Materialidades Poéticas - Ensaios de Pesquisação PIÁ 2022

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ENSAIO DE PESQUISAÇÃO

EQUIPE
PENHA - MOOCA
Criação de máscaras após estudarmos seres do Folclore Brasileiro. Cada criança imaginou em qual animal gostaria de se transformar e criou a máscara de seu animal. Dupla: Alessandra Duarte e Rafael Sampaio Equipamento: CEU Vila do SOl e CCA Vera Cruz

BIBLIOTECA HANS CHRISTIAN ANDERSEN

ENCONTRO DE FAMÍLIAS – YOGA COM AS HISTÓRIAS E MÚSICA

ARTISTA-EDUCADORA: SIMONI RUGGIERO (Narradora de Histórias e Instrutora de Yoga) LINGUAGEM: LITERATURA

“A história vai começar, A história vai começar. Prestem atenção, Prestem atenção Acordem os sentidos e o coração.”

Encontro especial, uma excelente oportunidade para as famílias interagirem numa linda e ensolarada manhã de sábado. Apresentações e conversas dos Artistas-educadores (Simoni, Haylla, Mar e Amora) com os familiares e na sequência, a contação da história “A pequena criança que encarou o monstro”, narrada por Simoni Ruggiero, com participação musical de Mar das Neves.

“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. E se encarar? O bicho some” .

BIBLIOTECA HANS CHRISTIAN ANDERSEN

E depois que aprendemos que o bicho some se o encararmos, praticamos posturas de Yoga para trazermos coragem e determinação às nossas vidas, além das posturas de torção, extensão (abertura das emoções) e flexão (acolhimento) da coluna. Tudo isso acompanhado de técnicas respiratórias para nos trazer concentração e equilíbrio do campo emocional e racional, além de praticarmos meditação e, no final, o relaxamento.

“Amei esse evento, narrar histórias é o meu ofício nessa jornada literária e ensinar Yoga é conectar as pessoas com a paz que já existe dentro delas” (Simoni Ruggiero).

Região: Leste Equipe: Penha- Mooca Aep: Sthefan Leal Dupla: Cleber D' Núncio - teatro Tatiane Martins - Dança Equipamentos: Centro Cultural da Penha Texto escrito por: Tatiane Martins Cleber D'Núncio Foto: Cleber D'Núncio “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança.” Provérbio Africano BRINCAR É COISA SÉRIA!

Brincando, a criança aprende a se comunicar, desenvolve a imaginação e diversos tipos de habilidades, inclusive motoras. O brincar tem um papel central no desenvolvimento de cada ser , como uma porta de entrada para desvendar , sentimentos, criatividade, inteligência, afetividade, socialização, autonomia, senso crítico, entre outras coisas.

É brincando que se aprende!!

Podemos dizer que os nossos encontros não passaram de uma brincadeira, brincadeiras essas que eram sagradas, e séria, o Piá virou o quintal de nossas casas, ou a rua do bairro onde todas as crianças se reúnem com um único objetivo : o brincar. Ali a magia acontecia, conseguimos ver o brilho no olhar e sorriso de satisfação de cada piazinho, a cada brincadeira antiga, nova ou inventada, não existia brigas e nem diferenças, eram, ou melhor são crianças e artistas educadores, aprendendo, se doando, se reinventando. "Eu só sou porque nós somos" Todo mundo saindo, correndo, fazendo uma festa, mas alguém diz: ei menina fica esperta que essa brincadeira é o pega- pega. Um pega-pega reinventado chamado Mapinguary. Sucesso!!! A bagunça está organizada, com dois times na parada vai começar a queimada. Com a bolinha de gude na mão, o menino bota pra rolar no chão.

Aqui tem futebol grita a menina, que faz muitos gols que nem a Marta e a Formiga.

Among Us, o que é isso, é de comer? E uma nova brincadeira que surge. O antigo polícia/ladrão reinventado. Com um lápis e papel na mão, inventamos história de montão. E assim o Piá se realiza nos encontros semanais, ações culturais, encontros de família, AcamPiá, com muita brincadeira e aprendizado. Fim!

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Ensaio de pesquisa ação em formato de texto com ênfase na minha atuação-reflexão pessoal como Artista educadore da Biblioteca Hans no ano de 2022

Texto: Mar Saldanha das Neves

Este foi um ano cheio de descobertas em relação ao PIÁ, um ano desafiador e difícil em muitos momentos. Meu primeiro ano trabalhando presencialmente e lidando com o retorno às atividades neste formato, o reencontro com um território que, durante dois anos, teve suas paredes dissolvidas pelas articulações online. Uma casinha que estava com vários materiais empoeirados, vencidos e alguns esperando para terem um novo uso. Isso é e não é uma metáfora Quando chegamos a Biblioteca Hans, conhecida por ter a "casinha do PIÁ", um espaço que guardava materiais e também memórias do que foi o PIÁ antes da Pandemia ser sequer uma previsão, nos deparamos com várias demandas. Organizar aquele espaço, reencontrar piás que já tinham deixado suas mãos de tinta naquelas paredes e convidar novas crianças para estarem conosco construindo como seria o PIÁ Hans em 2022. A Biblioteca Hans é um espaço que entende e acolhe o PIÁ Tinha registros de famílias que já estavam no Programa em anos anteriores no "Caderninho do PIÁ" e nos forneceu condições para, não apenas receber essas famílias, como aproximar outras. Nos forneceu espaços diferentes que experimentamos a partir da criatividade das crianças. Fomos às escolas da região e construímos nossas turmas com as crianças que vieram delas. Turmas com realidades diferentes, algumas com piás que traziam seus lanches para compartilhar com o grupo, outras que chegavam perguntando do lanchinho que, em muitos momentos, nós trazíamos O Tatuapé, assim como o Belenzinho e outros bairros próximos tem muitas pessoas que vieram de outros países da América Latina, algumas delas lutando pelo seu lugar, por oportunidades, e essas pessoas acessaram o PIÁ da Hans nesse ano, seja na Biblioteca ou na parceria feita com o CEC São Francisco de Assis. O CEC é um espaço intersetorial que nos acolheu e onde pudemos criar muitos momentos incríveis. Nesse espaço, as crianças só vinham para a sala dos encontros depois de se alimentarem com um belo café da manhã, isso sempre fez diferença e acredito que precise ser uma luta do PIÁ daqui em diante.

BIBLIOTECA HANS CHRISTIAN ANDERSEN

Sem alimentação não há educação, alimentar é educar que a fome de um povo não é aceitável.

Acho que fizemos um bom trabalho esse ano. Lutamos para que as crianças estivessem em segurança no equipamento cultural, para que exercitassem suas possibilidades criativas, para que reconstruíssemos ideias coletivas abaladas pelo distanciamento social e entendessemos que o PIÁ é uma Política Pública que precisa do envolvimentos das famílias e da sociedade civil pra que cresça, se desenvolva e receba todas as pessoas que precisam dele. Lutamos por continuidade.

O PIÁ é e foi um espaço de redescoberta para mim. Um lugar que eu quis ajudar a construir nos últimos três anos e que também me construiu. Um lugar com pessoas diversas, discutindo questões diversas e urgentes, como práticas antiracistas, anticapacitistas, antilgbtqiafobicas Questões que vislumbram uma nova maneira de educar Acho que a

educação tem muito a aprender com o PIÁ e o PIÁ também tem muito a aprender com a Educação

Sinto que ter uma pessoa no espaço cultural que pudesse lidar com demandas administrativas (listas de presença, alimentação, chegada e saída de crianças, trânsito das crianças pelo espaço público, encaminhando para rede de saúde/educação/assistência social) fortaleceria e facilitaria muito nossa ação pedagógica Ter salas preparadas para nos receber também Ter acesso a lanches e materiais de trabalho também Sei que falo de utopias que percebo, mas a utopia é o que faz a gente continuar caminhando, aprendendo, testando e tentando. Algumas delas sei que já estão a caminho. Acho importante deixar essas percepções como sementes para o Programa que mudou muito da minha prática e me ensinou muitas coisas que levarei comigo.

conti.
Mar Saldanha das Neves Artista educadore da Biblioteca Hans Christian Andersen em 2022 Equipe Penha Mooca

ENSAIO DE PESQUISAÇÃO

EQUIPE SANTO
AMARO

Equipe Santo Amaro:

Magê Blanques Jéssica Evangelista

Diego de Castro

Nathalia Bevilacqua

José Olegário Neto

Lilian Martins

Wilson Mandri

Wagner Freire

Tatiana de Oliveira

Adriana Gaeta

Julia Zocchi

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ENSAIO DE PESQUISAÇÃO EQUIPE GRAJAÚ/PARELHEIROS

Equipe Grajaú/Parelheiros

AEP: Adriana Gerizani

Dupla: Júlia Iwananga e Leandro Vieira

Material: tesoura sem ponta, tecido de laycra preto, retalhos de chita coloridos Conteúdo: "ABAYOMI, a boneca foi criada para as crianças, jovens, adultos na época em que pessoas do continente africano foram escravizadas, as mulheres negras as confeccionavam com pedaços de suas saias, único pano encontrado nos navios negreiros, para acalmar e trazer alegria para todes" A partir dessa história e das materialidades utilizadas, começamos nossa jornada na confecção da boneca Abayomi. Nesse processo, notamos que esse simples fazer nos possibilitou irmos para além de nossa imaginação. Entendemos que compartilhar em roda o tecido, a tesoura e as amarrações que constroem a boneca trabalhamos o cuidado, a atenção, a coordenação motora fina, a autonomia e a sensibilização. Foram momentos muito bonitos onde os PiÁs estavam imersos no fazer, então nos aguçou o desejo de ir para além da confecção de uma boneca, e sim criar histórias a partir delas Criamos então, um pequeno cenário desenhado de livre escolha em uma folha de papel onde contamos/inventamos uma história com as abayomis. O resultado foi muito feliz e satisfatório, surgiram histórias muito bonitas e criativas, trabalhando a imaginação, a memória inventiva e a narração de si para o outro.

Equipamentos: CCG(centro cultural Grajaú), Casa 27/CDHU(chácara do conde)

Equipe Grajaú/Parelheiros

AEPAdrianaGerizani

AEsAlexandreMedeiroseHelenReis-CEUCidadeDutraLeandroVieiraeJuliaIwanaga-CentroCulturalGrajaú

JanainaSoareseMarceloLavrador-CEUNavegantes

JonathasMendeseMayaraAndrade-CEUParelheirosWellingtonNeri(Tim)-CEUTrêsLagos

Através do olhar de uma criança do agora, e da criança que fomos, podemos traçar narrativas em formato de tramas fazendo o movimento de sankofa, partindo do fundamento de Nego Bispo “começo, meio e começo”, percebemos que esse novo movimento é uma retomada dos afetos que foram resfriados pela distância, o novo é antigo, assim trazemos a memória dos nossos mais velhos, e neste tempo resgatamos as histórias através de oralidades, e espaços territoriais A potência do brincar através das linguagens artísticas possibilitou a aproximação entre as crianças, famílias, comunidade e arte educadores gerando uma trama de articulação e cuidados

O presente Ensaio Pesquisa Ação é uma breve narrativa coletiva de impressões sobre como fomos tocados pela multiplicidade de experiências nos encontros com os PIÁs de tantos territórios. Uma fala possível para tantos atravessamentos. Começamos com algumas perguntas que nos tocaram nesse ano, alguns por quês.

Por que o programa não se abre para as demandas das comunidades?

Por que o início do programa não se dá no começo do ano?

Por que não há uma proposta de oferecimento de lanche para os lugares mais vulneráveis onde o PIÁ acontece?

Por que alguns equipamentos se indispõem em receber o Programa?

Essas perguntas vieram acontecendo no decorrer do programa e revelam as aflições e conflitos vividos pelos AEs no atendimento e encontros com as crianças e jovens. Termos nos deparado de fato com essas demandas nos chama para uma atuação que se pede ampla nos modos de acolhimentos possíveis para cada problemática, porém, reconhecendo nossos limites enquanto equipe e essa compreensão sendo nosso modo de enfrentar, acolher e transformar as realidades com as quais nos deparamos.

Transformação pela intensidade e qualidade de envolvimento com as crianças e jovens PIÁs com quem convivemos, pela possibilidade de nos envolvermos nos encontro convocando a efemeridade da poética, poiesis, capacidade de criar de cada pessoa que no encontro com outras ativam sua potência, sua ação e suas formas de expressar Reconhecemos a força do PIÁ como um território de acontecimentos que potencializa as existências e ao fazer isso imprime a capacidade de mudança e transformação que cada pessoa carrega. Isso nos impele a gestar, trazer ao mundo e cuidar daquilo que coletivamente criamos, histórias, expressividades de materialidades, que ora se concretizam num objeto, numa pintura, numa escultura, ora inscrevem-se em nossos corpos na efemeridade dos eventos que marcam e corparalizam-se em nossas memórias

Letra da música Povoada de Sued Nunes

Ei, Povoada é um-um nome curioso né?

Porque a gente sempre fala de Povoada Em relação à Terra né?

A Terra é povoada Mas, também sou terra A gente também é terra de povoar Deus te ajuda Deus te ajude e te livre do mal Te desejo tudo de bom, viu fia'? (Povoada!)

Eu sou uma, mas não sou só, minha fia' Povoada

Quem falou que eu ando só? Nessa terra, nesse chão de meu Deus Sou uma mas não sou só Povoada

Quem falou que eu ando só? Tenho em mim mais de muitos Sou uma mas não sou só Povoada

Quem falou que eu ando só? Nessa terra, nesse chão de meu Deus Sou uma mas não sou só Povoada

Quem falou que eu ando só?

MEUMUNDO

PIÁ SORIEHLERAP PARELHEIROS

Material produzido coletivamente com a turma de Piás do CEU Parelheiros de 2022 através de atividade proposta pelos AEs Mayara Andrade (teatro) e Jonathas Mendes (música). Utilizamos como referência o livro "Casa das Estrelas: o universo pelo olhar das crianças" do poeta colombiano Javier Naranjo, para ressignificar palavras cotidianas dos nossos encontros e interagir com o território. Javier Naranjo, professor e poeta colombiano, coletou definições que seus alunos do curso primário davam a palavras, objetos, ideias, pessoas, lugares e sentimentos. Os pequenos verbetes oscilam entre o poético, o lúdico, o melancólico e o revelador. A obra tem ilustrações de Lara Sabatier.

QUERO-QUERO Ketelen, 9 anos

"Umpássaroagressivo" "Uma palavra que significa a origem do teatro, da religião e de várias coisas"

"Umamãebemcuidadosa"

"Passarinhoprotetor"

ORIGEM INDÍGENA

Léo, 11 anos Ana, 9 anos Ana, 9 anos

"Casadepalha"

Ketelen, 9 anos

Fernando, 10 anos "Povosprotetores"

CHUVA

"Quandochovefaztrovão"

"Ela ajuda a natureza a encher os rios"

COMIDA

"Não tem hora comida"

"Oquevemdoraio" de "Praspessoascomer"

Fernando, 10 anos Fernando, 10 anos

comer

Stella, 5 anos "Umalimento"

Ana, 9 anos Ana, 9 anos

Stella, 5 anos

"Équandoalguémtávivo"

Léo, 11 anos

"Éotempo"

Ana, 9 anos

"Brincar"

TEMPO

Ketelen, 9 anos

"OtempoéJesus"

Stella, 5 anos

"Umavidadeumapessoa"

PASSADO

"Uma coisa que sempre vai e nuncavolta"

Ana, 9 anos

Fernando, 10 anos Léo, 11 anos Stella, 5 anos

"Éanossavida" "Épassarinhoeminglês"

VIDA

"Quandovocêfazalgumacoisa ealguémvemtepegar"

"Otempofinaldavida"

"Quandoonossotempoacaba"

MÚSICA

Fernando, 10 anos "Coisaqueseouve"

Ana, 9 anos Ketelen, 9 anos Ana, 9 anos

"Fazalegria"

Léo, 11 anos

"Umjeitodebrincar"

Stella, 5 anos Ketelen, 9 anos

"Umsombomqueagenteouve"

MORTE
EQUIPE BUTANTÃ / CENTRO
ENSAIO DE PESQUISAÇÃO

CEU Butantã e Afrobase

Em busca de novas aventuras e diversão, o pássaro Piá seguiu seu rumo com as artistas educadoras Dorotí e Natalia em direção a um novo espaço, levou mais ou menos um dia de voo, quando avistou um novo território, o Céu Butantã. Um espaço grande, com parquinhos, pista de skate, jardins, brinquedos e o território do Pezão. Ao parar no lago para se hidratar, a Garça branca e elegante contou-lhe que não muito longe dali havia alguns curumins que eram curiosos e desbravadores, procuravam por um tesouro que há tempos havia se perdido, o tesouro dos Ibejis.

A chegada do Piá trouxe enormes confusões ao território, pois o pássaro partilhou de suas brincadeiras e histórias de caças com as crianças. Sendo o pássaro das mães ancestrais conhecidas como Elèyés, o Píá era conhecido por criar estripulias por onde passava e por isso, era muito visado. Muitas eram as pessoas que tentavam encontrar o pássaro e por isso ele ficou conhecido como o pássaro da caça, pois ninguém como ele conseguia fugir de situações desafiadoras, e assim ele se tornou uma referência de liberdade e brincadeira para esses curumins. O pássaro do Piá instiga o lado caçador das crianças, elas assim passam a criar diferentes formas de construir sua própria flecha para caçar, seus instrumentos sonoros, abrem seus caminhos para suas brincadeiras, recriam novos jeitos de brincar para acolher e agregar coletivamente.

Assim que a confusão é resolvida este pássaro diminui a velocidade do seu voo, é a hora de aprender outras nuances fim de conseguir perceber e escutar as minuciosidades da vid ele forma com as crianças uma circularidade, o circuito dos sentidos, preparando-as para futuras caças da vida Um bo caçador precisa ter todos seus sentidos aguçados, sem visã as crianças são convidadas a testar a confiança umas nas outras para caminhar juntas, ou utilizar suas mãos para sen como enxergamos o mundo sem ver? Como sentimos o gos das coisas sem olhar? Como nos silenciamos diante do caos barulho externo? Como exploramos o som de objetos comun Muito aprendemos juntes, afinal estes pássaro Piá trouxe nosso instinto caçador inspirado em Oxotocanxoxo - O caçador de uma flecha só, mais conhecido como Osòóssi que nos ensinou que juntes trazemos fartura e prosperidade, todos compartilhavam sua comida para termos um banquete de abundância e diversidade. Para desvendar uma caça ao tesouro dos Ibejis onde percorreram bananeiras, camas elásticas, lagos de garças para achar o tão requisitado tesouro - a união

Doroti Martz - Artista educadora na liguagem de teatro Natália Lima - Artista educadora na linguagem de música Equipe Butantã-Centro

O Piá voou voou, Avoou pelo sertão, Vem trazendo brincadeira yayá, Alegria e diversão.

Piá, Piá, Piá, Piá.

O Piá chegou no território do Pinheirinho ao som dos tambores que ecoam do espaço Afrobase e seguiu em um cortejo musical com a criançada e suas famílias até a pracinha, em busca de João Jiló, um menino amargo que invoca sua doçura depois de tanta brincadeirisse com seu passarinho banquete. As crianças com os seus tambores, cantam e brincam com o passáro Piá e se encantam com as histórias e peripécias de João Jiló. Ao sabor do Caruru, o festejo com a ibejada ganhou formas em materialidades, construindo um corpo coletivo permeado por sensações e lembranças

Ao longo dos encontros, percorremos por brincadeiras, cantigas e aprendizados mútuos. Num cenário pós-pandêmico. Às vésperas das eleições, as emoções emaranhadas começaram a frequentar o espaço, a intervir no brincar e reivindicar nossas escutas. Convidamos as emoções para brincar e numa grande ciranda pintamos cada sentimento colocando cores, desenhamos com elas, interpretamos suas formas e acolhemos elas em nossos corpos num convite para dançar. Contamos ainda com a ajuda de um monstrinho muito intrigante que também tinha muitas cores emaranhadas dentro de si e recebeu ajuda para organizá-las, juntamente com suas emoções traçando um caminho para a criança de como organizar seus sentimentos.

Percebendo a individualidade de cada curumim presente nos encontros em diálogo com o coletivo, buscamos desenvolver jogos colaborativos e imaginários que construíssem uma raiz, uma base para que o pássaro Piá pudesse criar seu ninho. A Afrobase é um território formativo que respira pedagogias afro diaspóricas, ali fincamos nossas raízes com a linguagem da música e o teatro na brincadeira a fim de nunca se perder que o caminho é coletivo

O pássaro Piá encontrou seus amigos curumins, brincou, se divertiu, aprendeu e foi envolvido na pedagogia do afeto, mas como tudo tem um fim, chegou o momento de partir e avoar para novas histórias e lugares.

Ensaio de Pesquisa ação:

https://drive.google.com/drive/folders/1aYASCB WSjJbwc9E1dF1BGrJrYqbxHgi?usp=sharing

Doroti Martz e Natalia Lima - Equipe Butanta Centro - CEU butanta e Afrobase Edição por Doroti Martz e Natalia Lima fotos de Rosana Nakajima

ENSAIO DE PESQUISAÇÃO ITAQUERA

- ARICANDUVA

Piá pipa voa SOBRE mar, voa a dançar, sem medo de afogar.

No mar ela cai, não se afoga, se esvai, e de novo tudo começa, a criança com pressa, quer uma pipa fazer, a criança quer brincar, e sabe o que o ponto final pode ser também o ponto de partida, que não há morte e sim encantamento!

A
AMANDHA EQUIPE ITAQUERA / ARICANDUVA
PIPA E A CRIANÇA

CEU José Bonifácio

Dida Genofre e John Halles

Breve Resumo

Este ano nos reencontramos e foi o acaso que permitiu a possibilidade de desenvolvermos, mais uma vez, uma trajetória conjunta nesse programa pelo qual temos tanto carinho E essa foi mais uma daquelas edições que são cheias de desafios! O nosso equipamento, a Casa de Cultura Raul Seixas, entrou em uma reforma e fomos realocades para o CEU José Bonifácio Lá fomos muito bem acolhidos, mas por ser um CEU recém inaugurado, tivemos que introduzir o PIÁ naquele contexto Obtivemos sucesso na divulgação do programa e na constituição das turmas. Uma característica forte da maioria delas, é que haviam muitas crianças com diversas deficiências. E, por assim ser, as questões de inclusão e diversidade se tornaram o nosso mote de trabalho Foi muito significativo poder ter a oportunidade de criarmos coletivamente (crianças, adolescentes, artistas educadores, famílias e equipamento) um espaço de convivência, segurança e aprendizados

Por todos os tipos de retornos que tivemos, e também pela nossa própria experiência, fica evidente que todas as pessoas envolvidas nesse lindo e contínuo processo artístico-pedagógico saíram não mais como eram antes. O PIÁ no CEU José Bonifácio, foi o espaço do brincar, da troca significativa de saberes, da cumplicidade, da arte e do amor.

Acessoaovídeo https://wwwyoutubecom/watch?v=cpA02Ll2XBg

CEU Formosa Karina Nakahara

Isto não é uma atividade

... um preâmbulo

Reunião de equipe

Estávamos contando sobre os acontecidos numa turma das turmas - espalhamos vários materiais, abrimos uma caixa de papelão transformando-a numa base plana que eu chamei de “nosso espaço vazio”, espalhamos vários materiais, sucatas, pedimos que cada um imaginasse algo para ser construído no nosso espaço vazio, mas sem dizer em voz alta e, um de cada vez, colocasse um elemento naquele espaço. O que cada um imaginou teria que ser reeimaginado a cada movimento, tentem ir mudando, acompanhando o que está sendo montado, mas não deixem de tentar imaginar antes de colocar alguma coisa no espaço vazio. E nós fomos fazendo, seguindo essa toada de um de cada vez , montando e remontando - Mas, só espera que eu perdi uma coisa... Vocês usaram cola? - isso foi uma colega de equipe perguntando sobre o nosso relato

Nós paramos e nos olhamos por um segundo antes de responder que não usamos cola, mas que poderíamos ter usado e que, naquele momento, isso foi interessante porque a gente começou a mudar as coisas de lugar, surgiram novos arranjos e novas ideias...

Nós hesitamos diante de uma pergunta simples Mas, pareceu, na hora, que não era tão simples responder somente “não tinha cola”, parecia que isso era dizer pouco. Mas, gente! Por que não raios não é só isso (embora seja)?

A minha dificuldade em responder objetivamente àquela questão me perturbou muito... Voltando pra casa, aquela vozinha que soa como a imagem do diabo ao pé do ouvido, ela me dizia - isso não é uma atividade! - hein? - isso não é uma atividade! É o que você queria ter respondido! - Era?

... isso não é uma atividade?

Foi legal não ter cola naquela situação, mas não ter cola não é legal por si só. E eu não queria que parecesse que não ter cola era uma espécie de regra essencial da proposta, esse foi um dos motivos da hesitação em responder. Não tinha, mas podia ter, inclusive tinha. Colas e fitas adesivas estavam na caixa de materiais para o caso de se mostrarem necessárias em algum momento.

Então, isso não foi pensado como uma atividade com regras fixas para ser replicada tal qual. Foi pensado como uma situação a ser proposta, que conversava com nossos desejos, nossas experiências, possibilidades materiais, percepções que tínhamos da turma. Não foi pensada para funcionar por si só, mas para criar um início a partir do qual nós pudéssemos nos mover, um início que comunicasse um pouco do que tínhamos vontade

CEU Formosa Karina Nakahara

de fazer junto com eles e que abrisse espaço para que eles também dissessem o que gostariam de fazer.

Ela era um começo, mas não tinha um fim como uma atividade normalmente tem E aí, eu comecei a entender aquela vozinha... (Embora eu tenha ficado feliz dela só ter me soprado isso depois, porque nada disso estava em questão no contexto da pergunta ) ... isto é uma atividade.

Isto que estou chamando de atividade é quando pensamos uma programação, com um conjunto de etapas pensadas e orientadas a partir de um fim, um objetivo final. Segue a lógica da produção, é preciso produzir algo quer seja um objeto, um conteúdo de aprendizagem ou a diversão de um grupo de crianças. E ainda que essas três coisas possam ser produzidas pela mesma atividade, tem sempre um objetivo principal que é o que orienta o planejamento das etapas, outras coisas produzidas ao longo são como consequências laterais.

Seguindo a lógica da produção, ela pode ser avaliada pela medida da eficência Uma atividade é tão mais eficiente quanto mais seu encadeamento de etapas garanta a chegada no resultado esperado.

Por isso, seu planejamento consistem em organizar instruções buscando garantir que determinadas coisas aconteçam em cada etapa, sempre visando a chegar naquele resultado E é esperado também que um bom planejamento da sequência de etapas produza resultados semelhantes sempre que essas etapas forem seguidas A previsibilidade faz parte de sua lógica, previsibilidade do resultado, das ações de cada etapa, do tempo necessário para sua realização. Os verbos desse planejamento são prever e garantir. No momento de sua realização, uma atividade precisa de um elemento condutor (para algumas atividades, esse elemento precisa ser uma pessoa, para algumas atividades esse elemento pode ser um livro, um vídeo, um manual de instruções) que oriente e assegure a realização das etapas. E as ações são conduzidas em função de garantir o resultado esperado.

Ao compartilhar ou relatar uma atividade, comunica-se suas etapas, o que funcionou ou não, o que dificultou ou contribuiu para a realização das etapas, se foi possível ou não chegar ao resultado esperado e, se não, o que poderia ser modificado, corrigido para que ela funcione uma próxima vez Uma vez que alguém tenha entendido e memorizado a sequência das etapas, essa pessoa pode considerar que aprendeu a atividade, aumentou seu repertório, pode reproduzir a atividade e ensiná-la para outras pessoas. Pelo seu caráter de produção, previsibilidade e garantia, uma atividade não só pode como tem a premissa de ser replicada, reproduzida, multiplicada para alcançar várias pessoas.

... isto até podia ser, mas não é ...

CEU Formosa Karina Nakahara

O que estou chamando de proposição segue a lógica da relação. Tudo depende. Depende das pessoas, depende do que se deseja, depende do que acontece

As palavras do planejamento, como já disse, são desejar, considerar/imaginar e possibilidades.

Partimos de desejos que nos levam a considerar/imaginar ações e

1 https://portal.lygiaclark.org.br/acervo/65313/1968-nos-somos-os-propositores

2 https://portal lygiaclark org br/acervo/59279/nos-somos-os-propositores

possibilidades que as ações podem desdobrar O que orienta aqui é um exercício de colocar em movimento uma primeira relação, a da pessoa que vai propor com a proposta imaginada e dentro disso, o exercício de vislumbrar campos de possibilidades que a proposta e suas variações podem abrir, até que alguma primeira forma dessa proposta pareça fazer sentido dentro de um campo de possibilidades e do desejo de quem vai propor. Esse exercício de considerar/imaginar possibilidades, que na lógica de produção da atividade serve para prever e garantir, aqui serve para iniciar uma relação e ir construindo uma intimidade com o campo de possibilidades É como um aquecimento que começa a preparar um estado de ânimo, de corpo e de atenção. E também é um caminho para decidir uma primeira forma da proposta, um início para a proposição, como um molde ainda vazio, mas nesse caso, o molde é maleável e cada sopro poderá mudar seu formato.

O que surge desse planejamento é a decisão por uma primeira situação a ser proposta a outras pessoas.

No momento em que a proposição acontece, a pessoa que propõe fica resposável por construir uma primeira situação, apresentá-la e convidar as outras pessoas a agir dentro e a partir dessa situação. Disso, teremos um campo de acontecimentos que vai sendo construído e que pode ser mais próximo ou mais distante do campo de possibilidades imaginadas, o desejado é que o momento do aquecimento tenha possibilitado uma disposição que permita que a pessoa que propõe esteja, nesse momento, aberta à perceber as relações que estão acontecendo e a agir junto com elas ou que a primeira situação construída seja capaz de ativar muitas relações e acontecimentos.

Quando o momento da proposição termina, teremos acontecimentos e relações construídas e qualidades de acontecimentos e relações que poderemos ter observado. E que, num segundo momento, podem ser rememoradas e costuradas em relações de sentido, a partir das quais algumas coisas podem receber atributos de valor. Dentro de uma situação tal acontecimento pode ser considerado importante, difícil, frustrante, gratificante, animador, tal relação como transformadora, nociva, corajosa, etc., etc.

CEU Formosa Karina Nakahara

Tudo depende, porque está sempre em relação a alguma outra coisa: a possível proposta em relação à pessoa ou às pessoas que propõem e estas em relação umas com as outras, em relação ao que se sabe e não se sabe sobre lugar e o grupo onde a proposição irá acontecer, o que aconteceu em relação ao que se desejou, ao que é habitual dentro de um grupo, ao que se percebe sobre uma pessoa, ao que uma pessoa demonstra, aos desdobramentos desse acontecimento Dentro da lógica da relação, uma proposição é sempre singular, específica, assim como o modo de avaliá-la e refletir sobre ela depois.

E o seu desejo no momento do relato é incitar movimentos semelhantes ou diferentes, mas sempre outros e ajudar a perceber outras relações de sentido e outros caminhos possíveis dentro de outras proposições.

... parando por aqui

Esse foi um exercício de dar forma escrita e explicativa ao trabalho desenvolvido ou a um de seus aspectos, a partir de uma provocação involuntária, mas que serviu ao seu propósito de incitar um movimento.

"Soueu"

"Sedivertir" "ÉvirproPiá"

PIÁ

Stella, 9 anos Ketelen, 9 anos

"Umlugarquetenhomuitos amigos"

Ana, 9 anos

"Pragentebrincareserfeliz"

FINAL

"Ofinaléodepoisdocomeço"

Ana, 9 anos

"FinaldafilaéoFernando"

Stella, 5 anos

"Équandotodomundoficafeliz outodomundoficatriste"

Léo, 11 anos Ketelen, 9 anos Fernando, 10 anos

BRINCAR

Dupla: AEs Mayara Andrade e Jonathas Mendes

Equipamento: CEU Parelheiros CEU

AEP: Adriana Gerizani Piá

Textos: Turma Parelheiros 2022

FICHA TÉCNICA Equipe: Grajaú/Parelheiros Curadoria: Mayara Andrade

Arte e diagramação: Jonathas Mendes

ENSAIO DE PESQUISAÇÃO

IPIRANGA / JABAQUARA

Ensaiodepesquisa-ação Ipiranga jabaquara MicrorregionalSulIpiranga/Jabaquara MicrorregionalSulIpiranga/Jabaquara AEP:GustavCourbet AEP:GustavCourbet CCoordenaçãoPedagógica2022:ElaineSilva,WillLima oordenaçãoPedagógica2022:ElaineSilva,WillLima ArtistasEducadores: ArtistasEducadores: DDricaBackSpin,MarcelaSabá,YaraSouza, ricaBackSpin,MarcelaSabá,YaraSouza, FFabioJota,RodrigoMaia,ValériaSantos,TatianaPolistchuk, abioJota,RodrigoMaia,ValériaSantos,TatianaPolistchuk, KKarolOliveira,LekaMariano,RebeccaLua. arolOliveira,LekaMariano,RebeccaLua.

Ipiranga jabaquara

DDisparador: isparador:

Brincar e o Território. Brincar e o Território.

Ensaiodepesquisa-ação
HEliópolis Equipe AE'S FÁBIO JOTA - AUDIOVISUAL KARU OLIVEIRA - LITERATURA YARA LOPES - TEATRO REBECA LUA - MÚSICA RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR ATRAVÉS DO REGISTRO PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS ÓPTICOS COM IMAGEM E MOVIMENTO CARTOGRAFIAS POÉTICAS PINTURAS RUPESTRES CONSTRUIR NARRATIVAS EXPLORAR O ESPAÇO HORTA DESEJOS DESEJADOS E REALIZADOS: ESPAÇODE ATUAÇÃO: CEUHELIÓPOLIS
Centrode culturasnegras Equipe ESPAÇODEATUAÇÃO CCN AE'S MARCELA SABÁ- TEATRO & RODRIGO MAIA - AUDIOVISUAL DESPERTAROSENTIMENTODE PERTENCIMENTOLOCAL RESGATARBRICADEIRAS TRADICIONAISEINSERIR BRINCADEIRASPROPOSTASPELOS EDUCANDOS PRODUÇÃODESETDEGRAVAÇÕES REGISTRODASAÇÕESPORMEIODA FOTOS,VÍDEOSEANOTAÇÕES CONTAÇÃODEHISTÓRIAS ESTÍMULOAQUESTÕESAMBIENTAIS DESEJOS DESEJADOSEREALIZADOS:
Caminho domar Equipe ESPAÇODE ATUAÇÃO: CEUCAMINHO DOMAR AE'S DRICA BACK SPIN - DANÇA LEKA MARIANO - CIRCO (RE) OCUPAR OS ESPAÇOS DO CEU VIVENCIAS NA HORTA: CRIAÇÃO DA ARVORE DAS EMOÇÃO DESENVOLVER ATIVIDADES A PARTIR DOS DESEJOS DOS PIÁS BATALHAS DE DANÇA, RAP, BEAT MEMORIAS E AFETOS REGISTRADAS EM FOTOS, DESCOBRINDO O CIRCO: VIVENCIAS LUDICAS ACROBATICAS E MALABARISTICAS RESGATAR LAÇOS DE CONVIVENCIA EM BUSCA DE DIMINUIR SINTOMAS DE ANSIEDADES, DEVIDO A PANDEMIA DESEJOS DESEJADOS E REALIZADOS: VÍDEOS E DESENHOS
RaulBopp e JoãoCaetano Equipe (RE)CONHECIMENTO DO TERRITÓRIO OCUPAÇÃO DO PARQUE DA ACLIMAÇÃO COM INTERVENÇÕES INFANTIS REDE DE APOIO FAMILIAR PROTAGONISMO INFANTIL ATRAVÉS DE HISTÓRIAS CRIADAS PELAS CRIANÇAS RESGATE ANCESTRAL: ENTRAR EM CONTATO COM A SUA ORIGEM ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS E ALIMENTOS CONSTRUÇÕES NATURAIS E NÃO ESTRUTURADAS INTRODUÇÃO AOS JOGOS TEATRAIS FORMAÇÃO DE PÚBLICO INFANTO-JUVENIL NO TEATRO JOÃO CAETANO RESGATE CORPORAL PÓS-PANDEMIA DESEJOS DESEJADOS E REALIZADOS: ESPAÇODE ATUAÇÃO: BIBLIOTECARAULBOPP E TEATROJOÃOCAETANO AE'S VALÉRIASANTOSLITERATURA TATIANAPOLISTCHUKTEATRO
aÇÃO CULTURAL Omundonoblack powerdeTayÓ A AÇÃO ACONTECEU NO PARQUE DA ACLIMAÇÃO E POSTERIORMENTE NA EMEF CRUZ E SOUSA. TOTALIZANDO TRÊS APIRESENTAÇÕES.
T Parque da aclimação QuequetemnoParquedaAclimação? QuequetemnoParquedaAclimação? QuequetemnoParquedaAclimação? Seráquetemdiversão? SeráSeráquetemdiversão? Seráquetemumavião? Seráquetemumavião? Seráquetempiázice? quetempiázice? Seráquetemmeninice? Seráquetemmeninice? Éum!Édois!Étrês!!! Éum!Édois!Étrês!!! SOPIÁ SOPIÁ NoParquedaAclimaçãotemaBibliotecaRaulBopp,elá,aCasadeBonsPensamentos,commuitos, muitoslivrosdeLiteraturaInfantil. Ei,psiu!Nãocontapraninguém,ésegredo, naverdadeagentedescobriuqueessacasa pertenceàDonaCasemira.Vocêaconhece?Não? Entãoeuteconto,aDonaCasemiraé umasenhoracontadoradehistóriasquesempre estácomumlivronasmãose,sevocêfecharbem osolhoseabrirbemosouvidos,consegueescutá-lacontar. Eécadahistóriabonita.Piásconsegueme,porissoque, DonaCasemiraestásemprecomumsorrisonorosto, sórindodasestripuliasdeles. Vezououtraépossívelvê-laespiandopelafrestadajanela.

Território

Parque da aclimação

Doladodeforadabiblioteca,temfadasnasparedes,alémdasPANCS... VocênãosabeoqueéumaPANC?SãoasPlantasAlimentíciasNãoConvencionais! Ascriançasaprenderamoutrodiaeficaramcomvontadedeexperimentar.

FoitambémnacasadaDonaCasemiraqueValentiaconheceuTayóeoseuBlackPower,e,desse encontrosurgiutantacoisaboa!Valentiaatélançouoseulivro.

NoParquetemumcaminhoquenoslevaaolagoenomeiodessecaminho,moraosaci-elese escondecomosgatosselvagens,pregandopeçasederrubandoabacates.Pertodasárvoresde lanternaschinesas,temummorroondePiásescorregamdepapelão.Écadadescidadivertida!Dizem quedentrodolagoexistiaumacidadechamadaPEIXÓCLISondeviviamgrandespeixesfilósofose contadoresdehistórias,antesdesemudaremparaomar.

EmsetembroosManacásflorescemeosbambuscontinuamsábiosefalantes.Noparquetemgente quefazginástica,temgentequecorre,temgentequefazpiquenique,temgentequegostade apreciarapaisagemetemoscachorrosquesãogentis,fofinhosecaçamprosacomascrianças. Ah!apaisagem...Quandovocêforlá,nãodeixedeconhecerasfloresdecabelo,asfloresdecacho deuva,atocadosgnomoseaescoladasbruxasque,segundoascrianças,fundaramoparque.Tem tambémumasucuriquemoraembaixodaterrae,naconchaacústica,Piásconseguiramtransveras paredeseencontrarammuitospeixes.Asárvoresconversamcomascriançasealgumasatédeixam quesubamnelas.Osgalhosegravetossetransformamempersonagens,asfolhaspintamhistóriase servemdeasasparaasfadas,aspedrasviramgizenasmãosdePiás,saemporaí,desenhando muitoscaminhoscoloridos,porondelevantavôooPIAPURU.

Piásgostamdebrincardeabraçaroventoeasfadinhastambém.Teveumdiaquebateuuma ventaniatãofortequebalançouoscabelosdaÁRVOREBIAesuashistóriasseespalharampelo parque,quempassavanahorapodeatésentir.Dizemqueoparquejáfoiumzoológicocom elefante,onçapintada,lhama,porissoPiárqueólogos(as,es)vivemaescavareprocurarvestígios dessaépoca.Outrodiaencontraramumpedaçodejaulaeumpergaminhocheiodeaventuras.Um dia,hámuitosanos,olagosumiuefoipararlánaVilaMariana,osmoradoresdobairrofizeramum mutirãoesalvaramospeixese...issoéprosapraumaoutrahistória.

Território EMEICruz e sousa BRINCARÉUMATOSAGRADO!!! UMAMINHOCAFEITADECRIANÇAS!FILA?NÃO!MINHOCA!MINHOCA!MINHOCADO PIÁ!CORRE!PULA!BRINCA!PEGARABO,ENSAIODECOMOSEVIRABORBOLETA, DONAMELANCIA,FOGEOLHAOMPUBEDIRETAMENTEDOCONTINENTEAFRICANO! EUQUEROSERUMCARACOLENTÃO!BATATAQUENTE...NÃODONAMELANCIA! OMODEAYO!CRIANÇASEALEGRIA!OTERRITÓRIODOBRINCARÉCAMPOFÉRTIL, CAMPOSAGRADO,CAMPOLIVREPRABRINCAR!BRINQUEDOEBRINCARNÃOTEM GÊNERO!TEMDIVERSÃO,RESPEITO,ROUPASUJADETANTOCORRER!

Território cca miosÓTIS

Ìbàlágà ati EGBÉ (Puberdade e Sociedade)

Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta.

Piálescentes... nossos desbravadores de pautas urgentes, pulsantes e a plenos pulmões de emoções.

Com muita Coragem e Coração.

Guiados por colocar o coração em ação. Guiados pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social.... Navegadores que precisam ter autonomia, protagonismo, respeito, escuta e acolhimento.

Estandartes de aventuras não?!

Estandartes de indignações sociais individuais e coletivas questionamentos das expectativas ou falta delas nessa cultura da sociedade em que vive.

NA TRILHA DA AÇÃO CULTURAL

2. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

3. CAÇA AO TESOURO 4. ESTAÇÕES 5. MONTANDO O CABELO DE TAIÓ 6. DEPOIMENTOS

MUSICAL

CORTEJO
1.
CORTEJO MUSICAL MúsicasextraídasdoBalaioMusical2020e2021 Estandarte produzido com as crianças da Biblioteca Raul Bopp QUE VONTADE DE IR LÁ FORA, COM MEUS AMIGOS BRINCAR, MINHA MÃE FAÇA: CRIANÇA, VAI BRINCAR EM OUTRO LUGAR! MAS QUE VONTADE NA CASA VERDE, NO PIQUERI, CACHOEIRINHA, BRASILÂNDIA, MANDAQUI TÊM BRINCADEIRA, PRA DIVERTIR DENTRO DE CASA ENQUANTO EU NÃO POSSO SAIR QUE VONTADE DE QUE VONTADE DE IR LÁ FORA IR LÁ FORA cortejo musical realizado na Ação Cultural Complementar OMENINOPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? OMENINOPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? ÉBRINCADEIRA,ÉDANÇA,ÉBATUQUE,ÉCANTAR ÉBRINCADEIRA,ÉDANÇA,ÉBATUQUE,ÉCANTAR MASAMENINAPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? AMENINAPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? ÉBRINCARCOMTODASPAREDESECORRERATÉCANSAR ÉBRINCARCOMTODASPAREDESECORRERATÉCANSAR o QUEÉESSEPIÁ? o QUEÉESSEPIÁ?
alguém amarrar os cachos de uma história para que ela não pudesse ser contada? A história de Tayó emergiu do cabelo de valentina, piá da biblioteca raul bopp que, após sofrer um episódio DE RACISMO contra seus cabelos ANOS ATRÁS, dividiu sua história com as aes val e tati, revelando que após esse acontecimento, escreveu um livro com sua mãe para empoderar e motivar outras meninas, que NO CASO, passaram ou passsassem PELA MESMA situação. ta aí, uma história que precisaVA voar... E COMO UMA HISTÓRIA PUXA A OUTRA, SENTIMOS QUE ESSA NARRATIVA PRECISAVA GANHAR O MUNDO, DAÍ A IDEIA DA AÇÃO CULTURAL “O MUNDO NO BLACK POWER DE TAYÓ”, INSPIRADA NO LIVRO DE MESMO NOME, DA AUTORA KIUSAM DE OLIVEIRA E TAMBÉM NO LIVRO DE VALENTINA E SUA MÃE, “VALENTINA: ENTRE LAÇOS E ABRAÇOS”. quantas meninas aqui não se reconhecem em suas referências? alguém conhece a tayó? TROUXEMOS AS OBRAS PARA OS ENCONTROS COM os piás DA BIBLIOTECA, E ELES TINHAM MUITO A DIZER SOBRE: IDENTIDADE, AUTOESTIMA, CABELOS, COR DA PELE...
cONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Poderia
cONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E para colorir, ALÉM DA contação de história NO PARQUE DA ACLIMAÇÃO, nos apropriamos dO PARQUE, criando ESTAÇÕES brincantes, recortes de LINGUAGEns REFERENTEs às AEs DA EQUIPE: BRINCADEIRAS, MÚSICA, ecologia, DANÇA, PINTURA, AUDIOVISUAL, circo, TENDO COMO BASE O LIVRO DE KIUSAM OLIVEIRA E TEMAS RELACIONADOS À ANCESTRALIDADE E À CULTURA AFRICANA. a equipe topou! era hora de jogar e roteirizar esse grande encontro! ROTEIRIZAMOS A AÇÃO E AS ESTAÇÕES, COM O OBJETIVO DE DAR A ELAS, A IDEIA DE CIRCULARIDADE, DO CONHECIMENTO ANCESTRAL QUE É PASSADO DE GERAÇÃO Á GERAÇÃO, DA SANKOFA, ONDE É PRECISO OLHAR PARA O PASSADO, PARA COMPREENDER E MELHORAR O PRESENTE. foi na intersecção da história de valentina com a história de kiusam de oliveira que a ação nasceu, no intuito de rodar pelo território e fazer tantas outras crianças pertencentes à suas peles, cabelos e narrativas.
AS HISTÓRIAS DENTRO DOS CACHOS DA TAYÓ SÃO TÃO GRANDES, QUE SAEM VOANDO PELO MUNDO. AS PARTES COLORIDAS DO BLACK POWER VÃO SE DESPRENDENDO E SENDO ENTREGUES AOS AES, QUE SE DIRECIONAM PARA AS ESTAÇÕES DO CAÇA AO TESOURO. E E E S S S T T T A A A Ç Ç Ç Õ Õ Õ E E E S S S OS GRUPOS SÃO DIVIDIDOS POR CORES, E SEGUEM DE INICIOS DIFERENTES, MAS SEMPRE NUMA ORDEM ROTATIVA DAS CORES: LARANJA – AMARELO – AZUL – ROXO(ASSIM CICLICAMENTE) APÓS O DESAFIO DE CADA ESTAÇÃO, AS EQUIPES RECEBEM UM TRAVALÍNGUA OU CHARADA PARA SEGUIR PARA A PRÓXIMA LOCAÇÃO. PODENDO FAZER REFERÊNCIA À HISTÓRIA E AO PARQUE. OS AES SÓ ENTREGAM O PEDAÇO DE BLACK POWER PARA A ÚLTIMA TURMA QUE PASSAR POR ELES (PENSANDO QUE SÃO 4 EQUIPES)

adINKRASEM TINTADETERRA ESTAÇÃO

NestaestaçãoAS CRIANÇASserão convidadAsaconhecerosadinkras, conjuntodesímbolosquerepresentam ideiasexpressasemprovérbios,dopovo acãdaÁfricaocidentaleosasantede Gana,contrariandoosensocomumde queoconhecimentoafricanoera passadoapenaspelaoralidade. ASCRIANÇAS serãoconvidadAsa" adotar"umsímbolodesuapreferênciae reproduzi-losempinturafeitacom tintadeterraencontradanosentornos dOPARQUE/ESCOLA

Brincadeirasdo continenteAfricano ESTAÇÃO

Cultura da infância Brincadeiras do Continente Africano e suas Influências.

Pengo pengo (cabo de guerra)

Matacuzana (três Marias)

Pega rabo (pega Rabo)

Essas Brincadeiras entre outras, traz o entendimento da proximidade histórica e cultural do Brasil com a África, incentivando a avaloração Ancestral de forma divertida firmando identidade, cultura, através de jogos e brincadeiras aguçando consciência corporal, memória, estratégia, força, observação e o trabalho em equipe.

É uma forma de promover momentos de aprendizado divertido e de consciência ancestral de povos e etnias tão próximos do nosso DNA.

ESTAÇÃO

EO circo cadê? ESTAÇÃO

Nesta estação iniciamos um diálogo lúdico sobre o circo brasileiro: O que É? Quem já foi?

O que tem no circo? Até que revelamos que existe um segredo dentro da mala da palhaça, educadora Leka. E dentro dessa mala temos fotos e o resgate das memórias do Circo Teatro Guarany de João Alves da Silva, dono do circo e pai de Maria Elisa Alves dos Reis, a primeira mulherpalhaçadoBrasil:apalhaçOXamego!

Apósdesvendaressashistóriasascriançassão convidadas a experienciar através de brincadeiras técnicas de malabarismos, com Bolinhas, Aros, Tules. E também a procurar "Onde está o palhaço, a palhaça, e palhaçe?" jogo no qual todas as crianças que se sentirem confortáveis pintam seus narizes, inclusive educadores(as/ies),eapalhaçadaacontece.

criesuaamarelinha ESTAÇÃO

Pensando no corpo brincante e na imaginação, trazendo a referência da amarelinha ,onde as crianças possam criar e imaginar como seria o seu jogo, a estação foi criada com a ideia de brincar com movimentos corporais através do uso do giz e o concreto. Ressaltando a autonomia no brincar e descobrindo um universo de possibilidades para as crianças.

OMODEAYÓ ESTAÇÃO Omodes e Ayo Brincadeiras populares e cooperativas Proporcionar o encontro ou reencontro como batata quente, mãe da rua,voleibol de lençol e passe a bola com partes do seu corpo. Proporcionando interação, cooperação e troca de saberes entre todos os presentes. Asbrincadeirasdefiodeenergiapelocorpo esequênciados7passos,surgemdamescla demovimentosdehiphop(Waving,locking), commovimentosdedancehallquesão criadosapartirdebrincadeirase tradiçõesculturais,comjogosque envolvemconcentração,ritmoe criatividade,comoMímica,mestremandoue jogodoespelho. Brincadeira Do fio de energia + Jogo dos 7 passos

Depoimentos

Essa vivência veio de encontro com o princípio da escola em trabalhar numa perspectiva antirracista, em atendimento às leis 10639 e 11645. Assim, por meio da literatura, do teatro, de vivências artísticas envolvendo todas as crianças, essa temática ganhou vida de forma muito sensível, encantado todas as pessoas presentes.

Por fim, para celebrar essa parceria tão significativa para toda a Emei Cruz e Sousa, a turma do 7P participou com seus familiares de uma confraternização junto ao PIÁ e outras pólos de atendimento que aconteceu no Parque da Aclimação. Sendo assim,

a nossa avaliação é que essa parceria veio ao encontro dos desejos expressos no nosso Projeto Político Pedagógico e caminhamos para o encerramento do ano letivo com o anseio não só de continuidade, como também de ampliação desse vínculo e trabalho coletivo.

Gestão Escolar - Emei Cruz e Sousa

Depoimentos

Uma das ações marcantes no território foi o encontro de famílias Ação Cultural “O mundo no Black Power da Tayó” que aconteceu no Parque da Aclimação, território onde estamos inseridos, no mês de julho.

As arte-educadoras Valeria e Tatiana sempre muito sensíveis com o que as crianças trazem para os encontros se encantaram com a história da pequena Valentina, que escreveu um livro para ressignifcar uma história triste de racismo A partir desse encontro com a pequena Valentina, elas escreveram uma linda história que dialogava com a história do livro “O mundo no Black Power de Tayó” da escritora Kiusam de Oliveira.

A história foi apresentada para as crianças e suas famílias da região sul, emocionando à todos, principalmente a Valentina, sua mãe e amigos próximos que conhecem a sua história Foi muito bonito ver as crianças interagindo com a história, enfeitando o Black da Tayó.

Esse ano do PIÁ foi atípico, mas fez muita história, as arte-educadoras e a articuladora regional se envolveram de forma muito bonita, construindo uma trajetória com as crianças de forma sensível, acolhedora, respeitosa, repleta de exploração com o meio ambiente, descobertas, imaginação e ludicidade

Essa ação fez tanto sucesso que vamos repeti-la no próximo dia 21 de novembro, dia em que a EMEI D. Ana Rosa de Araújo trará todas as suas turmas para participarem do Black Power da Tayó através do olhar das queridas Val e Tati, além da distribuição para cada criança do livro da Valentina, “Valentina, entre laços e afetos”

Gestora da Biblioteca Pública Municipal Raul Bopp

Ensaiodepesquisa-ação Ipiranga jabaquara Microrregional Sul Ipiranga/Jabaquara Microrregional Sul Ipiranga/Jabaquara AEP: Gustav Courbet AEP: Gustav Courbet Coordenação Pedagógica 2022: Elaine Silva, Will Lima Coordenação Pedagógica 2022: Elaine Silva, Will Lima Artistas Educadores: Artistas Educadores: Drica Back Spin, Marcela Sabá, Yara Souza, Drica Back Spin, Marcela Sabá, Yara Souza, Fabio Jota, Rodrigo Maia, Valéria Santos, Tatiana Polistchuk, Fabio Jota, Rodrigo Maia, Valéria Santos, Tatiana Polistchuk, Karol Oliveira, Leka Mariano, Rebecca Lua. Karol Oliveira, Leka Mariano, Rebecca Lua.

Ipiranga jabaquara

DDisparador: isparador:

Brincar e o Território. Brincar e o Território.

Ensaiodepesquisa-ação
HEliópolis Equipe AE'S FÁBIO JOTA - AUDIOVISUAL KARU OLIVEIRA - LITERATURA YARA LOPES - TEATRO REBECA LUA - MÚSICA RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR ATRAVÉS DO REGISTRO PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS ÓPTICOS COM IMAGEM E MOVIMENTO CARTOGRAFIAS POÉTICAS PINTURAS RUPESTRES CONSTRUIR NARRATIVAS EXPLORAR O ESPAÇO HORTA DESEJOS DESEJADOS E REALIZADOS: ESPAÇODE ATUAÇÃO: CEUHELIÓPOLIS
Centrode culturasnegras Equipe ESPAÇODEATUAÇÃO CCN AE'S MARCELA SABÁ- TEATRO & RODRIGO MAIA - AUDIOVISUAL DESPERTAROSENTIMENTODE PERTENCIMENTOLOCAL RESGATARBRICADEIRAS TRADICIONAISEINSERIR BRINCADEIRASPROPOSTASPELOS EDUCANDOS PRODUÇÃODESETDEGRAVAÇÕES REGISTRODASAÇÕESPORMEIODA FOTOS,VÍDEOSEANOTAÇÕES CONTAÇÃODEHISTÓRIAS ESTÍMULOAQUESTÕESAMBIENTAIS DESEJOS DESEJADOSEREALIZADOS:
Caminho domar Equipe ESPAÇODE ATUAÇÃO: CEUCAMINHO DOMAR AE'S DRICA BACK SPIN - DANÇA LEKA MARIANO - CIRCO (RE) OCUPAR OS ESPAÇOS DO CEU VIVENCIAS NA HORTA: CRIAÇÃO DA ARVORE DAS EMOÇÃO DESENVOLVER ATIVIDADES A PARTIR DOS DESEJOS DOS PIÁS BATALHAS DE DANÇA, RAP, BEAT MEMORIAS E AFETOS REGISTRADAS EM FOTOS, DESCOBRINDO O CIRCO: VIVENCIAS LUDICAS ACROBATICAS E MALABARISTICAS RESGATAR LAÇOS DE CONVIVENCIA EM BUSCA DE DIMINUIR SINTOMAS DE ANSIEDADES, DEVIDO A PANDEMIA DESEJOS DESEJADOS E REALIZADOS: VÍDEOS E DESENHOS
RaulBopp e JoãoCaetano Equipe (RE)CONHECIMENTO DO TERRITÓRIO OCUPAÇÃO DO PARQUE DA ACLIMAÇÃO COM INTERVENÇÕES INFANTIS REDE DE APOIO FAMILIAR PROTAGONISMO INFANTIL ATRAVÉS DE HISTÓRIAS CRIADAS PELAS CRIANÇAS RESGATE ANCESTRAL: ENTRAR EM CONTATO COM A SUA ORIGEM ATRAVÉS DE BRINCADEIRAS E ALIMENTOS CONSTRUÇÕES NATURAIS E NÃO ESTRUTURADAS INTRODUÇÃO AOS JOGOS TEATRAIS FORMAÇÃO DE PÚBLICO INFANTO-JUVENIL NO TEATRO JOÃO CAETANO RESGATE CORPORAL PÓS-PANDEMIA DESEJOS DESEJADOS E REALIZADOS: ESPAÇODE ATUAÇÃO: BIBLIOTECARAULBOPP E TEATROJOÃOCAETANO AE'S VALÉRIASANTOSLITERATURA TATIANAPOLISTCHUKTEATRO
aÇÃO CULTURAL Omundonoblack powerdeTayÓ A AÇÃO ACONTECEU NO PARQUE DA ACLIMAÇÃO E POSTERIORMENTE NA EMEF CRUZ E SOUSA. TOTALIZANDO TRÊS APIRESENTAÇÕES.
T Parque da aclimação QuequetemnoParquedaAclimação? QuequetemnoParquedaAclimação? QuequetemnoParquedaAclimação? Seráquetemdiversão? SeráSeráquetemdiversão? Seráquetemumavião? Seráquetemumavião? Seráquetempiázice? quetempiázice? Seráquetemmeninice? Seráquetemmeninice? Éum!Édois!Étrês!!! Éum!Édois!Étrês!!! SOPIÁ SOPIÁ NoParquedaAclimaçãotemaBibliotecaRaulBopp,elá,aCasadeBonsPensamentos,commuitos, muitoslivrosdeLiteraturaInfantil. Ei,psiu!Nãocontapraninguém,ésegredo, naverdadeagentedescobriuqueessacasa pertenceàDonaCasemira.Vocêaconhece?Não? Entãoeuteconto,aDonaCasemiraé umasenhoracontadoradehistóriasquesempre estácomumlivronasmãose,sevocêfecharbem osolhoseabrirbemosouvidos,consegueescutá-lacontar. Eécadahistóriabonita.Piásconsegueme,porissoque, DonaCasemiraestásemprecomumsorrisonorosto, sórindodasestripuliasdeles. Vezououtraépossívelvê-laespiandopelafrestadajanela.

Território

Parque da aclimação

Doladodeforadabiblioteca,temfadasnasparedes,alémdasPANCS... VocênãosabeoqueéumaPANC?SãoasPlantasAlimentíciasNãoConvencionais! Ascriançasaprenderamoutrodiaeficaramcomvontadedeexperimentar.

FoitambémnacasadaDonaCasemiraqueValentiaconheceuTayóeoseuBlackPower,e,desse encontrosurgiutantacoisaboa!Valentiaatélançouoseulivro.

NoParquetemumcaminhoquenoslevaaolagoenomeiodessecaminho,moraosaci-elese escondecomosgatosselvagens,pregandopeçasederrubandoabacates.Pertodasárvoresde lanternaschinesas,temummorroondePiásescorregamdepapelão.Écadadescidadivertida!Dizem quedentrodolagoexistiaumacidadechamadaPEIXÓCLISondeviviamgrandespeixesfilósofose contadoresdehistórias,antesdesemudaremparaomar.

EmsetembroosManacásflorescemeosbambuscontinuamsábiosefalantes.Noparquetemgente quefazginástica,temgentequecorre,temgentequefazpiquenique,temgentequegostade apreciarapaisagemetemoscachorrosquesãogentis,fofinhosecaçamprosacomascrianças. Ah!apaisagem...Quandovocêforlá,nãodeixedeconhecerasfloresdecabelo,asfloresdecacho deuva,atocadosgnomoseaescoladasbruxasque,segundoascrianças,fundaramoparque.Tem tambémumasucuriquemoraembaixodaterrae,naconchaacústica,Piásconseguiramtransveras paredeseencontrarammuitospeixes.Asárvoresconversamcomascriançasealgumasatédeixam quesubamnelas.Osgalhosegravetossetransformamempersonagens,asfolhaspintamhistóriase servemdeasasparaasfadas,aspedrasviramgizenasmãosdePiás,saemporaí,desenhando muitoscaminhoscoloridos,porondelevantavôooPIAPURU.

Piásgostamdebrincardeabraçaroventoeasfadinhastambém.Teveumdiaquebateuuma ventaniatãofortequebalançouoscabelosdaÁRVOREBIAesuashistóriasseespalharampelo parque,quempassavanahorapodeatésentir.Dizemqueoparquejáfoiumzoológicocom elefante,onçapintada,lhama,porissoPiárqueólogos(as,es)vivemaescavareprocurarvestígios dessaépoca.Outrodiaencontraramumpedaçodejaulaeumpergaminhocheiodeaventuras.Um dia,hámuitosanos,olagosumiuefoipararlánaVilaMariana,osmoradoresdobairrofizeramum mutirãoesalvaramospeixese...issoéprosapraumaoutrahistória.

Território EMEICruz e sousa BRINCARÉUMATOSAGRADO!!! UMAMINHOCAFEITADECRIANÇAS!FILA?NÃO!MINHOCA!MINHOCA!MINHOCADO PIÁ!CORRE!PULA!BRINCA!PEGARABO,ENSAIODECOMOSEVIRABORBOLETA, DONAMELANCIA,FOGEOLHAOMPUBEDIRETAMENTEDOCONTINENTEAFRICANO! EUQUEROSERUMCARACOLENTÃO!BATATAQUENTE...NÃODONAMELANCIA! OMODEAYO!CRIANÇASEALEGRIA!OTERRITÓRIODOBRINCARÉCAMPOFÉRTIL, CAMPOSAGRADO,CAMPOLIVREPRABRINCAR!BRINQUEDOEBRINCARNÃOTEM GÊNERO!TEMDIVERSÃO,RESPEITO,ROUPASUJADETANTOCORRER!

Território cca miosÓTIS

Ìbàlágà ati EGBÉ (Puberdade e Sociedade)

Adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta.

Piálescentes... nossos desbravadores de pautas urgentes, pulsantes e a plenos pulmões de emoções.

Com muita Coragem e Coração.

Guiados por colocar o coração em ação. Guiados pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social.... Navegadores que precisam ter autonomia, protagonismo, respeito, escuta e acolhimento.

Estandartes de aventuras não?!

Estandartes de indignações sociais individuais e coletivas questionamentos das expectativas ou falta delas nessa cultura da sociedade em que vive.

NA TRILHA DA AÇÃO CULTURAL

3. CAÇA AO TESOURO

HISTÓRIA

MUSICAL

6. DEPOIMENTOS

CORTEJO
2. CONTAÇÃO DE 1.
4. ESTAÇÕES 5. MONTANDO O CABELO DE TAIÓ
CORTEJO MUSICAL MúsicasextraídasdoBalaioMusical2020e2021 Estandarte produzido com as crianças da Biblioteca Raul Bopp QUE VONTADE DE IR LÁ FORA, COM MEUS AMIGOS BRINCAR, MINHA MÃE FAÇA: CRIANÇA, VAI BRINCAR EM OUTRO LUGAR! MAS QUE VONTADE NA CASA VERDE, NO PIQUERI, CACHOEIRINHA, BRASILÂNDIA, MANDAQUI TÊM BRINCADEIRA, PRA DIVERTIR DENTRO DE CASA ENQUANTO EU NÃO POSSO SAIR QUE VONTADE DE QUE VONTADE DE IR LÁ FORA IR LÁ FORA cortejo musical realizado na Ação Cultural Complementar OMENINOPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? OMENINOPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? ÉBRINCADEIRA,ÉDANÇA,ÉBATUQUE,ÉCANTAR ÉBRINCADEIRA,ÉDANÇA,ÉBATUQUE,ÉCANTAR MASAMENINAPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? AMENINAPERGUNTOU:OQUEÉESSEPIÁ? ÉBRINCARCOMTODASPAREDESECORRERATÉCANSAR ÉBRINCARCOMTODASPAREDESECORRERATÉCANSAR o QUEÉESSEPIÁ? o QUEÉESSEPIÁ?
alguém amarrar os cachos de uma história para que ela não pudesse ser contada? A história de Tayó emergiu do cabelo de valentina, piá da biblioteca raul bopp que, após sofrer um episódio DE RACISMO contra seus cabelos ANOS ATRÁS, dividiu sua história com as aes val e tati, revelando que após esse acontecimento, escreveu um livro com sua mãe para empoderar e motivar outras meninas, que NO CASO, passaram ou passsassem PELA MESMA situação. ta aí, uma história que precisaVA voar... E COMO UMA HISTÓRIA PUXA A OUTRA, SENTIMOS QUE ESSA NARRATIVA PRECISAVA GANHAR O MUNDO, DAÍ A IDEIA DA AÇÃO CULTURAL “O MUNDO NO BLACK POWER DE TAYÓ”, INSPIRADA NO LIVRO DE MESMO NOME, DA AUTORA KIUSAM DE OLIVEIRA E TAMBÉM NO LIVRO DE VALENTINA E SUA MÃE, “VALENTINA: ENTRE LAÇOS E ABRAÇOS”. quantas meninas aqui não se reconhecem em suas referências? alguém conhece a tayó? TROUXEMOS AS OBRAS PARA OS ENCONTROS COM os piás DA BIBLIOTECA, E ELES TINHAM MUITO A DIZER SOBRE: IDENTIDADE, AUTOESTIMA, CABELOS, COR DA PELE...
cONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Poderia
cONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E para colorir, ALÉM DA contação de história NO PARQUE DA ACLIMAÇÃO, nos apropriamos dO PARQUE, criando ESTAÇÕES brincantes, recortes de LINGUAGEns REFERENTEs às AEs DA EQUIPE: BRINCADEIRAS, MÚSICA, ecologia, DANÇA, PINTURA, AUDIOVISUAL, circo, TENDO COMO BASE O LIVRO DE KIUSAM OLIVEIRA E TEMAS RELACIONADOS À ANCESTRALIDADE E À CULTURA AFRICANA. a equipe topou! era hora de jogar e roteirizar esse grande encontro! ROTEIRIZAMOS A AÇÃO E AS ESTAÇÕES, COM O OBJETIVO DE DAR A ELAS, A IDEIA DE CIRCULARIDADE, DO CONHECIMENTO ANCESTRAL QUE É PASSADO DE GERAÇÃO Á GERAÇÃO, DA SANKOFA, ONDE É PRECISO OLHAR PARA O PASSADO, PARA COMPREENDER E MELHORAR O PRESENTE. foi na intersecção da história de valentina com a história de kiusam de oliveira que a ação nasceu, no intuito de rodar pelo território e fazer tantas outras crianças pertencentes à suas peles, cabelos e narrativas.
AS HISTÓRIAS DENTRO DOS CACHOS DA TAYÓ SÃO TÃO GRANDES, QUE SAEM VOANDO PELO MUNDO. AS PARTES COLORIDAS DO BLACK POWER VÃO SE DESPRENDENDO E SENDO ENTREGUES AOS AES, QUE SE DIRECIONAM PARA AS ESTAÇÕES DO CAÇA AO TESOURO. E E E S S S T T T A A A Ç Ç Ç Õ Õ Õ E E E S S S OS GRUPOS SÃO DIVIDIDOS POR CORES, E SEGUEM DE INICIOS DIFERENTES, MAS SEMPRE NUMA ORDEM ROTATIVA DAS CORES: LARANJA – AMARELO – AZUL – ROXO(ASSIM CICLICAMENTE) APÓS O DESAFIO DE CADA ESTAÇÃO, AS EQUIPES RECEBEM UM TRAVALÍNGUA OU CHARADA PARA SEGUIR PARA A PRÓXIMA LOCAÇÃO. PODENDO FAZER REFERÊNCIA À HISTÓRIA E AO PARQUE. OS AES SÓ ENTREGAM O PEDAÇO DE BLACK POWER PARA A ÚLTIMA TURMA QUE PASSAR POR ELES (PENSANDO QUE SÃO 4 EQUIPES)

adINKRASEM TINTADETERRA ESTAÇÃO

NestaestaçãoAS CRIANÇASserão convidadAsaconhecerosadinkras, conjuntodesímbolosquerepresentam ideiasexpressasemprovérbios,dopovo acãdaÁfricaocidentaleosasantede Gana,contrariandoosensocomumde queoconhecimentoafricanoera passadoapenaspelaoralidade. ASCRIANÇAS serãoconvidadAsa" adotar"umsímbolodesuapreferênciae reproduzi-losempinturafeitacom tintadeterraencontradanosentornos dOPARQUE/ESCOLA

Brincadeirasdo continenteAfricano ESTAÇÃO

Cultura da infância Brincadeiras do Continente Africano e suas Influências.

Pengo pengo (cabo de guerra)

Matacuzana (três Marias)

Pega rabo (pega Rabo)

Essas Brincadeiras entre outras, traz o entendimento da proximidade histórica e cultural do Brasil com a África, incentivando a avaloração Ancestral de forma divertida firmando identidade, cultura, através de jogos e brincadeiras aguçando consciência corporal, memória, estratégia, força, observação e o trabalho em equipe.

É uma forma de promover momentos de aprendizado divertido e de consciência ancestral de povos e etnias tão próximos do nosso DNA.

ESTAÇÃO

EO circo cadê? ESTAÇÃO

Nesta estação iniciamos um diálogo lúdico sobre o circo brasileiro: O que É? Quem já foi?

O que tem no circo? Até que revelamos que existe um segredo dentro da mala da palhaça, educadora Leka. E dentro dessa mala temos fotos e o resgate das memórias do Circo Teatro Guarany de João Alves da Silva, dono do circo e pai de Maria Elisa Alves dos Reis, a primeira mulherpalhaçadoBrasil:apalhaçOXamego!

Apósdesvendaressashistóriasascriançassão convidadas a experienciar através de brincadeiras técnicas de malabarismos, com Bolinhas, Aros, Tules. E também a procurar "Onde está o palhaço, a palhaça, e palhaçe?" jogo no qual todas as crianças que se sentirem confortáveis pintam seus narizes, inclusive educadores(as/ies),eapalhaçadaacontece.

criesuaamarelinha ESTAÇÃO

Pensando no corpo brincante e na imaginação, trazendo a referência da amarelinha ,onde as crianças possam criar e imaginar como seria o seu jogo, a estação foi criada com a ideia de brincar com movimentos corporais através do uso do giz e o concreto. Ressaltando a autonomia no brincar e descobrindo um universo de possibilidades para as crianças.

OMODEAYÓ ESTAÇÃO Omodes e Ayo Brincadeiras populares e cooperativas Proporcionar o encontro ou reencontro como batata quente, mãe da rua,voleibol de lençol e passe a bola com partes do seu corpo. Proporcionando interação, cooperação e troca de saberes entre todos os presentes. Asbrincadeirasdefiodeenergiapelocorpo esequênciados7passos,surgemdamescla demovimentosdehiphop(Waving,locking), commovimentosdedancehallquesão criadosapartirdebrincadeirase tradiçõesculturais,comjogosque envolvemconcentração,ritmoe criatividade,comoMímica,mestremandoue jogodoespelho. Brincadeira Do fio de energia + Jogo dos 7 passos

Depoimentos

Essa vivência veio de encontro com o princípio da escola em trabalhar numa perspectiva antirracista, em atendimento às leis 10639 e 11645. Assim, por meio da literatura, do teatro, de vivências artísticas envolvendo todas as crianças, essa temática ganhou vida de forma muito sensível, encantado todas as pessoas presentes.

Por fim, para celebrar essa parceria tão significativa para toda a Emei Cruz e Sousa, a turma do 7P participou com seus familiares de uma confraternização junto ao PIÁ e outras pólos de atendimento que aconteceu no Parque da Aclimação. Sendo assim,

a nossa avaliação é que essa parceria veio ao encontro dos desejos expressos no nosso Projeto Político Pedagógico e caminhamos para o encerramento do ano letivo com o anseio não só de continuidade, como também de ampliação desse vínculo e trabalho coletivo.

Gestão Escolar - Emei Cruz e Sousa

Depoimentos

Uma das ações marcantes no território foi o encontro de famílias Ação Cultural “O mundo no Black Power da Tayó” que aconteceu no Parque da Aclimação, território onde estamos inseridos, no mês de julho.

As arte-educadoras Valeria e Tatiana sempre muito sensíveis com o que as crianças trazem para os encontros se encantaram com a história da pequena Valentina, que escreveu um livro para ressignifcar uma história triste de racismo A partir desse encontro com a pequena Valentina, elas escreveram uma linda história que dialogava com a história do livro “O mundo no Black Power de Tayó” da escritora Kiusam de Oliveira.

A história foi apresentada para as crianças e suas famílias da região sul, emocionando à todos, principalmente a Valentina, sua mãe e amigos próximos que conhecem a sua história Foi muito bonito ver as crianças interagindo com a história, enfeitando o Black da Tayó.

Esse ano do PIÁ foi atípico, mas fez muita história, as arte-educadoras e a articuladora regional se envolveram de forma muito bonita, construindo uma trajetória com as crianças de forma sensível, acolhedora, respeitosa, repleta de exploração com o meio ambiente, descobertas, imaginação e ludicidade

Essa ação fez tanto sucesso que vamos repeti-la no próximo dia 21 de novembro, dia em que a EMEI D. Ana Rosa de Araújo trará todas as suas turmas para participarem do Black Power da Tayó através do olhar das queridas Val e Tati, além da distribuição para cada criança do livro da Valentina, “Valentina, entre laços e afetos”

Gestora da Biblioteca Pública Municipal Raul Bopp

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