Jornalismo Televisivo, diferencia uma grande reportagem de um documentário destacando que o documentário “fala na primeira pessoa, confessa a sua subjetividade, enquanto a grande-reportagem ou o inquérito escondem esta subjetividade sob uma pretensão à universalidade” (JESPERS, 1998, p.175). O documentário resulta de um olhar pessoal sobre determinado fato, acontecimento, assunto ou tema, baseado no ponto de vista do documentarista. O vídeo documentário foi feito de modo participativo, ou seja, é prevista a intervenção do cineasta de fornecer ao telespectador, a sensação de como é estar em determinada situação. De acordo com Bill Nichols, “estar presente” exige participação, “estar presente” permite observação, os registros funcionam como fragmentos da realidade e só se constituirão documentário se conduzidos por uma narrativa capaz de dar conexão ao que se quer abordar. “Quando assistimos a documentários participativos esperamos testemunhar o mundo histórico de maneira pela qual ele é representado por alguém que nele se engaja ativamente, e não por alguém que observa discretamente, poeticamente ou monta argumentativamente esse mundo.” (NICHOLS, 2005, p.154).
Existem regras para a escolha do conteúdo que será exibido em um telejornal, mas em documentário, não existem limitações nesse sentido, cabendo ao documentarista decidir o assunto ou tema que lhe seja conveniente. A escolha do tema para um documentário é de muita relevância pois será a partir dele que se pode orientar as ideias e construir uma proposta coerente, imposta no projeto.
3.1. Explicação do Título
Jornalismo Sem Quarentena tem o objetivo de retratar como o jornalismo se faz presente na vida pessoal dos jornalistas e quais suas adaptações durante a pandemia da Covid-19, além da rotina dos jornalistas dentro de uma emissora de televisão.
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