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Comunicação e capacitação organizacional

Em relação aos Alvos de Biodiversidade em específico, outra atualização deve entrar no radar do programa de gestão de riscos, impactos e oportunidades de conservação da biodiversidade – a taxonômica. Alterações de classificação e, sobretudo, de nomenclatura de espécies são práticas comuns embora não muito frequentes no mundo científico, em decorrência de estudos ecológicos, genéticos, paleontológicos e, obviamente, taxonômicos. O resultado dessas atualizações é altamente relevante, pois incorre numa mudança na identificação primordial do Alvo de Biodiversidade, sua nomenclatura científica e, por efeito em cascata, na sua classificação nas listas das demais bases – listas de espécies ameaçadas e PANs. A principal forma de checagem dessas atualizações se dá por conferência manual nas plataformas de publicação científica de grupos taxonômicos.

Por fim, mas não menos importante, vale ressaltar as necessidades de atualização, monitoramento e avaliação dos Planos de Ação elaborados e executados pelos empreendimentos para conservação de Alvos de Biodiversidade e/ou Áreas Estratégicas.

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O acompanhamento das atualizações nas bases de dados anteriormente mencionadas é recomendável pelo menos a cada 2 anos. Já as necessidades de monitoria e avaliação da execução dos Planos são indispensáveis para acompanhar e divulgar os resultados alcançados, subsidiar replanejamentos e retroalimentar aprendizados corporativos. O processo de M&A deve estar pautado em indicadores e meios de verificação claramente detalhados no planejamento, considerando o compartilhamento de esforços e responsabilidades com Ações Prioritárias e Stakeholders identificados e articulados durante a elaboração e execução dos Planos de Ação.

COMUNICAÇÃO E CAPACITAÇÃO ORGANIZACIONAL

O quarto foco estratégico do Grupo Engie em relação à biodiversidade é “garantir que as posições e práticas do Grupo sejam transparentes para os stakeholders”, tendo como resultados esperados o envolvimento e a sensibilização dos mesmos e a promoção em “voz alta” da comunicação interna e externa e os relatórios sobre as ações nas áreas de operação.

A comunicação interna e externa da riqueza dos dados levantados pelo Projeto, a exemplo que foi em vem sendo feito com os dados da Fase 1, é totalmente convergente com o foco supracitado. Além do periódico corporativo Boas Novas, do Relatório de Sustentabilidade e do próprio sítio eletrônico da empresa, outros canais de divulgação interna e externa devem ser utilizados para seleção e divulgação da enorme quantidade de dados levantados pelo Projeto, sendo desejável a seleção e edição, em caráter técnico e criterioso dos conteúdos para atingir e atrair a atenção dos diferentes públicos-alvo, com objetivo de sensibilizá-los para a conservação da biodiversidade, além de prover conhecimento qualificado.

Recomenda-se atenção especial aos dados dos outputs do programa de gestão, sobretudo dos Alvos de Biodiversidade e Áreas Estratégicas. Vale ressaltar, no entanto, que o infográfico já representa uma triagem de conteúdos pautada nos dados mais relevantes do Projeto Matriz Biodiversidade, seguindo prerrogativa da Fase 1, sendo, portanto, o material de referência mais básico para tal divulgação. Além da sua reprodução integral, pequenos trechos desse material podem ser extraídos e divulgados por meio de canais eletrônicos na sede da empresa e nos empreendimentos.

Da mesma forma, os resultados alcançados pelos Planos de Ação e outras iniciativas desenvolvidas com base nesses dados e outputs do programa de gestão devem ser devidamente divulgados para os colaboradores, fornecedores e sociedade em geral.