Esta edição da revista its Teens está cheia de novidades e curiosidades, com o grande destaque sendo a volta do Desfile de 7 de Setembro, que não acontecia há 11 anos na cidade. Mostramos como foi essa retomada histórica e a força da rede municipal nesse dia tão importante para o nosso país. Foi emocionante ver alunos, professores e famílias na avenida, celebrando juntos a independência e a nossa história.
Também vamos conhecer os biomas do Brasil, os costumes de culturas ao redor do mundo e descobrir como surgem as auroras polares. Tem ainda espaço para curiosidades, como “Por que a letra H não tem som?”.
Nas páginas das escolas, mostramos projetos criativos, como artes, empreendedorismo e até uma geladeira que virou biblioteca. Aproveite mais esta edição que chega até a sua escola.
Boa leitura!
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI
IN MEMORIAM
FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC
MARCELLO CORRÊA PETRELLI
PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br
ALBERTINO ZAMARCO JR.
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br
GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br
ANA
ARJONAS
Repórter
DAIARA CAMILO
Estagiária
LETÍCIA MARTENDAL
Assistente de Mídia
/conteúdo
Ajude o astronauta a encontrar o amigo ao lado do foguete
Moby Dick
Da imaginação para o mundo real
Avançando para a próxima fase Os óculos do futuro já estão entre nós
Sementes do futuro
Costumes e tradições diferenciadas de culturas ao redor do mundo
Plantas e animais da Amazônia galerias crescimento diário escolar conhecimentos gerais
Luzes do céu: como surgem as auroras polares?
Brusque em marcha: a juventude na avenida
Da Amazônia ao Pampa: quais são os biomas brasileiros? #06 #12 #32 #18 #07 #14 #24 #28 #42 #43 #30 #34 #36 #16 #08 #10 diversão letramento como funciona? capa spoiler notícias das escolas cultura pop wi-fi saideira mão na massa nosso planeta brasilidades
Nosso jeito de agradecer Cores que se transformam: a poção do repolho roxo
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Labirinto
Moby Dick
De tempos em tempos gosto de passar pela biblioteca das escolas que trabalho para olhar os títulos dos livros ali ofertados para os nossos estudantes e ver quais deles já li e quais ainda tenho de ler. Vindo de uma infância e adolescência pré-internet (e aí já denunciando a minha idade), ler era um passatempo interessante, que nos permitia viajar sentado em um sofá, usando o passaporte “virtual” da imaginação. Dentre os muitos títulos que encontro, um me é especial pois foi meu primeiro livro de “muitas páginas” (a versão sem adaptação tem mais de 400.... demais para os jovens atuais?) Trata-se do grande romance do escritor estadunidense Herman Melville, intitulado “Moby Dick”. Esta obra literária se passa em algum momento entre 1830 e 1840 e retrata a história do jovem Ishmael em sua busca por trabalho no mar, e quem sabe nas riquezas que por lá possa encontrar, e que vê no baleeiro “Pequod” a oportunidade de saciar seu desejo de aventura. Naquela época, quando conceitos como “meio ambiente” e “ecologia” sequer existiam e os recursos naturais eram encarados como infinitos, as baleias eram uma importante fonte de matérias-primas, em especial sua gordura, usada para para uma infinidade de coisas, desde construção civil, iluminação pública e manutenção das novíssimas (para a época) máquinas a vapor. Contudo, seu destino – e o de toda tripulação – estavam nas mãos do experiente mas também impiedoso capitão Ahab, que assumira o comando do grande baleeiro com uma missão pessoal: buscar vingança por uma perda pessoal devido a um trágico encontro com o grande leviatã Moby Dick, uma gigantesca baleia cachalote de cor branca que vagava pelos oceanos destruindo os poderosos barcos de pesca e a qual ele a encara como a fúria dívida e personificação do mal.
O livro é muito mais do que uma história de aventura, é um retrato íntimo de uma época, quando a Revolução Industrial começava a ditar as regras de um futuro de maravilhas e desafios.... e de tragédias. O confronto da engenhosidade humana contra as forças da natureza. Cada personagem apresentado no livro está ali para representar um aspecto humano, um esboço da diversidade cultural espremida entre as vigas de madeira que compunham a embarcação, ela mesma uma entidade, quase com personalidade própria, que “fala” com seus rangidos, demonstra temperamento nas adversidades climáticas e resistência no dever.
A tripulação, formada por homens das mais diversas partes do mundo, em especial os grandes e poderosos arpoadores, homens como o polinésio Queequeg, cujo corpo imenso, coberto de tatuagens rituais e um passado canibal, amedronta todos, mas que forma uma amizade improvável com o jovem Ishmael, passando pelo africano Dagoo e o nativo americano Gay Head. Em um grupo formado quase que exclusivamente por cristãos brancos, eles representavam a “selvageria humana” (lembre-se, estamos falando de um livro de meados do século 19, quando teorias raciais eram aceitas como ciência...). E o que dizer do Capitão Ahab? Dominado pela raiva e pelo desejo de vingança, não medirá esforços para obter êxito em sua empreitada, nem que para isso seja necessário sacrificar todos que estão no navio.
Moby Dick é uma daquelas obras primas que inquieta a alma e nos faz pensar em quanto as ações humanas são mesquinhas quando confrontadas pelas forças da natureza, que constantemente nos mostra o quanto somos pequenos, mas que insistimos em não entender... ou em desafiar. E no fim, quem vence? Bom, aí você vai ter que ler e descobrir, pois, como nos ensina Moby Dick, entre a vitória e a derrota, a sanidade e a loucura há uma linha fina como o fio da lâmina de um arpão, mesmo quando nosso objetivo tem o tamanho de uma imensa baleia.
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
Da Terra à Lua
Júlio Verne
Os pequenos jangadeiros
Aristides Fraga Lima
Um estudo em vermelho
Arthur Conan Doyle
Os barcos de papel
José Maviael Monteiro
POR EDU GEVAERD NETO
Professor de História das EEFs Rio Branco e Professora Isaura Gouvêa Gevaerd
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Seja ao pular o Carnaval ou se deliciar nos quitutes da Festa Junina, os brasileiros se divertem nas festividades nacionais ao longo do ano. Apesar de serem comemoradas em todo o país, cada região acrescenta sua particularidade, transformando os eventos em algo único.
E se dentro de uma única nação existem tantas variações culturais, já imaginou quantas tradições curiosas há ao redor mundo? Desde rituais de passagem de tempo até festivais animadores, cada povo encontra maneiras de manter vivas suas histórias e identidade. Embarque nessa viagem e conheça oito costumes mais inusitados!
1. La Tomatina
Na última quarta-feira de agosto, as ruas da cidade de Buñol, na Espanha, são tomadas por milhares de pessoas que se unem para jogar tomates uns nos outros. Isso mesmo que você leu! Não se sabe ao certo qual é a origem do encontro, mas o rumor é que um desentendimento entre os moradores, em 1945, tenha motivado a festividade.
Ainda quando se trata de briga de frutas na Europa, durante o Carnaval italiano acontece a Guerra das Laranjas. Simbolizando a revolta medieval contra um tirano local, os participantes se dividem em times para atirar as laranjas como se estivessem em uma batalha histórica.
2. Dia do Silêncio
Para marcar o Ano Novo Balinês, também conhecido como Nyepi (baseado no calendário da região), os habitantes da ilha de Bali, na Indonésia, se mantêm em total silêncio durante o dia.
Além de não ter conversas, o transporte e o trabalho também são pausados. O momento é uma oportunidade de meditação e reflexão.
3. Dia de Los Muertos
Enquanto no Brasil o Dia dos Finados é dedicado à visita ao cemitério para levar flores para entes queridos que faleceram, a data possui um significado ainda maior no México. Por lá, o começo de novembro é marcado por diferentes festividades para honrar os mortos: altares decorados com flores, fotos, velas e alimentos favoritos dos falecidos, além de desfiles e danças, que também fazem parte da tradição.
4. Sopa no aniversário
Um dos momentos mais especiais nas festas de aniversário brasileiras é a hora de cortar o bolo e entregar a primeira fatia para alguém especial. Na Coreia do Sul, a data também é lembrada por um alimento — nesse caso, uma sopa de algas marinhas. Além de se alimentarem com propriedades nutritivas, os coreanos acreditam que a sopa (chamada de miyeokguk) simboliza renovação e saúde.
5. Pulo para a colheita
Em uma das ilhas de Vanuatu, um arquipélago na Oceania, os habitantes fazem um ritual para garantir que a próxima colheita, principalmente de batata-doce, será excelente. Na Ilha de Pentecostes, os homens saltam de altas torres de madeiras, com plantas videiras como cordas ao redor do tornozelo. A prática é vista como uma conexão com a terra e uma prova de mostrar força e coragem.
6. Festa das Cores
Celebrado em março, o Holi (ou a Festa das Cores) é realizado anualmente na Índia e se tornou uma das tradições mais importantes do país. A festa marca a chegada da primavera e representa a vitória do bem sobre o mal. Para isso, as pessoas jogam pó colorido umas nas outras, enquanto dançam, cantam e compartilham doces.
7. Móveis pela janela
No Brasil, muitas famílias costumam doar roupas e objetos que já não servem mais, ou até mesmo se livrar dos que não estão em bom uso, quando a virada do ano está se aproximando. Mas e se eu te contar que na África do Sul eles fazem isso com móveis velhos?
Os moradores jogam as mobílias pelas janelas, como uma maneira de dar adeus ao passado e “renovar” as casas.
8. Quebrar pratos
Outro país possui uma tradição parecida na passagem de ano. Na Dinamarca, o objeto escolhido para ser quebrado são os pratos. Por lá, os pedaços são acumulados na entrada das casas de familiares e amigos, com o objetivo de espantar os maus espíritos e começar o novo ciclo com otimismo. Quanto mais peças quebradas, mais prosperidade e sorte terão no próximo ano.
AO PAMPA: DA AMAZÔNIA quais são os biomas brasileiros?
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Com paisagens que vão desde praias cristalinas até grandiosas montanhas na Serra, Santa Catarina possui uma rica biodiversidade. Florestas com árvores de grande porte, manguezais, restingas e animais como macaco-prego, onça-parda, quati e tucano podem ser encontrados por aqui. Esse cenário é característico de um dos principais biomas brasileiros: a Mata Atlântica.
O Brasil, com dimensões continentais, apresenta regiões com características únicas. No Sul, por exemplo, o clima é subtropical, com verões quentes e invernos frios, e abriga extensas áreas voltadas à criação de gado. Já o Nordeste é tropical, com temperaturas elevadas durante todo o ano e áreas áridas adaptadas à seca. Esse conjunto de condições climáticas, geológicas e ecológicas resulta na formação dos biomas
Os biomas desempenham um importante papel no equilíbrio ambiental do país e do mundo, como na regulação do clima, na proteção dos recursos hídricos, na manutenção da biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos, como a polinização e o controle de pragas. No Brasil é possível encontrar seis tipos diferentes. Vamos conhecê-los.
AMAZÔNIA
Extremamente rico em biodiversidade, o bioma é o maior do Brasil e abrange mais cinco países: Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. Seu maior símbolo é a Floresta Amazônica. Por lá o clima é quente e úmido durante todo o ano e a vegetação é densa, com árvores de grande porte e raízes profundas. Por causa dessas características, a região é fundamental para o ciclo do carbono, absorvendo o dióxido de carbono da atmosfera e liberando oxigênio.
O bioma também se destaca pela diversidade na fauna e flora, abrigando mais de 2.500 espécies de árvores, além de milhares de insetos, aves, mamíferos e répteis. Alguns dos destaques são a formiga-cortadeira, a arara-azul, a onça-pintada, o boto-cor-de-rosa e o sapo-cururu.
CERRADO
Com o nome de “savana brasileira”, por causa das árvores de troncos retorcidos e a diversidade animal, este bioma ocupa 23% do território nacional. Com milhares de espécies de plantas nativas catalogadas, incluindo as de uso medicinal, o Cerrado abriga 5% da biodiversidade mundial.
Uma característica marcante do bioma é o clima tropical sazonal, com uma estação definida pela seca e outra pela chuva, o que leva os animais a se adaptarem ao ambiente extremo com recursos limitados. Algumas das espécies presentes por lá são o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e a gralha-do-cerrado.
CAATINGA
Exclusivo do Brasil e predominante no Nordeste — englobando Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe —, o bioma é caracterizado pelo clima semiárido e pelas temperaturas altas durante todo o ano.
A flora da Caatinga é repleta de plantas que se adaptam à aridez, como cactos e arbustos espinhosos. Com caules e raízes suculentas, a vegetação armazena água para sobreviver durante os períodos de estiagem. Já a fauna abriga animais como o tatu-peba, o gambá, o veado-catingueiro e o calango.
MATA ATLÂNTICA
Estendendo-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, a Mata Atlântica é composta por diferentes formações florestais e ecossistemas — manguezais, restingas e campos de altitude são alguns deles. Grande parte do bioma, que já cobriu quase todo o litoral brasileiro, foi afetada pelo desmatamento e pela exploração madeireira e queimadas.
Com um clima quente e úmido e chuvas bem distribuídas, o bioma abriga uma grande variedade de plantas e animais. Bromélias, orquídeas e palmeiras fazem parte da flora, enquanto na fauna é possível encontrar espécies como o mico-leão-dourado, a capivara, o beija-flor e a iguana.
PANTANAL
Considerada a maior planície alagada do mundo, o Pantanal possui características singulares que o destacam entre os biomas, sendo a principal a capacidade de inundar durante a estação das chuvas. A região, que abrange parte do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, funciona como uma zona de transição entre os outros ecossistemas e é um ponto de parada para aves migratórias.
Devido a sua importância para o Brasil e o mundo, o Pantanal foi reconhecido como Patrimônio Natural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Jacaré-do-papo-amarelo, tuiuiú, anta, pacu e buriti são algumas das espécies de animais e plantas que fazem parte do bioma.
PAMPA
Conhecido como “campos sulinos”, o Pampa estende-se por parte do Rio Grande do Sul até áreas da Argentina, Uruguai e Paraguai. A maior característica deste bioma são as planícies de vegetação herbácea, com arbustos e árvores de pequeno porte, como o araçá e o butiá.
Os animais da região se adaptaram para viver em campos abertos e com baixa densidade de árvores. Exemplos são a ema, o veado-campeiro, o tatu-mulita e o gato-do-mato.
DA IMAGINAÇÃO PARA O MUNDO REAL
Crianças são introduzidas ao letramento por meio da literatura, imaginação e gamificação
POR REDAÇÃO ITS TEENS
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história do Grúfalo inspira projeto letrado na rede municipal.
Tempo de leitura: 6 minutos
As crianças memorizaram as novidades em cada fase do projeto
Adelina Zierke/Divulgação
Foto: EEF
Você já ouviu falar do Grúfalo? Esse monstrinho diferente nasceu em um livro infantil escrito por Julia Donaldson. A história é bem criativa: um ratinho pequeno (e aparentemente indefeso) passeia pela floresta, mas precisa se proteger dos predadores que querem devorá-lo. Para se safar, ele decide contar que tem um amigo chamado Grúfalo, com características absurdas e um tanto assustadoras.
O detalhe é que esse amigo imaginário acaba se tornando real – e bem diferente do que os animais da floresta esperavam. Em Brusque, a história do ratinho que utilizou a imaginação para sobreviver ganhou um papel especial: virou inspiração para um projeto de letramento divertido, cheio de missões e vivências que aproximam as crianças da função social do mundo letrado.
UM MONSTRINHO INSPIRADOR
As coordenadoras Beatriz Aparecida Amorim e Daniela Fischer Zambonetti, acompanhadas da diretora de Educação Infantil Bruna Bernardes Coelho Pereira, por meio da Secretaria Municipal de Educação, desenvolveram uma ação voltada especialmente para as turmas de Pré 1 e Pré 2 — que incluem crianças de quatro a seis anos. A ideia foi abordar o mundo letrado por meio da ludicidade, tornando o conhecimento mais significativo e prazeroso.
Mas como fazer isso sem assustar as crianças?
A resposta encontrada foi transformar o processo em algo lúdico, criativo e cheio de significado. Em vez de aplicar provas ou exercícios prontos, decidiram usar a literatura como ponto de partida. E a obra escolhida foi justamente “O Grúfalo”. “Partimos de uma literatura e criamos todo um projeto de gamificação. O personagem enviava cartas e bilhetes, e as crianças tinham missões. Tudo acontecia de forma lúdica, com muito significado”, explica Beatriz.
As expressões artísticas foram uma construção daquilo que estava no imaginário dos pequenos
Kauan Luis Sapelli é exemplo de criatividade e persistência
VIVENDO A HISTÓRIA
No projeto, o Grúfalo virou um personagem ativo na vida escolar das crianças. Ele mandava cartas e bilhetes com missões que precisavam ser cumpridas em grupo. Os desafios iam desde ouvir histórias até ajudar o monstrinho a organizar letras e números que ele havia “derrubado” pela floresta.
Cada desafio era planejado para estimular o contato com a leitura e a escrita. Por exemplo, ao receberem um bilhete, as crianças descobriam que aquele gênero textual tinha uma estrutura específica: saudação, mensagem, despedida. Dessa forma, brincando, aprendiam conceitos de linguagem.
Outro exemplo foi quando o Grúfalo pediu ajuda para separar letras e números. As professoras esconderam cartões com símbolos em caixas de areia, farinha e outros materiais sensoriais. Para a coordenadora, o mais importante não é o resultado final, mas o processo. “É dentro dele que fazemos observações e levantamentos. A sondagem no papel veio só para consolidar tudo o que foi passado pelo processo.”
EXEMPLO DE PERSISTÊNCIA
Um destaque do projeto foi a produção artística do Grúfalo. Cada criança pôde imaginar e construir o monstrinho à sua maneira: em desenhos ou até mesmo em versões 3D improvisadas. O estudante Kauan Luis Sapelli, 6 anos, da Escola de Ensino Fundamental Cedro Alto, por exemplo, insistiu em criar um Grúfalo tridimensional. Ele tentou montar com
Cada unidade teve liberdade para desenvolver a atividade, explorando os materiais e espaços disponíveis nas escolas
palito de churrasco, depois com um galho e, mesmo depois do seu primeiro protótipo desabar, não desistiu até que finalmente conseguiu, colando tudo com fita adesiva.
“Ele persistiu até conseguir. Nós só observamos, sem intervir — no máximo, se nos pedia ajuda. Isso mostrou a visão estética e a autonomia dele”, conta Beatriz. Essa liberdade criativa incentivou a individualidade das crianças. Cada Grúfalo era único, assim como os processos de aprendizagem.
MONSTRINHO AMIGO DE CRIANÇAS, MAS TAMBÉM DE PROFESSORES
O projeto não foi importante apenas para os pequenos. A secretaria também promoveu encontros formativos com professores e coordenadores, discutindo formas de planejamento e práticas pedagógicas mais criativas. O objetivo era mostrar que não é preciso gastar com materiais caros para ter aulas ricas e envolventes.
Para a coordenadora Daniela, o propósito não é só identificar como está a rede, mas apresentar aos professores que, a partir de uma obra literária, é possível desenvolver práticas ricas de forma acessível.
Outro ponto reforçado foi a importância da intencionalidade pedagógica. Não é só brincar por brincar, mas com propósito. Na Educação Infantil, tudo é processo. Não existe certo ou errado, existe o que a criança entende naquele momento”, destaca Daniela.
Foto: EEF
Vendelino Wiemes/Divulgação
Fotos: Secretaria Municipal
Projeto de artes
desenvolve expressão e sensibilidade em crianças
Com um importante papel de incentivar a expressão das emoções e ampliar a percepção sobre o mundo nas crianças, o ensino das artes na primeira infância contribui significativamente no desenvolvimento dos pequenos. No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Clara Maria Furtado os momentos de pintura ganharam um significado especial.
Por lá, as crianças estão explorando as obras brincantes do artista francês Hervé Tullet com o objetivo de estimular a criatividade, a sensibilidade e a expressividade de maneira lúdica. Os pequenos não estão apenas reproduzindo os materiais, mas experimentando de maneira livre as cores, formas e texturas. Essas práticas ajudam a desenvolver o protagonismo infantil e a experiência artística.
Crianças e adolescentes aprendem sobre empreendedorismo
Os conhecimentos da inovação e educação financeira não são apenas necessários na vida adulta, é preciso despertar o interesse ainda na juventude. Para garantir que os estudantes tenham esse acesso à área, a Secretaria Municipal de Educação de Brusque — em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Coordenadoria Regional de Educação — está promovendo o curso de Empreendedorismo Infantil.
Os professores da rede municipal e estadual fazem parte do projeto, que busca desenvolver o espírito empreendedor de crianças e adolescentes, assim como a criatividade, a resolução de problemas, o protagonismo e a visão crítica, aliando também as competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Fotos: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação
Unidades escolares participam da Semana da Inclusão e Diversidade
Para que crianças e adolescentes possam aprimorar o aprendizado, enquanto vivenciam experiências novas, é preciso que a escola proporcione um ambiente acolhedor e motivador, pensando em todos os estudantes. Reforçando o compromisso com a educação de qualidade e democrática, a Secretaria Municipal de Educação promoveu a Semana da Inclusão e Diversidade. Foram desenvolvidas ações que valorizam e respeitam diferentes culturas, reconhecendo-as como parte essencial na construção do conhecimento e na contribuição das vivências diárias em cada unidade escolar. O objetivo é mostrar que a educação é capaz de formar cidadãos íntegros e completos, preparados para conviver e atuar em uma sociedade mais justa, solidária e humana.
Geladeira antiga vira espaço de leitura em CEI
Após um eletrodoméstico apresentar defeito e perder sua função original, é comum que ele seja descartado. Mas você já pensou em dar um novo significado para um objeto que está em desuso? Foi exatamente isso que aconteceu no Centro de Educação Infantil (CEI) Emília Floriani de Oliveira I – CAIC.
Após uma conversa entre a equipe gestora e as educadoras da hora-atividade, as profissionais tiveram a ideia de transformar uma antiga geladeira em um espaço para as crianças explorarem o mundo dos livros — e assim surgiu a Geladeira Literária. Unindo educação, aprendizado, afeto e criatividade, o projeto busca aproximar os pequenos da literatura desde a infância.
O eletrodoméstico foi customizado, deixando tudo colorido, e se tornou um “portal” para as crianças se aventurarem e obterem novas descobertas por meio dos livros infantis. Atividades que vão além das paredes da sala de aula e mostram como a aprendizagem pode acontecer de maneira lúdica e com encantamento.
Um exemplo é o momento das contações de histórias para as turmas do berçário ao Pré 2, que ajudam a fortalecer o vínculo entre professor e aluno, assim como despertar a criatividade e a curiosidade.
Para o futuro, a proposta é incluir novas atividades envolvendo a Geladeira Literária, como o “Cardápio de história”, transformando os livros no ‘prato do dia’, e a “Surpresa literária”, em que as obras serão embrulhadas e abrirão caminho para descobertas inesperadas.
SEMENTES DO FUTURO
Nova creche marca o início de uma história de aprendizado
POR REDAÇÃO ITS TEENS
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unidade da Educação Infantil é inaugurada no bairro Volta Grande.
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Os ambientes foram pensados para serem locais acolhedores para os alunos
Toda nova história começa com uma página em branco, pronta para dar início a aprendizagens, sonhos e descobertas. É assim também com o nascimento de uma escola, preparada para traçar seu caminho e contribuir para a educação do município. Mais do que um prédio, é fruto de um esforço coletivo, em que a comunidade escolar participa do futuro das crianças e adolescentes.
Durante a semana de comemoração do aniversário da cidade, no início de agosto, uma nova unidade passou a fazer parte da rede municipal de Brusque: o Centro de Educação Infantil (CEI) Professora Lídia Terezinha Venturi. Localizado ao lado do All Shopping Atacadista, no bairro Volta Grande, o espaço foi adaptado para atender 90 crianças de seis meses a cinco anos.
A escola conta com seis salas de aula, salas pedagógicas e uma equipe preparada para atender os pequenos da comunidade, assim como os filhos dos profissionais que trabalham no shopping. As atividades começaram oficialmente no dia 11 de agosto, com instalações pensadas para promover um ambiente lúdico e seguro, contando com brinquedos e locais para apresentações e sessões de cinema, por exemplo.
Os espaços externos também não deixam a desejar e buscam estimular o desenvolvimento motor e a socialização das crianças, que podem brincar em escorregadores, caixas de areia, casinhas e cavalinhos. Outro local em que os pequenos fortalecem as habilidades artísticas é o Ateliê Criativo, onde exploram diferentes materiais e criam peças de marcenaria.
EM PRODUÇÃO
Apesar da unidade ter sido inaugurada recentemente, os projetos pedagógicos já estão a todo vapor. Um deles é o Clube do Livro para professores, que promove encontros nos quais os educadores debatem obras e trocam experiências para aplicar em sala de aula. Outro exemplo são as vivências de acolhimento nas salas de referência, atendendo bebês e fortalecendo os vínculos entre os pequenos e os profissionais. E tem também a pintura nos vidros, momento em que as crianças exploraram a tinta guache para colorir as áreas envidraçadas da escola.
NOVOS COMEÇOS
Além de proporcionar uma nova unidade para atender as famílias da comunidade, para a diretora Marilene Visconti, o CEI é um marco em sua trajetória de 21 anos dedicados à educação. “Começar do zero uma creche demanda responsabilidade, amor e comprometimento. Confesso que senti medo de não dar conta, mas, ao receber as crianças, vi que era a ‘cereja do bolo’ que faltava, foi emocionante. Ver a equipe comprometida, a alegria das crianças e até o choro emocionado de algumas mães foi um momento de grande gratidão.”
O sentimento é compartilhado com Fernanda Aparecida Lucachinski Sansão, professora do Infantil 2, que também já está se dedicando para acolher os pequenos nesse novo espaço. “O planejamento é construído a partir da escuta atenta e da observação do cotidiano das crianças. Algumas estão pela primeira vez nesse ambiente, o que exige acolhimento, sensibilidade e propostas flexíveis. As vivências até aqui foram organizadas de maneira mais livre, valorizando a exploração espontânea, o brincar e a interação entre as crianças e professores”, comenta a profissional.
UM LEGADO QUE PERMANECE VIVO
O nome da nova unidade está diretamente ligado à história da educação do bairro. A educadora Lídia Terezinha Venturi dedicou sua vida ao aprendizado da comunidade, atuando por mais de 30 anos. Apesar de não ter nascido em Brusque, se mudou ainda criança para a cidade e começou a carreira como professora primária na Escola de Ensino Fundamental (EEF) Rotary Club Companheiro Ayres Gevaerd e na Escola Isolada de Bateias, hoje EEF Padre Theodoro Becker. Filha de imigrantes italianos e de uma professora, Lídia também inspirou a irmã a entrar na área. Mesmo após a aposentadoria, o desejo de ensinar ainda vivia nela, que contribuiu em exposições no Salão Paroquial Luiz Gonzaga e em aulas de tecelagem, bordado e costura no Clube de Mães da Volta Grande.
O CEI conta com uma oficina de marcenaria para explorar as habilidades dos pequenos
Fotos:
CEI
Professora Lídia
Terezinha
Venturi/Divulgação
As aulas na unidade começaram no dia 11 de agosto
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fanfarra, hinos e bandeiras marcaram a celebração da Independência em Brusque.
Tempo de leitura: 10 minutos
POR CELIO BRUNS
Fotos: Bruno Golembiewski
O desfile cívico reforça o sentimento de pertencimento e a importância de conhecer a história do país
A independência de um país é um momento histórico, que marca a liberdade e o início de uma nova etapa da história nacional. Mais do que as lutas travadas por aqueles que acreditavam no poder da nação, é nesse momento que uma sociedade começa a trilhar os passos para a autonomia. Por aqui, esse processo aconteceu em 7 de setembro de 1822 — e essa história, às margens do riacho do Ipiranga, em São Paulo, você já conhece. Mesmo depois de tantos anos, esse sentimento segue vivo em muitos de nós, incluindo os estudantes de Brusque.
Prova disso foi a avenida Beira Rio, palco do Desfile Cívico em comemoração à Independência do Brasil. O evento, que não era realizado em Brusque desde 2014, reuniu milhares de pessoas e teve como tema “Brasil: Nossa Terra, Nossa Gente!”, celebrando a história, os símbolos nacionais e o orgulho de ser brasileiro. No relógio marcavam nove horas quando o desfile teve início, com o público já ocupando as calçadas da avenida. Participaram cerca de 1.500 alunos da rede municipal.
Resgate de uma tradição
O desfile foi organizado em blocos, abrindo com a presença do prefeito, do vice-prefeito, de secretários municipais e do poder legislativo, representado pela câmara de vereadores. Na sequência, 21 unidades escolares abrilhantaram a avenida, entre elas as quatro Escolas de Ensino Fundamental (EEFs) que adotam o modelo cívico-militar: Paquetá, Padre Theodoro Becker, Lions Clube Companheiro Oscar Maluche e Professora Isaura Gouvêa Gevaerd.
De acordo com a diretora geral pedagógica da Secretaria Municipal de Educação e organizadora do desfile, Ivanete Lago Groh, a retomada da celebração vai muito além da tradição. “Participar do desfile é um ato educativo. Envolve pesquisa, planejamento, trabalho em equipe e respeito à diversidade cultural. Os alunos aprendem, na prática, sobre símbolos nacionais, civismo, responsabilidade e compromisso com o coletivo”, diz Ivanete, que destaca que a celebração da Independência do Brasil proporcionou aos alunos a oportunidade de refletir sobre o papel de cada cidadão na construção de uma sociedade justa, democrática e solidária, tornando o desfile uma verdadeira aula ao ar livre.
Os participantes do projeto Bombeiro Mirim marcaram presença no desfile
A força das escolas
Entre as instituições participantes, a EEF Alberto Pretti se destacou com a apresentação de sua fanfarra. Segundo a diretora Neila Becker Alberton, os ensaios exigiram esforço extra, mas trouxeram recompensas. “Queremos deixar uma mensagem de comprometimento, valorização dos esforços coletivos e resgate dos valores humanos e cívicos”, comenta a profissional. Os maiores desafios encontrados foram organizar os ensaios da fanfarra — que exigiam conciliar o toque dos instrumentos com a marcha — e reunir todos os participantes para treinar o passo a passo da apresentação.
“A presença da Polícia Militar foi essencial para orientar a formação do desfile”, relata a diretora, que ainda assegura que a instituição pretende deixar uma mensagem de comprometimento, valorização dos esforços coletivos e resgate dos valores humanos e cívicos.
A EEF Professora Isaura Gouvêa Gevaerd mostrou a disciplina cultivada no dia a dia, com formaturas e o canto dos hinos. Todos os alunos, da Educação Infantil ao nono ano do Ensino Fundamental, foram convidados a participar do desfile. “O evento estimulou em nossos estudantes o sentimento de pertencimento à nação, o respeito pelos símbolos nacionais e pela história do Brasil”, ressalta a diretora Ana Vani Giraldi. A escola faz, desde o início do ano letivo, formaturas diárias com todos os alunos, com o objetivo de treinamento para momentos cívicos, como o 7 de setembro e outros eventos. Os alunos cantaram o hino Nacional e o da Independência.
A EEF Ponta Russa levou cerca de 50 alunos uniformizados e com bandeiras nacionais. Para a diretora Marcela Peixe Odisi, a experiência vai além da avenida. “Por meio do civismo, as pessoas aprendem a respeitar diferentes opiniões, a ouvir ativamente e a trabalhar em equipe, habilidades essenciais para a convivência harmoniosa em sociedade.” Marcela destaca que o civismo é fundamental para o funcionamento saudável de uma sociedade democrática, pois ensina os indivíduos sobre seus direitos e deveres, incentiva a participação ativa e o respeito pelas leis e instituições.
Os integrantes das fanfarras escolares animaram a avenida
Um ato de pertencimento
Marcaram presença as seguintes unidades:
EEF Paquetá;
EEF Padre Theodoro Becker;
EEF Lions Clube Companheiro Oscar Maluche;
EEF Professora Isaura Gouvêa Gevaerd;
EEF Ponta Russa;
EEF Padre Vendelino Wiemes;
EEF Prefeito Alexandre Merico;
EEF Nova Brasília;
EEF Cedro Alto;
EEF Professor José Vieira Côrte;
EEF Doutor Carlos Moritz;
EEF Poço Fundo;
EEF Padre Luiz Gonzaga Steiner;
EEF Rio Branco;
EEF Rotary Club Companheiro Ayres Gevaerd;
EEF Professora Augusta Knorring;
EEF Professora Georgina de Carvalho Ramos da Luz;
EEF Alberto Pretti;
EEF Professora Augusta Dutra de Souza;
EEF Angelo Dognini;
Escola de Educação Básica (EEB) João Hassmann;
Escola de Tempo Integral (ETI) Professor Raul Amorim.
Durante toda a Semana da Pátria, estudantes participaram de reflexões e atividades sobre o significado cívico da data, fortalecendo o sentimento de pertencimento e identidade.
Brasil: Nossa terra, nossa gente!
O retorno do desfile mostrou que o civismo não está apenas nas datas comemorativas, mas no cotidiano das escolas e na construção de valores. Para os jovens brusquenses, participar desse momento foi mais do que marchar pela avenida: foi aprender, na prática, a importância da coletividade, do respeito e do amor à pátria. O evento foi uma oportunidade de vivenciar a importância do trabalho coletivo, reconhecer a história e os símbolos nacionais. Para muitos estudantes, representou também um momento de aprendizado social e emocional, no qual desenvolveram disciplina, organização e empatia, fortalecendo o senso de pertencimento à própria comunidade e à nação.
Os estudantes celebram a independência com música, cores e espírito de equipe
Avançando para a
Como personagens icônicos dos games invadiram o cinema e conquistaram plateias nas últimas três décadas
POR GUSTAVO BRUNING
Completar fases repletas de missões secundárias ou vencer chefes finais extremamente difíceis são apenas alguns dos desafios comuns em jogos de videogame. Há ainda as variadas dinâmicas dos games online, sejam eles de construir cenários ou disputar partidas multiplayer. Há um nível, no entanto, alcançado apenas pelos mais prestigiados: o de migrar para o cinema e se transformar em um longa-metragem.
Não é de hoje que personagens e mundos introduzidos em jogos ganham adaptações para a tela grande. A grande virada ocorreu no começo dos anos 1990, quando ícones aclamados por jogadores do mundo inteiro seguiram a onda do filme “Super Mario Bros.”. Desde então, vimos de tudo: live-actions polêmicos, animações bem-sucedidas, franquias grandiosas “flopando” e tramas criativas expandindo as histórias nas quais se inspiraram. Conheça seis produções cinematográficas inspiradas em games que marcaram as últimas três décadas!
1. Realmente lendário
Ao contrário do que muitos pensam, o universo que nos apresentou Ash, Pikachu, Misty e centenas de criaturas com habilidades e evoluções não começou com o primeiro episódio de um anime. Pokémon surgiu como um jogo para Game Boy, um console portátil da Nintendo, em 1996. O desenho animado só chegou à TV japonesa no ano seguinte e, em 1998, foi a vez da estreia nas telonas. “Pokémon – O filme” foi um grandioso evento para a saga, introduzindo os lendários Mewtwo e Mew em uma animação japonesa de primeira, com aventura e emoção na dose certa. Mais de 20 outros longas animados surgiram desde então, mas o impacto jamais chegou aos pés daquele provocado pelo primeiro e a “época de ouro” das criaturinhas. Em 2019, no entanto, um novo sopro de ar fresco à franquia veio com o liveaction “Pokémon: Detetive Pikachu”.
“Pokémon - O filme” (1998)
2. Uma heroína revolucionária
A primeira versão da arqueologista Lara Croft já chegou arrasando: o jogo Tomb Raider, de 1996, ajudou a revigorar a jogabilidade da época, com cenários 3D exploráveis, movimentos livres, escaladas e a possibilidade de nadar. Os ângulos de câmera com pegada de cinema e os desafios do game ajudaram a elevar a experiência, que ganhou ainda mais destaque graças à presença de uma protagonista feminina forte, inteligente e admirada. Cinco anos depois, ganhou projeção mundial na adaptação cinematográfica “Lara Croft: Tomb Raider”, estrelada por Angelina Jolie, que retornou para uma continuação, em 2003. Um reboot, intitulado “Tomb Raider: a origem”, estreou em 2018 e não despertou muita atenção.
“Lara Croft: Tomb Raider” (2001)
3. Veloz (e com fãs furiosos)
O ouriço azul mais popular do mundo dos games é tão veloz quanto os protestos de seus fãs, que chegaram rápido aos ouvidos dos executivos de Hollywood. Foi assim que, após o lançamento do primeiro trailer de “Sonic – O filme”, a internet foi à loucura e esbravejou a sua insatisfação com a revelação do design do personagem. O mascote da empresa japonesa Sega teve sua estreia em “Sonic the Hedgehog”, de 1991, mas levou 29 anos para migrar para a tela grande. A expectativa era alta para o live-action, que trouxe o herói criado por computação gráfica e que, após as críticas negativas, teve seu visual refeito do zero antes do lançamento. O sucesso foi estrondoso e já rendeu duas sequências, que integram o que muitos chamam de Universo Cinematográfico do Sonic, tal qual o Universo Cinematográfico da Marvel.
4. Difícil de avançar
Nem sempre as adaptações se concretizam logo após o boom dos jogos — e “Uncharted: fora do mapa”, de 2022, é a prova disso. O primeiro título da saga foi “Uncharted: Drake’s fortune”, de 2007, que trouxe as aventuras de um caçador de tesouros chamado Nathan Drake. Pelo menos sete diretores passaram pela produção para o cinema, que ficou em desenvolvimento por mais de uma década. Quando finalmente vingou, o papel de protagonista foi dado a Tom Holland, que já havia ganhado fama como Homem-Aranha.
“Uncharted:
fora do mapa” (2022)
“Sonic - O filme” (2020)
5. Sou eu, Mario!
Quem disse que é preciso acertar sempre de primeira? Não é raro nos depararmos com adaptações mal-sucedidas de jogos, como “Príncipe da Pérsia: as areias do tempo” (2010) e “Borderlands: o destino do universo está em jogo” (2024). A falta de brilho também assolou o queridinho da Nintendo, que teve seu primeiro game, “Super Mario Bros.”, lançado em 1985.
Com fases e objetivos simples, o encanador tinha como missão salvar uma princesa em um castelo e, com o passar dos anos, se consagrou como um dos maiores no segmento. O que pouca gente sabe é que ele chegou a ganhar um live-action controverso, em 1993, que tinha pouco a ver com os jogos, não garantiu o lucro do estúdio e frustrou fãs e críticos. Por sorte, os personagens foram reimaginados de maneira criativa em uma animação, lançada em 2023. “Super Mario Bros. O filme” ocupa atualmente a 18ª posição entre as 20 maiores arrecadações de bilheteria do cinema mundialmente.
6. Construindo um sucesso
Já ouviu alguém gritar “chicken jockey”? A expressão representa bem o tom eufórico das sessões de “Um filme Minecraft”. O jogo foi criado em 2009 e é referência no estilo sandbox, games com poucas limitações, no qual o jogador tem liberdade para construir e explorar cenários, personalizando a própria aventura. O fato de ser um dos maiores em número de jogadores refletiu na telona, tornando o longa a terceira maior bilheteria mundial de 2025 até o fim de agosto. A produção envolveu pessoas que amam e conhecem profundamente o universo Minecraft, o que garantiu uma fidelidade ainda maior. O resultado não rendeu apenas memes e vídeos virais, mas também uma história divertida e estrelada por Jack Black.
“Um filme Minecraft” (2025)
“Super Mario Bros. O filme” (2023)
POR LUCAS INÁCIO
Em 2008, quando saiu o primeiro filme do Homem de Ferro, abrindo o universo cinematográfico da Marvel que transformou o cinema na década seguinte, uma das coisas que mais chamaram a atenção do público foi a interatividade entre Tony Stark e Jarvis, a inteligência artificial (IA) que era sua assistente pessoal. O personagem principal pedia informações por comando de voz e Jarvis dava as respostas, apresentadas no visor do herói ou na tela dos óculos de sua versão humana.
Esta foi uma das inspirações para, cinco anos mais tarde, o Google Glass (“óculos Google”) ser lançado, prometendo interatividade dos óculos com seu usuário por voz, vídeo e projeção das informações em tela, como um computador. Porém, na realidade, o que se viu foi algo com pouca utilidade real, preço alto e um produto que não estava pronto.
Porém, em 2023, uma concorrente do Google retomou um projeto de óculos inteligente com sucesso. Com uma ideia mais modesta de 12 anos antes, em vez de tentar trazer um computador no formato de um óculos, a Meta se uniu com a Ray-Ban e fez um óculos com algumas funções de um celular: câmera com áudio, saídas de som, conexão bluetooth e uso do um assistente de voz por inteligência artificial. Tudo isso por um preço mais modesto.
Já em 2025, com o sucesso do primeiro modelo, a big tech do Facebook se uniu com a Oakley e fez uma linha esportiva casual, com algumas melhorias em relação ao último modelo e a usabilidade para atletas casuais.
TECNOLOGIÁ E ESPORTE
É importante salientar que, para os atletas de alto rendimento, ainda não é o produto que estão esperando. Praticantes de futebol, basquete, tênis, vôlei ou outros esportes de alta intensidade não são indicados a usar esses óculos ainda, porque eles não seguem as especificações que acessórios precisam ter para serem usados nesses casos.
Ainda assim, a tecnologia atual é impressionante e cabe na haste de um óculos. Por ela, você consegue ouvir, pois tem pequenas saídas de som próximas aos ouvidos; falar e usar o assistente de voz, podendo fazer ligações; acionar o início de uma filmagem; e até mesmo uma pesquisa de informação, utilizando a inteligência artificial. Os óculos também possuem botões que disparam as câmeras para iniciar fotos e vídeos.
Mesmo com todas essas funcionalidades da tecnologia, o melhor é a possibilidade de inclusão de pessoas com deficiência visual. Quando conectados ao celular, é possível utilizá-la para ler placas, rótulos, avisos, textos e até fazer uma videochamada com alguém. Sim, é possível transmitir em tempo real a imagem gerada pelos óculos e, nesse caso, até pedir algum auxílio dentro de algum espaço.
PIONEIROS
A ideia de óculos com câmera não é nova, vem desde os filmes de espionagem, e os modelos mais populares desses equipamentos foram batizados de “câmera espiã” justamente por isso. Há pelo menos cinco anos é possível adquirir óculos desse tipo em sites de compra internacional. Não tem a interatividade e o uso de comandos de voz iguais aos atuais, mas, usando um cartão de memória, já consegue fazer gravações e passar para o computador.
Entre as marcas de ponta, enquanto as gigantes americanas correm para tentar vencer entre si, a gigante chinesa Xiaomi anda com boa vantagem na frente da tecnologia dos smart glasses. São modelos que variam entre óculos apenas com áudio e óculos com câmeras que gravam em 6k (o dobro do Oakley-Meta), tendo as mesmas oito horas de autonomia de bateria da concorrente.
UNINDO MENTES PÁRÁ O FUTURO
Porém, é da união de pessoas com mentes criativas que saem as soluções mais malucas para velhos sonhos. Sendo assim, aquela ideia de ter um Jarvis pessoal apareceu na CES 2025, a maior feira de tecnologia do mundo, realizada em Las Vegas, na primeira semana do ano. Lá, uma startup chamada Halliday, com a união de pessoas dos EUA, China e Singapura, lançou um óculos que retoma a ideia do Google Glass com a projeção de informações, mas baseada em uma inteligência artificial interativa para coisas cotidianas.
Por exemplo, ao longo do dia você vai lembrando das coisas que tem de comprar no mercado e vai falando para a IA. Ao chegar no estabelecimento, se você esquecer de algo, o equipamento te ajuda e projeta “em tela” as informações. Na verdade, é um led que gera um holograma na parte superior da armação dos óculos, uma escrita em verde estilo Matrix, mas que fica legível como se fosse o Tony Stark. A IA ainda pode captar as informações em áudio do ambiente e ajudar o usuário na tarefa.
O dispositivo não possui câmera, pois a intenção é justamente a troca entre IA e pessoa de uma forma discreta. Tanto que o comando de menus pode ser feito por voz ou utilizando um discreto anel que vem com o aparelho fazendo a função de um mouse. Ainda não temos armaduras voadoras que soltam rajadas de energia, mas a tecnologia tem caminhado a passos largos para fazermos a distância entre cinema e vida real ser cada vez menor.
Luzes do céu: como surgem as AURORAS POLARES?
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Com um visual encantador, a dança das cores das auroras polares parecem um cenário de outro mundo, algo que saiu de uma pintura clássica e até mesmo de obras de ficção científica. Apesar de acontecer em locais afastados, é possível ver essa cena com os próprios olhos. Estima-se que esse mercado de turismo tenha movimentado cerca de 942 milhões de dólares em 2024 e aumentará aproximadamente 10% até 2030.
As manchas coloridas vistas à noite no céu, geralmente em tons esverdeados e rosados, aparecem em regiões de alta latitude, próximas aos círculos polares. Quando são formadas no Ártico (Hemisfério Norte), são chamadas de auroras boreais; já as do Antártico (Hemisfério Sul) são definidas como austrais.
O escudo invisível
O tempo todo o Sol libera partículas em alta velocidade que carregam uma grande carga elétrica e energia — os ventos solares. Para impedir que esses fragmentos prejudiquem o planeta, a Terra possui defesas naturais: o campo magnético atua como um escudo invisível que interage com as partículas e as conduz para os polos terrestres.
Quando as cargas elétricas entram na atmosfera, as partículas se chocam com as moléculas de oxigênio e nitrogênio, resultando nas luzes fluorescentes. Além de criarem um visual deslumbrante, as auroras também são um sinal que o planeta está sendo protegido. Sem esse deslocamento, uma série de distúrbios poderiam prejudicar a Terra, como exposição à radiação solar, interrupção de sistemas elétricos, falhas de comunicação via satélite e na transferência de dados pela internet.
Luzes nos polos
As partículas são direcionadas para os polos pois estas são áreas mais “abertas”, por onde elas conseguem entrar mais facilmente na atmosfera, já que a região da linha do Equador é mais forte e consegue bloquear melhor os fragmentos.
Os locais com maior visibilidade da aurora boreal são o Alasca (EUA), a Noruega, a Suécia, a Finlândia, a Islândia, a Groenlândia, a Rússia e o Canadá. Já as austrais são mais difíceis de ver e menos conhecidas, mas é possível observá-las na Antártida, nas ilhas ao Sul da Nova Zelândia, na Tasmânia e, ocasionalmente, no Chile e na Argentina.
No entanto, existe um fator que pode aumentar a intensidade e a abrangência das localizações das auroras: as tempestades solares. Durante esses momentos, uma quantidade maior de partículas é liberada, fazendo com que o fenômeno fique mais visível até mesmo em regiões mais próximas do Equador. No geral, as auroras acontecem com mais facilidade durante os meses de inverno, já que as noites são mais longas e escuras.
Fenômeno cósmico
O nosso planeta não é o único em que ocorre o fenômeno. Outros astros do Sistema Solar possuem sua própria versão da manifestação no céu, dependendo da maneira que o campo magnético e a atmosfera ali presente interagem com as partículas solares. Já foi possível detectar, por meio do telescópio espacial, auroras em Júpiter e Saturno, que brilham em luz ultravioleta e são maiores que as da Terra. Urano e Netuno também entram na lista, ainda que sejam mais difíceis de observar. Apesar de não terem uma proteção forte como a da Terra, algumas regiões de Marte possuem campos magnéticos remanescentes e resultam em auroras marcianas, mais fracas e localizadas do que as do nosso planeta.
POR QUE O H NÃO TEM SOM?
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Harmonia, heroico, hipopótamo, hoje, humor. Você percebeu como todas essas palavras começam com a mesma letra, mas que sem ela a pronúncia seria a mesma? Na língua portuguesa, cada caractere representa um som quase único. Enquanto as vogais são inconfundíveis, algumas consoantes podem causar confusão, como o “s” e o “z”, por exemplo, mas também há aquela com uma peculiaridade distinta: o “h”.
Enquanto nas palavras inglesas como house e happy, o “h” possui uma pronúncia semelhante ao “r”, nos exemplos citados no primeiro parágrafo ele é mudo. No entanto, nem sempre foi assim. Numa época em que o latim era uma das línguas mais faladas do mundo, essa letra possuía som, e assim como em hero, no inglês, era parecido com o “r”.
Com a evolução da comunicação e o surgimento de novas línguas, o som foi se perdendo aos poucos. O português, o espanhol, o italiano e o francês têm suas raízes nesse idioma morto, e como uma certa forma de “herança” ou “vestígio etimológico” mantêm a letra em seu alfabeto, como uma maneira de identificar a ordem dos termos.
Mas se engana quem pensa que o “h” não possui nenhuma utilidade. Além de diferenciar palavras idênticas, como “hora” e “ora”, ele desempenha um papel importante na formação dos dígrafos (combinações de duas letras que representam um único som) — dando um novo fonema ao “ch”, “nh” e “lh”.
QUEM INVENTOU Ã CRÃSE?
A crase, essa personagem misteriosa da língua portuguesa que parece um enigma em forma de acento, não foi exatamente inventada por uma pessoa específica, mas nasceu como uma solução para um problema prático de escrita e pronúncia.
A história dela começa lá na Antiguidade, com os gregos, que adoravam pensar em como as palavras se comportavam quando juntavam vogais. Eles notaram que, às vezes, duas vogais se encontravam e ficavam tão próximas que acabavam se fundindo, como dois vizinhos que derrubam a cerca e decidem compartilhar o quintal.
Os romanos, sempre atentos às ideias brilhantes dos gregos, adotaram o conceito e levaram a crase para o latim — e foi aí que ela começou a ganhar seu jeitinho especial. Com o passar do tempo, as línguas derivadas do latim, como o português, perceberam que esse fenômeno continuava acontecendo. A crase acabou sendo oficializada para marcar esse encontro de vogais, funcionando como um sinal de alerta para os leitores saberem que ali havia uma fusão, e não apenas duas vogais independentes. Na prática, ela surge quando a preposição “a” se junta com o artigo definido “a”, formando um só som. É como se elas fizessem um trato: “Vamos parar de competir e virar uma coisa só?”. O acento grave (aquele que parece uma flechinha para a esquerda) é a assinatura desse acordo, garantindo que o leitor entenda a união e a pronuncie corretamente. Então, apesar de ninguém ter “inventado” a crase como se inventa um objeto, foi a necessidade de deixar a comunicação mais clara que fez com que ela se tornasse parte das regras da nossa língua. Pode parecer complicado no começo, mas, quando você entende sua função, percebe que ela está ali para ajudar e não para complicar!
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Plantas e animais da AMAZÔNIA
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Conhecida por ser uma das maiores florestas do mundo, com 6,74 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia é o berço de diversas espécies que contribuem com a diversidade e o equilíbrio na natureza. Com características marcadas pelo clima, densidade e localização, é lá que muitas plantas e bichos encontram refúgio para se reproduzir. Confira a lista e veja se você já conhecia todas elas.
PEIXE-BOI AMAZÔNICO
Este é um mamífero aquático encontrado nos rios da bacia amazônica. Caracterizado por ser um dos maiores animais do país, é possível que chegue a pesar 500 kg, com quatro metros de comprimento. Vale ressaltar que essa é uma das quatro espécies de peixe-boi. No caso da espécie encontrada no Amazonas, a principal fonte de alimentação são as plantas aquáticas.
MACACO-ARANHA-DE-CARA-VERMELHA
Presente em países como Brasil, Peru, Colômbia e Equador, esse primata é um dos mais conhecidos da região por causa da aparência e dos comportamentos. Ele mede de 45 a 70 centímetros de comprimento e tem peso máximo de 20 kg. Com pelagem de cor preta ou marrom, o rosto tem uma tonalidade vermelha, especialmente nas fêmeas. Seu local preferido é a copa das árvores.
ONÇA-PINTADA
Conhecida por ser um dos maiores felinos do mundo, força e agilidade são palavras vitais quando o assunto é a onça-pintada. Pelo tamanho e imponência, o animal está atrás apenas do tigre e do leão. Suas cores — uma pelagem dourada e amarela, com algumas manchas — contribuem na camuflagem deste que é um predador nato da natureza.
VITÓRIA-RÉGIA
Com folhas flutuantes em diversos tamanhos, essa é uma planta conhecida em todo o planeta, mas que tem como habitat o Amazonas. Com formato redondo e pontas levantadas, é possível atingir até 2,5 metros de diâmetro. Outra característica marcante é que as flores abrem à noite e duram apenas 24 horas.
Essa é uma planta importante para a flora e para a cultura de diversos locais do país, em especial a Amazônia. Com 35 metros de altura, tem frutos arredondados e avermelhados, com uma polpa alaranjada. Tendo por preferência áreas alagadas, margens de rios, brejos e veredas, a frutificação costuma acontecer nos períodos de chuva. A polpa pode ser utilizada na produção de sucos e alimentos, e a madeira, na construção. Em algumas culturas, a espécie recebe o título de “árvore da vida”.
CACAU
Poucas pessoas sabem, mas o cacau — mais conhecido por ser a matéria-prima do chocolate — nasce de uma árvore característica da região Norte do país. A fruta cresce a partir do galho e do tronco das árvores e cada cápsula pode chegar a 50 sementes. A cor varia entre marrom claro e marrom escuro, e o calor é um item primordial para que a colheita seja possível.
Veja outros momentos do Desfile Cívico de 7 de setembro.
Confira os melhores momentos da Semana da Inclusão e Diversidade com a participação das escolas municipais.
NOSSO JEITO DE AGRADECER
Queremos agradecer por tudo que fazem por nós. Com alegria, amor, cuidado e carinho.
Sabemos que, dessa forma, não estamos sozinhos.
Na sala do AEE é diferente, Tem crianças com dificuldade
Que são tratadas como gente. “Igualdade” é a palavra-chave nesse mundo inconsequente.
Coordenadores, vocês são legais demais! São aqueles que trazem a paz. Sempre estão sorrindo, nos dando atenção — Isso alegra nosso coração.
Vocês são flores no nosso jardim. Nossa escola, com vocês, fica mais bonita, Igual à flor de jasmim.
Queremos agradecer de paixão por sua atenção, compreensão e determinação.
Isso é pura verdade: Que dure por muito tempo a nossa amizade!
O poema coletivo foi desenvolvido pelas turmas dos quartos anos, sob orientação da professora Joice Duarte, em homenagem aos coordenadores da escola. Os pequenos também criaram artes para ilustrar o material. Leia o QR Code para ver os outros desenhos das crianças.
ESTUDANTES DO QUARTO ANO A E B DA EEF ANGELO DOGNINI
CORES QUE SE TRANSFORMAM: A POCAO DO REPOLHO ROXO ~ ~
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Quem assistiu “Barbie como Rapunzel” já quis ter aquele pincel mágico que pode criar portais, lindos vestidos e muitos encantos incríveis, ou então já desejou criar uma poção polissuco para se transformar em um personagem de fantasia. Sonhos impossíveis? Talvez não! Se utilizar a imaginação (e um pouquinho de química caseira) você pode criar um mundo totalmente seu. E que tal começar com uma poção que muda de cor?
Ingredientes
1 repolho roxo
Água quente
Peneira ou coador
2 copinhos descartáveis
Vinagre
Bicarbonato de sódio
Pincel
Papel branco ou cartolina
Preparando a poção
1. Corte algumas folhas de repolho roxo e coloque em água quente por uns dez minutos;
2. Coe a água: ela vai ficar roxa;
3. Coloque o líquido em dois copinhos;
4. No primeiro, adicione vinagre (a cor fica rosa);
5. No segundo, adicione bicarbonato (a cor fica azulada/esverdeada);
6. Agora use essas tintas mágicas para pintar no papel. Conforme seca, você verá as mudanças de cor.
Reação explicada
A água do repolho roxo muda de cor porque tem uma substância chamada antocianina, que funciona como um detector de ambiente. Quando a gente mistura algo ácido, como vinagre ou limão, essa substância se transforma e a cor fica rosa ou vermelha. Quando colocamos algo básico, como bicarbonato de sódio, ela se reorganiza de outro jeito e a cor passa para azul ou verde. Se nada é adicionado, ou seja, no meio neutro, a cor permanece roxa. É como se a antocianina fosse um camaleão que muda de cor de acordo com o lugar onde está.