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Geração de energia elétrica com FONTES RENOVÁVEIS é uma REALIDADE no Brasil

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ISSN 2526-7167

Vol. 04 - Nº 22 - MAI/JUN 2018



ÍNDICE

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Comparativo do uso de Inversores na Geração de Energia Elétrica

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Considerações sobre Sistemas Fotovoltaicos em Residências

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Luis Alberto Junior da empresa HCC Engenharia

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Estudo comparativo do uso do inversor string e micro inversores na geração de energia elétrica de uma instalação fotovoltaica com sombreamento parcial Ellen David Chepp – ellen.chepp@gmail.com - Arno Krenzinger – arno.krenzinger@ufrgs.br Laboratório de Energia Solar, Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

RESUMO Atualmente, há duas principais configurações possíveis para painéis fotovoltaicos conectados à rede em geração distribuída: com um inversor string e com micro inversores. Nesse contexto, objetivo deste trabalho foi comparar a energia elétrica gerada com um inversor string e micro inversores em uma hipotética instalação localizada em Porto Alegre em dois dias do ano. A instalação estudada possui oito módulos de 60 células em série. A representação geométrica e a verificação do sombreamento na instalação foram feitas no SketchUp e a máxima potência para cada situação foi obtida com o programa Crearray. No Crearray, cada módulo foi divido em três submódulos com 20 células em série e um diodo bypass. O sistema com um inversor string foi representado inserindo os 24 submódulos em série e obteve-se a potência em cada intervalo de tempo dos dois dias estudados. Para o sistema com micro inversores, a potência de cada módulo foi obtida individualmente e a potência total foi a soma das potências individuais em cada intervalo de tempo. Ao longo dos dois dias, o ganho de energia elétrica com micro inversores foi de 1%. Ressalta-se que os resultados quantitativos obtidos são representativos para este caso estudado. Neste caso estudado, verificou-se que o ganho de eletricidade gerada seria menor que o aumento do custo da instalação com micro inversores em comparação a um inversor string, tornando essa configuração menos vantajosa. Palavras-chave: Energia Solar, Micro inversores, Sombreamento.

1. INTRODUÇÃO

Em situações sem sombreamento ou falha, a diferença na produção de energia para as diEm um sistema fotovoltaico (FV) conectado ferentes configurações ocorre pela diferença à rede, o inversor é responsável pela conversão nas eficiências dos inversores. Segundo o Frauda corrente contínua gerada pelo sistema em nhofer Institute for Solar Energy Systems – ISE corrente alternada e pelo seguimento do pon- (2017), os inversores string têm eficiência de to de máxima potência (SPPM), ponto da cur- até 98% e um custo de 7 a 20 centavos de euro va tensão versus corrente em que a potência por W, já os micro inversores têm eficiência de é máxima (Prieb, 2011). Para esses sistemas, 90 a 95% e custo de 33 centavos de euro por W. existem diferentes configurações de inversores Nesse contexto, o objetivo deste trabalho que podem ser adotadas. é a realização de um estudo comparativo do No caso de painéis FV (com uma única filei- uso de um inversor string e de micro inversores ra de módulos em série) podem ser emprega- em um hipotético sistema FV instalado em uma das duas configurações, principalmente: inver- edificação localizada em Porto Alegre (RS) considerando as situações de sombreamento. sor string e micro inversores. O inversor string é conectado a uma fileira de módulos em série, enquanto que cada micro inversor pode ser conectado a um único módulo. Portanto, o SPPM e a conversão de corrente contínua em alternada é feita em cada módulo individualmente por micro inversores (Zheng et. al., 2014). Em uma configuração com inversor string, situações de falha em um módulo ou em um inversor e situações de sombreamento de um módulo poderiam afetar o desempenho de toda fileira de módulos, o que seria evitado com o uso de um micro inversor para cada módulo, já que nesse caso falhas e sombreamento em um módulo afetariam somente a produção de energia elétrica desse módulo (Zheng et. al., 2014). 4

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Para isso, foi realizado um estudo do sombreamento na instalação em dois dias do ano representativos de verão e inverno e foram comparadas a potência máxima e a energia elétrica gerada nas duas configurações. 2. METODOLOGIA Para realizar o estudo comparativo proposto, foi feito um estudo de uma instalação com oito módulos de 60 células em série e 250 Wp. O modelo da edificação foi desenvolvido no SketchUp e pode ser visto na Fig. 1. Os módulos FV dessa instalação são voltados para o norte com inclinação de 22° (todos estão no mesmo



plano). Através do programa SketchUp também foi possível verificar as sombras no painel nos dias 17 de dezembro e 22 de julho, esses dias foram escolhidos por serem representativos de verão e de inverno de céu limpo (participação considerável de radiação direta).

painel um submódulo sombreado e 23 submódulos não sombreados. O ponto de máxima potência foi obtido a partir da curva IV gerada.

Para cada intervalo de tempo, foram modificados os dados de irradiância e temperatura para esses submódulos. Os submódulos foram adicionados ao painel de acordo com o número de seções não sombreadas e na sombra para cada intervalo de tempo. Por exemplo, se houvesse somente um submódulo na sombra em determinado momento, seria adicionado ao

O custo de uma instalação com micro inversores é consideravelmente maior, podendo ser quase 5 vezes mais caro que um sistema com um inversor string (ISE, 2017) e neste caso, o ganho de energia é de aproximadamente 1%.

Para realizar a análise da configuração com um inversor string, foi montado um painel com 24 submódulos em série. Já para a situação com O programa Crearray, desenvolvido no La- micro inversores, a análise foi realizada com 3 boratório de Energia Solar – LABSOL da Univer- submódulos em série (representando um mósidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, dulo) e foi obtida a potência máxima para cada foi utilizado para simular a operação dos mó- módulo. Nesse último caso, a potência total foi dulos. O programa permite que o usuário insira obtida pela soma das potências de cada módumódulos e/ou células em série e/ou paralelo e lo. apresenta a curva IV. Quando pelo menos uma célula do submóPara este trabalho, cada módulo foi dividi- dulo tinha mais de 50% de sua área na sombra, do em três submódulos. Cada submódulo re- todo o submódulo foi considerado na sombra. presenta uma seção do módulo de 20 células Foi considerado que o submódulo sombreado em série e um diodo de bypass. A tensão de cir- recebia somente radiação difusa. cuito aberto e a tensão de máxima potência de 3. RESULTADOS cada seção foram obtidos pela divisão desses parâmetros do módulo por três. A eletricidade gerada por hora pelo paiAs correntes de curto-circuito e de máxima nel nas duas configurações analisadas pode potência foram mantidas iguais. Portanto, o ar- ser vista nas Fig. 2 e 3 para os dois dias ranjo foi composto por 24 seções de 20 célu- analisados. las em série que representam os 8 módulos de No dia 17 de dezembro, com o uso de micro 60 células em série. Dessa forma, foi possível analisar os efeitos de sombreamento parcial de inversores tem-se um ganho de energia elétrium módulo, uma vez que uma célula sombrea- ca horária de até 89 Wh. Já no dia 22 de julho, da tem o mesmo efeito que todo o submódulo esse ganho de energia horária alcança 30 Wh. sombreado. Ressalta-se que só há diferença na potência máxima do painel a partir das 15 horas, nos horários em que há sombreamento, e que essa diferença depende da proporção de radiação direta e difusa. Quanto maior a porção de radiação direta, maior é o impacto do sombreamento, uma vez que as células sombreadas recebem somente a radiação difusa. No final da tarde, a radiação difusa é predominante e em alguns horários todo o painel estava na sombra, por isso não ocorreu diferença entre as duas configurações nesse período no dia de verão. Portanto, em situações onde todo o painel está sob as mesmas condições, totalmente Figura 1 – Modelo da edificação com a instalação FV. na sombra ou sem sombreamento, não há diferença de potência nas duas configurações. Foram inseridos dois submódulos no proA Tab. 1 apresenta a energia elétrica gegrama, um representando os submódulos sombreados e outro, os submódulos não sombre- rada em corrente contínua, sem considerar as ados, com as características elétricas descritas eficiências do inversor e dos micro inversores, para as duas configurações. anteriormente.

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Portanto, o sistema com micro inversores pode ser considerado menos vantajoso no sen-


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de sombreamento na instalação e foi utilizado o programa Crearray para obter a potência máxima para cada intervalo de tempo dos dois dias estudados, 17 de dezembro e 22 de julho.

Figura 2 – Eletricidade gerada a cada hora para as duas configurações no dia 17 de dezembro.

Foi possível verificar que nos horários em todos os módulos estavam nas mesmas condições, ou seja, todos sem sombreamento ou todos na sombra, não houve diferença na potência máxima para as duas configurações. Nas situações de sombreamento parcial do painel, a configuração com micro inversores obteve maiores potências de saída.

A partir dos resultados obtidos, foi possível concluir que para o caso estudado, o ganho de energia elétrica Figura 3 – Eletricidade gerada a cada para as duas configurações no dia 22 de julho. ao longo dos dois dias foi de 1% com o uso de micro intido de que o aumento no custo supera o ganho versores, porém esse ganho é menor do que o aumento no custo do sistema, o que torna essa na energia gerada, para este caso estudado. configuração menos vantajosa. Tabela 1: Comparação da energia elétrica Se ainda fosse considerada a diferença de gerada em corrente contínua nas duas configueficiência entre os inversores, a pequena vanrações para os dois dias. tagem do ganho de energia elétrica no caso dos Eletricidade Gerada micro inversores iria ser invertida com vantaConfiguração 17/dez 22/jul gem para os inversores string. Inversor String

12,7 kWh

10,5 kWh

Micro Inversores

12,8 kWh

10,6 kWh

Ressalta-se que o ganho de energia elétrica e de potência máxima podem variar de acordo Diferença 0,1 kWh (1%) 0,1 kWh (1%) com as situações de sombreamento de cada instalação e que os resultados quantitativos É importante salientar que a diferença na obtidos são representativos para este caso esenergia elétrica gerada ao longo de um dia nas tudado especificamente. duas configurações depende da porção sombreada e do horário do sombreamento (quanto AGRADECIMENTOS maior a porção de radiação direta, maior o imOs autores agradecem ao CNPq e à CAPES pacto na potência máxima) e que houve um ganho na potência máxima do painel nos horários pelo apoio financeiro. O LABSOL é um laboratóde sombreamento parcial com o uso de micro rio associado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Energias Renováveis e Eficiência inversores. Energética da Amazônia, INCT-EREEA. Portanto, os resultados quantitativos obtidos são representativos para este caso estuda- REFERÊNCIAS FRAUNHOFER INSTITUTE FOR SOLAR ENERGY SYSTEMS (ISE). PHOTOdo especificamente. 4. CONCLUSÕES O presente trabalho teve como objetivo comparar a potência e a energia gerada em uma instalação com um inversor string e com micro inversores. Para isso, foi feito um estudo 8

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VOLTAICS REPORT. Freiburg, 2017. Disponível em: <https://www.ise. fraunhofer.de> Acesso em: 16 nov. 2017. PRIEB, César Wilhelm Massen. Determinação da eficiência de seguimento de máxima potência de inversores para sistemas fotovoltaicos conectados à rede de distribuição. 2011. 141 f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011. ZHENG, Huiying et al. Shading and bypass diode impacts to energy extraction of PV arrays under different converter configuration. Renewable Energy, Oxford, v. 68, p.58-66, ago. 2014.



E s t u d o (continuação)

Fonte: Aneel

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

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Estudo

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

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Estudo

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

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Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)


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Estudo

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

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Estudo

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

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Estudo

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

Fonte: Pesquisa Mercado Greener (dez/2017)

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ANÁLISE DA QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA EM UNIDADES PROSSUMIDORAS RESIDENCIAIS Letícia Mara Beliski – leticiapuhl@hotmail.com Letícia Toreti Scarabelot – leticia.scarabelot@posgrad.ufsc.br Giuliano Arns Rampinelli – giuliano.rampinelli@ufsc.br Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde

RESUMO. A participação da energia solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira vem crescendo significativamente nos últimos anos. Em 2012, a ANEEL publicou a Resolução Normativa n° 482, que regulamenta o processo de geração distribuída (GD) no Brasil, em unidades prossumidoras, a partir do sistema de compensação. Esta resolução já passou, inclusive, por uma atualização, a RN 687. Segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) aproximadamente 79 % dos sistemas estão instalados no setor residencial. O presente trabalho analisa, a partir de dados medidos, a qualidade da energia elétrica entregue por dois sistemas fotovoltaicos conectados à rede (SFCR) em unidades prossumidoras residenciais localizadas no Sul de Santa Catarina. Para o sistema de medição foi utilizado um analisador de rede que registrou dados de tensão, corrente, potência ativa, potência reativa e potência aparente, componentes harmônicas e fator de potência em intervalos de 5 minutos em diferentes dias típicos. A partir dos dados medidos foi possível analisar parâmetros de THDv, THDi, IHDi, fator de potência, potência ativa, reativa e aparente. Palavras-chave: Sistemas Fotovoltaicos de Geração Distribuída, Inversores, Qualidade de Energia Elétrica.

1. INTRODUÇÃO O aproveitamento da energia proveniente do Sol é uma das alternativas viáveis economicamente para diversificar e descarbonizar a matriz elétrica a partir da inserção de uma fonte de energia limpa, renovável e com reduzida emissão de gases de efeito estufa. Os sistemas fotovoltaicos apresentam maturidade tecnológica e confiabilidade. Em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou a Resolução Normativa n° 482, que regulamenta a Geração Distribuída (GD) no Brasil, a partir do sistema de compensação. Em 2015, a resolução passou por um processo de atualização, a RN 687 [1-3]. A inserção de GD no Brasil, principalmente a partir de sistemas fotovoltaicos conectados à rede (SFCR) tende a aumentar, visto o favorável cenário atual. Entretanto, esse aumento significativo de SFCRs pode trazer novos desafios para as concessionárias, principalmente na questão da qualidade da energia entregue por esses sistemas e na interface com a rede [4]. Quando existem problemas com a qualidade da energia entregue alguns distúrbios podem aparecer como interrupção no fornecimento de energia, níveis de tensão fora do padrão, oscilações de tensões e frequência, distorções harmônicas de corrente e tensão, ruídos, transitórios entre outros problemas de ordem elétrica [5-7]. 20

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As harmônicas são componentes sinusoidais de uma tensão ou corrente alternada com frequência igual ou múltipla inteira da frequência do sistema, no caso brasileiro, 60 Hz, sendo que a ordem da harmônica é contabilizada pelo número de vezes que a frequência da mesma é múltipla da fundamental [4-5]. O aparecimento das harmônicas é avaliado pelo THD (Distorção Harmônica Total), que surgiu devido a necessidade de quantificar as harmônicas presentes no sistema. O THD pode ser definido como o quociente entre o valor eficaz do conjunto das harmônicas e o valor eficaz da componente fundamental, entretanto, quando forem ondas sinusoidais puras, a THD é igual a zero [8-10]. Quando analisado o inversor, a soma de todas as componentes individuas de corrente (THDi) não devem ultrapassar 5 %, e quando analisada a qualidade da energia da rede que atende determinada unidade prossumidora, a THDv deve ser no máximo de 5 %, fornecendo um parâmetro adequado para garantir a eficiência do inversor [10]. Além disso, a ABNT NBR 16150 que especifica os procedimentos de ensaio dos equipamentos utilizados em SFCR, aponta que, para avaliar exclusivamente o comportamento da THDi produzida pelo inversor, a THDv da rede de distribuição deve ser menor que 2,5 % garantindo que haja mínima ou nenhuma influência da THDv sobre a THDi [11].


Estruturas de fixação

Perfil Suporte do Módulo

Perfil Suporte do Módulo Reforçado

Junção U

Parafuso Prisioneiro Madeira

Grampo Intermediário

Parafuso Prisioneiro Metálico

Perfil Suporte do Módulo Plano

Grampo Terminal

Triângulo Vertical / Horizontal

(11) 2970-2590 www.solargroup.com.br

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A ABNT NBR 16149, estabelece que quando for injetada potência ativa acima de 20% da capacidade nominal do inversor, esse deve ser capaz de ajustar o FP dentro de limites preestabelecidos, sendo que, em todos os casos o inversor deverá vir com FP igual a 1 direto de fábrica. Quando a potência do SFCR for igual ou menor Figura 1 – a) Curva do FP em função da potência ativa de saída do inversor; que 3 kW, a faixa de tolerância b) Limites operacionais de injeção/demanda de potência reativa para sistemas é entre 0,98 indutivo até 0,98 com potência acima de 6 kW [12]. capacitivo. Se o sistema fotovoltaico apresentar potência entre 3 kW e 6 kW, fabricante Yingli Solar, modelo YL 250 P com o inversor deve trabalhar na mesma faixa des- 250 Wp, formando uma string de 5 módulos. O crita anteriormente, porém, deve ser possível sistema fotovoltaico está conectado à rede da ajustá-lo, entre 0,95 indutivo e 0,95 capacitivo, CERSUL (Cooperativa de Distribuição de Enerde acordo com a Fig. 1 (a), onde P representa a gia), e os dados foram registrados entre os dias potência instantânea e Pnominal a potência nomi- 10 e 16/06/2017. nal ou através do controle de potência reativa O SFCR de Meleiro – SC é composto por 16 (Q) conforme Fig. 1 (b) [12]. módulos fotovoltaicos dispostos em 2 strings O baixo FP reflete na redução de potência da fabricante Canadian Solar, modelo CS6P 260 ativa, aumentando a circulação de potência com 260 WP. A potência do sistema é de 4,16 reativa na rede, causando perdas através dos kWp. O inversor é da fabricante ABB, modelo condutores, interferência nas cargas, diminui- UNO – 3.6 – TL – OUTD, esse sistema também ção da eficiência, entre outros. Entretanto, a está conectado à rede da CERSUL. Os dados fopotência reativa não apresenta só malefícios, ram medidos entre os dias 02 e 06/07/2017. ela é, na verdade, muito importante para manter a rede equilibrada. Ou seja, toda vez que um 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES sistema fotovoltaico é conectado à rede elétriA THDv é uma característica da rede elétrica de energia, ele provoca uma pequena elevação da tensão da mesma, portanto, se for leva- ca e que depende do somatório e da influêndo em consideração os vários sistemas que se cia das cargas elétricas que estão conectadas à encontram nessa situação, a tendência é a ten- rede. Além disso, a distorção harmônica total são da rede extrapolar os limites máximos per- de corrente da energia elétrica do inversor injemitidos. Para isso, os inversores possuem um tada à rede é dependente da distorção harmôsistema de injeção de energia reativa na rede, nica total de tensão da rede e do carregamento composto por capacitores e indutores que tem ou potência relativa do inversor. a função de adequar a tensão, mantendo-a regulada dentro dos padrões. A relação entre a THDi e potência relativa do inversor é apresentada na Fig. 2. As medidas 2. MATERIAIS E MÉTODOS realizadas no sistema FV de Turvo – SC, bem como as realizadas no sistema FV de Meleiro A análise da qualidade de energia elétrica – SC mostram que a THDi decresce proporciofoi realizada a partir de medições de parâme- nalmente com o aumento da potência relativa. tros elétricos de dois sistemas fotovoltaicos conectados à rede em unidades prossumidoras A THDi é inversamente proporcional à poresidenciais localizadas no Sul de Santa Catari- tência relativa, uma vez que em um sistema na. Para realizar a coleta de dados foi utilizado fotovoltaico, a corrente é diretamente proporo analisador de qualidade de energia do fabri- cional à irradiância. A potência do sistema FV cante IMS, modelo PowerNet P-600, acoplado aumenta proporcionalmente com a corrente na saída do inversor. O analisador foi configu- e, em potências relativas maiores, percentualrado para registar os dados de tensão, corren- mente a distorção harmônica total de corrente, potência ativa, potência reativa e potência te tende à valores inferiores à 5 %. Uma outra aparente, componentes harmônicas e FP em forma de mostrar a relação descrita anteriorum intervalo de 5 minutos. mente é analisar dias específicos para verificar o comportamento da THDi. O SFCR de Turvo – SC apresenta potência fotovoltaica (FV) instalada de 1,25 kWp e inAs Fig. 3 e 4 apresentam a variação da THDi versor PHB Solar 1500 SS. Os módulos são da em função da potência relativa ao longo do dia 22

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para os sistemas fotovoltaicos. Nesta análise são considerados dois dias típicos, um dia predominantemente ensolarado e um dia parcialmente nublado. Para extrapolar os valores da THDi para 100% de carregamento do inversor, traçou-se linhas de tendência ou curvas de ajuste às medições e que são apresentadas na Fig. 5. Para o sistema FV de Turvo – SC optou-se pela curva de ajuste exponencial de base e, o que resultou em uma THDi de 1,71 % em potência nominal enquanto para o sistema FV de Meleiro – SC, a curva que obteve o melhor R² foi a curva de ajuste exponencial de base x, resultando em 4,75 % de THDi em potência nominal. Seguindo as recomendações da ABNT NBR 16149 e 16150, a THDi deve apresentar valores abaixo de 5 % para a medição realizada com 100 % de carregamento do inversor, ou seja, em potência nominal, entretanto a rede de distribuição que o inversor está conectado deve possuir THDv menor que 2,5 % para que ocorra mínima ou nenhuma interferência desse parâmetro na análise da THDi, o que não se aplica em ambos os sistemas FV, porém, como a THDi dessa extrapolação já se encontra abaixo do valor máximo permitido pela norma, caso a THDv diminua, a THDi diminui também, visto que são parâmetros dependentes. Conforme a relação entre a potência instantânea e a potência nominal no inversor se altera, a contribuição individual de cada harmônica ou IHDi (Distorção Harmônica Individual) também se altera. A Fig. 6 apresenta essa análise para as componentes harmônicas 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 de cada sistema FV. É relevante mencionar que as medições ocorreram entre os meses de junho e julho, período em que são verificados os menores níveis de irradiância solar no Sul de Santa Catarina. Os níveis de carregamento dependem da irradiância solar e também do fator de dimensionamento de inversor.

Figura 2 – THDi em função da potência relativa dos sistemas fotovoltaicos de (a) Turvo – SC e (b) Meleiro – SC.

Figura 3 – THDi em função da potência relativa ao longo dos dias 13/06/2017 (ensolarado) e 14/06/2017 (nublado) para o sistema fotovoltaico de Turvo – SC.

Figura 4 – THDi em função da potência relativa ao longo dos dias 04/07/2017 (nublado) e 05/07/2017 (ensolarado) para o sistema fotovoltaico de Meleiro – SC.

Figura 5 – Curva de tendência da THDi em função da potência relativa dos sistemas fotovoltaicos de (a) Turvo – SC e (b) Meleiro – SC.

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Figura 6 – IHDi em função da potência relativa ou do carregamento do inversor para os sistemas fotovoltaicos de (a) Turvo – SC e (b) Meleiro – SC.

Independente da relação de carregamento do inversor, para ambos os sistemas fotovoltaicos a quinta harmônica é a que apresenta a maior IHDi, seguida pela segunda e terceira. Este comportamento está diretamente associado à topologia dos inversores de sistemas fotovoltaicos conectados à rede. Finalmente, a última variável analisada para verificar a qualidade da energia entregue pelos SFCR é o FP. A Fig. 7 mostra o comportamento do FP para cada sistema fotovoltaico em função da potência relativa ou nível de carregamento do inversor. O FP também é uma variável que é influenciada pela relação da potência instantânea com

a potência nominal do inversor, quanto menor for a potência relativa, menor será o FP. Portanto, quanto mais próximo da potência nominal do inversor o sistema operar, maior será o FP e maior será a energia ativa proporcional injetada na rede. O analisador de energia ou de rede também mediu dados de potências ativa, reativa e aparente injetada na rede pelos inversores, possibilitando acompanhar seu comportamento temporal para os períodos considerados. A injeção de potência reativa, indutiva ou capacitiva, é controlada a partir do fator de potência do inversor. Esse controle pode ser realizado a partir da parametrização do FP via software pelo fabricante do inversor. A Fig. 1 mostra

Figura 7 – FP; a) Turvo – SC; b) Meleiro – SC

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como o FP do inversor pode se comportar em função do nível de carregamento, e com isso é possível realizar a injeção de potência reativa conforme a necessidade. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho analisou a qualidade da energia elétrica entregue por sistemas fotovoltaicos conectados à rede em duas unidades prossumidoras residenciais, localizadas no Sul de Santa Catarina. Sobre a THDi foi possível observar a forte relação dessa variável com a irradiância que incide sobre os módulos fotovoltaicos e, por consequência, com o percentual de carregamento do inversor. O comportamento da THDi em ambos os sistemas fotovoltaicos obteve crescimento conforme a potência relativa se afasta da potência nominal do inversor. Procurando extrapolar os valores de THDi para o nível de 100 % de carregamento do inversor, curvas de tendência foram ajustadas às medições, resultando em uma THDi menor que 5 % nessa condição para os dois SFCR. Os resultados apresentaram que para ambos os sistemas, independente da potência relativa, a quinta harmônica é a que apresenta índices mais elevados de IHDi, sendo que esse comportamento está diretamente ligado à topologia do inversor. O fator de potência pode ser calculado através da razão entre potência aparente e potência ativa, portanto qualquer variação que ocorra em uma dessas variáveis vai influenciar diretamente o FP. Ainda, se ocorrer variação da potência ativa, significa que o sistema FV está recebendo mais ou menos irradiação e portanto a potência relativa também vai ser alterada, dessa forma o FP acompanha essas variações, e na medida que a potência ativa se aproxima da potência nominal do inversor, mais próximo da unidade o FP tende a permanecer. Esse comportamento é comum para todas as topologias de inversores devido a essa relação de potências. REFERÊNCIAS [1] ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa 482 de 17 de Abril de 2012. 2012. [2] ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa 687 de 24 de Novembro de 2015. 2015. [3] SOUZA A. C. Análise dos impactos da geração distribuída por fonte solar fotovoltaica na qualidade da energia elétrica. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016.

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[4] PUFAL R. A. Modelagem de cargas não lineares e rede de energia elétrica para simulação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. [5] RAMPINELLI G. A.; KRENZINGER A. Estudo da qualidade da energia elétrica injetada à rede por inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos. Avances em Energías Renovables y Medio Ambiente. 15 v. Argentina, 2011. [6] AFONSO et. al. Qualidade de energia eléctrica. In: III Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia – Engenharia e Inovação para o Desenvolvimento. 219-231 p. Maputo, Moçambique, 2003. [7] JUNIOR J. U. Sistemas fotovoltaicos conectados a redes de distribuição urbanas: sua influência na qualidade da energia elétrica e análises dos parâmetros que possam afetar a conectividade. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. [8] RAMPINELLI G. A. et. al. Ensaios de inversores para conexão à rede: fator de potência e distorção harmônica. In: II Congresso Brasileiro de Energia Solar e III Conferência Regional Latino-Americana da ISES. Florianópolis, Novembro de 2008. [9] NASCIMENTO M. A. P. Avaliação de qualidade de energia de um sistema fotovoltaico numa rede elétrica. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Engenharia de Sistemas de potência e Automação, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, 2013. [10] INEP. Instituto de Eletrônica de Potência. Harmônicas em sistemas industriais de baixa tensão. Departamento de Engenharia Elétrica – Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. [11] ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16150: Sistemas Fotovoltaicos – Características da Interface de Conexão com a Rede Elétrica de Distribuição – Procedimento de Ensaio de Conformidade. Rio de Janeiro, 2013. [12] ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16149: Sistemas Fotovoltaicos – Características da Interface de Conexão com a Rede Elétrica de Distribuição. Rio de Janeiro, 2013.

Abstract. The participation of photovoltaic solar energy in Brazilian energy matrix has been growing significantly in recent years, althoug it is still small. In 2012, ANEEL published the Normative Resolution No. 482, which regulated the process of distributed generation in Brazil, making possible the generation of electric energy in prosumers and the accounting of credits by the concessionaires. Actually, this resolution already was updated by NR n ° 687/2015. According to the Brazilian Association of Distributed Generation (ABGD) 79% corresponds to installations in the residential sector. The present paper analyzes the quality of the electrical energy delivered by two grid-connected photovoltaic systems from measured data of residential prosumers in South of Santa Catarina. For the measurements, a power analyzer was used to collect data of voltage, current, active power, reactive power and apparent power, harmonic components and power factor on different typical days. Using the collected data it was possible to analyze the parameters of THDv, THDi, IHDi, PF, active, reactive and apparent power. Key words: Grid-Connected Photovoltaic Systems, Inverter, Quality of Electric Energy.


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O Fórum GD 2018

Fórum Regional de Geração Distribuída com Fontes Renováveis

superou todas as expectativas!!

Mais de 400 Participantes, marcaram presença no Principal evento do setor “GD” no 1º semestre no Brasil em 2018

PATROCINADOR MASTER

PATROCINADOR OURO

ORGANIZAÇÃO/REALIZAÇÃO

PROMOÇÃO

CO-ORGANIZAÇÃO

PATROCINADOR BRONZE

PATROCÍNIO CULTURAL

PATROCINADOR CRACHÁ

Mais de 50 palestras, participação de empresários de 23 estados brasileiros, participação de alguns dos principais especialistas do setor, além da participação de 13 empresas Patrocinadoras, o que foi mais um recorde em eventos segmentados do setor no Brasil!

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O FÓRUM EM 2018 O Fórum Regional de Geração Distribuída com Fontes Renováveis, é um evento, organizado e realizado anualmente pelo Grupo FRG Mídias & Eventos, promovido pela ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída, associação oficial das empresas do setor, que reúne provedores de soluções, EPCs, integradores, distribuidores, fabricantes, profissionais e acadêmicos, e que tem em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída oriunda de fontes renováveis de energia. A Geração Distribuída com Fontes Renováveis tem aumentado sua participação na matriz elétrica nacional de forma expressiva nos últimos anos, e tendo grandes possibilidades de crescimento ainda mais acentuado.

Jantar Oficial do Setor de GD na Região Sul do Brasil.

Participação de 94 empresários do setor GD.

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BNDES faz mudanças no Programa Fundo Clima e permite que pessoas físicas invistam em energia solar Instituição destaca que vários projetos sustentáveis poderão ser financiados pelo consumidor

O

alcançam 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. "Tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas (empresas, prefeituras, governos estaduais e produtores rurais), o custo financeiro do Fundo Clima é reduzido: para renda anual até R$ 90 milhões, o custo é de Com o objetivo de incentivar o cidadão bra- 0,1% ao ano, e a remuneração do BNDES é de sileiro a investir em sustentabilidade e econo- 0,9% ao ano. Para renda anual acima de R$ 90 mia de energia, a instituição financeira aprovou milhões, o custo é de 0,1% ao ano, e a remunemudanças no Programa Fundo Clima, o qual ração do BNDES é de 1,4% ao ano" explicou o permite o financiamento de 80% de projetos banco em nota. voltados para energia renovável. Com as mudanças o programa agora permite que pessoas físicas e jurídicas com renda até R$ 90 milhões invistam em energia limpa ao custo final de 4,03% ao ano. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou está semana que decidiu mudar a regra sobre financiamento de projetos de energia solar e permitir que pessoas físicas também possam investir na área.

De acordo com o BNDES a partir de agora o subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes, pessoas físicas terão acesso a financiamentos para a instalação de sistemas de aquecimento solar e sistemas de cogeração (placas fotovoltaicas, aerogeradores, geradores a biogás e equipamentos necessários). Em nota a instituição destacou que a implantação de sistemas de geração de energia solar permitirá aos consumidores reduzirem gastos com a conta de luz. "Além disso, a geração distribuída traz um benefício para o sistema elétrico, já que conta com vários pontos de geração espalhados por residências e comércio, reduzindo o risco de interrupção do fornecimento de energia" destacou o banco. Em relação as condições de financiamento, o BNDES afirmou que os limites do Fundo Clima

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Dentre os projetos que podem ser financiados estão máquinas e equipamentos cadastrados no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) ou com o selo Procel (considerando os itens para os quais o PBE fornece a certificação de eficiência energética, serão aceitos apenas os de classificação A ou B); sistemas geradores fotovoltaicos, aerogeradores até 100kw, motores movidos a biogás, inversores ou conversores de frequência e coletores/aquecedores solares; ônibus e caminhões elétricos, híbridos e outros modelos com tração elétrica; e ônibus movidos a etanol.


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CARRO ELÉTRICO,

uma realidade que se impõe

Ronaldo Koloszuk – Presidente do Conselheiro da ABSOLAR. Diretor da divisão de Energia do Deinfra/FIESP Adalberto Maluf - Diretor da ABVE - Associação Brasileira de Veículos Elétricos. Diretor de Marketing, Sustentabilidade e Novos Negócios da BYD Brasil

As vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in saltaram de cerca de 22 mil (2009) para cerca 750 mil (2016), um aumento de 133% ao ano

A

mobilidade elétrica se tornou a maior tendência mundial da indústria automotiva e governos lideram essa agenda ao promoverem projetos com veículos elétricos no transporte público, com o objetivo de reduzir ruídos e poluentes e contribuir para a melhoria da qualidade de vida.

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São muitas as vantagens para os consumidores. O combustível é significativamente mais econômico. Enquanto a eficiência energética de um carro elétrico supera 80%, os carros à combustão não ultrapassam os 20%. Como não há perda de energia com calor, a maior parte do consumo é convertido em movimento, reduzindo significativamente o desperdício de energia.


Na China, maior mercado global de veículos à combustão, os elétricos saíram 0,7% e abocanharam 3% da fatia de mercado. Para 2018, a meta do governo Chinês é de chegar em 8% de elétricos no market share junto com outras 1.000 cidades pelo mundo. Paris, Milão, Oslo e Londres são exemplos, pois criaram zonas de baixa emissão nas cidades e estipularam metas de penetração entre 80% a 100% de frotas elétricas no transporte público até 2030, além de anunciar incentivos financeiros para fomentar o setor, como a redução Na China, maior mercado global de veí- ou isenção das taxas de propriedade (IPVA), de culos à combustão, os elétricos saíram 0,7% circulação (pedágios), de estacionamentos, ou e abocanharam 3% da fatia de mercado. Para mesmo redução de impostos e subsídios dire2018, a meta do governo Chinês é de chegar tos, entre outras medidas. em 8% de elétricos no market share. De acordo com esta tendência, as montaEm alguns países escandinavos, nestes pri- doras já estão correndo para tentar liderar essa meiros meses de 2018, os elétricos já detêm transição. As principais fabricantes globais já uma fatia superior a 30% de market share. A colocaram uma data limite para que seus lanAgência Internacional de Energia (AIE) estima çamentos sejam todos elétricos ou híbridos que cerca de 30% de todos os veículos vendi- plug-in. dos no mundo, em 2030, serão elétricos. Este O aumento da frota de carros elétricos amaumento significativo na demanda acelerará a queda dos preços destes veículos, deixando-os plia o mercado de geração de energia solar, o mais atrativos do que os movidos a combustão. que tem sido acompanhado de perto pela ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar As cidades chinesas começam a liderar essa Fotovoltaica. São Paulo lançará, em breve, sua agenda. Shenzhen, a capital das novas tecnolo- primeira frota de ônibus elétricos alimentados gias da China, com 12 milhões de habitantes, por esta fonte. Agora, é preciso que o governo surpreendeu ao mundo ao anunciar, no final de acorde para essa realidade e ajude a criar um 2017, que atingiu 100% de ônibus elétricos na ambiente propício para que nossas indústrias frota da cidade, com 16.359 unidades. Lá toda acompanhem esta evolução da indústria 4.0. a frota da polícia e dos correios, além de 12.518 Uma oportunidade que não pode escapar. táxis, são elétricos. As vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in saltaram de cerca de 22 mil (2009) para cerca 750 mil (2016), um aumento de 133% ao ano. Somente em 2017, foram vendidos mais de 1 milhão de carros elétricos no mundo. O gráfico 1 mostra este robusto crescimento.

Na Europa, esse processo se intensificou recentemente, após ação coordenada de governos para reduzir impostos e taxas, promover a infraestrutura de recarga, realizar incentivos financeiros e proibir na venda de veículos a diesel num horizonte de médio prazo, entre outras ações. Diversas capitais europeias anunciaram políticas públicas para fomentar a compra e uso dos veículos elétricos. Durante a COP21, Paris liderou a assinatura de medidas para promover a energia limpa e o uso de mobilidade elétrica RBS Magazine

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Entrevista

O RBS Magazine traz uma entrevista exclusiva com o Engenheiro

Luis Alberto W. P. Junior

da HCC Engenharia Elétrica

A empresa é referência na instalação de projetos de geração distribuída no país. RBS Magazine - Nos conte um pouco sobre a trajetória da HCC Engenharia Elétrica no Brasil.

setor de energia solar no país atualmente e quais suas expectativas para os próximos cincos anos?

Luiz Alberto W. P. Junior: A HCC Engenharia Elétrica é uma empresa de projetos e soluções elétricas que atua no Brasil desde 2005. Seus primeiros passos foram na área de projetos de distribuição e execução de obras de BT e MT. Atualmente a empresa possui contratos com concessionárias como RGE Sul, COELBA e COPREL. Em 2015 a empresa focou suas ações nos projetos de geração distribuída, fundamentalmente no setor solar fotovoltaico. A empresa se expandiu e hoje já possui sedes no RS e na Bahia, estrategicamente localizadas para atender a demanda de dois mercados muito promissores de energia solar.

Hoje, sem dúvidas, o mercado está consolidado. A procura pela solução está muito grande e os projetos são aceitos pela maioria dos clientes. As expectativas são as melhores possíveis e acredito que em 2018 e 2019 teremos um crescimento muito mais acelerado do que o previsto. A partir de 2020 teremos muitas novidades na regulamentação do setor elétrico, principalmente com a expansão do mercado livre e a tarifa binômia, esses movimentos apontam para um ajuste no mercado principalmente na elaboração de soluções mais robustas e mais eficientes, fato esse que torna um pouco mais nebuloso o cenário de expansão da geração distribuída.

RBS Magazine - O interesse pela energia solar vem tornando a HCC especialista no assunto. Como esse interesse surgiu e por que investir em energia solar no Brasil?

RBS Magazine - A respeito dos artigos desenvolvidos pela empresa sobre o setor, como os mesmos podem contribuir com o desenvolvimento ao longos dos anos?

A HCC vem crescendo muito em novos negócios de Energia Solar. Já são mais de 200 sistemas instalados e uma potência de mais 5MW conectados. O interesse pelo setor solar, surgiu efetivamente após a regulamentação do sistema de compensação de energia em 2012. Nesse período as tarifas ainda eram baixas e contrastavam com um custo de equipamento ainda alto, assim acompanhávamos atentos o mercado e sempre considerando esse setor como promissor. Em 2015 essa combinação começou a dar sinais de sustentabilidade e a empresa criou um setor somente para a execução de projetos fotovoltaicos. Com o crescimento da demanda esse setor cresce muito dentro da HCC Engenharia. Atualmente são vários engenheiros e técnicos que realizam todo o trabalho de projetos, execução de obras e pós-venda.

Há 2 anos trabalhamos com geração de conteúdo para disseminar e democratizar o acesso ao conhecimento sobre as soluções de energia solar, o mercado e também sobre energias renováveis. Para isso, criamos um blog, um canal no youtube e também diversos materiais como ebooks e infográficos, que são disponibilizados gratuitamente em nosso site para quem tem interesse em saber mais sobre o assunto. Além disso, o estudo que estamos fazendo para publicar na Revista Brasil Solar mostra que o fator de desempenho das maiorias das instalações sofre muitas variações em relação ao projeto. Por isso, atualmente estamos trabalhando com o objetivo de melhorar a performance de nossos projetos, pois acreditamos em uma solução de engenharia sustentável, em que o compromisso com a geração e a segurança sejam os pilares estratégicos do projetista. Assim, a ideia é aproximar cada vez mais a reali-

RBS Magazine - Como o senhor enxerga o

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dade operacional com o projeto, por que assim trabalharemos com mais precisão da geração. Por isso, o projeto deve passar por uma criteriosa avaliação, sombreamentos, disposição e escolha dos módulos, escolha do inversor e parametrização adequada para cada tipo de instalação, já que tudo isso impacta muito na efetividade da geração. RBS Magazine - Quais novidades o senhor poderia citar que a HCC vem desenvolvendo para o setor? Algum projeto específico que o senhor gostaria de comentar? Fique a vontade para descrevê-lo. Nosso modelo de expansão comercial aqui no Rio Grande do Sul é muito baseado em parcerias regionais, onde nossos parceiros realizam as vendas e as instalações e compete à HCC a idealização da solução, realização do projeto e fornecimento de equipamentos. Esses parceiros são capacitados através de um curso que realizamos para formar profissionais para o mercado fotovoltaico. Além disso, a HCC ancora a operação com relação a garantias e assistência. Esse modelo tem se mostrando muito promissor por que garante uma expansão de maneira sustentável e com muita garantia ao cliente. Agora no segundo semestre iremos espelhar esse modelo para a região nordeste, onde já operamos com outros serviços de engenharia. A ideia é qualificar os Parceiros para realizar uma venda de solução de geração fotovoltaica e não simplesmente o “KIT”. O processo de capacitação que utilizamos para treinar os parceiros tem se mostrado muito eficiente, por que rapidamente esse pessoal já começa a vender e instalar os projetos solares de sua região. Nos próximos meses, durante a EXPOGD iremos lançar um novo modelo de parceria que vai aumentar ainda mais o ganho do parceiro e diminuir o risco de ele entrar no mercado de energia solar. Nosso trabalho nesse sentido é para ajudar a democratizar a energia solar no Brasil.


CBGD 2018 LANÇA CHAMADA PARA TRABALHOS TÉCNICOS 3º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída com Fontes Renováveis abre chamada para inscrição de trabalhos técnicos

O 3º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída – CBGD 2018 é um evento oficial, promovido pela Associação Brasileira de Geração Distribuída – ABGD, organizado e realizado pelo Grupo FRG Mídias & Eventos. O evento reúne provedores de soluções, EPCs, integradores, distribuidores, fabricantes, profissionais e acadêmicos do setor, e que tem em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída oriunda de fontes renováveis de energia. Serão mais de 200 participantes da academia, que apresentarão as principais novidades tecnológicas do setor acadêmico que atuam com Geração de Energia com Fontes Renováveis. O evento, além de discutir o atual cenário da geração distribuída com fontes renováveis de energia na matriz elétrica brasileira, sob o enfoque de oportunidades de negócios, barreiras regulatórias, impedimentos jurídicos, tecnologias inovadoras, novos entrantes e perspectivas de crescimento, terá paralelamente sessões técnicas com discussões e apresentação de trabalhos sobre os avanços técnicos e científicos na grande área de GD. Profissionais de universidades, institutos de pesquisa, concessionárias de energia, indústrias, agências reguladoras e profissionais em geral são convidados a submeterem seus trabalhos nos seguintes tópicos, mas não limitado a eles, relacionados à Geração Distribuída como:

• Planejamento de sistemas de distribuição;

• Geração Distribuída com Fontes Renováveis

• Impacto de equipamentos no sistema de distribuição; • Geração de harmônicos; • Estudo de casos; • Impactos econômicos;

• Integração à rede de sistemas eólicos e fotovoltaicos • Sistemas fotovoltaicos; • Sistemas eólicos • Sistemas Biomassa e Energia

• Tecnologias de redes elétricas inteligentes;

• Distribuição contínua;

• Sistemas de armazenamento de energia;

em

corrente

• Mercado de energia • Modelo de Negócios • Marco regulatório Segundo a organização 2018 é um ano que está consolidando o CBGD – Congresso Brasileiro de Geração Distribuída com fontes renováveis como o principal evento do setor na América do Sul. A previsão é que mais de 400 trabalhos sejam inscritos e aproximadamente 200 deles sejam aprovados, mostrando assim a força que as entidades de pesquisas e academia estão oferecendo para a

Geração Distribuída. O congresso como um todo irá reunir os principais especialistas e players do setor que irão falar em dois dias intensos, com uma programação que irá abordar desde sistemas para armazenamento, baterias, capacitação, mão de obra, financiamento entre outros importantes temas. AVALIAÇÃO, SELEÇÃO E PRAZOS A seleção dos trabalhos, feita através da avaliação dos resumos expandidos, será realizada pela Comissão Científica do Congresso. A cada trabalho serão atribuídas duas notas proferidas por diferentes avaliadores, que resultarão numa média final. A seleção final dos trabalhos que serão apresentados será classificatória em função das médias obtidas. Os Resumos serão avaliados pelo Comitê Científico do 3º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída - CBGD 2018, e o resultado da sua aprovação ou não estará disponível para consulta no site oficial www.cbgd.com.br TEMA CENTRAL: GERAÇÃO DISTRIBUÍDA DE ENERGIA COM FONTES RENOVÁVEIS

DATAS IMPORTANTES Lançamento da Chamada de Trabalhos – 25 de maio de 2018 Data limite para submissão de resumos - 25 de julho de 2018 Informe sobre aceitação/rejeição da proposta á partir de 29 de agosto de 2018 Submissão da versão final pelos autores 25 de setembro de 2018

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ENERRAY é patrocinadora cultural do CBGD 2018 e 3ª ExpoGD

A terceira edição do Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD) já tem data para acontecer em 2018. Confirmado para os dias 24 e 25 de outubro, o evento irá reunir grandes players do setor de geração distribuída do país. Dentre eles está a empresa ENERRAY, a qual acaba de confirmar seu patrocínio cultural ao CBGD 2018 e 3ª ExpoGD. Fundada em 2007, a Enerray é líder na elaboração técnica, construção e gestão de sistemas fotovoltaicos industriais de médias

e grandes dimensões, tanto para sistemas de terceiro como para sistemas exclusivos. A empresa oferece soluções chaves na mão para sistemas fotovoltaicos em telhados de empresas, coberturas, terrenos e estufas de acordo com seus representantes. A empresa se intitula como uma ótima parceira de para garantir a melhor prestação de serviço e o bom funcionamento de seus sistemas, com o suporte do Serviço de Operação & Manutenção (O&M).

Os interessados em participar do evento podem acessar o site do CBGD 2018 www.cbgd.com.br para mais informações. Além da inscrição, os usuários podem acessar toda a programação dos dois dias de evento, empresas participantes e também trabalhos técnicos.

CBGD 2018 & 3ª ExpoGD O que é: Terceira edição do Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD 2018). Quando: 24 e 25 de outubro de 2018 Onde: Fortaleza, no Ceará. Objetivo: Discutir o atual cenário da Geração Distribuída com Fontes Renováveis de Energias na matriz elétrica brasileira, sob o enfoque de oportunidades de negócios, barreiras regulatórias, impedimentos jurídicos, tecnologias inovadoras, novos entrantes e perspectivas de crescimento. Contato: comercial@grupofrg.com.br 55(41)3225.6693 | (41)3222.6661

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Solled Energia

recebe Troféu Destaque 2017

A empresa foi premiada durante o Baile dos Destaques, o qual é promovido pela Gazeta Grupo de Comunicações em parceria com o Rotary Clube Santa Cruz-Oeste A Solled Energia recebeu, na noite da última sexta-feira, 16 de junho, em solenidade realizada no Esporte Clube União Corinthians, o Troféu Destaque 2017, promovido pela Gazeta Grupo de Comunicações e Rotary Clube Santa Cruz-Oeste. A premiação aconteceu durante o Baile dos Destaques, o qual é realizado todos os anos e escolhe as empresas vencedoras através de votação. O baile contou com diversas atrações culturais de dança, demonstrando através dela a diversidade da cultura brasileira.

Seltec Soluções Elétricas e Tecnológicas, de Minas Gerais (MG), engenheiro eletricista Jomar Britto.

Mara, ao lado do marido e sócio, Josué Farias, recebeu a condecoração do padrinho, o gerente Comercial da Solled Energia, Mauro Soares, e sua esposa, Luciane Bublitz. Entre os convidados que prestigiaram o tradicional Baile dos Destaques estavam colaboradores e familiares, além do conselheiro e fundador da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABDG) e diretor da

Em 2018, firmou uma parceria comercial com a multinacional brasileira WEG, fabricante de motores e fornecedora de sistemas elétricos industriais completos, com soluções em energia fotovoltaica para o mercado nacional. Em junho, a empresa inaugura sua nova sede, com mais de 480 metros quadrados e um novo Centro de Distribuição.

Sobre a Solled:

A Solled Energia é referência no Rio Grande do Sul quando o assunto é energia solar, com mais de 22 mil módulos instalados em mais de 450 projetos, que já geraram mais de R$ 6 milhões em economia para os clientes. A empresa possui a maior e mais A empresa, que iniciou sua trajetória em completa equipe de engenheiros especializa2012, foi agraciada na categoria Desenvolvimen- dos em energia solar da região, aliados aos to. “É um reconhecimento que nos estimula a melhores equipamentos e softwares de mecontinuar a nossa trajetória, sempre focada na dição e aferição disponíveis. Em 2017, a emqualidade e em inovação no mercado de energia presa registrou um crescimento quatro vezes superior ao ano anterior. solar”, destaca a diretora Mara Schwengber.

Fonte: Redação - Portal Brasil Solar

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INVERSOR

on grid ecoSolys

Nacionais, compactos e eficientes

Os inversores solares ecoSolys são compactos e possuem faixa de potência indicada para pequenos e médios consumidores, como residências, comércios e pequenas indústrias. Todos os modelos são compatíveis com a plataforma de monitoramento online, que acompanha o funcionamento dos inversores em tempo real, obtendo informações detalhadas de performances e análises de seu sistema fotovoltaico.

ecoSolys Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, 270 CEP 80740-060 - Curitiba - PR - Brasil

+55 41 3056-8511 contato@ecosolys.com.br www.ecosolys.com.br RBS Magazine

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