Revista Business Portugal | Maio '16

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entrevista | antónio vilar

Haverá entre nós quem esteja disposto a dar a vida, hoje, pelos superiores interesses da pátria? A conclusão a que políticos, economistas e sobretudo sociólogos têm chegado aponta para a caracterização do nosso tempo como o do “fim da sociedade” (Alain Touraine), o desenlaçamento das relações sociais e o triunfo do individualismo mais agressivo. Diversas e múltiplas causas poderão ser apontadas para se ter chegado a esta situação mas, sem as esquecer, o que me parece decisivo é pensar em superar as patologias sociais, económicas, financeiras e políticas atuais tornando-o de um pesadelo dramático num tempo de esperança em novas primaveras. Quais os planos e estratégias que tem pensados para o seu mandato? Quais os projetos que ambiciona levar a cabo neste seu mandato? É certo que na atualidade se me colocam maiores desafios e mais responsabilidade, todavia o meu ritmo de trabalho não se alterou substancialmente. Começa pelas 6 horas da manhã com a leitura e audição da comunicação social nacional e estrangeira e atravessa o dia cumprindo a agenda que me cabe e onde tem lugar importante, para além dos assuntos da AACDN, o apoio a várias instituições e empresas no domínio dos negócios internacionais. Com tal atividade procuro levar Portugal ao mundo e abrir o mundo a Portugal, nomeadamente buscando investimento estrangeiro para o nosso país e acompanhando empresários à conquista de outros, novos mercados, alguns deles nunca antes ‘navegados’. Neste aspeto dedico também particular atenção às relações com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, bem como a tudo o que respeita a financiamentos da União Europeia e outras instituições internacionais (sobretudo financeiras) que possam contribuir para o desenvolvimento da lusofilia. Permita-me ainda referir o meu envolvimento pessoal que vem já de 2012 na área do Turismo de Saúde e Bem-Estar, através da Health and Leisure Portugal, Associação para a Promoção do Turismo de Saúde e Bem-Estar. Aqui, a ambição é, de um lado atrair pacientes de outros países para se tratarem em Portugal e entre nós recuperarem o bem-estar e por outro abrir a porta às melhores condições para que cidadãos de outros países escolham Portugal como destino para gozarem os seus dias após a dia e por outro abrir a porta às melhores condições para que cidadãos de outros países escolham Portugal como destino para gozarem os seus dias após a reforma.

Almoço com o embaixador da Holanda por ocasião do início da atividade da Câmara do Comércio Portugal | Holanda no Porto

António Vilar com Artur Osório no contexto da promoção do turismo de saúde e bem-estar em Portugal

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