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2 APRESENTAÇÃO

Aborda superficialmente o assunto, as informações, muitas vezes, são superficiais, recheadas de estigmas, estereótipos e um tanto capacitista. Werneck (2004) ressalta que levar a população a entender e refletir sobre o quanto a deficiência é um assunto a ser entendido com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de todos os cidadãos, é principalmente uma tarefa da mídia e dos profissionais de comunicação. Para ampliar a reflexão foi utilizado um questionário publicado na internet no período de 01 de Junho ao dia 04 de Junho. Este formulário teve 110 participantes. Nele pude perceber que raramente a pessoa com deficiência é refletida nos jornais diários, e cerca de 61% das pessoas que participaram, ou seja 68 relataram ter presenciado discriminação ou preconceito contra a pessoa com deficiência nos veículos de comunicação. O projeto de pesquisa busca entender como a falta de comunicação afeta o debate sobre conscientização e analisa os possíveis caminhos do jornalismo para contribuir de forma efetiva a inserção dessas pessoas para uma verdadeira sociedade inclusiva.

2 APRESENTAÇÃO

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A pesquisa procura identificar à forma que ocorre às representações e se há construção de preconceitos e estigmas da pessoa com deficiência no portal G1. O período escolhido para a analise de matérias foi o mês de abril 2021. De maneira geral, o objetivo do projeto é mostrar como o jornalismo poderia usar a sua voz de maneira efetiva representando a pessoa com deficiência corretamente, lutando por um país inclusivo e quebrar tabus tão antigos que ainda permeiam na sociedade contemporânea – principalmente nas redações- e como a falta de informação afeta o debate de conscientização e inclusão. Justifica-se, porque a pessoa com deficiência, em sua maioria, foge dos padrões impostos e por isso são separados da sociedade, criando uma divisão onde eles se encontram como pessoas “anormais”. E a mídia reforça fortemente os estereótipos e a ideia de “corpo perfeito”. A partir disso, é criada a relação de “corponormatividade” onde este corpo é considerado inferior e incompleto. A entidade “Escola de Gente- Comunicação em Inclusão” é uma organização não governamental que discute sobre a atuação da mídia em relação à forma que pessoas com deficiência são tratadas e apresentadas nos veículos. O propósito da organização é colocar a comunicação a serviço da inclusão na sociedade. A pioneira e idealizadora do projeto Escola de Gente é Claudia Werneck, jornalista e ativista brasileira em direitos humanos, pioneira na disseminação do conceito de sociedade inclusiva. A ONG possui diversos projetos, um deles é o “Mídia Legal” e foi uma das primeiras iniciativas do projeto. A proposta é analisar matérias

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