Press Book - Janeiro 2015

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essas atitudes de colagem na práxis ao estilo do PCP, da sua própria extinção natural. Neste caso o ecologismo moderno entre o eco-socialista e a social-democracia verde promovido pelo LIVRE (dentro da tal coligação agora denominada provisoriamente Tempo de Avançar) irá ser benéfico para o PS, bem como algumas das bandeiras que o PAN preconiza não serão de todo mal aceites pela sociedade civil e por arrasto pela maioria do PS. Parece estranho eu ter apresentado os cenários por esta ordem, mas julgo que embora o segundo cenário seja o que a maioria dos militantes do PS quer que aconteça (e nessa maioria eu posso não me inserir), o que provavelmente acontecerá será o terceiro cenário. Não vejo diante da diversidade de opções e do desencanto geral pela política e mesmo que haja um esmagamento da coligação de direita - que prevejo que não chegará nem aos 30% - que haja condições para que o PS tenha maioria absoluta, julgo que o terceiro cenário será o mais previsível e que -- os 1/2 deputados eleitos pelo PAN, 2/3 eleitos pela coligação - com o nome atual provisório - Tempo de Avançar e os 2/3 deputados eleitos pelo PDR, serão úteis para que o PS de vez em quando refreie os seus ímpetos centristas e recupere o seu lado social-democrata e socialista de que espero que não saia. Sandro Figueiredo Pires

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