










Relatório de ações- CADERNO DE
Relatório de ações- CADERNO DE
PREFEITO RICARDO NUNES
SMC
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE CULTURA ALINE TORRES
SECRETÁRIO-ADJUNTO BRUNO MODESTO DOS SANTOS
CHEFE DE GABINETE DANILLO NUNES DA SILVA
COORDENADOR DE FOMENTO E CIDADANIA CULTURAL - CFOC VINICIUS DO NASCIMENTO
SUPERVISORA DE FORMAÇÃO CULTURAL LÍGIA JALANTÔNIO
COORDENADOR DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA - PIÁ MIGUEL PRATA ADMINISTRATIVO FORMAÇÃO CULTURAL ILTON YOGI
JOVENS MONITORES CULTURAIS DA FORMAÇÃO GLEYSON KAYQUE SILVA DOS SANTOS, JANAINA IKENWACHUKWU, RUTE DE OLIVEIRA MARTINS, THAINÁ PEDROSO SOARES, VICTORIA HELENA GABRIEL DE OLIVEIRA
SME
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FERNANDO PADULA
SECRETÁRIO MUNICIPAL ADJUNTO DE EDUCAÇÃO BRUNO LOPES CORREIA
Relatório de ações- CADERNO
SECRETÁRIA EXECUTIVA MALDE VILAS BÔAS
CHEFE DE GABINETE OMAR CASSIM NETO
COORDENADORA DA COCEU ROSELI MARCELLI CARVALHO
DIRETOR DA DIVISÃO DE CULTURA JÚNIOR SUCI
PIÁ EDIÇÃO 2022
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA PEDAGÓGICA ELAINE SILVA WILL LIMA
ÁREA DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO ANA VITÓRIA PRUDENTE (ATÉ JUNHO) DANI AOKI NATA NEUMANN VERONI VIEIRA
ÁREA ACESSIBILIDADE E REDES DE APOIO ANA CAROLINE DA SILVA DE JESUS ANA VITÓRIA PRUDENTE ALINE ALVES
ÁREA DE INSTRUMENTAL E PESQUISA PAULO VERÍSSIMO NATÁLIA SANTOS (ATÉ JUNHO) VANESSA CRISTINA NOVAES ROGER MUNIZ
ARTICULADORES DE EQUIPE E PROCESSOS ARTÍSTICOS PEDAGÓGICOS
CENTRO-OESTE/NORTE: JOÃO BATISTA FERREIRA JÚNIOR, MARIA GABRIELA FELIPE, TATIANE FERREIRA DAMASCENO E THALITA DUARTE
LESTE: JOSÉ GUILHERME CARLOS DE ALMEIDA, CLÁUDIO HENRIQUE ALVES PAVÃO, JAOA DE MELO, STHEFAN LEAL, TALITA VINAGRE
VANESSA CRISTINA NOVAES (ATÉ AGOSTO) E LUIZ ANASTÁCIO (ATÉ JULHO)
SUL: ADRIANA GERIZANI, GUSTAV COURBET, MARIA EUGENIA BLANQUES DE GUSMÃO E VANESSA ROSA DE ARAUJO
ORGANIZAÇÃO GERAL DO CADERNO DE FORMAÇÃO ELAINE MARIA DA SILVA WILL LIMA
REVISÃO TEXTUAL JOÃO BATISTA FERREIRA JÚNIOR, MARIA GABRIELA FELIPE, TATIANE FERREIRA DAMASCEN, THALITA DUARTE, GUILHERME ALMEIDA, CLÁUDIO PAVÃO, JAOA DE MELO, STHEFAN LEAL, TALITA VINAGRE, VANESSA CRISTINA NOVAES,ADRIANA GERIZANI, MARIA EUGENIA BLANQUES DE GUSMÃO, ROGER MUNIZ, DANI AOKI, ALINE ALVES, NATA NEUMANN, VERONI VIEIRA, ELAINE MARIA DA SILVA E WILL LIMA
LAYOUT VERONI VIEIRA, NATA NEUMANN E ELAINE MARIA DA SILVA
DIAGRAMAÇÂO GERAL ELAINE MARIA DA SILVA
REVISÃO DE DIAGRAMAÇÃO
ELAINE MARIA DA SILVA DANI AOKI NATA NEUMANN EDIÇÃO, REVISÃO GERAL E ORGANIZAÇÃO DOS TEXTOS SOBRE AS ATIVIDADES DO PROGRAMA PIÁ
ELAINE MARIA DA SILVA WILL LIMA DANI AOKI NATA NEUMANN THALITA DUARTE STHEFAN LEAL
PARA
O Programa de Iniciação Artística (PIÁ) é um programadeformaçãoartísticaecultural,voltado para crianças e adolescentes de 6 a 13 anos. Tem como objetivo a iniciação artística por meio da convivência entre artistas educadores(as), crianças, adolescentes e famílias em processos artístico-pedagógicos. O Programa estabelece comoprincípios:aludicidade,aexperimentação,o processo criativo, as temporalidades, a interlinguagem e o pertencimento. A sua abordagem artístico-pedagógica procura valorizar asinfâncias,estimulandoobrincarsobdiferentes perspectivas e a potência criativa, propiciando a cada encontro experiências e aprendizagens em diferentes linguagens artísticas. O PIÁ atua de forma descentralizada em Bibliotecas, Casas de Cultura, Centros Culturais, Centros Unificados de Educação (CEUs), Teatros, além de possíveis espaços parceiros por meio de redes intersetoriais, visando a ampliação e fortalecimento do programa em territórios periféricosemparceriacomdiferentessetoresda cidade(escolas,ocupações,associaçõesdebairro, CCAs, entre outros), de modo inclusive a expandir oacessoàsaçõesdoPiáeaatuaçãonospróprios espaços da SMC e SME. Tem seu trabalho estruturado a partir dos encontros semanais com as turmas, divididas por faixa-etária, nos quais artistaseducadores(as)emduplasouquartetosde linguagens artísticas diferentes desenvolvem processoscriativoscoletivamente.
Relatório de ações- CADERNO
Além dos encontros artístico-pedagógicos nos espaçosdeatuação,oPiápromoveaçõesculturais complementaresedeaprofundamentodasrelações e vínculos com as famílias, a comunidade e os territórios. O Programa também realiza encontros de formação e desenvolve ações transversais e intersetoriaispelacidadepormeiodaorganização de suas equipes em grupos de trabalho. Os grupos de trabalho reúnem artistas educadores(as) e coordenações de diferentes territórios e se debruçam sobre fundamentos do Piá e necessidades de aprofundamento da edição. Exemplos destes campos possíveis de estudo e ação: acessibilidades e enfrentamento das barreiras atitudinais; acesso e permanência na política pública; infâncias e culturas africanas, afro-diaspóricas, indígenas, migrantes e periféricas; letramento étnico-racial e de diversidade de gênero; memória, registro e pesquisa; relação com redes de apoio da cidade; entre outros focos possíveis pertinentes ao contextodaedição.InicialmenteinspiradonaEMIA (Escola Municipal de Iniciação Artística), o Piá atua, desde 2008, na cidade de São Paulosob a gestão da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME). De forma a integrar sua atuação na cidade e apoiar suas ações, o programa estabelecerelaçõescomoutrosnúcleoseredes:a partir da Coordenadoria dos Centros Educacionais Unificados (COCEU/SME) com as Diretorias RegionaisdeEnsino(DREs),comoNúcleodeApoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA/SME) e outras divisões e coordenadorias dentro da SME; com coordenadorias e espaços da SecretariaMunicipaldeAssistênciae
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SUPERVISÃO DE FORMAÇÃO CULTURAL - SMC
O Piá é o único programa
Municipal de Cultura voltado as infâncias de 5 a 14 anos e cumpre a Lei Federal 13257/16
Art. 15: “As políticas públicas criarão condições e meios para que, desde a primeira infância, a criança tenha acesso à produção cultural e seja reconhecida comoprodutoradecultura.”
Art. 17: “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípiosdeverãoorganizareestimularacriaçãode espaços lúdicos que propiciem o bem-estar, o brincar e o exercício da criatividade em locais públicos e privadosondehajacirculaçãodecriança”.
A sua abordagem artístico-pedagógica, relaciona processos artísticos e culturas da infância por meio da convivência entre artistas-educadores, crianças e adolescentesefamílias.
Valorizar as formas próprias da infância e adolescência em seus processos de criação e expressão.
Propiciar experiências e aprendizados estéticos de formadialógicaentrediversossaberes.
Democratizaroacessodecriançaseadolescentesa bens culturais e artísticos, contribuindo para a construçãodacidadaniacultural.
Promover a sociabilidade e a integração da criança e adolescente na família, comunidade, na escola e emoutrosespaçospúblicos.
Ludicidade: A relevância da brincadeira e do jogo, nas maneiras de ser e estar no mundo, e em relaçãoaooutro;
Experimentação:Avalorizaçãodadescobertadesi edomundo,promovidapelaexperiênciaestéticae seucontextodeexpressão,repertóriosevivências;
Processo criativo: A provocação dos acontecimentos criativos relacionando arte, infância e cotidiano como parte de um processo dinâmico, em constante transformação, de sensibilidadeeacolhimento;
Temporalidades: A percepção dos ritmos, pulsações e estados de cada encontro artísticopedagógico,comocuidadoempreservarostempos própriosdacriançaedoadolescente;
Pertencimento: A participação ativa e a apropriaçãodavivênciadeprocessosartísticosno espaço público por meio da fruição de bens simbólicoseculturais;
Interlinguagem: A priorização da experimentação estéticademodotransversal,híbridoerelacional, possibilitandonovoscaminhosdefruiçãoecriação artística;
Açõescompartilhadas:Acriaçãodeagenciamentos em diferentes instâncias, que visam colocar em contatoexperiênciasgeradorasdeprocessosenão apenasdeprodutosculturais.
A abordagem artístico-pedagógica, relaciona processos artísticos e culturas da infância por meio da convivência entre artistas-educadores, crianças e adolescentes e famílias
Ética: o respeito e o diálogo entre todos os participantes e com caráter público do programa.
Prospecção: o entendimento de que todas as açõesdoprogramasãoprecedidasporreflexões eaprofundamentos.
Transversalidade e Pluralidade: a disponibilidade ao diálogo em todas ações e reflexõesdoprograma.
Informações:ProgramadeIniciaçãoArtística-PIÁ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/dec/forma
ARTISTAS
Relatório de ações- CADERNO
SANTOS,CESARROBSONLOPESDEAZEVEDO,CINTIARIBEIROABRANTES,CLÁUDIOHENRIQUE ALVES PAVÃO, CLEBER DE NUNCIO SILVA, COLIBRI DA LAPA, DANIEL NICOLAS DOS SANTOS, DANIELPEREIRADOSSANTOS,DANIELEAOKI,DARÍLIADOSSANTOSFERREIRA,DAYANEMARIA NUNES DE OLIVEIRA, DENISE ALVES, DENISE DE OLIVEIRA TEÓFILO, DI EDUGE, DIEGO ALEXANDRE DE SOUZA, DIEGO CASTRO DA SILVA CAVALCANTE, DOROTI FERREIRA MARTZ, DOUGLAS DA SILVA LIMA, ELAINE MARIA DA SILVA, ELISA MARCONDES, FERRAZ ALCOCER, ESTHER RODRIGUES DE OLIVEIRA, FABIO FERREIRA DA SILVA, FABÍOLA FÓS AMORIM, FELIPE ASSUNÇÃODETOLEDO,FERNANDOARTUROMENADEMORAES,FERNANDOBARROSODASILVA, FERNANDODAMATAESILVAJÚNIOR,FRANCILENEAPARECIDADAROCHA,GABRIELAAMARAL LUNA DA SILVA, GABRIELE PAULA DIOGO, GABRIELLA MORAIS DE SOUZA CASTRO, GEORGE MAIKE DOS SANTOS FERREIRA, GILDA HELENA BELO GENOFRE, GIOVANI FRASCAROLI PAIVA, GIOVANNAHERRERA,GUILHERMEAGOSTINICRUZ,GUSTAVCOURBET,HAYLLAGIMENESRISSI, HELEN REIS DA COSTA, HELOISA DE LIMA VIEIRA, HIDEO KUSHIYAMA NETO, IAN FRAGA MUNTOREANU, IARA LOPES DOS SANTOS BATISTA, IRACEMA PEREIRA DE JESUS BARROSO, JANAINA SOARES SILVA, JÉSSICA APARECIDA DA SILVA EVANGELISTA, JOÃO BATISTA FERREIRA JÚNIOR, JOCILEIDE GOMES DE SÁ FREITAS, JOHN HALLES GOMES DA SILVA, JOICE CRISTINA TEMPLE, JÔNATAS CORDEIRO DA SILVA, JONATHAS MENDES DE OLIVEIRA, JOSÉ GUILHERME CARLOS DE ALMEIDA, JOSÉ OLEGÁRIO DOS SANTOS NETO, JÚLIA ANDRADE BAPTISTA ZOCCHI, JULIA FERNANDA IWANAGA , JULIA MAURO NEVES, KARINA NAKAHARA, KARINA ZICHELLE, KARLA SILVA RIBEIRO, KELLY CRISTINA SANTOS, LARA ALVES RIBEIRO, LEANDRO DAS DÔRES VIEIRA, LETICIA LOPES BELLATO, LETICIA MAGRO MARIANO, LILIAN GRAZIELEMARTINSDEFREITAS,LOUIEGOMESRODRIGUES,LUCASFRANCOARGUELLO,LUCAS FRIZO DO LIVRAMENTO, MAR SALDANHA DAS NEVES, MARCELA CABRAL DA SILVA, MARCELO FARIAS CARDOSO, MARCIA CRISTINA SILVA, MARCOS ROBERTO PAULINO, MARÉ OLIVEIRA, MARIA CECÍLIA AMARAL PINTO, MARIA EUGENIA BLANQUES DE GUSMÃO, MARIA GABRIELA FELIPE, MARINA CHAGAS DE SOUZA BEZERRA NEVES, MAYARA ANDRADE, MAYRA FLAMÍNIO QUIROZ, MONICA EVELYN DOS SANTOS, MÔNIKA BERNARDES E SILVA, NANCY TEIXEIRA FELICIANO DA SILVA, NATALIA NEUMANN DIAS DO NASCIMENTO, NATÁLIA OLIVEIRA DE LIMA, NATHALIABEVILACQUAAGUIAR,PALOMAPEDROSODEPAULA,PÂMELACRISTINATEIXEIRADE ASSIS, PÂMELLA CRISTINA PEREIRA DO CARMO, PATRICIA MARIA DA CONCEIÇÃO NOGUEIRA, PAULO CÉSAR VERÍSSIMO ROMÃO, PAULO JÚNIO SANTOS OLIVEIRA, PHABULO DA SILVA PEREIRA,RAFAELDEMELOSAMPAIO,RAFAELAARAUJODESANTANA,REBECALOPESMALUF, RICARDO LUIZ DA SILVA, RODRIGO AUGUSTO ALVES DA SILVA, RODRIGO MAIA MARQUES, ROGERMUNIZ,ROSEMARADASILVA,SABRINADIASDEMACEDO,SÍLVIAPINHEIROBRUNELLO, SIMONI RUGGIERO, STEFANI BOHATIR, STHEFAN SOARES DAMASCENO CAVALCANTI LEAL, SUELITON EDSON MARTINS, TATIANA DE CASSIA RIBEIRO, TATIANA DE OLIVEIRA, TATIANA POLISTCHUK, TATIANE FERREIRA DAMASCENO, TATIANE MARTINS SILVEIRA, THAÍS OLIVEIRA SILVA, THAÍS PEIXOTO DA SILVA FARIA, THALITA DUARTE, VALDINEI RIBEIRO DA SILVA, VALERIASANTOSDASILVA,VANESSACRISTINADENOVAES,VANESSADEOLIVEIRACORREA, VANESSA ELIAS LEMES, VANESSA ROSA DE ARAUJO, VERONI VIEIRA SOARES DOS SANTOS, VINICIUS BRASILEIRO DE CARVALHO, WAGNER MENEZES FREIRE, WALKIRIA MORATO, WELLINGTONNERIDASILVA,WILLIAMDASILVALIMAEWILSONROBERTOMANDRIJUNIOR
BIBLIOTECA MONTEIRO LOBATO BIBLIOTECA MENOTTI DEL PICCHIA BIBLIOTECA ÁLVARES DE AZEVEDO BIBLIOTECA JOSÉ MAURO VASCONCELOS BIBLIOTECA NUTO SANT'ANNA BIBLIOTECA LENYRA FRACCAROLI BIBLIOTECA ADELPHA FIGUEIREDO BIBLIOTECA HANS CHRISTIAN ANDERSEN BIBLIOTECA VICENTE PAULO GUIMARÃES BIBLIOTECA RAUL BOPP BIBLIOTECA MARCOS REY
CASA DE CULTURA BUTANTÃ CASA DE CULTURA TREMEMBÉ CASA DE CULTURA VILA GUILHERME CASA DE CULTURA GUAIANASES CASA DE CULTURA SÃO RAFAEL CASA DE CULTURA ITAIM PAULISTA CASA DE CULTURA SÃO MIGUEL PAULISTA
CASA DE CULTURA CAMPO LIMPO CASA DE CULTURA HIP-HOP SUL CASA DE CULTURA M'BOI MIRIM
CENTRO CULTURAL JUVENTUDE CENTRO CULTURAL TENDAL DA LAPA CENTRO CULTURAL CIDADE TIRADENTES CENTRO CULTURAL PENHA CENTRO CULTURAL GRAJAÚ CENTRO CULTURAL CULTURAS NEGRAS CENTRO CULTURAL SANTO AMARO
CEU BUTANTÃ, CEU JAGUARÉ, CEU UIRAPURU, CEU PAZ, CEU JARDIM PAULISTANO, CEU PARQUE ANHANGUERA, CEU PÊRA MARMEL, CEUPERUS, CEU VILA ATLÂNTICA, CEU JAMBEIRO, CEU LAJEADO, CEU ARICANDUVA, CEU SÃO PEDRO, CEU FORMOSA, CEU TIQUATIRA, CEU ALTO ALEGRE, CEU SÃO MATEUS, CEU SÃO RAFAEL, CEU SAPOPEMBA, CEU TRÊS, PONTES, CEUCAMPO LIMPO, CEU CANTOS DO AMANHECER, CEU FEITIÇO DA VIL, CEU GUARAPIRANGA, CEU VILA DO SOL, CEU CIDADE DUTRA, CEU NAVEGANTES, CEU PARELHEIROS, CEU TRÊS LAGOS, CEU CAMINHO DO MAR, CEU HELIÓPOLIS, CEU ALVARENGA
Em2022voltamosanosencontrarcomascrianças e adolescentes por toda a cidade no PIÁ. Uma edição para se celebrar, mas com o desafio de atuar depois de dois anos graves de pandemia, acentuada crise econômica, que resultou em problemas na alimentação, na saúde mental e no acesso a bens básicos para existência. Como se estrutura uma política pública de iniciação artísticanessecontexto?
Nesta edição, pela primeira vez, o programa se organizou pela cidade em 13 equipes, refletindo uma organização da Educação pela cidade em Diretorias Regionais, no sentido de estreitar o diálogo com toda rede educacional, uma vez que nela está contido (quase) todo o público do PIÁ. Além da nova divisão, as equipes passaram a ser nomeadas pelos nomes dos territórios de referência na região e não mais por números. Ou seja, para as famílias o que era Leste 1, Leste 2 etc, passou a ser Penha/Mooca, Itaquera/Aricanduva,procurandoampliaraconexão dasequipescomseusterritóriosdeatuaçãoedos territórioscomoPiádepoisdequasedoisanosde atividadesonlines.
MestreCesinha,artistaeducadordoPiánasediçõesde2021e2022na canção"Quemquercantar?"presentenoBalaioMusical2021
"Quem quer cantar põe seu verso aqui, vamos começar"
Em2022,alémdosespaçosculturaisdaSecretaria Municipal de Cultura e Secretaria Municipal de Educação:Bibliotecas,CentrosCulturais,Casasde Cultura, Teatros e Centros Educacionais Unificados (CEUs) da cidade de São Paulo, o Piá estabeleceu parceria com outras redes. Nas últimas duas edições, no período em que os espaços culturais estavam fechados, começou a ser constituída uma rede intersetorial do programa.Aatuaçãocomaredefoiumaestratégia de ampliação e fortalecimento das ações em alguns territórios periféricos e mais vulneráveis em conversa com diferentes setores sociais e comunitários da cidade. Foram parcerias com escolas, conjuntos habitacionais, ocupações, associaçõesdebairro,CCAs,entreoutrosespaços doterritórioquepermitirammaioracessoàsações do Piá. Fortalecendo inclusive a atuação nos próprios espaços culturais depois de suas reaberturas e criando uma maior difusão na cidade.Comoformadecontinuidadedessarelação intersetorialtãoimportantenoperíodopandêmico, na edição 2022, espaços parceiros dessas redes intersetoriais receberam uma turma com atuação semanalepresencialpelasduplasouquartetosde artistaseducadoresdoprograma.Foramencontros com crianças e adolescentes e ações culturais complementares. A formação destas turmas foi constituídaemacordosfirmadosentreoPrograma, suas coordenações, a articulação de Equipe, artistas educadores e a gestão desses espaços parceiros
A volta da atuação presencial com as crianças, adolescentesefamíliastambémsedeunaterceira edição em que o plano artístico pedagógico propostopelacoordenaçãoartístico-pedagógicado
Piá é fundamentado por perspectivas africanas, afrodiaspóricas e indígenas, tendo em vista uma ideiadepluriversalidadeeatuandoematençãoàs leis10.639/03e11.645/08quepreveemoensinoda cultura e história africana, afrobrasileira e indígena.
Nesse retorno, outro desafio foi a confluência entre a ampliação dos acessos seja referente às equipes ou às crianças, adolescentes e famílias participantes, o cuidar e a questão da permanência. Confluir esses três elementos mobilizouaçõesdeformaçãodasequipesaolongo da edição, de planejamento de encontros com crianças, adolescentes e famílias, ações de acolhimento e também de enfrentamento das violências, do racismo, das violências de gênero, datransfobia,dasviolênciasàsneurodiversidades edocapacitismo.
Esses desafios também mobilizaram encontros intersecretariais, reuniões da Supervisão de Formação com a Coordenadoria dos Centros Educacionais Unificados (COCEU/SME) com as Diretorias Regionais de Ensino (DREs), com os Núcleos de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPAs/SME) e outras Divisões dentro da SME; com coordenadorias e espaços da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), com a Coordenação de Promoção da Igualdade Racial, a Coordenação de Políticas para Juventude, a Coordenação de Políticas para imigrantes da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC); com coordenadorias da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED); entre outros espaços, núcleos e coordenadorias.
Relatório de ações- CADERNO
Entre territorialidades, redes de apoio e pela garantia de direitos, esse Caderno de Formação reúne as propostas, reflexões, pistas e vestígios do que foi essa edição de 2022 composta por muitas, muitos, muites artistas educadores, crianças,adolescentesesuasfamílias.
"Voualievoltojá,tantascoisaspralembrardas brincadeirasdoPiá!"
Relatório de ações- CADERNO
Municipal de Cultura é responsável por políticas públicas que transformam a cidade
Presente em todos os territórios levando arte, culturaecuidadoparatodasaspessoas,desdeos bebêsdoPIAPIatéjovenseadultosdoVocacional, passando pelas crianças e adolescentes do PIÁ e EMIAejovensdoRedeDaoraePJMC,aSFCtemem seus programas princípios que abarcam as ações afirmativas, ações anti racistas, anti capacitistas easaçõesdeacolhimento,afetoecuidado.
O ano de 2022 foi o ano do reencontro. Após dois anosdeatividadesonline,oPIÁpode,finalmente, promover o encontro presencial entre crianças e artistas educadores, fortalecendo a conexão e o vínculotãonecessáriosparaodesenvolvimentode umtrabalhodeiniciaçãoartísticaparacrianças.A tela foi substituída pela presença. As crianças puderam enfim acessar possibilidades de criação aovivoeacores.
Este Caderno de Formação vem mostrar um pouquinho do que foi vivenciado em 2022, os encontros,asparcerias,asarticulações.
Vem mostrar a continuidade de um trabalho que vem sendo construído há 14 anos e que a cada ciclo não se encerra, apenas garante que o próximocicloseinicienessaespiralincrívelqueé otempoeomundo.
Relatório de ações-
CADERNO
Na noite do último sábado (17/12), recebi uma mensagemdomeuamigoMiguelPrata,coordenador do PIÁ na Supervisão de Formação Cultural, relatando que o lançamento do Livro-brinquedo do PIÁnaBibliotecaMáriodeAndradenaquelamanhã foiumsucesso,umencontrobonitoeemocionante, o que deixou todos muito felizes, em seguida ele me surpreende com uma mensagem em que os coordenadores artístico-pedagógicos do PIÁ gostariam que eu me fizesse presente no caderno deformaçãodesteanoescrevendo“sobreoPiáno olhar dele”. Prazo de entrega, segunda-feira à tarde… pensei: não vai dar tempo, não sou bom paraescreveretenhoasdemandasdofechamento do ano… mas pelo forte sentimento em relação ao PIÁ,cáestou.
Relatório de ações- CADERNO
documentoseinformaçõesaseremtratadas,porém entender que essa é a necessidade para o Programaacontecer,nosfortaleceemotiva.
A cada edição, desejo em meus pensamentos a quem chega, que viva muitas alegrias e sinta a levezaeoprazerdetercontribuídocomsuaartee dedicação para transformar a vida das crianças e seusfamiliares,levandoconsigoboaslembranças.
Sou grato a cada integrante da equipe administrativa pela parceria e entrega, e a toda a equipe do PIÁ e da Supervisão de Formação Cultural(atodosqueestãoetambémàquelesque jáestiveram)pelaamizade,peloaprendizado,pelo afeto, pela troca. Que essa revoada do PIÁ possa continuarespalhandosuaarteealegria!
Saúde,sorteeAqueleabraço!
Muito se comentou, ao longo do período de afastamentosocialemdecorrênciadapandemiada Covid-19, do quanto as distâncias físicas entre familiares,amigos,estudantes,educadoreseentre todos os corpos, que de modo geral, produzem sintonias que movem os relacionamentos afetivos, foram um dos aspectos mais negativos dessa experiência.Paranós,defensoresepromotoresda arte, da cultura e da educação, os desafios de garantir a possibilidade da imaginação, da fabulação, do sonho, e, por que não, da sanidade1 foram consideravelmente grandes – adaptações virtuais, reformulações didáticas, adequações e reaprendizagensdigitais.Paraatenderascrianças e adolescentes, a complexidade foi ainda mais áspera: ausência de conexão à internet e de equipamentos adequados nas residências, formação tecnológica presencial em andamento nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino interrompida, dentre outras limitações em constante superação no decorrer da trágica cena quedizimouquase700milcidadãosnoBrasil.
Passadosostemposmaisobscurose,comadoença controlada pela vacinação, voltamos a atuar presencialmente, ocupando os espaços que são nossos: Unidades Educacionais, praças, parques, museus, cinemas – e um dos equipamentos fundamentaisparaaexecuçãodo
AntônioCândido,emseutexto“Odireitoàliteratura”,tomaoconceito amplo da literatura como uma necessidade universal, já que seria impossívelpassarvinteequatrohorassemmergulharnouniversoda ficçãoedapoesia(inVáriosEscritos.RiodeJaneiro:OurosobreAzul, 2011).
Waly Salomão, no documentário de Carlos Nader, "Pan-Cinema Permanente”(2008),bradaàcâmera:“Chegadessepapofuradodeque osonhoacabou.Avidaésonho!Avidaésonho!Avidaésonho!”(2008)
nosso trabalho: os 58 Centros Educacionais Unificados – CEUs. Apoiados no conceito da Educação Integral e da Cidade Educadora, os profissionais de 31 unidades dos CEUs da Cidade de São Paulo acolheram, então, as crianças, os adolescentes e as famílias em parceria com a Supervisão de Formação Cultural, que coordena e implementa as ações do Programa de Iniciação Artística(PIÁ),daSecretariaMunicipaldeCultura, estabelecidapelaDivisãodeCulturadaSecretaria MunicipaldeEducação.Paranós,ainsistênciaem continuar sonhando2 com dias melhores para que, assim, pudéssemos despertar a prática de sonhar em nossa rede, nunca se mostrou tão coerente: voltar a experimentar o mundo através do toque, da voz, do gesto, do ouvido, dos olhares. Conviver com os diferentes modos de expressão, aprender com as diversidades (que, a propósito, também é prática garantida pelo Programa, cujo quadro de artistas-educadores incluem indígenas, negros, LGBTQIAPN+, dentre outros segmentos da sociedade que, infelizmente, ainda não ocupam todososofícios).Acompanharestaaçãonosdeua oportunidade de confirmar, com mais convicção, a obrigação que temos em garantir efetivamente os direitosdascriançasedosadolescentesdanossa rede. O dever que temos em fomentar as práticas artísticas para que o toque passe da mão para a cor, a voz possa rabiscar os espaços e os ouvidos vejamosmúltiploscheirosesabores.
É a partir deste entendimento de podermos ser humanos integrais e que, para isso, devemos ser seressensíveis,quearelaçãoentreaSMEeSMCé um modo de fortalecer as práticas que amarram a educaçãocidadãàsvivênciaspoéticas,asações
Relatório de ações- CADERNO
artísticasaoslaçosdeafeto.Quesigamos,apósa dolorosa vivência da solidão, do medo e do isolamento domiciliar, firmes, vivos, sensíveis e, principalmente próximos. Como lembra Roland Barthes,“Aciênciaégrosseira,avidaésutil,eé para corrigir essa distância que a literatura nos importa”
BARTHES,Roland.Aula.SãoPaulo:Cultrix,1980.
ber para onde ir, olhe para trás e saiba pelo
menosde onde
menosde onde vem .
afri
menosde onde
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Nesta invocação do tempo vivido, a Coordenação ArtísticaPedagógicaremou,manobrouemareouna superfície das águas em várias temperaturas, estações e constelações como um Muntu - um sol
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Na irradiação dos raios solares, encontramos na superfíciedaságuasumtempohíbridocontornado pelas máscaras atrás do rosto, do aroma etílico exalando dos corpos, e dos olhos mareados de águaspelapresençadasalmaseosafetos-erao encontro.
Umencontrodealmasquepassarammesessemse ver, almas que tinham pressa, almas que queriam brincar, almas que queriam encontrar o tempo e o espaço,oespaçoeotempo. No tempo e espaço da encruzilhada e da manobra, vimos no calor e na mansidão - margens onde a água encontra-se com a terra, nascente que dá origem ao curso d’água, leito que percorre caminhoseocupaespaços,fozqueformamlagoas, mares e oceanos… e afluentes que deságuam em outras águas para alimentar todo caminho. Entre esses movimentos, vimos caminhos pavimentados, mas escolhemos a terra como templo orgânico e circularparavivenciaromododo"Princípio-Meio - Princípio” sem excluir o passado, presente e o futuro.
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Aza Njeri, Somos Sóis Vivos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pQsGc6Qqak0&t=2s
SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos, Modos e Significações. Brasília: INCTI/UnB, 2015. Disponível em http://cga.libertar.org/wpcontent/uploads/2017/07/BISPO-Antonio.Colonizacao_Quilombos.pdf
Na episteme e na guiança do sol, das constelações, das águas e da ancestralidade, mareamos a procura de ventos, correntes e caminhos suleadores para construir processos pedagógicos e arquétipo que prioriza-se a presença, a vida, a história, a experiência e os Nestebalaio,imbuídosdeinspiraçõesepresenças, compartilhamos o pensamento gerado sobre o tempo por Leda Maria Martins e aferido como “Cronosofias em espirais” que consiste sobre “um tempo espiralar, que retorna, restabelece e também transforma, e em que tudo incide. Um tempo ontologicamente experimentado como movimentoscontíguosesimultâneosderetroação, prospecçãoereversibilidades,dilatação,expansão e contenção, contração e descontração, sincronia de instâncias compostas de presente, passado e futuro,” que transborda na ancestralidade que é clivadaporumtempocurvo,recorrenteeanelado. O Piá foi vivido por um corpo temporal, cheio de curvas, habitado pelo passado, construído pelo presente e cogitado pelo futuro. É um arquétipo transcendente, dinâmico,alegre inquieto e buliçoso sinônimos, adjetivos e predicados, mas a sua história prevalece pela temporalidade vivida, criada,vivenciadaeexperimentada.
3 Sulear é trazer o foco das necessidades locais com potencialidade de emancipação social, reconhecer e honrarosconhecimentosdospovosorigináriosquetanto nosensinarameassim,realizarajustiçarestaurativade formacondizentecomasdemandasdanossapopulaçãoe coerente com os princípios e valores restaurativos. Encontram-se em Paulo Freire, Boaventura de Souza Santos, Marcio Campos e tantos outros teóricos o referencial suleador da prática. (ORTH; BOURGUIGNON;GRAF,2020,p.20).
MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticasdocorpo-tela.1ed.RiodeJaneiro:Cobogó,2021.
Relatório de ações- CADERNO
Na base da colaboração, construímos conhecimentos artístico-pedagógicos que consistem pela ciência da vida, não atrelado ao uso apenas da prática. Mas sim, da espiral do tempoquegiraparaafrenteeparatrás,imbuindo nossas experiências e consistências da força motriz que energiza o Piá. Essa força motriz, é construída por todos aqueles que lutaram antes paraquenossaancestralidadefosseonossoponto de partida, o fundamento maior que acompanha as nossas identidade étnicas raciais, de gênero e inclusão que amálgama os territórios que o Piá habita.
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Aza Njeri: O conhecimento vem pela vivência ou experiência? | melhores momentos do grupo de estudos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=J1ZBeGDk28Y
MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticasdocorpo-tela.1ed.RiodeJaneiro:Cobogó,2021.
Nêgo Bispo: vida, memória e aprendizado quilombola. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=gLo9ZNdgJxw
Relatório de ações- CADERNO
Propostaspedagógicasqueindicamaexistênciade referenciais,modosdeinspiração,sistematizações poéticas e formas orgânicas de desenvolver os processos e encontro com as crianças e os adolescentes em todo tempo e em todo lugar, que transborde em vivências e experiências que herdamos ao longo do encontro com o coletivo. E revendopensamentospedagógicosqueconsisteem uma cosmovisão decolonial e com perspectiva afro-indígena que considere a vida e ancestralidadecomopontosuleador.
PROPOR UMA COORDENAÇÃO ARTÍSTICO PEDAGÓGICA SENSÍVEL, ÉTICA, ESTRATÉGICA E RESOLUTIVA. COMPROMETIDA EM DESENVOLVER UMA GESTÃO INTEGRADA E COLABORATIVA DOS SABERES, POR MEIO DE ENCANTAMENTOS DE VIDA QUE POTENCIALIZE O SOL DOS ARTISTAS CONTRATADES PELOS FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E PEDAGOGIAS AFROINDÍGENAS.
1) FOMENTAR AÇÕES, PRÁTICAS E PROCESSOS ARTÍSTICOS PEDAGÓGICOS QUE PROTAGONIZE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COMO PRIORIDADE E CORAÇÃO DO PROGRAMA; 2) ESTIMULAR O INTERCÂMBIO E A TRANSVERSALIDADE ENTRE OS PROCESSOS ARTÍSTICOS E CULTURAIS NOS DIFERENTES TERRITÓRIOS; 3) CONFLUIR NO APROFUNDAMENTO E CONTINUIDADE DE PRÁTICAS DECOLONIAIS QUE CONTRIBUAM COM O AVANÇO DO PROGRAMA.
Rodadeconversasobredesejos,necessidadese proposições entre artistas contratades e SupervisãodeFormação.
Realizamosasaçõesdentrodocronogramadas reuniões gerais do programa piá que aconteceramnasseguintesdatas: 10/06/2022-presencialmente 08/07/2022-presencialmente 11/08/2022-Online 09/09/2022-porformulário para entreitar a comunicação do programa piá comacapelaboramosumformulário
FORMULÁRIO PIÁ-ESCUTA - ESCUTA PIÁ: Link:https://forms.gle/8cKrZPZiazabYMDR8
O formulário escuta Piá é uma iniciativa da Coordenação Artístico Pedagógica - CAP que visa garantir escuta pontual, apontamentos, sugestões e propostas de artistas contratades daediçãocomotentativadeelaboraçãocoletiva das reuniões gerais com todo o corpo do programa. Destaação,foramcompostaalgumasperguntas entreocorpoartísticopedagógicodoprograma piá em que a supervisão de formação se comprometeuemrealizareoferecer
algumasdevolutivaserespostasematençãoàs questões levantadas em um dos encontros gerais, em específico o do dia 10/06/2022. Como forma de dar continuidade ao diálogo, foramaprofundadosalgunspontos:
- Formativos: trocas de saberes e práticas entre artistas e lida com religiosidade, gênero,etnia/raça
UmadascaracterísticasfundamentaisdoPiáé a troca de saberes entre as equipes, artistas educadores,criançasefamílias.Paraastrocas entre artistas educadores e equipes do programa, existe o espaço das reuniões de sextaesuasdiversaspossibilidades:fórumde equipe, macrorregião, trocas interregionais (entrediferentesequipeseregiões)oureunião geral.Alémdessesespaços,oprogramarealiza semanas de formação e seminário ampliando essastrocasentreprogramasecomconvidades de fora dos programas. Ainda nesse lugar de troca de saberes, o Piá já contou com ações complementares como grupos de trabalho, gruposdeestudosenaediçãode2021coma kuribingajanapangu,umapropostaquevisava criar e experimentar fundamentos que gerassem caminhos para encontros artísticos pedagógicos entre articuladores e AEs do programa. Recentemente a Coordenação ArtísticoPedagógica-CAP2022,disponibilizou umformulárioparaacolhimentodesugestõese propostasparatodoocorpodeprograma,está aberto para a participação de vocês: Link https://forms.gle/8cKrZPZiazabYMDR8
- Relações com espaços públicos parceiros: dinâmicas de articulação, relação com suas gestõeseanecessidadedeformação
O PIÁ é uma política pública realizada pelas Secretarias Municipais de Cultura e de Educação,deformaqueédointeressedessas Secretarias que o programa aconteça e que seusespaçosacolhameconstruamjuntoscom aequipedoprograma.Maisdoqueumacessão de espaço, a parceria entre Piá e espaços é paraumdiálogocontínuonaconstruçãodessa política.Alémdosencontrosqueaarticulação de equipe promove com gestores e coordenadores com as duplas e quartetos, temos um calendário de encontros gerais presenciaiscomtodosgestoresegestorasem que conversamos para ampliar a compreensão sobre todos os programas da Supervisão de FormaçãoCultural.Ascoordenaçõesgeraisde Bibliotecas, Casas de Cultura, Centros CulturaiseTeatrosedosCEUsestãodeacordo equeremfortaleceressaatuaçãoemconjunto. Tem sido pauta também nesses encontros um olhar para as atitudes que acontecem dentro dos espaços do ponto de vista do enfrentamento do racismo, capacitismo, lgbtqia+fobia e transfobia. Temos buscado, inclusive, nessa troca se aproximar da CoordenaçãodePromoçãodaIgualdadeRacial eCoordenaçãodePolíticasLGBTQI+daSMDHC. Pensemos juntos como programa nessa necessidade de formação que muitos espaços precisam para suas equipes e como manter essediálogo.
- Acolhimento de questões, acessibilidades e redesdeapoio
Nestaedição,emqueatuamosdepoisdedois anos trágicos de pandemia, foi constituída uma área para ampliar o acolhimento no programa, suas acessibilidades e conectar redesdeapoio.Juntamentecomacoordenação artístico pedagógica, organizamos protocolos para acolhida e diálogo para situações que possamaparecernasaçõesdoprograma.Desde alidacomquestõescomasturmasemrelação àsaúdemental,violênciasevulnerabilidades, como também demandas e denúncias de atitudes de racismo, capacitismo, lgbtqia+fobia, transfobia ou qualquer outra situação de discriminação. Nessas situações pedimos que escrevam para coordenaçãodopia2022@gmail.com podendo copiaraarticulaçãodeequipeeSupervisãono email smcformacao@gmail.com para que de forma coletiva possamos acessar as redes de apoio e organizar os encaminhamentos necessários.
- Kit Cuidados contra a COVID: Álcool gel e máscaranosespaços
Em conversa com a Coordenadoria de Administração e Finanças, vimos que houve um atraso na compra desses materiais que foram solicitados ano passado também pela Supervisão de Formação. Foi dado como previsãoomêsdejulho.
-
Orçamento,
Comojáafirmadoemalgunsencontros,atéesse momento, o Piá tem seu orçamento destinado a recursos humanos, à contratação de artistas educadoras/es para atuar em diferentes funções do programa. E até nesse sentido, em 2022, chegamosnomaiornúmerodecontrataçõespara o Piá e somando todos programas da formação cultural:Vocacional,Piá,Piapi,Pjmc,Cria,Emia, Expansão da Emia. Sobre a estrutura, desde seu início, sempre foi um desafio a viabilização de materiaisparaasatividades,fazendocomqueo programa lidasse com essa limitação a partir de parcerias e trocas com o espaço e o território. Nos últimos dois anos estivemos em atuação online e nesse sentido os materiais não foram uma questão central. Mesmo assim, foram realizadas algumas parcerias em alguns territórios que permitiram a entrega de "afetos materializados"pormeiodo"KitPraPiáBrincar", "Kulishas"eoutrasmaterialidadesco-criadasnas últimas edições (acesse a Biblioteca Virtual do Piá).Paraessaediçãoforampensadasestratégias para que os encontros possam contar com mais estrutura para suas atividades. Foi organizada uma lista de materiais básicos para contemplar Piá,PIAPIeVocacionalprocurandodarcontada diversidadedelinguagenseformasdeexpressão dosprogramas.TemosumencontrodaSupervisão comaCoordenadoriadeAdministraçãoeFinanças paraviabilizarqueessesmateriaischeguempara essa e passem a compor uma estrutura de materiaisparaaspróximasedições.
-Sobredivulgaçãoeformaçãodeturmas
Nos últimos anos, temos nos organizado para divulgar as inscrições para o programa com antecedência e engajar os espaços nessa comunicação com a cidade de forma a movimentar a formação de turmas mesmo antes dachegadadeAEsnosespaços.Noentanto,não são todos os gestores e coordenadores que se engajamouquejáconseguemoferecerdemanda para as turmas no início da edição. É nesse sentidoquejáéprevistoemeditalaatuaçãode AEs e articulação de equipes para divulgar as ações do programa, circular pelo território mapeando e se relacionando com escolas, grupos, coletivos e espaços culturais para que maispessoasconheçamoPiá.
- Fortalecimento, transparência e publicização sobreoprogramaparaacidade
Por ser uma política pública, o Piá tem um compromisso com a cidade e todos os munícipes. Nos últimos anos, o programa tem desenvolvido mais ações de devolutiva para a sociedade de seu trabalho. São Cadernos de Formação, Seminários e Semanas de Formação, pesquisas(internaseexternas)eorganizações dedadosdeparticipantes(fichasdeinscrição, listas de presença e matrícula). Todos esses materiais fortalecem essa política pública, justificam sua continuidade e suas ampliações (nos últimos anos o Piá tem contratado mais pessoas a cada edição). Além disso, os mapeamentos e pesquisas contribuem para um aprofundamentodaprópriapolíticapública
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na compreensão de quem está sendo atendido e quem ainda não está, o que já foi feito e o queaindafaltafazer.
- Integração entre programas da SFC e programaçãoculturaldacidade
Nos últimos anos, temos procurado ampliar a relação entre os programas da Supervisão e também dos programas com as programações, oficinas e atividades do espaço de atuação, tantodopontodevistainstitucional,quanto das trocas possíveis entre programas nas relações que acontecem dentro do próprio território. Desde 2020, os seminários e semanas de formação são realizados em conjunto.
-Memória,registrosetrajetóriadoprograma
Pedimos e incentivamos que todes artistas contratades acessem, estudem e troquem as diversasmaterialidadesconstruídasacercado programa. Várias delas encontram-se nos hiperlinks acima e reiteramos o pré-guia Escurecendo as Ideias disponibilizado pela atualcoordenaçãoeequipedestaedição.
Relatório de ações- CADERNO
OSESPAÇOSDAREDEINTERSETORIALSÃOFRUTOS DE UMA ESTRATÉGIA CRIADA DESDE A EDIÇÃO DE 2020,VISANDOAAMPLIAÇÃOEFORTALECIMENTODO PROGRAMA NOS TERRITÓRIOS PERIFÉRICOS E MAIS VULNERÁVEIS EM PARCERIA COM DIFERENTES SETORESSOCIAISECOMUNITÁRIOSDACIDADE.NA EDIÇÃO PIÁ 2022, TIVEMOS MAIS DE 40 ESPAÇOS PARCEIROS ENTRE ESCOLAS, OCUPAÇÕES, ASSOCIAÇÕES DE BAIRRO, CCAS, ENTRE OUTROS ESPAÇOS DO TERRITÓRIO QUE PERMITIRAM MAIOR ACESSO ÀS AÇÕES DO PIÁ, FORTALECENDO INCLUSIVE A ATUAÇÃO NOS PRÓPRIOS ESPAÇOS PÚBLICOS DA CULTURA E EDUCAÇÃO E SUA MAIOR DIFUSÃONACIDADE.
COMO FORMA DE CONTINUIDADE DESSA RELAÇÃO INTERSETORIAL TÃO IMPORTANTE NO PERÍODO PANDÊMICO, NA EDIÇÃO 2022, FOI PROPOSTO QUE OS ESPAÇOS PARCEIROS DESSAS REDES INTERSETORIAIS RECEBESSE UMA TURMA (DENOMINADOTURMA04)COMATUAÇÃOSEMANALE PRESENCIAL PELAS DUPLAS OU QUARTETOS DE ARTISTAS EDUCADORES.OCORRERAM ENCONTROS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES E/OU AÇÕES CULTURAIS COMPLEMENTARES CASO ESSES LOCAIS ESTIVESSEM DE ACORDO COM OS VALORES, PRINCÍPIOSEFUNDAMENTOSDOPIÁ
Relatório de ações- CADERNO DE
OS COMPROMISSOS E CO-RESPONSABILIDADES DOS PARCERIOSDASREDESINTERSETORIAISFORAM:
1) DISPONIBILIDADE DE ESPAÇO ADEQUADO E SEGURO COM HORÁRIO FIXO SEMANAL PARA AS ATIVIDADES REGULARES DE ENCONTROS ARTÍSTICOS;
2) POSSIBILIDADE DE ACOLHIMENTO E CONTROLE DASINSCRIÇÕESPARAAFORMAÇÃODETURMA;
3) CAPACIDADE DE DIVULGAÇÃO E PUBLICIZAÇÃO DASAÇÕESCULTURAISDOPROGRAMA;
4) DISPONIBILIDADE PARA PARTICIPAÇÃO EM REUNIÕESDEPLANEJAMENTOEAVALIAÇÃOCOMAS EQUIPESDOPROGRAMA.
A FORMAÇÃO E PERFIL DESTA TURMA FOI UM ACORDO FIRMADO ENTRE O PROGRAMA, SUAS COORDENAÇÕES, OS ARTICULADORES DE EQUIPE (AEP ́S), ARTISTAS EDUCADORES E O ESPAÇO PARCEIRO. JUNTO A ESTE TRABALHO A ÁREA DE INSTRUMENTAIS E PESQUISAS DESENVOLVERAM UM IMPORTANTE TRABALHO DE INSTRUMENTALIZAÇÃO DESTA PARCERIA POR MEIO DE APLICAÇÃO DE UM TERMO DE PARCERIA JUNTO AOS ESPAÇOS PARCEIROS, FORMULÁRIO DE MAPEAMENTO E MATRÍCULA DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES E FAMÍLIASPARTICIPANTES,IMPLANTAÇÃODELISTAS DEPRESENÇAVIRTUALESPECÍFICAEAPLICAÇÃODE FORMULÁRIOS DE PESQUISA VISANDO A PROSPECÇÃOQUANTITATIVAEQUALITATIVADESTAS PARCERIAS.
A ÁREA DE ACESSIBILIDADE E REDES DE APOIO COMUMENTE DESENVOLVERAM UM IMPORTANTE TRABALHO DE PARCERIA COM ARTISTAS, INSTITUIÇÕES E GRUPOS COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS VISANDO SENSIBILIZAÇÃO, FORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO QUANTO A PROCESSOS ARTÍSTICO PEDAGÓGICOS MAIS INCLUSIVOS E ACESSÍVEISCOMPONDOEAMPLIANDOASREDESDE APOIODOPROGRAMA.
NO DIA 03 DE NOVEMBRO REALIZAMOS UM ENCONTRO VIRTUAL COM OS PARCEIROS DA REDE INTERSETORIAL PARA DE TROCAS, EXPERIÊNCIA, SABERES. FOI UMA MANHÃ DE REFLEXÕES, VALORAÇÃO,DESAFIOSEPERSPECTIVA.
AS PARCERIAS FIRMADAS PELAS REDES INTERSETORIAIS NO PIÁ 2022 POSSIBILITARAM NOVOS ACESSOS, ALARGAMENTO E OUTRAS PERSPECTIVAS DESTA POLÍTICA PÚBLICA ECOAR PELA CIDADE. AS REDES INTERSETORIAIS INSTAUROUUMSENTIMENTODECAIUMBA. CAIUMBA:
Relatório de ações- CADERNO
Por intermédio da articulação de todas/ todos/todes do Programa Piá, foram atendidos 41 espaços da Rede Intersetorial. Entre eles espaços educacionais, sociais, terreiros, organizações sem fim lucrativos e outros. Com o objetivo de oferecer atividades artísticas pedagógicas para crianças e adolescentes que estudam no contraturno escolar e outras que não acessam os espaços da cultura e os CEUs.
Esteano,tiveaoportunidadedeconhecerumpoucodoprojetoPIA, através do professor TIM. Apesar do pouco tempo de existência da nossa parceria, permitiu eu ver como faz bem as crianças estarem vivenciando momentos de recreação junto com eles, em meio a alegria e de forma prazerosa elas vão ganhando aprendizado. Espero ter vocês em 2023 para podermos juntos explorar um tempo bemmaiordoquefoiesteano.
EMEIJucaRocha-DiretoraDianaAs crianças ficam eufóricas quando sabem que é dia de Piá na escola. A alegria toma conta da criançada que fica ansiosa para participar da atividade que é sempre de caráter lúdico, artístico e desafiador por sua característica deliberdadedecriaçãoeexpressão.
ConjuntoHabitacionalChácaradoConde–PrefeitoBrunoCovas
É um projeto inovador que atua na transformação e ampliação da política pública junto as crianças e adolescentes reafirmando a importância da família, do brincar, tão segregado em nossos tempos atuais. O projeto Pia trouxe neste ano para nós da Secretaria de Habitação e equipe de pós ocupaçãomuitafelicidade,aprendizadoeampliaçãodeseusobjetivosnoviés da transdisciplinaridade neste território e no Conjunto Habitacional, as crianças puderam experimentar momentos de escuta, partilha entre tantas outrasvivênciascomosprofissionais.
Somos gratos por ter vivenciado estas experiências, compartilhado os momentosedesejamostê-losenquantoparceirosem2023entrenós.
AparceriadanossaEMEIcomoPIÁ(Programa de Iniciação Artística) foi uma das experiências mais incríveis que as crianças puderam vivenciar esse ano. Além de todo aprendizado vivenciado nas experiências diversas, as crianças tiveram contato com dois educadores espetaculares, que acolheram, cuidaram, ensinaram, brincaram juntos e encheram as nossas tardes de quintafeirademuitaalegria.Acadadiauma,duaseaté três vivências diferentes foram oferecidas para a nossa turma, sempre bem planejadas e com muita flexibilidade, atendendo todas as crianças. A observação dos educadores também foi um diferencial, já que ao final de cada encontro socializavam comigo as suas impressões. Eu gostaria muito que as outras salas da nossa escolapudessemteramesmaoportunidadequea nossa sala teve esse ano. Aprendi muito com a MarcelaeoRodrigo,comoébomterreferências tão ricas e que só enriquecem o nosso trabalho de educar. Enfim, só tenho gratidão pelo que fizerampelascriançasepormim. ProfessoraKaren–7P/2022
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Essa vivência veio de encontro com o princípio da escola em trabalhar numa perspectiva antirracista, em atendimento às leis 10639 e 11645. Assim, por meio da literatura, do teatro, de vivências artísticas envolvendo todas as crianças, essa temática ganhou vida deformamuitosensível,encantadotodasaspessoaspresentes.
sobre redes de proteção integral a crianças e adolescentes com Edilaine Carvalho, Sidnei Ferreira e Cláudio Fernandes
NO DIA 24/11 (QUINTA), DAS 09H ÀS 11H, REALIZAMOS O ENCONTRO ONLINE COM O CEDECA SAPOPEMBA PARA UMA TROCA DE IDEIAS SOBRE REDES DE PROTEÇÃO INTEGRAL A CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
OCENTROCOMUNITÁRIO“CEDECASAPOPEMBA”FOI FUNDADO LEGALMENTE EM 23 DE NOVEMBRO 1991, NO ENTANTO, FUNCIONA DESDE 1985, TEVE POR ORIGEM UM GRUPO DE PESSOAS ORIUNDAS DAS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE PREOCUPADAS COMASITUAÇÃODEVIOLÊNCIAEMQUEVIVIAMAS CRIANÇAS, OS ADOLESCENTES E OS JOVENS DA REGIÃO DE SAPOPEMBA ÉPOCA EM QUE AS SITUAÇÕES MAIS CRÍTICAS ERAM COM OS ADOLESCENTES QUE FAZIAM USO ABUSIVO DE DROGAS, OS QUE SE PROSTITUÍAM E OS INTERNOS NAS UNIDADES DA FEBEM. CONCOMITANTEMENTE, CRIANÇAS E ADOLESCENTES CATADORES DE RECICLAGEM PASSARAM A BUSCAR APOIO JUNTO A ESSE GRUPO, O QUE LEVOU À CRIAÇÃO DE UM CENTRO COMUNITÁRIO (ATUALMENTE O CCA “CONSTRUINDO O AMANHÔ), COM O OBJETIVO DE REINTEGRÁ-LOSÀESCOLAEATENDÊ-LOSEMSUAS NECESSIDADES BÁSICAS. EM 1986 TEVE INÍCIO UM TRABALHO DE RUA JUNTO A ADOLESCENTES PROSTITUÍDASEPRATICANTESATOSINFRACIONAIS, PRINCIPALMENTELIGADOSAOUSODEDROGAS.EM 1987 FOI CRIADA UMA CASA PARA ABRIGAR ESSAS ADOLESCENTES, PROJETO APOIADO PELA UNICEF E PELAARQUIDIOCESEDESÃOPAULO.
OENCONTROFOIPROPORCIONADOPELAPESSIOADE EDILAINE CARVALHO, SIDNEI FERREIRA E CLÁUDIO FERNANDES
https://www.youtube.com/watch?v=iKJR1pz4MaQ&t=26s
https://www.youtube.com/watch?v=_VPL6-hSJbY
Nodia15/09/2022recebemosaCoordenadoraTelmaMarisMonteiroparaum encontrocomosAEPseasÁreasparadialogarsobrearededeproteçãoa criançaseadolescentesapartirdealgunspontoscomo:
EixosestruturantesdasaçõesdoNAAPA; Fluxosdeatendimentonassituaçõesdeviolênciascontrabebês,criançase adolescentes.
ONúcleodeApoioeAcompanhamentoparaaAprendizagem(NAAPA)atendeàs unidadeseducacionaisdaRedeMunicipaldeEnsino(RME)nodesenvolvimentode práticaspedagógicasparacriançaseadolescentesqueemvirtudedesituações sociais,culturaisouemocionais,seencontramemsofrimentooucom significativosprejuízosnoseuprocessodeescolarização.Onúcleoatuacom equipesmultidisciplinaresadvindasdacarreiradomagistériomunicipal, psicólogos,psicopedagogosecoordenadoresdoNAAPA,emitinerânciasàs escolas,emgruposdetrabalhoenaorientaçãoquantoàarticulaçãodaredede proteçãosocial,objetivandoagarantiadedireitosdebebês,criançase adolescentes, notadamente quanto à permanência, desenvolvimento e aprendizagem. Ele é vinculado à Coordenadoria Pedagógica – COPED.
INFORMAÇÕES:https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/naapa/
Equipe na Secretaria Municipal de Educação
Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem – NAAPA
Coordenadora: Márcia Andréa Bonifácio da Costa Oliveira
Fone: 011 3396-0536
E-mail: maboliveira@sme.prefeitura.sp.gov.br
NAAPA Equipe
Nome: Alex Benjamim de Lima
Fone: 011 3396-0601
E-mail: alex.lima@sme.prefeitura.sp.gov.br
Nome: Vilma Aparecida Galhego
Fone: 011 3396-0597
E-mail: vilma.galhego@sme.prefeitura.sp.gov.br
Equipe nas Diretorias Regionais
NAAPA DRE Butantã
Coordenador: André Luiz Corrêa E-mail: smedrebutantanaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Rua Azém Abdala Azém, 564 Fone: 011 3397-8477 Fone: 011 3397-8441
NAAPA DRE Campo Limpo
Coordenadora: Graciane Rodrigues Santos Balaban
E-mail: smedrecampolimponaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Av. João Dias, 3763 Fone: 011 3396-1545
NAAPA DRE Capela do Socorro
Coordenadora: Fabiana Jurca Dadas E-mail: smedrecapeladosocorronaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Av Rio Bonito, 2330
Fone: 011 5667-2462
NAAPA DRE Freguesia/Brasilândia
Coordenadora: Sueli Gomes Landin
E-mail: drefbnaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Rua Léo Ribeiro de Moraes, 66 Fone: 011 3397-8618 Fone: 011 3397-8673
NAAPA DRE Guaianases
Coordenadora: Elisandra Felix Vieira Email: naapagu@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Comandate Carlos Ruhl, 134
Fone: 011 2557-7343 Fone: 011 2552-9606
NAAPA DRE Ipiranga
Coordenadora: Lilian Barone Vieira
E-mail: smedreipiranganaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Leandro Dupret,525 Fone: 011 3397-2853
NAAPA DRE Itaquera
Coordenadora: Alessandra Quiquetto de Oliveira E-mail: smedreitaqueranaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Av. Itaquera, 241 Fone: 011 3397-9522
NAAPA DRE Jaçanã/Tremembé
Coordenadora: Camila Cristina Lopes E-mail: smedrejacananaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br (Link para um novo sítio)
Endereço: R. Mariquinha Viana, 656
Fone: 011 2981-6260
NAAPA DRE São Miguel
Coordenadora: Marta Maria da Silva
E-mail: smedresaomiguelnaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Av. Nordestina, 747
Fone: 011 3397-5007
NAAPA DRE Penha
Coordenadora: Olesia Patricia Aparecida Giannella Henrique E-mail: smedrepenhanaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Rua Apucarana, 215
Fone: 011 3397-9198
Fone: 011 3397-9198
NAAPA DRE Pirituba/Jaraguá
Coordenadora: Rosilene Rosa de Sá E-mail: naapapj@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Rua Aurélia, 996 Fone: 011 3397-6819
NAAPA DRE Santo Amaro
Coordenadora: Ana Claudia de Paula E-mail: smedresantoamaronaapa@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Rua Abelardo Vergueiro Cesar, 370 Fone: 011 3397-9280 Fone: 011 3397-9239
NAAPA DRE São Mateus
Coordenadora: Telma Maris Monteiro E-mail: smedresaomateus@sme.prefeitura.sp.gov.br
Endereço: Av. Ragueb Chohfi, 1550 Fone: 011 3397-6789 Fone: 011 3397-6780
Informações: https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/naapa/equipe-do-naapa/
"Neste documento, apresentamos orientações sobre a prevenção da violência contra bebês, crianças e adolescentespormeiodoCurrículodaCidade,comprometido com a promoção da dignidade e do pleno desenvolvimento dos estudantes da Rede Municipal de Ensino. Destacamos, também,ossinaisquenosfazemsuspeitardequeobebê,a criança ou o adolescente está sendo vítima de violência. Apresentamos os procedimentos e encaminhamentos necessários nos casos em que a violência aconteceu, orientandoaaçãodetodosnóseducadoresnoacolhimentoà vítima,cuidadoezelopeloseudesenvolvimento,bemcomo nasensibilizaçãodasociedadenoqueserefereaotema."
Emprimeirolugar,compomosessatrilhasobacomposição da formação artística pedagógica do Programa Piá, que deriva-se essencialmente dos princípios da ludicidade, experimentação, processo criativo, temporalidades, pertencimento,interlinguagemeaçõescompartilhadaspara geração de conhecimentos. As ações formativas que construímos possuem um estado espiralar concebido em memóriaeconstruídopelasmãosdetodos,todasetodes aquelesquevieramantesnestacomposiçãoquesepropaga acadaedição,criandoformascircularespara“arodagirar”. A respectiva memória formativa se constrói a partir do encontro de trocas, saberes, sabenças, afetos, histórias, conhecimentos,linguagem,letramento,cartografias,vidas, fundamentos,jogos,brincadeiras,constelações,poéticase performances para alquimizar, mobilizar e apreender as diversas percepções pedagógicas sobre a prática do encontroqueevidenciaascrianças,adolescentes,famílias, o corpo artístico pedagógico do programa, a gestão, o território,aintersetorialidade,aequidadedainclusão,as africanidades, os povos originários, as diversidades de gênero e identidades, a cidade e outras questões que fundamentam a construção identitária, existencial e pluriversalafimdeconstruirváriassinapsesepertenças.
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c o n h
aifargotrac s v i d a sfundamentosjogo s b r sariedacnialetsnoc ç õ e spoéticasperf o r m secna
ortnocne d e t rocas saberes sab e n ç sa sotefa sairótsih c o n h e cimentos linguage m l e otnemartaifargotrac s v i d a s fundamentos jogo s b r aletsnocsariedacni ç õ e spoéticasperf o r m secna ortnocne d e ocassabeessab e a s sotefa
m l e
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O processo artístico pedagógico foi construído desde a elaboraçãodoprogramaem2008,eaolongodotempoforam arandoefertilizandoaterraquetemcomometroquadradoo solo de uma política pública, edificada por pessoas da sociedadecivilacadacontratação.São14anosdeprograma e formação artística pedagógica, não construímos esse alicerce no vazio, estamos dando continuidade aos conhecimentos gerados pela formação do programa e no comprometimentodeumapolíticapública.
Que possamos continuar fazendo “a roda girar” em um movimento de resistência como a filosofia da capoeira angolaque
Aprender com passado para construir o futuro (Sankofa)
Nuncaétardeparareconstruirumahistóriaapósdoisanos deediçãoremota.Onossodilemadiáriofoiconstituídoe referenciado pelos povos Akan e seu diagrama adinkra sankofa.
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Ao longo da edição nos organizamos em equipe de área e articulação de processos artístico pedagógico para construir uma edição que estabelecesse a vida como movimento existencial em tempos de COVID-19, priorizando o tempo do encontro, da memória e do afeto como fluxo ativo.
Os fluxos foram criados a partir dos Arquétipos Afro pedagógicos,comaperspectivadepolinizarosfundamentos comocaráterdeformação.Priorizamosnesteprocesso o conhecimento em que a base era o todo, ou seja, o conhecimento não era dividido ou terceirizado, mas compreendido como junção das partes dos assuntos que emergiam, como: comida, rede intersetorial, território, encontros,práticaspedagógicas,famílias,espaços eoutros.
NASCIMENTO, Elisa Larkin; Gá, Luiz Carlos. (Org.)Adinkra: sabedoria em símbolos africanos. 2. ed. Rio de Janeiro: Cobogó:
Ipeafro, 2022.Encontro com os AEPs - Biblioteca Monteiro Lobato Uma conversa sobre vivência, processos, descobertas e caminhos.
Início dos processos artísticos pedagógicos a partir dos objetos que carregam nossas histórias.
Oreconhecimentodosmútuossaberes,mobilizatodajornada artísticapedagógicanoprograma. Buscamoscompreendere elucidar a produção de saberes em suas diversas experiênciasevivênciasnocampodaação.
Nestesentindo,nosinteressousabercomooseducadores entendiamosprocessospedagógicosdajornadadesaberes não formal. Saberes esses que são trazidos a partir das proporias formações do corpo artístico, com isso vivenciamos uma jornada formativa que olhasse as crianças/adolescentes como serres centrais para o desenvolvimentodoencontro.Eenfatizamosqueoprograma nãopartedeumencontrosistematizadonafuncionalidade deaulas,esimdoENCONTROcomcriançaseadolescentes para o desenvolvimento das práticas a partir das experiênciasqueospartícipestrazememsuabagagem.
Destacamos sobre a importância do contexto da cultura na prática do encontro na perspectiva da formação.
Entendemos que a cultura é um ponto a se destacar no processo,poisrecainoconceitosobreterritório,espaço, saberes,sociedadeseoutros.
Nestepercurso,amalgamamosaideiadequeoprocessode formação também se dá pelo deslocamento territorial. Sabendoqueoprogramaatendetodaasregiõesdacidadede São Paulo, a equipe de articulação visitou os seguintes espaços: Biblioteca Hans Christian Andersen(Zona Leste), Espaço Imargem - Represa Billings (Zona Sul), Centro CulturalTendaldaLapa(Centro-Oeste),CentrodeCulturas Negras (Zona Sul) e Biblioteca Monteiro Lobato (Centro). Informamos que o processo de ação territorial não foi desenvolvido pela equipe artística pedagógica de educadores.
Nistoressaltamosaimportânciadedifundirumaformação artísticapedagógicaquecompreendaqueoterritórionãoé sóolocusdaatuação,masumlugardeforçaesaberesque oprogramacomasuaautonomiapodeacessanacidadede SãoPaulo.
Pegandoessavisão,defendemosaideiaqueaformaçãodos educadores precisa ser desenvolvida com prioridade e responsabilidade com o corpo artístico pedagógico do programa, levando em consideração a diversidade de processos e saberes. E ressaltamos mais uma vez, "os espaçosdoconhecimentosãomúltiplosemobilizamsaberes plurais" (Elaine Silva). Como artistas educadores, nossas experiências são cada vez mais valorizadas dentro desta políticapública.
Experiências que se articulam como saberes advindos da formação de vida que cada componentes trás na sua bagagem,quepodemseconstituirporprocessosformaise não-formaisdentrodocampo,emsintonia,ounão,como processoqueoProgramaPiádesenvolve.
Oprocessoexperiencialquesedesenvolveconsisteem:
terexperiênciaartísticapedagógica:oprocessoseinicia comaartedoencontro,enãopelasformaspedagógicas doensinoescolarizam-te; criar experiência: se desvencilhar dos processo escolares,dáoportunidadeacriaçãolivreepotencializar o senso criativo das crianças e adolescente sem metodizaroencontro; pensarsobreasexperiências:refletirsobreosprocessos construindo,ecomoelespodemcriarcaminhosparaa realizaçãodoencontroartísticopedagógico.
Os pilares baseados na experiência podem promover a conscientização das práticas artísticas pedagógicas mais reflexivas e o processo de formação, na qual os componentesnãosóéresponsávelporsuaformação,como tambémcontribuiparaaformaçãodeseuspares.Porfim, compreendemos que a formação é uma partilha da subjetividade e pode se constituir dentro das equipes pedagógicas, articulações e educadores. Sendo assim, percebemosqueoquefazaexperiênciaformadoraéuma aprendizagem que articula o saber e o fazer com conhecimento dentro do espaço-tempo que se constrói o encontroartísticopedagógico.
Os encontro de formação aconteceram a partir dos seguintes fluxos: Valoração
Reflexõessobreasaçõesdesenvolvidasnomês,apartirdo atodeavaliarporvalorarevalorizarasfabulaçõesdeforma poética,criativa,lúdicaesensível.
Tramas e teias entre equipes de articulação e áreas na elaboraçãodeestratégiasparadesenvolverotrabalhonos territóriossul,centrooeste,norteeleste.
Astrocasdesaberesesabençasfoiconstituídasaolongoda ediçãoemváriosformatoscomo:sensibilização/chegançamomentoemqueaCAPconvidavaumúnicoAEPparaabrir os caminhos das nossas reuniões com um poema, brincadeira,canção,imagemeoutros.Espaçodetrocasdirigidoaspautascomuns sobreosavanços,desafiose saboresdoProgramaPiáeaformaçãocomconvidadoscomo NAAPAeCEDECAqueaconteceramparaosarticuladoresem geral.
A1aSemanadeFormaçãodoPiá,edição2022,temcomoprincipalobjetivooacolhimentodosartistaseducadores, compartilharcriativamenteosprincípios,fundamentoseoprocessodeelaboraçãocontínuaecoletivadaidentidadedo programa. Assim como, apresentar às equipes de articulação de Áreas e suas intencionalidades afim de nutrir as/os/esartistasdeinspirações,referênciasepráticasartísticopedagógicasvisandooencantamentoparaoencontro comcrianças,adolescentesefamíliasnosterritórios.
“Ondemoraosaberqueestádentrodanossaancestralidade?Onderesidemashistóriascontadasnasnoitessemlua? Ondeestáafantasiaquecolorenossasvidasdealegriaeespanto?”
DanielMunduruku,umexpoenteeducador,escritorelíderindígenacompartilhaqueosaberancestralsealojaem cadapessoaparacontinuarexistindoporqueeleégeneroso,sensato,sagaz,unoemúltiploaomesmotempoeprecisa de nossa sensibilidade para manter o equilíbrio do universo; por que emana de nós, e o universo todo quer que tambémemanemosnossasmelhorespalavras,nossosmaisnobressentimentos,nossamelhoratitudediantedas formasdevidaqueconfluemomundoconosco.
Somospartedeumaimensavidaqueseatualizapermanentemente.Osabernadatemavercomopassado,mascom otempoqueaindahádevir;elenosprojetaparafrenteeeduca-nosopertencimento,ocuidadocomanossamãe comum:aterra.
OensinamentomaisimportantequeoSaberancestralnoslembraéaquelequedizquesomosdopresente,pois apenasoagora,ohoje,compromete-noscomasmudançasurgentesenecessáriasqueprecisamserfeitasemnossas vidasounavidadasoutraspessoas.Serpresenteésercomprometido.
2ª
AJEUM DAS ENCANTARIAS: trocas de saberes e sabenças como alimento nutritivo para uma cidade em encantamento
A alimentação se encontra nas relações sociais da vida como uma troca afetiva em torno da mesa, cheio de receitas e segredos dos nossos ancestrais. A afetividade que se põe nesse processo coletivo instrumentaliza a alma de muitos seres dessa terra, e o primeiro ensinamento é o da partilha. Na partilha começamos a aprender nossas identidades, essenciais e culturas, constituídas por símbolos e valores do bem viver. No alimento trocamos saberes e sabenças, onde se constitui a nutrição do nosso corpo por meio da chama energética que existe em nós. "Ajeum" significa comer junto. É o momento sagrado que se faz no coletivo, onde juntos uma comunidade alimenta o corpo e o espírito. (Priscila Novaes)
A encantaria é o erê que se mostra aos encantados, o arquétipo da infância como manifestação de forças vitais, capaz de solucionar, criar e se envolver no núcleo da vida. “A criança dentro da perspectiva arquetípica, é vista como sendo um estado de antecipação da consciência que virá, relacionar - se ao desenvolvimento rumo à autonomia, à renovação e à autorrealização”. (Martins e Barrão, 2012)
O Piá é um processo vivo cheio de rituais artísticos pedagógicos inspirados por aqueles que vieram antes. Por aqueles que deixaram o legado. Nesta segunda semana de formação o objetivo é usar os frutos da terra que os educadores trazem em suas arupembas, colhido de suas terras, de suas raízes que aqui estão. O fogo não pode apagar.
A II Semana de Formação reúne partilhas, trocas de saberes, experimentações e processos artístico-pedagógicos entre artistas do Piá em encontros internos. As propostas têm como protagonistas as/os/es artistas educadores do Piá, e também recebem convidadas/es/os para confluir. Essas trocas de saberes e sabenças ampliam as reflexões sobre essa política pública de mais de 14 anos, aprofundando seus fundamentos que movem nossas experiências e trajetórias em ações compartilhadas visando a reflexão e ação prática das complexidades, desafios e sobretudo o encantamento de crianças, adolescentes, famílias e artistas contratades.
Convidamos todas/os/es para comer e dar de comer aos que fazem parte dessa encantaria.
Elaine Silva e Will Lima
Coordenação Artístico Pedagógica
Miguel Prata
Coordenador Técnico dos Programas Piá e Vocacional
O SEMINÁRIO DA FORMAÇÃO CULTURAL DA CIDADE DE SÃO PAULO É UMA PRÁTICA TRANSVERSAL AOS PROCESSOS ARTÍSTICO-PEDAGÓGICOS REALIZADOS NOS PROGRAMASDASUPERVISÃODEFORMAÇÃOCULTURALE SE DESTINA A FORMAÇÃO DOS ARTISTAS EDUCADORES CONTRATADOSESÃOATIVIDADESABERTASAOPÚBLICO EM GERAL DE FORMA A PROMOVER UM AMPLO DEBATE ACERCA DA FORMAÇÃO CULTURAL NA CIDADE. O SEMINÁRIO REÚNE AS ESCOLAS MUNICIPAIS DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA (EMIAS), O PROGRAMA DE INICIAÇÃOARTÍSTICA(PIÁ),OPROGRAMADEINICIAÇÃO ARTÍSTICAÀPRIMEIRAINFÂNCIA(PIAPI),OPROGRAMA VOCACIONAL, O PROGRAMA JOVEM MONITOR CULTURAL (PJMC) E O PROGRAMA CRIATIVIDADES (CRIA) EM ATIVIDADES DE FORMAÇÃO, CONVERSA, REFLEXÃO, TROCAEINTERVENÇÃOARTÍSTICA.
APROGRAMAÇÃOOCORRERÁENTREOSDIAS26E29DE JULHO,ÀS14:30HEÀS17HORAS,PRESENCIALMENTENA BIBLIOTECA INFANTOJUVENIL MONTEIRO LOBATO COM TRANSMISSÃO ONLINE E ACESSIBILIDADES (LIBRAS). A PROGRAMAÇÃO PASSOU POR UMA CURADORIA COLABORATIVA DAS COORDENAÇÕES DAS EMIAS E DIVERSOS PROGRAMAS DA SFC. AS MESAS FORMATIVAS VERSAM ASSUNTOS POTENTES, NECESSÁRIOS E OPORTUNOS CONTANDO COM A PARTICIPAÇÃO DE CONVIDADES E MEDIAÇÃO DE ARTISTAS CONTRATADES DOSPROGRAMASEEMIAS.
Relatório de ações- CADERNO
26/07-14H30:JUVENTUDESESAÚDEMENTAL:A CULTURACOMOESTRATÉGIADESOBREVIVÊNCIA LINK:HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?
V=PVVJ8UOADHU
26/07-17H:DESENHAREBRINCAR:COTIDIANOEM TRAÇOS,LUTASPORMORADIAEBRINCADEIRASDAS CRIANÇASEMRUASEOCUPAÇÕESDEMORADIA LINK:HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH? V=RHTKAHYQPNW
27/07-14H30:DECOLONIZANDOPRÁTICAS ARTÍSTICO- PEDAGÓGICAS(PARTE1)
LINK:HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH? V=SMLO2ORB154&T=6S
27/07-17H:DECOLONIZANDOPRÁTICASARTÍSTICOPEDAGÓGICAS(PARTE2)
LINK:HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH? V=LAJIW6ZO4XI
28/07-14H30:ESCURECENDOASIDEIASSOBRE POLÍTICASPÚBLICASCULTURAIS
LINK:HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH? V=UNZWLWP-FKK
29/07-14H30:SERCRIANÇA,CUIDARDEQUEM CUIDAEAÉTICADOCUIDADO
LINK:HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH? V=OPX2_DPBQMI
29/07-17H:REDESDACULTURA: INTERSETORIALIDADE,PARCERIASEAOCUPAÇÃO ARTÍSTICAECULTURALNASQUEBRADA
LINK:HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH? V=BZD0YJBTDMC
Relatório de ações- CADERNO
O encontro com gestores foi uma iniciativa da supervisãodeformaçãocomoobjetivodeapresentar oprogramaealinharalgumaspropostasdaedição. Paraoencontroforamconvidadosgestoresegestoras dos Ceus, Casa de Cultura, Teatro, Bibliotecas e CentroCulturais.
nos encontros dividimos a pauta com outros programas como vocacional, Piapi, Jovem Monitor CulturaleaEscola Emiacompropositodeuniros programas da supervisão de formação e constituir redesdeapoio.
Encontro com gestores das Bibliotecas Biblioteca Monteiro Lobato
Sãoatividadesqueestãoalémdosencontrocomascriançaseadolescentes, ouseja,sãoprocessosqueemergemdasvivênciascomasfamílias,espaços, parceiroseoutrosqueestãodentrodocontextodoPiá.
Com o objetivo de construir uma consciência sobre o encontro com as crianças e adolescentes em cada território em composição com suas respectivasrealidades, por meio da qual os envolvidos pelo Programa Piá iniciamumareflexãoartísticasobresi,ooutroeogrupo.
Foram considerados Ações Culturais eventos criativos no território com a participaçãodascrianças,adolescentes,famíliasecomunidadelocal.
FREIRE, PAULO. AÇÃO CULTURAL PARA A LIBERDADE. 5ª ED., RIO DE JANEIRO, PAZ E TERRA. 1981.
O Encontro Geral de Famílias do Piá acontece desde 2014 e tem como fundamento fortalecer o pertencimento de crianças, adolescentes e famílias à essa política pública e a cidade, além da vivência coletiva e ampliação de vínculos entre artistas contratades, as famílias e os espaços públicos. A cada edição esse grande encontro de confraternização e encerramento é articulado e recriado a partir da vivência e dimensão do programa, mas em essência trata-se de “um grande ajeum onde se compartilha comida, experiência, risada, cultura, expressão artística, e sobretudo, futuros”comoescreveuSuelenRibeiroeVanessaBiffonem2021.
Ano Local Tema/Título
Em2022,quandocomeçamosaconversarsobreonossoEncontroGeraldeFamílias chegamos à conclusão de que não haveria local com estrutura suficiente para atender as famílias das turmas dos 65 espaços parceiros + os 40 espaços da rede intersetorial, além de ser inviável a organização de um evento de tamanha proporção.
de ações-
Então, a priori, optamos pela realização de encontros divididos nas macrorregiões: Centro-Oeste/Norte no Parque da Previdência, Sul no ParquedaAclimaçãoeLestenoParquedoCarmo.
Ainda que macro, a realização dos encontros dependia da disponibilização de ônibus para transporte das famílias até os parques escolhidos. Houve uma articulação feita pelo Miguel Prata (Supervisão de Formação) junto com o Júnior Suci (DIAC/COCEU) diretamente nas Diretorias Regionais de Ensino (DREs), porém devido ao prazo curto e demora na confirmação dos ônibus, algumas equipes optaram por fazer seus encontros juntando todas as turmas da microrregião, ou juntando turmas de um ou mais espaços próximos. Por fim, cada microrregião pode utilizar 02 (dois) ônibus disponibilizados pela DRE para a realização dos encontros, com a possibilidade de parada em mais de um espaço, cada equipe pensou a melhor forma de utilizar os ônibus. Esta foi uma conquista importante que precisa ser melhor articulada e garantida desde o início da próxima edição para que o processo de organização não seja tão incerto como foi esse ano.
Além da conquista dos ônibus para a realização dos encontros de famílias, foram disponibilizados em tempo pela SFC materiais pedagógicos solicitados pelas equipes, o que potencializou ainda mais a realização dos encontros que puderam contar com tintas, lápis, canetas, bexigas, papéis, barbantes, elásticos, colas, tesouras, fitas de cetim, palitos, entre outros materiais que contribuíram com a realização de atividades, vivências e brincadeiras. Para 2023, perspectivamos a chegada de materiais pedagógicos desde o início da edição para que estes também possam ser usadosnosencontroscomasturmas.
Espalhados pelos 04 (quatro) cantos da cidade nos Encontros Gerais de Famílias de 2022 teve protagonismo das crianças, bordado, contação de histórias e performance das crianças, trilhas, piscina, piquenique, stencil, guerra de bexigas, bolhas de sabão, fantasias, brincadeiras de rua, de roda,deterreiro,música,dança,pinturas,comidafartaemuitaalegria!
Thalita Duarte Articuladora de Equipe e Processos Artístico-Pedagógicos
CRONOGRAMA: 05 e 06/11 - Sábado e Domingo 13/11 - Domingo 19/11 - Sábado
EquipeItaquera/Aricanduva-Acampiá–CEUJoséBonifácio
EquipePenha/Moóca-Acampiá-CEUTiquatira
EquipeButantã/Centro– ParquedaPrevidência
EquipesMacroSul– ParquedaAclimação
EquipeGuaianazes/CidadeTiradentes–CEUJambeiro
EquipeSãoMateus-CEUSapopemba
EquipePirituba/Perus–ParqueEstadualPicodoJaraguá
EquipeFreguesia/Brasilândia–ParqueEstadualPicodoJaraguá
O ACAMPIÁ acontece com as crianças e adolescentes participantes do PIÁ junto com os familiares, educadores e articuladores do programa promovendo momentos inesquecíveis que marcam nossas memórias e afetividades. Geralmente essa ação acontece no último mês do programa como forma de fortalecimento dos vínculos desenvolvidos ao longo do programa para simbolicamente fechar a edição preparando as famílias e participantes para a próxima edição no ano seguinte. De acordo com experiências de anos anteriores, após o Acampiá acontece uma maior adesão das famílias e dos piás.
É uma ação cultural que fomenta os princípios do programa incentivando o brincar, a autonomia, a cooperação e o universo lúdico do "acampar fora de casa".
O Programa de Iniciação Artística - PIÁ, que surgiu há 14 anos com o intuito de oferecer às crianças da cidade de São Paulo a possibilidade de “criar e brincar em espaços públicos, ter acesso à produção cultural sendo reconhecida como produtora de cultura”
Uma ação cultural e artísticopedagógica onde as crianças, adolescentes e familiares são convidados a acampar e dormir dentro do equipamento, passando mais de 12hs juntos aos artistas educadores. Neste período vivenciam várias brincadeiras e atividades artísticas, além de compartilharem as refeições (lanche da noite e café da manhã).”
Colagem
Digital: Nata Neumman
HáanosAEsfazemamesmadenúncia.Háanosasequipestentamlidar com essa situação como podem: seja conseguindo parceria com a EMEF/EMEI (no caso dos CEUs), pedindo contribuições às famílias ou moradores locais, ou até tirando dinheiro do próprio bolso. A partir de Outubro, com a mudança de contrato da merenda nas escolas municipais, muitos CEUs deixaram de fornecer alimentos para os projetoscomooPiáeoficinasculturais-pedagógicas.
Estamos longe do ideal: KIT LANCHE PARA TODAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TODOS ENCONTROS, mas a partir da edição 2022 tivemos um avanço nesse sentido. Desde junho as equipes puderam solicitar até 60 kits lanches por mês, algumas equipes "acumularam" a cota e solicitaram para uma ação cultural específica, outras equipes abriamoskitssecoseredimensionavamokitparadurarmais.Também houve "doação" de cotas de lanches para as equipes com turmas em situaçãomaisvulnerável.
Relatório de ações- CADERNO
O QUE É VALORAÇÃO? QUAIS AS POSSIBILIDADES DE REGISTRAR? É POSSÍVEL ATRIBUIR VALOR COM ÉTICA, CUIDADO E OBJETIVIDADE? COMO SISTEMATIZAR DE FORMASENSÍVEL,POÉTICA,CRIATIVAELÚDICA?
A PROPOSTA DE VALORAÇÃO NASCEU NA EQUIPE CENTRO-OESTE,EDIÇÃOPIÁ2020. PORMEIODE UMPROCESSODETROCAS,REFLEXÕESEAÇÕES,FOI EXPERIMENTADO PELA EQUIPE RESSIGNIFICAR O ATO DE AVALIAR POR VALORAR E VALORIZAR AS FABULAÇÕESDEFORMAPOÉTICA,CRIATIVA,LÚDICA ESENSÍVEL.INSPIRADOSNOSCONCEITOSDERAZÃO E CONHECIMENTO SENSÍVEL DE INTELECTUAIS AFRO-BRASILEIROS ALLAN DA ROSA E ERICA MALUNGUINHO, DESTACAM A RELEVÂNCIA DE MOSTRARCOMOACIÊNCIAEATÉCNICA,EMSUAS VÁRIAS FACES E FORMAS DE TRANSMISSÃO E RENOVAÇÃO, SEMPRE ESTIVERAM ACOMPANHADAS DE UM “PENSAMENTO POÉTICO”, DE UMA “RAZÃO SENSÍVEL”, MANTENDO O ENCANTAMENTO DO DIA ALIADO AO DESENVOLVIMENTO DE FORMAS DE TRABALHOESUBSISTÊNCIA”.
NA PERSPECTIVA PRÁTICA A VALORAÇÃO NÃO POSSUIUMFORMATOESPECÍFICOASERSEGUIDO,O IMPORTANTEÉENTENDEROCONCEITOEPROPORA REFLEXÃO, DISCUSSÃO REGISTRO E SISTEMATIZAÇÃO CRIATIVA DA PROPOSTA. AS POSSIBILIDADES E CAMINHOS SÃO DIVERSOS: RELATORIA CRIATIVA, POEMAS E POESIAS, ARTES VISUAIS, REGISTROS ORAIS, AUDIOVISUAL. PODE SER REALIZADO DESDE INDIVIDUALMENTE, EM DUPLASEATÉCOLETIVAMENTE.
Nesta edição convidados todos/as/es os Artistas Educadores,ArticuladoreseÁreasparaparticiparemdos RegistrosPoéticosdoPiá.
Essa ação colaborativa visa recolher as narrativas artísticaspedagógicasqueestãosendodesenvolvidanos encontros com as crianças, adolescente e famílias no território em composição com as linguagens do circo, dança,música,artesvisuais,teatro,literatura,audiovisual eoutrasquecontamahistóriadoProgramaPiánaedição vigenteparaafuturidade.
São composto pelos "Registros Poéticos" as materialidadesRacnirb, Piácast,Pissário,BalaioMusical3 eEnsaioPesquisaÇão.
Proposição poética inspirada na Rádio Balde da Equipe Centro-Oeste da Edição2020.
Piacast Rádio Balde trás um pouco do que acontece no programa, como noticias, momentos #sankofada, editorial semanal, Balaio Musical, BibliotecadoPiÁeentreoutrosassuntosquesurgirem.
Em 2021 a equipe de Articulação de Área de Comunicação e Divulgação, tomou a iniciativa de MaPiá e co-criar podcast e rádios virtuais. Foi realizado um convite aberto para todo o corpo-docente do programa que desejasse enviar áudiocast ou videocast criadas por artistaseducadores/as/ys durante os encontros online com as crianças e piálescentes.Recebemosumapanhadodepoéticasdeencantamentos,tais como áudios de AEs envolvidos com rádios comunitárias que enviaram áudios de contação de histórias toda semana, #tbt de histórias da "Rádio Balde", "receitas", "novelas" e "histórias de terror" da "Rádio Piá", "cuidadospreventivoscontraovírusdaCOVID-19"navozdeumacriança, e#audiobookdoLivro-BrinquedoPiá-Puru,dentreoutros.
Esta foi uma das estratégias de comunicação e co-criação adotadas em meio a adaptabilidade de conviver no período pandêmico para nos conectar via áudios e vídeos por WhatsApp ou YouTube, pois é um meio rápido e eficaz de comunicação com as famílias e demais envolvidos no #programapiá. Posteriormente as materialidades recebidas foram publicizadas no Anchor.FM que distribui o conteúdo para o Spotify e GooglePodcast.
ValeRessaltarquepodcastéveículodecomunicaçãode#acessibilidade para pessoas de baixa visão ou cegueira. Em sua maioria os áudios e vídeos vieram com descrição sobre o conteúdo e áudio-descrição das pessoas que participaram das gravações. Além de torná-los mais acessíveisaos"gestosdesecomunicar".
O formato tem grande potencial de comunicação, gerando e ampliando diversos tipos de conteúdos sobre informação sobre o #prograpiá, assuntos sobre arte-educação, entrevistas com artistaseducadores/as/ys do programa, RACNIRB, Balaio Musical, entretenimento e muitos mais, pois não há limite para a criatividade e paraa"curiosidadeingênuaeacrítica,virandoepistemologia"videlivro "PedagogiadaAutonomia"dePauloFreire.
Em 2022, foi refeito o convite pela Articulação de Área Regional de Comunicação e Divulgação para receber as materialidades para compor o #piácast, e para gravar ou registrar os encontros pela equipe de Comunicação e Divulgação. Diversos foram os formatos, desde registro fotográficos, #videocast, #audiocast, formações de como criar um #piácast, ações culturais - #live, #acampiá, gravação de filmes - curtametragem, vinhetas, Encontros de Famílias e registros de brincadeiras e outros. E a grande novidade foram as entrevistas feitas por e entre AEs participantesdaediçãode2022.
AsentrevistasdoPiácastfizeramaequipedeComunicaçãoeDivulgação imergir nas equipes microrregionais e macrorregionais de setembro a dezembro, alguns podcast foram feito por crianças e adolescentes do programa e outras foram inspiradas nas proposições e composta no planejamentodasequipes.
Evidenciamosquetodasexperiênciasforamemconfluênciaeduranteos encontros das turmas, em ações culturais e em reuniões de equipes. Estes que alimentaram e nutriram muitos encontros continuidade da memóriadoprograma.
Esta ação contribuiu para a territorialização da Articulação de Área Regional de Comunicação e Divulgação nas equipes, respeitando as subjetividades e maneiras de atuações em macrorregião, em específico, aregiãomacrorregionalNorteCentro-Oeste.
Evocê,desejaserentrevistado/a/ypelo#prgramapiá?Entãosegueaqui algumas perguntas que fizeram parte do processo de ações de entrevistasdoPIÁCAST–edição2022. Deondeeuvim?Quemeusou? Qualéaminhatrajetóriaatéchegarnoprograma? Quaisforamoscaminhospercorridosatéaqui?Eminhasinspirações? Edentrodaminhatrajetórianoprograma,oqueeudesejoressaltar?
No Piá a música é um potencial pedagógico do encontro criativo. Em várias edições artistas educadores compuseram várias musicas com o tema Piá, e em 2020 a Área Artística Pedagógica materializou o chamamento para o Balaio Musical. Uma chamada de músicas inéditas que percorrem os territórios e os encontros com crianças, adolescentes e famílias. Também constamos com artistas educadores que criaram a identidade visual dos nossos CDs.
Seguindo neste ritmo, estamos mais uma vez dançando e festejando o Balaio Musical, lançando o terceiro trabalho fonográfico do Piá, que trás brincadeiras musicais, ritmos da nossa cultura como coco, jongo, samba entre outros hits para nos divertir, cantarolar e potencializar o encontro. A arte desta edição foi criada pelo Área de Comunicação e Divulgação por Veroni Vieira.
Os caminhos foram abertos nessa ediçãocomaaçãopromovidapelos articuladores artístico-pedagógicos Sthefan e Gustav em julho na reunião geral que aconteceu na galeriaOlido.
EmCorpAcolhida,Gustavpropôsuma vivência com algumas práticas que faz com crianças, adolescentes e famíliasquandotrabalhaquestõesde identidadeegênero.
Sthefan criou um pequeno guia em miniaturacontendoinformaçõessobre asiglaLGBTQIA+eoutrasquestõesde introduçãosobreessatemática.
A partir dessa ação o GT LGBTQIA+ que iniciou na edição anterior e permaneceu com o grupodewhatsappfoiretomado.
O grupo virtual é uma ferramenta de comunicação coletiva, engajamento dos encontrosonlinesoupresenciais,trocasde saberes e sabenças, compartilhamentos, formações e afetividades. Assim como divulgaçãodetrabalhosqueenvolvemasigla LGBTQIA+. Acolhimento entre participantes tambémépautanonossogrupo.
Pedagogias LGBTQIA+: transmasculinidades, corpos dissidentes e vivências não-bináries
Proponentes: Louie Rodrigues e Sthefan Leal
Como nossos corpos transmasculines existem e resistem na política pública? Como acontece a relação com as crianças, famílias e espaços? Encontrando brechas no "cistema" seguimos em busca por: representatividade, pedagogias, subversão e afetividade no programa PIÁ.
Essa vivência é para debater, trocar, informar e confluir saberes e sabenças através do olhar de pessoas transmasculines não-bináries.
Açãoculturaldeformação artístico-pedagógica
Proposta: ComopodemosconversarsobreatemáticaLGBTQIA+ comnossascrianças?
É possível romper com padrões de estereótipos de gêneronainfânciaatravésdaeducação?
Vamos conversar sobre a importância de acolher crianças, adolescentes e famílias com diversidade de gêneroesexualidade.
trocasNesseencontroalémdas ecompartilhamentos, Natatrouxeumhistóricodo GTparaosintegrantes
Lembrandoqueocorpodoprograma édiversonogêneroenasexualidade dosprofissionaisquecompõecada edição,sendooPIÁumapolítica públicapautadanasquestõesde inclusãoerepresentatividade.
Outro encontro de destaque foi quando discutimos pontos importantes para levarmos na Escuta Pública do PIÁ que é uma articulação da Supervisão de Formação que acontece para a construção do editalparaaediçãoseguinte.Pudemostrocarsobre leis, nome social, direitos das crianças e direitos da populaçãoLGBTQIAP+
compartilhamento“Meudiapreferido”devivênciasde afeto
“Uma família com duas mães”, “a princesa que tinha dois pais como os reis”, “o dragão que ninguém entendia, mas na verdade era uma dragoa“ foram alguns dos personagens criados pelos piás.
Criamoshistóriascolaborativas possibilidadescontandoerecontandoas deformações familiareserelaçõesdeafeto entreaspessoas.
questõesdediversidade,inclusãoe pautadasrepresentatividadeforampelosprópriospiásque, queriamdentroeforadashistóriascriadas, percepçõescompartilharsuasdúvidase demundo.
O Pega-Pega Drag é uma dinâmica de brincadeira para que as crianças possam conhecer e/ou reconhecer algumas artistas Drag Queens ao mesmo tempo que praticam uma expressividade corporal e de oralidade ligada a esse universo.
Uma criança é a pegadora e as outras irão tentar fugir para não serem pegas. Quando a pegadora consegue alcançar e relar em alguém ela precisa dizer “DRAG” e em seguida a que foi pega diz “TRÁ” ao mesmo tempo que usa as mãos com os dedos abertos em um movimento de leque na frente do rosto. A criança que foi pega fica congelada até que outra encoste nela, liberando novamente para a brincadeira
Essa brincadeira desperta um bom início de diálogo com as criançassobrequestõesLGBTQIA+poiscomelaépossíveltrazer algumas referências já muito conhecidas midiaticamente (como PabloVittareGloriaGroove)queativaumaproximidadepara acessarem o conteúdo. Além disso, é importante para contrapor os discursos transfóbicos muitas vezes reproduzidos pelas crianças e conversar com elas sobre as diferenças de uma arte performática como a Drag Queen e a identidade de gênero das pessoas.Éumabrincadeiralúdica,ondeelasexperimentamuma expressividade corporal muitas vezes não habituadas a reproduzirem, unindo todas em um mesmo propósito de jogo. Essa brincadeira foi baseada no “Pique Drag” criado coletivamente pelas crianças da Transbrise em Utinga - Santo André(SP),direcionadoporGabiLuna.
Alienígena Queer é uma brincadeira que evoca a reflexão sobre a construção do binarismo de gênero e suas expressividades; e como é possível vivenciá-las em infinitas possibilidades quebrando estereótipos.
Primeiramente, é necessário que uma pessoa educadora se vista de “alienígena” e assuma a identidade de um ser que vem de um planeta onde não há uma divisão binária de gênero, nem de expressões corporais/vestimentas que se liguem a um binarismo. Separa-se dois grupos e cada um recebe uma folha com um corpo humano desenhado apenas com traços (cabeça, tronco, pernas e pés). Primeiro é solicitado para que as crianças desenhem nesses corpos o que elas entendem por “coisas de menino” e “coisas de menina”. Nesse momento é muito importante que a pessoa alienígena transite entre os grupos questionando os padrões desenhados e explicando como são diferentes do que no seu planeta. Terminado os desenhos, as crianças explicam sobre o porquê escolheram os itens desenhados. Após essa conversa elas recebem novamente os corpos humanos e dessa vez terão que desenhar neles algo mais parecido com o que há no planeta alienígena. Após terminarem explicam novamente suas escolhas.
Nessa atividade as crianças são incentivadas a se questionarem sobre os estereótipos binários de gênero. Primeiramente, aparenta ser algo “natural” desenharem o que é “de menino” e “de menina”. Porém, a partir dos questionamentos trazidos pela pessoa alienígena as crianças refletem outras perspectivas possíveis e criam coletivamente novos corpos mais abrangentes, muitas vezes sem um gênero demarcado ou mesmo novos gêneros criados por elas.
Exibição de um curta-metragem de animação com alguma relevância LGBTQIA+.
Os filmes de animação são, muitas vezes, lúdicos. Através da exibição de um curtametragem é possível criar um debate sobre o que foi visto, fazer perguntas e pedir explicações sobre o que era o filme. Abre-se uma conversa interativa e coletiva, pois todes viram juntes o filme.
Em uma folha de papel A4, imprimir grande uma bandeira em branco. Ao lado esquerdo de cada bandeira, colocar uma pequena imagem de uma das bandeiras da sigla LGBQTIA+ e abaixo dela descrever seu significado de maneira bem simplificada. Em roda, colocar as impressões ao centro junto ao lápis-de-cor. Pedir para as crianças pegarem as folhas e quem se sentir confortável ler o que está escrito. Ao mesmo tempo todes colorem a bandeira grande em branco, imitando a descrita junto a imagem. Enquanto colorem, as pessoas educadoras falam situações de LGBTQIA+fobia possíveis ao universo infantil e questionam as crianças sobre o que elas falariam ou fariam nessas situações. Todes debatem.
Atividade para colorir as bandeiras LGBTQIA+ e aprender sobre a sigla. Ao mesmo tempo, estimular que as crianças tenham posicionamento em situações de LGBTQIA+fobia.
Essa atividade proporciona a familiaridade as siglas LGBQTIA+ e seus significados. Ao mesmo tempo, ensina a ação-direta contra a LGBTQIA+fobia e a importância de desenvolverem um pensamento crítico em relação as pautas LGBTQIA+. Essa atividade foi baseada na oficina “Pedagogiras LGBTQIA+” da Semana de Formação - PIÁ 2022 realizada por Sthefan e Louie.
Fizemos alguns encontros do GT para discutir questões importantes relacionadas as pautas LGBTQIA+ como:direitos,avançoseespaços. Levantamospontosrelevantespara encaminhar na escuta Pública de construçãodoedital.
Fala da Joice Jane - 53 minutos
Relatório de ações- CADERNO
16.09.2022
TÓPICOS - Dispostos na ordem do edital
Chamamento Público 16/09/2022 - 16h
Referente ao item 1. do Edital: Incluir (retornar) Área ArtísticoPedagógico
Referente ao item 5. do Edital: Explanar não somente sobre o percentual relacionado às cotas, como também, estar posto os direitos referente aos artistas com deficiência contrades, presentes na lei citada (LEI 13.146/2015); Repensar questão de faltas para pessoas com deficiência; Deveres da SMC e SME para a inclusão do artista no espaço público e no Programa em geral.
Inclusão de item no Edital: Constar quais são as responsabilidades da Secretaria diante os artistas contratades. Materiais, espaço inclusivo, proteção diante atos de discriminação, etc.
Referente ao Item 8. do Edital: Explicitar a divisão da carga horária dos AEs, colocando as horas designadas para Encontros, Planejamentos, Reuniões, Ação Cultural e etc, somando no final as 65h (ou 70h); Solicitação de 70h de trabalho mensal para AEs - JUSTIFICATIVA:
Horários previamente decididos pelos Espaços, com a escolha do Espaço pelo AE por ordem de classificação, podendo ocorrer modificações; Descrever o que é Ação Cultural.