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Uma visita às raízes gaúchas

AMM ARQUITETURA, DESIGN E PAISAGISMO

UMA VISITA ÀS RAÍZES GAÚCHAS

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Essa é a proposta do espaço “Estância dos Aromas”, na Casa Cor 2022, a mais completa mostra de arquitetura, design e paisagismo das Américas

Tatiana Roesler

Quem visitar a 30ª edição da Casa Cor RS 2022, a mais completa mostra de arquitetura, design e paisagismo das Américas, encontrará ao final do percurso da antiga sede da Instituição Pia Chaves Barcellos, uma acolhedora surpresa: um ambiente que remete às típicas salas das casas de estância do interior do Rio Grande do Sul. Em um espaço de 41 m² da construção, erguida em 1923, a designer de interiores Juliana Nantes, do Jubs Studio, retratou o estilo de decoração das tradicionais fazendas gaúchas, mesclando materiais naturais como palha, flores secas, couro e tecido, de cores e texturas variadas. Mantas de lã, tapeçaria e pinturas de renomados artistas do Sul, como Pedro Weingartner, Ado Malagoli, Britto Velho e Soriano, unem-se ao mobiliário contemporâneo, trazendo um pouco da tradição campeira para o evento, que pode ser visitado até o dia 2 de outubro, na Rua Dona Leonor, 360, em Porto Alegre.

“Busquei retratar a estética do frio, unindo elementos que são a cara do nosso inverno, ao mesmo tempo em que aproveitei a própria estrutura desta construção histórica, como o piso e a iluminação natural das amplas janelas”, explica a designer, que estreia na Casa Cor RS com o pé direito, em um ambiente completamente diferenciado dos demais. “Pude explorar a minha alma de gaúcha, é o expressar de um puro sentimento”. Juliana buscou referência nas próprias vivências e nas características originais da icônica edificação, que foi cuidadosamente restaurada para sediar a mostra. O resultado

DECORAÇÃO TRADICONAL DAS FAZENDAS Em um espaço de 41 m2 da construção, erguida em 1923, a designer de interiores Juliana Nantes, do Jubs Studio, retratou o estilo de decoração das tradicionais fazendas gaúchas, mesclando materiais naturais como palha, flores secas, couro e tecido, de cores e texturas variadas

SERVIÇO: O que: Espaço Estância dos Aromas - Casa Cor 2022 Onde: Rua Dona Leonor, 360, 3o andar, Porto Alegre/RS Quando: até 2 de outubro de 2022 Horário: terça a sexta das 13h às 20h30min, sábados, domingos e feriados do meio-dia às 20h30min, visitação sempre até as 22h

TRADIÇÃO CAMPEIRA Mantas de lã, tapeçaria e pinturas de renomados artistas do Sul, como Pedro Weingartner, Ado Malagoli, Britto Velho e Soriano, unem-se ao mobiliário contemporâneo, trazendo um pouco da tradição campeira para o evento, que pode ser visitado até o dia 2 de outubro

foi a união perfeita de elementos decorativos típicos da cultura gaúcha, com móveis sóbrios e tradicionais – alguns deles lançamentos – mas que chamam atenção pela contemporaneidade dos detalhes, como linhas orgânicas, uso de metal e pedra, além de mesclas de diferentes tons de couro.

As referências estão em vários objetos, com destaque para a Luminária Pétala, co-criação do Jubs Studio com Marcos Blehm, da Boutique dos Lustres. Com formato que remete à natureza, a peça foi desenvolvida especialmente para o ambiente, resgatando o charme e a leveza das antigas moradias do campo. Tendo a palhinha indiana como material principal, caracterizado pela longa vida útil, a luminária pode atravessar gerações com excelente durabilidade. Os traços regionais do conceito proposto por Juliana formaram um cenário perfeito, também, para receber uma das operações comerciais da Casa Cor RS, a Mels Brushes, grife de perfumaria para ambientes. No espaço, que promove uma experiência olfativa para o visitante, é possível adquirir uma das cerca de 40 essências comercializadas no local, entre elas a Winter, escolhida especialmente para ser o aroma deste ambiente que é a cara do inverno gaúcho.

SOBRE A MOSTRA: A 30º edição da Casa Cor RS 2022 CONVITE: Você é nosso convidado a visitar o espaço, para agendar, favor entrar em contato com a Assessoria de Imprensa: (51) 99965-6938 com Tatiana Roesler ou (51) 99112-0121 com Verônica Streliaev

acontece no prédio centenário, com escadarias e capela neogótica, nos altos do bairro Rio Branco, em Porto Alegre. Construído por Pedro Chaves Barcellos e sua esposa Ilza Chaves Barcellos, acolheu e educou meninas órfãs e carentes até 2005.

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