etc. Eu cunhei essa técnica como fruto de múltiplas influências na minha vida como Joe Dispenza, Robert Dilts, Richard Bandler, Michael Hall, Milton Erickson e outros grandes da PNL, Coaching e Física Quântica. Não importa se você acredita ou não em criações “quânticas” de realidades. Ela pode ser vista como uma metáfora terapêutica com elementos neurolinguísticos avançados ou pode ser muito mais do que isso. Você pode ler e imaginar cada etapa. Pode gravar com voz relaxante e fazendo pausas para o processamento entre os parágrafo. Você escolhe! Pratique em ciclos de 21 a 30 dias tendo em mente um ou alguns poucos objetivos em comum. Use um diário e faça anotações ao longo da prática, registre os insights e as surpresas... ROTEIRO: - Esvazie sua mente e traga a memória de vozes relaxantes conhecidas mas que ao mesmo tempo inspirem suporte e confiança. Caso não as tenha como referencia, construa essas vozes usando como base vozes de pessoas conhecidas ou mesmo cria suas “vozes perfeitas”. - Os comandos devem ser variados: frases, palavras, metáforas,

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vozes que chamam o seu nome e o convidam a relaxar e despertar aquilo o que INCONSCIENTEMENTE tem dentro de você para chegar no seu melhor, mais pleno e surpreendente. - Traga memórias sobre conquistas do passado onde sabe que usou recursos internos e fez a diferença para você e para outros. - Escolha as três melhores e entre dentro delas. VEJA, OUÇA E SINTA, perceba onde existe a manifestação de uma sensação física mais forte e espalhe por todas as dimensões de seu ser. - Respire, sinta, respire, sinta... - Visualize sua linha do tempo, uma linha imaginária que representa sua história. Pode ser reta, curva, ter qualquer tamanho e dimensões. - Perceba no presente um grande desafio de sua vida HOJE – AINDA. - Acolha, e pergunte-se: o que posso aprender com isso agora se eu realmente quiser? O que mais isso pode significar para meu desenvolvimento e qualidade de vida? Essa parte que contribui e colaborou com isso, quer fazer o que por mim de mais importante? O que eu preciso aprender? Perceber? Entender? Mudar? - Acolha, perceba, veja, ouça, sinta, reflita, escreva... - Agradeça ao universo por sua oportunidade ÚNICA de aprender mais uma vez algo novo e de fazer uma grande diferença para si e para outras pessoas. - Lembre-se, por exemplo, do que nos lembra Joe Dispenza: - “Apenas quando os sujeito mantém ao mesmo tempo fortes emoções e objetivos claros em alinhamento, são capazes de produzir o efeito pretendido”.

- “Os pensamentos que pensamos enviam um sinal elétrico para o campo. Os sentimentos os quais geramos, criam eventos de volta para nós. Juntos, o que pensamos e como nos sentimos produzem um estado de ser, o que reproduz uma assinatura eletromagnética a qual influencia cada átomo em nosso mundo”. - “Se quisermos mudar algum aspecto de nossa realidade, nós temos que pensar, sentir e agir de novas formas; temos de “ser” diferentes sobre como respondemos às nossas experiências. Temos de nos “tornar” outras pessoas e criar um novo estado. Precisamos observar algo que acontece com essa nova mente...Temos de criar um diferente estado de como ser observadores e gerar uma nova assinatura eletromagnética. Quando fazemos isso, nós combinaremos uma realidade no campo que existe apenas como um potencial eletromagnético. Uma vez existindo essa correspondência entre quem nós estamos sendo, o que estamos transmitindo e o potencial eletromagnético no campo, seremos empurrados na direção desta realidade potencial, ou ela nos encontrará.” - Pense nos múltiplos recursos que já se manifestaram em algum tempo na sua vida. Escolha os cinco mais poderosos e eficazes recursos internos, traga memórias sobre eles, veja, ouça, sinta e espalhe pelo seu corpo. - Imagine que está criando uma “segunda pele de energia” e que esta vai colhendo os segredos, as estratégias e a sabedoria por detrás de tudo isso, muito mais que você jamais sonhou compreender. Deixe espalhar pelo seu ser,


respire e sinta... - Pense na quantidade de pessoas na história que já foi capaz de acionar recursos internos extraordinários e transformar suas vidas com seus recursos. Portanto, ISSO É POSSÍVEL. Pense nos seus recursos já na segunda pele. Veja, ouça e sinta. ENTÃO VOCÊ PODE. Pense na gratidão que sente por viver num Universo próspero e rico que opera milagres todos os dias cuja sabedoria vai muito além do que qualquer coisa jamais imaginada. Traga memórias, exemplos, ponha centenas de vozes fortes e convincentes, melhore o filme, as imagens, as cores, o som, amplifique as sensações e os diálogos internos. Amplifique, espalhe, respire, sinta, agregue elementos e deposite tudo o que sabe e o que não sabe na segunda pele que combina tudo e harmoniza. - Pense em quantas harmonias você já presenciou, combinações químicas, coisas, pessoas, alimentos, energias, processos, projetos, pessoas já foram possíveis na história da humanidade. - De volta a linha do tempo, veja o início da sua, onde você já concebido(a) estava prestes a nascer. - Pegue você, bebê no colo e abrace com carinho e afeto, compartilhando, doando essa segunda pele com todas estratégias e sabedorias e diga: “ao longo de sua vida você vai procurar coisas, pessoas e situações as quais vão te capacitar, inconscientemente a treinar, aprender e desenvolver recursos os quais vão deixá-lo em condições

André Percia Psicólogo clínico e hipnoterapeuta com formação internacional em Coaching. Coordenador de livros da Editora Ser Mais. youtube.com/Andrepercia apercia@terra.com.br

plenas de lidar com aquele e outros desafios cujos resultados vão te surpreender pela magnitude, força e grandiosidade, sendo muito melhores e superiores a qualquer coisa que você jamais imaginou antes. É imperativo que o retorno do Universo surpreenda e te traga muio mais do que imaginou. Linda criança, seu sistema reticular vai programar seu foco e vai construir o Milagre. O universo é o verdadeiro MESTRE DOS MILAGRES com TODOS OS SEGREDOS que começam a operar a cada respiração sua, e todas as noites enquanto dorme um sono profundo mas SEMPRE reparador. Quanto menos você entender, se lembrar ou mesmo souber como o milagre opera e constrói a surpresa no futuro onde já é presente – AGORA – a mudança é mais rápida e Eficaz. Esse é o processo que lhe faz operar acolhendo, processando, corrigindo o curso e refazendo o processo continuamente ajeitando a cada dia o que você faz nos ambientes onde gasta mais tempo com ações as quais usam essas estratégias que eu estou lhe doando. Sendo que, a cada dia, você percebe a importância e relaciona-as à crenças as quais sustentam o milagre e, com isso, a cada respiração, você desenvolve uma identidade quântica milagrosa que sustenta esse processo, influencia sua mente, corpo e campo e vai muito além de você, contribuindo para um bem maior que suas questões individuais. - Devolva a criança à linha do tem-

po e observe a força e o poder dessa “benção” se espalhar por toda ela, modificando o significado de sua história pessoal até o presente. - Entre no presente, receba com gratidão, senso de merecimento e repita: EU POSSO, SOU CAPAZ E MEREÇO. Espalhe, respire, tente em vão resistir e perceber a surpresa da mudança a cada respiração, e ao sentir isso forte, agradeça com emoção e foco mental ao presente recebido: a capacidade de escolher co-criar com o universo sua realidade melhor. Repita mentalmente: - “Agradeço ao universo ser capaz de, a cada dia, construir e viver o meu melhor todos os dias. Eu sou parte de um universo poderoso, próspero, curativo, criativo, amoroso e surpreendente. Eu me abro para colher as bênçãos universais, deixar minha transformação, exemplos curarem e modificarem não só a mim mas meu mundo. Assim seja... - Retorne para o aqui e agora numa contagem de zero a sete, onde o produto de tudo isso se espalha por por todas as dimensões de seu ser. Respire profundamente três vezes... 0... 1... 2... 3... 4... 5... 6... 7!!!! Abra os olhos e viva o milagre! - ELABORE UM PLANO DE AÇÃO para aproximar-se concretamente desses resultados. Selecione 20% do que considera mais importante e ponha em prática imediatamente dando o seu melhor! http://www.youtube.com/ watch?v=Rzo6hr5nSjU&sns=em

Se quisermos mudar algum aspecto de nossa realidade, nós temos que pensar, sentir e agir de novas formas; temos de ‘ser’ diferentes sobre como respondemos às nossas experiências. editorasermais.com.br 29


CAPA CARLOS DIAS

Empreendedorismo e Marketing Digital

no Brasil

S

er dono do próprio negócio é um sonho antigo dos brasileiros, e hoje há mais chances de que isso se torne realidade graças às oportunidades oferecidas pela internet e pelo crescimento das mídias sociais. Nos últimos anos, proliferaram inúmeros cases de sucesso no ambiente digital, que não se restringiram apenas ao e-commerce. O Brasil, segundo a maior escola de empreendedorismo do mundo, a Babson College, é um dos países mais empreendedores do mundo. Somado ao fato de que o brasileiro é o que mais navega na internet e também é o que melhor se adapta a inovações no mundo, acelera no país um novo conceito de empreender que promete mudar o rumo de grande parte das empresas brasileiras. Numa explicação rápida, o empreendedor digital é o fundador de uma empresa ou o idealizador 30 editorasermais.com.br

de um projeto realizado através de um meio digital (internet, por exemplo). São pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios e colocá-las em prática. Estão em constante atualização e ligadas a muitas pessoas. Mas a pergunta que não quer calar diante de tantas possibilidades que existem, o empreendedorismo e marketing digital realmente valem a pena? São acessíveis, desde os pequenos aos grandes negócios? Cabem em todos os bolsos? Para responder essas e demais perguntas que surgirão no decorrer da matéria, recorremos a vários especialistas de grandes empresas e de marketing digital para sabermos mais detalhes sobre suas vantagens e, principalmente, nos aprofundarmos no tema. Para o professor de Marketing da Fundação Getulio Vargas, Fernando M. Serson, assim como qualquer estratégia ou ação se executada de forma planejada, no caso do


“Os brasileiros são considerados os

maiores adeptos de participação e de interação nas

redes sociais em números relativos.”

marketing digital, a tendência ou probabilidade é de que se produza e reverta em bons resultados. “Se utilizada de forma ‘aleatória’ porque o concorrente está fazendo ou porque está na moda, o resultado tende a ser nulo, se não negativo. Isso, uma vez que, além de demandar recursos para a sua realização pode resultar em prejuízo de imagem (posicionamento), aconselha.” Segundo Serson, em termos de custos, com a disseminação e acessibilidade, os custos envolvidos tendem a diminuir cada vez mais, pois as pessoas ou empresas, nos dias de hoje, têm condições, capacidade para o seu barateamento e disseminação das informações. “Quantos vídeos caseiros, com a utilização mínima de recursos, são postados todo dia no Youtube e ficam acessíveis a qualquer um, independente da região ou mesmo na maioria dos países?”, analisa Fernando. Sendo assim, mensagens, imagens, informação, propaganda, conteúdo podem ser vistos a qualquer hora, em qualquer lugar, dispositivo móvel ou computador. Ou seja, quanto mais amigável, fácil de entender, “navegar” e objetiva a mensagem transmitida, mais fácil será compreendida e entendida pelo públicoalvo da comunicação, favorecendo o efeito desejado. É claro que com mais recursos – grandes empresas – por exemplo, tendem a ter mais profissionais na produção de vídeos, na edição desses, na forma de sua veiculação e, consequentemen-

te, atingem um número maior de pessoas no país ou mundo afora. Seguindo essa linha raciocínio, o coordenador de Comunicação da Deloitte no Brasil, Adriano Ueda, o desenvolvimento de publicações e conteúdos eletrônicos – portais e aplicativos móveis – visam apoiar estratégias e tomadas de decisões empresariais. No caso da empresa de consultoria, são estudos, pesquisas, livros, guias e outros materiais que fazem com que entendam mais e cada vez melhor seus clientes. “Considerando os públicos-alvo da nossa iniciativa digital, os estudantes e recém-formados são perfis extremamente importantes e com os quais mantemos um diálogo muito forte por meio das redes sociais”, revela. A partir da estratégia da Deloitte de gerar e disseminar conteúdos para os seus stakeholders em diversas plataformas, o direcionamento às ações no campo digital servem como um reforço fundamental, baseado em três grandes pilares: sites e portais de conteúdos, mídias sociais e sistemas de buscas (search), segundo a empresa. Como forma de exemplificar como funcionam esses pilares, a Deloitte tem um case chamado “Programa Novos Talentos” em que recruta profissionais de todo o país. Nos últimos anos, a campanha de comunicação teve seu foco no ambiente online. Dentro da empresa há uma meta anual de atrair de 600 a 700 os melhores talentos do mercado brasi-

leiro, além de posicionar a marca, o programa e engajar o seu público-alvo por meio de mídias sociais. “A entrada da organização no Google+ possibilitou o aumento da relevância dos conteúdos nos resultados de buscas do Google”, aponta o coordenador. “Por meio dos sistemas de buscas, consequentemente, as ações geraram mais tráfego para o site aumentando as inscrições qualitativas, enquanto as mídias sociais ajudam a esclarecer dúvidas e interagir com candidatos”, completa Ueda. O Brasil, hoje em dia, é um dos países mais conectados e “plugados” na internet. Os brasileiros são considerados os maiores adeptos de participação e de interação nas redes sociais em números relativos. Segundo dados do IAB Brasil, 2012 (Interactive Adverstising Bureau) para um crescimento do PIB de 2,7% e subida no consumo de 4,1%, ocorridos em 2011, comparados os números com o ano de 2010, o mercado total de anúncios cresceu 10,6%, chegando a R$ 30, 35 Bilhões, sendo que o de anúncios online cresceu mais que o triplo, ou 37.3%, chegando a R$ 3,34 bilhões. “O comportamento do brasileiro na internet é reflexo do comportamento dele no dia a dia. É sabido que o brasileiro gosta de redes sociais, é bem ativo e troca informações e opiniões. Isso torna o desafio das marcas muito maior, ao criar uma campanha, uma ação ou qualquer coisa, pois tanto para o bem quanto para o editorasermais.com.br 31


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mau, o feedback sempre vem, e com intensidade”, comenta a Gerente de Digital e Mídia da HEINEKEN Brasil, Chiara Martini. Isto é, os anúncios já representavam 13,7% do mercado de publicidade brasileiro. E, se mantendo esses números, condições e tendências, o mercado de publicidade online em 2015, no ano entre a copa e a olimpíada, será de quase R$ 12 bilhões frente a investimentos totais de pouco mais de R$ 46 bilhões, implicando no crescimento de quase o dobro de sua participação nesse mercado, num período inferior a cinco anos. Para o portaldigital.org (2012) há expectativas de que haverá 124 milhões de acessos móveis à internet no país em 2014. O uso do Remarketing nas ações digitais O remarketing é uma forma de o anunciante alcançar pessoas que já acessaram seu website enquanto fazem buscas no Google ou visitam outros sites, por meio de banners integrantes da Rede de Display do Google ou anúncio de vídeo no YouTube. Essa ferramenta permite ao anunciante exibir mensagens personalizadas com base nas seções do site já vistas pelo internauta. Por exemplo, se um usuário incluiu no carrinho um tênis de corrida novo, aquele varejista pode exibir anúncios com desconto em tênis de corrida. Para o especialista em soluções de marca do Google América Latina, Douglas Tokuno, estes anúncios são benéficos tanto para o anunciante como para o consumidor, que passa a visualizar produtos que de fato o interessam. Por outro lado, o Google mantém a privacidade das informações do usuário e oferece diversas formas de controle de conteúdo, dando-lhe a opção de aceitar ou não suas definições que são utilizadas pelo remarketing. “Para utilizar o remarketing, o anunciante poderá criar listas de remarketing para qualquer uma de suas páginas da web. Por

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exemplo, ele pode criar uma lista de remarketing para os visitantes de categoria de produtos mais popular de seu site, revela o especialista. Assim, é possível se criar uma campanha do Google AdWords com uma mensagem específica para ser exibida apenas para as pessoas da “Lista da categoria popular” enquanto elas pesquisam no Google ou navegam em outros sites da Rede de Display ou assistem vídeos no YouTube”, complementa Tokuno. Para o coordenador de Comunicação da Deloitte, o remarketing vem de encontro ao que é empregado no Programa Novos Talentos, case atrelado ao uso das redes sociais como principal meio de comunicação com os jovens. Na empresa estão previstas mensagens customizadas para os jovens que visitaram o site em algum determinado tempo, mas que não se inscreveram. “Vamos trabalhar o remarketing em editorias de carreiras em sites. Nosso objetivo é impactar novamente estudantes que viram anúncios anteriores da Deloitte”, explica Ueda. “O remarketing é uma estratégia que começamos a usar e estamos aprendendo no dia a dia. Mais do que aprender como usar, queremos entender como aproveitar da melhor forma o fato de poder impactar novamente uma pessoa que interagiu já com o seu conteúdo. Ir além da ideia de “impactar a mesma pessoa com mais de um conteúdo” e compreender o tipo de experiência e percepção que a marca gera a cada impacto”, diz Chiara Martini. Para veicular uma campanha de remarketing, é necessário criar uma lista de remarketing, que é um conjunto de cookies coletados de forma anônima de pessoas que visitaram o site do anunciante. “A criação da lista é uma das etapas mais importantes na configuração de uma campanha de remarketing porque ela seleciona os clientes que visitaram as páginas de maior interesse para serem alcançados e é ela que é utilizada para segmentar os


anúncios”, exemplifica Adriano. Podem ser criadas quantas listas se desejar mas elas só começarão a receber visitantes depois que for colocada a tag de remarketing no site. Os custos para o anunciante são os mesmos em qualquer campanha na Rede de Pesquisa, anúncios no YouTube ou Display do Google: custo por clique, cujo preço é determinado por meio de um leilão. Diferentes modalidades de marketing digital Fórmula de Lançamento A Fórmula de Lançamento foi criada em 2005 por Jeff Walker, um dos maiores empreendedores digitais nos Estados Unidos, leva o nome de “Product Launch Formula”. O sistema FL é utilizado por milhões de pessoas em vários nichos e mercados em todo o mundo. Seu objetivo é a realização de lançamentos de produtos com fortes resultados em termos de faturamento. O dispositivo da Fórmula da Lançamento, segundo seus fundadores, é capaz de gerar rendimentos de seis dígitos a partir de listas sementes (conceito apresentado na fórmula) e ensina como criar relacionamentos responsivos com essas listas. Essa fórmula se baseia em uma metodologia de ação através de oferecimento de conteúdo, e-mail marketing e estratégias digitais. Erico Rocha, empreendedor digital, que já trabalhou em grandes bancos internacionais, fez o curso do Jeff Walker em 2009. Em 2010, mais precisamente em 23 de abril, como gosta de enfatizar, a FL mudou sua vida. Erico fez o seu primeiro lançamento com um conteúdo liberado na internet para as pessoas comprarem. “Antigamente eu comprava anúncios e colocava as pessoas para linkarem, entrarem na página e rezava para elas comprarem. Isso girava em torno de 600 cliques por dia. De agosto até o final de novembro, eu vendi R$ 4.000,00 em assinaturas”, diz. Erico relata que durante esse período acumlou a quantia e com a experiência adquirida, em apenas

sete dias viu seu rendimento ser extraordinário, pulando para R$ 150 mil reais em vendas e faturamento. “Atingi a marca dos seis dígitos em sete dias. De R$ 4 mil em seis meses para R$ 100 mil em uma semana isso é e foi um pulo muito grande”, explica. Para o coach e empresário, Bruno Juliani, os dois principais diferenciais da FL frente a outras modalidades de lançamentos de produtos que existem ou serviços é que primeiro se dá para depois receber. Ou seja, ela funciona baseada em um esquema de troca e criação de confiança, você fornece informação de valor para o seu público-alvo e apenas depois oferece a ele a possibilidade de comprar algo de você. “Você ‘cerca’ sua demanda criando um barulho e podendo focar apenas no marketing e relacionamento e não na entrega. Quando você ‘abre suas comportas’, então faz um volume maior de vendas e depois ao invés de marketing, pode se concentrar apenas em agradar seus clientes. Ou seja, consegue focar somente em marketing e depois só em entregar e não precisa fazer os dois paralelamente”, revela Juliani. Já para a empreendedora digital do site www.oqueconquistaumhomem.com.br, Juliana da Mata, sua vida se divide em duas etapas, antes e depois da Fórmula de Lançamento. “Foi realmente um marco conseguir alavancar meu negócio como nunca havia acontecido antes, e monetizar de uma maneira única, ganhando muito mais em muito menos tempo”, confessa. Mas como conseguir faturar tanto em tão pouco tempo, você deve estar se perguntando. Como começar? O que fazer? Conheça brevemente as sete Fórmulas de Lançamento e como proceder para começar a empreender. Lançamento Semente, leva este nome pois é usado quando o produto ainda não existe. É uma espécie de pré-venda do produto. Com ele, você levanta os recursos para a criação do produto e também é usado para testar a oferta de produto editorasermais.com.br 33


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em questão. Neste modelo, não é necessário ter uma audiência ou lista formada. O hiper lançamento semente é para quem está começando do zero e não quer criar um produto. Lançamento interno é usado somente para testar um lançamento antes de executar um lançamento externo em que os parceiros não podem participar. O lançamento perpétuo é automatizado e a medida que a pessoa entra no “funil” recebe as informações de lançamento de forma automática através de ferramentas como Klickmail e Klicksite. Lançamento de e-commerce é focado em quem vende os produtos por e-commerces - produtos físicos. E por fim, o lançamento exterior é a “bomba nuclear” dos lançamentos. Ele permite que parceiros ou afiliados promovam o lançamento para sua audiência. Não é incomum para um um lançamento externo bem orquestrado faturar cerca de 10x mais que o mesmo lançamento interno (interno= onde parceiros não podem participar). MasterMind O Mastermind é o grupo onde estão os melhores e maiores internet marketers do mundo, que faturam mais de 1 milhão de dólares por ano com seus produtos, usando somente a internet como mídia. Para você ter uma ideia, esse grupo possui empreendedores do cacife de Jeff Walker (o líder do programa), Eben Pagan, Susan Garret, entre outros. Porém esse é fechado e restrito. Além da Fórmula de Lançamento, Erico tem também um grupo Mastermind no Brasil. Dentre os participantes, Bruno Juliani está entre os que se encontram pelo menos três vezes por ano para discutir ações de marketing, novos produtos e ajudam os demais participantes. Como nos moldes americanos, o Master brasileiro também é restrito. Para Juliani, participar do Mastermind é bom por alguns motivos que

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crê serem essenciais num negócio. “Somos em média cinco pessoas com as quais mais nos relacionamos e lá definitivamente é um lugar onde a minha média se eleva. Além disso, essas pessoas são excelentes parceiros em potencial. É um grupo onde os outros membros do grupo fazem questão que você tenha sucesso e vão se esforçar para isso”, comenta. Segundo Erico, para se ter uma ideia, na última reunião do Fórum de Lançamento, 81 pessoas (captações) pediram para participar do Mastermind. “Já tínhamos 18 pessoas e hoje em dia temos 37. Não é fácil entrar no Mastermind porque queremos manter esse grupo unido com todos os integrantes se ajudando”, complementa. Programa de afiliados O programa de afiliados é uma opção para monetizar o negócio online, que pode ser utilizada como fonte única ou associada a outras possibilidades. Para utilizá-lo não é necessário ter site, pode ser aplicado em um perfil no Twitter ou Facebook ou mesmo em um pequeno negócio físico, sem conexão com a internet, e ainda assim afiliar-se a grandes lojas ou serviços online. Você pode indicar uma URL com seu código de afiliado até em um cartão físico, mas ter um site definitivamente ajuda. Neuromarketing aliado aos negócios Você sabia que o neuromarketing pode ser a chave para uma campanha de sucesso? Ele é o estudo científico dos fatores que levam um consumidor a tomar a decisão e de aceitar uma oferta que lhe é oferecida. O processo de tomada de decisão é emocional, e envolve áreas específicas do cérebro que falam uma “língua” diferente da que estamos acostumados. Para o psicólogo e especialista em Hipnose e Neurociências, Diego Polo, quanto mais a linguagem da


oferta e da abordagem respeita essa “gramática” do cérebro emocional, mais eficiente é para influenciar o consumidor a dizer sim. Segundo Diego, o neuromarketing altera a relação entre empresas e consumidores de uma forma positiva, pois nele traz mais clareza e objetividade ao processo de comunicação, facilitando as decisões por parte do consumidor. “Ele coloca os fatos mais importantes de uma maneira objetiva, quantificada, observável, e isso deixa o consumidor mais seguro na hora de tomar uma decisão”, aponta. Para se chegar a esses resultados, são feitos estudos e análises por meio de aparelhos de eletroencefalograma ou ressonância magnética funcional computadorizada, tem-se uma relação de como são apresentadas as questões relacionadas à tomada de decisão e compra pelos participantes. Os pesquisadores analisam quais regiões do cérebro têm uma atividade fora do padrão e como foi essa atividade, para indicar quais áreas são ativadas e em certos casos, quais ficam apagadas durante determinados processos. “As pesquisas convencionais partem de um modelo menos atualizado de como o cérebro funciona e como a propaganda pode influenciar os consumidores. Porém, com a experiência, pesquisas convencionais podem encontrar resultados bons, só que sem saber o mecanismo que faz com que eles ocorram. Dessa forma, o neuromarketing acaba explicando os porquês que as pesquisas não conseguem explicar”, explica o psicólogo. Vejamos a seguir alguns exemplos das descobertas feitas pelo neuromarketing: 1) Os processos de tomada de deci-

são envolvem muito mais aspectos emocionais do que lógicos. Regiões do cérebro mais “antigas”, como a amídala, relacionadas com questões de sobrevivência, influenciam mais do que o córtex pré-frontal. Portanto, colocar mais uma lista de especificações técnicas ou características do produto não faz diferença nenhuma, enquanto colocar o depoimento de um cliente que comprou o mesmo produto, ou dar uma demonstração prática, palpável do funcionamento do produto, um “test-drive”, são maneiras muito mais efetivas de impactar as áreas de tomada de decisão. 2) A tomada de decisão ocorre em no máximo 15 minutos, depois disso, é perda de tempo. Se a pessoa não se envolveu com a proposta, ficará entediada, ou pode até prestar atenção, mas a decisão já estava tomada a nível emocional. Isso acontece porque as regiões do cérebro mais antigas procuram ameaças das quais se proteger, ou recompensas interessantes para se empenhar em obter, depois de dez minutos a avaliação já foi feita e essas áreas cerebrais “descansam” para economizar energia. 3) Clareza vence a persuasão. Quanto mais abstrato, subjetivo, pode parecer mais persuasivo, mas é pior. Uma proposta clara, com números exatos, depoimentos e se possível um componente físico e palpável é muito mais convincente do que uma proposta com palavras mirabolantes. Diego também cita alguns cases que, como a objetividade e subjtevidade em certas ações, fazem com que se mexa no inconsciente das pessoas por

meio do neuromarketing; - Mudando menos de 200 palavras, e a disposição delas em apenas uma página, o New York Times conseguiu aumentar suas assinaturas para a versão online do jornal em mais de 700%. - A Philip Morris criou peças como cinzeiros, azulejos, capas de sofá e outros objetos de decoração em geral com o padrão de triângulo vermelho e branco da caixa do Marlboro, mas sem o logotipo do cigarro escrito e distribuiu para bares e lojas, e isso resultou em aumento nas vendas de cigarro, já que as pessoas resgatavam de maneira inconsciente a memória do cigarro. - Um funcionário da Unilever acrescentou no rótulo de um xampu um componente imaginário chamado Fator X9, que foi impresso em milhõess de rótulos. Nos próximos lotes, o erro foi corrigido, porém isso gerou uma série de reclamações e comoções por parte dos clientes dizendo que a qualidade do produto tinha diminuído depois que o Fator X9 foi retirado da fórmula. - Quatro palavras simples tiveram o efeito de dobrar, em média, o efeito de persuasão das ofertas onde elas foram inseridas, em uma revisão de 22 mil pesquisas nas quais elas estavam presentes. Elas são MVEG: Mas, Você, É e Grátis. Para Diego, o que, de modo geral, as empresas podem fazer para atrair seus consumidores é simples: comunicar-se com mais clareza! “Expressar o benefício que o cliente vai usufruir ao comprar seu produto utilizando imagens congruentes, dados quantitativos e quando possível depoimentos de consumidores em situação parecida e demonstrações do produto em ação”, finaliza.

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JO GO RÁ PI DO 36 editorasermais.com.br

Lenine

Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, pernambucano, dedicou mais de 30 de seus 54 anos à música. Com uma discografia curta e muito consistente, o cantor e compositor mistura elementos do rock e da música eletrônica com elementos regionais em canções com uma forte identidade própria e de um lirismo ímpar. Acompanhe a entrevista exclusiva para a revista Ser Mais e saiba sobre sua carreira e projetos. Por Carlos Dias

Você chegou a estudar engenharia química e deixou os estudos para ser músico. Caso não desse certo a carreira, pensou em voltar e seguir profissão? Já estive em outras áreas de trabalho, e não me arrependo da química, ela me ensinou muito sobre tudo. Por exemplo, para você ser homogêneo é preciso ser heterogêneo. Isso é uma lei básica das reações químicas, mas que eu carrego comigo como compositor. Sua música é conhecida por misturar valores culturais de diversos cantos do Brasil e do mundo. Qual a influência da cidade do Rio de Janeiro para sua vida e carreira? Essa bagagem vem da minha vivência. Creio não ser uma questão regional, e sim de curiosidade. Mas tanto o Rio de Janeiro, quanto Recife exerceram - e exercem - grande influencia sobre mim. Não ouso explicar, não sei em que dosagens entram as influências na minha música. Acho também que não é só «mistura», há que se intuir uma homogeneidade nessa equação. É o que eu tento!


Lenine, você se define mais como: compositor, cantor ou produtor? Sou um “cantautor”. O exercício da composição é minha real profissão, e bem mais de 50% do que produzo são pra outros interpretes e veículos. Em 93 houve o lançamento do segundo disco Olho de peixe. Qual a importância dele em sua trajetória musical? Olho de Peixe é muito especial para todos nós - eu, Suzano e Denilson. Sempre creditei ao “Olho de Peixe” o meu ingresso na música do mundo, foi através dele que a partir de 94/95 passei a fazer turnês sucessivas por todo este planeta, o “olho” abriu as portas, daí a importância. Para mim, é tudo uma coisa só, músico é o que sou e o que atesta minha carteira de trabalho. Como você divide as carreiras - nacional e internacionaL, com suas apresentações e gravações de trabalhos inéditos? E os prêmios, como é ter seu trabalho reconhecido no Brasil e mundo afora? Tenho a impressão de que essa simultaneidade em vários nichos de trabalho me acompanha a vida toda. É só trocar o “chip”! Em 2013, você comemorou 30 anos de carreira. Há algum trabalho ou evento para marcar essa data? O que seus fãs podem esperar de novos projetos? Trinta anos, trinta especiais: “acredite ou não”, ainda tem Chão pela frente.

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ARTIGO Wagner Galetti

O daqui para frente

ao que virá e aos que virão!

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enho certeza que todos já se informaram sobre as tendências para o ano que começa. Economia, política, sociedade, negócios, empresas. Expectativas nacionais e internacionais. E tudo se visualiza como um novo e constante desafio (ainda bem, não é?). E nós, pessoas, o que fazer para viver esses tempos futuros? No fim do ano, pensando no que dizer e desejar para meus amigos como incentivo para novo ano e novos tempos escrevi esta mensagem: “Surpreenda-se! Que seja um ano de descobertas e espantos. Redescubra o humano que está em você, ouse revisitar-se, volte a ser semente. Que os resultados sejam fartos, os amores intensos e o seu tempo futuro seja sempre assim: semeadura e colheita e você, farto, replante, adube e molhe a seara que se renova a cada instante. Se existe um sentido para tudo, que

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em 2014 cada um de vocês encontre o sentido da sua vida”. Acredito ter sido feliz no que escrevi, sobretudo em desejar que cada um encontre o sentido da sua vida. Deixando de lado algum romantismo (embora eu nunca desqualifique essa dimensão) vamos ao que quero colocar, ou melhor, provocar. As modernas (?) técnicas e, principalmente, descobertas sobre o “nosso funcionamento” (vide, entre outras fontes de conhecimento, a neurociência) comprovam, cientificamente que algumas premissas precisam ser (re)consideradas se queremos que o nosso cérebro, aja em nosso favor. Uma vez desenvolvidas e colocadas em prática essas e outras atitudes ou competências, o nosso cérebro seguirá, a partir daí, novas rotinas que fortalecerá a conquista dos objetivos atuais e futuros. Novas conexões (sinapses) se formam, o potencial intelectual se expande tanto quando a expansão constante do próprio Universo (sim, estudos mostram que o Uni-

verso está sempre em expansão, em movimento... esta é a “verdade” atual, o que não significa definitiva, certo? Até porque, não acredito muito em “definitivos”). Aprender a usar nossas energias em nosso favor (sim, somos radares de emissão e transmissão de energia... isto também já comprovado cientificamente, segundo várias correntes de estudo do FENÔMENO que se chama “ser humano”) nos capacita cada vez mais em persistir, em não desistir. Em se desenvolver! E que tal pensar em substituir-se? Especiação ou evolução? Especiação é um processo de mudança evolutiva, por meio do qual uma espécie dá origem a outras espécies. Evolução envolve especiação, mas não se restringe a ela.(*) A evolução das serpentes em criaturas com uma enorme variedade de comportamentos e anatomias foi largamente influenciada por mudanças em seu meio-ambiente, provocada pelo fato delas migrarem para novos territórios ou pelo fato


de seus habitat sofrerem mudanças. Nessas situações de mudanças, as cobras precisaram se adaptar, tanto para evitar competições diretas com outras espécies como para conseguir recursos básicos para sua sobrevivência, como alimento e espaço para viver. Neste caminho evolutivo, as serpentes tiveram que se “reinventar” e aquelas que se adaptaram, conseguiram prosperar com muito sucesso, muitas vezes desapossando outras espécies locais. Esta situação continua dinâmica hoje em dia, com as populações expandindo seus “domínios” e mudando de habitat, num constante fluxo, onde algumas espécies prosperam e outras estão desaparecendo. A cobra jovem cresce rapidamente e, por isso, pode trocar de pele mais vezes ao ano conforme o exemplar. Como a cobra está maior, a pele velha, menor e apertada, é descartada. O que ela viveu (cascavéis, por exemplo) fica, simbolicamente registrado pelos guizos que se formam a cada troca de pele. Alguns podem estar pensando: o que isto tem a ver com o autodesenvolvimento? Para mim, tudo a ver, mas, é uma interpretação pessoal usar a evolução e características da espécie das serpentes para fazer analogia com a responsabilidade que temos sobre nosso desenvolvimento. Se para a espécie das serpentes o processo da “muda de pele” é natural, no nosso caso deve ser provocado, isto é, temos que substituir a velha pele (conceitos, conhecimentos, capacidades, experiências, competências) por pele nova. Claro que essa substituição é parte da metáfora que estou usando, pois o que já adquirimos não será nunca desperdiçado, mas enriquecido por essa “pele nova”. Assim é conosco também, conforme disse sobre a “nova pele” (conhecimentos, atitudes, experiências, iniciativas, objetivos, atualização constante

e a consciência de que, o que já conhecemos ajuda, mas é insuficiente para prosseguir na busca do sucesso, da diferenciação dos demais, na permanência em atividade e na nossa evolução) que não apagará o que acumulamos em nossos “guizos”. É sair da especiação e partir para a evolução. Todas as organizações têm entre seus objetivos, capacitar seu grupo de trabalho visando melhor aproveitamento dos talentos que compõem seu capital intelectual. Isso nada tem a ver com “ser bonzinho, socialmente adequado”, mas é parte da estratégia de melhoria na obtenção de resultados, através da valorização das pessoas com estímulos de desenvolvimento profissional e pessoal. Pelo que tenho visto no mercado, através dos inúmeros movimentos de capacitação de pessoas dos quais participo, esse investimento organizacional é reconhecido pelos profissionais como um grande benefício, mas como todo benefício, ao longo do tempo tem sido visto como “obrigação” das empresas (como querendo dizer: se quer mais de mim, capacite-me!) e a sua falta, como justificativa para dizer que não fiz porque “não me deram treinamento”. Ora, vejamos! É muito cômodo esperar que tudo venha às nossas mãos e eu só mostre do que sou capaz, se, antes, a minha empresa investir em mim. Há não pouco tempo, eu sou quem deveria mostrar do que sou capaz para, a partir do que e como produzo de resultados, reivindicar (com muita razão) a contrapartida (benefícios, crescimento, oportunidades em plano de carreira, treinamentos, entre outras saudáveis e legítimas expectativas). E a nossa parte de esforço, onde fica? Até porque, se eu não manifestar interesse em meu próprio desenvolvimento, como esperar algo a mais das organizações (afinal, fazer

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igualzinho a todos me torna apenas mais um do grupo, que nem sempre pode reivindicar alguma coisa, pois já está recebendo um salário - não vou dizer se justo ou injusto- para fazer o “arroz com feijão”). Responsabilizar as empresas pelo seu não desenvolvimento é parte da “pele velha”. Pele nova pressupõe cuidar do próprio desenvolvimento que passa por alguns movimentos individuais (sem fórmulas secretas, mas com determinação e interesse em “crescer”): • estudo; • treinamento; • participação em eventos, reuniões comunitárias, comunidades de estudo e pesquisa; • iniciativa, ousadia; • buscar crescimento intelectual, cultural e profissional; • ter desejos objetivos claros e mensuráveis; • fundamentar pontos de vista que validem a defesa dos seus objetivos; • reconhecer suas capacidades e os pontos-foco de melhorias; • ser flexível, se informar e ler. Para tornar-se móvel, sonho de consumo de outras áreas ou departamentos da sua organização e mesmo de empresas que querem ter vocês no quadro de pessoal delas, ou seja, tornar-se objeto de leilão no mercado. Todos os movimentos acima, e são apenas alguns, são de responsabilidade individual e só depende de você querer “trocar de pele” para não ser apenas mais um na cadeia evolutiva da sua espécie. Mais uma vez provocando: fazer parte da evolução e não apenas da especiação. Dentro das organizações é você mesmo que deve buscar as oportunidades, mas prepare-se para poder tê-las. E prepare-se tão bem que você não faça falta na área de onde está saindo, mas seja indispensável

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para onde está indo. Essa preparação dá a você a condição legítima de reivindicar oportunidades. Manter só os olhos sempre para o futuro já não basta. Esse olhar tem que ser acompanhado de atitudes, por vezes ousadas, que movimentem você para frente. Mais uma razão para cuidar do autodesenvolvimento: são muito poucas as organizações que ainda “garantem” o emprego até a aposentadoria (acreditem que isso já foi muito comum). O mundo e o mercado hoje são mais exigentes e essa visão e postura das organizações não é melhor ou pior que em outros tempos, é apenas diferente. Quem continuar considerando esse processo injusto, não está conseguindo sair da “antiga pele”. Finalizando: saboreie a satisfação do saber. O novo conhecimento, aquele que abala nossas estruturas de “poço de sabedoria” para encarar e descobrir quanto somos rasos e quanto espaço ainda pode ser ocupado, dentro de nós, É motivador, é deslumbrante e pode ser viciante! Os limites que nos impomos, são parâmetros que habitam nosso imaginário, mas são, na sua grande maioria, irreais. E se eu for, a cada dia “mudando de pele” enfrentar os novos tempos ficará mais leve. Está comigo a decisão de provocar ou não minha troca de pele, pois, não dá para não reconhecer a legitimidade da frase que José Saramago nos deixou de legado: “Somos a memória que temos e a responsabilidade que assumimos. Sem a memória não existimos, sem responsabilidade talvez não mereçamos viver...” Algumas fontes: Instituto Butantã de São Paulo Felipe A.P.L.Costa (*) e aos demais brilhantes que, durante minha vida, estimularam e continuam estimulando a trocar minha pele.

Wagner Galetti

Consultor na área de treinamento comportamental. Escritor dos livros Ser+ Em Gestão do Tempo, Ser+ com Equipes de Alto Desempenho, Ser+ com Excelência no Atendimento ao Cliente pela Editora Ser Mais. wgv@terra.com.br


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LEILA NAVARRO

Comportamento

Faça da autoconfiança

o seu pote de ouro!

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enho observado uma movimentação bem interessante no mundo corporativo. Atuo como palestrante profissional há 15 anos, mas me comporto e trato a minha carreira como se eu tivesse um ou dois anos de presença ativa no mercado. Se eu não permanecer atenta, a diferença entre a minha marca profissional e a de um profissional com pouco tempo de carreira, pode ser zero. O tempo de caminhada profissional deixou de ser garantia de posicionamento. Isso tem se transformado muito rapidamente de algumas décadas para cá e, com a velocidade da comunicação e das mudanças, os anos de carreira tem sido cada vez mais mero detalhe. Tem muito

profissional novinho de idade e de experiência, mas com uma capacidade tremenda de fazer conexões e associações extraordinárias. A habilidade com tecnologia e o acesso ao conhecimento gerado na internet estreita mundos, realidades, sociedades e novas possibilidades, o que justifica o surgimento de tantas inovações! Uma boa parte dos jovens dessa nova geração tem o empreendedorismo nas veias! A maioria trabalha por um ideal e não tem medo de desbravar o novo. Isso faz muito diferença! Mas esse comportamento não deve ser encarado como ameaça pelos profissionais mais maduros e sim como perspectiva de novos negócios, nossas possibilidades! A questão é a perspectiva que cada um se coloca!

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Comportamento

A autoconfiança é uma habilidade muito importante para todo e qualquer profissional e pode ser um grande diferencial, que é desenvolvido com exercício e treino. Pense em um jogador de basquete! Ele precisa treinar lances, aperfeiçoar técnicas, ser persistente e ter autodisciplina! Investe tempo para ter excelência e conquistar vitórias. A autoconfiança se adquire cada vez que uma pessoa/profissional reconhece um acerto, um aprendizado. O sucesso de muitos empreendedores tem origem justamente no desenvolvimento da autoconfiança, independentemente do seu tempo de mercado. A falta dessa habilidade pode se manifestar em sentimentos de incapacidade, impotência e dúvidas paralisantes. Quem não confia em si tem muita dificuldade para enfrentar desafios e a cada fracasso, quando acontece, confirma uma sensação de incompetência e muito sofrimento.

A vida do empreendedor deve ser comparada a um relacionamento. Cada um de nós precisa ter coragem de perguntar se seríamos capazes de atrair, seduzir e conquistar a pessoa amada que convive conosco hoje. O meu termômetro para avaliar se devo continuar investindo em um negócio parte de três princípios: estou me divertindo, aprendendo e ganhando dinheiro. O divertimento é o prazer da alma na matéria, aprender é o desenvolvimento como ser humano, ganhar dinheiro significa que as pessoas precisam do que sei e faço. Tudo isso tem um propósito, mas torna-se uma condição simplista se não for alicerçado em valores, sentido de vida e amor, então não vale a pena. Mais que tempo de carreira, o sucesso hoje exige urgência, consciência constante e o saber lidar com todas as exigências de um mercado altamente competitivo com qualidade de vida. Haja desafio! Mas, vale a pena.

Leila Navarro Palestrante motivacional, autora de 14 livros, entre eles, “Talento para ser Feliz”, “Talento à prova de crise” , “O poder da superação”, “Obrigado, equipe” e “Autocoaching de Carreira & de Vida”, da Editora Ser Mais. leilanavarro.com.br

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Marcelo pinto

OTIMISTA

Em 1° de Abril, comemoramos o dia internacional da

diversão no trabalho.

Parece mentira mas não é!

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o dia primeiro de abril comemora-se, pelo 18º ano consecutivo em todo o mundo, o “Dia Internacional da Diversão no Trabalho”, que tem como objetivo conscientizar que o trabalho, para ter valor, não tem de ser sofrido que pode ser descontraído. Esta comemoração, que também acontece na Europa, consta do “Chase’s Oficial Calendar of Events”, o calendário mais importante dos Estados Unidos. No Brasil, a gente precisa seguir e continuar a propagar a necessidade da gestão do humor no ambiente corporativo, por isso criei um método com dicas práticas para tornar o trabalho mais leve e descontraído, sem perder o foco no respeito e na produtividade. Proponho, inclusive, que se tenha a colaboração de um novo profissional: o Gestor ou Consultor de Humor. Este é o meu desafio, minha missão

de vida: tornar o local de trabalho, onde passamos 1/3 do dia (no mínimo!), mais humano e alegre, inserindo de maneira responsável a diversão produtiva, integrando-a na estratégia de Recursos Humanos, conscientizando os líderes e colaboradores sobre os seus benefícios e treinando-os nas técnicas de gestão e organização das oportunidades de descontração, independentemente do cenário econômico. Não se trata de ensinar as pessoas a contar piadas ou torná-las comediantes, mas apenas fazer com que sejam mais receptivas e que enviem sinais de que não há problema se existir humor no trabalho. E também porque seriedade é uma coisa e sisudez é outra completamente diferente, assim como bom humor não é sinônimo de extroversão e timidez não tem nada a ver com mau humor. Por isso, um dos grandes desafios é perceber a hora e medida certas da diversão para não nos tornarmos pessoas chatas ou gerarmos situ-

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OTIMISTA

ações de assédio moral. É tudo questão de bom senso! E por ser difícil fazer isso é que essa “competência” passou a ser valorizada como um diferencial para a empregabilidade do profissional, pois se encontra aliada à flexibilidade e habilidade de trabalhar em grupo, gerando grandes vantagens competitivas também para as empresas. A Gestão do Humor tem espaço em inúmeras empresas nos mais variados ramos, em especial naqueles onde se lida com o público e com a criatividade, como por exemplo TI, bancos, aviação, telemarketing, atendimento ao consumidor, turismo, hotelaria etc. Outras empresas, no entanto, exigem mais formalidade com o público e assim podem desenvolver o bom humor em atividades extras como festas, comemorações, confraternizações e outros eventos. O importante é que nenhuma atividade empresarial fique de fora e possa ser capaz de conquistar também o status de melhor empresa para se trabalhar. Confira alguns dos benefícios da diversão e descontração responsáveis, estimulados pelo bom humor no ambiente de trabalho: • alivia o estresse • melhora a comunicação e retenção do que está sendo dito • ameniza conflitos e cria empatia • facilita o trabalho em equipe e a colaboração • descontrai reuniões, tornando-as mais criativas • aumenta as vendas e melhora a relação com o cliente • estimula a autoestima e o desenvolvimento de hábitos saudáveis. • reduz o absentismo • incentiva a produtividade e faz crescer os lucros • pode ser uma excelente ferramenta para descontrair o clima interno da empresa. • fortalece o relacionamento entre chefe e subordinado, inclusive com clientes e fornecedores.

Marcelo Pinto Autor do livro “O Método S.M.I.L.E. para Gestão do Humor no Ambiente de Trabalho” recém-lançado pela Ed. Ser Mais. Proprietário da MP Assessoria Empresarial, Advogado Trabalhista Sindical e Gestor de Recursos Humanos, atividades que o credenciaram para inserir a Diversão Responsável no Ambiente Corporativo. É também Gelotólogo, fundador do Clube da Gargalhada de São Paulo, do Instituto do Riso. www.palestrantedobomhumor.com.br http://doutorrisadinha.blogspot.com marcelopinto@palestrantedobomhumor.com.br contato@marcelopintopalestrante.com.br

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Gutemberg Leite

Corporativo

Uso correto da

comunicação nas mídias digitais é essencial na ascensão da carreira profissional

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m todos os processos de seleção os entrevistadores observam sempre as habilidades de comunicação dos candidatos. Valorizam pessoas com desenvoltura e capacidade de se expressarem bem, de modo correto, claro, ágil e lógico. O exercício da comunicação é fundamental nos relacionamentos da vida de qualquer pessoa e também das organizações. Isso é óbvio, mas comunicar-se bem se tornou difícil diante das rápidas mudanças que acontecem em todo mundo, em todos os setores e do surgimento da era digital com suas

tecnologias, plataformas, redes sociais e inúmeros aplicativos. 1. Mudanças globais no cenário da informação Hoje vivemos uma nova realidade da tecnologia da informação, do mundo da internet no qual passamos a navegar como em uma nuvem na qual tudo se faz presente, se desenrola a nossa revelia, sem que possamos ter controle. Perdemos a nossa privacidade tornando-nos expostos on line à observação e ao julgamento de qualquer internauta em qualquer ponto da terra. Essa realidade virtual afeta nossa vida, nossos valores, relacionamentos, nosso emprego e o cenário inter-

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no das organizações que passaram a exigir de seus colaboradores não somente competências profissionais, mas também as habilidades necessárias para lidar com o mundo virtual. 2. As novas plataformas de relacionamento e informação Recursos do mundo da Web como as mídias digitais tornaram-se obrigatórios na convivência das organizações com seus públicos. Na prática, além dos sites e blogs corporativos, predominam ferramentas que são compartilhadas pelos internautas como Linkedin, Facebook, Orkut, Blogs, YouTube e muitas outras que facilitam o relacionamento e a comunicação virtual universal.


Corporativo

Os brasileiros são reconhecidos por usar bastante as redes sociais e a maioria dos jovens da Geração Y participam dessas redes e dos microblogs que a cada momento transmitem milhões de dados sobre quaisquer tipos de assuntos. 3. As redes sociais foram adotadas pelas empresas As mídias sociais despertaram logo a atenção das organizações que viram nelas oportunidade de reforçarem os relacionamentos com os colaboradores, investidores, clientes, recrutar futuros colaboradores, desenvolverem ações de marketing, melhor comunicação com os públicos de interesse e, principalmente, monitorar a percepção que os consumidores têm sobre elas e seus produtos. Sabem que por meio dessas redes podem ser direta e imediatamente questionadas sobre suas atitudes em relação aos clientes e terem sua reputação prejudicada se não atenderem rapidamente suas reclamações com honestidade e transparência. 4. Dominar o uso das mídias digitais ajuda na ascensão da carreira profissional A grande força das redes sociais é que elas permitem que qualquer pessoa se comunique livremente com outras no momento em que quiserem. Colocam ao seu alcance condições de se manifestar sobre qualquer tipo de assunto que seja de seu interesse, tanto para aprovar

(“curtir”) ou desaprovar algum fato ou opinião. As organizações as utilizam cada vez mais para melhorar sua comunicação com o mercado, promover seus produtos e contam com seus colaboradores para o exercício dessa atividade. Por isso, o domínio do uso dessas redes e conhecimento de suas tecnologias e plataformas com seus inúmeros aplicativos são exigidos cada vez mais pelas empresas de seus funcionários. Saber comunicar-se de maneira correta pelas redes sociais tornou-se hoje conhecimento indispensável e fator de imprescindível para o crescimento profissional. 5. Sugestões para se comunicar com sucesso nas redes sociais - Domine a tecnologia das redes sociais e seja excelente redator de conteúdos. - O texto virtual deve ser claro e levar em conta títulos, subtítulos, tipologia, corpo e cor de letras. O internauta tem pressa, prefere textos curtos, que podem ser lidos em um piscar de olhos. - Defina com precisão o público ou os públicos que devem ser atingidos. - O título deve ser curioso, curto, intrigante, despertar vontade de saber mais sobre o assunto, em poucas palavras, com verbos de ação, no presente, imperativo. - Boa redação só faz quem tem ideia clara do que vai dizer e para quem vai dizer.

- Desperte a atenção do leitor virtual sintetizando a informação principal em um bloco; maiores detalhes em Veja mais/Leia mais. - A concisão do texto exige que contenha somente os termos exatos, necessários, bem interligados, para a compreensão da mensagem que ele veicula. E ainda: a eliminação de quês, quandos, entretantos, tampoucos, conjunções adversativas, advérbios, orações gerundiais, e similares. - Clareza do texto significa ir direto ao assunto. O discurso secundário deve ser bem composto para dar o contexto global da informação sem muito detalhamento. Use a voz ativa, o tempo presente, evite construções na passiva, no futuro, no subjuntivo. - Na redação virtual, a lei é usar a ordem direta e evitar o discurso indireto, as colocações invertidas, as subordinadas. Busque sempre os termos próprios para facilitar a imediata compreensão do texto e sua leitura dinâmica. A ordem direta não aceita adjetivos, advérbios, gerúndios, mesóclises. - Use sempre termos de domínio padrão da língua e evite palavras cultas, eruditas, gírias, regionalismos e modismos. - Siga na redação virtual as mesmas normas de objetividade, clareza e concisão da boa redação. Comunique-se bem para promover sua carreira profissional. Sucesso.

Gutemberg Leite Diretor Executivo do Grupo Meta RH e Mestre em ciências da comunicação. Escritor dos livros: Ser + Inovador em RH, Ser + em Gestão de Pessoas e Ser + em Comunicação pela Editora Ser Mais. www.grupometarh.com.br

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MARCELO ORTEGA

VENDAS

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RH

Pol

r e d n ve

A

área de Recursos Humanos pode e deve contribuir com Vendas, é o que eu penso. O desafio está na adaptação de conceito de seleção de pessoas, formação de equipes, integração, treinamento e monitoramento de desempenho individual e coletivo. Equipes de vendas de sucesso se constituem por profissionais que, em sua grande maioria, não tem vínculos com a empresa, ou não gostam de ter horários, receber ordens, preencher relatórios e terem chefes.

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O vendedor é o profissional mais “livre” do mercado. Vive do resultado e com a pressão de ter de atingir metas, sempre! O seu maior vinculo é com o seu líder de vendas, que precisa mobilizar toda a equipe com ferramentas de manutenção de motivação. O dinheiro é um fator de motivação e de manutenção, dependo do momento da pessoa. No começo da carreira em vendas, ele é o foco principal, mas com o passar dos tempos, aqueles que que têm sucesso, descobrem que o dinheiro vem naturalmente, se vender bem e daí, se motivam muito mais por

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novos desafios e responsabilidades. O diretor, gerente, coordenador ou supervisor de equipe comercial, precisa formar profissionais éticos, reter talentos, desafiá-los a superar metas e servirem de exemplo para os novatos. Os novos, por sua vez, precisam se inspirar a atingirem seus o ideais, com treinamento técnico, comportamental e monitoramento regular. A assertividade na contratação é muito baixa. Formar uma boa equipe de vendas é complicado. A maioria não dá certo e a culpa é do processo de seleção, entrevista, validação e integração durante a contratação.


RH As empresas que dispõem de uma área de RH ou Talentos Humanos, interferem quase sempre positivamente. Ajudam os gestores e diretores de vendas na formação de equipes. No entanto, o turnover pode continuar alto, em muitos casos. Por isso, quero lhe dar aqui três caminhos que podem mudar o modo como o RH contribui efetivamente com a redução da rotatividade e aumenta a qualidade da contratação, da formação e do preparo de novos profissionais de vendas (vendedores, consultores, assim como gestores) 1. Selecione certo: vendedores de verdade, não aceitariam trabalhar em áreas administrativas na empresa, em busca de uma remuneração fixa. No processo de seleção, o RH deve cogitar essa possibilidade e se o candidato aceitar, cuidado: ele quer zona de conforto. 2. Tenha evidências: pergunte a cada candidato (se tiver experiência em vendas), quais foram seus últimos negócios, os três mais importantes fechamentos, o que ele fez para chegar até estes. Pergunte se ele permitiria que o RH telefonasse para seu ex-chefe, para validar estas informações. Se a pessoa

RH RH VENDAS

gaguejar, demonstrar incerteza e se complicar com as respostas, cuidado: ele pode ser um blefe em vendas. 3. Tenha um plano para formar pessoas: vendedores bons estão empregados, ou empregando pessoas em suas próprias empresas ou negócios. É preciso formar novos talentos do zero, e nisso o RH é fundamental. Selecionar pessoas por competências de comunicação, relacionamento interpessoal, autoliderança, entusiasmo, iniciativa, capacidade de planejamento e muito mais. Conta ainda a formação acadêmica, por que em vendas, nos dias atuais, isso é muito importante para aqueles que atuam com volumes de negócios mais altos, especialmente no B2B. Vendedores não gostam de ter um chefe, mas adoram uma liderança que os ajude a ter sucesso. Os líderes de vendas precisam aprender a pensar como RH e tomarem consciência de que nunca se falou tanto em pessoas, como hoje. As pessoas são e serão, cada dias mais, um fator de diferenciação no mercado competitivo, de produtos parecidos, preços similares e qualidade nivelada. Pense nisso e muito sucesso!

Marcelo Ortega Vendedor, Treinador, Palestrante e Fundador do Instituto Marcelo Ortega Autor dos Best-Sellers: Sucesso em Vendas e Inteligência em Vendas – Ed. Saraiva www.institutomarceloortega.com.br - Formando Treinadores e Líderes Educadores www.marceloortega.com.br editorasermais.com.br 51

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´ Vitoria Goulart

O

s nossos pensamentos e sentimentos podem ser manifestados através da comunicação verbal e não verbal. São infinitas as maneiras como podemos agir, e toda ação implica em uma escolha que se reflete no ambiente onde vivemos, seja ele familiar, no trabalho, com os nossos amigos ou desconhecidos. Nosso sucesso na vida familiar, pessoal e nos negócios está diretamente relacionado à nossa habilidade de interagir e lidar com pessoas à nossa volta. Por isso, devemos primeiramente reconhecer que precisamos mudar e promover nosso autoconhecimento para nos tornarmos significantes para o mundo.

DESENVOLVIMENTO HUMANO

Marketing Pessoal

O conceito de Marketing Pessoal foi introduzido em 1993, no Brasil, por Pedro Carvalho Neto, em seu livro que recebe o mesmo nome e trata exclusivamente do assunto. O marketing pessoal valoriza o ser humano em todos os seus atributos e características: física, intelectual e espiritual e visa a utilização de suas potencialidades na área profissional e pessoal. Pode-se dizer, portanto, é um processo que contribuirá para a formação profissional e pessoal de alguém, em consonância com o mercado ou o meio social. Essa valorização colocará o profissional no lugar certo e na hora certa, de tal maneira que a organização ou pessoas quem trabalhe sintam-se satisfeitas. A imagem de um profissional é a mais importante imagem que se

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vende. As pessoas se lembram de nós pela maneira como tratamos, a habilidade de construir bons relacionamentos, o saber ouvir, a maneira como enfrentamos situações estressantes. Desta forma, é interessante praticá-lo de dentro para fora, ou seja, construindo bons costumes para então nos preocuparmos com a aparência.

Comunicação

Um sorriso, cumprimento, gesto, a cor ou os ângulos do corte de uma roupa, a escrita, são formas não verbais de nos comunicarmos com o outro. Há um trabalho de um norte americano, Albert Mehrabian, sobre os tipos de comunicação existentes e do impacto que essa comunicação causa nas pessoas. Ele explica que o grau de importância da apresentação (roupas, acessórios, cabelo, maquia-


DESENVOLVIMENTO HUMANO

gem (para a mulher), higiene pessoal) representa 55%, postura, gestos, expressão corporal e tom de voz representam 38% e conteúdo que está sendo falado apenas 7%. Quando observamos este trabalho pensamos em grandes ditadores que o mundo conheceu, às vezes falando atrocidades e que foram seguidos por multidões de adeptos durante muito tempo.

tão temos que filtrar para o ponto de equilíbrio, o que combina com o nosso gosto pessoal, tipo físico, pele, idade e capacidade financeira. Podemos então dizer que uma roupa é adequada quando combina com o ambiente em que estamos inseridos. Dress Code é um código de vestimenta que um lugar adota.

naturais são agradáveis ao toque, confortáveis, absorvem bem e umidade corporal. Os tecidos de poliéster não projetam a melhor imagem profissional quando tem um aspecto brilhante. Além disso, por serem tecidos sintéticos, não deixam o corpo respirar, retendo o odor corporal, não sendo apropriados no calor.

Dress code

Trajes para o trabalho

A moda e muitas coisas que vemos em desfiles ou nas ruas pode não ser adequado para o mundo dos negócios ou como vestimenta empresarial. Há um código próprio para o mundo dos negócios. Moda empresarial é o que usamos para trabalhar. A grande dica aqui é não usar o que distraia as pessoas, que tenha uma conotação sexy ou que não combine com o ambiente de trabalho. Para acertar no que usar para cada tipo de profissão faça o seguinte esquema: Tendência de moda + Estilo pessoal + tipo físico + perfil da empresa + função desempenhada Um dado importante a ser observado é o tipo de vestimenta empresarial. Há quatro tipos básicos: formal, semi-formal, casual e esportivo. O colaborador deve estar atento ao nível que se ajuste com a sua empresa. Os tipos de tecidos devem ser observados com atenção para o seu conforto no trabalho. Os tecidos de fibras

Linguagem da roupa nos negócios

Viver em grupos exige regras. Somos constantemente avaliados pela nossa aparência ou por nosso comportamento. Uma das formas mais fortes de comunicação não verbal é a aparência. Aliada à capacidade profissional, ela ajuda a conquistar o sucesso. O ato de vestir-se seria livre, não fossem as influências culturais, influência do mercado de trabalho e limitações financeiras. Por isso, o conhecimento de códigos pode facilitar nossa vida. A moda tem um espaço importante em nosso cotidiano, se considerarmos que ela nos dá parâmetros para enfrentar a vida social e profissional. Hoje, no entanto, a moda é democrática, perdeu o radicalismo do passado e o denominador comum é o equilíbrio ao lado do estilo pessoal. Este tem um peso significativo, pois se a moda dita usar plataformas enormes de madeira e não conseguimos equilibrar-nos nesses saltos, en-

Falamos com o mundo através das roupas que usamos. Podemos definir o sucesso de um negócio pela nossa aparência que não está diretamente ligada a valor, mas em equilíbrio e harmonia. Estar bem adequado para o trabalho não significa alto investimento financeiro, significa saber combinar o que temos, adequarmos o nosso guarda-roupa se necessário e agir de forma a otimizar a nossa linguagem corporal a nosso favor. A roupa para o trabalho deve ser mais estruturada, tramas fechadas, formas retas, lisas, cores escuras ou foscas, modelos clássicos. No mundo corporativo, não basta os conhecimentos técnicos para ser um bom profissional e obter sucesso. A capacidade de reconhecer e agir de acordo com as regras básicas de comportamento social e organizacional é fundamental ao modo como um profissional é percebido e respeitado.

Vitória Goulart Graduada em Fisioterapia, Mestre e Doutora em Saúde da Mulher pela Faculdade de Medicina da UFMG, Especialista em Saúde Cardiovascular e em Gestão Pública. Palestrante e Sócia-diretora da APO Desenvolvimento Empresarial. Escritora do livro Damas de Ouro pela Editora Ser Mais. www.vitoriagoulart.com.br

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Aqui você aprende inglês e se diverte. A cada edição são novas piadinhas e vocabulários diferentes para enriquecer o seu outro idioma.

At the Doctor

TO GO WITH

One day an older fella was in for a checkup. After his examination, his doctor was amazed. “Holy cow! Mr. Edwards, I must say that you are in the greatest shape of any 64 year old I have ever examined!” “Did I say I was 64?” “Well, no, did I read your chart wrong?” “Of course you did! I’m 85!” “85!! Unbelievable! You would be in great shape if you were 25! How old was your father when he died?” “Did I say he was dead?” “You mean...” “Damn straight! He’s 106 and going strong!” “My Lord! What a healthy family you must come from! How long did your grandfather live?” “Did I say he was dead?” “No! You can’t mean...” “Damn straight! He’s 126, and getting married next week!” “126! Truly amazing, Mr. Edwards. But gee, I wouldn’t think a man would want to get married at that age!” “Did I say he wanted to get married?...” Vocabulary Help Holy cow - vaca sagrada, interjeição de espanto shape - forma unbelievable - inacreditável father - pai die - morrer going strong - ainda forte healthy - saudável grandfather - avô dead - morto getting married - casando-se next - próxima week - semana truly amazing - realmente espantoso

TO GO WITH: ir com, combinar, acatar uma decisão. •hey went with their mother to the shopping center. Eles foram com sua mãe ao shopping center. •This skirt goes very well with this blouse here. Esta saia combina muito bem com esta blusa aqui. •A car with a driver goes with the job. Um carro com motorista vem com o emprego. •I do like this diamond ring but I think I’ll go with the bracelet instead. Eu realmente gosto deste anel de diamantes mas eu penso que vou ficar com o bracelete. •The group decided to go with decision to close the factory down next month. O grupo decidiu acatar a decisão de fechar a fábrica no próximo mês.

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ARTIGO Dobson Ferreira Borges

el:

o flexív h l a b a r t e d io r á r Ho

isso é bom ou ruim para as empresas?

I

magino que a grande maioria dos viventes neste mundo sabem que os negócios experimentam dias cada vez mais complexos e, por consequência, mais desafiadores e, até mesmo, imprevisíveis. Pode até parecer irônico, mas a maioria das pessoas, por estarem obtusas e encarceradas em seus trabalhos, não percebem que o modelo de gestão aplicado aos negócios em pleno século XXI, foi projetado, pasmem, a dois séculos atrás, para suprir duas principais deficiências da época: eficiência e produtividade, em larga escala. Só para se ter uma ideia, naquela época, o modelo foi desenvolvido sob a crença de que todo trabalhador era exclusivamente influenciado por recompensas salariais, econômicas e materiais, por isso, rotulado de “homo economicus”.

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Afinal, o que está acontecendo no mundo dos negócios? Dentre inúmeras possibilidades de respostas, espero que concorde comigo que há uma grande e grave desconexão entre a velocidade com que as mudanças têm acontecido no mundo, com a lentidão da evolução das práticas de gestão e com a forma como lidamos com os seres humanos. Esta desarmonia tem desperdiçado quantidades imensas de imaginação e iniciativas humanas. Neste entremeio, recordo-me de uma história ocorrida na 3M. O ex-chefe de pesquisa e desenvolvimento conta que num determinado momento, um gerente de recursos humanos, tentando mostrar serviço, ameaçou demitir um cientista que ele flagrou dormindo debaixo da bancada de trabalho. Diante

desta inusitada situação, o diretor levou o gerente até a “Parede de Patentes” e lhe mostrou que o cientista adormecido havia desenvolvido alguns dos produtos mais lucrativos da empresa. Por fim, o chefe aconselhou-o: “da próxima vez que o vir dormindo, pegue um travesseiro para ele, cubra-o e o deixe em paz”. Na posição deste ex-chefe, você agiria da mesma maneira? Toda esta introdução foi feita por acreditar que o momento que vivemos grita por um novo modelo de gestão e de liderança. Definitivamente, é preciso aprender a inspirar os trabalhadores do conhecimento para que deem o melhor de si, todos os dias. Não somos ligados às 08h e desligados às 18h, como máquinas. Não somos preguiçosos por natureza e não é somente o dinheiro


que nos motiva. Não, não e não! Até quando prevalecerá o triunfo da cenoura e do chicote? Assim, faço das perguntas do guru em inovação Gary Hamel, as minhas: como as empresas mais bem-sucedidas de amanhã serão organizadas e administradas? O que será diferente na maneira como as empresas gerenciam a capacidade, distribuem recursos, desenvolvem estratégias e avaliam o desempenho? É, no mínimo razoável, admitir que algumas pessoas são mais criativas e produtivas em determinados momentos e horários. Isso depende de cada ser humano, inclusive, muitas vezes influenciados pelo funcionamento do seu organismo. De mesma forma que o cientista da 3M estava dormindo em plena hora do rush, quem duvida que algumas pessoas se sentem mais produtivas pela manhã, ou quem sabe à tarde, ou durante a noite e até pela madrugada a dentro. Se, o que cada organização espera de seus colaboradores é que agreguem valor aos negócios nos quais ‘prestam’ serviços, seria loucura esperar que o líder conhecesse profundamente cada membro de sua equipe ao ponto de, juntos, estabelecessem quais horários eles têm maior propensão de realmente fazer a diferença? Seria este o tabu a ser quebrado?

Ao observar as empresas mais exitosas descobrimos que são elas que mais rasgam os antigos manuais de gestão. Elas insistem em remar contra a maré, fugindo da comoditização, institucionalizando políticas não ortodoxas, para o antigo molde gerencial. Seja como a regra dos 15% da 3M, ou as “experiências de sexta à tarde” da Corning ou ainda os 20% do Google, algumas empresas conseguem se destacar neste mundo de mesmice. Afinal de contas, somos ávidos por empresas que irradiam distinção! Nós as seguimos, a amamos e estamos dispostos até a pagar mais para tê-las conosco, seja como consumidores ou como trabalhadores. Então, se as pessoas são as grandes responsáveis pelas transformações no mundo, o que se tem feito para que realmente elas se sintam assim? Ao analisar as melhores empresas para se trabalhar, alguns benefícios, inclusive, fora da normalidade, chamam a atenção. Desde planos de saúde e assistência odontológica, até licença-paternidade ou trabalho remoto e horário flexível, agradam, e muito, os colaboradores destas instituições. Aliás, às vezes, são tantos os benefícios que as pessoas nem se lembram de todos. Em algumas delas, a lista ultrapassa trinta itens.

No caso específico da jornada de trabalho com horário flexível, dentre as 150 melhores empresas para se trabalhar, as tentativas de tentar satisfazer os colaboradores, vão desde escolher chegar mais tarde ou sair mais cedo, até a total liberdade na hora do ir e vir. E isso sem falar no encurtamento das sextas-feiras, não é mesmo?! Com certeza este é um dos desafios que deve ser enfrentado pelos líderes do século XXI. Talvez, um modelo novo de como se organizar os seres humanos se faz mais necessário hoje do que qualquer outra coisa. Nossas empresas estão preparadas para isso? Por trás de uma implementação de horário flexível nas empresas, inúmeras perguntas eclodem em nossas mentes: existe amparo legal? Como tal iniciativa iria ressoar internamente? Isso se aplica a todos os colaboradores? As organizações e os respectivos colaboradores têm maturidade suficiente para flexibilizar o horário de trabalho? As respostas a estas reflexões ajudarão a definir se esta iniciativa é realmente bom ou ruim para as empresas. Por fim, fica aqui uma advertência: a sua resposta não pode ser generalizada para todas as organizações, mas a correta decisão poderá fazer uma grande diferença!

Dobson Ferreira Borges CEO da Simeon Estratégia e Desenvolvimento. Professor de Estratégia nos cursos de MBA e de pós-graduação de importantes instituições. Palestrante nas áreas de Estratégia, Liderança e Espiritualidade. Escritor do livro “Os Es da Gestão” pela Editora Ser Mais. www.simeon.com.br

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ARTIGO Marcelo Samogin

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Você já pensou na sua aposentadoria hoje?

tema aposentadoria muitas vezes nos remete aos belíssimos cenários de praias com areias brancas, de águas calmas e mar azul. Este cenário, no entanto, está longe da realidade e do momento da aposentadora para uma grande parcela da população que, de alguma forma não fez algum planejamento econômico durante a vida jovem e produtiva, tempo este em que se concentram as maiores e melhores oportunidades para se planejar a aposentadoria. O fato é que, por falta de atenção - foco, descuido, falta de orientação, desconhecimento ou de recursos financeiros para se formar ao longo da vida uma poupança, este tema mais que relevante passa ao largo da vida. A armadilha para os que deixam de planejar a aposentadoria e formar uma poupança para obter uma renda complementar é a sentença de viver (ou sobreviver) apenas com os valores pagos pelo sistema governamental de aposentadoria oficial, sem qualquer valor de aposentadoria complementar. Embora importantes sejam os meios de se formar uma poupança e aumentar o valor do dinheiro acumulado no tempo, mais importante é efetivamente realizar, e sua capacidade financeira hoje irá determinar seu potencial de acumulação e reserva futura. De fato, os meios disponíveis para se poupar durante a vida jovem e produtiva não importam. Planos de aposentadoria oferecidos por bancos, conta de poupança, investimento em 58 editorasermais.com.br

imóveis residenciais ou comerciais, ações de empresas bem sucedidas e títulos públicos são opções interessantes e disponíveis no mercado. Cada opção oferece algum tipo de oportunidade e alguma atenção, especialmente por conta do tempo em que o investimento deverá ser maturado, e como pode se adicionar ganhos reais acima da inflação ao montante da reserva. O perfil de agressividade do investidor determinará, em última instância, como as reservas serão acumuladas. Há alguns anos os bancos ofereciam os planos de aposentadoria com simulações de taxas de juros reais de 6% a 8% ao ano, algo difícil para se obter hoje no mercado, e com taxas de carregamento e administração pouco atrativas. Em favor de alguns dos planos de aposentadoria estão o benefício fiscal no presente e a liquidez para se sacar o dinheiro numa emergência. Imóveis para aluguel e renda são sempre opções interessantes, apesar da enorme valorização dos preços em geral nos últimos dez anos, o que os tornaram mais distantes como opção de investimento e aposentadoria para uma parcela de poupadores, que preferem a solidez e não se importam com a baixa liquidez deste tipo de patrimônio. Investimentos em ações de empresas que pagam altos dividendos e títulos públicos são excelentes opções, mas que exigem algum conhecimento técnico sobre o tema, e também sangue frio para se suportar as muitas altas e baixas dos valores dos papéis. Como vantagem, há as baixíssimas taxas de custódia e administração das correto-

ras independentes, desvinculadas dos bancos. A opção de menor trabalho é a mais que tradicional conta de poupança, que não motiva os poupadores de perfil mais agressivos, mas que exige pouco ou nenhum esforço para se administrar. A economia aquecida com empresas apresentando resultados positivos, há o pagamento de valores significativos de bônus e participação nos lucros. Valores estes que podem ser reservados para a aposentadoria. Um valor de PLR (participação nos lucros ou resultados) de um salário líquido poupado no ano representa em termos numéricos uma reserva de 8,3% do salário mensal, algo significativo quando acumulado e corrigido por juros reais ao longo de 20 ou 25 anos. Estamos na temporada de pagamentos destas premiações, aproveite para pensar em sua aposentadoria, ainda que esta expressão não faça parte de seu vocabulário, um dia você trabalhará menos, e seu dinheiro, se bem trabalhado fará isto por você.

Marcelo Samogin Diretor do Grupo de Remuneração e Benefícios da AAPSA e Diretor da REMUNERAR, consultoria especializada em projetos de remuneração por desempenho e resultados. marcelosamogin@uol.com.br


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Da USP para o Facebook Victor Lassance, de 24 anos, formado em Engenharia da Computação na Poli-USP vai realizar o sonho de muitos profissionais de sua área: trabalhar no Facebook. Lassance fez estágio de verão - maio a julho, e devido ao seu desempenho, foi convidado para fazer o de outono e, ao final, fizeram uma proposta para que continuasse na empresa.

SADIA assume a Copa do Brasil Após o anúncio, em 2013, do patrocínio à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Sadia, marca do portfólio da BRF conhecida por seu engajamento no meio esportivo, celebra mais uma conquista nos campos: a partir de 2014 a marca será a principal patrocinadora da Copa do Brasil.

Ação Social A Pritt tem reforçado seu compromisso social, por meio de oficinas de artes manuais. Os eventos serão ministrados no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) e na Casa Hope. As oficinas Pritt são realizadas constantemente, com o intuito de proporcionar momentos de lazer às crianças em fase de tratamento.

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Dança das cadeiras TIM

Fortunato Rosato assumiu a direção de negócios para pequenas e médias empresas na Regional TIM São Paulo. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento, necessidades do mercado empresarial aumentando a presença da companhia e a ampliação do número de TBPs (TIM Business Partner).

Page Group

OSRAM

LACOSTE Brasil

Gil Van Delft, que atualmente responde pela operação da Page Personnel assume a presidência no país. Paulo Pontes, que ocupava o cargo, foi escalado para assumir a operação do grupo nos Estados Unidos, mercado que cresceu 20% em 2013.

Diante do crescimento e da movimentação econômica das regiões Norte e Nordeste, a multinacional alemã especializada em iluminação, anuncia a contratação de dois novos gerentes de vendas, Stênio e Eduardo Soares.

Clóvis Amorim é o mais novo COO - Chief Perating Officer da empresa no Brasil. O executivo tem o objetivo de elevar a excelência no nível de serviços prestados e apoiar o crescimento da Lacoste no país.

Fonte: assessorias de imprensa das empresas.

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Rápido e devagar duas formas de pensar O vencedor do Nobel de Economia Daniel Kahneman nos mostra as formas que controlam a nossa mente em Rápido e devagar, as duas formas de pensar: o pensamento rápido, intuitivo e emocional e o devagar, lógico e ponderado. Daniel nos mostra a capacidade do pensamento veloz, sua influência persuasiva em nossas decisões e até onde podemos ou não confiar nele. O entendimento do funcionamento dessas duas formas de pensar pode ajudar em nossas decisões pessoais e profissionais. Daniel Kahneman Editora Objetiva R$ 54,90

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Marketing na Era Digital conceitos, plataformas e estratégias Esse livro aborda, em linguagem simples e objetiva, a importância estratégica do marketing nesse novo contexto que engloba o digital e a plataforma participativa da Web 2.0 como elementos essenciais a serem considerados em ações de sucesso. Por meio do uso de um dispositivo móvel conectado à internet (celular, smartphones, PDAs), o leitor tem acesso a cases, exemplos e vídeos digitais online disponíveis a qualquer instante nos QRcodes presentes ao longo dos capítulos. Martha Gabriel Editora Novatec R$ 83,00

A bola não entra por acaso Ferran Soriano transformou o Barcelona em um dos mais festejados e promissores clubes espanhóis. Em sua gestão, profissionalizou o clube, refez a estrutura de negócio e hoje é certo afirmar que o Barcelona é uma empresa em ascensão. Baseado nessa experiência, ele escreveu o livro “A bola não entra por acaso”. Muito mais do que um livro de futebol, é um livro sobre gestão. É sobre como transformar empresas de qualquer segmento, mudar carreiras e dar um novo objetivo a cada uma das pessoas que deseja ser um profissional de sucesso. Ferran Soriano Editora Princípio R$ 29,90

O Poder do Hábito Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios Com base na leitura de centenas de artigos acadêmicos, entrevistas com mais de trezentos cientistas e executivos, além de pesquisas realizadas em dezenas de empresas, o repórter investigativo do New York Times, Duhigg elaborou um argumento animador: a chave para se exercitar regularmente, perder peso, educar bem os filhos, se tornar uma pessoa mais produtiva, criar empresas revolucionárias e ter sucesso é entender como os hábitos funcionam. Transformá-los pode gerar bilhões e significar a diferença entre fracasso e sucesso, vida e morte. Charles Duhigg Editora Objetiva R$ 39,90

*Fonte: assessorias de imprensa das editoras.

vitrine de sucessos


Sugestão de Sucesso

60 dicas para um

marketing pessoal eficiente

Esta obra traz, em seus capítulos, dicas atuais sobre como comportar-se em uma entrevista de emprego; frequentar os mesmos lugares que seus clientes; aproveitar as férias com inteligência, em uma clara intenção de mostrar que as pessoas são integrais. E também, o quanto é importante que a “balança da vida“ esteja equilibrada entre a pessoal e a profissional, pois se a primeira estiver em desequilíbrio, a outra também estará. “60 dicas para um marketing pessoal eficiente” servirá também como um guia para lembrar conceitos que, embora muitas vezes pareçam óbvios, acabam ficando esquecidos na correria do dia a dia. Eugênio Sales Queiroz Editora: QUALITYMARK R$ 34,90

Todo mês, uma escolha para você ampliar seu conhecimento e Ser Mais! editorasermais.com.br 63


COLUNA pAULO GAUDENCIO

Sua pergunta... Qual o tempo ideal de permanência em uma mesma empresa? Ainda há essa “chave” de ligação entre o profissional que veste a camisa, ao invés ser visto como o “acomodado” nos dias de hoje? Germano Baroni, analista de RH

...GaudEncio

responde

As empresas têm valorizado mais o profissional que “veste a camisa”, tem tido problemas com a chamada “Geração Y”, que pensa mais no seu futuro e só fica na empresa se seu futuro estiver garantido. Isto é o pensar das empresas. Parece não ser o seu, porque você chama os primeiros de “acomodados”.

Paulo Gaudencio Psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo (USP). Dedica-se há mais de 40 anos à psicoterapia de grupo e à pesquisa científica.

Você também procura respostas? pergunteaogaudencio@revistasermais.com.br 64 editorasermais.com.br


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EXPRESSAO Reinaldo Polito

Curso de Português para Lula

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ula pode não ter lá muito domínio do padrão culto da língua portuguesa, mas como é inteligente e conviveu com pessoas muito bem-preparadas, algumas delas intelectuais de bom calibre, aprendeu de ouvido e eliminou muitos daqueles deslizes primários mais grosseiros. Houve época em que chegou a ser ridicularizado por causa dos “erros gramaticais”. Não sei se em tom de brincadeira ou não, para mostrar como estava evoluindo, disse que não falava mais “menas” nem “meia”. Acho que foi irônico com aqueles que, por intolerância, o criticavam. Apesar dos escorregões gramaticais, Lula soube desenvolver um discurso eficiente e conseguiu com sua maneira peculiar de se expressar se eleger duas vezes à presidência da república. Deixou o segundo mandato com mais de 80% de aprovação popular e, se fosse candidato hoje, provavelmente se elegeria com facilidade para um terceiro mandato. Ouvi o ex-presidente Fernando Henrique dizer em uma palestra que o seu maior feito político foi ter derrotado Lula, um dos líderes mais carismáticos que conheceu. Será que Lula, sendo um líder com projeção mundial, nunca teve interesse em “aprimorar a gramática”? Re66 editorasermais.com.br

solvi pesquisar e descobri que tentou estudar, mas desistiu antes mesmo de começar. De maneira geral é muito difícil descobrir se uma personalidade frequenta algum tipo de curso. Ficar no anonimato tem sido exigência de algumas personalidades que procuram nosso curso de oratória. Em entrevista dada às Páginas Amarelas da Veja em 1993, o filólogo Napoleão Mendes de Almeida, um dos mais respeitados gramáticos da nossa história, revelou que Lula tentou estudar gramática. Chegou a se matricular no seu curso por correspondência, mas não respondeu à primeira lição escrita nem pagou a mensalidade. Disse que Lula simplesmente desapareceu. Se você abraçou ou resolver abraçar uma carreira que exija boa formação escolar e preparo intelectual, não tenha dúvida de que deslizes elementares de gramática poderão ser fatais para o seu sucesso profissional. Trate de estudar e se aprimorar o máximo que puder. Nunca será tarde demais para aprender. Por outro lado, se estiver envolvido com atividades que exigem principalmente a conquista do coração das pessoas e a emoção tiver de ser o ponto alto de sua atuação, a correção gramatical pode ser importante, mas, como no caso do Lula, valerá mais ainda sua competência emocional.

Nos dois casos, o resultado positivo deverá ser sempre o maior objetivo a ser conquistado. De nada vale agir com toda correção e esmero técnico se no final a vitória não for conseguida. Essa deve ser uma preocupação permanente: envolvimento e determinação nas causas que abraçarmos. Aí está como exemplo a história bem-sucedida de Lula. Esses casos, entretanto, são as exceções. Quase sempre vence quem se atira de forma determinada na conquista de seus objetivos, mas que não negligenciou o preparo intelectual. Podem até dizer que se trata de preconceito linguístico, mas, certo ou errado, justo ou não, também somos julgados pela forma como falamos e escrevemos.

Reinaldo Polito Mestre em Ciências da Comunicação, palestrante, professor de expressão verbal e autor consagrado. www.polito.com.br


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