Sk 27

Page 11

6 perguntas ao Fotojornalista Rodrigo Cabrita Conheci o Rodrigo Cabrita em 2012, no âmbito do projeto 12.12.12, "um retrato de Portugal" numa época difícil através do olhar de 12 fotógrafos. Desde então não perdemos contacto. No dia da inauguração da exposição e do lançamento do livro "12.12.12" a sua dedicatória reforçou o que já sentira antes numa entrevista que lhe fizera na rádio... os nossos caminhos estavam destinados a cruzarem-se: Querida Rosária, Um grande beijinho e muito obrigado pelo teu apoio ao 12.12.12! És sem dúvida uma de nós. Felicidades pessoais e profissionais é o que te deseja o teu novo amigo! Sou uma grande admiradora do seu trabalho e tenho um carinho muito especial pela pessoa que é o Rodrigo. Simples, verdadeiro, apaixonado pelo que faz, sincero e muito talentoso! No final do ano estivemos juntos num evento e eu senti que estava na altura de o trazer até ao Armazém de Ideias Ilimitada para que vocês o pudessem conhecer um pouco Quem é o Rodrigo? O Rodrigo é uma pessoa simples, que gosta de viver a vida da melhor maneira possível. É tremendamente apaixonado pela sua família e muito grato pelos verdadeiros amigos que têm. O que é para ti fazer fotografia? Fazer fotografia é...fotografar com o coração. É o que de mais honesto posso dar a quem vê o meu trabalho. É algo que me completa. O que mais gostas de fotografar? Gosto de fotografar muitas coisas. A minha base, e a minha maior paixão, sempre foi o fotojornalismo. Nesta área, o poder que a fotografia pode ter na mudança na vida de alguém e o ser constantemente testemunha da história da época que vivemos, é algo que me atrai. Tenho uma profissão privilegiada para isso. Infelizmente o mercado do jornalismo por diversos motivos passa por uma crise muito grande, apesar de o fotojornalismo ter excelentes profissionais, pessoas lutadoras, dos mais novos aos mais velhos, que tudo fazem para manter essa paixão viva. No meu caso, tive de me tornar freelancer porque assim foi necessário. Procurei reinventar-me, ajustar-me e tudo isso fez com procurasse outras perspetivas dentro da fotografia, apesar de não largar o fotojornalismo para já. O trabalho para particulares agrada-me sob diferentes formas, nomeadamente a venda de imagens para habitações ou empresas. Ter alguém que aprecia a nossa obra e que a quer colocar na parede, é para mim uma grande honra. Mas tenho outra ideia, que venho desenvolvendo com um amigo, como por exemplo janelas restauradas e trabalhadas para serem colocadas imagens minhas ou à escolha de quem as adquirir.

Uma história marcante? Tenho algumas mas vou escolher uma de uma reportagem que fiz pelo DN, em que uma família de três elementos estava numa situação complicada. Um filho e dois pais desempregados. A situação foi explicada, acompanhámos o dia e só restava fazer um bom trabalho para colocar no jornal. Na manhã seguinte, um empresário ligou ao jornalista a pedir os contactos daquela família porque os queria ajudar. Assim aconteceu. Ficámos agradados com a nobreza do nosso trabalho. Qual o teu projeto atual? Tenho alguns, na área do fotojornalismo, que estou a tentar levar em frente mas não os posso divulgar por razões óbvias. Posso dizer que muitos, apenas precisam de apoios, como sítio onde publicar e uma remuneração adequada. Qual local ideal para fotografar as miúdas do Armazém? Bom, a esta pergunta deviam ser vocês responder. No entanto, a minha sugestão, como ambas gostam de se divertir, talvez pudesse fotografar-vos num parque de diversões. Obrigada Rodrigo por te teres deixado "fotografar" pelas miúdas os Armazém... Vamos marcar a ida ao parque de diversões!

Rosarinho

Janelas restauradas

Reportagem fotojornalística - "Centro de Fisioterapia


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Sk 27 by Revista Sekreta - Issuu