jornal sem limites-1.º semestre-2023-2024 by Projetos A. Eugénio Andrade

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS EUGÉNIO DE ANDRADE Jornal Sem Limites 2023-2024 1.º semestre

Nome do jornal: Sem Limites E-mail: jornalcemlimites@agrupamento-eugenioandrade.org Propriedade: Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade, Rua Augusto Lessa, 4200-098 Porto Coordenadora: Sónia Cruzeiro Escritora e ilustradora: Ana Cristina Ladeiras Promotora do jornal na EB de Augusto Lessa: Albertina Teixeira Promotora do jornal na EB de Costa Cabral: Lúcia Pinto Promotora do jornal na EB do Covelo: Maria Luís Poças Revisora dos textos: Rosa Machado Responsável pela edição: Anabela Mota

“Cores diferentes, corações iguais” O conceito de “aldeia global” em que vivemos, pressupunha uma aproximação dos povos e nações cuja diversidade poderia significar um mundo mais pluralista, mais intercultural, traduzindo-se num maior respeito pela diferença, equidade, inclusão e maior justiça social. No entanto, vivemos tempos turbulentos, devido aos diversificados ataques que ameaçam as democracias, aos conflitos armados, às grandes migrações, às desigualdades sociais, inclusivamente à degradação da natureza que põe em causa a sustentabilidade do planeta. Assistimos a crescentes manifestações e discursos de ódio, cinismos exacerbados, formas de racismo, sexismo, homofobia, xenofobia e outras formas de intolerância que vão contra o direito à diferença e à diversidade no que ao reconhecimento dos direitos humanos diz respeito, com base na sua universalidade. Perante momentos tão conturbados, em que as utopias e distopias nos arrastam para possíveis mudanças paradigmáticas, precisamos de enfrentar as realidades com coragem e lançarmos gritos de alerta que nos façam, discutir, refletir e agir em prol da humanidade, do pluralismo, dos direitos humanos, da inclusão e respeito pela diversidade, tentando desta forma alcançar a paz e a prosperidade. O “grito”, sempre presente no poema do Nosso patrono “Urgentemente”, norteia o nosso caminho, levando-nos a lançar “um barco no mar” utilizando para o efeito a simbologia do tema agregador que escolhemos, este ano, para desbravar este mar - “Cores diferentes, corações iguais”. Conceitos como diversidade, equidade e inclusão estão subjacentes a este tema pois acreditamos num ambiente escolar verdadeiramente inclusivo, intercultural e equitativo e na valorização das perspetivas únicas que cada pessoa traz consigo, pois permite o enriquecimento cultural, potencia a criatividade, a inovação, uma boa formação geral e o sucesso de todos. Para além do elogio romântico da inclusão e da diversidade, todos temos consciência dos obstáculos históricos e culturais que, de alguma forma, explicam o fosso que existe e subsiste entre as palavras e as ações, mas com o crescimento do discurso da inclusão e diversidade, nota-se que, na sociedade, se vê surgir a preocupação com uma escola mais atenta às questões relacionadas com a diversidade e a inclusão. A compreensão e o respeito pelo diferente e pela diversidade são dimensões fundamentais do processo educativo que ninguém pode descurar pois, com o devido tempo, vão permitir a construção de sociedades mais justas e inclusivas, fomentando a tolerância, aceitação e a redução de preconceitos e estereótipos. Nesta palete mundial de imensas cores continuam a bater corações iguais, que acreditamos serem capazes de “bater em sintonia” e trabalhar de forma articulada para o bem geral e para um desenvolvimento ecologicamente sustentável.

Diretor do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade, Emídio Isaías

O papel do professor numa escola inclusiva O papel do professor numa escola inclusiva é fundamental para criar um ambiente que atenda às necessidades de todos os alunos, independentemente das suas origens, aprendizagens, características ou limitações. Para isso é necessário: Diversificação do Ensino: Adaptar métodos de ensino para acomodar diferentes estilos de aprendizagem e necessidades individuais. Identificação de Necessidades Específicas: Reconhecer e abordar as necessidades específicas de cada aluno, dando apoio personalizado quando necessário. Promoção da Aceitação e Respeito: Fomentar um ambiente de respeito e aceitação, onde todos os alunos se sintam valorizados, independentemente das suas diferenças. Colaboração com Profissionais Especializados: Trabalhar em conjunto

com

profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas, para criar estratégias eficazes de ensino. Avaliação Justa: Garantir que as avaliações sejam justas e adaptadas, tendo em consideração as capacidades individuais de cada aluno. Desenvolvimento

Capacidades

Sociais:

Promover

desenvolvimento

aprendizagens sociais e emocionais, incentivando a interação positiva entre os pares. Adaptação de Materiais e Recursos: Modificar materiais e recursos de ensino para torná-los acessíveis a todos os estudantes. Incentivar a Participação Ativa: Encorajar a participação ativa de todos os alunos nas atividades escolares, promovendo um entendimento de pertença. A escola inclusiva, depende do esforço conjunto de todos os envolvidos no processo educativo. No paradigma da escola inclusiva, o papel do professor é necessário e de considerável relevância. Depois de esgotadas as medidas universais o professor deve encontrar estratégias, planificar, organizar e avaliar de acordo com as necessidades de cada aluno em particular. É premente que o professor abandone a preparação e orientação estandardizada, tendo como base o aluno-padrão e crie condições que se adequem às especificidades de todos os seus alunos, com o intuito de os conduzir à promoção do sucesso educativo.

Subdiretora do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade, Sónia Cruzeiro

OLHARES SOBRE EDUCAÇÃO Vivemos um cenário de profundas transformações em praticamente todos os segmentos da nossa sociedade. Estas transformações têm alterado comportamentos sociais que, por sua vez, têm causado impactos consideráveis nos modos de ser, de atuar, de pensar, de ensinar e de aprender, na sociedade atual. A vários níveis, temos pela frente desafios profundos e muito exaustivos, na educação. Desafios que exigem transformações e o repensar da prática pedagógica, na constante busca de uma educação, que tenha mais sentido para os alunos e, sobretudo, que se pense em possibilidades para ressignificar as práticas educacionais, priorizando o papel do aluno, no sentido de ser mais responsável e autónomo, no seu processo de aprendizagem. Em súmula, no APRENDER a APRENDER!

Aprecio que, no campo educacional, temos mais questões para reflexões do que respostas; no entanto, coletivamente tentamos construir caminhos e possibilidades, para enfrentarmos a situação atual, com a convicção de que estamos empenhados em construir alternativas e assim dar melhor resposta às novas exigências da sociedade atual. No final deste semestre letivo, estimo que os profissionais da educação tudo farão para continuar a operacionalizar a MISSÃO e os VALORES que os norteiam, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e conscientes dos seus deveres e direitos, capazes de atuar como agentes de mudança, num ambiente participativo, colaborativo, aberto e integrador.

Profissionais,

norteados

pela

responsabilidade,

empenhamento,

disponibilidade, tolerância, humanismo, justiça, solidariedade e disciplina, numa verdadeira parceria ESCOLA/FAMÍLIA.

Coordenadora Lúcia Saavedra Pinto, Escola de Costa Cabral 5

Reflexões... Este ano, a nossa escola escolheu o tema aglutinador “Cores diferentes, corações iguais” e que tão bem reflete a nossa realidade com alunos de tão variadas proveniências. A professora Rosa Machado pediu aos seus alunos que redigissem um texto relativo ao tema e que espelhasse o que a frase lhes sugeria. Todos os alunos aderiram com empenho ao desafio. Ficam aqui alguns desses textos.

Na minha perspetiva, esta frase diz-me que temos todos aspetos, personalidades, gostos e mentalidades diferentes, mas isso não quer dizer que por dentro não sejamos iguais, pois por fora ninguém tem o mesmo formato de cara ou de corpo, mas por dentro temos todos órgãos. Ninguém é obrigado a gostar das mesmas coisas, pois é isso que nos torna diferentes e únicos. O mais triste é que, hoje em dia, somos julgados por quem somos e queremos ser... Se nas redes sociais dizem que é tudo bonito, porque é que pessoalmente dizem o contrário? Eu não entendo... Sei o que é ser julgado por querer ser uma coisa e faço questão de não julgar ninguém, pois os gostos dos outros não me dizem respeito. Se gostar, elogio, se não gostar, não opino. Aluna Rita Ribeiro, 9.ºA Eu acho que a frase “Cores diferentes, corações iguais” significa que, mesmo havendo tanta diversidade em relação à cor da pele, à raça, à cultura, à roupa, à personalidade e aos costumes entre os seres humanos, nunca deveria haver discriminação, racismo, xenofobia, etc... porque, embora haja essas diferenças todas, todos nós temos algo de igual.

Somos todos seres humanos e todos nós queremos ser respeitados enquanto pessoa e para isso temos de respeitar os outros. Não é porque alguém tem uma roupa ou acessório de que eu não gosto tanto que vou insultar ou desrespeitar essa pessoa. O mesmo se aplica à cor da pele. Não é porque uma pessoa é mais clara e outra é mais escura que deveria haver desrespeito. Na realidade, somos todos humanos. Aluno Gustavo Gomes, 9.ºA

Na minha opinião, ter cores diferentes não significa ser completamente diferente, ou seja, nós podemos ter cores diferentes, mas os nossos sentimentos são iguais. Creio que todos temos os mesmos direitos. Podemos ser totalmente diferentes por fora, mas por dentro somos iguais, isto é, os nossos corações batem da mesma forma. Ter cores diferentes não significa ter preconceitos, pelo contrário, podemos ajudarnos uns aos outros, podemos conhecer novas culturas, podemos aprender coisas novas... Ter cor é o que nos torna seres humanos. Devemos respeitar-nos a nós mesmos e, depois, aos outros. Aluna Guiomara Mavitidi, 8.ºB Na minha opinião, a frase “Cores diferentes, corações iguais” retrata dois assuntos muito discutidos nos dias de hoje: o preconceito e o racismo. A frase transmite uma mensagem em que não importa a cor ou

nacionalidade

da pessoa, pois podemos ter

características diferentes, mas todos possuímos sentimentos e pensamentos, que podem ser diferentes ou iguais, porém todos os possuem. As pessoas gostam de seguir “padrões”: então, quando alguém é diferente, maltratam e julgam, às vezes, sem mesmo conhecer o indivíduo. Aluna Maria Beatriz Gonçalves, 8.ºB Na minha opinião, a frase “Cores diferentes, corações iguais” foi escolhida no momento certo e significa muito, pois a escola Eugénio de Andrade é uma escola com muita gente diferente. Temos pessoas de diferentes países, raças, línguas e religiões.

Esta frase faz-nos refletir que somos diferentes, superficialmente, mas temos corações iguais com os mesmos sentimentos. Quando alguém sofre qualquer tipo de preconceito, deveríamos pensar que não gostaríamos que nos fizessem a mesma coisa porque ficaríamos tristes e é nesse sentido que entra a expressão “corações iguais”. Acredito que temos de ter mais respeito e empatia pelas pessoas porque será recíproco. Temos de respeitar para sermos respeitados, pois, se tivermos mais respeito pelos outros, independentemente da idade, aceitámo-nos como somos. Aluna Rita Candjimbi, 8.ºB

Esta frase, na minha opinião, reflete o que a nossa sociedade devia começar a adotar mais e entender melhor. Todos temos o direito de votar, o direito de falar e, acima de tudo, o direito de igualdade e de expressão. Embora sejamos todos diferentes por fora, somos exatamente iguais ao nível do coração e temos de ser respeitados de forma igual. O racismo é um conceito difícil de entender porque, simplesmente, não faz sentido denegrir uma pessoa por causa da sua cor de pele, raça, religião, género e até na forma de se vestir e de se expressar. Aluna Sofia Guilherme, 8.ºA

Halloween nas escolas básicas do 1º. ciclo e pré-escolar No final do mês de outubro, os nossos alunos do primeiro ciclo e do pré-escolar celebraram, mais uma vez, a festividade anglo-saxónica do Halloween. Juntamente com as famílias, construíram as suas bruxinhas assustadoras, recorrendo a materiais de desperdício e tamanho máximo de 30 cm. O resultado não poderia ser melhor. Muita criatividade e imaginação resultaram em bruxas maravilhosas, que enfeitaram as nossas escolas durante alguns dias. Parabéns a todos os artistas!

Professora Inês Pereira, Escola do Covelo 8

Visita ao Museu dos Descobrimentos No dia 11 de janeiro de 2024, os alunos do 4.º ano da Escola Básica de Costa Cabral fizeram uma visita de estudo ao Museu Interativo dos Descobrimentos, situado na nossa cidade do Porto. Pretendeu-se com esta atividade diversificar a oferta educativa dos nossos alunos, levando-os a vivenciar novas experiências e a aprofundar conhecimentos sobre factos históricos nacionais. Foi uma forma prazerosa e interessante de consolidar os conteúdos programáticos trabalhados na disciplina de Estudo do Meio, promovendo o gosto e a curiosidade pelo património histórico e cultural. Professora Maria João Carvalho, Escola de Costa Cabral

Dia Nacional da Educação de Surdos e da Juventude Surda Olá a todos(as)!! Depois dos anos da pandemia e, tendo guardado na memória o grande encontro de 2017, o nosso Agrupamento será, mais uma vez, o anfitrião da comemoração do Dia Nacional da Educação de Surdos e da Juventude Surda. Assim, no próximo dia 23 de abril, iremos receber, com alegria e entusiasmo, alunos(as) e professores das Escolas de Referência de todo o país (continente e ilhas), para um dia diferente, divertido e especial. Neste dia, contaremos também com a presença de um grupo de alunos espanhóis. O programa do evento contará com atividades culturais, educativas e desportivas. Na sessão de encerramento, iremos proporcionar aos nossos alunos e convidados uma surpresa muito especial, um momento que ficará para sempre na memória daqueles que nele participarem. A comissão de organização está a trabalhar no sentido de fazer deste dia um dia de partilha, amizade e convívio. Até lá!! ILGP Sara Pinho, Escola Eugénio de Andrade 9

Desporto Escolar – núcleo XADREZ Teve lugar no passado dia 10 de janeiro de 2024 na Escola Secundária Abel Salazar, em S. Mamede de Infesta, uma Formação de Juízes de Xadrez, promovido pela Coordenação Local do DE, do Porto. Em representação do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade, do núcleo de Xadrez do Desporto Escolar, participaram na formação dois alunos: o Tiago Amorim, do 5º ano D, e o Gaspar Araújo do 5º ano E. A formação teve como formador o árbitro e Mestre Internacional – Joaquim Brandão Pinho. Os nossos alunos, sempre atentos às informações apresentadas, preocupados na compreensão e identificação dos exemplos dados, participaram ativamente, respondendo sempre que solicitados. A formação versou aspetos relacionados com o ajuizamento dos jogos de Xadrez, na utilização do relógio, nas faltas sancionáveis no manuseamento das peças, bem como nas penalizações que podem ser averbadas aos jogadores. Agora é aguardar pelos encontros e executar bons movimentos estratégicos, para vos voltarmos a dar notícias do Xadrez. Coordenador Filipe Cabral, Escola Eugénio de Andrade Ciência Viva nos Pátios As turmas do 1.º A e B da Escola Básica de Costa Cabral estão a preparar a participação no projeto “Ciência Viva nos Pátios”. Este projeto será aplicado de janeiro a junho com a exploração do pátio da escola nas diferentes temáticas

científicas

ligadas

ambiente,

botânica, zoologia e geologia. Na próxima edição, enviaremos o desenrolar do processo científico e os resultados obtidos.

Professoras Ana Lachado e Susana Mota, Escola de Costa Cabral

Adequações curriculares A disciplina de português do 6.º ano na turma D é lecionada pela docente Inês Cortesão. No âmbito da implementação das medidas seletivas - adequações curriculares não significativas – é articulada com a docente de educação especial Maria José Couto a realização do exercício de escrita criativa no âmbito da ficha de avaliação do mês de novembro. Assim, a proposta para a turma seria: “Os testes de avaliação mostram o que os alunos sabem?” - Escreve um texto de opinião em que digas o que pensas sobre os testes.” Ora uma vez que o Miguel é um aluno com Perturbação do Espetro do Autismo - (PEA) que é uma perturbação do neurodesenvolvimento que se caracteriza por dificuldades na comunicação e interação social, associadas a comportamentos repetitivos e/ou interesses marcados por objetos ou temas específicos - foi decidido que este texto seria orientado por respostas diretas a uma série de questões elaboradas no sentido de facilitar a expressão do aluno. Este foi o resultado: Gostas de fazer as fichas de avaliação? Sim, eu gosto de fazer as fichas de avaliação de matemática. Gostas mais de fazer as fichas de avaliação ou de trabalhar na sala de aula? Eu gosto mais de trabalhar na sala de aula. Achas que as fichas de avaliação são importantes? Sim, porque as fichas de avaliação são importantes. As fichas de avaliação devem ser iguais para todos os alunos? Não, porque somos todos diferentes. As fichas de avaliação devem ter os dias marcados? Sim, porque a mãe ajuda a estudar. É importante a ajuda da Zé nas fichas de avaliação? É importante a Zé ajudar. As fichas de avaliação dizem aquilo que o Miguel sabe? Não, o Miguel sabe mais do que escreve nas fichas de avaliação

Professoras Inês Cortesão e Maria José Couto, Escola Eugénio de Andrade 11

Trabalho de apresentação oral Na turma do 6ºD, na disciplina de Português, lecionada pela docente Inês Cortesão, foi proposta, como uma das formas de avaliação, uma apresentação oral que tinha como linhas orientadoras: “Vais falar (de cor) sobre um tema à tua escolha. 1. Fala sobre um assunto que gostes ou que consideres interessante/ou importante; 2. Explica a razão da tua escolha, por exemplo: quem te influenciou, onde viste ou ouviste falar… 3. Deves fazer um plano, escrever um pequeno texto de apoio e ensaiar oralmente; 4- Podes utilizar algumas imagens.” Esta turma tem integrado um aluno – Miguel Coelho – acompanhado pela docente Maria José Couto e que beneficia de medidas adicionais, nomeadamente, a frequência do ano de escolaridade por disciplinas e medidas seletivas. Uma vez que este trabalho seria preparado em casa para posterior apresentação na turma e tendo em conta as características do aluno, a família elaborou o trabalho que se anexa a esta notícia e que tinha o seguinte conteúdo: AUTISMO ESCOLA EB EUGÉNIO ANDRADE MIGUEL COELHO 6D N17 DISCIPLINA: PORTUGUÊS PROFESSORA: INÊS CORTESÃO AUTISMO - O QUE É? Perturbação do neurodesenvolvimento; Dificuldades na comunicação e no relacionamento social; Presença de padrões de comportamentos restritos e repetitivos; Não é uma doença, nem algo mau… É apenas uma forma diferente de ver as coisas; Cada pessoa com autismo é diferente. O QUE EU GOSTARIA QUE VOCÊS SOUBESSEM O meu autismo é apenas parte do que sou e não tudo o que sou; Certas imagens, sons, cheiros, sabores e toques normais, que vocês nem notam, podem ser muito incomodativos para mim! Procurem distinguir entre “não quero” (escolho não fazer) e “não consigo” (não sou capaz de fazer) Aproximem-se e falem diretamente comigo, usando palavras simples; 12

Assim, eu entendo o que querem que eu faça e o que vai acontecer de seguida e é muito mais fácil para mim fazer o que me pedem. “Ouçam” todas as maneiras pelas quais eu tento comunicar; Posso não encontrar as palavras certas para dizer o que preciso e o que sinto; Fiquem atentos à minha linguagem corporal, isolamento ou movimentos acelerados. A mensagem está lá! Mostrem-me como fazer as coisas e várias vezes, em vez de apenas mo dizerem; Eu preciso ver para aprender; As repetições ajudam-me a aprender; Pode parecer que não quero brincar com as outras crianças, mas simplesmente eu não sei como começar uma conversa ou uma brincadeira; Ensinem-me a brincar, fico muito contente por brincar convosco; Não percebo expressões faciais, linguagem corporal ou emoções dos outros, ensinemme! As birras e as explosões são muito más para mim, pior do que para vocês; Acontecem porque os meus sentidos estão sobrecarregados ou fui além das minhas capacidades; Eu não escolhi ter autismo - lembrem-se de que isto acontece comigo e não convosco; Sem o vosso apoio, as minhas hipóteses de ter sucesso e ser um adulto independente são menores; Com o vosso apoio e orientação, as possibilidades são muito maiores do que possam imaginar; Olhem para além das minhas possíveis limitações e vejam os meus pontos fortes. O Miguel leu todo o trabalho para a turma!! No fim, todos os colegas aplaudiram (alguns choraram) e verbalizaram que tinham aprendido muito!! De referenciar que o Miguel é um aluno cuja comunicação autónoma é basicamente inexistente e muitas vezes apenas realiza ecolália, tendo, no entanto, a competência quer a nível do aparelho fonológico, quer auditivo sem qualquer deficit. Por isso, a tarefa de se “expor” frente à turma representa um grande desafio para ele. Quem esteve presente pode sentir que as frases que eram mais significativas para ele foram ditas ou de uma forma mais rápida ou com a existência de mais estereotipias rítmicas que o caracterizam. Parabéns Miguel! Professoras Inês Cortesão e Maria José Couto, Escola Eugénio de Andrade

BRUN E BELA, quando as galinhas tinham dentes Há muito, muito tempo, viveu um crocodilo desdentado na floresta mais verde de sempre. Foi no tempo em que as galinhas tinham dentes. Nessa floresta, as flores eram gigantes, as árvores enormes, mas o milho do milheiral era muito duro de roer. O crocodilo chamava-se Brun e todos os animais da floresta se riam do seu sorriso. A mãe de Brun dizia-lhe que ele era o mais bonito de todos os crocodilos. No entanto, Brun andava muito triste e cabisbaixo. Também passava fome, não fora a sua mãe, lhe dar sempre a comida muito bem passada. Certo dia, Brun encontrou Bela, a galinha mais feliz do planeta Terra. Chamava-se Bela, mas todos lhe chamavam Feliz Bela e tinha muitos amigos. Felisbela tinha uma bela dentuça e não tinha dificuldade para comer o milho, por mais duro que ele fosse. A Felisbela perguntou-lhe porque estava assim, tão aborrecido, e Brun contou-lhe a sua triste história. A Felisbela simpatizou com Brun e achou que lhe devia apresentar o seu primo, o Tiranossauro Max. - Vem daí comigo. Vamos ao outro lado da floresta. Quero que conheças o meu primo, o Tiranossauro Max. – disse Felisbela, sempre muito bem disposta. - Espera! Tenho que avisar a minha mãe e depois vamos – disse o Brun. - Está bem, espero por ti na Clareira do milheiral. E assim foi, encontraram-se na Clareira e partiram ao encontro do Tiranossauro Max. Quando lá chegaram, ele estava a dormir a sesta. No outro lado da floresta, as árvores eram ainda maiores, mais verdes e frondosas. - Olá Max, como tens passado? Venho apresentar-te o Brun que anda muito triste porque os outros animais têm andado a rir-se dele – disse a Felisbela. - Olá! E como posso ajudar-te? – respondeu o Max. - Talvez possas vir connosco. Moramos perto da clareira do milheiral. Os três amigos seguiram na direção do milheiral....... Dá continuidade a esta história….e… ganha um prémio! Participa no concurso!

Professora Ana Cristina Ladeiras, Escola de Augusto Lessa 14

Protocolo de colaboração com a APPACDM - Porto No sentido de preparar o Plano Individual de Transição (PIT) dos alunos com aprendizagens substitutivas, a coordenadora do Departamento

Especializado

Apoio

Educação Inclusiva (DEAEI), em colaboração com a equipa multidisciplinar da Escola Eugénio de Andrade (EMAEI), levou a cabo uma série de contactos com várias instituições, com o objetivo de estabelecer protocolos que possibilitassem o desenvolvimento dos alunos em contexto laboral. Desta forma, foi assinado um protocolo com a APPACDM - Porto, instituição que possibilitou a integração de quatro alunos, um dia por semana, para a realização de tarefas que visam o seu desenvolvimento e integração pessoal e social. O feedback da integração destes alunos tem sido bastante positivo, contribuindo para o seu crescimento e autonomia num contexto profissional. Coordenadora Joana Nogueira, Escola Eugénio de Andrade

Expressões no Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA) No âmbito da área de Expressões, para os alunos com aprendizagens substitutivas, foram realizados trabalhos sobre o rosto, utilizando o contorno do mesmo e pintura a guache. Após várias fases de estudo e trabalho, acabaram por realizar uma composição pictórica com colagens.

Este foi um trabalho no qual desenvolveram várias atividades, estimulando a criatividade e o saber fazer e irá concorrer ao concurso para a primeira página do Jornal “Sem Limites”. Equipa CAA, Escola Eugénio de Andrade 15

Atividades das Bibliotecas do Agrupamento Este ano, as nossas bibliotecas continuam, como é habitual, a receber os seus utilizadores para as mais diversas atividades, quer promovidas por este espaço quer da responsabilidade

outros

membros

comunidade

educativa. Assim ao longo deste semestre, a biblioteca abriu portas com a tradicional formação de utilizadores, com o objetivo máximo de sensibilizar para a sua frequência, e formar utentes competentes na utilização dos seus diferentes recursos e serviços. A partir daí, foram inúmeras as atividades que se desenvolveram neste espaço e as bibliotecas foram-se metamorfoseando, tornando-se assustadoras no Halloween, vestindo-se a rigor para o Natal e recebendo as mais diversas exposições na escola sede. As atividades da responsabilidade dos nossos alunos também não ficaram de fora e a apresentação das campanhas para o Parlamento dos Jovens tiveram também lugar neste espaço. Foi um primeiro semestre recheado e o segundo promete continuar a trazer novidades. Não deixem de as acompanhar nas redes sociais das nossas bibliotecas. Professora bibliotecária do Agrupamento, Sónia Vilarinho

Atividades de Educação Visual e Educação Tecnológica Ao longo do primeiro semestre, nas disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica, os alunos de segundo e terceiro ciclos, realizaram as atividades “Estendal dos Direitos da Criança”, promovida pela CPCJ, e “Decorações de Natal”, com o tema do Agrupamento para este ano letivo, “Cores diferentes, Corações iguais”. O empenho dos alunos nestas atividades foi bem percetível pela quantidade e qualidade dos trabalhos expostos que embelezaram o espaço da escola sede.

Professores de EV e ET, Escola Eugénio de Andrade 16

Um Natal ecológico No âmbito do Projeto EcoLessa, o espírito de Natal chegou à EB Augusto Lessa, através da reutilização de caixas de ovos.

As crianças trouxeram caixas de ovos vazias, que depois pintaram. O progresso foi registado em fotografias que ilustram o processo que culminou com a montagem da árvore de Natal no passado dia 6 de dezembro de 2023. Professora Ana Ladeiras, Escola de Augusto Lessa

A minha mala de viagem No âmbito do trabalho de pesquisa do 1.º semestre, da disciplina de Geografia 3.º ciclo, foi lançado o desafio de construir uma mala de viagem com a cultura de um país da Europa. Cada aluno escolheu um país que gostaria de conhecer e para onde viajar. Assim, deram a conhecer a sua geografia, clima, elementos naturais assinaláveis, demografia, aspetos culturais, monumentos emblemáticos, gastronomia típica, etc…e foram entregues trabalhos maravilhosos. Os alunos montaram a exposição na biblioteca da Escola que esteve patente à comunidade escolar entre dezembro e janeiro. Vê o vídeo AQUI. Parabéns! Professora Ana Paula Salgado, Escola Eugénio de Andrade 17

Um dia diferente No dia 13 de dezembro, nós, os alunos do 3.º B, tivemos um dia diferente. Fomos até ao Mercado do Bolhão! Foi uma aventura! Começou logo com uma entusiasmante viagem de Metro! Com direito a andar de escadas rolantes e tudo! Então, seguimos até ao Mercado do Bolhão para participar no Projeto “Lanches saudáveis”. Fomos muito bem recebidos e a Chef Luísa disse-nos que éramos a turma mais bonita de todas! Ficamos todos vaidosos! De seguida, fomos fazer Pasta Bolonhesa na banca da Rena Luís (A Favorita do Bolhão). O Samuel ajudou a fazer uma Pasta maravilhosa! Comemos até não poder mais!

Visitamos o Mercado do Bolhão e vimos imensas frutas coloridas diferentes, frutos secos. Era tudo bonito e parecia tudo delicioso! Quando fomos para a cozinha, fizemos um quadro com frutas! A espetada de frutas era o arco-íris, o iogurte, as nuvens, o mel era o Sol. Nunca pensamos que se podia fazer quadros com comida que depois se podiam comer! Foi fantástico!!! Professora Susana Santos, Escola de Augusto Lessa

Projeto ERASMUS + “How special are your needs?” Na segunda semana de outubro, eu e a minha colega Bruna Pereira, do 9.º B, fomos à Eslovénia. Visitámos a capital que se chama Liubliana, o Lago Bled e as grutas de Postoina, de que gostei muito, sobretudo, dos Proteus, pequenos anfíbios que só existem nestas grutas. Fomos todos muito bem recebidos na escola onde fizemos muitos jogos e assistimos a palestras. O Presidente da Câmara de Liubliana recebeu-nos no Salão Nobre e ofereceunos um pequeno lanche. No regresso a Portugal, aproveitamos para visitar Veneza. Andamos pelos canais de barco e fomos visitar as bonitas ilhas de Burano e Murano. Aluna Daniela Carvalho, 9.ºB 18

Visita de estudo ao World of Discoveries No dia 11 de janeiro de 2024, as turmas do 4.º ano foram ao World of Discoveries. A primeira coisa que fizemos foi ver um vídeo sobre o Infante D. Henrique. Depois fomos ver a primeira sala, onde o nosso guia esteve a falar sobre as caravelas, da mais pequena barcaça à maior nau e quantas pessoas podiam levar, se conseguiam transportar comida e como se conseguiam defender, se fosse necessário. De seguida, fomos para a segunda sala onde vimos as várias profissões que existiam normalmente nas caravelas, como o capitão, o barbeiro, etc. Depois fomos para a terceira sala, onde vimos as condições que existiam para quem estava no barco (eram muito más)! Eles tinham para comer uma espécie de pão que era cozido, muitas vezes sem sal e sem fermento. Para o pão ficar mais mole, mergulhavam-no na água do mar. Também nesta sala, havia uma corda que no final era muito dura e esquisita. Esta servia para a higiene das pessoas, que após as necessidades e depois de usada, era limpa com água do mar. As condições de higiene eram más! Na quarta sala, apenas se falou da função do carpinteiro que construía as caravelas. De seguida, fomos para a nossa parte favorita, a do barco. Nós íamos sentados a observar os Descobrimentos da Expansão Portuguesa, como por exemplo: a tempestade no cabo da Boa Esperança, a chegada à India, ao Japão, a descoberta do Brasil e de vários países em África. Adorámos! Professora Elsa Bessa, Escola de Costa Cabral

Nós vamos à horta! A turma do 1.ºA da EB de Augusto Lessa, quinzenalmente e sempre que o São Pedro permite, vai à horta pedagógica da Quinta do Covelo, em Paranhos. Semeámos e colhemos rabanetes. Também semeámos cenouras e favas e plantámos couves e batatas, mas continuamos à espera que cresçam. A Conceição, da Quinta do Covelo, ensinou-nos que há plantas “amigas” que gostam de estar perto umas das outras e outras “inimigas” que têm de estar afastadas. Estes são os nossos rabanetes. Aguardem pela próxima notícia… até breve! Professora Sónia Escudeiro, Escola de Augusto Lessa 19

As Janeiras As JANEIRAS são uma Tradição Popular vivida em Portugal, no início de cada ano. Ainda dentro do espírito natalício, os cânticos são uma parte importante das celebrações. Em Portugal cantam-se as Janeiras, que poderão ser entoadas, desde o Natal e estenderem-se, durante todo o mês de janeiro. Para comemorar esta tradição, as turmas do 3ºB e 3ºC da EB de Costa Cabral criaram uma cantata para animar toda a comunidade educativa e desejar um BOM ANO NOVO. A atividade decorrerá no dia 26 de janeiro, no período da manhã. As JANEIRAS serão cantadas na escola, para a comunidade educativa, na Rua de Costa Cabral e na escola EB Eugénio de Andrade.

CANTATA DE JANEIRAS (REFRÃO) Um Bom Ano, um Bom Ano,

I Cá estamos outra vez,

desejamos neste dia.

como manda a TRADIÇÃO.

Cantar em Paz as Janeiras,

Para dar as BOAS FESTAS,

com muita, muita alegria!

do fundo do coração.

II Janeiras, lindas Janeiras,

III Se nos querem dar Janeiras,

Senhores, nós vos vimos dar.

não estejam a demorar.

Um BOM ANO e ALEGRIAS,

É inverno e está frio,

Aqui queremos deixar!

não podemos esperar.

(Refrão)

IV Agora vamos embora,

A todos, que nos ouviram,

O 3.º B e 3.º C desejam a toda a comunidade educativa um BOM ANO NOVO cheio de PAZ, AMOR e SAÚDE.

o nosso Muito Obrigado!

Melodia Instrumental da CANTATA - ouve AQUI.

estar aqui foi um agrado.

(Refrão)

Professores Margarida Oliveira e Carlos Fernandes, Escola de Costa Cabral 20

Corta-mato Escolar 23/24 Terminou a “novela” Corta-mato escolar. Sim, podemos dizer “novela”, pois o evento teve este ano três episódios. Relembrando, dia 30 de outubro e 7 de dezembro, primeiro e segundo episódios, sempre os mesmos personagens – a chuva, o vento e o frio. Tudo personagens naturais. Mas com a resiliência de todos direção, professores, operacionais e em especial os ALUNOS - foi possível levar a cabo o último episódio da Saga Corta-Mato Escolar 2023-24. Assim, no passado dia 11 de janeiro pela manhã, e na presença de nova e muito mais esbelta personagem o SOL e com todos os figurantes trajados a rigor e prontos a desempenhar o seu papel, realizou-se a prova de atletismo de corrida de resistência, o Corta-Mato escolar. Correram cerca de 349 alunos do Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade repartidos pelos escalões de infantis A e B, iniciados, juvenis e C+. Participaram, também, professores e intérpretes. O Grupo de Educação Física salienta o empenho e a dignidade com que todos os alunos se bateram na tentativa de alcançarem os melhores resultados e de cuidarem da sua saúde. Fizemos uma verdadeira festa do desporto e da INCLUSÃO.

Professores Armando Cardoso e Filipe Cabral, Escola Eugénio de Andrade

Centenário de Eugénio de Andrade Há cerca de 100 anos atrás, no Fundão, nasceu José Fontinhas, filho de camponeses. Mas quem foi este ilustre senhor? Depois de muitas pesquisas, descobrimos que este é o nome verdadeiro de Eugénio de Andrade, o patrono do nosso agrupamento. Ficamos também a saber que, aos 8 anos, Eugénio deixou a Beira Baixa, para ir viver para Castelo Branco só com a mãe. Os pais dele tinham-se separado! Em 1932, com 11 anos, foi viver para Lisboa e em 1950, foi para o Porto, onde viveu o resto da sua vida. Como profissão, Eugénio de Andrade foi durante 35 anos Inspetor Administrativo no Ministério da Saúde, escritor e tradutor. Em simultâneo com o seu trabalho de funcionário público, escreveu mais de vinte livros de poesia, publicou obras em prosa, antologias, livros infantis e traduziu para português poesias de autores estrangeiros. Foi pelas poesias que escreveu que ficou conhecido e por essa razão recebeu muitos prémios, tais como o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986); o Grande Prémio da Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989), o Prémio Camões (2001), entre outros. O poeta Eugénio de Andrade começou a escrever muito cedo e publicou a sua primeira poesia “Narciso” ainda como José Fontinhas, em 1939. Tinha apenas 16 anos! Mais tarde, aos 19 anos, em 1942, publicou a poesia “Adolescente”. A partir daí, foram muitas as poesias com que nos presenteou, sendo a poesia “As mãos e os frutos”, o seu primeiro sucesso. Os alunos do 1º ciclo conhecem bem o livro ”Aquela nuvem e outras”, onde aprendem poesias muitíssimo inspiradoras, para jovens escritores como nós. Conhecemos as poesias “Aquela nuvem”, “O pastor”, “Verão”, o “Inverno”, entre outras. E quem é que não sabe recitar a poesia “Frutos”? Pêssegos, peras, laranjas morangos, cerejas, figos, (…) Foi depois de muitos anos, em 13 de junho de 2005, com 82 anos, que o seu coração parou de bater, deixando-nos inúmeras obras de grande importância literária. Hoje, dia 17 de janeiro, ao fazermos este trabalho, ficamos a saber que daqui a dois dias, ele faria 101 anos, pois nasceu a 19 de janeiro de 1923. Para festejar o seu aniversário, decidimos escrever este texto para o jornal “Sem limites” e desenhámos a sua imagem. Todos os alunos da turma fizeram um desenho e, por votação, escolhemos os que consideramos mais parecidos com ele. Para comemorar o Centenário de Eugénio de Andrade, escolhemos a poesia “Green God”, escrita pelo nosso poeta e pedimos ao Pedro Matos, pai de um dos alunos da turma, que fizesse uma bela melodia para a acompanhar musicalmente. Nas aulas de LGP, com a ajuda da professora Cristina Santos, traduzimos por gestos as palavras da poesia. O resultado deste bonito presente, que queremos dar ao poeta Eugénio de Andrade, pode ser apreciado neste pequeno filme realizado pela nossa professora. Professora Gisela Pires, Escola de Costa Cabral 22

Ciência Viva Os alunos do 4.ºB, da Escola Augusto

Lessa,

tiveram

oportunidade única de participar no projeto "Escola Ciência Viva", tendo sido

uma

semana

repleta

descobertas e aprendizagens e que decorreu de 25 a 29 de setembro. As atividades desdobraram-se entre o Planetário do Porto, o Jardim Botânico e a Faculdade de Ciências, numa parceria valiosa com a Câmara Municipal do Porto e os STCP que trataram de toda a logística dos transportes e alimentação. No Planetário, mergulhamos num universo de experiências fascinantes, desde a recolha de amostras de meteoritos até às observações minuciosas através de telescópios e microscópios. Cada momento foi uma viagem pelo cosmos, despertando a nossa curiosidade para os mistérios do espaço e descobrindo segredos que antes eram desconhecidos para nós. No Jardim Botânico, a natureza revelou-se como um laboratório incrível. Recolhemos amostras, exploramos a diversidade botânica ao microscópio e realizamos experiências com as amostras que recolhemos. Cada descoberta era uma nova janela para o mundo natural que nos rodeia. Na Faculdade de Ciências, fomos cientistas por um dia. Realizámos experiências reagentes,

envolvendo

cores

observamos

e o

funcionamento de diversos equipamentos muito modernos. Esta experiência académica permitiu-nos compreender a importância da ciência na sociedade. Este projeto foi uma verdadeira imersão no mundo da ciência, proporcionando-nos a oportunidade de interagir com cientistas mundialmente reconhecidos. A receção calorosa, o entusiasmo e a dedicação destes especialistas tornaram a experiência ainda mais extraordinária, o que despertou em nós uma paixão renovada pelo conhecimento. Estamos ansiosos por continuar a explorar o fascinante mundo da ciência.

Professor Francisco Martins, Escola de Augusto Lessa

Escultura - Projeto Porto de Crianças No âmbito do Projeto Porto de Crianças da CMP, o 1.ºB, da Escola Básica de Augusto Lessa, está a viver a experiência de serem escultores. Este projeto possibilita que os alunos entrem em contacto direto com o barro e conheçam o azulejo através dos diversos materiais. Tem como objetivos principais utilizar o barro como instrumento no processo criativo, incentivar a autonomia e transmitir a importância da liberdade nas suas criações. Permite, ainda, a aquisição de conhecimentos básicos para entender e praticar a modelação do barro e valorizar o azulejo na nossa cultura. O envolvimento dos alunos é constante, decidem o que fazer, as cores a usar e refletem sobre o produto final. Os nossos artistas estão a adorar esta experiência! Professora Ângela Santos, Escola de Augusto Lessa

Horta Pedagógica As crianças da sala 0A, da educação pré-escolar, iniciaram no primeiro semestre o projeto Horta Pedagógica a decorrer no Centro de Educação Ambiental do Covelo. Neste espaço, têm vivenciado diversas atividades. O projeto iniciou-se com um passeio pelo parque no qual as crianças tiveram a oportunidade de observar o ambiente que as envolvia e entrar em contacto direto com as várias sensações que iam experimentando: os cheiros; a diversidade de cores e sons; a textura das árvores e as aves que, teimosamente, invadiam o silêncio daquele espaço. Tiveram

oportunidade

observar

como

funciona

qual

objetivo

Vermicompostagem; no espaço da Estufa, estiveram em contacto com as diversas partes que constituem as plantas, aprenderam quais os utensílios utilizados para trabalharem na horta e a diferença entre “plantar”, “transplantar” e “semear”. Nas sessões seguintes, já no espaço da horta, aprenderam como preparar a terra para as futuras plantações e sementeiras. Esta atividade, Horta Pedagógica, tem proporcionado a todo o grupo experiências/vivências significativas e prazerosas de imersão e conexão com a Natureza e que se irá prolongar até ao final do ano letivo. Educadora Maria da Glória Dias, Escola do Covelo

Competição Bebras – Castor Informático Participação dos alunos do 3.º e 4.º ano “O Bebras” - Castor Informático” é uma iniciativa internacional

para

promover

introduzir

informática e o pensamento computacional para estudantes de todas as idades e de todo mundo, sendo organizado em mais de 50 países. A quinta edição do Bebras foi realizada entre os dias 6 e 17 de novembro, em regime misto (computador e papel) e contou com 104 737 participantes. O Agrupamento de Escolas Eugénio de Andrade foi representado por todas as turmas do 3.º e 4.º ano, realizando a prova em suporte digital. Na categoria Castores (3.º e 4.º anos de escolaridade), participaram 250 alunos, 118 do 3.º ano e 132 do 4.º ano, dos quais ficaram classificados: 1 aluno no TOP1%, 33 alunos no TOP10% e 24 alunos no TOP25%. Os professores e toda a comunidade educativa congratulam todos os alunos pela sua participação. Professora Maria João Carvalho, Escola de Costa Cabral

Magusto na Escola do Covelo No dia 10 de novembro, celebrou-se efusivamente o dia de S. Martinho na Escola do Covelo, com o tradicional magusto e atividades diversificadas alusivas a esta quadra. Todas as crianças confecionaram cartuchos, para a colocação das castanhas, reutilizando jornais e revistas. Em parceria com a APEEEC, num ambiente de partilha e boa disposição, ao som de músicas variadas, alunos e professores partilharam entre si não apenas as saborosas e quentinhas castanhas assadas pelo Assador de Castanhas mas sobretudo momentos de convívio e boa disposição. Professores Cristina Pereira e Henrique Santos, Escola do Covelo

NOVA VALÊNCIA - CA3 Este ano letivo, abriu um novo Centro de Apoio à Aprendizagem,

Escola

Básica

Eugénio

Andrade,

designado de CA3, para alunos que requerem de uma intervenção especializada específica. Neste espaço, os alunos têm uma intervenção educativa transdisciplinar por docentes especializados, por terapeutas da fala, terapeuta ocupacional, intérprete de língua gestual, docentes das disciplinas de educação visual e educação física. Os alunos usufruem de uma intervenção diversificada na área da psicomotricidade, da educação física adaptada, das expressões

artísticas,

mindfulness,

linguagem

comunicação, da cozinha pedagógica, musicoterapia, cinoterapia e na área do desenvolvimento pessoal e social. A intervenção na área da terapia da fala e da terapia ocupacional em

contexto,

tem

constituído

fator

facilitador

das

aprendizagens dos alunos e do seu desenvolvimento. As experiências diversificadas desenvolvidas no CA3, durante o 1.º Semestre, proporcionaram situações educativas significativas e estruturantes aos alunos. Na educação física adaptada, os alunos têm desenvolvido a sua motricidade global, o equilíbrio, a noção de corpo e as noções espácio-temporais. As atividades, na cozinha pedagógica, através da exploração dos ingredientes, têm sido gratificantes para os alunos, contribuindo para o desenvolvimento da sua autonomia e do conhecimento físico. Foram realizadas várias atividades na área da expressão plástica facilitadoras da exploração de diferentes materiais e texturas. As relações interpessoais entre os alunos têm sido desenvolvidas através da música, da dança, de jogos promotores do contacto físico e da troca de afetos. O CA3 é também um espaço de inclusão para todos. São criados momentos e atividades para desenvolver a relação dos alunos com os seus colegas da turma. Estão a ser projetadas outras dinâmicas em diferentes contextos para o próximo semestre. Professora Cândida Sousa, Escola de Augusto Lessa

Semana da Alimentação Na semana de 16 a 20 de outubro, comemorouse, na Escola Básica do Covelo, a Semana da Alimentação.

longo

semana,

foram

desenvolvidas várias atividades com o objetivo de alertar para a importância de estilos de vida saudáveis e

sustentáveis

promover

hábitos

alimentares

saudáveis. Para decorar a nossa escola, elaborámos uma Roda dos Alimentos gigante, por ano de escolaridade. Ao lado da nossa roda dos alimentos, colocámos algumas frases com o objetivo de alertar para a importância de uma boa alimentação.

Também fizemos um trabalho alusivo ao tema “Refeição saudável”, com a ajuda das nossas famílias, que consistia na elaboração de “pratos

saudáveis”

supersaborosos.

Fizemos

espetadas de fruta, que degustámos com muita satisfação, pois estavam deliciosas. Comer fruta é muito importante para termos uma alimentação equilibrada e hábitos saudáveis e a fruta ajuda a prevenir doenças. Outra das atividades foi a leitura de uma história relacionada com o tema aos nossos colegas das diferentes turmas. A história era muito divertida e nós adorámos lê-la aos nossos amigos. Por último, assistimos a uma palestra sobre o tema, em parceria com a farmácia Arca D´Agua, que foi bastante enriquecedora. Foi uma semana saudavelmente fantástica, divertida e alegre.

Professoras Cátia Magalhães, Henrique Santos e Sara Teixeira, Escola do Covelo

Comemoração do Natal Durante o mês de dezembro, festejámos ativamente esta época mágica e especial, o Natal. Os alunos, juntamente com as suas famílias, elaboraram um “Pai Natal” que fez parte da decoração da nossa escola. As portas das salas de aula, os corredores e todo o espaço envolvente foram decorados a rigor para esta quadra natalícia. A nossa escola transbordava de cor, alegria e brilho. O espírito natalício pairava no ar. Durante

última

semana,

todos

alunos

participaram em diversas atividades como a Feirinha de Natal e a peça de teatro “Contos de Recontar”, com a Companhia Reflexos. Foi memorável! Todos estiveram entusiasmados e atentos e adoraram! Para tornar esta época festiva ainda mais especial e mágica, os alunos receberam a visita do “Pai Natal”, que fez as delícias destes, distribuindo abraços, alegria e presentes, contagiando todos os alunos com a sua magia. Foi um momento que ficará para sempre guardado no nosso coração. Professora Cátia Magalhães, Escola do Covelo

O Homem Rissol O Homem Rissol era muito bom, porque ele era um rissol e cheirava muito bem. Ele não gostava nada de andar na rua, porque as pessoas estavam sempre à beira dele. Estavam sempre a cheirá-lo e a observá-lo. Um dia, teve uma ideia – não sair mais de casa. O condomínio ficou muito triste, pois tinha saudades do cheiro do Homem Rissol. Ele ficou muitos e muitos anos sem sair de casa. Até que começaram a achar que ele tinha morrido. Num belo dia, ele foi à rua e já não sabia se havia algo novo no condomínio. Uma pessoa viu-o e tirou uma fotografia e «postou» na Internet. Então, todos viram e foram lá ter. Ele lembrou-se do passado e pensou que tinha sido um idiota por se ter escondido. Pediu desculpa a todos e estes aceitaram. O Homem Rissol desistiu de ficar em casa e foi feliz a viver com todos. Aluno Lucas, 6.º D 28

Ao Teatro, Terráqueos! Teatro na Escola Básica de Costa Cabral com o 2.ºA e 2.ºB.

Uma enorme família alienígena viaja até ao planeta Terra. Vêm muito curiosos e determinados em conhecer um mundo de criaturas repletas de características, hábitos e lugares estranhos. O seu olhar é diferente, talvez porque os seus olhos ocupem outro lugar, talvez porque todos os nossos objetos sejam um verdadeiro enigma. Ao longo de três sessões no mundo do teatro, os alunos rumaram pela aventura dos figurinos, dos cenários e da encenação, explorando este universo entre formas, texturas e sombras. Professoras Ivone Sila e Cristina Cabral, Escola de Costa Cabral

Futsal - Desporto Adaptado Futebol Clube do Porto (FCP) A Escola Básica Eugénio de Andrade, enquanto Escola de Referência para a Educação Bilingue (EREB), foi convidada pelo FCP a participar no Projeto de Desporto Adaptado Futsal para jovens surdos - tendo sido assinado um protocolo entre as duas instituições. Os alunos surdos, do 2.º e 3.º ciclos, acolheram este desafio com grande entusiasmo, tendo esta iniciativa contado com a adesão total por parte destes. Os treinos decorrem às quartas-feiras, das 16h10 às 17h10, no Pavilhão Gimnodesportivo da escola sede. Orgulha-nos muito o facto de o treinador ser um ex-aluno do nosso Agrupamento, o João Antunes, e alegra-nos ainda mais o facto de este poder ser encarado como um excelente modelo para os nossos alunos, no que concerne ao seu êxito pessoal, académico e profissional. ILGP Anabela Reis, Escola Eugénio de Andrade 29

Biblioteca do Covelo “A leitura tem de estar sempre associada ao fascínio da descoberta, ao desejo de abrir novas portas, ao anseio de acrescentar mundo ao nosso mundo.” Alexandre Parafita A Biblioteca da Escola do Covelo é um espaço muito acolhedor e animado. Todos os alunos, do pré-escolar e do 1º ciclo, usufruem de um tempo semanal para a “Hora do Conto” e a requisição domiciliária de livros. Durante este semestre, houve espaço para ouvir, mimar, ilustrar, recontar histórias, … umas do Plano Nacional de Leitura, outras sugeridas ou alusivas às quadras festivas, tais como: Semana da Alimentação, Hallowen, S. Martinho, Natal. Recebemos livros novos que vieram enriquecer ainda mais a nossa biblioteca. Continuaremos as atividades de modo a incentivar a leitura e a formação de novos leitores. A Biblioteca é um espaço de todos e para todos. Mostramos, aqui, alguns dos trabalhos desenvolvidos. Professora Ermelinda Santos, Escola do Covelo

Paranhos Sorridente No dia 30 de novembro de 2023, todos os alunos da Escola Básica do Covelo participaram no Projeto “Paranhos Sorridente”. Este projeto resulta de uma parceria entre a Junta de Freguesia de Paranhos e a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) e tem como objetivos incentivar os alunos para a importância da saúde oral, conhecer a estrutura do dente e da dentição e conhecer as patologias da cavidade oral: cárie e gengivite. Os alunos da universidade dinamizaram diversas atividades relacionadas com a promoção da saúde oral nas crianças. Todas as crianças participaram ativamente nas atividades desenvolvidas. Este projeto é bastante enriquecedor e proporciona diversas e importantes aprendizagens. Coordenadora Maria Luís Poças, Escola do Covelo 30

ETwinning Nós, os alunos do 6.ºA e 6.ºE, participamos na aventura de sair da sala de aula e iniciar uma viagem …. É mesmo isso! Acreditem…. Viajamos na imaginação, na curiosidade e na descoberta através do projeto eTwinning e como companhia tivemos os nossos amigos das escolas que entraram nesta aventura connosco dos seguintes países: Itália, Grécia, Espanha, Polónia, Roménia, Geórgia, Eslováquia, Turquia e até de duas escolas da nossa querida ilha da Madeira. O tema do projeto foi “Christmas in my Land / Natal na minha Terra” e nas disciplinas de Português e Inglês realizamos materiais (powerpoints, imagens, fotos, músicas, vídeos, …) que partilhamos na Plataforma Europeia de Educação Escolar e no Padlet comum de todos os intervenientes. Começamos por apresentar a nossa escola, a nossa cidade, o nosso país e, por fim, as nossas tradições de Natal. Foi mesmo giro trocarmos cartões e mensagens de Natal com os nossos novos amigos! Afinal, chegamos à conclusão de que nesta era da web, nada supera o prazer de receber “uma cartinha em mãos”!!! Curioso, não é?! Ah!! Não nos pudemos esquecer de vos dizer que a turma do 6.ºA, com o apoio da Rádio Escolar, gravou canções de Natal e partilhou-as com todos!!!

Professora Fernanda Dias, Escola Eugénio de Andrade

Vamos cantar as janeiras… No dia 5 de janeiro, fomos cantar as janeiras às salas de todos os professores da nossa escola, acompanhados

instrumentos

musicais.

Quem nos ensinou esta canção “Vamos cantar as janeiras” foi o professor de música que se chama Rafael. Também cantamos muitas vezes na nossa sala para aprendermos bem a canção. Foi muito divertido! Quando terminamos, lanchamos como verdadeiros Reis e Rainhas! Educadora Anisabel Queiroga, Escola do Covelo

ESCOLA E TRABALHO COLABORATVO O trabalho colaborativo tem vindo a ser assimilado como elementar, em todas as áreas da atividade social, sendo que na educação, se deve impor como prioridade. Trabalhar em comum com o outro, para a obtenção de determinado resultado, implica forçosamente ser participante, numa ação colaborativa. A colaboração e a partilha, tornam-nos concretizado

corresponsáveis e

constitui-se

pela cada

qualidade, vez

daquilo

mais,

que

componentes

fundamentais, no desenvolvimento de projetos/atividades, envolvendo o pessoal docente, o pessoal não docente e a comunidade educativa, recorrendo-se às energias agregadas, de toda uma equipa de pessoas, numa perspetiva de valorização do trabalho colaborativo, que promove o sucesso escolar dos alunos. Em súmula, o trabalho colaborativo deve ser encarado como um dos pontos de partida essencial, para o processo de “ensinar e “aprender”.

Agraciando o exposto, elenco através de algumas imagens fotográficas, um leque de atividades que se desenvolveram ao longo deste Semestre Letivo que envolveram negociações cuidadas, tomada conjunta de decisões, de comunicações efetivas e aprendizagens mútuas. Coordenadora Lúcia Saavedra Pinto, Escola de Costa Cabral

Jogos e Matemática Cooperação com uma escola Belga No

âmbito

Erasmus+

projeto

“How

special

are your needs?”, no dia 27

novembro,

recebemos a visita de dois professores

belgas

que

vieram a Portugal à nossa escola para nos ensinar a construir o jogo “Hóquei de mesa” em madeira. Tivemos a ajuda de vários professores e intérpretes de LGP da escola. Verificamos que podemos realizar facilmente este jogo, adaptado a todas as idades com a família ou com amigos sem gastar muito dinheiro. Eramos 15 alunos e cada um teve a oportunidade de construir o seu jogo e, no final, jogar, o que foi muito divertido! Compreendemos que temos de planificar muito bem as nossas realizações e que a matemática é muito importante para nos ajudar nestas tarefas. Devemos também de ter muito cuidado a mexer nas coisas perigosas, como os berbequins e nas peças muito pequenas. Eu e os meus colegas gostávamos de fazer mais atividades como esta.

Participaram nesta atividade as turmas 8.°AS, 8.°BS, 9.ºS e do 9.°B participei eu!

Aluna Daniela Carvalho, 9.ºB

A APEEEC NA ESCOLA Iniciou-se mais um ano letivo com muito entusiasmo e alegria! Recebemos todos os nossos alunos com muita felicidade e com a mesma vontade de proporcionar as melhores memórias na escola. Começámos com a decoração da escola para o Dia das bruxas e com a entrega de alguns docinhos! Passando

pela

nossa

feirinha

Natal,

colocámos ao dispor os incríveis trabalhinhos realizados pelos nossos artistas e, com a habitual ajuda de todos os pais, os fantásticos bolinhos e salgados Tudo isto com a merecida decoração e iluminação. O Pai Natal, este ano, chegou à escola de uma forma mágica! Visitou todas as salas com a oferta de dois presentes mais um docinho! Foi um momento bastante emotivo e de muita felicidade para as crianças e para os adultos também! São estes momentos que nos motivam a continuar para que os alunos tragam sempre consigo as melhores memórias da escola! Que venha o 2.º Semestre com mais aprendizagem, visitas, festas e muita alegria! Aprender é muito bom! Mas aprender num ambiente feliz é muito melhor!

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola do Covelo

A Mulher Porta A Mulher Porta, como é evidente, era uma porta. Ela costumava ficar triste, porque todas as pessoas batiam quando fechavam a porta. Um dia, uma menina bateu com a cara na porta e ela gritou: - Au! E a menina perguntou: - Quem falou? E a porta disse: - Como é que me consegues ouvir? - Não sabia que as portas falavam – disse ela. - Tu não ficaste assustada? - Não. Isto é muito fixe – disse ela. - Por que é que falas? - Porque há muito tempo um bruxo me atacou, porque eu sou a penúltima fada da Terra aqui! - Eu lembrei-me: só a última fada da Terra pode falar consigo. - Tu vais libertar-me? - Mas como? – perguntou a menina. - Tens de ir ao castelo das fadas com esta porta, abrir para todos os portais e lá tu tens de pegar na pérola da vida. Quando a menina chegou ao castelo, encontrou um gatinho voador que a ajudou a entrar. Quando entraram na sala principal, encontraram a pérola. - Vamos, gatinho! Vamos. Temos de voltar para salvar a Mulher Porta. Quando chegaram, a pérola brilhou e desencantou a porta, que voltou a ser humana. E viveram felizes.

Aluna Áquila, 6.º F

Torneio “Bola ao Capitão” – 4.º ano e 5.º ano O Sol, essa personagem que tanto admiramos, teve presença principal no cenário do passado dia 24 de janeiro durante a manhã, pois na nossa escola sede realizou-se o Torneio “Bola ao Capitão”, disputado entre as turmas do 4.º ano, das escolas do

Agrupamento: Augusto Lessa, Costa Cabral e Covelo e as turmas do 5.º ano da escola Eugénio de Andrade.

Participaram 12 turmas, cerca de 120 alunos, mais árbitros e oficiais de mesa – alunos que voluntariamente contribuíram para

excelente

Disputaram-se

cerca

ambiente

vivido.

jogos,

sempre com resultado incerto, mas com todos os intervenientes a dar enorme exemplo de fair play, onde o espirito competitivo dos alunos nunca ultrapassou os limites permitidos pelas regras. O resultado, esse talvez fosse o que menos interessava. O Convívio entre todos e o ambiente saudável reinante entre professores de diferentes estabelecimentos de ensino do Agrupamento e alunos também de escolas e ciclos diferentes permitiu momentos de prazer através do desporto e da atividade física. A turma vencedora do torneio foi o 5.º ano F, em segundo lugar classificou-se o 5.º ano C e em terceiro o 4.º ano C da escola de Costa Cabral. Parabéns a todos! Coordenador Filipe Cabral, Escola Eugénio de Andrade 36

Projeto Eu sou porque tu és na Escola Eugénio de Andrade No âmbito de um protocolo assinado entre a Escola Eugénio de Andrade e a Casa de VilarAssociação Cultural e Artística, encontra-se, desde setembro, a ser dinamizado, com 15 alunos, com medidas adicionais, nomeadamente adequações curriculares significativas e, portanto, aprendizagens substitutivas, o projeto "Eu sou porque tu és! - A importância da Arte na construção da relação com o outro e no desenvolvimento

competências

sócio

emocionais". Esta dinâmica encontra-se a ser dinamizada por Gisela Firmino (responsável pelo projeto) em articulação com docentes do grupo de educação especial mental motora (grupo 910), docentes do grupo de educação especial surdez (grupo 920) e intérpretes de língua gestual portuguesa. Este projeto, de Teatro Inclusivo, desenvolvido no âmbito de uma tese de Mestrado em Artes Cénicas da ESMAE, contando com a colaboração de artistas profissionais, promove a inclusão de jovens (com e sem deficiência) através da criação artística. Está projetado para atuar em duas grandes áreas de trabalho: a criação artística inclusiva e colaborativa, na qual, durante o ano letivo 2023/2024 e com duas sessões semanais, são trabalhadas as competências sócio emocionais através da expressão artística dos participantes, finalizando com a apresentação de um espetáculo no Teatro Helena Sá e Costa; por outro lado, a sensibilização com ações destinadas a pais, educadores e comunidade, tendo como ponto de partida o tema "A arte com e para artistas com...". Estas ações vão abordar as temáticas da deficiência física e/ou motora, da neurodiversidade e surdez e a sua relação com a arte. Cada ação tem integrado um espetáculo, que, maioritariamente, têm como intérpretes artistas profissionais. Este projeto foi um dos 39 selecionados para ser apoiado pelo BPI | Fundação La Caixa, no âmbito do programa Infância 2023, reconhecendo-lhe mérito e importância. Professora Maria José Couto, Escola Eugénio de Andrade

CONCURSO Dá continuidade/escreve um final da história - BRUN E BELA, quando as galinhas tinham dentes - (página 13), e envia para o e-mail do Jornal Sem Limites o teu trabalho. O final vencedor será publicado na próxima edição do Jornal e receberás um prémio. Prémios: 1.º lugar: voucher de 20 € 2.º lugar: voucher de 15 € 3.º lugar: 1 livro de histórias da Porto Editora Júri Professoras: Sónia Cruzeiro, Ana Cristina Ladeiras e Maria Luís Poças

PALAVRAS CRUZADAS Resolve as palavras cruzadas sabendo que todas as soluções são palavras esdrúxulas.

Fonte: Escola Virtual da Porto Editora

Desafios: 1- Propõe um tema para a 2.ª edição do Jornal Sem Limites acompanhado de uma ilustração. O vencedor verá o seu tema e ilustração na capa da próxima edição do Jornal. 2- Ilustra a teu gosto as imagens abaixo referentes ao tema “Cores diferentes, corações iguais”.

Participa!!