Nesta Edição
Editorial
Escola também é lugar de política - p. 2
Inscrições abertas para cursos do IFSPCapivari - p. 2
Reitoria presente no Campus Capivari - p. 3
MOVIMENTO ESTUDANTIL
Os movimentos estudantis atuam há décadas em nosso país, buscando dar visibilidade às lutas e demandas dos estudantes Fundamentais para expressar as necessidades de estudantes dos mais diversos níveis de ensino, esses movimentos também foram responsáveis por importantes manifestações e conquistas. Conheça um pouco da história e da trajetória do movimento estudantil em nosso país na reportagem da página 3.
GRÊMIO ESTUDANTIL: O QUE É?
Em breve, em nosso campus, teremos a eleição de um grêmio O principal objetivo dessa organização é promover diálogos entre os estudantes, coordenação e direção e lutar pela democracia permanente na escola Saiba mais na página 4
JULHO: MÊS DE FESTA NO CAMPUS CAPIVARI
No dia 26 o campus completou 13 anos de existência Saiba um pouco mais sobre a história do nosso Campus na página 7
Artigo de opinião
Desigualdade em alto mar - p. 5
Espaço dos exalunos
Relato de experiência - p. 6
Entretenimento e Arte - p. 8
No último sábado de julho, 28, depois de três anos de interrupção devido à pandemia do Covid-19, aconteceu a tradicional Festa Caipira do nosso Campus A equipe do JCN registrou os momentos e conversou com visitantes Confira na página 7
ESPORTES
Momento da tradicional quadrilha Imagem: Henrique Ferreira
Nesta edição também vamos falar de Copa Feminina de Futebol e de JIFs! Confira na página 6.
Agosto 2023
Editorial
Escola também é lugar de política
Atualmente, muito se fala sobre democracia, mas será que as pessoas realmente sabem o que ela significa? O nome vem do grego: demos significa povo; kratos, poder Ao longo da história, a democracia surge com o intuito de que todos os cidadãos participem da vida política, seja de forma direta ou indireta, escolhendo seus representantes. Assim, é de extrema importância que os cidadãos participem ativamente da política para que a sociedade seja o mais democrática possível. Os alunos, até mesmo os menores de 18 anos, também podem participar da política através dos movimentos estudantis
Os movimentos estudantis (saiba mais na página 3) se organizam em diferentes níveis, sendo eles: grêmios (ensino básico), centros acadêmicos e diretórios acadêmicos (ensino superior) O grêmio (saiba mais na página 4), enquanto ferramenta do movimento estudantil, busca fazer com que os alunos tenham voz e seus direitos sejam alcançados. A UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) é uma entidade representativa que congrega os grêmios e que protagonizou momentos importantes durante as últimas décadas. A UBES foi atuante e protagonizou vitórias, como a reserva de vagas para estudantes de baixa renda nas universidades e a Lei de Cotas nos governos de Lula e Dilma Fica evidente, portanto, o quanto os movimentos estudantis contribuíram com avanços na conquista de direitos sociais, muitas vezes, por meio dos grêmios estudantis.
Recentemente, o grêmio estudantil está sendo reativado no IFSP Campus Capivari. Há um processo eleitoral em curso, no qual os estudantes terão a oportunidade de formar chapas e participar da escolha de seus representantes nessa organização. Visto que o grêmio estudantil assume grande importância no ambiente escolar, visando à democracia, o JCN acredita que esse processo eleitoral é e será fundamental para a comunidade É um momento único para que os estudantes tenham a oportunidade de participar ativamente das decisões do campus, além de construir estratégias de organização juntamente à Direção Geral, colaborando com a consolidação de uma gestão democrática da nossa instituição
Participaram desta edição
Discentes dos Cursos Técnicos Integrados ao EM
Daniel Nere- Técnico em Informática para Internet
Elis Bianchi - Técnico em Química
Elisa Pagotto - Técnico em Química
Gabriela Ribeiro - Técnico em Química
Gabrielle Favero - Técnico em Química
Gabrielly Coelho - Técnico em Informática
Henrique Ferreira - Técnico em Informática
Isabel Assis - Técnico em Informática (bolsista)
Kleiton Lucarelli - Técnico em Informática
Manuela Leite - Técnico em Química
Wanessa Brito - Técnico em Informática (bolsista)
Participaram desta edição
Servidoras
Érica Grande - Professora EBTT / Língua Portuguesa
Fabiana Tonin - Professora EBTT / Língua Portuguesa
Fernanda Tonelli - Professora EBTT / Língua Espanhola
Francine Ribeiro - Professora EBTT / Filosofia
Irlla K S Diniz - Professora EBTT/Educação Física
Michele Santos - Bibliotecária (coord do projeto)
Também colaboraram com esta edição
Leticia Pedroso, Matheus Felix Luiz, Lucas Luis Rosada
Venha fazer parte do IFSP-Capivari!
Por Letícia Pedroso, Diretora Geral do Campus Capivari
O IFSP Campus Capivari está com inscrições abertas para 3 cursos técnicos: Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio, Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio e Técnico em Alimentos concomitante/subsequente
As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas exclusivamente pelo endereço eletrônico processoseletivo.ifsp.edu.br até o dia 3 de setembro de 2023 Cada candidato deve optar por um único curso
Os cursos técnicos do IFSP Capivari – 160 vagas
- Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio –Duração de 4 anos realizado no período Matutino OU Vespertino Cada turma terá 40 alunos O Técnico em Química opera, controla e monitora processos industriais e laboratoriais na área química; compra, estoca e controla a qualidade de matérias-primas, insumos e produtos e realiza amostragens, análises químicas, físico-químicas e microbiológicas.
- Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio – Duração de 4 anos realizado no período matutino A turma terá 40 vagas O Técnico em Informática para Internet é habilitado para encontrar soluções por meio do pensamento computacional, com bases humanísticas, científicas e tecnológicas Desenvolve sistemas computacionais para internet em qualquer plataforma, mantém sites e portais da internet e intranet
- Técnico em Alimentos concomitante/subsequente –Duração de 2 anos realizado no período vespertino O Técnico em Alimento executa o processamento e a conservação de matérias-primas, ingredientes, produtos e subprodutos da indústria alimentícia e de bebidas, da agroindústria e do comércio de alimentos
Informações sobre a prova
A seleção será realizada por meio de prova constituída por 30 questões de múltipla escolha que contemplarão conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática. As provas serão realizadas no dia 22 de outubro de 2023 na cidade de Capivari.
Para mais informações, visite a nossa página https://cpv.ifsp.edu.br ou entre em contato pelo telefone (19) 3199-8201.
Agosto 2023
Reitoria presente: Melhorando a comunicação com o Campus Capivari
Por
Gabrielly Coelho, Henrique Ferreira, Kleiton Lucarelli e Wanessa BritoNo dia 7 de junho de 2023, o Reitor Silmário Santos, o PróReitor de Ensino, Carlos Procópio, o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Adalton Masalu Ozaki, o Pró-Reitor de Administração, Edmur Frigeri Tonon, o Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional, Bruno Luz, e o Diretor de Comunicação, Fábio Cabral estiveram presentes no Campus Capivari, para o projeto de gestão “Reitoria Presente”, o qual tem o objetivo de fazer com que a reitoria esteja mais presente nas unidades do IFSP. Nessa ocasião, diversos assuntos foram abordados como: orçamento, acessibilidade, o novo campus do IFSP Capivari, entre outros.
A equipe do JCN aproveitou a oportunidade para conversar com o Reitor
JCN: Como o senhor acredita que as atividades de educação, pesquisas e projetos de extensão desenvolvidas pelo IFSP, podem ajudar no desenvolvimento social?
Silmário Santos: Primeiro, o nosso projeto de educação pressupõe que a gente articule o ensino, a pesquisa e a extensão de forma indissociável, portanto não tem como fazer um separado do outro Você não consegue fazer pesquisa sem a extensão, porque no nosso caso, nosso DNA, pela nossa lei de criação, a gente tem que buscar demanda dos arranjos produtivos locais e também arranjos sociais locais. Por isso, toda interação que um campus faz precisa estar inserida em um contexto local e daí naturalmente esse tipo de interação tem como consequência a promoção de melhora das ações do dia a dia e de melhora da sociedade, procurando sempre uma sociedade mais próspera e justa Nossos alunos hoje, sem dúvida nenhuma, mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos, estão cada vez melhor e preparados para esses desafios que são associados a uma transformação de melhora para a sociedade.
JCN: Como o senhor acha que as atividades de educação inclusiva podem auxiliar na construção de uma sociedade mais igualitária?
S.S.: Quando a gente fala de inclusão, a gente tem que ir além da desigualdade, nós também temos que olhar para a questão da equidade Nesse contexto, nós temos uma estrutura, pelo menos documental, bastante inclusiva Precisamos melhorar de fato o atendimento e isso passa
por investimento que nós, reitores de todo o Brasil na rede federal, estamos demandando do MEC para que a gente possa receber, por exemplo, o apoio da contratação do AEE, que é o (profissional de atendimento ao aluno especializado), o tradutor intérprete de libras, o cuidador Tudo isso é o nosso DNA, mas a gente hoje enfrenta dificuldades com relação a investimentos para promover essas ações Eu não tenho dúvida de que a nossa rede, não só em SP,mas em todo o Brasil, tenha aumentado a quantidade de alunos e alunas atendidos nesse contexto, e isso significa que o IF já é visto como uma instituição mais inclusiva, porque está sendo procurado e, quando isso acontece, a demanda pressiona para que a gente consiga atender melhor Esse é um círculo virtuoso e acredito que nos próximos anos será mais uma marca da nossa rede federal
JCN: Fizemos uma breve apresentação do nosso projeto do jornal aqui no campus, gostaríamos de saber sua opinião sobre esse projeto e também sua opinião sobre como o jornal pode auxiliar na divulgação de trabalhos e atividades feitos aqui no campus Capivari?
S.S.: Primeiro, a iniciativa é fantástica. Acredito que tenha apoio da direção do campus e eu digo mais, a gente tem que avançar para que todas as unidades do IFSP possam ter jornais como esse, no qual vocês geram conteúdos e compartilham informações entre os campi Isso é muito razoável de conseguir e sem dúvida nenhuma é uma contribuição para o desenvolvimento dos nossos alunos Essa iniciativa é mais uma que, eu não tenho dúvida, a direção do campus apoia e já deve ter conseguido alguma estrutura mínima para vocês. E o resultado disso é algo de extrema alegria para a gente, porque o aluno estar nesse tipo de atividade o torna obrigatoriamente antenado com as questões sociais e com o papel de cidadão Não sei de que curso vocês são, mas vocês vão muito além, pois já abordaram temas bastante amplos de diversas frentes de discussão, e isso é uma grande contribuição para a nossa formação cidadã Espero que além dessa conversa, tenhamos outros momentos de troca de informações com outras iniciativas como essa, que já existem também em outros campi, para que vocês interajam e façam trocas de informações, pensando no jornalismo semiprofissional. Busquem sempre a notícia com as fontes, porque muitas notícias equivocadas são propagadas e depois são simplesmente apagadas, sem nenhuma explicação Considerando esses aspectos, vocês terão apoio da reitoria e junto do campus, eu não tenho dúvida disso
Movimento Estudantil: um breve histórico de resistências
Nas décadas de 60 e 70, o Movimento Estudantil Universitário Brasileiro ganhou forças, tornando-se um importante foco de mobilização social. Mas, afinal, o que é esse movimento?
O Movimento Estudantil é uma organização política formada por estudantes de diversas faixas etárias, em sua maioria, entre 15 a 23 anos, que visa lutar pelo direito de uma educação de qualidade em nosso país
Constituído por diversas organizações, o movimento estudantil se representa, principalmente, por meio de Grêmios, Centros Acadêmicos, DCEs ( Diretórios Centrais estudantis), e entidades como a UBES, as UEEs (Uniões
Por Gabrielle Favero e Kleiton Lucarelli
Estaduais dos Estudantes) e a UNE (União Nacional dos Estudantes) e, sendo estas organizações as principais responsáveis por trazer visibilidade ao movimento, através de protestos, manifestações e reivindicações
Dentre as organizações acima, é importante citar o papel da UNE na história do Movimento Estudantil. Sua criação se deu em 11 de agosto de 1937, no Rio de Janeiro, quando o então Conselho Nacional dos Estudantes consolidou o grande projeto almejado, criar a entidade máxima dos estudantes Os jovens, reunidos durante o encontro, batizaram a entidade como União Nacional dos Estudantes Atualmente, a UNE trabalha em congressos anuais e busca
Agosto 2023
se juntar a outras forças progressistas, que são grupos que atuam em base de doutrinas sociais e econômicas vitais para a melhoria da condição humana, além de promover valores como a liberdade e igualdade
Os primeiros anos de atuação da UNE acompanharam a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e, desde o início, os estudantes brasileiros se opuseram ao nazifascismo de Hitler, e pressionaram o governo de nosso país, além de confrontar apoiadores do fascismo No fim da década de 40, destaca-se o protagonismo da UNE na campanha "O Petróleo é Nosso", movimento que defendia a nacionalização dessa riqueza e contrariava a exploração por empresas estrangeiras A luta continuou até 1953, quando houve a criação da Petrobras. Em 1964, vemos a primeira ação da ditadura civil-militar, que consistia em metralhar e incendiar a sede da UNE, na Praia do Flamengo. Ao final da década de 70, com o enfraquecimento do regime militar, a organização começou a se reestruturar Participou ativamente, em 1984 e 1992, das manifestações "Diretas Já" e "Fora Collor", conquistando, em 1985, a aprovação do Congresso Nacional do projeto de autoria do deputado e expresidente da UNE, Aldo Arantes, que trouxe novamente a legalidade da entidade
Atualmente, a UNE faz parte da mobilização pela criação do Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação do Ensino Superior (Insaes), para que haja uma fiscalização das instituições de ensino mais eficaz e rigorosa feita pelo Estado.
repressão, e essa fatalidade fez dele um grande símbolo da luta contra a ditadura.
Já durante a década de 70, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas viveu seu momento mais difícil: todos os seus dirigentes foram obrigados a participar de uma luta armada, ato com o qual o movimento não concordava. Assim, muitos fugiram do país, sumiram, foram mortos ou presos Ainda com dificuldade, os estudantes conseguiram resistir e se organizavam nos chamados centros cívicos nas escolas do Brasil Em 1979, inicia-se o processo de refundação da UBES e, três anos depois, a organização volta a realizar seu Congresso Nacional
Atualmente, quem lidera a presidência da UBES é Jade Beatriz, uma mulher negra, nordestina e periférica Se formou no ensino médio técnico em Logística de rede pública e faz cursinhos preparatórios, já que visa ser a primeira de sua família a ingressar em um ensino superior Antes de assumir a presidência da UBES, ela foi diretora de Cultura da Associação Cearense de Estudantes Secundaristas (ACES). Em 2020, foi a candidata mais jovem a vereadora de Fortaleza pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) Jade foi eleita a direção da UBES pela chapa 'De mãos dadas para defender a escola e o Brasil' com 84,79% dos votos, no 44° Conubes, em Brasília
Portanto, vemos que a história do Movimento Estudantil é composta por muita luta e perseverança de jovens comprometidos com a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, que garanta uma educação de qualidade e acessível a todos
O que é e para que serve um grêmio estudantil?
Por Gabrielly Coelho e Wanessa Brito Você já ouviu falar sobre o grêmio estudantil? O grêmio estudantil é uma organização que representa os alunos de uma determinada instituição de ensino básico e é formado por alunos eleitos pelos seus pares. O principal objetivo de um grêmio é poder dar visibilidade aos estudantes e lutar pela democracia permanente na escola. Devem, também, conduzir as reclamações e elogios dos alunos para que cheguem até a coordenação. Quem entende melhor um estudante do que o próprio estudante?
Existe também a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), representante dos estudantes secundaristas, que são alunos do ensino médio e técnico, em nível nacional A primeira formação das UBES aconteceu no primeiro Congresso Nacional dos Estudantes Secundaristas no Rio de Janeiro, que foi realizado após a campanha "O petróleo é nosso", em 1948
A princípio, a UBES recebia o nome de UNES (União Nacional dos Estudantes Secundaristas), até que houve o segundo congresso, em 1949, e o movimento foi rebatizado pelo nome que conhecemos hoje Em 1950, a UBES participou de sua primeira grande luta, contra o aumento das taxas escolares, causando uma greve geral no Rio de Janeiro e em São Paulo
Durante o golpe de 1964, diversos secundaristas foram brutalmente agredidos Entre eles, Edson Luís de Lima Souto, que foi morto em 1968, por um tiro de um soldado durante uma manifestação estudantil contra o preço do restaurante do Calabouço, Restaurante do Estudante, no Rio de Janeiro Edson foi o primeiro estudante assassinado pela
O grêmio, além de manifestar e dar visibilidade às necessidades dos estudantes, também pode atuar em outras áreas de forma mais independente. Pode realizar eventos para arrecadação de dinheiro para comprar equipamentos e outros bens para uso dos alunos, pode influenciar em uma comunicação mais ativa entre os estudantes de diferentes turmas, proporcionar oficinas, eventos, palestras e diversas ações que podem ajudar na construção de um ambiente escolar e social mais saudável
Ao entrevistarmos a estudante Gabriela Vasques da Escola Estadual Padre Fabiano, do município de Capivari, onde o grêmio já existe há mais de 13 anos, a estudante informou que é coordenadora de relações sociais do grêmio de sua escola Ao ser questionada sobre qual a importância de um grêmio, Gabriela disse: “Acredito que o grêmio é importante porque é uma organização que representa o interesse dos alunos, sem nenhum tipo de fim lucrativo para quem participa Vejo que sua principal função é democratizar a escola, fazendo com que os interesses dos alunos sejam atendidos com mais facilidade”
Agosto 2023
Em uma chapa do grêmio deve haver: presidente, que é responsável pelo grupo; vice-presidente, que é o braço direito do presidente; tesoureiro, que é responsável pela parte financeira do grupo; secretários, que são responsáveis pelas reuniões e organização do grupo; e diretores, que cuidam de assuntos específicos, desenvolvendo ações e projetos (como por exemplo: diretor de cultura, de esportes etc ) Os membros de um grêmio são pessoas que têm como objetivo comum defender os direitos dos estudantes Ao se candidatar para a votação, a chapa deve apresentar os nomes dos seus membros e mostrar aos estudantes eleitores seus métodos e propostas de atuação em prol da escola e de um ambiente favorável a todos
Em consulta à diretora do IFSP Campus Capivari, Leticia P. Ramos, o JCN procurou mais informações sobre como será reativado o Grêmio Estudantil em nossa unidade.
Quem pode fazer parte de um grêmio?
Conforme estatuto do grêmio: todos os discentes do IFSP Capivari, exceto os discentes que estão na comissão eleitoral.
Como se inscrever para fazer parte de um grêmio?
Primeiramente os estudantes interessados devem se organizar e formar uma chapa
A chapa deverá realizar a inscrição em formulário do Google Forms, que será disponibilizado pela comissão eleitoral no site do IFSP A inscrição será realizada pelo presidente da chapa
Todos os alunos podem se eleger?
Todos os alunos podem se candidatar, porém, serão eleitos apenas os alunos que estiverem na chapa vencedora
No regimento elaborado pela comissão eleitoral, a participação de discentes do último ano/semestre ficou limitada a 3 integrantes em cada uma das chapas concorrentes Essa opção busca a manutenção do grêmio para o ano seguinte, evitando a descontinuidade
Datas importantes:
Inscrições das chapas: de 21 até 30/08
Propagandas: de 01/09 até 13/09
Votação: dia 14/09
Resultado: dia 15/09
Segundo a Diretora Geral, “uma escola que possui um grêmio ativo é uma escola na qual os alunos podem contribuir mais com os processos decisórios, pois eles também tornam-se parte do processo de gestão.” Nesse sentido, verifica-se que o grêmio é uma organização fundamental para as escolas e para a formação dos alunos A fim de ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre o grêmio, o JCN recomenda a leitura do Guia Grêmios e Participação Estudantil nas Escolas, organizado e publicado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação que se encontra disponível em: https://media.campanha.org.br/acervo/documentos/guia gr %C3%AAmios ok.pdf.
E se você se interessou pelo assunto, que tal convidar outros estudantes para formarem uma chapa para o grêmio estudantil na sua escola?