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Magnetismo para tratar câncer Grupo mineiro desenvolve nova rota para produzir materiais biomédicos.

Pesquisa Fapesp, Edição Impressa 182 - Abril de 2011 Vitória Parada 2ºB Beatriz Torres 2ºB

Resumo Crítico: Magnetismo Para Tratar Câncer A pesquisa fala sobre um grupo de pesquisadores mineiros do departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CDTN/CNEM), que se reuniram para criar um novo material formado por nanopartículas magnéticas de óxido de ferro, que poderá ser muito útil no tratamento de câncer. Suas vantagens são: o baixo nível tóxico nos humanos, a capacidade de controlar o nível da magnetização, e o fato de os nanocompósitos serem revestidos de sílica, sendo assim facilmente metabolizados pelo fígado e expelidos pelo organismo. Porém há riscos, pois essas partículas podem chegar a 200 graus acima da temperatura do corpo humano destruindo as células saudáveis e prejudicando o paciente. Podem ser utilizados em tratamentos com hipetermia, e na liberação controlada de drogas, através do controle do aumento da sua temperatura. Esse procedimento já funciona em diagnósticos, como ressonância magnética. Em alguns casos, os dois tratamentos podem ser aplicados juntos. Nos tratamentos com hipetermia, a terapia é baseada em um aquecimento do tumor feito por uma corrente elétrica capaz de matar as células cancerígenas. Este aquecimento é feito explorando a baixa toxidade de óxido de ferro (formador das nanopartículas) e a facilidade de controlar sua magnetizaçao. O que funciona da seguinte maneira: campo magnético faz com que as partículas magnéticas presentes no nanocompósito comecem a vibrar e


se aqueçam. Já nos tratamentos utilizando as drogas, as nanopartículas geram o calor, que ataca as células cancerígenas, enquanto as drogas agem para evitar uma rejeição do material ou para prevenir uma infecção. Os pesquisadores querem começar a fazer testes com animais e em humanos. Eles pensam em repassar o processo para uma indústria farmacêutica, pois uma empresa criada pelos próprios pesquisadores teria muitas dificuldades de colocar o produto no mercado, pois todos os procedimentos são de alto custo e precisam de grandes investimentos. Esse novo procedimento pode ser muito útil daqui para frente, porém é necessário que ainda continue as pesquisas para se obter resultados mais precisos. Os nanocompósitos basicamente funcionariam como uma espécie de quimioterapia nesse tipo de tratamento, mas quem sabe poderá ser uma alternativa para cirurgia em alguns casos. De fato, os cientistas deveriam expor melhor esse procedimento para os grandes investidores da indústria farmacêutica para assim conseguirem no futuro colocar o produto no mercado, fazendo com que seja reconhecido um grande avanço para a ciência do país e do mundo.

Referência Bibliográfica: http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=4403&bd=1&pg=1&lg= http://pt.wikipedia.org/wiki/hipetermia http://www.google.com.br/imgres? imgurl=http://www.cataaqui.com.br/galeria/normal/nanoparticulas.jpg&imgrefurl=http:// www.cataaqui.com.br/nanotecnologia-nanoparticulas-podem-ser-prejudiciais-ao-serhumano-rep20.html&usg=___fR9kdswv2fltdyRMATgtbeuSrk=&h=263&w=253&sz=27&hl=ptBR&start=0&zoom=1&tbnid=lqqjSv6JcUe7LM:&tbnh=120&tbnw=123&ei=thXQTevlLIP bgQeMx_XRDA&prev=/search%3Fq%3Dnano%2Bparticulas%26um%3D1%26hl %3DptBR%26biw%3D1020%26bih%3D535%26tbm


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