Revista PartnerSales - Edição 163 Janeiro/Fevereiro 2023

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ENTREVISTA ESPECIAL - pág. 06

Xerox

investe em soluções

e

serviços

inovadores de impressão que fazem toda a diferença na jornada digital dos clientes

COLUNISTA Especial de ESG

ESTRATÉGIAS - pág. 44

Estratégias Digitais

Marcelo Martinez pág. 39

A sustentabilidade dos negócios traz avanços significativos para o meio ambiente e a sociedade

PARTNER POINT | Entrevista com executivos do mercado

Daniela Nunes AMD pág. 14

Caroline Teófilo Direito Digital pág. 43

Inteligência Emocional

Sandra Teschner pág. 50

MERCADO

pág. 30

As novidades das fabricantes ABSOLAR, Check Point, Dell e Vertiv

Jamil Mouallem TS SHARA pág. 18

DISTRIBUIÇÃO pág. 32

Estratégias e benefícios das distribuidoras

Horus e WDC

GUIA DE DISTRIBUIÇÃO

pág. 26

VIEWSONIC pág. 22

Pablo

QUEST pág. 28

PROG. DE CANAIS pág. 34

Programas detalhados pelas fabricantes e distribuidoras

Check Point e IBM

FLASH - pág. 36

CES, Dell, Esy, HPE e Ingram Micro

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Índice
Entrevista Especial com Ricardo Karbage, presidente da Xerox Brasil Lage Frank Lin

A coragem de experimentar novos desafios em 2023

Acabei de ler um livro muito interessante de Brené Brown, pesquisadora e escritora norte-americana, que tem conquistado inúmeros aficionados por leitura em todo mundo, sua obra: “A coragem de ser imperfeito”, narra de modo singular e porque não dizer único, o poder da aceitação das nossas vulnerabilidades ao realizarmos novos sonhos.

Para Brené, a vulnerabilidade, como enxergamos, não é uma medida de fraqueza, mas sim a melhor definição para a coragem que precisamos ter para conquistarmos os nossos desejos, sem perder o foco, é claro.

É neste contexto, que em nossa primeira edição do ano, o parceiro vai conferir as novidades das fabricantes, distribuidoras, programas de canais e a cobertura de eventos como da CES considerada a maior feira de tecnologia do mundo, entre outras temáticas.

que durante o nosso bate-papo relatou os pontos estratégicos da corporação para se manter competitiva, ao longo dos anos, em mercados-chave como o segmento de impressão, produção e Digital Services diante dos avanços das megatendências como 5G e IoT e soluções de automação e das demandas dos clientes na jornada digital.

Vale a pena conferir nosso Especial de ESG: “A sustentabilidade dos negócios traz avanços significativos para o meio ambiente e a sociedade” que traz um apelo atual de como as boas-práticas de sustentabilidade, governança e relações sociais têm ganhado destaque nos últimos tempos e engajado empresas e cidadãos em prol do planeta.

Para concluir, reafirmo o nosso compromisso de ser o porta-voz do canal, trazendo o melhor conteúdo para nossos leitores. Aproveito para desejar um excelente 2023 para todos nós, repleto de saúde, alegrias, amor e sucesso.

Virgínia Santos Editora redacao@partnersales.com.br

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Não percam nossa entrevista especial com Ricardo Karbage, presidente da Xerox Brasil,

Desejo uma ótima leitura e excelentes vendas!

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Marketing

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Em um mundo cada vez mais hiperconectado com inúmeros avanços tecnológicos, inovar se tornou a palavrachave dos grandes players e não poderia ser diferente para a Xerox, que há mais de 100 anos redefine continuamente a experiência no local de trabalho e traz um

legado de inovação com tecnologias disruptivas para o setor de impressão.

A seguir, nosso bate-papo com o principal executivo da companhia, Ricardo Karbage, presidente da Xerox Brasil:

PartnerSales: Ao longo dos anos, a companhia tem se firmado como uma marca inovadora a frente do seu tempo, o que tem sido realizado nos últimos tempos para conquistar o mercado B2B diante do avanço do trabalho híbrido no Brasil e no mundo?

Ricardo Karbage: Há alguns anos a Xerox já vem se dedicando a viabilizar a transformação digital de nossos clientes e parceiros, a pandemia apenas acelerou o processo. Como primeiro movimento significativo podemos citar a disponibilização de equipamentos de pequeno e médio porte com a tecnologia ConnectKey, que tem máxima segurança e capacidade de execução de aplicativos, semelhante ao que hoje temos em nossos celulares, permitindo uma mesma experiência de usuário seja no escritório ou no home office; outro ponto de destaque foi a disponibilização de aplicativos mais avançados, através da plataforma Xerox WorkFlow Central,

para conversão de documentos em áudio, preparação de resumos, tradução, conversão para formatos M.S. Office entre outros; estes aplicativos podem ser executados também no Smartphone, Tablet ou Laptop do usuário.

PS: Como uma empresa que está há muito tempo no segmento de impressão, se mantém atraente para os clientes?

RK:  O que torna uma empresa atraente é ela oferecer soluções (produtos e/ou serviços) que atendam às necessidades do mercado. Manter-se atraente implica então em evoluir com o mercado e levar soluções para as novas demandas. A Xerox está constantemente fazendo isso através do investimento em P&D e de aquisições; não apenas no segmento de impressão, mas também em soluções de RPA, de inteligência artificial e realidade aumentada que são hoje uma parte relevante de nossa oferta.

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Xerox investe em soluções e serviços inovadores de impressão que fazem toda a diferença na jornada digital dos clientes
Por Virgínia Santos Ricardo Karbage, presidente da Xerox Brasil

PS: Quais são as movimentações da companhia para ser a principal fornecedora de MPS (Provedor de Serviços Gerenciados) no mercado e trazer diferencial competitivo para o setor nos próximos anos?

RK: Estamos investindo em serviços digitais de segurança e gestão, onde destaco o lançamento das soluções Xerox WorkPlace Suite e WorkPlace Cloud, que permitem a gestão dos fluxos de documentos digitais e parques de impressão de forma eficiente, muito segura, com amplo suporte ao trabalho híbrido e baixos custos. Além disso, nossas ferramentas de Analytics - análise de informações - permitem fornecer insights para os clientes de como eles podem ser mais produtivos e eficazes com seu parque de MPS.

PS: Faça uma breve análise do mercado em que a Xerox está inserida:

RK: A Xerox está inserida em distintos mercados, que possuem, em comum, a gestão da informação como:

• Segmento de impressão em escritório: Bastante modificado pela pandemia, atualmente tem como grande demanda as soluções que permitem o trabalho híbrido com segurança. A análise deste mercado nos mostra que o uso de equipamentos multifuncionais será feito de forma cada vez mais inteligente, priorizando os documentos digitais sempre que possível, com volumes impressos e menores.

• Segmento de produção: obser-

vamos que cada vez mais é forte a busca pela diferenciação, única saída para tirar os gráficos da histórica guerra de preços. Personalização, cores e efeitos especiais são serviços que temos visto e em cujas soluções a Xerox é pioneira. A impressão de livros por demanda desponta também como grande oportunidade.

• Segmento de Digital Services é o que mais cresce. Num mundo em que o volume de informações aumenta de maneira exponencial, o uso destas informações de maneira inteligente, com enriquecimento de dados e análises preditivas será o diferencial competitivo das empresas. Tendências que já são realidade como 5G e IoT, soluções de automação e melhoria de processos para ganho de eficiência são a demanda da vez. RPA (automação de processos robóticos) e IA são a pauta mandatória na agenda das grandes corporações e estamos bem posicionados para apoiar nossos clientes.

PS: Qual o segredo para entender perfeitamente as necessidades dos clientes e poder atender da melhor forma?

RK:  Buscamos a formação de times com conhecimento específico por cada segmento de indústria.

Priorizamos estar com os clientes, conhecer a fundo a sua operação e entender as suas dores. Enfim, fazer com que nossos clientes nos vejam como extensão de suas equipes e que estamos juntos para apoiar seus negócios.

PS: A corporação tem uma par-

Ricardo Karbage:

patentes

conquistadas

ticularidade interessante no mundo corporativo, muitos dos seus colaboradores trabalham na empresa há vários anos, como manter os talentos?

RK:  Atrair e manter talentos vem de uma combinação de fatores ligados a cultura da empresa como oportunidade de aprendizado, diversidade, balanço entre a vida profissional e pessoal, e ter um propósito. Além disso, valorizamos a exposição e crescimento na carreira. No ano passado, por exemplo, exportamos talentos da operação brasileira para países como México e Estados Unidos.

PS: Até que ponto os serviços de gerenciamento de impressão podem influenciar os negócios dos clientes, especificamente das PMEs?

RK:  A análise de informações avançadas através de ferramentas de inteligência de negócios geradas por nossos serviços de impressão gerenciada permite fornecer insights para os clientes serem mais produtivos e eficazes. Isto afeta toda a empresa, desde as decisões tomadas pelo time de TI / Infraestrutura passando por compras, RH, entre outros. Além

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Nosso departamento de P&D é reconhecido mundialmente pela qualidade das soluções que produz e pelas diversas

disso, ao fornecer os serviços de impressão gerenciada de forma eficiente e muito segura, influenciamos também como nossos clientes são percebidos por seus próprios clientes e prospects, pois potencializamos a credibilidade e confiança em nossos clientes por seus investidores.

PS: Você acredita que a entrada do Metaverso pode impactar o segmento de impressão?

RK: As aplicações ligadas ao Metaverso ainda requerem maior desenvolvimento para que possamos vislumbrar aplicações práticas que impactem o segmento de impressão.

PS: Como o 5G pode beneficiar a Xerox?

RK:  O 5G potencializa a hiperconectividade, maximizando os fluxos de documentos e transações de negócios digitais, isto cria uma crescente demanda por ferramentas de produtividade para o trabalhador móvel que requer extrema segurança, nossa especialidade. Além disso, o 5G viabiliza aplicações com base na internet das coisas, IoT, que é um dos temas para os quais temos globalmente uma equipe de R&D. Assim, não tenho dúvidas que o 5G abre um leque de novas possibilidades em nossos serviços aos clientes.

PS: Quais são as prioridades e expectativas da corporação para 2023, neste novo momento político e econômico do Brasil?

RK: A Xerox está no Brasil desde 1965. Nestes 58 anos, vivemos diferentes momentos políticos,

sempre mantendo investimentos no país.

No final de novembro de 2022 recebemos a visita de nosso novo CEO global, Steve Bandrowczak, que teve a oportunidade de reunir-se com clientes e parceiros e conhecer mais o mercado nacional. Foi uma visita bem produtiva e que deu ainda mais visibilidade do potencial do Brasil. Assim, muito embora 2022 já tenha sido um ano de crescimento de 2 dígitos, para 2023 a corporação possui a expectativa de um crescimento ainda maior.

PS: Como garantir uma tecnologia confiável para escalar e inovar na era contemporânea? RK:  Tecnologias que sejam confiáveis para escalar e inovar são tecnologias desenvolvidas olhando para o que vem pela frente. O departamento de P&D da Xerox é reconhecido mundialmente pela qualidade das soluções que produz e requer diversas patentes conquistadas. Esse é um primeiro ponto, mais tradicional, mas que não perde sua relevância. Um segundo ponto, é estabelecer parcerias com players de mercado que sejam fortes em sua área de expertise.

Por exemplo, entendendo que segurança estaria no topo da agenda das empresas, a Xerox, já há algum tempo, estabeleceu parcerias estratégicas com gigantes da tecnologia que são sinônimos de segurança, como a McAfee e Cisco, que trazem certificações mais severas sobre segurança, como ISO 27001, SOC 2 Type 2. Por fim,

Ricardo Karbage: Investimos em serviços digitais de segurança e gestão, onde destaco o lançamento das soluções Xerox WorkPlace Suite e WorkPlace Cloud

e não menos importante está a garantia de conformidade com a L.G.P.D. e G.D.P.R.

PS: O segmento de impressão está acompanhando a curva de crescimento do mercado, o que podemos esperar?

RK:  O segmento de impressão sofreu muito com a pandemia, e agora com a crescente recuperação econômica vemos a curva da demanda ser superior a disponibilidade, devido a crise global de semicondutores. Mas pelo que temos acompanhado no próximo trimestre devemos atingir um maior equilíbrio entre disponibilidade e demanda de equipamentos para impressão. Em paralelo, a tendência cada vez maior da digitalização, trazida pela transformação digital, e a necessidade por práticas sustentáveis fará com que o uso de equipamentos multifuncionais seja feito de forma mais inteligente, priorizando os documentos digitais sempre que possível, com volumes impressos menores, mas abrindo um enorme leque de possibilidades

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para os parceiros que fizerem a transição para ofertas digitais.

PS: Em nossa última entrevista, você mencionou que a Xerox terá novidades para o parceiro em seu programa de canal, pode adiantá-las agora?

RK:  Nosso programa de canais já existe há quase 20 anos e sempre foi uma das nossas melhores ferramentas no fortalecimento do relacionamento com nossos parceiros. O que faremos a partir de 2023 será uma definição de um programa regional na América Latina, o qual, além dos benefícios e das facilidades implementadas hoje, contará com uma gestão multinível, ou seja, conseguiremos categorizar os parceiros conforme suas melhores competências. Para tanto, utilizaremos novas ferramentas de gestão que vão desde o “onboarding” de parceiros, passando pela gestão e acompanhamento de resultados, atualização de capacitações, até o dashboard proporcionando uma visão clara e objetiva de todos os lados do negócio.

PS: O que a Xerox tem feito para atender a agenda digital das corporações brasileiras e aumentar as vendas?

RK:  A estratégia da Xerox para impulsionar a agenda digital nas corporações brasileiras está calcada em 3 pontos:

1) Esteira Digital: uma plataforma com arquitetura modular e escalável, composta de solução

proprietária e ecossistema de parceiros. A modularidade nos permite fazer uso apenas das funcionalidades que sejam necessárias para o cliente e assim atendê-los de acordo com suas necessidades/especificidades. O fato da arquitetura ser escalável permite ao cliente começar com a solução para uma ou outra necessidade e expandir a medida em que sua estratégia e maturidade para a transformação digital evolui.

2)POC: Sabemos que uma estratégia de transformação digital envolve muito mais que processos, envolve a cultura da empresa. A prova de conceito é uma forma prática de mostrarmos como o processo transformado passará a funcionar e tranquilizar o cliente em relação a inseguranças que possa ter.

3)Cocriação: Para escalar a agenda digital nas empresas, estamos iniciando também um processo de cocriação com clientes da base. O objetivo é unirmos a expertise do cliente em seu negócio com nossa expertise em tecnologia e juntos criarmos a solução para a dor de um processo de negócio ou de um segmento.

PS: Qual lugar o parceiro vai ocupar no plano de negócios da Xerox nos próximos anos?

RK:  Desde o momento em que a Xerox redefiniu seu “Go to Market” através de canais, nossos parceiros foram o eixo

principal da nossa atividade no Brasil. Não é simples transferir para o terceiro, o que fizemos muito bem e diretamente por anos, que foi atender nossos clientes da melhor e mais próxima maneira possível. Esta transição não é, e não foi tão simples, mas hoje nos orgulhamos pela rede de parceiros que temos. Todavia, não paramos por aí, existe uma manutenção da discussão de como melhorar a nossa cadeia de atendimento, seja sob o aspecto técnico, comercial ou financeiro.

PS: Como você definiria a parceria da Xerox com o canal com a transformação digital?

RK:  Sempre tivemos uma posição de vanguarda no que diz respeito às nossas ofertas e atuação relacionada à transformação digital. No momento, devido à maior notoriedade, demanda e urgência na adoção de tantas transformações, estamos focados em capacitar nossos canais para essa nova realidade, de forma que eles possam também transformar seus negócios e assim possamos juntos capturar uma oportunidade latente. Em paralelo, temos também engajado novos parceiros que já nasceram no mundo digital e têm em seu DNA esse olhar diferente e que naturalmente entendem as possibilidades e endereçam novas soluções às necessidades de nossos clientes.

• www.partnersales.com.br • 12 Entrevista Especial

AMD atualiza constantemente suas ferramentas digitais para levar o discurso de vendas correto aos canais

Fundada em 1969 como uma startup do Vale do Silício, a AMD deu início a sua jornada que começou com dezenas de funcionários focados em produtos de semicondutores de ponta. A partir desse início modesto, a AMD cresceu e se tornou uma empresa global definindo o padrão para a computação moderna por meio de conquistas tecnológicas e muitas inovações importantes da indústria ao longo do caminho. Hoje, a AMD é líder em computação adaptável e de alto desempenho, impulsionando os produtos e serviços que definem o futuro do data center, inteligência artificial, PCs, jogos, comunicações e setor automotivo. A seguir nossa entrevista com Daniela Nunes, gerente de Marketing da AMD no Brasil:

PS: Fale-nos da sua carreira profissional,  porque escolheu trabalhar na área de Marketing na AMD, há quantos anos está na empresa?

DN:  São mais de 16 anos de experiência em Marketing. Comecei minha carreira no mercado de distribuição de eletrônicos e serviços de TI, além de também passar por outra fabricante de eletrônicos até chegar a AMD. Foi em uma

época que eu estava super interessada no mercado gamer, que ainda era um segmento de nicho. Tive a oportunidade de iniciar na unidade de componentes que era a área de gamer dentro da AMD, em um momento que era um setor ascendente. Hoje também supervisiono outras áreas tanto B2C quanto B2B e já estou há quase quatro anos na AMD.

PS: De que modo as suas experiências anteriores auxiliam no cargo que ocupa na AMD?

DN:  Em primeiro lugar, o fato  de conhecer profundamente o mercado de tecnologia - e o marketing no mercado de tecnologia - me dá a chance de pensar profundamente nas estratégias e ter ideias mais específicas para nós. Também o fato de eu ter experiência em trabalhar com a distribuição e serviços de tecnologia me ajuda muito. Hoje eu tenho distribuidoras como clientes, mas eu conheço muito bem a operação delas, pois já estive do lado de lá. Toda essa junção do conhecimento da tecnologia, do mercado e operacional me auxilia.

PS:  Na sua opinião, o  marketing digital veio para ficar na conquista dos clientes?

DN:  O marketing digital já não é mais uma tendência – é a realidade. Continuar e ampliar esse movimento, trabalhando nossos objetivos, mas sempre atualizando nossas táticas é essencial para ser relevante no mercado. Nas novas mídias é importante pensar no conteúdo e na experiência do usuário, principalmente quando pensamos na experimentação dos produtos.

Mas além do digital, o desafio é fazer a conexão com o físico e o

Daniela Nunes: A AMD tem foco total em desenvolver soluções que sejam potentes e energeticamente eficientes

offline. Estamos buscando tornar real a usabilidade dos produtos não só por meio da experiência digital, mas também trazendo isso para a experiência cotidiana do cliente. Precisamos manter o olhar focado nesse cliente digital, mas não esquecer das estratégias omnichannel. Por isso mantemos os pontos de venda físicos, temos promotores nos varejos, apresentamos os produtos e treinamos vendedores.

PS:  Quais são os principais desafios da AMD para ampliar sua presença no mercado nacional e América Latina?

DN:  Ainda temos desafios em relação ao mercado B2B. Temos trabalhado muito para ampliar nossa presença no mercado e ampliar nosso marketshare. Nos últimos anos, por exemplo, nos dedicamos a estar presentes em mais eventos do mercado, no desenvolvimento de mais canais e em trabalhar próximos de revendas e distribuidoras para entender suas necessidades. Conseguimos, em conjunto, levar o nome da

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AMD para o consumidor final. No mercado B2C, o desafio é manter e ampliar a presença da AMD no mercado gamer, onde já temos muita maturidade, principalmente pensando no lançamento recorrente de novos produtos.

Buscamos trabalhar de maneira muito consolidada como região; procurando criar e ampliar programas e estratégias a nível Latam. Contudo, apesar de programas voltados para todo o continente, sempre precisamos olhar as necessidades de cada país. Apesar de os países latino-americanos compartilharem similaridades, principalmente quanto a preços, poder de consumo e familiaridade com a tecnologia, programas regionais têm um limite e precisam se adaptar ao mercado de cada país.

PS: O que tem a nos dizer sobre as ferramentas utilizadas para fidelizar a marca?

DN:  Além de utilizar as redes sociais de maneira orgânica para divulgar novidades, manter e ampliar nosso share of mind, também trabalhamos com mídias pagas e todos os recursos que toda e qualquer mídia social nos proporcione. Youtube, Instagram e Facebook são sempre canais que nos dão a chance de produzir conteúdo e fortalecer nossa presença para o consumidor. O Linkedin é muito importante quando pensamos no mercado B2B, para mostrar que a AMD tem soluções focadas em empresas e decisivas para stakeholders.

PS: Como são utilizadas as verbas de marketing no relacionamento com os canais?

DN:  Investimos em programas voltados para os canais para suportar nossas iniciativas com parceiros, eventos voltados para negócios e para o consumidor, além de promover campanhas nas mais diversas formas, sempre voltadas a trabalhar o relacionamento seja com os canais parceiros, seja com o consumidor final.

PS: Que modelos de programas de marketing e canais estão sendo aplicados no Brasil que você considera eficientes para gerar mais negócios?

DN: Estamos trabalhando com programas de canais voltados para a capacitação e treinamento, fornecimento de materiais exclusivos e conferências para os canais e seus colaboradores, para que eles possam estar sempre atualizados em termos da tecnologia que a AMD oferece. Trabalhamos também com estratégias de incentivo para parceiros que cumprem metas,  e temos benefícios para a  aceleração de vendas. A AMD também faz ações voltadas para conectar nossa tecnologia, os canais e parceiros e o cliente final, tornando o ecossistema de distribuição e compra mais fluido e descomplicado.

PS: A partir de agora, os eventos para fortalecer o network e propagar informações da AMD serão presenciais ou um misto de versão online e presencial?

DN:  Na minha opinião, nós nunca vamos conseguir substituir 100% os eventos presenciais. Apesar da pandemia, as pessoas já voltaram a se reunir presencialmente, essa necessidade é real. A pandemia trouxe uma nova forma de tra-

balharmos eventos e campanhas online que agora se mantém para atender demandas mais específicas. Hoje conseguimos chegar mais longe, atender regiões que antes não eram atendidas, atender mais e maiores demandas de eventos e treinamentos usando recursos digitais com os quais aprendemos a trabalhar tão bem durante os anos de distanciamento social.

PS: O que deve ser feito para levar a mensagem correta aos parceiros?

DN:  Temos que ter certeza das mensagens que buscamos levar para parceiros e clientes. É necessário saber exatamente o que queremos comunicar – e para quem queremos falar. Ajuda também estarmos antenados e sempre ouvirmos nossa comunidade. Buscamos sempre ser orientados para o cliente e para a inovação.

PS: Quando pensamos na marca AMD o que deve vir primeiro a mente?

DN: Tecnologia. A AMD tem foco total em desenvolver soluções tecnológicas que sejam, antes de mais nada, potentes e energeticamente eficientes, e que sempre sejam um avanço em relação às soluções que já existem.

PS: Para concluir, qual a sua mensagem para o parceiro:

DN: A mensagem para 2023, e sempre, é que buscamos continuamente novas formas de nos aproximarmos dos nossos parceiros de canal e desenvolver atividades que permitam a melhor evolução dos negócios para avançarmos juntos, sempre.

• www.partnersales.com.br • 16 Partner Point | Entrevista com os principais executivos do mercado

Com mais de três décadas de atuação, a TS Shara é uma empresa nacional, e uma das líderes de mercado, fabricante de nobreaks, inversores e estabilizadores de tensão e protetores de rede inteligente. No segmento de baixa e média potência, é hoje uma das maiores e mais produtivas companhias no mercado brasileiro de equipamentos de proteção e energia, oferecendo uma linha completa de produtos que somam mais de 200 itens para atender o mercado SOHO. Para conhecer os planos para 2023, conversamos com Jamil Mouallem, diretor Comercial e de Marketing da TS Shara:

PS: Compartilhe conosco sobre a sua carreira profissional: onde tudo começou e porque escolheu trabalhar na área Comercial e de Marketing da TS Shara?

JM:  Antes de liderar às áreas Comercial e de Marketing da TS Shara, acumulei passagens por multinacionais no segmento de computadores, como a Burroughs Corporation e a Microtec, atuando nas áreas de P&D, industrial e produtos. Todas essas experiências não só serviram de base para evoluir o meu conhecimento e moldar o meu perfil profissional, como também trouxeram ideias e inovações que eu coloquei em prática quando, há 32 anos, junto a mais dois colegas engenheiros, fundamos a TS Shara e abrimos

nossa unidade fabril em São Paulo, com o objetivo de atender as demandas críticas de produtos de proteção em energia. Foi uma jornada desafiadora, contudo, que me proporcionou a visão necessária para conduzir a consolidação da empresa na indústria de Energia brasileira.

PS: De que modo as suas experiências anteriores auxiliam no cargo que ocupa na empresa?

JM:  Tive o privilégio, se podemos assim dizer, de estar bem no início das primeiras ondas tecnológicas e acompanhar todo o processo de transformação digital até chegarmos à fase atual, com conceitos de convergência digital, cloud e edge computing integrando-se ao mundo corporativo. Acompanhar todo esse movimento me conferiu o conhecimento necessário para atuar de forma mais abrangente e efetiva no mercado que, hoje, somos especialistas e referência nacional em equipamentos de proteção de energia como nobreaks e estabilizadores de tensão.

PS: Quais são os principais desafios que você considera relevantes para ampliar a presença da marca no Brasil e qual a motivação para isso?

JM:  Um dos principais desafios é ter que se reinventar a todo momento. Sabemos que o mercado se transforma, novas mudanças macroeconômicas e mercadológicas são apresentadas diariamente e temos que estar em constante atualização, adaptar estratégias e sermos flexíveis durante o caminho para o sucesso. Somos uma empresa genuinamente brasileira, que entende o que as outras companhias enfrentam no dia a dia e acreditamos que fomentar conhecimento, tecnologia e inovação

Jamil Mouallem: A TS Shara possui uma cultura de comunicação simples, ágil e transparente com seus clientes

são pilares que enaltecem a nossa atuação no mercado há 32 anos.

PS: Como conquistar os clientes com a economia digital?

JM: O consumidor da era digital gosta de ter opções que possam ser integradas de acordo com o ambiente onde estiver, seguindo a tendência “omnichannel”. Ou seja, estão presentes nas plataformas de consumo online, bem como redes sociais, site e pontos de venda físicos. Na TS Shara, estamos integrados ao mundo digital por meio do nosso departamento de Marketing e Trade, nossas redes sociais e canais de e-commerce. Recentemente, lançamos nosso próprio canal de vendas, cujas vantagens vão desde a facilidade de acesso ao portfólio de produtos, que passa a ser online, até a área de cobertura que se torna maior e mais eficiente, permitindo que a revenda realize a reposição de seu estoque com mais agilidade para atender os seus clientes.

PS: Qual a principal estratégia da TS Shara para fortalecer a

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TS Shara investe no meio digital para a estratégia eficiente de comunicação

marca e conquistar o mercado?

JM: A TS Shara sempre estabeleceu uma cultura de comunicação simples, ágil e transparente com seus clientes, por meio dos mais variados canais de comunicação. Essa convergência de interesses comum resultou em empatia com seu público-alvo. Por outro lado, essa proximidade também foi essencial para aperfeiçoar a tecnologia dos produtos e hoje a empresa entrega uma linha de equipamentos e soluções que oferece qualidade técnica com preços competitivos, disponível em todo o território nacional por meio de nossos parceiros, sejam eles distribuidoras, redes de Varejo e Atacado, integradoras de soluções, entre outros.

PS: Que modelo de programa para os canais que está sendo aplicado no Brasil, você considera eficiente para gerar mais negócios?

JM: O perfil consultivo com proatividade é sempre o grande diferencial que o cliente final espera. Por meio de tecnologias inovadoras, os canais devem promover ambientes cada vez mais híbridos com flexibilidade, escalabilidade e alta disponibilidade. Nesse sentido, investir em programas que foquem na capacitação de sua equipe em tecnologias que impulsionam a transformação digital será essencial para o sucesso do parceiro e para a conquista de melhores margens comerciais, com integração de produtos e soluções, além da recorrência de serviços.

PS: Quais são as ferramentas de marketing  que a TS Shara têm utilizado para a comunicação com os canais que são mais eficientes?

JM:  Um leque muito grande de ações de marketing voltado para os

parceiros de vendas é desenvolvido pela TS Shara a fim de proporcionar a melhor experiência com nossos produtos. Temos uma Política de Comunicação muito próxima dos nossos canais, falando a linguagem deles e os munindo com o máximo de informação e transferência de conhecimento possível sobre as nossas linhas de produtos. Paralelo a isso, desenvolvemos ações de assessoria de imprensa com formadores de opinião (jornalistas, blogueiros e influencers digitais) para fortalecer o posicionamento estratégico da nossa marca e garantir um fluxo contínuo de divulgação de informações atualizadas sobre os lançamentos da companhia ao mercado.

PS: Vocês fazem uso de recursos como as redes sociais para fidelizar a marca, se sim quais são as ferramentas?

JM: Sim, o meio digital sempre teve um papel importante em nossa estratégia de comunicação, mas ganhou maior relevância com a pandemia e hoje as mídias sociais são uma grande vitrine das nossas ofertas para o mercado. Nosso foco é tanto institucional e informativo (atividades do período e participação em eventos) quanto para o portfólio, onde temos a promoção das diversas linhas que atuamos. No YouTube, por exemplo, utilizamos o canal para publicar e disponibilizar uma série de vídeos, onde a equipe comercial e técnica da TS Shara apresenta, de forma didática, as aplicações do nosso portfólio de produtos.

PS: Na sua opinião no pós-pandemia, os eventos para fortalecer o networking e propagar informações das empresas serão presenciais ou um misto de versão online e presencial?

JM: Presencial, sem dúvidas. Os eventos sempre foram uma parte fundamental na nossa estratégia de marketing, pois trata-se de uma ferramenta imprescindível para geração de demanda, captura de leads qualificados, networking e fechamento de negócios, que precisam da interação “olho no olho” para serem colocados em prática de forma mais efetiva. Em 2022, retomamos a participação nos principais eventos do setor de TIC, que permitiram nos aproximarmos ainda mais dos nossos clientes e conquistarmos novos parceiros em áreas como Saúde, Automação Comercial, Solar, Varejo e Segurança Eletrônica, e estamos otimistas para os que virão em 2023.

PS: Quando pensamos na marca TS Shara o que deve vir primeiro a mente?

JM:  Uma indústria nacional, que há 32 anos vem trabalhando para se tornar o principal parceiro das empresas e usuários no fornecimento de produtos de proteção de energia, desenvolvidos com os melhores recursos da engenharia e excelência comparável aos grandes players internacionais, para garantir segurança e tranquilidade a todos que necessitam de energia limpa e estável.

PS: Qual o seu recado para o parceiro?

JM:  Agradeço a todos os nossos parceiros que compartilham conosco seus caminhos e objetivos, pela confiança e troca mútua de conhecimento. Nossa missão continua sendo apoiá-los durante este percurso, oferecer cada vez mais soluções, ferramentas e alternativas para que juntos possamos superar as expectativas dos nossos clientes, aumentar nossos resultados e alcançar todas as nossas metas.

• www.partnersales.com.br • 20 Partner Point | Entrevista com os principais executivos do mercado
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Fundada na Califórnia, a ViewSonic é uma provedora global de soluções visuais presente em mais de 100 países.

A companhia tem como estratégia ofertar soluções integradas de hardware e software, que incluem monitores, projetores, sinalização digital, quadros digitais interativos ViewBoard e um ecossistema de software myViewBoard. Para conhecer os planos da empresa, conversamos com Frank Lin, country manager da ViewSonic no Brasil:

PS: A ViewSonic completou recentemente 35 anos de operação, o que tem a compartilhar conosco desse momento de celebração da empresa que busca inovar constantemente para atender as necessidades dos clientes?

FL: Como fornecedora líder global em soluções visuais, por mais de três décadas, a empresa se transformou com sucesso de uma fabricante de dispositivos para uma provedora de soluções e negócios, em mais de 100 países em todo o mundo.

Ao mesmo tempo em que a ViewSonic comemorou 35 anos de história mundial, a presença da marca na América Latina comemorou seu 25º aniversário e tem recebido muitos elogios por sua cultura, programas de prestação de contas e produtos inovadores.

A ViewSonic é uma empresa  comprometida com a inovação contínua e a colaboração com o desenvolvimento de produtos, serviços e ecossistemas sustentáveis que apoiem seus parceiros, clientes e outros interessados.

PS: Conte-nos da sua carreira profissional, onde tudo começou e como a expertise adquirida ao longo dos anos o auxilia na ViewSonic?

FL:  A minha carreira teve início nos anos 90, trabalhando em fábricas de peças de computadores, e ao longo do tempo trabalhei em várias multinacionais, representando empresas no Brasil, como country manager. Todo o aprendizado colaborou muito para o meu conhecimento e expertise em desenvolver marcas internacionais no Brasil. Aprendi e aplico hoje nas empresas  onde trabalho  a cultura do pertencimento, para fazer com que os negócios cresçam e prosperem. Reinventar sempre é fundamental na minha trajetória, por isso, o mercado me credencia como um executivo com ampla experiência em resset (redefinir), reengenharia e reposicionamento.

PS: Qual análise você faz deste período que está na companhia?

FL: A tecnologia de ponta dos produtos ViewSonic faz com que a qualidade seja o grande diferencial da marca. A companhia oferece produtos com três anos de ga-

Todos os canais certificados e autorizados sempre terão preferência e privilégios nas vendas com a ViewSonic

rantia que atendem as exigências do mercado brasileiro.  Estamos ganhando maturidade e autonomia a cada dia, para crescer cada vez mais, tanto no mercado corporativo, quanto no educacional.

PS: Quais são os principais desafios que você considera relevantes para ampliar a presença da marca no país e qual a motivação para isso?

FL:  O principal desafio é mostrar a qualidade dos produtos, ampliar o número de distribuidoras e capacitá-las, principalmente no setor educacional. A motivação é que não enxergamos concorrentes de produtos similares no mercado, no segmento high-end. Em educação, por exemplo, temos um ecossistema completo sem precedentes, ou seja, soluções que possuem Hardware e Software completos, com 6,5 milhões de usuários no mundo. Recebemos elogios diariamente, que são extremamente motivadores para a nossa equipe no Brasil.

• www.partnersales.com.br • 22 Partner Point | Entrevista com os principais executivos do mercado
ViewSonic se fortalece como uma provedora de soluções para ampliar os negócios do ecossistema de canais
Frank Lin:

PS: Quais são as apostas da empresa em termos de produtos e soluções para os próximos meses? FL:  Apostamos na área da educação, principalmente no ViewBoard Mini IFP2410,  um monitor interativo de 24”, que transforma pódios e púlpitos em centros de colaboração para o ensino. Com o software de quadro branco digital myViewBoard integrado, o software de streaming ViewBoard Cast e uma tela sensível ao toque, capacitiva e projetada (PCAP) de 10 pontos, o ViewBoard Mini torna a criação e o compartilhamento de conteúdo mais fáceis do que nunca. Os educadores podem manipular e controlar conteúdo como arquivos, imagens e anotações na tela sensível ao toque do ViewBoard Mini e compartilhar esse conteúdo em uma tela ou projetor maior na frente da sala de aula.

Para os espaços dinâmicos onde há colaboração interativa com vários apresentadores, os professores podem desenhar, escrever e anotar simultaneamente no ViewBoard Mini, tornando-o um centro de colaboração ideal para salas de aula e auditórios.

Qualquer instituição de ensino que adquirir o IFP2410  que tem um valor aproximado de 6 mil reais pode aproveitar a instalação da tela e do projetor gratuitamente do mesmo modo que o software myViewBoard.

PS: O que a ViewSonic tem realizado para ser uma empresa proativa diante de tantas mudanças no mercado de TI?

FL:  Investimos constantemente em tecnologia e inovação para

entregar ao mercado produtos de alta performance. Garantia de assistência técnica e qualidade são imperativos para a ViewSonic, pois não abrimos mão da durabilidade.

PS: Como funciona a estratégia “Ecossistema como Serviço” da ViewSonic?

FL: A estratégia “Ecossistema como Serviço” da ViewSonic, levou a empresa a fazer parcerias com governos, escolas e instituições de ensino para lançar programas de treinamento e certificação. Ao construir uma comunidade de educadores, uma plataforma para compartilhar experiências e trocar ideias, a ViewSonic criou um ecossistema dentro da indústria da educação em torno do ensino digital.

PS: Qual o papel do canal para a operação da companhia?

FL: A revenda é o ponto de venda que possui relacionamentos e parceria com as escolas. No setor de educação há o canal de instalação e ativação do software para professores e alunos. Este é o elo mais forte e importante para a ViewSonic.

PS: Qual a principal expectativa da ViewSonic para este e os próximos anos?

FL:  Fortalecer a presença da marca e aumentar o market share para entusiastas e consumidores exigentes.

PS: Em relação a treinamentos e qualificação, o que a empresa tem realizado em prol do ecossistema?

FL:  Os treinamentos e a qualifi-

Frank Lin: Investimos constantemente em tecnologia e inovação para entregar ao mercado produtos de alta performance

cação são realizados duas vezes por ano; em cada semestre realizamos, também, um webinar, além de treinamentos presenciais dependendo da Região. Em paralelo, disponibilizamos treinamentos constantes de acordo com o interesse e a necessidade de cada canal.

PS: Quais são os benefícios dos canais que revendem os produtos e soluções da marca?

FL: Fazemos o trabalho de registro de oportunidades e, assim, protegemos as vendas, pois respeitamos muito o canal. Todos os canais certificados e autorizados sempre terão preferência e privilégios nas vendas com a ViewSonic.

PS: O que o parceiro pode esperar da ViewSonic nos próximos 35 anos?

FL:  Pode esperar uma empresa saudável e com certeza estaremos sempre entre os três maiores players de mercado no mundo.

PS: Qual o seu recado para os canais?

FL:  Venham trabalhar conosco, somos uma empresa séria, comprometida e respeitamos todos os canais.

• www.partnersales.com.br • 24 Partner Point | Entrevista com os principais executivos do mercado

Adistec www.adistec.com/br/

Agis www.agis.com.br

AGORA www.agoratelecom.com.br

Alcateia www.alcateia.com.br

Aldo www.aldo.com.br

All Nations www.allnations.com.br

Allied Brasil www.alliedbrasil.com.br

Alphavale www.alphavale.com.br

Anixter www.anixter.com.br

Anmy www.anmy.com.br

Aplex www.aplex.com.br

Aplidigital www.aplidigital.com.br

Ativa www.ativadistribuicao.com.br

ATW Media www.atwmediacorp.com

Boxware Distribuidora De Software www.boxware.com.br

Bluevix www.bluevix.com.br

Braile www.braileonline.com.br

Brazil Market www.brazilmkt.com.br

Brazil PC www.brazilpc.com.br

brConference www.brconference.com

CLM www.clm.com.br

Cogra www.cogra.com.br Comesp www.comesp.com.br

Compex Tecnologia www.compextec.com.br

Controle Net Tecnologia www.controle.net

Deltacable www.deltacable.com.br

Dicomp www.dicomp.com.br

Districomp www.districomp.com.br

Distrivisa www.distrivisa.com.br

DSL Informatica www.distribuidoradsl.com.br

DTEK www.dteckdistribuidora.com.br

Dualcomp www.dualcomp.com.br

Esyworld www.esy.com.br

Evolusom www.evolusomma.com.br

Fagundez www.fagundez.com

Fastware Distribuidora www.Fastware.com.br

Finnato Distribuirora www.finnato.com

Fujioka www.fujioka.com.br

Futura Technologia www.futuratechnologia.com.br

Gazin Ind. e Com. De Móveis e Eletro www.gazin.com.br

Gibson www.gibsonnet.com.br

GMI Distribuidora www.gmimportacao.com.br

Golden Distribuidora www.goldendistribuidora.com.br

Gomaq www.gomaq.com.br

H2i www.h2i.com.br

Handytech www.handytech.com.br

Hayamax www.hayamax.com.br

Houter www.houter.com.br

Ibyte www.ibyte.com.br

Idata Distribuidora www.idatadistribuidora.com.br

Info CHD www.infochd.com.br

Info CWB www.infocwb.com.br

Inforshop www.inforshop.com.br

Ingram Micro Brasil www.ingrammicro.com.br

Principais distribuidoras de tecnologia para o canal de distribuição
A | B | C | D | E
F | G | H | I | J • www.partnersales.com.br • 26
de Distribuição
Guia

Karimex www.karimex.com.br

Kernel www.kernel.com.br

Life Shining Tecnologia www.lifeshining.com.br

M3Corp www.m3corp.com.br

Martins www.martins.com.br

Mazer www.mazer.com.br

Microdigi www.microdigi.com.br

Minascopy www.minascopy.com.br

Mobimax www.mobimax.com.br

Multiport Telecom www.multiport.com.br

Myatech Distribuidora www.myatech.com.br

N1 Telecom www.n1telecom.com.br

N3 Computadores www.n3computadores.com.br

Nagem www.nagem.com.br

NC Games www.ncgames.com.br

Netplus Teleinformática www.netplus.com.br

Network1 www.network1.com.br

New Face www.newfaceinfo.com.br

Nova Distribuição www.novadistribuicao.inf.br

Nova Opição www.novaopicao.com.br

Oderço www.oderco.com.br

Officer Distribuidora www.officer.com.br

Olibras Telecomunicações www.olibras.com.br

On Distribuidora www.ondistribuidora.com.br

Pars Distribuidora www.pars.com.br

Pauta www.pauta.com.br

Pense Informática www.penseprint.com.br

Phonoway www.phonoway.com.br

Port www.portinfo.com.br

Prime Interway www.primeinterway.com.br

Primex Distribuidora www.primexdistribuidora.com.br

Protagon www.protagon.com.br

PSI Tecnologia www.psitecnologia.com.br

R1 Distribuidora www.r1distribuidora.com.br

RB Distribuição www.rbdistribuicao.com.br

Rcell www.rcell.com.br

Rede GLM Informática www.redeglm.com.br

Reval www.reval.com.br

Rico Peças www.ricopecas.com.br

RO7 www.ro7.com.br

Romero Atacadista www.romeroatacadista.com.br

Route 66 www.route66.com.br

S4N Secure For Netork www.s4n.com.br

Saldit Software www.licenciamentodesoftware.com.br

Scansource CDC Brasil www.cdcbrasil.com.br

Secon www.secon.com.br

Set Computadores www.setcomputadores.com.br

SigmaOne www.sigmaone.com.br

SND www.snd.com.br

Society Info Distribuidora www.societyinfo.com.br

Softronic www.softronic.com.br

Stock www.stock.com.br

Stock Distribuidora www.stockgrupo.com.br

TD SYNNEX www.la.synnex.com

Unentel www.unentel.com.br

Unicoba www.unicoba.com.br

Union Sistemas de Energia Ltda. www.unionsistemas.com.br

Velans www.velans.com.br

WDC Networks www.wdcnet.com.br

Winco Sistemas www.winco.com.br

Yakao www.yakao.com.br

K | L | M | N | O V | X | Y | W | Z
Guia de Distribuição P | Q | R | S | T | U • www.partnersales.com.br •

Quest Software

disponibiliza um mix robusto de soluções para a proteção 360° dos clientes

A Quest Software é uma fornecedora global de soluções de software que simplificam as demandas da TI corporativa das empresas que têm como desafio se antever as rápidas mudanças causadas pelo crescimento exponencial da quantidade de dados, expansão de uso da nuvem, data center híbrido, ameaças à cibersegurança e requisitos regulatórios.

Vale ressaltar que as soluções da marca estão presentes em mais de 130 mil companhias, distribuídas por cerca de 100 países, com presença em 95% das empresas listadas no ranking da Fortune 500 e 90% das empresas listadas no Global 1000. Para conhecermos as estratégias para 2023, conversamos com Pablo Lage, country manager Brasil da Quest Software:

PS: Compartilhe conosco sobre a sua trajetória profissional, onde tudo começou e quais são os desafios no cargo de country manager da Quest?

PL: A minha trajetória profissional no mercado de TI iniciou nos EUA em 1999, trabalhando para uma multinacional comercializando as soluções no território da

América Latina. Foi um longo caminho percorrido, passando por vivências profissionais na maioria dos mercados mais importantes da América Latina (AL). Esta bagagem contribuiu para o profissional que sou hoje, me preparei para assumir responsabilidades como a de country manager Brasil, e conquistar desafios como o de fazer do nosso país a, região líder, em faturamento da AL.

PS: Você tem uma longa carreira em empresas de tecnologia, como a expertise adquirida o auxilia na Quest?

PL:  Um dos fatos mais importantes da minha vida profissional foi a variedade de soluções com as quais já trabalhei. Iniciando com as ferramentas voltadas à gestão e performance de ambientes mainframe, passando por monitoração de infraestrutura multiplataforma, Service Management, Gestão de Identidade e Acesso (IAM), Governança de Identidade e Administração (IGA) e Gestão de Acesso Privilegiado (PAM), Asset Management (gestão de ativos) e gestão de ambientes Microsoft. Hoje posso enxergar as necessidades dos nossos clientes de uma forma mais abrangente nas diferentes áreas da TI e do negócio.

PS: Qual é a conquista mais significativa na sua carreira, até agora?

PL:  Sem dúvida, conhecer os desafios, estratégias, necessidades, projetos das organizações em toda a América Latina, com ênfase no Brasil.  Além disso, poder trabalhar com as maiores e melhores empresas da região, conhecendo excelentes profissio-

Pablo Lage:

O Quest University Partner

LATAM visa aprimorar o conhecimento dos parceiros comerciais

nais, entendendo suas necessidades para oferecer as melhores soluções de TI que o mercado possa oferecer. Com toda a confiança depositada em mim por esses profissionais me tornei o profissional que sou hoje.

PS: Quais são as prioridades da Quest para a área de Canais?

PL: Para os próximos anos queremos qualificar ainda mais nossos parceiros de negócios e aumentar o número de canais. Nossa estratégia não visa expandir o número de parceiros somente, mas, sim, formar alianças com empresas sólidas e expertise nas nossas soluções para que possam agregar valor com as nossas ferramentas.

PS: O ano de 2022 foi marcado pela continuidade dos ataques cibernéticos, qual deve ser o discurso do parceiro para oferecer soluções e produtos de segurança neste ano?

PL:  Cibersegurança deixou de ser apenas um assunto da área de TI.

• www.partnersales.com.br • 28 Partner Point | Entrevista com os principais executivos do mercado

É um elo importante do ecossistema de negócios, pois além de proteger o patrimônio das empresas, deve também auxiliar a operação para que seja ágil e eficiente. É preciso fortalecer as defesas, sim, porém, sem que isso interfira nas operações e na dinâmica das companhias.

PS: Por falar nisso, quais são as apostas da empresa em termos de produtos e soluções de segurança?

PL:  Todo nosso mix de soluções visa a proteção 360° dos clientes, desde soluções que incluem gerenciamento de banco de dados, proteção de dados, gerenciamento de identidades e acessos, gerenciamento da plataforma Microsoft até gerenciamento unificado de endpoints. Hoje a Quest se posiciona como um player global aliado na proteção de ponta a ponta para todos os nichos e portes de empresas.

PS: Na opinião da companhia, quais são as tendências mais relevantes do setor?

PL:  Com o modelo de trabalho híbrido, agora é o momento das empresas fortalecerem seus ambientes. É a hora de renovar a TI e apostar em soluções inovadoras que, além de fornecer proteção, sejam integradas aos sistemas híbridos, legados e multiplataforma das empresas.

PS: Quais tecnologias ditarão o mercado nos próximos anos e o que fazer para a questão de segurança ser prioritária nas empresas?

PL: As empresas e as pessoas criarão cada vez mais dados e identidades digitais, com soluções de

computação quântica e conectividade mais acessíveis. O controle é a chave para o desenvolvimento de uma política de segurança efetiva. E nós, buscamos ser o parceiro para essa gestão da segurança.

PS: O que a empresa tem feito para se tornar mais eficiente e ampliar a sua participação no mercado mediante ao maior emprego de tecnologias disruptivas?

PL: Hoje a Quest é uma das empresas líderes no mercado de Gestão de Plataforma Microsoft e nas tendências de Gestão de Identidade e Acesso (IAM), Governança de Identidade e Administração (IGA) e Gestão de Acesso Privilegiado (PAM). Isto torna a Quest líder em suas unidades de negócios e práticas, oferecendo um portfólio de segurança completo, centralizado e de uma única fabricante.

PS: Em uma escala de 1 a 10, qual o papel do canal para a Quest?

PL:  Sem dúvidas, nota 10. Nossa operação na América Latina é totalmente realizada via canais e eles estão no centro de toda nossa estratégia de crescimento.

PS: Em relação a treinamentos e qualificação, a empresa tem algum programa para o parceiro, se sim como funciona?

PL: Sim, temos o Quest University Partner LATAM que visa aprimorar o conhecimento dos parceiros comerciais sobre todos os nossos produtos e serviços.

PS: Como inovar em um segmento tão competitivo como o de segurança?

PL:  Nosso principal desafio é entender profundamente onde po-

A Quest se posiciona como um player global aliado na proteção de ponta a ponta

demos ajudar o cliente a se proteger melhor. E é este compromisso que faz com que busquemos inovar cada vez mais e fortalecer nosso ambiente e aumentar a robustez das nossas soluções.

PS: Quais são as expectativas da empresa para os próximos 5 anos?

PL:  Queremos dobrar nosso tamanho na América Latina. Além disso, nos consolidar como um dos principais players da América Latina no segmento de gerenciamento de identidade com a solução One Identity, além de ampliarmos cada vez mais nossa base para soluções de controle de dados e potencializadores dentro do ambiente Microsoft.

PS: Por fim, qual a sua mensagem para os canais?

PL:  Na Quest, temos um programa de canais diferenciado. O apoio e suporte do time Brasil tornam as parcerias mais eficientes e benéficas para os nossos aliados. A Quest tem um programa sério, com margens acima da média de mercado e uma lista de treinamentos ao alcance dos profissionais dos nossos parceiros. A variedade das soluções que as nossas três bu’s (unidades de negócios) oferecem é única, dando a possibilidade aos nossos parceiros de comercializarem soluções líderes com uma única fabricante. A Quest firma parcerias sólidas e confiáveis para todo o seu ecossistema de aliados.

• www.partnersales.com.br • 29

Dell Technologies e NVIDIA expandem a parceria de IA com a colaboração no sistema PowerEdge

No evento PowerEdge.Next da Dell, realizado no começo de janeiro, Michael Dell, fundador e CEO da Dell Technologies, e Jensen Huang, fundador e CEO da NVIDIA, comemoraram os 25 anos de história de colaboração entre as empresas.

As duas empresas celebraram o lançamento de um número recorde de sistemas Dell acelerados pela NVIDIA que permite às empresas transformarem seus negócios de modo eficiente com IA (inteligência artificial).

Vale pontuar que os 15 novos sistemas Dell PowerEdge acelerados pela NVIDIA aproveitam o pacote completo de IA da NVIDIA, incluindo GPUs, DPUs e o pacote de softwares NVIDIA AI que traz uma ampla variedade de aplicações de IA, incluindo reconhe-

Check Point Software apresenta

de segurança cibernética para 2023

Em evento realizado no final do ano passado, a Check Point divulgou suas previsões de segurança cibernética para 2023, detalhando os principais desafios a serem enfrentados pelas organizações em quatro frentes: aumento de ataques cibernéticos (em especial pelo ransomware); hacktivismo mobilizado pelo Estado e motivado por conflitos internacionais; escassez global de atuais 3,4 milhões de profissionais de cibersegurança que aumentará ainda mais; e a consolidação da segurança cibernética.

Os pesquisadores da Check Point Software destacam um aumento global de 28% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com 2021, e a previsão para este ano é um crescimento global acentuado e contínuo impulsionado por mais explorações

cimento de fala, cibersegurança, e etc. “A medida que a quantidade de dados no mundo se expande, a maior parte da capacidade da tecnologia da informação fica a serviço da inteligência de máquina. Construir sistemas que priorizam a IA é uma grande oportunidade para a Dell e a NVIDIA colaborarem”, diz Michael Dell.

Jensen Huang, da NVIDIA, completa que a IA tem o poder de transformar todas as empresas acelerando a automação em todos os setores. “Em parceria com a Dell, conseguimos alcançar empresas no mundo todo com uma poderosa plataforma de computação de IA com eficiência energética que impulsionará o coeficiente de investibilidade (IQ - Investability Quotient) das empresas modernas”, conclui o CEO.

de ransomware e no hacktivismo.

Só no terceiro trimestre de 2022, as organizações no Brasil foram atacadas em média 1.484 vezes semanalmente, um aumento de 37% comparado ao mesmo período do ano anterior sendo um porcentual superior ao aumento global. “Assistimos no país a um amadurecimento do mercado em 2022, quando as organizações investiram na adoção de novas tecnologias relacionadas a nuvem e à proteção de usuários e acessos remotos demonstrando entenderem sobre os três grandes vetores de ciberataques: toda a parte de infraestrutura de rede, de nuvem migrando para workloads e os endpoints”, conclui Eduardo Gonçalves, country manager da Check Point Software Brasil.

Eduardo Gonçalves: Em 2022, as organizações investiram na adoção de novas tecnologias relacionadas à nuvem e à proteção de usuários e acessos remotos

suas previsões
• www.partnersales.com.br • 30 Mercado

Vertiv apresenta Guia para a sustentabilidade de Data Centers para avançar rumo a operações

A Vertiv divulga seu Guia para a Sustentabilidade de Data Centers, um recurso digital para os proprietários e operadores de data centers que procuram reduzir o impacto ambiental das suas instalações.

De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia, os data centers são responsáveis por aproximadamente 1% da demanda global por energia. O relatório observa que a indústria foi, antes de 2020, capaz de limitar o impacto causado pelo crescimento de capacidade sobre o consumo total de energia através da melhoria na eficiência das operações. Entretanto, em 2020, o tráfego mundial da internet aumentou mais de 40% e a Mordor Intelligence projeta uma taxa de crescimento anu -

Em dezembro, a fonte solar fotovoltaica se tornou a segunda maior na matriz elétrica brasileira, com 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada operacional. Com isso, ultrapassou a fonte eólica, com 23,8 GW, ficando atrás apenas da fonte hídrica, que possui hoje 109,7 GW, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

De acordo com mapeamento da entidade, os 23,9 gigawatts (GW) incluem a somatória das grandes usinas e dos pequenos e médios sistemas de geração própria em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Segundo a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em

al composta (CAGR) de 13% na construção de data centers nos próximos cinco anos. “Estamos vendo um senso de urgência nos operadores de toda a indústria para reduzir o impacto das suas operações no meio-ambiente”, conta TJ Faze, líder de estratégia de ESG e engajamento da Vertiv.

Jessica García, diretora de Recursos Humanos para a Vertiv na América Latina acrescenta que nos últimos dez anos, os operadores de data centers trabalharam para reduzir o impacto de suas operações sobre o meio ambiente, mas é preciso acelerar e ter novas estratégias. “O Guia da Vertiv foi criado para apoiar proprietários e operadores que queiram tornar suas operações mais eficientes, com melhores práticas”, conclui a executiva.

novos investimentos, gerou mais de 705 mil empregos e proporcionou R$ 38 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Com isso, também evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, destaca que o avanço da fonte solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A tecnologia ajuda a diversificar a matriz elétrica, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz. Além disso, fortalece a sustentabilidade, a transição energética e a competitividade dos setores produtivos”, relata o executivo.

“net-zero”
ABSOLAR aponta que a energia solar se tornou a segunda maior fonte na matriz elétrica brasileira com 23,9 gigawatts
31 Mercado • www.partnersales.com.br •

Horus e Enphase firmam acordo comercial para a distribuição de micro inversores

A Horus, distribuidora especializada em diversas áreas tecnológicas como a energia solar, sela parceria com a empresa americana Enphase. “Não temos dúvidas que essa é uma das maiores parcerias da Horus, por se tratar de uma fabricante que é referência mundial no mercado de microinversores” afirma Rainey Soares, gerente de Produtos da Horus Distribuidora, completando que o fato da sede da Horus estar em Brasília, onde a Enphase tem sua matriz, facilita ainda mais a comunicação e negociação, garantindo assertividade no atendimento às demandas.

Elísio Alcântara, diretor de Operação da Horus, pontua que a companhia se destaca por ser especializada na integração de soluções. “Possuímos uma equipe de pro-

WDC Networks

Recentemente a Huawei e a WDC Networks anunciaram parceria exclusiva para a distribuição do portfólio de Data Center no Brasil, com destaque para retificadores e baterias de lítio.

A parceria consolida uma relação que já dura mais de um ano, iniciada na área de energia solar.

Para Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC, a extensão da parceria é promissora, porque as oportunidades de negócios em Data Center serão ampliadas com a entrada do 5G na fase comercial e o aumento da demanda por serviços em Edge Computing.

Na visão do executivo a oferta das soluções líderes de mercado da Huawei nas condições financeiras competitivas oferecidas pela WDC como o TaaS (tecnologia como ser-

jetos e de gerência de produtos cujo objetivo é trabalhar com as melhores marcas e soluções para projetos de todos os tipos e portes”, conta o executivo.

Vale ressaltar que a entrada da Enphase no portfólio do segmento vem de encontro com as necessidades dos clientes da Horus e seus projetos, se juntando às demais marcas renomadas de nosso portfólio de solar, como Canadian, Fronius, Amphenol e Stäubli. “Nos últimos quatro anos a Horus vem se destacando por multiplicar seu faturamento, comprovando ser uma empresa que está em plena expansão, buscando diversificar seu portfólio com soluções inovadoras e focadas nas necessidades de seus clientes” finaliza o diretor.

viço) - deverá apoiar ainda mais o crescimento do setor. “Hoje 90% dos projetos de data center da WDC são adquiridos no modelo de negócios as a Service”, pontua.

Bárbara Pizzolatto, VP de Data Center Business Brazil da Huawei, acrescenta que a expertise de quase 20 anos de distribuição no mercado nacional faz da WDC Networks um parceiro preferencial na estratégia da companhia. “Escolhemos a WDC para ser nosso parceiro pela seriedade da empresa, pela capacidade técnica, comercial e por todos os benefícios que eles podem oferecer para os demais canais e clientes finais. E também, pela capacidade de crescimento regional, sendo nossa distribuidora não só no Brasil, mas em outros países da América Latina”, finaliza a executiva.

Vanderlei Rigatieri: Hoje 90% dos projetos de data center da WDC são adquiridos no modelo de negócios as a Service

e Huawei anunciam parceria estratégica no mercado brasileiro
• www.partnersales.com.br • 32 Distribuição

Check Point Software apresenta novo programa para Provedores de Serviços de Segurança Gerenciados

A Check Point anuncia um novo programa Managed Security Service Providers Program (MSSPs) que remove as tarefas administrativas e dá poder a uma abordagem liderada pelos parceiros.

A iniciativa permite que os canais se tornem mais produtivos e as organizações mais seguras.

“A rápida evolução dos mercados alimenta o crescimento dos serviços de segurança gerenciados. Estamos investindo significativamente em nosso novo programa MSSPs, incluindo as características dos produtos que impulsionem o interesse dos MSSPs, bem como melhorias operacionais, de formação e atividades de marketing. Isto permite níveis mais elevados de crescimento dos parceiros e rentabilidade, com a proteção ci -

IBM lança o programa de parceiros Partner Plus para impulsionar as vendas dos canais

A IBM acaba de lançar o programa Partner Plus, com o objetivo de reinventar o modo de interação da empresa com os parceiros de negócios.

Na nova plataforma, o canal terá acesso a recursos, incentivos e suporte personalizado da empresa, para aprofundar seu conhecimento técnico.

O programa é projetado para impulsionar o crescimento de novos canais e existentes, incluindo revendas, provedores de serviços em cloud (hiperescaladores), fornecedores de tecnologia, fornecedores independentes de software (ISVs, em inglês) e integradoras de sistemas, oferecendo o controle de seu potencial de receita. “O IBM Partner Plus apresenta uma nova maneira de oferecer valor a novos e exis-

bernética liderada pelos serviços através da rede, nuvem e dos endpoints”, afirma Frank Rauch, head mundial de Canais da Check Point Software.

Vale ressaltar que o papel de um MSSP é fornecer uma gestão completa dos sistemas e dispositivos de segurança em uma organização. Deve operar um Security Operations Center (SOC) que forneça um monitoramento 24/7 e uma resposta a incidentes.

Espera-se que o mercado dos MSSPs atinja o montante de US$53.2 bilhões até 2031, de acordo com o MSSP Alert. Atenta a essa realidade a Check Point Software fornece soluções abrangentes de cibersegurança em uma oferta “como serviço” controlada pelos parceiros.

tentes canais da IBM, ajudando-os a ganhar habilidades, crescer mais rápido e aumentar o lucro. Ouvimos dos parceiros que eles querem uma experiência simplificada. Estou confiante de que as mudanças e nosso investimento contínuo no ecossistema farão da IBM o parceiro preferencial em toda a indústria”, compartilha Kate Woolley, gerente geral da IBM Ecosystem.

A plataforma fornece uma experiência transparente, simples e moderna. Ao melhorar sua competência técnica e demonstrar sucesso nas vendas, as revendas podem progredir em três níveisSilver, Gold e Platinum - que proporcionam acesso a benefícios financeiros, suporte de comercialização e treinamentos.

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• www.partnersales.com.br • Programas de Canais
Kate Woolley: O IBM Partner Plus apresenta uma nova maneira de oferecer valor a novos e existentes parceiros da IBM

Na conferência online, a fabricante apresentou as principais resoluções tecnológicas que devem nortear as empresas em 2023

O uso econômico e racional da computação em nuvem, a capacitação a sistemas quânticos e a implementação acentuada de um modelo de segurança Zero Trust estão no topo da lista para a Dell Technologies.

Em sua apresentação para a imprensa latina, John Roese, Chief Technology Officer (CTO) global da Dell Technologies, destacou que aspectos como o equilíbrio entre sofisticação tecnológica e fatores econômicos na adoção da nuvem, a flexibilidade para promover inovação e o amadurecimento da segurança cibernética serão os principais pilares que moldarão o futuro das organizações no uso de tecnologia. “Há diversas áreas que estão se transformando no mundo digital - no que se refere a experiência do usuário, dispositivos

eletrônicos, evolução do mundo multicloud, tecnologia de segurança permeadas pelo Zero Trust. Nós da Dell, estamos focando em cada uma dessas áreas, em um mundo cada vez mais digital”, pontuou Roese.

O CTO da Dell Technologies divulgou o que ele chamou de “resoluções de Ano Novo”, um guia para os CIOs sobre onde devem focar seus esforços nas principais áreas de tecnologia em 2023.

Em uma análise detalhada, Roese apontou para o entendimento dos custos de longo prazo na adoção de computação em nuvem; a definição de um plano de controle Zero Trust que seja bastante específico e confiável para o ambiente multicloud; implementação de sistemas quânticos e preparação para a criptografia pós-quântica em infraestruturas tecnológicas; e de que forma implementar uma arquitetura multicloud na borda.

Luis Gonçalves, presidente da Dell Technologies para América Latina também esteve presente na conferência virtual da companhia.

Em sua narrativa, o executivo complementou a visão de Roese, ressaltando que as oportunidades para as empresas da região são imensas e fundamentais para garantir o crescimento dos negócios na AL. “A tecnologia não é apenas importante para que os negócios continuem crescendo, é o centro do próprio negócio, especialmente quando reconhecemos a economia digital em que todos nós estamos inseridos hoje”, compartilhou Gonçalves.

O executivo acrescentou que o uso racional da adoção da computação em nuvem e a conectividade que será habilitada com o 5G e o edge computing, atrelada a uma estratégia bem estabelecida de segurança cibernética, determinarão a capacidade das companhias em inovar e se destacar. “Eu estou otimista que teremos importantes avanços na região em termos de transformação digital em 2023. Com o melhor portfólio de tecnologia disponível em nossos mercados, estamos habilitando a Edge, gerenciamento de dados, soluções de segurança em um ambiente multicloud e um mundo híbrido. É preciso ter uma estratégia tecnológica confiável, que permita às empresas não apenas operarem na economia digital, mas, escalar e inovar rapidamente, aproveitando as novas ondas tecnológicas e tornando-se competitivas em seus mercados”, contou Gonçalves.

Para concluir John Roese, CTO global da Dell Technologies, divulgou uma mensagem para os CIOs em 2023. “Minha recomendação é caracterizar a viabilidade técnica de executar uma carga de trabalho ou colocar dados em uma nuvem específica e entender os custos de longo prazo do ambiente multicloud. No quesito segurança zero trust, é necessário ter um plano, que precisa ser consistente e comum. Em relação aos sistemas quânticos, é necessário estabelecer conjuntos de habilidades iniciais para aproveitar o potencial quântico, afinal a computação quântica é tão disruptiva porque muda os elementos da TI moderna”.

Dell Technologies revelou suas previsões tecnológicas para 2023 durante evento virtual destinado aos jornalistas da América Latina
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Esy celebrou

UMA NOITE INESQUECÍVEL PARA CELEBRAR MAIS DE DUAS DÉCADAS DE ATUAÇÃO

nova identidade visual

O evento contou com a participação de aproximadamente 180 convidados, entre fabricantes (executivos locais e de outros países) e revendas que trabalham com a Esy, além de profissionais da imprensa, executivos do mercado de tecnologia e formadores de opinião

No final do ano passado, a Esy, empresa especializada na distribuição de soluções de segurança de TI e gerenciamento de risco, comemorou os seus mais de 20 anos de atuação em grande estilo, durante a Copa do Mundo. “O nosso evento foi perfeito, por conta da pandemia já havíamos adiado a comemoração dos nossos 20 anos por duas vezes e, quando marcamos a nova data, uma semana depois foi realizado o sorteio das chaves do mundial e o jogo da seleção caiu no mesmo dia o que foi maravilhoso para a nossa comemoração de 22 anos de atuação e o lançamento da nova identidade visual da Esy. Recebemos os nossos canais e parceiros de longa data e os que estão ainda conhecendo a empresa”, compartilhou Rosely Hanoch, diretora de Marketing e RH da Esy.

Na ocasião, a companhia além de festejar mais de duas décadas no mercado, anunciou o lançamento da nova identidade visual que segundo Rosely está alinhada com a estratégia da Esy ao refletir o passado, presente e futuro. “Nossa nova identidade visual apresenta a nossa estratégia e a evolução do mercado. O evento foi esplêndido, tivemos um show com uma banda e a participação de um DJ para animar a noite. Além disso, contamos com diversas atividades para deixar a noite ainda mais inesquecível”, contou a executiva.

Um dos momentos especiais da festa da Esy foi a participação ilustre de Eugene Kaspersky, CEO da Kaspersky, empresa parceira de longa data da empresa. “O Eugene Kaspersky veio especialmente para esse momento. Não temos palavras para agradecer o carinho dele com a Esy. Ficamos muito honrados com a vinda dele. Foi um marco podermos comemorar os 22 anos de existência, sendo 20 anos de parceria com a Kaspersky, ao lado dele. Sem dúvida, algo memorável”, compartilhou a executiva da Esy.

NOVA IDENTIDADE VISUAL É BASEADA EM 3 PILARES: ÉTICA, EXCELÊNCIA E ENTUSIASMO

Depois de duas décadas com a mesma logomarca, a Esy resolveu inovar. “Entendemos que era necessário mudar. Para isso, fomos observar como éramos vistos, tanto pelos nossos colaboradores como por nossos parceiros e o mercado. Houve uma desconstrução do que conhecíamos como EsyWorld para chegar à nova marca”, afirma Rosely.

A equipe de criação da Esy pensou em cada detalhe e etapa para a nova logomarca. “Do ponto de vista da Comunicação, passamos a adotar o nome Esy. De uma forma sútil, mas de uma forma que pudéssemos reforçar a forma como alguns já enxergavam a Esy e para que pudéssemos sentir a aceitação de outros tantos. Isso vale para o lado do Marketing também, que passou a adotar algumas cores mais fortes, além de novos formatos. Para este momento ser marcante também para os nossos colaboradores, criamos um grupo de embaixadores da marca, com um integrante de cada área da empresa (e com perfil diferente). Durante meses, tivemos reuniões mensais e ouvimos o que cada um tinha para dizer. Foram muitas ideias bacanas e que contribuíram para chegarmos à nova marca: mais moderna, com novas cores e baseada em três principais pilares: Ética, Excelência e Entusiasmo, exatamente como o mercado nos vê”, resumiu a diretora de Marketing e RH da Esy, completando que a companhia projeta para os próximos anos sua expansão no mercado, avançando no segmento Enterprise e SMB.

Em sua mensagem final Rosely diz: “Quero agradecer em especial a vocês, da Partner Sales, que sempre estiveram ao nosso lado. Sempre marcaram presença e nos ajudaram a disseminar tanta informação importante ao mercado. E estendo o agradecimento aos nossos canais e fabricantes parceiras que sempre estiveram conosco. Em resumo: que venham muitos aniversários e conquistas especiais”, finalizou a diretora de Marketing e RH da Esy.

seus mais de 20 anos no mercado em alto estilo e lançou
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Ingram

IoT, 5G e liderança

O Engage Experience voltou ao formato presencial e reuniu mais de mil pessoas entre revendas e as maiores fabricantes de tecnologia do mundo

No último trimestre de 2022, a Ingram Micro realizou o evento Engage Experience 2022, em São Paulo.

A conferência contou com painéis comandados por renomados executivos do setor que analisaram a importância da tecnologia nas formas de trabalho contemporâneo. Além disso, o Engage Experience foi palco de um importante anúncio para a Ingram Micro Brasil e seus clientes: a plataforma digital integrada Ingram Micro Xvantage, que será lançada no país em 2023 e transformará a experiência entre as revendas e a distribuidora.

Vale pontuar que a Ingram Micro Xvantage vai centralizar todos os canais de interface entre as empresas e os parceiros em uma só plataforma. A inovação, totalmente automatizada, já foi implantada nos Estados Unidos, na Alemanha e no Canadá, e tem

como proposta renovar e melhorar a forma como as revendas fazem negócios com a Ingram Micro, proporcionando muito mais autonomia aos parceiros e apresentando insights importantes para as tomadas de decisões. “A plataforma Xvantage é um grande marco para a Ingram Micro. É o ponto alto em um processo de inovação e transformação que estamos levando para o mercado. Trata-se de uma plataforma única que reúne toda a interação das nossas revendas, das nossas fabricantes e de nossos associados. O propósito é oferecer uma melhor experiência, novos insights de negócios e fazer com que todo esse processo de integração de produtos, de desenvolvimento e de soluções seja simplificado, automatizado e alçado a mercados que, até então, no modo tradicional, a gente não conseguiria”, afirma Flávio Moraes Jr., VP & Brazil Chief Executive da distribuidora.

A DIGITALIZAÇÃO DOS PROCESSOS TRAZ MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS PARA O MERCADO SEM PRECEDENTES

Na abertura do Engage Experience 2022, Moraes Jr. ressaltou que a missão da Ingram Micro é ajudar os parceiros a entenderem a mudança do comportamento do consumidor no pós-pandemia. “Houve uma transformação no mundo. O consumidor se tornou digital, e todos tiveram de se adaptar. As empresas investiram em tecnologia 43 vezes mais do que o esperado para enfrentar o processo de aceleração da digitalização”.

Segundo projeções do Gartner, a expectativa é de que, em 2020,

cerca de 50 bilhões de dispositivos já estavam conectados na rede. Por isso, as companhias tiveram de enfrentar desafios, implantaram tecnologias em nuvem, se prevenir à ataques cibernéticos e se preparar para crises no abastecimento de componentes e de mão de obra especializada, entre outros processos resultantes da transformação digital. “O cliente busca empresas e soluções, sempre alinhadas ao modelo de consumo que ele tem em casa. As corporações devem adaptar seus negócios ao 5G e ao IoT, dentro do conceito de ter tudo conectado às plataformas inteligentes, e sem esquecer do ESG. É importante que as marcas e produtos estejam equiparados a valores e princípios que respeitem as outras pessoas e também o meio ambiente”, avaliou o VP.

CUSTOMER EXPERIENCE É A BOLA

DA VEZ NO MUNDO DIGITAL

Moraes Jr. relatou que o cliente precisa ter a melhor experiência e ser empoderado, através de plataformas inteligentes. “Cliente feliz é aquele que compra, que fica e continua nosso cliente. Desse modo, o canal precisa ajudar quem quer se transformar ou quem já está se transformando para crescer nesse mundo inovador ”, compartilhou.

Em síntese, a companhia dispõe de quatro pontos para modelar o futuro: portfólio com mais de 100 fabricantes de todos os segmentos tecnológicos; prestação de serviços com soluções de logística avançadas, incluindo a aquisição da empresa BR Link em 2021 e plataformas de customer experience presentes em mais de 40 países.

Micro promoveu a quarta edição do Engage Experience para debater sobre temas como cybersecurity,
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Redes sociais: como frear o vício entre os mais jovens?

Com a chegada dos smartphones e das redes sociais, consumidores vem desfrutando de interações cada vez mais simples e íntimas com a tecnologia. Novos conteúdos e ferramentas são desenvolvidas a todo momento para que gastemos mais tempo em frente das pequenas telas.

Assim como os cassinos não permitem a entrada de luz natural, nem relógios nas paredes, as redes sociais tentam nos fazer esquecer que há uma vida do lado de fora. Uma das ferramentas utilizadas para isso é a rolagem infinita, uma técnica de design que se utiliza de inteligência artificial para carregar automaticamente novos conteúdos em uma sequência sem fim. Simplesmente abrimos o aplicativo para dar uma olhada em algo, e acabamos ficando nele por muito mais tempo, sem perceber que estamos consumindo novos conteúdos.

A dependência tecnológica é um transtorno, e muitas vezes, difícil de ser identificada, confundida com hábitos e paixões. Precisamos ficar atentos principalmente aos mais jovens, uma vez que ainda não temos conhecimento do impacto desses novos hábitos em suas vidas.

Segundo um estudo com jovens de 13 à 15 anos da Universidade da Carolina do Norte publicado no início desse ano, o uso frequente de redes sociais causa hipersensibilidade social e até depressão.

Preocupadas com esses efeitos colaterais, algumas entidades

estão partindo para a ofensiva, como as escolas públicas da cidade de Seattle, berço de empresas como Microsoft ou Amazon, que entraram no início de janeiro com um processo judicial para mudar a forma como TikTok, Instagram, Facebook, SnapChat e YouTube operam. De acordo com elas, essas plataformas, ao explorar o sistema de recompensa no cérebro dos jovens para que eles voltem repetidamente aos aplicativos, geram ansiedade, e até pensamentos suicidas. Talvez por isso, alguns executivos de empresas do Vale do Silício vem optando por matricular seus filhos em techless schools, escolas onde o uso de aparatos tecnológicos é totalmente proibido até os 8 anos.

Ainda assim, nem tudo é problema no mundo digital. O ponto em discussão é o abuso. As redes sociais precisam de limites. Segundo a socióloga Sherry Turkle, a tecnologia entra na vida de uma pessoa quando as relações humanas não ocupam o seu devido lugar. A vida nas redes pode ser repleta de recompensas que não existem do lado de fora, mas os jovens precisam entender que a vida real também tem seu lado positivo na medida que propicia outras experiências gratificantes e duradouras.

Marcelo Martinez é engenheiro químico pela Poli-USP, pós-graduado em Marketing pela ESPM, com Mestrado em Administração pela FEA-USP e Doutorado em Administração pela FGV. Executivo com mais de 20 anos de atuação em empresas multinacionais, possui sólida vivência nas áreas de vendas, produtos e marketing, e experiência na elaboração e implementação de estratégias de negócios orientadas a resultados em diversos canais. É palestrante em Congressos nacionais e internacionais. Dê sua opinião sobre o artigo ou faça sugestões para nossos colunistas, envie seu e-mail.

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Cloud Platform

Na 8ª edição do Kick Off, a HPE divulgou as empresas parceiras em vendas indiretas que se destacaram em diversas categorias como: maior distribuidora e canal destaque em capacitação em 2022

Com o slogan Lugar de Campeão é na HPE Brasil, a HPE realizou no final do ano passado o seu principal evento para os canais o “Kick Off 2023” para apresentar novidades em produtos, soluções e serviços, em São Paulo.

Durante o evento, os executivos da companhia relataram os planos e as metas para a América Latina e em especial o Brasil em 2023.

Entre os tópicos abordados temas como cibersegurança, nuvem híbrida, everything as a service e responsabilidade operacional ganharam destaque e relevância durante as plenárias.

Vale reforçar que a Hewlett Packard Enterprise é uma empresa global que, desde 2015, é referência em inovação com foco em tecnologia corporativa. “Essa foi a oitava edição e a cada ano realizamos uma dinâmica diferente focando cada vez mais na mensagem da nossa es-

tratégia por serviços, esse ano fizemos o evento com o tema de Copa do Mundo/Futebol e por isso escolhemos o Estádio do Pacaembu e o Museu do Futebol para esse evento tão importante para HPE”, contextualizou Leonardo Rangel, diretor de Canais da companhia.

Rangel ressaltou que no Kick Off 2023, a HPE mostrou aos participantes seu plano de negócios voltado aos serviços de subscrição e o lançamento da Geração 11 dos produtos da marca, além de debater as oportunidades de vendas com a HPE GreenLake Cloud Platform, principal produto que permite às empresas modernizarem todos os seus aplicativos e dados.

Questionado sobre as prioridades para os canais latinos no novo ano, Rangel destacou que a HPE está focada em auxiliar os parceiros a investirem no formato de serviço. “Para isso vamos realizar várias ações em prol dos canais como workshops, geração de demanda, eventos, etc. Além disso, pretendemos aumentar a cobertura nas contas de pequenas e médias empresas com uma metodologia na nova de geração de demanda”, diz o executivo.

A APOSTA DA HPE COM A PLATAFORMA GREENLAKE

Recentemente a HPE apresentou oito novos serviços de nuvem HPE GreenLake, oferecendo aos clientes mais opções, controle e previsibilidade para a entrega de nuvem corporativa.

A plataforma traz serviços projetados para impulsionar o upgrade dos dados dos clientes e consequentemente movimentar as vendas dos parceiros da marca. “Estamos em

fase de implementação de novas melhorias para a Greenlake. Atualmente a plataforma conta com mais de 70 serviços e brevemente teremos toda a integração com nosso ecossistema com APIs (interface de programação de aplicação) e gerenciamento”, compartilhou Rangel.

DIRETRIZES PARA O PARCEIRO COM O PARTNER READY VANTAGE

No Kick Off, a HPE apresentou o Partner Ready Vantage. A iniciativa é baseada no premiado programa HPE Partner Ready, o HPE Partner Ready Vantage foi desenvolvido especificamente para ajudar os parceiros a se adaptarem e prosperarem em um mercado em constante mudança. O programa se concentra em parceiros com práticas as-a-service, reconhecendo e desenvolvendo suas experiências. A nova plataforma oferece aos parceiros a flexibilidade de atender às demandas dos clientes e acelerar seus resultados de negócios. “O Partner Ready Vantage tem o objetivo de proporcionar toda capacitação e crescimento dos canais no modelo por serviços”, agregou Rangel.

Para concluir Leonardo Rangel mandou um recado especial ao parceiro brasileiro: “A HPE já é super reconhecida pela relação próxima que temos com todo o ecossistema, trabalhamos com regras claras e os parceiros continuam sendo o principal pilar da nossa estratégia. Em 2023, vamos continuar ajudando nossos canais nessa jornada de transformação, intensificando o modelo por serviço e a aceleração da HPE GreenLake Cloud Platform. Estamos a disposição dos parceiros que queiram conhecer mais a HPE”, finaliza.

HPE promoveu seu Kick Off 2023 para traçar as diretrizes para os canais baseada no GreenLake
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Entre os dias 05 e 08 de janeiro, em Las Vegas, nos Estados Unidos, o público conferiu as novidades do setor de tecnologia que vão surpreender os consumidores na edição presencial da CES

Conhecido como o evento de tecnologia mais influente do mundo, a CES, de propriedade e produzida pela Consumer Technology Association (CTA), já se tornou uma referência do calendário global, não temos como começar mais um ano, sem conferir de perto o que vai fomentar as vendas nos próximos meses.

GRANDES MARCAS APRESENTARAM RECURSOS DISRUPTIVOS E INOVADORES NO PORTFÓLIO

Durante a CES, os visitantes conheceram as mais diversas tecnologias que facilitam o nosso dia a dia, a Lenovo, por exemplo, inovou ao trazer novos notebooks Yoga com foco na versatilidade e produtividade, para a fabricante, tanto em casa quanto em movimento, as pessoas agora exigem tecnologias versáteis que lhes permitam fazer mais em todos os

aspectos da vida, colaborando entre dispositivos ou simplificando com menos dispositivos.

O novo Yoga Slim 6i (14”,8), conhecido como Lenovo Slim 7 nos EUA, oferece a quem busca inspiração um dispositivo portátil e poderoso com design requintado. Fino, leve e estiloso, o notebook da marca visa empoderar os usuários para trabalharem e criarem conteúdo com facilidade, seja em trânsito ou em casa. “Conforme as pessoas adotam cada vez mais estilos de vida híbridos, elas buscam novas maneiras, mais convenientes e eficientes de fazer as coisas. Com os produtos premium para consumidores que apresentamos hoje, a Lenovo lançou inovações desenvolvidas com o propósito de atender as necessidades atuais e empoderar as pessoas para usufruírem de um mundo mais inteligente, afirmou Johnson Jia, vice-presidente Sênior do Centro de Inovação Global do Intelligent Devices Group da Lenovo.

A aposta da HP também é no trabalho híbrido, para isso ofertou novidades para que as pessoas possam prosperar no mundo digital. “O híbrido nos oferece maior flexibilidade e liberdade em nossas vidas, mas traz seu próprio conjunto de desafios para que as pessoas permaneçam produtivas e conectadas umas às outras”, afirmou Alex Cho, presidente de Sistemas Pessoais da HP Inc.. Cho completou que a HP Inc. disponibiliza experiências poderosas e inovações para o setor – incluindo o novo portfólio HP Dragonfly Pro para freelancers, os fones de ouvido sem fio da série Poly Voyager Free 60 para experiências de

áudio excepcionais e os monitores HP E-Series para ajudar a levar a produtividade para o próximo nível.

Em seu keynote, Lisa Su, CEO da AMD destacou o futuro da computação de alto desempenho no mundo: “A computação adaptativa e de alta performance desempenha um importante papel na criação de soluções para os desafios mais importantes no mundo”, disse.

Sua apresentação contou com a companhia de líderes da indústria como HP, Intuitive Surgical, Lenovo, Magic Leap e Microsoft para compartilhar como a liderança dos produtos da AMD avançam e o que é possível entre: IA, trabalho híbrido, gaming, saúde, aeroespacial e HPC.

Além disso, a AMD anunciou diversos produtos para usuários Mobile e Desktop, trazendo a potência da AMD para gamers, criadores, profissionais, entre outros. Os destaques incluem:

Processadores AMD Ryzen 7045HX Series para Mobile: com até 16 potentes cores “Zen 4” e 32 threads; Processadores AMD Ryzen 7040 Series para Mobile: com até oito cores “Zen 4”, arquitetura gráfica AMD RDNA 3 e desempenho líder em notebooks ultrafinos e Tecnologia Ryzen IA: o primeiro hardware dedicado à Inteligência Artificial em um Processador X86.

Outra fabricante que desembarcou em Las Vegas foi a Kingston Technology que aproveitou a oportunidade para apresentar

CES 2023: principal feira tecnológica do mundo dá o pontapé inicial para os novos negócios do mercado
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seus próximos produtos para 2023. “É ótimo voltar às feiras presenciais, mas estamos especialmente felizes por estar entre colegas e amigos na CES no palco Global da Inovação para compartilhar não apenas o que temos feito nos últimos anos, mas também o que virá da Kingston em 2023, afinal estamos comprometidos em fornecer soluções de tecnologia que atendam às necessidades diárias dos consumidores”, contou Craig Tilmont, diretor sênior de marketing da Kingston.

O executivo acrescentou que à medida que o trabalho remoto cresce, aumenta a necessidade de medidas adequadas para proteger dados confidenciais, por isso a linha Kingston IronKey lança sua primeira unidade USB Type-C Vault Privacy 50C (IKVP50C): agora, os usuários de qualquer sistema podem proteger seus dados contra ataques BadUSB e de Força Bruta com a série Vault Privacy 50 criptografada por hardware com certificação FIPS 197 e XTS-AES de 256 bits.

Na maior feira de eletrônicos do planeta, a Dell lançou os notebooks gamer Dell G15 (5530) e Dell G16 (7630), com novo design e roupagem. Os produtos trazem as cores laranja e azul para fazer contraste com o metálico dos portáteis, oferecendo uma estética retrô, os dispositivos já saem de fábrica com os novos processadores de 13ª geração da Intel.

Além disso, a companhia mostrou pelo segundo ano consecutivo o Concept Nyx, que pode ser definido com um servidor de games, que ganhou um novo controle

que traz recursos exclusivos no segmento de joysticks para PCs, disponibilidade para mais telas e comando de voz. “Estamos testando novas experiências compartilhadas que poderão aproximar as famílias e os amigos, proporcionando a flexibilidade de jogar com outras pessoas e em torno delas na mesma sala. Para as famílias, queremos que as futuras experiências com jogos sejam compartilhadas e celebradas entre pais e gamers da futura geração. Os jogos abrem caminho para experiências imersivas, e essas explorações têm sido o plano para o desenvolvimento do ecossistema de borda inteligente do Concept Nyx”, diz Glen Robson, Chief Technology Officer (CTO) da Dell.

Por sua vez, a Intel anunciou seus processadores móveis Core de 13ª geração que oferecem desempenho e experiências superiores para equipamentos portáteis. Foram apresentados 32 novos processadores móveis com um rico conjunto de recursos e funcionalidades para todos os segmentos de notebooks. “A família de processadores móveis Intel Core de 13ª geração possui desempenho incomparável e escalável para as principais plataformas em todos os segmentos de notebooks. Com tecnologias líderes do setor e um ecossistema de parceiros globais incomparáveis, pode-se esperar uma experiência móvel de alto calibre em fatores novos e exclusivos - para que seja possível jogar ou criar conteúdo estando em qualquer lugar”, compartilhou Michelle Johnston Holthaus, vice-presidente executiva e ge -

rente geral do Grupo de Computação - cliente da Intel.

Na CES 2023, a LG Electronics apresentou uma linha ampliada do LG gram com os notes Ultraslim e Style. Os novos grams da LG contam com uma excelente qualidade de imagem, com todos os modelos empregando um painel IPS com revestimento antirreflexo. Um ponto alto na conferência foi a apresentação do novo presidente da LG para as operações no Brasil, Daniel Song, que atua na empresa há mais de 28 anos, ocupava anteriormente o cargo de presidente da LG Electronics México. O executivo está familiarizado com o mercado brasileiro, pois atuou no país entre os anos de 2007 e 2010 como diretor de produto de àudio, e de 2013 à 2014 como vice-presidente de produto e líder das áreas de TV e Áudio. “Estou muito animado em voltar para a LG Electronics do Brasil e confiante de que podemos alcançar o máximo, reforçando o compromisso da marca de trazer e criar uma vida melhor para os consumidores por meio da tecnologia”, afirma Daniel Song.

Por fim, a conferência possibilitou uma maior interação na hora de fazer negócios e encontrar novos parceiros, mostrando os mais recentes avanços no segmento, novos conceitos para a alta tecnologia, atualizações para o setor de robótica, sem falar no debate das megatendências como Cloud, Hiperconvergência, IoT, Big Data (Social Midia), AI, AR, Metaverso, 5G, entre outras, são previsões que se tornaram inovações reais nos últimos tempos.

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Qual a importância do Privacy by Design?

O Privacy by Design, framework criado pela canadense Ann Cavoukian, especialista em segurança e proteção de dados, visa incorporar as análises de risco relativas à privacidade em sistemas de tecnologia da informação e comunicação, bem como em processos de negócios e infraestrutura, de modo que possibilite a implementação e aplicação de medidas mais protetivas aos titulares no seu funcionamento diário.

Além de uma boa-prática a ser observada pelos agentes de tratamento, o framework é citado expressamente no artigo 46, §2º da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e dispõe sobre o dever de aplicar medidas de segurança, técnicas e administrativas a fim de proteger os dados pessoais desde a fase de concepção do produto ou do serviço, até a sua execução.

Todavia, é certo que a aplicação efetiva dos princípios do Privacy by design demanda tempo, esforço e conscientização de todos os colaboradores. Inserir a privacidade nas rotinas, análises e desenvolvimento de produtos, processos ou serviços exige a mudança de comportamento dos envolvidos e, muitas vezes, dos costumes adotados pela organização.

Para auxiliar nessa tarefa, o primeiro passo deve ser a elaboração e publicação de um procedimento de Privacy by Design, com viés operacional, incluindo, mas não se limitando a estabelecer como a análise deve ser realizada, o que deve ser avaliado, os controles necessários, as responsabilidades dos colaboradores e qual a metodologia utilizada para mensurar os riscos.

Em seguida, treinar os colaboradores é fundamental para o sucesso da implementação.

A título de curiosidade, a International Association of Privacy Professionals (IAPP) publicou em seu site que a International Organization for Standardization (ISO) publicará no dia 08 de fevereiro de 2023 a norma ISO 31700 (Privacy By Design for Consumer Goods and Services), que apresentará um “conjunto de requisitos de alto nível para garantir que a privacidade do consumidor seja incorporada ao design de um produto ou serviço, oferecendo proteção durante todo o ciclo de vida”.

Como consequência da aplicação do Privacy by Design, a organização é capaz de antecipar e prevenir eventos invasivos a privacidade dos titulares de dados pessoais antes que eles aconteçam, fornecendo privacidade aos titulares, aplicação de medidas de segurança e a manutenção dos princípios aplicáveis, necessários à cultura de proteção de dados e gestão do Programa de Privacidade.

O artigo teve coautoria de Lucas Grandini Arthuso, especialista em Direito Digital do Peck Advogados.

Caroline Teófilo é sócia gestora do Peck Advogados, formada pelo Centro Universitário FIEO, com mais de 10 anos de experiência em Segurança da Informação, Direito Digital e Proteção de Dados. Especializada em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e certificada em “Auditor Líder em Segurança da Informação” pela PECB, em “Data Protection Officer”, pela EXIN. Professora universitária de Direito Digital e Proteção de Dados. Dê sua opinião sobre o artigo ou faça sugestões para nossos colunistas, envie seu e-mail.

• www.partnersales.com.br • 43 Direito Digital | Caroline Teófilo | colunistas@partnersales.com.br

Especial de ESG

Por Virgínia Santos

Segundo a Bloomberg, empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro, a agenda ESG mundial deve atrair investimentos na ordem de US$53 trilhões até 2025

A SUSTENTABILIDADE DOS NEGÓCIOS TRAZ AVANÇOS

SIGNIFICATIVOS PARA O MEIO

AMBIENTE E A SOCIEDADE

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Nos últimos anos, a agenda ESG que se refere aos tópicos Environmental, Social and Governance (Meio ambiente, Social e Governança, em tradução livre) ganhou força entre os consumidores brasileiros.

Antes de investir ou adquirir produtos e soluções, os clientes passaram a analisar fatores como a adoção de boas-práticas de sustentabilidade, governança e relações sociais, ou seja, o que antes era considerada uma tendência, o ESG, no mundo corporativo, agora se tornou um pré-requisito de competitividade e sobrevivência no mercado.

ÉTICA E SUSTENTABILIDADE PARA ATENDER AS NECESSIDADES DOS CLIENTES

Definir uma gestão ESG é um passo importante para as empresas independente do nicho que atuam. Ao estabelecerem uma boa política de governança ambiental, social e corporativa, conseguem atender de modo ético e sustentável as demandas atuais dos clientes.

MAS VOCÊ, REVENDA, SABE DE ONDE SURGIU O TERMO ESG?

A sigla apareceu pela primeira vez em 2004, em uma publicação do Banco Mundial com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), chamada Who Cares Wins (Ganha quem se importa).

Na época, Kofi Annan, o então secretário-geral da ONU, fez uma provocação a 50 CEOs de grandes players financeiros, sobre como seria possível integrar questões ambientais, sociais e de governança ao mercado de capitais e, agora quase duas décadas depois, corporações de inúmeras vertentes buscam serem reconhecidas como organizações socialmente conscientes, sustentáveis e corretamente gerenciadas para conquistarem o mercado.

A RELEVÂNCIA DA ADOÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE ESG PARA O MUNDO DOS NEGÓCIOS

De modo geral, investidores, consumidores e a sociedade levam em consideração marcas e empresas que possuem práticas responsáveis e comprometidas com o ambiente, questões sociais e de governança, saem na frente da concorrência as corporações que implantam práticas ESG ao seu negócio.

O recente estudo EY Future Consumer Index da consultoria estratégica EY-Parthenon, aponta que 61% dos consumidores brasileiros passaram a observar os valores praticados pelas empresas antes de adquirirem qualquer produto, o que faz com que os grandes players do mercado adotem novos planos em seus negócios voltados a agenda ESG.

A adoção das melhores práticas ambientais, sociais e de governança é fundamental para as empresas que procuram criar negócios perenes e com um forte senso de propósito de acordo com a Dell Technologies. “Entendemos que uma estratégia bem estabelecida em ESG pressupõe aliar tecnologia inovadora, integração global e capital humano para que se possa gerar um impacto social mensurável com foco no avanço da sustentabilidade, da diversidade, da equidade e da inclusão. Entre os exemplos de metas que temos até 2030, está uma que fará com que cada produto que um cliente comprar, reutilizaremos ou reciclaremos um produto equivalente e que 100% das nossas embalagens serão feitas de material reciclado ou renovável”, compartilha Diego Puerta, presidente da Dell Technologies no Brasil.

Ana Catarina Oliveira, Líder de RH para LATAM da Xerox, ressalta que a adoção de princípios ESG pode ser

Diego Puerta, da Dell Technologies: Esperamos que nossos parceiros comerciais mantenham uma cultura que abrace a diversidade, a equidade e inclusão

considerada como um verdadeiro sinônimo dos valores corporativos. “Esse propósito foi estabelecido há mais de sessenta anos para a Xerox. Temos como meta nos comportar como um cidadão corporativo. Em relação ao mundo dos negócios, entendemos que adotar compromissos baseados no ESG é fundamental para a permanência das empresas no mercado. A impassibilidade sobre o tema pode trazer risco de desgaste para a marca, desconsideração de clientes e perda de talento. Por outro lado, o compromisso com a sustentabilidade incentiva a inovação e a coerência entre discursos e ações das empresas por exemplo, o compromisso da Xerox é que 100% de seus novos produtos qualificados recebam a certificação

Ana Catarina Oliveira, da Xerox: Entendemos que adotar compromissos baseados no ESG é fundamental para a permanência das empresas no mercado

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ENERGY STAR e EPEAT (padrões para certificar consumo eficiente de energia em produtos eletroeletrônicos)”, pontua a executiva.

Para a GRENKE, mais do que uma tendência, o ESG representa ganhos de competitividade, redução de custos e maior valorização do negócio. “Há um direcionamento para que as organizações adotem estratégias de sustentabilidade. Empresas que optam por boas práticas de ESG correm menos riscos de enfrentar problemas jurídicos, contribuem para um menor impacto de suas atividades ao meio ambiente e dedicam-se a desenvolver melhores relações com os seus colaboradores, fornecedores, clientes e a sociedade. Assumem um papel de protagonista de governança e de maior transparência. Na GRENKE, temos como obje-

tivo a criação de uma visão ESG holística, atuando desde a integração de componentes sustentáveis nos contratos de locação, como a otimização na revenda de equipamentos advindos de contratos, até o acesso à liquidez para mercados de grande impacto social como na área médica”, agrega Marcio Vidal, Managing Director da GRENKE.

A adoção de práticas ESG pelas empresas contribuem para um efeito positivo na sociedade que vai além do lucro e da comercialização de produtos e serviços. “Na Lenovo, entendemos que nossas decisões como companhia geram impacto nas gerações futuras, e estamos determinados a construir um futuro mais inteligente, sustentável e inclusivo, por meio de nossos produtos e práticas com foco no meio ambiente e em diversidade. Temos uma área global de ESG que é responsável por certificar que nossas metas estão sendo trabalhadas, com destaque para alguns temas estratégicos, como Design Sustentável, onde queremos garantir que nossos produtos atinjam padrões de eficiência energética e utilizem materiais sustentáveis para que retornem na cadeia de produção, bem como Serviços Sustentáveis; Impacto Social e Diversidade, Equidade e Inclusão”, conta Alice Damasceno, head de filantropia da Lenovo SSG (Solutions and Services Group).

Na avaliação da Positivo, as práticas ambientais, sociais e de governança das empresas ampliam as oportunidades e trazem melhorias ao meio ambiente e à sociedade como um todo. “Os consumidores estão cada vez mais exigentes e dando preferência a produtos e serviços de empresas que demonstram responsabilidade socioambiental no desenvolvimento de seus negócios. Neste ano, a Positivo iniciará a

implementação da estratégia ESG, estabelecendo planos de ações e metas que serão monitorados e divulgados anualmente em nosso Relatório de Sustentabilidade”, diz Rafaella Reis, gerente de Relação com Investidores da Positivo.

Esta é também a visão da Adistec no que se refere ao consumidor que está mais consciente e exigente quanto ao papel das empresas na geração de valor social e ambiental em prol do bem público. “Esta constatação permite identificar que não estamos tratando de um modismo passageiro, e sim de uma transformação consistente e duradoura. Adotar o ESG mostra o quanto uma organização está comprometida com uma agenda mundial em governança corporativa. Assim como, demonstra para o mercado, parceiros, consumidores e potenciais investidores que ela está conectada às tendências, compromissos e desafios globais. Quando falamos do pilar de governança corporativa, por exemplo, uma das práticas que temos priorizado, é cumprir com programa de Menor Aprendiz e Estagiários, com o objetivo de introduzir novos talentos à área de tecnologia”, afirma José Roberto Rodrigues, country manager da Adistec.

Como um dos grandes players de soluções de infraestrutura de energia e refrigeração para data centers, a Vertiv está profundamente envolvida na agenda ESG. “Além de investir continuamente em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que otimizem o consumo de recursos naturais e reduzam o impacto do data center sobre o planeta, a Vertiv desenvolveu, o “Guia para a Sustentabilidade de Data Centers”. O roteiro compartilha estratégias e informações para ajudar o gestor do data center a construir um bu-

Alice Damasceno, da Lenovo: Na Lenovo, entendemos que nossas decisões como companhia geram impacto nas gerações futuras
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Marcio Vidal, da GRENKE: Empresas que optam por boas práticas de ESG assumem um papel de protagonista de governança e transparência

siness case (construção de um caso de negócio – documento, ou até mesmo uma proposta verbal bem fundamentada para incentivar a tomada de decisão), com a meta de reduzir o impacto ambiental. O estudo da Vertiv apresenta as melhores práticas para projetar e operar data centers que tenham um baixo impacto ambiental”, compartilha Alex Sasaki, diretor de Aplicações de Tecnologia e Gestão de Vendas da Vertiv LATAM, acrescentando que todas as tecnologias da marca foram projetadas para otimizar o consumo de energia e reduzir a geração de calor.

Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, compartilha que é necessário aprofundar o debate quando se trata de ESG e implementar políticas internas de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Governança. “Cada vez mais, é preciso ter a consciência que fenômenos como pandemias e mudanças climáticas nos fazem perceber que não somos os donos do planeta Terra, mas sim temos a responsabilidade de administrá-lo e cuidá-lo. As empresas devem realizar ações positivas, construindo um futuro mais sustentável e resiliente para as gerações posteriores. Em relação ao ESG, o nosso objetivo tem sido alinhar estratégias e modelos de negócio para impedir os impactos negativos e prejudiciais aos ecossistemas ambientais e sociais”, pontua o executivo.

Lucia Rodrigues, Líder de Filantropia da Microsoft Brasil, a agenda ESG traz um novo paradigma ao setor corporativo. “É uma virada de chave para as empresas que perceberam o impacto que os negócios têm na sociedade e a importância de agir para um resultado positivo. Na Microsoft, os princípios ESG permeiam todas as nossas ações e tomadas de decisão. Temos como compromisso

promover a mudança e amplificar o impacto das nossas ações, exercitando a nossa missão de capacitar cada pessoa e cada organização a alcançar mais. É importante ressaltar também que o ESG é um dever de todos, incluindo empresas e cidadãos”, diz a executiva.

Por sua vez, a HPE firma parcerias com o setor público, ONGs e grupos do segmento de TI para apoiar os esforços globais e locais para a agenda ESG, com o objetivo de fornecer aos investidores e outras partes interessadas informações úteis para a tomada de decisão. “Apoiamos os padrões propostos pelo International Sustainability Standards Board (SSB) para sustentabilidade e divulgações relacionadas ao clima, especialmente devido ao seu foco na materialidade. O compromisso da HPE com questões ambientais, sociais e de governança (“ESG”) está integrado à nossa estratégia de negócios para aumentar a competitividade e a resiliência de nossos negócios e nos diferenciar no mercado ao ajudar os clientes a atingirem suas metas financeiras e de sustentabilidade”, afirma Monica Batchelder, diretora-chefe de Sustentabilidade da HP

O COMPLIANCE COMO ALIADO

NA AGENDA DO ESG

O papel do compliance no cumprimento da agenda ESG é fundamental, afinal ao seguirem políticas e ações claras de combate à corrupção, as empresas mostram aos consumidores e sociedade, em geral, condutas legais, transparentes e éticas.

Para a WDC Networks, a adoção de princípios de ESG impacta positivamente no desenvolvimento de padrões mais rígidos de controle e no estabelecimento de novas referências para o negócio. A WDC apoia a logística reversa de produtos ele-

troeletrônicos pós-consumo, por exemplo. “A resiliência frente aos desafios de cunho ambiental, social e de governança agregam valor em toda a cadeia de produção e vendas das companhias e, como consequência, elas tornam-se atraentes para investidores e para o mercado como um todo. Além disso, quando tratamos de compliance é preciso ter claro que trazer maior transparência e segurança é importante para minimizar riscos, garantindo o cumprimento de atos, regimentos, normas e leis estabelecidas interna e externamente. Na WDC, a adoção de princípios ESG permeia a sua criação. Seus fundadores atuavam em companhias que já possuíam padrões internacionais de governança. Além disso, no tocante a questão ambiental, desde a inauguração do nosso Centro de Distri-

José Roberto Rodrigues, da Adistec: Adotar o ESG mostra o quanto uma organização está comprometida com uma agenda mundial em governança corporativa

Rafaella Reis, da Postivo: Em 2023, a Positivo iniciará a implementação da estratégia ESG, estabelecendo planos de ações e metas
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Alex Sasaki, da Vertiv: Revendas e integradoras de soluções precisam avançar no domínio do conhecimento sobre o modelo ESG

buição de Ilhéus, em 2012, são utilizadas placas solares para a geração de energia, além de investirmos no sistema de captação da água da chuva”, conta Vanderlei Rigatieri, CEO da WDC Networks.

Para Alice, da Lenovo SSG, as empresas que aderem às práticas ESG demonstram claramente para investidores, clientes e sociedade que estão preocupadas em construir um mundo mais sustentável e justo para todas as pessoas. “O papel do compliance é garantir que as empresas (e seus colaboradores) ajam em conformidade com sua cultura e metas estabelecidas”, afirma a executiva, acrescentando que a Lenovo pretende neutralizar suas emissões de carbono até 2050.

Essa também é a análise de Valeska

Marques, diretora de Recursos Humanos da TD SYNNEX para o Brasil, afinal os princípios ESG oferecem ao mundo corporativo a possibilidade de contribuir positivamente com a sociedade. “Os princípios ESG definitivamente vieram para ficar. Hoje são um imperativo para o sucesso das empresas, e a TD SYNNEX tem, como política global, a adoção dessas práticas. As pessoas estão cada vez mais conscientes da importância da cidadania corporativa. Em relação ao compliance, temos regras e compromissos relativos ao nosso programa de Cidadania Corporativa, incluindo um comitê executivo para o direcionamento de ações em âmbito global e grupos de trabalho voltados para aspectos específicos da ESG”, conta a executiva.

Vittorio Danesi, CEO da Simpress, agrega que uma pesquisa recente da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) mostrou que 95% das empresas brasileiras têm ESG como prioridade em suas agendas. E um levantamento do IBM Institute for Business Value (IBV) de 2022 relatou que o assunto está sendo tratado como prioridade máxima por 48% dos CEOs brasileiros, o que representa um aumento de 65% em relação ao ano anterior. “ O compliance é a base de todo negócio e a garantia da transparência nas relações entre empresas, fornecedores e colaboradores. Esse é um tema muito levado a sério na Simpress e em todo o grupo HP. Temos diversas ações, atitudes, comunicações com o mercado, focadas de uma forma cada vez mais profunda e recorrente com a preocupação ESG. Visamos promover a sustentabilidade para que todos prosperem”, afirma o CEO.

A governança ambiental, social e corporativa envolve todos os aspectos da empresa na visão da Axis Communications, incluindo o tra-

tamento dos colaboradores, parceiros, comunidade e do meio-ambiente. “O papel do compliance cria uma cultura empresarial pautada pelo respeito, por um código de ética que guiará as relações entre o time interno e também com os parceiros e clientes. A boa governança corporativa é parte do pilar ESG, e, por isso, não pode ser negligenciada. O respeito com as pessoas é fundamental para atingir as metas de sustentabilidade nas relações organizacionais. Ou seja, um provedor de tecnologia de câmeras deve seguir todas as estruturas legais relacionadas à sua própria força de trabalho, bem como seus fornecedores devem ser orientados pelos princípios do ESG”, avalia Sergio Fukushima, Business Development Manager da Axis Communications.

COMO O PARCEIRO PODE SE ADEQUAR AS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS

Nos últimos anos, o termo ESG atingiu não só o escopo das companhias e clientes, mas de toda a sociedade, incluindo, você, revenda. Para que as práticas sustentáveis sejam cumpridas é preciso uma mudança de comportamento. “O canal precisa primeiramente avaliar como são suas práticas internas no que tange à questões ambientais, sociais e de governança. Isto pode incluir desde iniciativas de igualdade social no momento da contratação, passando por seu processo de logística (reversa) procedimentos de pós-venda e suas políticas internas. Após fazer a avaliação e adequação de sua própria empresa, o parceiro pode então incorporar a agenda ESG em suas ofertas de soluções”, compartilha Ana Catarina, da Xerox.

Para Diego Puerta, da Dell, a agenda ESG só faz sentido se os parceiros de negócios e canais de distribuição da companhia compartilharem dos

Pedro Al Shara, da TS Shara: O nosso objetivo tem sido alinhar estratégias e modelos de negócio para impedir os impactos negativos e prejudiciais ao ambiente

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mesmos valores da Dell. “Esperamos que nossos parceiros comerciais mantenham uma cultura que abrace a diversidade, a equidade e inclusão, e que respeite as diferenças culturais, operando no mais alto nível de integridade e responsabilidade. Nesse sentido, temos promovido uma série de iniciativas para que os nossos principais canais estratégicos sejam uma extensão do nosso negócio e, portanto, da nossa reputação. É essencial que esses parceiros operem de forma legal, ética e de acordo com nossas expectativas”, conta o executivo.

Esta também é a visão de Diego Micheletti, diretor de Enterprise Channels da Microsoft Brasil. “Nossos parceiros já têm incorporado em suas operações a agenda ESG, com o intuito de reduzir impactos e gerar resultados que atendam às necessidades dos clientes bem como de suas próprias operações. Uma das soluções que eles têm oferecido é o Microsoft Cloud for Sustainability, que contribui no trabalho de ajudar os clientes a coletar e analisar dados, construir iniciativas de redução de impacto ambiental e obter resultados mais sustentáveis”, conta

Para Sasaki, da Vertiv, a bandeira ESG representa uma grande oportunidade de negócios para os parceiros de canal brasileiros. “Trata-se de um contexto semelhante a chegada da LGPD ao nosso país. A jornada de conformidade em relação à LGPD e ao modelo ESG exige que novos processos e tecnologias sejam implementados de forma totalmente integrada. Revendas e integradoras de soluções precisam avançar no domínio do conhecimento sobre o modelo ESG e, acima de tudo, nos novos processos que deverão ser desenhados, implementados e checados de modo a garantir que a empresa digital realmente

esteja alinhada a esse framework. Acredito que, em 2023, muitos parceiros de canal do ecossistema de tecnologia irão buscar parcerias com consultorias com expertise em sustentabilidade, diversidade, inclusão e governança”, diz o executivo.

Já Rodrigues da Adistec, relata que uma vez que o canal tem trabalhado, em sua maioria, com players globais do setor de TI é importante que coloque em prática e dissemine no Brasil as diretrizes que as fabricantes já realizam para atender a agenda ESG. “Por exemplo, implementar e divulgar as ações sustentáveis realizadas, mostrar que a governança está alinhada com as campanhas dentro da empresa e trazer discussões envolvendo ESG, para que ganhem relevância com o tempo e que tanto investidores, como clientes, consumidores e colaboradores, possam acompanhar mais de perto a atuação das empresas com quem irão desenvolver novos projetos”, compartilha.

A Axis avalia que o papel do parceiro é essencial na mudança de paradigma do ESG. “Primeiro, porque pode ser a ponte entre as demandas de mercado e as fabricantes; segundo, porque poderá se transformar concomitantemente à medida em que entende que oferecer as melhores soluções para os clientes significa se aproximar das empresas com este compromisso. Além disso, é importante que as corporações ofereçam cursos e treinamentos nesse sentido, para preparar os parceiros para este novo momento do mercado. Além disso, o compromisso com a confiança mútua é vital para um relacionamento comercial sustentável”, diz Fukushima, da Axis.

Em síntese, até pouco tempo atrás, questões ambientais, sociais e de governança – não estavam entre as

Vanderlei Rigatieri, da WDC Networks: A resiliência frente aos desafios de cunho ambiental, social e de governança agregam valor em toda a cadeia de produção e vendas das companhias

principais preocupações das corporações, quiçá dos consumidores, investidores, e sociedade, em geral, entretanto estamos em um processo de transformação constante onde uma empresa que adere a gestão ESG trabalha em prol da sustentabilidade, impacto social positivo e governança e torna o seu negócio mais sustentável, estável e lucrativo. Ao criar novas práticas, todos nós, cidadãos, somos impactados tanto pelas questões ambientais associadas à melhora na qualidade do ar, das águas e da proteção da fauna e da flora, quanto no quesito social com a redução da discriminação e o aumento das condutas éticas de igualdade, fazendo deste um caminho sem volta e promissor aos novos tempos de transformação digital.

Sergio Fukushima, da Axis Communications: O papel do compliance cria uma cultura empresarial pautada pelo respeito e código de ética

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Desconstruir é preciso. Organizações são pessoas reunidas por um objetivo comum, elas não existem de fato sem passar por gente. Embora o tema Felicidade corporativa esteja em voga, o grande resultado nessa desconstrução ocorre porque o benefício do bem-estar duradouro ultrapassa os limites da empresa. Ninguém é só feliz no trabalho ou em qualquer outro lugar.

O aprendizado das técnicas, cientificamente comprovadas, para elevar os índices de percepção de felicidade resultam em maior produtividade, como mostram os já consagrados estudos da Universidade da Califórnia. Felizes intencionais são 31% mais produtivos, vendem 37% mais, são 200% mais inovadores, reduzem em 125% casos de burnout, tem maior imunidade e há muito mais números como esses, atestando o mesmo. Gente feliz até vive mais e com maior qualidade de vida.

Lastreado por esses estudos, autores propõem diversas metodologias, nós no Instituto Happiness do Brasil em parceria com a Must University Flórida, ensinamos o conceito macro na formação de felicitadores e guiamos os mentorados para criarem suas próprias estratégias dentro do espectro individual de atuação. Assim, não trabalhamos ferramentas exclusivas para o RH, por exemplo. Entre nossos alunos estão profissionais das mais diversas áreas como advogados, psiquiatras, médicos, psicólogos, administradores, fisioterapeutas, atletas, engenheiros e quem mais vier. Garantimos com absoluta tranquilidade que os participantes terão o resultado imediato do curso, porque é simples, embora não seja fácil. Mas é também nesse desafio, aparentemente paradoxal, que o resultado é alcançado.

Basicamente trabalhamos o tripé:

• As emoções positivas: gerando-as, fortificando-as e aprendendo a lidar com as emoções desagradáveis que só serão “negativas” se demorarem além do tempo de funcionalidade delas. Evitar o desconforto não gera felicidade, mas positividade tóxica. Felizes ficam tristes, mas não ficam lá.

• Estabelecer e manter conexões qualitativas, ou seja, fazer parte ativa de rede de apoio na própria jornada. A Felicidade é uma condição interna, mas só existe em coletividade, ninguém é feliz sozinho.

• Identificar objetivos superiores, sentido, e imputar esforço neles, tanto no que diz respeito a seu propósito de vida, seus talentos e habilidades como em sua participação na comunidade.

Não se trata de utopia, mas de resultado concreto para os negócios, para a vida, a comunidade e por que não para o mundo mesmo. Mas a mente do sabotado ainda prefere dizer que isso é utópico e que você pode continuar se contaminando com altos índices de ansiedade, vivenciando depressões silenciosas ou sendo simplesmente infeliz disfarçado de alegre. Mude isso. Aposte no positivismo que melhora a vida de todos nós.

Como aumentar a produtividade, investindo em Felicidade
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Inteligência Emocional |
Teschner | colunistas@partnersales.com.br
Sandra Teschner é pós-graduada em Neuropsicologia e Chief Happiness Officer certificada pela Flórida International University. Fundadora do Instituto Happiness do Brasil, centro de estudos e projetos de Felicidade Intencional. É palestrante internacional e empreendedora social. Dê sua opinião sobre este artigo ou faça sugestões para nossos colunistas, envie seu e-mail.
Sandra
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