Revista Blumenau 170 anos, Revista do Vale SC

Setembro, 2020

R$ 15,00

BLUMENAU Edição especial 170 anos

Blumenau, Setembro / 2020

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Óptica Varella e seus 16 anos construindo história em Blumenau Há 16 anos, Óptica Varella apostou em oferecer um serviço de qualidade de maneira rápida e eficaz, que possa suprir a necessidade e conforto de seus clientes.

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Óptica está no mercado a 16 anos, oferecendo as melhores opções de lentes e armações de qualidade para seus clientes. Com uma equipe capacitada e experiente, formada por mais de 15 funcionários, que atua com excelência no ramo óptico, a Varella possui o seu próprio laboratório, no qual fabricam as lentes na hora, mediante a receita, em até uma hora, sem contar as lentes especiais. A empresa oferece, ainda, os serviços de confecção de joias e consertos de relógios. Atendendo a mais de 25 municípios do Vale do Itajaí, em dois endereços, o cliente pode contar, ainda com o diferencial da entrega gratuita dos óculos a domicilio. Na Varella, você irá encontrar as melhores marcas e modelos de óculos e lentes. “Trabalhamos

com todas as marcas de lentes oferecidas pelo mercado óptico, além de diversos tipos de marcas de armações, formatos e cores, para garantir a satisfação de nossos clientes. Todas as peças da loja possuem garantia e procedência”, ressalta Ademar Varella Optometrista. Quanto aos custos, o cliente não precisa se preocupar, pois a Óptica proporciona as melhores condições de pagamento, sendo possível o pagamento a vista ou a prazo, com qualquer cartão de crédito, sem juros, também por meio de CDC Viacredi em até 24x. Por isso, não tenha dúvidas na hora de escolher uma Óptica conceituada, para o cuidado da sua visão. Venha para a Varella e tenha os melhores produtos, atendimento e serviços, tudo de bom para você e o cuidado da sua saúde visual.

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Blumenau 170 anos:

Blumenau 170 anos, forte como nunca

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história da cidade começou em 1848 quando o filósofo alemão Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, percorria o Rio Itajaí-Açu a bordo de canoas com Ângelo Dias, quando chegaram aos ribeirões Garcia e Velha. Foi a região decisiva para a colonização e povoamento inicial no município. Dr. Blumenau adquiriu uma área de terras do governo para estabelecer uma colônia agrícola, com imigrantes europeus.

No dia 2 de setembro de 1850, dezessete colonos chegaram ao local que hoje conhecemos como Blumenau, nossa Cidade Jardim.

Em poucos anos, sob direção do Dr. Blumenau, reconhecido por sua energia e inteligência, fez da colônia um dos maiores empreendimentos colonizadores da América do Sul, criando um importante centro agrícola e industrial de influência no país. A colônia prosperou, porém houve grandes conflitos com os habitantes naturais da região. Blumenau era habitada pelos índios xoclengs, que tiveram suas terras invadidas pelos imigrantes e de cujos conflitos os indígenas saíram perdedores.

Em outubro do mesmo ano a cidade sofreu com uma grande enchente, e só foi reerguida em 10 de janeiro de 1883, quando passou a funcionar uma Câmara Municipal. Em 1886 o município recebeu o título da Comarca, e finalmente através da Lei Estadual nº197, de 28 de julho em 1894, passou à categoria de Cidade.

Até 1934 o território da cidade somava cerca de 10.610 km², hoje se resume cerca de 519,8 km². Outros trinta e oito novos municípios resultaram de sucessivas repartições de terras. É este agrupamento que compõe a próspera região do Estado de Santa Catarina.

Foi no ano de 1948 através do Prefeito Frederico Guilherme Bush Jr., que o Município gan-

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hou um brasão. O arquivo de Blumenau, explica que o brasão simboliza a história de Blumenau. A figura dos dois homens representam a origem do primeiro grupo de colonizadores de Blumenau; o leopardo heráldico nos remete a Braunschweig a terra natal do fundador; a águia negra agarrando o centro e o gládio representam a Prússia e o Tirol; o Trancelim a Saxônia.

No escudete central as estrelas douradas simulam a constelação do Cruzeiro do Sul; um campo florido junto a um rio de prata lembrando o significado do nome do município: “Várzea Florida”. A cidade recebeu muitos imigrantes alemães e italianos, esses que se assentaram em lotes montanhosos, enquanto os alemães ocupavam as terras plantas junto ao centro da colônia. Blumenau também recebeu poloneses e habitantes do Vale do Rio Tijucas, descendentes de portugueses.

Histórias de superação Blumenau foi atingida por grandes enchentes, entre elas, os anos de 1983, 1984 e 2008 ficaram para a história. Dias de Editora Ler Ltda ME – CNPJ: 28.881.653/0001-46- - Diretor: Gilberto da Silva - Departamento Financeiro: Andreia da Silva Gonçalves - Editor Chefe: Danilo Gomes – Revisão de textos e Reportagens: Emilly Minni - Departamento comercial: Jota Neves / Valdemir Milton Reichrt- Auxiliar administrativo: Ariel Vitor Gonçalves da Silva - Designer Gráfico: Jefferson Luís Soares (48) 99644-9080 – Impressão: Tipotil Ind. Gráfica - Fotos: Jadir de Amorim – Arquivo da Prefeitura municipal de Blumenau – Eraldo Schnaider – Michele Lamin – Marcelo Martins Telefones: 47 – 3326:5237 – E-mail: revistadovalesc@hotmail.com – Rua: XV de Novembro 1336 - Edifício Brasília - Centro – Blumenau-SC - Tiragem 10.000 Exemplares.

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chuvas constantes na região provocaram alagamentos e desmoronamentos em diversas partes da cidade. Nesses períodos as aulas foram suspensas, o transporte público foi paralisado e muitas famílias perderam tudo. Em 1983, a cidade permaneceu alagada por 32 dias. Em 2008 cerca de 50 mil famílias foram atingidas pela enchente em Blumenau.

Sueli Petry, professora e historiadora, além de diretora do Arquivo Histórico de Blumenau, comenta que “A enchente de 2008 foi um marco muito triste na história da região. Foi mais uma enxurrada do que uma enchente, pois diferente das anteriores, houve muitos desmoronamentos de terra em grande quantidade que destruíram casas, estradas, sítios, estabelecimentos industriais e comerciais.

Foram centenas de pessoas que perderam suas vidas ou seus bens. Houve prejuízos enormes na área rural e nas cidades. A população ainda lembra dos helicópteros sobrevoando o município, socorrendo pessoas ou transportando corpos até a central dos bombeiros.

Como sempre, a população sofreu, mas com muita solidariedade se reergueu como uma fênix.

Sueli presenciou diversos momentos difíceis da cidade, bem como também as catastróficas cheias de 1983 e 1984. Ela lembra que “O patrimônio histórico foi barbaramente atingido nos seus acervos bibliográfico e museológico”. Comenta também do desafio atual

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Blumenau 170 anos: com positivismo, “agora, a cidade está passando por nova provação, desta vez em nível mundial com a pandemia do Covid-19. Infelizmente a minha querida Blumenau também é uma vítima deste caos. Mas tenho a certeza que o blumenauense, unindo suas forças, sairá mais fortalecido para vencer mais esta batalha”, completa Sueli, diretora do Arquivo Histórico de Blumenau.

Turismo, cultura e tradição Entre os principais destaques da cidade está a rua XV de Novembro, tão bela, repleta de casas enxaimel, onde acontecem os desfiles da Oktoberfest, o Stammtish, paradas cívicas na data de aniversário de Blumenau, e do dia da Independência.

A tão conhecida Oktoberfest, a “festa de outubro”, foi criada em 1984 para reanimar a população depois de suportar duas das maiores enchentes de Blumenau. A Oktoberfest é inspirada na edição da festa que acontece em Munique, a versão de Blumenau é a maior festa alemã do Brasil.

Blumenau também comemora a Festitália, festa que oferece um cardápio variado de pratos italianos, também há o Festival Nacional de Danças Folclóricas. A cidade também

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Blumenau 170 anos: promove e estimula o turismo ecológico, com seus museus e parques aquáticos. Existe o Museu de Ecologia Fritz Müller, que funciona na antiga casa do cientista, o Museu da Água, Parques Ecológicos como o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis, Parque Nacional da Serra do Itajaí, com trilhas que percorrem terras remanescentes da Mata Atlântica, e outro ponto turístico de Blumenau é o morro Spitzkopf. É possível visitar também o Museu de Hábitos e Costumes, o Museu Hering, Museu da Família Colonial, Museu da Cerveja, o Centro Cultural da Vila Itoupava, além do Arquivo Histórico Professor José Ferreira da Silva, onde contém muita história da cidade. Para Sueli Petry, reconhecida historiadora da cidade, “O turismo é importante para a geração de emprego, divulga a cidade, traz divisas e divulga a cultura”.

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Blumenau 170 anos:

Blumenau que eu vivi na década de 70

(Danilo Gomes)

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ste artigo, mais do que contar um pouco da história de Blumenau, ou mesmo homenagear a cidade pelos seus 170 anos, pretende prestar homenagem a um seleto grupo de Blumenauenses que já nos deixaram, mas cuja memória continua viva entre os blumenauenses e seus familiares, pelo lugar de destaque que cada um ocupou. Entre esses ilustres conterrâneos estão os saudosos Acácio Bernardes, Evelásio Vieira, Moacir Galiani, Rodolfo Sestrem, Nelson Rosembrock, Ronaldo Baumgarten, Romeu Georg, Mirandinha, Mário Day, entre outros. É claro que outros tantos bons amigos que ainda conservo igualmente fazem parte desta reminiscência.

Determinou o destino que num dia qualquer do longínquo 1970, eu aportasse em Blumenau, com armas e bagagens (muito mais bagagem do que armas, é claro), após uma conversa de Donato Ramos com o saudoso Evelásio Vieira(Lazinho), então prefeito de Blumenau e proprietário da Rádio Nereu Ramos.

Donato, que comigo atuava em Curitiba, era amigo de Lazinho, a quem jurou que eu era um bom profissional, dentro do perfil do locutor que a rádio estava procurando. O prefeito me recebeu em seu gabinete onde fui introduzido (essa palavra nunca me foi simpática mas na falta de outra) pelo então chefe de gabinete, o saudoso Geovah Amarante (ao seu lado, Mauro Dorigatti). Apresen-

tações feitas, Lazinho me encaminhou ao filho, Evelásio Paulo Vieira (o Paulinho), que então com pouco mais de 20 anos já comandava as ações da Rádio Nereu Ramos e viria a ser o principal articulador (ao lado do seu irmão Edélcio (à época interessado em negócios imobiliários) do bem sucedido grupo de comunicação que hoje conta com três emissoras de Rádio (A Nereu e Clube (AMs) e FM 90).

A partir daquele encontro senti que tudo conspirava para meu êxito pessoal na cidade. No dia seguinte estava eu ao microfone, na apresentação do Grande Jornal do Ar, uma espécie de Jornal Nacional do meio dia em Blumenau. Fiz parceria com Eraldo Monteiro e mais tarde com Rubens Olbrich. Dividia meu tempo com a prática de reportagem policial, visitando todos os hospitais, Policia Militar, corpo de bombeiros e Delegacia de Polícia (havia uma só, dirigida pelo saudoso delegado Leleco e pelo Vinicius Fiamoncini.

Havia dois ou três comissários, um deles o temível Nagel Marinho, algoz dos bandidos na época. Entre os comissários, o Itanoir, Tillman e mais dois cujos nomes não recordo. Na Nereu atuei ao lado de

belos profissionais do seu tempo, Nelson Tófano (que mais tarde seria deputado), Geni Lino, Edemar Annuseck, Rubens Olbrich, Álvaro Correia, Vilson Nascimento, Manoel Rampelotti (Neneco), Mirandinha, Doronel Camilo e outros que, seguramente, me scaparão da memória.

Da Nereu pulei para a Rádio Unisul, do Carlos Alberto Ross, um dos proprietários de rádio que conheço, mais identificado com a atividade.

Ross, como eu, começou no rádio aos 15 anos de idade, na sua cidade, em Rosário do Sul, de onde muito cedo transferiu-se para Dom Pedrito onde atuamos juntos. De lá para cá, Carlos Alberto Ross não parou de crescer. Ambicioso e competente, hoje é dono de uma rede de rádio. Na Unisul, ex-rádio União, que Ross havia adquirido da Fundação Isaec, atuei ao lado do Rodolfo Sestrem(minha filha Camila fez sua tese de Publicidade em torno da vida de Sestrem) de quem me tornei grande amigo, Nilson Fabeni, Irivaldo Borba, Isaias de Souza, e por ai vai. Tive também o prazer de trabalhar com Pedro Lopes e J.B. Telles, dois monstros sagrados da crônica esportiva catarinense. Em seguida fui para a

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então TV Coligadas, hoje RBS TV-Blumenau, onde atuei com outros dinossauros da comunicação do Vale do Itajaí, José Reinoldo Rosembrock, Carlos Braga Muller, Osmar Laschewitz, Valmira Siemann, Eraldo Monteiro, Ademir Gilli, Edemir de Souza, Antônio Amaro de Souza (Tico), José Carlos Rocha (Rochinha), Airton Floriani, o legendário Tuneca e outros. Tive também rápida passagem pela Rádio Difusora, então pertencendo ao grupo da Coligadas e Rádio Clube, cujos titulares eram Flávio Rosa, Caetano Deeke Figueiredo e Luiz de Freitas Melro. Nas Coligadas, depois RBS e Jornal de Santa Catarina (Flávio José de Almeida Coelho) fiquei por praticamente 20 anos. O Jornal de Santa Catarina, na década de 70 chegou a ter 40 jornalistas e um efetivo de 200 funcionários, todo dia uma frota de veículos levava a edição do ojornal em todos os cantos do Estado, de Araranguá a Chapecó. Nessa época, além das colunas do Luiz Antônio Soares, Paulo da Costa Ramos e Adolfo Ziguelli, o jornal publicava as colunas de Joelmi Betting, o astrólogo |Omar Cardoso e do Ibrfaim Sued, todas recebidas por telex. O “Santa”, como passou a ser conhecido mais tarde, foi o primeiro do Estado a usar o recurso da telefoto, quer prmitia a transmissão de fotografias por meio da linha telefônica.

Esqueci de dizer, paralelamente à Rádio Nereu cheguei a atuar no velho Jornal A Cidade, ao lado de Carlos de Freitas, Horácio Braun (foi meu motorista no meu casamento, levando-me à igreja. Ainda no casamento, na lua de mel, quem me levou ao aeroporto foi o Clóvis(Pequeno), que viria a ser assessor do prefeito Décio Lima, por vários anos.

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Curiosidade dessa fase, ao retornar do aeroporto, Clóvis capotou o carro em Ilhota e por pouco não passou desta para melhor. No Santa consolidei boas amizades com Nestor Fedrizi, Luiz Antônio Soares, Reinaldo Ferreira, Luiz Carlos Corrêa, Paulo da Costa Ramos, Carlos Tonet, Aládia Fantini, Viviane Roussenq, Jaime Ronceli, Sidney Speckert, Ula Weiss, Maristela Deschamps, José Werner, Artur Moser, Mário Barbeta, Oscar Jenichen, Marli Rudnick, Norton Azambuja (não preciso dizer que boa parte deste grupo já foi para o andar de cima).

Moacir Galiani foi outro bom amigo que conheci na Difusora e mais tarde trabalharia com ele no Senac.

Costumo dizer que tenho experiência suficiente para saber que ainda não tenho experiência. Tanto é verdade que, se fosse experiente e mais hábil do que me julgo, não teria me deixado envolver em episódios que mais tarde me deixariam digamos “morto provisoriamente”, ainda hoje lutando para digamos ressuscitar.

Mas este já é outro capítulo, até porque o objetivo deste texto é lembrar muito mais de Blumenau daquela época do que propriamente dos profissionais que atuaram naquela época, inclusive este que vos fala. Logicamente que alguns profissionais aqui serão lembrados por, justamente, estarem inseridos no contexto da déxada de 70. Seguramente, como sempre é perigoso citar nomes de pessoas, de alguns esquecerei, mesmo assim arrisco esperando que não haja ressentimentos e muito menos recriminação, como já ocorreu no passado quando lancei o livro “Filho da Pauta” Outros profissionais tiveram alguma

influência na minha vida, pelo menos pelo valor da amizade consolidada. É o caso de Altair Carlos Pimpão e Márcio Cani, dois amigos que, incontinenti, me estenderam a mão nos momentos de dificuldade, coisa que somente encontrei nos meus filhos Darlene, Danilo Júnior, Rafael Gomes, Camila Gomes e Felipe Gomes. É claro que o mesmo apoio encontrei também na minha então esposa Marlene. Nessa fase de vida outros amigos foram importantes e valiosos, tanto é verdade que são amizades cultivadas até hoje. É o caso de Silvio Borges de Jesus, Roberto Saut, o saudoso Hasso Muller, Renato Luiz Maba, Antonio Carlos Oliveira (gaúcho de Uruguaiana), Álvaro de Oliveira e Silvio Rangel, de quem tenho a honra de ser compadre. Nesse rol entrariam o saudoso Romeu Georg, Heimo Baungarten, Fábio Pagel, João Luiz Bernardes e Acácio Bernardes (pai do ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes). Aqui cabe outra consideração. Acácio foi um dos mais lúcidos e competentes advogados criminalistas de Santa Catarina e nem por isso recebeu até hoje qualquer homenagem lembrando essa condição.

Eu costumava frequentar a casa do Acácio, quando Napoleão, então com seus seis anos de idade, munido de uma caixa de sapato como alto falante e um microfone quadrado de gravador Akai, circulava pelo pátio de sua casa no bairro da Velha, simulando discursos e outras práticas do gênero, deixando clara sua vocação hoje consolidada. Vejo ele (Napoleão) com potencial para chegar a governador do Estado, a não ser que algumas raposas velhas do seu partido estejam guardando essa condição para si próprias. Ocorre que ele, Napoleão, é uma das mais jovens lideranças políticas da atualidade Meu primeiro dia em Blumenau foi memorável, cuja lembrança só poderá ser compartilhada por tantos quantos comigo viveram a experiência e a alegria de um happyhauer na Churrascaria Palmital, ou na Churrascaria Continental (do irmão do ex-prefeito Victor Sasse), Restaurante ao Barril de Ouro ou ainda a gastronomia incomparável da feijoada do Expresso (animado pelo Horácio Braun, então criando o seu legendário “Amanhece Bom Jesus”). No mesmo padrão, na década de 70, Blumenau contava com o Restaurante Gruta Azul, a famosa feijoada do Mercado Público (onde hoje está o Bic Banco). Na esquina

Blumenau 170 anos: em frente ao Bic Banco havia o Feuser Veículos, mais tarde transferido para a Itoupava Norte. Por ali, ao lado do Hotel Durma Bem e do City Hotel que sobreviveram ao modernismo, hoje está a concorrida Sorveteria do Schmith (que antes funcionava na Rua XV de Novembro, hoje Lanchonete do Chinês).

Percorrendo a memória ou memorizando o percurso ao longo da Rua XV de Novembro, esta iniciava onde funcionava o Cetil, prédio hoje ocupado pela Câmara de Vereadores. Logo adiante, outro inesquecível local de memoráveis promoções gastronômicas. Falo do Restaurante Aquarium, dos irmãos Rogoshin. Ao lado da Flamingo (Augustinho Schramm), tínhamos a Loja A Capital (bem ao lado da Palmital). Onde hoje está o imponente prédio da Caixa Econômica ficava a Loja A Barateira, com a Universal Veículos ao lado. Casa Peiter, Casa Buerger e Casa dos Alfaiates e outras igualmente importantes estavam situadas nas cercanias, até a esquina com a Rua Floriano Peixoto, onde funcionavam as Lojas Pernambucanas. Lojas Paul, Fábrica de guarda-chuva.Lojas Prosdócimo, Lanchonete Alife, Cine Blumenau, Jaerger Joalheiros, Casa Willy Siewert e outras na chamada região Altos da XV. Na Rua Sete de Setembro, outros endereços igualmente são inesquecíveis, como por exemplo a velha rodoviária, em frente à Igreja Matriz de São Paulo apóstolo.

Em frente à rodoviária serviam o melhor prato feito da cidade, local pertencente à família que hoje brilha no ramo de automóveis, no Badenfurt. Na frente ficava o Super Mercado Pfuetzenreiter e ao lado, onde hoje está o Neumarkt, havia um posto de combustíveis com a borracharia do Schmith em anexo. No outro lado da rua estava a Casa Royal, da família Willecke.

Em pelo menos dois eventos com a marca blumenauense, tive a oportunidade de participar, digamos com alguma desenvoltura. Atuei em algumas edições dos Jogos Abertos, obviamente como segunda roda da carroça, transmitindo jogos de basquete ou simplesmente algum boletim, por conta de patrocinadores geralmente entusiasmados com esse tipo de competição. Naquele tempo a competição, nascida em Brusque, despertava efetivamente o interesse do mundo esportivo catarinense em todas as modalidades.

Blumenau é na verdade um pequeno

país (alguém deve lembrar do “advinhe que pais é este?”), sempre perseguindo seu futuro com invejável desenvoltura, empurrado por sua valorosa tradição germânica. Outro evento que acompanhei desde a primeira edição foi a Oktoberfest. Lembro bem da grande enchente de 1984, quando logo após a catástrofe, o então prefeito Dalto dos Reis que havia viajado à Alemanha em busca de recursos, em companhia de Antônio Nunes, secretário de turismo, retornou com a idéia da Oktoberfest na cabeça. Por ironia, naquele ano, eu também viajei à Alemanha onde encontrei com a delegação blumenauense. Aliás eram duas delegações, uma chefiada por Dalto dos Reis e outra chefiada pelo Ulrich Khun.

Inicialmente, Dalto promoveu um calçadão em plena Rua XV de Novembro, já com o intuito de elevar o astral da população. O calçadão foi um sucesso, ao ponto de entusiasmar o prefeito a promover evento similar no interior dos pavilhões da Proeb (na época muita gente chamava de pavilhões da Famosc, por ter sediado a famosa Feira de Amostras de Santa Catarina). Nasceu ali a Oktoberfest, com a presença da banda alemã de HelmuthHoegel, patrocinada pelo saudoso Osvaldo Fiedler e com o empenho de outros valorosos blumenauenses, entre eles os inesquecíveis Agustinho Schramm, Arno Buerger, Artur Schmidt (o Opa do bandoneon) e Harold Letzow.

De lá para cá o evento passou por diversas transformações, deixando saudade em alguns quesitos, como por exemplo a extinção do pavilhão cultural, local

onde os blumenauenses sentiam-se verdadeiramente donos da festa. Não preciso dizer que, de 1970 até 2009 vivi todas as enchentes que a cidade sofreu, inclusive as tragédias de 1983 e 1984, a primeira delas eu atuava no Santa, ao lado de Luiz Antônio Soares e na TV Coligadas, auxiliando José Reinoldo que cobria o evento acampado no prédio da Embratel, na Ponta Aguda. Pela cheia de 1983 fui surpreendido na Rua Guaramirin, Garcia, onde morava e, como dizem, perdi tudo. Outro evento digno de registro foi a comemoração dos 150 anos de Blumenau, Naquele ano, Ricardo Stodieck, então presidente da Associação Industrial e João Krein, presidente do Banco do Povo, celebram um acordo para se encontrarem na comemoração dos 200 anos de Blumenau. Taí algo que não conseguirei testemunhar.

Este pequeno relatório pode até não ser exatamente um retrato fiel do passado, mas reúne componentes de uma história que deixou saudade. Os fatos daquela época foram fundamentais para que a cidade chegasse ao patamar em que se encontra hoje, como um dos principais ícones da economia catarinense, exemplo de sucesso e organização, admirada em tudo aquilo que faz.

Esta pode não ser tudo, mas é uma boa partre da Blumenau que vivi na déxada de 70.

(Este artigo foi publicado na Revista Blumenau em Cadernos, edição numero 56, em janeiro de 2015)

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intendente da Vila Itoupava, aproveita o aniversário da cidade para cantar o que ele chama de “áreas de belezas naturais que realçam ainda mais a Vila”. Ele fala de outros projetos como o fortalecimento da Caminhada Cultural e Ecológica, que contribuem para o turismo naquela região da cidade.

Leandro Índio da Silva é o atual intendente da Vila Itoupava, cargo que ocupa desde novembro de 2018. “A Vila Itoupava, tem um caráter muito diferenciado no quesito manutenção de interior, demandas dos produtos rurais e apoio na agricultura. Esse é um viés muito forte. Trabalhamos com o orçamento da Intendência, mas buscamos apoio das demais secretarias municipais”, comenta Leandro. Índio nasceu no Pará, foi adotado com dois meses e quando completou um ano, seu pai faleceu. Sua mãe, com os quatros filhos, veio morar em Santa Catarina.

Ele é o mais novo entre os irmãos, teve uma infância agradável no interior do estado, e no ano de 2008 ingressou na faculdade. Após se formar em administração pública, teve um contato do ex prefeito Napoleão Bernardes, conhecido de Índio

informe Blumenau

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Leandro Índio da Silva projeta os encantos da Vila Itoupava

desde os anos 2000. Napoleão convidou Leandro para trabalhar no governo municipal de Blumenau, e ele aceitou. A Vila Itoupava, na visão do intendente, se destacada como uma região que remete muito à cultura germânica, e com isso uma área para turismo.

“Estamos trabalhando com muita dedicação no Centro Turístico Cultural, onde temos o maior conjunto de construções com técnica alemã em Blumenau. Temos áreas de belezas naturais também que realçam ainda mais a Vila Itoupava. Existem outros projetos como o fortalecimento da Caminhada Cultural e Ecológica, que contribuem para o turismo nesta região da cidade. Estamos adotando medidas que envolva os comerciantes e a comunidade, para que consolide e estruture a Vila Itoupava para receber os turistas, firmando a imagem da Vila como o recanto mais alemão de Blumenau”, destaca Índio.

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“A Vila Itoupava, tem um caráter muito diferenciado no quesito manutenção de interior, demandas dos produtos rurais e apoio na agricultura. Esse é um viés muito forte. Trabalhamos com o orçamento da Intendência, mas buscamos apoio das demais secretarias municipais”

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Um encanto de Blumenau

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Vila Itoupava é um verdadeiro ícone da colonização alemã em Blumenau. Chama a atenção pela sua cultura e tradição fortalecida pelo fato de ser uma região predominantemente rural. O distrito está localizado a 25 km do centro do município, por onde passa a Br 470 e tem uma área de 91 km², porém 7,2km² são urbanas.

A localidade era chamada de Unter Itoupava Rega ( Rega tem sua origem da palavra Regen, que significa chuva, o que muitos defininem por ser uma região montanhosa propícia a chuvas orográficas, que é o fenômeno quando a umidade sobe e ao encontro das montanhas o ar quente gera a

chuva). Itoupava Rega ainda é chamada a localidade dentro da Vila na área rural, através da Rua Erwin Manske.

Na região é possível verificar a agropecuária, que tem mais proveito para atender as necessidades das famílias. Outros atrativos são os traços alemães presentes no dia a dia da Vila Itoupava, seja através das construções em enxaimel ou os próprios costumes típicos dos imigrantes, situação que se repete em outros bairros blumenauenses, onde estão presentes pelo menos 40 Clubes de Caça e Tiro. O Distrito da Vila Itoupava possui algumas características oriundas da colonização, que estão presentes em seu cotidiano. O estilo de construção, o dialeto, os costumes, os jardins defronte as casas e a etnia ainda são bem perceptíveis.

Outras atividades culturais significativas, especialmente na Vila, são os tradicionais Clubes de Caça e Tiro.O histórico dos clubes segue esta trajetória. Em 1896 foi criado o Schuetzewerein Harmonia, nos dias atuais denominada Sociedade Recreativa Serrinha. Dois anos mais tarde,1898, foi fundado o Schuetzewerein Itoupava Rega, até o ano de1939, quando por uma lei federal necessitou trocar de nome passando a se chamar Sociedade de Tiro Ipiranga ou Clube de Caça e Tiro Itoupava Rega. No ano de 1920 surgiu o Schuetzewerein Einigkeit que, em 1950, passou a ter a denominação de Clube de Caça e Tiro União. Depois veio a Sociedade Recreativa e Esportiva Braço do Sul, fundada em 26 de outubro de 1952.

Oito anos mais tarde, em 1960, surgiu a Sociedade Recreativa e Esportiva 13 de Maio. E não deixando de ser uma região de tradições e cultura, mais um clube de Caça e Tiro foi criado, em 1977, o Clube de Caça e Tiro XV de Novembro, localizado no ribeirão Sarmento. A região tem um forte atrativo, que é o Agro Turismo. Para as pessoas que circulam pelo distrito, ou as pessoas que estão em viagem, é possível encontrar uma variedade de produtos coloniais. São queijos, doces, licores, bolos, tortas e conservas. Assim como produtos artesanais da região. Atualmente a intendência da Vila Itoupava é gerenciada por Erno Bublitz, comerciante, que acredita na região e no potencial que ela oferece aos moradores da localidade, bem como uma região diferenciada, agradável e próspera de Blumenau.

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Em memória de Ronaldo Baumgarten reconhecido por sua coragem e paixão pela cidade de Blumenau

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onaldo Baumgarten, conhecido como Roni, conquistou o respeito e carisma da sociedade blumenauense. De uma tipografia localizada na Rua São Paulo, no bairro Itoupava Seca, transformou em um dos maiores grupos gráficos do Brasil.

Ele soube como ninguém administrar os negócios da família. Como cidadão sempre esteve envolvido em causas sociais. Participou ativamente em várias entidades.

Presidiu o Sindicato Gráfico, Associação Brasileira da Indústria Gráfica, foi vice-presidente da Federação das Indústrias para o Vale Itajaí e presidente da Associação Empresarial de Blumenau por dois mandatos.

Sempre com o discurso de austeridade e respeito às questões públicas.

Por ser homem de bom caráter e boa índole, foi respeitado pela classe empresarial, políticos, imprensa e sociedade. Um dos seus maiores feitos para Blumenau foi a entrega do Hospital Santo Antônio. Foi através de uma iniciativa de Roni, que uma laje foi transformada no que hoje conhecemos como o HSA, conquista essa que leva o seu nome, como uma homenagem aos serviços prestados em dedicação a cidade.

O empresário sempre colocou Blumenau a frente de tudo. Sua paixão e dedicação pela cidade, fizeram-na reconhecida por grandes figuras políticas, e em seu tempo muitos assuntos reivindicados há muito tempo foram tratados.

Roni teve na família seu alicerce contínuo. Sua alma era empreendedora e o coração de Blumenau. “Arrojo, essa foi uma forte característica do meu pai”, relembra Ronaldo Baumgarten Jr. Marido, pai e líder entre os irmãos, foi um

O empresário sempre colocou Blumenau a frente de tudo. Sua paixão e dedicação pela cidade.

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homem muito amado e também visto como um exemplo de pessoa.

Aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com Roni, aprenderam muito com sua visão e personalidade.

Essas tão aguçadas à implanta-

ção de melhorias para o Município.

A memória de Roni reflete na história de Blumenau. Um legado familiar e respeitoso, construído em um firmamento fundamentado através da dedicação e perspectivas positivas para a região.

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Blumenau sob a ótica de Ronaldo Baumgarten Jr Perspectivas positivas para o futuro da cidade Ronaldo Baumgarten Jr começou sua vida escolar no Jardim de Infância Pequeno Príncipe. Fez o primeiro ano do primário no Colégio Santo Antônio, atual Colégio Bom Jesus e terminou na Escola Básica Municipal Machado de Assis, Colégio Santo Antônio onde concluiu sua formação.

“Minha história empresarial começou aos meus 14 anos como um aprendiz e foram inúmeras as experiências, até presidir a empresa”, conta Ronaldo. A Baumgarten Gráfica passou a ser conhecida como All4Labels Global Packaging Group, após a fusão com as empresas alemãs Rako e X-Label, e a empresa italiana Nuceria. Hoje é o terceiro maior grupo gráfico do mundo. “A expansão global é uma realidade. Toda essa operação foi um grande desafio”, afirma Ronaldo Baumgarten Jr. O empresário avalia o estágio atual da economia nacional, e comenta sobre as perspectivas do futuro, “apesar de estarmos convivendo com uma recessão, já estamos percebendo uma recuperação econômica, prevendo a retomada dos empregos. Nosso pais é grande e rico, e nossa cidade tem como característica a rápida superação”, afirma Ronaldo.

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Ronaldo Baumgarten Jr

parabéns Blumenau pelos seus 170 anos”. do empreendedor blumenauense.

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Blumena Blumenau, Setembro / 2020 15 As empresas inovarão, a forma de negociar vai se

Blumenau 170 anos:

Samil Terraplanagem, com otimismo aposta num futuro de sucesso Há 20 anos participando do desenvolvimento do Vale do Itajaí e de Santa Catarina, a Samil Terraplanagem tem motivos de sobra para comemorar com alegria os 170 anos de Blumenau, na certeza de que os contratempos que hoje levam angústia à população catarinense amanhã serão coisas do passado. Marildo Lima, que divide a administração da empresa com o irmão, Leandro Lima, acredita que os contratempos serão passageiros e logo o comércio e indústria estarão novamente no trilho, trabalhando pelo crescimento de nossa cidade e nosso Estado.

Fazendo um rápido histórico da empresa, Marildo lembra que a Samil Terraplanagem começou no ano de 2000, quando após trabalhar como empregado em várias empresas, perce-

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Hoje temos uma experiência de 20 anos no mercado oferecendo excelência de atendimento e qualidade nos trabalhos de terraplanagem e também no enrocamento de pedras, pontes e pavimentação asfáltica de todo tipo

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Blumenau 170 anos: beu as oportunidades do mercado e focou em trabalhar de forma autônoma, aproveitando seu caminhão em serviços de terraplanagem. A empresa, que sempre manteve a mesma denominação, conforme o entrevistado, é fruto do empenho e dedicação de seus sócios e funcionários, todos comprometidos com a qualidade dos serviços oferecidos. Segundo Marildo, vivemos um momento muito difícil no país, onde muitas empresas não conseguem sobreviver e por isso a concorrência exige que tenhamos um atendimento diferencial.

Esse atendimento, diz ele, é representado pela preocupação no cumprimento de prazos e oferta de um trabalho de qualidade. Ainda sobre a crise que estamos vivendo, provocada pelo Coronavírus, Marildo acredita que tudo será passageiro e logo após a crise o mundo inteiro terá condições de se recuperar, voltando todo o movimento ainda de forma mais intensa.

Sobre os trabalhos realizados pela Samil, diz Marildo, hoje temos euma experiência de 20 anos no mercado oferecendo excelência de atendimento e qualidade nos trabalhos de terraplanagem e também no enrocamento de pedras, pontes e pavimentação asfáltica de todo

tipo. Hoje a Samil Terraplanagem atua em todo o Vale do Itají, com planos de expansão para todo o Estado.

Usando como exemplo o caso de Blumenau, que aos 170 anos já teve que se reinventar várias vezes, após as dezenas de enchentes que já viveu, Marildo diz que todos os desafios acabam contribuindo para que sejamos ainda mais

exigentes conosco mesmos e com o trabalho que realizamos. Por isso mesmo, acentua, “queremos aproveitar a data de aniversário de nossa Blumenau e formular votos para que todos os nossos desafios sirvam para fortalecer e garantir nossa sobrevivência no futuro. Por isso, Blumenau pode contar conosco”, encerra.

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lumenau completa 170 anos e a Altenburg fica honrada em fazer parte dessa história há quase 100 anos. Está entre as primeiras empresas têxteis de Blumenau que ajudaram a cidade a se tornar um dos mais fortes polos têxteis do Brasil. A história da empresa está intimamente ligada a Blumenau, visto que a família Altenburg chegou à cidade apenas 7 anos após a sua

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fundação, em 1850.

Rui Altenburg, presidente da empresa desde 1970 e neto da fundadora, Johanna Altenburg, filho de Arno e Anna, diz que esse será um aniversário diferente, visto que o mundo está passando por uma crise pandêmica sem precedentes nos últimos 100 anos, devido ao vírus letal, Covid-19.

As empresas tiveram que se reinventar para continuar no mercado.

“Com certeza, não voltaremos ao que considerávamos normal, mas acredito que todos sairemos fortalecidos dessa pandemia. Esperamos que o governo faça sua parte, reduzindo os gastos públicos e investindo em infraestrutura, com isso, retomaremos o crescimento mais rápido”, enfatiza.

Inovar, estar à frente, e, principalmente, ajudar a comunidade, na qual está inserida, sempre foram os objetivos da empresa, quase centenária.

Tanto que, no ano passado, o empresário recebeu da Câmara de Vereadores de Blumenau uma “moção de louvor” pela forte participação da empresa no município, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social da cidade e região. Além disso, foi agraciado com o Mérito da Indústria 2019, conferido pela FIESC e Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Para Altenburg, Blumenau é um exemplo de perseverança. Mesmo sofrendo frequentes problemas climáticos, como enchentes de grandes

repercussões, seu povo nunca desiste de recomeçar. É por isso que o empresário é um apaixonado por Blumenau.

Entre as diversas ações, nas quais a Altenburg esteve envolvida, constam: patrocínio do Casamento Coletivo de Blumenau, Magia de Natal desde 2013, esportes de Blumenau, projetos com a Secretaria de Assistência Social, entre outras.

Com o advento da pandemia, o DNA solidário da empresa se fez presente com a doação de centenas de artigos de cama e banho para entidades assistenciais. “Não podemos ficar omissos ao que está acontecendo na nossa região. Muitas pessoas foram afetadas e, dentro de nossas possibilidades, estamos ajudando”.

Com 98 anos de história, a Altenburg conta com 1,6 mil colaboradores em cinco unidades fabris, Blumenau (02), São Roque - SP (01), Aracaju - SE (01) com implementação da sede própria, e Ciudad del Leste – Paraguai (01), produzindo com o “Bem Dormir, Bem Viver” em uma ampla linha de produtos de cama e banho, comercializando seus produtos em todo o Brasil, América Latina e outros países. Também possui 12 lojas próprias, Blumenau (02), Joinville (02), Balneário Camboriú (02), Porto Belo (01), Florianópolis (02) e São Paulo (03).

Acreditamos em Blumenau e continuaremos a investir na região, gerando “Bem-Estar” a toda sociedade.

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Isomar Amorim mostra Blumenau mais segura

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somar Amorim é o atual delegado regional de polícia de Blumenau. Com habilidade ele procura conciliar um trabalho de repressão, mas acima de tudo de conciliação, “de acordo com o espírito ordeiro e progressista do povo de nossa cidade”, diz ele. Isomar conta que a Delegacia Regional de Polícia de Blumenau tem a função de gerenciar administrativamente toda a região, buscando soluções e dando suporte as delegacias de área para que estas possam desempenhar com maior eficiência as suas atividades, principalmente, a investigação policial.

Isomar afirma que as forças policiais da cidade agem em perfeita sintonia e têm demonstrado um bom desempenho. “A Polícia Civil vem buscando o aprimoramento de suas funções constitucionais, notadamente com a implantação do Plano Estratégico 2019/2023, bem como com projetos de implantação de outras unidades policiais especializadas. Esse procedimento, diz ele, acarretará um aumento ainda maior no índice de solução de crimes e ocorrências, tornando o nosso Estado, assim como Blumenau, mais seguros”, finaliza o dirigente de segurança pública.

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“A Polícia Civil vem buscando o aprimoramento de suas funções constitucionais, notadamente com a implantação do Plano Estratégico 2019/2023, bem como com projetos de implantação de outras unidades policiais especializadas.

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Blumenau 170 anos: Polícia Militar cumpre sua missão em Blumenau

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Tenente-Coronel Jefferson Schmidt, do 10° Batalhão da Polícia Militar de Blumenau, conta que hoje existem duas Companhias responsáveis pelas malhas de policiamento na cidade. “A primeira Companhia é de policiamento especializado, à qual pertencem as equipes de Canil, ROCAM (Rondas com Apoio de Motocicletas) e PPT (Pelotão de Patrulhamento Tático); responsáveis pelo atendimento de ocorrências mais complexas. Já a segunda Companhia é responsável pelos atendimento de Rádio Patrulha, as quais são empenhadas quando solicitadas pelo telefone 190.

Esta Companhia também tem atribuição sobre os Programas Preventivos desenvolvidos pelo 10° BPM, tais como o PROERD, Rede de Vizinhos e Rede Catarina.”.

O Tenente-Coronel, explica que a Segurança Pública como sistema de proteção, dispersão e contenção da criminalidade, bem como do estabelecimento da Ordem Pública, é composto por vários órgãos. “Temos uma legislação que acaba recebendo várias interpretações e acabam colocando em dúvida a real culpabilidade e a devida sanção a ser imposta aos infratores e criminosos. Isso é fruto de um pensamento voltado a ser mais sensível quanto à existência humana do infrator do que ao dano causado por este à sociedade”, complementa Jefferson Schmidt.

Segundo o policial militar, Blumenau goza do status de ser uma cidade ordeira. “Sendo considerada por especialistas em Segu-

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rança Pública, como uma cidade segura, porém com carências em determinadas áreas do desenvolvimento social e urbano, as quais são fontes de certos índices criminais”, completa Jefferson Schmidt, Tenente-Coronel, do 10° Batalhão de Polícia Militar de Blumenau.

Temos uma legislação que acaba recebendo várias interpretações e acabam colocando em dúvida a real culpabilidade e a devida sanção a ser imposta aos infratores e criminosos.

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Corpo de Bombeiros, presença permanente na defesa pública

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Tenente Coronel BM Comandante do 3º Batalhão de Bombeiros Militar, Luciano Monbelli, conta que nos 62 anos da história do Batalhão, as guarnições estiveram trabalhando efetivamente nas grandes catástrofes que afetaram a cidade, como as enchentes da década de 80 e desastres naturais de 2008. “Possuímos guarnições atuando na cidade em todos os dias do ano, com três bases Operacionais, Centro, Garcia e Salto do Norte, atendendo as mais diversas ocorrências e salvando vidas”, conta o Comandante.

“Nosso maior foco institucional hoje está na prevenção de sinistros, trabalhamos com normas rígidas para garantir a segurança miníma para as edificações do município, sejam elas residênciais, comerciais ou industriais. Através desses serviços garantimos a efetivação do lema institucional: “Vida alheia e riquezas a salvar”, destaca Monbelli.

O Comandante afirma que a cidade de Blumenau, é um lugar seguro. Geralmente a unidade consegue atender todas as demandas operacionais em que a corporação é acionada. “As instituições de segurança pública “inovam, criam e se atualizam. Essa vontade de fazer o melhor com o me-

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nos que possuem, e de buscar mudar para melhor atender, é que faz a segurança Pública em Blumenau funcionar muito bem”, finaliza o Comandante Luciano Monbelli.

“Nosso maior foco institucional hoje está na prevenção de sinistros, trabalhamos com normas rígidas para garantir a segurança miníma para as edificações do município, sejam elas residênciais, comerciais ou industriais.

Através desses serviços garantimos a efetivação do lema institucional: “Vida alheia e riquezas a salvar”

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Wilton Nery Duarte, uma história de sucesso em Blumenau

in memoriam

Esta é a história de uma empresa cujo sucesso é fruto exclusivo da dedicação da família e do compromisso com a qualidade dos serviços que presta. A receita de trabalho de Wilton Nery Duarte era muito simples. “Se precisa ser feito, que seja muito bem feito”, ensinava.

W

ilton trabalhou por longos anos na área de vendas de indústria farmacêutica multinacional, onde fez carreira por sua dedicação, conhecimento, facilidade de relacionamento com o cliente e, acima de tudo, por sua fixação no compromisso de atender o cliente em todas as suas exigências. Em sua carreira, foi convidado para a parte veterinária da empresa, logo conquistando o cargo de gerente distrital e, depois, gerente nacional. Todo esse conjunto, cuja experiência hoje é aplicada na empresa fundada por ele em Blumenau, lhe renderam conceito invejável.

“Nessa multinacional, os produtos eram líderes de mercado; então, ele teve uma história de muito sucesso”, conta Alessandro, filho de Wilton, hoje diretor comercial da Agrosul Catarinense. Com seu trabalho reconhecido, logo Wilton recebeu o convite de um amigo que já havia montado uma distribuidora de produtos agropecuários no Rio Grande do Sul e buscava um sócio para iniciar o negócio em Santa Catarina. Em 1986, Wilton decidiu vir para Blumenau e começar o seu empreendimento. “E o mais significativo dessa história, é que dentre todas as opções que ele tinha, escolheu justamente Blumenau.”

A escolha por Blumenau Se fosse considerar pelo tamanho da cidade e pelas perspectivas da época, ele poderia ter escolhido como sede, por exemplo, Joinville, Lages ou a própria capital, Florianópolis. Se fosse pensar geograficamente, talvez seria uma sede mais centralizada. Mas ele acabou optando por Blumenau, por gostar e já conhecer a cidade.

Em 1986, deixou São Paulo e fixou residência em Blumenau. Começou com a distribuição, primeiramente, de uma linha de vacinas para animais de produção”, conta Alessandro.

Poucos anos depois, Andréa, sua filha, foi a primeira dos filhos a vir para Blumenau.

“Tenho orgulho por ter vindo para Blumenau e sou grata por essa decisão”, diz ela. Em seguida, vieram também seus irmãos. “Fui a primeira mulher a ter trabalhado na área de vendas, cargo até então geralmente ocupado só por homens”, relembra Andréa.

Madalena, viúva do Sr. Wilton, lembra que “do início ao fim do expediente, lá estava ele, liderando, opinando, compartilhando com os colaboradores da empresa sua experiência de gestor honesto.

Pode-se contar nos dedos os períodos em que esteve afastado da Agrosul, algumas viagens e raros dias de férias.”

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Alessandro começou a trabalhar na Agrosul como representante aos 22 anos, de 1990 a 1991, quando seu pai, Wilton, o convidou. No início, a Agrosul contava com uma equipe de dez pessoas. Sua sede ficava localizada na Rua 2 de Setembro, e o espaço de 50m² na época era suficiente.

Alguns anos depois, Wilton teve a oportunidade de comprar a parte do amigo sócio que o havia convidado para atuar como distribuidor exclusivo para Santa Catarina. Então, em 1995 a Agrosul Catarinense começou a atuar de forma independente.

Sociedade consolidada Foi nesse ano que Adrean entrou de sociedade na empresa, juntamente com Alessandro e o próprio Wilton. No ano de 1999, surgiu a oportunidade de diversificarem o catálogo, e iniciaram os serviços na área pet. A partir de então, a Agrosul assumiu a distribuição exclusiva dos produtos Royal Canin, referência no mercado. Adrean ficou responsável pela parte da Royal Canin e Alessandro continuou trabalhando com medicamentos pet e contribuindo na parte comercial da empresa.

Alessandro lembra o início do trabalho com a linha pet: “quando veio a pet, a logística de visitas mudou muito, foi uma época difícil, mas de rápida adaptação. Logo na sequência de quando pegamos a distribuição do Estado todo, em março de 2000, fomos nomeados distribuidores da operação pet da mesma indústria em que representávamos a linha de animais de produção. Foi tudo ao mesmo tempo; essa foi a época de maior desafio para nós.”

Nesse período, a empresa Agrosul cresceu de maneira significativa, embora tivessem enfrentado alguns problemas de logística, estrutura e espaço. “Quando pegamos o Estado todo, veio uma carreta que mal entrava na rua, e em nossa

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Tenho orgulho por ter vindo para Blumenau e sou grata por essa decisão, diz ela, dando suporte para que seus irmãos viessem também em seguida. Fui a primeira mulher a trabalhar na área de vendas

Blumenau 170 anos: empresa o estoque já não tinha mais espaço. A carreta parou na rua, os vizinhos saíram para assistir... Reunimos alguns familiares e juntos descarregamos uma carreta de ração em três, quatro horas, e logo isso passou a ser uma rotina”, lembra Alessandro com um sorriso no rosto.

Planejamento competente De forma planejada e organizada, compraram o terreno atual, localizado no Salto Weissbach, e construíram a sede. “Esse foi um dos grandes sonhos do meu pai, ter a sede própria. Desde o início ele tinha essa cultura de ter um ambiente favorável para os funcionários, de poder oferecer qualidade e organização. Foi uma grande conquista para todos nós”, compartilha Alessandro.

Wilton e seus filhos Alessandro e Adrean foram responsáveis por toda a parte comercial e técnica da Agrosul, desde marketing, merchandising, treinamento, capacitação dos lojistas, visita técnica dos veterinários, palestras, arrumação de loja até promoções. O fundador, Wilton, era uma pessoa muito ativa, estava todos os dias na empresa. Além disso, tinha um forte papel social. Responsável, de bom trato, respeitável e admirado por sua dedicação, nos últimos anos de sua vida fazia questão de sempre fazer as compras da Royal Canin.

Júlia, enteada de Wilton Duarte, também integra a história da Agrosul Catarinense, tendo iniciado como secretária no início da empresa, em 1986, e ocupando, atualmente, o cargo de gerente de RH. “Guardo na lembrança e no coração a memória desse empresário acima de tudo humano, no qual encontrei também o afeto de um verdadeiro pai.”

Hoje a Agrosul Catarinense conta com cerca de 50 pessoas na equipe externa, entre veterinários, equipe de vendas e merchandising. “Nós temos uma filosofia muito clara, que é o todo; o principal fator é a Agrosul - ela é a mãe; se ela tiver sucesso, todos terão sucesso”, destaca Alessandro. Para Alessandro, Wilton, seu pai, deixou um legado e construiu uma história muito bonita; foi um exemplo de pessoa. “Com meu pai aprendi o significado da serenidade. Meu pai não era de tecer elogios; era uma pessoa muito reservada com os filhos, mas eu entendia esse lado dele.”

Na Agrosul Catarinense, Alessandro sempre se empenhou para desenvolver e continuar a história de sucesso do pai, ao lado do irmão.

A filha Andréa faz um comentário significativo sobre o trabalho da família. “Para meu pai, sempre foi importante que seus três filhos se mantivessem unidos, preservando e dando continuidade ao seu legado.”

O pai e o empresário Adrean relata que “havia momentos em que estávamos com o Sr. Wilton, e havia os momentos em que estávamos com o papai. Eu poderia até dizer que esse foi o resumo de nossa relação... Com bastante amor e trabalho, estivemos sempre muito próximos, compartilhando e evoluindo.”

Por sua vez, dona Madalena menciona que Wilton era um homem generoso e ressalta suas qualidades: “no dia a dia, com ele tive oportunidade de registrar e admirar suas qualidades como ser humano. Por exemplo, a atenção e o respeito que dedicava aos animais e a forma simpática e fraterna com que se relacionava com todas as pessoas que o conheciam.”

O legado de Wilton Nery Duarte é marcado por ensinamentos aos seus filhos e aos que tiveram oportunidade de conviver e trabalhar com ele.

Para a filha Andréa, “meu pai era de integridade inabalável, um excelente administrador e empreendedor, com uma visão sempre à frente do seu tempo”. Já Adrean lembra de ensinamentos que traz até os dias atuais: “sempre faça com amor e paixão, dedique-se, entregue-se; sempre com humildade, olhos nos olhos, franqueza, desejo de ajudar, e a ideia de que “você sempre pode fazer mais.”

Allan, filho de Andréa hoje dá continuidade ao trabalho da mãe na Agrosul, e sempre faz questão de destacar o quanto se sente orgulhoso de fazer parte dessa história.

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Resgate histórico com Elke Willecke

Elke conta como foi crescer em uma então pequena Blumenau Elke Willecke, descendente de tradicional família da Blumenau do século XX, declara seu amor por Blumenau e conta um pouco de sua história. Seu pai, Wilhelm Siewert, nascido na Letônia, veio para o Brasil ainda muito novo, com menos de cinco anos, acompanhando sua família. Aqui ele conheceu a pessoa que seria a mulher de sua vida, a mãe de seus filhos, a jovem Anna Gertrud Nietsche.

Conheceram-se em Blumenau, casaram-se e formaram uma bela família composta pela menina Elke, e dois meninos, Jens e Olaf Ivo. Wilhelm iniciou sua vida profissional como um bom empreendedor. Atuou muito tempo no ramo gráfico. Entre alguns empreendimentos destacou-se como fundador e proprietário

da conhecida Gráfica 43, situada por muitos anos no início da Rua XV de Novembro, esquina com Rua Ângelo Dias. Procurando por novos desafios e com faro para um bom negócio, não deixou passar uma ótima oportunidade e mudou de ramo.

Desta feita para o segmento de pneus. Foi proprietário e gestor, por muitos anos, da Tyresoles

uma dança. Mas só após algumas persistentes investidas de Ruy, convidando-a a ir ao cinema(e algumas recusas dela), é que iniciou o namoro que, após algum tempo transformou-se em noivado e, finalmente, em casamento, em 16 de maio de 1959. Dessa união formaram uma bela família, suas duas filhas, Eliane e Christiane, cinco

Entretanto, quis o destino que Elke enfrentasse os desafios e dificuldades que enfrentavam as pacientes da “sua” Rede, entidade da qual participava tão ativamente. No ano de 1982 Elke foi diagnosticada com câncer nas duas mamas.Enfrentou com coragem, determinação e otimismo o mal que tanto nos assusta. Venceu e desde então

de Blumenau, reconhecida marca de recapagem de pneus para todos os tipos de veículos.

Com Elke já casada, mudou-se, com Anna e seus dois filhos mais novos, para a cidade de Campinas, no estado de São Paulo, onde havia adquirido a empresa Tyresoles daquela cidade. Lá Wilhelm e Anna viveram até o fim de suas vidas.

netos e dois bisnetos.

é exemplo para muitas pessoas que se encontram nessa situação.

O início da história de Elke e Ruy

Noivos Elke e Ruy com os irmãos Wilfredo e Ana Luiza Schuermann

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Pai de suas duas filhas Ruy foi seu companheiro para toda a vida. Como era costume na época, as meninas moças não saiam muito de casa sem os pais, menos ainda iam a festas sem a necessária companhia destes. Certa vez, contudo, com a permissão de seus pais, Elke foi com algumas amigas a um baile no tradicional Teatro Carlos Gomes.

Nesse dia nasceu o interesse de Elke por Ruy,após aceitar o convite de seu pretendente para

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Prestação de serviços comunitários.

Com Ruy, diz Elke, “minha vida mudou muito. Ele sempre me incentivou a crescer, a evoluir como mulher e como pertencente e participante de nossa comunidade”.Foi com o incentivo e apoio de Ruy que Elke esteve presente ativamente em inúmeras entidades beneficentes, tais como a Casa da Amizade, da qual foi fundadora em nossa cidade e onde chegou a ocupar o honroso cargo de Coordenadora Nacional, dentre muitos outros.

A nossa Apae é outra entidade que contou por muitos anos com a participação ativa de Elke, assim como a Abam, Associação Blumenauense de Amparo ao Menor, que também pôde contar com sua colaboração. Elke conta que, com muita honra, foi uma das fundadoras da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau.

Espírito altruísta e participativo Elke foi merecedora de muitas homenagens. Entre as mais significativas destacam-se a Medalha Antonieta de Barros, oferecida pela Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina em 15 de setembro de 2003, e a Comenda Ilka Marques Munhoz, oferecida pela Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos, em 16 de agosto de 2012.

Atualmente Elke continua participativa apoiando diversas instituições benemerentes.

Acontribuição de Ruy Willecke para Blumenau Em sua memória Ruy Eduardo Willecke, filho de Herbert e Edith Willecke, nasceu em Blumenau em 18 de junho de 1937. Sua primeira formação pro-

Blumenau 170 anos:

fissional foi em Técnica Contábil, aos vinte anos de idade. Aos vinte e seis já conquistava o bacharelado em Ciências Econômicas. Sempre procurando aprimoramento e crescimento profissional, formou-se em Direito na segunda turma daquele curso na FURB. Muito cedo Ruy começou a trabalhar na empresa do pai, a Casa Royal S.A. Industria e Comércio, conhecida concessionária Chevrolet da região.

Ainda jovem, com pouco mais de trinta anos, no início dos anos 1970, assumiu, por decisão de seu pai e demais sócios, a liderança da empresa.

Foi então eleito Diretor Presidente, cargo que ocupou por aproximadamente 30 anos ininterruptos, até afastar-se definitivamente do comando da Casa Royal em 2002.

Durante o período que esteve à frente da empresa Ruy foi reconhecido por seus pares como um empreendedor corajoso, porém responsável. Entre vários empreendimentos no ramo automotivo destaca-se a idealização e fundação, no ano de 1978, junto com dois empresários da cidade de Rio do Sul, Srs. Victor Ohf e Willy Faller, da Unidas Veiculos Ltda, concessionária Chevrolet de sucesso e líder de vendas na região do Alto Vale. Nessa empresa ocupou a função de Conselheiro de Administração desde sua fundação até o seu falecimento, em 11 de novembro de 2006.Sob seu comando, também, foi fundada, naquele mesmo ano, na cidade de Timbó, uma filial da Casa Royal,que atuou por mais de 25 anos na região.

Não foi, entretanto, apenas no ramo automotivo que Ruy se destacou. Sua visão de futuro, legado herdado de seu pai, lhe permitiu fazer grandes e promissores negócios no mercado imobiliário, tendo sido um dos fundadores da empresa REW Empreendimentos Ltda. que atuava nesse ramo de negócios.

Com seu envolvimento, vasto co-

nhecimento e forte liderança, Ruy conquistou e ocupou, durante sua intensa vida, muitas funções ligadas às suas atividades profissionais. Entre elas citamos algumas: Foi diretor para Paraná e Santa Catarina da Associação Brasileira de Concessionárias Chevrolet (ABRAC).

Foi membro do Conselho Regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, SENAC. De 1972 a 1976 foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Blumenau, ACIB, sendo que, ao assumir tinha apenas 35 anos, sendo o mais jovem empresário a presidir aquela entidade até então.

Mais tarde contribuiu como coordenador da Comissão de Organização Comunitária para Defesa Civil, um projeto da Nova Blumenau. Em 1985 foi vice-presidente da Federação do Comércio de Santa Catarina. Foi presidente do Sindicato do Comércio Atacadista, e membro do Conselho Regional de Serviço Social do Comércio no Estado de Santa Catarina (SESC).

Ainda na área profissional, na metade da década dos anos 1980, Ruy idealizou e fundou o “Clube Calhambeque”, uma associação informal das concessionárias de veículos de Blumenau, a qual continua em atividade até os dias atuais, aglutinando todas as marcas de veículos automotores da cidade.

Sua participação comunitária não deixou por menos. Suas atividades iniciaram muito cedo.

Quando tinha apenas 15 anos de idade, foi sócio fundador e presidente da Sociedade Itamarati de Recreação e Turismo, uma associação de jovens que promoviam encontros e passeios de bicicleta pela cidade. Essa associação de amigos criou raízes que persistem até hoje. Todos os anos os remanescentes do grupo reúnem-se para almoços, ou passeios, mantendo assim a tradição de confraternização, que nasceu no início dos anos 1950.

Na continuação de sua participação e liderança comunitária, em 1964 Ruy foi eleito Presidente do Conselho Deliberativo do Grêmio Esportivo Olímpico. Além disso, atuou como Membro da Comissão Organizadora de Exposições de Blumenau.

No ano rotário de 1969/1970, foi Presidente do Rotary Club Blumenau, clube ao qual foi associa-

do por mais de quarenta anos. Em 1976 Ruy foi nomeado Governador do Distrito 465, do Rotary International, cuja área abrangia todo o estado de Santa Catarina. Com apenas 39 anos foi, naquela gestão, o mais jovem Governador de Rotary em todo o mundo.

Em 1985 presidiu o Conselho Curador da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). De 1987 a 1991 trabalhou como Membro do Conselho Administrativo da FURB, além de atuar como coordenador de Arrecadação de Recursos Comunitários para a universidade. Também teve a oportunidade de coordenar a Campanha Pró Reconstrução da Casa São Simeão, em 1978.

Ruy atuou como Delegado do Conselho Distrital da Comunidade Evangélica, em 1987, mais tarde em 1988, foi Delegado da Paróquia da Comunidade Evangélica Centro. Em 1988 também atuou como membro do Conselho Fiscal do Hospital Santa Catarina.

Presidiu também o Conselho Deliberativo do Clube Náutico América, até 1998. Igualmente presidiu o Conselho Deliberativo Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes até 1999.

A praça da paz, situada próxima a Prefeitura Municipal de Blumenau, foi idealizada por Ruy e teve nele um dos seus principais patrocinadores e organizadores. Sem dúvida esse foi um dos grandes sonhos e uma de suas maiores realizações. Com a presença de Ruy, que veio a falecer poucos meses depois, o belo monumento foi inaugurado em junho de 2006.

Homenagens prestadas ao Ruy A nova ponte no Centro de Blumenau,que ligará a rua XV de Novembro à Beira Rio e que está sendo construída paralela à ponte Desembargador Pedro Silva, será nomeada Ruy Eduardo Willecke, como uma

homenagem do poder público em reconhecimento a sua forte participação comunitária bem como por inegáveis benefícios ao município na condição de empresário de sucesso.

Ruy recebeu homenagens como Sócio Benemérito do Clube Náutico América, também foi homenageado pela Polícia Militar e 2° Grupamento de Incêndio de Blumenau. Homenageado como Amigo da Rede Feminina de Combate ao Câncer, homenageado como Idealizador do Simpósio de Atualização Sindical em Chapecó.

Recebeu Honra ao Mérito pelo Grêmio Esportivo Olímpico. Também foi nomeado como Lojista do Ano, pela Liderança, Imagem e Participação Comunitária em 1988. Foi agraciado com o título Paul Harris pelo Rotary International.

Em março de 1994, foi distinguido com a honrosa Menção Presidencial do Século de Ouro, como representante do Presidente do Rotary International.

Na mesma ocasião, recebeu também a distinção do Escudo de Armas da Cidade de Nossa Senhora de La Paz, no grau Serviços Especiais. Como destaque para a edição do ano de 2008 do Troféu Paco Péricas, o Rotary Club Hermann Blumenau, que oferece anualmente a honraria à uma figura que tenha se destacado pelo espírito altruísta e de reconhecida participação comunitária, escolheu o nome do companheiro Ruy Eduardo Willecke. Uma justa homenagem póstuma.

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Blumenau 170 anos:

Moacir Sopelsa destaca capacidade de trabalho dos blumenauenses

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ono de algumas centenas de votos no Vale do Itajaí, graças ao seu trabalho sério e produtivo em defesa da região e de Santa Catarina, o deputado estadual Moacir Sopelsa,(MDB), também participa desta edição de aniversário de Blumenau, trazendo “meu forte abraço a todos os blumenauenses”. O entrevistado faz uma rápida retrospectiva do município e sua importância no contexto catarinense. “Blumenau já provou em várias oportunidades o valor de sua gente trabalhadora e empreendedora”, diz Sopelsa.

O parlamentar, ex-prefeito de Concórdia e defensor permanente das ações da agropecuária e do cooperativismo catarinense, faz questão de reconhecer o que chama de espírito empreendedor e corajoso na hora de enfrentar desafios. Ele cita como exemplo as dezenas de enchentes sofridas pelo município, todas elas demonstrando o espírito e capacidade de trabalho dos blumenauenses que, “nessas oportunidades mostraram ao Estado e ao país, exemplar capacidade de reorganização, sempre dando a volta por cima e surgindo um município cada vez mais forte”.

Moacir Sopelsa, apesar do risco de esquecer alguns nomes, relacina algumas lideranças políticas do município que, segundo ele, têm sido impor-

tantes no processo político-comunitário local, entre eles, Renato Vianna, o saudoso Evelásio Vieira, Dalírio Beber, Décio Lima e João Paulo Kleinubing, todos comprometidos com o futuro do seu município. “São várias as demonstrações de pujança e criatividade do povo de Blumenau, como é o caso da Oktoberfest, segunda maior festa alemã do mundo. São motivos de sobra para que todo admiremos o nobre povo de Blumenau.

Encerrando, o entrevistado destaca seu entusiasmo com o estágio atual de desenvolvimento do município e “minha alegria em poder participar deste momento importante do aniversário da cidade. “É verdade que a Pandemia não nos permite fazer festa, mas é verdade também que não podemos permitir que os atuais momentos difíceis que ameaçam a saúde mundial, possam nos tirar a esperança de dias melhores. Parabéns Blumenau, parabéns catarinenses”, encerra o deputado.

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“nessas oportunidades mostraram ao Estado e ao país, exemplar capacidade de reorganização, sempre dando a volta por cima e surgindo um município cada vez mais forte”.

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Blumenau 170 anos:

Jair Conrado Klebber identifica afinidades com Blumenau

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om orgulho de poder viver em Pomerode, “cidade que só nos dá alegria”, diz ele, o Orientador Educacional Jair Conrado Klebber se divide quando se trata de falar em Blumenau e seus 170 anos de história.

Para o entrevistado, trata-se de cidade mãe de Pomerode que foi desmembrado em 1959. Além disso, acentua, trata-se de uma cidade referência para todos nós, pois ambas as cidades têm em comum a origem germânica de seus fundadores, “de quem herdamos também a capacidade de trabalho e organização de sua gente, além da competência quando se trata de promover eventos festivos”. A Pomerode do futuro ele imagina como uma cidade que oferecerá exemplo de cidadania para todo o país, a partir da qualidade incomparável da geração atual, cujos alunos são incapazes de jogar papel no chão e nos oferecem a cada dia novos exemplos de bom comportamento”, diz.

Jair Conrado Klebber atua na área da Educação há mais de 20 anos, atuando hoje como orientador educacional, mas já trabalhou na prefeitura local, onde esteve no setor de Relações Humanas e na chefia de gabinete. É casado com Michele Hornburg Klebber, união da qual nasceu Caroline. Citado frequentemente como pré-candidato a prefeito de Pomerode, o Orientador reconhece que a cidade tem evoluído bastante, hoje com projeção nacional, para orgulho de sua gente. Ressalva, contudo, que o município deixa a desejar quando se trata de gestão pública. “O que vemos hoje em período pré-eleitoral, são obras aceleradas, de qualidade duvidosa, como asfaltamento que precisa ser recuperado antes mesmo da inauguração, entre outros equívocos”. Voltando a se referir ao aniversário de Blumenau, Jair reconhece haver uma sintonia perfeita entre pomerodenses e Blumenauenses. “Blumenau é nossa segunda casa”, acentua.

Ao saudar Blumenau, o entrevistado faz uma comparação entre as duas cidades, até mesmo pelas coincidências da história da colonização e do estilo germânico que marca o dia a dia da região. Ele lembra, que geograficamente, Pomerode está entre Blumenau e Jaraguá do Sul, mas a afinidade maior é com Blumenau, para onde várias pessoas deslocam-se, diariamente, para cumprir expediente de trabalho.

Ele aproveita para destacar o charme de sua Pomerode. “Todos estão convidados para descobrir nossa Pomerode e seus cerca de 33 mil habitantes, com seus belos e encantadores roteiros turísticos, tranquila e charmosa. Nossa cidade, a exemplo de Blumenau, é

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reconhecida por suas tradições, riquezas naturais e uma pujante economia, garantindo assim uma excelente qualidade de vida”, encerra.

“O que vemos hoje em período pré-eleitoral, são obras aceleradas, de qualidade duvidosa, como asfaltamento que precisa ser recuperado antes mesmo da inauguração, entre outros equívocos”.

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Sueli Petry vê Blumenau como cidade fascinante

professora e historiadora Sueli Petry, tem sua trajetória marcada pelo desbravamento de várias frentes de trabalho na cultura do Município de Blumenau. A curiosidade pela história da cidade veio certo dia, quando se deparou com um desfile no aniversário da cidade, onde Clubes de Caça e Tiro se apresentavam. Para ela, Blumenau exerce fascínio a todos que aqui chegam.

Como diretora do Patrimônio Histórico e Museológico da Secretaria Municipal de Cultura de Blumenau, onde concentra o Arquivo Histórico, sua principal missão tem sido conscientizar as pessoas do significado e importância da guarda de acervos privados e institucionais da narrativa da cidade. “Quando me foi oferecido organizar o arquivo da cidade, aceitei como um desafio de vida. Com o tempo a comunidade percebeu o valor da preservação como uma fonte de pesquisa”.

“Hoje as entradas dos conjuntos documentais chegam naturalmente”, comenta Sueli. No ano de 1958, o Arquivo Municipal foi destruído por um incêndio, e o trabalho a partir dali era reorganizar do zero. Visitar famílias, instituições e apurar documentos, tudo isso a historiadora cumpriu com zelo. “Hoje os conjuntos documentais ultrapassam a cifra de um milhão se considerarmos as unidades. Este acervo é composto por documentos textuais, iconográficos, manuscritos, bibliográficos”, ressalta Sueli.

Ela comenta os 170 anos de Blumenau, “Pensar Blumenau no largo dos seus 170 anos de fundação é estar inserido neste contexto que faz parte da história de cada um de nós. É necessário observar os aspectos principais da cidade. Ela se destaca pela sua cultura, comércio e indústria. O legado que herdamos dos nossos colonizadores (alemães, italianos e luso-brasileiros) ainda continuam presentes em alguns costumes, cultura, força de trabalho, e, principalmente, sua garra, capacidade empreendedora, e reerguimento diante dos revezes”.

Sueli afirma que para a cidade não perder suas tradições a comunidade deve estar estimulando, junto com os órgãos públicos, a formação de grupos, que valorizem a cultura, pois assim naturalmente as manifestações culturais serão preservadas. A historiadora diz que “celebrar os 170 anos de Blumenau, é preciso celebrar a vida.

O sonho da construção da cidade é hoje uma realidade. Atualmente, Blumenau conta com aproximadamente 360 mil habitantes. Este aumento demográfico lhe confere características cosmopolitas, numa área 531 km2. A expansão da malha viária e urbana tem contribuído para as alterações do espaço urbano. No entanto, o cenário natural de Blumenau continua exercendo fascínio a todos que aqui chegam”, encerra.

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Sueli afirma que para a cidade não perder suas tradições a comunidade deve estar estimulando, junto com os órgãos públicos, a formação de grupos, que valorizem a cultura, pois assim naturalmente as manifestações culturais serão preservadas. A historiadora diz que “celebrar os 170 anos de Blumenau, é preciso celebrar a vida.

Blumenau 170 anos:

Paróquia Santuário Nossa Senhora Aparecida Referência de espiritualidade, acolhimento e formação da fé

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primeira capela de Nossa Senhora Aparecida foi fundada em 1953. Antes disso, as missas eram celebradas em uma escola. No início, a comunidade foi atendida pelos padres franciscanos da Paróquia São Paulo Apóstolo. Juntamente com alguns idealizadores abnegados, muitas promoções foram feitas com o objetivo de angariar fundos para a construção.

A vida espiritual foi iniciada com o atendimento religioso regular, administração dos sacramentos e a fundação de Movimentos como a Legião de Maria, ainda em 1953.

Pelo constante crescimento do bairro Itoupava Norte e pelos insistentes pedidos de Frei Francisco Freise, o bispo de Joinville, dom Gregório Warmeling, criou a Paróquia aos 08 de maio de 1965.

PARÓQUIA INSTALADA

Aos 23 de maio de 1965, Pe. Lino Mees assumiu como primeiro pároco.

Coube-lhe organizar as atividades paroquiais, a catequese, as associações, tendo a missão de prestar assistência religiosa às capelas que passaram a pertencer à nova Paróquia: São Miguel (1926) e São Francisco (1953). No dia 10 de outubro de 1965 realizou-se a primeira festa da padroeira. Foram organizadas também as comunidades de São José e São Domingos Sávio (1966).

A preocupação pastoral fez desabrochar muitos ministérios leigos e a formação de dois diáconos permanentes: José dos Santos e Anselmo Antonio Hillesheim.

Em 1969 foi adquirido outro terreno para a construção da nova Matriz, casa paroquial e dependências.

Em 1969 foi adquirido outro terreno para a construção da nova Matriz, casa paroquial e dependências.

No dia 06 de novembro de 1976, Pe. Otávio Mafezzoli assumiu como segundo pároco, dando prosseguimento às construções, remodelação da Igreja Matriz, construção da torre e instalação dos sinos e órgão musical. Na parte espiritual, organizou a pastoral, os círculos bíblicos, coral Nossa Senhora Aparecida, Movimento Familiar Cristão, várias equipes de animação pastoral.

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Referência de espiritualidade, acolhimento e formação da fé

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Blumenau 170 anos: CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DO SANTUÁRIO No dia 12 de outubro de 1997, foi criado e instalado o Santuário Nossa Senhora Aparecida, por Dom Orlando Brandes. A formação de ministérios leigos, assistência espiritual, grupos de reflexão e animação litúrgica tornaram-se prioridades.

No dia 02 de setembro de 1998, foram ordenados diáconos permanentes mais dois filhos da Paróquia-Santuário: Moacir Gazaniga e José Oliveira, abrindo a primeira visita pastoral de Dom Orlando (03 a 05 de setembro) à paróquia-santuário.

Pelas necessidades pastorais, foi descentralizada a região da Itoupava Central com a criação da Paróquia São José Operário (07.03.1999). De 08 a 18 de junho de 2000 realizaram-se as Santas Missões Populares Redentoristas.

Histórico elaborado por Pe. Antonio Francisco Bohn e publicado no Jornal Diocese de Blumenau, edição do mês de outubro de 2000.

A história do Páraco e Reitor Frei Nelson José Hilleshem sua contribuição para Blumenau através da Igreja Nascido em Ituporanga, Santa Catarina, o Páraco e Reitor da Paróquia

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Santuário Nossa Senhora Aparecida, Frei Nelson José Hillesheim, cresceu em uma família tradicional religiosa, formada por onze homens e duas mulheres, desses, dois sacerdotes.

As experiências de vida religiosa do Páraco, foram adquiridas durante toda a sua vida, nos lugares onde esteve. Atuou na formação de seminaristas em Agudos na cidade de São Paulo, durante quatro anos, mais tarde em Xaxim, no Oeste de Santa Catarina, autou na Paróquia da Nossa Senhora Aparecida do Município. Veio para Blumenau em 1998, para atuar na coordenação do Colégio Bom Jesus, onde teve oportunidade de assumir a direção. Com sua participação, no ano de 2000, foi formada a rede dos Colégios Bom Jesus. Auxiliou na criação de todo o material didático do colégio, além de que esteve presente na idealização da editora Bom Jesus.

Em 2006, foi a cidade de Curitiba, assumir a reitoria da FAE Centro Universitário, onde teve um importante papel na internacionalização da instituição. Retornou a Blumenau em 2016-2017, e foi quando passou a excercer o papel de Pároco e Reitor no Santuário Nossa Senhora Aparecida de Blumenau.

“O Santuário é um espaço de espiritualidade, de acolhimento, aconselhamento, é o espaço onde o referencial religioso é mui-

Blumenau 170 anos: to forte e especial. É um lugar onde deve haver celebrações todos os dias, e onde as pessoas possam ser supridas tanto espiritualmente como financeiras ou emocionais. Atendemos pessoas com todos tipos de necessidades, temos bençãos, confissões, orientações e ao mesmo tempo celebrações”, conta Frei Nelson.

As pessoas que vão ao Santuário Nossa Senhora Aparecida, localizado na Itoupava Norte, em qualquer dia ou horário irão encontrar um padre a sua disposição para auxiliá-las. O Reitor Frei Nelson, afirma que é um local para a formação da fé da comunidade.

O Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida é um referencial. Em Blumenau, temos esse espaço que tem a ligação com o próprio santuário da cidade de Aparecida em São Paulo. “A Nossa Senhora que está em Aparecida, é a Nossa Senhora que está aqui”, afirma o Páraco.

A festa do Santuário de Aparecida, no dia 12 de outubro, chama uma multidão de todas as regiões próximas a Blumenau. A Paróquia Santuário Nossa Aparecida de Blumenau é reconhecido pelo Papa João Paulo II, e consagrado pelo bispo Don Orlando. Sobrevive pela solidariedade da comunidade, que “tem esse sentimento de pertence”, conforme afirma Frei Nelson.

Existe um projeto para a expansão do Santuário e cobertura do pátio, com objetivo de expandir o acolhimento, para a realização das catequeses, e para as celebrações.

O Santuário Nossa Senhora

Aparecida atualmente faz um trabalho social com pessoas necessitadas. Mais de 100 famílias por mês são auxiliadas com cestas básicas e roupas, recebem ajuda essas que são cadastradas através da paróquia, mas também existe ajuda à outras famílias da região.

“Nesses 170 anos de Blumenau, queremos agradecer a Deus por estarmos aqui, nessa cidade belíssima, acolhedora, uma cidade de cultura riquíssima. Que Blumenau continue sendo cada vez mais uma espaço onde todos se sintam bem, é uma cidade abençoada por Deus e que acolhe todas as pessoas que vem. Percebemos que é uma cidade que existe uma preocupação com o outro, e todos que vem aqui ficam com saudades. Parabéns a Blumenau”, completa o Páraco e Reitor Frei Nelson José Hillesheim.

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Blumenau ĂŠ um dos mais importantes Ă­cones do turismo

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o nacional. As imagens a seguir confirmam essa realidade.

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A sabedoria e caridade que Bispo Dom Rafael dedica a Blumenau

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Bispo demonstra amor e atenção com a cidade e seus habitantes nesse aniversário de 170 anos. Dom Rafael Biernaski, que atua na Diocese de Blumenau é conhecido por seu lema episcopal, que é “Evangelizare misit me” (Enviou-me para Evangelizar). Trabalhou como bispo auxiliar em Curitiba, PR, e no ano de 2015 o Papa Francisco o enviou para Blumenau.

Dom Rafael defende que a presença e atuação da Igreja numa localidade e região pretende ser presença de Jesus levando boas notícias a todos e todas. “É exatamente este o sentido da palavra Evangelho, diz.

“A alegria do Evangelho” (em latim, Evangelii Gaudium) é o título de uma das mais significativas exortações apostólicas do Papa Bergoglio”. Dom Rafael afirma que mesmo em meio aos desafios e obstáculos, a igreja é esperança, conforto e salvação.

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“pela sua importância, não posso deixar de citar a urgência da manutenção ambiental, especialmente das águas, da flora e da fauna. É a nossa “casa comum” Para a comunidade católica especificamente, o compromisso da Diocese Blumenau é de ser referência de unidade. Uma Diocese, naturalmente, é marcada por muitas diferenças. “De um lado, graças a Deus, aqui se vê tantos movimentos eclesiais, comunidades, grupos, associações, em si, imensa riqueza desse povo! Mas também, por outro lado, há muita vida que pode se dispersar e que poderia ser atingida com a força do amor para exprimir-se plenamente em realização”, comenta o Bispo.

Em sua ótica como Bispo, Dom Rafael destaca que existem áreas que merecem ser priorizadas em Blumenau, como por exemplo, a educação, o setor industrial e cultural. Mostrando seu lado filósofo, o entrevistado acentua o que “no meio cultural insere-se a valorização da religião, de todas as religiões, pois procuram religar as pessoas à dimensão da fé e dos valores dela decorrentes. Alarga-se, porém, o conceito de lúdico para a celebração da vida na arte musical, literária, teatral, desportista; na índole festivas das etnias aqui existentes”, declara Dom Rafael.

Ele mostra perspicácia quando afirma que existe mais uma área que o merece mais atenção em Blumenau, “pela sua importância, não posso deixar de citar a urgência da manutenção ambiental, especialmente das águas, da flora e da fauna. É a nossa “casa comum”, na inquietante expressão do Papa Francisco. A natureza é gentil e generosa para conosco. Sejamos nós, então, seus verda-

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deiros cuidadores, cultivadores, para que seja bela e fonte de prazer, felicidade, para nós, seres humanos”.

Demonstrando ser um homem de Deus compromissado com a cidade, além de preocupado com os moradores dela. O Bispo Dom Rafael deixa uma mensagem de felicitação a Blumenau por seus 170 anos, de forma caridosa. Além de congratular-me com a feliz comemoração do 170º aniversário de Blumenau, de bom grado, deixo aqui minha mensagem. Mesmo em ambientes civis, leigos, acentua-se cada vez mais a missão dos governantes em promover a felicidade dos seus governados. Incluo nessa missão também as lideranças religiosas.

Considero essa forma de expressar a tarefa de governar muito adequada, pois o ser humano não se preenche com um bem-estar apenas material. Como corpo e espírito, ele anseia por solidariedade, fraternidade, compaixão, amor. Nesse sentido, uma cidade e uma região não podem dizer-se satisfeitas enquanto há pessoas necessitadas. Penso que seja esse sentir a necessidade do outro que nos torna verdadeiramente humanos. Em suma, em questão do bem comum, um cidadão consciente vai entender que não pode depender totalmente do seu líder.

Há uma inalienável parte que lhe compete e o faz sentir-se capaz, útil, produtivo! Que Deus abençoe os blumenauenses, os habitantes das redondezas, todos nós, enfim, com saúde, sabedoria, esperança, salvação! Sejamos cidadãos felizes e promotores de felicidade junto aos irmãos e irmãs!”, finaliza o Bispo Dom Rafael, da Diocese Blumenau.

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Pastor Vilmar Floriano comenta o papel dos evangélicos em Blumenau

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pastor Vilmar Floriano, atua em Blumenau há 25 anos. Atualmente preside a Ordem dos Ministros Evangélicos de Blumenau (OMEBLU), uma entidade que conta com cerca de 80 ministros evangélicos, representando 60 denominações. O Pr Vilmar é presidente da comunidade Cristã do Caminho, que foi fundada no ano de 2019 em Blumenau.

“Eu creio que a igreja evangélica na cidade de Blumenau, é montada nas raízes na fundação, porque o próprio Dr. Blumenau, trouxe com ele a igreja evangélica, assim como a igreja católica também. Então eu creio que a igreja tem como responsabilidade continuar fomentando a fé das pessoas e alimentando suas esperanças através da pregação do evangelho, mas também do atendimento integral da igreja. Não só cuidar do espírito das pessoas, mas também cuidar do corpo. No início, a igreja, era o refúgio das pessoas, tudo nascia a partir da igreja”, comenta o Pr. Vilmar.

O papel das igrejas em Blumenau, se destaca principalmente para o desenvolvimentos das comunidades, afirma o Pastor Vilmar Floriano. Ele destaca que em Blumenau, deveria ser priorizado o acesso das pessoas, em relação a trabalhos, rendas, educação e saúde. “Blumenau é uma cidade privilegiada nesses quesitos, mas eu acredito que podemos avançar muito mais. Eu creio que o ser humano precisa de oportunidades e apoio”, comenta o religioso.

Em 1974 o pastor Vilmar veio de outro município morar em Blumenau, e hoje considera Blumenau como sua cidade. “Vejo em Blumenau uma perspectiva que eu não vejo em muitas cidades que tive a oportunidade de conhecer dentro e fora do país. .

Que o Senhor Deus abençoe Blumenau e traga grandes bençãos sobre essa cidade, para que seja sempre próspera e abençoada. Um grande abraço a todos os blumenauenses”, finaliza.

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“Blumenau é uma cidade privilegiada nesses quesitos, mas eu acredito que podemos avançar muito mais. Eu creio que o ser humano precisa de oportunidades e apoio”, comenta o religioso.

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O trabalho social da Assembléia de Deus com a direção do Pr. Nilton dos Santos

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m líder preocupado com as minorias, e com o desejo de ver Blumenau seguir prosperando.

O Pastor Nilton dos Santos é presidente das Assembléias de Deus de Blumenau, estado de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná. É casado com Luiza Regina dos Santos, pai de três filhos e morador de Blumenau desde o ano 2000. A igreja Assembléia de Deus em Blumenau, conta com 100 congregações. “com o objetivo de abençoar, ajudar e edificar”, comenta Nilton.

A igreja tem gerado oportunidade de crescimento espiritual e desenvolvimento de habilidades para o serviço cristão, afirma o Pastor

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“Que a chama da força e da esperança continue ardendo no coração deste povo guerreiro de Blumenau. Que o Eterno Deus derrame suas benção sobre cada família desta cidade, Nilton dos Santos. “Para a cidade em geral, a igreja tem acolhido pessoas angustiadas, deprimidas, ansiosas e desanimadas oferecendo uma transformação pela mensagem do evangelho de Jesus. Assim como oferece suporte às famílias blumenauenses para que se alicercem de maneira sólida”, destaca o Pastor.

Trabalhos sociais com crianças e idosos acontecem semanalmente. A igreja Assembléia de Deus oferece suporte para as creches Lar Betânia, Lar Betel, e ao Centro Terapêutico Vida, com doações de roupas, cestas básicas através do Bom Samaritano. Para Blumenau, o Pastor Nilton destaca que as pilares essenciais para uma gestão funcional, que favoreça os cidadão, deve ser priorizando a educação, saúde, segurança e infra-estrutura.

Sua mensagem para Blumenau é “que a chama da força e da esperança continue ardendo no coração deste povo guerreiro de Blumenau.

Que o Eterno Deus derrame suas benção sobre cada família desta cidade, e que em unidade possamos avançar na construção de uma sociedade pacífica, respeitosa e próspera”, finaliza o Pastor Nilton dos Santos.

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Pastor Guilherme Lieven mostra ações das Igrejas Luteranas em Blumenau

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dirigente luterano defende que precisamos construir uma cidade para as pessoas, e garantir equidade, direitos, oportunidades iguais. Não podemos suportar a organização urbana das injustiças. O emprego e a renda são importantes, mas precisam promover a dignidade humana.

Pastor Guilherme Lieven, é pastor na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Nasceu em Teófilo Otoni (MG) e tem 61 anos. É casado com Norma Krüger Lieven e tem três filhos. Estudou, na então, Escola Superior de Teologia, em São Leopoldo (RS). Foi ordenado ao ministério pastoral em 1987. Atuou na Paróquia de Santa Helena (PR); na Comunidade em Boa Vista (RR), na Paróquia Norte (RJ), na Paróquia de Vila Velha (ES) e na Paróquia do ABCD (SP).

Entre as funções extraparoquiais foi pastor sinodal do Sínodo Sudeste; foi pastor-coordenador da Juventude Evangélica da ex-5ª Região Eclesiástica da IECLB, foi vice-pastor distrital, no Distrito do Rio de Janeiro (RJ) e representou a IECLB em diversos organismos ecumênicos. Atualmente é pastor sinodal do Sínodo Vale do Itajaí. Ele fala da importância da igreja para a comunidade de Blumenau,.

Para o religioso, “a história da cidade de Blumenau se confunde com a história da própria igreja luterana que chegou com os primeiros 17 imigrantes, que trouxeram consigo a identidade luterana.

Logo depois, explica, também imigrantes de outras partes da Europa trouxeram a confessionalidade católica. O início foi duro para as pessoas em terras brasileiras, logo tiveram que construir escola, maternidade e hospital para suprir a ausência dos serviços públicos.

Também explica que “lideranças foram surgindo e imprimindo características luteranas para o desenvolvimento da sociedade, como a austeridade, a transparência e o desenvolvimento urbano e humano. Características estas que podem ser sentidas até hoje em instituições sólidas e de muita credibilidade junto à comunidade”. O entrevistado acredita que a igreja como um todo, deve sempre se preocupar com o bem-estar das pessoas, e a manutenção da qualidade de vida.

Para ele, essa condição “envolve o acolhimento às pessoas em situação de risco e vulnerabilidade.

Aqui quero citar programas importantes na defesa das pessoas que sofrem violência doméstica e no atendimento às pessoas que estão em condições de pobreza. Ali também a igreja atua, denuncia e anuncia. Importante também lembrar do cuidado com a criação.

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Na visão do pastor Guilherme, precisamos construir uma cidade para as pessoas, e garantir equidade, direitos, oportunidades iguais. Não podemos suportar a organização urbana das injustiças. O emprego e a renda são importantes, mas precisam promover a dignidade humana. O Evangelho nos compromete com a promoção da vida digna e livre”, comenta o pastor. Ele deixa uma mensagem parabenizando Blumenau, por seus 170 anos.

“O povo blumenauense, as autoridades e lideranças públicas herdaram da história sinais de bênçãos de Deus. Ao comemorarmos os 170 anos podemos olhar para frente com gratidão e a certeza que Deus está presente e nos desafia para a vida digna. As Comunidades Evangélicas Luteranas, suas lideranças, pastoras, pastores, diáconos e catequistas expressam esperança e convida a todos para buscar a paz, cultivar gratidão, aprender a amar uns aos outros e continuar participando da história da cidade com coragem, dignidade e fé”.

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Blumenau, o segundo maior pôlo têxtil do Brasil Uma referência no desenvolvimento econômico do estado

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indústria têxtil em Blumenau, tem suas raízes no ano de 1880, com a fundação da Cia Hering, batizada de Comercial Gebrüder Hering, mais tarde, em 1882 nasceu a Karsten. O surgimento se deu justamente pela demanda local desses produtos, consequência da colonização em 1850. Nessa época, as pessoas viviam de materiais artesanais, entretanto com o passar das décadas a produção agrícola e extrativa na cidade, já atingia o mercado regional, ganhando então, potência e autonomia.

O nascimento da fábrica Cia Hering, e outras no setor têxtil nos anos seguintes, coincidiram com acontecimentos históricos significativos para o mundo. Temos como exemplo a grande expansão acarretada pelas Guerras Mundiais, onde o setor têxtil teve sua oportunidade em ser um dos primeiros ramos do país a se industrializar.

A ascensão da indústria têxtil aconteceu no século XIX, quando houve uma renovação na setor, com a substituição da importação, onde os empresários adquiriram o direito de importar máquinas, trazendo a expansão fabril, e dessa forma, especializando a região em produção têxtil.

Na época, a economia brasileira sofreu avanços fiscais, que foi permitido uma redução gradativa no juro real, o que impactou positivamente o meio industrial.

Nesse período houve um surto de investimentos e criação de novas fábricas. A Cia Hering se destacava com seus teares circulares que produziam artigos de malha, outrora raros na indústria têxtil brasileira.

Ganhou também um prêmio, pela fabricação de ceroulas e camisetas nesse estilo, onde constava a seguinte afirmação “... que essa era a única fábrica no gênero em todo o Brasil”.

Blumenau é referência e fundamental para o desenvolvimento de Santa Catarina. Os desbravadores, revolucionaram o mercado têxtil e marcaram a história pelo pioneirismo. O estado segue liderando o espaço disputado de produção de cama, mesa e banho. Além da importância econômica para a região, o polo industrial têxtil emprega centenas de pessoas.

Em Blumenau, entre as empresas têxtil que fizeram história, estão Hering, Karsten, Altenburg, Sulfabril, Dudalina, Teka, entre outras de menor idade mas não menos importantes.

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As cooperativas de Crédito na visão de Moacir Krambeck Revista do Vale -Quais os principais diferenciais da cooperativa de crédito diante do sistema bancário convencional?

Moacir Krambeck - A principal diferença está no objetivo. Nós, enquanto cooperativas, temos como propósito transformar a vida das pessoas através da cidadania financeira – com isso, promovermos uma sociedade com mais qualidade de vida. Fazemos isso com os nossos cooperados, os verdadeiros donos da instituição, num processo de gestão transparente e democrático.

Por partirmos desse pressuposto, temos serviços financeiros com valores mais justos, sobras retornando para a sociedade e investimos em educação.

Revista - Quais são as perspectivas de sua atuação como conselheiro?

Moacir - Nesses últimos anos eu pude contribuir para a formação de lideranças que farão a parte executiva da cooperativa daqui por diante. Neste sentido, já os aconselhava. Agora, oficialmente no cargo, seguirei dando o apoio necessário para que eles tenham segurança nas ações da Viacredi, pensando sempre no cooperado, que é o nosso motivo de existir.

Revista - Blumenau comemora 170 anos de Emancipação Político-administrativa, na sua visão o que temos para comemorar?

Moacir - Muita coisa, com certeza. No momento, um dos grandes motivos de comemoração é estarmos passando pela pandemia de uma forma menos impactante do que o restante do território brasileiro. Vivemos um momento bastante delicado e, ao sairmos bem dessa, vamos comemorar, certamente.

Quero destacar também outro motivo: Blumenau é uma cidade modelo para o cooperativismo brasileiro. A grande maioria da população está vinculada a uma cooperativa de crédito. Isso diz muito sobre o futuro que queremos construir: um ajudando o outro e se preocupando com o seu semelhante.

Revista . Na sua opinião, quais são as prioridades de Blumenau na atualidade, tratando-se da economia, e como a Viacredi e Sistema AILOS podem contribuir nesse sentido?

Por conta da pandemia, que trouxe impactos para muitas

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famílias, acredito que a prioridade seja a geração de empregos. Precisamos que a economia se desenvolva para recuperar postos de trabalho. Na Viacredi, temos uma participação mais direta nisso, apoiando os cooperados que têm micro e pequenas empresas. Elas são os alicerces do emprego no Brasil. Já o Ailos, através das suas 13 cooperativas, tem como missão tornar esse modelo voltado para a cooperação e a união aplicável nas outras regiões onde atua.

Revista - O Sr poderia mostrar alguns números de estatística do sistema Ailos? Como número de associados em Santa Catarina e qual o percentual que representa do total deste mercado cooperativista Fechamos julho de 2020 com 913 mil cooperados no Sistema Ailos e mais de R$ 10 milhões em ativos. São mais de 230 postos de atendimento e estamos presentes em mais de 80 cidades. Alguns exemplos sobre a nossa participação são os municípios de Blumenau, onde 57,6% da população está ligada ao Sistema Ailos e Pomerode, onde esse número é de 59,98%.

Revista - Qual mensagem que o senhor deixa para os blumenaueses nesta data em que Blumenau completa 170 anos de Emancipação Político-administrativa.

A mensagem mais importante é sempre a união. Acredito que podemos, cada vez mais, olhar para o nosso semelhante como algo que nos completa. Só seremos felizes se fizermos alguém feliz. Não somos fonte de nada, mas resultado de tudo o que nos cerca.

Blumenau 170 anos:

Entrevista com Sérgio Cadore, presidente do conselho da Viacredi

Revista do Vale - Como o Sr. vê o futuro do sistema cooperativo de crédito?

Sérgio Cadore- - Entendo que o cooperativismo de crédito é bastante promissor por várias razões. A primeira é que temos na essência as pessoas. O centro do nosso negócio são os cooperados e as suas necessidades. Entendo que isso, cada vez mais, será preponderante na escolha das pessoas pelas instituições com as quais se relacionar. Depois, porque somos uma instituição dual: atendemos ao viés social e ao viés econômico. Atuamos para que estas duas frentes estejam em equilíbrio. É a sustentabilidade econômica com a transformação da sociedade.

Por fim, porque estamos trabalhando para cumprir o desafio que o Banco Central compartilhou com as cooperativas que é terminarmos 2022 dobrando o número de pessoas ligadas ao cooperativismo de crédito. Hoje são cerca de 11 milhões de brasileiros e a meta chegarmos a 22 milhões.

Enquanto Viacredi, acredito que temos um futuro promissor por estarmos focados nos cooperados e também no apoio ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas.

O que nos perguntamos sempre é como podemos fazer para ajudar ainda mais.

Revista - Analise a relação entre a Pandemia e o futuro da economia nacional e local.

Cadore - Vejo que estamos bastante dependentes do Governo Federal, sob vários aspectos. Por isso, entendo que a saída para a geração de novos postos de trabalho é o investimento em infraestrutura, que possa fazer a economia girar. No cenário local, vejo estados e municípios fragilizados.

Penso que é um momento muito importante para tomarmos consciência sobre como podemos fazer para cooperar.

Neste sentido, vejo que poderemos distinguir as cooperativas que entendem o seu papel na comunidade e vão colocar em foco o quinto princípio cooperativista: Educação, formação e informação. Estamos trabalhando para prestar apoio ao cooperado pessoa física e pessoa jurídica nas decisões em relação à gestão do seu dinheiro ou negócio.

Unindo estas duas frentes, penso que o incentivo ao comércio local é uma das ações que todos podemos tomar e que faz uma grande diferença para os estados e municípios que precisam dessa injeção de arrecadação. Por isso iniciativas como a campanha Negócio Local é Negócio Bom para Todos, do Sistema Ailos, é tão importante.

Revista - Qual sua expectativa com a Blumenau do futuro.

população da cidade sempre saiu fortalecida das crises, com o seu espírito cooperativo ainda mais presente. Temos um povo ordeiro, trabalhador. Associações de classe bem estruturadas que certamente trabalharão ainda mais unidas. Uma economia diversificada.

Em relação ao cooperativismo, da mesma forma. Somos uma cidade modelo, com mais de 225 mil cooperados só à Viacredi na cidade. Tenho certeza que isso já faz uma grande diferença no presente e fará ainda mais no futuro.

Revista -Qual o maior desafio que você acredita, que terá como presidente, para levar o cooperativismo de crédito a mais pessoas?

Cadore - Nós queremos levar o cooperativismo, que tanto faz para cidades como Blumenau, para outros locais. Desbravar regiões aonde a adesão às cooperativas ainda não é tão difundida quanto aqui. Também entendo que a disseminação do cooperativismo passa por sermos uma cooperativa digital, com grande alcance.

O que é mais importante para todos nós é que tudo isso aconteça sem que percamos o jeito de ser da Viacredi. A proximidade, o desejo de entender e valorizar o cooperado. É isso que nos faz diferentes e é isso que queremos ampliar junto com a chegada de novos cooperados.

Revista - Qual mensagem que o senhor deixa para os blumenaueses nesta data que Blumenau completa 170 anos de Emancipação Político-administrativa.

Cadore - Primeiramente, quero cumprimentar a população.

Também quero destacar o papel das entidades associativas e os que a elas se dedicam. É preciso que acreditemos nas nossas instituições, que busquemos soluções. Tenho orgulho em perceber que o nosso povo tem se mostrado unido e solidário, buscando fazer o que é possível. Meu convite, parafraseando John Kennedy, é que “não nos perguntemos o que o país pode fazer por nós, mas o que nós podemos fazer pelo país”.

Cadore - Vejo com muito otimismo a Blumenau do futuro. A Blumenau, Setembro / 2020

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tradições Preservando às

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Associação dos Clubes de Caça e Tiro fortalece tradição germânica

Nossa associação continua conquistando bons espaços como entidade representativa voltada à valorização e fortalecimento dos Clubes de Caça e Tiro e das tradições germânicas em Blumenau”. Quem afirma é Moacyr Flor, presidente da Associação dos Clubes de Caça e Tiro, enumerando as principais realizações da entidade. Desde 2008, quando assumiu interinamente o cargo de Presidente, Moacyr Flor, foi eleito em 2009 e se mantém no cargo atualmente.A associação tem alcançado inúmeras benefícios para os Clubes associados.

Entre essas conquistas Moacyr Flor destaca: “Obtivemos os projetos dos sistemas preventivos em parceria com o município que possibilitaram a regularização das plantas dos clubes e aprovação do Projeto de Lei nº 6.979, que “Tomba como Patrimônio Cultural Imaterial do Município, a “Festa de Rei e Rainha dos Clubes de Caça e Tiro. O município, explica Moacyr, conta hoje com 40 Clubes de Caça e Tiro, destes 34 filiados à Associação dos Clubes de Caça e Tiro.

Anualmente, o município presta relevante homenagem aos clubes de caça e tiro,promovida pela Câmara Municipal de Blumenau com entrega de Moção a cada rei e rainha das diversas sociedades(sendo mais de 320 homenageados a cada ano), e através da lei 5841/02, que instituiu o 22 de março como o Dia Municipal dos Clubes de Caça e Tiro. A Associação dos Clubes de Caça e Tiro criou em 1999 à olimpíada cultural dos clubes (após o término Campeonato Municipal de Atiradores), na qual os clubes participam nas modalidades esportivas e culturais que se pratica em cada qual.

Esse evento é a maior competição do gênero, reunindo os adeptos dos clubes de caça e tiro, em 22 modalidades com participação de adultos, jovens e crianças. Para o entrevistado, ¨é um importante momento para envolvermos nossos associados em confraternização; mas principalmente nos últimos anos,um meio de incentivar as novas gerações e para que eles mantenham vivas nossas tradições. Ele ressalta que a Associação tem boa visibilidade também na Oktoberfest, onde temos um espaço destinado aos Clubes dentro da Vila Germânica e levamos atividades culturais para conhecimento de turistas e blumenauenses, mantendo viva a tradição dos colonizadores de nossa cidade”, e nos desfiles da Oktoberfet, inclusive com festejado carro alegórico.

Pela importância de sua representatividade, a Associação conta anualmente com apoio financeiro do município para custear aos clubes a banda que anima astradicionais festas de Rei e Rainha, além de manter uma parceria com o municípiopara gestão do Museu dos Clubes de Caça e Tiro de Blumenau (único

do gênero nopaís), destaca Flor, a participação nos conselhos de Língua Alemã,Conselho Municipal de Política Cultural, Conselho Municipal de Turismo e da ABLUTEC. Moacyr Flor lamenta que este ano, em função da Pandemia, certamente as comemorações do aniversário da cidade em 2 de Setembro estarão comprometidas, como todos os anos os clubes estão presentes nos desfiles espera que consigamos brevemente retomar as atividades normais, ¨Blumenau sempre foi guerreira, nossos antepassados nos deixaram exemplos para termos força e juntos iremos novamente com garra superar tudo isto, vamos manter a luta pelos clubes, nossas tradições e nossa cidade”, encerra.

Obtivemos os projetos dos sistemas preventivos em parceria com o município que possibilitaram a regularização das plantas dos clubes e aprovação do Projeto Blumenau, Setembro / 2020

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Raquel Lindner: “Clubes de Caça e Tiro nos fortalecem”

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história da Raquel Lindner com os Clubes de Caça e Tiro começou no ano de 1987, quando começou a namorar seu marido, Dagoberto Lindner. Seu sogro Heinz Lindner foi um dos primeiros presidentes da associação dos clubes de caça e tiro e um dos maiores entusiastas da tradição germânica local. Heinz foi presidente do Clube de Caça e Tiro da Vila Itoupava, o mais antigo da cidade. Ele também foi presidente do Clube de Caça e Tiro Blumenauense.

Raquel lembra que no início do namoro já participava de festas de rei e outros eventos como campeonatos de tiro. “Eu estava sempre junto nessas etapas, ajudando a equipe, vendendo rifa”, conta. Ela lembra de estar um a dois anos participando dos eventos dos clubes quando foi nomeada pela primeira vez rainha.

A partir dali foram adquiridas outras tantas faixas de princesa e rainha dos Clubes de Caça e Tiro.

Entre 2003-2005, Raquel com seu envolvimento no Clube de Caça e Tiro de Ribeirão Itoupava, foi convidada pelo diretor da Associação dos Clubes da época, para participar da diretoria dos clubes como segunda secretária.

Em 2006, Raquel foi nomeada como primeira secretária da Associação dos Clubes de Caça e Tiro, também já foi vice-presidente. Hoje é diretora social. Ela é a responsável organizar os eventos de rei e rainha, eventos externos e homenagens prestadas aos clubes.

“Cada clube tem suas características tão belas, lembro de um depoimento que eu ouvi, onde uma pessoa disse que o clube de caça e tiro é nossa segunda casa, nosso segundo lar, a gente percebe nitidamente isso nas pessoas, lá estamos juntos com nossos amigos, e com nossas famílias”, comenta Raquel com carinho.

A cultura de cada clube é muito importante para Raquel, ela diz que “a cultura fortalece a gente, faz com que tenhamos orgulho, a cultura germânica que temos presente nos clubes trás essa união, para que possamos manter viva as tradições da música, da dança, da amizade, da família. Os clubes de caça e tiro fortalecem isso na gente”, completa.

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“Cada clube tem suas características tão belas, lembro de um depoimento que eu ouvi, onde uma pessoa disse que o clube de caça e tiro é nossa segunda casa

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Na visão do empresário Renaldo Manske, os Clubes de Caça e Tiro tem um papel na cultura e tradição de Blumenau dohistórico empresário

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empresário Renaldo Manske, diretor da MDM comércio e serviços, também integrou a direção do Clube de Caça e Tiro, e analtece a importância de preservar a cultura e tradição dos Clubes, que na sua visão são patrimônio histórico da nossa cidade. “Desde pequeno sempre acompanhei meus avós e pai que participavam de associações, eles faziam edificações através de mutirão e como podemos notar até hoje, São construções com uma arquitetura especial, e tudo era feito voluntariamente. Cada um contribuia, e toda a comunidade daquela região ajudava. Quando ocorriam festas de Rei e Rainha, era um grande evento que movimentava toda a localidade, eram dois dias de festa, onde eles confraternizavam”, declara o empresário, que participou do Clube de Caça e Tiro de 93 à 97 como secretário.

Lembra que em sua gestão o salão e os banheiros do clube foram totalmente reformados, “é o melhor salão de festa que existe em Blumenau”, frisa Renaldo Manske, que também destaca as inúmeras festas realizadas e que eram um sucesso.

Renaldo conta que inúmeras festas eram realizadas e que eram um sucesso, “sexta-feira à noite colocávamos as bebidas para gelar, e no sábado o salão era todo “As sociedades de Caça e Tiro surgiram como meu avô explica, como uma forma de sociabilidade entre os colonos”, lembra Manske. enfeitado. Os eventos eram realizados continuamente nos finais de semana, e era esse dinheiro que mantinha o Clube, já que não contávamos com recursos públicos. Foram quatro anos de muito trabalho, mas gratificante. Infelizmente hoje muitos Clubes estão enfrentando o problema de falta de gente que queira dar continuidade aos trabalhos, poe que é um trabalho voluntário, e de dedicação total, com vontade de trabalhar”.

Ele relembra ainda que na época os bailes eram abertos somente para os sócios, e iniciavam no período da tarde, quando chegava a noite já não tinha quase ninguém. “Hoje os bailes são realizados para quem quiser participar, então tem público a tarde e noite, uma iniciativa que tem dado muito certo, e gerado retorno financeiro aos clubes. Foi desta forma que conseguiram reeguer muitos clubes em Blumenau”, conta Manske.

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Cultura e tradição germânica porTomelin Oto Tomelin dição germânica por Otto

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e cantabilista Oto Tomelin, da Contabilidailista Otto empresário Tomelin, da Contabilidade Esde Escopo, sabe da importância que as sociedades tem parasociedades mater a manutenção da cultura e tradição germânitância que as tem para mater a ca.“Apesar de todos os problemas financeiros que enfrentam,germânica. os clubes mantém viva as suas tradições, por amor ra e tradição

e orgulho da cultura, trazido pelos nossos antepassados. O Clube do qual faço parte, além depreservar as atividades esportivas, a gastronomia germânica e a cultura dos primeiros imigrantes, também atua em prol de ações sociais com a comunidade. Abrimos nosso espaço para a prática de esportes dos jovens e adolescentes, visando dessa forma integrar as futuras gerações a tradições deixadas pelos nossos antepassados”, encerra o empresário. “É uma tradição muito bonita que precisa realmente ser mantida com a preservação dos clubes”.

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PICO MALWEE Localizado na Barra em JaraguĂĄ do Sul SC, proporciona uma vista da parte sul do municĂ­pio. Com 545 m de altura, possui, mirantes, rampa de voo livre e pistas de mountain bike. Bem-vindas(os).

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