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Prêmio Sirmar Antunes é aprovado pela mesa diretora da Assembleia

ALRS PRÊMIO SIRMAR ANTUNES É APROVADO PELA MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA

Troféu passará a ser concedido anualmente a partir de 2023, durante o Festival de Cinema de Gramado

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Marcelo Antunes

Foi aprovada em reunião da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, colegiado composto por parlamentares de diferentes partidos e que é responsável por dirigir os trabalhos legislativos e a administração do Parlamento estadual, a criação do Troféu Sirmar Antunes, ator gaúcho falecido no último dia 06 de agosto, aos 66 anos. A ser concedido anualmente a partir de 2023, durante o Festival de Cinema de Gramado, dentro do Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema - Mostra Gaúcha de Curtas, a proposta de dar o nome de Sirmar a uma ação de apoio e compromisso com a cultura do RS partiu da presidência do Legislativo do RS e do Departamento de Cultura do Parlamento. A intenção foi na solenidade de abertura da premiação da mostra pelo superintendente de Comunicação e Cultura da Assembleia, o jornalista Tiago Machado. "É um dever nosso (prestar essa homenagem) e acredito não haver palco mais apropriado para isso que este aqui", afirmou Machado, antes do anúncio dos vencedores da

PRÊMIO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE CINEMA MOSTRA GAÚCHA DE CURTAS A Comissão Organizadora do Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema - Mostra Gaúcha de Curtas, que no ano que vem completa duas décadas de atuação em apoio à produção audiovisual gaúcha, é integrada por representantes do Parlamento estadual, Gramadotur, Prefeitura Municipal de Gramado, Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul (APTC-RS), Fundação Cinema RS (Fundacine), Sindicato da Indústria Audiovisual do Rio Grande do Sul (SIAV-RS), Associação dos Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS) e Instituto Estadual de Cinema (Iecine).

JUSTO RECONHECIMENTO A ser concedido anualmente a partir de 2023, durante o Festival de Cinema de Gramado, dentro do Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema - Mostra Gaúcha de Curtas (foto), a proposta de dar o nome de Sirmar, a uma ação de apoio e compromisso com a cultura do RS, partiu da presidência do Legislativo do RS e do Departamento de Cultura do Parlamento

O LANCEIRO NEGRO DAS ARTES Sirmar, cuja carreira teve início da década de 1970, participou de diversos projetos ao longo de quase meio século, entre peças de teatro, séries, novela, especiais de TV, longas e curtas metragens noite, no Palácio dos Festivais, em Gramado. Mesmo com a aprovação pela Mesa Diretora da Casa, a proposta precisa ser encaminhada para apreciação e votação em plenário, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.

O LANCEIRO NEGRO DAS ARTES Sirmar, cuja carreira teve início na década de 1970, participou de diversos projetos ao longo de quase meio século, entre peças de teatro, séries, novelas, especiais de TV, longas e curtas metragens. No cinema, o Lanceiro Negro das Artes, como o chamavam, atuou, entre outros filmes, em O Dia em Que Dorival Encarou a Guarda (1986), curta de Jorge Furtado e João Pedro Goulart, e nos longas Lua de Outubro (2001), de Henrique de Freitas Lima; Netto Perde Sua Alma (de 2001, pelo qual ganhou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no festival Cine PE, em Pernambuco, e Os Senhores da Guerra (2012), de Tabajara Ruas; Em Teu Nome (2009) e A Superfície da Sombra (2017), de Paulo Nascimento; e Cidade Dormitório (2018), de Evandro Berlesi.

Além de participar da disputa no campo da tela grande, Sirmar também integrava júris de festivais, como o de Gramado – em que no ano passado recebeu o Troféu Leonardo Machado – e no Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC), onde em 2019 foi homenageado como ator convidado e agraciado com o Troféu Vento Norte. Ambas premiações se deram pelas mais de quatro décadas de dedicação, trabalho e defesa da cena cultural do RS.

Em 2001, recebeu Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante, no Festival Recife do Teatro Nacional, pela interpretação em João Cândido Vive. Em 2018, recebeu a distinção de Melhor Ator na Mostra Gaúcha de Curtas no Prêmio Assembleia Legislativa de Cinema, juntamente com Clemente Viscaíno, pela atuação no curta Grito.

Em 2010, Sirmar foi homenageado com a mais alta honraria do Parlamento Gaúcho, a Medalha do Mérito Farroupilha, também em reconhecimento à sua trajetória no teatro e cinema e contribuição ao desenvolvimento cultural do estado.

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