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SUMÁRIO INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Em sua origem remota, o jornalismo foi praticado por cartas, manuscritos,
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posteriormente por gazetas, depois periódicos, agências de notícias, até se
consolidar como expressão monopolizada por empresas detentoras do meio de
comunicação. Mesmo na sua incipiência, o jornalismo tem em sua essência a
representação discursiva de fatos, ideias e na transmissão desses fatos à sociedade. É a essência do jornalismo a apuração, interpretação, construção e
divulgação da realidade. A cada era se apresenta novos desafios de acordo com a
realidade sociopolítica e cultural.
As grandes empresas de comunicação foram por muitos anos as únicas
detentoras de veiculação de informações, realidade cada vez mais afrontada no
mundo moderno com a ascensão da internet. A era da informação dispõe de sites,
blogs, plataformas, onde a produção e publicação de conteúdos se tornou cada vez
mais democrática. Contudo, é a imprensa que continua a ser a maior provedora de
representações na construção da visão do mundo. A maior característica do mundo
atual é a enorme quantidade de informação que circula à disposição da humanidade
por meio de diferentes e numerosas plataformas. Esta distribuição é realizada de
forma imediata por meio das tecnologias de informação. As notícias são
compartilhadas na mesma hora em que ocorrem os fatos, influenciando milhares de
decisões em todo mundo.
O grande número de informações veiculadas, produzidas por diferentes fontes
com os mais diversos interesses, por vezes faz disseminar notícias falsas que vem a
tomar proporções difíceis de serem contornadas. A falta de reflexão e de postura
crítica na receptividade das informações ajuda a perpetuar interesses, que vão de
encontro ao direito do cidadão de obter informações que o ajudem a construir uma
visão da realidade social.
O jornalismo e a saúde pública trabalham juntos para ampliar as fontes de
informações de saúde, facilitar a compreensão pública da saúde e mobilizar apoio a
favor ou contra as políticas de saúde pública. Este relacionamento é ampliado
durante as pandemias. A relação entre jornalismo e saúde pública tem sido
explicada principalmente com base em papéis jornalísticos e enquadramento de
notícias. Durante o H1N1 de 2009, por exemplo, os jornalistas mudaram de papéis
de “vigilantes” para “cooperativos”. No documentário “Jornalismo Sem Quarentena”
mostraremos a rotina dos jornalistas, apresentando relatos da vida profissional e
pessoal em relação à pandemia da Covid-19. Como de costume, o jornalista
costuma retratar a vida do telespectador, neste documentário, a vida dele será
contada.
O documentário busca aproximar o telespectador da realidade dos jornalistas
televisivos além da imagem que é mostrada no ar. A diferenciação no mercado
audiovisual seria pelo intuito de valorizar a profissão “jornalista” e qual sua
importância ao transmitir informações. Ao retratarmos a vida das pessoas, contamos
com a pluralidade de histórias, vivências, relatos, criações, raças e estudos. Isso
possibilita uma exploração maior do interior de cada um, de maneira singular.
A Bíblia de produção do documentário versa sobre como a área do jornalismo
têm trabalhado e se adaptado durante a pandemia da Covid-19, apresentando para
o público qual a rotina dos jornalistas, visando também mostrar a mudança que o
vírus causou na vida desses profissionais. Com o intuito de aproximar o público da
realidade, será mostrado momentos vividos dentro da empresa jornalística e de
quem vai às ruas diariamente.
A ideia de produzir este documentário originou-se após uma das integrantes
da produtora dar a ideia de produzir o conteúdo em um lugar que é obrigada a
frequentar diariamente, visto que mediante à pandemia, houveram diversas
restrições do “Plano SP” sobre sair às ruas sem um motivo essencial. O “Plano São
Paulo” é o programa de flexibilização de atividades imposto pelo governo do estado
desde o início da pandemia. O Plano São Paulo está condicionado aos índices de
novos casos, internações e óbitos por Covid-19 nas regiões do estado e permite a
reabertura econômica das regiões de forma gradual.