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1 INTRODUÇÃO

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2 APRESENTAÇÃO

2 APRESENTAÇÃO

Representações da Pessoa com Deficiência e a contribuição da mídia para um país mais inclusivo

Marianne Bezerra da Silva Florindo Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo, SP

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RESUMO

O presente projeto de pesquisa tem como objetivo compreender a forma que o jornalismo do Portal G1 aborda questões relacionadas à deficiência. O recorte de investigação compreende o período do mês de abril de 2021. Com base no referencial teórico apresentado, busca-se analisar qual o impacto da informação no público e o papel social do jornalista com a sociedade e como a comunicação poderia contribuir de maneira efetiva a inserção da pessoa com deficiência e fortalecer as suas identidades e o seu exercício de cidadania. O método de pesquisa adotado para este estudo é a análise de conteúdo.

PALAVRAS-CHAVE: deficiência; jornalismo; inclusão; representação.

1 INTRODUÇÃO

Segundos dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) em 2010, cerca de 24% da população declarou ter alguma deficiência física, o que corresponde a 46 milhões de brasileiros. Apesar da expressividade dos dados divulgados pelo IBGE, as questões e as discussões sobre inclusão social de pessoas com deficiência infelizmente ainda são incipientes no Brasil. Em 6 de julho de 2015 foi instituída a Lei 13.146, mas só entrou em rigor em 2 de janeiro de 2016, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, o conjunto de normas tem o objetivo de assegurar, promover condições de igualdade e o livre exercício de cidadania. A lei considerada um grande avanço passou a beneficiar milhões de pessoas. Apesar do que muitos pensam a acessibilidade não é sinônimo barreiras arquitetônicas e urbanísticas na cidade, mas sim a garantia de que todos tenham acesso a todas as áreas de seu uso comum. Desse modo, garantindo sua qualidade de vida e o seu direito a comunicação e informação. Mas infelizmente a pessoa com deficiência ainda sofre preconceitos por simplesmente não se encaixar nos “padrões” estabelecidos. Devido à falta de profundidade nas discussões sobre inclusão e deficiência nos veículos de comunicação, a maioria não tem conhecimento sobre seus direitos e passam por situações constrangedoras caladas. A mídia, em sua maioria,

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