Revista Gente Centro-Oeste II

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Nelore

a qualidade Carpa

Duda Biagi

A

Carpa Agropecuária promoveu no inicio de junho (dia 7), em Barra do Garças, um ciclo de palestras sobre Sistema Produtivo que reuniu mais de uma centena de empresários do município e de outros do Vale do Araguaia. O dia seguinte foi precedido de um leilão de cerca de cinco mil animais, sendo três mil cabeças da Carpa e outros dois mil de convidados que participaram do evento. Todas as palestras proferidas sugeriam a possibilidade de se alcançar a qualidade e precocidade do produto Carpa que tem em sua história mais de 40 anos de experiência em seleção de nelore. Só na fazenda do grupo em Barra do Garças, (KM 98 – sentido Nova Xavantina) são 30 mil cabeças nos 26 mil hectares. O palestrante e médico veterinário Fernando Galvani, da Vet Plus, com sede em Marabá (PA) fez uma avaliação da libido e do impacto econômico no sistema de produção bovina. Segundo disse, a libido associada à tecnologia, salta da proporção de um touro para vinte e cinco fêmeas podendo até chegar de um para cem. Esta avaliação reprodutiva que envolve desde a coleta do sêmem e verificação de qualidade, adaptação do animal ao ambiente, manejo nutricional, sanitário e tamanho testicular dos touros fará parte de um banco de dados já a partir de setembro quando a Carpa vai dispor mais qualidade e tecnologia genética aos produtores rurais. Atualmente a tecnologia de ponta usada pela Carpa que pode ser traduzida em reprodutores de fina linhagem é repassada a outros criadores como a exemplo do leilão que está previsto para setembro desse ano. Em ocasiões assim os compradores

adquirem animais selecionados com a certeza de que o seu produto final que chega para o corte nos frigoríficos será de qualidade inquestionável. O ciclo de produção da Carpa, segundo seu proprietário, Eduardo Biagi, é de 22 meses, enquanto a média regional é de três anos. Desde 1985 em Barra do Garças, o grupo optou por terras no município por estar mais próximo à sede da empresa em Ribeirão Preto (SP). “Conheci a vocação para a pecuária do lugar, o ambiente propício e ausência de litígio no que diz respeito a terra”, diz Biagi, vice– presidente da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu). Ao chegar a Barra do Garças o grupo comprou a Fazenda São Luiz e depois uma anexa, a Cibrapa. Sua produção é 100% nelore com significativo volume para cria, recria, engorda e abate, quando se fecha o círculo de produção. Atualmente técnicos da empresa trabalham um projeto de aumento de produção em 60% para os próximos 15 anos em sua mesma área (30 mil hectares) com adoção de tecnologia e manejo adequado.

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