O pan nos media 1 a 15 setembro 2015

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O PAN nos media - 1 a 15 Setembro 2015


Revista de Imprensa

1. Entrevista a André Silva, RTP 2 - Página 2, 15-09-2015

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2. Forças políticas para as legislativas/PAN, SIC - Jornal da Noite, 15-09-2015

2

3. André Silva comenta a imprensa de hoje, SIC Notícias - Jornal das 10, 15-09-2015

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4. Entrevista a André Silva, RTP Informação - Página 2, 15-09-2015

4

5. PAN quer acabar com touradas, circos e caça desportiva, RTP 3 - 24 Horas, 15-09-2015

5

6. Forças políticas para as legislativas/PAN, SIC Notícias - Jornal da Meia Noite, 15-09-2015

6

7. PAN quer instalar pombais contraceptivos em Lisboa - ZAP, AEIOU.pt Online - ZAP AEIOU.pt Online, 1509-2015

7

8. AML aprova moção proposta pelo PAN que capacita municípios à proibição de violência contra animais, Ambiente Magazine Online, 15-09-2015

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9. Assembleia Municipal de Lisboa rejeita proposta de IMI reduzido para famílias com filhos, Açores 9 Online, 15-09-2015

12

10. Assembleia Municipal de Lisboa recusa recomendação para baixar IMI às famílias, Dinheiro Vivo Online, 15-09-2015

15

11. Lisboa: Rejeitada proposta do PSD de IMI reduzido para famílias com filhos | Finanças: Impostos | Dinheiro Digital, Diário Digital Online - Dinheiro Digital Online, 15-09-2015

17

12. Assembleia Municipal de Lisboa rejeita proposta de IMI reduzido para famílias com filhos, Económico Online, 15-09-2015

19

13. Green Savers - AML aprova moção que capacita municípios à proibição de violência contra animais, Green Savers Online, 15-09-2015

22

14. Eleições Legislativas a 04 de outubro, Mirante, 15-09-2015

25

15. Rejeitada proposta de IMI reduzido para famílias com filhos, Notícias ao Minuto Online, 15-09-2015

26

16. PAN propõe criação de “pombais contraceptivos” com ovos de gesso, Público, 15-09-2015

27

17. PAN propõe criação de "pombais contraceptivos", com ovos de gesso, em Lisboa, Público Online, 15-092015

28

18. PSD quer que PGR investigue Associação de Turismo de Lisboa, Público Online, 15-09-2015

30

19. PAN propõe criação de "pombais contraceptivos", com ovos de gesso, em Lisboa, Público Online - P3 Online, 15-09-2015

31

20. PAN quer proibir touradas, circo com animais e caça desportiva, RTP Online, 15-09-2015

33

21. Como votar nas próximas eleições legislativas, Tâmegasousa.pt Online, 15-09-2015

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22. Entrevista a António Garcia Pereira e André Silva do PAN, Antena 1 - Entrevista Antena 1, 14-09-2015

37

23. Pequenos partidos pretendem fazer história, Açoriano Oriental, 14-09-2015

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24. Conservação da Natureza: que prioridades na próxima legislatura? - Barlavento Online, Barlavento Online, 14-09-2015

40

25. Novo hospital com apoio esmagador, Diário de Notícias da Madeira, 14-09-2015

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26. O DILEMA por Ana Vicente - Maria Capaz, Maria Capaz Online, 14-09-2015

48

27. Partido dos Animais é o que tem mais seguidores no Facebook, Negócios, 14-09-2015

51

28. Saiba qual o partido mais seguido no Facebook, Notícias ao Minuto Online, 14-09-2015

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29. O BI do PAN, SIC Notícias Online, 14-09-2015

57

30. Um Veterinário no PAN - Barlavento Online, Barlavento Online, 13-09-2015

59

31. Partido dos Animais é o que tem mais seguidores no Facebook, Negócios Online, 13-09-2015

62

32. Temas fraturantes dos partidos? Ainda os há em 2015, Observador Online, 13-09-2015

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33. Impostos adaptados à insularidade, Diário de Notícias da Madeira, 12-09-2015

67

34. Cidadãos questionam candidatos à Assembleia da República, Santarém, Eventoz Online, 12-09-2015

70

35. Eleições e foie gras. Será que combinam?, Observador Online, 12-09-2015

72

36. Legislativas: Agendas para o fim-de-semana, Rádio Pax Online, 12-09-2015

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37. PAN defende bens comuns na esfera pública., Rádio Terra Nova Online, 12-09-2015

76

38. Pessoas-Animais-Natureza - ficha do partido, Tâmegasousa.pt Online, 12-09-2015

77

39. Sabia que o seu voto pode não contar para nada?, Visão Online, 12-09-2015

79

40. Votos que valem zero, Visão Online, 12-09-2015

86

41. Cabeça de lista do PAN por Faro apresenta candidatura dia 18, Algarve Primeiro Online, 11-09-2015

92

42. Distrito de Beja com 15 candidatos nas legislativas, Correio Alentejo, 11-09-2015

94

43. Dia intenso de campanha eleitoral no Baixo Alentejo [Correio Alentejo], Correio Alentejo Online, 11-092015

95

44. O acolhimento destes refugiados "é uma obrigação moral", diz PAN-Madeira, Diário de Notícias da Madeira Online, 11-09-2015

97

45. PAN promove sunset party e apresenta lista às Legislativas pelo círculo eleitoral de Faro, DiáriOnline Algarve Online, 11-09-2015

99

46. PAN diz que vai ser a surpresa positiva destas eleições, Interior Online (O), 11-09-2015

101

47. Debate LPN: Partidos Candidatos às Eleições Legislativas 2015 apresentam prioridades para a Conservação da Natureza, Naturlink Online, 11-09-2015

102

48. Sair à noite com os políticos? Vamos lá!, Observador Online, 11-09-2015

105

49. Pré-campanha prossegue no distrito de Beja, Rádio Pax Online, 11-09-2015

107


50. PAN com ações em Beja e Serpa, Rádio Voz da Planície Online, 11-09-2015

109

51. A crise dos refugiados e o xadrez da hipocrisia, Tribuna da Madeira, 11-09-2015

111

52. Refugiados: "União Europeia tem a obrigação moral de agir", Tribuna da Madeira Online, 11-09-2015

112

53. Tudo em aberto para as Legislativas, Visão Online, 11-09-2015

114

54. Um Veterinário no PAN, Barlavento, 10-09-2015

117

55. Saiba como votar nas próximas eleições legislativas, Beira.pt Online, 10-09-2015

118

56. Quinze listas em busca de nove mandatos, Campeão das Províncias, 10-09-2015

121

57. Porquê a coligação AG!R?, Diário As Beiras - Política, 10-09-2015

123

58. Incentivo à agricultura biológica, Diário As Beiras - Política, 10-09-2015

125

59. Esticar os limites da autonomia, Diário de Notícias da Madeira, 10-09-2015

127

60. PAN diz que vai ser «a surpresa positiva» destas eleições, Interior (O), 10-09-2015

129

61. Partidos contam gastar 8,8 milhões na campanha, Jornal TVS Online, 10-09-2015

131

62. "O povo vai saber ser grato", Notícias de Gouveia, 10-09-2015

133

63. Ordem do Boletim de Voto nas Legislativas já é conhecida, RV Jornal, 10-09-2015

138

64. Tem dias, Sábado, 10-09-2015

139

65. Cidadãos questionam candidatos à Assembleia da República - Viral Agenda, Viral Online, 10-09-2015

140

66. Tudo em aberto para as legislativas, Visão, 10-09-2015

141

67. Abstenção está sempre a crescer desde 1975, Diário de Notícias da Madeira, 09-09-2015

142

68. Legislativas. Um "Ensaio" sobre direitos LGBT com os partidos políticos, i Online, 09-09-2015

143

69. Legislativas. Um Ensaio sobre direitos LGBT com os partidos, i Online, 09-09-2015

145

70. PAN quer dar mais atenção aos animais e à natureza, OvarNews Online, 09-09-2015

147

71. Entrevista a Jerónimo de Sousa, TSF - Fórum TSF, 08-09-2015

151

72. Rádio Altitude - PAN quer IPG no Hotel de Turismo e é contra a tauromaquia, mesmo na raia, Altitude FM Online, 08-09-2015

152

73. Assembleia Municipal de Lisboa aprova moções de solidariedade para com refugiados, Açores 9 Online, 08-09-2015

153

74. Assembleia Municipal de Lisboa aprova moções de solidariedade, Correio da Manhã Online, 08-09-2015

156

75. Coligação manifesta empenho no apoio ao turismo religioso, Diário do Minho, 08-09-2015

158

76. Partido de "causas" quer contribuir para "um outro olhar" sob a comunidade., Diário do Sul, 08-09-2015

160


77. Como votar nas próximas eleições legislativas, Diário do Sul, 08-09-2015

161

78. Legislativas. ILGA promove debate sobre direitos LGBT com vários partidos, i Online, 08-09-2015

163

79. Que há de especial num debate político sobre minorias sexuais?, Observador Online, 08-09-2015

164

80. Saiba como votar nas próximas eleições legislativas, Correio da Manhã Online, 07-09-2015

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81. Saiba como votar nas próximas eleições legislativas, Correio da Manhã Online, 07-09-2015

169

82. O PAN Coimbra, Diário As Beiras, 07-09-2015

172

83. Saiba como votar nas próximas legislativas #eleicoes2015, Diário As Beiras Online, 07-09-2015

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84. 5 litros de leite aos 100km, OJE Online, 07-09-2015

176

85. Tudo o que deve saber sobre as legislativas, Sol Online, 07-09-2015

179

86. Como votar nas próximas eleições legislativas, TVI 24 Online, 07-09-2015

180

87. PERGUNTAS E RESPOSTAS: Eleições - Como votar nas próximas eleições legislativas | Vila Verde, Vila Verde Online, 07-09-2015

182

88. Eleições | PERGUNTAS E RESPOSTAS: Como votar nas próximas eleições legislativas, Voz do Algarve Online (A), 07-09-2015

187

89. Debate "Conservação e Sustentabilidade nos Programas Eleitorais", Wilder Online, 07-09-2015

190

90. Debate ´Conservação e Sustentabilidade nos Programas Eleitorais´ - Viral Agenda, Viral Online, 06-092015

191

91. CIDADàOS QUESTIONAM CANDIDATOS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA - Viral Agenda, Viral Online, 0609-2015

192

92. Revista de Imprensa Regional de 5 de setembro, Açores 9 Online, 05-09-2015

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93. Rendimento básico incondicional para todos - Entrevista a Marlene Dâmaso, Diário Insular, 05-09-2015

196

94. A política: a minha neta, a minha filha e eu, Expresso, 05-09-2015

199

95. PAN criou "equipa" para o Alentejo, Diário do Alentejo, 04-09-2015

200

96. Legislativas. O plano dos partidos a um mês das eleições, i, 04-09-2015

201

97. Legislativas., i Online, 04-09-2015

206

98. Legislativas. O plano de ataque dos partidos a um mês das eleições, i Online, 04-09-2015

208

99. Legislativas. O plano de ataque dos partidos a um mês das eleições, i Online, 04-09-2015

210

100. Pedro Fonseca é candidato do PAN, Jornal A Guarda Online, 04-09-2015

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101. PS é o 1º a aparecer nos boletins de voto, Notícias de Fafe, 04-09-2015

213

102. Vegetarianismo e ecologia, Tribuna da Madeira, 04-09-2015

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103. Andamos votar para o boneco?, Visão Online, 04-09-2015

215

104. 16 listas no Alto Minho, Aurora do Lima (A), 03-09-2015

216

105. Acabar de vez com a garraiada da Queima, Diário As Beiras, 03-09-2015

217

106. PAN à procura da Felicidade Interna Bruta acredita num bom resultado a 4 de Outubro, Funchal Notícias Online, 03-09-2015

218

107. A invasão de Praga no Porto, i, 03-09-2015

226

108. A invasão de Praga no Porto, i Online, 03-09-2015

227

109. Coligação PSD/CDS-PP quer eleger três deputados na Guarda, Interior (O), 03-09-2015

228

110. Afinal, há 15 listas candidatas pelo círculo da Guarda, Interior Online (O), 03-09-2015

231

111. 600 duches ou 1Kg de carne??, Jornal de Leiria, 03-09-2015

232

112. Lista de Candidatos pelo círculo de Bragança, Mensageiro de Bragança, 03-09-2015

233

113. Uma pergunta pertinente, Mirante.pt Online (O) - Mirante - Semanário Online.pt (O), 03-09-2015

234

114. Diogo Castiço concorre pelo PAN, Reconquista, 03-09-2015

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115. As eleições mais concorridas de sempre, Reconquista, 03-09-2015

236

116. Cinco "novos" partidos fecham corrida a 15 por Leiria, Região de Leiria, 03-09-2015

237

117. PS teve de corrigir lista de candidatos a deputados pelo distrito para cumprir a lei, Ribatejo (O), 03-092015

238

118. O trabalho dos deputados eleitos pela Guarda, Terras da Beira, 03-09-2015

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119. Há 15 listas candidatas às legislativas pelo círculo eleitoral da Guarda, Terras da Beira, 03-09-2015

241

120. Eleições a 4 de outubro, Trevim, 03-09-2015

243

121. Votar para o boneco, Visão, 03-09-2015

244

122. LEGISLATIVAS 2015: Dezasseis formações políticas apresentam-se por Braga às eleições de 4 de Outubro// Sorteio põe PS em primeiro lugar no boletim de voto, Amarense Online (O), 02-09-2015

249

123. Opinião João Joanaz de Melo: "Partidos com pouca energia", Ambiente Online, 02-09-2015

251

124. Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011, Jornal Alpiarcense Online, 02-092015

253

125. Assembleia Municipal aprova resolução para ultrapassar providência cautelar, Jornal da Região - Jornal da Região - Oeiras, 02-09-2015

261

126. // última hora // LEGISLATIVAS 2015: Dezasseis formações políticas apresentam-se por Braga às eleições de 4 de Outubro// Sorteio põe PS em primeiro lugar no boletim de voto / 1ª MÃO, Jornal O Vilaverdense Online, 02-09-2015

262

127. Bicicletas: o que prometem os partidos antes das eleições, Pedais.pt Online, 02-09-2015

264


128. Andamos votar para o boneco?, Visão Online, 02-09-2015

267

129. Agroalimentar português: que futuro? | Portal Agronegócios.eu, AgroNegócios Online, 01-09-2015

270

130. O FIM DA âEURoTAUROPATIAâEUR? - AUREN - Por Ourém e pelos oureenses!, AUREN - Por Ourém e Pelos Oureenses! Online, 01-09-2015

279

131. Marinho e Pinto já pediu dinheiro a vários bancos mas nenhum lho dá, Diário de Notícias, 01-09-2015

285

132. 16 candidaturas mas só 12 em todos os círculos eleitorais, Diário de Notícias Online, 01-09-2015

287

133. À procura da esperança, Folha de Montemor, 01-09-2015

289

134. Funcionária do PAN recorre ao Tribunal do Trabalho, Funchal Notícias Online, 01-09-2015

290

135. Eleições: Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Jornal de Abrantes, 0109-2015

295

136. Eleições legislativas: círculo eleitoral de Braga, Lordelo Jornal, 01-09-2015

296

137. Legislativas 2015, Mais Guimarães - A Revista, 01-09-2015

298

138. Partidos gastam perto de 9 milhões na campanha, Planície (A), 01-09-2015

300

139. Lista do PAN por Aveiro foi apresentada em Sever do Vouga., Rádio Terra Nova Online, 01-09-2015

301

140. Eleições Legislativas Recorde de partidos mas poucos silvenses, Terra Ruiva, 01-09-2015

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141. O ambiente que se segue, Água & Ambiente, 01-09-2015

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Duração: 00:15:21

RTP 2 - Página 2 ID: 60990264 1

OCS: RTP 2 - Página 2

15-09-2015 09:48 1

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Entrevista a André Silva http://www.pt.cision.com/s/?l=66cb6205 Entrevista a André Silva, do PAN - Pessoas - Animais - Natureza. Temas abordados: -

agenda ecológica e da sustentabilidade; preocupações com o emprego; abate de animais nos canis municipais; touradas em Portugal; animais dos circos; questão da caça desportiva; poluição causada pela pecuária; sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde; redução do horário de trabalho.

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Duração: 00:01:25

SIC - Jornal da Noite ID: 60982162 1

OCS: SIC - Jornal da Noite

15-09-2015 08:13 1

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Forças políticas para as legislativas/PAN http://www.pt.cision.com/s/?l=6334102a 16 forças políticas candidatam-se às eleições legislativas de 4 de outubro, mas apenas 12 concorrem aos 22 círculos eleitorais.

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Duração: 00:11:26

SIC Notícias - Jornal das 10 ID: 60974381 1

OCS: SIC Notícias - Jornal das 10

15-09-2015 10:42 1

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André Silva comenta a imprensa de hoje http://www.pt.cision.com/s/?l=f848fe40 Na série de revistas de imprensa com representantes dos partidos sem assento parlamentar que concorrem às Legislativas, recebemos hoje o Pessoas, Animais Natureza. André Silva comenta a imprensa de hoje. -

PAN propõe criação de "pombais contracetivos" com ovos de gesso. Maior produtora de queijo fresco do país acorda pelo mínimo a pagar pelo leite. Violência doméstica. José Maria Carrilho começa a ser julgado a 7 de outubro. Clima: temperaturas podem atingir níveis recorde em 2015 e 2016. Regresso às aulas.

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Duração: 00:15:21

RTP Informação Página 2 ID: 60997158 1

OCS: RTP Informação - Página 2

15-09-2015 02:15 1

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Entrevista a André Silva http://www.pt.cision.com/s/?l=d7625503 Entrevista a André Silva, do PAN - Pessoas - Animais - Natureza. Temas abordados: -

agenda ecológica e da sustentabilidade; preocupações com o emprego; abate de animais nos canis municipais; touradas em Portugal; animais dos circos; questão da caça desportiva; poluição causada pela pecuária; sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde; redução do horário de trabalho.

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Duração: 00:01:47

RTP 3 - 24 Horas ID: 60988674 1

OCS: RTP 3 - 24 Horas

15-09-2015 12:32 1

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PAN quer acabar com touradas, circos e caça desportiva http://www.pt.cision.com/s/?l=1a99735c O Partido pelos Animais e pela Natureza pretende acabar com as touradas, com os circos e com a caça desportiva. O partido quer também tirar apoios à pecuária e apostar na agricultura biológica como forma de reduzir o número de doentes e por sua vez equilibrar as contas do Sistema Nacional de Saúde. Declarações de André Silva, PAN.

Repetições: RTP Informação - 24 Horas , 2015-09-15 05:02

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Duração: 00:01:27

SIC Notícias - Jornal da Meia Noite ID: 60987874 1

OCS: SIC Notícias - Jornal da Meia Noite

15-09-2015 12:11 1

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Forças políticas para as legislativas/PAN http://www.pt.cision.com/s/?l=4c94e779 16 forças políticas candidatam-se às eleições legislativas de 4 de outubro, mas apenas 12 concorrem aos 22 círculos eleitorais.

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ID: 61181918

15-09-2015

Tiragem: 3000

Pág: 3

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Quinzenal

Área: 18,33 x 13,18 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Portugueses chamados a eleger novo Governo

Eleições Legislativas a 04 de outubro As eleições legislativas estão marcadas para o próximo dia 4 de outubro, com16 forças políticas concorrentes, das quais três são coligações e as restantes 13 partidos. Mais de nove milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro vão votar no partido que consideram dever ser chamado para o Governo ou no que pensam que melhor os representa, elegendo os 230 lugares de deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura. Nas coligações, contam-se Portugal à Frente, com PSD e CDS-P, a Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta

PCP e PEV, e a coligação Agir, que alia o MAS ao PTP. Os partidos políticos são: PS, BE, Livre/Tempo de Avançar, JPP, Nós, Cidadãos!, PPV/ CDC, MPT, PDR, PCTP/ MRPP, PNR, PURP, PPM e PAN. O círculo eleitoral de Lisboa é aquele onde são eleitos mais deputados, 47, seguindo-se o Porto, que elege 39. É a seguinte a distribuição dos deputados pelos 22 círculos: 16 por Aveiro, três por Beja, 19 por Braga, três por Bragança, quatro por Castelo Branco, nove por Coimbra, três por Évora, nove por Faro, quatro pela Guarda, 10 por Leiria, 47 por Lisboa, dois por Por-

talegre, 39 pelo Porto, nove por Santarém, 18 por Setúbal, seis por Viana do Castelo, cinco por Vila Real, nove por Viseu, cinco pelos Açores, seis pela Madeira, dois pela Europa e dois por Fora da Europa, num total de 230 deputados. Em relação à distribuição de mandatos de 2011, o círculo eleitoral de Santarém vai eleger menos um deputado nas legislativas de outubro, ganhando Setúbal mais um lugar no parlamento, de acordo com o mapa aprovado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). A campanha eleitoral arranca no dia 20 de setembro e termina no dia 02 de outubro, sendo dia 03 o dia de reflexão.

Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), a 01 de setembro estavam recenseadas 9 682 369 de pessoas, incluindo eleitores residentes em território nacional e inscritos nos círculos da Europa e Fora da Europa. Estes números poderão "sofrer pequenas alterações decorrentes de reclamações que se encontrem pendentes de decisão", refere a SGMAI, pelo que os valores definitivos de quantos eleitores poderão votar nas legislativas de 04 de outubro serão apurados a partir do dia 19 de setembro, data a partir da qual ficam inalteráveis.

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Rejeitada proposta de IMI reduzido para famílias com filhos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

15-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=126623a

A Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou hoje uma recomendação do PSD para uma redução de 10% a 20% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para famílias com filhos, com a Câmara a argumentar que tal será discutido "em breve". O documento foi rejeitado com os votos do PS, deputados independentes eleitos nas listas socialistas, BE e Parque das Nações Por Nós (PNPN), tendo contado com a abstenção do PCP e PAN e votos favoráveis do PSD, CDS-PP, MPT e PEV. A recomendação do PSD surgiu no seguimento da aprovação, na Assembleia da República, de alterações ao Orçamento do Estado, permitindo que as autarquias diminuam o IMI em função do agregado familiar. Apesar de o chamado IMI Familiar constar do Orçamento do Estado para 2015, será pela primeira vez aplicado no próximo ano. A redução prevista na lei assenta apenas sobre prédios destinados a habitação própria e permanente e varia entre os 10% (para famílias com um dependente), 15% (para famílias com dois dependentes) e os 20% (para famílias com três dependentes). "A justiça social da medida é inquestionável, bem como a proteção das famílias e a consideração de que famílias com mais filhos são famílias com mais custos e despesas, logo merecedoras de uma [maior] proteção", lê-se na recomendação. A deputada bloquista Isabel Pires salientou, na sua intervenção, que a aplicação da taxa reduzida de IMI não pode ser apenas "em função do número de dependentes do agregado familiar". "Nunca é demais recordar que todos pagam na sua totalidade", frisou. Do lado do PS (que tem maioria na Câmara), Pedro Delgado Alves defendeu que a proposta foi apresentada "de forma desconexa", considerando ser necessário realizar "um debate sério" e "não em cima do joelho". O deputado disse, contudo, que esse debate só deverá ser feito após o fornecimento dos números de agregados em condições de usufruir do IMI familiar pela Autoridade Tributária à autarquia, sendo que hoje é a data limite e ainda não foram recebidos tais dados. Para Pedro Delgado Alves é também preciso ter a certeza de que a proposta "não prejudicar a sustentação das contas do município". A independente Floresbela Pinto sustentou que "não são conhecidos os impactos ao nível do orçamento". Por seu turno, o vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, referiu que "em breve haverá oportunidade de discutir [o assunto], em sede de orçamento", e já dispondo da informação da Autoridade Tributária. "Não consideramos que faça sentido neste momento", concluiu. No encontro foi aprovada uma moção apresentada pelo PAN (Partidos PessoasAnimais-Natureza), com voto contra do CDS-PP e abstenção do PCP e de dez deputados do PS, solicitando à Assembleia da República a clarificação, por via legislativa, "das atribuições municipais à proibição de atos de violência contra animais, incluindo touradas". Foi ainda aprovada uma recomendação do PAN à Câmara, com voto contra de um deputado do PS e de dois deputados do BE, para a substituição do "método de abate de pombos aplicado atualmente na cidade, pelos Pombais Contracetivos, controlando deste modo a natalidade desta população".

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ID: 60968430

15-09-2015

Tiragem: 35268

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,48 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

PAN propõe criação de “pombais contraceptivos” com ovos de gesso A ideia é que as aves estabeleçam os seus ninhos nesses pombais, a instalar nas ruas de Lisboa, e que os seus ovos sejam trocados por outros de gesso ou plástico, para “controlar” a natalidade da espécie NUNO FERREIRA SANTOS

Lisboa Inês Boaventura O partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) quer que a Câmara de Lisboa instale na cidade “pombais contraceptivos”, para resolver o “problema” do “excesso populacional de pombos”. A ideia é que as aves estabeleçam os seus ninhos nestas estruturas, sendo depois os seus ovos retirados do local e substituídos por outros “em gesso ou plástico”. Uma recomendação nesse sentido vai ser apresentada hoje na Assembleia Municipal de Lisboa. No texto, o deputado do PAN sublinha que os pombais contraceptivos são já uma realidade em cidades como Paris, Munique, Amesterdão, Nova Iorque e Londres, e recomenda ao município lisboeta que adopte também esta forma de “controlar” a natalidade da espécie. “É um método que respeita 100% as necessidades etológicas dos pombos, não invasivo, barato e que já é usado há largos anos com sucesso em outras cidades”, diz Miguel Santos. Para o deputado, são evidentes as “vantagens” para os pombos, esses “animais não humanos com quem partilhamos o mesmo espaço urbano há muito, muito tempo”: estes passam a ter “um local seguro para fazer os seus ninhos, por sua livre vontade, permitindo-lhes usufruir de voos livres pela cidade, tornando ao pombal sempre que queiram para se alimentarem e chocarem os ovos”. Mas Miguel Santos acrescenta que a instalação de pombais contraceptivos tem também vantagens para os humanos, “a nível de custos, de logística, de enquadramento paisagístico e de higiene”. Isto porque, explica, “uma vez concentrados no pombal para nidificar e comer, as aves não irão mais procurar parapeitos ou telhados de casas e monumentos para o fazerem”. Em termos práticos, aquilo que o PAN propõe é que se instalem na cidade “estruturas simples, para as quais os animais são atraídos a nidificar através da oferta de alimento, água e sombra”. Depois de as aves aí estabelecerem os seus ninhos, “equipas responsáveis limpam e cuidam do espaço, retirando também os ovos e assim prevenindo nascimentos”. A ideia, segundo se explicita na reco-

Para o PAN, há vantagens para os pombos, esses “animais não humanos com quem partilhamos o mesmo espaço urbano há muito tempo” mendação, é que os ovos retirados sejam depois substituídos por outros “em gesso ou em plástico”. E o que é que acontece aos ovos que são retirados aos pombos? “Imagino que sejam destruídos. Não tenho o know-how completo”, diz ao PÚBLICO Miguel Santos. Aquele que é o único eleito do PAN na Assembleia Municipal de Lisboa frisa que aquilo que se pretende é “controlar a população de pombos para um nível em que não se transforme naquilo que as pessoas designam por uma praga”. Miguel Santos sublinha que esta é também uma forma de acabar com o abate de pombos na cidade, ou com “as matanças cíclicas”, como lhes chama. “Têm uma morte muito sofrida, que não se justifica”, diz, acrescentando que tanto quanto sabe nalguns casos os animais “são gaseados”.

No site da Câmara de Lisboa dizse que o “programa de controlo da população de pombos” em prática “inclui a utilização de um contraceptivo oral”, que “não esteriliza as aves, mas apenas diminui a capacidade reprodutiva”. Num conjunto de perguntas e respostas sobre “pragas”, o município explica ainda que procede à “captura” de animais, “alguns” dos quais “são encaminhados para análise, a fim de despistar doenças de declaração obrigatória”. “Os restantes são abatidos”, conclui-se. Também em informação divulgada na sua página, a autarquia lembra que “os incómodos causados pelos pombos traduzem-se em riscos para a saúde pública através da transmissão de agentes patogénicos existentes nas aves”, alertando para a possibilidade de estas transmitirem “doenças como a Salmonelose, a Criptococose, a Ornitose, especialmente aos grupos

mais vulneráveis da população”. Alimentar os pombos, acrescenta-se, “é proibido, constitui contra-ordenação e é sujeito a coima”. Num outro documento que vai ser discutido hoje na Assembleia Municipal de Lisboa, a informação escrita do presidente da câmara relativa ao período entre 1 de Junho e 31 de Agosto, refere-se que nesse horizonte temporal foram realizadas, “no âmbito do controlo de pragas”, “318 intervenções com pombos”. O PÚBLICO perguntou à câmara em que consistiram mas não obteve resposta. Também sem resposta ficou a pergunta sobre quantos foram os abates de pombos realizados no ano passado ou sobre qual foi o método utilizado para o efeito. À semelhança do que sugere agora o PAN, também na mais recente edição do Orçamento Participativo de Lisboa, cujas votações arrancam

em Outubro, foi apresentada uma proposta para a construção de um pombal contraceptivo na cidade. “Poderá começar-se com um ‘pombal piloto’, instalado na famosa Praça do Comércio e, caso dê frutos, alargar posteriormente a outras zonas da cidade”, diz-se na proposta, na qual se defende que “é vital que a gestão do pombal seja feita pela câmara, em cooperação com ONG [Organizações Não Governamentais], por forma a garantir o cuidado necessário a um maneio ético do espaço”. Já a recomendação do PAN fala em “projectos piloto” sem avançar locais concretos. “Acho que será importante fazer em vários sítios, não tem qualquer contra-indicação”, diz Miguel Santos, que considera que a Praça do Comércio é uma possibilidade a considerar, por ser “uma zona simbólica importante”, na qual se poderia “mostrar como se faz”.

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PAN propõe criação de "pombais contraceptivos", com ovos de gesso, em Lisboa

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

15-09-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Inês Boaventura

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3f4c7409

Por Inês Boaventura 15/09/2015 - 09:33 A ideia é que as aves estabeleçam os seus ninhos nesses pombais e que os seus ovos sejam trocados por outros de gesso ou plástico, para "controlar" a natalidade da espécie. O partido Pessoas, Animais, Natureza diz que esta é uma solução vantajosa para pombos e humanos Enric Vives-Rubio O partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) quer que a Câmara de Lisboa instale na cidade "pombais contraceptivos", para resolver o "problema" do "excesso populacional de pombos". A ideia é que as aves estabeleçam os seus ninhos nestas estruturas, sendo depois os seus ovos retirados do local e substituídos por outros "em gesso ou plástico". Uma recomendação nesse sentido vai ser apresentada esta terça-feira na Assembleia Municipal de Lisboa. No texto, o deputado do PAN sublinha que os pombais contraceptivos são já uma realidade em cidades como Paris, Munique, Amesterdão, Nova Iorque e Londres, e recomenda ao município lisboeta que adopte também esta forma de "controlar" a natalidade da espécie. "É um método que respeita 100% as necessidades etológicas dos pombos, não invasivo, barato e que já é usado há largos anos com sucesso em outras cidades", diz Miguel Santos. Para o deputado, são evidentes as "vantagens" para os pombos, esses "animais não humanos com quem partilhamos o mesmo espaço urbano há muito, muito tempo": estes passam a ter "um local seguro para fazer os seus ninhos, por sua livre vontade, permitindo-lhes usufruir de voos livres pela cidade, tornando ao pombal sempre que queiram para se alimentarem e chocarem os ovos". Mas Miguel Santos acrescenta que a instalação de pombais contraceptivos tem também vantagens para os humanos, "a nível de custos, de logística, de enquadramento paisagístico e de higiene". Isto porque, explica, "uma vez concentrados no pombal para nidificar e comer, as aves não irão mais procurar parapeitos ou telhados de casas e monumentos para o fazerem". Em termos práticos, aquilo que o PAN propõe é que se instalem na cidade "estruturas simples, para as quais os animais são atraídos a nidificar através da oferta de alimento, água e sombra". Depois de as aves aí estabelecerem os seus ninhos, "equipas responsáveis limpam e cuidam do espaço, retirando também os ovos e assim prevenindo nascimentos". A ideia, segundo se explicita na recomendação, é que os ovos retirados sejam depois substituídos por outros "em gesso ou em plástico". E o que é que acontece aos ovos que são retirados aos pombos? "Imagino que sejam destruídos. Não tenho o know-how completo", diz ao PÚBLICO Miguel Santos. Aquele que é o único eleito do PAN na Assembleia Municipal de Lisboa frisa que aquilo que se pretende é "controlar a população de pombos para um nível em que não se transforme naquilo que as pessoas designam por uma praga". Miguel Santos sublinha que esta é também uma forma de acabar com o abate de pombos na cidade, ou com "as matanças cíclicas", como lhes chama. "Têm uma morte muito sofrida, que não se justifica", diz, acrescentando que tanto quanto sabe nalguns casos os animais "são gaseados". No site da Câmara de Lisboa diz-se que o "programa de controlo da população de pombos" em prática "inclui a utilização de um contraceptivo oral", que "não esteriliza as aves, mas apenas diminui a capacidade reprodutiva". Num conjunto de perguntas e respostas sobre "pragas", o município explica ainda que procede à "captura" de animais, "alguns" dos quais "são encaminhados para análise, a fim de despistar doenças de declaração obrigatória". "Os restantes são abatidos", conclui-se. Também em informação divulgada na sua página, a autarquia lembra que "os incómodos causados pelos pombos traduzem-se em riscos para a saúde pública através da transmissão de agentes patogénicos existentes nas aves", alertando para a possibilidade de estas transmitirem "doenças como a Salmonelose, a Criptococose, a Ornitose, especialmente aos grupos mais vulneráveis da população". Alimentar os

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pombos, acrescenta-se, "é proibido, constitui contraordenação e é sujeito a coima". Num outro documento que vai ser discutido esta terça-feira na Assembleia Municipal de Lisboa, a informação escrita do presidente da câmara relativa ao período entre 1 de Junho e 31 de Agosto, refere-se que nesse horizonte temporal foram realizadas, "no âmbito do controlo de pragas", "318 intervenções com pombos". O PÚBLICO perguntou à câmara em que consistiram mas não obteve resposta. Também sem resposta ficou a pergunta sobre quantos foram os abates de pombos realizados no ano passado. À semelhança do que sugere agora o PAN, também na mais recente edição do Orçamento Participativo de Lisboa, cujas votações arrancam em Outubro, foi apresentada uma proposta para a construção de um pombal contraceptivo na cidade. "Poderá começar-se com um 'pombal piloto', instalado na famosa Praça do Comércio e, caso dê frutos, alargar posteriormente a outras zonas da cidade", diz-se na proposta, na qual se defende que "é vital que a gestão do pombal seja feita pela câmara, em cooperação com ONG [Organizações Não Governamentais], por forma a garantir o cuidado necessário a um maneio ético do espaço". Já a recomendação do PAN fala em "projectos pilotos" sem avançar locais concretos. "Acho que será importante fazer em vários sítios, não tem qualquer contraindicação", diz Miguel Santos, que considera que a Praça do Comércio é uma possibilidade a considerar, por ser "uma zona simbólica importante", na qual se poderia "mostrar como se faz". 15/09/2015 - 09:33 Inês Boaventura

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PSD quer que PGR investigue Associação de Turismo de Lisboa

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

15-09-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Inês Boaventura

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f4043b81

Por Inês Boaventura 15/09/2015 - 23:06 Deputado municipal Victor Gonçalves fala em relações de "promiscuidade" com a câmara Bruno Lisita O PSD quer que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a Associação de Turismo de Lisboa (ATL), uma entidade que "é majestática" e "não presta contas a ninguém", e as suas relações, de "promiscuidade", com a Câmara de Lisboa. O anúncio de que o partido vai recorrer à PGR foi feito esta terça-feira, na sessão da Assembleia Municipal de Lisboa em que se discutiu a constituição de um direito de superfície sobre o Pavilhão Carlos Lopes a favor da ATL. A proposta acabou por ser aprovada com os votos contra de praticamente toda a oposição: PSD (com a excepção do presidente da Junta de Freguesia das Avenidas Novas, que se absteve), PAN, MPT, CDS, PCP, PEV, BE opuseram-se à proposta, tendo o deputado Nunes da Silva, dos Cidadãos por Lisboa, assumido a mesma posição. Lembrando que a ATL tem já sob sua gestão o Terreiro do Paço e a zona ribeirinha de Lisboa, o social-democrata Victor Gonçalves criticou "as sucessivas concessões atribuídas" a esta entidade, defendendo que ela não tem "capacidade" para acumular a gestão desse "império" com a actividade de promoção turística. Quanto àquilo que considerou serem relações de "promiscuidade" com a Câmara de Lisboa, o deputado lembrou que tanto o município como a direcção da ATL são presididas por Fernando Medina. "Pode parecer normal para toda a gente, mas para mim não é", rematou. Já Ana Páscoa, do PCP, acusou o executivo camarário de estar, no caso do Pavilhão Carlos Lopes, "a entregar o espaço de mão beijada a outros fins que não os de servir o desporto e a cultura". A deputada criticou também os preços "claramente proibitivos" que a ATL se prepara para cobrar pela utilização do pavilhão, preços que em seu entender vão "deixar de fora a esmagadora maioria dos lisboetas". Já Luísa Aldim, do CDS, manifestou-se contra o facto de a concessão do espaço no Parque Eduardo VII não ter sido alvo de um concurso público, decisão que trouxe "opacidade" a este processo. Também Sobreda Antunes, do PEV, e José Casimiro, do PE, criticaram a proposta camarária, enquanto a independente Ana Gaspar saiu em sua defesa, sublinhando a urgência das obras de recuperação do pavilhão. Pelo executivo, o vereador Manuel Salgado rejeitou que a ATL seja uma instituição "opaca" e defendeu que as intervenções feitas por esta entidade no Terreiro do Paço "muito valorizaram a Baixa". 15/09/2015 - 23:06 Inês Boaventura

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PAN quer proibir touradas, circo com animais e caça desportiva

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

15-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c173f95d

RTP 15 Set, 2015, 22:06 | PolíticaO partido Pessoas, Animais e Natureza candidata-se com a agenda ecológica e da sustentabilidade em primeiro plano. Em entrevista ao Página 2 da RTP, André Silva defende o fim dos espetáculos que incluam a morte ou sofrimento dos animais, mas também luta por taxar a pecuária intensiva e a diminuir o horário de trabalho para as 30 horas semanais. Num cenário de crise económica que tem prejudicado muitas famílias, o responsável do PAN lança o alerta para os animais que sofrem desse cenário. "Os animais também sofrem com a crise económica, mas é a causa humana que é mais vincada no nosso programa", defende André Silva. Assumindo uma agenda ecológica, o partido pretende agir sobre as causas da poluição. "Somos o único partido que quer taxar o maior poluidor - a pecuária intensiva", afirma André Silva, que exemplifica medidas como "retirar apoios à pecuária intensiva, taxar os seus produtos e investir na agricultura biológica" A redução do horário de trabalho é outra das apostas, considerando que se deve reduzir o trabalho semanal para as 30 horas. Criminalizar o abandono e maus tratos aos animais Lembrando que pelo menos cem mil animais são abatidos todos os anos em Portugal, André Silva defende alterações às regras para a criação de animais, e a promoção de políticas fortes de adoção. "Queremos criminalizar o abandono e os maus tratos. Temos que dar dignidade jurídica aos animais", afiança o líder do partido Pessoas, Animais e Natureza. Por isso mesmo, defende medidas duras para com atividades que implicam morte ou sofrimento de animais. "Touradas, caça desportiva e circo com animais devem ser proibidas", argumenta André Silva, realçando que "Não se pode gastar dinheiros públicos na cultura da morte e do sangue e não investir nas pessoas". "Encarcerar animais nos circos para divertimento de alguns é inadmissível", defende. 15 Set, 2015, 22:06|

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Duração: 00:36:10

Antena 1 - Entrevista Antena 1 ID: 60963220

OCS: Antena 1 - Entrevista Antena 1

14-09-2015 04:20

Entrevista a António Garcia Pereira e André Silva do PAN http://www.pt.cision.com/s/?l=49e31aca

Entrevista a António Garcia Pereira e André Silva do PAN.

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A38

ID: 60954253

14-09-2015

Tiragem: 4700

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 23,00 x 30,90 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60954253

14-09-2015

Tiragem: 4700

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,10 x 3,30 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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ID: 60954940

14-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 3

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ID: 60954940

14-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 15

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

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14-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,91 x 6,38 cm²

Âmbito: Regional

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ID: 60952655

14-09-2015

Tiragem: 12001

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,16 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 5

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ID: 60952655

14-09-2015

Tiragem: 12001

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,50 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Tiragem: 12001

Pág: 6

País: Portugal

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Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,28 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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14-09-2015

Tiragem: 12001

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,31 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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14-09-2015

Tiragem: 12001

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País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 20,44 x 17,01 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Saiba qual o partido mais seguido no Facebook

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

14-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=8a5e6f95

Este partido supera os principais candidatos às legislativas. Com mais de 77 mil 'gostos', o Partido Pessoas Animais e Natureza (PAN) é o que lidera a rede social estando acima de partidos com maior relevância política, como a coligação Portugal à Frente e o Partido Socialista, reporta o Jornal de Negócios. No entanto, note-se que o numero de 'likes' numa página não significa maior influência no mundo virtual, uma vez que é a interação social que define a presença de um partido nas redes sociais, nomeadamente pela quantidade de palhas de conteúdos, que levam os cibernautas a interagir entre si e a referir a autoria das publicações. Nesse aspeto, quem lidera é o Partido Nacional Renovador (PNR), muito à custa dos conteúdos que partilha, relacionado com a oposição ao acolhimento de refugiados.

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Temas fraturantes dos partidos? Ainda os há em 2015

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

13-09-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Catarina Falcão

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=b8399347

legislativas 2015 Legalizar o trabalho sexual? Abrir a discussão sobre a eutanásia? Reforçar o regime de identidade de género? Alargar o voto aos jovens com 16 anos? Os temas fraturantes não se esgotam. AFP/Getty Images Para além das tradicionais promessas relacionadas com emprego, saúde ou educação, os partidos que concorrem às eleições de 4 de outubro têm outras propostas em cima da mesa como baixar a idade mínima de voto para os 16 anos ou legalizar o trabalho sexual. Promessas que não têm palco central no debate público como o aumento do salário mínimo ou a reforma da Segurança Social, mas que mostram as mudanças sociais e culturais que estão a acontecer na vida dos portugueses. O Bloco de Esquerda é o partido com mais propostas neste sentido. Desde logo, na sua secção de promessas sobre emprego, o partido avança que, caso ganhe as eleições, promoverá o enquadramento legal do trabalho sexual, ou seja, o reconhecimento legal do trabalho sexual, assim como o reconhecimento dos "direitos em termos de proteção social e mecanismos de proteção contra a violência". Também a JS e a JSD apoiam esta posição, segundo o jornal i, no entanto, não há qualquer referência a este ponto nos programas quer do PS, quer do PSD - também a deputada Isabel Moreira, que irá em lugar elegível em Lisboa, defende esta posição. O Bloco pede ainda o enquadramento legal dos clubes sociais de canábis. O partido dá como exemplo o caso da Catalunha, onde estes clubes foram aprovados em janeiro de 2015 - o cultivo para consumo pessoal em Espanha já é permitido. Os clubes produzem a canábis e providenciam um espaço para os seus membros a consumirem. Os membros têm de ter mais de 18 anos e pagam pela sua inscrição. Estima-se que já existam mais de 400 clubes na Catalunha, muitos localizados em Barcelona. Um dos objetivos destes clubes é fazer com que as pessoas parem de comprar drogas nas ruas das cidades, travando assim o tráfico. Durante a última legislatura, o Bloco de Esquerda apresentou dois projetos de lei sobre esta matéria - em 2013 e 2015. No início de 2015, a ministra Paula Teixeira da Cruz defendeu a despenalização e legalização das drogas leves, advogando que estas deveriam ter "controlo e enquadramento legal", trazendo esse negócio da economia paralela para a economia real. Não há qualquer menção a esta proposta no programa do PS. Outra questão trazida pelo Bloco, mas também apoiada pelo Livre é passar a idade mínima de voto para os 16 anos. Isto já acontece noutros países tal como o Brasil. O Bloco alega que os jovens de 16 anos "já têm responsabilidade laboral, penal, fiscal" e daí a necessidade de alargar os seus direitos à capacidade de voto. Já o Livre/Tempo de Avançar indica que "o direito de voto deve ser alargado aos maiores de 16 anos". Na área da sexualidade, o PS advoga por um "melhor regime da identidade de género, nomeadamente no que concerne a necessidade de previsão do reconhecimento civil das pessoas intersexo e de melhorar o quadro legislativo relativo às pessoas transexuais e transgénero". O Bloco de Esquerda detalha que deseja a adoção das recomendações europeias quanto à "despatologização do reconhecimento jurídico do género, ao reconhecimento de identidades não-binárias, proibição de cirurgias corretoras e outros tratamentos não consentidos em bebés ou adultos que não estejam devidamente informados". Já o Livre/Tempo de Avançar, quer mesmo a inclusão da discriminação por identidade de género no artigo 13º da Constituição. Ainda dentro dos temas fraturantes, o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) quer abrir a discussão sobre a eutanásia em Portugal, permitindo uma sociedade "mais consciente, ética e fraterna, que discute abertamente os problemas contemporâneos". O objetivo do partido é criar fóruns de discussão e abrir o debate sobre a legalização da Eutanásia em Portugal. Ainda no seu programa eleitoral, o PAN propõe a criminalização da zoofilia, ou seja, proibir e penalizar os atos sexuais com

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animais - a Suécia criminalizou esta prática em abril de 2014. Na última legislatura, co-adoção e aborto foram algumas das propostas que mais dividiram internamente os partidos. Depois de ter sido apresentada em 2012, o projeto de lei que permitiria ao casais do mesmo sexo co-adotar o filho do cônjuge, foi reprovado em 2015. Pelo meio houve uma proposta de referendo (que caiu), várias análises da lei na especialidade, muitos pareceres de especialistas e tomadas de posição individuais dentro das bancadas parlamentares da maioria, onde a proposta não era bem vista. A votação terminou com 112 votos contra, 107 a favor e quatro abstenções. Pedro Delgado Alves e Isabel Moreira, principais impulsionadores deste diploma, prometeram voltar ao tema na próxima legislatura e no programa do PS, está presente uma promessa que visa eliminar a discriminação no acesso à adoção e no apadrinhamento civil por casais do mesmo sexo (casados ou unidos de facto), permitindo o reconhecimento das famílias já existentes. Já o aborto, foi um tema velado durante toda a legislatura, com avanços e recuos por parte da maioria sobre a introdução de taxas moderados na intervenção voluntária da gravidez. O CDS mostrava-se favorável a esta alteração, embora não avançasse sozinho. O projeto entrou no Parlamento a 26 de junho e foi aprovado pela maioria a 22 de julho, num dos últimos plenários desta legislatura. Caso queira conhecer outras propostas dos vários partidos, consulte o Guia Eleitoral que preparámos para si. 13/9/2015, 14:46 Catarina Falcão

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ID: 60937830

12-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

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ID: 60937830

12-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 15

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 3

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ID: 60937830

12-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 11,36 x 3,89 cm²

Âmbito: Regional

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Eleições e foie gras. Será que combinam?

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

12-09-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Catarina Falcão

URL:http://observador.pt/2015/09/12/eleicoes-e-foie-gras-sera-que-combinam/

legislativas 2015 Em campanha, todas a promessas são válidas. Mas algumas saem do habitual para mostrar que há partidos preocupados com diferentes realidades no país. Conheça algumas dessas promessas aqui. Getty Images Todas as promessas eleitorais nascem iguais, mas algumas são mais diferentes do que outras. Introdução do indicador de "Felicidade Interna Bruta (FIB)" em Portugal, proibição de foie gras ou distribuição gratuita de copos menstruais também são promessas nestas eleições e distinguem alguns dos 16 partidos a votos nestas eleições - ainda nem todos apresentaram o seu programa final -, afirmando a singularidade de cada um. Economia e finanças não são o seu forte e quer é ser feliz? O Partido da Terra (MPT) pode ter a resposta e propõe trazer um novo paradigma político para Portugal. Este novo paradigma, segundo o programa do partido, tem como objetivo principal "promover a felicidade de todos os que vivem em Portugal". Mas não se limita a querer criar a felicidade através das medidas inscritas no seu programa, o MPT quer medir a felicidade dos portugueses. E promete fazê-lo através da introdução do indicador de "Felicidade Interna Bruta (FIB)" em Portugal. Atualmente, segundo o "World Hapiness Report 2015" (ou seja, o Relatório Mundial da Felicidade), Portugal é o 88º país mais feliz do planeta - entre os 158 avaliados -, números que não satisfazem o MPT. O partido promete fazer subir o país 10 posições até 2019. Da felicidade para o Ambiente e Saúde, o partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) propõe distribuir gratuitamente copos menstruais em consultas de planeamento familiar nos centros de saúde. O copo menstrual é um copo em silicone que tem a mesma função dos tampões e pensos higiénicos. Por não absorver a menstruação, mas apenas acumulá-la, o copo menstrual pode ser reutilizado não fazendo lixo e sendo mais económico. Enquanto uma mulher pode vir a gastar mais de 2400 euros na sua vida em pensos ou tampões, estima-se que três copos menstruais sejam suficientes para todos os ciclos. O PAN defende que "a diminuição da poluição e do desperdício de recursos terão que ser repensados a nível pessoal" e por isso inclui esta medida no seu programa. O PAN quer também proibir a produção e o comércio de foie gras em Portugal. No seu programa político, o partido explica o modo de produção deste produto, que considera como "absolutamente desumano e implica um nível de sofrimento muito grande para os animais" - o foie gras é produzido do fígado de pato ou ganso. O PAN explica que os animais estão "inicialmente em liberdade" e "a partir de determinada idade passam a estar confinados, sem espaço para se movimentarem, a receber através do processo de engorda 6 a 12 vezes mais comida do que o normal", muitas vezes através de "um tubo introduzido directamente no seu esófago". O estado da Califórnia, nos EUA, já baniu a venda e produção deste produto. Já o Partido Democrático Republicano (PDR), fundado por Marinho e Pinto, considera que o Ministério dos Negócios Estrangeiros não chega para lidar com as comunidades portuguesas espalhadas um pouco por todo o mundo. "O relacionamento com a nossa diáspora não deve fazer-se através do ministério dos negócios estrangeiros, pois os seus destinatários não são estrangeiros mas sim cidadãos portugueses", alega o partido no seu programa eleitoral e por isso propõe criar o Ministério das Comunidades Portuguesas. Esta nova pasta ficará com o controlo dos consulados, enquanto as embaixadas se mantêm sob a chancela dos Negócios Estrangeiros. Para o PDR, os consulados não têm de ser dirigidos por diplomatas e os altos funcionários que venham a chefiar devem agir mais como "os representantes da nossa diáspora junto do governo português do que mandatários deste junto daquela". Também o Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) defende a criação de uma nova pasta, mas que diga respeito aos assuntos dos mais velhos. Este partido defende a criação de de

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uma secretaria de Estado ou instância específica, "para o vasto setor dos reformados e pensionistas, em virtude da especificidade dos problemas relativos a este vasto segmento da população". O partido alega que um terço da população em Portugal seria abrangida por este este novo órgão. Saindo da inovação na orgânica dos Governos, o partido Nós Cidadãos quer instaurar em Portugal uma pena política máxima. Quando aplicada, esta sanção fará com que os condenados em tribunal por crimes relacionados com poder político ou outros, fiquem inibidos "temporária ou vitalícia do exercício de cargos políticos, bem como a ocupação de qualquer função na Administração Pública e entidades relacionadas". O partido não define quais os crimes que dariam origem a estas sanções. Conheça as propostas dos vários partidos no Guia Eleitoral do Observador. 12/9/2015, 10:04 Catarina Falcão

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ID: 60930318

Tiragem: 3500

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Quinzenal

Área: 6,41 x 4,13 cm²

11-09-2015 Âmbito: Regional Distrito De beja com 15 caNDiDatos Nas legislativas

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 São 15 as candidaturas no distrito de Beja nas eleições legislativas de 4 de Outubro. Além de PS, CDU, PSD/ CDS e Bloco de Esquerda, há candidatos do PURP, PNR, PCTP/ MRPP, PAN, Livre/ Tempo de Avançar, Agir/ PTP/ MAS, JPP, Nós, Cidadãos!, MPT, PDR e PPM.

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Sair à noite com os políticos? Vamos lá!

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Observador Online

Data Publicação:

11-09-2015

URL:http://observador.pt/especiais/sair-a-noite-com-os-politicos-vamos-la/

Gosta de se divertir? Sair à noite, jantar com amigos, ir a espetáculos? Saiba que o resultado das eleições eleitorais pode mudar os seus programas preferidos de sexta à noite. Estamos em 2016. É sexta à noite e vai sair com os amigos à noite. Mas o que é que mudou desde as eleições? Dependendo do partido que ganhe as eleições e quais as coligações pós-eleitorais que venham a ser constituídas, é possível que um evento tão normal como uma simples noite de divertimento venha a ser afetado pelas eleições de 4 de outubro. Como? Desde a sua preparação em casa, ao jantar divertido até a uma ida ao teatro ou ao cinema. Saiba como. Chega a casa depois do trabalho e antes de voltar a sair, toma um duche. O PCP propõe a redução do IVA para gás e eletricidade dos atuais 13% para os 6%, portanto, se tomar banho de água quente, é possível que pague menos. Apostando na higiene pessoal, lava-se com gel de banho - ou até pode optar por um banho de imersão com um daqueles produtos que enchem a banheira de espuma -, usa champô, quando sai do banho aplica o seu creme hidratante e (tanto seja homem ou mulher) dá um brilho à noite com alguma maquilhagem. O PAN quer que todos estes produtos contenham um pictograma específico para o consumidor saber se foram ou não testados em animais e assim fazerem uma escolha mais consciente. O PCP defende também a diminuição da taxa normal do IVA de 23% para 21%, portanto também estes produtos ficariam mais baratos. A reserva está feita, o seu jantar a dois ou com o grupo de amigos, planeado há semanas ,vai mesmo acontecer. Atualmente o IVA da restauração situa-se nos 23%, mas tanto PS como PCP querem que o imposto volte aos 13% - algo pedido pela indústria da restauração desde que o Governo agravou a taxa em novembro de 2012. Não se pode prever se a sua refeição lhe vai sair mais barata, especialmente porque muitos donos de restaurantes dizem que o agravamento não se refletiu nos preços finais ao consumidor, mas tal como muitos estabelecimentos fecharam na sequência do aumento, pode haver novos estabelecimentos a surgir com condições mais favoráveis em termos fiscais. Após o jantar, combinou uma ida ao cinema ou conseguiu bilhetes para aquela peça de teatro com todas as apresentações quase esgotadas. O LIVRE e o Bloco de Esquerda querem que o setor da cultura tenha o IVA reduzido, ou seja 6%. Agora, peças de teatro, jogos de futebol ou idas ao cinema têm uma taxa de 13% - 9% nos Açores e 12% na Madeira. Se o PS chegar ao Governo, nem terá de se preocupar muito com os preços dos espetáculos já que os socialistas propõem a criação de um Cartão + Cultura, atribuído pelas entidades patronais aos seus trabalhadores, para acesso a espetáculos de artes performativas ou aquisição de livros. Esta também não será uma preocupação com o PCP no poder, já que uma das medidas no seu programa é a gratuitidade de acesso a espaços culturais públicos - museus, teatros, entre outros. Mas há espetáculos que podem desaparecer. O PAN quer abolir os circos com animais, zoos (e delfinários), acabar com as touradas e impedir que os cavalos sejam usados em corridas, carrosséis ou charretes de caráter lúdico. Com o Bloco de Esquerda no poder, haveria mais uma opção para a sua noite descontraída. O Bloco promete no seu programa o enquadramento legal dos clubes sociais de canábis. O partido dá como exemplo o caso da Catalunha, onde estes clubes foram aprovados em janeiro de 2015 - o cultivo para consumo pessoal em Espanha já é permitido. Os clubes produzem a canábis e providenciam um espaço para os seus membros a consumirem. Os membros têm de ter mais de 18 anos e pagam pela sua inscrição. Estima-se que já existam mais de 400 clubes na Catalunha, muitos localizados em Barcelona. Um dos objetivos destes clubes é fazer com que as pessoas parem de comprar drogas nas ruas das cidades, travando assim o tráfico. Desconfia que bebeu demais? O PS

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propõe a distribuição, a custo simbólico, de dispositivos descartáveis de controlo da alcoolemia em ambientes noturnos. Se o resultado for acima do que é permitido pela lei, já sabe, não conduza. Em relação a outros vícios, o PS quer alargar as medidas de combate ao tabaco, aumentando o acesso a consultas de cessação tabágica. Afinal, sair com amigos não é o seu programa preferido e passou o dia inteiro a pensar numa noite relaxante em casa. Também há medidas que o podem afetar. Se quiser aproveitar o seu tempo livre para fazer algum exercício físico em casa, saiba que o PCP quer a redução à taxa mínima do IVA aplicado à aquisição de equipamentos de apoio à prática desportiva. Se a sua ideia de um serão perfeito é navegar na Internet, também há propostas que lhe podem interessar - para além de consultar o Observador. Desde logo a multiplicação de pontos de wi-fi, já que o Bloco de Esquerda quer internet gratuita ou de muito baixo custo e disponibilização de redes wifi de acesso livre. Quanto às suas pesquisas, também podem ficar a ganhar. O PS e o BE querem expandir o processo de digitalização e disponibilização pública dos acervos de arquivos, bibliotecas e museus. Os bloquistas querem ainda o fim da criminalização da partilha de conteúdos para fins não comerciais, ou seja, pode optar por um filme ou série em streaming na internet. Se preferir algo mais tradicional como uma noite em frente à televisão, saiba que o Bloco de Esquerda quer reforçar a cobertura da TDT e abrir novos canais em sinal livre - incluindo todos os canais do serviço público de televisão. Mas até a televisão, um dos passatempos mais habituais, pode mudar. O PAN quer banir anúncios na televisão e na rádio a alimentos ricos em gordura saturada, gordura trans, açúcares adicionados, sal, bem como alimentos sem valor nutricional e associados a doenças crónicas e bebidas com açúca ou light nos horários com programação infantil/juvenil e noutras alturas do dias em que a audiência inclui uma grande proporção de crianças. Conheça estas e outras propostas eleitorais dos vários partidos no Guia Eleitoral do Observador. Continuar a ler

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ID: 60927001

11-09-2015

Tiragem: 7000

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 12,13 x 32,50 cm²

|

Âmbito: Regional

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Corte: 1 de 1

opinião

Fernando Rodrigues

Membro da Comissão Política Permanente do PAN

A crise dos refugiados e o xadrez da hipocrisia Ninguém pode ficar indiferente à fotografia que recentemente foi mundialmente difundida, que nos confronta com a imagem de Aylan Kurdi, menino sírio de tenra idade, a ser recolhido, morto, numa praia da Turquia, mais precisamente na cidade costeira de Bodrum. Foi vítima de mais um naufrágio dos imensos barcos (?) que tentam atravessar o mediterrâneo para chegar à Europa, esse “paraíso imaculado”. Esta realidade, além de chocante, é, numa europa evoluída e fundada na solidariedade, inaceitável. Perante esta triste realidade é fundamental que não abandonemos a racionalidade, pois é nesse terreno, conjuntamente com uma espiritualidade madura, isto é, o reconhecimento no outro, que podemos tentar apurar causas, evitar que se repitam e contribuir para sanar o problema. Na Síria, tudo começou em 2011, com a Primavera Árabe, tendo de seguida aparecido o Estado Islâmico. Mas os refugiados vêm do Afeganistão, Somália, Iraque, Líbia, Sudão e Sudão do Sul. Fogem da Fome, do Terror, da Tortura, da Guerra, fogem do Sofrimento e da Morte. Em relação aos refugiados da Síria, a minha perplexidade relaciona-se com a posição do governo dos Estados Unidos da América (EUA), esse baluarte da liberdade e dos direitos humanos, que, como sabemos, “meteram o dedo” naquele país. Relembre-se que dos 4 milhões de refugiados que deixaram a Síria desde o início da guerra civil, apenas cerca de 1600 terão chegado aos EUA. No Afeganistão, no Iraque, na Líbia e no Sudão, os EUA também “meteram o dedo”. E, “naturalmente”, neste xadrez de movimentações sangrentas, a Rússia, também não ficará bem na fotografia, mas deste país, que se saiba, nunca vieram grandes ecos de democracia. Depois, seria interessante saber por que razão os países ricos do médio oriente, nomeadamente a Arábia Saudita, o Qatar, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos, etc, nada dizem e/ou não recebem alguns destes refugiados. Ou disseram e recebem? Mas há outras causas, que contribuem para que assistamos a este desastre humanitário, nomeadamente o afamado modelo de “desenvolvimento” assente na globalização e imposto mundialmente pelas grandes multinacionais, que origina que vários países sigam aqueles que idealizaram/impuseram as regras económicas do “progresso”, esquecendo ou sendo obrigados a esquecer as suas especificidades culturais, já que através do uso do poder, influência e for-

ça, são dominados, ficando reféns do consumo, como elemento orientador de bem-estar. Em muitas sociedades, os valores entretanto padronizados e a ideia de eficiência social passaram a ser definidos em consonância com a contribuição que venham oferecer ao processo de crescimento na economia. Criar valor no processo de produção é o objectivo, com vista a alimentar o consumo desenfreado. Apesar da ideia apregoada de globalização querer oferecer algo de positivo, nomeadamente, unidade do planeta, supressão de fronteiras comerciais, aproximação de povos e culturas por via da tecnologia, assim como de combate à pobreza, neste mesmo mundo, os países ricos têm excedentes de produção e suas populações, cada vez mais afortunadas, estão preocupadas com coisas como perder peso e chegar à maior longevidade possível, ao passo que nos países pobres, hoje hipocritamente numa linguagem económica, chamados de emergentes, as suas populações, indigentes, têm um único propósito: conseguir fugir à morte e ter uma existência com um mínimo de dignidade! Por último a União Europeia (EU), que deixou a senhora Merkel “brilhar”, pois como refere Clara Ferreira Alves no seu artigo de 05.09 no Expresso, “De repente, a Alemanha é a campeã dos migrantes e refugiados. O cinismo pessimista tende a ver nestes pronunciamentos mais propaganda do que pragmatismo. A Alemanha sabe que a crise Grega a fez ficar mal aos olhos do mundo e tem a oportunidade histórica, a sra. Merkel temna, de se reabilitar. E de forçar o resto dos europeus. A Alemanha tem a única liderança forte numa Europa fraca e tem a capacidade industrial para absorver mão-de-obra barata porque ainda precisa dela.” Deixemonos de hipocrisia e assumamos a responsabilidade de honrar os valores que estiveram na origem da fundação da EU, nomeadamente o respeito pela dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o Estado de Direito e o respeito pelos direitos humanos, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias. O acolhimento destes refugiados (filtrando infiltrações) é uma obrigação moral, mas simultaneamente também é, a exigência de um forte empenhamento para que as causas que estão na origem do flagelo sejam eliminadas, pois só assim será possível diminuir (acabar) o preço da política externa dos governos que dirigem o planeta. n

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ID: 60991901

10-09-2015

Tiragem: 7500

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 16,16 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Vasco Reis Veterinário Reformado

Um Veterinário no PAN O «barlavento» colocou-me a questão: porque motivo me juntei à lista do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) pelo Algarve? A resposta é simples. Pelo facto de me sentir solidário e de partilhar a ética nas ideias e práticas defendidas por jovem partido político. Aqui tenho encontrado, exclusivamente, pessoas de boa vontade, cultas, amigáveis, pugnando por causas que a mim dizem muito e que são humanistas e defensoras de um mundo melhor. É que apesar dos frequentes alertas e avisos de cientistas e de organismos internacionais independentes denunciando a situação crítica atual do planeta Terra, a nossa casa comum, não se notam suficientes preocupações e reacções

por parte de governantes, autoridades, partidos políticos e até mesmo por parte dos cidadãos enquanto indivíduos com a finalidade de se encontrarem soluções e alternativas para as ameaças globais. Desde criança que me interesso muito por animais. Estudei medicina e medicina veterinária em Lisboa e em Hannover, na Alemanha, onde terminei a licenciatura. Trabalhei como profissional médico veterinário de animais da pecuária e de animais de companhia na Suíça, na Alemanha, nos Açores e em Portugal continental. Na Ilha Terceira, fui médico veterinário municipal e, por isso, encarregado de zelar pela boa condição dos touros corridos nas touradas daque-

la ilha aficcionada. Durante a minha vida profissional, tive a experiência de ver de perto o quão cruel é a tauromaquia. Aprendi na ciência e pela observação próxima que os animais, nomeadamente os mamíferos, estão muito próximo dos seres humanos na senciência (sentidos, capacidade de sentir prazer e dor). E também nos são próximos na consciência, inteligência, nos sentimentos, nas emoções (susto, medo, pânico, raiva, amizade, paixão). É o que informa e comprova a Declaração de Cambridge de 7 de julho de 2012 sobre a consciência e senciência, assinada pelos mais reconhecidos cientistas da área. Por isto, a minha solidariedade pelo PAN no respeito

e na luta pelos direitos dos animais. Mas não só. Vivemos dias em que continua ao rubro o sofrimento de pessoas causado pela exploração económica, pelas guerras, pelo fanatismo religioso. Causas que preocupam e que se enquadram no plano de ação do PAN de modo muito claro e transparente. Em boa verdade, considero exemplar a minuciosa abordagem feita pelo partido em relação às eleições legislativas 2015 nomeadamente, as prioridades de onde destaco: «Permitir que pais e mães tenham mais tempo com os filhos; reconhecer direitos à Natureza; criar o estatuto jurídico do animal; defender um rendimento básico incondicional; abolir os espectácu-

los com sofrimento e morte de animais, nomeadamente touradas e circos; defender o fim dos canis de abate e tributar a produção agroquímica e pecuária intensiva e apoiar a agricultura biológica, local e sazonal». Tenho observado que redes sociais temos um impacto muito grande. Isto mostra a nossa jovialidade e dinamismo em contornar os obstáculos que os meios de comunicação tradicionais nos colocam. Penso que este partido tem ainda um papel importante para a evolução de mentalidades no nosso país. Finalmente, na minha opinião, a eleição de deputados do PAN possibilitará a intervenção com mensagem ética, o que anda muito ausente da política e tanta falta faz.

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ID: 60908808

10-09-2015

Tiragem: 9000

Pág: 9

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 18,30 x 11,99 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

Legislativas

Quinze listas em busca de nove mandatos

Quinze listas irão disputar, a 04 de Outubro, a eleição de nove deputados à Assembleia da República pelo círculo de Coimbra. Além das forças políticas

com representação parlamentar (PSD, CDS/PP, PS, CDU e Bloco de Esquerda), sendo que os partidos de Centro-Direita compõem a coligação “Portugal à fren-

te”, candidatam-se Partido Democrático Republicano (PDR), Nós, Cidadãos!, Partido Nacional Renovador (PNR), Livre / Tempo de Avançar, Pessoas - Animais

-Natureza (PAN), Agir, PCTP/MRPP, Partido da Terra, Partido Popular Monárquico (PPM), Juntos pelo Povo e Partido Unido dos Reformados e Pensionistas.

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ID: 60908808

10-09-2015

Tiragem: 9000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 10,10 x 6,16 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

Legislativas em Coimbra

Quinze listas para nove mandatos

Quinze listas irão disputar, a 04 de Outubro, a eleição de nove deputados à Assembleia da República pelo círculo de Coimbra. O “Campeão” publica, hoje, depoimentos de Helena Freitas (independente, que encabeça a candidatura do PS) e José Manuel Pureza (Bloco de Esquerda). Página 09 PUBLICIDADE

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ID: 60905847

10-09-2015 | Política

Tiragem: 12000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Ocasional

Área: 13,47 x 25,78 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

AGIR

Porquê a coligação AG!R? BI Sílvia Miguel Franklim Marques 29 anos Naturalidade Cadaval, Lisboa Local de recenseamento Coimbra Habilitações literárias Licenciada em Física Atividade profissional Operadora de call-center

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assos e Portas querem vender o que resta de Portugal, irão continuar com os cortes e o seu próximo alvo é a Segurança Social. O PS nem se propõe a devolver o que a direita tirou nem em reverter as privatizações, o governo de Costa será igual ao de Passos e talvez se junte com Portas. A dívida e a austeridade continuam a asfixiar o país. Sócrates saiu recentemente da prisão e Ricardo Salgado encontra-se em prisão domiciliária – porque não na cadeia, com os bens confiscados? – mas continuamos a pagar a dívida impagável que nos deixaram. Angela Merkel tem a UE a seus pés e está apostada em esmagar a Grécia e domesticar Portugal. A esquerda não tem estado à altura: o PCP contenta-se em falar para os seus, não quer ser mais do que oposição. O Bloco de Esquerda tem vindo perder peso por não ter uma estratégia para derrotar PS, PSD e CDS. Divididos, BE e PCP, têm mantido o centrão no poder. Novos partidos têm surgido: o MAS propôs que aqueles que se opõem à austeridade, à corrupção e a governos com a direita e o PS, se unissem. Nenhum quis. O BE nem quis conversar. PAN, MRPP e JPP preferem ir sozinhos. Marinho e Pinto está disposto a “alianças com o diabo”, ou seja, com o PS e PSD. Já o LIVRE/Tempo de Avançar, embora congregue muita gente que quer derrotar a austeridade, está disposto a unir-se ao PS, o que fará deles ajudantes da austeridade de Costa. Já o PTP e o AGIR viram a necessidade de juntar forças. Reorganizar a esquerda O MAS é coerente com a sua proposta de juntar aqueles que à esquerda se opõem liminarmente à austeridade. O MAS quer ajudar a renovar a Assembleia da República, a eleger gente trabalhadora como deputados. Encher o parlamento de moradores dos bairros sociais ameçados pela lei das rendas, de mulheres que lutam contra a violência machista, de sindicalistas que combatem a precariedade, de vozes dos movimentos sociais – de gente que não se vende. Somos muito críticos do que tem vindo a ser o governo do Syriza, mas o terramoto político que foi a sua eleição pode ser repetido cá, sem cair no erro de Tsipras de ceder a Merkel para ficar no euro. Existe uma reorganização a acontecer à esquerda e os revolucionários não podem ficar a ver. O MAS traz a esta coligação a sua força militante, assim como as suas propostas: o salário mínimo de 600 euros, a prisão e confisco dos bens dos banqueiros corruptos, a suspensão do pagamento da dívida ou um referendo ao euro. E sobretudo trazemos a vontade de alargar, no sentido de construir um espaço amplo de unidade popular contra a austeridade e a corrupção, para substituir quem afundou o país nos últimos 40 por um governo dos trabalhadores e do povo. Os que têm acompanhado o MAS, que se têm desiludido com a ineficácia da esquerda parlamentar, que se têm revoltado contra o actual desgoverno, estão convidados a alargar esta unidade contra a austeridade.

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ID: 60905847

10-09-2015 | Política

Tiragem: 12000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Ocasional

Área: 25,70 x 29,51 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

manifesto Candidatos às próximas legislativas apresentam as suas propostas em modelo de manifesto Página 124


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ID: 60905828

10-09-2015 | Política

Tiragem: 12000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Ocasional

Área: 13,23 x 30,24 cm²

Âmbito: Regional

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PAN

Incentivo à agricultura biológica BI Vítor Emanuel Morgado Marques. 36 anos Naturalidade França Local de recenseamento Coimbra Habilitações literárias Licenciado em Engenharia Civil Actividade profissional Proprietário de um espaço de restauração biológica e vegan em Coimbra

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bandeiras principais: Implementação de apoios a uma alimentação biológica de origem vegetal no distrito, maior protecção animal e incentivo ao comércio de proximidade. Esta candidatura do PAN Coimbra, encabeçada pela minha pessoa, mas com um grupo de trabalho multifacetado e distribuído por vários municípios de Coimbra, tem como primeiro objectivo transmitir que é possível ter uma política nacional focada nos problemas estruturais do distrito de Coimbra. Cremos que os verdadeiros problemas da sociedade se manifestam de modo estrutural pelo que priorizamos algumas bandeiras para estas legislativas. A aposta a nível nacional numa transição de mentalidades e de hábitos que beneficiem o ser humano, os restantes animais e todos os ecossistemas é também uma aposta do PAN Coimbra. Por tal apoiamos o incentivo positivo da produção, distribuição e consumo de produtos biológicos, não sintéticos e sem produtos animais, tal como uma alimentação livre de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). Algo que assola a nossa região provocando graves danos para os ecossistemas, a vida selvagem e a saúde pública. Esta aposta estrutural ajudará a tornar os nossos campos mais férteis, os nossos rios mais limpos e mostrará que desejamos uma sociedade mais ética e compassiva no que concerne os direitos de todos os animais. Especialmente os explorados pela agro-pecuária intensiva. No passado, o bastonário da ordem dos médicos defendeu um imposto agravado ao fast food e seguindo a mesma lógica, é benéfico promover esta alimentação biológica e vegetal que, através de normas europeias, proíba pesticidas que envenenam solos, rios e oceanos mas que também aposta na prevenção da saúde e, desta maneira, poupa recursos ao sistema de saúde nacional. O acto de comer, e comprar o que se come, é cada vez mais uma escolha política. Focado nos direitos dos animais é também uma prioridade para o PAN Coimbra informar a população sobre o sofrimento extremo de animais em circos e touradas, nomeadamente na garraiada estudantil. Lutaremos para ter uma cidade livre de circos com animais, como já alcançamos no Funchal e em Lisboa, mas também e de garraiadas. É ética e moralmente reprovável torturar animais para divertimento da população, ignorando, desta maneira, os seus direitos como habitantes deste planeta. Esta será mais uma causa que defenderemos na Assembleia da República. Focado num novo modelo económico e social apostamos também na promoção de incentivos ao comércio tradicional, trucidado pelo aumento exagerado de superfícies cobertas com multinacionais estrangeiras. Estas medidas acompanham a percepção cada vez maior que é necessário produzir, distribuir e consumir a nível local/regional (dentro do exequível). Estas apostas injectarão dinheiro das comunidades nas mesmas não oferecendo dividendos a instituição que pouco dizem e beneficiam a comunidade local. Neste mesmo sentido apoiar a produção (primária e biológica), distribuição e consumo, através do comércio de proximidade, é lutar contra o desperdício deste sistema económico e social que impera. Sabendo que muitas das empresas multinacionais têm condições dúbias de trabalho noutros países, especialmente nos têxteis, é também importante incentivar as boas práticas industriais locais/regionais de modo a reduzir o chamado custo invisível da produção globalizada. Estas medidas estão inseridas nas sete prioridades nacionais do PAN para estas legislativas que podem ser consultadas neste site. Tendo sempre em conta que a nova política se faz pela participação cívica mais activa e responsável um dos nossos maiores objectivos é lutar contra a abstenção e ser uma surpresa positiva a 04 de Outubro. Dia muito especial para o PAN por ser Dia Internacional do Animal (não humano).

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ID: 60905828

10-09-2015 | Política

Tiragem: 12000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Ocasional

Área: 25,70 x 29,63 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

manifesto Candidatos às próximas legislativas apresentam as suas propostas em modelo de manifesto Página 126


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ID: 60906905

10-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60906905

10-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 17

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

Página 128


A129

ID: 60989676

10-09-2015

Tiragem: 8960

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 12,09 x 27,31 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

PAN diz que vai ser «a surpresa positiva» destas eleições Cabeça de lista Pedro Fonseca afirma que o partido vai contribuir para a resolução de problemas reais do distrito da Guarda PG

«Preocupamo-nos com os mais fracos e com quem não se pode defender nem tem voz», diz Pedro Fonseca

O PAN – Pessoas-AnimaisNatureza concorre pelo círculo da Guarda às legislativas de 4 de outubro e quer ser a surpresa positiva das eleições. A lista foi apresentada na sexta-feira, na sede da Associação Guarda 1056. Natural da cidade, o cabeça de lista Pedro Fonseca é doutorando em História da Ciência pela Universidade de Coimbra e integra o partido desde maio de 2014. «A nossa lista tem um programa inovador a vários níveis, pois preocupa-se com os mais fracos e com os que não se podem defender ou não têm voz», referiu o candidato, constatando que «já tivemos governos de esquerda e de direita, mas para a resolução dos problemas estruturais do país nem uns nem outros serviram. O que queremos fazer é, sendo realistas, dar um contributo para a solução de problemas concretos». De acordo com o programa eleitoral, o partido «propõe semear ideias que visam alterar consciências e contribuir para a transformação da sociedade, através de valores éticos e ecológicos fundamentais».

A menos de um mês das eleições, Pedro Fonseca mostrase satisfeito: «sentimos que vamos ser a surpresa positiva destas eleições», embora admita que «dificilmente um partido que só tem uma representação sólida no concelho, mas com filiados e simpatizantes dispersos pelo distrito, pode ambicionar ganhar as eleições, até porque não temos uma subvenção equiparável aos grandes partidos». O cabeça de lista revelou que o número de filiados tem vindo a crescer «progressivamente» e que o lema da candidatura é “A Causa da Guarda - A Causa de Todos”. O PAN tem apoios em oito concelhos do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia, Guarda, Mêda, Seia e Vila Nova de Foz Côa). Na apresentação da candidatura na Guarda, que contou com a participação de Manuela Gonzaga, candidata às Presidenciais pelo PAN, foi muito notada a presença de Virgílio Bento, exvereador da Câmara da Guarda cuja candidatura independente à autarquia, em 2013, foi chumbada pelo tribunal.

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ID: 60989676

10-09-2015

Tiragem: 8960

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,95 x 2,98 cm²

Âmbito: Regional

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PAN quer ser a voz dos «mais fracos e de quem não se pode defender» __ 7

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A133

ID: 61008033

10-09-2015

Tiragem: 2800

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 36,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 5

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ID: 61008033

10-09-2015

Tiragem: 2800

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 36,00 cm²

Âmbito: Regional

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ID: 61008033

10-09-2015

Tiragem: 2800

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 36,00 cm²

Âmbito: Regional

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ID: 61008033

10-09-2015

Tiragem: 2800

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 36,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 4 de 5

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ID: 61008033

10-09-2015

Tiragem: 2800

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,32 x 8,86 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 5 de 5

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ID: 61056360

10-09-2015

Tiragem: 2000

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 22,11 x 11,02 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A139

ID: 60904808

10-09-2015

Tiragem: 100000

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,56 x 23,37 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 1 de 1

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Cidadãos questionam candidatos à Assembleia da República - Viral Agenda

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Viral Online

Data Publicação:

10-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=caae3284

A Fundação Passos Canavarro leva a efeito um encontro entre cidadãos e candidatos à Assembleia da República, no âmbito das próximas eleições legislativas de 4 de outubro de 2015. Moderador: Pedro Canavarro - historiador e político Partidos e coligações que participam: AGIR - Partido dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Alternativa Socialista (PTP e MAS), Nós, Cidadãos! (NC), Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC), Partido da Terra (MPT), Partido Nacional Renovador (PNR), Partido Popular Monárquico (PPM), Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), Pessoas-Animais-Natureza (PAN). Entradas Livres

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ID: 60904871

10-09-2015

Tiragem: 82150

Pág: 42

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 18,00 x 23,60 cm²

Âmbito: Interesse Geral

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Comentário

José Carlos de Vasconcelos

Tudo em ‘aberto’ para as legislativas

1.

No que se escreve, diz, comenta, sobre as próximas legislativas, não me recordo de ver sublinhada esta óbvia realidade: todas as sondagens mostram que as forças que se reclamam de esquerda (centro-esquerda/esquerda), são claramente maioritárias em relação às de centro-direita/direita. Ou seja, os votos de PS, CDU, BE, Livre/Tempo de Avançar, Agir, MRPP, somarão mais do que 50% do total, enquanto os da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS), PPM, PPV/CDC talvez nem ultrapassem os 40% (não refiro o PDR, o Nós Cidadãos, o PAN, o JPP, o MPT e o PURP, por não ser claro para mim onde, nesta divisão esquemática, devem ser incluídos). Ora, tal clara maioria não pode ou não deve deixar de ter leitura e consequências políticas. A primeira é colocar o PS, e não o PSD, no «centro» do nosso espetro político e como o partido que, não havendo uma maioria absoluta, como se prevê, estará em melhor posição para formar Governo, para isso promovendo as convergências e celebrando os acordos necessários. Porque o pode fazer em mais do que uma direção, e com mais do que um parceiro, enquanto a PàF fica dependente só do PS.

Como é natural, PCP e BE tomam aquela posição também por entenderem que lhes é eleitoralmente favorável, sobretudo para impedir o «voto útil» de esquerda no PS. Julgo, porém, que lhes seria mais vantajoso defender que para um governo PS (não à partida por eles inviabilizado) ter uma política de esquerda, o voto útil é no PCP ou no BE, aumentando o seu peso político e a sua força negocial para a viabilização desse governo. Acresce que penso evidente ter António Costa mais condições para realizar acordos à sua esquerda do que os seus antecessores.

3.

Toda esta realidade constitui uma vantagem do PS face à coligação PàF, vantagem que o PS não tem sabido aproveitar. Aliás, não vejo motivos para alterar as observações críticas sobre a sua campanha que aqui deixei na última crónica. Por exemplo, quanto ao «foco», à falta de denúncia, ou de eficácia da mesma, de tanto que o

Governo perpetrou nestes quatro anos, de contradições entre o que Passos Coelho prometeu e fez (tendo garantido que isso aconteceria, nem nunca evocaria o passado recente para o justificar), etc. Veremos como serão os debates e mesmo os tempos de antena, que no atual contexto até estes podem ser decisivos... Entretanto, a PàF parece, para já, ter uma campanha mais bem montada e eficaz (da qual a «universidade» de verão do PSD foi um diário instrumento), além de explorar o que são fragilidades, incompetências e concessões várias de muita comunicação social. A PàF tem como que uma multiplicidade de porta-vozes, com funções diversificadas (até entre Portas e Passos Coelho isso é nítido), enquanto no PS (quase) só há António Costa. É certo que o líder do PS tem mais 21 pontos de imagem positiva do que o do PSD, fator muito favorável que explica Costa apareça sempre e Coelho o menos possível – e fator que pode ser decisivo para uma vitória do PS. Mas isso não exclui uma planificada maior intervenção de outros seus protagonistas.

4.

Dir-se-á que, na prática, o PS nunca fez, a nível nacional, acordos à esquerda; e que PCP e BE já declararam (ao contrário do Livre) uma espécie de indisponibilidade para apoiar um governo PS. Mas para tudo há sempre uma primeira vez; e não há que levar as proclamações em período eleitoral demasiado à letra. A levar, então o PS já garantiu que não fará qualquer acordo com a coligação PàF, que, sendo assim, sem maioria absoluta não consegue constituir Governo, mesmo sendo a força mais votada.

LUIS BARRA

2.

A clara maioria, segundo as sondagens, das forças que se reclamam de centro-esquerda /esquerda, não pode ou não deve deixar de ter leitura e consequências políticas

Tudo continua, pois, em aberto. Com sinais contraditórios. Entre os muito positivos para Costa e para o PS, sublinho o texto de Diogo Freitas do Amaral nesta edição (ler pp. 50/51). Para mais tendo em conta que o fundador da AD, com Sá Carneiro, e seu vice primeiro-ministro, nas anteriores legislativas apoiou Passos Coelho. Também em texto aqui na VISÃO (n.º 951, de 26/5/2011), no qual concluía, citando Popper, que uma «grande vantagem da Democracia» é «o direito do povo de, por via pacífica, eleitoral, mandar embora aqueles por quem não quer continuar a ser governado.»

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ID: 60891555

09-09-2015

Tiragem: 11063

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,88 x 24,20 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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Legislativas. Um "Ensaio" sobre direitos LGBT com os partidos políticos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

09-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f53db44

Todas as forças políticas com assento parlamentar, mais o PAN e o Livre, marcaram presença no debate na Fundação José Saramago Legislativas. Um "Ensaio" sobre direitos LGBT com os partidos políticos Facebook Twitter Todas as forças políticas com assento parlamentar, mais o PAN e o Livre, marcaram presença no debate na Fundação José Saramago A associação ILGA-Portugal promoveu um debate na Fundação José Saramago com várias forças políticas que concorrem às eleições legislativas de 4 de Outubro. Em foco da discussão estiveram as posições sobre estratégias e práticas de luta contra a discriminação das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). Com assento parlamentar estiveram todos: Joana Barata Lopes da coligação Portugal À Frente (PAF), Duarte Alves do PCP, Júlia Mendes Pereira do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Madeira Lopes do PEV e Isabel Moreira do PS. De outros partidos esteve Francisco Guerreiro do PAN e Rita Paulos da plataforma LIVRE/Tempo de Avançar. Só estiveram presentes os partidos que responderam a um questionário da ILGA enviado no passado mês de Julho, depois da aprovação da associação. Com uma plateia com perto de setenta pessoas, maioritariamente jovem, a discussão foi sempre acesa, principalmente graças ao despique visível entre Isabel Moreira e Joana Barata Lopes." O programa do PAF é claro, não existem propostas LGBT, mas a verdade é que foi com este governo que tivemos as primeiras campanhas contra a discriminação, aprovadas pela Secretária de Estado da Igualdade", afirmou a deputada da coligação durante a sessão, esclarecendo que as suas posições tinham sempre o seu "ponto de vista pessoal". Isabel Moreira não perdeu tempo, e sempre que Joana tomava a palavra, a socialista contra-atacava: "fazem-se campanhas contra o bullying e a discriminação, mas depois o Estado não dá o sinal legal sobre estas questões". "O trauma" desta legislatura, para Isabel Moreira, dá "força ao PS para evitar um retrocesso destas questões vincados pela direita nos últimos quatro anos", prometendo que caso o seu partido vença as eleições, a adopção e coadopção por casais do mesmo sexo estará na ordem do dia no parlamento. Em cima da mesa estiveram claro a polémica aprovação das alterações à lei da Interrupção Voluntária da Gravidez durante este verão, o chumbo em 2013 da lei da coadopção, e outros projecto-lei, como o da Procriação Medicamente Assistida (PMA), chumbado pela coligação e pelo PCP em Fevereiro deste ano. Outra conclusão a que se chega no fim deste debate é a aproximação do BE e do PS nestas matérias, que têm estado juntos em vários episódios que marcaram a agenda política em relação a propostas para a comunidade LGBT.Mas para Júlia Pereira, há contudo diferenças: "O BE é o único partido que tem uma prioridade clara nos direitos dos transexuais, e o único que consegue distinguir a orietanção sexual da identidade de género e das características sexuais", afirmou. Mas também na área das pessoas intersexo, onde Júlia Pereira argumenta que não existe em Portugal qualquer tipo de legislação. "Estamos a estudar com estas pessoas o que fazer, porque não existem leis no país", concluiu. Outra sintonia em termos do que é necessário fazer, é entre o PS e o Livre. "Concordo com o que a Isabel tem dito, e a nossa plataforma está empenhada em defender os direitos LGBT, tendo já na nossa 'Agenda Inadiável' a alteração à lei da PMA e da coadopção, para acabar com a discriminação que já não tem argumentos a seu favor", disse Rita Paulos. Da parte do Livre existe porém a ausência de propostas no programa, já que só no próximo sábado será aprovado na II Convenção Cidadã. O PCP, apesar de defender a "políticas que combatam a descriminação, incluíndo as de orientação sexual", não revelou medidas concretas. "As posições do PCP não se fecham, nós trabalhamos colectivamente, e a luta na defesa das pessoas LGBT é inseparável da luta pelo respeito da constituição", rematou Duarte Alves. O parceiro da coligação dos

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comunistas, o PEV, demonstrou-se mais disponível para ajudar. Prova disso foi o facto de ter estado ao lado do PS e do BE no projecto da PMA deste ano, por exemplo. O PAN mesmo sem ter propostas concretas, revelou inteira disponibilidade para debater estas questões caso chegue ao parlamento. "A causa LGBT também é a nossa causa", finalizou Francisco Guerreiro. Ficou provado que pré-campanha não se faz só nas ruas, mas sim dentro de quatro paredes, neste caso, na Fundação José Saramago.

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Legislativas. Um Ensaio sobre direitos LGBT com os partidos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

09-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f8a42446

Todas as forças políticas com assento parlamentar, mais o PAN e o Livre, marcaram presença no debate na Fundação José Saramago Legislativas. Um Ensaio sobre direitos LGBT com os partidos Facebook Twitter Todas as forças políticas com assento parlamentar, mais o PAN e o Livre, marcaram presença no debate na Fundação José Saramago A associação ILGA-Portugal promoveu um debate na Fundação José Saramago com várias forças políticas que concorrem às eleições legislativas de 4 de Outubro. Em foco da discussão estiveram as posições sobre estratégias e práticas de luta contra a discriminação das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). Com assento parlamentar estiveram todos: Joana Barata Lopes da coligação Portugal À Frente (PAF), Duarte Alves do PCP, Júlia Mendes Pereira do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Madeira Lopes do PEV e Isabel Moreira do PS. De outros partidos esteve Francisco Guerreiro do PAN e Rita Paulos da plataforma LIVRE/Tempo de Avançar. Só estiveram presentes os partidos que responderam a um questionário da ILGA enviado no passado mês de Julho, depois da aprovação da associação. Com uma plateia com perto de setenta pessoas, maioritariamente jovem, a discussão foi sempre acesa, principalmente graças ao despique visível entre Isabel Moreira e Joana Barata Lopes." O programa do PAF é claro, não existem propostas LGBT, mas a verdade é que foi com este governo que tivemos as primeiras campanhas contra a discriminação, aprovadas pela Secretária de Estado da Igualdade", afirmou a deputada da coligação durante a sessão, esclarecendo que as suas posições tinham sempre o seu "ponto de vista pessoal". Isabel Moreira não perdeu tempo, e sempre que Joana tomava a palavra, a socialista contra-atacava: "fazem-se campanhas contra o bullying e a discriminação, mas depois o Estado não dá o sinal legal sobre estas questões". "O trauma" desta legislatura, para Isabel Moreira, dá "força ao PS para evitar um retrocesso destas questões vincados pela direita nos últimos quatro anos", prometendo que caso o seu partido vença as eleições, a adopção e coadopção por casais do mesmo sexo estará na ordem do dia no parlamento. Em cima da mesa estiveram claro a polémica aprovação das alterações à lei da Interrupção Voluntária da Gravidez durante este verão, o chumbo em 2013 da lei da coadopção, e outros projecto-lei, como o da Procriação Medicamente Assistida (PMA), chumbado pela coligação e pelo PCP em Fevereiro deste ano. Outra conclusão a que se chega no fim deste debate é a aproximação do BE e do PS nestas matérias, que têm estado juntos em vários episódios que marcaram a agenda política em relação a propostas para a comunidade LGBT.Mas para Júlia Pereira, há contudo diferenças: "O BE é o único partido que tem uma prioridade clara nos direitos dos transexuais, e o único que consegue distinguir a orietanção sexual da identidade de género e das características sexuais", afirmou. Mas também na área das pessoas intersexo, onde Júlia Pereira argumenta que não existe em Portugal qualquer tipo de legislação. "Estamos a estudar com estas pessoas o que fazer, porque não existem leis no país", concluiu. Outra sintonia em termos do que é necessário fazer, é entre o PS e o Livre. "Concordo com o que a Isabel tem dito, e a nossa plataforma está empenhada em defender os direitos LGBT, tendo já na nossa 'Agenda Inadiável' a alteração à lei da PMA e da coadopção, para acabar com a discriminação que já não tem argumentos a seu favor", disse Rita Paulos. Da parte do Livre existe porém a ausência de propostas no programa, já que só no próximo sábado será aprovado na II Convenção Cidadã. O PCP, apesar de defender a "políticas que combatam a descriminação, incluíndo as de orientação sexual", não revelou medidas concretas. "As posições do PCP não se fecham, nós trabalhamos colectivamente, e a luta na defesa das pessoas LGBT é inseparável da luta pelo respeito da constituição", rematou Duarte Alves. O parceiro da coligação dos

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comunistas, o PEV, demonstrou-se mais disponível para ajudar. Prova disso foi o facto de ter estado ao lado do PS e do BE no projecto da PMA deste ano, por exemplo. O PAN mesmo sem ter propostas concretas, revelou inteira disponibilidade para debater estas questões caso chegue ao parlamento. "A causa LGBT também é a nossa causa", finalizou Francisco Guerreiro. Ficou provado que pré-campanha não se faz só nas ruas, mas sim dentro de quatro paredes, neste caso, na Fundação José Saramago.

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Duração: 01:28:21

TSF - Fórum TSF ID: 60879102

OCS: TSF - Fórum TSF

08-09-2015 10:19

Entrevista a Jerónimo de Sousa http://www.pt.cision.com/s/?l=3fd2dbb4

A TSF neste período antes da campanha eleitoral convidou os líderes dos maiores partidos para virem à rádio responder às perguntas dos ouvintes sobre as propostas eleitoras e sobre os compromissos que estão dispostos a assumir. Entrevista a Jerónimo de Sousa, Sec. Geral do PCP.

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ID: 60874956

08-09-2015

Tiragem: 8500

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 26,00 x 30,80 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

DM

pré-campanha da candidatura Distrital "Portugal À Frente"

Representantes da Confraria mostraram os recentes investimentos efetuados no santuário

Coligação manifesta empenho no apoio ao turismo religioso Jorge Oliveira

s candidatos da coligação “Portugal à Frente” pelo círculo eleitoral de Braga às Legislativas de outubro estiveram, ontem, reunidos com representantes da Confraria do Bom Jesus do Monte, a quem transmitiram o seu empenho na promoção e dinamização do turismo religioso. No encontro foram abordadas questões patrimoniais do Bom Jesus, a classificação como monumento nacional e como Património da Humanidade, mas também a importância que o distrito de Braga «pode e deve ter» no contexto nacional e internacional no que diz respeito ao turismo religioso. No final do encontro, o cabeça de lista, Jorge Moreira da Silva, disse ao jornalistas que a coligação está «fortemente empenhada» no desenvolvimento do turismo religioso em Portugal, o qual

O

«É importante potenciar a aposta no turismo religioso que é uma vantagem do ponto de vista económico, mas também de grande relevância para a Pastoral». já representa mais de 4% das receitas mundiais à escala internacional. «O país tem acima de sete milhões de visitantes por ano nesta área e receitas na ordem dos 700 milhões de euros que representam mais de 4% das receitas mundiais do turismo religioso. Braga tem um peso de grande significado e é importante potenciar esta aposta turística que é uma vantagem do ponto de vista económico, mas também com uma grande relevância para a Pastoral», assinalou. O grande desafio, disse, é passar de uma fase de «excursão para uma fase de retenção dos turistas», ou seja, procurar com que as pessoas pernoitem nos sítios que vão visitar, seja o Bom Jesus, Sameiro, Penha, S. Bento da Porta Aberta.

Na reunião abordou-se também a importância estratégica que o distrito, em geral, e o Bom Jesus, em particular, têm no contexto das rotas internacionais do turismo religioso, seja na relação entre Braga e Santiago de Compostela, seja na relação entre Braga, Roma e a Terra Santa. A Confraria, representada por Varico Pereira e Mário Pereira, deu conta aos candidados de Direita do investimento que tem sido realizado na estância do Bom Jesus, designadamente nas unidades hoteleiras, património circundante e a própria recuperação e requalificação do património religioso, e manifestou interesse em saber em que medida pode beneficiar das oportunidades de financiamento do novos fundos europeus.

Jorge Moreira da Silva lembrou que o novo quadro comunitário Portugal 2020 tem «oportunidades importantes na reabilitação urbana, na eficiência energética e também na conservação do património. Telmo Correira, candidato da coligação pelo CDS-PP, reforçou a ideia de que é necessário apostar na fixação do turista no Bom Jesus e considerou que Braga deve estar no topo a nível de turismo religioso. «A ambição de Braga deve ser de ser a capital do turismo religioso em Portugal e de ser a força liderante do turismo religioso em Portugal. Sabemos que existem outros pontos de grande importância, não ignorámos Fátima, mas Braga tem todas as condições para liderar o turismo religioso em Portugal e o turismo de peregrinos», acrescentou. À noite, a candidatura "Portugal à Frente" apresentou o seu programa eleitoral em Esposende.

Como votar nas p Quantas são as forças políticas que vão disputar as legislativas? São 16 as forças políticas a ir a votos no próximo dia 4 de outubro, três das quais coligações e as restantes 13 partidos. Nas coligações, contam-se a Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta PCP e PEV, a coligação Portugal à Frente, com PSD e CDS-PP e a coligação Agir, que alia o MAS ao PTP. Os partidos políticos são: PS, BE, Livre/Tempo de Avançar, JPP, Nós, Cidadãos!, PPV/CDC, MPT, PDR, PCTP/MRPP, PNR, PURP, PPM e PAN. Os maiores boletins de voto estarão nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 forças partidárias, enquanto Lisboa e Porto contam com 15 forças políticas cada um. Quantos deputados são eleitos em cada círculo? O círculo eleitoral de Lisboa é aquele onde são eleitos mais deputados, 47, seguindo-se o Porto, que elege 39. É a seguinte a distribuição dos deputados pelos 22 círculos: 16 por Aveiro, três por Beja, 19 por Braga, três por Bragança, quatro por Castelo Branco, nove por Coimbra, três por Évora, nove por Faro, quatro pela Guarda, 10 por Leiria, 47 por Lisboa, dois por Portalegre, 39 pelo Porto, nove por Santarém, 18 por Setúbal, seis por Viana do Castelo, cinco por Vila Real, nove por Viseu, cinco pelos Açores, seis pela Madeira, dois pela Europa e dois por Fora da Europa, num total de 230 deputados. Quando se realiza a campanha eleitoral? A campanha eleitoral arranca no dia 20 de setembro e termina no dia 2 de outubro, sendo dia 3 o dia de reflexão. Quantos eleitores estão recenseados? Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), a 1 de setembro estavam recenseadas 9 682 369 de pessoas, incluindo eleitores residentes em território nacional e inscritos nos círculos da Europa e Fora da Europa. A quem é permitido votar? Só podem votar os cidadãos de nacionalidade portuguesa, maiores de 18 anos, e os cidadãos de nacionalidade brasileira residentes e recenseados no território nacional, que possuam o estatuto de igualdade de direitos políticos, informa a CNE na sua página da internet. Como é possível saber onde votar? “A inscrição no recenseamento é automática para todos os cidadãos portugueses residentes no território nacional e maiores de 17 anos”, informa a CNE. Os jovens que completem 18 anos no dia 4 de outubro também poderão exercer o seu direito de voto. Caso não saiba onde está recenseado, assim como o número de eleitor, pode obter essa informação na junta de freguesia do seu local de residência, através da página da internet www.recenseamento.mai.gov. pt ou enviando uma mensagem escrita (SMS) para o número 3838, com a mensagem “RE (espaço) número de CC/BI (espaço) data de nascimento=aaaammdd”. Em que horário estão abertas as urnas? Será possível votar entre as 08h00 e as 19h00. A CNE alerta que “depois desta hora, só podem vo-

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ID: 60874956

08-09-2015

Tiragem: 8500

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 9,54 x 30,80 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

róximas eleições tar os eleitores que se encontrem dentro da assembleia de voto”. Um eleitor pode votar acompanhado? “O voto acompanhado só é possível caso o eleitor se encontre doente ou quando seja portador de deficiência física notória que o impeça de exercer o direito de voto sozinho”, informa a SGMAI, que acrescenta que nestes casos o eleitor vota acompanhado de outro eleitor por si escolhido que fica obrigado a sigilo absoluto. Que documentos são necessários para votar? Por forma a exercer o seu direito de voto, cada eleitor deve apresentar à mesa de voto o seu documento identificativo (bilhete de identidade, cartão de cidadão, ou à falta destes, o passaporte ou carta de condução), assim como indicar o seu número de eleitor. Quem pode votar antecipadamente? É permitido o voto antecipado a eleitores, militares, bombeiros, agentes de segurança ou membros de uma seleção nacional que se encontrem em território nacional mas que não possam deslocar-se à sua assembleia de voto por motivos profissionais e de serviço, estudantes que frequentem uma instituição de ensino fora da sua área de residência, cidadãos que estejam presos ou internados num estabelecimento hospitalar. Como é exercido o voto antecipado? Os eleitores que não poderão deslocar-se à sua assembleia de voto no dia 4 de outubro devem dirigir-se ao presidente da Câmara Municipal onde estão recenseados, entre o 10.º e o quinto dia antes da eleição. Quem estiver fora de Portugal na data da eleição mas não for emigrante pode votar? Sim, segundo a Administração Eleitoral, pode votar antecipadamente quem estiver ausente de Portugal por motivos profissionais, em missão humanitária, quem for investigador ou bolseiro numa instituição universitária ou equiparada no estrangeiro, quem for estudante numa instituição de ensino no estrangeiro estando, ou não, ao abrigo de um programa de intercâmbio ou quem se encontrar fora do país no dia da eleição devido a um tratamento de saúde. Neste caso também o acompanhante do doente tem direito ao voto antecipado. Como se processa o voto nestas situações? Quem estiver deslocado no estrangeiro, entre o 12.º e o 10.º dia anteriores à eleição pode votar junto das representações diplomáticas ou consulares, assim como nas delegações externas dos ministérios e instituições públicas portuguesas definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Os portugueses residentes no estrangeiro podem votar nas eleições legislativas? Sim, de acordo com a Comissão Nacional de Eleições os cidadãos portugueses residentes no estrangeiro podem exercer o seu direito de voto para as eleições legislativas desde que voluntariamente se inscrevam no caderno eleitoral existente no consulado de carreira ou secção consular a que pertence a localidade onde reside. Redação/Lusa

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A160

ID: 60879522

08-09-2015

Tiragem: 5000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 28,50 x 19,35 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A161

ID: 60879277

08-09-2015

Tiragem: 5000

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 28,50 x 35,50 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60879277

08-09-2015

Tiragem: 5000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,24 x 4,80 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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Legislativas. ILGA promove debate sobre direitos LGBT com vários partidos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

08-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=1c4aab93

Todas as forças políticas com assento parlamentar, mais o PAN e o Livre, marcaram presença no debate. Legislativas. ILGA promove debate sobre direitos LGBT com vários partidos Facebook Twitter Todas as forças políticas com assento parlamentar, mais o PAN e o Livre, marcaram presença no debate. A associação ILGA-Portugal promoveu um debate na Fundação José Saramago com várias forças políticas que concorrem às eleições legislativas de 4 de Outubro. Em foco da discussão estiveram as posições sobre estratégias e práticas de luta contra a discriminação das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais(LGBT). Com assento parlamentar estiveram todos: Joana Barata Lopes da coligação Portugal À Frente (PAF), Duarte Alves do PCP, Júlia Mendes Pereira do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Madeira Lopes do PEV e Isabel Moreira do PS. De outros partidos esteve Francisco Guerreiro do PAN e Rita Paulos da plataforma LIVRE/Tempo de Avançar. Só estiveram presentes os partidos que responderam a um questionário da ILGA enviado no passado mês de Julho, depois da aprovação da associação. Com uma plateia com perto de setenta pessoas, a discussão foi sempre acesa, principalmente graças ao despique visível entre Isabel Moreira e Joana Barata Lopes." O programa do PAF é claro, não existem propostas LGBT, mas a verdade é que foi com este governo que tivemos as primeiras campanhas contra a discriminação, aprovadas pela Secretária de Estado da Igualdade", afirmou a deputada da coligação durante a sessão, esclarecendo que as suas posições tinham sempre o seu "ponto de vista pessoal". Isabel Moreira não perdeu tempo, sempre que Joana tomava a palavra, a socialista contra-atacava: "fazem-se campanhas contra o bullying e a discriminação, mas depois o Estado não dá o sinal legal sobre estas questões". "O trauma" desta legislatura, para Isabel Moreira, dá "força ao PS para evitar um retrocesso destas questões vincados pela direita nos últimos quatro anos". Em cima da mesa estiveram claro a polémica aprovação das alterações à lei da Interrupção Voluntária da Gravidez durante este verão, o chumbo em 2013 da lei da coadopção, e outros projecto-lei, como o da Procriação Medicamente Assistida (PMA), chumbado pela coligação e pelo PCP em Fevereiro deste ano. Outra conclusão a que se chega no fim deste debate é a aproximação do BE e do PS nestas matérias, que têm estado juntos em vários episódios que marcaram a agenda política em relação a propostas para a comunidade LGBT.Mas para Júlia Pereira, há contudo diferenças: "O BE é o único partido que tem uma prioridade clara nos direitos dos transexuais, e o único que consegue distinguir a orietanção sexual da identidade de género e das características sexuais", afirmou. Outra sintonia em termos do que é necessário fazer, é entre o PS e o Livre. "Concordo com o que a Isabel tem dito, e a nossa plataforma está empenhada em defender os direitos LGBT, tendo já na nossa 'Agenda Inadiável' a alteração à lei da PMA e da coadopção, para acabar com a discriminação que já não tem argumentos a seu favor", disse Rita Paulos. Da parte do Livre existe porém a ausência de propostas no programa, já que só no próximo sábado será aprovado na II Convenção Cidadã. O PCP, apesar de defender a "políticas que combatam a descriminação, incluíndo as de orientação sexual", não revelou medidas concretas. "As posições do PCP não se fecham, nós trabalhamos colectivamente, e a luta na defesa das pessoas LGBT é inseparável da luta pelo respeito da constituição", rematou Duarte Alves. Ficou provado que pré-campanha não se faz só nas ruas, mas sim dentro de quatro paredes, neste caso, na Fundação José Saramago.

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Que há de especial num debate político sobre minorias sexuais?

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

08-09-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Bruno Horta

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=400f6943

legislativas 2015 PS quer voltar à adoção por casais gay, Bloco aposta na temática transgénero e intersexual. E o PAN assume-se ao lado da "causa LGBT". Resumo de um debate pré-eleitoral em Lisboa. David Silverman/Getty Images Qual a diferença entre um debate político sobre emprego ou finanças e um debate político sobre minorias sexuais e de género? A resposta desilude, ou nem por isso: nenhuma. Sete candidatos a deputados discutiram esta terça-feira à noite na Fundação José Saramago, em Lisboa, a "luta contra a discriminação" das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgénero (LGBT) - tema proposto pela associação ILGA Portugal, que organizou o debate. O figurino foi o que se conhece. Bloco ataca PS. PS lança-se contra PSD-CDS. Coligação PSD-CDS fingese de morta. Livre procura contradições no discurso da CDU. A discussão foi morna e sem brilho, mas nem por isso isenta de novidades, com Isabel Moreira a dizer que o PS quer voltar à adoção e coadoção por casais do mesmo sexo e Francisco Guerreiro, do Pessoas-Animais-Natureza (PAN), a anunciar que a "causa LGBT" é prioritária para o partido. Júlia Mendes Pereira encontrou na questão transgénero e intersexual um fator de diferenciação. A número oito da lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo eleitoral de Setúbal, primeira pessoa transgénero a candidatar-se ao cargo em Portugal, garantiu que o Bloco "é o único partido" que faz a diferença entre identidade de género e orientação sexual, referindo-se às pessoas transgénero e aos homo e bissexuais, respectivamente. Isabel Moreira, 17ª da lista do PS por Lisboa, discordou, lembrando que o programa eleitoral socialista inclui propostas para "melhorar" a chamada Lei da Identidade de Género, de 2011, que já hoje permite aos transgénero a mudança de nome no registo civil sem necessidade de se submeterem a cirurgias genitais. O que o programa do PS não diz é se o partido quer que a transexualidade deixe de ser considerada uma doença, como defende o Parlamento Europeu e o comissário dos Direitos Humanos do Conselho da Europa. Isabel Moreira disse que sim, que quer lutar, como deputada, pelo "fim da patologização da transexualidade". O mesmo sustenta Júlia Mendes Pereira, que está em lugar não elegível (o Bloco nunca conseguiu mais que dois deputados por Setúbal). A bloquista, que falou como uma parlamentar experimentada, introduziu ainda o tema das pessoas intersexuais (por vezes denominadas hermafroditas ou intersexo). "Não existe qualquer legislação nesta área, estamos a estudar o tema com pessoas intersexo, elas próprias", declarou. Em resposta, Isabel Moreira tinha na manga uma proposta que apresentou com subtileza. "É urgente aprovar o projeto já apresentado na última legislatura", disse, em referência à proposta de co-adoção por cônjuges do mesmo sexo chumbada na especialidade, por escassos votos, em março de 2014. "Será imediatamente apresentado quando o PS ganhar as eleições", garantiu a socialista, que poucas vezes usou a palavra co-adoção. O termo não aparece, de resto, no programa do PS, o que pode indicar a vontade de apresentar um pacote legislativo que contemple de uma só vez a adoção, co-adoção e apadrinhamento civil por homossexuais casados. Joana Barata Lopes, 18ª da lista da coligação Portugal à Frente (PàF) por Lisboa não fez mais que defender-se dos ataques, vindos sobretudo de Isabel Moreira, que criticou duramente o chumbo da co-adoção pela maioria. "Represento dois partidos, um deles tem uma lógica de liberdade de voto nestas matérias, outro nem tanto", explicou Joana Barata Lopes. "Por essa razão, o nosso programa eleitoral não foca diretamente as questões LGBT", acrescentou, sem nunca sair do registo justificativo. Francisco Madeira Lopes, 21º da CDU por Lisboa, considerou "gravíssimo e ridículo" o anúncio feito pelo ministério da Saúde de que vai rever em outubro as regras que hoje proíbem os homens gay e bissexuais de darem sangue, por existir

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entre estes um maior número de novos casos de HIV/Sida. A medida anunciada há poucas semanas prevê a dádiva após períodos de seis ou 12 meses de abstinência sexual. "Fiquei chocado quando ouvi, pensava que a ideia de que a sida é uma coisa de homossexuais era um mito morto", enfatizou o candidato. A única surpresa da noite parece ter sido Francisco Guerreiro, segundo da lista do PAN por Lisboa. "A causa LGBT é também a nossa causa", revelou. "É indiferente se é uma causa de esquerda, direita, centro ou de trás." Em registo íntimo, o candidato disse apoiar a adoção de crianças por casais gay: "Sou adotado, teria sido um gosto crescer com pais do mesmo sexo, desde que tivesse sido criado com o mesmo amor e o mesmo carinho que tive dos meus pais de sexo diferente." Francisco Guerreiro disse ainda apoiar a introdução da identidade de género (transexuais e transgénero) no artigo 13º da Constituição, o qual define as categorias em função das quais os cidadãos não podem ser beneficiados ou prejudicados. "Essa inclusão abre as portas ao estatuto jurídico do animal, para deixar de ser objectificado e passe a ser tratado como um ser com direitos", afirmou. Houve ainda mais dois convidados. Duarte Alves, da CDU, afirmou que os comunistas estão "contra a discriminação relacionada com a orientação sexual" e não se comprometeu com mais nenhuma questão LGBT. Rita Paulos, do Livre/Tempo de Avançar, notou por várias vezes as alegadas insuficiências da CDU nesta matéria. Informou que o programa eleitoral do Livre só será aprovado no próximo sábado, dia 12, mas garantiu que o partido vai apostar na Procriação Medicamente Assistida, na adoção e na defesa das pessoas transgénero. Com duas bandeiras do arco-íris a decorar estantes de livros, o debate juntou seis dezenas de pessoas, a maioria das quais jovens, o que demonstra a implantação da ILGA junto da juventude urbana. Foi transmitido na internet, através do You Tube, e teve moderação de Marta Ramos, coordenadora de projetos da ILGA. 8/9/2015, 23:32 Bruno Horta

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Saiba como votar nas próximas eleições legislativas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Correio da Manhã Online

Data Publicação:

07-09-2015

URL: http://www.cmjornal.xl.pt/mais_cm/especiais/legislativas_2015_portugal_a_votos/detalhe/saiba_como_votar_n as_proximas_eleicoes_legislativas.html

07.09.2015 Perguntas e respostas sobre as eleições de 4 de outubro. As eleições legislativas estão marcadas para o próximo dia 4 de outubro, sendo 16 as forças políticas concorrentes, das quais três são coligações e as restantes 13 são partidos. Mais de nove milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro vão votar no partido que consideram dever ser chamado para o Governo ou no que pensam que melhor os representa, elegendo os 230 lugares de deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura. Quantas são as forças políticas que vão disputar as legislativas? São 16 as forças políticas a ir a votos no próximo dia 04 de outubro, três das quais coligações e as restantes 13 partidos. Nas coligações, contam-se a Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta PCP e PEV, a coligação Portugal à Frente, com PSD e CDS-PP e a coligação Agir, que alia o MAS ao PTP. Os partidos políticos são: PS, BE, Livre/Tempo de Avançar, JPP, Nós, Cidadãos!, PPV/CDC, MPT, PDR, PCTP/MRPP, PNR, PURP, PPM e PAN. Os maiores boletins de voto estarão nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 forças partidárias, enquanto Lisboa e Porto contam com 15 forças políticas cada um. Quantos deputados são eleitos em cada círculo? O círculo eleitoral de Lisboa é aquele onde são eleitos mais deputados, 47, seguindo-se o Porto, que elege 39. É a seguinte a distribuição dos deputados pelos 22 círculos: 16 por Aveiro, três por Beja, 19 por Braga, três por Bragança, quatro por Castelo Branco, nove por Coimbra, três por Évora, nove por Faro, quatro pela Guarda, 10 por Leiria, 47 por Lisboa, dois por Portalegre, 39 pelo Porto, nove por Santarém, 18 por Setúbal, seis por Viana do Castelo, cinco por Vila Real, nove por Viseu, cinco pelos Açores, seis pela Madeira, dois pela Europa e dois por Fora da Europa, num total de 230 deputados. Em relação à distribuição de mandatos de 2011, o círculo eleitoral de Santarém vai eleger menos um deputado nas legislativas de outubro, ganhando Setúbal mais um lugar no parlamento, de acordo com o mapa aprovado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Quando se realiza a campanha eleitoral? A campanha eleitoral arranca no dia 20 de setembro e termina no dia 02 de outubro, sendo dia 03 o dia de reflexão. Quantos eleitores estão recenseados? Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), a 01 de setembro estavam recenseadas 9 682 369 de pessoas, incluindo eleitores residentes em território nacional e inscritos nos círculos da Europa e Fora da Europa. Estes números poderão "sofrer pequenas alterações decorrentes de reclamações que se encontrem pendentes de decisão", refere a SGMAI, pelo que os valores definitivos de quantos eleitores poderão votar nas legislativas de 04 de outubro serão apurados a partir do dia 19 de setembro, data a partir da qual ficarão inalteráveis. A quem é permitido votar? Só podem votar os cidadãos de nacionalidade portuguesa, maiores de 18 anos, e os cidadãos de nacionalidade brasileira residentes e recenseados no território nacional, que possuam o estatuto de igualdade de direitos políticos, informa a CNE na sua página da internet. Como é possível saber onde votar? "A inscrição no recenseamento é automática para todos os cidadãos portugueses residentes no território nacional e maiores de 17 anos", informa a CNE. Os jovens que completem 18 anos no dia 04 de outubro também poderão exercer o seu direito de voto. Caso não saiba onde está recenseado, assim como o número de eleitor, pode obter essa informação na junta de freguesia do seu local de

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residência, através da página da internet ou enviando uma mensagem escrita (SMS) para o número 3838, com a mensagem "RE (espaço) número de CC/BI (espaço) data de nascimento=aaaammdd". Em que horário estão abertas as urnas? Será possível votar entre as 08:00 e as 19:00. A CNE alerta que "depois desta hora, só podem votar os eleitores que se encontrem dentro da assembleia de voto". Um eleitor pode votar acompanhado? "O voto acompanhado só é possível caso o eleitor se encontre doente ou quando seja portador de deficiência física notória que o impeça de exercer o direito de voto sozinho", informa a SGMAI, que acrescenta que nestes casos o eleitor vota acompanhado de outro eleitor por si escolhido que fica obrigado a sigilo absoluto. Que documentos são necessários para votar? Por forma a exercer o seu direito de voto, cada eleitor deve apresentar à mesa de voto o seu documento identificativo (bilhete de identidade, cartão de cidadão, ou à falta destes, o passaporte ou carta de condução), assim como indicar o seu número de eleitor. A CNE acrescenta que atualmente o cartão de eleitor não é necessário para votar, tendo este documento deixado de ser emitido. Quem pode votar antecipadamente? É permitido o voto antecipado a eleitores, militares, bombeiros, agentes de segurança ou membros de uma seleção nacional que se encontrem em território nacional mas que não possam deslocar-se à sua assembleia de voto por motivos profissionais e de serviço, estudantes que frequentem uma instituição de ensino fora da sua área de residência, cidadãos que estejam presos ou internados num estabelecimento hospitalar. Como é exercido o voto antecipado? Os eleitores que não poderão deslocar-se à sua assembleia de voto no dia 04 de outubro devem dirigir-se ao presidente da Câmara Municipal onde estão recenseados, entre o 10.º e o quinto dia antes da eleição. Devem fazer-se acompanhar do cartão, certidão ou ficha de eleitor, do documento de identificação e de um documento comprovativo do impedimento, emitido pelo superior hierárquico ou entidade patronal, ou outro documento que comprove o impedimento. No caso dos estudantes e dos doentes, o pedido deve ser efetuado até ao 20.º dia anterior ao da eleição, fazendo-se acompanhar de um certificado de frequência na instituição de ensino, pelo que a votação decorre, entre o 13.º e o 10.º dias antes das eleições, na própria instituição, estando presente um representante da Câmara Municipal. A SGMAI ressalva que alguns municípios têm adotado outros procedimentos com vista a agilizar as operações desta modalidade de voto antecipado, e sugere o contacto com os respetivos serviços para obter mais informação. No caso dos doentes internados e dos presos o processo é o mesmo, mas o documento comprovativo do impedimento é emitido pelo diretor do estabelecimento hospitalar ou pelo diretor do estabelecimento prisional, respetivamente. Quem estiver fora de Portugal na data da eleição mas não for emigrante pode votar? Sim, segundo a Administração Eleitoral, pode votar antecipadamente quem estiver ausente de Portugal por motivos profissionais, em missão humanitária, quem for investigador ou bolseiro numa instituição universitária ou equiparada no estrangeiro, quem for estudante numa instituição de ensino no estrangeiro estando, ou não, ao abrigo de um programa de intercâmbio ou quem se encontrar fora do país no dia da eleição devido a um tratamento de saúde. Neste caso também o acompanhante do doente tem direito ao voto antecipado. Como se processa o voto nestas situações? Quem estiver deslocado no estrangeiro, entre o 12.º e o 10.º dia anteriores à eleição pode votar junto das representações diplomáticas ou consulares, assim como nas delegações externas dos ministérios e instituições públicas portuguesas definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Para votar, o eleitor deve apresentar: cartão de eleitor, certidão ou ficha de eleitor, cartão de cidadão ou bilhete de identidade (ou outro documento identificativo como a carta de condução ou o passaporte) ou um documento comprovativo do impedimento. Os portugueses residentes no estrangeiro podem votar nas eleições legislativas? Sim, de acordo com a Comissão Nacional de Eleições os cidadãos portugueses residentes no estrangeiro podem exercer o seu direito de voto para as eleições legislativas desde que voluntariamente se inscrevam no caderno eleitoral existente no consulado de carreira ou secção consular a que pertence a localidade onde reside. Como se processa a votação dos emigrantes? O voto processa-se por via postal. O Ministério da Administração Interna envia o boletim de voto, sob registo, para a morada indicada no caderno de recenseamento. A cada cidadão irá chegar o boletim de voto e dois envelopes, um verde e outro branco. Após preencher o boletim com a opção de voto, o cidadão deve dobrar o boletim em quatro, colocá-lo dentro do envelope de cor verde e fechar o envelope. O envelope verde deve ser colocado dentro do envelope branco, junto com uma cópia do cartão de eleitor, a certidão de eleitor ou uma impressão de consulta do 'site' do Ministério de Administração Interna. O envelope branco já terá impresso o destinatário e o remetente, devendo o cidadão preencher o espaço para o número de eleitor, informação que poderá pedir junto da embaixada ou consulado do local de residência ou

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através da internet. O envelope branco é fechado, colocado o selo postal e enviado pelo correio o mais tardar até ao dia da eleição.

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ID: 60858197

07-09-2015

Tiragem: 12000

Pág: 8

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 7,26 x 3,47 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

6O PAN Coimbra está a pedir aos interes-

sados em integrar as mesas de voto das próximas eleições legislativas para fazerem a sua inscrição, o mais rapidamente possível, nesta morada: http://goo.gl/forms/MUxrOqx0Zw. Na mesma nota, que está publicada na página do facebook, é ainda dito que depois será contactado pela Assembleia Regional do PAN.

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Como votar nas próximas eleições legislativas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

07-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f77d567c

Próximo Governo de Portugal vai ser eleito no dia 4 de outubro As eleições legislativas estão marcadas para o próximo dia 4 de outubro, sendo 16 as forças políticas concorrentes, das quais três são coligações e as restantes 13 são partidos. Mais de nove milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro vão votar no partido que consideram dever ser chamado para o Governo ou no que pensam que melhor os representa, elegendo os 230 lugares de deputados da Assembleia da República para a próxima legislatura. Saiba, então, como se processa a votação para as eleições legislativas: Forças políticas São 16 as forças políticas a ir a votos no próximo dia 4 de outubro, três das quais coligações e as restantes 13 partidos. Nas coligações, contam-se a Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta PCP e PEV, a coligação Portugal à Frente, com PSD e CDS-PP e a coligação Agir, que alia o MAS ao PTP. Os partidos políticos são: PS, BE, Livre/Tempo de Avançar, JPP, Nós, Cidadãos!, PPV/CDC, MPT, PDR, PCTP/MRPP, PNR, PURP, PPM e PAN. Os maiores boletins de voto estarão nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 forças partidárias, enquanto Lisboa e Porto contam com 15 forças políticas cada um. Deputados eleitos O círculo eleitoral de Lisboa é aquele onde são eleitos mais deputados, 47, seguindo-se o Porto, que elege 39. Distribuição dos deputados pelos 22 círculos: 16 por Aveiro, três por Beja, 19 por Braga, três por Bragança, quatro por Castelo Branco, nove por Coimbra, três por Évora, nove por Faro, quatro pela Guarda, 10 por Leiria, 47 por Lisboa, dois por Portalegre, 39 pelo Porto, nove por Santarém, 18 por Setúbal, seis por Viana do Castelo, cinco por Vila Real, nove por Viseu, cinco pelos Açores, seis pela Madeira, dois pela Europa e dois por Fora da Europa, num total de 230 deputados. Em relação à distribuição de mandatos de 2011, o círculo eleitoral de Santarém vai eleger menos um deputado nas legislativas de outubro, ganhando Setúbal mais um lugar no parlamento, de acordo com o mapa aprovado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Campanha eleitoral A campanha eleitoral arranca no dia 20 de setembro e termina no dia 2 de outubro, sendo dia 3 o dia de reflexão. Eleitores recenseados Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), a 1 de setembro estavam recenseadas 9 682 369 de pessoas, incluindo eleitores residentes em território nacional e inscritos nos círculos da Europa e Fora da Europa. Estes números poderão "sofrer pequenas alterações decorrentes de reclamações que se encontrem pendentes de decisão", refere a SGMAI, pelo que os valores definitivos de quantos eleitores poderão votar nas legislativas de 4 de outubro serão apurados a partir do dia 19 de setembro, data a partir da qual ficarão inalteráveis. Quem pode votar Só podem votar os cidadãos de nacionalidade portuguesa, maiores de 18 anos, e os cidadãos de nacionalidade brasileira residentes e recenseados no território nacional, que possuam o estatuto de igualdade de direitos políticos, informa a CNE na sua página da internet. Onde votar "A inscrição no recenseamento é automática para todos os cidadãos portugueses residentes no território nacional e maiores de 17 anos", informa a CNE. Os jovens que completem 18 anos no dia 4 de outubro também poderão exercer o seu direito de voto. Caso não saiba onde está recenseado, assim como o número de eleitor, pode obter essa informação na junta de freguesia do seu local de residência, através da página da internet www.recenseamento.mai.gov.pt ou enviando uma mensagem escrita (SMS) para o número 3838, com a mensagem "RE (espaço) número de CC/BI (espaço) data de nascimento=aaaammdd". Horário das urnas Será possível votar entre as 08:00 e as 19:00. A CNE alerta que "depois desta hora, só podem votar os eleitores que se encontrem dentro da assembleia de voto". Votar acompanhado "O voto acompanhado só é possível caso o eleitor se encontre doente ou quando seja portador de

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deficiência física notória que o impeça de exercer o direito de voto sozinho", informa a SGMAI, que acrescenta que nestes casos o eleitor vota acompanhado de outro eleitor por si escolhido que fica obrigado a sigilo absoluto. Documentos para votar Por forma a exercer o seu direito de voto, cada eleitor deve apresentar à mesa de voto o seu documento identificativo (bilhete de identidade, cartão de cidadão, ou à falta destes, o passaporte ou carta de condução), assim como indicar o seu número de eleitor. A CNE acrescenta que atualmente o cartão de eleitor não é necessário para votar, tendo este documento deixado de ser emitido. Voto antecipado É permitido o voto antecipado a eleitores, militares, bombeiros, agentes de segurança ou membros de uma seleção nacional que se encontrem em território nacional mas que não possam deslocar-se à sua assembleia de voto por motivos profissionais e de serviço, estudantes que frequentem uma instituição de ensino fora da sua área de residência, cidadãos que estejam presos ou internados num estabelecimento hospitalar. Os eleitores que não poderão deslocar-se à sua assembleia de voto no dia 4 de outubro devem dirigir-se ao presidente da Câmara Municipal onde estão recenseados, entre o 10.º e o quinto dia antes da eleição. Devem fazer-se acompanhar do cartão, certidão ou ficha de eleitor, do documento de identificação e de um documento comprovativo do impedimento, emitido pelo superior hierárquico ou entidade patronal, ou outro documento que comprove o impedimento. No caso dos estudantes e dos doentes, o pedido deve ser efetuado até ao 20.º dia anterior ao da eleição, fazendo-se acompanhar de um certificado de frequência na instituição de ensino, pelo que a votação decorre, entre o 13.º e o 10.º dias antes das eleições, na própria instituição, estando presente um representante da Câmara Municipal. A SGMAI ressalva que alguns municípios têm adotado outros procedimentos com vista a agilizar as operações desta modalidade de voto antecipado, e sugere o contacto com os respetivos serviços para obter mais informação. No caso dos doentes internados e dos presos o processo é o mesmo, mas o documento comprovativo do impedimento é emitido pelo diretor do estabelecimento hospitalar ou pelo diretor do estabelecimento prisional, respetivamente. Estar fora de Portugal nas eleições Segundo a Administração Eleitoral, pode votar antecipadamente quem estiver ausente de Portugal por motivos profissionais, em missão humanitária, quem for investigador ou bolseiro numa instituição universitária ou equiparada no estrangeiro, quem for estudante numa instituição de ensino no estrangeiro estando, ou não, ao abrigo de um programa de intercâmbio ou quem se encontrar fora do país no dia da eleição devido a um tratamento de saúde. Neste caso também o acompanhante do doente tem direito ao voto antecipado. Quem estiver deslocado no estrangeiro, entre o 12.º e o 10.º dia anteriores à eleição pode votar junto das representações diplomáticas ou consulares, assim como nas delegações externas dos ministérios e instituições públicas portuguesas definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Para votar, o eleitor deve apresentar: cartão de eleitor, certidão ou ficha de eleitor, cartão de cidadão ou bilhete de identidade (ou outro documento identificativo como a carta de condução ou o passaporte) ou um documento comprovativo do impedimento. Residentes no estrangeiro De acordo com a Comissão Nacional de Eleições os cidadãos portugueses residentes no estrangeiro podem exercer o seu direito de voto para as eleições legislativas desde que voluntariamente se inscrevam no caderno eleitoral existente no consulado de carreira ou secção consular a que pertence a localidade onde reside. O voto processa-se por via postal. O Ministério da Administração Interna envia o boletim de voto, sob registo, para a morada indicada no caderno de recenseamento. A cada cidadão irá chegar o boletim de voto e dois envelopes, um verde e outro branco. Após preencher o boletim com a opção de voto, o cidadão deve dobrar o boletim em quatro, colocá-lo dentro do envelope de cor verde e fechar o envelope. O envelope verde deve ser colocado dentro do envelope branco, junto com uma cópia do cartão de eleitor, a certidão de eleitor ou uma impressão de consulta do 'site' do Ministério de Administração Interna. O envelope branco já terá impresso o destinatário e o remetente, devendo o cidadão preencher o espaço para o número de eleitor, informação que poderá pedir junto da embaixada ou consulado do local de residência ou através da internet, no 'site' www.recenseamento.mai.gov.pt. O envelope branco é fechado, colocado o selo postal e enviado pelo correio o mais tardar até ao dia da eleição. 2015-09-07T10:20:00.000+01:00

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Debate ´Conservação e Sustentabilidade nos Programas Eleitorais´ - Viral Agenda

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Viral Online

Data Publicação:

06-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9fe2cefd

Com as Eleições Legislativas de 2015 à porta, a LPN convidou os partidos políticos para um debate sobre questões de conservação e sustentabilidade determinantes para os cidadãos portugueses mas até agora pouco debatidos. Serão abordados temas como recursos marinhos, erosão costeira, gestão florestal e agricultura e serviços de ecossistema. Este debate, em antevisão das Legislativas 2015, será realizado a 7 de Setembro, entre as 17:00 e as 19:00 na Livraria Bulhosa de Entrecampos, em Lisboa. Para a sua moderação contamos com a experiência e imparcialidade da jornalista Arrminda Deusdado, coordenadora editorial do programa "Biosfera", emitido pela RTP2. Estarão presentes representantes do Bloco de Esquerda, CDU, Coligação "Portugal à frente", LIVRE, PAN e PS.

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CIDADàOS QUESTIONAM CANDIDATOS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA - Viral Agenda

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Viral Online

Data Publicação:

06-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3a882590

A Fundação Passos Canavarro leva a efeito, no jardim da Casa-Museu, um encontro entre cidadãos e candidatos à Assembleia da República, no âmbito das próximas eleições legislativas de 4 de Outubro de 2015. ENTRADA LIVRE Dia 12/09/15 - 17:00-19:30 Moderadora: Leonor Xavier - escritora e jornalista . Partidos e coligações que participam: . Bloco de Esquerda . Coligação Democrática Unitária (CDU) - PCP, PEV . LIVRE/Tempo de Avançar (L/TDA) . Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) . Partido Democrático Republicano (PDR) . Partido Socialista (PS) . Portugal à Frente (PPD/PSD e CDS-PP) Dia 13/09/15 - 17:00-19:30 Moderador: Pedro Canavarro - historiador e político Partidos e coligações que participam: . AGIR - Partido dos Trabalhadores Portugueses/Movimento Alternativa Socialista (PTP e MAS) . Nós, Cidadãos! (NC) . Partido Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC) . Partido da Terra (MPT) . Partido Nacional Renovador (PNR) . Partido Popular Monárquico (PPM) . Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) . Pessoas-AnimaisNatureza (PAN)

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ID: 60860178

05-09-2015

Tiragem: 3500

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 14,17 x 29,80 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 3

marlene dâmaso, CandIdata do pan

Rendimento básico incondicional para todos A cabeça de lista do PAN pelos Açores à Assembleia da República defende que todos os cidadãos recebam um valor mensal, sem que lhes sejam exigidas contrapartidas.

Quais as principais propostas da candidatura do pan à assembleia da república para os açores?

O PAN é o primeiro partido Português vocacionado para o século XXI, a propor uma visão integrada dos diferentes ecossistemas: sociais, ecológicos, culturais e económicos. Só é possível pensar e propor medidas alternativas tendo presente a matriz organizadora do trinómio pessoas-animais-natureza, na sua interdependência. E é neste âmbito que propomos para os Açores todo um conjunto de medidas a destacar a reformulação das políticas de proteção e bem-estar, pelo reconhecimento da dignidade constitucional dos animais de companhia, de trabalho e para consumo, para que sejam reconhecidos os seus direitos fundamentais, através de um estatuto jurídico próprio, até porque já se mostrou ser insuficiente criminalizar os maus tratos. Urge abolirem-se os espetáculos e exibições de animais, o seu uso como ins-

trumento de caça, terminar com o abate de animais de companhia nos centros de recolha oficial (CRO) e implementar medidas de controlo da população. É importante que a literacia ambiental seja fomentada, de modo a que possam existir mais escolhas ambientalmente conscientes, contribuindo-se assim para uma vida sustentável (social, ambiental e económica). A consecução deste objetivo passa, por exemplo, por promover uma alimentação sustentável e implementar uma alternativa vegetariana em todas as cantinas públicas e privadas, proibir o cultivo comercial de organismos geneticamente modificados (ogm), e investir nas energias renováveis e não poluentes. O crescimento do desemprego e dos vínculos laborais precários e instáveis não se coaduna com a economia real de bens e serviços. O PAN propõe a existência de um rendimento básico incondicional (RBI) que é conferido a todos os cidadãos mensalmente

Lajes Governos já deviam ter implementado medidas de mitigação, segundo o pan

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ID: 60860178

05-09-2015

Tiragem: 3500

Pág: 3

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,70 x 29,80 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 3

de modo incondicional, seja sem qualquer contrapartida. Pretendese que com este rendimento básico as pessoas tenham uma fonte de rendimento que lhes possibilita viver dignamente na sociedade e se envolverem no mercado de trabalho. Com este rendimento básico diminui-se as bolsas de pobreza, o risco de criminalidade, promovese a criatividade e o envolvimento na comunidade. Todas as nossas ações têm por base uma visão holística, ou “glocal”, como se diz hoje em dia, contrariamente a uma visão sectária e redutora que tanto tem prejudicado o nosso Planeta, as nossas sociedades e os nossos cidadãos. Portanto, mais do que defender os Açores, apesar de naturalmente pela nossa origem garantirmos que os Açores sejam sempre lembrados, acima de tudo, defenderemos sempre a qualidade de vida de Todos, independentemente da sua região ou nacionalidade, quer se tratem de ações locais, tendo em conta as implicações globais, quer agindo globalmente, tendo em conta as implicações locais. O que é para a vOssa candidatura um bOm resultadO, nOs açOres, nas eleições legislativas?

Traduzir a mudança de consciência que se pretende em um número e/ ou percentagem revela-se deveras limitador, sendo que apelamos ao voto de confiança de todos os açorianos para que possamos alcançar a representatividade necessária à implementação do nosso programa eleitoral. Desejamos também lutar contra a abstenção e que a utilidade do voto seja concebida a este projeto de mudança positiva que o PAN apresenta. estamOs numa altura em que vOlta a estar na agenda a necessidade de refOrmar a autOnOmia. qual O vOssO cOmprOmissO para a discussãO deste tema nO parlamentO naciOnal?

O debate sobre a reforma do sistema político regional a que se tem assistido entre as várias forças políticas terá de se focalizar nas questões que permitirão à Região fazer valer das competências a ela conferidas pelo seu estatuto político-administrativo, num real exercício da sua autonomia em todas as suas vertentes, por exemplo, no acesso em condições de igualdade ao sistema de saúde, no desenvolvimento equilibrado de todas as ilhas e defesa, na promoção da nossa identidade e afirmação da nossa singularidade no contexto nacional, ao invés de nos precipitarmos na recriação de

marlene dâmaso candidata do pan diz que o reforço da autonomia não exige recriação da organização administrativa

uma nova organização administrativa. Este debate não passa necessariamente pela revisão e alteração do diploma legal que enquadra o regime de autonomia constitucional dos Açores. Há que promover o diálogo, auscultando-se a população para que esta assuma um papel mais ativo e então proceder às reformulações necessárias, sendo que algumas propostas já avançadas são de salutar, havendo ainda que equacionar a redução do número de deputados, que em nada limita a representatividade de todas as ilhas e

o pleno exercício da democracia. O impactO da reduçãO militar nOrte-americana na base das lajes já se faz sentir na ilha terceira. qual cOnsidera dever ser a pOsiçãO da república para mitigar estes efeitOs?

Uma redução militar é sempre louvável e encarada como um sinal de progresso humano, seja em que sítio for. Mesmo que determinada atividade seja financeiramente importantíssima para determinadas pessoas, a ética e as boas práticas têm de estar acima. Desde o seu

Partido quer lutar contra a abstenção

anúncio em novembro de 2012 que já deveriam ter sido concertadas pelo Governo da República e Executivo Regional estratégias de proteção dos trabalhadores e suas famílias, bem como de atenuar o impacto socioeconómico e ambiental. Enquanto a situação de muitas famílias se agudiza e se assiste a uma redução do investimento na economia local, a inação dos responsáveis deverá dar lugar ao reforço de medidas de apoio social e de reformulação e revitalização da economia, pela aposta na agricultura assente em boas práticas agrícolas, potencializando-se a área de cultivo, incrementando a formação e incentivando fortemente com medidas fiscais os proprietários, e no turismo ecológico, com a liberalização do espaço aéreo e promoção do património natural e cultural da Página 197 ilha.


ID: 60860178

05-09-2015

Tiragem: 3500

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 6,70 x 5,54 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 3 de 3

marlene dâmaso, Pan

Qualidade de vida para todos A candidata do PAN defende um rendimento básico para todas as pessoas, para que todos possam viver com dignidade. [02 e 03]

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ID: 60843877

05-09-2015

Tiragem: 100925

Pág: 22

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,44 x 44,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

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Maria Filomena Mónica

A política: a minha neta, a minha filha e eu

P

elas minhas bandas grassam dúvidas sobre o partido no qual votar. Começo pela minha neta. A Rita tem 20 anos e é a primeira vez que vota. Conscienciosa, sentou-se diante do televisor, a fim de tentar perceber o que distinguia os partidos e qual o mais próximo das suas convicções. Até que, em desespero, pediu à mãe que lhe fornecesse um quadro com as cores ideológicas do panorama partidário. Para seu azar, a minha filha atravessava um momento igualmente difícil por, ao longo dos últimos meses, ter estado a ler os diários e a correspondência do seu avô, uma figura importante do regime salazarista. Um dia, telefonou-me com voz embargada. Sentia-se, confessou, uma menor em política, visto não abraçar “ideais”: não certamente os do avô, mas outros, mais à esquerda. Vinte e quatro horas passadas, a Rita comunicava-me que algumas das suas amigas iam votar no PAN. “Que diabo é isso?”, perguntei-lhe. Pelos vistos, a sigla significa Pessoas, Animais, Natureza. Atribui a eventual preferência ao facto de ter acabado de chegar de Berlim, uma cidade cujos jardins a tinham fascinado, mas senti que continuava hesitante. Seja como for, nem uma nem outra desejavam seguir o meu exemplo, que consiste em votar em branco até à reforma da lei eleitoral. Chegara o momento para, do alto dos meus 72 anos, lhes dar uma lição. À primeira, disse que a culpa de ela não ser capaz de escolher entre os partidos não era sua mas dos dirigentes do PSD e do PS: o primeiro advogava agora “o combate às desigualdades sociais”, uma causa da esquerda, enquanto o segundo dera em falar de “uma leitura inteligente da disciplina orçamental”, um projecto de direita. Em suma, na tentativa de conquistar votos ao centro, tanto o PSD quanto o PS exibiam o vácuo que vai naquelas cabecinhas. O diálogo com a minha filha foi mais complicado. Comecei por lhe dizer que não tinha de se envergonhar pela falta de dedicação a uma “causa”. O avô era o fruto de uma época, os anos 30, que felizmente já não existe. Continuei a prelecção afirmando que, em democracia, a política não deve ser épica mas serena. A tarefa do político, prossegui, não consiste em trazer o céu para a terra mas em melhorar o local onde se vive, pelo que não deve prometer a felicidade, mas sim em facilitar as condições para que cada indivíduo a possa obter como preferir. Terminada em 1975 a minha adolescência política, hoje sou capaz de apreciar políticos capazes de se concentrar em tarefas eventualmente inglórias mas que se traduzem na melhoria da vida dos cidadãos. Não defendo que a oratória política não deva ter qualidade — os políticos têm de convencer o eleitorado — mas sim que abandonem as utopias que desembocam no totalitarismo. Melhorar a vida quotidiana das pessoas, sim; o resto são abstracções narcísicas. Ao saírem de minha casa, estavam mais deprimidas do que à chegada. Maria Filomena Mónica escreve de acordo com a antiga ortografia

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ID: 60990983

04-09-2015

Tiragem: 6000

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 13,86 x 3,67 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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ID: 60828714

04-09-2015

Tiragem: 16000

Pág: 8

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 30,60 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 5

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ID: 60828714

04-09-2015

Tiragem: 16000

Pág: 9

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 30,27 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 5

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ID: 60828714

04-09-2015

Tiragem: 16000

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 30,60 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 5

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ID: 60828714

04-09-2015

Tiragem: 16000

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 30,02 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 4 de 5

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ID: 60828714

04-09-2015

Tiragem: 16000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,09 x 4,06 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 5 de 5

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Legislativas.

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

04-09-2015

URL:http://www.ionline.pt/artigo/410229/legislativas-?seccao=Portugal_i

A campanha oficial só arranca mais à frente, mas ninguém diria. Os últimos tempos têm sido de polémicas e picardias diárias, como se de campanha dura se tratasse. Nos próximos 30 dias, os partidos têm indecisos para convencer, mas com que estratégia? E com que calcanhares de Aquiles a travarem as caminhadas em busca de um objectivo? As sondagens pressionam a um ambiente mais tenso, com nenhum dos maiores concorrentes (coligação Portugal à Frente e PS) a aparecerem em posição destacada. Legislativas. A narrativa da coligação é extremamente simples e a ideia é insistir nela até à exaustão Miguel A. Lopes/Lusa Ana Sá Lopes Rita Tavares Luís Claro e José Paiva Capucho 04/09/2015 19:10:53 Facebook Twitter A campanha oficial só arranca mais à frente, mas ninguém diria. Os últimos tempos têm sido de polémicas e picardias diárias, como se de campanha dura se tratasse. Nos próximos 30 dias, os partidos têm indecisos para convencer, mas com que estratégia? E com que calcanhares de Aquiles a travarem as caminhadas em busca de um objectivo? As sondagens pressionam a um ambiente mais tenso, com nenhum dos maiores concorrentes (coligação Portugal à Frente e PS) a aparecerem em posição destacada. COLIGAÇÃO Estratégia Portas sintetizou esta semana a estratégia da coligação numa frase muito popular: "Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar." Ou seja, até ao fim da campanha eleitoral, a coligação vai insistir que "pôs as contas em ordem" e evitou o segundo resgate mesmo à conta de sacrifícios ("o pássaro na mão"), e que a alternativa socialista do "despesismo" pode deitar tudo a perder - "dois pássaros a voar". A narrativa da coligação é extremamente simples e a ideia é insistir nela até à exaustão: a culpa da crise foi do governo PS, que é o responsável pela chamada da troika; o PSD e o CDS tiveram a responsabilidade de liderar o país durante tempos duros, conseguiram inverter os números do desemprego e têm algum crescimento para apresentar. O PS representa o salto no desconhecido e o risco de uma nova crise. Esta narrativa está de pé há muitos meses e joga com o factor segurança - a crença de que não se deve trocar o "certo" pelo "incerto". A crise e a emigração podem ter sido terríveis, mas a proposta socialista pode deitar tudo a perder. É um manual simplificado que joga com o apego à segurança mesmo que uma débil segurança - e explora o medo do desconhecido. É difícil vencer as eleições. PARTIDO SOCIALISTA Estretégia Só a um mês das legislativas é que o PS afinou o ângulo da mensagem, que passou a estar focada em António Costa. Aliás, isso tem até uma imagem forte a comprová--lo, já que depois de algumas polémicas em volta dos outdoors de campanha do PS - com rostos de portugueses a ilustrarem situações que não só não correspondiam à verdade como não tinham a respectiva autorização -, o partido apareceu com um cartaz simplificado com a cara de António Costa e a palavra "confiança". Foi essa mesma palavra que colou a cada acção de campanha, quer ao "comboio da confiança", que parte hoje de Lisboa para o Porto, com acções de campanha pelas várias estações, quer à "história de confiança" onde, nas redes sociais, a candidatura vai acrescentando capítulos da vida (até pessoal) do candidato António Costa. A centralização no líder viuse também numa das iniciativas de campanha mais significativas até agora, com o líder socialista a promover um passeio, no final de Agosto, por Lisboa para passar em revista as principais obras da cidade que geriu nos últimos quase nove anos. Costa fez a associação directa: a câmara geriu bem, o governo geriu mal. Mas nem só de ataque à coligação se faz a mensagem de Costa, que também atira ao PCPe ao BE e às suas uniões à direita para derrubar governos socialistas. Afinal, o objectivo socialista mantém-se o da maioria absoluta. PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Estratégia O PCPaposta em distinguir-se ao máximo do PS para combater o voto útil. Ao contrário dos socialistas,

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que contestam a austeridade mas querem fazê-lo no quadro da União Europeia, o PCP admite a saída de Portugal do euro. O PS será um dos alvos de Jerónimo na campanha. "Nem é carne nem é peixe", diz o secretário-geral do PCP, que acusa o PS de não ter uma alternativa, porque "está prisioneiro da sua assinatura do pacto de agressão". O cenário de uma aliança com o PS se Costa vencer as eleições é afastado pelos comunistas. A renegociação da dívida, o pleno emprego, o fim da austeridade e o reforço do Estado social serão algumas das bandeiras do PCP nesta campanha. BLOCO DE ESQUERDA Estratégia O BE partilha com o PCPo combate ao voto útil no PS. Para isso vai colar António Costa ao PSD e ao CDS. O objectivo é partir o eleitorado que tanto vota PS como vota nos partidos à sua esquerda nas eleições seguintes. Que peso tem este eleitorado? Miguel Portas, um dos fundadores, em tempos deu a resposta: o BE parte do zero em todas as eleições. Esta semana, Catarina Martins ensaiou um distanciamento do PCP, no primeiro debate televisivo, e referiu-se ao quadro das relações internacionais e às chamadas causas fracturantes que os comunistas não abraçam. Os militantes reconhecem a necessidade de alguns ajustamentos no discurso, mas não deixam de elogiar a postura da porta-voz, que até às eleições vai ter de adaptar as suas bandeiras ao resultado do Syriza. LIVRE Estratégia Os principais rostos da plataforma LIVRE/Tempo de Avançar são Ana Drago e Rui Tavares, dois dissidentes do Bloco de Esquerda. Depois de eleições primárias abertas no passado mês de Junho, o partido pretende agora apelar a "uma maioria de esquerda", levando a sua "agenda inadiável" - com dez prioridades e 50 medidas para Portugal - a todo o país. Debates, sessões públicas e contacto directo com as pessoas na rua fazem parte de uma estratégia para que se conheça o partido que levou Rui Tavares até ao Parlamento Europeu em 2014.As redes sociais são outro meio a utilizar, onde propostas como a erradicação dos recibos verdes ou a renegociação da dívida vão estar em cima da mesa como bandeiras do Livre, que pretende garantir um grupo parlamentar já a partir de 4 de Outubro. MARINHO E PINTO Estratégia O Partido Democrático Republicano (PDR) de Marinho e Pinto concorre pela primeira vez a eleições - o advogado estreou-se na política nas últimas europeias, mas concorreu pelo Partido da Terra - e promete uma campanha agressiva em que o alvo serão os partidos do sistema. O PDR vai concorrer em todos os círculos eleitorais e Marinho e Pinto, que é o cabeça-de-lista por Coimbra, garante que vai percorrer todo o país a denunciar que o resultado da política dos últimos 40 anos é um "país cada vez mais pobre", ao mesmo tempo que as clientelas dos partidos que nos têm governado "acumulam fortunas". O alvo são os desiludidos com o sistema e o combate à corrupção será um dos principais temas da campanha. AGIR Estratégia O Agir ( juntamente com o PTP e o MAS) iniciou uma série de acções simbólicas este Verão, como a colocação de um cartaz "Vendido" no parlamento. A ideia é continuar este tipo de acções e marcar a diferença em relação às outras forças políticas. Outdoors, redes sociais e falar com quem "foi excluído da política" são as principais prioridades de campanha para obter um ou dois deputados na Assembleia da República. OUTROS PARTIDOS Nós, Cidadãos! Concorre pela primeira vez. A promiscuidade entre a política e os negócios é um dos principais problemas do país para o partido. Reformados O PURP concorre pela primeira vez e tem como bandeira a defesa dos reformados. Foi o último dos novos partidos a ser legalizado. Pró-vida O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Portugal Pró- Vida) é contra a lei do aborto, a eutanásia e o casamento homossexual. PAN Esteve próximo de eleger um deputado em 2011. A defesa dos animais e do ambiente fazem parte do seu ADN. PNR O PartidoNacional Renovador obteve 17 548 votos em 2011. JPP Foram a revelação na Madeira, elegendo cinco deputados este ano. Querem aproveitar o ímpeto para ganhar força na Assembleia da República. MPT Movimento Partido da Terra levou Marinho e Pinto ao Parlamento Europeu. PPM O Partido Popular Monárquico obteve 0,26% nas votações em 2011. PCTP-MRPP É o "dinossauro" dos partidos mais pequenos, criado em 1976. Concorreu a todas as legislativas.

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Legislativas. O plano de ataque dos partidos a um mês das eleições

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

04-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=8c02af14

A campanha oficial só arranca mais à frente, mas ninguém diria. Os últimos tempos têm sido de polémicas e picardias diárias, como se de campanha dura se tratasse. Nos próximos 30 dias, os partidos têm indecisos para convencer, mas com que estratégia? E com que calcanhares de Aquiles a travarem as caminhadas em busca de um objectivo? As sondagens pressionam a um ambiente mais tenso, com nenhum dos maiores concorrentes (coligação Portugal à Frente e PS) a aparecerem em posição destacada. Legislativas. O plano de ataque dos partidos a um mês das eleições Facebook Twitter A campanha oficial só arranca mais à frente, mas ninguém diria. Os últimos tempos têm sido de polémicas e picardias diárias, como se de campanha dura se tratasse. Nos próximos 30 dias, os partidos têm indecisos para convencer, mas com que estratégia? E com que calcanhares de Aquiles a travarem as caminhadas em busca de um objectivo? As sondagens pressionam a um ambiente mais tenso, com nenhum dos maiores concorrentes (coligação Portugal à Frente e PS) a aparecerem em posição destacada. COLIGAÇÃO Estratégia Portas sintetizou esta semana a estratégia da coligação numa frase muito popular: "Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar." Ou seja, até ao fim da campanha eleitoral, a coligação vai insistir que "pôs as contas em ordem" e evitou o segundo resgate mesmo à conta de sacrifícios ("o pássaro na mão"), e que a alternativa socialista do "despesismo" pode deitar tudo a perder - "dois pássaros a voar". A narrativa da coligação é extremamente simples e a ideia é insistir nela até à exaustão: a culpa da crise foi do governo PS, que é o responsável pela chamada da troika; o PSD e o CDS tiveram a responsabilidade de liderar o país durante tempos duros, conseguiram inverter os números do desemprego e têm algum crescimento para apresentar. O PS representa o salto no desconhecido e o risco de uma nova crise. Esta narrativa está de pé há muitos meses e joga com o factor segurança - a crença de que não se deve trocar o "certo" pelo "incerto". A crise e a emigração podem ter sido terríveis, mas a proposta socialista pode deitar tudo a perder. É um manual simplificado que joga com o apego à segurança - mesmo que uma débil segurança - e explora o medo do desconhecido. É difícil vencer as eleições. PARTIDO SOCIALISTA Estretégia Só a um mês das legislativas é que o PS afinou o ângulo da mensagem, que passou a estar focada em António Costa. Aliás, isso tem até uma imagem forte a comprová--lo, já que depois de algumas polémicas em volta dos outdoors de campanha do PS - com rostos de portugueses a ilustrarem situações que não só não correspondiam à verdade como não tinham a respectiva autorização -, o partido apareceu com um cartaz simplificado com a cara de António Costa e a palavra "confiança". Foi essa mesma palavra que colou a cada acção de campanha, quer ao "comboio da confiança", que parte hoje de Lisboa para o Porto, com acções de campanha pelas várias estações, quer à "história de confiança" onde, nas redes sociais, a candidatura vai acrescentando capítulos da vida (até pessoal) do candidato António Costa. A centralização no líder viu-se também numa das iniciativas de campanha mais significativas até agora, com o líder socialista a promover um passeio, no final de Agosto, por Lisboa para passar em revista as principais obras da cidade que geriu nos últimos quase nove anos. Costa fez a associação directa: a câmara geriu bem, o governo geriu mal. Mas nem só de ataque à coligação se faz a mensagem de Costa, que também atira ao PCPe ao BE e às suas uniões à direita para derrubar governos socialistas. Afinal, o objectivo socialista mantém-se o da maioria absoluta. PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Estratégia O PCPaposta em distinguir-se ao máximo do PS para combater o voto útil. Ao contrário dos socialistas, que contestam a austeridade mas querem fazê-lo no quadro da União Europeia, o PCP admite a saída de Portugal do euro. O PS será um dos alvos de

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Jerónimo na campanha. "Nem é carne nem é peixe", diz o secretário-geral do PCP, que acusa o PS de não ter uma alternativa, porque "está prisioneiro da sua assinatura do pacto de agressão". O cenário de uma aliança com o PS se Costa vencer as eleições é afastado pelos comunistas. A renegociação da dívida, o pleno emprego, o fim da austeridade e o reforço do Estado social serão algumas das bandeiras do PCP nesta campanha. BLOCO DE ESQUERDA Estratégia O BE partilha com o PCPo combate ao voto útil no PS. Para isso vai colar António Costa ao PSD e ao CDS. O objectivo é partir o eleitorado que tanto vota PS como vota nos partidos à sua esquerda nas eleições seguintes. Que peso tem este eleitorado? Miguel Portas, um dos fundadores, em tempos deu a resposta: o BE parte do zero em todas as eleições. Esta semana, Catarina Martins ensaiou um distanciamento do PCP, no primeiro debate televisivo, e referiu-se ao quadro das relações internacionais e às chamadas causas fracturantes que os comunistas não abraçam. Os militantes reconhecem a necessidade de alguns ajustamentos no discurso, mas não deixam de elogiar a postura da porta-voz, que até às eleições vai ter de adaptar as suas bandeiras ao resultado do Syriza. LIVRE Estratégia Os principais rostos da plataforma LIVRE/Tempo de Avançar são Ana Drago e Rui Tavares, dois dissidentes do Bloco de Esquerda. Depois de eleições primárias abertas no passado mês de Junho, o partido pretende agora apelar a "uma maioria de esquerda", levando a sua "agenda inadiável" - com dez prioridades e 50 medidas para Portugal - a todo o país. Debates, sessões públicas e contacto directo com as pessoas na rua fazem parte de uma estratégia para que se conheça o partido que levou Rui Tavares até ao Parlamento Europeu em 2014.As redes sociais são outro meio a utilizar, onde propostas como a erradicação dos recibos verdes ou a renegociação da dívida vão estar em cima da mesa como bandeiras do Livre, que pretende garantir um grupo parlamentar já a partir de 4 de Outubro. MARINHO E PINTO Estratégia O Partido Democrático Republicano (PDR) de Marinho e Pinto concorre pela primeira vez a eleições - o advogado estreou-se na política nas últimas europeias, mas concorreu pelo Partido da Terra - e promete uma campanha agressiva em que o alvo serão os partidos do sistema. O PDR vai concorrer em todos os círculos eleitorais e Marinho e Pinto, que é o cabeça-de-lista por Coimbra, garante que vai percorrer todo o país a denunciar que o resultado da política dos últimos 40 anos é um "país cada vez mais pobre", ao mesmo tempo que as clientelas dos partidos que nos têm governado "acumulam fortunas". O alvo são os desiludidos com o sistema e o combate à corrupção será um dos principais temas da campanha. AGIR Estratégia O Agir ( juntamente com o PTP e o MAS) iniciou uma série de acções simbólicas este Verão, como a colocação de um cartaz "Vendido" no parlamento. A ideia é continuar este tipo de acções e marcar a diferença em relação às outras forças políticas. Outdoors, redes sociais e falar com quem "foi excluído da política" são as principais prioridades de campanha para obter um ou dois deputados na Assembleia da República. OUTROS PARTIDOS Nós, Cidadãos! Concorre pela primeira vez. A promiscuidade entre a política e os negócios é um dos principais problemas do país para o partido. Reformados O PURP concorre pela primeira vez e tem como bandeira a defesa dos reformados. Foi o último dos novos partidos a ser legalizado. Próvida O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Portugal Pró- -Vida) é contra a lei do aborto, a eutanásia e o casamento homossexual. PAN Esteve próximo de eleger um deputado em 2011. A defesa dos animais e do ambiente fazem parte do seu ADN. PNR O PartidoNacional Renovador obteve 17 548 votos em 2011. JPP Foram a revelação na Madeira, elegendo cinco deputados este ano. Querem aproveitar o ímpeto para ganhar força na Assembleia da República. MPT Movimento Partido da Terra levou Marinho e Pinto ao Parlamento Europeu. PPM O Partido Popular Monárquico obteve 0,26% nas votações em 2011. PCTP-MRPP É o "dinossauro" dos partidos mais pequenos, criado em 1976. Concorreu a todas as legislativas.

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Legislativas. O plano de ataque dos partidos a um mês das eleições

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Meio:

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Data Publicação:

04-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=840cb9cb

A campanha oficial só arranca mais à frente, mas ninguém diria. Os últimos tempos têm sido de polémicas e picardias diárias, como se de campanha dura se tratasse. Nos próximos 30 dias, os partidos têm indecisos para convencer, mas com que estratégia? E com que calcanhares de Aquiles a travarem as caminhadas em busca de um objectivo? As sondagens pressionam a um ambiente mais tenso, com nenhum dos maiores concorrentes (coligação Portugal à Frente e PS) a aparecerem em posição destacada. Legislativas. O plano de ataque dos partidos a um mês das eleições A narrativa da coligação é extremamente simples e a ideia é insistir nela até à exaustão Miguel A. Lopes/Lusa Ana Sá Lopes Rita Tavares Luís Claro e José Paiva Capucho 04/09/2015 19:10:53 Facebook Twitter A campanha oficial só arranca mais à frente, mas ninguém diria. Os últimos tempos têm sido de polémicas e picardias diárias, como se de campanha dura se tratasse. Nos próximos 30 dias, os partidos têm indecisos para convencer, mas com que estratégia? E com que calcanhares de Aquiles a travarem as caminhadas em busca de um objectivo? As sondagens pressionam a um ambiente mais tenso, com nenhum dos maiores concorrentes (coligação Portugal à Frente e PS) a aparecerem em posição destacada. COLIGAÇÃO Estratégia Portas sintetizou esta semana a estratégia da coligação numa frase muito popular: "Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar." Ou seja, até ao fim da campanha eleitoral, a coligação vai insistir que "pôs as contas em ordem" e evitou o segundo resgate mesmo à conta de sacrifícios ("o pássaro na mão"), e que a alternativa socialista do "despesismo" pode deitar tudo a perder - "dois pássaros a voar". A narrativa da coligação é extremamente simples e a ideia é insistir nela até à exaustão: a culpa da crise foi do governo PS, que é o responsável pela chamada da troika; o PSD e o CDS tiveram a responsabilidade de liderar o país durante tempos duros, conseguiram inverter os números do desemprego e têm algum crescimento para apresentar. O PS representa o salto no desconhecido e o risco de uma nova crise. Esta narrativa está de pé há muitos meses e joga com o factor segurança - a crença de que não se deve trocar o "certo" pelo "incerto". A crise e a emigração podem ter sido terríveis, mas a proposta socialista pode deitar tudo a perder. É um manual simplificado que joga com o apego à segurança - mesmo que uma débil segurança - e explora o medo do desconhecido. É difícil vencer as eleições. PARTIDO SOCIALISTA Estretégia Só a um mês das legislativas é que o PS afinou o ângulo da mensagem, que passou a estar focada em António Costa. Aliás, isso tem até uma imagem forte a comprová--lo, já que depois de algumas polémicas em volta dos outdoors de campanha do PS - com rostos de portugueses a ilustrarem situações que não só não correspondiam à verdade como não tinham a respectiva autorização -, o partido apareceu com um cartaz simplificado com a cara de António Costa e a palavra "confiança". Foi essa mesma palavra que colou a cada acção de campanha, quer ao "comboio da confiança", que parte hoje de Lisboa para o Porto, com acções de campanha pelas várias estações, quer à "história de confiança" onde, nas redes sociais, a candidatura vai acrescentando capítulos da vida (até pessoal) do candidato António Costa. A centralização no líder viu-se também numa das iniciativas de campanha mais significativas até agora, com o líder socialista a promover um passeio, no final de Agosto, por Lisboa para passar em revista as principais obras da cidade que geriu nos últimos quase nove anos. Costa fez a associação directa: a câmara geriu bem, o governo geriu mal. Mas nem só de ataque à coligação se faz a mensagem de Costa, que também atira ao PCPe ao BE e às suas uniões à direita para derrubar governos socialistas. Afinal, o objectivo socialista mantém-se o da maioria absoluta. PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Estratégia O PCPaposta em distinguir-se ao máximo do PS para

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combater o voto útil. Ao contrário dos socialistas, que contestam a austeridade mas querem fazê-lo no quadro da União Europeia, o PCP admite a saída de Portugal do euro. O PS será um dos alvos de Jerónimo na campanha. "Nem é carne nem é peixe", diz o secretário-geral do PCP, que acusa o PS de não ter uma alternativa, porque "está prisioneiro da sua assinatura do pacto de agressão". O cenário de uma aliança com o PS se Costa vencer as eleições é afastado pelos comunistas. A renegociação da dívida, o pleno emprego, o fim da austeridade e o reforço do Estado social serão algumas das bandeiras do PCP nesta campanha. BLOCO DE ESQUERDA Estratégia O BE partilha com o PCPo combate ao voto útil no PS. Para isso vai colar António Costa ao PSD e ao CDS. O objectivo é partir o eleitorado que tanto vota PS como vota nos partidos à sua esquerda nas eleições seguintes. Que peso tem este eleitorado? Miguel Portas, um dos fundadores, em tempos deu a resposta: o BE parte do zero em todas as eleições. Esta semana, Catarina Martins ensaiou um distanciamento do PCP, no primeiro debate televisivo, e referiu-se ao quadro das relações internacionais e às chamadas causas fracturantes que os comunistas não abraçam. Os militantes reconhecem a necessidade de alguns ajustamentos no discurso, mas não deixam de elogiar a postura da porta-voz, que até às eleições vai ter de adaptar as suas bandeiras ao resultado do Syriza. LIVRE Estratégia Os principais rostos da plataforma LIVRE/Tempo de Avançar são Ana Drago e Rui Tavares, dois dissidentes do Bloco de Esquerda. Depois de eleições primárias abertas no passado mês de Junho, o partido pretende agora apelar a "uma maioria de esquerda", levando a sua "agenda inadiável" - com dez prioridades e 50 medidas para Portugal - a todo o país. Debates, sessões públicas e contacto directo com as pessoas na rua fazem parte de uma estratégia para que se conheça o partido que levou Rui Tavares até ao Parlamento Europeu em 2014.As redes sociais são outro meio a utilizar, onde propostas como a erradicação dos recibos verdes ou a renegociação da dívida vão estar em cima da mesa como bandeiras do Livre, que pretende garantir um grupo parlamentar já a partir de 4 de Outubro. MARINHO E PINTO Estratégia O Partido Democrático Republicano (PDR) de Marinho e Pinto concorre pela primeira vez a eleições - o advogado estreou-se na política nas últimas europeias, mas concorreu pelo Partido da Terra - e promete uma campanha agressiva em que o alvo serão os partidos do sistema. O PDR vai concorrer em todos os círculos eleitorais e Marinho e Pinto, que é o cabeça-de-lista por Coimbra, garante que vai percorrer todo o país a denunciar que o resultado da política dos últimos 40 anos é um "país cada vez mais pobre", ao mesmo tempo que as clientelas dos partidos que nos têm governado "acumulam fortunas". O alvo são os desiludidos com o sistema e o combate à corrupção será um dos principais temas da campanha. AGIR Estratégia O Agir ( juntamente com o PTP e o MAS) iniciou uma série de acções simbólicas este Verão, como a colocação de um cartaz "Vendido" no parlamento. A ideia é continuar este tipo de acções e marcar a diferença em relação às outras forças políticas. Outdoors, redes sociais e falar com quem "foi excluído da política" são as principais prioridades de campanha para obter um ou dois deputados na Assembleia da República. OUTROS PARTIDOS Nós, Cidadãos! Concorre pela primeira vez. A promiscuidade entre a política e os negócios é um dos principais problemas do país para o partido. Reformados O PURP concorre pela primeira vez e tem como bandeira a defesa dos reformados. Foi o último dos novos partidos a ser legalizado. Próvida O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Portugal Pró- -Vida) é contra a lei do aborto, a eutanásia e o casamento homossexual. PAN Esteve próximo de eleger um deputado em 2011. A defesa dos animais e do ambiente fazem parte do seu ADN. PNR O PartidoNacional Renovador obteve 17 548 votos em 2011. JPP Foram a revelação na Madeira, elegendo cinco deputados este ano. Querem aproveitar o ímpeto para ganhar força na Assembleia da República. MPT Movimento Partido da Terra levou Marinho e Pinto ao Parlamento Europeu. PPM O Partido Popular Monárquico obteve 0,26% nas votações em 2011. PCTP-MRPP É o "dinossauro" dos partidos mais pequenos, criado em 1976. Concorreu a todas as legislativas.

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Pedro Fonseca é candidato do PAN

Tipo Meio:

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Jornal A Guarda Online

Data Publicação:

04-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=e23cd45d

Escrito por Jornal A Guarda. Colocado em Guarda Guarda Pedro Fonseca é o candidato do PAN Pessoas-Animais-Natureza pelo círculo da Guarda às Eleições Legislativas de 2015. A apresentação oficial da lista terá lugar no dia 4 de Setembro às 19.00 horas, na sede da Associação Guarda 1056. A candidatura do pelo círculo da Guarda às Eleições Legislativas de 2015, sob o lema "A Causa da Guarda - A Causa de Todos", integra filiados e simpatizantes de oito concelhos do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia, Guarda, Mêda, Seia e Vila Nova de Foz Côa). Pedro Fonseca é doutorando em história da ciência pela Universidade de Coimbra e ocupa diversos cargos no PAN: membro da Comissão Política Nacional, da Assembleia Regional do Norte e Centro e do Comissariado da Beira Interior Norte e ainda coordenador do Grupo de Trabalho e Acção para o Fim dos Canis de Abate. ImprimirEmail

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Notícias de Fafe A213

ID: 60947673

04-09-2015

Tiragem: 2000

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 17,82 x 10,58 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A214

ID: 60835827

04-09-2015

Tiragem: 7000

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 12,31 x 32,50 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

opinião

Tina Moreira

Militante do PAN Madeira

Vegetarianismo e ecologia O consumo de carne reprovado pelos riscos à saúde e por questões éticas, é também responsável pela destruição do planeta. Trata-se de um tema muito actual e de um argumento inegável que vai muito para além da causa vegetariana. Junto com a saúde, a espiritualidade, a ideia de uma alimentação adaptada ao planeta era um dos pretextos mencionados pelos primeiros vegetarianos há mais de 30 anos. O argumento ecológico não é novo, mas hoje a população começa a dar sinais de uma maior consciência para as questões ambientais. Actualmente a poluição causada pelo metano, é um facto comprovado e absolutamente irrefutável. Contudo, os efeitos nefastos da pecuária exacerbada não se esgotam aqui, estão igualmente presentes na devastação da biodiversidade, nas monoculturas de ração para o gado, na pilhagem de recursos alimentares no hemisfério sul, na pegada das importações de carne e ração etc. Não obstante os apelos a uma maior moderação e consciencialização, infelizmente o que se constata, é que no momento de acender o churrasco a população não hesita. Vegetarianismo e Ecologia estão hoje entre as principais preocupações das pessoas da classe média-alta e alta. Segundo alguns estudos, é até provável que o consumo de carne esteja diminuindo nestes segmentos da população, mas por outro lado, para as classes mais baixas a redução dos preços a que hoje assistimos, torna o consumo mais acessível e muito mais apelativo. Apesar do discurso direccionado à dieta e aos produtos orgânicos estar penetrando gradualmente em todas as classes sociais, não se evidencia que o consumo de carne tenha vindo a registar diminuições significativas. Se é verdade que alguns dos países mais desenvolvidos da Europa (Suíça, Finlândia, Dinamarca e Alemanha) já registam significativos abrandamentos no consumo, no resto da Europa a situação inverte-se. O EXEMPLO SUÍÇO VS BRASIL O pico do consumo de carne na Suíça foi alcançado em 1987, quando este foi duas vezes superior ao dos anos 50, seguindo a tendência dos países industrializados, onde o aumento dos rendimentos andava de mãos dadas com o aumento do consumo de carne. Actualmente, verifica-se uma tendência de queda acentuada sendo que mais de 80% da carne consumida na Suíça também é produzida no

próprio país. Por outro lado, dois terços do território Helvético é constituído por terras impróprias à agricultura, que sem o gado não poderiam ser mantidas. Os rebanhos bovinos são alimentados com feno e rações e a maioria das rações destinadas à criação de suínos vem de subprodutos da alimentação humana. Embora a soja seja também utilizada na pecuária Suíça, o seu consumo é rigoroso e estritamente condicionado, sendo totalmente proibido a utilização de farinhas animais e produtos transgénicos. Já no Brasil, mais de metade das terras aráveis são utilizadas para a produção de soja que posteriormente será exportada para alimentar o gado de todo o mundo. Este tipo de monocultura para além de provocar o desmatamento da maior floresta do Planeta, não respeita as leis locais, está na origem do deslocamento forçado de pessoas e espécies e a sua exportação constitui-se como um dos polos de maior pegada ecológica do mundo. IMPACTOS AMBIENTAIS Segundo o PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE, a forma actual de produção e consumo de alimentos de origem animal é uma das principais causas da poluição e do aquecimento global. O gado produz 18% das emissões totais de gases de efeito estufa, que é superior aos transportes (14%). Os animais são também responsáveis pela maior parte das emissões de amónia, uma substância que provoca a acidificação dos ecossistemas. Para além dos efeitos nefastos para o Planeta, a carne é ainda responsável por 80% da destruição da floresta amazónica. A sua produção requer quantidades enormes de ração e água. São necessários 4 kg de grãos para produzir um quilograma de carne de frango, 6 kg de grãos e 5 mil litros de água por quilograma de carne de porco. Um montante que aumenta para 15 mil por quilo de carne bovina, enquanto apenas mil litros de água são necessários para produzir um quilograma de trigo. 90% da soja mundial é destinada ao gado. No total, mais de 40% dos cereais servem apenas para alimentar gado e por mais incrível que pareça 70% das terras aráveis do planeta são mobilizadas para o gado. Por tudo o que hoje é possível compilar e saber, evidencia-se cada vez mais a aberração ecológica ética e social que representa o consumo de carne. n

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Andamos votar para o boneco?

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Data Publicação:

04-09-2015

URL:http://visao.sapo.pt/andamos-a-votar-para-o-boneco=f829396

Em 2011, mais de 512 mil votos foram ignorados e não elegeram deputados. Estudos mostram que as distorções no sistema eleitoral se agravaram. Na VISÃO desta semana, contamos-lhe como, onde e em prejuízo de quem. Sexta feira, 4 de Setembro de 2015 | O sistema favorece os grandes. ?É uma frase de café, cunhada no futebol, mas aplica-se à democracia. Nas Legislativas de 2011, mais de meio milhão de eleitores ficou "fora de jogo". Foram cerca de 512 mil votos ignorados e valeram zero deputados. Ora, destes, mais de 51 por cento das cruzinhas nos boletins pertenciam a eleitores da CDU, BE e CDS-PP, enquanto 48,2 corresponderam a partidos sem assento parlamentar. Se fosse adotado um sistema eleitoral misto, com um círculo nacional extra, de compensação, o PAN e o MRPP teriam, por exemplo, convertido os mais de 120 mil votos que obtiveram em dois deputados para cada um (ver simulação). No outro extremo, PSD e PS perderam apenas trocos que não chegaram para lhes tirar o sono. DISPONÍVEL TAMBÉM:

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A216

ID: 60912081

03-09-2015

Tiragem: 3600

Pág: 3

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 10,61 x 7,72 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

ELEIÇÕES
LEGISLATIVAS

16
listas
no
Alto
Minho Um
 total
 de
 16
 forças
 políti‐ cas
(13
partidos
e
três
coligações)
 apresentam
listas
para
as
eleições
 legislativas,
no
próximo
4
de
outu‐ bro,
no
círculo
de
Viana
do
Caste‐ lo.
 As
 coligações
 registadas
 no
 Tribunal
Constitucional
são
o
Por‐ tugal
 à
 Frente
 (que
 junta
 PSD
 e
 CDS‐PP),
a
CDU
(que
junta
PCP
e
 Verdes)
e
o
Agir
(que
reúne
PTP
e
 MAS).
Além
destas,
apresentaram
 orçamentos
os
seguintes
partidos
 políticos:
 PS,
 Bloco
 de
 Esquerda,
 Juntos
pelo
Povo,
Livre/Tempo
de

Avançar,
Partido
Democrático
Re‐ publicano,
 PCTP‐MRPP,
 MPT,
 Nós
 Cidadãos,
 Pessoas‐Animais‐Natu‐ reza,
Partido
Popular
Monárquico,
 Partido
 Unido
 dos
 Reformados
 e
 Pensionistas,
 Partido
 Nacional
 Renovador
 e
 Partido
 Cidadania
 e
 Democracia
Cristã. Relativamente
 às
 forças
 com
 representação
 parlamentar,
 os
 cabeças
 de
 lista
 no
 círculo
 via‐ nense
 são
 Carlos
 Amorim
 (PSD/ CDS),
Ilda
Figueiredo
(CDU),
Tiago
 Brandão
 Rodrigues
 (PS)
 e
 Jorge
 Teixeira
(Bloco
de
Esquerda).

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A217

ID: 60813807

03-09-2015

Tiragem: 12000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 12,98 x 19,93 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Acabar de vez com a garraiada da Queima

DB-Carlos Jorge Monteiro

Francisco Guerreiro e Vítor Marques (cabeça de lista do PAN por Coimbra)

111 O PAN - Pessoas, Animais, Natureza é um partido de convicções: pelo fim dos canis de abate (mais de 100 mil cães morrem, todos os anos); pela abolição de espetáculos com animais (como o circo ou as touradas); pelo rendimento básico incondicional; pelo desmantelamento das barragens excedentárias... Ontem, no café Santa Cruz, os candidatos do PAN pelo círculo de Coimbra reiteraram estas e outras propostas do partido, a nível nacional. Propostas que diferenciam a formação e assumem um espaço de intervenção muito próprio.

“O objetivo é conseguir eleger pelo menos dois deputados, a nível nacional, e formar um grupo parlamentar”, adianta Francisco Guerreiro, comissário político nacional do PAN. Em Coimbra, para além dos objetivos nacionais, o cabeça de lista, Vítor Marques, admite que tem um outro, a um tempo local e pessoal: a abolição da tradição da garraiada na Queima das Fitas. “Há 15 anos, quando era estudante universitário, já participei em ações de protesto, na Figueira da Foz, e agora voltámos, já com o suporte do PAN”, referiu o candidato, que é também

engenheiro e comerciante de produtos biológicos. Na sequência da manifestação, na última Queima das Fitas, Vítor Marques teve mesmo uma reunião com a vice-reitora da Universidade de Coimbra Helena Freitas – hoje cabeça de lista pelo PS – que “manifestou concordância total” com os pontos de vista do PAN. “Ela ficou, aliás, de reunir com a DG/AAC para transmitir esta posição”, acrescentou. Outro combate do partido é contra os transgénicos, que, como denuncia Vítor Marques, “praticamente tomaram conta do Baixo Mondego”. | Paulo Marques

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A226

ID: 60813679

03-09-2015

Tiragem: 16000

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 5,97 x 29,54 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A227

A invasão de Praga no Porto

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

03-09-2015

URL:http://www.ionline.pt/artigo/409961/a-invasao-de-praga-no-porto?seccao=Opiniao_i

O Porto vive uma imensa onda azul e branca que invade ruas, praças e jardins. Que polui, estraga e perturba. E não, não se trata de uma qualquer conquista futebolística. A invasão, que periodicamente se repete, é comunista. E em grande escala. Uma vergonha. O Partido Comunista é o mais simpático partido português. Consta que tem um papel fundamental na vida política e que é um contrapeso do regime. Os comunistas já não assustam (até porque parece não haver o risco de ganharem eleições) e têm no camarada Jerónimo o líder que todos gostariam de ter: sensato, querido e amigável. Além de que protestar contra as injustiças do mundo e raramente assumir responsabilidades executivas, mesmo que só valha 10% dos votos, garante uma popularidade ilimitada. A prática, porém, é terrivelmente opressiva. O PCP apossou-se de tudo o que é poste de iluminação ou semáforo e encharcou a cidade de pendões com o imperativo "Vota CDU". Não interessa muito se é zona classificada ou protegida. Muito menos se a peça é bonita. A Constituição permite, os regulamentos legais enquadram e o PC abusa. A democracia é uma coisa lindíssima. Especialmente quando não obriga a nenhum tipo de preocupação ambiental ou critério estético. A invasão comunista do espaço público é imparável e cria um cenário de poluição visual de proporções catastróficas. No mundo moderno (e perfeito), não seriam precisos cartazes ou outdoors. Quando (dizem os especialistas) parte substancial e decisiva das campanhas se passa nas redes sociais, nos blogues e na internet em geral, era escusado multiplicar a Festa do Avante em cada esquina ou beco. A banda larga, do ponto de vista do PCP, só chegou mesmo à dimensão dos pendões. As regras são o que são. O PCP, defensor dos pobres e oprimidos, aproveita. Pior, em matéria de ocupação de jardins, só mesmo o PAN (o partido em que o N significa natureza). Escreve à quinta-feira

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A228

ID: 60820777

03-09-2015

Tiragem: 8960

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 21,89 x 37,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 3

Coligação PSD/CDS-PP quer

eleger três deputados na Guarda

Carlos Peixoto garante que os três eleitos do PSD no Parlamento trabalharam «horas e horas para resolver problemas de famílias, empresários e jovens» do distrito LM

Luis Martins

A coligação “Portugal à Frente” foi a «casa dos adversários» na passada sexta-feira para apresentar a lista às legislativas de 4 de outubro. Em Celorico da Beira, autarquia gerida pelos socialistas e de onde é natural o presidente da Federação, Carlos Peixoto inspirou-se nos cartazes do PS para assumir o desafio de eleger três deputados pelo círculo da Guarda. «Queremos três de nós no Parlamento, tal como em 2011», afirmou o cabeça-de-lista no castelo de Celorico, perante algumas centenas de apoiantes. O candidato do PSD/CDS-PP assumiu a criação de emprego como principal objetivo do seu programa eleitoral – que será divulgado esta tarde –, pois «não há outra forma de evitar o despovoamento» da região. Nesse sentido, Carlos Peixoto prometeu apoiar os jovens agricultores e «pugnar» por mais medidas de discriminação fiscal para as empresas que se instalem no interior. «O IRC vai ter que baixar», sublinhou o atual deputado, que também quer ajudar as autarquias, a Comunidade Intermunicipal e as associações empresariais a elaborarem um plano de marketing para «promover e “vender” o distrito no estrangeiro para captar investimento». O candidato, que concorre a um terceiro mandato, repetiu várias vezes a ideia de que, hoje, «o país está melhor do que há quatro anos» e contrapôs que «o PS é o risco de ficar pior depois destes tempos de crescimento». Avisou também que os eleitores vão ter que escolher entre «a segurança do que já conhecem» e «o risco da insegurança do que promete o PS». Sobre a lista da coligação, Carlos Peixoto admitiu que «uns gostam mais, outros menos, é sempre assim», para acrescentar que está satisfeito com as escolhas: «É uma lista equilibrada, coesa, eclética e proporcional», disse. O candidato afirmou também que os três eleitos do PSD na Assembleia da República (ele, Ângela Guerra e João Prata) trabalharam «horas e horas para resolver problemas de famílias, empresários e jovens» do distrito, exemplificando que o programa

Candidato apelou aos indecisos e aos descontentes com o Governo que «ultrapassem o ressentimento e se reconciliem» com a coligação

“+ Superior”, a majoração de IRC e a escolha da Guarda para sede da Águas de Lisboa e Vale do Tejo tiveram «a nossa intervenção». Carlos Peixoto apelou ainda aos indecisos e aos descontentes com o Governo que «ultrapassem o ressentimento e se reconciliem» com a coligação porque esta «é a única alternativa viável para o crescimento continuar e termos um futuro de esperança e confiança». Nesta sessão, o mandatário João Queiroz disse ter aceite este desafio porque «agora há rigor»

e porque tem «confiança» no atual Governo. «Não quero voltar a 2011», acrescentou o antigo reitor da UBI e atual diretorgeral do Ensino Superior. Por sua vez, Alfredo Nobre falou em representação do CDS – Henrique Monteiro não esteve presente por motivos familiares – e repetiu as palavras «confiança», «esperança» e «igualdade» como atributos da governação. «O pior passou. Este é o tempo de construir o futuro que merecemos, um futuro mais próspero», disse o líder da

concelhia centrista do Sabugal. Além de Carlos Peixoto (presidente da Distrital e deputado no Parlamento), a lista da coligação é formada por Ângela Guerra (deputada, Pinhel), Carla Ravasco (independente, Guarda), Filipe Rebelo (líder da JSD distrital, Mêda), Henrique Monteiro (presidente da Distrital do CDS), Isabel Mamede (presidente do PSD Seia), Alfredo Nobre (líder da secção do Sabugal do CDS) e a independente Maria de Fátima Fernandes, de Vila Nova de Foz Côa.

Coligação visitou O INTERIOR

LM

Os candidatos da coligação PSD/CDS-PP visitaram a redação de O INTERIOR na última segunda-feira. Nesta visita de cortesia, Carlos Peixoto, que esteve acompanhado de Ângela Guerra, Carla Ravasco e Henrique Monteiro, reagiu às críticas do socialista Santinho Pacheco, para quem os candidatos da direita nada fizeram no Parlamento e não são conhecidos no distrito. «Aconselho-o a

que se informe, que leia, que estude, que analise devidamente aquilo que fizemos na Assembleia da República e que depois se pronuncie», disse o cabeça-de-lista. Para hoje está prevista a apresentação do programa eleitoral, numa sessão a realizar na Alameda de Santo André, na Guarda. Já no dia 18, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas participam num almoço-comício na cidade mais alta, naquela que será a sua única passagem pelo distrito antes das eleições. Página 228


ID: 60820777

03-09-2015

Tiragem: 8960

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 36,90 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 3

«Eles dizem que a economia está melhor,

mas a vossa está?» Santinho Pacheco avisa que o distrito da Guarda «perdeu tudo nesta legislatura e estamos em vias de perder mais se não mudarmos de Governo»

Socialistas dizem que a eleição de três deputados do PSD em 2011 foi «um cartão vermelho» para a Guarda Luis Martins

«Quem não cumpre não merece continuar» na Assembleia da República, considerou Santinho Pacheco em Celorico da Beira, durante a apresentação, no domingo, da lista do PS às legislativas. Dois dias depois da coligação de direita ter feito o mesmo no castelo local, o cabeça-de-lista socialista afirmou que os três eleitos do PSD – dois dos quais concorrem de novo pela lista de “Portugal à Frente”, Carlos Peixoto e Ângela Guerra – «tinham a obrigação de percorrer o distrito, de contactar e ajudar os autarcas, de entrar nas IPSS e de visitar as empresas para ouvir os problemas dos empresários. Mas não o fizeram, por isso não merecem continuar no Parlamento». Num comício com cerca de duas centenas de pessoas houve concertinas, febras e entremeada, mas só depois dos cinco primeiros elementos da lista subirem ao palco montado no recinto do Museu do Agricultor e do Queijo para dizerem que há quatro anos o distrito perdeu com a eleição de três deputados pelo PSD.

«Foi um cartão vermelho para a Guarda porque perdemos tudo o que havia para perder. Esta legislatura traduziu-se em zero para o distrito, pelo que não entendo como esses deputados ainda têm coragem de fazer campanha», declarou José Albano Marques. A “jogar” em casa, o presidente da Federação do PS avisou que «a situação do país irá piorar com um Governo de direita» e interrogou a plateia: «Eles dizem que a economia está melhor, mas a vossa está?». A assistência respondeu «não» e o líder socialista pegou na deixa para reclamar uma «maioria absoluta» para o PS. Seguiu-se Olga Marques, terceira da lista, que fez questão de lembrar que Carlos Peixoto e Ângela Guerra votaram «a favor da extinção das freguesias, da manutenção das portagens e do fecho dos SAP». Por sua vez, Maria Antónia Almeida Santos, que fez a terceira aparição nesta pré-campanha, assumiu o combate «às assimetrias e às desigualdades que ainda subsistem no interior relativamente ao litoral» como grande tarefa dos eleitos do PS. «Temos um programa, uma estratégia e podemos prestar contas», acrescentou

António Costa na Guarda na segunda-feira

A candidatura socialista inaugurou na semana passada a sua sede de campanha no Largo General Humberto Delgado (junto à Madrilena), na Guarda, um gabinete que funcionará como “Espaço Cidadão/ Deputados PS-Guarda” após 4 de outubro. O objetivo é «aproximar eleitores e eleitos», sendo que o espaço está disponível «para servir pessoas, instituições e empresas da Guarda e do distrito». Entretanto, o secretário-geral do PS António Costa estará na Guarda na segunda-feira para participar num jantar-comício a realizar no Jardim José de Lemos ou no pavilhão do Inatel, se as condições meteorológicas não o permitirem.

a número dois da lista, imposta por António Costa. Último a falar, Santinho Pacheco assumiu a criação de emprego como prioridade da sua candidatura, dizendo que «precisamos de uma política de reorientação do investimento para o interior». Aliás, revelou que o programa de António Costa contempla a criação de uma unidade de missão para o desenvolvimento do interior que ficará «na dependência direta do primeiro-ministro». Outra será a redução das portagens nas autoestradas A25 e A23 – «que poderá ir mesmo até aos 50 por cento», adiantou –, bem como a defesa do Hospital Sousa Martins. «Não vai ser uma enfermaria do Hospital da Covilhã», sublinhou o antigo Governador Civil, que também se propõe lutar pelo futuro do Instituto Politécnico da Guarda. «Se querem reformar o ensino politécnico, que comecem em Lisboa, no Porto ou Coimbra, congelando as vagas desses politécnicos», sugeriu. O cabeça-de-lista afirmou ainda que «o voto útil é no PS» e apelou aos indecisos e aos descontentes com o atual Governo. «Foram quatro anos de impostos, de cortes das pensões e de aumentos», declarou, avisando que o distrito «perdeu tudo e estamos em vias de perder mais se não mudarmos de Governo». O PS concorre com Santinho Pacheco (Gouveia), Maria António Almeida Santos (Lisboa), Olga Marques (Celorico da Beira), António Saraiva (Guarda), Miguel Carvalho (líder da JS, Manteigas), Sandra Fortuna (Sabugal), Daniel Salvador (Trancoso) e Luís Filipe Reis (Fornos de Algodres).

Legislativas

Afinal, há 15 listas candidatas pelo círculo da Guarda

O PPM – Partido Popular Monárquico, cujo cabeça-de-lista é Jorge Cirne, é a décima quinta força política a concorrer pelo círculo da Guarda às legislativas de 4 de outubro. O prazo de entrega das listas no Tribunal local terminou no passado 24 de agosto, tendo já sido divulgada a ordem pela qual os diferentes partidos e movimentos de cidadãos vão aparecer no boletim de voto. Assim, o PDR (Partido Democrático Republicano) é o primeiro, seguido por esta ordem do MPT- Partido da Terra, CDU (Coligação Democrática Unitária), PS, PNR (Partido Nacional Renovador), BE (Bloco de Esquerda), PCTP/MRPP, “Nós, Cidadãos”, coligação “Portugal À Frente” (PSD/CDS), coligação “PTP – Partido Trabalhista Português e MAS/AGIR“, PAN (Pessoas-Animais-Natureza), “Juntos Pelo Povo”, Livre/Tempo de Avançar, PPM (Partido Popular Monárquico) e PURP (Partido Unido dos Reformados e Pensionistas). Os respetivos cabeças-de-lista são José Pires Paiva (PDR), Edmundo Tavares (MPT), Luís Luís (CDU), Santinho Pacheco (PS), Bruno Rebelo (PNR), Jorge Mendes (BE), Leopoldo Mesquita (PCTP/MRPP), Guilherme Monteiro (Nós, Cidadãos), Carlos Peixoto (PSD/ CDS-PP), António Costa Andrade (coligação PTP/MAS/Agir), Pedro Fonseca (PAN), Pedro Vaz (JPP-Juntos pelo Povo), Nuno Serra (Livre-Tempo de Avançar), Jorge Cirne (PPM) e Ilídio Gomes (PURP). A campanha eleitoral começa a 20 de setembro.

Eleições

Nuno Serra concorre pelo Livre Natural da Arrifana (Guarda), o geógrafo Nuno Serra é o cabeça-de-lista do movimento Livre/Tempo de Avançar pelo círculo da Guarda. O candidato apresentou-se e à lista que o acompanha na sua terra natal, no último sábado. «O nosso objetivo principal é por fim à governação de direita, por fim a uma austeridade que é inútil», disse Nuno Serra, de 46 anos, sublinhando que «os sacrifícios que os portugueses andaram a fazer durante quatro anos foram absolutamente inúteis». E disse porquê: «Quando este Governo foi eleito, a dívida pública era da ordem dos 90 por cento do PIB. Hoje anda pelos 130 por cento do PIB», exemplificou. Para o candidato, a «grande batalha» deste movimento «não é contra as outras esquerdas, o nosso verdadeiro adversário é a direita que está afazer muito, muito mal ao país e aos portugueses». Além de Nuno Serra concorrem pelo Livre, por esta ordem, Margarida Bordalo (enfermeira), Catarina Pereira (bancária), Paulo Santos (enfermeiro), Rui Pereira Matias (inspetor tributário) e Fernanda Branco (técnica de hotelaria). Com esta participação na campanha para as legislativas de 4 de outubro, Nuno Serra espera conseguir «lançar as bases para fundar um núcleo do Livre229 na Guarda». Página


ID: 60820777

03-09-2015

Tiragem: 8960

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 21,72 x 17,79 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 3 de 3

Santinho Pacheco

Carlos Peixoto

«Distrito vai perder mais se não mudarmos de Governo»

«Queremos três de nós no Parlamento, tal como em 2011»

(PS)

(PSD/CDS-PP)

A pré-campanha para as legislativas começa a aquecer. Em Celorico da Beira, com dois dias de diferença, o PS e a coligação PSD/CDS-PP mostraram o que os separa e não pouparam a críticas ao adversário. «Eles dizem que a economia está melhor, mas a vossa está?», perguntou José Albano Marques, enquanto Carlos Peixoto considerou que a coligação «é a única alternativa viável para o crescimento continuar» Pág.6 e 7

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A232

ID: 60816854

03-09-2015

Tiragem: 15000

Pág: 26

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 7,33 x 30,12 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

600 duches ou 1Kg de carne?? êm surgido vários alertas da comunidade científica para o facto de estarmos num momento crítico em termos ambientais. Recentemente foram divulgados estudos de instituições idóneas (por exemplo a FAO), que apontam a produção de carne como a que mais contribui para os gases de efeito de estufa (51%). Tendo em conta que a contribuição ao nível dos transportes é estimada em 13%, estes dados não podem ser ignorados. Constata-se que a quantidade de água necessária para produzir 1 kg de carne é de cerca de 15.000 litros de água, que equivale a 600 duches de cerca de 5 minutos. É uma atividade que ocupa quase 40% da superfície da terra, polui os lençóis freáticos, as zonas ribeirinhas e que mais degrada os solos. Portugal encontra-se entre os 10 países europeus mais afetados pelas alterações climáticas. No distrito de Leiria estas consequências já se fazem sentir há muito tempo, devido, por exemplo, às várias explorações suinícolas existentes. Nesta ótica, surgiram várias associações que têm como objetivo alertar para esta situação, onde se destaca o movimento internacional “Meatless Mondays” representado em Portugal pela “Segundas sem carne”, uma iniciativa do PAN (PessoasAnimais-Natureza). Esta ação visa alertar para a evidência de que o que colocamos no nosso prato tem um enorme impacto ambiental. O manual “Linhas de Orientação para uma Alimentação Vegetariana Saudável” editado pela Direção Geral de Saúde, diz claramente que uma dieta baseada em produtos de origem vegetal (de preferência biológicos, locais e sazonais), além de ser mais ética e de ter um menor impacto ambiental, tem benefícios em termos de prevenção das doenças crónicas mais prevalentes na sociedade (cardiovasculares, oncológicas, diabetes, etc). Como consumidores, cabe a cada um de nós, através das nossas escolhas, contribuir para um mundo mais sustentável e ético. Escrito segundo o AO/90

T André Charters d'Azevedo

Cabeça-de-lista do PAN Pessoas-Animais-Natureza, por Leiria

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A233

ID: 60818877

03-09-2015

Tiragem: 3500

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 10,14 x 31,33 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

// Legislativas

Lista de Candidatos pelo círculo de Bragança São 14 os partidos e coligações que entregaram lista pelo distrito de Bragança no tribunal, candidatando-se à Assembleia da República nas próximas eleições Legislativas de 4 de outubro. Fica aqui publicada a lista dos partidos e respetivos candidatos efetivos.

Partido Socialista

Juntos pelo Povo

Jorge Gomes Efetivos Júlia Rodrigues Evaristo Neves

Luís Gaspar Efetivos Emília Pires Paulo Lourenço

Nós, Cidadãos

Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP)

Joaquim Afonso Efetivos Paula Matos António Borges

Partido Nacional Renovador (PNR) Mafalda Bastos Efetivos Mário Batista Rui Ruivo

Hermínia Antunes Efetivos Maria Gonçalo Francisco Ramos

Livre / Tempo Avançar Filipe Coelho Efectivos Nuno Ferreira Emmanuelle Afonso

Coligação Portugal à Movimento Partido da Frente Adão Silva Efetivos José Silvano Maria Moreno

Bloco de Esquerda José Freire Efetivos Rogério Martins Catarina Assis

CDU Jorge Fernandes Efetivos Nuno Bilber Goreti Afonso

Movimento Alternativo Socialista (MAS) Doris Fernandes Efetivos Ana Barbosa Rui Silva

Terra

Lucília Vaqueiro Efetivos Joaquim Estevão Marlene Estevão

Partido Popular Monárquico Nélson Barbosa Efetivos Odete Vieira Sónia Pedras

Partido Democrático Republicano (PDR) Luís Almeida Efetivos Carla Meneses Lurdes Cepeda

Pessoas Animais Natureza (PAN) Paulo Silva Efetivos Diana Gomes Jorge Rodrigues

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A235

ID: 60927437

03-09-2015

Tiragem: 12000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 9,68 x 18,30 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A236

ID: 60927495

03-09-2015

Tiragem: 12000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 19,44 x 37,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A237

ID: 60818847

03-09-2015

Tiragem: 15100

Pág: 9

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 22,60 x 29,61 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A238

ID: 60876394

03-09-2015

Tiragem: 8500

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 20,49 x 14,13 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

PS teve de corrigir lista de candidatos a deputados pelo distrito para cumprir a lei LEGISLATIVAS O mandatário distrital da candidatura do PS às legislativas, Francisco Madelino apresentou na sexta-feira, a lista de candidatos a deputados corrigida, de forma a respeitar a Lei da Paridade. A alteração passou pela inclusão de Margarida Rabita, da JS de Almeirim, no 14.º lugar da lista (em último lugar, como 5.ª candidata suplente), saindo Nuno Ferreira, de Tomar, que ocupava essa posição. Francisco Madelino justificou com problema com o facto de “os últimos dois nomes da lista (suplentes), esgotados os números múltiplos de três, verificou-se o princípio anterior, contudo, ao serem ambos do mesmo sexo, no global, nesta margem, rompeu-se a outra condição legal, de haver um mínimo, no total da lista, de 1/3 de representação de género”. Recorde-se que o Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Santarém, João Pires da Silva, encontrou várias irregularidades nas 14 candidaturas apresentadas às eleições legislativas no Círculo Eleitoral de Santarém, algumas das quais obrigaram mesmo a alterar as

PS foi obrigado a substituir um candidato por uma candidata para cumprir a Lei da Paridade. listas de candidatos. Destaca-se a lista do Partido Socialista que apresenta um número de mulheres candidatas inferior ao determinado por lei. Além do PS, três outras candidaturas violaram a Lei da Paridade, nomeadamente o PDR – Partido Democrático Republicano (com 4 candidatos do sexo masculino em lugares consecutivos), o Partido PAN – Pessoas, Animais e Natureza (30,7% de homens na lista), PPV/ CDC – Partido Cidadania e democracia Cristã (3 candidatas em lugares consecutivos).

Francisco Madelino justifica que “em Santarém, o PS apresentou uma lista de candidatos a deputados, sequencial, onde, em cada três candidatos, se respeita o princípio de não haver mais de dois nomes consecutivos do mesmo sexo. Nos últimos dois nomes da lista (suplentes), esgotados os números múltiplos de três, verificou-se o princípio anterior, contudo, ao serem ambos do mesmo sexo, no global, nesta margem, rompeu-se a outra condição legal, de haver um mínimo, no total da lista, de

1/3 de representação de género”. Segundo o mandatário distrital do PS, “o Juiz mandou corrigir esta situação, considerando as duas condições cumulativas, entre múltiplas deteções de irregularidades à generalidade das listas partidárias. Imediatamente, a chamada de atenção do Sr. Juiz foi aceite e corrigida, substituindo-se a lista suplente. Foi uma decisão justa”. Francisco Madelino sublinha que “o Juiz não chumbou a lista, pois não terminou o seu processo de validação, antes mandou corrigir, cumprindo as suas funções processuais e respeitando os tempos de verificação e contestação. Quem procurou chumbar, de verdade, a lei da Paridade, proposta e aprovada em 2006, e subscrita com os primeiros nomes de Alberto Martins, Manuel Alegre e Maria de Belém, foi o PCP (com Odete Santos à cabeça), PSD (com a ex-comunista Zita Seabra a liderar a argumentação) e o CDS (com a voz contestatária de Teresa Caeiro), tendo o Presidente Cavaco Silva vetado a proposta aprovada, mas de novo reafirmada pela AR”.

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A239

ID: 60895661

03-09-2015

Tiragem: 5000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 36,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60895661

03-09-2015

Tiragem: 5000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,61 x 4,90 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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A241

ID: 60895679

03-09-2015

Tiragem: 5000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 8,72 x 36,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60895679

03-09-2015

Tiragem: 5000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,39 x 1,96 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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A243

ID: 60947873

03-09-2015

Tiragem: 3000

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Quinzenal

Área: 19,89 x 32,60 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A244

ID: 60813291

03-09-2015

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País: Portugal

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ELEIÇÕES

2015

VOTAR PARA O BONECO

Em 2011, mais de 512 mil votos foram ignorados e não elegeram deputados. Estudos mostram que as distorções no sistema eleitoral se agravaram. Como, onde e em prejuízo de quem?

O

sistema favorece os grandes. É uma frase de café, cunhada no futebol, mas aplica-se à democracia. Nas Legislativas de 2011, mais de meio milhão de eleitores ficou «fora de jogo». Foram cerca de 512 mil votos ignorados e valeram zero deputados. Ora, destes, mais de 51 por cento das cruzinhas nos boletins pertenciam a eleitores da CDU, BE e CDS-PP, enquanto 48,2 corresponderam a partidos sem assento parlamentar. Se fosse adotado um sistema eleitoral misto, com um círculo nacional extra, de compensação, o PAN e o MRPP teriam, por exemplo, convertido os mais de 120 mil votos que obtiveram em dois deputados para cada um (ver simulação). No outro extremo, PSD e PS perderam apenas trocos que não chegaram para lhes tirar o sono.

A história democrática não mente Desde as primeiras eleições, o bloco central nunca teve mais de 50 mil votos desperdiçados, enquanto as forças de média dimensão registaram «mais de 300 mil», se contabilizarmos apenas uma amostra de três eleições (1975, 1987, 2005). Em quatro «legislativas», incluindo as últimas, um em cada dez cidadãos valeu... zero na conversão de votos em mandatos. São exemplos das distorções do sistema eleitoral cujo agravamento vem sendo detetado por Luís Teixeira, mestre em Política Comparada do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Por isso, dia 4 de outubro, quando formos às urnas, os partidos do Governo já estarão a ganhar. «Neste sistema, PSD e CDS saem claramente beneficiados por concorrerem coligados», garante o investigador, que atualizou os números para a VISÃO. «Os votos ignorados da coligação Portugal à Frente convertidos em man-

datos – que iriam afetar sobretudo o CDS-PP enquanto partido médio – serão quase de certeza residuais ou até nulos». União de facto ou casamento de conveniência, a verdade é esta: o peso do PSD atenua as eventuais perdas do CDS-PP. Neste cenário, admite Luís Teixeira, os eleitores podem sentir-se mais tentados a abandonar um padrão de voto tendencialmente sincero e optar pelo estratégico «voto útil», em prejuízo do pluralismo e das correntes de opinião ainda representadas na sociedade. Esta é, de resto, uma das razões pelas quais vários académicos se opõem à criação de círculos uninominais que, dizem, acentuariam a bipolarização.

Um sistema, dois países Como chegámos aqui? «É a demografia, estúpido», diria o outro. Não só, mas já lá vamos. Entre 2010 e 2014, Portugal perdeu 198 mil habitantes. Emigração e migração da província para as regiões costeiras resultaram em círculos eleitorais mais pequenos no interior e sobrelotados no litoral. Passos Coelho e José Sócrates, nascidos, de facto e para a política, longe da capital, «são exemplos públicos» dessa tendência, assinala o investigador Luís Teixeira. Santarém, de onde partiu Salgueiro Maia para derrubar um regime onde as eleições eram uma farsa, perdeu quase oito mil eleitores em relação às Legislativas de 2011 e viu fugir-lhe agora um deputado para Setúbal. O parto da democracia «deu» 13 deputados ao distrito, mas a desertificação e os sucessivos atos eleitorais tiraram-lhe quatro. O mesmo acontece desde as primeiras eleições nas regiões com territórios mais afastados do mar: no conjunto, Vila Real, Bragança, Guarda, Coimbra, Viseu, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja perderam 22 mandatos. Não é para deprimir, pois o pior ain-

FOTOMONTAGEM VISÃO

POR MIGUEL CARVALHO

Os votos que valem... zero Votos ignorados/desperdiçados em cada círculo eleitoral, e respetiva percentagem, tendo por base os resultados das Eleições Viana do Castelo Legislativas 13,1% de 2011 Vila Real 17%

8,4% Braga

62 000

3,9% Porto

50 000

Aveiro 7,9%

40 000 30 000 20 000

Bragança 19,2%

Viseu 8,9% Guarda 22,1%

Coimbra 16,7% 15,2% Leiria

Castelo Branco 23,6%

10 000 0 23,6% 19,5% 19,9% 33,3%

Santarém 11,2% Portalegre 32,6% Lisboa 5,5% Évora Açores 18,7% Madeira Setúbal Europa 5,4% Dentro e fora Beja da Europa 18,2%

FONTE Estudo À Espera de um Coragem de Parlamento com Coragem, Luís Humberto Teixeira, mestre em Política Comparada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

Faro 6,4%

INFOGRAFIA VISÃO

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da estará para vir. Segundo um estudo de institutos e universidades portuguesas, o interior do País perderá cerca de um terço da população até 2040, algo a rondar os 157 mil habitantes. O diagnóstico incluído no Plano de Desenvolvimento Rural (2014-2020), elaborado pelo Governo, é ainda o túnel, não a luz. «A área suscetível à desertificação tem vindo a aumentar na última década, correspondendo atualmente a 58 % do território nacional», lê-se. É, pois, «expectável que se agrave face aos cenários de alterações climáticas». Para Paulo Reis Mourão, economista da Universidade do Minho, «estamos a assistir a siberização do interior. A população que vai resistindo é digna de comendas», reforça o autor do livro Economia sem Gravata (Chiado Editora). O advogado belga Victor D´Hondt não tem culpa, mas parte das distorções e perversidades do sistema eleitoral é atribuída ao modelo que ele inventou. Criado para converter votos em mandatos, o método de Hondt já tem a «desvantagem» de dar um «bónus» aos maiores partidos, favorecendo a formação de maiorias e a sacrossanta «governabilidade». Mas, no atual cenário demográfico, acentua o fosso entre o

interior e o litoral, distorcendo ainda mais a proporcionalidade entre eleitos e eleitores. Quanto menor o círculo, mais votos vão para o lixo. «O método de Hondt é o mais desproporcional de todos os sistemas proporcionais, mas foi adotado desde o início porque havia muitos partidos, um território mais equilibrado e era necessário estabilizar o País. Hoje tornou-se um problema. O Parlamento tentou uma reforma eleitoral em 2002, mas desde então nada se fez», explica Luís Teixeira. Acresce que os partidos de poder fazem das «maiorias» e da «estabilidade» um dogma. Negociação e compromisso, pelo contrário, são comuns no contexto europeu, onde governos de forças antagónicas levaram legislaturas até ao fim, conforme

Especialistas dizem que círculos uninominais acentuariam a bipolarização

Círculo nacional Com base nos resultados de 2011, os votos perdidos davam para a entrada de dois novos grupos parlamentares

vem assinalando a investigadora política Conceição Pequito. Estaremos a ampliar a «ditadura» da maioria e a dificultar ainda mais a representação eleitoral dos «sem voz»? Isto mesmo está implícito numa carta enviada pelo matemático Paulo de Morais a Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República, em maio passado. Na missiva, o putativo candidato presidencial socorre-se de um estudo de José Matos e Pedro Vasconcelos, do Centro de Matemática da Universidade do Porto (dos mais antigos do País), para denunciar as perversidades do método de Hondt e sugerir a criação de um círculo nacional de compensação para corrigir as deficiências do sistema, nomeadamente os votos desperdiçados. «Considerando os resultados de 2011», escreve, «verifica-se que o PSD elegeu um deputado por cada 19.992 votos» e, no outro extremo, «o BE necessitou de 36.115 votos para cada deputado eleito».

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2015 Garcia Pereira, do PCTP/MRPP, tem mantido vivo um partido de «outros tempos». O investigador Luís Teixeira (em baixo) assegura que, no atual sistema, PSD e CDS saem beneficiados por concorrerem coligados

ANTÓNIO COTRIM

Como não é possível colocar eleitores no interior, «uma das soluções é criar um círculo nacional que permita pegar nos restos dos outros distritos e fazer justiça. Um voto no PCP em Bragança só por milagre elegerá um deputado, mas com este método contaria sempre», ilustra José Matos. O curioso é que não é preciso escalar o Evereste para atenuar os defeitos do sistema. As boas práticas estão a uma distância low-cost e falam a mesma língua, com sotaque. Os Açores têm, desde 2006, um décimo círculo eleitoral de compensação dos votos desperdiçados nos outros nove. A mudança gerou maior proporcionalidade, «aumento do pluralismo e da representatividade partidária», segundo um estudo da politóloga Carmen Gaudêncio. Resultado: a CDU e o BE passaram a estar representados no parlamento regional. Na Madeira, a criação de um único círculo, «faz com que os votos ignorados sejam, frequentemente mínimos», esclarece Luís Teixeira. Um exemplo: nas regionais de 2007, nenhum voto se perdeu, ou seja, «todas as listas que concorreram elegeram, pelo menos, um deputado». Olhando para o mapa eleitoral do País abundam evidências de que a nossa ainda jovem democracia estará, parafraseando Conceição Pequito, com sinais de envelhecimento precoce. Peguemos de novo no estudo de Luís Teixeira feito em exclusivo para a VISÃO, tendo por base as Legislativas de 2011. Se em Lisboa, dada a dimensão do círculo eleitoral, os votos desperdiçados atingem uma percentagem suportável para a saúde da democracia (5,5%), noutras regiões já estamos no capítulo do escândalo. Os 19.303 votos ignorados em Portalegre, que elege dois deputados, correspondem a 32,5 % de eleitores sem qualquer influência na atribuição de mandatos. Enquanto as 18.135 pessoas que votaram CDS-PP em Viana do Castelo elegeram um deputado, as 20.488 que escolheram o BE em Braga não elegeram nenhum, «integrando assim o vasto grupo dos eleitores não representados». Há dois países diferentes

LUÍS BARRA

Quanto valem os eleitores?

Como aproveitar os votos perdidos Simulações, tendo por base as Legislativas de 2011, do número de eleitos com um sistema eleitoral misto (círculos distritais + círculo nacional) com um círculo nacional de 11 e 22 deputados N.º de votos para eleger um deputado

Resultados de 2011

40 000

Círculo nacional Círculo nacional com 11 deputados com 22 deputados

35 000 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5000 0 PPD/PSD

PS

CDS/PP

PCP-PEV

BE

PCTP/MRPP

PAN

2 159 181

1 566 347

653 888

441 147

288 923

62 610

57 995

108

74

24

16

8

0

0

105

72

23

16

10

2

2

100

67

28

19

12

2

2

Legislativas de 2011 N.º de votos N.º de deputados

FONTE Estudo Correção de desvios à proporcionalidade da representatividade eleitoral na Assembleia da República República, da autoria de José Matos (professor coordenador do Instituto Superior de Engenharia do Porto e Centro de Matemática da Universidade do Porto) e Paulo B. Vasconcelos (professor auxiliar da Faculdade de Economia do Porto e Centro de Matemática da Universidade do Porto) – maio de 2015).

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2015 num raio de 63 quilómetros? Pior. «Há 22 categorias de eleitores em Portugal, cada qual com um peso específico, que varia de eleição para eleição e de círculo para círculo. Isto cria uma clara desigualdade», assume o investigador do Instituto de Ciências Sociais. «No panorama europeu, não é frequente encontrarmos um sistema eleitoral que tenha tantas discrepâncias», reconhece Marco Lisi, do Departamento de Estudos Políticos da Universidade Nova de Lisboa. Aguenta mais um exemplo? Cá vai: enquanto os 62.610 votos do MRPP a nível nacional não elegeram qualquer deputado, os 51.518 votantes do PS em Leiria elegeram três. Com 42.622 eleitores nos Açores, o PSD elegeu outros três representantes. «Um círculo para todo o território nacional – e outro para toda a diáspora – resolveria este problema», crê Luís Teixeira. Bastaria adotar o princípio simples da igualdade de voto «que consiste em dar a todos os eleitores um igual peso numérico e um igual valor quanto ao resultado final», reforça o investigador. Propostas semelhantes vão nesse sentido. Note-se o caso das sugestões incluídas no programa eleitoral do Livre/Tempo de Avançar às quais não será alheio o politólogo André Freire, candidato por Lisboa (ver caixa). «Será que para um jovem gay de Bragança, a representação de que se sente mais próximo é a do deputado de um dos dois grandes partidos que ganhou em Bragança ou da deputada de um círculo mais populoso, mas que luta pelos seus direitos?», interrogou-se, em artigo na E-Pública, revista eletrónica de Direito Público, o fundador do Livre, Rui Tavares, em reforço da tese do círculo nacional. O que aconteceria, então, à representatividade regional? «Se após as eleições, os grupos parlamentares se organizarem para atribuir a cada um dos seus deputados regiões especificas às quais devem dedicar mais atenção», o problema ficaria resolvido, até porque «sabemos que alguns já o fazem de sua iniciativa», desvenda Luís Teixeira.

Portugal de relance Vai longe, porém, a memória de um idílio entre eleitos e eleitores, se é que alguém o detetou a olho nu. Já o Morgado de Fafe, criação literária saída da pena de Camilo Castelo Branco, topara a modorra parlamentar dos eleitos da nação. «O meu amigo, Sr. Leite, quando falava aos convívios populares, lá na nossa terra, falava pelos cotovelos. Mas isto cá, pelos modos, muda

SISTEMA ELEITORAL Agora é que vai ser? Vários programas eleitorais voltam a incluir ideias para a reforma do sistema. Das duas principais forças dependem os dois terços para mudar a lei. Letra morta ou vontade a sério? PORTUGAL À FRENTE (PSD/CDS) «Voto preferencial», em que os eleitores, além da opção partidária, possam escolher os candidatos da sua preferência. Projetos-piloto de voto eletrónico e de voto em mobilidade, em particular para as comunidades no estrangeiro. PS Círculos uninominais Ampliar o elenco das profissões e situações que permitem o voto antecipado. Voto em qualquer ponto do País, independentemente da área de residência. CDU Lutar contra projetos que reforcem artificialmente a bipolarização entre PS e PSD. Combate a propostas que atentem contra a colegialidade dos órgãos autárquicos. BE Alargamento de voto a estrangeiros que vivam há mais de três anos no País e aos maiores de 16 anos que possuam responsabilidade laboral, penal e fiscal. Abertura das Legislativas à participação de listas cidadãs. Introduzir um «mecanismo de revogação de mandato executivo por vontade popular em caso de clara violação dos compromissos eleitorais assumidos ou de perda de legitimidade democrática». LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR Criação de círculo nacional «para que nenhum voto seja desperdiçado». Agregar atuais círculos com menos de cinco deputados por um critério de contiguidade geográfica, combatendo o desperdício de votos sem afetar a representatividade regional. Escolha do candidato preferencial nas listas dos partidos. Candidaturas de movimentos e listas de cidadãos, separados ou em coligação com partidos.

muito de figura», assinalara, irónico, ao amigo que, entrado nas cortes, se calara e deixara domesticar. Paulo Reis Mourão, economista da Universidade do Minho, atualiza: «Quando Bruxelas manda mais do que o político e o eleitor é ultrapassado pelo burocrata, a representatividade está em causa e o cidadão desinteressa-se do processo eleitoral», resume. «Com a rarefação demográfica, os lugares elegíveis são preenchidos muitas vezes pelos piores, os que vão ficando nas terras e depois chegam ao Parlamento. Ou seja, os «Calisto Elói» desta vida. Estamos a assistir à queda de muitos anjos, não é?». Numa obra coordenada por Marco Lisi, a publicar ainda este mês (Eleições Legislativas no Portugal Democrático 1974-2015), o investigador descobriu continuidades que não esperava: «Um traço que, pelos vistos, caracteriza a democracia portuguesa é a personalização das eleições. Não estava à espera que isto fosse assim desde 1976», admite, assinalando a inércia histórica dos partidos e eleitores, com reduzidas clivagens políticas. A única rutura de dimensão considerável não frutificou. O PRD, criado em 1985, era um partido «formado por todos os homens bons das aldeias e vilas do País que aspiravam a entrar na política pela porta da moral e dos bons princípios», escreveu Miguel Sousa Tavares. Acabou em 2000, embora sem extinção formal, infiltrado por dirigentes de movimentos de extrema-direita, que mudaram a sigla e fundaram o PNR. A realidade, por vezes, ultrapassa a ficção, dispensando metáforas. Estudos e sondagens internacionais, publicados de 2012 para cá (Eurobarómetro, European Social Survey, Estudo Europeu dos Valores e Inquérito Social Europeu), reforçam a ideia de que o desencanto dos portugueses em relação aos eleitos atingiu em cheio as instituições. Portugal é o País europeu mais insatisfeito com a democracia. No ano passado, só 20 % confiava no Parlamento e esse valor descia para os 11% no caso dos partidos. Em janeiro deste ano, apenas 17 % tendia a acreditar no Governo, mas o valor vem subindo desde 2013, tal como a confiança na Economia, na Justiça e na «situação financeira do lar». Os portugueses reclamam mais mecanismos de democracia direta e um funcionamento do sistema que permita «castigar maus governos» e os obrigue a explicar melhor as suas decisões aos Página 247


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2015 eleitores. «Os partidos não são considerados pela maioria dos cidadãos os veículos adequados para representar as suas reivindicações», afirma Marco Lisi, que também deteta alguma esquizofrenia. «Os eleitores queixam-se que os partidos são todos iguais, mas ao mesmo tempo pedem compromissos. Isto não pode acontecer ao mesmo tempo». Por outro lado, e segundo inquéritos já citados, este é ainda o País com «pouca abertura» à entrada de imigrantes dos países mais pobres, onde 22% dos seus habitantes rejeita homossexuais como vizinhos e um terço da população ainda acredita na existência do Inferno. Um dado dos diabos, mas o único em que podemos bater-nos de igual para igual com os suecos, que não ficam atrás na crença de contornos demoníacos. Estaremos a dar razão a Al-

Nos últimos anos, choveram petições na AR. Uma delas quer ver Joaquim Agostinho no Panteão... mada Negreiros, para quem o português, «como os decadentes», estava condenado à passividade, resignação, fatalismo, indolência e servilismo? Os níveis de abstenção (41,1% nas últimas legislativas) e o número de votos em branco (mais de 148 mil) mais altos de sempre não auguram nada de bom. Mas calma. Conforme assinalou, no Público, o politólogo André Freire, uma luz, ténue, se vislumbra na escuridão do período pós-troika. Pelo menos ao nível da participação política. Na última década, com reforço considerável nesta legislatura, o número de petições cidadãs entregues na Assembleia da República superou expectativas: foram 1317, superando as 381 dos dez anos anteriores (1995 – 2005). Nos documentos chegados ao Parlamento há de tudo: propostas para a criação do dia nacional contra a homofobia, assinaturas contra a privatização da TAP e a favor da ida de Joaquim Agostinho para o Panteão. Convenhamos: não será ainda sinal de uma democracia cidadã a toda a velocidade, mas, pelo menos, pedala. Página 248


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Opinião João Joanaz de Melo: "Partidos com pouca energia"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Ambiente Online

Data Publicação:

02-09-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=2ff9ec78

Opinião João Joanaz de Melo: "Partidos com pouca energia" A energia está presente no nosso quotidiano, sendo a elevada intensidade energética um dos pilares do estilo de vida actual. A transformação e uso da energia é simultaneamente um factor estratégico para as empresas e a economia em geral, um factor de dependência externa, uma oportunidade de inovação e uma das principais causas de degradação ambiental, em Portugal como no resto do Mundo. Os vectores chave de uma política energética mais sustentável estão identificados há muito por especialistas e instituições internacionais: prioridade à eficiência energética, transição para energias renováveis descentralizadas de baixo impacte, redes inteligentes baseadas no produtor-consumidor, mobilidade centrada no transporte público, ferrovia e inter-modalidade, e melhores hábitos de gestão e uso da energia. Infelizmente, nesta matéria a pré-campanha eleitoral tem sido decepcionante. É certo que a grande maioria dos partidos fala de necessidades evidentes como mais eficiência energética, transição para as renováveis, melhor mobilidade. Mas no que toca a medidas concretas, fogem ao assunto ou ficam pelo lugar-comum. Concretizando: - A coligação PSD/CDS e o PS têm programas com orientação muito semelhante, apesar de prioridades e estilos diferentes (PSD/CDS mais claro nas metas, PS mais defensor do sector público). Ambos declaram a aposta nas renováveis, na eficiência energética, na mobilidade eléctrica, no produtor-consumidor e a crença nos mercados na energia. Ambos falham nas questões essenciais: são inconsequentes nas medidas para garantir melhorias de eficiência; embora defendam os instrumentos económicos, pouco adiantam na eliminação de subsídios perversos ou criação de incentivos eficazes; desprezam totalmente os critérios de custo-eficácia e impacte ambiental das políticas públicas (p.e. mantendo o danoso e ruinoso programa nacional de barragens); não têm estratégia de mobilidade, privilegiado na prática o carro individual; dão excessiva atenção a tecnologias e negócios específicos, em detrimento do desempenho global; perdem-se em múltiplas pequenas medidas marginais ou irrelevantes; - PCP, PEV e BE centram o seu discurso nos defeitos do capitalismo e na defesa da nacionalização do sector. Sendo certo que o mercado da energia é muito imperfeito e que algumas críticas são pertinentes (p.e. sobre o estado dos transportes públicos ou as oligarquias da energia), este discurso é estreito, passando ao lado de outras questões essenciais. Há no entanto diferenças entre eles: BE e especialmente PEV defendem claramente medidas para a energia com efeitos ambientais e sociais positivos (p.e. promoção das energias renováveis de baixo impacte, cancelamento do programa de barragens); - Entre os partidos (ainda) não parlamentares, a maioria não vai além do cliché . Cumpre no entanto destacar pela positiva o Livre, o MPT, o PAN e o NC, que têm o mérito de defender estratégias de sustentabilidade transversais, com atenção significativa às dimensões ambiental e energética. Estes partidos defendem medidas como p.e. as ecotaxas sobre a energia, o cancelamento das novas barragens, a mobilidade pública e alternativa. Em síntese, nenhum partido elege a energia como uma questão central do modelo de desenvolvimento. Embora quase todos identifiquem as questões óbvias (eficiência e transição renovável), nenhum vai ao nível da eficácia das medidas. Mas há diferenças de abordagem: os partidos do "arco da governação" são os que tratam o tema com

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mais abrangência, mas também são os que mostram menos disponibilidade para alterar o status quo e enfrentar os interesses instalados; enquanto as ideias mais inovadoras e com potencial para fazer a diferença emergem principalmente nos pequenos partidos. João Joanaz de Melo é licenciado e doutorado em Engenharia do Ambiente e professor na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Amante da Natureza, activista nas horas vagas, foi fundador e presidente do GEOTA. 02.09.2015

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Jornal da Região - Oeiras A261

ID: 60804014

02-09-2015

Tiragem: 15000

Pág: 3

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 23,66 x 6,97 cm²

Âmbito: Regional

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Assembleia Municipal aprova resolução para ultrapassar providência cautelar A Assembleia Municipal de Oeiras aprovou, no passado dia 25, uma resolução invocando “interesse público” para contrariar a providência cautelar interposta pelo Sindicato dos Professores da Grande Lisboa que pretende suspender a delegação de competências na área da Educação. A suspensão de execução do contrato interadministrativo assinado entre o Ministério da Educação e o município de Oeiras “será gravemente prejudicial para o interesse público”, sustenta a resolução fundamentada aprovada pela maioria dos deputa-

dos municipais (votos favoráveis IOMAF, PSD e CDS-PP e contra do PS, CDU, Bloco de Esquerda e PAN). O contrato em questão transfere para a gestão municipal competências nas áreas políticas educativas, administração educativa, gestão e desenvolvimento do currículo, organização pedagógica e administrativa, gestão de recursos e relação escola/comunidade. Na providência cautelar que apresentou no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa (TACL), o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa

considera que o contrato não consagra uma verdadeira descentralização, mas uma delegação de competências que “marginaliza todos os outros actores da comunidade educativa”. O sindicato contesta que o contrato atribua ao município poderes de gestão, em articulação com as escolas, sobre trabalhadores docentes com vínculo contratual com o Ministério da Educação. O TACL admitiu a providência cautelar e citou a autarquia para, no prazo de 10 dias, deduzir oposição à acção do sindicato. A resolução fundamentada, apresentada pelo presidente da

autarquia, Paulo Vistas, alega que a suspensão do contrato “põe em causa todo um conjunto de competências e procedimentos condicionadores do normal arranque do ano lectivo 2015/16 da comunidade de Oeiras, composta por cerca de 20 000 alunos”. “É do interesse público assegurar que a abertura do próximo ano lectivo ocorra pontualmente, de modo a assegurar uma administração educativa competente, eficaz, eficiente e capaz de responder as necessidades dos cidadãos”, lê-se no documento.

Governo e Câmara formalizaram transferência de competências

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ID: 60783817

01-09-2015

Tiragem: 28902

Pág: 12

País: Portugal

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Área: 25,50 x 30,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

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ID: 60783817

01-09-2015

Tiragem: 28902

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 7,28 x 7,70 cm²

Âmbito: Informação Geral

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Folha de Montemor A289

ID: 61086885

01-09-2015

Tiragem: 1700

Pág: 20

País: Portugal

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Eleições legislativas 2015

À procura da esperança

O país vai a votos no próximo dia 4 de outubro para escolher uma nova composição para a Assembleia da República e, em consequência, um novo governo. Sem alterações face a situações anteriores quanto ao modo como os deputados são eleitos, com os diferentes círculos eleitorais definidos com base nos distritos existentes, os eleitores irão escolher um conjunto de deputados que os irão representar no Parlamento. Tal como nos anos

anteriores estão representados os 18 distritos do continente, a Madeira, os Açores, a Europa e Fora da Europa. A representatividade nacional mantem-se nos 230 deputados, com os círculos eleitorais de Lisboa com 47 deputados e Porto com 39 a representarem 37% dos lugares disponíveis, o que significa que o resto do país, que inclui 20 círculos eleitorais a poder eleger apenas 63% dos lugares. Portalegre é, no continente,

o círculo com menor representatividade, elegendo apenas dois deputados. Concorrem a estas eleições 21 partidos políticos, embora apenas dez o façam em todos os círculos eleitorais. Com uma representatividade reduzida na Assembleia da República, em resultado da reduzida dimensão populacional face aos círculos eleitorais do litoral, de facto, os grandes partidos acabam por levar uma vantagem forte na escolha dos seus candidatos, face aos partidos mais pequenos que têm uma menor visibilidade politica. Os círculos de Évora, Beja e Portalegre apenas irão eleger oito deputados, enquanto, por exemplo, Santarém, irá eleger nove representantes. No que respeita ao círculo eleitoral de Évora, o boletim de voto deverá apresentar 14 hipóteses de escolha para os respetivos eleitores que irão escolher três deputados. Os partidos que se apresentam em Évora são: Partido Popular Monárquico (PPM); Parido Socialista (PS), Partido da Terra (MPT), Partido Democrático Republicano (PDR), Coligação Democrática Unitária (CDU), Nós Cidadãos! (NC), Bloco de Esquerda (BE), Livre / Tempo de Avançar (L/TODA), Agir (PTP-MAS), Partido Nacional Renovador (PNR), Pessoas – Animais – Natureza (PAN), Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), Portugal à Frente (PPD/PSD . CDS-PP), Partido Comunista dos Trabalhadores Portuguese (PCTP / MRPP). Nas eleições de 2011 no círculo eleitoral de Évora, os três deputados foram distribuídos pelos maiores partidos, tendo o PS vencido com 29,04%, mas o PSD ficou muito próximo, com 27,57%, e em terceiro lugar ficou a CDU com 22,02%. Dos cabeças de lista dos principais partidos que concorrem a esta eleição neste círculo eleitoral apenas um repete a posição que ocupou nas eleições de 2011: João Oliveira (CDU). No PS, Luís Capoulas Santos apresenta-se como número um, enquanto na Coligação Portugal à Frente, António Costa da Silva foi o escolhido. De salientar que são todos alentejanos, o que se pode considerar como positivo, uma vez que têm obrigação de conhecer bem a região e as suas potencialidades, bem como os seus pontos fortes que podem ser desenvolvidos. As eleições deste ano estão a ser muito disputadas entre os principais partidos candidatos, com as sondagens a revelarem uma diferença mínima entre o PS a Coligação Portugal à Frente, o que é uma situação inédita em Portugal. Embora estes partidos estejam a pedir ao eleitorado uma maioria absoluta, de modo a poderem implementar

com mais facilidade o seu programa político num contexto de uma estabilidade política maior, a manter-se esta situação até ao final da campanha eleitoral, tudo indica que não será possível atingir essa posição maioritária. Com esta eleição os novos deputados na Assembleia da República terão quatro funções fundamentais: representar politicamente, selecionar o governo, realizar uma parte importante da produção legislativa e exercer o controlo político dos atos do governo e da administração pública. Porém, um outro fator tem posto em causa a representatividade dos deputados, quando uma parte significativa dos eleitores acaba por não exercer o seu direito de voto, devido, muitas vezes à falta de confiança para com a Assembleia da República. O investigador de ciência política Jorge Fernandes sublinha que “na última década, a percentagem de cidadãos que afirmam confiar no parlamento caiu de 58%, em 2003, para 13% em 2013. Esta quebra de confiança no parlamento enquadrase num fenómeno mais vasto de desgaste do sistema político com uma desconfiança generalizada, não só em relação às instituições nacionais, mas também relativamente a alguns elementos fundamentais da democracia portuguesa como a União Europeia. A crise económica e a incapacidade das instituições oferecerem alternativas viáveis e eficazes afeta negativamente o apoio e a confiança dos cidadãos”. Depois de quatro anos de austeridade, o país passou por um caminho difícil, onde todos perderam. Perdeu-se rendimento disponível, perdeu-se emprego, perdeu-se riqueza, para além de se terem também perdido amigos que partiram para outros países. Durante três dos quatro anos desta legislatura, o país esteve sujeito a um memorando de entendimento com os credores que forçaram a uma redução acentuada da despesa pública, que incluiu uma redução nas participações sociais do Estado, e a um “brutal” aumento de impostos. Contudo, mesmo depois de terminado o período em que a troika fiscalizou diretamente a ação do governo, e embora o executivo já consiga obter financiamento nos mercados, a situação interna mantém-se muito frágil. Basta cada um de nós olhar à sua volta para perceber isso. Como é lógico, os políticos sabem, e os eleitores também, que a crise está longe de estar ultrapassada, razão pela qual a palavra “esperança” foi muito pouco utilizada durante o debate político.

A. M. Santos Página 289 Nabo


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01-09-2015

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Pág: 8

País: Portugal

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Period.: Mensal

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Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Eleições: Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 04 de outubro, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais. E m 2 0 1 1 , co n co r re r a m à s legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círculos eleitorais. PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e que foi divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentamse coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro ‘estreante’ em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores. O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Em relação às legislativas de 2011 há seis novas forças políticas: Livre/ Tempo de Avançar, PDR, coligação Agir, Nós, Cidadãos!, PURP e Juntos Pelo Povo. Santarém elege apenas nove deputados, ao contrário dos dez da anterior legislatura, por razões demográficas (perda de população). O número é agora corrigido tendo o

décimo deputado revertido a favor do círculo eleitoral de Setúbal.

Candidatos por Santarém na coligação “Portugal à Frente” Patrícia Fonseca de Oliveira, de 43 anos, engenheira agrónoma de formação, é quem vai ocupar o quarto lugar da lista por Santarém nas listas da coligação PSD-CDS às eleições legislativas, Em 2014, integrou a Comissão Interministerial de Fundos Comunitários a convite da atual ministra da Agricultura, Assunção Cristas, depois de ter sido durante oito anos secretária-geral da Associação de Agricultores do Ribatejo e de ter feito parte de vários conselhos consultivos da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP). Patrícia Fonseca de Oliveira ocupará o 4º lugar, atrás da cabeça de lista Teresa Leal Coelho, e dos atuais deputados Nuno Serra e Duarte Marques, todos indicados pelo PSD.

Vieira da Silva cabeça de lista do PS por Santarém O PS entregou no dia 18 de agosto a lista de candidatos no Tribunal

de Santarém, tendo o seu cabeça de lista, Vieira da Silva, afirmado na ocasião que “o combate é contra a desmotivação dos cidadãos, procurando mobilizar todos para a constituição de uma alternativa a este governo”. Foi com estas palavras que Vieira da Silva definiu a linha orientadora da campanha eleitoral que vai liderar no distrito. Os nomes dos candidatos efetivos por Santarém são, em primeiro lugar, e como cabeça de lista, Vieira da Silva, 2º António Gameiro, 3º Idália Serrão, 4º Hugo Costa, 5º João Siqueira, 6º Maria da Luz, 7º Tiago Preguiça, 8º Mário Balsa e 9º Elvira Tristão.

Candidato de Abrantes apresenta lista pelo MPT à Assembleia da República Francisco Rocha, com 57 anos, reformado, residente em Abrantes, entregou no passado dia 24 de agosto, a lista de candidatos pelo MPT – Partido da Terra, às eleições legislativas que se vão realizar no dia 4 de outubro. O candidato de Abrantes salientou

a importância do atual momento político nacional e a necessidade “de se avançar com uma política diferente que contemple aqueles que foram as vítimas de décadas de governação PS/PSD/CDS”. Francisco Rocha explicou que as questões ligadas à desertificação e ao ambiente são as principais preocupações do MPT no distrito de Santarém.

António Filipe lidera lista CDU no distrito de Santarém O vice-presidente da Assembleia da República António Filipe, 52 anos, deputado há sete legislaturas consecutivas, vai voltar a ser o cabeça de lista da CDU por Santarém, divulgou a coligação composta por PCP, PEV e Intervenção Democrática. Em 2011, a CDU obteve 7,9% dos votos e elegeu 16 deputados à Assembleia da República.

Pedro Mendonça avança como candidato a cabeça de lista do Livre

Cartaxo, vai avançar como candidato a cabeça de lista pelo Livre / Tempo de Avançar no distrito, de Santarém. Cartaxeiro, 42 anos, licenciado em Relações Internacionais, membro da Amnistia Internacional, A.M.I., DECO e do LIVRE, Pedro Mendonça afirma-se “Republicano, Laico, Socialista, Europeísta e Ecologista”.

Carlos Matias é o cabeça de lista do bloco de Esquerda no distrito de Santarém Carlos Matias, de 63 anos, do Entroncamento, é o cabeça da lista de candidatos a deputados do Bloco de Esquerda pelo distrito de Santarém. Foi deputado municipal no Entroncamento durante 11 anos, tendo também pertencido à assembleia da comunidade intermunicipal do Médio Tejo. Desde há 6 anos é vereador eleito pelo Bloco de Esquerda na Câmara Municipal do Entroncamento. MRF JMC

Pedro Mendonça, antigo membro da Assembleia Municipal do PUBLICIDADE

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01-09-2015

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Pág: 5

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Mensal

Área: 25,00 x 35,26 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS : CÍRCULO ELEITORAL DE BRAGA Não recebemos a participação do cabeça de lista do Partido Socialista, Caldeira Cabral.

PS Vivemos num Distrito com grandes potencialidades. O mais jovem do país, atravessado pelas principais infraestruturas de comunicação, boa localização geográfica, importantes pólos de ensino superior e de investigação e uma forte rede de pequenas e médias empresas em setores estratégicos para o mercado interno e a exportação. Porém, confronta-se com uma situação económica e social grave. Mais de 60 mil desempregados inscritos, onde em cada quatro um é jovem com menos de 25 anos. O desemprego de longa duração não parou de aumentar e a maior parte não tem qualquer apoio social. A receita da austeridade não resolveu nenhum dos problemas do país e da região. Só agravou a dívida, o desemprego, a precariedade, a pobreza, a perda de população e fez crescer a emigração, sobretudo dos mais jovens. O Bloco defende um Plano de Emergência para o Distrito de Braga, articulando investimento público e privado, capaz de dinamizar a economia, criar emprego e responder às situações de emergência social. Pedro Soares

B.E.

A minha motivação para me associar a esta candidatura assenta no facto de ver nela uma oportunidade e um desafio. Uma oportunidade de contribuir para algo em que acredito, a ideia de que a política não deve ser nem tem que ser um espaço reservado a profissionais da política, ao contrário, deve ser um espaço de todos e o lugar por excelência de exercício de cidadania. Também um desafio, o de contribuir com ideias e ações para a mudança que urge fazer neste país e também na Europa. Não devemos desistir de lutar por uma sociedade mais justa e democrática, que só alcançaremos mudando radicalmente a forma de estar e de fazer política. Essa vontade de mudança passa pelo entendimento de que o Estado deve ser mais que um árbitro, deve estar ao serviço de todos os cidadãos e não de interesses económicos privados. Pela minha parte, e de todos os que me acompanham nesta candidatura por Braga, fica um compromisso claro de lutar pelo bem comum, em prol de uma maior justiça e coesão social. Luís Cunha

L/TDA

Sou José Machado, cabeça de lista do PCTP/MRPP Distrito de Braga, nasci em Guimarães, em 1948, parti para França com 21 anos, recusando a guerra colonial, onde trabalhei durante 44 anos. Estou nesta campanha eleitoral, porque a situação em que se encontra Portugal me revolta, porque encontro de novo o meu povo confrontado com a tragédia da emigração, empurrando para o estrangeiro a força de trabalho e a juventude, que custaram milhões a Portugal para formar e educar e são vendidos aos outros países numa bandeja. Estou aqui para dizer basta à destruição de Portugal e à venda ao desbarato do seu património. Dizer ao meu povo e à juventude que é urgente defender a nossa dignidade ultrajada. E dizer que perante a tragédia de milhões de refugiados, abandonados à sua sorte e à morte, devemos ser solidários, mas também exigir o Julgamento Internacional dos responsáveis por tais tragédias, que destruíram o Iraque, a Líbia, a Síria e outros países espalhando miséria e morte. José Machado Nos últimos quatro anos, a vida dos vimaranenses foi afetada pelas medidas do Pacto de Agressão assinado por PS, PSD e CDS. Guimarães viu o desemprego aumentar, acentuar-se o número de trabalhadores com baixos salários e em atraso, cortes nos salários e reformas. Os moradores dos bairros sociais foram sujeitos a um aumento exponencial das rendas. Cresceram as dificuldades no acesso à saúde e aos hospitais, assim como os encerramentos de escolas e serviços públicos essenciais. A CDU questionou o Governo e propôs soluções. Foi por proposta da CDU que foi aprovada na AR uma recomendação ao Governo para a requalificação das Urgências do Hospital Senhora da Oliveira e também questionou o Governo sobre a construção do Posto da GNR de Lordelo. Os vimaranenses não querem viver num concelho e num distrito que ao longo de sucessivos Governos viu as suas potencialidades desaproveitadas. A opção é votar nos mesmos ou na CDU e ajudar a construir a alternativa que o país necessita e o povo reclama. Carla Cruz A nossa motivação é Portugal, os portugueses e a defesa da nossa soberania e identidade. O Trabalho, a Saúde e Educação, a Segurança e uma Justiça realmente justa são fundamentais para o equilíbrio, bem-estar social e dignidade do indivíduo, assim como para a construção de uma sociedade mais justa e próspera. O modelo económico e político vigente está gasto, é corrupto, manipulador e não funciona. O PNR propõe-se a vitalizar o setor primário e secundário, defender um sistema de saúde tendencialmente gratuito e um sistema de ensino mais exigente, ideologicamente imparcial, que vise a promoção do conhecimento e da cidadania. Apostaremos em políticas de incentivo à natalidade e garantiremos a manutenção do Estado de providência, contudo, mais rigoroso na atribuição das ajudas e benefícios sociais. Apoiamos um reforço de meios, competências e da autoridade das polícias, assim como ambicionamos uma justiça célere, eficaz e acessível a todos. Defendemos uma revisão do código penal. Carlos Lobo A motivação para participar na vida política é a de contribuir para um debate mais alargado e ser voz da região minhota destacando a sua importância ao nível do ensino e contributo deste para as empresas, bem como do potencial que o turismo religioso e rural pode desempenhar no desenvolvimento nacional. O partido Cidadania e Democracia Cristã, anterior Portugal Pró-Vida, propõe à sociedade uma solução de Governo que reconheça e recompense o esforço das famílias que, gerando filhos, asseguram com sacrifício próprio um futuro comum para Portugal, para a Europa e para a Humanidade. Defendemos a causa da Vida e os valores da Família, conforme são entendidos pela Doutrina Social da Igreja e pela generalidade das correntes europeias de “Democracia Cristã”, sustentados num programa claro e exequível. Diante do ataque cerrado ao que designamos como a nossa “Civilização Ocidental de Matriz Cristã”, é muito importante que cada vez mais cidadãos conscientes deem as mãos na sua defesa ativa. Leonardo Cunha da Silva

PPV/CDC

A Lista de Braga do Partido Democrático Republicano é constituída por elementos que nunca estiveram ligados, envolvidos, na vida política. Tendo por base as nossas insígnias: Liberdade, Justiça e Solidariedade, pretendemos renovar a classe política e dignificá-la, combatendo a corrupção instituída nos diversos órgãos públicos, responsabilizando civil e criminal os seus titulares, pelas suas decisões. Atualmente, os portugueses sofrem um verdadeiro terrorismo fiscal, com a violação pela Autoridade Tributária do direito à defesa dos contribuintes, com a massificação injustificada dos processos executivos e a densificação das penhoras prévias. A justiça tem de ser reformada, reabrindo os tribunais em cada sede de concelho, devendo ser revogado o Código da Insolvência como forma de travar o desemprego. A taxa moderadora na saúde deve ser aplicada consoante os rendimentos dos utentes. Fomentar o crescimento económico com políticas de incentivo às Pescas, Agricultura e Comércio Tradicional. Pedro Grancho Bourbon

PDR

O PPM é uma alternativa a todos os descontentes com a Coligação e a todos aqueles que não se revêm nas políticas de esquerda como as do PS. É também o único partido que apresenta uma alternativa clara ao atual regime. Defendemos uma Monarquia Constitucional para Portugal. Defendemos a credibilização da política através da proibição da nomeação de ex-políticos para empresas públicas nos 8 anos seguintes ao término das suas funções, que sejam os eleitores a escolher para além do partido, os deputados que querem que representem o distrito na Assembleia da República, que a atual precarização do mercado de trabalho nomeadamente no que aos jovens diz respeito não é benéfica para o país, uma reflexão profunda na sociedade portuguesa relativamente à União Europeia pois Portugal perdeu a sua soberania, a renegociação da dívida que não é pagável nas atuais circunstâncias. Ao contrário do que a Comunicação Social quer fazer crer, há alternativas aos “partidos do costume”. Não deixem de votar. Carlos Sá O distrito precisa de cidadãos na política e não de elites, precisamos de nos reconciliar com a política e de voltar a ter e dar esperança, confiança e futuro a Portugal. O Nós,Cidadãos! resultou da consciência de que Portugal carecia de uma nova força política que promova a justiça social e o bem comum, valorize as pessoas e defenda os interesses nacionais. O NC será uma voz da sociedade civil e das organizações representativas das áreas económicas, sociais e culturais, promovendo o humanismo e a concertação dos interesses económicos e sociais. Este movimento incorpora no seu ADN organizações e cidadãos, de todas as sensibilidades e movimentos, que se revejam na promoção da justiça social e constituiu-se como força política que pugna pela reforma do Estado capaz de assegurar um Portugal livre na Europa, no Atlântico e na Lusofonia. O Nós,Cidadãos! traz de volta o sorriso da esperança, lembrando que sempre nos momentos maís difíceis este povo soube unir-se e vencer as adversidades. Filomena Padrão No PAN Pessoas-Animais-Natureza, encaramos as eleições para a Assembleia da República como um desafio, uma responsabilidade e um compromisso ético. O PAN é o único partido político não antropocêntrico, a considerar a compaixão e a empatia como eixos fulcrais do seu pensamento e ação. Sentimos a necessidade premente de acrescentar uma dimensão ética à atividade política. Para cada medida que propomos (em www.pan.com.pt), avaliamos sempre o seu impacto sistémico, junto de todos os que partilham este planeta, que é a nossa casa, a Mãe Terra. Esta preocupação pela felicidade, pela paz, pela harmonia, pela proteção e pela sustentabilidade rege as nossas posições e julgamos poder contribuir para a construção de um Mundo mais bonito, em que o respeito pelo outro, seja qual for a sua espécie ou natureza, seja uma constante. Em que humanos e não humanos possam fruir de tudo o que a existência tem para nos proporcionar, numa postura de coresponsabilidade e respeito integral pelos ecossistemas. Albano Lemos Pires

PAN

Portugal é hoje um país com confiança e uma nova esperança no futuro. Com a competência do governo e a coragem dos portugueses salvámos o país da bancarrota e vencemos as imensas e duras dificuldades. Conseguimos iniciar com sucesso um novo rumo de crescimento sustentável para Portugal. Com menos dívida e menos défice, temos mais produção e mais emprego efetivo. Mesmo em tempo de crise e austeridade aumentámos a despesa social, em 2,7 mil milhões de euros, o salário mínimo e as pensões sociais mínimas e rurais. Neste novo ciclo de crescimento que agora iniciámos, o Vale do Ave é um dos grandes motores. Aliando os centros de investigação e conhecimento às indústrias novas e tradicionais, demos um novo alento à indústria, à agricultura e ao turismo. No concelho de Guimarães, estão criadas todas as condições para consolidarmos e reforçarmos este novo ritmo de crescimento. Queremos um futuro com mais crescimento, mais emprego e mais igualdade. Queremos mais, porque hoje Portugal pode mais. Jorge Moreira da Silva O MAS – Movimento Alternativa Socialista, o PTP – Partido Trabalhista Português e o movimento AGIR formam a Coligação AGIR PTP-MAS. Esta coligação surge para pôr fim à corrupção, à austeridade e aos governos do bloco central de interesses e é formada por trabalhadores, pensionistas e precários. Gente que não se vende e que se propõem a AGIR para mudar o rumo do país. O cabeça de lista da coligação pelo distrito de Braga é natural de Barcelos, assistente operacional no Hospital de Santa Maria Maior, militante do Movimento Alternativa Socialista, dirigente sindical no Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte e membro fundador da Comissão de Moradores do Bairro 1º de Maio/ex-Fundo de Fomento à Habitação de Arcozelo, de Barcelos, estando na linha da frente na luta contra as políticas de austeridade e na defesa do Serviço Nacional de Saúde, da Escola Pública, da Segurança Social e pelo direito à Habitação. Vasco Santos

Braga é o distrito do país onde a ideologia do Partido da Terra melhor se encaixa. Começo pela orientação base do MPT, a proteção ambiental: o Parque Nacional da Peneda-Gerês, símbolo da criação das áreas protegidas da natureza em Portugal, está ao abandono - são escassos os vigilantes e os que existem têm parcos meios - e a infestante mimosa esta a “devorar” as margens icónicas do Vale do Rio Gerês perante a indiferença governamental. Esta é a região com a população mais jovem do país e a que mais precisa de apoio na concretização de projetos de criação de emprego, no qual encaminharemos o investimento para a recuperação urbana, turismo de aldeia, defesa do património ambiental e produções artesanais. Apostámos no setor agrícola, na produção, na transformação e comercialização dos produtos do setor, no apoio às pequenas e médias empresa, à terceira idade e no alargamento dos cuidados primários da saúde. Seremos na AR uma “Voz Nova” e não uma voz repetida cujos governos ignoram. Paulo Alexandre Sousa

PTP-MAS

MPT

O Movimento Juntos Pelo Povo (JPP) representa um grupo de cidadãos mobilizado para a resolução dos reais problemas da população e dedicação à causa pública. Seremos voz na defesa dos problemas reais dos cidadãos do distrito. Na Assembleia da República, iremos defender o aperfeiçoamento e ampliação da autonomia e descentralização político-administrativa, o apoio à recuperação e revitalização dos centros históricos das cidades e vilas, a promoção do emprego com incentivos fiscais a pequenas e médias empresas que contratem jovens e desempregados de longa duração, o prolongamento dos horários das atividades não letivas e ATL até as 19h30, a reposição dos abonos de família, o combate à corrupção, deputados em regime de exclusividade, a revisão do princípio da imunidade, limitando-a à atividade parlamentar, a valorização da Escola pública, a revisão da atribuição dos escalões de bolsas de estudos, o apoio à natalidade e à criança e a garantia de pensões sem cortes ou sobretaxas. João Horta O PURP tem a sua génese na necessidade de dizer Basta às políticas de agressão às classes mais débeis, sejam os reformados, trabalhadores, jovens, ex-combatentes e desempregados, perpetrada pelos sucessivos governos e que os partidos da oposição, com assento parlamentar, nada fizeram para o impedir. Queremos implementar medidas de proteção das classes mais débeis, com o estabelecimento de reformas mínimas equivalentes ao salário mínimo nacional, reduzir em 20% as despesas do Governo, lutar contra a corrupção, incentivar a criação de pequenas e médias empresas, alargar o fornecimento de refeições grátis nas cantinas escolares e adotar um sistema de manuais escolares que beneficie os alunos e respetivas famílias, reabrir centros de saúde encerrados e atribuir médicos de família a todos os cidadãos, impor uma forte intervenção para beneficiar de uma rede de distribuição de água e adotar, junto das instâncias europeias, medidas excecionais de Página moratória para o pagamento da dívida soberana. António Ferrete

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01-09-2015

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Âmbito: Regional

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ELEIÇÕES LEGISLATIVAS A 4 DE OUTUBRO Cabeças de lista dos 16 partidos do Círculo Eleitoral de Braga apresentam motivações e projetos Em Lordelo, Pavilhão Municipal recebe mesas das assembleias de voto

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Âmbito: Regional

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POLÍTICA

LEGISLATIVAS 2015 FOTOGRAFIAS: DIREITOS RESERVADOS

As próximas eleições legislativas, que se realizarão no próximo 4 de outubro, já ocupam um lugar diferenciador na História da democracia portuguesa: nunca antes se atingiu um número tão elevado de partidos registados oficialmente. São 23 na totalidade, mas apenas 12 destes se candidatam em todos os círculos eleitorais. Em Braga, estão presentes 16 partidos e coligações. O sorteio relativo à ordenação no boletim de voto ditou (em sentido decrescente): Partido Socialista; Bloco de Esquerda; Livre/Tempo de avançar; PCTP-MRPP; CDU; Partido Nacional Renovador, Portugal Pró Vida/Cidadania Democracia Cristã; Partido Democrático Republicano; Partido Popular Monárquico; Nós

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LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR

Cidadãos; PAN - Pessoas Animais e Natureza; PSD- CDS-PP Portugal à frente; Agir - Coligação Eleitoral do Partido Trabalhista Português e Movimento Alternativa Socialista, Partido da Terra, Juntos pelo Povo e Partido Unido dos Reformados e Pensionistas. A Mais Guimarães, à apresentação de todas as opções que terá na hora de exercer o seu direito de voto, acrescenta uma nota informativa sobre cada um dos movimentos partidários citados. No que diz respeito aos partidos que têm atualmente assento na Assembleia da República, são apresentadas reflexões sobre as legislativas feitas pelos representantes locais.

PARTIDO NACIONAL RENOVADOR

O movimento Livre/Tempo de avançar é encabeçado, no círculo eleitoral de Braga, por Luís Cunha. A nível nacional, destaque para o nome de Rui Tavares. O Livre/Tempo de avançar apresenta no seu programa “dez prioridades, cinquenta propostas e uma agenda inadiável”. Devolver a política aos cidadãos, garantir direitos fundamentais e libertar o estado da captura privada são algumas das propostas avançadas.

O PNR apresenta Carlos Lobo como primeiro representante ao círculo eleitoral de Braga e tem em José Pinto Coelho o nome mais sonante a nível nacional. O PNR defende, entre outras medidas, a limitação do valor máximo (cerca de dois mil euros) e mínimo (cerca de seiscentos euros) de reformas para que exista a garantia de que apoio social chegará a todos. Uma das prioridades também avançadas na campanha prende-se com a problemática do desemprego.

Mais informações tempodeavancar.net

Mais informações pnr.pt

PCTP-MRPP

PORTUGAL PRÓ VIDA/CIDADANIA DEMOCRACIA CRISTÃ

O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado é encabeçado, no círculo eleitoral de Braga, por José Manuel Machado. A nível nacional, destaque para o nome de Garcia Pereira. O PCTP-MRPP defende, entre outras medidas, o não pagamento da dívida e a saída do euro para a recuperação da soberania nacional. Mais informações pctpmrpp.org

PARTIDO DEMOCRÁTICO REPUBLICANO

A candidatura do PDR ao círculo eleitoral de Braga é encabeçada por Pedro Bourbon. Marinho e Pinto é o nome em destaque a nível nacional. O Partido Democrático Republicano defende, entre outras ideias, um forte combate à corrupção e uma reforma do sistema político. O movimento partidário avançou ainda, declaradamente, com a informação de que estará disponível para entrar numa coligação após as eleições, se esse cenário surgir. Mais informações pdr-partidodemocraticorepublicano.pt

O PPV/CDC apresenta a candidatura pelo círculo eleitoral de Braga encabeçada por Leonardo Cunha da Silva. Em destaque a nível nacional surge o nome de Tânia Avillez. As linhas do partido definem-se de acordo com a base cristã em que assenta: o partido apresenta, entre outras medidas, a defesa da revogação da lei do aborto e a manutenção da proibição da eutanásia.

PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO

Mais informações portugalprovida.weebly.com

Mais informações ppm.com.pt

O PPM apresenta, pelo círculo eleitoral de Braga, a candidatura de Carlos André da Silva Alves de Sá. A nível nacional o nome de destaque é Paulo Estêvão. Para além de outros conteúdos programáticos apresentados pelo movimento partidário, ressalva-se a defesa da restauração da monarquia em Portugal.

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ID: 60990757

01-09-2015

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Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

AGIR - COLIGAÇÃO ELEITORAL DO PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS E MOVIMENTO ALTERNATIVA SOCIALISTA

Vasco Santos é o principal representante do movimento Agir pelo círculo eleitoral de Braga. A nível nacional, destaca-se o nome de Joana Amaral Dias. A coligação Agir, que engloba o PTP e o MAS, assume-se como a alternativa da “gente que não se vende” e defende, para além de outras propostas, a não privatização de serviços que estão atualmente a ser alvo deste processo. Mais informações facebook.com/partidoagir

PARTIDO DA TERRA

O MPT apresenta Paulo Alexandre Vieira e Sousa como primeiro nome das listas de candidatura pelo círculo eleitoral de Braga. José Inácio Faria é o nome de destaque a nível nacional. O Partido da Terra define-se como um partido ecologista e humanista tendo como ponto central a defesa do ambiente, da terra e dos cidadãos. Do programa do Partido da Terra fazem parte dois pontos de destaque: nova cidadania e reformados e pensionistas. Mais informações mpt.pt

NÓS CIDADÃOS

Filomena Maria Padrão é a cabeça de lista da candidatura do Nós Cidadãos pelo círculo eleitoral de Braga. Mendo Henriques é o nome em destaque a nível nacional. O movimento Nós Cidadãos apresenta, em sinopse própria presente no sítio online, as ideias de promoção do emprego, combate à corrupção; reforma do sistema político e eleitoral e uma nova estratégia eleitoral. O partido assume-se como gente anónima e diferente que se juntou para conseguir um país diferente. Mais informações noscidadaos.pt

JUNTOS PELO POVO

João Horta é o cabeça de lista dos Juntos pelo Povo pelo círculo eleitoral de Braga nas listas das próximas legislativas. Élvio Sousa, secretário geral, aparece como nome de destaque nacional. O movimento partidário Juntos Pelo Povo define-se como “um movimento de cidadãos que se rege pelos princípios da unidade, transparência e resistência”. Mais informações juntospelopovo.pt

PAN - PESSOAS ANIMAIS E NATUREZA

O círculo eleitoral de Braga recebe pelo PAN a candidatura encabeçada por Albano Pires. A nível nacional destaca-se o nome de Paulo Borges. O movimento partidário PAN diferencia-se pela defesa mais acentuada dos direitos dos animais e do cuidado com a natureza. Para além da exposição de questões políticas inerentes a vários problemas económicos e sociais, a apresentação declarada de propostas relativas a políticas de proteção e bem-estar animal é uma constante no PAN. Mais informações pan.com.pt

PARTIDO UNIDO DOS REFORMADOS E PENSIONISTAS

Pelo círculo eleitoral de Braga, o PURP apresenta o nome de António Gomes Ferrete. Fernando Loureiro é o nome de destaque a nível nacional. O partido surgiu da necessidade, percebida pelos fundadores, de dar voz a uma parte da população que, no próprio entendimento, não era ouvida. O PURP defende, entre outras coisas, a criação de um banco de medicamentos (grátis) e a redução do número de deputados. Mais informações purp.pt

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ID: 60790678

01-09-2015

Tiragem: 3000

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Quinzenal

Área: 11,05 x 19,64 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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ID: 60975066

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Eleições Legislativas Recorde de partidos… mas poucos silvenses…

A

s Eleições Legislativas que se realizam no dia 4 de outubro têm a concorrer, no distrito de Faro, 14 forças políticas que irão disputar os 9 lugares de deputados à Assembleia da República que são eleitos pelo Algarve, onde existem cerca de 371 mil eleitores. As listas com os candidatos destes partidos têm estado a ser divulgadas. A campanha eleitoral oficial arranca a 20 de setembro e termina a 2 de outubro. Na prática, os candidatos já andam no terreno e o nosso concelho não é exceção. Silves foi a cidade escolhida pela CDU para apresentar a sua lista, numa iniciativa que contou com a presença de Jerónimo de Sousa, e a atual presidente da Câmara, Rosa Palma, é a mandatária desta lista. Também a Feira Medieval de Silves contou com a visita de vários candidatos, nomeadamente do PS, com os candidatos ao distrito de Faro e com António Costa. Analisando as listas do Círculo Eleitoral de Faro, confirma-se a fraca representação de cidadãos do concelho. Sendo poucos, encontram-se praticamente todos em lugar não elegível. A exceção é o MPT – Partido da Terra que apresenta em primeiro lugar, o silvense Rui Amador Gomes. Por não nos ser possível publicar nesta edição todas as listas ( nunca tantos partidos políticos concorreram às eleições), optou-se por publicar as listas dos partidos da região que têm assento na Assembleia da República, bem como os nomes dos cabeças-de-lista dos restantes partidos. As informações aqui publicadas são retiradas dos sites oficiais dos partidos referidos, tal como estavam apresentadas à data de fecho da nossa edição. As listas serão publicadas na íntegra no nosso site.

Tiragem: 1500

Pág: 8

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Mensal

Área: 27,00 x 34,50 cm²

Âmbito: Regional

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8º Tiago Jacinto, 35 anos, Operário Polivalente, Dirigente do Sindicato da Hotelaria do Algarve; Almancil. 9º Luís Santos, 34 anos, empregado comércio, Dirigente do Sindicato do Comércio Escritório e Serviços de Portugal – CESP. 8º Livre/Tempo de Avançar Anabela Afonso 9º PAN – Pessoas, Animais, Natureza 1º- Elsa Cunha 10º PPM – Partido Popular Monárquico 1º- Deolinda Rosa Machado Vieira Estevão 11º PS – Partido Socialista 1- José Apolinário Nunes Portada, 53 anos, licenciado em Direito, presidente do Conselho de Administração da Docapesca – Portos. 2. António Paulo Jacinto Eusébio, nasceu em 1966, reside em Faro. Mestre e especialista em Construção, docente do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve. 3. Jamila Bárbara Madeira nasceu em 1975, licenciada em Economia. É diretora para a Agenda Europeia de Energia. 4. Luís Miguel da Graça Nunes, 42 anos, residente em Faro, funcionário do Centro Distrital de Segurança Social de Faro. 5. Fernando José dos Santos Anastácio, 59 anos, advogado, empresário. É vereador da Câmara de Albufeira. 6. Ana Lúcia da Silva Passos, nasceu em Faro em 1967, li-

cenciada em Biologia Marinha e Pescas. 7. José Pedro Henrique Cardoso, 27 anos, de Portimão. Licenciado em Ciências da Engenharia Civil. 8. Josélia Maria Gomes Mestre Gonçalves, nasceu em 1971, reside em São Brás de Alportel. Docente universitária e técnica superior de saúde. 9. Paulo José Dias Morgado, 55 anos, médico especialista e coordenador do Centro de Saúde de Lagos. 12º PDR – Partido Democrático Republicano 1 – Maria do Rosário Vaz da Silva Maia – Diretora comercial de empresa têxtil, 52 anos, Faro. Conselheira Nacional do PDR 13º Portugal à Frente (PPD-PSD/CDS-PP) – Partido Social Democrata/CDS-Partido Popular 1º José Carlos Barros (independente, PSD) 2º Cristóvão Norte (atual deputado, PSD) 3º Teresa Caeiro (atual deputada, CDS) 4º Pedro Lomba (secretário de Estado, PSD) 5º Bruno Inácio (atual deputado, PSD) 6º Elsa Cordeiro (atual deputada, PSD) 7ºFrancisco Paulino 8º Carlos Eduardo Gouveia Martins 9º Graça Maria Palma Pereira 14º PURP- Partido Unido dos Reformados e Pensionistas ( Até ao momento sem qualquer informação sobre a lista)

Partidos e Candidatos ( pela ordem em que se encontram no boletim de voto) 1º PCTP-MRPP – Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses António João Costa Gamboa, 54 anos, ferroviário, licenciado em Ciências Sociais; Tavira. 2º BE – Bloco de Esquerda 1. João Vasconcelos, professor, 58 3º AGIR (PTP/MAS) – Partido Trabalhista Português (PTP)/ Movimento Alternativa Socialista (MAS) 1º Liliana Nóbrega – Psicóloga Clínica e presidente da direção da Associação Movimento Cívico Por Olhão 4º PNR – Partido Nacional Renovador 1º- José Antunes 5º Nós, Cidadãos 1 – Nuno Manuel Guerreiro de Campos Inácio- Licenciado em Direito, Genealogista, Escritor e Editor (Oficial de Justiça de profissão) – Portimão 6º MPT – Partido da Terra 1º - Rui Luís de Freitas Amador Gomes 7º CDU – Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV) – Partido Comunista Português/ Partido Ecologistas Os Verdes 1º - Paulo Sá, membro do PCP, 50 anos, Professor Universitário. 2º - Catarina Marques, 38 anos, Professora, Dirigente do Sindicato dos Professores 3ª Joana Sanches, 34 anos, Enfermeira; Portimão 4º Brasão Costa, 63 anos, Médico; Faro. 5º Filipe Parra Martins, 35 anos; Vila Real Stº António 6ª Paula Vila Longa, 59 anos, Médica; Vila do Bispo 7ª Luísa Conduto Luís, 43 anos, Vereadora na Câmara Municipal de Silves.

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Tiragem: 1500

Pág: 4

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Área: 22,00 x 30,73 cm²

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Área: 16,94 x 16,02 cm²

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