Racnirb - Materialidades Poéticas Piá 2022

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ESCONDE - ESCONDE

Uma criança conta, de olhos fechados e de cara para a parede, até uma quantidade pré-definida enquanto outras crianças correm para se esconder.

Quando termina de contar, a criança começa a procurar todos os outros e, quando encontra alguém, ambos precisam correr para o lugar onde estava contado e bater dizendo "1, 2, 3 pessoa " .

Se a pessoa se bater antes de quem estava contando ela está salva, senão, ela pode ser a próxima a contar no esconde-esconde.

Esther Dagápito (Esther Rodrigues de Oliveira) Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes Equipe Guaianases-Cidade Tiradentes.

R.A.C.N.I.R.BR.A.C.N.I.R.B IMAGEM E AÇÃO

MATERAIS:

Papel cortado pequeno Folha de sulfite ou folhas para desenhar caneta, lápis ou algo que seja possível desenhar

COMO JOGAR

- Divida a turma em 2 equipes;

- Cada pessoa da equipe deverá escrever no papel: Sugestão: Animal, Objeto, Cor, Sentimento E o que mais que gostariam, usem a imaginação;

- Coloque todos os papeis escritos dentro de algum recipiente, pote ou que tiver no momento;

- As equipes devem tirar na sorte quem inicia o jogo;

- A Equipe que começar deverá tirar um papel do recipiente, após deverá mostrar para a equipe adversária que não poderá dizer o que esta escrito, e a equipe adversária deverá dizer se o membro da outra equipe fará

IMAGEM/DESENHO ou AÇÃO;

- Após a escolha da equipe adversária, a pesso o desenho ou mímica para sua própria equipe;

- Não pode fazer letras, nem dar dicas;

- É importante estabelecer um tempo para cada membro da equipe;

- Ganha o jogo a equipe que mais acertar;

Equipe Santo Amaro - Jessica e Diego

R.A.C.N.I.R.BR.A.C.N.I.R.B falta titulo

Brincadeira / Jogo: Bala Argentina Todes em roda Jogo de comandos que são lançados/atirados para o grupo Comandos e Gestos: IÁ - Lançamento realizado para a direita ou esquerda, dependendo da direção que está o jogo Gesto: a mão direita desliza pela mão esquerda em um movimento rápido para que no final fique um sinal de apontar

BOING - Inverte a direção do lançamento do IÁ; Gesto: rebolar enquanto fala o comando

SHIVA - Aponta para qualquer pessoa da roda, se essa rebotar com Boing, será preciso escolher outra pessoa e mandar outro Shiva até que a pessoa escolhida continue com IÁ na roda Gesto: agachar enquanto juntas as mãos e aponta para a pessoa escolhida

AIM - Pula a vez da pessoa que está a direção da bala (IÁ) Gesto: os dois dedos indicadores na altura das têmporas enquanto diz o comando SIRICUTICO - Todo mundo muda de lugar e a roda é formada novamente Gesto: Todes mudam de lugar enquanto falam o comando, aqui tá liberado se movimentar como quiser.

ANIMAL - Aponta para qualquer pessoa e diga “animal” e esta precisa imitar um animal e depois continua o IÁ. Gesto: somente aponta para a pessoa escolhida.

DANCE - Aponta para qualquer pessoa e diga “dance” e essa precisa dançar e depois continua o IÁ. Gesto: somente aponta para a pessoa escolhida. Intenções/provocações: Trabalha a prontidão, a espontaneidade e a expansão corporal. Nesse jogo é necessário que o coletivo sustente a energia pois sem a presença corporal o jogo “ morre ” .

Equipe Casa de Cultura São Rafael: Artistas Educadoras: Julia Mauro, Maria Cecília Amaral, Rafaela Santana e Vanessa Correa.

R.A.C.N.I.R.BR.A.C.N.I.R.B é Brincar

“A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito.” Declaração Universal dos Direitos da Criança.

Brincar é fundamental, pois é uma atividade que estimula o aprendizado e a apreensão de valores culturais e sociais e dessa forma deve ser uma ação constante e natural É brincando que a criança inicia, desde a mais tenra idade, sua interação com o mundo, estabelecendo formas de comunicação, relacionamento e experimentação

O Programa de Iniciação Artística - PIA, reconhece que o Brincar é um direito humano garantido a toda e qualquer criança e adolescente por inúmeras leis, como a Convenção sobre os Direitos da Criança, de 1989 (Art 31), a Constituição Federal (Art 217) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Art. 4 e 16).

Por isso, partilhamos aqui algumas propostas brincantes, entendendo que há vários modos de brincar que favorecem a inclusão É importante ter um espaço de cooperação, onde todos são responsáveis pela inclusão e todos entendem como atuar em grupo respeitando as diferenças Queremos refletir sobre a amplitude do brincar e suas inúmeras possibilidades Ao planejar atividades, brincadeiras e materiais pedagógicos, é preciso fazer a si mesmo uma pergunta-chave: Tal atividade permite que TODOS E TODAS BRINQUEM JUNTOS, independentemente das características de cada um?

SE:

Toda pessoa tem o di Toda pessoa aprende

O processo de aprend

O convívio no ambien

A educação inclusiva

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Aline Alves, Ana Caroline da Silva e Ana Vitória Prudente

Podemos pensar que:

Toda criança tem o direito de brincar Toda criança brinca

O processo de brincar, assim como cada criança, cada infância é singular O convívio direto, de crianças com deficiência, num ambiente com diferentes infâncias, beneficia a todos: crianças, famílias, comunidade Pensar cultura de infância enquanto direito das crianças diz respeito a todos

É preciso, portanto, reconhecer o lúdico enquanto construção de sentido e valorização dos diferentes modos de aprender:

É possível aprender brincando?

Como criar soluções para que as mais diferentes formas de ser e estar no mundo caibam em nossas brincadeiras?

Fundamentos da Brincadeira Inclusiva

Respeitar o tempo de cada um;

Respeitar o conhecimento de cada pessoa; Estimular o espírito colaborativo de todes, um clusão é uma responsabilidade coletiva;

Reconheça e respeite a individualidade de cada um Cada pessoa tem o seu jeito, as suas qualidades e os seus desafios Não use a deficiência como rótulo;, Ofereça ajuda sempre que achar que a pessoa precisa, mas respeite se a ajuda for recusada.

Quando for ajudar, pergunte para a pessoa qual é a melhor forma de ajudá-la Nunca subestime as capacidades de uma pessoa e nem superestime as suas dificuldades (lembre-se que as dificuldades são provocadas pelas barreiras que existem nas nossas atitudes enquanto sociedade, que geral também se expressam no meio ambiente e pela falta de apoio ou recursos adequados)

Combinar com os participantes a melhor forma de tornar a brincadeira acessível a todes os envolvides; E, por fim, tentar proporcionar a mesma oportunidade de experiência para todes participantes.

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1 2 3.
4. 5

Música:

Ei vem cá, que eu vou te contar

Ei vem cá que eu vou te contar daquela brincadeira que brinquei lá no PIÁ (2x)

Ei vem cá, ô vem cá, 1,2,3 e já agora eu vou contar: Hoje brinquei de soprar com meu cabelo Soprei muito o dia inteiro Vendaval no meu quintal Depois brinquei de ouvir com meu umbigo Não foi nada esquisito Umbigo é muito natural

Ei vem cá que eu vou te contar daquela brincadeira que brinquei lá no PIÁ (2x)

Ei vem cá, ô vem cá, 1,2,3 e já agora eu vou contar: Depois brinquei de voar com os meus dedos Flutei feito um brinquedo fui parar lá no Japão Depois brinquei de ouvir contar histórias Ficou tudo na memória Escuto e falo com as mãos

Ei vem cá que eu vou te contar daquela brincadeira que brinquei lá no PIÁ (2x) Ei vem cá, ô vem cá, 1,2,3 e já agora eu vou contar:

Jogo da memória da diversidade

E se construirmos um jogo da memória que contemplem várias infâncias? O jogo da memória sensorial pode contribuir com essa possibilidade e estimular a concentração. Podemos convidar as crianças a descobrirem elementos sensoriais pelo caminho de casa até o Piá e com isso propor a construção de nosso jogo. Ele pode ser tátil ou sonoro Tátil

Em uma cartolina/papel cartão ou um material mais estruturado com o mesmo formato podemos colocar nossos elementos descobertos pelo caminho, como exemplo gravetos, fitas, tecidos, grãos, sementes, entre outras possibilidades e assim construir nosso jogo Sonoro

Podemos convidar as crianças a encontrarem elementos que podem fazer se e montar esse jogo dentro de garrafinhas pet, latas, ou outro material que possa emitir som em contato com os elementos Outras possibilidades

Construção do jogo com imagens inspiradoras em relevo, como exemplo: símbolos de etnias indígenas ou africanas, personalidades indígenas, negras, entre outras. Construa o jogo pensando nas possibilidades dos grupos que você atua Bora brincar!

Duplas: Aline Alves e Jocarla Gomes 2021 - CEU Uirapuru
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Telefone sem Fio

Sensorial

Todes participantes deverão ter/segurar um copo vazio, sem nenhum conteúdo dentro Somente um copo do jogo, pertencente a um único participante, deverá ter um pouco de água, todos os outros copos devem estar vazios. Objetivo da dinâmica: Juntes e de olhos fechados, preservar o máximo possível de quantidade de água dentro dos copos, ao longo da transferência do líquido, entre todes participantes Caso toda a água do primeiro copo se esvazie, permanece a tentativa, coletiva e empática, da ação.

Movimento

A brincadeira pode ser em círculo (com as pessoas de costas para o centro) ou em uma fila (com todos de costas, uns para os outros e de olhos fechados). Uma pessoa que cria um movimento (pode ser com o corpo todo ou alguma parte do corpo), mostra para a criança - a próxima da fila ou na próxima do círculo - e assim o movimento criado é repassado por todes na brincadeira Ao final será que a última pessoa mostra para aquela que criou o movimento como essa movimentação chegou na última pessoa do telefone sem fio. E aí fica a pergunta, como esse movimento chega no final da brincadeira, será que é o mesmo movimento criado pelo primeiro colega?

Essa ação simboliza um pouco o que pensamos sobre acessibilidade: a necessidade de humanizar processos de forma coletiva, entre toda a comunidade do programa. Garantir que todes participem de tal ação e se responsabilizem pelos processos, de forma empática e conjunta Além disso, o jogo trabalha coordenação motora global e fina

https://youtu be/PlhFmPm4k3M

Registro da Equipe Ipiranga/Jabaquara brincando de Telefone sem fio sensorial, dentro da equipe e junto das cr

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Dança da Cadeira

E se, nesse tipo de dança da cadeira, ao invés de excluirmos as pessoas, excluímos as cadeiras? Assim, as cadeiras vão saindo do jogo, até que reste somente nossos colos e outras possibilidades de composição física

Objetivo: romper com ciclo vicioso de escassez e competitividade

Corrida Subversiva

E se alterarmos a maior regra desse jogo? Na corrida subversiva, vence quem chega por último.

Objetivo: trabalhar diferentes velocidades e tempos de marcha e deslocamento, além de romper com ciclo vicioso de escassez e competitividade

Varal Sensorial

O que é?

Um varal, que pode ser de corda, barbante ou até mesmo em alguma barra Neste varal é possível colocar luvas de plástico, bexigas ou sacolas plásticas com conteúdos dentro dessas luvas/sacolas com líquidos coloridos (feitos com corante alimentício), sementes, farinhas, ou outras materialidades para uma percepção sensorial

Brincadeira simples e divertida, normalmente, recomendado para bebês entre 04 e 12 meses, fase muito importante do movimento óculo manual, mas facilmente aproveitada por todas as idades da infâncias

Ação do Varal Sensorial no projeto piloto no Programa PIAPI, em 2021. Area de Acessibilidades e Redes 2022

Livro Tátil

Escolha uma história (que pode ser uma história clássica/contemporânea, ou algo criado por você junto às crianças). Providencie as páginas impressas em tinta e em braile, com o texto no topo ou no rodapé, deixando livre o espaço de ilustração. As crianças devem ilustrar as páginas tinta plástica, lixa, lã, barbante, algodão, botões... C criar um acervo de livros táteis, que serão usados por ou sem deficiência!

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Por
que?

Operação Banana

Com o apoio de toda turminha de piás, uma Banana passa por um procedimento cirúrgico Ao final da brincadeira, logo após a paciente Banana ser liberada da cirurgia, todas as crianças apreciam o seu sabor

Objetivo: Trabalhar a auto-estima, sentido de grupo e sentimentos de colaboração, entre crianças com desenvolvimento típico e atípico Obs: Não deve ser trabalhada com crianças que não possuem a capacidade de abstrair situações

Coméia de Palavras / cores / texturas

A colmeia é um móvel, que pode ser feito com caixas de sapato, tecido como uma mucuta, sacola, uma delimitação no chão, por exemplo. Cada favo da colmeia é relativo a uma letra do alfabeto, simbolizado também em braile e/ou em Língua Brasileira de Sinais (Libras), ou uma cor/textura que também deve e pode ser simbolizado em braile e/ou Libras Essa pode ser uma bras e do Braile.

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Alfabeto em Braile

Alfabeto em Libras

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Um Barquinho a Navegar

É uma brincadeira que estimula a coordenação motora fina e

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R.A.C.N.I.R.BR.A.C.N.I.R.B Mapinguari

Mapinguari - jogo/brincadeira criado pela equipe Itaquera/Aricanduva durante a organização do Acampiá, livremente inspirado na lenda indígena amazônica de mesmo nome

REGRAS MAPINGUARI

- O jogo inicia com a história do Mapinguari para criar o clima Mapinguari é uma criatura da floresta, que sai a noite para comer. Ela come crianças. A única forma de se proteger é encontrando todas as cores escondidas no espaço.

- As crianças são divididas em grupos com uma líder adulta. - Cada criança recebe um cartão com 12 quadrados em branco para preencher - São escondidos pelo espaço 12 cores diferentes de giz de cera Objetivo do Jogo - o grupo deve achar todos os giz e marcar em cada cartão a cor que encontrar - O grupo só está salvo do Mapinguari se conseguir assinalar todas as cores em todos os cartões (ex. Se o grupo tem 10 crianças - são 10 cartões e todos tem que estar com as 12 cores marcadas)

Enquanto as crianças procuram os giz no espaço, os mapinguaris estão caçando. Se a criança estiver sozinha ou em dupla o Mapinguari pode pegar ela e riscar as cores de giz que ela já marcou.

A criança então deve começar a procurar e marcar de novo. Se a criança estiver com mais outras 3 crianças pode afugentar a Mapinguari cantando assim: ‘’XÔ MAPINGUARI! SAI DAQUI!”

Equipe Itaquera | Aricanduva

R.A.C.N.I.R.BR.A.C.N.I.R.B Mapinguari

IMPORTANTE:

- Não pode tirar o giz do lugar que achou. A criança deve apenas marcar a cor no cartão e deixar o giz no mesmo lugar.

- A criança não precisa estar no seu próprio grupo para se defender do Mapinguari, pode estar com quaisquer outras crianças. - Não pode contar para as outras crianças onde achou o giz. As líderes tem a função de: - Pegar os cartões do seu grupo que ja estiverem marcados - Lembrar as crianças das regras e ‘’fiscalizar’’ as sabotagens ou crianças ‘’fugitivas’’ - Ajudar as crianças que precisarem

Equipe Itaquera / Aricanduva

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Dança-Desenho Coreografia

Cada participante desenha numa folha de papel uma pose, gesto, parte do corpo ou movimento. Após todos terminarem seus desenhos, o grupo observa todos e pensa numa ordem para organizá-los, criando uma sequência coreográfica de uma dança maluca. Em seguida, cada um tenta dançar a sequência do seu jeito. Pode-se colocar música ou inventar uma, ou mesmo dançar no silêncio. Pode-se dançar em duplas

Dança-Ridicula

Equipe
Penha / Mooca

Desenho Coletivo

Em um devem p continu com o d várias m

Marinheiros - Piratas e Tubarões

Uma grande aventura para viver no oceano de imaginação das crianças Você precisa delimitar sua área de jogo, o mar, e dividir os grupos entre marinheiros, piratas e tubarões. Os tubarões ficam no mar, os marinheiros ficam no seu barco e os piratas em outro barco. Os barcos podem ser áreas demarcadas no espaço ou bancos de concreto em um parque, por exemplo. Os tubarões irão esconder os tesouros no mar, objetos combinados anteriormente por todos O jogo consiste em buscar os tesouros no mar sem ser pego pelos tubarões Os times dos marinheiros e piratas competem entre si para pegar os tesouros. Ganha quem primeiro pegar todos os tesouros. Os tubarões vencem se pegar todos os marinheiros e piratas no mar. Os marinheiros podem encantar os tubarões com suas espadas e deixar eles dormindo por 5 segundos. Os piratas podem roubar os tesouros do barco dos marinheiros Quem for pego pelos tubarões fica parado no mar até ser salvo por outro companheiro

Equipe Penha-Mooca

PEGA-PEGA MAPINGUARI

O pegador é o Mapinguari.

As crianças tem que correr fugindo do pegad se estiverem sozinhas o pegador pode pegar se estiverem em duplas, trios, etc quando o egador se aproximar, as crianças abaixam fa - Xô Mapinguari, sai daqui Assim o pegador não consegue pegá-las e tem que sair de perto. Quando o pegador (Mapinguari) pegar alguém, fica livre e o outro passa a ser o pegador.

CRIAÇÃO DE HISTÓRIAS A PARTIR DE OBJETOS

Alguns objetos, que podem ser escolhidos de maneira aleatória, são apresentados às crianças e elas recebem o desafio de criarem uma história a partir deles. Dependendo do tamanho do grupo, pode-se dividir em grupos menores com três ou quatro crianças cada, elas recebem alguns desses objetos e criam, de forma coletiva, a história que depois pode ser apresentada para todo mundo

Equipe Penha-Mooca

Desenho de Sons

A partir da escuta de músicas ou sons produzidos com diferentes fontes sonoras, as crianças são convidadas a criarem registros visuais para o que ouvem. Esses registros podem ser feitos com desenhos, palavras ou outras formas que surgirem a partir das suas escolhas. Outra possibilidade para essa atividade é que as próprias crianças criem a música ou produzam os sons que serão desenhados

Construção de Espaço Coletivo

Cada criança deverá ir até o centro e realizar uma estátua de alguma ação que é feita dentro de um espaço específico que ela imaginou, por exemplo: cozinhar. As outras crianças observam e uma a uma, sem falar, também se inserem no centro, propondo outras estátuas neste espaço, por exemplo: comer, colocar sal na comida, mexer a panela, etc Todas as ações são realizadas a fim de construir o mesmo espaço coletivo com várias estátuas Ao final, revela-se qual espaço a primeira criança imaginou e qual espaço que todas construíram juntas.

Equipe Penha-Mooca

Cinema PIÁ

Senta em roda com a turma e o educador propõem uma criação de roteiro coletiva, que responda às perguntas: COMO? ONDE? QUANDO? PORQUE? PARA QUE?.

O roteiro pode ser escrito ou em desenho Após a criação de roteiro e separação de cenas, começamos a responder as perguntas acima mapeando o espaço da atividade: Onde iremos fazer a cena? (no espaço interno ou externo); como iremos fazer (iremos modificar nossas roupas? iremos usar um armário do espaço como cenário) e etc.. Após isso, será botar a mão na massa e gravar as cenas! Deixar a proposta bem livre, deixando que as crianças façam as filmagens, direção, e propostas de cena, ficando os educadores mediando este processo criativo

Sai Piaba

É realizada uma roda com as crianças, e transmitido oralmente a música “Sai piaba” Depois que todas já cantarem a música e experimentarem movimentos de piaba A música é repetida e agora cantada com movimentos propostos por cada criança, onde a roda repete. “Sai sai piaba, saia da lagoa, Sai sai o piaba, saia da lagoa, põe uma mão na (cada criança escolherá em qual parte do corpo quer colocar a mão), põe outra mão na (escolhe outra parte do corpo) dá remelexo no corpo e dá uma ( escolher outra parte do corpo) no outro.”

Equipe Penha-Mooca

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Desenho Rouba Garrafa

Ana Cris Souza e Hideo kushiyama

Cama de Gato

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CEU Navegantes Janaína Soares e Marcelo Lavrador
Grajaú/Parelheiros

Brincadeira do Barco

lheiros CEU Navegantes Janaína Soares e Marcelo Lavrador O barco se movimenta com as cadeiras sendo passadas de mão em mão.

Pé de Lata

Grajaú/Parelheiros CEU Navegantes Janaína Soares e Marcelo Lavrador

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Brincar é coisa séria! Brincar é coisa séria!

Brincando, a criança aprende a se comunicar, desenvolve a imaginação e diversos tipos de habilidades, inclusive motoras O brincar tem um papel central no desenvolvimento de cada ser , como uma porta de entrada para desvendar , sentimentos, criatividade, inteligência, afetividade, socialização, autonomia, senso crítico, entre outras coisas É brincando que se aprende!! Podemos dizer que os nossos encontros não passaram de uma brincadeira, brincadeiras essas que eram sagradas, e séria, o Piá virou o quintal de nossas casas, ou a rua do bairro onde todas as crianças se reúnem com um único objetivo : o brincar Ali a magia acontecia, conseguimos ver o brilho no olhar e sorriso de satisfação de cada piazinho, a cada brincadeira antiga, nova ou inventada, não existia brigas e nem diferenças, eram, ou melhor são crianças e artistas educadores, aprendendo, se doando, se reinventando "Eu só sou porque nós somos " Todo mundo saindo, correndo, fazendo uma festa, mas alguém diz: ei menina fica esperta que essa brincadeira é o pega- pega. Um pega-pega reinventado chamado Mapinguary. Sucesso!!! A bagunça está organizada, com dois times na parada vai começar a queimada Com a bolinha de gude na mão, o menino bota pra rolar no chão Aqui tem futebol grita a menina, que faz muitos gols que nem a Marta e a Formiga.

Among Us, o que é isso, é de comer? E uma nova brincadeira que surge O antigo polícia/ladrão reinventado

Com um lápis e papel na mão, inventamos história de montão. E assim o Piá se realiza nos encontro família, AcamPiá, com muita brincadei Fim!

Centro Cultural da Penha Cleber D’ Núncio – Teatro
Tati Martins
Dança
“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança.” Provérbio Africano

R.A.C.N.I.R.BR.A.C.N.I.R.B Desenho

Material: Lápis, lápis de cor e folha de papel em branco. Conteúdo: Em uma viagem pelos traços, curvas, linhas e zig-zags, utilizaremos uma folha de papel e lápis para a construção de um desenho coletivo, cada integrante do grupo será responsável para construir sua parte do desenho utilizando apenas 3 traços que podem ser: reta, curva, cobrinha, zig-zag. No decorrer da viagem de um desenho que não sabemos onde vai dá, desvendamos entre os traços rostos, imagens, flora e fauna, brincando assim com a nossa criatividade ,e o nosso imaginário entre cores e traços

CEquipe: Grajaú/ Parelheiros Aep: Adriana Gerizane Júlia Iwananga e Leandro Vieira Equipamentos: Ccg cultural Grajaú), Casa 27 e CDHU (Chácara do conde)

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Materiais recicláveis e ressignificação

Materiais: materiais recicláveis caseiros (caixas de sapato, leite, suco, fósforo, chá e etc; botões; garrafas PET de diversos tamanhos; tampas de garrafa e lacres de latas de alumínio; latas de alumínio), papel crepom, fita crepe, barbante, cola líquida, super bonder, bexigas e tesoura.

Pedimos para cada criança trazer alguns dos materiais descritos acima, com o intuito de colaborarmos todes com as materialidades do nosso projeto. No encontro, decidimos juntes o que faríamos e dividimos as tarefas para cada participante, a fim de ser uma construção coletiva, em que todes puderam dar sua opinião e tinham autonomia para construir sua parte da maneira que desejassem Auxiliamos em processos mais delicados que necessitaram o uso de uma faca ou de superbonder para colar, mas incentivamos a confecção própria de cada um. Com cada turma criamos algo diferente: com os mais velhos fizemos uma robô e um filhe, e com os mais novos surgiram um foguete e uma casinha. A robô tinha a sua parte interna aberta, de modo a deixar à mostra suas vísceras (colocamos pulmões, coração e intestino com papel crepom e bexigas), e confeccionamos um berço para seu filhe. A importância da construção se deu por muitas questões. A primeira delas é a oportunidade de trabalhar a coordenação motora fina, a confiança e a criatividade a partir de ideias individuais e coletivas.

A partir disso, também trabalhamos o coletivo, de modo a negociarmos como faríamos cada parte do processo O terceiro ponto interessante é a ressignificação desses objetos e a percepção da transformação, criando possibilidades de brincadeiras a partir de objetos cotidianos e acessíveis.

Por último, destacamos as discussões levantadas durante a criação dessa robô que permearam questões de gênero e sexualidade - “Qual é o gênero desse objeto que estamos criando? Como nomeamos um objeto sem gênero?

Ela pode ter um filhe?” - e da sua própria história - “De onde ela é? O que ela veio fazer aqui?”. Essa atividade foi dividida em três encontros e o seu processo criativo também nos aproximou como turma, uma vez que a confecção em coletivo configurava-se com um momento de conversa, com todes sentados em roda .

Equipe: Grajaú Parelheiros AEP: Adriana Gerizani Dupla: Leandro Vieira e Júlia Iwanaga Equipamento: Centro Cultural Grajaú e Conjunto Habitacional Chácara do Conde

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Circuito com mãos e pés

Materiais: papel sulfite ou kraft, tintas, giz de cera, lápis de cor e objetos do espaço. A proposta é construir um circuito com as crianças em que um dos obstáculos é um tapete com desenhos de mãos e pés, cujo objetivo é atravessá-lo apenas seguindo os desenhos indicados combinando mãos - mãos e pés - pés. Primeiramente, sentamos com as crianças no chão e distribuímos a materialidade que pintaremos as mãos e os pés - pode ser uma folha sulfite para cada membro ou um grande papel kraft em que todas pintam juntas. Depois, reservamos um momento para que todas, ao seu tempo e de sua forma, desenhem e pintem suas mãos e pés a partir do contorno delas. Esta etapa é um momento de socialização e troca entre as crianças, criatividade e expressividade individual, em que elas escolhem as cores e a técnica que usarão para pintar. Quando todas tiverem acabado, observamos coletivamente os desenhos e deixamos uma exploração livre para que elas comecem a entender como caminhar em quatro apoios neste desafio. Por último, construímos um circuito com outros objetos do espaço - cadeiras, mesas, cabo de vassoura - para desafiá-las a se mover com outros apoios no chão, saltar, correr em zique e zaque e etc, sendo as mãos e pés um elemento do circuito

Grajaú Parelheiros AEP: Adriana Gerizani Du Leandro Vieira e Júlia Iwanaga Equipamento: Centro Grajaú e Conjunto Habitacional Chácara do Conde
Equipe:
Equipe: Grajaú Parelheiros AEP: Adriana Gerizani Dupla: Leandro Vieira e Júlia Iwanaga Equipamento: Centro Cultural Grajaú e Conjunto Habitacional Chácara do Conde R.A.C.N.I.R.BR.A.C.N.I.R.B Circuito com mãos e pés
Equipe: Grajaú Parelheiros AEP: Adriana Gerizani D Leandro Vieira e Júlia Iwanaga Equipamento: Centro Grajaú e Conjunto Habitacional Chácara do Conde
R.A.C.N.I.R.B Circuito com mãos e pés
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