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Publicação Bimestral

gratuita

d i st r ibuiç ão

47 2013

fernando amorim

Em entrevista fala da realidade do município do cartaxo

perfil

ardina ferreira criadora de bijuteria

100

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à mesa

natal, a festa da partilha

dezembro janeiro


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Direct. Técnica: Maria Adélia Machado Lic. em Ciências Farmacêuticas

Ana Filipa Machado Mest. Integrado em Ciências Farmacêuticas

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sumário

dada nesta edição

4 entrevista Fernando Amorim 8 economia, em trocos! Portugal, projeção económica para 2014 9 24 horas de fronteira 10 e nós... Ele gosta mesmo de mim... 11 jornal de parede Elvira Tristão 13 agenda 14 perfil Ardina Ferreira 16 montras Nova coleção inverno 25 Projetos e atividades de enriquecimento curricular 26 envelho(ser) Diagnóstico: solidão crónica 27 o cartaxo e a sua história Marquês De La Romana 28 dicas sustentáveis e bem sustentadas Desejos de um Natal mais sustentável sugestão 30 à mesa Estrelinhas de natal de manteiga de amendoim 34 pringles e felicidade Não os deixemos tomar conta das nossas vidas apenas 9 euros/ ano (

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Rosa Belda

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Luís Rosa-Mendes

Ana Benavente, Aníbal F.

Ferreira, Esperança Alfaiate, Filipa Abecasis, Isabel Z. Rafael, Renato J. Campos, Rogério Coito, Vera Alves fotografia Vitor Neno publicidade e marketing Joana RosaMendes | 933 205 694 | publicidade@revistadada.com periodicidade bimestral redação e sede

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entrevista

fernando amorim O vice presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, responsável pela pasta das finanças, pede tempo aos munícipes. Garante transparência e verdade e explica que não se pode fazer tudo num dia |luís rosa-mendes O que é que o levou a candidatar-se?

Queria fazer de maneira diferente. Depois apareceu o Pedro Ribeiro e pensei: “se há pessoas diferentes, se há uma equipa diferente é por aí que quero ir”. Sou militante do partido socialista há 14 anos e sempre achei que a linha que estava a ser seguida não era a mais correta. Mas, como diz o povo, não é preciso ser “maluco” para se candidatar a uma Câmara nesta situação?

E eu faço a pergunta ao contrário: então quem é que o iria fazer? Prefiro que seja esta equipa, a virem outros que deixem as coisas piores. Eu trabalho há 18 anos numa multinacional e estou aqui com espírito de missão. É isso, é fazer as coisas de forma diferente. Não concordava com o que estava a ser feito. Mas era feito pelo PS. Isso causa-lhe constrangimentos?

A mim não. O partido tem de assumir as suas responsabilidades. Mas os partidos são feitos por pessoas e para as pessoas. É o mesmo partido, assumimos as nossas responsabilidades, mas vamos fazer de maneira diferente e vamos fazer com que as pessoas aproveitem a nossa maneira de trabalhar. A sua formação é em finanças mas como se lida com uma dívida de…?

... 63 192 992 euros! Nesta primeira fase temos de aceitar a dívida. O primeiro passo é falar com as pessoas. Explicar que não temos 4 • revista dada

nada para dar. Temos o nosso trabalho, o nosso empenho. Em campanha, o presidente definiu cinco eixos de trabalho, mas se tivéssemos de fazer o programa hoje, se calhar, seria só um eixo: pagar os vencimentos às pessoas. Mas os vencimentos estão em causa?

Poderão estar em causa, sim. Se não cumprirmos com dívidas programadas pelo anterior executivo, até ao final do ano, os vencimentos poderão estar em causa. A Câmara deu garantias às Finanças e à Caixa Geral de Aposentações de que as verbas que entrassem no final do ano seriam para pagar determinados impostos, esquecendo-se que em janeiro tem de pagar ordenados. Se não conseguirmos pagar essa verba, que é de 690 mil euros, as receitas de janeiro serão automaticamente confiscadas. Portanto, até ao final do ano tenho de arranjar 690 mil euros. Temos uma despesa de 63 milhões com uma receita de 15 milhões por ano, agora veja quantos anos vamos precisar para resolver isto. Como está o orçamento de 2014?

Infelizmente vai ser o maior orçamento de sempre. Porque temos de carregar estes 63 milhões, mais a despesa do ciclo normal, que são cerca de 14 milhões por ano… dá 77 milhões. Mas há um conjunto de encargos que não estavam carregados ainda e a que nós não podemos fazer frente, por causa da Lei dos Compromissos.►



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«Neste momento as grandes prioridades são as Finanças e limpar a imagem do Cartaxo» O executivo está dependente do voto de terceiros. Há o risco do orçamento não passar?

Nós temos feito um trabalho transparente. Do outro lado também estão pessoas de bom senso que não têm motivos para pôr em causa a nossa capacidade de gestão. Estamos a reunir com todas as forças políticas, mesmo que não tenham assento na Assembleia, para que nos digam perante esta situação o que é que fariam. A prioridade neste setor é resolver o problema das Finanças. Se não tivermos a certidão das Finanças não podemos ir buscar fundos comunitários que terminam a 31 de Dezembro. Depois há o PAEL (Plano de Apoio à Economia Local) que tem taxas de juro elevadíssimas. Quem fez este PAEL fez uma loucura. Vindo o PAEL, a Câmara caía em incumprimento na primeira prestação. Não conseguia ter fundos para pagar ordenados e pagar a prestação. Temos um problema estrutural. A Câmara é deficitária, todos os meses, em cerca de 40 mil euros. A receita não dá para pagar a despesa. Há que otimizar os serviços, terminar com algumas avenças e consultadorias. Vai haver redução de pessoal?

Vai, pelo processo normal, as pessoas vão saindo por aposentação. A Câmara tem cerca de 80 a 90 pessoas a mais. Os municípios com a dimensão do nosso que têm rácios de pessoal mais elevados têm um tecido empresarial forte, têm receitas próprias. Este município quando perde a Cartágua perde uma vantagem de tesouraria, deixou de entrar dinheiro. Há dois meses, a receita desta casa foi de três mil euros, tirando os impostos. 6 • revista dada

O que se pode fazer perante isto?

Temos de captar empresas. Nós temos o Casal Branco e eu nem me importava de fazer um protocolo com uma empresa a quem se entregasse o espaço para eles arranjarem empresas para lá. O Parque de Negócios tem lá a Tagusgaz e peço por tudo para eles começarem a funcionar, à espera que algumas empresas satélite se instalem. Mas temos também mais uma quantidade de processos com dívidas relacionadas com as infraestruturas. O Cartaxo está uma cidade triste…

Também tenho essa imagem… Mas tem havido melhoramentos?

Tem. Para nós também é uma prioridade. Fizemos uma revisão orgânica. Vamos colocar as pessoas certas nos lugares certos. A recuperação vai começar por aí. Quando chegámos à Câmara tínhamos uma técnica de informática a gerir os espaços verdes. Essa pessoa não se podia sentir à vontade no seu trabalho, por muito boa vontade e empenhamento que tivesse. As pessoas existem, mas é preciso darlhes motivação e liderança. PUB


entrevista

«As coisas vão melhorar. (...) Mas tem de haver um pouco de paciência porque nada se faz da noite para o dia» por encerrado o procedimento e não pago a ninguém.

É urgente mudar o trânsito na cidade?

Esse tema é importante. Fizemos uma reunião com os comerciantes e o trânsito foi apontado como um dos pontos fracos. Não concordo com a possibilidade de partir o que está feito. Não temos dinheiro para isso. Temos de pegar no que temos e pensar outra forma de circular. Já há sugestões interessantes. Como não temos dinheiro pedimos à Universidade Técnica de Lisboa se estaria interessada em fazer um trabalho sério de investigação sobre o Cartaxo, de forma a dar-nos pistas.

O cidadão acha que fica sempre tudo na mesma.

Connosco não fica. Se não se esclarecer será remetido para o Ministério Público. Não andamos à procura de culpados. Mas eles existem. E há situações que, até para preservar o nosso bom nome, têm de ser esclarecidas. Já se arrependeu de se ter candidatado?

Já me passou pela cabeça (risos). Mas o outro prato da balança é: sinto que podemos fazer diferente e melhorar muito o que está feito.

Não era possível encontrar “coisas” para vendermos, como a “Capital do Vinho”?

Esse projeto está em estudo. Não queremos deixá-lo cair porque já há um caminho feito. Mas numa primeira fase queremos que o orgulho do “Cartaxo Capital do Vinho” seja primeiro nosso. E só depois o vamos vender para fora. Mas neste momento a grande prioridade são as Finanças e limpar a imagem do Cartaxo. Veja, dois dias depois de tomarmos posse, tínhamos aqui a EDP PUB para nos cortar a luz. Tivemos dois dias para arranjar 40 mil euros para não ficarmos às escuras em todo o concelho. Obras inacabadas, dinheiro mal gasto, não têm possibilidade de ser punidas?

Têm sim. Vamos enviar para o Ministério Público alguns casos. Tenho ali, por exemplo, cinco faturas para pagar, de ajustes diretos. O trabalho não está feito, alguém rubricou as faturas e esse alguém tem de responder. Já notifiquei duas empresas para, até 13 de dezembro, fazerem o ponto da situação. Se não for feito, dou

Que palavra de esperança deixa aos cartaxeiros?

As coisas vão melhorar. Vão encontrar uma Câmara mais organizada, colaboradores mais motivados para fazermos do Cartaxo uma cidade mais bonita, limpa e mais alegre. Mas tem de haver um pouco de paciência porque nada se faz da noite para o dia. d

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economia, em trocos! Renato J. Campos Economista renatoj.campos@yahoo.com

Chegados ao fim de 2013 verificamos que, após a dose colossal de austeridade aplicada sobre Portugal, não cumprimos uma única meta e o plano de ajustamento não funcionou. E o pior pode ainda estar por vir em junho de 2014, data a partir da qual termina o nosso programa de assistência financeira e em que teremos reduzidas probabilidades de assegurarmos um financiamento autónomo nos mercados. Deste modo, Portugal não poderá fazer o mesmo que a Irlanda, que se prepara para voltar aos mercados sem qualquer tipo de assistência financeira. Situação que só foi possível pelo facto de o Governo irlandês ter recusado algumas medidas desajustadas de austeridade (como as nossas!), não abdicando, inteligentemente, de fatores críticos de competitividade que estimulassem o crescimento económico (como a baixíssima taxa de IRC!). Como tal, não sendo, infelizmente, previsível um ‘clean exit’ como o irlandês, tem que ser encontrada rapidamente uma solução, a qual, só poderá assumir uma de duas formas: teremos que ser “amparados” ou “resgatados” uma segunda vez.

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portugal,

projeção económica para 2014 Se formos “amparados”, significa um programa cautelar, que não é mais do que uma linha de crédito do Mecanismo Europeu de Estabilidade, que nos assegura uma ajuda nas idas ao mercado (cobrindo a diferença entre o valor das taxas de juro que o mercado nos cobra e um patamar considerado aceitável). Porém, existem graves contrapartidas na ativação deste mecanismo, que passam, em grande medida, por nos mantermos sob forte pressão de medidas de austeridade e da vigilância dos credores num quadro similar ao atual. A segunda opção, que passa por sermos resgatados segunda vez, é uma situação extrema, pois acarretará uma reestruturação da dívida (como aconteceu na Grécia) com elevada probabilidade de necessidade de haircut e com a agravante de que, sensivelmente 80% da dívida, possa estar já em Portugal, internalizada, tanto no Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, como nos nossos principais bancos. Ou seja, na prática, não poderemos renegociar connosco mesmos, não pagando inclusive parte da dívida, pois estaríamos a pôr em causa o financiamento da segurança social e a solvabilidade dos nossos bancos. Não sendo possível efetuar uma saída limpa como a irlandesa, lamentavelmente, e considerando que a opção de um segundo resgate é calamitosa, resta a opção de um programa cautelar, não aceitando termos e condições tão onerosos como os atuais e pondo o acento tónico no que verdadeiramente interessa. Sem economia não há crescimento, sem crescimento não há receitas e, por mais que se reduzam as despesas, sem receitas, ninguém paga dívidas de forma sustentada!


24 horas

de fronteira

Todo o Terreno do Cartaxo em competição em Fronteira Uma equipa de pilotos do Cartaxo vai estar presente na 16ª edição das 24 Horas TT, vila de Fronteira, que decorre naquela localidade alentejana até ao dia 1 de dezembro. Humberto Costa, Luís Gonçalves e Paulo Canais (que substitui este ano Paulo Rebelo, ausente devido a lesão) vestem as cores da ProRaid Team Opel, que já participou nas edições de 2011 e 2012 desta prova que assinala, desde 1998, o final da época de Todo o Terreno nacional. A deslocação da ProRaid só é possível graças à adesão de mais de duas dezenas de empresas

e entidades públicas do concelho do Cartaxo que patrocinam a equipa. Para além dos pilotos vão estar em Fronteira Jorge Albuquerque, Luís Canais, Hélder Rebelo e Luís Fuzeiro que integram a equipa técnica e de apoio. No Terródromo de Fronteira vão estar em competição 94 equipas, nacionais e estrangeiras, num total de 362 pilotos, número que representa um recorde de participação na prova. A equipa do Cartaxo classificouse num excelente 3º lugar nas últimas duas edições, em 2011 e 2012, na categoria de veículos classe B. Instalador Credenciado pelo IMTT, IP

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e nós... Vera Alves

Psicoterapeuta e Terapeuta de Casal vera.alves.psi@gmail.com

ele gosta mesmo de mim... “Ele gosta mesmo de mim quando me envia vinte mensagens por dia a dizer que me ama e a perguntar onde estou”. Isto é controlo, não é amor. Tal como quando diz (ou pensa): “... ele gosta mesmo de mim, quando me pede a password do meu email, da conta do Facebook e me diz que não devemos ter segredos um com o outro...”, ou “... ele gosta mesmo de mim, quando quer saber com quem estive ao telefone, com quem troquei mensagens, com quem falo”.

O mesmo vale para “... ele gosta mesmo de mim quando me diz para não usar aqueles calções ou aquela blusa mais apertada...”, ou “... ele gosta mesmo de mim quando prefere que estejamos sozinhos e não gosta de estar com os meus amigos...” ou ainda “... ele gosta mesmo de mim quando se zanga comigo ou me aperta o braço com muita força”. Isto é querer o poder e o controlo, não o confunda com amor!

Porque “... ele gosta mesmo de mim...” é uma das desculpas que damos a nós próprios para justificar as atitudes erPUB radas da pessoa que amamos. Não é uma prova de amor: controlar o seu UM NOVO CONCEITO telemóvel, querer sempre saber onde DE PASTELARIA está, com quem esteve, o que falou, não são ciúmes, controlar o que veste e a forma como fala com os seus amigos também não. É desconfiança, controlo, poder e invasão da sua privacidade.

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Faça o que fizer, dê as provas de amor que der. É sempre pouco para ele, ou ela. E quanto mais ele quer, menos terá. E cada vez terá ainda menos. Não fique numa relação em que não exista confiança. Não permita que abusem de si. Pense “Não! Mereço mais e melhor!”


jornal de parede

acho bem

Que as escolas sejam avaliadas: pelo Ministério, pela comunidade, pelos professores, pelos alunos, pelas famílias. Só através de processos de avaliação rigorosos, fiáveis, e participados, é possível tomar decisões que promovam a melhoria da qualidade da educação e do ensino nas nossas escolas. É preciso avaliar para melhorar. Que os exames sirvam para aferir a qualidade do que se aprende e do que se ensina, promovendo a coesão e a equidade territoriais. Os exames nacionais têm como função avaliar o sistema educativo e, no ensino secundário, selecionar aqueles que demonstram mérito para ingressar no ensino superior.

Que os professores sejam avaliados e responsabilizados pelo seu trabalho. Mais do que um mecanismo de prestação de contas e de progressão na carreira, através da supervisão formativa e de processos de trabalho colaborativo, a avaliação dos professores pode constituir uma estratégia de aprendizagem das organizações escolares.

acho mal

Que a educação seja avaliada meramente com base nos resultados dos exames e que estes sirvam para promover a competição entre escolas, pois isto reduz o trabalho dos professores ao treino para as provas de exame. A escola é um lugar de construção da cidadania e da democracia Que se faça dos exames a panaceia dos problemas da educação. É fácil ensinar para o exame; o difícil é ensinar para melhorar as competências de aprendizagem das nossas crianças e jovens (e não há competências sem mobilização dos conteúdos aprendidos). O exame não resolve o problema. Mascara-o. Centralizar-se nos professores a responsabilidade dos males da educação. Não se pode exigir às escolas – e aos professores – aquilo em que a escola não está disposta em empenharse. Do mesmo modo, não podemos responsabilizar só as famílias pela educação. Esta é um direito constitucional, logo, tarefa do Estado, mas também da sociedade civil. elvira tristão 46 anos, mãe

com o Adriano.

revista dada • 11

do João, casad a Professora, douto randa em Educa ção


Gina Henriques Mestre de Reiki, Facilitadora de Cura Reconectiva/Reconexão, Numeróloga e Hipnoterapeuta

hipnose terapêutica A Hipnose Terapêutica ajuda a dissolver bloqueios a vários níveis, mentais, emocionais e físicos. Pode tratar vários sintomas mentais, emocionais e/ou físicos, originados muitas vezes por traumas, quer desta vida quer de “vidas passadas”, assuntos inacabados que se vão repetindo ao longo da vivencia, que podem ser resolvidos em poucas sessões. As histórias que por vezes trazemos dentro de nós, medos profundos, limitações, fobias, vícios, gula, etc.. são puramente lembranças mentais e emocionais que estão carregadas energeticamente nas nossas memórias celulares que, quando vividas, se desmagnetizam e desaparecem totalmente. A hipnose é um processo que nos ajuda nessa vivência. Podemos por exemplo carregar uma tristeza profunda no peito, que por vezes até nos impede de respirar profundamente e nos mantém com a sensação frequente de

aperto no coração. Sentimos o mal-estar, mas não temos consciência da causa que nos leva a sentir essa tristeza, com a hipnose somos levados a um estado alterado de consciência que nos ajuda a entrar em contacto com a emoção causadora, havendo todo um trabalho de libertação, produzindo alívio e cura. O terapeuta é apenas um guia, facilitador do processo do cliente, alguém que já trilhou uma parte do seu caminho interior, que está lá amorosamente e respeitosamente, conduzindo e orientando o seu processo de terapia. Você pode sempre escolher continuar a arrastar na sua vida dores e sofrimento, ou escolher libertar-se de todos os condicionamentos. A hipnoterapia é uma ferramenta terapêutica muito poderosa para nos curar do passado e melhorar o futuro.

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2

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2 guru uma comédia com rui unas,

custódia galego, heitor lourenço e susana

centro cultural até dia 22 de dezembro

mendes e encenação de josé pedro gomes.

‘O Peso das Coisas’, é a segunda exposição organizada por João Rolaça, jovem artista plástico, de Vila Chã de Ourique. A exposição pretende lançar uma reflexão sobre a prática da escultura nos dias de hoje, bem como o tipo de materiais e ideias exploradas pelos escultores contemporâneos. Uma mostra de trabalhos tridimensionais de várias gerações de escultores portugueses: Ana João Almeida, De Almeida e Silva, José Aurélio, Rita Cabrita, Sérgio Carronha, Marta Castelo, Constança Clara, Thierry Ferreira, Virgínia Fróis, Inês Teles, João Rolaça e Luís Qual. Uma exposição vibrante e que apela a todos os sentidos.

A três dias de apresentar o Orçamento do Estado, a Ministra das Finanças não sabe o que fazer. Cheia de dúvidas, pensa pedir ajuda ao seu marido, deputado da oposição, mas o casamento está por um fio, e desiste. Acreditando que apenas uma força superior a iluminará, recorre ao internacionalmente afamado Professor Furor. Com um guru disponível 24 horas por dia, a ministra sentese pronta a resolver os problemas do país. Porém, este Guru revela-se um verdadeiro charlatão. GURU: uma comédia cheia de medidas de pouca austeridade no que respeita à gargalhada!

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eu sou Extrovertida, simples e simpática, mas acho que deviam perguntar isto às outras pessoas, não a mim.

eu gosto Da minha família. Ter as pessoas que amo perto de mim. Viver a vida, tirar o máximo da vida porque não sei quanto tempo ainda vou estar aqui. De cerveja. Aprender todos os dias, coisas pequeninas, aprender sempre. Patinar no gelo. Dos meus cães. Adoro os meus cães.

eu quero Ser feliz e ter saúde, porque é o que nos permite fazer coisas novas na vida. E chega. Quanto mais a pessoa quer menos tem.

Ardina, a Naná para os amigos e familiares, conheceu o marido João Paulo Ferreira, quando numa viagem que fazia com a mãe, em Portugal, lhe deu uma boleia. Foi amor à primeira vista. Uma paixão que os fez mudar todos os planos de vida. Resolveram fixar-se no Cartaxo, para onde João Paulo veio trabalhar no negócio da família. Já lá vão 23 anos. Apesar das diferenças entre as duas sociedades, a professora de ginástica adaptou-se bem 14 • revista dada

ao novo ambiente. “Foi fácil identificar-me, até porque acho que quando uma pessoa vai viver para outro meio tem obrigação de aceitar os costumes. E eu estava apaixonada. Quando se está apaixonada não há choques”. A hipótese de irem viver para a Holanda foi logo excluída. “Não ia dar. O João Paulo precisa disto. Um português precisa da sua bica e lá não dá. A sociedade holandesa é mais aberta, a de cá mais conservadora. Mas eu uso isso. ‘Ah ela é estrageira, está desculpada’. Só não se adaptou à comida portuguesa. “Ao princípio foi horrível”, confessa. “Nunca tinha visto nada assim. Só comia legumes. Fazia pão com tomate. Agora já passou tudo. Até já sei cozinhar bacalhau. E tenho a sorte de o meu marido ser um excelente cozinheiro”. Depois de vários anos a viver no centro do Cartaxo, onde chegou a explorar um bar, A Cave, Naná mudouse com a família para uma casa isolada, numa zona rural. “Para mim foi uma boa mudança. Na Holanda vivemos mais a casa, até por causa das temperaturas, vocês vivem mais a rua. Portanto

isto para mim é o ideal. Ao princípio achava que estava de férias, vivia numa casa de férias (risos). Agora, durante o dia trabalho na minha coleção de bijuteria, a All Religions, e à noite dou aulas de Pilates na Sociedade Filarmónica”. Das tradições da Holanda Naná trouxe pouca coisa. “Talvez só o equivalente à vossa saudade, o ‘gezelligheid’, que quer dizer ‘felicidade em casa’. À noite acendo velas por todo o lado e ficamos em família”. Para além da atividade profissional, Naná participa voluntariamente na vida da comunidade. “Uma vez por semana dou aulas na Universidade sénior. Saio de lá cheia de energia


que as pessoas me dão, com o seu amor e alegria. E já dei aulas de ginástica para idosos na Ereira e em Vale da Pinta”. Este ano, o Natal de Naná vai ser na Holanda para matar saudades da família. “Lá trocamos prendas a 5 de Dezembro, pelo São Nicolau. Mas a minha família é católica e celebramos o Natal como em Portugal, com a diferença que a tradição à mesa é o fondue”. Confessando que acha que

perfil o Cartaxo “mudou muito” desde a sua chegada, Ardina acha que “se estão a esquecer das pessoas. A rua principal está mais triste, mais vazia”. Por isso mesmo o que deseja para 2014 é “que Portugal saia da crise. E gostava de ver as pessoas mais felizes na rua”. d

eu não sou Invejosa e egoísta

eu não gosto De pessoas mal formadas. Que as pessoas falem mal pelas costas. De cozido à portuguesa, ninguém pode comer orelha de porco (risos). De dizer não gosto antes de saber se gosto.

eu não quero Viver no passado

ardina ferreira 44 anos, casada com o joão paulo, mãe da vivian e da iris. vive em almoster. é professora de pilates e criadora de bijuteria. acabou de lançar a sua própria marca, a ‘all religions’.

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|texto luís rosa-mendes |foto vitor neno


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|esperança alfaiate Mestranda em Educação e TIC Professora no Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo esperancaalfaiate@aescolasmmcartaxo.pt

projetos e atividades de enriquecimento curricular A participação em Projetos e Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) constitui uma forma inovadora de ensinar e de aprender, baseada numa metodologia de resolução de problemas ligando a Escola ao mundo real. Os Projetos desenvolvidos ou a desenvolver, no Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo, pretendem proporcionar uma visão holística e integradora da escola na comunidade, sempre em articulação com o currículo, colocando o professor como mediador da transmissão de informação. Verifica-se que escolas em que os alunos participam, de forma eficaz, em projetos, articulados com o currículo, são potenciadoras de maior sucesso escolar. Apresentamos alguns planos, programas, projetos e clubes: Plano Tecnológico da Educação, Plano Nacional de Leitura, Programa Eco-Escolas, Promoção da Educação e Saúde, Programa Saúde Oral Bibliotecas Escolares, Programa e Clube do Desporto Escolar, Programa Young VolunTeam, Projeto ELOS,

PROjeto para a MElhoria do Desempenho dos alunos – PROMED, EmpCriança, Empreender Jovem, EmpreEscola, EPIS – Empresários Pela Inclusão Social, Ideias de Futuro – EPIS – para Diretores, Projeto Voluntariado Escolar, Projeto Científico “Cientista da Cassisi por um Dia”, Projeto – Do mar ao rio – a cultura e o desenvolvimento das Comunidades Avieiras, Gabinete de Comunicação, Heróis da Fruta, Clube Europeu de Artes e Letras, Clube Dali d’Arc, Big Benglish Club, Clube da Cerâmica, Clube FILOSOFICAMENTE, Clube de Música, Clube de Animação Musical e Clube de Teatro. A implementação das diferentes atividades só é possível devido ao elevado reconhecimento, por parte do diretor – Dr. Jorge Tavares – da importância da dinamização de Projetos e AEC no Agrupamento. Mas, ainda é necessário um maior envolvimento, por parte de alunos e docentes nos projetos, de forma a promover o sucesso escolar. Mais informações em: http://nonio.ese.ipsantarem.pt/escartaxo/course/view.php?id=1069 (entrar como visitante) PUB


à mesa

estrelinhas

de manteiga de amendoim |isabel zibaia rafael autora do blogue Cinco Quartos de Laranja encontrarão mais receitas no meu livro cozinha para dias felizes.

sugestão de natal

natal, a festa da partilha Já se sente a chegada do Natal. As lojas enchem-se de ideias para oferecer aos familiares e amigos. Esta, para mim, é das épocas mais bonitas do ano. Ruas enfeitadas, luzes a piscar e no coração de cada um de nós, a vontade de partilhar e fazer sorrir quem nos é mais próximo. Devido às preocupações e à azáfama das nossas vidas cada vez mais preenchidas com mil afazeres, acabamos por passar parte do ano sem falar com alguns amigos e membros da família. Mas o Natal é o momento para nos aproximarmos, voltarmos a estabelecer laços, marcarmos a diferença, com um cartão de boas festas, uma mensagem ou 26 • revista dada

um presente. Quando era miúda, lembrome de guardar os postais de Natal que recebíamos. Adorava colecioná-los. Mas, ano após ano, foram diminuindo e hoje os postais vêm quase sempre em forma de mensagem eletrónica. Perde-se aquele momento de surpresa, de abrir o envelope e de ver uma mensagem manuscrita, pensada e escrita em especial para alguém. Mas seja em papel ou de forma digital, o importante é lembrarmo-nos daqueles de quem gostamos e isso faz toda a diferença. Eu vivo cada um destes dias até ao Natal com imensa alegria. Adoro pensar nos Siga-nos em facebook.com/revistadada


confeção 1. Bater as manteigas com o

ingredientes

açúcares e a pitada de sal. 2. Adicionar os ovos e mexer. 3. Acrescentar as farinhas e a canela. Mexer. 4. Formar com a massa uma bola e envolver em película aderente. Levar ao frigorífico durante 1h30 a 2h00. 5. Estender a massa numa superfície polvilhada com farinha. Com um cortador de bolachas cortar a massa. A massa não fica muito dura, por isso é importante que seja estendida com cuidado para não partir. 6. Levar ao forno pré-aquecido, num tabuleiro forrado com papel vegetal, a 200ºC durante aproximadamente 10 minutos.

200g de manteiga de amendoim, 30g de manteiga sem sal, 150g de açúcar amarelo, 7g de açúcar baunilhado, 1 pitada de sal, 2 ovos, 250g de farinha sem fermento, 30g de farinha Maizena, 2g de canela

presentes que vou partilhar com amigos e familiares. Pensar nas pessoas e que presentes lhes irei oferecer, de modo a provocar momentos de alegria, sentir que posso contribuir para fazer alguém sorrir, é algo único, especial e que me deixa feliz, satisfeita. Com a alma cheia.

à mesa

A cada ano que passa tenho cada vez mais vontade de fazer os meus presentes. De há uns anos para cá, aos familiares e amigos, ofereço quase sempre um presente caseiro e especial. Azeites aromatizados, compotas variadas, broas de mel, licores e muitos bolinhos em sacos de celofane com uma fita bonita. Para quem, como eu, gosta de preparar presentes especiais para oferecer, deixo-vos umas bolachas em forma de estrela, que vão fazer, de certeza, feliz, quem as receber. www.cincoquartosdelaranja.com www.cozinhaparadiasfelizes.com www.facebook.com/CincoQuartosDeLaranja PUB

Rua Prof. José António Poeira, 5 r/c 2070-111 CARTAXO | Tel. 243 770 966 | Fax. 243 770 928 E-mail. contactos@viasegura.pt | www.viasegura.pt


dicas sustentáveis e bem sustentadas Filipa Abecasis

Gestora de projetos de comunicação para a sustentabilidade filipaabecasis@gmail.com

desejos de um natal mais sustentável

O Natal está aí à porta. Esta é uma das épocas de maior consumo, sendo estimado que, este ano, cada português gaste em média 530 euros, valor superior aos 449 gastos pelos alemães ou aos 260 pelos holandeses. Portugal gasta tanto devido à elevada relevância desta quadra para os consumidores, mesmo em tempos de crise. Será possível organizar um Natal com significado e reduzir o orçamento? Claro que sim. Não é preciso deixar de dar presentes, nem abolir a decoração da árvore de Natal. Basta atentar em alguns pormenores e vai ver que poupa algum dinheiro e ajuda a preservar o meio ambiente. PUB

Estética

Emagrecimento, celulite,...

Perturbações psíquico Depressão, ansiedade,...

Perturbações músculo-esqueléticas Ciática, lombalgias,...

Desintoxicações

Tabagismo, alcoolismo,...

Geral

Psoríase, aczema, hipertensão varizes, asma, sinusite, cefaleias,...

Carla Ferreira

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CARTAXO Tel. 243 702 311 Av. João de Deus, 10

SANTARÉM Telm. 913 459 941 Rua Capitão Romeu Neves, 10 - 1º Dto

Comecemos pela decoração: se não tem uma árvore, que tal construir uma com garrafas, embalagens ou latas? Parece um pouco disparatado, mas o resultado é surpreendente! Para os enfeites, utilize os que já tem em casa ou faça você mesmo, reutilizando materiais que encontre. No caso de ter luzes, não se esqueça de as apagar durante a noite e quando não estiver ninguém em casa. Para a ceia de Natal, evite desperdícios e planeie bem a compra e a confeção dos alimentos. Escolha preferencialmente produtos regionais portugueses. Ao cozinhar, não deite o óleo usado no ralo. Espere que arrefeça e coloque-o num recipiente próprio no lixo. Aproveite as sobras de carne ou bacalhau para fazer pastéis ou uma tarte. Evite utilizar pratos e talheres de plástico e prefira os guardanapos de pano aos de papel. Quanto aos presentes, puxe pela sua imaginação e ofereça presentes alternativos. Que tal fazer alguns dos seus presentes, impregnando-lhes uma carga de significado muito maior do que se fossem comprados numa loja? Na compra, verifique sempre se os componentes são recicláveis e evite os que funcionam a pilhas. Tenha em atenção nas suas compras a utilização de sacos de plástico, optando sempre por sacolas reutilizáveis. Caso tenha alguma questão ou queira sugerir um tema, envie um email para:

28 • revista dada

filipaabecasis@gmail.com.


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envelho(ser) perspectiva gerontológica

Aníbal Felício Ferreira

Gerontólogo, mestrando em Cuidados Continuados Integrados (paliativos) anibalfelicio@hotmail.com

diagnóstico: solidão crónica

Que o idoso, de uma forma geral, sofre de polipatologia é uma realidade comprovada, até pela ficha clínica do médico de família. Esta polipatologia não deixa de ser mais que um conjunto de doenças que se vão instalando ao longo do processo de envelhecimento de cada indivíduo.

Solidão que geralmente se inclina para um processo que tende à cronicidade e que faz definhar o mais dinâmico e proativo geronte. Quando falamos na solidão, não nos estamos a remeter apenas à falta de contacto com outros indivíduos, ao isolamento… falamos da solidão no meio da multidão, da solidão promovida pela falta de tempo das famílias para, no mínimo, ouvir os seus mais velhos, dar-lhes atenção.

Não será de estranhar que dentro dos sacos onde são guardadas e transportadas religiosamente as preciosas embalagens de fármacos que cada um teima em defender como o seu bem mais precioso, se encontrem uma panóplia diferenciada: uns para o estômago, outros para o coração, outros para a diabetes que se instalou tardiamente, para a osteoporose mais especificamente nas senhoras… enfim…

Quem trabalha nesta área sabe do que falamos… sabe o quanto se torna importante para um indivíduo, institucionalizado ou não, ser ouvido, ser o foco da atenção do outro… dar-lhe alguns minutos do seu tempo. É extremamente gratificante sentir o brilho nos olhos de quem geralmente é ignorado ou negligenciado pelos seus pares ou familiares. É quase como uma pílula milagrosa.

Parando para refletir, existe uma patologia que raramente é diagnosticada e, menos ainda, medicada. Falamos da solidão. PUB

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Em virtude de nos aproximarmos da época do Natal, pareceu-me importante abordar este tema, de forma a sensibilizar todos os que têm os seus idosos em casa ou em instituições. O Natal deve ser quando o homem quiser e que melhor presente de Natal se poderá dar a um idoso que não a atenção dos seus descendentes e amigos. Esta patologia não precisa de prescrição médica nem de ser diagnosticada por um especialista. Basta a nossa atenção e boa vontade para ficarmos com um prognóstico bastante favorável e otimista.


o cartaxo e a sua história

marquês de la romana

Rogério Coito Historiador

elegia por um nobre de espanha No teatro das guerras que se instalaram na Europa com as invasões napoleónicas nas quais Portugal tanto sofreu e que a série da RTP1 “As Linhas de Torres”, baseada no filme “As Linhas de Wellington” recriou alguns aspectos, houve um acontecimento marcante com um grande de Espanha a que o nome do Cartaxo ficou para sempre associado. A morte prematura do 3º Marquês de La Romana. Homem instruído e culto, apreciador de antiguidades, militar prestigiado, fez uma expedição à Dinamarca com quinze mil homens e acabou por fazer parte do exército de Napoleão. Mas neste contexto de alianças e intrigas muita coisa aconteceu. Dizem que depois de reconhecer o irmão de Napoleão no trono de Espanha, muitos soldados se rebelaram contra o seu comando. Sabe-se que em Março de 1810 está em Portugal para falar com o comandante inglês e a partir daqui nasce uma grande estima e admiração ente ambos e um grande aliado na Península Ibérica contra Napoleão.

cargo de capitão general dos Exércitos Reais e era o chefe do 5º Exército em campanha. Quando houve conhecimento da sua morte Sir Arthur Wellesley, mais tarde duque de Wellington, compareceu no Cartaxo como prova de apreço que sentia por aquele nobre espanhol. Pouco depois os seus restos mortais foram conduzidos por um carro de artilharia puxado por oito cavalos para o cais de Valada e daqui de barco para Lisboa onde após as cerimónias fúnebres no Mosteiro dos Jerónimos e de lhe terem sido prestadas todas as honras militares seguiu para Palma de Maiorca onde foi sepultado no Convento de S. Domingos. Mais tarde foi transladado para a capela dos Suredas na catedral, num mausoléu construído com a arte do escultor José António Folch, que está classificado como uma das obras mais importantes da arte tumular de todo o século XIX.

Foi nesta casa situada na Rua Mouzinho de Albuquerque, (antiga Rua Direita) no Cartaxo que esteve instalado o Quartel-General

D. Pedro Caro y Sureda tinha cinquenta anos e faleceu a 23 de Janeiro de 1811 devido a doença súbita (um aneurisma segundo uns, dispneia segundo outros) quando se encontrava no quartel-general do Cartaxo. Nessa altura ocupava o Rogério Coito escreve de acordo com a antiga ortografia

de Sir Arthur Wellesley, mais tarde Duque de Wellington, grande estratega na Guerra Peninsular e a quem ficou a dever-se a construção defensiva conhecida pelas “Linhas de Torres”.

revista dada • 31


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projeto «dorcas» Existem valores humanos por excelência que nos levam a ajudar, a colaborar e a cooperar com os outros de forma voluntariosa e caridosa com vista a dignificar a vida humana. Todos nós necessitamos de apoio e, mesmo que possamos não ter disso consciência, existem momentos na vida de cada um de nós em que o mundo fica melhor simplesmente porque recebemos uma sopa quente, temperada com um sorriso genuíno, oferecida por alguém que, o faz simplesmente por, amar o próximo. Todos nós temos a oportunidade de praticar o bem em prol do nosso semelhante e da nossa comunidade. Qualquer pessoa pode doar o que bem entender, seja um pouco do seu tempo, da sua experiência e ajudar quem se encontra necessitado. Na nossa cidade, no Cartaxo, existem pessoas que precisam de ajuda. Nestes tempos difíceis é urgente estar atento e ser solidário para com aqueles que pouco ou nada têm sequer no prato. Mas é possível fazer a diferença! Pequenos gestos, pequenas atitudes, um coração aberto. A união de esforços leva-nos a acreditar que o impossível pode acontecer. A Igreja Apostólica do Cartaxo, acolhe nas suas instalações um projecto solidário denominado «Projecto Dorcas». Este Projecto, composto essencialmente por voluntários,

Lurdes Valbom Coordenadora do projeto Dorcas

tem como finalidade a receção, confeção e distribuição de refeições para suprir as necessidades básicas de algumas famílias que se encontram neste momento em grandes dificuldades. Surgiu de um sonho por Deus concretizado. Um dia foi sonhado... E em Fevereiro de 2013 o mesmo tornou-se uma realidade. O «Projecto Dorcas» tinha finalmente nascido. Uma equipa constituída por voluntários desloca-se aos locais de residência de diversas famílias três vezes por semana levando consigo sopa quente, pão, um sorriso, um abraço e um até à próxima... Somos uma Família de famílias... No entanto, precisamos de mais alimentos. É preciso mais pão na mesa! São tempos muito difíceis. Começámos por distribuir quatro sopas. Atualmente distribuímos, mensalmente, cerca de 600 sopas e mais de 200 quilos de pão. Distribuímos a todos, sem exceção e temos vindo a fazê-lo com o apoio daqueles que têm tido conhecimento do «Projeto Dorcas» e que a nós se têm juntado com um coração solidário. Em cada coração existe um sonho, colocado por Deus, alguns ficam guardados, mas quando damos o primeiro passo o sonho torna-se possível... Juntos iremos mais longe. Contamos com o seu coração.

loja social

Temos como finalidade desenvolver ações de solidariedade social, direcionadas à população mais carenciada, em âmbito familiar, num contexto de intervenção comunitária. Venha conhecer o nosso projeto, visite a nossa loja, na rua Dr. Manuel Correia Ramalho nº 8 R/c Dt. No Cartaxo. Igreja Apostólica do Cartaxo | Quinta da Rocha — Sítio do Vale Mosqueiro | 2070-107 Cartaxo 243 770 701 | 926 035 933 | geral@iac.org.pt | www.iac.org.pt


MORADAS

Aqui encontra um diretório de moradas de estabelecimentos locais

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CARTAXO Dr. António Nobre R. Serpa Pinto, 6 – 1º Dto T. 243 770372 / 914 501 760 antonionobreadv@mail.telepac.pt

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revista dada • 33


As desigualdades aumentam, é verdade, a destruição da escola pública e do serviço nacional de saúde são uma realidade, os atropelos e injustiças são quotidianos, mas não os deixemos tomar conta das nossas vidas. Às vezes é difícil, pois claro, “eles” – a maioria que governa – entram-nos pela casa dentro. Há medidas que, de tão mesquinhas, passam sem que ninguém delas fale. Então vão sortear automóveis entre os cidadãos que pedirem facturas de tudo? Mas nós somos fiscais do estado? Ao serviço de alguma inspecção? Ou querem criar uma nova PIDE mais discreta e aceite como um concurso de TV? Fazer isso é, quanto a mim, perder a nossa dignidade. Podem-nos levar o que nos pertence, contra a Constituição e contra os direitos mais elementares em democracia, mas não podemos PUB

34 • revista dada

opinião Ana Benavente, Socióloga benavente.ana@gmail.com

ficar calados e muito menos tristes e deprimidos. Isso é o que eles querem, tomar conta das nossas vidas. Gabam-se do nosso silêncio, da aceitação passiva, do que chamam “bom comportamento”. Mostram-nos como exemplo de um povo em extinção: um povo mal governado mas calado. Será que nos revemos neste retrato? A democracia não é deles, é nossa. Porque não renegociamos a dívida (muita da qual era privada e passou a ser pública) de modo a pagarmos o que é justo sem esmagar as pessoas e as famílias? Porque não querem. Este capitalismo de rapina torna os ricos mais ricos (os dados oficiais mostram que, só em Portugal, dobrou o número de multimilionários em 2012) e todos os outros mais pobres. Neste final de ano, demos uns aos outros um reforço de alegria e de dignidade. Aprendi desde pequena que temos voz é para falar. E para protestar. E para nos opormos à destruição do país numa Europa que se afoga. Bom Ano com saúde e com energia para todos.

Ana Benavente escreve de acordo com a antiga ortografia

Onde quer que se esteja, café, consultório, autocarro, seja onde for, as conversas são sempre as mesmas: e o dinheiro que nos tiram, e as dificuldades da vida, e os filhos que emigram, e a falta de esperança.

pringles e felicidade

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