Edição 43 - Revista de Agronegócios - Fevereiro/2010

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CAFEICULTURA

Mecanização e formalização para ampliar renda da Agricultura, Pe- sobre o tema com os sindicatos dos de máquinas numa escala surpreenO Ministério cuária e Abastecimento já es- trabalhadores e dos produtores rurais. dente, temos que saber a capacidade A disponibilidade de mão-deobra na região do Sul de Minas vem se tornando cada vez mais insuficiente para atender a vasta demanda do setor agropecuário em especial para a cafeicultura, sobretudo no período de colheita, que culmina com o período de colheita de cana-de-açúcar, de forma que esta realidade vem determinando a mudança no processo produtivo do café, dentro do contexto da agricultura regional, soltando as amarras do manejo tradicionais dependente de grande contingente de trabalhadores e ingressando nas operações semi mecanizadas ou mecanizadas que está sendo trabalhado pela Cooparaíso. Carlos Melles disse estar ciente de alguns entraves, como por exemplo, a disponibilidade das fábricas para a entrega da quantidade de máquinas necessárias para atender todas as regiões cafeeiras. “Vamos ter que fazer uma parceria com as produtoras

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fabril”, analisa Melles.

Empreendedor Individual – Além do programa de mecanização, a proposta da COOPARAÍSO ainda prevê a possibilidade de fazer com que o trabalhador rural possa ver sua profissão formalizada. “Estamos vendo essa possibilidade, o trabalhador pode ser um Empreendedor Individual. Ele poderá até financiar sua própria máquina através do crédito rural, vai haver uma combinação de governo federal, estadual, de cooperativas, de sindicatos e sistema financeiro”, diz o presidente da cooperativa, que se entusiasma ainda com a possibilidade do trabalhador rural ganhar todos os benefícios da formalização como Empreendedor Individual, como por exemplo, cobertura previdenciária, direito à aposentadoria, licença A maternidade, entre outras.

Attalea

tuda a proposta apresentada pelo presidente da COOPARAÍSO, deputado federal Carlos Melles, que propõe qualificar a mão-de-obra do trabalhador rural, que atua na colheita de café através da mecanização. “A cafeicultura busca qualidade e redução de custo através da colheita, por isso nós estamos propondo este projeto que visa a eficiência da colheita por meio da mecanização, valorizando o homem com aquele trabalho braçal, que ele pode fazer através de derriçadores manuais motorizados e não mais através das suas mãos, com isso o trabalhador vai poder fazer o seu rendimento multiplicar por três ou quatro vezes, e consequentemente os seus ganhos também crescerão”, comenta Melles, que preside a Frente Parlamentar do Café no Congresso Nacional e adiantou que nos próximos dias irá procurar ampliar a discussão

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