O pan nos media agosto 2015

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O PAN nos media - Agosto 2015


Revista de Imprensa

1. Entrevista a Cassiano Figueira, RTP Madeira - Telejornal Madeira, 31-08-2015

1

2. Gastos de campanha baixam para menos de metade, Diário de Notícias da Madeira, 31-08-2015

2

3. Semana: Pessoas - Animais - Natureza, Primeira Mão Online, 31-08-2015

3

4. Doze candidatos anunciados publicamente e três em reflexão, Tâmegasousa.pt Online, 30-08-2015

5

5. Polémica nas Berlengas, SIC - Primeiro Jornal, 29-08-2015

14

6. As cartas de Costa, i, 29-08-2015

15

7. As cartas de Costa, i Online, 29-08-2015

16

8. Lista do PS em Santarém rejeitada por falta de paridade, Jornal Alpiarcense Online, 29-08-2015

18

9. Lista do PS chumba por falta de mulheres, Jornal de Notícias, 29-08-2015

35

10. PS não respeitou a lei da paridade em Santarém, Renascença - Notícias, 28-08-2015

36

11. Quinze listas candidatas pelo círculo da Guarda às próximas legislativas, Beira.pt Online, 28-08-2015

37

12. Quinze listas pelo círculo de Coimbra, Campeão das Províncias Online, 28-08-2015

38

13. PTP em quarto lugar no boletim de voto, Diário de Notícias da Madeira, 28-08-2015

39

14. Doze candidatos a Belém já anunciados e três em reflexão, Diário de Notícias da Madeira Online, 28-082015

40

15. Lista do PS em Santarém rejeitada por falta de paridade, Diário de Notícias Online, 28-08-2015

47

16. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Diário dos Açores, 28-08-2015

49

17. Lista do PS em Santarém viola lei da paridade, Expresso Online, 28-08-2015

50

18. Catorze listas no círculo da Guarda, Interior Online (O), 28-08-2015

54

19. Pedro Fonseca é candidato do PAN, Jornal A Guarda Online, 28-08-2015

55

20. Quando a política se torna uma questão de comunicação, Meios & Publicidade, 28-08-2015

56

21. Rejeitada lista do PS de Santarém por falta de mulheres, Notícias ao Minuto Online, 28-08-2015

62

22. Presidenciais. Já há 12 candidatos anunciados e três em reflexão, Notícias ao Minuto Online, 28-08-2015

63

23. PS não respeitou lei da paridade em Santarém, Renascença Online, 28-08-2015

64

24. Candidatos para as Presidenciais já são 12 anunciados e três em reflexão, TV do Minho - TV do Minho Online, 28-08-2015

66

25. Legislativas: quase 3.500 candidatos para 230 lugares na AR, TSF - Notícias, 27-08-2015

69

26. Legislativas de 4 de outubro O maior número de partidos de sempre, Abarca, 27-08-2015

70


27. PAN aplaude sanções acessórias mas quer mais proteção para todos os animais, Ambiente Magazine Online, 27-08-2015

72

28. Os boletins de voto para as proximas legislativas mais extensos serão os de Braga Viana do Castelo e Aveiro , com 16 candidaturas, Antena Minho Online, 27-08-2015

74

29. Dezasseis forças políticas vão a votos a 4 de outubro, Açoriano Oriental, 27-08-2015

75

30. Nós, Cidadãos! e PAN com candidatos em Beja [Correio Alentejo], Correio Alentejo Online, 27-08-2015

76

31. Quinze forças políticas vão a votos nas Legislativas pelos Açores, Correio dos Açores, 27-08-2015

78

32. Boletim de voto com 15 forças políticas em Coimbra, Diário As Beiras, 27-08-2015

79

33. «Lençol» de partidos, Diário de Notícias da Madeira, 27-08-2015

80

34. Poderemos vir a eleger mais do que um deputado, Diário do Distrito Online, 27-08-2015

81

35. Distritos de Braga, Viana e Aveiro têm boletins de votos mais longos, Diário do Minho, 27-08-2015

85

36. Eleições: Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, DiáriOnline Algarve Online, 27-08-2015

86

37. PAN é alternativa para Viseu, Farol da Nossa Terra Online, 27-08-2015

88

38. Pedro Fonseca é candidato do PAN, Guarda (A), 27-08-2015

90

39. Catorze listas no círculo da Guarda, Interior (O), 27-08-2015

91

40. Catorze candidaturas para quatro lugares, Jornal do Fundão, 27-08-2015

93

41. Contas da coligação assumem votação superior à do PS, Negócios, 27-08-2015

94

42. Candidatos a deputados são 15 vezes mais que vagas disponíveis, Porto Canal Online, 27-08-2015

97

43. Dezasseis forças políticas vão a votos nas legislativas, Página 1 Online, 27-08-2015

98

44. Há 16 forças políticas a disputar as eleições, Público, 27-08-2015

100

45. Sorteio já ditou a ordem, Reconquista, 27-08-2015

101

46. Miguel Santos encabeça lista do PAN, Rádio Pax Online, 27-08-2015

102

47. Quinze candidaturas a votos em Beja nas legislativas, Rádio Pax Online, 27-08-2015

104

48. Quase 3.500 candidatos para os 230 lugares do Parlamento, TSF Online, 27-08-2015

106

49. Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011, Tâmegasousa.pt Online, 27-082015

107

50. Boletim de voto deverá ´encolher´ em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas, Tâmegasousa.pt Online, 27-08-2015

109

51. Legislativas vão ser as mais concorridas de sempre na região, Voz de Trás-os-Montes (A), 27-08-2015

111

52. Boletim de voto deverá ´encolher´ em comparação com o de 2011, Algarve24 Online, 26-08-2015

116


53. Desta vez os animais é que mandam, Ana, 26-08-2015

117

54. Eleições: Boletim de voto deverá `encolher` em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas, Antena Minho Online, 26-08-2015

118

55. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Açores 9 Online, 26-08-2015

120

56. Boletim de voto deverá "encolher" em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas - Açoriano Oriental, Açoriano Oriental Online, 26-08-2015

123

57. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos - Açoriano Oriental, Açoriano Oriental Online, 26-08-2015

125

58. Boletim de voto deverá ´encolher´ em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas, BeiraNews Online, 26-08-2015

127

59. Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de outubro, Bola Online (A), 26-08-2015

128

60. 16 partidos e coligações no círculo eleitoral de Braga, Comércio de Guimarães (O), 26-08-2015

129

61. Boletim de voto deverá ´encolher´ em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas, Diário de Notícias da Madeira Online, 26-08-2015

131

62. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Diário Digital Online, 26-08-2015

132

63. Sorteio para os boletins de voto em Castelo Branco, Gazeta do Interior, 26-08-2015

134

64. Legislativas 2015: Já não há memória de um tão elevado número de listas candidatas em Viana do Castelo, Geice FM Online, 26-08-2015

135

65. 16 partidos e coligações correm às legislativas pelo Círculo Eleitoral de Braga, Guimarães Digital Online, 26-08-2015

136

66. Sabe quantos euros vale o seu voto?, Negócios Online, 26-08-2015

137

67. Dezasseis forças políticas vão a votos nas Legislativas, Notícias ao Minuto Online, 26-08-2015

140

68. PAN, um partido que une as três causas, Notícias de Vila Real, 26-08-2015

141

69. Eleições: Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Observador Online, 2608-2015

142

70. Conheça a ordem dos partidos no boletim de voto, Povo da Beira, 26-08-2015

143

71. Quantos partidos poderá ter o boletim de voto das legislativas?, Página 1 Online, 26-08-2015

144

72. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Público Online, 26-08-2015

146

73. Ordem dos candidatos no boletim de voto já é conhecida, Reflexo - O Espelho das Taipas Online, 26-082015

147

74. Dezasseis forças políticas vão a votos nas legislativas, Renascença Online, 26-08-2015

148

75. 14 candidaturas pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, Rádio Caria Online, 26-08-2015

151

76. Quantos partidos poderá ter o boletim de voto das legislativas?, Rádio Sim Online, 26-08-2015

152


77. Dezasseis forças políticas vão a votos nas legislativas, Rádio Sim Online, 26-08-2015

154

78. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa Online, 26-08-2015

156

79. Eleições. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Sol Online, 26-08-2015

158

80. A fórmula matemática que vai determinar o vencedor das próximas eleições legislativas, Sábado Online, 26-08-2015

159

81. LEGISLATIVAS: DEZASSEIS FORÇAS POLITICAS CONCORREM NO ALTO MINHO, Vale Mais Online, 26-082015

172

82. Ordem das candidaturas pelo Algarve para a Assembleia da República, Voz do Algarve Online (A), 26-082015

174

83. Eleições: Boletim de voto deverá «encolher» em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas, Voz do Algarve Online (A), 26-08-2015

176

84. Eleições: Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos, Voz do Algarve Online (A), 26-08-2015

177

85. Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011, Açores 9 Online, 25-08-2015

179

86. Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011 - Açoriano Oriental, Açoriano Oriental Online, 25-08-2015

180

87. Castelo Branco: Conheça a ordem dos partidos no boletim de voto, Diário Digital Castelo Branco Online, 25-08-2015

182

88. Eleições: Partidos contam gastar 8,8 MEUR na campanha, mais do que em 2011, Diário Digital Online, 25-08-2015

183

89. Legislativas. Partidos sem dinheiro vão para a rua e para a internet, i, 25-08-2015

185

90. Oeiras aprova resolução para prosseguir com transferência de competências na educação :: Jornal da Região, Jornal da Região Online, 25-08-2015

187

91. Legislativas: 3 Coligações e 14 Partidos respondem à chamada, Jornal de Oleiros Online, 25-08-2015

188

92. 14 candidaturas formalizadas em Bragança, Jornal Nordeste, 25-08-2015

189

93. Partidos contam gastar 8,8 milhões na campanha. Mais do que em 2011, Notícias ao Minuto Online, 2508-2015

190

94. Boletim de voto deverá ´encolher´ em comparação com o de 2011, Notícias ao Minuto Online, 25-082015

191

95. Está indeciso? Tem até 16 quadradinhos para pôr a cruz, Observador Online, 25-08-2015

192

96. Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011, Porto Canal Online, 25-08-2015

193

97. Partidos contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, mais do que em 2011, Público Online, 25-082015

195

98. Quantos partidos poderá ter o boletim de voto das legislativas?, Renascença Online, 25-08-2015

196


99. Partidos contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, mais do que em 2011, RTP Online, 25-082015

198

100. 15 candidaturas em Beja, Rádio Voz da Planície Online, 25-08-2015

199

101. Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011, Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa Online, 25-08-2015

201

102. Ordem dos partidos nos boletins de voto do Algarve já é conhecida, Sul Informação Online, 25-08-2015

203

103. Encerrou o prazo de candidaturas, Terra Nostra Online, 25-08-2015

204

104. 15 forças políticas concorrem às legislativas, RTP Açores - Telejornal Açores, 24-08-2015

205

105. Rádio Altitude - Legislativas: 14 candidaturas pelo círculo eleitoral da Guarda, Altitude FM Online, 2408-2015

206

106. PAN divulga programa eleitoral para legislativas, Ambiente Magazine Online, 24-08-2015

207

107. Corrida com anões reavivou debate sobre touradas, Ambiente Magazine Online, 24-08-2015

208

108. PAN DIVULGA PROGRAMA ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS - AUREN - Por Ourém e pelos oureenses!, AUREN - Por Ourém e Pelos Oureenses! Online, 24-08-2015

209

109. PAN apresenta lista no dia 2 de setembro, Diário As Beiras, 24-08-2015

210

110. PAN divulga programa eleitoral para as legislativas, Gazeta do Rossio Online, 24-08-2015

211

111. Green Savers - PAN anuncia programa eleitoral para Legislativas 2015. Leia-o aqui., Green Savers Online, 24-08-2015

212

112. Touradas - A polémica está de volta, i, 24-08-2015

213

113. Touradas. A polémica está de volta, i Online, 24-08-2015

216

114. Corrida com anões reacendeu debate sobre touradas, Notícias ao Minuto Online, 24-08-2015

217

115. Partidos entregam orçamentos de campanha mais altos que em 2011, Observador Online, 24-08-2015

218

116. São pequenos, mas querem ir a todos, Observador Online, 24-08-2015

219

117. Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas, RTP Online, 24-08-2015

220

118. PAN divulga programa eleitoral para as eleições legislativas de 2015 - Setúbal na Rede, Setúbal na Rede - O Portal do Distrito Online, 24-08-2015

221

119. Partidos contornam debate sobre touradas nos programas eleitorais, TV do Minho - TV do Minho Online, 24-08-2015

222

120. Recorde de candidatos obriga Casa da Moeda a comprar papel especial, Expresso Online, 23-08-2015

223

121. Há tantos candidatos que foi preciso comprar papel especial, Expresso Online, 23-08-2015

224

122. Há tantos candidatos que foi preciso comprar papel especial, Expresso Online, 23-08-2015

225

123. Recorde de candidatos faz boletins de voto aumentarem de tamanho, Expresso Online, 23-08-2015

226


124. Recorde de candidatos obriga à compra de papel especial, Expresso Online, 23-08-2015

227

125. Cafôfo só quer de Albuquerque o que era exigido a Jardim, Diário de Notícias da Madeira, 22-08-2015

228

126. Partidos da Madeira apertam o cinto após corte de 40% nas subvenções, Expresso, 22-08-2015

230

127. Boletim de voto, Expresso, 22-08-2015

231

128. Belém tenta placagem à direita, Expresso, 22-08-2015

232

129. Official figures only very small part of abandoned animal reality, Portugal News (The), 22-08-2015

235

130. Governo acusado de tentar controlar municípios através dos investimentos, Público, 22-08-2015

237

131. Governo madeirense tem tentado controlar os municípios através dos investimentos, Público Online, 2208-2015

239

132. Apresentação Candidatura Aveiro - Viral Agenda, Viral Online, 22-08-2015

241

133. A Aliança do Medo - Açoriano Oriental, Açoriano Oriental Online, 21-08-2015

242

134. Dívida da Região tem de ser renegociada, Diário de Notícias da Madeira, 21-08-2015

243

135. Oposição acusa Cafôfo de ter uma "câmara parada", Diário de Notícias da Madeira Online, 21-08-2015

244

136. Coelho cede lugar a 10.º da Mudança, JM, 21-08-2015

246

137. Uma Nova Economia para Cidadãos Livres, OJE Online, 21-08-2015

247

138. Official figures only "very small part" of abandoned animal reality, Portugal News Online (The), 21-082015

249

139. Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruína, Público Online, 21-08-2015

251

140. A Aliança do Melo, Açoriano Oriental, 20-08-2015

252

141. Bloco de Esquerda (BE) e Partido pelo Animais e pela Natureza (PAN), Comarca de Arganil (A), 20-082015

253

142. Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína, Porto Canal Online, 20-08-2015

255

143. Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína, RTP Online, 20-08-2015

256

144. Quatro listas já deram entrada no Tribunal de Vila Real, Voz de Trás-os-Montes (A), 20-08-2015

257

145. Espetáculo nas pegas, nas lides a pé e a cavalo, Jornal das Caldas, 19-08-2015

258

146. Quatro dezenas de manifestantes protestaram contra tourada, Jornal das Caldas Online, 19-08-2015

259

147. Quatro dezenas de manifestantes protestaram contra tourada, Jornal de Óbidos Online, 19-08-2015

260

148. "cidadãos mais felizes" - Setúbal na Rede, Setúbal na Rede - O Portal do Distrito Online, 19-08-2015

261

149. Recorde nas presidenciais? Já há 17 candidatos - e faltam os nomes à direita, Observador Online, 1808-2015

263


150. PAN indignado com avanço da emissão do programa "Golfinhos Com as Estrelas", Ambiente Magazine Online, 17-08-2015

265

151. Protestos contra tourada nas Caldas, Diário de Leiria, 17-08-2015

266

152. "Não é possível fazer folhetins desconhecendo os protagonistas da aldeia", Diário de Notícias, 16-082015

267

153. Protestos contra tourada nas Caldas da Rainha, Correio da Manhã Online, 15-08-2015

268

154. Slogans para recordar na hora de ir votar, Diário de Notícias da Madeira, 15-08-2015

269

155. Ó Evaristo, não vais acreditar nisto!, Diário dos Açores, 15-08-2015

270

156. “Esta não é uma candidatura de esquerda”, Expresso, 15-08-2015

272

157. Manifestantes anti touradas queixam-se de protesto "boicotado", Notícias ao Minuto Online, 15-08-2015

278

158. Numa praia do Funchal pode-se nadar num mar que não se vê, Público, 15-08-2015

279

159. Numa praia do Funchal pode-se nadar num mar que não se vê, Público Online, 15-08-2015

282

160. Televisão. Programa da SIC com golfinhos vai avançar em formato de documentário, i Online, 14-082015

285

161. A internacionalista e a libertária que querem suceder a Cavaco, Diário de Notícias, 13-08-2015

286

162. A internacionalista e a libertária que querem suceder a Cavaco, Diário de Notícias Online, 13-08-2015

287

163. Televisão. Programa da SIC com golfinhos vai mesmo avançar, i Online, 13-08-2015

288

164. Citações da semana, Douro Hoje, 12-08-2015

289

165. PAN indignado com emissão do programa Golfinhos com As Estrelas, Voz do Algarve Online (A), 12-082015

290

166. Manuela Gonzaga já apresentou a candidatura à Presidência da República, RTP 3 - Bom Dia Portugal, 11-08-2015

291

167. Manuel Gonzaga é candidata à Presidência da República, Antena 1 - Notícias, 11-08-2015

292

168. Vítor Marques é cabeça-de-lista do PAN, Diário As Beiras, 11-08-2015

293

169. Historiadora Manuela Gonzaga apresenta candidatura a Belém, i, 11-08-2015

294

170. Pelo menos 16 anunciaram corrida a Belém, Jornal de Notícias, 11-08-2015

295

171. Nova candidata a Belém promete ser provedora dos cidadãos, Página 1 Online, 11-08-2015

296

172. Maria de Belém será candidata à Presidência, Página 1 Online, 11-08-2015

297

173. Manuela Gonzaga na corrida a Belém, RUM - Rádio Universitária do Minho Online, 11-08-2015

299

174. Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República, RTP 3 - Grande Jornal, 10-082015

300


175. Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República, RTP 2 - Jornal 2, 10-08-2015

301

176. Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República, RTP 1 - Telejornal, 10-08-2015

302

177. Manuela Gonzaga apresenta candidatura à Presidência da República, RTP 3 - Notícias, 10-08-2015

303

178. Manuela Gonzaga apresenta candidatura à Presidência da República, RTP Informação - Economia Hoje, 10-08-2015

304

179. Manuela Gonzaga na corrida a Belém, Renascença - Notícias, 10-08-2015

305

180. Hoje é notícia: Manuela Gonzaga formaliza candidatura à presidência da República, RTP 3 - Notícias, 1008-2015

306

181. Manuela Gonzaga apresenta hoje a candidatura à presidência da República, TVI 24 - Diário da Manhã, 10-08-2015

307

182. Maria de Belém já anunciou a Costa que se candidata à Presidência da República - ZAP, AEIOU.pt Online - ZAP AEIOU.pt Online, 10-08-2015

308

183. Mais um candidato na corrida a Belém, Correio da Manhã, 10-08-2015

309

184. Historiadora Manuela Gonzaga concorre pelo PAN, Diário Económico, 10-08-2015

310

185. Manuela Gonzaga quer ser provedora dos cidadãos em Belém, Jornal de Notícias Online, 10-08-2015

311

186. Candidata à presidência Manuela Gonzaga quer ser provedora dos cidadãos, Notícias ao Minuto Online, 10-08-2015

312

187. Hoje é notícia, Notícias ao Minuto Online, 10-08-2015

313

188. Nova candidata a Belém promete ser provedora dos cidadãos, Renascença Online, 10-08-2015

315

189. Maria de Belém será candidata à Presidência, Renascença Online, 10-08-2015

316

190. Manuela Gonzaga na corrida a Belém: "Não vivo num quintal", RTP Online, 10-08-2015

318

191. Manuela Gonzaga na corrida a Belém: "Não vivo num quintal. O meu mundo é muito vasto", RTP Online, 10-08-2015

319

192. Manuela Gonzaga apresenta candidatura à Presidência da República, TVI 24 Online, 10-08-2015

320

193. Presidenciais: Onze candidatos anunciados publicamente e cinco em reflexão, Tâmegasousa.pt Online, 10-08-2015

321

194. Onze candidatos às ´presidenciais´ anunciados publicamente e cinco em reflexão, Diário de Notícias da Madeira Online, 08-08-2015

330

195. Já 11 candidatos anunciaram publicamente corrida às presidenciais, Diário Digital Online, 08-08-2015

334

196. Já se perdeu nas contas? Afinal quem são os ´candidatos´ a Presidente? | Económico, Económico Online, 08-08-2015

342

197. Onze candidatos presidenciais anunciados e cinco em reflexão, JM Online, 08-08-2015

349

198. Já onze candidatos anunciaram publicamente corrida às presidenciais, Notícias ao Minuto Online, 08-082015

358


199. Quem será o próximo inquilino de Belém? Há 11 candidatos, 5 a reflectir e 2 desistiram, Renascença Online, 08-08-2015

362

200. Quem será o próximo inquilino de Belém? Há 11 candidatos, 5 a reflectir e 2 desistiram, Rádio Sim Online, 08-08-2015

369

201. Na Região concorrem 16 forças partidárias, JM, 07-08-2015

376

202. A esquina do rio, Negócios - Weekend, 07-08-2015

377

203. A caminho da 3ª revolução industrial - Servidão ou Libertação, OJE Online, 07-08-2015

379

204. Construir de novo, Tribuna da Madeira, 07-08-2015

381

205. As frases da semana, Sábado, 06-08-2015

382

206. "Você, Maria Luís, será a primeira-ministra!", Diário de Notícias, 05-08-2015

384

207. Mais do que no tempo do ´PREC´, Diário de Notícias da Madeira, 05-08-2015

386

208. "Você, Maria Luís, será a primeira-ministra!", Diário de Notícias Online, 05-08-2015

389

209. SIC vai avançar com ´´Golfinhos com as Estrelas´´ - Espalha-Factos, Espalha Factos Online, 05-082015

391

210. "Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário", Público Online, 05-08-2015

392

211. O partido que não gosta de animais, Sol Online, 05-08-2015

394

212. Concorre a Belém, Correio da Manhã, 04-08-2015

395

213. Gata de candidata apoiada pelo PAN não é amiga dos animais, Diário de Notícias, 04-08-2015

396

214. Manuela Gonzaga candidata a Belém, Diário de Notícias da Madeira, 04-08-2015

397

215. "Quanto mais conheço os homens mais estimo os animais", i, 04-08-2015

398

216. Redes sociais. Porque é que Cecil se tornou viral?, i Online, 04-08-2015

403

217. Qual é o candidato presidencial de quem os "facebookianos" gostam mais?, Página 1 Online, 04-082015

405

218. Bartoon, Público, 04-08-2015

407

219. Manuela Gonzaga à Presidência da República, Vogue Online, 04-08-2015

408

220. Discurso direto, TVI 24 - Discurso Direto, 03-08-2015

410

221. Revista de Imprensa Nacional de 3 de agosto, Açores 9 Online, 03-08-2015

411

222. Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN, Correio da Manhã Online, 03-082015

413

223. Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN, Destak Online, 03-08-2015

414

224. Historiadora Manuela Gonzaga na ´corrida´ a Belém apoiada pelo PAN, Diário de Notícias da Madeira

415


Online, 03-08-2015 225. Queda do BES ressuscitada pelos jornais, Diário de Notícias da Madeira Online, 03-08-2015

416

226. Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN, Diário de Notícias Online, 03-082015

420

227. PAN: "Vamos ser a surpresa positiva das eleições", Diário Digital Online, 03-08-2015

421

228. Escritora e historiadora Manuela Gonzaga na corrida à Presidência da República apoiada pelo PAN, Diário Digital Online, 03-08-2015

422

229. Manuela Gonzaga é candidata à Presidência da República, iPress Journal Online, 03-08-2015

423

230. Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN, Jornal de Notícias Online, 03-08-2015

424

231. Manuela Gonzaga na corrida a Belém apoiada pelo PAN, Notícias ao Minuto Online, 03-08-2015

425

232. PAN: "Vamos ser a surpresa positiva das eleições", Notícias ao Minuto Online, 03-08-2015

426

233. É este o candidato a Belém com mais fãs no Facebook, Notícias ao Minuto Online, 03-08-2015

427

234. Manuela Gonzaga. Corrida para Belém tem mais um candidato, Observador Online, 03-08-2015

428

235. Manuela Gonzaga quer concorrer a Belém e é apoiada pelo PAN, Pontos de Vista.com.pt Online, 03-082015

429

236. Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN, Porto Canal Online, 03-08-2015

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237. “Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário”, Público, 03-08-2015

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238. Manuela Gonzaga quer concorrer a Belém e é apoiada pelo PAN, Público Online, 03-08-2015

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239. "Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário", Público Online, 03-08-2015

436

240. Qual é o candidato presidencial de quem os "facebookianos" gostam mais?, Renascença Online, 03-082015

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241. Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN, RTP Online, 03-08-2015

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242. Qual é o candidato presidencial de quem os "facebookianos" gostam mais?, Rádio Sim Online, 03-082015

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243. Manuela Gonzaga na corrida a Belém, Sábado Online, 03-08-2015

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244. Uma mulher vai avançar com candidatura a Belém, TVI 24 Online, 03-08-2015

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245. Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN, Visão Online, 03-08-2015

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246. Colaboradores, Vogue, 01-08-2015

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Duração: 00:07:16

RTP Madeira Telejornal Madeira ID: 60789163 1

OCS: RTP Madeira - Telejornal Madeira

31-08-2015 09:19 1

1

Entrevista a Cassiano Figueira http://www.pt.cision.com/s/?l=9171fc22 Iniciamos hoje uma série de entrevistas com os candidatos cabeças de lista pela Madeira às eleições legislativas nacionais de 4 de outubro. Começamos com Cassiano Figueira, do PAN.

Repetições: RTP Madeira - Telejornal Madeira , 2015-08-31 23:54

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ID: 60769326

31-08-2015

Tiragem: 10783

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,95 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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Duração: 00:03:53

SIC - Primeiro Jornal ID: 60757248 1

OCS: SIC - Primeiro Jornal

29-08-2015 01:30 1

1

Polémica nas Berlengas http://www.pt.cision.com/s/?l=71339620 Um projeto cofinanciado pela Comissão Europeia para a conservação da natureza das Berlengas, está a criar polémica. Um grupo de biólogos contesta a erradicação de ratos e coelhos e diz que não está provado que estes animais causem danos ao ecossistema das ilhas. Comentários de Joana Andrade, Pedro Geraldes - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves; Luís Vicente, biólogo; Ricardo Mendes, parceiro Life+ Berlengas.

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ID: 60754471

29-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 37

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 16,60 x 29,91 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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As cartas de Costa

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

29-08-2015

URL:http://www.ionline.pt/artigo/409160/as-cartas-de-costa?seccao=Opiniao_i

Diga-me cá, caro amigo, porque é que não escreveu "Caras e caros amigas"? Ah, pois é. o computador deu erro, queres ver? Diga-me cá, caro amigo, porque é que não escreveu "Caras e caros amigas"? Ah, pois é. o computador deu erro, queres ver? Para quem ainda está a banhos como eu e se preocupa quase exclusivamente com o estado do tempo e com o estado do mar, as cartas de António Costa chegam-nos tarde, sem cronologia, sem contexto e, de alguma forma, abruptamente. Li uma delas ao calhas. Caiu-me no computador num dos dias em que apanhei wi-fi gratuita, mas escapou-me a data. A carta que li é intemporal. Fala de empobrecimento, do esforço que a direita faz todos os dias para empobrecer o país, de como PS vai criar empregos para todos e para todas e fala de cultura e de inovação. A carta pode ter 20, dez ou apenas quatro anos. Não sei, escapou-me a data. O vazio, como se sabe, não tem data, não tem princípio nem fim. Não precisa. Li a carta do princípio ao fim e fiquei com várias dúvidas. Sobre o conteúdo propriamente dito, e tendo em conta que todos os dias leio livros infantis ao meu filho de dois anos, acho que percebi tudo - amor, esperança, cultura, confiança, cool, cenas fracturantes e depois logo se vê quem paga a conta. Não há novidade. A minha principal dúvida tem a ver com a utilidade da carta. Os meus filhos, por exemplo, escrevem cartas porque os professores mandam, porque são obrigados e porque está no currículo do primeiro ciclo. Mas tirando os professores, já ninguém lê cartas. Por isso, a minha primeira dúvida tem a ver com o objectivo final da missiva: para que raio é que isto serve? Quem é que vai votar no PS por causa de cartas como estas? Quem é que as vai ler sem ser por obrigação profissional ou para gozar? Além da família e amigos mais próximos, claro. Não faz sentido. A minha outra dúvida, mais séria, tem a ver com a igualdade de género. Dr. Costa, tinha o dr. Costa escrito estas cartas no Brasil ou nos EUA e já tinha manifestações à porta de sua casa, de organizações do tipo ILGA a pedirem a sua cabeça e sabe-se lá mais o quê. Então não é que o senhor começa as cartas com "Caras e caros amigos"? Ora isto nos dias de hoje não é admissível. Num mundo onde se discute a terceira casa de banho e que anseia pela proliferação de géneros de forma a igualar o número de géneros de seres humanos à variedade da pêra, vem o senhor dirigir-se aos eleitores, eleitoras e outros com um simples caras e caros amigos. E nem sequer inclui as amigas. Acha que eu sou sua cara amigo? Incrível. Isto revela algum machismo, algum complexo cultural, resquícios de uma educação quiçá conservadora ou, pior, ainda vamos descobrir que tem um tio-avô católico, monárquico ou até marialva. Uma vergonha. Diga-me cá, caro amigo, porque é que não escreveu "Caras e caros amigas"? Ah, pois é. O computador deu erro, queres ver? Pois o mínimo era ter escrito "Caras e caros amigas e amigos, respectivamente". Menos do que isso parece-me um insulto a todos e a todas as suas caras amigas, aos seus caros amigos e a outros e a outras que não são uma coisa nem outra. Um insulto a todos os que votaram em si para a Câmara de Lisboa e até a toda uma Juventude Socialista reaccionária, rebelde, moderna, que quer fracturar tudo o que sejam causas fracturáveis (ou isso ou cargos na administração pública). Pois foi isto que me indignou na carta que escreveu. A traição aos seus amigos, amigas e outros. Aos seres humanos, vá. Outra dúvida que as missivas me causaram (já vão em cinco, verdade?) tem a ver com o local. Então, segundo se pode ver nas cartas, o senhor mudou-se de Lisboa para Fontanelas a determinada altura da semana. Diga--me cá, de quem foi a ideia de escrever que nos está a escrever de Fontanelas? A quem interessa isso, meu Deus? Diga-me, a sua ideia é escrever um diário de ideias ocas ou cartas ao pessoal indeciso que, a cada carta sua, fica menos indeciso e mais decidido a votar noutro partido qualquer? Ora aqui vão dois conselhos de amiga: escreva sempre de Lisboa (Fontanelas é distrito de Lisboa e convenhamos que apesar de ser lá perto, não é Nafarros.) e tenha cuidado com a questão do género. Se continua assim, a sua JS ainda se passa para o Nós Cidadãos, para o Livre ou, quem sabe, até para o PAN. Boa sorte, caro amigo.

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Escreve ao sรกbado

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A35

ID: 60754150

29-08-2015

Tiragem: 77417

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 15,97 x 9,32 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A36

Duração: 00:01:25

Renascença - Notícias ID: 60748388

OCS: Renascença - Notícias

28-08-2015 02:04

PS não respeitou a lei da paridade em Santarém http://www.pt.cision.com/s/?l=38502e52

O PS não respeitou a lei da paridade em Santarém. O tribunal notificou 4 partidos por não respeitarem percentagens mínimas de participação de cada sexo nas listas de candidatos.

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Quinze listas pelo círculo de Coimbra

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Campeão das Províncias Online

Data Publicação:

28-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=968f52c

Detalhes Categoria: Política Publicado em 28-08-2015 Escrito por CP Quinze listas irão disputar, a 04 de Outubro, a eleição de nove deputados à Assembleia da República pelo círculo de Coimbra. Além das forças políticas com representação parlamentar (PSD, CDS/PP, PS, CDU e Bloco de Esquerda), sendo que os partidos de Centro-Direita compõem a coligação "Portugal à frente", candidatam-se Partido Democrático Republicano (PDR), Nós, Cidadãos!, Partido Nacional Renovador (PNR), Livre / Tempo de Avançar, Pessoas - Animais -Natureza (PAN), Agir, PCTP/MRPP, Partido da Terra, Partido Popular Monárquico (PPM), Juntos pelo Povo e Partido Unido dos Reformados e Pensionistas. Seguinte

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A39

ID: 60741203

28-08-2015

Tiragem: 10783

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 11,52 x 24,73 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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ID: 60740412

28-08-2015

Tiragem: 3630

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 19,64 x 20,65 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 04 de outubro, mas apenas 12 – dez partidos e duas coligações – concorrem aos 22 círculos eleitorais. Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círculos eleitorais. PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e divulgado quarta-feira pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentam-se coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro ‘estreante’ em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores.

O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, tem que verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até hoje para notificar o mandatário da candidatura. Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. De acordo com os dados da CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apre-

sentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira, Açores e nos círculos da Europa e Fora da Europa. No entanto, em Évora uma das candidaturas que consta no modelo de boletim de voto não foi apresentada por qualquer partido, tendo a denominação de “Manuel da Conceição Marques”, pelo que deverá ser excluída pelo tribunal. Seguem-se Bragança, Castelo Branco, Faro, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas.

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ID: 60746449

28-08-2015

Tiragem: 2500

Pág: 17

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Quinzenal

Área: 22,00 x 27,36 cm²

Âmbito: Outros Assuntos

Corte: 1 de 6

Quando a política se torna uma questão de comunicação Pedro durães

Sinal da silly season ou não, a verdade é que, mesmo depois de um programa de ajuda externa e de enormes dificuldades para os portugueses, as primeiras semanas de debate em torno das legislativas não foram sobre desemprego ou finanças... mas sobre cartazes, bancos de imagem e estratégias de comunicação

FRAME IT

“A rambóia dos cartazes partidários tem a ver com uma noção desajustada da realidade comunicacional contemporânea, mais do que com questões políticas ou ideológicas. O que aconteceu revela pouco estudo, desprezo pelas possibilidades que hoje se abrem de busca e comparação de imagens, e pelo facto inegável de, no fundo, os partidos e alguns dos seus estrategas considerarem os eleitores uma carneirada disposta a comer tudo em troca de um prato de sobremesas”. Foram muitos os que escreveram nas últimas semanas sobre a polémica em torno dos cartazes, primeiro do PS e depois da coligação Portugal à Frente (PSD/ CDS). Mas a síntese aqui apresentada pertence a um profissional da nossa praça, Manuel Falcão, no seu habitual espaço de comentário na edição de fim-de-semana do Jornal de Negócios, onde sublinha ainda que “a sucessão de cartazes jocosos inspirados nos cartazes originais destas próximas eleições é enorme e prova, sobretudo, o descrédito de um classe política incapaz de ver como a paisagem mediática se alterou”. O episódio e todo o burburinho que despoletou, desviando as atenções do debate em torno das verdadeiras questões que os eleitores esperariam ver debatidas, é revelador da forma como a comunicação política influencia a agenda. É revelador também de que muito caminho há a fazer em Portugal em matéria de comunicação política, apesar de as máquinas partidárias terem do seu lado profissionais reconhecidos no sector publicitário, como é o caso de Edson Athayde, CEO da FCB Lisboa, que está a trabalhar a campanha do PS, ou da coligação que alinha com o brasileiro André Augusto, sócio da empresa Arcos Comunicação. “Os maiores erros até agora têm sido resultantes da inépcia de más peças de comunicação política. O ruído do erro tem-se sobreposto à mensagem que os partidos querem transmitir”, aponta Rui Calafate, consultor de comunicação e director da Special One Comunicação, que, em declarações ao M&P, considera que “os erros que aconteceram são

“Na percepção dos portugueses, o que perdura são episódios, erros, outdoors, não existe nada nesta campanha que lhes tivesse chamado a atenção” de alguma maneira amadores, algo que é impensável numa campanha moderna. E os partidos esqueceram-se da regra base de uma campanha política: não cometer erros.” “Se o Meios & Publicidade perguntasse aos portugueses se se lembram de algum tema abordado nesta campanha iria ter uma surpresa. É que, na percepção dos portugueses, o que perdura são episódios, erros, outdoors, não existe nada nesta campanha que lhes tivesse chamado a atenção, nenhuma mensagem os captou directa nem subliminarmente”, garante, lamentando o facto de que “a eficácia das mensagens dos partidos nesta campanha tem sido nula”. E o profissional refere três motivos para isso: “Alheamento global das pessoas com a política e a classe política, diversos erros em peças de comunicação política que se sobrepuseram às mensagens, e as presidenciais que têm marcado a agenda e colocado as legislativas em segundo plano.” Para João Tocha, director da F5C e assumido crítico de António Costa (trabalhou com António José Seguro), “o caso dos cartazes do PS foi um tiro no pé na estratégia de credibilização do novo líder, António Costa, embora devam ser responsabilizados os responsáveis operacionais pela concretização dos materiais de campanha e pela escolha dos participantes”. “Houve

facilitismo”, resume, admitindo que “não passaria pela cabeça que o líder desconfiasse da ligeireza e da falta de rigor dos executantes”. Também nas palavras de Salvador da Cunha, CEO do grupo Lift World, os casos em torno dos cartazes “representam incompetência das máquinas partidárias em temas relacionados com a comunicação”. “Não foram casos complicados, resultam em fogos de palha, mais graves no caso do PS porque colocam em causa a palavra-chave da sua campanha, confiança, mas revelam algo de mais assustador: o partidarismo na escolha dos lideres de campanha, que no caso do PS é reincidente, ao escolherem os seus consultores de comunicação por razões que nada têm a ver com profissionalismo”. “Os outdoors já entraram no anedotário nacional. As paródias, como o gerador de cartazes, estão a deturpar os objectivos deste meio. Para além disso, tornou-se arma de arremesso entre os partidos, com erros básicos de concepção e utilização de imagens, inexplicáveis numa suposta sociedade de informação desenvolvida”, lamenta, por seu lado, Alda Telles, directora-geral da consultora de comunicação Fonte. Já para Armandino Geraldes, CEO da BAN, “o caso dos outdoors é uma questão superficial e não passa de fait divers que não têm qualquer relevância na opinião pública, não obstante o ruído na opinião publicada”. Para Salvador da Cunha, a campanha até aqui tem sido “uma sucessão de trapalhadas, mais ou menos graves, que demonstra uma grande falta de preparação das máquinas partidárias, principalmente da máquina do PS, para a campanha eleitoral”. “As máquinas são anacrónicas. Pararam no tempo. Não estão preparadas para a bidirecionalidade da comunicação. E por isso capitulam com as críticas feitas pelos eleitores, nas redes sociais, aos erros cometidos em suportes do século passado. Curiosamente a evolução das redes sociais dá hoje muito mais força orgânica à crítica individual e restringe dramaticamente a comunicação Página 56 orgânica dos partidos, por terem sido implementados


ID: 60746449

28-08-2015

Tiragem: 2500

Pág: 18

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Quinzenal

Área: 22,00 x 27,31 cm²

Âmbito: Outros Assuntos

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sistemas de monetização que obriga as instituições a fazer publicidade”, explica. A campanha real (cartazes à parte) Para lá do nevoeiro gerados pelos cartazes, parece ainda não haver nada de muito concreto no horizonte em termos de posicionamento e da campanha eleitoral propriamente dita. “Assistimos até agora a posicionamentos pouco definidos e muito casuísticos. A época do ano também não tem ajudado, tendo em conta a época estival que se vive. A rentrée antecipa uma nova dinâmica, que se espera mais assertiva”, acredita Armandino Geraldes. No mesmo sentido, Alda Telles considera que “ainda não começou a verdadeira campanha eleitoral, os partidos estão a posicionar-se e a testar mensagens”. Ainda assim, diz, “é possível identificar duas linhas opostas na comunicação. A coligação adopta o discurso do medo, enfatizando os ‘perigos’ de uma governação socialista ‘irresponsável’. Penso que não irá sair do discurso da ‘austeridade responsável’, apoiando-se nas mensagens do recente crescimento da economia, do emprego, das exportações e da saída da troika. A segurança da continuidade versus o desconhecido”, prevê a consultora. Já o PS, sublinha, “tem uma tarefa mais complicada e tem optado pelo discurso da confiança e da credibilidade. Contudo, enveredou por uma narrativa demasiado complicada, baseada em ‘economês’, e tem tropeçado nas suas próprias mensagens”, alerta. Segundo João Tocha, “a mensagem de Costa também ainda não conquistou o pleno do eleitorado que quer a mudança. Ele ainda não fixou o núcleo essencial do tema da campanha, penso que isso vai suceder agora”, antecipa. Do lado contrário, “parece-me excessiva a tónica colocada pela coligação na associação de Costa a Sócrates. O que esta táctica tem para dar em termos de benefícios eleitorais já deu. Já todos perceberam que Costa e Sócrates não fazem parte da equação que é relevante para vencer as eleições”, refere o responsável pela F5C. “Na parte visível do trabalho eleitoral, há partidos que estão a afirmar marcas novas e caras renovadas. Especialmente os pequenos partidos que tentam levantar voo. Aqui assistimos a um trabalho, muito difícil, de conquista de território. O papel dos órgãos de comunicação social tem sido fundamental. O Livre e Marinho e Pinto têm tido uma boa boleia dos jornalistas”, refere João Tocha. Já “ao nível dos grandes, há o trabalho da PaF, que tem procurado mostrar o trabalho feito pelo governo, a economia a começar a crescer, mobilizando em torno do primeiro-ministro o trabalho para a reeleição. Notamos que é um trabalho que tem tido muitos meses de preparação”, refere Tocha, relembrando que “o PS tem o trabalho de afirmar um novo líder, que arrancou para a campanha com menos tempo de preparação e que tem sofrido alguns ajustes críticos em termos de mensagens, de posicionamento e de organização”. “Se o descontentamento popular prometia uma progressão fácil ao PS, o desempenho real não tem sido, até aqui, o mais eficaz. O PS tem de vencer a batalha da credibilidade, da simplicidade e da notorie-

Alexandre Guerra, consultor de comunicação e co-autor do livro Insondáveis Sondagens

Os políticos criticam as sondagens, mas não vivem sem elas A comunicação política pode ser vista de duas formas: no plano teórico, cuja discussão intelectual pode remeter até aos clássicos gregos, e no plano prático, naquilo que é a realidade quotidiana de governantes e políticos no seu relacionamento com o eleitorado e opinião pública. Estes dois planos são, naturalmente, complementares, mas apresentam lógicas diferentes. Quando se teoriza sobre comunicação política, sobre os seus paradigmas e princípios, o que está em causa é, sobretudo, doutrina e estratégia. Neste plano, dispensam-se determinados elementos mais pragmáticos e concretos. Por outro lado, no campo prático da comunicação política, a táctica e os meios imperam. E é nesse jogo na arena política, com os combates que se travam no dia-a-dia, que as sondagens e os estudos de opinião surgem como ferramentas (há muitas mais) necessárias ao apoio do processo de decisão dos governantes. Mas é logo aqui que surge uma das questões mais importantes no âmbito da problemática das sondagens em Portugal, que é o facto de os políticos não as encararem como instrumentos virtuosos que os podem ajudar a ajustar uma determinada mensagem ou a percepcionar os anseios e expectativas dos eleitores. Vêem antes nelas um fim em si mesmo, ou seja, dade das suas propostas. O líder tem vindo a melhorar o desempenho individual”, considera. “A CDU mantém a sua linha política de defesa do seu eleitorado dos ataques à esquerda e do centro esquerda, com uma liderança afirmada e simpática”, enquanto “o Bloco de Esquerda debate-se com um desafio de sobrevivência ao nível da representação parlamentar, onde tem de combater a erosão provocada pela saída de dirigentes que formaram o Livre e o AGIR”, analisa João Tocha. Por sua vez, Rui Calafate considera que “a coligação tem estado à defesa, sem arriscar muito, aproveitando os erros do adversário. Até agora, a coligação ainda

números que se esgotam naquele momento, num exercício circunscrito à sua visão, por vezes, quase egoísta e obsessiva, que têm da aquisição ou da manutenção de poder. Quando na verdade, as sondagens devem ser enquadradas em estratégias mais amplas e serem mais um elemento (entre muitos outros) na gestão política. E aqui, a “fotografia do momento” que as sondagens proporcionam pode revelar outras nuances da realidade que escapam ao político e aos seus assessores. É esse conhecimento que os números das sondagens e os resultados dos estudos de opinião podem dar. Enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, esta gestão integrada é uma prática enraizada há décadas na comunicação política dos staffs dos governantes e decisores, permitindo “afinar” estratégias e apurar sensibilidades, em Portugal as sondagens surgem como elementos separados de tudo o resto, inflamando o debate político-partidário, levando os políticos a criarem expectativas de poder. E nesta leitura redutora das sondagens, ora os políticos se empolgam quando os números lhes sorriem, ora se deprimem ou irritam quando aquilo que vêem não lhes agrada e logo aí surgem as críticas. Em bom rigor, na maior parte dos casos as sondagens são confiáveis e científicas, assentes nas disciplinas das ciências sociais e da estatística e que muito têm evoluído ao longo dos anos. Naturalmente que há erros, sejaao nível da metodologia, da amostra, do universo escolhido, do modelo de entrevista, do tratamento de informação, entre outros. E até há casos em que as próprias empresas de sondagens não têm explicações para desfasamentos incompreensíveis, nomeadamente quando se está a falar em projecções à boca de urna, como aconteceu nas recentes eleições legislativas no Reino Unido. Partindo dos erros que vão sendo detectados, a indústria das empresas de sondagens tem a obrigação de ir aperfeiçoando as suas metodologias e práticas. E foi isso, aliás, que os responsáveis das empresas inglesas de sondagens se prontificaram a fazer. Mas também os políticos deviam ter uma atitude mais profissional e pedagógica na forma como interpretam as sondagens, porque eles podem desvalorizá-las, criticá-las e, até mesmo, desprezá-las, mas, a verdade, é que não vivem sem elas. não jogou com a imagem de Passos Coelho. Por dois motivos. Primeiro, porque, para já, ainda não precisou. Segundo, porque evita o desgaste da imagem do líder na percepção dos portugueses que, na sua maioria, ainda estão aborrecidos e sentiram na pele a dor das medidas muito duras que o governo tomou. E, por isso, têm optado por mensagens de uma série de medidas que consideraram positivas para os portugueses”. Do outro lado, “o PS já colocou quatro outdoors. O primeiro de fundo branco com Costa, um segundo que lembrava uma peça de comunicação de uma igreja evangélica, outra com um storytelling confuso e que

Imagem, veracidade e origem da fotografia dominaram a interpretação dos cartazes do PS e da coligação

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Alda Telles (Fonte) deu problemas e o actual, outra vez, com a imagem de António Costa”. Mas, na opinião do consultor, “até agora nenhum dos partidos percebeu que a palavra-chave desta eleição é esperança. Uma palavra de quatro sílabas, grande para os cânones da publicidade e do marketing, mas quente de emoção, que cria empatia, uma palavra de futuro e não de presente e passado”. “Estas eleições continuam marcadas pelo presente e passado, quando o amanhã é muito mais importante. Os portugueses precisam de, pelo menos subliminarmente, acreditar que os seus sacrifícios serviram para um amanhã melhor, para um modelo alternativo que nos deixe respirar, nos deixe crescer, nos crie condições para sermos mais felizes. Portugal precisa de esperança. Aprendam a usá-la”, aconselha. Nas palavras de Salvador da Cunha, “as mensagens de ambos os lados estão centradas nas estatísticas de emprego e desempenho da economia, quando deveriam estar centradas nos temas que verdadeiramente preocupam parte do eleitorado, que ainda não sabe onde vai votar”. “Por um lado, PSD-CDS deveriam explorar o medo do regresso a um passado de crise provocada pelo governo de Sócrates, ou da situação da Grécia, e fazer uma aposta clara na estabilidade e na eficácia das políticas na recuperação da economia. Tirar partido dos anseios e receios dos eleitores que votam ao centro e nos indecisos”, aponta. Já “do lado do PS, a aposta acertada terá de estar centrada no desgaste do actual Governo. Há muito eleitor que verdadeiramente não compreendeu a actuação do Governo nos últimos quatro anos e não lhes perdoa a perda de poder de compra”. A opinião de Alda Telles vai ao encontro da de Rui Calafate. “Os temas a abordar são, para a oposição, inevitavelmente aqueles que tocam mais aos portugueses, a economia e o emprego. Neste ponto, o PS tem-se esforçado por mostrar que tem uma proposta credível do ponto de vista da economia e das finanças (com o seu inovador modelo macroeconómico), com ênfase no crescimento do rendimento e do emprego”, diz. “Mas, no final, o que os eleitores querem ouvir e sentir são mensagens de esperança, mudança,

Rui Calafate (Special One)

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Armandino Geraldes (BAN) alternativa, de futuro. Ganhará quem inspirar mais confiança em termos de capacidade e vontade para lançar um novo ciclo”, prevê. Nesse sentido, sugere, “o PS deverá abrandar o ‘logos’, a racionalidade baseada nos modelos econométricos, e conferir mais ‘pathos’ à campanha, mais apelos emocionais”. Sobre o que os eleitores mais esperam ouvir nesta campanha eleitoral, Armandino Geraldes considera que “os eleitores quererão sobretudo ouvir propostas concretas no que diz respeito às soluções para as áreas críticas que o Estado deve assegurar, isto é, como melhorar a educação, a saúde, tornar a justiça mais eficaz, assegurar a sustentabilidade da arquitectura social e garantir a segurança de pessoas e bens”. “Naturalmente que, num país com muitos desequilíbrios, serão sensíveis a quem apresente factores de correcção, no que diz respeito à distribuição equi-

“Ganhará quem inspirar mais confiança em termos de capacidade e vontade para lançar um novo ciclo” tativa do rendimento, evitando o pagamento pelos portugueses de rendas excessivas e de impostos desnecessários de muitos em prol de poucos”, refere. No entanto, admite, “pessoalmente, não estou convencido de que o caminho venha a ser este, mas antes a aposta em temas mais ou menos demagógicos, que no final deixa tudo como estava, ou seja, sem qualquer ideia definida. Também não estou certo de que não seja isso que os diversos partidos desejam, por ser o caminho que mais discricionária tornará a governação futura”, afirma. O CEO da BAN sublinha que “os temas deverão assentar na matriz ideológica de cada partido e não uma espécie de catavento, o que os torna inconsequentes. O pior que pode acontecer, sobretudo aos partidos que aspiram a ser governo, é a pouca clarificação, pois se a diferenciação não for muito clara, as escolhas serão feitas com base em factores menores e arriscam a sair todos perdedores”. Que te aconselha teu amigo é “O principal conselho é que façam política e não apenas exercícios mediáticos por mais tentadores que sejam e já agora que o façam com convicção. Num país em que o consumo de imprensa é sofrível, e após anos de sacrifícios, os portugueses quererão programas sérios, exequíveis e com opções claras e entendíveis. A comunicação deverá servir para que as mensagens chegam

João Tocha (F5C) aos eleitores e não como exercícios que se esgotam em si mesmos”, traça Armandino Geraldes quando instado a dar alguns conselhos aos responsáveis políticos envolvidos nas campanhas partidárias. Por sua vez, Alda Telles pensa “que os cartazes se tornaram contra-producentes e, pelo menos, inúteis. Os cartazes são importantes para dar a conhecer candidatos ou consolidar posicionamentos. Os esforços, e os orçamentos, seriam melhor aplicados noutras plataformas de comunicação, mais concretamente nas redes sociais e em comícios e acções de rua”, aconselha. “Os indecisos precisam de um movimento arrebatador, que os conduza à acção, precisam de ver os líderes na rua (e consequentemente na televisão) e consolidar opiniões”, aponta, considerando que, “neste aspecto, António Costa tem vantagem e deve aproveitá-la. Está mais à vontade na rua do que Passos Coelho e beneficia de níveis de popularidade muito mais elevados. Penso que o PS poderia descolar este último mês através de uma ‘radicalização emocional’”. Já João Tocha ressalva que “para dar conselhos teria de estar na posse de todos os dados que cada um dos partidos possuir. E não estou. O que significa que podem estar a fazer as acções mais acertadas à luz dos dados que possuem. Apenas a chamada de atenção para os aspectos mais importantes de qualquer campanha: a boa gestão do tempo, a simplificação do núcleo fundamental da mensagem e o bom uso de recursos financeiros e humanos”. Ainda assim, Tocha refere que “o microtargeting poderia ser uma arma decisiva num tipo de eleição como a das legislativas e mesmo nas outras. Eu trabalho com equipas que ,no Brasil, na Venezuela, nos Estados Unidos, funcionam de bata branca na análise fria dos segmentos e no manuseamento das bases de dados, que podem ditar a diferença. É o caminho que tarda a chegar a Portugal por questões de cultura eleitoral, de métodos, de dimensão de mercado, e de investimento financeiro. Lá chegaremos”, espera. Por fim, Salvador da Cunha deixaria apenas um conselho curto e directo: “Que profissionalizassem as estruturas de comunicação. É confrangedor ver o

Salvador da Cunha (Lift)

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Conhecimento e planeamento, as chaves do sucesso Carlos Furtado, consultor de comunicação e co-autor do blogimagensdecampanha.blogs.sapo.pt

Livre e PAN já estão na rua. Objectivo é a entrada no Parlamento amadorismo que paira no ar, mesmo de quem está há muitos anos ligado ao marketing eleitoral.” Da campanha real à campanha virtual E a comunicação dos partidos nas redes sociais e nos meios digitais? É desta que a comunicação digital vai ser decisiva para o contacto candidato-eleitores? “A comunicação digital é cada vez mais essencial para marcar a diferença, mas não vejo os partidos tirarem verdadeiramente partido do seu potencial. Andam ainda muito centrados nas redes sociais, cada vez mais restritas à comunicação orgânica, e pouco centrados em tirar partido de ferramentas de comunicação digital verdadeiramente disruptivas”, considera Salvador da Cunha. “A comunicação digital e de redes sociais é bastante medíocre, o que não significa que não seja eficaz”, afirma, por sua vez, Armandino Geraldes, sublinhando que “se no mundo offline há clara falta de linhas de orientação coerentes, nas redes sociais, dadas as suas características, isso é muito mais evidente”. “O sentido inquisitorial e comportamental de magote favorece a filosofia de casos e casinhos, com o surgimento de justiceiros de algibeira. A questão nem são as redes sociais, mas a exponenciação quase sempre acéfala que os media - que deveriam fazer uma triagem e filtragem - fazem quando são contagiados pelo mesmo espírito”, aponta. Mas, diz, “A comunicação digital é absolutamente crítica. Não é possível comunicar com os diversos segmentos em fazer uso deste poderoso instrumento. Contudo, exige moderação, assertividade e coerência. Não se confunda comunicação digital com fogueiras no Rossio rodeadas de populaça ululante”. Também Alda Telles considera que “a comunicação digital é fundamental e tem forte impacto nos eleitores, mas não porque existem estratégias digitais fortes, apenas porque é nestas plataformas que as pessoas buscam e partilham informação e também porque nelas bebem os meios de comunicação social e se dirimem as candidaturas”. “Do que pude analisar, as campanhas nas redes sociais são básicas, com nitidamente pouco investimento das equipas. São repositórios de actividades e entrevistas aos candi-

Organizar uma campanha política é tarefa complicada e obriga a um profundo conhecimento do terreno em que se vai actuar e, infelizmente, a um planeamento minucioso e a “lutar” com uma série de variáveis que por serem tantas e tão variáveis são difíceis de antecipar todas as suas combinações. Ou não estivéssemos nós a falar de e para seres humanos, as mais complicadas criaturas que existem à face da terra. É sabido que o planeamento estratégico da campanha é um se estivermos a falar de quem governa, outro se estivermos a trabalhar de quem tem ambições, legítimas, de ir governar e um outro ainda se este for elaborado porquem concorre pelos seus ideais mas sem qualquer possibilidade de ambicionar ganhar as eleições. No caso concreto das eleições do próximo mês de Outubro, teremos a coligação PSD/CDS no primeiro caso, o PS no segundo, e no terceiro a CDU, o Bloco e muitos outros partidos ou grupos de cidadãos que legitimamente se apresentam a eleições. Nesta reflexão debruçar-me-ei apenas sobre os primeiros e segundos, coligação Portugal à Frente e PS, dividindo a escrita em três patamares: “o terreno”, o que estamos a assistir e por fim o que deveria ser feito. Comecemos então por aquele que na minha opinião tem a vida mais dificultada: o PS. Se recuarmos a 2013 ninguém diria que isso viesse a acontecer mas, claramente, os socialistas começaram com uma grande desvantagem, se considerarmos como linha de partida o momento da convocação oficial das eleições por parte do Presidente da República. O dilema dos socialistas é fácil de explicar e resume-se ao seguinte: precisam de conquistar o “centrão” sem perder os votos para os partidos à sua esquerda; precisam de apresentar propostas motivadoras sem caírem na comparação óbvia com o passado recente; ao que se somam os problemas internos que como se tem vindo a perceber estavam mal resolvidos desde o assalto ao poder por António Costa. Centrando-nos no seu líder e candidato a primeiro-ministro

está claro que a prometida “entrada de leão” não se verificou, e esta “pré-época” foi claramente prejudicial para a sua imagem. Sendo fácil de explicar não é fácil de solucionar. Numa posição diferente encontrava-se a PaF. Apesar da dureza das medidas impostas desde 2011, Passos e Portas podem, ao dia de hoje, apresentar alguns bons indicadores na economia como ainda têm a capacidade de gerir os timings da sua divulgação. Vantagem habitual de quem está no poder. E os portugueses têm vindo a sentir que os hercúleos esforços que fizeram tiveram consequências positivas. As exportações sobem, o desemprego desce e o turismo tem um boom inquestionável mexendo com a economia interna e mais do que isso os turistas são “cartazes ambulantes” da acção positiva do governo. E Pedro e Paulo têm mostrado um afinamento na mensagem, algo que não se via num passado recente. E se a esta “receita” interna lhe juntarmos o ingrediente” internacional” esta minha opinião ganha ainda mais força, com os últimos dias na Grécia a serem fortemente penalizadores para António Costa. Olhando agora para o que está a acontecer, sobressai sem dúvida nenhuma uma enorme trapalhada na comunicação do Partido Socialista nomeadamente com a questão dos cartazes, história muito mal explicada e que levou a abrir ainda mais brechas no partido; mas também as redes sociais são um problema, pois esta importante plataforma não têm sido tão bem aproveitada como no passado. E pior do que os cartazes serem bons ou maus, é estes dias terem demonstrado uma desorganização socialista que não abona quem quer ser alternativa de confiança. Por outro lado a PaF tem apostado fortemente na comunicação dos bons resultados que tem para mostrar. Turismo e exportações são as pontas de lança preferidas. A tal vantagem de quem tem obra feita para mostrar. E têm-no feito com alguma tranquilidade, quase não precisando de falar. E nem precisam de fazer muita campanha pois basta continuarem a governar. A “micro-questão” da utilização de fotografias compradas em bancos de imagem não passou disso mesmo, uma micro-questão. Para além dos cartazes é importante perceber qual a principal mensagem que cada um procura passar. António Costa tem como slogan “Alternativa de confiança” contra o “Agora Portugal Pode Mais” da coligação. Slogans que posicionam as campanhas e que são claramente identificadoras das posições em que partem. Mas uma vez mais os socialistas perdem terreno ao apostarem num slogan demasiado óbvio e sem criar entusiasmo a ninguém. Falta-lhe chama e envolvência. Falta-lhe emotividade. Envolvência e emotividade factores em sobra no slogan da PaF. Mas está tudo visto e decidido? Não. Se o PS tem muito a mudar para tentar ainda vencer as eleições, a coligação PaF não pode perder o crescendo de empatia dos portugueses se se quer manter no poder. Mas como o podem fazer um e outro? Afinal o futuro constrói-se com base no passado e no presente. Ou seja, para onde caminhar já ficou atrás descrito. Mas qual o caminho mais curto, isso já é outra história.

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“Se no mundo offline há clara falta de linhas de orientação coerentes, nas redes sociais, dadas as suas características, isso é muito mais evidente” datos, com replicações no Facebook e no Twitter. Em ambos os casos, com números muito baixos de seguidores e interactividade nula”, analisa a directora-geral da Fonte Consultores de Comunicação. Nas redes sociais e meios digitais, “julgo que a coligação tem sido mais eficaz”, analisa Rui Calafate. “Não na mensagem, mas na desconstrução e destruição das mensagens e peças políticas do PS”, ressalva, já que, diz, “a coligação ainda não semeou nenhuma narrativa inspiracional, mas por diversas vezes e maneiras tem obstaculizado o crescimento de uma onda de vitória do PS”. “Os próprios líderes ainda não são utilizadores-natos das redes sociais e pouco percebem delas. Ainda não acompanham o que se passa no mundo”, considera, lembrando que “Hillary Clinton lançou a sua candidatura no Twitter, David Cameron anunciou o seu governo na mesma rede, Matteo Renzi e Beppe Grillo em Itália têm como base da sua acção política as redes sociais e um dos políticos mais populares do mundo, em termos de números, no Twitter é Narendra Modi, primeiro-ministro indiano, que tem ali a sua base de comunicação política”. “Em Portugal, nem Passos nem Costa são utilizadores das virtudes comunicacionais e de proximidade das redes sociais”, sentencia.

A campanha já arrancou nas redes sociais, mas com parcos resultados. A coligação Portugal à Frente tem 250 seguidores no Instagram, já António Costa vai com 720 seguidores no Twitter

As campanhas políticas nem sempre foram uma seca João Gomes de Almeida, director criativo da Nylon

O comum dos mortais só fala sobre publicidade em duas ocasiões: quando algo é realmente fenomenal, ou quando dá merda. O resto da publicidade pertence ao grande hemisfério cerebral da indiferença. São apenas mais uns cartazes, é apenas mais um spot de rádio irritante e é só mais um anúncio de TV que o consumidor não consegue saltar porque está a ver a série em live. A relação do consumidor com a publicidade é igual à relação que até há pouco tempo tínhamos com os táxis. Sabíamos que os carros eram velhos, que os ar-condicionados estavam desligados, que só tocavam músicas más, que raramente podíamos pagar com cartão e que o condutor ou falava de mais ou era antipático - mas nós lá suportávamos aquilo porque era o único meio que servia o nosso fim, ou seja, levar-nos rapidamente ao nosso destino. Mas eis se não quando apareceu o Uber e agora pelo mesmo preço vamos na mesma para o nosso destino, mas muito mais confortáveis e sem nenhum daqueles inconvenientes dos táxis. Até agora o consumidor também suportava a publicidade que não lhe dizia nada. Porque sabia que era o único meio para o seu fim, fosse ele assistir a um filme na televisão, consultar notícias no seu site favorito ou fazer uma caminhada num sábado de manhã com o seu filho. Mas as coisas mudaram e as boxes de TV permitem avançar os anúncios, os browsers têm extensões que permitem bloquear os banners, a publicidade outdoor está cada vez mais regulamentada e apareceu o novo Uber do marketing - que é nem mais nem menos do que a cabeça dos consumidores, cada vez mais formatada para ignorar as mensagens publicitárias. Mas o que é que tem isto a ver com as campanhas políticas? Nada, ou antes, quase tudo. Estas

“Continuo a pensar que na comunicação política, onde ainda há muito para evoluir é na apreensão e percepção das dinâmicas das redes sociais, de resto tudo já está inventado”, afirma Rui Calafate, acreditando que “em Portugal, nestas eleições, ainda não será decisivo pois ambos os blocos políticos não usam bem o digital. A televisão e os contactos de rua são os factores que continuam a ser decisivos numa direcção de campanha e nos momentos que se criam

campanhas transformaram-se em pãezinhos sem sal, cada vez mais directas, cada vez mais similares, cada vez mais banais, cada vez mais sérias e cada vez mais indiferentes aos eleitores - já não têm o poder de gerar boas conversas, já não emocionam, já não fazem rir, já não fazem sonhar e só se fala delas quando dá merda. O que mais me admira é que nem sempre as campanhas políticas foram uma seca. Basta recuarmos no tempo e ver os cartazes de Miguel Esteves Cardoso (Europeias de 1987) que eurocéptico apelava a um “Namorar, sim. Casar, não.” com a CEE. Olhar para um Basílio Horta que se definia como um “Homem às Direitas”. Para um PSR que durante os mandatos de Cavaco aparecia com um “Ainda lhe dás Cavaco?”. Para um Guterres que abanava o status quo com o seu “Coração e Razão”. Para um MPT que depois da era guterrista enfrentava os eleitores com um “Aceita rosas como pedido de desculpas?” e para um Fernando Rosas que na efervescência do Bloco de Esquerda se candidatava à presidência da república com um “Vota Fumando Brocas”. Todas estas campanhas - ideias políticas à parte - tinham qualquer coisa que captava a nossa atenção. Os culpados? Sinceramente não sei, mas sei que o comum dos mortais não lê a Meios & Publicidade e o problema é que os responsáveis dos partidos também não. São na maioria das vezes políticos profissionais que quando há eleições incarnam a figura de marketeer por uns meses. Isto talvez explique muita coisa.

para passar a mensagem. Ainda não perceberam que quase todas as pessoas têm um computador, smartphone ou iPad. As audiências estão atentas a toda a hora, o ciclo das notícias é mais curto, o entretenimento sobrepõem-se à pomposidade do discurso político. A proximidade é conquistada nas redes sociais e não num comício. Os partidos e os políticos talvez percebam isto numa próxima vez. Nesta, continua a passar-lhes ao lado.”

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Âmbito: Outros Assuntos

Corte: 6 de 6

ESPECIAL COMUNICAÇÃO POLÍTICA

PÁG. 17

Erros a evitar em período eleitoral

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Rejeitada lista do PS de Santarém por falta de mulheres

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

28-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=db5ecdb7

A lista do PS de Santarém foi rejeitada devido à falta de elementos do sexo feminino. O partido tem agora dois dias para refazê-la. A lista do Partido Socialista apresentada em Santarém foi rejeitada pelo Tribunal Judicial da cidade, devido à falta de mulheres, sendo que a lista apenas tem 28,57% de candidatas femininas, avança o Diário de Notícias. A lista encabeçada pelo ex-ministro José Vieira da Silva "tem 28,57% de candidatas do sexo feminino, violando assim o artºnº2, nº1 da Lei Orgânica nº3/2006". Desta forma, o partido tem "no máximo dois dias" para "suprir essa ilegalidade". O problema de paridade nas listas do PS ao distrito de Santarém também se sucedeu no PDR, liderado por Marinho e Pinto, que tinha "quatro candidatos masculinos em lugares consecutivos". Por outro lado, o PAN teve o problema contrário, já que "a lista apresentada tem 30,77% de candidatos do sexo masculino", ou seja, não alcança um terço dos candidatos exigido por lei.

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Presidenciais. Já há 12 candidatos anunciados e três em reflexão

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

28-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=55c95840

Fique com um ponto de situação sobre as presidenciais do próximo ano. O mais recente anúncio sobre as presidenciais, que deverá realizar-se no final de janeiro de 2016, aconteceu na quinta-feira à noite, com o anúncio do antigo primeiro-ministro e ex-líder do PSD Pedro Santana Lopes de que não será candidato. Nesta área política, encontram-se ainda em reflexão três antigos dirigentes do PSD Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio e Alberto João Jardim. Recorde-se que em meados de agosto, a expresidente do PS e antiga ministra da Saúde Maria de Belém anunciou que será candidata à Presidência da República, não tendo os socialistas declarado, por enquanto, apoio oficial a qualquer candidato. Entretanto, ainda não foi formalizada qualquer candidatura junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições. Para tal serão necessárias pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. Entretanto há já 12 candidatos que se apresentaram à 'corrida' às presidenciais. São eles Henrique Neto, ex-PS e o primeiro a anunciar a candidatura, Orlando Cruz, ex-militante do CDS, Paulo Morais, ex-vice-presidente da câmara do Porto, Cândido Ferreira, nefrologista e ex-presidente da federação de Leiria do PS, Sampaio da Nóvoa, ex-reitor da Universidade de Lisboa, que já conta com apoio de alguns notáveis socialistas, Jorge Castanheira Barros, advogado e candidato em 2010 à presidência do PSD, Paulo Freitas do Amaral, antigo presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, Graça Castanho, docente universitária, Paulo Borges, fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza), Jorge Sequeira, psicólogo, Manuela Gonzaga, historiadora que contará com apoio do PAN e Maria de Belém, ex-ministra da Saúde e ministra para a Igualdade dos governos de António Guterres. Já Guterres, que a dada altura viu o seu nome surgir na lista de potenciais candidatos, já se afastou de uma eventual candidatura.

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Duração: 00:01:46

TSF - Notícias ID: 60735559

OCS: TSF - Notícias

27-08-2015 06:08

Legislativas: quase 3.500 candidatos para 230 lugares na AR http://www.pt.cision.com/s/?l=57c9d064

Nas próximas eleições legislativas, são quase 3.500, os candidatos que tentam ser eleitos para os 230 lugares na Assembleia da República. Apenas 10 partidos ou coligações se apresentam em todos os círculos eleitorais.

Repetições: TSF - Notícias , 2015-08-27 19:05

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ID: 60790360

27-08-2015

Tiragem: 3000

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País: Portugal

Cores: Preto e Branco

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Âmbito: Regional

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ELEIÇÕES

Legislativas de 4 de outubro

O maior número de partidos de sempre Vinte é número de forças políticas candidatas às eleições legislativas de 4 de outubro, o maior de sempre da democracia, uma vez que no total, sem coligação, são 23 partidos concorrentes, alguns deles formalmente constituídos já este ano. No entanto em nenhum círculo eleitoral os boletins de votam apresentam tantas opções. No que toca aos distritos abrangidos por a barca (Castelo Branco, Portalegre e Santarém), o maior número de candidatos vai para Santarém. O círculo elege nove deputados, a que concorrem, segundo os dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições, 15 forças políticas. Em Castelo Branco, para 9 deputados, concorrem 14 candidatos e em Portalegre para dois lugares candidatam-se também 14 partidos e coligações. No entanto, nem todas as forças políticas concorrentes, segundo a CNE, apresentaram até ao momento os seus candidatos. À data de fecho desta edição apenas PSD e CDS-PP (coligados em todos os círculos, excepto Açores e Madeira), PS, CDU, Bloco de Esquerda, PAN e PNR apresentam candidatos nos 22 círculos eleitorais. A plataforma Livre/Tempo de Avançar (L/TDA) só não concorre ou não foi divulgado a candidato de Coimbra. No lado oposto está o NC (Nós, Cidadãos) só é conhecido o cabeça de lista na Madeira, Alfredo Gago da Câmara. Por Santarém Pelo círculo eleitoral de Santarém, segundo os dados provisórios da CNE, há 15 forças políticas a escrutínio para elegerem nove deputados à Assembleia da República: PCP-PEV - CDU - Coligação Democrática Unitária - António Filipe Gaião Rodrigues, 52 anos. Membro do Comité Central do PCP; PPM - Partido Popular Monárquico - Gonçalo Martins da Silva PAN - Pessoas-Animais-Natureza – Raquel Ferreira; PDR - Partido Democrático Republicano - Pedro Barroso; NC - Nós, Cidadãos! PS - Partido Socialista - Vieira da Silva: L/TODA - LIVRE/Tempo de Avançar - Pedro Mendonça; PNR - Partido Nacional Renovador - Carlos Teles PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses MPT - Partido da Terra PPV/CDC - Partido Cidadania e Democracia Cristã PTP-MAS – Agir BE - Bloco de Esquerda – Carlos Matias PPD/PSD.CDS-PP - Portugal à Frente - Teresa de Andrade Leal Coelho (PSD) PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas Por Castelo Branco Pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, segundo a mesma fonte, concorrem 14 forças políticas para elegerem quatro deputados à Assembleia da República: PPD/PSD.CDS-PP - Portugal à Frente - Manuel Joaquim Barata Frexes (PSD) PCP-PEV - CDU - Coligação Democrática Unitária - Mónica Cristina Cerqueira Râmoa, 48 anos. Membro da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP. PDR - Partido Democrático Republicano - José Lagiosa PPM - Partido Popular Monárquico PS - Partido Socialista - Hortense Martins. Presidente da Federação PS de Castelo Branco. MPT - Partido da Terra NC - Nós, Cidadãos!

PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas PAN - Pessoas-Animais-Natureza - Diogo Castiço L/TODA - LIVRE/Tempo de Avançar - Margarida Vaz BE - Bloco de Esquerda - Cristina Guedes PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses David Falcão PNR - Partido Nacional Renovador - Guilherme Serra PTP-MAS – Agir Por Portalegre Pelo círculo eleitoral de Portalegre, dados da CNE, concorrem 14 forças políticas para elegerem sete deputados à Assembleia da República: NC - Nós, Cidadãos! PNR - Partido Nacional Renovador - Joana Perestrello MPT - Partido da Terra PPM - Partido Popular Monárquico PS - Partido Socialista - Luís Moreira Testa - Jurista; BE - Bloco de Esquerda - Rui Pulido Valente PPD/PSD.CDS-PP - Portugal à Frente - Cristóvão da Conceição Ventura Crespo (PSD) PTP-MAS – Agir PCTP/MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses PDR - Partido Democrático Republicano PCP-PEV - CDU - Coligação Democrática Unitária - Maria Manuela dos Santos Ferreira Cunha, 58 anos. Membro do Conselho Nacional e da Comissão Executiva do Partido Ecologista «Os Verdes». PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas L/TODA - LIVRE/Tempo de Avançar - Jaime Crespo PAN - Pessoas-Animais-Natureza - Paula Elias Novos partidos NC -Nós, Cidadãos! - O partido tem origem na reflexão política que o Instituto da Democracia Portuguesa (IDP), fundado em 2007, começou a fazer, na sequência dos protestos de 15 de Setembro de 2012, contra a taxa social única, que chamaram a atenção para a necessidade de afirmação da sociedade civil. O presidente da Comissão Política Nacional é Mendo Castro Henriques, e conta com a participação de personalidades conhecidas como o músico José Cid, o juiz Rui Rangel, ou o jurista Pedro Quartin Graça. Afirma-se social-democrata nos termos clássicos. A sua inscrição no registo dos partidos políticos portugueses foi aceite pelo Tribunal Constitucional a 23 de junho de 2015. PDR - Partido Democrático Republicano - A 5 de Outubro de 2014, o advogado António Marinho e Pinto criou o PDR em Coimbra, após o seu abandono da delegação do Partido da Terra (MPT) no Parlamento Europeu, partido pelo qual foi eleito eurodeputado nas Eleições Europeias de 2014, com 7,15% dos votos. O PDR foi legalizado pelo Tribunal Constitucional a 11 de fevereiro de 2015. PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas - Assumese como representante de todos aqueles que, reformados ou não, estejam contra a austeridade. Não se posiciona nem à esquerda, nem à direita do espectro político, já que tem um público-alvo e a defesa de interesses específicos de uma parte do eleitorado como bandeira. A sua inscrição no registo dos partidos políticos portugueses foi aceite pelo Tribunal Constitucional a 13 de julho de 2015 70 Página


ID: 60790360

27-08-2015 tomate. P. 24-25

Tiragem: 3000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Mensal

Área: 6,19 x 3,89 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

eLEIÇÕES O MAIOR NÚMERO DE PARTIDOS DE SEMPRE

São 23 os partidos a escrutínio às legislativas de outubro. P. 5

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ID: 60726028

27-08-2015

Tiragem: 4710

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 9,85 x 7,56 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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ID: 60724835

27-08-2015

Tiragem: 4100

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,00 x 25,36 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Quinze forças políticas vão a votos nas Legislativas pelos Açores

Ordem das candidaturas que constará nos boletins de voto nos Açores para as eleições Legislativas

Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 04 de Outubro, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais. Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círculos eleitorais. PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e ontem divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentam-se coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões

Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira).

Outro ‘estreante’ em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores. O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, teve até ontem para verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até Sexta-feira para notificar o mandatário da candidatura. Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. De acordo com os dados da CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira, Açores e nos círculos da Europa e Fora da Europa. No entanto, em Évora uma das candidaturas que consta no modelo de b o -

letim de voto não foi apresentada por qualquer partido, tendo a denominação de “Manuel da Conceição Marques”, pelo que deverá ser excluída pelo tribunal. Seguem-se Bragança, Castelo Branco, Faro, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, verificase que não concorrem às legislativas o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). Em relação às legislativas de 2011 há seis novas forças políticas: Livre/ Tempo de Avançar, PDR, coligação Agir, Nós, Cidadãos!, PURP e Juntos Pelo Povo.

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ID: 60729459

27-08-2015

Tiragem: 12000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,10 x 28,95 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Boletim de voto com 15 forças políticas em Coimbra 111 15 forças políticas vão a votos, no círculo de Coimbra. De todos os concorrentes às eleições legislativas de 4 de outubro, apenas não tem lista o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida), que só concorre em Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Em todos os 22 círculos eleitorais – os 18 distritos do Continente, mais a Madeira, os Açores, a Europa e Fora da Europa – só apresentam listas 12 forças políticas (dez partidos e duas coligações). PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e hoje divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentam-se coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro ‘estreante’ e, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, tem de verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até amanhã, sexta-feira, para notificar o mandatário da candidatura.

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ID: 60726147

27-08-2015

Tiragem: 10783

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,86 x 26,57 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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Poderemos vir a eleger mais do que um deputado

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário do Distrito Online

Data Publicação:

27-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=fe10cf67

27-08-2015, por Redacção || agenda@diariododistrito.pt Categoria:Política Cristina Rodrigues é a cabeça de lista do PAN - Partido pelos Animais e Pela Natureza, pelo círculo de Setúbal às legislativas de Outubro. Advogada, reside na Amora, concelho do Seixal Somos um partido novo, inscrito oficialmente no Tribunal Constitucional em 2011, e esta é a segunda vez que concorremos às legislativas. Nas anteriores eleições, correu muito bem, obtivemos 57 995 votos, e a nível nacional foi a sétima força política mais votada, embora não tenha sido possível eleger um deputado para a Assembleia da República. Temos trabalhado ao longo destes quatro anos no sentido de dar a conhecer os nossos objectivos e diria que os nossos resultados serão superiores nestas eleições, mercê da sensibilização dos eleitores e isso reflecte-se no número crescente de pessoas que nos acompanham e que vêm falar connosco para saber o que pretendemos. Criámos um grupo de voluntários para a campanha eleitoral e todos os dias recebemos pessoas que nos querem acompanhar e ajudar, sobretudo ao nível do distrito de Setúbal. Isto significa que os eleitores estão mais alertas e interessados nos partidos que não sejam apenas os ligados ao sistema político nacional. E isso faz com que tenhamos expectativas mais elevadas. Há quatro anos foi por muito pouco que não elegemos um deputado e este ano estamos a trabalhar para conseguir eleger pelo menos um, mas estamos convencidos que podemos conseguir mais. A génese do PAN é animalista, embora estejamos a trabalhar para que os eleitores percebam que não defendemos apenas os animais, mas defendemos todos numa perspectiva de interligação entre pessoas, animais e natureza. Temos sobretudo a questão do desemprego e da mobilidade. E estes dois problemas estão interligados. A falta de emprego no distrito leva a que as pessoas tenham de se deslocar para mais longe, com perda da qualidade de vida, com menos tempo para descansar e estar com a família e com custos muito elevados em transportes públicos ou combustíveis. A rede de transportes tem de ser reavaliada, de forma a que não seja um custo exorbitante no agregado familiar e também para que seja reduzido o tempo de deslocação entre a casa e o emprego. Esse é também um dos pontos do programa do PAN, o criar medidas que permitam às famílias passar mais tempo com os seus elementos.

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Outro dos pontos do programa do PAN defende a criação de um "rendimento básico incondicional", porque da mesma forma que foi criado em Portugal o Serviço Nacional de Saúde e a implementação da educação gratuita, assim é possível criar este rendimento para que as famílias não tenham de viver constantemente em sobressalto por não terem rendimento salarial suficiente para as despesas básicas. O nível de vida está cada vez mais caro, e é necessário trabalhar mais horas para obter o mínimo de conforto da vida actual. As pessoas não podem ser obrigadas a trabalhar para sobreviver, devem trabalhar naquilo que querem trabalhar e com as condições a que têm direito, sem terem de prescindir do seu tempo de família e lazer. Há já estudos sobre o assunto que indicam que quem trabalha no que realmente gosta, é mais eficientes nesse tipo de actividades, com maior rendimento. E depois há a questão da urgente necessidade de criação de emprego no distrito. Este tem duas grandes mais-valias potenciadoras de criação de emprego, o turismo e as áreas agrícolas. Toda a costa do distrito é maravilhosa, em termos de praias, desde Almada até ao litoral alentejano, com um potencial turístico e gerador de emprego brutal. Nas áreas agrícolas, como Palmela e Montijo, há que reaproveitar o potencial agrícola destas zonas, incentivando a agricultura biológica, porque o PAN vê esta questão também do ponto de vista da sustentabilidade entre o ambiente e as actividades económicas. Neste momento, muita da prática agrícola recorre a pesticidas e herbicidas e no distrito já existe produção de transgénicos. O PAN gostava que fosse maior a aposta na agricultura biológica, com práticas sustentáveis e criar assim também em Setúbal um exemplo para os outros distritos. Efectivamente concelhos como Setúbal, Moita e Alcochete são concelhos onde a prática da tourada é muito arreigada. Mas também temos tido muitas pessoas que residem nesses concelhos a contactarem-nos e a pedirem-nos para realizarmos e participarmos em acções de protesto, porque já há muitos cidadãos que não se revêm neste tipo de práticas e não querem que a zona onde vivem a eles esteja associada. Nem sempre é fácil, e por exemplo em Alcochete tivemos uma forte resistência que chegou ao confronto físico para com os que se manifestavam contra as touradas. Toda essa actividade está enquadrada nos nossos objectivos e naquilo que o partido faz ao nível nacional e que está definido no nosso programa. Temos ainda a política de que, sempre que verificarmos que há irregularidades na organização deste tipo de eventos, actuarmos com queixas às entidades competentes que, infelizmente, não têm agido conforme a legislação define, mas continuamos a fazer o nosso papel. Este é um problema do distrito e nacional. Realizámos e entregámos a 28 de Maio uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) com o fim de acabar com os canis de abate em Portugal, que reuniu 43 mil assinaturas mas que não chegou a ser discutida nesta legislatura. As pessoas estão cada vez mais atentas às questões do bem-estar animal, e a maioria não quer que os animais sejam fechados em canis e que sejam abatidos animais jovens e saudáveis. Neste ponto apresentamos sempre como exemplo o concelho do Seixal, que deixou há anos de ter abate de animais e cuja autarquia realiza um trabalho em conjunto com o Grupo de Voluntários no Canil/Gatil. Isto prova que é possível às autarquias manterem canis de não abate e que podem

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implementar medidas de controlo da população. Em Almada, a Associação Amor Rafeiro trabalha com a Associação Os Amigos dos Animais de Almada e ajudam o veterinário municipal em grande parte do trabalho que a Câmara Municipal poderia realizar mas não pode porque não tem um canil com as condições ideais para isso. E há muitos outros exemplos a nível do distrito, de pessoas que se organizam e ajudam a combater o flagelo do abandono de animais, muitas vezes sem apoios, sem meios e sem pessoas suficientes, a que se juntam as enormes despesas com alimentação, veterinários, manutenção dos canis e que no fundo, estão a fazer o trabalho que devia ser realizado pelas autarquias. Por isso é fundamental o trabalho entre as Câmaras Municipais e as várias associações existentes, e o distrito de Setúbal tem muitas associações de voluntários, que trabalham bem e conhecem como ninguém a realidade dos animais abandonados. Tudo se resume a uma questão de encontrar alternativas, que existem, ao abate dos animais de companhia abandonados, e com o seu tratamento condigno. No entanto, não tem havido um grande apoio por parte de algumas autarquias e do Governo, que no final desta legislatura não aprovou várias propostas partidárias no campo do bem-estar animal. Foi curioso porque o PAN entregou em Maio a ILC contra os canis de abate e, coincidência ou não, os partidos (excepto o PSD), apresentaram também medidas que vão de encontro em parte com o que também apresentámos. Para o PAN isso significa que os partidos tiveram consciência de que os portugueses querem realmente que algo mude no que aos direitos dos animais diz respeito e levou-os a apresentar essas propostas. Se o PAN estiver representado na Assembleia da República, será muito mais fácil apresentarmos as nossas propostas, como o Estatuto Jurídico dos Animais. Não estando ali representados, tivemos de trabalhar durante três meses arduamente, para abordar e mobilizar os cidadãos no sentido de assinarem a ILC contra os canis de abate, ao passo que como eleitos no Parlamento, bastaria numa sessão plenária apresentar essa proposta. O nosso objectivo é eleger deputados para termos acesso mais directo ao processo legislativo e com isso apresentarmos as medidas que julgamos correctas. Caso contrário, teremos de recorrer a outros mecanismos, mais morosos, e pressionar os deputados que forem eleitos para a Assembleia, sendo que uns estão mais abertos para estas questões do que outros. Para isso contamos com as redes sociais e a internet, que nos ajudam a chegar mais longe e a mais pessoas. Dou também o seguinte exemplo: foi também apresentada uma Petição na Assembleia da República por uma Associação no sentido de defender os direitos dos animais e contra os canis de abate, mas a ministra respondeu à pessoa que a entregou que este não era o momento ideal para estar a legislar sobre aquelas matérias . E nós perguntamos: se não é agora, é para quando? Os cidadãos que elegeram o Governo que os representa querem que estas matérias sejam legisladas agora, e o Governo devia ter entendido isso. Não o fez, e por isso creio que os portugueses podem tirar daí a ilação de que não estão a ser bem representadas. Existe um partido alegadamente interessado em questões ambientais. Mas de todas as todas as propostas que temos visto serem apresentadas por esse partido, há algumas coisas que se assemelham ao que o PAN pretende, e até já nos reunimos com Os Verdes, mas há uma grande falta

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de vontade política de efectivar as propostas. Não vemos esse partido a levar à Assembleia da República e debater ali efectivamente a causa ambiental e a causa animal. O PAN vai muito mais longe e daí existir uma diferenciação muito grande entre ambos. E se os cidadãos conhecerem o nosso programa eleitoral vão ficar surpreendidos pela positiva e compreender até que ponto o PAN está disposto a lutar pelos direitos de todos. É sem dúvida fazer com que os eleitores saibam que o PAN existe e que há uma alternativa aos partidos do sistema. E que estamos aqui para representar as pessoas, os animais e a natureza. O que pretendemos é melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, para um Portugal melhor, e criar uma identidade própria para o distrito de Setúbal, para que deixe de ser olhado como uma mera extensão de Lisboa. Eventualmente será a defesa da causa animal, até porque os outros deputados já estarão focados nas questões económicas e das pessoas, e isso é muito importante, mas o PAN servirá para chamar a atenção para as questões ambientais e animais. E claro, fazer oposição em tudo aquilo com que não concordarmos. Não somos apenas o partido dos animais, somos um partido que luta por todos, pessoas, animais e meio ambiente. É uma questão de complementaridade e de solidariedade em relação à clássica dictomia humanos e animais, que para nós não existe, porque somos todos animais, humanos e não humanos, e à preservação do meio ambiente, sem o qual nenhum de nós pode sobreviver. Mas há muitas pessoas que ainda não compreendem a envolvência desta questão, de que estamos todos integrados num ecossistema e que todos temos um papel a desempenhar e temos de agir de acordo com ele, sem interferir demasiadamente com os outros. Por isso vamos continuar a lutar pelas crianças, pelos idosos, pelos animais e pelo ambiente.

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ID: 60725599

27-08-2015

Tiragem: 8500

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 7,76 x 16,33 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

DISTRITOS DE BRAGA, VIANA E AVEIRO TÊM BOLETINS DE VOTOS MAIS LONGOS Legislativas 2015 Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 4 de outubro, mas apenas 12 – dez partidos e duas coligações – concorrem aos 22 círculos eleitorais. Os distritos de Braga, Viana do Castelo e Aveiro vão ter os boletins de votos mais longos, uma vez que são 16 os movimentos ou partidos políticos inscritos. PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e ontem divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentam-se coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. No entanto, os dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo eleitoral, vai verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos.

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ID: 60762564

27-08-2015

Tiragem: 5500

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 8,38 x 10,43 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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ID: 60714758

27-08-2015

Tiragem: 8960

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 12,31 x 15,63 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2 •7

Legislativas

Catorze listas no círculo da Guarda Terminou na passada segunda-feira o prazo para entrega no tribunal das listas de candidatos às legislativas de 4 de outubro e a surpresa é que pelo círculo da Guarda vão concorrer catorze. Trata-se de um número sem precedentes na história eleitoral do distrito, onde raras vezes o boletim de voto ultrapassou a dezena de alternativas. Se nenhuma delas for inviabilizada, este ano são cabeças-delista pela Guarda Carlos Peixoto (PSD/CDS), Santinho Pacheco (PS), Luís Luís (CDU), Jorge Mendes (Bloco de Esquerda), Leopoldo Mesquita (PCTP-MRPP), Ilídio Gomes (PURP-Partido Unido dos Reformados e Pensionistas), Bruno Rebelo (PNR), António Costa Andrade (coligação PTP/MAS/Agir), Guilherme Monteiro (Nós, Cidadãos), José Pires Paiva (PDR- Partido De-

mocrático Republicano), Nuno Serra (Livre-Tempo de Avançar), Pedro Vaz (JPP-Juntos pelo Povo), Edmundo Tavares (MPT) e Pedro Fonseca (PAN-Pessoas, Animais, Natureza). O período oficial de campanha eleitoral decorre de 20 de setembro a 2 de outubro, altura em que cerca de centena e meia de candidatos (quatro efetivos e dois suplentes, no mínimo) vão tentar influenciar os 163.508 eleitores inscritos no distrito da Guarda. Neste círculo são eleitos quatro deputados. Entretanto, o PS e a coligação PSD/CDS-PP escolheram Celorico da Beira para fazer a apresentar oficial dos seus candidatos. Sociaisdemocratas e centristas vão fazê-lo no castelo amanhã à noite, enquanto os socialistas escolheram o Museu do Agricultor para a sua apresentação, pelas 18 horas de domingo.

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ID: 60714758

27-08-2015

Tiragem: 8960

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 5,77 x 4,54 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

LEGISLATIVAS

14 candidatos na Guarda Há um número sem precedentes de listas a concorrer pelo círculo da Guarda às legislativas de 4 de outubro _________________ 7

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ID: 60729883

27-08-2015

Tiragem: 11458

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 25,30 x 19,37 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A94

ID: 60724004

27-08-2015

Tiragem: 12717

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,00 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 3

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ID: 60724004

27-08-2015

Tiragem: 12717

Pág: 17

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,29 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

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ID: 60724004

27-08-2015

Tiragem: 12717

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 20,24 x 7,02 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 3 de 3

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Candidatos a deputados são 15 vezes mais que vagas disponíveis

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

27-08-2015

URL:http://portocanal.sapo.pt/noticia/67709/

Há 3500 candidatos a deputados para os 230 lugares disponíveis na Assembleia da República. As vagas irão ser atribuídas nas eleições legislativas de 4 de Outubro. Quando a 4 de Outubro se realizarem as eleições legislativas, já a Comissão Nacional de Eleições preenchem as 230 vagas de deputados. Apenas existe um senão: são quase 3500 candidatos para os 230 lugares. Embora existam 23 partidos registados (número nunca antes visto em Portugal), somente 11 apresentaram candidaturas em todos os círculos eleitorais, sendo eles: PSD, CDS, PS, PCP, Bloco de Esquerda, Livre, PCTP/MRPP, MPT, PNR, PAN (Pessoas, Animais e Natureza) e o PDR. 27-08-2015 18:47 |Porto Canal (CYM)

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ID: 60723830

27-08-2015

Tiragem: 34268

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,24 x 30,26 cm²

Âmbito: Informação Geral

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Há 16 forças políticas a disputar as eleições Legislativas 2015 Dezasseis forças políticas vão a votos a 4 de Outubro, mas apenas 12 — 10 partidos e duas coligações — concorrem aos 22 círculos eleitorais. Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas 10 em todos os círculos eleitorais. Portugal à Frente (PSD e CDS-PP), PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/ Tempo de Avançar, PDR, PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, PNR e MPT fazem o pleno e apresentaram listas em todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais, e ontem divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentam-se coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas regiões autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro “estreante” em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores. O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, tem até hoje para verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até amanhã para notificar o mandatário da candidatura. Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. Segundo a CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira, Açores e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Bragança, Castelo Branco, Faro, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. Lusa

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ID: 60789102

27-08-2015

Tiragem: 12000

Pág: 32

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 14,55 x 7,96 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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Quase 3.500 candidatos para os 230 lugares do Parlamento

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TSF Online

Data Publicação:

27-08-2015

URL:http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=4749058

Os números são da CNE. Vários pequenos partidos conseguem apresentar listas para todos (ou quase todos) os círculos eleitorais. Quase 3.500 candidatos vão tentar ser eleitos para os 230 lugares de deputados nas eleições legislativas marcadas para 4 de outubro. Os números foram divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Apesar de serem 23 os partidos registados oficialmente, um número nunca visto na democracia portuguesa, apenas onze apresentaram candidaturas em todos os círculos eleitorais. O boletim de voto não será assim tão grande como se chegou a pensar. Os partidos que vão estar em todos os boletins são os habituais PSD, CDS, PS, PCP e Bloco de Esquerda, mas também o Livre, o PCTP/MRPP, o MPT, o PNR, o PAN (Pessoas, Animais e Natureza) e o PDR de Marinho e Pinto. O PCTP, o PPM e novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) ficaram muito perto de apresentar candidatos para todos os lugares disponíveis no parlamento. Algumas forças políticas, como o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Trabalhista Português só se candidatam num círculo eleitoral, enquanto que o JPP (Juntos pelo Povo), nascido este ano de uma forma força política com origem na Madeira, consegue candidatar-se em 14 dos 22 círculos. Fazendo as contas, a CNE diz que são 3.456 os candidatos que querem chegar aos 230 lugares de deputados que vão estar em jogo nas eleições de outubro.

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ID: 60727087

27-08-2015

Tiragem: 5250

Pág: 2

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,54 x 23,78 cm²

Legislativas vão ser as mais concorridas de sempre na região Âmbito: Regional

Corte: 1 de 5

SÃO 230 LUGARES, OITO DOS QUAIS SERÃO OCUPADOS PELAS ESCOLHAS DOS TRANSMONTANOS.

No início desta semana a região ficou a saber, oficialmente, todos os rostos que entram naquela que será a “disputa” eleitoral mais concorrida de sempre… São 197 homens e mulheres que se comprometem a lutar pelos interesses de Trás-os-Montes no Palácio de São Bento Maria Meireles

 As Eleições Legislativas do próximo dia 4 de outubro vão ser as mais concorridas de sempre em Trás-os-Montes, apresentando-se a sufrágio 14 listas em cada um dos distritos de Vila Real e Bragança. O pr a z o pa r a ent rega nacional das listas nos tribunais de cada um dos círculos eleitorais terminou na segunda-feira, altura em que foi disponibilizado para consulta os nomes de todos aqueles que ambicionam um dos 230 lugares do Parlamento Português. No caso de Vila Real, 14 partidos/coligações formalizaram as suas candidaturas, nomeadamente, e segundo a ordem sorteada, no dia 26, para a constituição do boletim de voto PPM, MPT, Coligação Portugal À Frente, MAIS, PCTP-MRPP, PS, L/TDA, PURP, BE, PNR, PDR, PAN, CDU e NOS. Já em Bragança também se apresentam a votos 14 listas, havendo apenas a registar, como diferença entre os dois distritos, que naquele círculo eleitoral entrará no boletim o movimento Juntos Pelo Povo e fica de fora o PURP. Comparativamente às eleições para as últimas legisla-

turas, estas serão as mais concorridas de sempre na região, sendo de recordar que em 2011, contabilizaram-se 13 listas em cada um dos distritos, em 2009 foram a sufrágio 11 em Vila Real e 13 em Bragança e em 2005 registaram-se 10 no círculo vila-realense (as mesmas que em 2002) e 9 no brigantino (mais uma que em 2002).

Analisando as 28 “equipas que entrarão em campo” em outubro, em Trás-os-Montes, contam-se um total de 197 nomes, dos quais 91 mulheres. E quando se fala no feminino, uma lista destaca-se em especial, a do MAIS em Bragança, que conta com mais candidatas (4) que candidatos (1). O Partido da Terra apre-

senta aos eleitores, em Vila Real, os dois candidatos mais novos, um efetivo e um suplente, ambos com 19 anos, enquanto na lista do MAS de Bragança está a candidata com mais idade, mais exatamente 80 anos. Quanto aos eleitores, caberá aos 147.485 votantes de Bragança e aos 228.399 de Vila Real dirigirem-se às

mesas de voto para escolher aqueles que vão ocupar os oito lugares a que os dois distritos têm direito na Assembleia da República. De recordar que no último governo constitucional essas cadeiras foram ocupadas por três rostos sociais-democratas e dois socialistas, no caso vila-realense, e dois do PSD e um do PS quando se fala em p JOÃO VILELA

representantes de Bragança. Em Portugal existem 22 círculos eleitorais, 20 correspondentes ao ter ritório nacional e dois à emigração (Europa e fora da Europa). Na atual legislatura existem seis grupos parlamentares, correspondentes aos partidos políticos que elegeram deputados nas eleições legislativas realizadas em 5 de junho de 2011: Partido Social Democrata (PSD), Partido Socialista, (PS), Partido Popular (CDS-PP), Partido Comunista Português (PCP), Bloco de Esquerda (BE) e Partido Ecologista “Os Verdes” ( PEV). Com as legislativas marcadas para o dia 4 de outubro, a agenda eleitoral indica a realização da campanha entre os dias 20 de setembro e 2 de outubro. De recordar que os cidadãos abrangidos pelo voto antecipado, como por exemplo pessoas internadas em unidades de saúde, estudantes do ensino superior deslocados da sua área de residência e presos têm até ao dia 14 de setembro para requerer esse direito. Já a votação junto das representações diplomáticas decorrerá entre os dias 22 e 24 do próximo mês.

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ID: 60727087

27-08-2015

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Pág: 3

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 31,05 cm²

Âmbito: Regional

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LISTAS CANDIDATAS aos círculos eleitorais de Bragança e Vila Real

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Tiragem: 5250

MULHERES Integram as listas aos dois círculos eleitorais

228.399 ELEITORES no círculo eleitoral de Vila Real

147 485 .

197

ANOS é idade do mais jovem candidato em Trásos-Montes. Concorre na lista do MPT, por Vila Real

ANOS Candidata do Livre/Tempo de Avançar, por Bragança, é a pessoa mais velha nas listas

ELEITORES no círculo eleitoral de Bragança

8

DEPUTADOS A eleger para a Assembleia da República pelos dois distritos. Cinco por Vila Real e três por Bragança

CANDIDATOS Concorrem nos círculos eleitorais de Vila Real e Bragança

LISTAS CANDIDATAS AO CÍRCULO DE VILA REAL

VILA REAL

PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES PORTUGUESES CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

BRUNA COSTA

ASCENSO SIMÕES

Auxiliar de Serviços Gerais 29 Anos Natural: Vila Real Residente: Vila Real

Gestor 52 anos Natural: Vila Real Residente: Vila Real

EFETIVOS

2. MANUEL ANTÓNIO SILVEIRA, 52 ANOS 3. MANUEL A. MAGALHÃES, 53 ANOS 4. MARISA SOUSA, 35 ANOS 5. MIGUEL DE CARVALHO, 64 ANOS SUPLENTES

6. VÍTOR MANUEL CORREIA, 47 ANOS 7. MARIA DA CONCEIÇÃO ALVES, 41 ANOS 8. FLÁVIO FÉLIX, 66 ANOS 9. CLÁUDIA FIGUEIRA, 38 ANOS 10. JOSÉ GOMES, 24 ANOS

PARTIDO NACIONAL RENOVADOR

PARTIDO SOCIALISTA

BLOCO DE ESQUERDA

EFETIVOS

2. FRANCISCO ROCHA, 48 ANOS 3. ANA ISABEL DIAS, 36 ANOS 4. NUNO ANDRÉ CHAVES, 31 ANOS 5. AGOSTINHO DA SANTA, 58 ANOS SUPLENTES

6. EMÍLIO SOUSA, 36 ANOS 7. JOÃO CARVALHO, 59 ANOS 8. JOSÉ MANUEL MATIAS, 53 ANOS 9. ANA LUÍSA MONTEIRO, 45 ANOS 10. JOAQUIM ALBERTO CERCA, 61 ANOS

PARTIDO DEMOCRÁTICO REPUBLICANO

COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

ISABEL MONTALVÃO

CARLOS GOMES

FRANCISCO J. PRETO

JÚLIA VIOLANTE

Reformada 58 Anos Natural: Lisboa Residente: Cascais

Professor aposentado 54 Anos Natural: Vila Real Residente: Vila Real

Advogado 53 Anos Natural: Chaves Residente: Chaves

Professora 59 Anos Natural: Vila Real Residência: Vila Real

EFETIVOS

2. JOSÉ LUCENA PINTO, 63 ANOS 3. ISABEL C. ESPASANDIN, 40 ANOS 4. SANDRA VAZ ALVADIA, 38 ANOS 5. DANIEL TELES, 31 ANOS SUPLENTES

6. SOFIA TAVARES, 42 ANOS 7. CARLOS A. MESQUITA, 59 ANOS

EFETIVOS

2. CARLOS SANTOS, 26 ANOS 3. ANA PENICHE, 34 ANOS 4. HENRIQUE BORGES, 59 ANOS 5. ANA GOMES, 31 ANOS SUPLENTES

6. JOÃO VALÉRIA, 33 ANOS 7. ARIANA SOUSA, 31 ANOS 8. FELISBERTO FONTELA, 53 ANOS 9. MARIA SEVERO, 59 ANOS 10. FILIPE ROLÃO, 43 ANOS

EFETIVOS

2. CÁRMEN AMARO , 39 ANOS 3. JOSÉ FERREIRA, 62 ANOS 4. JOÃO FERREIRA, 57 ANOS 5. EMÍLIA NOGUEIRA, 59 ANOS SUPLENTES

6. LUZIA FERNANDES, 54 ANOS 7. CARLA MARQUES, 44 ANOS 8. DINO TEIXEIRA, 27 ANOS 9. LUÍSA COUTO, 48 ANOS 10. RUTE PRETO, 25 ANOS

EFETIVOS

2. ANTÓNIO SERAFIM, 60 ANOS 3. MARIA POSSACOS, 58 ANOS 4. JOÃO SOUSA, 64 ANOS 5. JOSÉ FERNANDES, 47 ANOS SUPLENTES

6. FILOMENA RAMOS, 54 ANOS 7. ARTUR VEIGA, 26 ANOS 8. FRANCISCO TEIXEIRA, 46 ANOS 9. GABRIELA GUIMARÃES, 57 ANOS 10. PAULO FIGUEIREDO, 55 ANOS

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ID: 60727087

27-08-2015

Tiragem: 5250

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,83 x 31,19 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 3 de 5

LISTAS CANDIDATAS AO CÍRCULO DE VILA REAL PESSOASANIMAISNATUREZA

COLIGAÇÃO “PORTUGAL À FRENTE”

MOVIMENTO ALTERNATIVA SOCIALISTA

LIVRE TEMPO DE AVANÇAR

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

JOSÉ CASTRO

LUÍS RAMOS

CARLA M. PIMENTA

PEDRO M. PONTES LOPES

Professor 50 Anos Natural: Vila Real Residente: Amarante

Professor Universitário 53 Anos Natural: Amarante Residente: Vila Real

Engenheira Eletrotécnica 42 Anos Natural: Vila Real Residente: Vila Real

Jurista 32 Anos Natural: Seixal Residente: Lisboa

2. JÉSSICA GOMES, 23 ANOS 3. EMANUEL TEIXEIRA, 47 ANOS 4. AURÉLIA PIMENTEL, 38 ANOS 5. JOANA BRITO, 24 ANOS

2. PEDRO PIMENTEL, 45 ANOS 3. MANUELA TENDER, 44 ANOS 4. FILIPE TEIXEIRA, 35 ANOS 5. CONCEIÇÃO PINHO, 43 ANOS

2. ANTÓNIO FERREIRA, 61 ANOS 3. ABEL MACHADO, 33 ANOS 4. FERNANDA FERREIRA, 48 ANOS 5. DOMINGOS DA SILVA, 52 ANOS

2. LILIANA CARVALHO, 30 ANOS 3. PAULO PINTO, 42 ANOS 4. ILDEBERTO GAMA, 59 ANOS 5. MARISE FRANCISCO, 40 ANOS

EFETIVOS

SUPLENTES

6. VITORINO MALHEIRO, 45 ANOS 7. ANA PIMENTEL, 40 ANOS 8. SERAFIM MOURÃO, 40 ANOS

EFETIVOS

SUPLENTES

6. LUÍS COELHO, 31 ANOS 7. LÚCIA OLIVEIRA, 46 ANOS 8.ALFREDO BARROS, 58 ANOS 9. HELENA RIBEIRO, 41, ANOS 10. MARIA SERAFINO, 58 ANOS

PARTIDO DA TERRA

EFETIVOS

SUPLENTES

6. CÉLIA DOS REIS, 42 ANOS 7. PAULO GOMES, 34 ANOS 8. ANTÓNIA PEREIRA, 77 ANOS 9. DIOVANA PRATTI, 43 ANOS 10. CELESTE DOS REIS, 62 ANOS

NÓS, CIDADÃOS!

EFETIVOS

SUPLENTES

6. ANA ALVES, 42 ANOS 7. NUNO GOMES, 41 ANOS

PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO

PARTIDO UNIDO DOS REFORMADOS E PENSIONISTAS

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

JOÃO GONÇALVES

MIGUEL ALCOFORADO

HENRIQUE PRIOR

PEDRO A. PEIXOTO

Estudante 26 Anos Natural: Terras de Bouro Residente: Terras de Bouro

Agricultor 54 Anos Natural: Valpaços Residente: Valpaços

Advogado 63 Anos Natural: Cantanhede Residente: Porto

Historiador 52 Anos Natural: Lisboa Residente: Vila Real

EFETIVOS

2. CARLA ESTEVES, 38 ANOS 3. ODETE MARTINS, 58 ANOS 4. MARCELO MENDES, 19 ANOS 5. MARTA MENDES, 22 ANOS SUPLENTES

6. VASCO DIAS, 68 ANOS 7. ANA GONÇALVES, 28 ANOS 8. DIOGO CARVALHO, 19 ANOS

EFETIVOS

2. ARMANDO SILVA, 50 ANOS 3. HELENA SANTOS, 52 ANOS 4. CARLOS FERNANDES, 47 ANOS 5. JÚLIO ARAÚJO, 62 ANOS SUPLENTES

6. MARIA CARVALHO, 24 ANOS 7. LUCIANO MENDES, 47 ANOS 8. LÚCIA PAIXÃO, 54 ANOS

EFETIVOS

2. LUÍS GONZAGA, 61 ANOS 3. ANA SEIXAS, 50 ANOS 4. CARLOS MIGUEL, 56 ANOS 5. ROSALINA GONÇALVES (INDISPONÍVEL) SUPLENTES

6. MARIA LOUREIRO, 62 ANOS 7. ANA FIDALGO, 45 ANOS

EFETIVOS

2. MANUEL SAMPAYO, 55 ANOS 3. ISABEL GAIVÃO, 52 ANOS 4. SABINO PRAÇA, 51 ANOS 5. DELCIO CAETANO, 31 ANOS SUPLENTES

6. FILIPA SAMPAIO, 57 ANOS 7. MARIA SANTOS, 57 ANOS

BRAGANÇA

LISTAS CANDIDATAS AO CÍRCULO DE BRAGANÇA PARTIDO SOCIALISTA

NÓS, CIDADÃOS!

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

JORGE GOMES

JOAQUIM AFONSO

Empresário 64 Anos Natural: Bragança Residente: Bragança

Reformado 52 Anos Natural: Miranda do Douro Residente: Oeiras

EFETIVOS

2. JÚLIA RODRIGUES, 44 ANOS 3. EVARISTO NEVES, 41 ANOS SUPLENTES

4. ANA SANTOS, 23 ANOS 5. MARIA PONTES, 53 ANOS 6. NUNO FERREIRA, 35 ANOS

EFETIVOS

2. PAULA MATOS, 50 ANOS 3. ANTÓNIO BORGES, 42 ANOS SUPLENTES

4. IVONIA KEHIK, 29 ANOS 5. ANIBAL ANTUNES, 50 ANOS 6. RUI MONIZ, 60 ANOS

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ID: 60727087

27-08-2015

Tiragem: 5250

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,90 x 30,83 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 4 de 5

LISTAS CANDIDATAS AO CÍRCULO DE BRAGANÇA PARTIDO NACIONAL RENOVADOR

COLIGAÇÃO PORTUGAL À FRENTE

BLOCO DE ESQUERDA

COLIGAÇÃO DEMOCRÁTICA UNITÁRIA

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

MAFALDA BASTOS

ADÃO SILVA

JOSÉ FREIRE

JORGE FERNANDES

Secretária 54 Anos Natural: Lisboa Residente: Lisboa

Professor 57 Anos Natural: Macedo de Cavaleiros Residente: Bragança

Funcionário Público 51 Anos Natural: Vimioso Residente: Vimioso

Gestor 49 Anos Natural: Angola Residente: Mirandela

EFETIVOS

2. MÁRIO BAPTISTA, 56 ANOS 3. RUI RUIVO, 61 ANOS SUPLENTES

4. MARIA INÁCIO, 42 ANOS 5. NUNO SANTOS, 37 ANOS

EFETIVOS

2. JOSÉ SILVANO, 58 ANOS 3. MARIA MORENO, 52 ANOS SUPLENTES

4. ANTÓNIO RUANO, 52 ANOS 5. JOÃO CASTANHO, 43 ANOS 6. ANABELA ANJOS, 44 ANOS

MOVIMENTO ALTERNATIVA SOCIALISTA

EFETIVOS

2. ROGÉRIO MARTINS, 31 ANOS 3. CATARINA ASSIS, 39 ANOS SUPLENTES

4. RICARDO PERES, 23 ANOS 5. GIL GONÇALVES, 40 ANOS 6. LILIANA FERNANDES, 30 ANOS

JUNTOS PELO POVO

EFETIVOS

2. NUNO BILBER, 31 ANOS 3. GORETI AFONSO, 32 ANOS SUPLENTES

4. NUNO MAIA, 73 ANOS 5. CARLOS MARTINS, 61 ANOS 6. MARIA ARAÚJO, 65 ANOS

LIVRE TEMPO DE AVANÇAR

PARTIDO COMUNISTA DOS TRABALHADORES PORTUGUESES

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

DORIS FERNANDES

LUÍS GASPAR

HERMÍNIA ANTUNES

FILIPE COELHO

Enfermeira 33 Anos Natural: Bragança Residente: Barcarena

Professor 37 Anos Natural: Almada Residente: Caniço

Reformado 63 Anos Natural: Braga Residente: Porto

Engenheiro do Ambiente 35 Anos Natural: Lisboa Residente: Bragança

EFETIVOS

2. ANA BARBOSA, 40 ANOS 3. RUI SILVA, 44 ANOS SUPLENTES

4. INÊS DIAS, 22 ANOS 5. SOFIA CARVALHO, 26 ANOS

MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA

EFETIVOS

2. EMÍLIA PIRES, 43 ANOS 3. PAULO LOURENÇO, 39 ANOS SUPLENTES

4. MARIA GASPAR, 43 ANOS 5. JOSÉ GASPAR, 73 ANOS 6. JOAQUIM GASPAR, 64 ANOS

EFETIVOS

2. MARIA GONÇALO, 65 ANOS 3. FRANCISCO RAMOS, 63 ANOS SUPLENTES

4. MARIA TORRES, 50 ANOS 5. MANUEL VIANA, 58 ANOS 6. FERNANDO SILVA, 53 ANOS

PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO

EFETIVOS

2. NUNO FERREIRA, 45 ANOS 3. EMMANUELLE AFONSO, 46 ANOS SUPLENTES

4. JOÃO ALMEIDA, 45 ANOS 5. MARIA ALVES, 80 ANOS

PARTIDO DEMOCRÁTICO REPUBLICANO

PESSOAS ANIMAIS NATUREZA

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

CABEÇA DE LISTA PERFIL

LUCÍLIA VAQUEIRO

NÉLSON BARBOSA

LUÍS ALMEIDA

PAULO SILVA

Empresária 32 Anos Natural: Argoselo Residente: Gafanha de Aquém

Operador de Restauração 31 Anos Natural: Porto Residente: Rio Tinto

Empresário 55 Anos Natural: Carnaxide Residente: Bragança

Estudante 32 Anos Natural: Bragança Residente: Lisboa

EFETIVOS

2. JOAQUIM ESTEVÃO, 37 ANOS 3. MARLENE ESTEVÃO, 31 ANOS SUPLENTES

4. ALEXANDRE OLIVEIRA, 30 ANOS 5. TIAGO RODRIGUES, 25 ANOS

AGENDA ELEITORAL Q Q Q Q Q

EFETIVOS

2. ODETE VIEIRA, 70 ANOS 3. SÓNIA PEDRAS, 33 ANOS SUPLENTES

4. FRANCISCO MEDEIROS, 50 ANOS 5. ANA ROSA, 24 ANOS

Escolha dos membros de mesa e delegados das listas [até 17-09-2015] Nomes dos membros das mesas à porta da junta de freguesia [18 a 22-09-2015] Requerer o voto antecipado [até 14-09-2015] Recolha de votos antecipados de hospitais, Est. prisionais ou de ensino [21 a 24-09-2015] Votar junto das representações diplomáticas [22 a 24-09-2015]

EFETIVOS

2. CARLA MENESES, 39 ANOS 3. LURDES CEPEDA, 42 ANOS SUPLENTES

4. ALBERTO MEIRINHOS, 48 ANOS 5. ADÍLIA DA CONCEIÇÃO, 36 ANOS 6. RUI GRANJEIA, 39 ANOS

EFETIVOS

2. DIANA GOMES, 31 ANOS 3. JORGE RODRIGUES, 36 ANOS SUPLENTES

4. MARIA COSTA, 64 ANOS 5. ILDA FIGUEIREDO, 66 ANOS

Q Campanha eleitoral [20-09-2015 a 02-10-2015] Q Designar dois professores de matemática do circulo eleitoral e os presidentes de mesa e comunicar ao presidente da Assembleia de Apuramento Geral [até 30-09-2015] Q Proibição de divulgação de sondagens ou de inquéritos de opinião [0h00 de 03-10-2015 às 20h00 de 04-10-2015] Q DIA DA ELEIÇÃO [8h00 e as 20h00 de 04-10-2015]

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ID: 60727087

27-08-2015

Tiragem: 5250

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 23,57 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 5 de 5

OS DADOS ESTÃO LANÇADOS

O processo de apresentação das listas candidatas às próximas legislativas está concluído. Conheça nesta edição os nomes e os rostos daqueles que vão lutar em outubro pelos oito lugares do parlamento nacional a que a região transmontana tem direito

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Boletim de voto deverá ´encolher´ em comparação com o de 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Algarve24 Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=82f772c7

Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registouse no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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ID: 60682552

26-08-2015

Tiragem: 61138

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 13,00 x 20,00 cm²

Âmbito: Femininas e Moda

Corte: 1 de 1

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A118

Eleições: Boletim de voto deverá `encolher` em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Antena Minho Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.antena-minho.pt/noticias.php?n=78068

26/08/2015 00:02 Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registou-se no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã.

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Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Boletim de voto deverá "encolher" em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas - Açoriano Oriental

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açoriano Oriental Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=5cd270ea

Hoje, 08:12 Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registou-se no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã.

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Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Boletim de voto deverá ´encolher´ em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

26-08-2015

Meio:

BeiraNews Online

Autores:

José Lagiosa

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f3b66098

Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registouse no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). *Com Lusa 26 de Agosto de 2015 José Lagiosa

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ID: 60715475

26-08-2015

Tiragem: 5000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 10,61 x 25,29 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60715475

26-08-2015

Tiragem: 5000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 3,97 x 3,80 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

Página 130


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Boletim de voto deverá ´encolher´ em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Diário de Notícias da Madeira Online

26-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=4797de4e

Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registouse no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). 26/08/2015 03:14

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ID: 60726796

26-08-2015

Tiragem: 11000

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 9,13 x 21,34 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Sorteio para os boletins de voto em Castelo Branco

O sorteio realizado, na passada terça-feira, no Tribunal de Castelo Branco para a ordenação dos partidos concorrentes ao Círculo Eleitoral de Castelo Branco, nas próximas eleições legislativas de 4 de outubro, ditou a seguinte ordenação nos boletins de voto. 1- Coligação Portugal À Frente (PSD+CDS) 2- Coligação Democrática Unitária (CDU+PEV) 3- Partido Democrático Republicano (PDR) 4- Partido Popular Monárquico (PPM)

5- Partido Socialista (PS) 6- Partido da Terra (MPT) 7- Nós Cidadãos (NC) 8- Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) 9- Pessoas-Animais-Natureza (PAN) 10- Livre/Tempo de Avançar (L/TDA) 11- Bloco de Esquerda (BE) 12- Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) 13- Partido Nacional Renovador (PNR) 14- Agir (PTP+MAS)

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Legislativas 2015: Já não há memória de um tão elevado número de listas candidatas em Viana do Castelo

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

26-08-2015

Meio:

Geice FM Online

Autores:

Ivone Marques

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9e988474

Já há muito que não havia memória de um tão elevado número de listas candidatas em Viana do Castelo, em qualquer um dos atos eleitorais. Esta semana terminou o prazo de entrega das listas às Eleições Legislativas do próximo dia 4 de outubro e, pelo Círculo Eleitoral de Viana do Castelo, deram entrada, nada mais, nada menos, que 16 listas. Entre os habituais figuram o PSD e CDS com a Coligação Portugal à Frente, o Partido Socialista, a CDU, o Bloco de Esquerda, o PCTP/MRPP, o Partido Popular Monárquico, o Partido da Terra e o PAN Pessoas-Animais-Natureza. Entre as novidades e os menos habituais figuram a lista do partido Tempo de Avançar, o Partido Democrático Republicano, o Partido da Cidadania e Democracia Cristã, o Partido Nós Cidadãos, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, o Juntos Pelo Povo, o AGIR-PTP-MAS e o Partido Nacional Renovador. Foi também já sorteada a ordem de apresentação nos boletins de voto. Assim, em primeiro, figura o Nós, Cidadãos!, em segundo o PS, em terceiro o Agir, em quarto o PPM, em quinto o PNR, em sexto o Bloco de Esquerda, em sétimo o Tempo de Avançar, em oitavo o Partido Cidadania e Democracia Cristã, em nono a CDU, em décimo o PAN, em 11º o Juntos Pelo Povo, em 12º o PCTP/MRPP, em 13º a coligação PSD/CDS Portugal à Frente, em 14º o MPT, em 15º o PURP e a fechar o boletim de voto a lista do PDR, em 16º. Wed, 26 Aug 2015 01:06:54 +0200 Ivone Marques

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Dezasseis forças políticas vão a votos nas Legislativas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=6cdc6bb

Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 04 de outubro, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais. Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círculos eleitorais. PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e hoje divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentamse coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro 'estreante' em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores. O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, tem até hoje para verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até sexta-feira para notificar o mandatário da candidatura. Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. De acordo com os dados da CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira, Açores e nos círculos da Europa e Fora da Europa. No entanto, em Évora uma das candidaturas que consta no modelo de boletim de voto não foi apresentada por qualquer partido, tendo a denominação de "Manuel da Conceição Marques", pelo que deverá ser excluída pelo tribunal. Seguem-se Bragança, Castelo Branco, Faro, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, verifica-se que não concorrem às legislativas o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (exMMS). Em relação às legislativas de 2011 há seis novas forças políticas: Livre/Tempo de Avançar, PDR, coligação Agir, Nós, Cidadãos!, PURP e Juntos Pelo Povo.

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A141

ID: 60712569

26-08-2015

Tiragem: 2000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 9,74 x 19,97 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Pessoas, animais e natureza //

PAN, um partido que une as três causas Quem também já oficializou a lista no Tribunal de Vila Real foi o PAN, Pessoas, Animais e Natureza. José Castro, o cabeça de lista pelo distrito de Vila Real mostrou-se entusiasmado por concorrer neste distrito. O dirigente explicou que é um partido “diferente” que não é de esquerda nem de direita mas é um partido que “está à frente”. O distrito de Vila Real tem perdido ao longo dos anos serviços nome-

adamente “caminhos-deferro”, disse, que podiam ser aproveitados para o turismo à semelhança do que se faz lá fora. José castro salientou ainda um estudo recente que dá conta que a população mundial está a gastar além da capacidade regenerativa e isso significa que “vamos ter que mudar”. Nestas eleições o PAN espera eleger 2 ou 3 deputados.

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Eleições: Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Observador Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=70c1667c

legislativas 2015 Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 4 de outubro, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais. Andre Kosters/LUSA Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 04 de outubro, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais. Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círculos eleitorais. PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e hoje divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentamse coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro 'estreante' em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores. O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, tem até hoje para verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até sexta-feira para notificar o mandatário da candidatura. Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. De acordo com os dados da CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira, Açores e nos círculos da Europa e Fora da Europa. No entanto, em Évora uma das candidaturas que consta no modelo de boletim de voto não foi apresentada por qualquer partido, tendo a denominação de "Manuel da Conceição Marques", pelo que deverá ser excluída pelo tribunal. Seguem-se Bragança, Castelo Branco, Faro, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, verifica-se que não concorrem às legislativas o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (exMMS). Em relação às legislativas de 2011 há seis novas forças políticas: Livre/Tempo de Avançar, PDR, coligação Agir, Nós, Cidadãos!, PURP e Juntos Pelo Povo. 26/8/2015, 19:24 Agência Lusa

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A143

ID: 60726760

26-08-2015

Tiragem: 10000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 13,18 x 16,67 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Conheça a ordem dos partidos no boletim de voto

Foi realizado na manhã de terça-feira, dia 25, no tribunal de Castelo Branco, o sorteio da ordem dos partidos no boletim de voto do dia 4 de outubro. Os habitantes do distrito vão encontrar 14 partidos concorrentes ao círculo eleitoral de Castelo Branco, com a seguinte ordem: 1- Coligação Portugal À

Frente (PSD+CDS) 2- Coligação Democrática Unitária (CDU+PEV) 3- Partido Democrático Republicano (PDR) 4- Partido Popular Monárquico (PPM) 5- Partido Socialista (PS) 6- Partido da Terra (MPT) 7- Nós Cidadãos (NC) 8- Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP)

9- Pessoas-Animais-Natureza (PAN) 10- Livre/Tempo de Avançar (L/TDA) 11- Bloco de Esquerda (BE) 12- Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/ MRPP) 13- Partido Nacional Renovador (PNR) 14- Agir (PTP+MAS) ■

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Quantos partidos poderá ter o boletim de voto das legislativas?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Página 1 Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=427&did=197295&number=14561

25-08-2015 21:13 Nas eleições de 2011, o maior boletim era o do círculo do Porto, ao qual concorreram 17 forças políticas. Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim era o do círculo do Porto, ao qual concorreram 17 forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à agência Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, 17 forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registou-se no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de Outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no site da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas,

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Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Público Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=8ccbb3a0

Por Lusa 26/08/2015 - 19:30 Nuno Ferreira Santos Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 4 de Outubro, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais. Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círculos eleitorais. Portugal à Frente (PSD e CDS-PP), PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTPMRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e esta quarta-feira divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentam-se coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro 'estreante' em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores. O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, tem até hoje para verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até sexta-feira para notificar o mandatário da candidatura. Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. De acordo com os dados da CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira, Açores e nos círculos da Europa e Fora da Europa. No entanto, em Évora uma das candidaturas que consta no modelo de boletim de voto não foi apresentada por qualquer partido, tendo a denominação de "Manuel da Conceição Marques", pelo que deverá ser excluída pelo tribunal. Seguem-se Bragança, Castelo Branco, Faro, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, verifica-se que não concorrem às legislativas o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (exMMS). Em relação às legislativas de 2011 há seis novas forças políticas: Livre/Tempo de Avançar, PDR, coligação Agir, Nós, Cidadãos!, PURP e Juntos Pelo Povo. 26/08/2015 - 19:30 Lusa

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14 candidaturas pelo círculo eleitoral de Castelo Branco

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

26-08-2015

Meio:

Rádio Caria Online

Autores:

Nélson Fernandes Benedito

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9799a7be

Atualizado em 26-08-2015 Pelo círculo eleitoral de Castelo Branco concorrem 14 partidos e coligações às eleições legislativas do próximo dia 4 de Outubro. O sorteio da ordem das candidaturas em que vão aparecer no boletim de voto foi realizado ontem no tribunal de Castelo Branco. Assim sendo a ordem das candidaturas no boletim de voto será a seguinte: 1 - Coligação Portugal à frente (PSD/CDS) 2 - CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV) 3 - PDR - Partido Democrático Republicano 4 - PPM - Partido Popular Monárquico 5 - PS - Partido Socialista 6 - MPT - Partido da Terra 7 - Nós Cidadãos 8 - PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas 9 - PAN - Pessoas Animais Natureza 10 - Livre/Tempo de Avançar 11 - BE - Bloco de Esquerda 12 - PCTP/MRPP 13 - PNR - Partido Nacional Renovador 14 - AGIR - Coligação entre o PTP e MAS Escrito por Nelson Fernandes

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Quantos partidos poderá ter o boletim de voto das legislativas?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Rádio Sim Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://radiosim.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=197295&FolderID=1111

25-08-2015 21:13 Nas eleições de 2011, o maior boletim era o do círculo do Porto, ao qual concorreram 17 forças políticas. Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim era o do círculo do Porto, ao qual concorreram 17 forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à agência Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, 17 forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registou-se no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de Outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no site da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas,

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Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Eleições. Dezasseis forças políticas vão a votos, apenas 12 em todos os círculos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sol Online

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.sol.pt/noticia/408782

Dezasseis forças políticas vão a votos nas eleições legislativas de 04 de outubro, mas apenas 12 - dez partidos e duas coligações - concorrem aos 22 círculos eleitorais. Em 2011, concorreram às legislativas 17 forças políticas, das quais apenas dez em todos os círculos eleitorais. PSD/CDS-PP, PS, CDU (PCP e Verdes), BE, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano (PDR), PAN, Nós, Cidadãos!, PPM, PCTP-MRPP, Partido Nacional Renovador (PNR) e MPT fazem o pleno e apresentaram listas a todos os círculos, de acordo com o resultado do sorteio das candidaturas apresentadas nos tribunais e hoje divulgado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O PSD e o CDS-PP apresentamse coligados em 20 círculos (pela candidatura Portugal à Frente) e separados nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Nos Açores, o CDS-PP integra uma coligação com o PPM (Aliança Açores). A coligação Agir (que integra PTP e MAS) concorre a 21 círculos, não tendo apresentado listas na Madeira, seguindo-se o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP), que concorre a 19 círculos (sem listas em Bragança, Vila Real e Madeira). Outro 'estreante' em legislativas, o Juntos Pelo Povo, apresenta-se em 14 círculos, não tendo apresentado listas em Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Vila Real, Viseu e Açores. O Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Pro Vida) apenas concorre a quatro círculos eleitorais: Aveiro, Braga, Santarém e Viana do Castelo. Estes dados ainda estão sujeitos a validação, uma vez que o juiz, em cada círculo, tem até hoje para verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos que o integram e a elegibilidade dos candidatos. Se houver irregularidades, o juiz tem até sexta-feira para notificar o mandatário da candidatura. Os boletins de voto mais extensos serão os de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, com 16 candidaturas. De acordo com os dados da CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira, Açores e nos círculos da Europa e Fora da Europa. No entanto, em Évora uma das candidaturas que consta no modelo de boletim de voto não foi apresentada por qualquer partido, tendo a denominação de "Manuel da Conceição Marques", pelo que deverá ser excluída pelo tribunal. Seguem-se Bragança, Castelo Branco, Faro, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, verifica-se que não concorrem às legislativas o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (exMMS). Em relação às legislativas de 2011 há seis novas forças políticas: Livre/Tempo de Avançar, PDR, coligação Agir, Nós, Cidadãos!, PURP e Juntos Pelo Povo. Lusa/SOL

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Eleições: Boletim de voto deverá «encolher» em relação a 2011, com máximo de 16 candidaturas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Voz do Algarve Online (A)

Data Publicação:

26-08-2015

URL:http://www.avozdoalgarve.pt/detalhe.php?id=9967

Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registouse no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). Por: Lusa 21:38 - 25/08/2015

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Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=da0475b9

De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha - 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três 'estreantes' nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também 'estreante' coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores). Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011.17h39 - 25 de Agosto de 2015 |

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Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011 - Açoriano Oriental

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açoriano Oriental Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=e44fae6b

Hoje, 17:38 Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011 De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e 3 coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha - 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três 'estreantes' nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também 'estreante' coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores).

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Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Castelo Branco: Conheça a ordem dos partidos no boletim de voto

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Diário Digital Castelo Branco Online

25-08-2015

URL:http://www.diariodigitalcastelobranco.pt/detalhe.php?c=2&id=34746

Foi realizado esta manhã, no tribunal de Castelo Branco, o sorteio da ordem dos partidos no boletim de voto do dia 4 de outubro. Os habitantes do distrito vão encontrar 14 partidos concorrentes ao círculo eleitoral de Castelo Branco. A ordem é a seguinte: 1- Coligação Portugal À Frente (PSD+CDS) 2- Coligação Democrática Unitária (CDU+PEV) 3- Partido Democrático Republicano (PDR) 4- Partido Popular Monárquico (PPM) 5- Partido Socialista (PS) 6- Partido da Terra (MPT) 7- Nós Cidadãos (NC) 8- Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) 9- Pessoas-Animais-Natureza (PAN) 10Livre/Tempo de Avançar (L/TDA) 11- Bloco de Esquerda (BE) 12- Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) 13- Partido Nacional Renovador (PNR) 14- Agir (PTP+MAS)

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Eleições: Partidos contam gastar 8,8 MEUR na campanha, mais do que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=787354

HOJE às 18:52 Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e 3 coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha - 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três 'estreantes' nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também 'estreante' coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores).

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Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). Diário Digital / Lusa

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ID: 60695650

25-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 31,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 60695650

25-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 9,98 x 31,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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Oeiras aprova resolução para prosseguir com transferência de competências na educação :: Jornal da Região

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal da Região Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=4058288

A Assembleia Municipal de Oeiras aprovou hoje uma resolução invocando "interesse público" para contrariar a providência cautelar, interposta pelo Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, que pretende suspender a delegação de competências na área da educação. A suspensão de execução do contrato interadministrativo assinado entre o Ministério da Educação e o município de Oeiras "será gravemente prejudicial para o interesse público", sustenta a resolução fundamentada aprovada pela maioria dos deputados municipais. Segundo fonte municipal, a resolução fundamentada obteve votos favoráveis dos eleitos pelo movimento Isaltino, Oeiras Mais à Frente (IOMAF), PSD e CDS-PP e contra do PS, CDU, Bloco de Esquerda e PAN (Pessoas-Animais-Natureza). O contrato transfere para a gestão municipal competências nas áreas políticas educativas, administração educativa, gestão e desenvolvimento do currículo, organização pedagógica e administrativa, gestão de recursos e relação escola/comunidade. Na providência cautelar que apresentou no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa (TACL), o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa considera que o contrato não consagra uma verdadeira descentralização, mas uma delegação de competências que "marginaliza todos os outros atores da comunidade educativa". O sindicato contesta que o contrato atribua ao município poderes de gestão, em articulação com as escolas, sobre trabalhadores docentes com vínculo contratual com o Ministério da Educação. O TACL admitiu a providência cautelar e citou a autarquia para, no prazo de 10 dias, deduzir oposição à ação do sindicato. A resolução fundamentada, apresentada pelo presidente da autarquia, Paulo Vistas (IOMAF), alega que a suspensão do contrato "põe em causa todo um conjunto de competências e procedimentos condicionadores do normal arranque do ano letivo 2015/16 da comunidade de Oeiras, composta por cerca de 20.000 alunos". "É do interesse público assegurar que a abertura do próximo ano letivo ocorra pontualmente, de modo a assegurar uma administração educativa competente, eficaz, eficiente e capaz de responder as necessidades dos cidadãos", lê-se no documento. A transferência de competências na área da educação envolve um projeto-piloto com 15 municípios: Águeda, Amadora, Batalha, Cascais, Crato, Maia, Matosinhos, Mealhada, Óbidos, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Sousel, Vila Nova de Famalicão e Vila de Rei. A presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares (PS), disse hoje à Lusa que a autarquia ainda não foi notificada de qualquer providência cautelar, admitindo que, caso isso aconteça, a assembleia municipal também "irá responder" com uma resolução fundamentada para prosseguir com o contrato interadministrativo de delegação de competências. Os municípios de Águeda (liderado pelo PS) e de Oliveira do Bairro (presidido pelo PSD), no distrito de Aveiro, também já invocaram o interesse público da municipalização da educação para ultrapassar as providências cautelares interpostas pelo Sindicato dos Professores da Região Centro, visando suspender o processo. Na passada semana as assembleias municipais dos dois concelhos aprovaram uma resolução fundamentada para entregar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro a defender que a interrupção do processo, neste momento, causaria "grave dano público".

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Legislativas: 3 Coligações e 14 Partidos respondem à chamada

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Oleiros Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=62346851

Publicidade Publicidade Publicidade 4 de Outubro é a data das Legislativas Importa agora mobilizar os portugueses para uma data importante, decisiva. Num momento em que a incerteza impera, serão os actuais indecisos a decidir. Importa para bem da democracia, mobilizar esses portugueses. Centrandonos no nosso distrito ( Castelo Branco), a generalidade dos Partidos inscritos, vão a votos. É verdade que será o todo nacional a influir nas políticas, mas, não é menos verdade a importancia de eleger os melhor preparados para lutar pelo futuro. A nível nacional vão sendo conhecidas reacções e, em algumas, o que era esperança, é agora a percepção que a bipolarizão os vai afastar, vidé as declarações de Marinho e Pinto do PDR que já fala abertamente em ficar em Bruxelas, admitindo não ser eleito em Portugal, declaração que pode ser realista, mas não deixará de criar desânimo nas suas hostes. No Distrito de Castelo Branco, as principais forças ( Coligação PAF e PS) seguramente as únicas a eleger Deputados, luta-se para acabar com o tradicional 2-2 para passar a 3-1. Conseguirão? Os dois principais protagonistas ( Manuel Frexes da Coligação PAF e Hortense Martins do PS) acreditam. Isso ficou espelhado nos importantes discursos de ambos por altura da entrega de listas (apresentação de candidatos). Vamos então para a campanha onde ficarão mais claros os propósitos e as ambições. Veja como vão estar ordenados os Partidos no Boletim de votação 1- Coligação Portugal À Frente (PSD+CDS) 2- Coligação Democrática Unitária (CDU+PEV) 3- Partido Democrático Republicano (PDR) 4- Partido Popular Monárquico (PPM) 5- Partido Socialista (PS) 6- Partido da Terra (MPT) 7- Nós Cidadãos (NC) 8- Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) 9- PessoasAnimais-Natureza (PAN) 10- Livre/Tempo de Avançar (L/TDA) 11- Bloco de Esquerda (BE) 12- Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) 13- Partido Nacional Renovador (PNR) 14Agir (PTP+MAS) PF Jornal de Oleiros

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ID: 60726863

25-08-2015 LEGISLATIVAS 2015

Tiragem: 6000

Pág: 36

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 5,49 x 16,02 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

14 candidaturas formalizadas em Bragança z Depois de ontem ter terminado o prazo para formalização das listas no Tribunal de Bragança, para além das quatro candidaturas das forças políticas com representação parlamentar (Coligação, PS, CDU e Bloco de Esquerda), foram apresentados mais 10 candidatos pelo círculo eleitoral de Bragança às legislativas do próximo dia 4 de Outubro. Como cabeça de lista pelo PDR segue Luís Almeida e à frente da candidatura do Livre/Tempo de Avançar surge Carlos Coelho. O MPT concorre com Lucília Vaqueiro, Nelson Barbosa é o primeiro da lista pelo PPM, enquanto que a candidatura do PCTP/MRPP é encabeçada por Maria Hermínia Antunes. O PTP/MAS apresenta-se a eleições com Dóris Isabel Fernandes, o PNR liderado por Mafalda Bastos, o Nós Cidadãos por Joaquim Afonso e o PAN por Paulo Silva.

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Partidos contam gastar 8,8 milhões na campanha. Mais do que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=bb9e6c15

Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011. Lisboa, 25 ago - Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e 3 coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha - 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três 'estreantes' nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também 'estreante' coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores). Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Boletim de voto deverá ´encolher´ em comparação com o de 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=da74c739

Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registouse no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Está indeciso? Tem até 16 quadradinhos para pôr a cruz

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Observador Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=ac02159e

legislativas 2015 Aveiro, Braga e Viana do Castelo são os círculos eleitorais com mais opções de escolha nas legislativas. Os dados foram divulgados pela CNE. Paulo Cunha/LUSA Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim de voto era o do círculo do Porto, ao qual concorreram dezassete forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, dezassete forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registouse no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas, Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). 25/8/2015, 22:08 Agência Lusa

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Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://portocanal.sapo.pt/noticia/67547/

Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e 3 coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha - 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três 'estreantes' nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também 'estreante' coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores). Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido

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Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). 25-08-2015 18:30 |Porto Canal com Lusa

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Partidos contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, mais do que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Público Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3da8da42

Por Lusa 25/08/2015 - 19:06 Em 2011 as estimativas eram de 6,7 milhões, mas foram todas superadas. PSD lidera a coligação que mais dinheiro prevê gastar na campanha Vasco Célio Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 4 de Outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011. De acordo com os orçamentos disponíveis no site da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e 3 coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha - 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três 'estreantes' nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também 'estreante' coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores). Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). 25/08/2015 - 19:06 Lusa

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Quantos partidos poderá ter o boletim de voto das legislativas?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Renascença Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=197295

25-08-2015 21:13 Nas eleições de 2011, o maior boletim era o do círculo do Porto, ao qual concorreram 17 forças políticas. Dezasseis forças políticas apresentaram listas nos círculos de Aveiro, Braga e Viana do Castelo, naqueles que deverão ser os boletins de voto mais extensos das legislativas, de acordo com dados provisórios da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Nas legislativas de 2011, o maior boletim era o do círculo do Porto, ao qual concorreram 17 forças políticas. No entanto, a CNE ainda não recebeu os dados relativos aos círculos dos Açores, Bragança e Castelo Branco e todas as candidaturas apresentadas terão ainda de ser validadas judicialmente. De acordo com os dados fornecidos à agência Lusa pela CNE, nos círculos de Lisboa e Porto apresentaram listas 15 forças políticas (entre partidos políticos e coligações), tal como em Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Santarém, Setúbal, Madeira e nos círculos da Europa e Fora da Europa. Seguem-se Faro, Guarda, Portalegre, Vila Real e Viseu, círculos aos quais se apresentaram 14 forças políticas. A CNE ainda não indicou quais os partidos e coligações que concorrem a cada círculo, devendo fazê-lo nos próximos dias. Em 2011, 17 forças políticas apresentaram listas para as eleições legislativas, mas apenas nove partidos e uma coligação se candidataram a todos os círculos eleitorais. Por círculos eleitorais, o máximo de candidaturas registou-se no Porto, com 17 forças, seguindo-se Braga e Lisboa, com 16, e Setúbal com 15. O prazo para a entrega de candidaturas às legislativas de 4 de Outubro terminou na segunda-feira, data em que terminou também o prazo para a entrega dos orçamentos. De acordo com os orçamentos disponíveis no site da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e três coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. As coligações registadas no Tribunal Constitucional são o Portugal à Frente (que junta PSD e CDS-PP), a CDU (que junta PCP e Verdes) e o Agir (que reúne PTP e MAS). Além destas coligações, apresentaram orçamentos os seguintes partidos políticos: PS, BE, Juntos pelo Povo, Livre/Tempo de Avançar, Partido Democrático Republicano, PCTP-MRPP, MPT, Nós Cidadãos, Pessoas-Animais-Natureza, Partido Popular Monárquico, Partido Unido dos Reformados e Pensionistas,

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Partido Nacional Renovador e Partido Cidadania e Democracia Cristã. Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS).

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Partidos contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, mais do que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c86c8561

Lusa 25 Ago, 2015, 18:39 | Política Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011. De acordo com os orçamentos disponíveis no `site` da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e 3 coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três `estreantes` nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também `estreante` coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores). Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). SMA // ZO

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15 candidaturas em Beja

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

25-08-2015

Meio:

Rádio Voz da Planície Online

Autores:

Inês Patola

URL:http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=6672

- 25/08/2015 - 17:00 São 15 as candidaturas que vão a votos no círculo eleitoral de Beja nas legislativas de 4 de Outubro. O sorteio para definir a ordem no boletim de voto realizou-se, esta tarde, no Tribunal de Beja com a presença de representantes das várias candidaturas. A ordem do sorteio foi: 1-Partido Socialista-PS 2-Portugal à frente-PPD/PSP.CDS-PP 3-Partido Unido dos Reformados e Pensionistas-PURP 4-Partido Nacional Renovador-PNR 5-Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses-PCTP/MRPP 6-Pessoa-Animais-Natureza-PAN 7-Livre/Tempo de Avançar-L/TDA 8-Bloco de Esquerda-BE 9-Agir-PTP-MAS 10-Juntos pelo Povo-JPP 11-CDU-Coligação Democrática Unitária-PCP-PEV 12-Nós Cidadãos!-NC 13-Partido da Terra-MPT 14-Partido Democrático Republicano-PDR 15-Partido Popular Monárquico-PPM Inês Patola

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Partidos contam gastar 8,8 ME na campanha, mais do que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Sapo Online - Sapo Notícias da Agência Lusa Online

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f9bcaa24

25 de Agosto de 2015, às 18:33 Os partidos que concorrem às eleições legislativas de 04 de outubro contam gastar 8,8 milhões de euros na campanha, valor superior aos 6,7 milhões de euros estimados em 2011. De acordo com os orçamentos disponíveis no 'site' da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, que funciona junto do Tribunal Constitucional, foram entregues 19 orçamentos - correspondentes a 16 forças políticas (13 partidos e 3 coligações) e outros três orçamentos que dizem respeito a candidaturas autónomas de PSD e CDS-PP nos Açores e na Madeira. Em 2011, foram entregues 17 orçamentos. A coligação Portugal à Frente (PSD e CDS-PP concorrem coligados em Portugal continental e nos círculos da emigração) tem o maior orçamento de campanha - 2,8 milhões de euros - seguindo-se o PS, com perto de 2,6 milhões de euros, e da CDU (coligação que integra PCP e Verdes) que conta gastar 1,5 milhões de euros, acima dos 995 mil euros orçamentados há quatro anos, e do BE, com perto de 600.000 euros. Na segunda-feira, quer a coligação PSD/CDS quer o PS destacaram à Lusa que o orçamento entregue é inferior em cerca de 40% aos gastos reais de 2011 (ano em que PSD e PS registaram grandes derrapagens entre os gastos previstos e os efetivos). Entre os partidos sem assento parlamentar, são três 'estreantes' nas legislativas os que mais contam gastar na campanha: o Juntos Pelo Povo, que apenas concorreu nas regionais de Madeira, orçamentou despesas de 355 mil euros, o Livre/Tempo de Avançar que conta gastar pouco mais de 215 mil euros, seguido de perto pelo Partido Democrático Republicano, com um orçamento de 207 mil euros. Os partidos que menos esperam gastar na campanha eleitoral são o Partido Cidadania e Democracia Cristã (ex-Partido Pro Vida) que apenas estimou despesas de 1.500 euros, o Partido Nacional Renovador (2.000 euros), o novo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (8.000 euros), o Partido Popular Monárquico (10.500 euros) e a também 'estreante' coligação Agir (que junta PTP e MAS) que conta gastar 12.000 euros. A meio da tabela, em termos de previsão de despesas, ficam o PCTP-MRPP, com um orçamento de 85.000 euros, o MPT-Partido da Terra (57.000 euros), o novo partido Nós, Cidadãos (36.000 euros) e o PAN (Pessoas-Animais-Natureza), que conta gastar cerca de 30.000 euros. Além do orçamento da coligação Portugal à Frente, o PSD apresentou um orçamento autónomo de 185.00 euros, relativas às campanhas nos círculos da Madeira e dos Açores. Já o CDS-PP apresentou um orçamento de 75.000 euros relativo à Madeira e outro de idêntico valor para os Açores, círculo onde concorre em coligação com o PPM (coligação denominada Aliança Açores).

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Em comparação com a lista dos partidos registados no Tribunal Constitucional, regista-se que não apresentaram orçamento de campanha o Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), o Partido Democrático do Atlântico e o Partido Liberal Democrata (ex-MMS). SMA // ZO Lusa/fim

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Ordem dos partidos nos boletins de voto do Algarve já é conhecida

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sul Informação Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3f1f5e1c

A ordem pela qual aparecerão nos boletins de voto os 14 partidos que concorrem às Eleições Legislativas, pelo círculo eleitoral do Algarve, foi hoje divulgada, pelo Tribunal de Faro. O resultado do sorteio já foi ratificado e está disponível para consulta no 2º Juízo Cível deste tribunal. O PCTP-MRPP encabeça a lista, que é fechada pelo PURP- Partido Unido dos Reformados e Pensionistas. Dos partidos com assento no Parlamento, na corrente legislatura, o Bloco de Esquerda é o que surge primeiro na lista, logo na 2ª posição, seguido pela CDU (7º), pelo PS (11º) e pela coligação PSD/CDS (13º). Estes 14 partidos vão disputar entre si os 9 lugares de deputados à Assembleia da República que são eleitos pelo Círculo Eleitoral do Algarve. Ordem dos partidos no boletim de voto, no Algarve: 1º PCTP-MRPP Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses 2º BE - Bloco de Esquerda 3º AGIR (PTP/MAS) Partido Trabalhista Português (PTP)/ Movimento Alternativa Socialista (MAS) 4º PNR - Partido Nacional Renovador 5º Nós, Cidadãos 6º MPT - Partido da Terra 7º CDU - Coligação Democrática Unitária (PCP/PEV) - Partido Comunista Português/ Partido Ecologistas Os Verdes 8º Livre/Tempo de Avançar 9º PAN - Pessoas, Animais, Natureza 10º PPM - Partido Popular Monárquico 11º PS - Partido Socialista 12º PDR - Partido Democrático Republicano 13º Portugal à Frente (PPD-PSD/CDS-PP) - Partido Social Democrata/CDS-Partido Popular 14º PURP- Partido Unido dos Reformados e Pensionistas Por Sul Informação . 25 de Agosto de 2015 - 14:59

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Encerrou o prazo de candidaturas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Terra Nostra Online

Data Publicação:

25-08-2015

URL:http://www.jornalterranostra.pt/index.php?option=noticias&cat=1&id=5988

15 Forças políticas concorrem nos Açores às legislativas de outubro No país, vinte candidaturas estão em condições de disputar as eleições de 4 de Outubro, avança a Antena 1 - Açores Nos Açores, a disputar a eleição de 5 deputados, estão 3 coligações e 12 partidos A ALIANÇA AÇORES, formada p lo CDS/ PP e pelo PPM é uma das coligações. A outra é formada pelo movimento AGIR, associado ao Partido Trabalhista e ao Movimento Alternativa Socialista A terceira Coligação é a CDU formada pelo PCP associado aos Verdes. Quanto aos partidos o último a entregar a candidatura no Tribunal de Ponta Delgada, ao final da tarde foi o PDA. O cabeça de Lista é Rui Matos. O PDA candidata se apenas pelo círculo eleitoral dos Açores Entregaram também as candidaturas, o Partido Socialista e o Livre/ Tempo de Avançar. Os outros partidos que concorrem pelos Açores são o PSD; o Partido Nacional Renovador; PCTP/MRPP, PAN , Partido Unido dos Reformados e Pensionistas , PDR , o Partido Democrático Republicano; Bloco de Esquerda. MPT, Movimento Partido da Terra e o Nós/ Cidadãos. Entregues as candidaturas, amanhã no Tribunal de Ponta Delgada, às 19h00, está marcado o sorteio para lhes atribuir uma ordem no boletim de voto. Foto: Antena 1 Foto: DR

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Duração: 00:01:55

RTP Açores - Telejornal Açores ID: 60694227

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OCS: RTP Açores - Telejornal Açores

24-08-2015 08:09

1

1

15 forças políticas concorrem às legislativas http://www.pt.cision.com/s/?l=c49a3e29

Quinze forças políticas concorrem às legislativas de 4 de outubro pelo círculo dos Açores. O prazo para a apresentação de listas de candidatos à Assembleia da República, terminou hoje.

Repetições: RTP Açores - Telejornal Açores , 2015-08-24 23:39

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Rádio Altitude - Legislativas: 14 candidaturas pelo círculo eleitoral da Guarda

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Altitude FM Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=e8637b0d

Há catorze listas candidatas pelo círculo da Guarda às eleições legislativas de 4 de Outubro. O prazo para a entrega de candidaturas terminou hoje e no Tribunal da Guarda deu entrada um número recorde, que só encontra paralelo no período pós-revolucionário. A somar a Carlos Peixoto (pelo coligação PSD/CDS), a Santinho Pacheco (pelo PS), a Luís Simões Luís (pela CDU), a Jorge Mendes (pelo Bloco de Esquerda) e a Leopoldo Mesquita (pelo PCTP-MRPP), que já tinham apresentado publicamente as candidaturas, surgem Ilídio Tavares Gomes (pelo PURP-Partido Unido dos Reformados e Pensionistas), Bruno Benigno Rebelo (pelo PNR-Partido Nacional Renovador), António Costa Andrade (pela coligação PTP/MAS/Agir), Guilherme Rosa Monteiro (pelo Nós, Cidadãos), José António Pires Paiva (pelo PDR- Partido Democrático Republicano), Nuno Pires Serra (pelo Livre-Tempo de Avançar), Pedro Espírito Santo Gil Vaz (pelo JPP-Juntos pelo Povo), Edmundo Alcino Tavares (pelo Partido da Terra) e Pedro Fonseca (pelo PAN-Pessoas, Animais, Natureza). São estes os nomes que encabeçam as listas de quatro candidatos efectivos e pelo menos dois suplentes. Há, assim, cerca de uma centena de pessoas a concorrer aos quatro assentos parlamentares que o distrito da Guarda elege. Nas últimas eleições, em Junho de 2011, a clássica divisão entre o PSD e o PS (dois deputados por cada partido, independentemente do vencedor) foi quebrada, tendo o PSD eleito Manuel Meirinho, Carlos Peixoto e Ângela Guerra, e o PS apenas Paulo Campos. Manuel Meirinho abandonaria a vida parlamentar meses depois, tendo dado lugar a João Prata.

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A207

PAN divulga programa eleitoral para legislativas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Ambiente Magazine Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=460835c9

O PAN - Pessoas-Animais-Natureza acaba de divulgar o seu programa eleitoral para as legislativas de 2015. Entre as propostas do partido para as próximas eleições estão o fim de canis de abate, a instauração do estatuto jurídico do animal, o reconhecimento de direitos à natureza, o aumento do período de maternidade/paternidade para um ano, subida da tributação da produção agroquímica e pecuária intensiva, o apoio à agricultura biológica, local e sazonal, a defesa de um Rendimento Básico Incondicional e, ainda, a abolição de espetáculos com sofrimento ou morte de animais, nomeadamente touradas, circos e caça desportiva. Segundo o porta-voz do PAN e cabeça de lista por Lisboa, André Silva, o PAN vai concorrer aos 22 círculos eleitorais com o principal objetivo de "expandir o ideário PAN a mais cidadãs e cidadãos tal como de eleger pelo menos dois deputados para a Assembleia da República, o que contribuirá, inevitavelmente, para o crescimento do movimento", explica. André Silva realça, ainda, que "a criação do novo sistema político, social e económico defendido pelo PAN, prevê, também, a redução do número de horas de trabalho para 30 e a implementação gradual de uma eco-fiscalidade onde, entre outras medidas, os bens serão taxados de acordo com a sua pegada ecológica através do IVA da distância". Para o PAN, o desenvolvimento de Portugal não passa "exclusivamente" pela expansão e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) "mas sim por acrescentar outros indicadores compostos como o FIB [Felicidade Interna Bruta] e o IPG [Indicador do Progresso Genuíno] que têm em conta mais variáveis que a exploração de recursos finitos, seja, por exemplo, o bem-estar social das comunidades e a sustentabilidade ecológica". O programa eleitoral do PAN pode ser consultado na íntegra no site: http://legislativas2015.pan.com.pt/. (Visited 2 times, 2 visits today) Imprima este artigo24 Agosto 2015

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A208

Corrida com anões reavivou debate sobre touradas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Ambiente Magazine Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=b17a9e43

A polémica à volta de uma tourada com anões em Viana do Castelo reacendeu a discussão sobre se as corridas de touros devem acabar ou não em Portugal, indica o jornal I. O constitucionalista Vital Moreira, num texto sobre o espetáculo de Viana que acabou por não se realizar, acusa o legislador de "cobardia" e está do lado dos que querem pôr fim ao que classifica como "a barbárie da tortura dos animais para gáudio do sadismo público". "Decididamente, quando é que, perante a cobarde omissão do legislador, um tribunal tem a coragem de proibir estes espetáculos de degradação humana em nome da proteção constitucional da dignidade humana?", questiona, no blogue Causa Nossa. Só o BE e o PAN falam sobre as touradas no programa com que se apresentam nas legislativas do dia 4 de Outubro. Os bloquistas defendem que as televisões em canal aberto devem ser proibidas de transmitir corridas e "o fim de apoios públicos às touradas, com a criação de um programa de requalificação". O PAN acusa a "classe política" de falta de coragem e de perpetuar uma indústria cruel" através de apoios financeiros e institucionais. A coligação, o PS e o PCP não abordam o assunto nos seus programas. Gabriela Canavilhas, ex-ministra da Cultura e deputada do PS argumenta que "80% dos portugueses não é a favor da extinção. "É indiscutivelmente uma prática cultural e, sendo uma expressão cultural com que a esmagadora maioria dos portugueses está de acordo, não há razão para que seja posta em causa". PSD e CDS argumentam que a "tauromaquia é parte integrante da cultura popular portuguesa" e tem um elevado número de espectadores". O PCP manifesta-se contra qualquer tipo de proibição por via legal das touradas no nosso país". (Visited 2 times, 2 visits today) Imprima este artigo24 Agosto 2015

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A209

PAN DIVULGA PROGRAMA ELEITORAL PARA AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS - AUREN Por Ourém e pelos oureenses!

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

AUREN - Por Ourém e Pelos Oureenses! Online

24-08-2015

URL:http://auren.blogs.sapo.pt/pan-divulga-programa-eleitoral-para-as-2461408

Segunda-feira, 24 de Agosto de 2015 O PAN - Pessoas-Animais-Natureza acaba de divulgar o seu Este programa reúne os princípios que orientam a ação do partido e assume-se como um compromisso na direccao do novo sistema económico e social que o PAN defende. Entre as propostas do partido para as próximas eleições estão o fim de canis de abate, a instauração do estatuto jurídico do animal, o reconhecimento de direitos à natureza, o aumento do período de maternidade/paternidade para um ano, aumento à tributação da produção agroquímica e pecuária intensiva, o apoio à agricultura biológica, local e sazonal, a defesa de um Rendimento Básico Incondicional e ainda a abolição de espetáculos com sofrimento ou morte de animais, nomeadamente touradas, circos e caça desportiva. O PAN vai concorrer aos 22 círculos eleitorais com o principal objetivo de "expandir o ideário PAN a mais cidadãs e cidadãos tal como de eleger pelo menos dois deputados para a Assembleia da República o que contribuirá, inevitavelmente, para o crescimento do movimento", explica André Silva, Porta-voz do PAN e cabeça de lista por Lisboa. Reforçando que, "a criação do novo sistema político, social e económico defendido pela PAN prevê também a redução do número de horas de trabalho para 30 e a implementação gradual de uma ecofiscalidade onde, entre outras medidas, os bens serão taxados de acordo com a sua pegada ecológica através do IVA da distância." Para o PAN o desenvolvimento de Portugal não passa exclusivamente pela expansão e crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] mas sim por acrescentar outros indicadores compostos como o FIB [Felicidade Interna Bruta] e o IPG [Indicador do Progresso Genuíno] que têm em conta mais variáveis que a exploração de recursos finitos, seja, por exemplo, o bem-estar social das comunidades e a sustentabilidade ecológica. O programa eleitoral do PAN pode ser consultado na íntegra no Site:

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A210

ID: 60681654

24-08-2015

Tiragem: 12000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 13,01 x 16,73 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

PAN apresenta lista no dia 2 de setembro

DR

Formalização da candidatura e entrega da lista decorreu na passada sexta-feira

111 O PAN - Pessoas, Animais, Natureza entregou no passado dia dia 21 de agosto, sexta-feira, na Unidade Central da Instância Central - Secção Cível de Coimbra, a lista de candidatos do partido às próximas eleições legislativas pelo círculo eleitoral de Coimbra. Em nota à comunicação social, o PAN informa que a apresentação da candidatura e dos elementos da

lista será realizada no dia 2 de setembro, no Café Santa Cruz pelas 18H00. A nota do PAN Coimbra informa, entretanto, que vai realizar um Dia de Campanha na praia da Figueira da Foz já amanhã, terçafeira, dia 25. Recorde-se que a lista do PAN por Coimbra é encabeçada por Vítor Marques, engenheiro civil e proprietário do primeiro supermercado biológico da

cidade de Coimbra, V ítor Marques tem 36 anos de idade, nasceu em Paris mas veio viver com os pais e irmão gémeo para Portugal quando tinha apenas três meses. A candidatura do PAN defende a implementação de apoios a uma alimentação biológica de origem vegetal no distrito, uma maior proteção animal e o incentivo ao comércio de proximidade. P.M.

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A211

PAN divulga programa eleitoral para as legislativas

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Gazeta do Rossio Online

Autores:

24-08-2015 Marcelino Rafael Domingues Fernandes

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c4b974aa

Nacional PAN divulga programa eleitoral para as legislativas Rafael Fernandes 2015-08-24 24 Ago 2015 Rafael Fernandes 0 0 5 0 Imagem retirada: youtube.com O PAN, Pessoas-Animais-Natureza acaba de divulgar o seu programa eleitoral para as legislativas de 2015. O programa reúne os princípios que orientam a ação do partido e assume-se como um compromisso na direção do novo sistema económico e social. André Silva, Porta-voz do PAN e cabeça de lista por Lisboa, explica que o PAN vai concorrer aos 22 círculos eleitorais com o objetivo de "expandir o ideário PAN a mais cidadãs e cidadãos, tal como de eleger pelo menos dois deputados para a Assembleia da República o que contribuirá, inevitavelmente, para o crescimento do movimento". Sublinha, ainda, que a "criação do novo sistema político, social e económico defendido pela PAN prevê também a redução do número de horas de trabalho para 30 e a implementação gradual de uma eco-fiscalidade onde, entre outras medidas, os bens serão taxados de acordo com a sua pegada ecológica através do IVA da distância". Entre as propostas do partido para as próximas eleições estão o fim de canis de abate, a instauração do estatuto jurídico do animal, o reconhecimento de direitos à natureza, o aumento do período de maternidade/paternidade para um ano, aumento à tributação da produção agroquímica e pecuária intensiva, o apoio à agricultura biológica, local e sazonal, a defesa de um Rendimento Básico Incondicional e ainda a abolição de espetáculos com sofrimento ou morte de animais, nomeadamente touradas, circos e caça desportiva. Para além do PIB, o PAN pretende acrescentar outros indicadores compostos como o FIB (Felicidade Interna Bruta) e o IPG (Indicador do Progresso Genuíno) que têm em conta mais variáveis que a exploração de recursos finitos, seja, por exemplo, o bem-estar social das comunidades e a sustentabilidade ecológica. Gazeta do Rossio Fonte: Blogue do Minho 24Ago2015 Rafael Fernandes

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A212

Green Savers - PAN anuncia programa eleitoral para Legislativas 2015. Leia-o aqui.

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Green Savers Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=6aa4fe68

O fim de canis de abate, a instauração do estatuto jurídico do animal, o reconhecimento de direitos à natureza, o aumento do período de maternidade e paternidade para um ano, aumento à tributação da produção agroquímica e pecuária intensiva são algumas medidas que constam no programa eleitoral para as legislativas de 2015 do PAN - Pessoas-Animais-Natureza, que acabou de ser conhecido. Entre as propostas do partido para as próximas eleições estão ainda o apoio à agricultura biológica, local e sazonal, a defesa de um Rendimento Básico Incondicional e ainda a abolição de espectáculos com sofrimento ou morte de animais, nomeadamente touradas, circos e caça desportiva. Consulte o programa (abrir PDF). O PAN vai concorrer aos 22 círculos eleitorais com o principal objectivo de "expandir o ideário PAN a mais cidadãs e cidadãos tal como de eleger pelo menos dois deputados para a Assembleia da República o que contribuirá, inevitavelmente, para o crescimento do movimento", explica André Silva, Porta-voz do PAN e cabeça de lista por Lisboa. Reforçando que, "a criação do novo sistema político, social e económico defendido pela PAN prevê também a redução do número de horas de trabalho para 30 e a implementação gradual de uma eco-fiscalidade onde, entre outras medidas, os bens serão taxados de acordo com a sua pegada ecológica através do IVA da distância." Para o PAN o desenvolvimento de Portugal não passa exclusivamente pela expansão e crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] mas sim por acrescentar outros indicadores compostos como o FIB [Felicidade Interna Bruta] e o IPG [Indicador do Progresso Genuíno] que têm em conta mais variáveis que a exploração de recursos finitos, seja, por exemplo, o bem-estar social das comunidades e a sustentabilidade ecológica. Partilhar facebook twitter google+ pinterest linkedin email [embedded content] Tweet

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A213

ID: 60680960

24-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 31,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 3

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ID: 60680960

24-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 9,85 x 30,39 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 3

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ID: 60680960

24-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 17,01 x 3,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

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A216

Touradas. A polémica está de volta

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=ba5182a6

Corrida com anões reacendeu o debate. Constitucionalista Vital Moreira critica "cobarde omissão do legislador" e quer acabar com "a barbárie". Só o BE e o PAN contestam a tourada nos seus programas eleitorais. Touradas. A polémica está de volta O constitucionalista Vital Moreira quer acabar com as touradas em Portugal Tommaso Rada Luís Claro 24/08/2015 13:11:55 Facebook Twitter Corrida com anões reacendeu o debate. Constitucionalista Vital Moreira critica "cobarde omissão do legislador" e quer acabar com "a barbárie". Só o BE e o PAN contestam a tourada nos seus programas eleitorais. A polémica à volta de uma tourada com anões em Viana do Castelo reavivou a discussão sobre se as corridas de toiros devem acabar ou não em Portugal. O constitucionalista Vital Moreira, num texto sobre o espectáculo de Viana que acabou por não se realizar, acusa o legislador de "cobardia" e está do lado dos que querem pôr fim ao que classifica como "a barbárie da tortura dos animais para gáudio do sadismo público". "Decididamente, quando é que, perante a cobarde omissão do legislador, um tribunal tem a coragem de proibir estes espectáculos de degradação humana em nome da protecção constitucional da dignidade humana?", questiona, no blogue Causa Nossa, o constitucionalista e exeurodeputado do PS. Os partidos tentam fintar a polémica e só o Bloco de Esquerda e o PAN falam sobre as touradas no programa com que se apresentam nas legislativas do dia 4 de Outubro. Os bloquistas defendem que as televisões em canal aberto devem ser proibidas de transmitir corridas e "o fim dos apoios públicos às touradas, com a criação de um programa de requalificação". O objectivo é abrir caminho a acabar com esta actividade. OPAN, que conseguiu mais de 50 mil votos nas últimas eleições legislativas, joga ao ataque e acusa a "classe política" de "falta de coragem" e de perpetuar uma "indústria cruel" através de "apoios financeiros e institucionais". A coligação, o PS e o PCP não abordam o assunto nos seus programas. Nenhuma das iniciativas com vista a acabar com a actividade tauromáquica que foram discutidas na Assembleia da República contou com o apoio destes partidos. Gabriela Canavilhas, ex-ministra da Cultura, diz ao i que o PS não tem posição oficial, mas, a título pessoal, é contra o fim das touradas. A ex-ministra argumenta que "80% dos portugueses não é a favor da extinção". "É indiscutivelmente uma prática cultural e, sendo uma expressão cultural com que a esmagadora maioria dos portugueses está de acordo, não há razão para que seja posta em causa". A maioria dos deputados socialistas votou, em 2012, contra uma iniciativa do PEV para acabar com as touradas. O projecto teve, no entanto, o voto a favor de cinco socialistas e oito abstiveram-se. PSD e CDS fecham a porta às pretensões dos defensores dos animais. A coligação argumenta que "a tauromaquia é parte integrante da cultura popular portuguesa" e tem "um elevado número de espectadores". OPCP manifesta-se contra "qualquer tipo de proibição por via legal das touradas no nosso país". ESPECTADORES Em Portugal realizaram-se, durante o ano de 2014, mais de 220 espectáculos tauromáquicos, aos quais assistiram cerca de 420 mil pessoas. Menos que no ano de 2013, de acordo com os dados da Inspeção-Geral das Actividades Culturais, em que assistiram a corridas e outros eventos tauromáquicos quase 450 mil pessoas e se realizaram mais de 240 espectáculos.

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Corrida com anões reacendeu debate sobre touradas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f9164776

Partidos contornam o assunto nos programas eleitorais, apenas Bloco de Esquerda e o PAN se referem publicamente às touradas. Na semana passada um movimento pró-tourada de Viana do Castelo cancelou uma corrida com anões por o tribunal ainda não ter decidido a providência cautelar que interpôs para contestar o indeferimento municipal à instalação de uma praça amovível na cidade. Um tribunal de Braga acabaria, também, por não autorizar a construção da praça. Esta notícia trouxe de volta a polémica em torno da tauromaquia, com algumas vozes a apelarem ao fim da "barbárie da tortura dos animais para gáudio do sadismo público", como o caso de Vital Moreira. "Decididamente quando é que, perante a cobarde omissão do legislador, um tribunal tem a coragem de proibir estes espetáculos de degradação humana em nome da proteção constitucional da dignidade humana?", indagou o ex-eurodeputado do PS, através do blogue Causa Nossa. Gabriela Canavilhas, ex-ministra da Cultura, adiantou ao jornal i que o PS não tem uma posição oficial sobre o assunto mas deixou claro que, a título pessoal, é contra as touradas. No entanto recorda que "80% dos portugueses não é a favor da extinção" desta prática e que, portanto, como a "esmagadora maioria dos portugueses está de acordo, não há razão para que seja posta em causa". Recorde-se que só o Bloco de Esquerda e o PAN se referem às touradas no programa eleitoral para as legislativas de 4 de outubro. Os outros partidos evitam a polémica.

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A218

Partidos entregam orçamentos de campanha mais altos que em 2011

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

24-08-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Liliana Valente

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=aa7bce9

legislativas 2015 Propaganda vai custar 7 milhões. PSD/CDS e PS entregaram orçamentos superiores aos de 2011, mas com valores abaixo do que acabaram por gastar na realidade há quatro anos. CARLOS BARROSO/LUSA Os partidos que vão concorrer às eleições legislativas de outubro esperam gastar um total de cerca de 7 milhões de euros em propaganda eleitoral. Todos os que concorreram foram obrigados a entregar esta segunda-feira o orçamento de campanha no Tribunal Constitucional. A coligação PSD/CDS e o PS fizeram contas na expetativa de alcançarem uma maioria absoluta. A coligação PSD/CDS prevê gastar 2,8 milhões de euros. Um acréscimo face ao que os dois partidos registaram no orçamento para as eleições legislativas de 2011 (os dois somados). No entanto, este valor é inferior ao que, na realidade, os dois partidos acabaram por gastar em 2011. A campanha de Passos Coelho em 2011 teve um gasto total de 3,8 milhões de euros, muito superior ao orçamentado (1,8 milhões acima) e o CDS de Paulo Portas acabou por gastar quase cem mil euros acima do que tinha previsto (também recebeu mais de subvenção do que esperava). Agora, os dois partidos comprometem-se a gastar "menos 40%" do que o gasto efetivo de há quatro anos, conta ao Observador o mandatário financeiro da campanha António Carlos Monteiro. Este responsável diz que a intenção "é cumprir com o que está orçamentado" e que é preciso "dar um sinal de contenção nas despesas e tentar fazer mais com menos". Para conter os gastos, PSD e CDS (debaixo da sigla PàF) garantem que vão gastar menos em outdoors. Já o PS prevê gastar 2,5 milhões de euros este ano. Um valor também superior ao orçamentado em 2011, mas bastante inferior ao que José Sócrates gastou efetivamente na campanha nesse ano. As contas do PS (que como todas têm agregadas uma previsão de subvenção estatal), conta, tal como a maioria, com uma subvenção que corresponde a uma maioria absoluta dos votos. Quanto mais votos tiverem, mais dinheiro recebem a título de subvenção o que vai ajudar a pagar as despesas com a campanha. 2011 2015 Orçamento Gasto efetivo Orçamento PS 2.200.000 4.133.205 2.500.000 PSD 1.990.000 2.690.000 4.625.096 2.800.000 CDS 700.000 CDU 995.000 924.887 - BE 704.809 863.791 598.000 MPT 20.000 5.994 55.000 PAN 9.000 24.917 30.000 AG!R/PTP/MAS 5.000 (apenas o PTP) 0 15.000 PDR Não concorreu Não concorreu - LIVRE Não concorreu Não concorreu 215.000 NOS Não concorreu Não concorreu 36.000 Pelas contas que entregaram no Tribunal Constitucional, todos os partidos juntos prevêem gastar mais de seis milhões de euros em propaganda política. Dos partidos com assento parlamentar apenas o PCP não entregou ao Observador o valor que pretende gastar, mas deverá rondar os 800 mil ou 900 mil euros tendo em conta o valor que orçamentaram em anos anteriores. Assim, o valor total pode chegar aos sete milhões. Só o BE entregou um orçamento de gastos de campanha inferior ao apresentado ao TC há quatro anos. Em 2011 o orçamento era de 704 mil euros e agora será de 598 mil euros. Os partidos mais pequenos, como o MPT, o PAN e o PTP (desta vez coligado com o AG!R e o MAS) têm estimado à partida um valor superior ao que tinham em 2011. 24/8/2015, 19:20 Liliana Valente

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A219

São pequenos, mas querem ir a todos

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

24-08-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Helena Pereira

URL:http://observador.pt/2015/08/24/sao-pequenos-mas-querem-ir-a-todos/

legislativas 2015 Muitos dos partidos mais pequenos entregaram candidaturas aos 22 círculos eleitorais. O PPM não conseguiu apresentar candidatos em todos os círculos e concorre apenas a 15. Mário Cruz/LUSA Nestas eleições legislativas, os partidos mais pequenos querem dar luta em todo o país. MPT, PDR, PAN, AG!R/PTP/MAS, NOS Cidadãos e LIVRE apresentaram listas em todos os 22 circulos eleitorais, de acordo com o que responsáveis das estruturas disseram ao Observador. Se todas as candidaturas forem aceites pelos tribunais, estas serão das eleições mais concorridas em todo o território nacional, com mais partidos com a possibilidade de concorrer à totalidade dos lugares disponíveis para deputados, 230. Mas ainda não é certo que as candidaturas estejam todas regulares e que, por isso, sejam todas aceites. O PPM, porém, admite não conseguir concorrer em todos os círculos, apenas conseguiu candidatos para 12 distritos, mais a Madeira, Açores e circulo da Europa: Beja, Braga, Bragança, Coimbra, Évora, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. O que corresponde a um total de pelo menos 183 deputados. Além do PPM, a coligação AG!R/PTP/MAS também só irá em coligação a 21 círculos. Na Madeira, os candidatos concorrem apenas debaixo da chancela do PTP. Se estas candidaturas se confirmarem e se conseguirem eleger, estes partidos já são candidatos a subvenção estatal. Isto porque só podem ter direito partidos que tenham concorrido a pelo menos 51% dos lugares e obtenham representação. Além destes partidos, há ainda outros que entregaram candidaturas, mas ainda não foi possível saber o número de círculos a que se candidataram. 24/8/2015, 20:02 Helena Pereira

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A220

Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=95a715bf

Economia Gil Rosa | Publicado 20 Ago, 2015, 17:31 / atualizado em 20 Ago, 2015, 17:31 Partilhar o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas Imprimir o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas Enviar por email o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas Comentar o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas Aumentar a fonte do artigo Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas Diminuir a fonte do artigo Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas Ouvir o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruínas A Câmara do Funchal aprovou hoje a classificação de "prédio em ruína", tendo em vista triplicar o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que recai sobre estes edifícios, informou o presidente da autarquia. Paulo Cafôfo explicou que a Assembleia Municipal já tinha aprovado, em 2014, a triplicação do valor do IMI para os prédios em ruína na cidade, faltando apenas estabelecer a sua classificação. "Foi deliberado, nesta reunião, a definição e as características técnicas de prédio em ruína, que no fundo é um edifício que está em colapso total ou parcial", explicou, realçando a necessidade de avançar com a "regeneração urbana" da capital madeirense. Paulo Cafôfo sublinhou que a autarquia tem estimulado a reabilitação do património edificado através de vários incentivos, como a isenção de impostos e taxas municipais, mas realçou que é chegado o tempo de "forçar os proprietários a reabilitar os seus edifícios", com vista a melhorar o aspeto de uma "cidade histórica e com memória". Na reunião de hoje, a Câmara do Funchal, liderada pela coligação Mudança (PS,BE,PTP,PAN,MPT), decidiu também estabelecer protocolos de colaboração com a editora Nova Delphi e com a Fundação Multilingual School. A autarquia vai atribuir um apoio de 10 mil euros à editora madeirense para organizar a edição de 2016 do Festival Literário da Madeira e outro de 15 mil euros à Multilingual School para a realização do primeiro encontro internacional da economia criativa do espaço lusófono, previsto para a primeira quinzena do mês de setembro. Please enable JavaScript to view the Powered by Disqus.

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A221

PAN divulga programa eleitoral para as eleições legislativas de 2015 - Setúbal na Rede

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Setúbal na Rede - O Portal do Distrito Online

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3018d4ff

O PAN - Pessoas-Animais-Natureza acaba de divulgar o seu programa eleitoral para as legislativas de 2015. Este programa reúne os princípios que orientam a ação do partido e assume-se como um compromisso na direcao do novo sistema económico e social que o PAN defende. Entre as propostas do partido para as próximas eleições estão o fim de canis de abate, a instauração do estatuto jurídico do animal, o reconhecimento de direitos à natureza, o aumento do período de maternidade/paternidade para um ano, aumento à tributação da produção agroquímica e pecuária intensiva, o apoio à agricultura biológica, local e sazonal, a defesa de um Rendimento Básico Incondicional e ainda a abolição de espetáculos com sofrimento ou morte de animais, nomeadamente touradas, circos e caça desportiva. O PAN vai concorrer aos 22 círculos eleitorais com o principal objetivo de "expandir o ideário PAN a mais cidadãs e cidadãos tal como de eleger pelo menos dois deputados para a Assembleia da República o que contribuirá, inevitavelmente, para o crescimento do movimento", explica André Silva, porta-voz do PAN e cabeça de lista por Lisboa. Reforçando que, "a criação do novo sistema político, social e económico defendido pela PAN prevê também a redução do número de horas de trabalho para 30 e a implementação gradual de uma eco-fiscalidade onde, entre outras medidas, os bens serão taxados de acordo com a sua pegada ecológica através do IVA da distância". Para o PAN o desenvolvimento de Portugal não passa exclusivamente pela expansão e crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] mas sim por acrescentar outros indicadores compostos como o FIB [Felicidade Interna Bruta] e o IPG [Indicador do Progresso Genuíno] que têm em conta mais variáveis que a exploração de recursos finitos, seja, por exemplo, o bem-estar social das comunidades e a sustentabilidade ecológica. O programa eleitoral do PAN pode ser consultado na íntegra no site do partido. E também pode ver a entrevista multimédia à cabeça de lista pelo circulo eleitoral de Setúbal. Sabe o que tem de fazer agora? Partilhe! Depois siga para estas propostas e continue a ler. Mon, 24 Aug 2015 17:30:37 +0200

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A222

Partidos contornam debate sobre touradas nos programas eleitorais

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TV do Minho - TV do Minho Online

Data Publicação:

24-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=aa300d8f

24/8/2015 Na semana passada um movimento pró-tourada de Viana do Castelo cancelou uma corrida com anões por o tribunal ainda não ter decidido a providência cautelar que interpôs para contestar o indeferimento municipal à instalação de uma praça amovível na cidade. Um tribunal de Braga acabaria, também, por não autorizar a construção da praça. Esta notícia trouxe de volta a polémica em torno da tauromaquia, com algumas vozes a apelarem ao fim da "barbárie da tortura dos animais para gáudio do sadismo público", como o caso de Vital Moreira. "Decididamente quando é que, perante a cobarde omissão do legislador, um tribunal tem a coragem de proibir estes espetáculos de degradação humana em nome da proteção constitucional da dignidade humana?", indagou o ex-eurodeputado do PS, através do blogue Causa Nossa. Gabriela Canavilhas, ex-ministra da Cultura, adiantou que o PS não tem uma posição oficial sobre o assunto mas deixou claro que, a título pessoal, é contra as touradas. No entanto recorda que "80% dos portugueses não é a favor da extinção" desta prática e que, portanto, como a "esmagadora maioria dos portugueses está de acordo, não há razão para que seja posta em causa". Recorde-se que só o Bloco de Esquerda e o PAN se referem às touradas no programa eleitoral para as legislativas de 4 de outubro. Os outros partidos evitam a polémica.

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A223

Recorde de candidatos obriga Casa da Moeda a comprar papel especial

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Expresso Online

Data Publicação:

23-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=3eeb75e0

Nunca houve tantos candidatos a umas eleições em Portugal, como os que vão às urnas a 4 de outubro. São 20 partidos e coligações num só boletim de voto que ser maior para que todos caibam O Ministério da Administração Interna garante ter, "há muito", tomado medidas para fazer face "ao aumento sensível de candidaturas a figurar nos boletins de voto". O número recorde de 23 partidos registados no Tribunal Constitucional tem um efeito direto sobre as eleições e obrigou a procedimentos especiais que alteram a rotina de 30 anos de legislativas. O MAI já estudou o novo modelo de boletim de voto - que será mais comprido do que o habitual - e confirmou que não é necessário substituir as urnas (porque a lei obriga a que o boletim seja dobrado em quatro e é fundamental que continue a caber na ranhura). A Imprensa Nacional Casa da Moeda já garantiu ter capacidade para imprimir o novo modelo. E até já foi adquirido um novo stock de papel especial. "Não há acréscimo muito sensível de custos", garantiu ao Expresso o secretário-geral-adjunto do MAI, Jorge Miguéis, que refere apenas um "pequeno acréscimo"de gastos devido ao "previsível maior dispêndio de papel e maior timing de impressão dos boletins de voto". "Nada de drástico", assume o responsável pela administração eleitoral. O assunto foi abordado com o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, quando se tornou claro que crescia o número de partidos e coligações a querer entrar na corrida às legislativas. As regras eleitorais são rígidas e o modelo dos boletins de voto está previsto na lei e não pode ser alterado. Além disso, é preciso garantir que o Estado, através da Imprensa Nacional Casa da Moeda, tem capacidade para fazer e controlar a impressão de todos os boletins de voto, mesmo que eles não tenham um tamanho standardizado. Finalmente, há ainda que assegurar que a ranhura das atuais urnas de voto é compatível com a dimensão dos novos boletins de voto que têm de ser introduzidos pelos eleitores dobrados em quatro (é assim que está previsto, também, na lei...). "As soluções convencionais usadas nos anteriores processos eleitorais são compatíveis com a nova realidade", disse ao Expresso fonte do MAI. Isto é, os ajustes feitos são de pormenor, mas assume-se que este será "previsivelmente o ato eleitoral em que haverá o maior número de candidaturas de sempre", diz Jorge Miguéis. Contas feitas, há, neste momento, 23 organizações políticas legalizadas, um número que constitui um recorde desde 1974. Só nos últimos dois anos, surgiram seis novos partidos e quatro deles nos primeiros sete meses de 2015. Há, no entanto, três coligações eleitorais previstas para concorrer às legislativas (Portugal à Frente, CDU e Agir) o que fará com que o boletim de voto tenha de dar espaço idêntico e em apenas uma página a 20 candidaturas. Mas, na verdade, poderá haver alterações de última hora."A apresentação de candidaturas ainda decorre até 24 de agosto, inclusive" pelo que podem ainda existir eventuais alterações na lista de concorrentes. No entanto, o MAI já fez estudos sobre o tamanho do boletim de voto nos círculos com o maior número de candidaturas. A largura será sempre de 20,3 cm, como é "utilizada há muitos anos" mas o comprimento pode atingir os 35,2 cm, nos distritos mais concorridos. "O comprimento variará de acordo com o número de candidaturas concorrentes, uma vez que os respetivos símbolos têm de ter sempre - em igualdade de área ocupada - as dimensões determinadas pelo TC que os aprova regista e comunica ao MAI", esclarece Jorge Miguéis. 23.08.2015 às 12h00

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A224

Há tantos candidatos que foi preciso comprar papel especial

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Expresso Online

Data Publicação:

23-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=cde91e3e

Nunca houve tantos candidatos a umas eleições em Portugal. São 20 partidos e coligações num só boletim de voto que vai aumentar para que todos caibam O Ministério da Administração Interna garante ter, "há muito", tomado medidas para fazer face "ao aumento sensível de candidaturas a figurar nos boletins de voto". O número recorde de 23 partidos registados no Tribunal Constitucional tem um efeito direto sobre as eleições e obrigou a procedimentos especiais que alteram a rotina de 30 anos de legislativas. O MAI já estudou o novo modelo de boletim de voto - que será mais comprido do que o habitual - e confirmou que não é necessário substituir as urnas (porque a lei obriga a que o boletim seja dobrado em quatro e é fundamental que continue a caber na ranhura). A Imprensa Nacional Casa da Moeda já garantiu ter capacidade para imprimir o novo modelo. E até já foi adquirido um novo stock de papel especial. "Não há acréscimo muito sensível de custos", garantiu ao Expresso o secretário-geral-adjunto do MAI, Jorge Miguéis, que refere apenas um "pequeno acréscimo"de gastos devido ao "previsível maior dispêndio de papel e maior timing de impressão dos boletins de voto". "Nada de drástico", assume o responsável pela administração eleitoral. O assunto foi abordado com o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, quando se tornou claro que crescia o número de partidos e coligações a querer entrar na corrida às legislativas. As regras eleitorais são rígidas e o modelo dos boletins de voto está previsto na lei e não pode ser alterado. Além disso, é preciso garantir que o Estado, através da Imprensa Nacional Casa da Moeda, tem capacidade para fazer e controlar a impressão de todos os boletins de voto, mesmo que eles não tenham um tamanho standardizado. Finalmente, há ainda que assegurar que a ranhura das atuais urnas de voto é compatível com a dimensão dos novos boletins de voto que têm de ser introduzidos pelos eleitores dobrados em quatro (é assim que está previsto, também, na lei...). "As soluções convencionais usadas nos anteriores processos eleitorais são compatíveis com a nova realidade", disse ao Expresso fonte do MAI. Isto é, os ajustes feitos são de pormenor, mas assume-se que este será "previsivelmente o ato eleitoral em que haverá o maior número de candidaturas de sempre", diz Jorge Miguéis. Contas feitas, há, neste momento, 23 organizações políticas legalizadas, um número que constitui um recorde desde 1974. Só nos últimos dois anos, surgiram seis novos partidos e quatro deles nos primeiros sete meses de 2015. Há, no entanto, três coligações eleitorais previstas para concorrer às legislativas (Portugal à Frente, CDU e Agir) o que fará com que o boletim de voto tenha de dar espaço idêntico e em apenas uma página a 20 candidaturas. Mas, na verdade, poderá haver alterações de última hora."A apresentação de candidaturas ainda decorre até 24 de agosto, inclusive" pelo que podem ainda existir eventuais alterações na lista de concorrentes. No entanto, o MAI já fez estudos sobre o tamanho do boletim de voto nos círculos com o maior número de candidaturas. A largura será sempre de 20,3 cm, como é "utilizada há muitos anos" mas o comprimento pode atingir os 35,2 cm, nos distritos mais concorridos. "O comprimento variará de acordo com o número de candidaturas concorrentes, uma vez que os respetivos símbolos têm de ter sempre - em igualdade de área ocupada - as dimensões determinadas pelo TC que os aprova regista e comunica ao MAI", esclarece Jorge Miguéis. 23.08.2015 às 12h00

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A225

Há tantos candidatos que foi preciso comprar papel especial

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Expresso Online

Data Publicação:

23-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=ca000556

Nunca houve tantos candidatos a umas eleições em Portugal, como os que vão às urnas a 4 de outubro. São 20 partidos e coligações num só boletim de voto, que vai ser maior para que todos caibam O Ministério da Administração Interna garante ter, "há muito", tomado medidas para fazer face "ao aumento sensível de candidaturas a figurar nos boletins de voto". O número recorde de 23 partidos registados no Tribunal Constitucional tem um efeito direto sobre as eleições e obrigou a procedimentos especiais que alteram a rotina de 30 anos de legislativas. O MAI já estudou o novo modelo de boletim de voto - que será mais comprido do que o habitual - e confirmou que não é necessário substituir as urnas (porque a lei obriga a que o boletim seja dobrado em quatro e é fundamental que continue a caber na ranhura). A Imprensa Nacional Casa da Moeda já garantiu ter capacidade para imprimir o novo modelo. E até já foi adquirido um novo stock de papel especial. "Não há acréscimo muito sensível de custos", garantiu ao Expresso o secretário-geral-adjunto do MAI, Jorge Miguéis, que refere apenas um "pequeno acréscimo"de gastos devido ao "previsível maior dispêndio de papel e maior timing de impressão dos boletins de voto". "Nada de drástico", assume o responsável pela administração eleitoral. O assunto foi abordado com o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, quando se tornou claro que crescia o número de partidos e coligações a querer entrar na corrida às legislativas. As regras eleitorais são rígidas e o modelo dos boletins de voto está previsto na lei e não pode ser alterado. Além disso, é preciso garantir que o Estado, através da Imprensa Nacional Casa da Moeda, tem capacidade para fazer e controlar a impressão de todos os boletins de voto, mesmo que eles não tenham um tamanho standardizado. Finalmente, há ainda que assegurar que a ranhura das atuais urnas de voto é compatível com a dimensão dos novos boletins de voto que têm de ser introduzidos pelos eleitores dobrados em quatro (é assim que está previsto, também, na lei...). "As soluções convencionais usadas nos anteriores processos eleitorais são compatíveis com a nova realidade", disse ao Expresso fonte do MAI. Isto é, os ajustes feitos são de pormenor, mas assume-se que este será "previsivelmente o ato eleitoral em que haverá o maior número de candidaturas de sempre", diz Jorge Miguéis. Contas feitas, há, neste momento, 23 organizações políticas legalizadas, um número que constitui um recorde desde 1974. Só nos últimos dois anos, surgiram seis novos partidos e quatro deles nos primeiros sete meses de 2015. Há, no entanto, três coligações eleitorais previstas para concorrer às legislativas (Portugal à Frente, CDU e Agir) o que fará com que o boletim de voto tenha de dar espaço idêntico e em apenas uma página a 20 candidaturas. Mas, na verdade, poderá haver alterações de última hora."A apresentação de candidaturas ainda decorre até 24 de agosto, inclusive" pelo que podem ainda existir eventuais alterações na lista de concorrentes. No entanto, o MAI já fez estudos sobre o tamanho do boletim de voto nos círculos com o maior número de candidaturas. A largura será sempre de 20,3 cm, como é "utilizada há muitos anos" mas o comprimento pode atingir os 35,2 cm, nos distritos mais concorridos. "O comprimento variará de acordo com o número de candidaturas concorrentes, uma vez que os respetivos símbolos têm de ter sempre - em igualdade de área ocupada - as dimensões determinadas pelo TC que os aprova regista e comunica ao MAI", esclarece Jorge Miguéis. 23.08.2015 às 12h00

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A226

Recorde de candidatos faz boletins de voto aumentarem de tamanho

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Expresso Online

Data Publicação:

23-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=63ad32b5

Nunca houve tantos candidatos a umas eleições em Portugal. São 20 partidos e coligações num só boletim de voto que vai aumentar para que todos caibam O Ministério da Administração Interna garante ter, "há muito", tomado medidas para fazer face "ao aumento sensível de candidaturas a figurar nos boletins de voto". O número recorde de 23 partidos registados no Tribunal Constitucional tem um efeito direto sobre as eleições e obrigou a procedimentos especiais que alteram a rotina de 30 anos de legislativas. O MAI já estudou o novo modelo de boletim de voto - que será mais comprido do que o habitual - e confirmou que não é necessário substituir as urnas (porque a lei obriga a que o boletim seja dobrado em quatro e é fundamental que continue a caber na ranhura). A Imprensa Nacional Casa da Moeda já garantiu ter capacidade para imprimir o novo modelo. E até já foi adquirido um novo stock de papel especial. "Não há acréscimo muito sensível de custos", garantiu ao Expresso o secretário-geral-adjunto do MAI, Jorge Miguéis, que refere apenas um "pequeno acréscimo"de gastos devido ao "previsível maior dispêndio de papel e maior timing de impressão dos boletins de voto". "Nada de drástico", assume o responsável pela administração eleitoral. O assunto foi abordado com o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, quando se tornou claro que crescia o número de partidos e coligações a querer entrar na corrida às legislativas. As regras eleitorais são rígidas e o modelo dos boletins de voto está previsto na lei e não pode ser alterado. Além disso, é preciso garantir que o Estado, através da Imprensa Nacional Casa da Moeda, tem capacidade para fazer e controlar a impressão de todos os boletins de voto, mesmo que eles não tenham um tamanho standardizado. Finalmente, há ainda que assegurar que a ranhura das atuais urnas de voto é compatível com a dimensão dos novos boletins de voto que têm de ser introduzidos pelos eleitores dobrados em quatro (é assim que está previsto, também, na lei...). "As soluções convencionais usadas nos anteriores processos eleitorais são compatíveis com a nova realidade", disse ao Expresso fonte do MAI. Isto é, os ajustes feitos são de pormenor, mas assume-se que este será "previsivelmente o ato eleitoral em que haverá o maior número de candidaturas de sempre", diz Jorge Miguéis. Contas feitas, há, neste momento, 23 organizações políticas legalizadas, um número que constitui um recorde desde 1974. Só nos últimos dois anos, surgiram seis novos partidos e quatro deles nos primeiros sete meses de 2015. Há, no entanto, três coligações eleitorais previstas para concorrer às legislativas (Portugal à Frente, CDU e Agir) o que fará com que o boletim de voto tenha de dar espaço idêntico e em apenas uma página a 20 candidaturas. Mas, na verdade, poderá haver alterações de última hora."A apresentação de candidaturas ainda decorre até 24 de agosto, inclusive" pelo que podem ainda existir eventuais alterações na lista de concorrentes. No entanto, o MAI já fez estudos sobre o tamanho do boletim de voto nos círculos com o maior número de candidaturas. A largura será sempre de 20,3 cm, como é "utilizada há muitos anos" mas o comprimento pode atingir os 35,2 cm, nos distritos mais concorridos. "O comprimento variará de acordo com o número de candidaturas concorrentes, uma vez que os respetivos símbolos têm de ter sempre - em igualdade de área ocupada - as dimensões determinadas pelo TC que os aprova regista e comunica ao MAI", esclarece Jorge Miguéis. 23.08.2015 às 12h00

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A227

Recorde de candidatos obriga à compra de papel especial

Tipo Meio:

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Meio:

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Data Publicação:

23-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=37bb9b1c

Nunca houve tantos candidatos a umas eleições em Portugal, como os que vão às urnas a 4 de outubro. São 20 partidos e coligações num só boletim de voto que ser maior para que todos caibam O Ministério da Administração Interna garante ter, "há muito", tomado medidas para fazer face "ao aumento sensível de candidaturas a figurar nos boletins de voto". O número recorde de 23 partidos registados no Tribunal Constitucional tem um efeito direto sobre as eleições e obrigou a procedimentos especiais que alteram a rotina de 30 anos de legislativas. O MAI já estudou o novo modelo de boletim de voto - que será mais comprido do que o habitual - e confirmou que não é necessário substituir as urnas (porque a lei obriga a que o boletim seja dobrado em quatro e é fundamental que continue a caber na ranhura). A Imprensa Nacional Casa da Moeda já garantiu ter capacidade para imprimir o novo modelo. E até já foi adquirido um novo stock de papel especial. "Não há acréscimo muito sensível de custos", garantiu ao Expresso o secretário-geral-adjunto do MAI, Jorge Miguéis, que refere apenas um "pequeno acréscimo"de gastos devido ao "previsível maior dispêndio de papel e maior timing de impressão dos boletins de voto". "Nada de drástico", assume o responsável pela administração eleitoral. O assunto foi abordado com o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, quando se tornou claro que crescia o número de partidos e coligações a querer entrar na corrida às legislativas. As regras eleitorais são rígidas e o modelo dos boletins de voto está previsto na lei e não pode ser alterado. Além disso, é preciso garantir que o Estado, através da Imprensa Nacional Casa da Moeda, tem capacidade para fazer e controlar a impressão de todos os boletins de voto, mesmo que eles não tenham um tamanho standardizado. Finalmente, há ainda que assegurar que a ranhura das atuais urnas de voto é compatível com a dimensão dos novos boletins de voto que têm de ser introduzidos pelos eleitores dobrados em quatro (é assim que está previsto, também, na lei...). "As soluções convencionais usadas nos anteriores processos eleitorais são compatíveis com a nova realidade", disse ao Expresso fonte do MAI. Isto é, os ajustes feitos são de pormenor, mas assume-se que este será "previsivelmente o ato eleitoral em que haverá o maior número de candidaturas de sempre", diz Jorge Miguéis. Contas feitas, há, neste momento, 23 organizações políticas legalizadas, um número que constitui um recorde desde 1974. Só nos últimos dois anos, surgiram seis novos partidos e quatro deles nos primeiros sete meses de 2015. Há, no entanto, três coligações eleitorais previstas para concorrer às legislativas (Portugal à Frente, CDU e Agir) o que fará com que o boletim de voto tenha de dar espaço idêntico e em apenas uma página a 20 candidaturas. Mas, na verdade, poderá haver alterações de última hora."A apresentação de candidaturas ainda decorre até 24 de agosto, inclusive" pelo que podem ainda existir eventuais alterações na lista de concorrentes. No entanto, o MAI já fez estudos sobre o tamanho do boletim de voto nos círculos com o maior número de candidaturas. A largura será sempre de 20,3 cm, como é "utilizada há muitos anos" mas o comprimento pode atingir os 35,2 cm, nos distritos mais concorridos. "O comprimento variará de acordo com o número de candidaturas concorrentes, uma vez que os respetivos símbolos têm de ter sempre - em igualdade de área ocupada - as dimensões determinadas pelo TC que os aprova regista e comunica ao MAI", esclarece Jorge Miguéis. 23.08.2015 às 12h00

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A228

ID: 60666347

22-08-2015

Tiragem: 10783

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60666347

22-08-2015

Tiragem: 10783

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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ID: 60665905

22-08-2015

Tiragem: 100925

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 28,20 x 33,27 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

AUTONOMIA

Partidos da Madeira apertam o cinto após corte de 40% nas subvenções PSD corta no cartaz do Chão da Lagoa, socialistas fecham sedes e CDS reduz apoios solidários e jantares colares e às instituições de solidariedade faz-se agora com os donativos dos militantes, mas é uma sombra do que já foi, admite José Manuel Rodrigues, presidente do partido. As atividades de carácter lúdico — leia-se jantares — foram canceladas e o líder regional não esconde que o CDS tem dívidas a alguns fornecedores, mas todas decorrentes da última campanha para as regionais de março. “Temos dívidas que estão a ser saldadas através de planos de pagamento, o que se faz sempre nestes casos. E é o que estamos a fazer agora”. Com menos 54% do que tinha em janeiro, não é fácil e é preciso a tal adaptação de que falam todos.

Marta Caires Sedes fechadas, carros vendidos, festas sem artistas de fora e poupança, muita poupança depois do corte 40% nas subvenções aos partidos na Madeira. Até o CDS, autor da proposta de redução ao financiamento partidário, diminuiu os apoios solidários e reconhece que os custos da última campanha eleitoral estão a ser saldados através de planos de pagamento. O impacto da redução do jackpot — como é conhecido o modelo — chegou a todos e o PS decidiu encerrar sedes e vender o carro de serviço do presidente do partido. Sete meses após a redução de 5,4 para 3,2 milhões de euros ao ano — a medida foi aprovada em janeiro após a chegada de Miguel Albuquerque à liderança do PSD — os efeitos são visíveis na maioria e na oposição. O modelo, cujo cálculo tem por base o número de deputados eleitos no Parlamento regional, continua a garantir 1,6 milhões de euros ao ano para os sociais-democratas. A verba, assegura o secretário-geral do partido, dá para a atividade política, para pagar as sedes e os funcionários. “O PSD preparou-se para viver com o montante que teria depois desta redução”, explica Rui Abreu. A última campanha eleitoral foi mais modesta e a festa do Chão da Lagoa fez-se com artistas madeirenses, mas o PSD não tomou ainda medidas drásticas e insiste que a entrega da chave de um armazém à Fundação Social Democrata não está relacionada com questões de dinheiro. A agenda política continua como dantes: Chão da Lagoa em julho, rentrée política em Porto Santo em agosto. O que espanta o CDS e o PS, ambos a adaptar-se ao rombo nas contas agravado pela perda de deputados nas eleições regionais de março.

CDS renegoceia dívidas “Temos de adequar a nossa atividade ao orçamento”, reconhece Carlos Pereira, líder dos socialistas madeirenses. O PS perdeu um deputado

JPP, PCP e BE escapam

Desde março que o PS/Madeira vive com menos 51% do que tinha FOTO ANA BAIÃO

À moda da Madeira

FINANCIAMENTO PARTIDÁRIO NA MADEIRA O QUE RECEBIAM ATÉ JANEIRO 2015 PARTIDOS Nº DEPUTADOS

PSD CDS PS PTP CDU PND PAN MPT

25 9 6 3 1 1 1 1

O QUE RECEBEM AGORA € ANO PARTIDOS Nº DEPUTADOS

2.806.746 1.010.430 673.620 336.810 112.270 112.270 112.270 112.270

PSD CDS JPP PS CDU BE PTP PND

24 7 5 5 2 2 1 1

€ ANO

1.616.688 471.534 336.810 336.810 134.724 134.724 68.598 68.598

VAR. %

] -43,4 ] -54,1 * ] -51 } +17 ** ] -80 ] -40

* ESTREIA NA ASSEMBLEIA ** REGRESSO À ASSEMBLEIA

Fórmulas de cálculo das transferências para partidos e grupos parlamentares: ANTES: 15 Salários mínimos (€515) x número de deputados x 14 meses + 2/3 salário mínimo x nº deputados x 12 meses (verba para assessoria) AGORA: Partidos com 1 deputado: 12 salários mínimos (€515) × 14 meses Partidos com grupo parlamentar: 9 salários mínimos (€515) x 14 meses + 2/3 salário mínimo x nº deputados x 12 meses (assessorias)

o que, a juntar à redução de 40%, representa menos 51% na subvenção anual. O partido — que agora recebe 336 mil euros — já anunciou que irá fechar as sedes, ficam apenas a do Funchal e de Porto Santo. O carro de serviço do presiden-

te do PS-Madeira foi vendido e, este ano, não haverá festa de verão, que se realizava no último domingo de agosto e seguia o modelo do Chão da Lagoa, com arraial e discursos políticos. “Nós estamos a ser transparentes. Não vejo o mes-

mo em todos os partidos, onde há as mesmas festas, a mesma agenda”. A crítica não assenta no CDS, o autor da proposta de redução, onde o corte 557 mil euros ainda está a ser digerido. Em 2011, os centristas passaram a

Todos os meses o Parlamento regional transfere uma quantia para os partidos calculada com base no número de deputados e no salário mínimo regional (SMR). Para os grupos parlamentares, cada deputado vale nove SMR, para os partidos de um só deputado o valor sobe para 12. Antes, cada deputado valia 15 SMR. O que, somado às verbas para assessorias dos grupos parlamentares, representava 5,4 milhões de euros/ano contra os atuais 3,2.

ser a principal força da oposição, o que os levou a aumentar a máquina e a contratar assessores. O que mais se ressentiu foi o projeto CDS Solidário, o qual levava 30% das verbas do jackpot. O apoio alimentar, a medicamentos, aos livros es-

Até José Manuel Coelho, do PTP, se queixa do dinheiro e foi por causa dele que interrompeu os trabalhos na Assembleia Legislativa, em julho, de megafone em punho por lhe ter sido penhorada a devolução do IRS para pagar indemnizações de processos em que foi condenado. O caso não está diretamente relacionado com a redução das subvenções, mas em termos percentuais o PTP foi o partido que mais perdeu: passou de 336 para 68 mil euros ao ano. Fora destes ajustes das contas e das máquinas partidárias, estão o JPP, o PCP e o BE. O JPP fez uma campanha com um empréstimo, não tem sede e só agora começou a contratar assessores e funcionários. E, como tem cinco deputados, recebe tanto como os socialistas. O PCP, que passou de um para dois deputados nas regionais, recebe mais 17% do que em janeiro. Para o BE a situação ainda é mais confortável. Os 134 mil euros ao ano representam muito para um partido que viveu nos últimos quatro anos com pouco mais de 500 euros mensais enviados de Lisboa para pagar a renda da sede. E como as dificuldades não se esquecem, na próxima campanha os gastos não vão ultrapassar os 1600 euros que virão da sede nacional. politica@expresso.impresa.pt

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ID: 60665899

22-08-2015

Tiragem: 100925

Pág: 8

País: Portugal

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Period.: Semanal

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

LEGISLATIVAS

Boletim de voto

XL Nunca houve tantos candidatos a umas eleições em Portugal. São 20 partidos e coligações num só boletim de voto que vai aumentar para que todos caibam Rosa Pedroso Lima

O

Ministério da Administração Interna garante ter, “há muito”, tomado medidas para fazer face “ao aumento sensível de candidaturas a figurar nos boletins de voto”. O número recorde de 23 partidos registados no Tribunal Constitucional tem um efeito direto sobre as eleições e obrigou a procedimentos especiais que alteram a rotina de 30 anos de legislativas. O MAI já estudou o novo modelo de boletim de voto — que será mais comprido do que o habitual — e confirmou que não é necessário substituir as urnas (porque a lei obriga a que o boletim seja dobrado em quatro e é fundamental que continue a caber na ranhura). A Imprensa Nacional Casa da Moeda já garantiu ter capacidade para imprimir o novo modelo. E até já foi adquirido um novo stock de papel especial. “Não há acréscimo muito sensível de custos”, garantiu ao Expresso o secretário-geral-adjunto do MAI, Jorge Miguéis, que refere apenas um “pequeno acréscimo”de gastos devido ao “previsível maior dispêndio de papel e maior timing de impressão dos boletins de voto”. “Nada de drástico”, assume o responsável pela administração eleitoral. O assunto foi abordado com o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, quando se tornou claro que crescia o número de partidos e coligações a querer entrar na corrida às legislativas. As regras eleitorais são rígidas e o modelo dos boletins de voto está previsto na lei e não pode ser alterado. Além disso, é preciso garantir que o Estado, através da Imprensa Nacional Casa da Moeda, tem capacidade para fazer e controlar a impressão de todos os boletins de voto, mesmo que eles não tenham um tamanho standardizado. Finalmente, há ainda que assegurar que a ranhura das atuais urnas de voto é compatível com a dimensão dos novos boletins de voto que têm de ser introduzidos pelos eleitores dobrados em quatro (é assim que está previsto, também, na lei...).

Recorde absoluto “As soluções convencionais usadas nos anteriores processos eleitorais são compatíveis com a nova realidade”, disse ao Expresso fonte do MAI. Isto é, os ajustes feitos são de pormenor,

TAMANHO REAL DO BOLETIM

mas assume-se que este será “previsivelmente o ato eleitoral em que haverá o maior número de candidaturas de sempre”, diz Jorge Miguéis. Contas feitas, há, neste momento, 23 organizações políticas legalizadas, um número que constitui um recorde desde 1974. Só nos últimos dois anos, surgiram seis novos partidos e quatro deles nos primeiros sete meses de 2015. Há, no entanto, três coligações eleitorais previstas para concorrer às legislativas (Portugal à Frente, CDU e

Agir) o que fará com que o boletim de voto tenha de dar espaço idêntico e em apenas uma página a 20 candidaturas. Mas, na verdade, poderá haver alterações de última hora.“A apresentação de candidaturas ainda decorre até 24 de agosto, inclusive” pelo que podem ainda existir eventuais alterações na lista de concorrentes. No entanto, o MAI já fez estudos sobre o tamanho do boletim de voto nos círculos com o maior número de candidaturas. A largura será sem-

pre de 20,3 cm, como é “utilizada há muitos anos” mas o comprimento pode atingir os 35,2 cm, nos distritos mais concorridos. “O comprimento variará de acordo com o número de candidaturas concorrentes, uma vez que os respetivos símbolos têm de ter sempre — em igualdade de área ocupada — as dimensões determinadas pelo TC que os aprova regista e comunica ao MAI”, esclarece Jorge Miguéis. rlima@expresso.impresa.pt

20,3 cm x 35,2 cm Simulação do boletim de voto. As candidaturas foram ordenadas em função da antiguidade dos partidos registados no TC

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ID: 60665898

22-08-2015

Tiragem: 100925

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País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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POLÍTICA Presidenciais Avanço da deputada socialista está a ser preparado há meses com namoro aos sectores conservadores

Belém tenta placagem à direita

CDS foi sondado em abril Texto Filipe Santos Costa e Rosa Pedroso Lima Ilustração Cristiano Salgado

M

aria de Belém e o núcleo de promotores da sua candidatura estão há vários meses a sondar personalidades de centro-direita para lhe manifestarem apoio público na corrida presidencial. Apesar de ter dado o primeiro passo esta semana com o aval imediato de figuras da ala esquerda do PS — como Manuel Alegre e Vera Jardim —, a antiga ministra socialista e os seus mais próximos desmultiplicaram-se, pelo menos desde março, em discretos contactos com nomes da direita, incluindo gente do CDS ou próxima daquele partido. Segundo o Expresso apurou, a própria Maria de Belém abordou, em meados de abril, um alto dirigente do CDS para sondar a possibilidade de o partido — ou, pelo menos, algumas figuras de primeira linha — apoiar a sua candidatura. O contexto era, então, bastante diferente do que existe hoje. Na altura dessa conversa, com um responsável partidário muito próximo de Portas, ainda não havia acordo de coligação entre o CDS e o PSD, e persistia, entre os centristas, a incerteza quanto às intenções dos sociais-democratas. Recorde-se que só a 25 de abril, numa operação-relâmpago, foi anunciada a coligação para as legislativas, depois de semanas de especulação. À esquerda, entretanto, sabia-se desde 3 abril que Sampaio da Nóvoa seria candidato, com aval prévio de António Costa... Foi neste contexto que surgiu a abordagem de Maria de Belém: se a coligação não se concretizasse, e num cenário de previsível azedume entre os dois partidos da direita, o que iria fazer o CDS? Apresentar um candidato pró-

A CANDIDATURA DE BELÉM ESTÁ A GERAR “GRANDE ENTUSIASMO” JUNTO DE RESPONSÁVEIS DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

prio às presidenciais? Engolir o sapo e dar apoio ao nome escolhido pelo (ex) parceiro de coligação? Ou — porque não? — mostrar simpatia pela antiga ministra da Saúde, que é, dentro do PS, quem melhor chega ao eleitorado conservador? A sugestão ficou feita, o recado chegou a Portas. Porém, as mesmas fontes garantem ao Expresso que o líder do CDS não chegou a dar troco. Pouco depois, a coligação foi anunciada, com o compromisso dos partidos procurarem, depois das legislativas, um candidato comum. As tentativas de Belém de chegar à direita não ficaram por aqui. No CDS há quem garanta que a deputada “não tem perdido uma oportunidade para lançar a escada” a dirigentes do partido. E fontes próximas da candidata referem abordagens a personalidades como Bagão Félix ou Anacoreta Correia, antigo dirigente nacional do CDS. Bagão não respondeu ao Expresso, mas Anacoreta confirmou ter tido uma “conversa sobre o contexto das eleições presidenciais” com o seu “amigo Luís Reto”, um dos dinamizadores da campanha de Belém. E mais não disse.

“Só lhe falta falar de agricultura” Na direção do CDS, é posta de parte a hipótese de qualquer tipo de articulação com a candidatura de Belém, mas ninguém nega que o seu nome “é muito bem visto” junto do eleitorado centrista. “De todos os socialistas, é a mais próxima do discurso do CDS: é católica e tem grande ligação às questões sociais. Só lhe falta falar de agricultura”, ironiza um dirigente do Caldas. “Ideologicamente, não gera anticorpos no CDS”, diz um vice-presidente do partido. Melhor, só mesmo se fosse Guterres... O Expresso sabe também que o staff da campanha tem feito diversos contactos junto de responsáveis de instituições de solidariedade social, que garantem que a candidatura de Belém tem merecido “grande entusiasmo”. Porém, dificilmente serão assumidos apoios de peso da hierarquia das Misericórdias ou das IPSS: Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, assume o seu “respeito e admiração” pela socialista, mas dadas as suas “funções sacerdotais”, recusa qualquer apoio político. Já Manuel Lemos, da União das Misericórdias (onde Belém preside à Assembleia Geral), é colega de curso e amigo pessoal da candidata, mas sempre afastou qualquer envolvimento de campanha que possa por em causa a independência no exercício do cargo. com Cristina Figueiredo fscosta@expresso.impresa.pt

Marcelo vai um dia à campanha Professor deverá dar ajuda à coligação em Braga, sem Passos nem Portas. Santana considera que comportamento hesitante de Rio é “impróprio” Marcelo Rebelo de Sousa só anuncia a sua candidatura presidencial depois das legislativas, mas, até lá, não quer passar ao lado da campanha da coligação. E já tem uma ideia sobre como participar sem se envolver demasiado: uma vez que está registado em Celorico de Basto, onde vota há muitos anos, deverá aproveitar para fazer um dia de campanha no distrito de Braga, onde Jorge Moreira da Silva é o cabeça de lista. Será, com alta probabilidade, um dia sem Passos nem Portas por perto. Arrumada a agenda até 4 de outubro, Marcelo mantém o seu calendário: não deixa a TVI até ao “último minuto”. O plano, que numa primeira fase foi considerado muito arriscado, tem cumprido os objetivos, mantendo o professor como comentador num espaço de enorme audiência e deixando os adversários em “marcação à zona”. Apesar de avançar passo a passo, Marcelo já tem a sua campanha delineada, com uma abordagem diferente, sem recurso a tantos meios clássicos nem a lógica de mandatários distritais. Mas não tem descurado, nas suas digressões nacionais, o namoro à máquina local do PSD, estan-

do atento aos contactos que pessoas próximas de Rio têm feito aos elementos-chave das distritais.

Rio mantém setembro em aberto No grupo que mais aconselha Rui Rio há poucas dúvidas sobre o avanço da candidatura, mas alguma divisão sobre timings. As atribulações no PS têm dado força à linha que defende um anúncio depois de 4 de outubro, para não perturbar a campanha das legislativas. Mas, em simultâneo, Rio sabe que assim está a dar todo o espaço a Marcelo, caindo na “armadilha” do calendário decidido pelo comentador da TVI. As notícias que davam como garantido um adiamento de Rio e, sobretudo, a pressão pública feita por Carlos Carreiras (vice-presidente do partido), defendendo que nenhum candidato deve avançar em setembro, não agradaram aos mais próximos do ex-autarca do Porto. E o Expresso sabe que a hipótese de Rio marcar posição clara no início do próximo mês mantém-se.

Santana atira-se a Rio Santana Lopes, o terceiro pré-candidato laranja, não poupa as hesitações de Rio. “Considero indecoroso o que se tem passado no centro-direita,

com avanços, recuos e hesitações, nomeadamente de Rui Rio”, diz ao Expresso. “Apresentava-se em maio, depois em junho, depois em julho, agora em agosto. Às tantas torna-se até impróprio”, comenta Santana. Tirando estes avanços e recuos, gosta do que está a ver no tabuleiro das presidenciais. “Tenho uma posição já há muito tempo: na primeira volta, deve vigorar a liberdade dentro da responsabilidade. Os partidos devem deixar os cidadãos respirar.” É o que está a acontecer. “O PSD não deve apoiar ninguém na primeira volta [a menos que só houvesse um candidato]. E na segunda volta deve apoiar o candidato do partido.” E no PS, vê com “satisfação” a proliferação de candidatos. “Mas não por calculismo. Gosto de ver o sistema a funcionar assim”, confessa. Definida a pole position (na área social-democrata há que contar também com Alberto João Jardim, que se vai movendo na Madeira), Santana defende que “5 de outubro será uma boa data para os anúncios, seja qual for a decisão”. E se a decisão for de não concorrer, não deverá ser comunicada antes? “Se for para dizer não, nenhum candidato se deve considerar impedido de o fazer”, responde o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Ricardo Costa e Paulo Paixão

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rcosta@expresso.impresa.pt


ID: 60665898

22-08-2015

Tiragem: 100925

Pág: 7

País: Portugal

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Period.: Semanal

Área: 28,20 x 44,34 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 3

Quem tem 1,5 milhões de euros? As duas principais campanhas das presidenciais de 2011 custaram cerca de €1,8 milhões. É fazer as contas

Os outros candidatos que prometem ir até Belém PAULO MORAIS ^^^Sem^apoios^partidários,^ 52 anos, licenciado em Matemática e professor universitário. Entrou na JSD aos 16 anos, mas deixou o partido em 2013. Foi vice-presidente da Câmara do Porto, com Rui Rio, e depois tornouse uma voz da luta contra a corrupção, através da Associação Transparência e Integridade, de que é vice-presidente. Entrou na corrida em abril.

PAULO BORGES ^^^Quer^uma^candidatura^ apartidária, tem 55 anos, é licenciado em História e professor universitário. Foi presidente e fundador do PAN, do qual saiu “desiludido pelos conflitos constantes pela luta de poder”. É presidente da União Budista Portuguesa e assume uma “dimensão fortemente libertária” na sua corrida a Belém, que anunciou no início de agosto.

PAULO FREITAS DO AMARAL ^^^Sem^apoios^partidários, tem 37 anos, é licenciado em História e professor universitário. Foi militante do PS, mas assume-se agora “centrista”, partido que o apoiou como independente na corrida à autarquia de Oeiras, em oposição a Isaltino Morais. Lançou a candidatura em maio, como o primeiro concorrente a Belém “nascido depois do 25 de abril”.

GRAÇA CASTANHO ^^^Contra^os^apoios^ partidários, tem 55 anos, é licenciada em Letras e professora da universidade dos Açores. Apresentou a sua candidatura à Presidência, sob o lema ‘De Portugal para o mundo’ e tendo como bandeira a crítica à presença das máquinas partidárias na corrida a Belém. Já foi diretora regional e vereadora, convivendo com a gestão socialista, mas reclamando independência de todos os partidos. Usa como trunfos ser a primeira mulher e a primeira açoriana a entrar na corrida.

MANUELA GONZAGA ^^^Apoiada^pelo^PAN, é licenciada em História e não revela a sua idade. Ex-jornalista e escritora de vários romances históricos, não se lhe conheciam tendências partidárias até o passado dia 10, quando surgiu como candidata apoiada pelo partido que defende os direitos dos animais. Assume-se contra a “brutal ditadura económica” e tem por lema: ‘Liberdade incondicional’.

CÂNDIDO FERREIRA ^^^Militante^do^PS desde 1974, deixou o partido em 2011 em desacordo com José Sócrates. Tem 66 anos, é médico, foi presidente da distrital socialista de Leiria e tem uma vasta experiência em presidenciais: foi mandatário da juventude por Ramalho

Eanes e diretor da campanha de Jorge Sampaio, em 1995. Apresentou, em abril a sua candidatura, “contra a exploração e a austeridade”. Repete, esta quinta-feira, em Lisboa o lançamento de uma campanha que promete ser um apelo à cidadania participada e onde o PS não se inclui. CASTANHEIRA BARROS ^^^Militante^do^PSD, chegou a candidatar-se à liderança do partido. Mas, aos 63 anos, o advogado de Coimbra assume que corre sozinho para Belém. Foi o primeiro a anunciar a intenção de se candidatar, já em julho de 2014, sem ninguém alinhado na linha de partida. O seu lema é ‘restituir o poder ao povo’. JORGE SEQUEIRA ^^^Comentador^do Porto Canal, é assim que o psicólogo de 49 anos chega à política. Autor de palestras de autoajuda, trabalhou com a equipa de Jesualdo Ferreira e diz ter sido professor de “vários técnicos de nomeada”, entre eles, José Mourinho. Lançou a candidatura “Portugal somos Nós”, em agosto, contra um regime presidencialista e admitindo uma revisão constitucional. FERNANDO VALE ^^^Apresentou^a^candidatura^no dia 30 de julho, no Porto. Sabe-se que é advogado, em Ermesinde, mas sobre a

sua história pessoal não há mais registo. Tem como lema ‘o poder ao Presidente’ e vontade de “dar um abanão nisto” e de fazer regressar a Constituição de 1933. ORLANDO CRUZ ^^^Diz^ter^fundado^o^PEP,^ Partido Esperança Portugal, mas o processo ainda não entrou no Tribunal Constitucional. Em 2013, candidatou-se pelo Partido Trabalhista à Câmara do Porto, mas desistiu e voltou-se para Matosinhos. Taxista e empresário, tem 62 anos e promete quase tudo. Até mesmo não “fazer falsas promessas”. SÉRGIO GAVE FRAGA ^^^Por^“amar^ incondicionalmente^ Portugal”,^este advogado de Braga, de 49 anos, decidiu candidatar-se à Presidência. Emigrante em França, tem um site e pouco mais para entrar na corrida eleitoral. Mas promete ir até ao fim. MANUEL JOÃO VIEIRA ^^^Entrou^na^política^em^ 2011, logo para a corrida Presidencial. Alma dos Ena Pá 2000, lançou o “candidato Vieira”, que regressa às funções públicas na nova eleição. Aos 52 anos, é pouco provável que reúna as assinaturas necessárias para o TC.

Na hora de fazer contas às despesas de uma campanha presidencial, há uma boa notícia e várias más. A boa notícia é que, olhando para as duas últimas corridas ao Palácio de Belém, os custos de campanha caíram a pique entre 2006 e 2011. A má notícia é que, ainda assim, uma campanha vencedora não se faz por menos de um milhão e meio ou dois milhões de euros. Mais: com a crise, grandes financiadores, como os nomes ligados ao universo Espírito Santo, desapareceram do mapa. E ainda mais uma má notícia: em 2006 e 2011, Cavaco era de longe o candidato mais forte e ganhou à primeira volta; com a incerteza que paira sobre as presidenciais do ano que vem, é bem possível que seja preciso um segundo turno — com mais despesas... Em 2011, as campanhas de Cavaco Silva e Manuel Alegre custaram, cada uma, quase um milhão e oitocentos mil euros. Cavaco declarou despesas de €1.791.576,90 (e receitas no mesmo valor, até ao cêntimo), e Alegre gastou €1.727.933,91 (mais do que os €1.305.858,73 que conseguiu recolher). Muito? Sim — mas bastante menos do que em 2006. Nesse ano, Cavaco, o vencedor, gastou quase três milhões e duzentos mil euros. Apesar de tudo, menos do que Mário Soares, que nesse ano foi o terceiro classificado, apesar da sua campanha ter custado quase três milhões e meio de euros. O desempenho de Soares deixa outra lição aos candidatos: investimento não é sinónimo de retorno. Facto que também Manuel Alegre constatou nas suas duas candidaturas: em 2011, quando gastou mais de 1,7 milhões, recebeu 832 mil votos; cinco anos antes, como candidato independente, fez uma campanha em que despendeu 850 mil euros e lhe valeu mais de um milhão e cem mil votos. Em 2011, foi a vez de Fernando Nobre, também independente, também com gastos mais moderados, ter um bom desempenho nas urnas: a campanha custou 862 mil euros e valeu-lhe quase 600 mil votos. O último embate presidencial mostra, de resto, que há campanhas para todos os orçamentos. Atrás de Cavaco, Alegre e Nobre, surge a candidatura do comunista Francisco Lopes, que fez campanha com 634 mil euros. Muito longe destes valores, encontramos os dois grandes outsiders dessa disputa: Defensor de Moura, com 90 mil euros de despesa, fez uma campanha que mal se viu; já José Manuel Coelho, apenas com 11.905 euros, fez a festa, largou os foguetes e apanhou as canas. Apesar de todas as diferenças, há duas certezas: campanhas caras nunca deram a vitória a ninguém, mas campanhas baratas também não. Quem quiser ter hipótese precisa de um milhão e meio de euros, mais trocos, menos Página 233 trocos... F.S.C.


ID: 60665898

22-08-2015

Tiragem: 100925

Pág: 1

País: Portugal

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Period.: Semanal

Área: 17,94 x 10,87 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

Maria de Belém tenta garantir apoios no CDS

> Marcelo entra na campanha das legislativas mas só por um dia > Rui Rio mantém anúncio da decisão para setembro > Santana só revela se avança para as eleições presidenciais em outubro P6

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ID: 60682648

22-08-2015

Tiragem: 18192

Pág: 3

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,40 x 22,45 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

Official figures only “very small part” of abandoned animal reality While early indications suggest the number of abandoned animals being taken in by council-run shelters could be lower this year after peaking in 2014 and following the introduction of a new pet protection law ten months ago, the reality is that many privately-run shelters still struggle to cope with a growing number of charges. A report published earlier this week by newspaper Público, based on figures from the Directorate-General for Food and Veterinary (DGAV), stated that the number of dogs and cats being taken in by council-run shelters last year peaked at around 600 animals a week, or close to 86 a day. Figures from the DGAV showed that last year almost 32,000 animals were taken in by municipal kennels and catteries, the vast majority of which were dogs, and that number has been steadily rising since 2008. The report added it is hoped that with the new pet mistreatment and abandonment law, which came into effect last October, numbers this year will fall. Early indications suggest that that might well be the case, as provisional data from the DGAV shows that up until 17 August 2015, 9,581 animals had been taken in by municipal shelters; just over a quarter of those taken in during the course of last year, or an average of 42 animals a day. However, in a statement sent to The Portugal News News, the Party for Animals and Nature (PAN) pointed out that the DGAV’s numbers do not paint the full picture as “the figures represent only a very small part of reality.” “For a real perspective, we must bear in mind that many animals are taken in / saved daily by some 250

Early indications are that the number of abandoned animals being taken in by municipal shelters could drop this year for the first time since 2008 although many privately-run shelters continue to struggle with the number of cats and dogs being abandoned and which traditionally grows during summer. (Photo: Lusa)

N CARRIE-MARIE BRATLEY

associations / animal protection projects, which have shelters that are not included in the [aforementioned] data. “These associations have completely crowded shelters and despair every day when there is another abandoned animal.” This is a view backed by a number of privately-run animal rescue centres. Commenting on the report, Ian Watson, who is involved with the running of a refuge in the Algarve, said: “The number may be down in municipal shelters, but the number in our sanctuary, Goldra, is higher. We are seeing more pups abandoned outside the gates and we receive no funding from the Câmara or Government.” The Sesimbra-based Bianca Charity, on its website, says every week it provides shelter to “more animals than our physical and financial capacities allow.” “On average we received 50 new animals a month.” At the same time, PAN stressed the various independent animal protectors and activists throughout the country who use social media to save and re-home abandoned animals, must also be taken into account. “It should be highlighted that every day, animal protection activists are faced with the scourge of animal abandonment and seek to responsibly adopt these animals. In official [municipal] animal collection centres, a large number of the animals taken in have been destroyed.” The PAN spokesperson elaborated that a lot of the dogs and cats that are taken to council-run shelters are not properly registered “due to a lack of control in this important practice.” This was a point emphasised by Joana Moreira, of the

Portuguese League for Animal Rights, who, speaking to Público, said: “In many cases the animals are not identified” or not properly registered to the database. Regarding the new animal mistreatment criminalisation law –introduced in October 2014 and which aims to clamp down on animal abuse and citizens neglecting or abandoning pet dogs and cats with harsher fines and prison sentences – PAN said it would like to see “a law change introduced that really protects animals, in which abandonment speaks for itself (…) with heavier and more punishing fines. “It is also important that the fines are applied as soon as possible after the offence”, PAN reflected. A study carried out by the party found that the vast majority of cases of maltreatment (71.8 percent) go unreported; figures from the GNR police force’s SEPNA environment (and animal) protection brigade show that of the 2,239 reports that it received between October 2014 and June 2015, only 23 were because of abandonment. PAN said it believes “a better dissemination of animal protection laws” is needed. The party thinks that society “needs to understand that [such cases] are worthwhile reporting” and a law that “is more protective of all animals and, regarding the abandonment of cats and dogs, which really resolves the problem of their overpopulation”, is necessary. Portugal’s Party for Animals and Nature backs a bill that aims to end euthanasia and make sterilisation mandatory in all municipal kennels as well as regulating breeding “among other prevailing points to solve this problem created by humans, with as much dignity as possible to the animals.”

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ID: 60682648

22-08-2015

Tiragem: 18192

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 4,22 x 5,97 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

DODGY DATA? ¾P 3

Conflicting reports and figures have emerged this week with regards to the true extent of Portugal’s abandoned animal problem

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A237

ID: 60666037

22-08-2015

Tiragem: 34268

Pág: 6

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,41 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

Governo acusado de tentar controlar municípios através dos investimentos Presidente da Câmara do Funchal defende a valorização das edilidades no contexto europeu. Paulo Cafôfo quer em 2020 tornar a capital madeirense na melhor cidade do país para se viver Madeira Márcio Berenguer Chegou à presidência da Câmara Municipal do Funchal (CMF) numa coligação de seis partidos — entretanto reduzida a cinco, depois do PND sair —, conquistando uma autarquia que desde 1976 era “laranja”. Paulo Cafôfo não se assume como político —“sou professor de carreira e quero voltar para a minha profissão” —, mas foi um dos protagonistas da “revolução” ocorrida em 2013 no mapa político madeirense que levou à saída de Alberto João Jardim e à consequente renovação do PSD-Madeira. Critica que o governo regional queira controlar os municípios através dos investimentos. Quase dois anos depois, Cafôfo faz ao PÚBLICO um “balanço positivo” da governação, ao mesmo tempo que lamenta a forma como os municípios são tratados pelos governos e mesmo por Bruxelas. “A municipalidade dentro da União Europeia é completamente esquecida”, critica o autarca, que assumiu até Julho último a presidência da Confederação de Municípios Ultraperiféricos (CMU), constituída pelas associações de municípios da Madeira (11 municípios), Açores (19), Guiana (22), Martinica (34), Guadalupe e Canárias (87). Durante essa presidência rotativa, procurou “vincar” a importância dos municípios dentro do projecto europeu. Ideia que, disse, conseguiu levar à Comissão Europeia. “São os municípios que melhor conhecem a realidade das populações, são os municípios que estão mais próximos dos cidadãos”, lembra, realçando o papel do poder local até para a própria sobrevivência de Bruxelas. Numa altura em que tanto se fala do distanciamento das pessoas em relação à Europa, a melhor forma de inverter esse sentimento é valorizar os municípios: “É urgente fazer com que os municípios sejam parte integrante das políticas da Europa, que todos nós desejamos que seja coesa.” Essa urgência e integração passam

pela forma como os fundos comunitários são canalizados. Muitas vezes, lamenta o presidente da CMF, os fundos não chegam aos municípios, principalmente quando se trata de autarquias de regiões ultraperiféricas, onde existe um governo intermédio. Na Madeira, por exemplo, é o governo que gere as verbas comunitárias. “É árbitro e jogador, no mesmo jogo”, ironiza, apontando também o dedo ao executivo de Passos Coelho, a quem acusa de tentar decidir o destino das verbas comunitárias que são canalizadas para as autarquias. “É um abuso, uma inversão de papéis em relação às políticas que vinham sendo seguidas nos últimos anos”, diz Cafôfo, na mesa de reuniões do gabinete da presidência da autarquia. Foi naquela sala que começou a desenhar-se a cidade defendida pela coligação Mudança, que reunia cores tão antagónicas como o sóbrio PS e o excêntrico PTP de José Manuel Coelho. A tradicional postura antipoder do Bloco de Esquerda lado a lado com o MPT, constituído na Madeira por dissidentes socialistas. Os irreverentes do PND, que entretanto saíram com estrondo em colisão com Cafôfo e com o PS, a quem acusam de controlar a gestão camarária, juntamente com o discreto PAN (Pessoas-AnimaisNatureza). O autarca admite estes problemas, considerando-os naturais no contexto de uma coligação tão alargada e diversificada. “É perfeitamente normal acontecerem rupturas dentro dos partidos, quanto mais numa coligação de seis partidos”, justifica, negando qualquer “ingerência” ou mesmo tentativa de intromissão da parte do PS na governação da cidade. “Nunca o admitiria, nem do PS nem de qualquer outro partido da coligação”, garante. Sublinha que o problema — saída do vereador Gil Canha do PND e consequente perda de apoio do partido — foi ultrapassado. “A governação nunca foi afectada, e isso é o mais importante”, realça. Destaca que a resistência de sectores da cidade, como os comerciantes e os empresários da restauração, face

A municipalidade dentro da UE é esquecida, critica Paulo Cafôfo, cumprimentado por António José Seguro, a algumas das políticas seguidas, se explica pela natural desconfiança em relação à mudança. Mais importante para Cafôfo é o “exemplo para o país” da coligação Mudança. Um exemplo de cidadania, uma “inovação a nível nacional”, já que ninguém na vereação tem filiação partidária. O próprio Cafôfo, embora ligado ao PS através da integração num grupo de trabalho, é independente e assim deverá continuar.

“Varoufakis” da Madeira “Sou professor, não político de carreira”, insiste. Foi nessa qualidade, a de professor, que despertou a atenção dos socialistas, quando em 2011 se demitiu de vice-coordenador do Sindicato dos Professores da Madeira, em protesto contra a presença de Alberto João Jardim na cerimónia de inauguração da nova sede sindical. Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, esteve presente na inaugu-

ração que coincidiu com a campanha eleitoral para as regionais desse ano. Cafôfo e outros professores ficaram à porta. Acabou por entrar no Laboratório de Ideias do PS-Madeira, um grupo de trabalho composto por independentes, com o objectivo de contribuir para um programa de governo dos socialistas. Não foi tão longe, mas a notoriedade que conseguiu, aliada à postura descontraída — não faltam na Madeira as comparações com Yanis Varoufakis pela estatura física e vestuário desportivo, em que não falham os jeans e sobram as gravatas —, foi suficiente para derrotar o candidato do PSD, Bruno Pereira, ex-director regional do Turismo e depois vice de Albuquerque na câmara. “A verdadeira alteração política na Madeira não aconteceu nas eleições regionais, mas sim nas autárquicas em que o PSD perdeu sete câmaras municipais”, salienta. Uma alteração num universo de 11 municípios,

que antes falavam a uma só voz, a de Jardim, e agora tem diferentes sensibilidades políticas. Na Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (AMRAM) sentam-se CDS, PSD, PS, JPP ( Juntos pelo Povo) e duas coligações partidárias. A diversidade, defende Cafôfo, que preside à AMRAM, é benéfica para a democracia, e tem existido na associação uma postura de responsabilidade, ao contrário do que acontecia no passado. “As autarquias são agora as entidades mais controladas, mais fiscalizadas do país, o que por vezes constrange a gestão diária”, argumenta o professor de História, que olha para a associação de municípios como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do arquipélago. “A seguir ao governo regional, é a associação que consegue abarcar toda a região, e, fruto de uma grande articulação entre todos os meus colegas, temos conseguido colocar

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ID: 60666037

22-08-2015

Tiragem: 34268

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 16,46 x 30,61 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

25

milhões de euros foi o montante da dívida que a Câmara do Funchal já pagou

DR

Cafôfo ameaça processar Miguel Albuquerque Márcio Berenguer

, na tomada de posse os interesses das populações acima das agendas partidárias”, garante, sublinhando que nada tem contra os partidos. “Mas existem momentos em que os partidos devem dar um passo atrás, para que a cidadania dê um passo em frente”, ressalva o autarca, exemplificando com o que aconteceu em 2013 no Funchal. Agora, o limite é 2020, ou melhor, 2021, ano em que termina o segundo mandato da Mudança, “se a população assim o desejar”. Só depois Paulo Cafôfo regressa às suas aulas na escola. “O nosso objectivo sempre foi dois mandatos, já que um é pouco para implementar as mudanças que queremos”, esclarece, apontando como meta Funchal 2020, um projecto que visa tornar a capital madeirense na melhor cidade do país para se viver. Como? Assegurando qualidade de vida, não esquecendo as preocupações sociais e a promoção de oportunidades.

Vive-se no Funchal político uma situação peculiar. Paulo Cafôfo, quando chegou à câmara, encontrou uma dívida superior a 100 milhões de euros deixada pelo antecessor, Miguel Albuquerque. Encontrou também uma “nota de crédito” de 35 milhões, relativa a verbas que o governo de Alberto João Jardim estava obrigado a transferir para o município, e não o fez. Albuquerque recorreu aos tribunais para receber a verba. A Justiça deu razão à cidade, mas ficou provado que o Ministério das Finanças tinha transferido para o governo regional os cerca de cinco milhões de euros relativos à comparticipação variável do IRS de 2009 e 2010. A dívida, que com os juros cresceu para oito milhões, não chegou a entrar nos cofres camarários, e agora é Cafôfo que ameaça processar o executivo madeirense. “O senhor presidente do governo disse na altura que ia exigir a Alberto João Jardim o pagamento dessas verbas, e é exactamente isso que eu estou a fazer agora: exigir ao governo que pague o que deve à câmara”, explicou Cafôfo ao PÚBLICO. Nas comemorações do Dia do Funchal, a 21 de Agosto, o autarca repetiu na sessão solene a mesma argumentação. “O que peço é que seja coerente e resolva esta situação que sabe, melhor que ninguém, das dificuldades que coloca na gestão do município”, disse. Mas Albuquerque não ouviu. Foi o secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus, Sérgio Marques, que representou o executivo madeirense na cerimónia, porém, o discurso de Cafôfo é sempre dirigido para o seu antecessor na Câmara do Funchal. “Estamos perante um caso de enriquecimento ilícito por parte do Governo, e se na altura o dr.º Miguel Albuquerque disse que se fosse necessário penhorava a viatura do ministro [das Finanças], eu espero que não seja preciso eu penhorar o carro do presidente do governo”, disse, lembrando as posições que Albuquerque, enquanto presidente da autarquia, tomou em defesa da

cidade, em confronto com o governo de Jardim. A resolução do diferendo, garante o autarca funchalense, passa exclusivamente pela vontade política. A autarquia está consciente das dificuldades orçamentais do executivo madeirense e diz-se disponível para negociar um plano de pagamento. “Temos flexibilidade para chegarmos a acordos”, vinca. Essa flexibilidade, fruto “de um grande rigor financeiro”, permitiu a esta gestão camarária pagar já 25 milhões de euros de dívida, em menos de dois anos de governação. “Isto num contexto de grandes dificuldades, em que ainda temos conseguido investir e assumir os nossos compromissos. Alguns, como o pagamento da água, não eram feitos desde 2010”, garante Paulo Cafôfo, realçando que o município está agora mais próximo das pessoas. “Implementámos o orçamento participativo, que foi, apesar do cepticismo de muitos, um grande sucesso, com mais de 250 projectos e oito mil votos”, explica, dizendo que “tudo isto” foi feito sem aumentar impostos. “Pelo contrário, temos seguido uma política de desagravamento fiscal, em que devolvemos 1% do IRS, vamos reduzir o IMI dos actuais 0,33% para a taxa mínima [0,30%], e cortamos pela metade as taxas de publicidade e ocupação do espaço público.”

A Miguel Albuquerque é pedido Página 238 que mantenha a coerência


A239

Governo madeirense tem tentado controlar os municípios através dos investimentos

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

22-08-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Márcio Berenguer

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=4eece13e

Por Márcio Berenguer 22/08/2015 - 09:03 Presidente da Câmara do Funchal defende a valorização das edilidades no contexto europeu. Paulo Cafôfo quer em 2020 tornar a capital madeirense na melhor cidade do país para viver. Paulo Cafôfo com António José Seguro durante a sua tomada de posse como presidente da câmara do Funchal Chegou à presidência da Câmara Municipal do Funchal (CMF) numa coligação de seis partidos - entretanto reduzida a cinco, depois do PND saír -, conquistando uma autarquia que desde 1976 era laranja. Paulo Cafôfo não se assume como político - "sou professor de carreira, e quero voltar para a minha profissão" -, mas foi um dos protagonistas da 'revolução' ocorrida em 2013 no mapa político madeirense que levou à saída de Alberto João Jardim e a consequente renovação do PSD-Madeira. Critica que o Governo Regional queira controlar os municípios através dos investimentos. Quase dois anos depois, Cafôfo desenha, ao PÚBLICO, um "balanço positivo" da governação, ao mesmo tempo que lamenta a forma como os municípios são tratados pelos governos e mesmo por Bruxelas. "A municipalidade dentro da União Europeia é completamente esquecida", critica o autarca, que assumiu até Julho último a presidência da Confederação de Municípios Ultraperiféricos (CMU), constituída pelas associações de municípios da Madeira (11 municípios), Açores (19), Guiana (22), Martinica (34), Guadalupe e Canárias (87). Durante essa presidência rotativa, procurou "vincar" a importância dos municípios dentro do projecto europeu. Ideia que, disse, conseguiu levar à Comissão Europeia. "São os municípios que melhor conhecem a realidade das populações, são os municípios que estão mais próximos dos cidadãos", lembra, realçando o papel do poder local até para a própria sobrevivência de Bruxelas. Porque, defende, numa altura em que tanto se fala do distanciamento das pessoas em relação à Europa, a melhor forma de inverter esse sentimento é valorizar os municípios: "É urgente fazer com que os municípios sejam parte integrante das políticas da Europa, que todos nós desejamos que seja coesa." Essa urgência e integração passam pela forma como os fundos comunitários são canalizados. Muitas vezes, lamenta o presidente da CMF, os fundos não chegam aos municípios, principalmente quando se trata de autarquias de regiões ultraperiféricas, onde existe um governo intermédio. Na Madeira, por exemplo, é o Governo que gere as verbas comunitárias. "É árbitro e jogador, no mesmo jogo", ironiza apontando também o dedo para o executivo de Passos Coelho, a quem acusa de tentar priorizar o destino das verbas comunitárias que são canalizadas para as autarquias. "É um abuso, uma inversão de papéis em relação às políticas que vinham sendo seguidas nos últimos anos", diz Cafôfo, na mesa de reuniões do gabinete da presidência da autarquia funchalense. Foi naquela sala que começou a desenhar-se a cidade defendida pela coligação Mudança, que reunia cores tão antagónicas como o sóbrio PS e o excêntrico PTP de José Manuel Coelho. A tradicional postura anti poder do Bloco de Esquerda lado-a-lado com o MPT, constituído na Madeira por dissidentes socialistas. Os irreverentes do PND, que entretanto saíram com estrondo em colisão com Cafôfo e com o PS, a quem acusam de controlar a gestão camarária, juntamente com o discreto PAN (Pessoas-Animais-Natureza). O autarca admite estes problemas, considerando-os naturais no contexto de uma coligação tão alargada e diversificada. "É perfeitamente normal acontecerem rupturas dentro dos partidos, quanto mais numa coligação de seis partidos", justifica, negando qualquer "ingerência" ou mesmo tentativa de intromissão da parte do PS na governação da cidade. "Nunca o admitiria, nem do PS nem de qualquer outro partido da coligação", garante, sublinhando que o problema - saída do vereador Gil Canha do PND e consequente perda de apoio do partido - foi ultrapassado. "A governação nunca foi afectada, e

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isso é o mais importante", realça. Destaca que a resistência de sectores da cidade, como os comerciantes e os empresários de restauração, face a algumas das políticas seguidas, se explica pela natural desconfiança em relação à mudança. Mais importante para Cafôfo, é o "exemplo para o país" da coligação Mudança. Um exemplo de cidadania, uma "inovação a nível nacional", já que ninguém na vereação tem filiação partidária. O próprio Cafôfo, embora ligado ao PS através da integração num grupo de trabalho, é independente e assim deverá continuar. "Sou professor, não político de carreira", insiste. Foi nessa qualidade, da de professor, que despertou a atenção dos socialistas, quando em 2011 se demitiu de vice-coordenador do Sindicato dos Professores da Madeira , em protesto contra a presença de Alberto João Jardim na cerimónia de inauguração da nova sede sindical. Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, esteve presente na inauguração que coincidiu com a campanha eleitoral para as regionais desse ano. Cafôfo e outros professores ficaram à porta. Acabou por entrar no 'Laboratório de Ideias' do PS-Madeira, um grupo de trabalho composto por independentes, com o objectivo de contribuir para um programa de governo dos socialistas. Não foi tão longe, mas a notoriedade que conseguiu aliada à postura descontraída - não faltam na Madeira as comparações com Yanis Varoufakis pela estatura física e vestuário desportivo, onde não faltam os jeans e sobram as gravatas - foram suficientes para derrotar o candidato do PSD, Bruno Pereira, ex-director regional do Turismo e depois vice de Albuquerque na Câmara. "A verdadeira alteração política na Madeira não aconteceu nas eleições regionais, mas sim nas autárquicas onde o PSD perdeu sete câmaras municipais", salienta. Uma alteração num universo de 11 municípios, que antes falavam a uma só voz, a de Jardim, e agora tem diferentes sensibilidades políticas. Na Associação de Municípios madeirenses (AMRAM) sentam-se CDS, PSD, PS, JPP [Juntos pelo Povo] e duas coligações partidárias. A diversidade, defende Cafôfo, que preside à AMRAM, é benéfica para a democracia, e tem existido na associação uma postura de responsabilidade, ao contrário do que acontecia no passado. "As autarquias são agora as entidades mais controladas, mais fiscalizadas do país, o que por vezes constrange a gestão diária", argumenta o professor de História, que olha para a associação de municípios como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do arquipélago. "A seguir ao Governo regional, é a Associação que consegue abarcar toda a região, e fruto de uma grande articulação entre todos os meus colegas temos conseguido colocar os interesses das populações acima das agendas partidárias", garante, sublinhando que nada tem contra os partidos. "Mas existem momentos em que os partidos devem dar um passo atrás, para que a cidadania dê um passo em frente", ressalva o autarca, exemplificando com o que aconteceu em 2013 no Funchal. Agora, o limite é 2020, ou melhor, 2021, ano em que termina'o segundo mandato da Mudança, "se a população assim o desejar". Só depois Paulo Cafôfo regressa às suas aulas na escola. "O nosso objectivo sempre foi dois mandatos, já que um é pouco para implementar as mudanças que queremos", esclarece, apontando como meta 'Funchal 2020', um projecto que visa tornar a capital madeirense na melhor cidade do país para se viver. Como? Assegurando qualidade de vida, não esquecendo as preocupações sociais e a promoção de oportunidades. 22/08/2015 - 09:03 Márcio Berenguer

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A241

Apresentação Candidatura Aveiro - Viral Agenda

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Viral Online

Data Publicação:

22-08-2015

URL:https://www.viralagenda.com/pt/events/173477/apresentacao-candidatura-aveiro

O PAN convida-te para participares na apresentação da candidatura por Aveiro, às próximas eleições legislativas, no dia 29 de Agosto pelas 12h30, no Parque Urbano da Vila, Avenida Comendador Augusto Martins Pereira, no centro de Sever do Vouga. Escolhemos Sever do Vouga para a divulgação pública da nossa candidatura, pois não esquecemos o interior, as zonas rurais que vivem essencialmente da agricultura e a população envelhecida que caracteriza este município. Agenda: 12h30 - Ponto de Encontro, no Parque Urbano da Vila, Avenida Comendador Augusto Martins Pereira, no centro de Sever do Vouga. 12h45 - Apresentação da candidatura. 13h00 - Convívio e Piquenique Vegetariano/Vegano. Agradecemos que cada um leve e partilhe a sua comida. Para qualquer informação adicional, estamos ao dispor pelos seguintes contactos: PAN Aveiro: pan.aveiro2015@gmail.com É um momento decisivo para o PAN, pelo que é importante a presença de todos. Comparece, juntos podemos mudar Portugal! Viva o PAN!

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A242

A Aliança do Medo - Açoriano Oriental

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açoriano Oriental Online

Data Publicação:

21-08-2015

URL:http://www.acorianooriental.pt/artigo/a-alianca-do-medo

Hoje, 12:15 Na Região, uma das surpresas que se verificaram com as candidaturas ás próximas eleições para a Assembleia da República foi a formalização da coligação entre o PPM e o CDS-PP dos Açores. O anúncio desta aliança contra-natura deixou estupefactos os militantes do CDS. Todos perceberam o profundo desagrado com que Artur Lima reagiu à decisão do PSD-Açores em não aceitar uma coligação com o CDS-PP na Região. Porém, ver o presidente do CDS-PP apresentar uma aliança com o PPM uma semana depois de terminar o congresso regional do CDS - o órgão próprio para discutir essa proposta - é no mínimo estranho. Estranheza só ultrapassada pela declaração bizarra de Felix Rodrigues de que era o único candidato não comprometido com a governação nacional. Tudo começou com a decisão de Duarte Freitas de não replicar nos Açores os exatos termos da coligação nacional entre o PSD e o CDS. Depois de Passos Coelho impor ao PSD-Açores Berta Cabral como cabeça de lista, Duarte Freitas criou a ilusão de autonomia estratégica ao apresentar o PSD-A a eleições sem nenhuma aliança. Ninguém quer ter nada a haver com a coligação entre Passos e Portas. Tudo isto é uma verdadeira salgalhada de incoerências mas são estes os dados que estão lançados. Perante este quadro, o CDS nos Açores e o PPM deparavam-se com o receio evidente de terem pesadas derrotas a 4 de Outubro, resultados que comprometeriam a forma como ambos se apresentariam a votos daqui a um ano nas eleições regionais. A circunstância era, assim, propícia a uma coligação de fraquezas. Nas últimas eleições europeias o PPM obteve 0,72% de votos nos Açores. Foi o décimo partido com menos votos que o PAN, PDA ou mesmo o MRPP. O caso do CDS é diferente. Nas ultimas legislativas nacionais, em 2011, nos Açores, o CDS não elegeu um deputado por poucas centenas de votos. O problema é que as circunstâncias de 2011 são irrepetíveis. Como precaução para o futuro o CDS também precisou de encontrar um álibi. Até outubro muita coisa poderá acontecer, até poderemos vir a conhecer um programa político com substância da parte da Aliança Açores. Todavia, até agora, o que se pode constatar é que a coligação entre o CDS e o PPM é mais do que um arranjo de conveniências. É uma verdadeira aliança de medos e fraquezas.

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A243

ID: 60652914

21-08-2015

Tiragem: 10783

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Página 243


A244

Oposição acusa Cafôfo de ter uma "câmara parada"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Diário de Notícias da Madeira Online

21-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=e7e492dc

O rigor na gestão financeira e os novos procedimentos que introduziram uma vivência mais democrática na câmara, foram alguns dos aspectos positivos da governação da Câmara Municipal do Funchal, destacados pelos deputados municipais, na Sessão Solene do Dia da Cidade. Tanto a coligação 'Mudança' - PS, PTP, BE, MPT e PAN - que suporta o executivo de Paulo Cafôfo, como a oposição, reconheceram a importância de algumas medidas, mas também foram muitas as críticas, sobretudo aos atrasos na revisão do Plano Director Municipal e na recuperação e requalificação urbanas e à ineficácia dos programas sociais aprovados. Sérgio Abreu falou em nome da 'Mudança" e começou por recordar a pesada dívida herdada da gestão anterior, de Miguel Albuquerque, o que não impediu o investimento nem a criação de um Fundo Social de 1,6 milhões de euros. O deputado municipal do PS lembrou o esforço de abrir as decisões aos munícipes, como foi o caso do Orçamento Rectificativo que tornou o Funchal num "exemplo para a democracia na Região". "A Primavera da Liberdade começou no Funchal em 2013", afirmou. Para o PSD o cenário é muito diferente. Domingos Abreu recorda que se atingiu a metade do mandato autárquico e o balanço é mau. "O sentimento geral é de que estamos perante uma câmara parada e que quando se mexe, mexe mal", lamenta. No "pouco que fez", acusa o deputado do PSD, a câmara "destacou-se pelo autismo" ao não ouvir a oposição nem os munícipes directamente visados pelas medidas. Particularmente crítica foi a análise feita ao sector da cultura que, para Domingos Abreu, está limitada a "actividades de entidades externas". Nos sites da câmara, assegura, só estão referências a iniciativas da gestão anterior, do PSD. Lino Abreu, do CDS, sublinhou que muitas das medidas implementadas pela câmara são do seu partido, entre elas o programa 'Amianto Zero' que foi defendido pelos centristas, na vereação e na assembleia municipal. O deputado do CDS também acusa a equipa de Paulo Cafôfo de grandes atrasos nas questões centrais da governação da cidade e recorda várias medidas que foram propostas pelo CDS e aprovadas, como a devolução de parte do IRS, isenção de IMI para prédios recuperados, redução de 50% nas taxas municipais para restaurantes e comércio e redução dos preços dos parcómetros. Muito dura para Paulo Cafôfo doi a intervanção de Donato Macedo. O deputado municipal acusou o presidente da CMF de ter "traído o PND, na pessoa do dr. Gil Canha"e recordou o processo de ruptura com a coligação 'Mudança' que diz ter sido "um acto vil" do presidente da câmara. "O Funchal não merecia esta vereação. O Funchal mudou, a cidade está mais suja, a administração persegue os pequenos comerciantes e não incentiva os investidores", afirma. Donato Macedo considera o papel social da autarquia "um flop" e acusa a equipa de Cafôfo de ter afastado funcionários do município para contrarar outros, afectos aos partidos da coligação. Herlanda Amado, da CDU, a primeira a discursar na longa sessão solene, lamentou os atrasos na revisão do PDM e os resultados nulos da última reunião entre a câmara e o Governo Regional. "A última cimeira parecia uma montanah que pariu um rato". A CDU desafia a autarquia e oGoverno Regional a assumirem uma aposta clara na requalificação e reabilitação urbanas, como forma de dinamizar a economia, criar emprego e melhorar as condições de vida no concelho. Finalmente, o presidente da Assembleia Municipal, Rodrigo Trancoso, aproveitou a sua intervenção para destacar o papel das juntas de freguesia, a quem pediu um resumo das actividades que leu na sessão solene. Depois das intervenções foram homenageados cerca de 60 funcionários dos váriso departamentos municipais. 21/08/2015 16:10

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A246

ID: 60658410

21-08-2015

Tiragem: 11000

Pág: 25

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 18,04 x 20,44 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

O deputado único do Partido Trabalhista Português da Madeira (PTP), eleito para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) nas últimas eleições regionais, José Manuel Coelho, cedeu o seu lugar como deputado ao 3.º da sua lista, José Quintino Costa. Depois de apreciados os requerimento de José Manuel Coelho e a anuência de Raquel Coelho, que é a n.º 2 da lista do PTP, a Comissão de Regimento e Mandatos emitiu parecer favorável já que o procedimento respeitava o Regimento da ALRAM. Ontem, cumpriu-se assim um mero formalismo tendo a reunião da Comissão Permanente deliberado «sem oposição e por unanimidade» aceitar com efeitos desde o dia 1 de agosto de 2015, Quintino Costa com deputado do PTP na ALRAM. Na ocasião, o vice-presidente Miguel de Sousa, que presidiu à referida reunião em representação de Tranquada Gomes, adiantou após o encontro que os termos da substituição foram apreciados com o Regimento (antigo) em vigor, pelo que as alterações ao funcionamento da ALRAM recentemente aprovadas que não alteram as disposições invocadas para susbstituições análogas -, só deverão entrar em vigor após a sua publicação, sendo certo

JM

Coelho cede lugar a 10.º da “Mudança”

José Quintino Costa vai ocupar lugar de deputado no Parlamento.

que «quando os trabalhos da Assembleia retomarem após a férias, já deverá estar em vigor o novo Regimento», garantiu Miguel de Sousa. Recordamos que nas últimas eleições Regionais, José Manuel Coelho integrava a 4.º posição na coligação “Mudança” liderada por Vítor Freitas, que era composta pelo PS, MPT e PAN. Por sua vez, a ex-deputada Raquel Coelho figurava no 7.º lugar da lista e, o agora deputado do PTP Quintino Costa (ex-dirigente do PCP) ocupava a 10.ª posição. José Manuel Coelho referiu on-

tem ao JM que esta substituição temporária (60 dias) deve-se ao facto de estar «muito ocupado com a campanha à Assembleia da República (AR)» pelo que «não quero comprometer o desempenho do PTP na ALRAM», adiantou. Por outro lado, o líder do PTP acredita que «é lá [na AR] que se defende a Madeira», anunciando que a sua primeira proposta caso seja eleito, será «pedir a demissão do juiz-presidente da Comarca da Madeira, Paulo Barreto». Marcos Mota

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Uma Nova Economia para Cidadãos Livres

Tipo Meio:

Internet

Meio:

OJE Online

Data Publicação:

21-08-2015

URL:http://www.oje.pt/opiniao/uma-nova-economia-para-cidadaos-livres/

"Quando tudo depende do dinheiro, então a escassez de dinheiro torna tudo escasso, incluindo as bases da vida humana e da felicidade. Assim é a vida do escravo - aquele cujas acções são compelidas pela ameaça à sobrevivência. Talvez a indicação mais profunda da nossa condição de escravos seja a monetarização do tempo." - Charles Eisenstein, Sacred Economics (Economia Sagrada) Um dos assuntos que sem dúvida é mais difícil de perspectivar para o futuro centra-se na nova economia. Desde os que acreditam que o sistema pode ser reformado sem mexer profundamente no poder financeiro internacional, aos que defendem que deveríamos voltar exclusivamente a uma economia de trocas, existe uma quantidade de soluções tão variada como o arco-íris. Positive Money, rendimento básico incondicional, Gradido, e outras designações de sistemas financeiros, moedas, combinadas com sistemas sociais, são alguns dos temas e assuntos com que se depara quem quer pensar estes temas mais a fundo, como implementar um novo sistema que integre a finitude dos recursos planetários na raíz do pensamento económico e financeiro. Pode, ou é desejável, que o mundo financeiro e a saúde do planeta e seus ecossistemas se mantenham de costas voltadas? Existe forma de os compatibilizar? Uma nova gestão responsável local e global dos bens comuns do planeta é exigida pelo paroxismo de destruição que o descontrolo da gestão privada (e pública) tem provocado à escala global. Não é possível que continuemos a degradar solos, a abater florestas, a poluir a água e o ar sem que estes "custos" sejam internalizados nos custos dos bens produzidos. Temos que integrar a natureza na nossa comunidade alargada como membro de pleno direito. A regeneração da natureza tem que passar a ser tratada da mesma forma que o Serviço Nacional de Saúde, como essencial para a comunidade humana. Um serviço nacional de regeneração natural tem que ser criado e o seu financiamento pago pelos impostos dos mais poluidores. Ou fazemos isto ou, a nossa casa comum como lhe chama o Papa Francisco irá colapsar. Temos que promover a devolução dum grau de propriedade comunal aos bens da terra que gradualmente ao longo dos últimos séculos foram passando para a propriedade privada. Desta forma podemos garantir o acesso de todos aos bens comuns e garantir a sua preservação. Como então reverter um sistema económico baseado na economia da dívida, que tudo destrói e tudo monetariza e produz uma economia de escassez para a maioria, e transformá-lo numa economia da dádiva, onde a circularidade do dar e receber pode acabar com a miséria, colocando as dádivas da natureza ao serviço de todos incluindo da própria natureza. Este será, necessariamente, um princípio básico para uma nova economia, uma economia da abundância para todos. Para que isto seja possível, alguns passos intermédios devem ser propostos: 1. Equacionar a introdução do Positive Money no BCE, devolvendo aos estados a soberania económica perdida nos últimos anos. Este não resolvendo na totalidade os problemas descritos, permite aliviar a curto prazo e sem grandes sobressaltos os aspectos mais gravosos do sistema actual; 2. Implementar gradualmente um rendimento básico incondicional por reordenação dos sistemas assistenciais (acabando por exemplo com o subsídio de desemprego), garantindo que cada cidadão tem um mínimo que poderá garantir as suas necessidades básicas; 3. Promover a criação de uma nova referência de moeda, que impeça os desequilíbrios actuais nomeadamente uma moeda que impeça a estagnação da massa monetária em circulação através de juros negativos para dinheiro que não circule. Uma moeda que envelheça e impeça o açambarcamento monetário, um sistema monetário que premeie as utilizações ecológicas e o desenvolvimento de base comunitária. Temos que ser capazes de dar os passos necessários saindo da situação actual, abandonando as nossas zonas de conforto, não

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permitindo que esta se torne irreversível. André Silva Porta-Voz do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) Agosto 21, 2015 Oje

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Official figures only "very small part" of abandoned animal reality

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Portugal News Online (The)

Data Publicação:

21-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=af1b1e1a

While early indications suggest the number of abandoned animals being taken in by council-run shelters could be lower this year after peaking in 2014 and following the introduction of a new pet protection law ten months ago, the reality is that many privately-run shelters still struggle to cope with a growing number of charges. A report published earlier this week by newspaper Público, based on figures from the Directorate-General for Food and Veterinary (DGAV), stated that the number of dogs and cats being taken in by council-run shelters last year peaked at around 600 animals a week, or close to 86 a day. Figures from the DGAV showed that last year almost 32,000 animals were taken in by municipal kennels and catteries, the vast majority of which were dogs, and that number has been steadily rising since 2008. The report added it is hoped that with the new pet mistreatment and abandonment law, which came into effect last October, numbers this year will fall. Early indications suggest that that might well be the case, as provisional data from the DGAV shows that up until 17 August 2015, 9,581 animals had been taken in by municipal shelters; just over a quarter of those taken in during the course of last year, or an average of 42 animals a day. However, in a statement sent to The Portugal News, the Party for Animals and Nature (PAN) pointed out that the DGAV's numbers do not paint the full picture as "the figures represent only a very small part of reality." "For a real perspective, we must bear in mind that many animals are taken in / saved daily by some 250 associations / animal protection projects, which have shelters that are not included in the [aforementioned] data. "These associations have completely crowded shelters and despair every day when there is another abandoned animal." This is a view backed by a number of privately-run animal rescue centres. Commenting on the report, Ian Watson, who is involved with the running of a refuge in the Algarve, said: "The number may be down in municipal shelters, but the number in our sanctuary, Goldra, is higher. We are seeing more pups abandoned outside the gates and we receive no funding from the Câmara or Government." The Sesimbra-based Bianca Charity, on its website, says every week it provides shelter to "more animals than our physical and financial capacities allow." "On average we received 50 new animals a month." At the same time, PAN stressed the various independent animal protectors and activists throughout the country who use social media to save and re-home abandoned animals, must also be taken into account. "It should be highlighted that every day, animal protection activists are faced with the scourge of animal abandonment and seek to responsibly adopt these animals. In official [municipal] animal collection centres, a large number of the animals taken in have been destroyed." The PAN spokesperson elaborated that a lot of the dogs and cats that are taken to council-run shelters are not properly registered "due to a lack of control in this important practice." This was a point emphasised by Joana Moreira, of the Portuguese League for Animal Rights, who, speaking to Público, said: "In many cases the animals are not identified" or not properly registered to the database. Regarding the new animal mistreatment criminalisation law introduced in October 2014 and which aims to clamp down on animal abuse and citizens neglecting or abandoning pet dogs and cats with harsher fines and prison sentences - PAN said it would like to see "a law change introduced that really protects animals, in which abandonment speaks for itself (.) with heavier and more punishing fines. "It is also important that the fines are applied as soon as possible after the offence", PAN reflected. A study carried out by the party found that the vast majority of cases of maltreatment (71.8 percent) go unreported; figures from the GNR police force's SEPNA environment (and animal) protection brigade show that of the 2,239 reports that it received between

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October 2014 and June 2015, only 23 were because of abandonment. PAN said it believes "a better dissemination of animal protection laws" is needed. The party thinks that society "needs to understand that [such cases] are worthwhile reporting" and a law that "is more protective of all animals and, regarding the abandonment of cats and dogs, which really resolves the problem of their overpopulation", is necessary. Portugal's Party for Animals and Nature backs a bill that aims to end euthanasia and make sterilisation mandatory in all municipal kennels as well as regulating breeding "among other prevailing points to solve this problem created by humans, with as much dignity as possible to the animals." by Carrie-Marie Bratley, in路 20-08-2015 14:15:00 路

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Câmara do Funchal triplica IMI para prédios em ruína

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Público Online

Data Publicação:

21-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9b3b1610

Por Lusa 21/08/2015 - 21:16 A medida já tinha sido aprovada no ano passado, mas ainda não tinha definido o conceito e prédio em ruína. A Câmara do Funchal aprovou esta quinta-feira a classificação de "prédio em ruína", tendo em vista triplicar o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que recai sobre estes edifícios, informou o presidente da autarquia. Paulo Cafôfo explicou que a Assembleia Municipal já tinha aprovado, em 2014, a triplicação do valor do IMI para os prédios em ruína na cidade, faltando apenas definir o que se entende por prédio em ruína. "Foi deliberado, nesta reunião, a definição e as características técnicas de prédio em ruína, que no fundo é um edifício que está em colapso total ou parcial", explicou, realçando a necessidade de avançar com a "regeneração urbana" da capital madeirense. Paulo Cafôfo, sublinhou que a autarquia tem estimulado a reabilitação do património edificado através de vários incentivos, como a isenção de impostos e taxas municipais, mas realçou que é chegado o tempo de "forçar os proprietários a reabilitar os seus edifícios", com vista a melhorar o aspecto de uma "cidade histórica e com memória". Na reunião desta quinta-feira, a Câmara do Funchal, liderada pela coligação Mudança (PS,BE,PTP,PAN,MPT), decidiu também estabelecer protocolos de colaboração com a editora Nova Delphi e com a Fundação Multilingual School. A autarquia vai atribuir um apoio de 10 mil euros à editora madeirense para organizar a edição de 2016 do Festival Literário da Madeira e outro de 15 mil euros à Multilingual School para a realização do primeiro encontro internacional da economia criativa do espaço lusófono, previsto para a primeira quinzena do mês de setembro. 21/08/2015 - 21:16 Lusa

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A252

ID: 60638803

20-08-2015

Tiragem: 4710

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 5,37 x 27,39 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A253

ID: 60656948

20-08-2015

Tiragem: 4500

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 25,61 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

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ID: 60656948

20-08-2015

Tiragem: 4500

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 12,96 x 2,06 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

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Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

20-08-2015

URL:http://portocanal.sapo.pt/noticia/67252/

Funchal, Madeira, 20 ago (Lusa) - A Câmara do Funchal aprovou hoje a classificação de "prédio em ruína", tendo em vista triplicar o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que recai sobre estes edifícios, informou o presidente da autarquia. Paulo Cafôfo explicou que a Assembleia Municipal já tinha aprovado, em 2014, a triplicação do valor do IMI para os prédios em ruína na cidade, faltando apenas estabelecer a sua classificação. "Foi deliberado, nesta reunião, a definição e as características técnicas de prédio em ruína, que no fundo é um edifício que está em colapso total ou parcial", explicou, realçando a necessidade de avançar com a "regeneração urbana" da capital madeirense. Paulo Cafôfo sublinhou que a autarquia tem estimulado a reabilitação do património edificado através de vários incentivos, como a isenção de impostos e taxas municipais, mas realçou que é chegado o tempo de "forçar os proprietários a reabilitar os seus edifícios", com vista a melhorar o aspeto de uma "cidade histórica e com memória". Na reunião de hoje, a Câmara do Funchal, liderada pela coligação Mudança (PS,BE,PTP,PAN,MPT), decidiu também estabelecer protocolos de colaboração com a editora Nova Delphi e com a Fundação Multilingual School. A autarquia vai atribuir um apoio de 10 mil euros à editora madeirense para organizar a edição de 2016 do Festival Literário da Madeira e outro de 15 mil euros à Multilingual School para a realização do primeiro encontro internacional da economia criativa do espaço lusófono, previsto para a primeira quinzena do mês de setembro. DYC // ROC Lusa/Fim 20-08-2015 17:11 |Porto Canal com Lusa

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Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

20-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=5fb89ad1

Lusa 20 Ago, 2015, 17:28 | Economia A Câmara do Funchal aprovou hoje a classificação de "prédio em ruína", tendo em vista triplicar o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) que recai sobre estes edifícios, informou o presidente da autarquia. Paulo Cafôfo explicou que a Assembleia Municipal já tinha aprovado, em 2014, a triplicação do valor do IMI para os prédios em ruína na cidade, faltando apenas estabelecer a sua classificação. "Foi deliberado, nesta reunião, a definição e as características técnicas de prédio em ruína, que no fundo é um edifício que está em colapso total ou parcial", explicou, realçando a necessidade de avançar com a "regeneração urbana" da capital madeirense. Paulo Cafôfo sublinhou que a autarquia tem estimulado a reabilitação do património edificado através de vários incentivos, como a isenção de impostos e taxas municipais, mas realçou que é chegado o tempo de "forçar os proprietários a reabilitar os seus edifícios", com vista a melhorar o aspeto de uma "cidade histórica e com memória". Na reunião de hoje, a Câmara do Funchal, liderada pela coligação Mudança (PS,BE,PTP,PAN,MPT), decidiu também estabelecer protocolos de colaboração com a editora Nova Delphi e com a Fundação Multilingual School. A autarquia vai atribuir um apoio de 10 mil euros à editora madeirense para organizar a edição de 2016 do Festival Literário da Madeira e outro de 15 mil euros à Multilingual School para a realização do primeiro encontro internacional da economia criativa do espaço lusófono, previsto para a primeira quinzena do mês de setembro. Partilhar o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína Imprimir o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína Enviar por email o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína Aumentar a fonte do artigo Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína Diminuir a fonte do artigo Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína Ouvir o artigo Câmara do Funchal triplica IMI para os prédios em ruína Tópicos: Câa, Funchal,

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A257

ID: 60639350

20-08-2015

Tiragem: 5250

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,41 x 14,68 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Quatro listas já deram entrada no Tribunal de Vila Real Até à hora de fecho desta edição TINHAM SIDO ENTREGUES TRÊS LISTAS AO CÍRCULO ELEITORAL DE VILA REAL. Ontem foi a vez do Bloco de Esquerda rumar à casa da justiça e amanhã cabe ao PSD formalizar localmente a sua candidatura Maria Meireles

 Segundo fonte da Secção Central Cível do Tribunal de Vila Real, ao final da tarde do dia 18 tinham sido entregues três listas candidatas aos cinco lugares que cabem ao distrito no plenário nacional. O prazo termina na próxima segunda-feira. Segundo a lei eleitoral para a Assembleia da República, a apresentação de candidaturas cabe aos órgãos competentes dos partidos políticos e terá de ser feita até ao 41.º dia anterior

à data prevista para as eleições. Em Vila Real, as listas são entregues na secção central cível, tendo sido oficializados já os nomes dos candidatos do PCTP/MRPP, do Partido Socialista e do Partido Nacional Renovador. A VTM sabe que ao final da manhã de ontem, já depois do fecho desta edição, terá sido entregue a lista do Bloco de Esquerda, estando ainda agendado o mesmo procedimento por parte dos sociais-democratas para amanhã, dia 21. O próximo sufrágio pode vir a ser, a nível nacional,

um dos mais concorridos de sempre, tendo em conta os 24 partidos registados no Tribunal Constitucional e em condições para se candidatarem às próximas eleições. No que concerne a Vila Real, as certezas sobre as listas candidatas só poderão ser dadas depois de segunda-feira. No entanto, recordamos que nas legislativas de 2009 foram 11 os partidos que tentaram ocupar as cinco cadeiras da Assembleia da Repúbli-

ca destinadas ao distrito, um número que em 2011 subiu para 13. Além dos cinco partidos com maior representação a nível nacional (PSD, PS, CDS, CDU E CDS), nas últimas legislativas também se apresentam aos eleitores vila-realenses outras oito estruturas partidárias, nomeadamente o Partido Nacional Renovador (PNR), o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), o Partido

pelos Animais e pela Natureza (PAN), o Partido Popular Monárquico (PPM), o Partido Democrático do Atlântico (PDA), o Partido da Terra (MPT), o Movimento Esperança Portugal (MEP) e o Partido Trabalhista Português (PTP).

QUEM NÃO PODE IR À URNA TAMBÉM TEM DIREITO AO VOTO Apesar das eleições decorrerem no dia 4 de outubro, a lei eleitoral salvaguarda o direito ao voto antecipado àqueles que, por motivo de saúde, por estudarem num estabelecimento de ensino superior deslocap DR

do da sua área de residência ou por se encontrarem presos, não possam aceder às urnas. Assim, os cidadãos que se encontrem nessas condições têm até ao dia 14 de setembro para pedir ao presidente da câmara municipal da sua área de recenseamento, por meios eletrónicos ou por via postal, a documentação para votar, sendo necessário o envio de fotocópias do bilhete de identidade/cartão de cidadão, do cartão de eleitor/certidão de eleitor e de uma declaração que comprove a impossibilidade de se deslocar às mesas de voto (atribuída pela universidade, pelo médico ou pelo estabelecimento prisional). Até 17 de setembro, o presidente da câmara envia-lhe, por correio registado com aviso de receção, a documentação para votar e devolve-lhe os documentos que acompanharam o pedido, sendo o exercício do voto cumprido entre os dias 21 e 24 de setembro na presença do autarca ou de um vereador credenciado, que, para o efeito, se deslocará até à universidade, instituição de saúde ou estabelecimento prisional.

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ID: 60627753

19-08-2015

Tiragem: 11000

Pág: 7

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 26,00 x 36,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

JORNAL DAS CALDAS

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Tourada do 15 de agosto

Espetáculo nas pegas, nas lides a pé e a cavalo | Luciano Silva |

António Telles teve duas atuações clássicas e de grande nível (foto João Carlos)

João Moura Júnior mostrou irreverência Grande tarde de toiros com casa cheia e um grande espetáculo a honrar esta tradição centenária na feira do 15 de agosto. Toiros lindos da ganadaria David Ribeiro Telles, com peso, apresentação e, exceção ao quinto da ordem, todos com bravura. António Telles faturou na arena das Caldas da Rainha, duas atuações clássicas e de grande nível. No primeiro toiro a abrir praça, Telles esteve impecável, sobressaindo nos ferros curtos e com o cavalo em cites picados, para depois em terrenos diferentes, partir reto em sortes frontais a fazer troar fortes ovações. Ao tourear o quarto toiro, cremos nós, subiu ainda mais a bitola, pois nesta lide voltou a empolgar o público nas bancadas com o seu estilo clássico e retilíneo, vendose no final forçado a colocar mais uma banderilha, a pedido dos entusiásticos aficionados que não paravam de o aclamar. A este estilo clássico e conservador, ripostou o jovem e irreverente João Moura Júnior, com outra escola (a do seu pai), que desde logo e muito bem, cortou com a garupa do cavalo toda aquela

fúria inicial trazida dos curros pelo segundo toiro da tarde. Imparável simplesmente em toda a sua atuação, tanto nas bregas espetaculares feitas em cima da cara do toiro, como nas cambeadas feitas em curto ao corno contrário e depois aí está o ferro cravado com emoção e o cavaleiro a sair com altivez destas sortes suicidas. Nada disto o cavaleiro de Monforte pôde repetir no quinto toiro da ordem, manso sem qualidade nem investida. Que pena - diz o cronista, que pena assim disseram ou pensaram quatro mil espetadores. Houve ainda quem pedisse música, alguém que desconhece que a música durante as lides é só para premiar a arte ou a valentia, pois o toureiro com humildade até a volta à arena recusou.

Emoção a rodos nas pegas Os dois grupos de forcados, os amadores de Santarém e os amadores das Caldas da Rainha, deram com a sua galharda valentia forte colaboração no êxito global da corrida. Foram quatro

Forcados caldenses com bravia

pegas espetaculares, todas elas carregadas de emoção, a fazerem o público aplaudir de pé. Honra seja feita ao grupo caldense, com particular destaque para os forcados que foram para a cara, Lourenço Palha e Vasco Félix da Costa. Este último fez um pegão enorme no quinto toiro e foi por isso delirantemente aplaudido, forçado a dar duas voltas a arena e ainda ir aos médios (meio da praça) agradecer uma última aclamação. Seria a Vasco Félix da Costa, e com toda a justiça, atribuído o prémio Luís Medinas de Oliveira, para a melhor pega da tarde.

Que bonito que é o tourear a pé Elegância no capote, poderio e astucia nas banderilhas, arte e magia na muleta, foi assim que o matador de toiros António João Ferreira (Tojó) com estes predicados brindou uma praça cheia com a sua clássica arte. Foram duas faenas distintas, de variado conteúdo, de grande nível artístico, com os aficio-

Vasco Félix da Costa com o prémio da melhor pega da tarde nados a gostarem e a soltarem para o ar muitos olés e dobradas ovações. Impossível não ficar na retina quando toureou de capote as verónicas suaves e elegantes, as sempre arriscadas gaonéras, duas séries de cingidíssimas chicuelinas, uma rematada com meia verónica outra rematada com uma afarolada. E os poderosos pares de banderilhas? Apenas soberbos e magistrais de grande espetáculo.

O matador António João Ferreira (Tojó)

Com a muleta “Tojó” dominou os toiros a seu belo prazer, predominando as séries de passes por derechasos com a mão direita e por naturais, por serem com a mão esquerda, quase sempre rematadas com passes de peito e ainda manoletinas a terminar. O que importa enaltecer é que tudo que o matador fez, foi com extrema subtileza, estética e elegância, que faz do tourear a pé uma

das coisas mais belas e bonitas de se ver numa praça de toiros. A tarde meteu pela noite dentro e seria já de luzes acesas que o matador saboreou o seu triunfo, dando por mérito, volta a arena sempre muito ovacionado. A corrida foi abrilhantada e bem pela Banda Comércio e Indústria das Caldas da Rainha e dirigida com competência e rigor pelo diretor de corridas, o caldense (antigo forcado) Francisco Calado.

Muito público a assistir

Quatro dezenas de manifestantes protestaram contra tourada Cerca de 40 manifestantes antitouradas concentraram-se no passado sábado num protesto em frente à praça de touros das Caldas da Rainha mas foram afastados do local pela PSP, devido à marcação de uma contra manifestação que não se chegou a realizar. “É a terceira vez que o nosso protesto é boicotado por manifestações fantasma, impedindo o direito à

manifestação, consagrado na Constituição Portuguesa”, disse à agência Lusa Diogo Bolinhas, organizador da manifestação convocada através da rede social facebook. De acordo com o mesmo responsável “a informação [sobre o protesto] foi enviada para a câmara e para a PSP com 48 horas de antecedência”, mas quando se concentraram junto à praça de touros, foram “afastados

pela PSP com o argumento de que havia outra manifestação marcada para o local”. A alegada contra manifestação foi marcada pelo movimento Pro-Toiro, favorável à realização das touradas, e segundo fonte da PSP, motivou “um despacho da autarquia determinando que os manifestantes a favor da corrida ficassem junto à praça [de touros] e os contra junto a cerca de 500 metros”.

A decisão provocou alguma exaltação entre os manifestantes antitourada que recusaram afastar-se do local voluntariamente, tendo sido obrigados pelos agentes no local a deslocarem-se para o local especificado pela câmara. Durante uma hora, entre as 17h e as 18h (hora marcada para o início da tourada), os manifestantes gritaram palavras de ordem

e ostentaram cartazes com frases como “tauromaquia é cobardia” ou “pessoas bem informadas não vão às touradas”. À agência Lusa Diogo Bolinhas afirmou que o objetivo do protesto foi “acabar com um espetáculo de pura violência e desrespeito pelos animais”, criticando ainda o facto de se tratar de “um espetáculo que é pago por todos, através dos im-

n

postos”. O protesto contou com participantes de vários pontos do país e com o apoio do partido PAN – Pessoas, Animais, Natureza e da CREA, uma associação local de defesa dos animais. Os manifestantes desmobilizaram às 18h quando, na praça de touros, teve início a corrida.

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Quatro dezenas de manifestantes protestaram contra tourada

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal das Caldas Online

Data Publicação:

19-08-2015

URL:http://jornaldascaldas.com/Quatro_dezenas_de_manifestantes_protestaram_contra_tourada_

Cerca de 40 manifestantes antitouradas concentraram-se no passado sábado num protesto em frente à praça de touros das Caldas da Rainha mas foram afastados do local pela PSP, devido à marcação de uma contra manifestação que não se chegou a realizar. 18-08-2015 "É a terceira vez que o nosso protesto é boicotado por manifestações fantasma, impedindo o direito à manifestação, consagrado na Constituição Portuguesa", disse à agência Lusa Diogo Bolinhas, organizador da manifestação convocada através da rede social facebook. De acordo com o mesmo responsável "a informação [sobre o protesto] foi enviada para a câmara e para a PSP com 48 horas de antecedência", mas quando se concentraram junto à praça de touros, foram "afastados pela PSP com o argumento de que havia outra manifestação marcada para o local". A alegada contra manifestação foi marcada pelo movimento Pro-Toiro, favorável à realização das touradas, e segundo fonte da PSP, motivou "um despacho da autarquia determinando que os manifestantes a favor da corrida ficassem junto à praça [de touros] e os contra junto a cerca de 500 metros". A decisão provocou alguma exaltação entre os manifestantes antitourada que recusaram afastar-se do local voluntariamente, tendo sido obrigados pelos agentes no local a deslocarem-se para o local especificado pela câmara. Durante uma hora, entre as 17h e as 18h (hora marcada para o início da tourada), os manifestantes gritaram palavras de ordem e ostentaram cartazes com frases como "tauromaquia é cobardia" ou "pessoas bem informadas não vão às touradas". À agência Lusa Diogo Bolinhas afirmou que o objetivo do protesto foi "acabar com um espetáculo de pura violência e desrespeito pelos animais", criticando ainda o facto de se tratar de "um espetáculo que é pago por todos, através dos impostos". O protesto contou com participantes de vários pontos do país e com o apoio do partido PAN Pessoas, Animais, Natureza e da CREA, uma associação local de defesa dos animais. Os manifestantes desmobilizaram às 18h quando, na praça de touros, teve início a corrida.

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Quatro dezenas de manifestantes protestaram contra tourada

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Óbidos Online

Data Publicação:

19-08-2015

URL:http://www.jornaldeobidos.com/Quatro_dezenas_de_manifestantes_protestaram_contra_tourada_

Cerca de 40 manifestantes antitouradas concentraram-se no passado sábado num protesto em frente à praça de touros das Caldas da Rainha mas foram afastados do local pela PSP, devido à marcação de uma contra manifestação que não se chegou a realizar. 18-08-2015 "É a terceira vez que o nosso protesto é boicotado por manifestações fantasma, impedindo o direito à manifestação, consagrado na Constituição Portuguesa", disse à agência Lusa Diogo Bolinhas, organizador da manifestação convocada através da rede social facebook. De acordo com o mesmo responsável "a informação [sobre o protesto] foi enviada para a câmara e para a PSP com 48 horas de antecedência", mas quando se concentraram junto à praça de touros, foram "afastados pela PSP com o argumento de que havia outra manifestação marcada para o local". A alegada contra manifestação foi marcada pelo movimento Pro-Toiro, favorável à realização das touradas, e segundo fonte da PSP, motivou "um despacho da autarquia determinando que os manifestantes a favor da corrida ficassem junto à praça [de touros] e os contra junto a cerca de 500 metros". A decisão provocou alguma exaltação entre os manifestantes antitourada que recusaram afastar-se do local voluntariamente, tendo sido obrigados pelos agentes no local a deslocarem-se para o local especificado pela câmara. Durante uma hora, entre as 17h e as 18h (hora marcada para o início da tourada), os manifestantes gritaram palavras de ordem e ostentaram cartazes com frases como "tauromaquia é cobardia" ou "pessoas bem informadas não vão às touradas". À agência Lusa Diogo Bolinhas afirmou que o objetivo do protesto foi "acabar com um espetáculo de pura violência e desrespeito pelos animais", criticando ainda o facto de se tratar de "um espetáculo que é pago por todos, através dos impostos". O protesto contou com participantes de vários pontos do país e com o apoio do partido PAN Pessoas, Animais, Natureza e da CREA, uma associação local de defesa dos animais. Os manifestantes desmobilizaram às 18h quando, na praça de touros, teve início a corrida.

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"cidadãos mais felizes" - Setúbal na Rede

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Setúbal na Rede - O Portal do Distrito Online

19-08-2015

URL:http://setubalnarede.pt/legislativas-2015/cidadaos-mais-felizes-6915/

A cabeça de lista do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), pelo círculo eleitoral de Setúbal, garante que, caso seja eleita, "é preciso potencializar as características que o distrito tem", de que são exemplo "o património natural e cultural" e a "proximidade à capital", que o torna de "fácil acesso a turistas nacionais e estrangeiros". Cristina Rodrigues refere que ao "fomentar o turismo sustentável" e os "eventos culturais de referência" está-se a "fazer a região prosperar". [embedded content] A candidata da PAN para as próximas eleições legislativas, pelo círculo eleitoral de Setúbal, acrescenta que é necessário "potenciar a atividade agrícola através do uso de práticas sustentáveis" e da "valorização das variedades vegetais tradicionais". Cristina Rodrigues adianta que no futuro, com o PAN, vê um distrito de Setúbal "próspero, seguro, com oferta de emprego, com espaços saudáveis, com uma zona urbana revitalizada, com uma oferta turística aliciante" e "cidadãos mais felizes". [embedded content] A também jurista da PAN avança que para minimizar os problemas da região é preciso "trabalhar em conjunto com o poder local" e com "as populações para traçar um plano de desenvolvimento", que assente no "investimento em alternativas que promovam a sustentabilidade, a qualidade de vida das populações" e o "respeito pelos animais não humanos". Cristina Rodrigues entende ainda que é determinante "aprovar no Parlamento medidas de âmbito nacional que promovam ambientes" e "vidas mais saudáveis para todos". [embedded content] A cabeça de lista refere que para conduzir o distrito de Setúbal ao desenvolvimento torna-se fundamental "repensar o conceito de desenvolvimento", pois o "modelo que se tem seguido tem conduzido ao acentuar das desigualdades sociais", como pelo "aumento da pobreza" e pelo "fecho de inúmeras empresas". Cristina Rodrigues revela que para se iniciar o caminho rumo ao desenvolvimento é preciso "mudar de indicadores", trocar a análise "meramente analítica" e "simplista do Produto Interno Bruto (PIB)" por "indicadores complexos" e com "mais variáveis psico-sociais", como "a Felicidade Interna Bruta (FIB)" e o "Indicador do Progresso Genuíno (IPG)". [embedded content] A advogada esclarece que se for tido em conta esta "forma mais completa de avaliar" o desenvolvimento, pode-se "saber melhor se o caminho que se está a seguir é o mais correto para a maioria das pessoas" e "não apenas para a minoria que detém o poder económico". Cristina Rodrigues assegura que este é um "passo inicial importante, a que se vão seguir muitos outros", como acontece em "todas as grandes caminhadas". O elemento da PAN considera que as potencialidades do distrito "infelizmente não têm sido aproveitadas", afirmando que "houve retrocessos nos últimos anos", nomeadamente com "a falta de apoios", que "acabou com o Festroia", que era uma "referência cultural da região". Cristina Rodrigues lembra que há "vários espaços industriais ao abandono", que "podiam e deveriam ser recuperados" e sugere que se podia seguir o exemplo do "Lx Factory, em Lisboa", onde uma "fábrica abandonada deu lugar a um novo espaço de lazer na cidade", com "comércio, com empresas" e "restauração". A candidata pelo círculo eleitoral de Setúbal destaca como um dos problemas da região a "falta de investimento, a falta de vontade política em concretizar projetos que valorizem o distrito" e que o "pensem sem ser em função da capital". Cristina Rodrigues sublinha que distrito de Setúbal "precisa de deixar de ser visto como um deserto" ou como uma "zona meramente suburbana", tendo "muito mais para oferecer". [embedded content] O membro do partido Pessoas-Animais-Natureza considera ainda que os principais problemas do distrito de Setúbal são o desemprego, os transportes públicos e a saúde. No que diz respeito ao desemprego, Cristina Rodrigues, admite que este é o "principal problema", uma vez que "grande parte das pessoas que residem no distrito trabalham fora do

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mesmo", designadamente "em Lisboa", o que lhes "retira qualidade de vida", pois "perdem tempo precioso em viagens pendulares". A cabeça de lista salienta que é "preciso criar oportunidade de emprego em áreas" como o "(eco)turismo, a agricultura biológica" e as "energias renováveis", que aproveitam as "mais-valias do distrito" e "fixem as pessoas no local onde vivem". Quanto aos transportes, Cristina Rodrigues esclarece que os "transportes existentes foram feitos em função da capital", sendo "muito mais rápido ir do Seixal para Lisboa, do que do Seixal para o Barreiro". Como tal, a "falta de transportes públicos acaba por limitar os cidadãos no acesso ao emprego" e a "outros serviços que possam existir na região", diz a jurista da PAN. Em relação à saúde, Cristina Rodrigues lamenta o facto de os "hospitais do distrito terem cada vez menos capacidade para responder a todas as necessidades da população". A candidata da PAN afirma que por este motivo "defendem que se deve avançar com a construção do hospital do Seixal", mas com uma particularidade "esta unidade hospitalar pública deve incluir um hospital público veterinário, no mesmo complexo", mas "não nas mesmas instalações", de modo a "permitir que se trabalhe num projeto que inclua os animais não humanos na vida dos pacientes", melhorando assim a "qualidade de vida tanto dos animais como das pessoas". [embedded content] Cristina Rodrigues reconhece que na região também há aspetos positivos, como o "turismo rural e de natureza", aquele de "pequena dimensão que se torna mais acolhedor para quem dele desfruta", tem sido uma "aposta crescente no Litoral Alentejano". Autoria e coordenação: José Luís Andrade Redação: Marlene Brito Video e som: Pedro Soares e Francisco Matias (Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal) Fotografia: José Luís Andrade Apoio: Instituto Politécnico de Setúbal Sabe o que tem de fazer agora? Partilhe! Depois siga para estas propostas e continue a ler. Wed, 19 Aug 2015 04:31:20 +0200

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Recorde nas presidenciais? Já há 17 candidatos - e faltam os nomes à direita

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

18-08-2015

Meio:

Observador Online

Autores:

Catarina Falcão

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=bfc9c312

presidenciais 2016 Com Maria de Belém, são já 17 os candidatos presidenciais. A segunda volta é cada vez mais provável. E ainda faltam os da direita. Marcelo ficou surpreendido ontem, mas insiste: não há pressa. AFP/Getty Images Com a confirmação da candidatura de Maria de Belém, a hipótese de uma segunda volta nas presidenciais ganha força. A socialista junta-se a um rol de 16 pré-candidatos que já oficializaram a sua vontade de concorrer, deixando antever que esta será uma das campanhas mais disputadas de sempre. Mesmo admitindo as desistências que sempre acontecem pelo caminho ora pela falta de apoio político, ora pela falta de cumprimentos dos requisitos para oficializar a candidatura -, há candidatos que parecem sólidos na intenção de ir a votos. Henrique Neto, Sampaio da Nóvoa, Maria de Belém ou Paulo Morais garantem já uma corrida. concorrida, muito perto do máximo de candidatos que disputaram uma primeira volta presidencial: seis (1980, 2006 e 2011). Mas nestas contas falta ainda o candidato à direita. Melhor dizendo, os candidatos à direita. E são muitos os que se perfilam. Marcelo Rebelo de Sousa é um deles: é "prematuro fazer cenários", especialmente quando se desconhecem os resultados das legislativas, diz ao Observador. Mas sempre adianta que tanto Maria de Belém como Sampaio da Nóvoa poderão ter mais de 20% dos votos - o que reforça a tese de uma segunda volta obrigatória, face à dificuldade de alguém recolher mais de 50% dos votos à primeira. Marcelo admite até que, dependendo de quem avança pela direita, essa segunda volta, até pode ser decidida "só com candidatos de esquerda". Para levar a corrida a uma nova votação muito contará, também, a decisão final do PCP. Se o Livre já fez um referendo que resultou num apoio a Nóvoa, se o Bloco continua uma incógnita, os comunistas já decidiram em Comité Central apresentar um candidato próprio. Desde 2001 que o PCP apresenta um candidato sem desistir. Marcelo Rebelo de Sousa acha que esta multiplicidade de candidaturas se deve, também, ao cenário que temos pela frente nas legislativas: a de um governo sem maioria absoluta. "Isto dá uma importância acrescida à corrida para as presidenciais. Tem-se a noção que o próximo Presidente vai resolver", ganha outra relevância. Até o fenómeno de termos eleições legislativas coladas às presidenciais é rara na história da democracia portuguesa - e tem influência, garante o muito anunciado pré-candidato, que admite só tomar uma decisão final lá mais para o fim do ano. Ainda à direita, há outros dois candidatos possíveis e anunciados: Rui Rio e Santana Lopes. Se todos avançarem, teremos 21 candidatos ao todo - pelo menos oito sem vontade de desistir. "Não tem mal nenhum", diz uma fonte próxima do atual provedor da Santa Casa, que foi o primeiro à direita a falar da primeira volta como uma etapa, sem dramas. Só em Portugal é que "a direita tem este complexo de um candidato unitário. Deve estar nos genes", admite a mesma fonte, esperando que, com estes avanços de Nóvoa e Belém, "a direita aprenda". Em Portugal, as presidenciais só foram uma vez à segunda volta (1986) e são raras as corridas com mais de uma mão cheia de candidatos: Marcelo Rebelo de Sousa diz ter ficado "surpreendido" com o timing da candidatura de Belém - "Entre Maria de Belém e o processo entre o Benfica e Jesus, a mensagem de António Costa desapareceu". E continua a defender que ninguém deveria avançar antes das legislativas, mesmo os candidatos à esquerda. "Se Nóvoa tivesse esperado pelas legislativas, talvez não tivesse aparecido Maria de Belém", afirma. Quanto aos potenciais candidatos à direita, Marcelo diz que a oficialização de uma candidatura enfraquece as hipóteses de uma vitória por parte da coligação nas legislativas. "Em vez de unir, vem desunir o partido. Olhemos para o PS: há intenções manifestadas à direita, mas ninguém anunciou coisa nenhuma. Houve bom senso, até porque há uma irreversibilidade nas candidaturas. Quando

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avançam, partem os partidos", diz o académico. Já agora, olhemos para os outros candidatos, aqueles de que ninguém fala e que já oficializaram a sua intenção de concorrer: Manuela Gonzaga, historiadora, escritora e ex-jornalista;Paulo Freitas do Amaral, antigo autarca e militante do CDS; Graça Castanho, professora universitária; Orlando Cruz, empresário; Jorge Sequeira, psicólogo; Manuel Almeida, ninja e segurança; Fernando Vale, conhecido como o advogado de Ermesinde; Sérgio Gave Fraga, advogado de Braga; Cândido Ferreira, médico; Paulo Borges, fundador do PAN. 18/8/2015, 16:16 Catarina Falcão

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PAN indignado com avanço da emissão do programa "Golfinhos Com as Estrelas"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Ambiente Magazine Online

Data Publicação:

17-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c2f85ed5

Apesar da providência cautelar interposta pelo partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza contra a empresa Mundo Aquático, proprietária do parque aquático Zoomarine, em Albufeira, e dos pareceres negativos enviados pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a SIC vai avançar com a emissão, no próximo dia 30 de Agosto, de um episódio especial do programa "Golfinhos Com As Estrelas". Para André Silva, portavoz do PAN, "esta decisão vem uma vez mais legitimar a violência para com animais sencientes, neste caso, para com os golfinhos, que foram expostos durante as gravações a acções que colocaram em causa a sua saúde e bem-estar". A argumentação do PAN assenta no facto das celebridades em causa, a apresentadora do programa e respectiva equipa técnica, não terem qualquer tipo de formação para interagirem com os animais, que seriam, assim, sujeitos a horas intensas de preparação para serem treinados por pessoas que não conheciam, nem faziam parte dos seus hábitos diários. Tendo em conta a resolução do canal em transmitir as filmagens já gravadas, o PAN já solicitou o ICNF e a DGAV para que estas entidades actuem em conformidade com os pareceres anteriormente emitidos. (Visited 1 times, 1 visits today) Imprima este artigo17 Agosto 2015

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ID: 60595252

17-08-2015

Tiragem: 2754

Pág: 11

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 12,52 x 12,14 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Protestos contra tourada nas Caldas MANIFESTAÇÃOCerca de 40 manifestantes anti-touradas concentraram-se num protesto em frente à praça de touros das Caldas da Rainha, no sábado, mas foram afastados do local pela PSP, devido à marcação de uma contra manifestação que não se chegou a realizar. “É a terceira vez que o nosso protesto é boicotado por manifestações fantasma, impedindo o direito à manifestação, consagrado na Constituição Portuguesa”, disse à agência Lusa Diogo Bolinhas, organizador da manifestação convocada através da rede social Facebook. De acordo com o mesmo responsável “a informação [sobre o protesto] foi enviada para a câmara e para a PSP com 48 horas de antecedência”, mas quando se concentraram junto à praça de tou-

ros, foram “afastados pela PSP com o argumento de que havia outra manifestação marcada para o local”. A alegada contra manifestação foi marcada pelo movimento Pro-Toiro, favorável à realização das touradas, e segundo fonte da PSP, motivou “um despacho da autarquia determinando que os manifestantes a favor da corrida ficassem junto à praça [de touros] e os contra junto a cerca de 500 metros”. A decisão provocou alguma exaltação entre os manifestantes anti-tourada, que recusaram afastar-se do local voluntariamente, tendo sido obrigados pelos agentes no local a deslocarem-se para o local especificado pela câmara. Durante uma hora, entre as 17h00 e as 18h00 (hora marcada para o início da tourada),

os manifestantes gritaram palavras de ordem e ostentaram cartazes com frases como “tauromaquia é cobardia” ou “pessoas bem informadas não vão às touradas”. Diogo Bolinhas afirmou, à Lusa, que o objectivo do protesto foi “acabar com um espectáculo de pura violência e desrespeito pelos animais”, criticando ainda o facto de se tratar de “um espectáculo que é pago por todos, através dos impostos”. O protesto contou com participantes de vários pontos do País e com o apoio do partido PAN – Pessoas, Animais, Natureza e da CREA, uma associação local de defesa dos animais. Os manifestantes desmobilizaram às 18h00 quando, na praça de touros, teve início a corrida com a participação dos cavaleiros António Telles e João Moura Júnior, o matador António Ferreira e os forcados das Caldas da Rainha e de Santarém. |

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A267

ID: 60587577

16-08-2015

Tiragem: 28902

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A268

Protestos contra tourada nas Caldas da Rainha

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Correio da Manhã Online

Data Publicação:

15-08-2015

URL: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/protestos_contra_tourada_nas_caldas_da_rainha.html

15.08.2015 Manifestação juntou cerca de 40 pessoas. Cerca de 40 manifestantes antitouradas concentraram-se este sábado num protesto em frente à praça de touros das Caldas da Rainha mas foram afastados do local pela PSP, devido à marcação de uma contra manifestação que não se chegou a realizar. "É a terceira vez que o nosso protesto é boicotado por manifestações fantasma, impedindo o direito à manifestação, consagrado na Constituição Portuguesa", disse à agência Lusa Diogo Bolinhas, organizador da manifestação convocada através da rede social facebook. De acordo com o mesmo responsável "a informação [sobre o protesto] foi enviada para a câmara e para a PSP com 48 horas de antecedência", mas quando hoje se concentraram junto à praça de touros, foram "afastados pela PSP com o argumento de que havia outra manifestação marcada para o local". A alegada contra manifestação foi marcada pelo movimento Pro-Toiro, favorável à realização das touradas, e segundo fonte da PSP, motivou "um despacho da autarquia determinando que os manifestantes a favor da corrida ficassem junto à praça [de touros] e os contra junto a cerca de 500 metros". A decisão provocou alguma exaltação entre os manifestantes antitourada que recusaram afastar-se do local voluntariamente, tendo sido obrigados pelos agentes no local a deslocarem-se para o local especificado pela câmara. Durante uma hora, entre as 17:00 e as 18:00 (hora marcada para o início da tourada), os manifestantes gritaram palavras de ordem e ostentaram cartazes com frases como "tauromaquia é cobardia" ou "pessoas bem informadas não vão às touradas". À agência Lusa Diogo Bolinhas afirmou que o objetivo do protesto foi "acabar com um espetáculo de pura violência e desrespeito pelos animais", criticando ainda o facto de se tratar de "um espetáculo que é pago por todos, através dos impostos". O protesto contou com participantes de vários pontos do país e com o apoio do partido PAN -- Pessoas, Animais, Natureza e da CREA, uma associação local de defesa dos animais. Os manifestantes desmobilizaram às 18:00 quando, na praça de touros, teve início a corrida com a participação dos cavaleiros António Telles e João Moura Júnior, o matador António Ferreira e os forcados das Caldas da Rainha e de Santarém.

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A269

ID: 60588675

15-08-2015

Tiragem: 10621

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A270

ID: 60582955

15-08-2015

Tiragem: 3630

Pág: 10

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,00 x 33,40 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 2

Vender política ao desbarato

Rita Simas Bonança

“Ó Evaristo, não vais acreditar nisto!”

“Outra notícia que ganhou incompreensível destaque diz respeito ao insólito com Manuela Gonzaga, apoiada pelo Pessoas -Animais-Natureza - PAN - que foi motivo de notícia, com direito a foto, na imprensa nacional, porque o inesperado aconteceu durante uma entrevista com a candidata: ‘o gato comeu o pássaro’. Surreal! É motivo para dizer: miau, onde foi parar o pássaro?” Atualmente o destaque que os órgãos de comunicação social, a nível nacional e regional, estão a dar a matérias sobre as Legislativas e as Presidenciáveis mostram o que é fazer jornalismo de meia tigela que, a meu ver, só serve para vender, aumentar audiências e criar polémicas, não prevalecendo a génese do que importa na política em Portugal. Fico incrédula com as histórias à volta de um jornalismo de sarjeta, de uma política de tanga, de um discurso de gaveta e de uma política sem cravo na lapela do casaco. Inacreditável, não? É imperdoável divulgar e dar ênfase a insólitos que, infelizmente, estão a acontecer frequentemente, como o recente incidente com o candidato à Presidência da República, Castanheira Barros, que, segundo a imprensa, distribuiu mais de 40 mil panfletos com o seguinte slogan “Viva com mais Saúde, use Photon Platina”. Mas, o que está a dar que falar é a polémica ao redor dos cartazes do PS sobre a campanha de António Costa. A par disso, surgem histórias hilariantes e fictícias sem consentimento prévio de cidadãos e cidadãs que foram fotografados sem saber a finalidade do propósito da divulgação das fotografias. Face ao exposto, Maria João, uma das jovens fotografadas, deu a cara e relata-nos que “não estava desempregada e que não disse o que está no cartaz.” Adianta que “quando tirou a fotografia até trabalhava na Junta de Freguesia de Arroios (PS), desmentindo, assim, que “estou desempregada desde 2012, para o governo não existo. Como eu existem mais de 220.000”. Outra notícia que ganhou incompreensível destaque diz respeito ao insólito com Manuela Gonzaga, apoiada pelo Pessoas -Animais-Natureza – PAN- que foi motivo de notícia, com direito a foto, na imprensa nacional, porque o inesperado aconteceu durante uma entrevista com a candidata: “o gato comeu o pássaro”. Surreal! É motivo para dizer: miau, onde foi parar o pássaro? Mais grave ainda é a visibilidade que a comunicação social está a dar aos candidatos presidenciáveis conotados com os grandes partidos ou figuras públicas que se promovem nas televisões. Sampaio da Nóvoa, contrariamente às regras democráticas, à deontologia e à ética, tem beneficiado de injustificável mediatismo. Começou com o

apoio dos três Ex. Presidentes da República. Mas onde paira a democracia quando estes Ex-chefes de Estado nem ao menos tiveram a decência de esperar pela apresentação de todos os candidatos, conhecer os seus ideais de campanha para uma decisão mais pensada sobre quem apoiar? Precipitaram-se, perdendo uma grande oportunidade de serem bons modelos das regras democráticas e do seu papel de representantes do povo. Ainda sobre Sampaio da Nóvoa, o povo português já percebeu que o mesmo não é nem suprapartidário nem independente, como ele o afirma e como os media querem fazer crer. Se é independente como explicar o constante mendigar por apoio do Partido Socialista? Outro caso gritante vem-nos de um trabalho da Lusa, intitulado “Quem será o próximo inquilino de Belém?”. Neste artigo, pudemos constatar que, apesar de serem mais de uma dezena de candidatos, os jornalistas decidiram dar destaque, com direito a mega foto, a Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa (que ainda não fez qualquer apresentação pública da sua candidatura), esquecendo todos os restantes presidenciáveis. No mesmo artigo, o cidadão comum não compreende os critérios que foram usados pelos jornalistas para apresentarem os candidatos. É evidente que para uns houve uma grande preocupação em promovê-los, usando de textos mais pormenorizados, e para os outros ligeireza que se traduziu em apresentações mais reduzidas. Não se percebe igualmente a ordem de explicitação das candidaturas. Nuns casos fala-se do anúncio, noutros da apresentação pública, invertendo a ordem com que as mesmas apareceram. Neste jogo, ficou prejudicada a candidata Graça Borges Castanho, dos Açores, que anunciou publicamente a sua candidatura no dia 24 de Abril, mas que aparece quase no final da lista, com a enunciação de objetivos que se prendem com o facto de ser uma mulher dos Açores. De fora do texto em apreço ficou o mais importante da sua campanha: moralizar a política, começando pela figura presidencial, ser uma candidata totalmente independente, que quer promover a unidade e o orgulho nacionais, dignificar todo o eleitorado, indo ao encontro das populações mais abandonadas, apoiar projetos de interesse nacional com o Alto Patrocínio da Presidência da República, devolver ao povo os espaços da presidência

através de uma programação que irá permitir a visita regular de cidadãos de todos os distritos do país, comunidades imigrantes e emigrantes à Presidente, exercer um papel mais interventivo na relação com a Europa, com os países da lusofonia, com a diáspora e outros parceiros em matérias cruciais para o desenvolvimento de Portugal. Nada disto é referido, nem tão pouco o seu slogan de campanha “De Portugal para o Mundo”, um slogan que remete para uma campanha internacional que Graça Borges Castanho irá preconizar. Mas o que importa aqui problematizar é como é possível o país ter na sua Agência Noticiosa Nacional (LUSA) jornalistas que desrespeitam a pluralidade de candidatos e os apresentam sem quaisquer critérios de igualdade? A mesma agência informa os leitores que irá proceder com regularidade a análises similares até às Presidenciais. É assim que este meio de comunicação social vai informar o povo português até às eleições? Ora, achamos que se tais análises forem feitas como esta primeira, o país dispensa a falta de transparência e de respeito pela democracia. O povo agradece, mas não aceita a valorização de uns em detrimento de outros. Em tudo parece transparecer uma desorientação total à volta da política em Portugal. Apostando na notoriedade que os órgãos de comunicação social emprestam a alguns candidatos, e incapazes de refletirem fora da bipolaridade partidária que caracteriza a democracia em Portugal desde o 25 de Abril, os media estão, ao invés de divulgar os propósitos e manifestos de todas as candidaturas, a desrespeitar os candidatos às legislativas e às presidenciais. Por último, lembro uma expressão da autoria de Voltaire que espelha a calamidade política que Portugal atravessa de se fazer politiquice ao desbarato: “a política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano”. Caso para dizer: “Ó Evaristo, vem cá ver isto!”

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ID: 60582955

15-08-2015

Tiragem: 3630

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 5,95 x 6,72 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 2

Escrevem nesta edição

Rita Bonança

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ID: 60580395

15-08-2015

Tiragem: 100925

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Semanal

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 6

PRESIDENCIAIS Sampaio da Nóvoa está na corrida para ganhar. Acha que tem vantagem face aos outros candidatos que “fraturam tudo”

“Esta não é uma candidatura de esquerda” Texto Cristina Figueiredo e Rosa Pedroso Lima Foto José Carlos Carvalho

Assume que o seu “coração bate à esquerda”, mas já percebeu que esta não é altura para se deixar acantonar apenas num dos lados do espaço político. Os quatro meses que já leva de campanha no terreno deram endurance ao ex-reitor para passar à conquista do eleitorado do centro. O facto de não vir de nenhum partido, sem desprimor para quem vem, tornou-se a seus olhos uma mais-valia, que pretende usar e abusar a partir de agora. P Disse que como Presidente da República não usaria a bomba atómica. Mas já tinha dito que, na crise do irrevogável, teria demitido o Governo. Em que é que ficamos? R Eu disse que só usaria a bomba

atómica em situações absolutamente excecionais, o que é diferente. É evidente que não abdicarei de nenhum dos instrumentos que a Constituição põe à disposição do PR se tal for absolutamente necessário.

P Se o Governo fosse demitido na altura da crise do irrevogável, a estabilidade política que tanto defende teria sido posta em causa... R O importante não são cenários pas-

sados, mas os compromissos assumidos e que estão em cima da mesa. Comprometi-me a assegurar a estabilidade governamental e vou bater-me por ela. Mas essa estabilidade tem de ter uma ideia de futuro, um projeto para Portugal a que chamo o contrato de futuro pela República.

P Um Governo minoritário não é sinónimo de instabilidade? R Não. Esta candidatura defende uma

mudança do ciclo político que tem dois tempos políticos próximos, o das legislativas e o das presidenciais. Acho errada a menorização a que temos assistido das eleições presidenciais em relação às legislativas.

isso faz todo o sentido, evidentemente. O problema é que todos os outros candidatos se enrolaram nessa lógica. Santana Lopes disse que ia apresentar a candidatura na primavera, depois já não ia. Rui Rio avançou, depois desavançou e agora não sabe o que há de fazer. Maria de Belém lança uma candidatura a meio de um processo de legislativas, o que cria uma enorme perturbação. O país não compreende. Tudo isto foi o contrário do que eu fiz. Lancei a minha candidatura com tempo e com clareza, não me deixando condicionar pela lógica dos partidos ou das legislativas. P Mas ao insistir que pretende mudar o ciclo político, também está a interferir. R Quero virar a página destes qua-

tro anos, que foram dramáticos para Portugal. E é óbvio que esta página só se vira com novos protagonistas. Por isso sempre disse e atuei de modo a não prejudicar o PS e os partidos que podem ser os protagonistas desse novo ciclo político.

P Assume-se, então, como um candidato de oposição a este Governo? R Disse que esta candidatura era con-

tra o ciclo da austeridade. Nenhum de nós pode ignorar o estado em que estava o país. Mas foi um erro a maneira como as políticas de austeridade foram concretizadas. Não há, hoje, um economista ou uma instância europeia ou internacional que não diga a mesma coisa: fomos submetidos a uma experiência que fragilizou o coração do nosso futuro, que são as pessoas e a economia.

P O atual Governo foi mais longe do que lhe era exigido? R O próprio primeiro-ministro dis-

se que foi além da troika! Mas hoje, quando anuncia um programa baseado em políticas de crescimento, está a

P Está a criticar os protocandidatos? R A ideia de que uma eleição condi-

ciona a outra foi, em grande parte, lançada por Marcelo Rebelo de Sousa. Do ponto de vista dos interesses dele

P É possível conviver com este Governo, se ele for reconduzido, porque vê sinais de mudança no programa da coligação? R Não há outra alternativa. Temos de

assumir a razão dos votos. Sou profundamente democrata e, tal como tenho de respeitar o voto nas legislativas, o Governo e a AR têm de respeitar o voto nas presidenciais. Tem de se encontrar uma solução de estabilidade. E não tenho dúvidas nenhumas de que se encontrará.

P Os eleitores não vão temer votar em alguém que será um opositor do Governo em Belém? R Não sou uma pessoa de conflitos.

A minha vida é feita de aproximar posições muito contrárias. E sinto-me particularmente capaz de o fazer. Os portugueses não precisam de coisas indefinidas na política. Precisam de saber o que cada candidato pensa. E não há nenhum tipo de equívocos sobre o que penso para o país. Dito isto, quando os portugueses votarem, votarão bem.

P É contra a manutenção dos cortes de salários? R Sou, com certeza. P E das pensões? R Sou contra tudo o que ponha em

causa o contrato com os cidadãos. Não pode haver contratos a valer mais do que outros. Os contratos de pagamento da dívida têm de ser honrados, como têm de ser honrados os dos pensionistas. Falamos muito do BCE. Mas o BCE também tem obrigações de coesão social, de manutenção do modelo social europeu! Por que nunca se olha para esta dimensão social dos contratos e dos tratados? Não há umas alíneas que valem muito e outras que não valem nada...

P Exclui, então, qualquer reforma da Segurança Social que implique redução das pensões em pagamento? R Não vou entrar em pontos concre-

P A culpa é dos líderes partidários que insistem em que primeiro estão as legislativas. Nomeadamente António Costa... R Consigo perceber, sem nenhuma

dificuldade, que este é o tempo das legislativas. Essa é a prioridade das prioridades, para o país e para os partidos. Por isso é um bocadinho insensato o excessivo ruído que se tem feito à volta das presidenciais. Mas uma coisa é o timing dos partidos e a outra coisa é a decisão dos candidatos. Os candidatos têm a responsabilidade de se apresentar ao país com tempo, com ideias claras, sem taticismos, sem calculismos. E o que se tem visto é o contrário.

reconhecer o falhanço deste ciclo de quatro anos.

tos de programas de partidos, porque seria atravessar uma fronteira que não devo.

P Mas é um tema central da campanha. Se for Presidente com um Governo desta coligação terá de discutir esta proposta? R Estamos a insistir num cenário. Mas

O ex-reitor é um homem de letras. Sentado à secretária, na pequena pausa para ser fotografado, aproveitou para escrever. Um poema que ofereceu ao Expresso

há outros possíveis. Todos os candidatos que podem estar em jogo foram presidentes ou secretários-gerais dos respetivos partidos. Se nenhum deles consegue consenso dentro do próprio partido, por que razão estamos à espera que vão conseguir unir os portugueses? Sem querer fazer elogios em causa própria, acho que tenho muito melhores condições do que os outros candidatos que se perfilam nestas eleições para produzir esses acordos e para unir as pessoas. A liberdade e a independência com que sempre con-

duzi a minha vida, colocam-me numa situação melhor do que os outros.

triótica. E de causas sociais, que tanto são de esquerda, como de direita.

P Um candidato que não venha dos partidos é melhor? R Não, necessariamente. Se há um

P Já defendeu a revisão do Acordo Ortográfico. Acha que é uma causa para o PR? R Claro que a língua portuguesa tem

slogan na minha cabeça é: nada contra os partidos, tudo pela cidadania. Mas eu tenho dificuldade em perceber como é que pessoas que fraturam tudo, mesmo dentro dos próprios partidos, se podem propor para lideranças agregadoras do conjunto dos portugueses. Tenho a certeza absoluta de que sou capaz. Reforçado pela legitimidade do voto conseguirei encontrar os consensos necessários. Sou um presidente que une, porque isso está no meu ADN.

P É-lhe indiferente ter de lidar com um governo de direita ou com um governo do PS? R Obviamente se esta candidatura

defende um virar de página, será mais fácil conviver com uns partidos do que com outros. Mas aqui não está em causa o meu conforto pessoal, mas o futuro dos portugueses. Sei separar bem essas águas. O que tem de ser feito será feito.

P É um homem assumidamente de esquerda? R Tenho um pensamento de esquerda

muito heterodoxo e difícil de encaixar numa caixinha. Sei que há certas liberdades de que a esquerda gosta. Outras que a direita preza mais. Eu sou por todas: sou pela liberdade pessoal, da economia, política, dos costumes. O meu coração bate à esquerda, mas esta não é uma candidatura de esquerda. É uma candidatura nacional e pa-

de ser uma causa do PR! Precisamos de um acordo com os outros países que falam a nossa língua e não precisamos deste acordo que tem muitos erros, muitos defeitos e que está a fraturar mais do que a unir. Está a desacordar mais do que acordar. É importante fazer uma revisão. Mas

MARIA DE BELÉM LANÇA UMA CANDIDATURA A MEIO DAS LEGISLATIVAS, O QUE CRIA UMA ENORME PERTURBAÇÃO CLARO QUE SOU CONTRA A MANUTENÇÃO DOS CORTES DE SALÁRIOS E PENSÕES ESTOU A VIVER O MOMENTO MAIS EXTRAORDINÁRIO DA MINHA VIDA Página 272


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“Não vou falar de José Sócrates” PP CompreendePasPvisitasPregularesPdeP MárioPSoaresPàPprisãoPdePÉvora?P R Jamais comentarei posições do dr.

Mário Soares!

PP ÉPumPdosPnomesPfortePdosPapoiosP àPsuaPcandidatura.PNãoPlhePéPdesconfortável?P R Não tenho nem estatuto nem his-

tória ao lado de Mário Soares para comentar isso.

PP AchaPquePéPpossívelPmanter-sePemP silêncioPsobrePoPcasoPSócrates?P R É e vou fazê-lo! Seria uma enorme

insensatez pronunciar-me quando o processo está a decorrer.

PP ComoPviuPaPprisãoPdePJoséPSócrates?P R Estava no Brasil. É evidente que é

uma notícia muito dura, que recebi com uma enorme preocupação e com uma enorme tristeza.

PP FoiPeleitorPdePJoséPSócrates?P R Várias vezes me perguntaram em

quem votei. Não respondo. Porque o voto é secreto. Mas fechado o assunto Sócrates, devo dizer que é absolutamente insuportável o que se tem passado e cujo exemplo maior é o caso BES. Não conseguimos viver numa promiscuidade total entre tudo e todos, com uma falta total de capacidade de supervisão. Parece que estamos expostos a tudo. Como PR farei tudo até ao limite das minhas possibilidades para que se criem os mecanismos que permitem que casos como estes não aconteçam. Há um papel que o PR pode desempenhar.

PP EPnãoPdesempenhou?P R Não vou responder.

O candidato na sede de candidatura. Situada na zona de Santos, vai entrar em obras para criar um espaço aberto a tertúlias e com esplanada/bar não aos berros na praça pública. PP ÉPdissoPquePfalaPquandoPcriticaPaP faltaPdePpresençaPdoPPRPnaPcenaPinternacional?P R Isso é outra coisa. Eu queria ter

um PR capaz de ir às Nações Unidas bater-se por determinadas causas, de dizer uma palavra sobre o drama no Mediterrâneo ou pela defesa dos direitos humanos. Sem descorar a dimensão nacional da minha intervenção, gostaria de ser um PR mais global. Era tão bom sentarmo-nos à frente da televisão e ver um PR nosso a defender causas no mundo inteiro. Apetecia-me ter isto como português. E temos condições para o fazer.

PP EssaPdimensãoPdaPfunçãoPpresidencialPtemPsidoPmalPaproveitada?P R Tem sido pouco aproveitada. A úl-

tima grande causa que nos mobilizou enquanto portugueses foi Timor. Um Presidente no ativo podia fazer infinitamente mais.

nestes quatro meses. Mas causa-me estranheza. Acredito que há muitos preconceitos, que se amplificam. PP Sente-sePvítimaPdePumPpreconceitoPdePquePéPumPhomemPdemasiadoPàP esquerda?P R Houve essa colagem por estraté-

gias políticas várias. Isso preocupa-me pouco. Não me vou deixar influenciar. Acredito que no final do dia as pessoas entendem a autenticidade. Eu sou incapaz de mentir ou de ocultar alguma coisa e isso acaba por transparecer.

PP NãoPachaPquePestáPaPserPcriticadoP tambémPporquePavançouPcedoPdemais?P R Não parti cedo demais, de maneira

PP NãoPtemPfacesPmás?P R Não dei ainda por muitas. PP APguerraPquePoPseuPnomePestáPaPprovocarPnoPPSPnãoPoPafeta?P R Tudo o que é fratura é desagradável

para mim. Mas isso levou-me a fazer uma introspeção. E tenho a certeza absoluta de que tudo fiz e farei para ser um elemento de união. Dentro do PS e dentro de Portugal.

PP UmPdosPseusPcolaboradoresPdisseP quePMariaPdePBelémPéPumaPcandidaturaPdePfação...P

atirar achas para a fogueira. Não me vou pronunciar sobre a candidatura de Maria de Belém a não ser num plano meramente pessoal. É uma pessoa que conheço, que estimo muito e por quem tenho enorme apreço. Não estou a fazer género. E acho que quantos mais candidatos houver melhor.

PP NãoPachouPestranhoPverPalgunsPdosP seusPcolegasPreitoresPapoiaremPMariaP dePBelém?P R Achei normalíssimo. Era o que mais

faltava haver unanimismo!

PP EsperavaPnestaPalturaPdoPcampeonatoPjáPterPoPapoioPformalPdoPPS?PEraP importantePparaPsi?P R Importante, é. Todos os apoios são

nenhuma!

PP EstáPumPpoucoPaPfalarPsozinhoPháP meses.PNenhumPdosPoutrosPavançou,P continuamPaPfazerPcontas...P R Na verdade, fartam-se de falar. Mas

sem serem escrutinados e sem terem de prestar contas. Pareceu-me imPP APsuaPimagemPdePesquerdaPtemPsidoP prescindível avançar em abril porque criticadaPmesmoPdentroPdoPPS.PCon- um dos problemas de que se falava (e sideraPque,PmesmoPassim,PconsegueP agora deixou de se falar) era a minha abrirPaPoutrosPeleitorados?P falta de notoriedade. O que quer dizer R Não é considerar. Tenho a certeza que esse impulso foi importante. Além absoluta! Uma das surpresas desta disso, estou a viver o tempo mais excampanha é as pessoas falarem e es- traordinário da minha vida. creverem sobre nós e não reconhecer nenhuma das características que nos PP APsério?P apontaram. O meu pai diz: “Não acer- R Nunca pensei poder viver um temtam uma”. po com tanta intensidade, com tanto calor e com tanta generosidade. As PP EstáPaPfalarPdosPjornalistasPouPdeP pessoas são uma poção mágica expolíticos?P traordinária! Claro que traz responsaR Estou a falar no geral. São opiniões bilidade. Já não sou sozinho. Carrego mais do que legítimas, não reagi a os anseios e as esperanças de muita nada do que foi sobre mim escrito gente que me aborda.

R Temos de ter o bom senso de não

De formação católica, “afastou-se” da prática religiosa há uns anos. Um apoiante, na Covilhã, ofereceu-lhe um terço. O gesto comoveu Nóvoa, que traz agora o rosário no bolso das calças

“Não vejo problema na adoção por homossexuais” PP SePfossePPresidente,PpromulgavaPaP últimaPalteraçãoPàPleiPdaPInterrupçãoP InterrupçãoPVoluntáriaPdaPGravidezP (IVG)?P R Essa é uma das liberdades essenci-

ais, que pertence à mulher. Todas as liberdades que tenham a ver com a diversidade, contam com o meu apoio.

PP MesmoPemPrelaçãoPàPcoadoção?P

R Sim, claro. É muito fácil saber onde estou, porque estarei sempre do lado da liberdade PP EntãoPconcordaPcomPoPdireitoPdosP homossexuaisPaPadotarPcrianças?P R Com certeza. Aqui, como na coa-

doção, desde que estejam salvaguardados, em primeiro lugar, os direitos das crianças, é-me completamente indiferente se o casal for homossexual ou deixar de o ser.

importantes. Mas isso nunca foi condição sine qua non. Parece-me perfeitamente normal que os partidos fixem os seus timings e se concentrem nas legislativas. E acho que o ruído todo que está a ser feito em torno de algumas candidaturas não ajuda nada o PS. Eu não contribuo para isso. Nem por palavras, nem por atos, nem por omissões.

PP EPdaPeutanásia?P R A liberdade, na mesma. As pesso-

PP FicouPsemprePnoParPaPideiaPdePqueP houveP umaP pré-garantiaP deP apoioP dadaPporPAntónioPCostaPàPsuaPcandidatura?P R Não houve. As conversas foram

PP ConcordouPcomPaPintroduçãoPdeP taxasPmoderadorasPnaPIGV?PP R Na minha opinião, não. Mas só res-

sempre ao contrário. Eu perguntei sempre, também a António Costa, se achava que a minha candidatura podia ser um fator de perturbação, ou podia ser uma coisa interessante. Não ouvi reticências do ponto de vista político de ninguém. Nem do PS nem de António Costa cfigueiredo@expresso.impresa.pt

as devem ser livres de gerir as suas vidas. Os avanços das tecnologias da saúde tornam este tema da “morte da morte” essencial no nosso século XXI .

pondo por uma questão de educação, porque acho que não devo pronunciar-me sobre medidas concretas do Governo ou do Parlamento. Um Presidente da República tem de ter princípios gerais. Mas também tem de ter uma margem de manobra e uma grande flexibilidade para, a cada momento, poder encontrar os conPágina 273 sensos necessários.


ID: 60580395 PRESIDENCIAIS

15-08-2015

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País: Portugal

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Period.: Semanal

Área: 28,20 x 44,50 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 6

Ninguém dá um passo nem recua um centímetro Rio tem tudo pronto para setembro, Marcelo mantém calendário, Santana gere o tempo O núcleo duro de Rui Rio mantém a vontade e o calendário decidido há algumas semanas, mas nenhum dos seus apoiantes mais próximos o afirma sem deixar pelo menos uma escapatória temporal. O plano passa obviamente por ser candidato presidencial, mas mantém-se a dúvida sobre a data e a forma em que essa intenção se materializa. A decisão inicial estabelecia o início de setembro — ainda antes da campanha das legislativas entrar na fase decisiva — como a data em que tudo ficaria claro, mas fontes contactadas pelo Expresso mantêm que essa data pode vir a ser adiada para não perturbar a campanha da coligação. A principal razão da data prende-se acima de tudo com outra questão: a necessidade óbvia de avançar antes de Marcelo Rebelo de Sousa e de garantir apoios fundamentais nas distritais do PSD e na máquina partidária que garantam uma campanha eficaz. Alguns colaboradores próximos de Rio têm mantido contactos permanentes, embora oficiosos, com pessoas em todo o país, confirmou o Expresso junto de elementos muito próximos de Rio, que estão, aliás, satisfeitos com a recetividade. Apesar de estar de férias, Marcelo Rebelo de Sousa tem

sido informado destas movimentações e vai tentando que ninguém se comprometa já com apoios logísticos, apesar de o professor e comentador da TVI estar decidido a fazer uma campanha muito desligada das máquinas partidárias. Ainda assim, a sua permanente digressão por concelhias e distritais do partido, bem como a sua já longínqua aparição-surpresa no Congresso do PSD, serviram tanto para tomar o pulso ao partido como para confirmar a sua popularidade nas bases.

de menos se avançar e “mete medo tanto a Rio como a Marcelo, porque não sabem quem é que ele afeta mais”. Apesar das muitas zangas ao longo de anos, todos concedem que Santana é muito mais próximo de Marcelo — “falam muito e Santana diverte-se com ele” — do que de Rio, com quem não tem proximidade nem velhas batalhas em comum.

E o dinheiro?

Um jogo de xadrez a três Embora ninguém o assuma no lado de Rio nem no de Marcelo, há uma óbvia preocupação além dos calendários a escolher, e dos apoios logísticos e financeiros: Pedro Santana Lopes. O provedor da Santa Casa, que depois de uma pública disposição de candidatura apontada a maio recuou para um período de reflexão, teve esta semana uma importante declaração no seu comentário na SIC Notícias, ao lado de António Vitorino. Pedro Santana Lopes começou por lembrar que as candidaturas podem ser apresentadas até trinta dias antes das eleições presidenciais — ou seja, já em dezembro —, de-

Rui Rio: sim, mas quando? FOTO RUI DUARTE SILVA fendeu que outubro pode ser um mês de enorme incerteza e indefinição política (e portanto, errado por um anúncio presidencial) e voltou a defender que o PSD não deve apoiar ninguém na primeira volta, deixando os militantes a eleitores

livres. Os colaboradores mais próximos de Santana Lopes dividem-se sobre o que ele vai fazer, mas convergem na sua gestão de calendário. Santana Lopes não perde nada em manter-se na corrida, é o que per-

Apesar de ninguém dar um passo em frente nem recuar um centímetro — e de ainda existir a possibilidade de avanço de Alberto João Jardim — a questão financeira preocupa todas as candidaturas. O núcleo duro de Rio garante que não existe nenhuma estrutura formal, nem agências de comunicação contratadas, nem assessores partidários destacados. Do lado de Santana, é tudo igualmente taxativo: não está nada montado, nem dentro nem fora da Santa Casa”, afirma uma fonte contactada. Marcelo mantém o seu estilo aparente: trata de quase tudo sozinho e mantém-se na TVI até ao último dia possível. Essa decisão está mais que tomada e já não terá qualquer recuo. Ricardo Costa rcosta@expresso.impresa.pt

Manuela Gonzaga quer Timóteo em Belém É a primeira mulher na corrida às presidenciais apoiada por um partido. Escritora, jornalista, foi bancária e artesã Esquerda e direita são termos e conceitos ausentes do programa com que Maria Manuela Vieira Gonzaga, a candidata do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) às presidenciais, quer conquistar o voto dos portugueses. Aos 64 anos, a escritora e jornalista que nasceu no Porto e passou a adolescência e parte da juventude entre Moçambique e Angola, contou ao Expresso que aderiu ao partido há quatro anos. “O PAN tinha a ver com todas as causas que eu subscrevia e, para mim, tem sido uma grande escola de cidadania”. Ciente de que ser apoiada por um partido político — “por muito pequeno que seja o PAN, é uma máquina partidária” — facilita a angariação das 7500 assinaturas necessárias à formalização da sua candidatura à Presidência da República, Manuela lembra que as “eleições presidenciais só são abertas de dez em dez anos, já que um PR, quando é eleito, é sempre reeleito”. Isto acontece porque “são sempre pessoas ligadas às grandes máquinas partidárias”. Só em maio deste ano é que Manuela começou a equacionar candidatar-se à Presidência da República: “No final do congresso [do PAN] os acontecimentos precipitaram-se neste sentido. Não foi tanto o terem-me desafiado para ser candidata que me motivou, mas antes a forma como as pessoas que acreditam nos valores do PAN podem ter uma palavra a

dizer nas presidenciais”, e durante a campanha. “As eleições são uma janela de oportunidade e a democracia é uma janela que se está a fechar. Eu sei qual é o índice de estupidez coletiva que se atinge em ditadura. E a sociedade atual está cheia de pessoas que foram excluídas: são os idosos a quem foram cortadas pensões e o acesso a coisas tão básicas como comida e medicamentos, os sem-abrigo, os precários...”. Amiga de longa data do fundador e ex-presidente do PAN, Paulo Borges, que se afastou por considerar que esta formação estava a ficar com os mesmos vícios dos outros partidos, Manuela “ficou muito perturbada” quando ele saiu: “Soube pela imprensa”. Na sua carta de desfiliação, Borges escreveu que “o PAN está a abdicar de uma proposta global para

o país, tendo-se tornado um partido que defende pequenas reformas sectoriais e não um partido, como sempre defendi quando lá estive, que ponha em causa as raízes e a estrutura do sistema”.

A escolha do mandatário O professor catedrático João Paulo Oliveira e Costa (JPOC) foi explicador e chefe dos escuteiros dos dois filhos mais novos de Manuela. Isto aconteceu há perto de 20 anos e só se voltariam a cruzar mais tarde quando ela se inscreveu na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa — primeiro na licenciatura em História e, depois, no mestrado; JPOC, como muitos o designam no meio académico, foi professor dela. E foi por ela que aceitou

ser mandatário nacional da candidata do PAN. “Aceitei, porque nas eleições presidenciais escolhemos um cidadão para nos representar. E ela é a pessoa certa: pela sua personalidade, por tudo o que tem feito na vida, por não ser [uma pessoa] do mundo partidário. Era uma mãe empenhada, é competente, lutadora, não se acomoda, forja a sua própria vida, tem brilho próprio”, disse ao Expresso, acrescentando: “Até ao fim destas eleições presidenciais vou manter-me como independente. Até aqui só tinha subscrito a candidatura de Santiago Macias, de quem sou amigo, à Câmara de Moura”. Macias é militante do PCP e foi eleito pela CDU; com este trajeto nos apoios que assume, tudo indica que JPOC — que sempre votou CDS — privilegia pessoas a partidos.

Manuela Gonzaga passeia o amigo Timóteo no Jardim do Torel FOTO NUNO BOTELHO

JPOC escreveu este post na sua página do Facebook, dez dias antes de Gonzaga apresentar publicamente a candidatura: “Como é sabido, durante uns 30 anos votei tranquilamente no CDS, e sempre me senti bem representado no Parlamento. Sou contra o bipartidarismo e, por isso, sempre defendi a pluralidade à Direita (...) É tempo de mudar, sem apoiar os outros incompetentes que arrastaram Portugal para um estado calamitoso e que continuam a ser um vazio de ideias. A partir de segunda-feira andarei mais ativamente pela periferia do sistema político, onde ainda se pode combater por causas e falar com convicção”. A apresentação pública da candidatura teve lugar na última segunda-feira, no auditório da FCSH, local de trabalho do mandatário nacional. E também a escola que Gonzaga frequentou e onde colabora, e que define como “templo do saber”. A equipa de apoiantes começou a recolher assinaturas nesse momento; “já temos pessoas a colaborar em vários pontos do país. Vai ser um dia de cada vez”, diz, ciente de que tem poucas probabilidades de se sentar em Belém. No entanto, acredita que marcará a diferença num sufrágio que até agora só foi disputado por uma mulher: Lourdes Pintasilgo, em 1986. Manuela é mãe de quatro filhos, avó de dois netos, autora de 11 livros publicados, e amiga de Timóteo, o cão abandonado que recolheu há cinco anos, e que a acompanha para toda a parte. Lançamento da candidatura incluído.

Belém já posa para a fotografia A socialista recebe hoje em casa os promotores do apelo à sua candidatura presidencial, com direito a foto no Facebook Quatro dos promotores da petição pública “Maria de Belém a Presidente” vão esta tarde a casa da ex-presidente do PS entregar-lhe em mão o texto “Esta é a hora da cidadania” e assim formalizar o apelo a que avance com uma candidatura presidencial. Joshua Ruah, urologista, Luís Reto, reitor do ISCTE, Ana Paula Martins, farmacêutica, e Maria do Céu Santo, ginecologista, vão apresentar oficialmente a associação de cidadãos por detrás da petição e tirar uma foto com a “candidata a candidata” que será publicada na página oficial do grupo no Facebook “Eu apoio Maria de Belém” (que conta já com mais de 3000 seguidores). É mais um passo da socialista na direção das presidenciais, apesar de a própria continuar a escusar-se a qualquer tomada de posição antes das legislativas. Aliás, aparecerá ao lado de António Costa, na próxima segunda-feira, para a entrega das listas de candidatos a deputados pelo PS no Tribunal Constitucional, mas na qualidade de primeira suplente do círculo de Lisboa. A posição aparentemente inamovível de Maria de Belém em recusar-se a falar sobre presidenciais levou a que ontem fosse noticiado o dia 5 de outubro (o dia seguinte às eleições para a Assembleia da República) como a data para a formalização da candidatura. Fontes próximas da “candidata a candidata” asseguram ao Expresso que não está nada decidido. “O que se quis dizer é que a partir de 4 tudo é possível. Essa é a única garantia a 100% que podemos dar neste momento.” Na noite de 4 de outubro, de resto, Belém foi convidada pela CMTV para fazer parte do painel de comentadores do apuramento de resultados das legislativas. E não se exclui que possa dar aí um sinal de avanço — à semelhança do que fez António Costa na noite das europeias de 2014, quando deixou antever a sua candidatura à liderança do PS na emissão especial do programa “Quadratura do Círculo”. Joshua Ruah, um dos promotores da petição, afirma que ainda não desistiu de conseguir que Belém possa avançar um pouco mais ainda durante o verão: “Estamos a tentar organizar um jantar, com algumas centenas de apoiantes, em que ela possa aparecer no final.” Satisfeito com o progresso da iniciativa, que só foi tornada pública há uma semana, desdramatiza o “piscar de olhos” que António Costa fez à candidatura de Sampaio da Nóvoa, esta semana, em entrevista à “Visão”: “Esta candidatura não se apoiará, provavelmente, em nenhum partido, mas terá uma enorme base de apoio popular.” Aos apoiantes de Maria de Belém somou-se esta semana um nome que a organização assume como “um tiro no porta-aviões [de António Costa]”: o da ex-presidente da Assembleia Municipal de Lisboa pelo PS, Simonetta Luz Afonso.

Manuela Goucha Soares

Cristina Figueiredo

mgoucha@expresso.impresa.pt

cfigueiredo@expresso.impresa.pt

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15-08-2015

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Âmbito: Informação Geral

Corte: 4 de 6

RUMO ÀS ELEIÇÕES

que sejam cumpridos num ambiente coletivo. Não é o homem que interessa, mas a bandeira que ele leva. P Imagine que se vota um diploma proposto pelo seu partido, mas que vai contra as suas convicções. O que faz? R Não prevejo que isso possa

Manuel Pires da Rocha Cabeça de lista da CDU por Coimbra

“A IVG é um direito conquistado com sangue, suor e lágrimas” Carolina Reis O coletivo primeiro, o individual depois. Manuel Pires da Rocha encara um eventual mandato como uma tarefa em nome do partido e do povo que o eleger. O Código do Trabalho encabeça a lista de prioridades. P Com a campanha ao rubro vai ter tempo de ir à praia? R Vou. Ainda ontem fui. Está-

vamos em campanha no concelho de Pampilhosa da Serra e fui a uma praia fluvial que recomendo, praia de Janeiro de Baixo.

P Onde costuma passar férias? R Manta Rota. P Qual foi o melhor livro que leu nas férias? R “O Ano da Morte de Ricardo

Reis”, de José Saramago, que repeti o verão passado.

P Que leitura recomendaria a Passos Coelho e a António Costa nestas férias? R “A Revolução Portuguesa

— O Passado e o Futuro”, de Álvaro Cunhal, para eles verem como é a História de Portugal.

Ou então, “Os Lusíadas”, de Camões, para perceberem que há uma coisa chamada pátria portuguesa. P Se se cruzasse com um deles na praia, oferecia-lhe uma bola de Berlim com ou sem creme? R Dava-lhes um bom dia ou um

boa tarde, é esse o melhor doce que as pessoas podem levar para a praia. Não lhes desejo mal nenhum, não quero que aumentem o colesterol, portanto não lhes dava nenhuma bola de Berlim.

P Quanto tempo teve de pensar antes de aceitar o convite para ser cabeça de lista? R Nenhum. Nós encaramos

esta situação como uma tarefa partidária, política, de cidadania. É uma tarefa que os camaradas nos propõem.

P Aceitou na presunção de exercer o mandato ou com a esperança de ser chamado para o Governo? R Não tenho esperança de

nada. Um eleito é eleito porque o povo vota nele, portanto a primeira obrigação é cumprir as promessas. A segunda é a de aceitar os cargos que são propostos, com a convicção de

acontecer. Os diplomas são propostos dentro de um princípio de discussão coletiva e quando são votados há uma disciplina partidária, que deve existir quando se trata de coletivo.

P Qual é o projeto que leva no bolso e que gostaria mesmo de concretizar em lei? R Como militante partidário,

como cidadão, seria interessante pegar no Código do Trabalho e começar a rasgar página a página.

P As alterações à lei do aborto passam para a próxima legislatura? R A IVG [Interrupção Volun-

tária da Gravidez] é um direito conquistado com sangue, suor e lágrimas. Na próxima legislatura terá de ser defendida a posição da mulher, o direito de projetar a sua vida maternal em plena liberdade.

P Os 230 deputados chegam? R É adequado. O sistema elei-

toral português está bem distribuído. No dia em que se perder a representatividade que hoje existe, penso que a democracia ficará mais pobre.

P Sabe quanto ganha um deputado? É um vencimento justo? R No PCP não ganhamos a to-

talidade do salário de deputado. Existe uma regra, que nós assinamos, em que não seremos beneficiados nem prejudicados na função de deputado. Se for eleito, irei ganhar os €1500 de meu salário de professor de violino.

P Ser deputado é uma experiência para se ter só uma vez? R É uma tarefa para cumprir

com total entrega. No fim, é o coletivo que decide se se retoma se não. cbreis@expresso.impresa.pt

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Corte: 5 de 6

Maria de Belém convidada a candidatar-se Os promo-

tores da petição pública “Maria de Belém a Presidente” são recebidos hoje pela socialista em sua casa. Vão entregar-lhe em mão o texto da petição e convidá-la formalmente a apresentar uma candidatura à Presidência da República. P14

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Âmbito: Informação Geral

Corte: 6 de 6

SAMPAIO DA NÓVOA:

“Maria de Belém perturba as legislativas” Diz que a sua candidatura “não é de esquerda” e defende que tem a arte de unir enquanto outros “fraturam tudo” Ex-reitor passa ao ataque. Diz ter “dificuldade em perceber que pessoas que fraturam tudo, mesmo dentro dos próprios partidos”, se proponham como candidatos a unir os portugueses. Fala de Marcelo, Santana e Rio. Mas também de Maria de Belém, que “lança uma candidatura a meio de um processo de legislativas, o que cria uma enorme perturbação”. P12

A caminho da tripla impossível? P14

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A278

Manifestantes anti touradas queixam-se de protesto "boicotado"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

15-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=ccdeb88c

Cerca de 40 manifestantes anti touradas concentraram-se hoje num protesto em frente à praça de touros das Caldas da Rainha mas foram afastados do local pela PSP, devido à marcação de uma contra-manifestação que não se chegou a realizar. "É a terceira vez que o nosso protesto é boicotado por manifestações fantasma, impedindo o direito à manifestação, consagrado na Constituição Portuguesa", disse à agência Lusa Diogo Bolinhas, organizador da manifestação convocada através da rede social facebook. De acordo com o mesmo responsável "a informação [sobre o protesto] foi enviada para a câmara e para a PSP com 48 horas de antecedência", mas quando hoje se concentraram junto à praça de touros, foram "afastados pela PSP com o argumento de que havia outra manifestação marcada para o local". A alegada contra manifestação foi marcada pelo movimento Pro-Toiro, favorável à realização das touradas, e segundo fonte da PSP, motivou "um despacho da autarquia determinando que os manifestantes a favor da corrida ficassem junto à praça [de touros] e os contra junto a cerca de 500 metros". A decisão provocou alguma exaltação entre os manifestantes antitourada que recusaram afastar-se do local voluntariamente, tendo sido obrigados pelos agentes no local a deslocarem-se para o local especificado pela câmara. Durante uma hora, entre as 17:00 e as 18:00 (hora marcada para o início da tourada), os manifestantes gritaram palavras de ordem e ostentaram cartazes com frases como "tauromaquia é cobardia" ou "pessoas bem informadas não vão às touradas". À agência Lusa Diogo Bolinhas afirmou que o objetivo do protesto foi "acabar com um espetáculo de pura violência e desrespeito pelos animais", criticando ainda o facto de se tratar de "um espetáculo que é pago por todos, através dos impostos". O protesto contou com participantes de vários pontos do país e com o apoio do partido PAN -- Pessoas, Animais, Natureza e da CREA, uma associação local de defesa dos animais. Os manifestantes desmobilizaram às 18:00 quando, na praça de touros, teve início a corrida com a participação dos cavaleiros António Telles e João Moura Júnior, o matador António Ferreira e os forcados das Caldas da Rainha e de Santarém.

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A279

ID: 60580026

15-08-2015

Tiragem: 34268

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 30,54 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 3

Numa praia do Funchal pode-se nadar num mar que não se vê Cidade vai ter a primeira praia do país que permite a autonomia dos invisuais. Projecto inicial visava apenas pessoas com dificuldades de locomoção Inclusão Márcio Berenguer O Funchal vai ter, a partir da próxima semana, a única praia do país adaptada para invisuais. O projecto, orçamentado em cerca de 100 mil euros, começou a ser testado na quinta-feira e vai permitir que pessoas invisuais possam de forma completamente autónoma ir ao mar, usufruindo também de todos os equipamentos de apoio balnear. A ideia foi posta em prática na praia Formosa, a maior da cidade, e consiste na colocação na água de uma linha de bóias equipadas com sensores, que informam, através de sinais sonoros, os utentes sobre a profundidade do mar, indicando também a distância da praia e a direcção da mesma. Toda essa informação é transmitida para uma bracelete usada pelos banhistas invisuais, que têm, a qualquer momento, a possibilidade de pedir ajuda aos nadadores-salvadores através de um botão SOS. A ideia de criar uma praia adaptada chegou à Câmara do Funchal através do orçamento participativo. O projecto vencedor foi uma praia adaptada para pessoas com dificuldades de locomoção, mas a autarquia quis ir mais além e alargou a ideia aos invisuais e às pessoas que, não sendo cegas, tenham dificuldades de visão. “Quisemos ir mais longe, porque consideramos que fazia todo o sentido o Funchal, que é uma cidade de praia e turística, ter esta oferta”, explicou ao PÚBLICO o vereador Domingos Rodrigues, responsável pela execução dos projectos saídos do orçamento participativo. “Somos uma cidade muito procurada por turismo sénior, e por isso esta praia não é apenas para os funchalenses mas também para os turistas que nos visitam”, acrescentou o responsável municipal, dizendo que o sistema respeita todas as normas e exigências nacionais e internacionais. Com pouca ou nenhuma legislação nacional sobre esta matéria — a que existe é pouco exigente —, a Câmara do Funchal adaptou o modelo francês para este tipo de praias, um

dos mais avançados do mundo, para concretizar o projecto. “Cumprimos todos os critérios do nível 4 [o mais elevado] do modelo francês”, adianta Domingos Rodrigues, dizendo que “não é vergonha nenhuma” copiar os melhores. “Se o modelo existe e é bom, é melhor não inventar e aproveitar o que já foi testado com sucesso.” Na praia Formosa, foi construída uma zona de sombreamento, colocado um passadiço de madeira para as cadeiras de rodas circularem até à zona adaptada e os vestiários foram remodelados, bem como os duches e os sanitários. A colocação de sinalética específica e a criação de zonas de estacionamento para pessoas portadoras de deficiência completam as infra-estruturas de apoio. “Adquirimos três cadeiras de rodas especiais, duas que flutuam (para os que não sabem nadar) e outra que permite ao utilizador deixar a cadeira na água, nadar, e depois voltar à cadeira para regressar à praia.” Todas têm rodas que permitem circular com facilidade em qualquer tipo de terreno, incluindo areia, facilitando assim o acesso ao mar. “Fizemos tudo de forma a que as pessoas sejam o mais autónomas possível na praia.” A ideia da autonomia, de permitir que as pessoas se desloquem na praia sem ajuda de outras, foi a trave mestra de todo o projecto. E a parte dedicada aos invisuais, que precisam de ajuda para entrar, nadar e sair da água, foi o ponto de honra dos promotores.

Utilização gratuita O equipamento Audioplage adquirido, com tecnologia francesa, engloba as bóias sinalizadoras e as braceletes, e permite a utilização simultânea de cinco pessoas. “Este foi o primeiro passo, e sei que agora não podemos voltar atrás. É um direito das pessoas, e elas vão querer mais. Fico satisfeito com isso”, afirma Domingos Rodrigues, dizendo que o projecto é pioneiro em Portugal, e até na Europa, onde são poucos os países com estas facilidades para invisuais. “Fora de França, este sistema para invisuais só existe numa praia grega e num espaço balnear espanhol”, afirma o vereador, vincando que estes

Os novos equipamentos emitem sinais que são recebidos pelos invisuais numa pulseira especial equipamentos são “obviamente” de utilização gratuita. “O objectivo foi, e é, proporcionar a todos um simples e prático acesso à praia.”

Tudo isto foi feito com pouco menos de 100 mil euros. O maior investimento foi feito nas cadeiras de rodas anfíbias e todo-o-terreno — cada uma custa três mil euros —, nas muletas que flutuam e no sistema Audioplage. “A maioria das infra-estruturas de apoio necessárias já existia, só

tivemos de efectuar algumas adaptações”, explica o vereador, frisando que o objectivo é que a praia funcione durante todo o ano. “Os únicos condicionalismos são as condições do mar e a meteorologia, tal como de resto acontece para todas as pessoas”, ressalva o responsável pela operacionalização dos projectos do orçamento participativo. “Ninguém vai nadar com a bandeira vermelha, não é?” Com um tecto de 500 mil euros, previa-se que o orçamento participativo apoiasse os cinco melhores projectos, mas acabaram por ser aceites seis. “Recebemos 44, alguns deles muito interessantes, e conseguimos aprovar seis”, sintetiza Domingos Rodrigues, explicando que todos eles encaixam no orçamento previsto. Neste âmbito, e para além da praia adaptada, a Câmara do Funchal vai avançar, por exemplo, com um memorial para animais de companhia integrado num parque para cães, com um skate park, que ficou em

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ID: 60580026

15-08-2015

Tiragem: 34268

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 16,65 x 28,49 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 3

GREGÓRIO CUNHA

Um projecto pensado em nome da dignidade Márcio Berenguer

segundo lugar nos projectos aprovados, e com equipamentos para carregamento de telemóveis na rua. “Numa altura em que somos cada vez mais dependentes dos smartphones e dos tablets, e sendo nós uma cidade turística, é uma facilidade que temos o dever de oferecer a todos os que cá vivem e os que nos visitam.” O orçamento participativo foi uma das bandeiras eleitorais da coligação Mudança, constituída pelo PS, Bloco de Esquerda, PND, MPT, PTP e PAN, que conquistou em 2013 a autarquia ao PSD. “Somos novatos nisto, pois foi a primeira vez que fizemos um orçamento participativo, mas temos recebido elogios de vários quadrantes, e muitas autarquias do país têm-nos contactado para saber o que estamos a fazer e de que forma vamos implementar os projectos”, garante Domingos Rodrigues, que trocou as salas de aula da Universidade da Madeira, onde é docente, por um gabinete na Câmara do Funchal.

No areal da praia Formosa na quinta-feira ainda era dia de ensaio. Os equipamentos não estavam ainda totalmente operacionais, e os técnicos da câmara municipal andavam às voltas com os manuais, baterias solares, cadeiras e bóias. Numa cadeira de rodas, a poucos metros dali, Hernâni Silva observa curioso a azáfama. Para ele, tudo aquilo que está a nascer na praia Formosa, é uma “grande vitória”. O projecto de praia adaptada, que foi o mais votado do orçamento participativo do Funchal, é da autoria deste funcionário municipal de 45 anos. “Sempre fui um amante da praia, e nenhuma das que frequento são verdadeiramente adaptadas às pessoas com dificuldades de locomoção”, lamenta Hernâni Silva, sublinhando que para uma praia ser acessível “não basta” hastear uma bandeira e apresentar-se como tal. Hernâni Silva queria uma coisa prática e discreta. “Não gosto de estar dependente dos outros, e sempre que queria ir nadar estava à mercê da boa vontade de alguém”, explica, lamentando a falta de “dignidade” dos sistemas que existem em algumas praias. Em algumas existem gruas hidráulicas que carregam as pessoas até à água. “É preciso colocar fitas e mais fitas, é tudo um espectáculo, um palco que se cria na praia para as pessoas com deficiência, que não é digno”, exemplifica, olhando para este novo “pedaço” da praia Formosa como um modelo de simplicidade e autonomia. José Figueira não vê, mas sente essa facilidade. Invisual desde jovem, devido a uma doença progressiva, também foi à praia Formosa tentar perceber essa mudança. Adora o mar. O cheiro. A liberdade que a água proporciona. Até agora, era sempre uma sensação partilhada. “Tenho de ir sempre acompanhado por alguém, para me referenciar”, explica. Agora, José Figueira já pode ir nadar sozinho. “É um projecto louvável, como são todas as iniciativas que visam a inclusão”, diz, admitindo que tem algumas reticências so-

bre a forma como tudo irá funcionar no dia-a-dia. “Com miúdos a jogar à bola, música nos bares, pessoas a conversar, será difícil no início lidar com o sistema de avisos sonoros.” Mas para ele não existem barreiras nem impossibilidades. Fisioterapeuta de profissão e dançarino por paixão, José Figueira já fez muitas coisas que a maioria julga vedadas a invisuais. “Comigo, essa conversa do coitadinho do ceguinho não existe”, afirma, dizendo que já fez ski aquático, ski na neve, e viveu muitas outras experiências. “Quero viver muitas mais”, diz José Figueira, que desde 2011 integra o grupo de dança inclusiva Dançando com a Diferença. Por isso, ir ao mar sozinho será apenas mais uma conquista pessoal. “Esta iniciativa vem ajudar e muito, porque ninguém gosta de depender dos outros, muito menos em situações tão simples como sentir o mar à nossa volta.” Para Hernâni Silva, é uma dupla conquista. Poder ter uma praia com acesso facilitado, e sentir que a ideia foi sua. “Tenho de agradecer às autoridades por terem apoiado a ideia, e à população por ter voltado nela”, salienta, pensando que talvez mais autarquias adquiram agora uma nova consciência sobre a importância de incluir todos os cidadãos na vida das cidades. Noutras praias, noutras cidades, Hernâni Silva já alertou para esta problemática, mas a resposta é sempre matemática. “Dizem sempre que não têm dinheiro, e que estão a tentar melhorar dentro das possibilidades do orçamento.” A verdade é que as cidades são lugares difíceis, e as praias podem ser caóticas para quem está sentado numa cadeira de rodas. “Temos de serpentear pelas toalhas, rezar para as rodas não ficarem presas, e depois esperar que um nadador-salvador nos auxilie, o que nem sempre acontece.” Uma odisseia marítima, que Hernâni Silva espera que na próxima semana, quando a praia estiver operacional, termine. “Pelo menos que seja mais fácil, para pessoas com dificuldades de locomoção, sejam elas permanentes ou não, aproveitarem um dia de praia da forma mais natural e independente possível.”

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ID: 60580026

15-08-2015

Tiragem: 34268

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 15,90 x 9,78 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

Portugal vai ter a primeira praia que permite aos invisuais total autonomia O Funchal terá, a partir da próxima semana, a única praia do país adaptada para invisuais. Sistema de bóias com sensores e uma bracelete permitirão aos banhistas ter autonomia Local, 12/13

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A282

Numa praia do Funchal pode-se nadar num mar que não se vê

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

15-08-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Márcio Berenguer

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=dcad2bcb

Por Márcio Berenguer 15/08/2015 - 08:06 Capital madeirense tem a única praia do país adaptada para invisuais. A ideia era tornar a Praia Formosa acessível a pessoas com dificuldades de locomoção, mas o projecto de um cidadão foi alargado pela câmara aos deficientes visuais. O Funchal tem, a partir da próxima semana, a única praia do país adaptada para invisuais. O projecto, orçamentado em cerca de 100 mil euros, começou a ser testado nesta quinta-feira e vai permitir que pessoas invisuais possam de forma completamente autónoma ir ao mar, usufruindo também de todos os equipamentos de apoio balnear. A ideia foi posta em prática na Praia Formosa, a maior da cidade, e consiste na colocação na água de uma linha de bóias equipadas com sensores, que informam, através de sinais sonoros, os utentes sobre a profundidade do mar, indicando também a distância da praia e a direcção da mesma. Toda essa informação é transmitida para uma bracelete usada pelos banhistas invisuais, que têm, a qualquer momento, a possibilidade de pedir ajuda aos nadadores-salvadores através de um botão SOS. A ideia de criar uma praia adaptada chegou à Câmara do Funchal através do orçamento participativo. O projecto vencedor foi uma praia adaptada para pessoas com dificuldades de locomoção, mas a autarquia quis ir mais além e alargou a ideia aos invisuais e às pessoas que, não sendo cegas, tenham dificuldades de visão. "Quisemos ir mais longe, porque consideramos que fazia todo o sentido o Funchal, que é uma cidade de praia e turística, ter esta oferta", explicou ao PÚBLICO o vereador Domingos Rodrigues, responsável pela execução dos projectos saídos do orçamento participativo. "Somos uma cidade muito procurada por turismo sénior, e por isso esta praia não é apenas para os funchalenses mas também para os turistas que nos visitam", acrescentou o responsável municipal, dizendo que o sistema respeita todas as normas e exigências nacionais e internacionais. Com pouca ou nenhuma legislação nacional sobre esta matéria - a que existe é pouco exigente -, a Câmara do Funchal adaptou o modelo francês para este tipo de praias, um dos mais avançados do mundo, para concretizar o projecto. "Cumprimos todos os critérios do nível 4 [o mais elevado] do modelo francês", adianta Domingos Rodrigues, dizendo que "não é vergonha nenhuma" copiar os melhores. "Se o modelo existe e é bom, é melhor não inventar e aproveitar o que já foi testado com sucesso." Na Praia Formosa, foi construída uma zona de sombreamento, colocado um passadiço em madeira para as cadeiras de rodas circularem até à zona adaptada, e os vestiários foram remodelados, bem como os duches e sanitários. A colocação de sinalética específica e a criação de zonas de estacionamento para pessoas portadoras de deficiência completam as infra-estruturas de apoio. "Adquirimos três cadeiras de rodas especiais, duas que flutuam (para os que não sabem nadar) e outra que permite ao utilizador deixar a cadeira na água, nadar, e depois voltar à cadeira para regressar à praia." Todas têm rodas que permitem circular com facilidade em qualquer tipo de terreno, incluindo areia, facilitando assim o acesso ao mar. "Fizemos tudo de forma a que as pessoas sejam o mais autónomas possível na praia." A ideia da autonomia, de permitir que as pessoas se desloquem na praia sem ajuda de outras, foi a trave mestra de todo o projecto. E a parte dedicada aos invisuais, que precisam de ajuda para entrar, nadar e sair da água, foi o ponto de honra dos promotores. Utilização gratuita O equipamento Audioplage adquirido, com tecnologia francesa, engloba as bóias sinalizadoras e as braceletes, e permite a utilização simultânea de cinco pessoas. "Este foi o primeiro passo, e sei que agora não podemos voltar atrás. É um direito das pessoas, e elas vão querer mais. Fico satisfeito com isso", afirma Domingos Rodrigues, dizendo que o projecto é pioneiro em Portugal, e até na Europa, onde são poucos os países com estas infra-estruturas para invisuais. "Fora de França,

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este sistema para invisuais só existe numa praia grega e num espaço balnear espanhol", afirma o vereador, vincando que estes equipamentos são "obviamente" de utilização gratuita. "O objectivo foi, e é, proporcionar a todos um simples e prático acesso à praia." Tudo isto foi feito com pouco menos de 100 mil euros. O maior investimento foi feito nas cadeiras de rodas anfíbias e todo-o-terreno - cada uma custa três mil euros -, nas muletas que flutuam e no sistema Audioplage. "A maioria das infraestruturas de apoio necessárias já existiam, só tivemos que efectuar algumas adaptações", explica o vereador, frisando que o objectivo é que a praia funcione durante todo o ano. "Os únicos condicionalismos são as condições do mar e a meteorologia, tal como de resto acontece para todas as pessoas", ressalva o responsável pela operacionalização dos projectos do orçamento participativo. "Ninguém vai nadar com a bandeira vermelha, não é?" Com um tecto de 500 mil euros, previa-se que o orçamento participativo apoiasse os cinco melhores projectos, mas acabaram por ser aceites seis. "Recebemos 44, alguns deles muito interessantes, e conseguimos aprovar seis", sintetiza Domingos Rodrigues, explicando que todos eles encaixam no orçamento previsto. Neste âmbito, e para além da praia adaptada, a Câmara do Funchal vai avançar, por exemplo, com um memorial para animais de companhia integrado num parque para cães, com um skate park, que ficou em segundo lugar nos projectos aprovados, e com equipamentos para carregamento de telemóveis na rua. "Numa altura em que somos cada vez mais dependentes dos smartphones e dos tablets, e sendo nós uma cidade turística, é uma facilidade que temos o dever de oferecer a todos os que cá vivem e os que nos visitam". O orçamento participativo foi uma das bandeiras eleitorais da coligação Mudança, constituída pelo PS, Bloco de Esquerda, PND, MPT, PTP e PAN, que conquistou em 2013 a autarquia funchalense ao PSD. "Somos novatos nisto, pois foi a primeira vez que fizemos um orçamento participativo, mas temos recebido elogios de vários quadrantes, e muitas autarquias do país têm-nos contactado para saber o que estamos a fazer e de que forma vamos implementar os projectos", garante Domingos Rodrigues, que trocou as salas de aula da Universidade da Madeira, onde é docente, por um gabinete na Câmara do Funchal. Um projecto em nome da dignidade No areal da praia Formosa esta quintafeira ainda era dia de ensaio. Os equipamentos não estavam ainda totalmente operacionais, e os técnicos da câmara municipal andavam às voltas com os manuais, baterias solares, cadeiras e bóias. Numa cadeira de rodas, a poucos metros dali, Hernâni Silva observa curioso a azáfama. Para ele, tudo aquilo que está a nascer na Praia Formosa, é uma "grande vitória". O projecto de praia adaptada, que foi o mais votado do Orçamento Participativo do Funchal, é da autoria deste funcionário municipal de 45 anos. "Sempre fui um amante da praia, e nenhuma das que frequento são verdadeiramente adaptadas às pessoas com dificuldades de locomoção", lamenta Hernâni Silva, sublinhando que para uma praia ser acessível "não basta" hastear uma bandeira e apresentar-se como tal. Hernâni Silva queria uma coisa prática e discreta. "Não gosto de estar dependente dos outros, e sempre que queria ir nadar estava à mercê da boa vontade de alguém", explica, lamentando a falta de "dignidade" dos sistemas que existem em algumas praias. Em algumas existem gruas hidráulicas, que carregam as pessoas até à água. "É preciso colocar fitas e mais fitas, é tudo um espectáculo, um palco que se cria na praia para as pessoas com deficiência, que não é digno", exemplifica, olhando para este novo "pedaço" da Praia Formosa como um modelo de simplicidade e autonomia. José Figueira não vê, mas sente essa facilidade. Invisual desde jovem, devido a uma doença progressiva, também foi à Praia Formosa tentar perceber essa mudança. Adora o mar. O cheiro. A liberdade que a água proporciona. Até agora, era sempre uma sensação partilhada. "Tenho que ir sempre acompanhado por alguém, para me referenciar", explica. Agora, José Figueira já pode ir nadar sozinho. "É um projecto louvável, como são todas as iniciativas que visam a inclusão", diz, admitindo que tem algumas reticências sobre a forma como tudo irá funcionar no dia-a-dia. "Com miúdos a jogar à bola, música nos bares, pessoas a conversar, será difícil no início lidar com o sistema de avisos sonoros." Mas para ele não existem barreiras nem impossibilidades. Fisioterapeuta de profissão e dançarino por paixão, José Figueira já fez muitas coisas que a maioria julga vedadas a invisuais. "Comigo, essa conversa do coitadinho do ceguinho não existe", afirma, dizendo que já fez ski aquático, ski na neve, e viveu muitas outras experiências. "Quero viver muitas mais", diz José Figueira, que desde 2011 integra o grupo de dança inclusiva 'Dançando com a Diferença'. Por isso, ir ao mar sozinho será apenas mais uma conquista pessoal. "Esta iniciativa vem ajudar e muito, porque ninguém gosta de depender dos outros, muito menos em situações tão simples como sentir o mar à nossa volta." Para Hernâni Silva é uma dupla conquista. Poder ter uma praia com acesso facilitado, e sentir que a ideia foi sua. "Tenho que agradecer às autoridades por terem apoiado a ideia, e à população por ter voltado nela", salienta,

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pensando que talvez mais autarquias adquiram agora uma nova consciência sobre a importância de incluir todos os cidadãos na vida das cidades. Noutras praias, noutras cidades, Hernâni Silva já alertou para esta problemática, mas a resposta é sempre matemática. "Dizem sempre que não têm dinheiro, e que estão a tentar melhorar dentro das possibilidades do orçamento." A verdade é que as cidades são lugares difíceis, e as praias podem ser caóticas para quem está sentado numa cadeira de rodas. "Temos que serpentear pelas toalhas, rezar para as rodas não ficarem presas, e depois esperar que um nadador-salvador nos auxilie, o que nem sempre acontece." Uma odisseia marítima, que Hernâni Silva espera que na próxima semana, quando a praia estiver operacional, termine. "Pelo menos que seja mais fácil, para pessoas com dificuldades de locomoção, sejam elas permanentes ou não, aproveitarem um dia de praia da forma mais natural e independente possível." 15/08/2015 - 08:06 Márcio Berenguer

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A285

Televisão. Programa da SIC com golfinhos vai avançar em formato de documentário

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

14-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=ad75429a

Dois pareceres negativos suspenderam as filmagens do "Golfinhos com as Estrelas" em Maio. Vai ser emitido apenas um episódio, no dia 30 de Agosto, em formato de documentário "didáctico". Televisão. Programa da SIC com golfinhos vai avançar em formato de documentário O documentário "Baía com as Estrelas" vai ser emitido no próximo dia 30 Sul Informação Melissa Lopes 13/08/2015 17:25:00 Facebook Twitter Dois pareceres negativos suspenderam as filmagens do "Golfinhos com as Estrelas" em Maio. Vai ser emitido apenas um episódio, no dia 30 de Agosto, em formato de documentário "didáctico". O programa "Golfinhos com as Estrelas" foi cancelado em Maio na sequência dos pareceres negativos enviados pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Em alternativa e utilizando as imagens gravadas antes do cancelamento do programa, a SIC vai emitir um episódio especial chamado "Baía com as Estrelas" que retrata a vida dos animais do parque aquático Zoomarine (aves, leões marinhos, golfinhos). A estação esclarece que se trata de um programa didáctico e familiar que nada tem a ver com o formato do anterior. Ainda assim, o partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza, que interpôs uma providência cautelar em Maio contra a empresa Mundo Aquático, proprietária do Zoomarine, em Albufeira, contesta a emissão do programa. Para André Silva, porta-voz do PAN, "esta decisão vem uma vez mais legitimar a violência para com animais sencientes, neste caso, para com os golfinhos, que foram expostos durante as gravações a acções que colocaram em causa a sua saúde e bemestar". Tendo em conta a resolução do canal em transmitir as filmagens já gravadas, o PAN já solicitou ao ICNF e à DGAV para que estas entidades actuem em conformidade com os pareceres anteriormente emitidos.

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A286

ID: 60551936

13-08-2015

Tiragem: 28902

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,50 x 17,45 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 286


A287

A internacionalista e a libertária que querem suceder a Cavaco

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

13-08-2015

Meio:

Diário de Notícias Online

Autores:

Octávio Lousada Oliveira

URL:http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4727846

Graça Castanho, professora na Universidade dos Açores Independente Graça Castanho quer valorizar a dimensão externa de Portugal, Manuela Gonzaga, apoiada pelo PAN, critica o "canibalismo económico" e os ataques ao planeta. Tão diferentes quanto contestatárias, tão inconformadas quanto contidas nas palavras sobre o atual Presidente da República. Eis Graça Castanho, independente que já está na estrada desde abril, e Manuela Gonzaga, ativista apoiada pelo Pessoas-Animais-Natureza (PAN), que nesta semana confirmou também ser candidata à sucessão de Cavaco Silva, no próximo ano. Graça Castanho é professora na Universidade dos Açores e, ao DN, confessa que chegou a uma fase da sua vida "em que a insatisfação é o que mais a caracteriza como cidadã". Daí, sublinha, ter sentido o impulso de ir a jogo e dar o seu contributo. "De Portugal para o mundo" é o slogan da sua campanha, ideia que repete para salientar que o nosso país "não se concretiza e não se valoriza se não atendermos à dimensão internacional e intercontinental da portugalidade". Na base da candidatura está a ideia de que Portugal tem de se focar no "aprofundamento da relação com a União Europeia (UE) e com os países de língua oficial portuguesa", pelo que lamenta que "tenhamos vivido de costas para o mar" - bandeira de Cavaco nos últimos tempos. Europeísta e internacionalista assumida, ilustra a perspetiva ao revelar que os principais documentos da sua candidatura vão ser publicados também em inglês, francês e alemão. Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN por Octávio Lousada Oliveira

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A288

Televisão. Programa da SIC com golfinhos vai mesmo avançar

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

13-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=d259595b

Televisão. Programa da SIC com golfinhos vai mesmo avançar O primeiro programa vai ser emitido no próximo dia 30 Sul Informação Melissa Lopes 13/08/2015 16:57:28 Facebook Twitter Dois pareceres negativos suspenderam as filmagens do "Golfinhos com as Estrelas", mas o programa vai mesmo arrancar. A primeira emissão é no dia 30 deste mês. Apesar da providência cautelar interposta em Maio pelo partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza contra a empresa Mundo Aquático, proprietária do parque aquático Zoomarine, em Albufeira, e dos pareceres negativos enviados pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a SIC vai emitir no próximo dia 30 de Agosto um episódio especial do programa "Golfinhos Com As Estrelas". Para André Silva, porta-voz do PAN, "esta decisão vem uma vez mais legitimar a violência para com animais sencientes, neste caso, para com os golfinhos, que foram expostos durante as gravações a ações que colocaram em causa a sua saúde e bem-estar". A argumentação do PAN assenta no facto das celebridades em causa, a apresentadora do programa (Bárbara Guimarães) e respectiva equipa técnica não terem qualquer tipo de formação para interagirem com os animais, que seriam assim sujeitos a horas intensas de preparação para serem treinados por pessoas que não conheciam, nem faziam parte dos seus hábitos diários. Tendo em conta a resolução do canal em transmitir as filmagens já gravadas, o PAN já solicitou ao ICNF e à DGAV para que estas entidades actuem em conformidade com os pareceres anteriormente emitidos.

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A289

ID: 60556076

12-08-2015

Citações

da

Tiragem: 6000

Pág: 5

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 17,28 x 34,56 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Semana

“Se à volta do Dr. Ricardo Salgado tivessem estado pessoas menos yes-man, talvez as coisas tivessem corrido melhor. Disse várias vezes ‘não’ e não me caiu nenhum raio de Júpiter na cabeça. Muitas pessoas viam o doutor Ricardo como um Deus” Isabel Vaz, gestora da Luz Saúde (ex-ES Saúde), sobre o colapso do BES, Jornal de Negócios

“Um dia que um tribunal venha a condenar o Novo Banco a pagar dezenas ou centenas de milhões de euros para indemnizar os investidores e os clientes, vai ser o Estado a pagar” José Miguel Júdice, Advogado, Diário de Noticias

“Em Portugal, só Sócrates é que pensa que é um preso político” Ana Gomes, Eurodeputada do PS. Diário Económico

“Não sou uma pessoa que atribua uma grande importância à questão da remuneração. Não estou com isto a dizer que gosto de ganhar pouco. Quando não havia dinheiro para mais, conduzi um Cinquecento” Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro, Jornal de Negócios

“Interrogo-me como e que há pessoas que são capazes de ser clientes de certos bancos. (...) Não conheço melhor porto de abrigo que o BPI” Fernando Ulrich, Presidente do BPI, Jornal de Negócios

“O sacrifício dos interesses da classe média, em situação difícil, foi uma política social-democrata” Rui Machete, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Público

“Há 10 anos fiz a asneira de pôr o meu nome no Google e fiquei horrorizada. Estive cinco dias sem dormir” Diane Kruger, actriz, Yo Dona

com um passado que as pessoas conhecem. Não sou propriamente um melão do qual só se vai saber a qualidade depois de abrir” António Costa, líder do PS. I

“O futuro da TAP tende a ser dos mais brilhantes” Fernando Pinto, Presidente da TAP, Relatório da transportadora

“Quem no CDS acha que a direita deve ser contra tudo o que é matéria de liberdades ou de costumes tem bom remédio: funde um partido confessional” Adolfo Mesquita Nunes, Secretário de Estado do Turismo. Expresso

“A manipulação emocional e o autoconvencimento serão os princípios de uma ruidosa campanha da coligação” Viriato Soromenho-Marques, Comentador, Diário de Noticias

“Tratam-se com mais violência contribuintes que não pagam impostos do que pessoas que cometem crimes de sangue” Tiago Caiado Guerreiro, Fiscalista, Sol

“Não fica bem ao Governo, nem contribui para a sanidade do sistema financeiro, o primeiro-ministro fazer comentários em público [sobre a CGD]”

Marcelo Rebelo de Sousa, Comentador, TVI24

“Os imigrantes olham para a Europa, e especialmente para o Reino Unido, como um local de ganhos financeiros. Não é o caso – as nossas ruas não são pavimentadas a ouro” Theresa May, Ministra do Interior britânica, The Telegraph

“Agora só aceito ser vilão se gostar do papel ou se me pagarem muito” Joaquim de Almeida, Actor, Diário de Noticias

“Estava a andar de camelo em Ouarzazate quando me telefonaram a dizer que o Tom [Cruise] me queria conhecer. Fiquei histérica quando me deu o papel” Rebecca Ferguson, actriz de Missão Impossível 5: Rogue Nation, People

“Onde é que o raio do vento levou Dias Loureiro e os seus milhões que ninguém vê?” João Botelho, Cineasta, Correio da Manhã

“Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário” André Silva, Cabeça-de-lista do PAN por Lisboa, Público

“O plano Schaeuble é impor a troika em todo o lado. Em Madrid e em Roma. Mas sobretudo em Paris” Yanis Varoufakis, Ex-ministro das finanças grego. El País

“Podem culpá-lo pelo mau gosto a vestir-se, mas não podem dizer que é um aldrabão”

Alexis Tsipras, Primeiro-ministro grego, sobre Varoufakis, que foi acusado de traição e gestão danosa, Bloomberg

“Matar um leão não requer coragem. Entrar no Octagon [campeonato de lutas marciais] ou ir para o exército, isso requer coragem. Experimentem isso antes de matar um leão” Arnold Schwarzenegger, Ex-governador da Califórnia, Instagram

“Concorro a primeiro-ministro

“Sou o único actor em Portugal que ganhou um Globo para o melhor beijo” Diogo Amaral, Actor, i

“O meu marido trouxe os Rolling Stones à minha vida, coisa que os meus pais nunca me deixaram ouvir em jovem” Joana Carneiro, Maestrina, Tabu

“Há assim um mito de que sou muito cara ou muito difícil, mas não é verdade” Margarida Vila-Nova, Actriz, Público 2

“Precisamos de uma mulher is Che Guevara [para lutar contra o sexismo de Hollywood]’’ Robin Wright, Actriz. London Evening Standard

Página 289


A290

PAN indignado com emissão do programa Golfinhos com As Estrelas

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Voz do Algarve Online (A)

Data Publicação:

12-08-2015

URL:http://www.avozdoalgarve.pt/detalhe.php?id=9745

Apesar da providência cautelar interposta pelo partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza contra a empresa Mundo Aquático, proprietária do parque aquático Zoomarine, em Albufeira, e dos pareceres negativos enviados pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV) e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a SIC irá emitir no próximo dia 30 de agosto um episódio especial do programa Golfinhos com as Estrelas . Para André Silva, Porta-voz do PAN, "esta decisão vem uma vez mais legitimar a violência para com animais sencientes, neste caso, para com os golfinhos, que foram expostos durante as gravações a ações que colocaram em causa a sua saúde e bem-estar". A argumentação do PAN assenta no facto das celebridades em causa, a apresentadora do programa e respetiva equipa técnica não terem qualquer tipo de formação para interagirem com os animais, que seriam assim sujeitos a horas intensas de preparação para serem treinados por pessoas que não conheciam, nem faziam parte dos seus hábitos diários. Tendo em conta a resolução do canal em transmitir as filmagens já gravadas, o PAN já solicitou ao ICNF e à DGAV para que estas entidades atuem em conformidade com os pareceres anteriormente emitidos. Por PAN 11:53 - 12/08/2015

Página 290


A291

Duração: 00:00:23

RTP 3 - Bom Dia Portugal ID: 60525263

1

OCS: RTP 3 - Bom Dia Portugal

11-08-2015 07:47

1

1

Manuela Gonzaga já apresentou a candidatura à Presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=dfb4b283

Há mais uma nome na corrida a Belém. Manuela Gonzaga já apresentou a candidatura à Presidência da República.

Repetições: RTP Informação - Bom Dia Portugal , 2015-08-11 08:52 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-08-11 07:47 RTP 1 - Bom Dia Portugal , 2015-08-11 08:52 RTP Informação - Notícias , 2015-08-11 14:28

Página 291


A292

Duração: 00:02:09

Antena 1 - Notícias ID: 60524033

OCS: Antena 1 - Notícias

11-08-2015 07:07

Manuel Gonzaga é candidata à Presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=4c237a1d

Está apresentada mais uma candidatura à Presidência da República, a historiadora e escritora Manuel Gonzaga candidata-se a Belém contando com o apoio do PAN.

Página 292


A293

ID: 60523104

11-08-2015

Tiragem: 12000

Pág: 4

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 17,26 x 7,45 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Vítor Marques é cabeça-de-lista do PAN

111 O proprietário do primeiro supermercado biológico da cidade de Coimbra, Vitor Marques, vai ser o cabeça-de-lista do PAN nas eleições legislativas de 4 de outubro. Segundo nota do partido, o candidato tem 36 anos de idade, nasceu em Paris mas veio viver com os pais e irmão gémeo para Portugal quando tinha apenas três meses. Licenciado em Engenharia Civil, Vítor Marques iniciou em 2011 o planeamento de

DR

Incentivo ao comércio de proximidade é um dos lemas da candidatura

ano e meio do negócio ecológico de retalho de produtos

biológicos. Um ano depois, abriu portas o primeiro su-

permercado biológico, tendo neste momento um espaço de restauração biológico e vegan na cidade. As principais “bandeiras” da candidatura são a implementação de apoios a uma alimentação biológica de origem vegetal no distrito, uma maior proteção animal e o incentivo ao comércio de proximidade. Transmitir que é possível ter uma política nacional focada nos problemas estruturais do distrito é outro dos objetivos. A. A.

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A294

ID: 60522242

11-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 9

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,88 x 6,63 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 294


A295

ID: 60522266

11-08-2015

Tiragem: 77417

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 295


A296

Nova candidata a Belém promete ser provedora dos cidadãos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Página 1 Online

Data Publicação:

11-08-2015

URL:http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=416&did=195915&number=14214

10-08-2015 22:40 Manuela Gonzaga tem o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza. Manuela Gonzaga apresentou esta segunda-feira a sua candidatura à Presidência da República. A historiadora quer ser a provedora dos cidadãos e promete entrega total na corrida a Belém. "Candidato-me a Presidente da República para assumir o cargo de provedora dos cidadãos", disse a candidata, que conta com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na corrida a Belém. Manuela Gonzaga, historiadora, escritora e ex-jornalista, apresentou a sua candidatura em Lisboa, tendo sido acompanhada no evento pelo mandatário nacional, João Paulo Costa, director do Centro de História d`Aquém e d`Além Mar, e pelas mandatárias de honra, a gestora financeira Sofia Magalhães e a escritora Isabel Valadão. O lema da candidatura foi também anunciado: "Liberdade incondicional" é o mote de Manuela Gonzaga, que diz ter "a ousadia" de pensar que pode contribuir "para a mudança no nosso pequeno mundo" chamado Portugal. "Há sinais que chegam de todo o lado e contagiam", sublinhou, perante dezenas de apoiantes, que lotaram um auditório da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH). E acrescentou: "Não faria sentido estar aqui se não fosse por amor". "Às causas a que me dedico tenho de me entregar. Senão as coisas perdem graça", reforçou a candidata, que prometeu lutar por minorias e apontou várias considerações sobre áreas como a Saúde ou a Justiça. O mandatário da candidatura, por seu turno, lembrou que à Presidência da República não compete o poder executivo, mas sublinhou a confiança na candidata apoiada pelo PAN. "Não vamos prometer coisas que não têm a ver connosco", acrescentou ainda João Paulo Costa. A sete meses do final do mandato do actual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes.

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A297

Maria de Belém será candidata à Presidência

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Página 1 Online

Data Publicação:

11-08-2015

URL:http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=416&did=195818&number=14213

A sete meses do final do mandato do actual Presidente são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. 10-08-2015 10:11 Maria de Belém já terá informado António Costa que vai ser candidata à Presidência da República. O jornal "i" revela, esta segunda-feira, que a antiga ministra e presidente do PS teve uma reunião onde garantiu que não tornará pública a candidatura antes das legislativas. Em Março, em entrevista à Renascença, a ex-ministra manifestou disponibilidade para avançar. Recentemente, recebeu várias declarações de apoio e, garante o "i", deve mesmo candidatar-se a Belém. Numa entrevista ao "Diário Económico", António Sampaio da Nóvoa admite que não ficará satisfeito se Maria de Belém avançar para a corrida presidencial, mas também diz que está fora de questão desistir. A sete meses do final do mandato do actual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes. Candidaturas apresentadas Henrique Neto. Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de Março. Orlando Cruz. É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos. Apresentou a candidatura à Presidência da República no dia 14 de Abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. Paulo Morais. Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Acção Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a candidatura a 18 de Abril, no icónico café Piolho,

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no Porto. Cândido Ferreira. Aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional". António Sampaio da Nóvoa. O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de Abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. Castanheira Barros. É advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de Maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Paulo Freitas do Amaral. Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e actualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Apresentou a sua candidatura a 30 de Maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. Graça Castanho. A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de Maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território". Paulo Borges. O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de Julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Remeteu um "lançamento formal" da candidatura para Setembro ou Outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. Jorge Sequeira. O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de Julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Manuela Gonzaga. A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN).

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A299

Manuela Gonzaga na corrida a Belém

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

RUM - Rádio Universitária do Minho Online

11-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=30006d5d

2015-08-11 A historiadora Manuela Gonzaga formalizou esta segunda-feira a sua candidatura à Presidência da República. A candidata conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e tem como lema "liberdade incondicional" para todos. A candidatura foi apresentada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora. Manuela Gonzaga quer "assumir o cargo de provedora dos cidadãos, para colocar o dedo na ferida alargada da nação e apontar caminhos de liberdade". A escritora acrescenta que "alguém num palanque de tão alargado poder de audiência tem que falar por esta terra que nos roubam, por este mar que nos querem vender, por esta população que perdeu o sonho e com ele a esperança de uma vida com sentido".

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A300

Duração: 00:00:56

RTP 3 - Grande Jornal ID: 60520787

1

OCS: RTP 3 - Grande Jornal

10-08-2015 09:40

1

1

Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=74fa444

Há mais um nome na corrida a Belém. Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República. A investigadora da Universidade Nova de Lisboa vai ser apoiada pelo partido Pessoas, Animais e Natureza. Declarações de Manuela Gonzaga.

Repetições: RTP Informação - Notícias , 2015-08-10 23:37 RTP Informação - 24 Horas , 2015-08-10 00:32 RTP Informação - 24 Horas , 2015-08-10 05:02

Página 300


A301

Duração: 00:00:52

RTP 2 - Jornal 2 ID: 60521036

1

OCS: RTP 2 - Jornal 2

10-08-2015 09:26

1

1

Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=95c4da9c

Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República. A historiadora vai ser apoiada pelo partido Pessoas, Animais e Natureza. Declarações de Manuela Gonzaga.

Página 301


A302

Duração: 00:00:56

RTP 1 - Telejornal ID: 60520114

1

OCS: RTP 1 - Telejornal

10-08-2015 08:30

1

1

Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=ae59c21e

Há mais um nome na corrida a Belém. Manuela Gonzaga apresentou a candidatura à Presidência da República. A investigadora da Universidade Nova de Lisboa vai ser apoiada pelo partido Pessoas, Animais e Natureza. Declarações de Manuela Gonzaga.

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A303

Duração: 00:03:48

RTP 3 - Notícias ID: 60520629

1

OCS: RTP 3 - Notícias

10-08-2015 07:17

1

1

Manuela Gonzaga apresenta candidatura à Presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=86055d17

Há mais um nome na corrida a Belém. Manuela Gonzaga apresenta agora a candidatura à Presidência da República. A investigadora da Universidade Nova de Lisboa vai ser apoiada pelo partido Pessoas, Animais e Natureza.

Página 303


A304

Duração: 00:02:58

RTP Informação Economia Hoje ID: 60520429

1

OCS: RTP Informação - Economia Hoje

10-08-2015 06:46

1

1

Manuela Gonzaga apresenta candidatura à Presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=53b69a93

Há mais um nome na corrida a Belém. Manuela Gonzaga apresenta agora a candidatura à Presidência da República. A investigadora da Universidade Nova de Lisboa vai ser apoiada pelo partido Pessoas, Animais e Natureza.

Página 304


A305

Duração: 00:00:18

Renascença - Notícias ID: 60515838

OCS: Renascença - Notícias

10-08-2015 01:13

Manuela Gonzaga na corrida a Belém http://www.pt.cision.com/s/?l=a03966ae

A historiadora Manuela Gonzaga formaliza esta segunda-feira a sua candidatura à Presidência da República. A candidata conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza.

Página 305


A306

Duração: 00:13:33

RTP 3 - Notícias ID: 60513644

1

OCS: RTP 3 - Notícias

10-08-2015 11:12

1

1

Hoje é notícia: Manuela Gonzaga formaliza candidatura à presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=3d91573e

A historiadora Manuela Gonzaga formaliza hoje a candidatura à presidência da República. A candidata conta com o apoio do Partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) e tem como tema "Liberdade incondicional para todos". Comentários de Manuela Gonzaga.

Página 306


A307

Duração: 00:00:47

TVI 24 - Diário da Manhã ID: 60511107

1

OCS: TVI 24 - Diário da Manhã

10-08-2015 08:33

1

1

Manuela Gonzaga apresenta hoje a candidatura à presidência da República http://www.pt.cision.com/s/?l=1b510de7

Manuela Gonzaga apresenta hoje a candidatura à presidência da República. A historiadora que também é escritora conta com o apoio do PAN.

Repetições: TVI 24 - Diário da Manhã , 2015-08-10 09:46 TVI - Diário da Manhã , 2015-08-10 08:33

Página 307


A308

Maria de Belém já anunciou a Costa que se candidata à Presidência da República ZAP

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

AEIOU.pt Online - ZAP AEIOU.pt Online

10-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=52c67992

Atualidade Eleições, Política, Presidenciais 2016, PS António Cotrim / Lusa António Costa com Maria de Belém Roseira Maria de Belém já terá anunciado a António Costa, o líder do PS, que vai candidatar-se às eleições presidenciais. A antiga ministra e ex-presidente do PS será assim o 12.º candidato à Presidência da República, enquanto ainda há 4 figuras do PSD a pensarem se avançam ou não. Estão em marcha aquelas que parecem vir a ser uma das corridas presidenciais mais concorridas de sempre. E Maria de Belém será uma das figuras de proa desta batalha eleitoral, garante o jornal i. A publicação revela que a antiga ministra esteve reunida com António Costa para lhe comunicar a decisão de avançar e para lhe garantir que não tornará pública essa decisão antes das eleições legislativas. Maria de Belém já assumiu, em entrevista à Rádio Renascença, que está disponível para uma candidatura, embora sem confirmar que é candidata. No Facebook foi criada uma página de apoio para que a expresidente do PS avance conotada com a petição lançada por 100 personalidades da sociedade civil que esperam que ela concorra. Entretanto, António Sampaio da Nóvoa confessa em entrevista ao Diário Económico que não lhe agrada a ideia de uma candidatura de Maria de Belém. O ex-reitor da Universidade de Lisboa e já assumido candidato, mas ainda à espera do apoio declarado do PS, salienta que "não fica satisfeito se houver uma divisão do apoio do PS relativamente à sua candidatura e de Maria de Belém", conforme cita o dito jornal. 11 candidatos assumidos e 4 em reflexão Além de Sampaio da Nóvoa, já anunciaram que são candidatos à Presidência da República o ex-deputado do PS e empresário Henrique Neto, o ex-militante do CDS e ex-taxista Orlando Cruz, o ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais, e o antigo presidente da Federação de Leiria do PS Cândido Ferreira, o advogado e ex-candidato à presidência do PSD Castanheira Barros. O consultor autárquico e expresidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada Dafundo, em Oeiras, Paulo Freitas do Amaral, a docente universitária Graça Castanho, o fundador e antigo presidente do PAN (Partido PessoasAnimais-Natureza) Paulo Borges e o psicólogo Jorge Sequeira anunciaram também a intenção de se candidatar. A historiadora Manuela Gonzaga vai apresentar a sua candidatura esta segunda-feira, em Lisboa. Candidatos em potencial são ainda Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes, que continuam em estado de reflexão. SV, ZAP Relacionados 10 Agosto, 2015

Página 308


A309

ID: 60508989

10-08-2015

Tiragem: 147336

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 4,71 x 8,01 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

Página 309


A310

ID: 60508216

10-08-2015

Presidenciais Historiadora Manuela Gonzaga concorre pelo PAN A historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga vai candidatar-se à Presidência da República com o apoio do Partido PAN – Pessoas-Animais-Natureza, para “dar voz aos que já não a

Tiragem: 15799

Pág: 16

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 10,44 x 5,10 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 1

têm ou nunca a tiveram”. Sob o lema ‘Liberdade incondicional para todos’, a candidatura terá como mandatário nacional o director do Centro de História d’Aquém e d’Além Mar, João Paulo Costa. Mãe de quatro filhos e avó de dois netos, Manuela Gonzaga é natural do Porto, é autora de mais de uma dezena de livros. É mestre em História dos Descobrimentos Portugueses.

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A311

Manuela Gonzaga quer ser provedora dos cidadãos em Belém

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Notícias Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4723869

A historiadora Manuela Gonzaga apresentou a sua candidatura à Presidência da República, querendo ser a provedora dos cidadãos e prometendo entrega total na corrida presidencial. "Candidato-me a Presidente da República para assumir o cargo de provedora dos cidadãos", disse a candidata, que conta com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na corrida a Belém. Manuela Gonzaga, historiadora, escritora e ex-jornalista, apresentou a sua candidatura esta segundafeira em Lisboa, tendo sido acompanhada no evento pelo mandatário nacional, João Paulo Costa, diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, e pelas mandatárias de honra, a gestora financeira Sofia Magalhães e a escritora Isabel Valadão. O lema da candidatura - "Liberdade incondicional" - é o mote de Manuela Gonzaga, que diz ter "a ousadia" de pensar que pode contribuir "para a mudança no nosso pequeno mundo" chamado Portugal. "Há sinais que chegam de todo o lado e contagiam", sublinhou, perante dezenas de apoiantes, que lotaram um auditório da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH). E acrescentou: "Não faria sentido estar aqui se não fosse por amor". "Às causas a que me dedico tenho de me entregar. Senão as coisas perdem graça", reforçou a candidata, que prometeu lutar por minorias e apontou várias considerações sobre áreas como a Saúde ou a Justiça. O mandatário da candidatura, por seu turno, lembrou que à Presidência da República não compete o poder executivo, mas sublinhou a confiança na candidata apoiada pelo PAN. "Não vamos prometer coisas que não têm a ver connosco", acrescentou ainda João Paulo Costa. A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7500 assinaturas de apoiantes. publicado a 2015-08-10 às 22:39

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A312

Candidata à presidência Manuela Gonzaga quer ser provedora dos cidadãos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=d4c7f624

A historiadora Manuela Gonzaga apresentou hoje a sua candidatura à Presidência da República, querendo ser a provedora dos cidadãos e prometendo entrega total na corrida presidencial. "Candidato-me a Presidente da República para assumir o cargo de provedora dos cidadãos", disse a candidata, que conta com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na corrida a Belém. Manuela Gonzaga, historiadora, escritora e ex-jornalista, apresentou hoje a sua candidatura em Lisboa, tendo sido acompanhada no evento pelo mandatário nacional, João Paulo Costa, diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, e pelas mandatárias de honra, a gestora financeira Sofia Magalhães e a escritora Isabel Valadão. O lema da candidatura foi também hoje anunciado: "Liberdade incondicional" é o mote de Manuela Gonzaga, que diz ter "a ousadia" de pensar que pode contribuir "para a mudança no nosso pequeno mundo" chamado Portugal. "Há sinais que chegam de todo o lado e contagiam", sublinhou, perante dezenas de apoiantes, que lotaram um auditório da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH). E acrescentou: "Não faria sentido estar aqui se não fosse por amor". "Às causas a que me dedico tenho de me entregar. Senão as coisas perdem graça", reforçou a candidata, que prometeu lutar por minorias e apontou várias considerações sobre áreas como a Saúde ou a Justiça. O mandatário da candidatura, por seu turno, lembrou que à Presidência da República não compete o poder executivo, mas sublinhou a confiança na candidata apoiada pelo PAN. "Não vamos prometer coisas que não têm a ver connosco", acrescentou ainda João Paulo Costa. A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes.

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A313

Hoje é notícia

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://www.noticiasaominuto.com/pais/433761/hoje-e-noticia

A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, preside hoje a uma reunião na sede da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) em Carnaxide, Oeiras, sobre os incêndios que têm afetado Portugal nos últimos dias. No encontro, será feita uma avaliação da situação e tomadas medidas que sejam consideradas necessárias, segundo o gabinete da ministra. A reunião realiza-se pelas 10:30, e será seguida de uma conferência de imprensa. No fim de semana, a ANPC registou a ocorrência de mais de 640 fogos em Portugal continental, que mobilizaram mais de 13 mil operacionais. Os distritos mais afetados por estes incêndios foram os de Viana do Castelo, Porto, Braga, Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Santarém e Lisboa. Nos últimos dias, o risco de incêndio florestal tem estado em níveis "elevado" e "muito elevado", devido a temperaturas altas, tempo seco e vento moderado. No domingo, o secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, deslocou-se a Viana do Castelo para se reunir com autarcas do distrito e considerou que o dispositivo nacional de combate a incêndios florestais deu, nos últimos dias, uma "resposta positiva, apesar das condições meteorológicas severas", a um número anormal de fogos. João Almeida garantiu que nenhuma das entidades presentes na reunião "referenciou falhas, quer ao nível do dispositivo terrestre, quer de meios aéreos", e disse que estavam "cinco pelotões do Exército" nos distritos de Viana do Castelo e Braga para apoiar no patrulhamento, contingente que "poderá ser reforçado à medida das necessidades". Hoje, também é notícia: ECONOMIA A Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC) e o Movimento de Emigrantes Lesados (MEL) esperam juntar cerca de 500 pessoas em frente à sede do Novo Banco, em Lisboa, para mais uma manifestação pelo reembolso do dinheiro investido. A manifestação ocorre três dias depois de o Banco de Portugal ter recebido uma das três propostas finais para a compra do Novo Banco revista. O Banco de Portugal esclareceu, no entanto, que, apesar de só uma ter sido revista, "as propostas vinculativas recebidas no dia 30 de junho continuam integralmente válidas, tendo sido entretanto objeto de clarificações no âmbito das discussões havidas com cada um dos três potenciais compradores". Assim, mantêm-se na corrida à compra do Novo Banco os grupos chineses Fosun e Anbang e o grupo norte-americano Apollo. Na sexta-feira, o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa admitiu uma providência cautelar interposta pela AIEPC, que exige que o Banco de Portugal informe o comprador Novo Banco do montante de papel comercial devido aos cerca de 2.500 subscritores, que ronda os 530 milhões de euros, ou seja, que inclua esse montante como "uma imparidade" nas contas da instituição financeira. São cerca de 2.500 os clientes do Novo Banco que adquiriram papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES) aos balcões do Banco Espírito Santo (BES) no montante total de 527 milhões de euros que ainda não foram reembolsados, não sendo ainda conhecida solução para este problema. PAÍS O ministro do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, inaugura a estação de tratamento de água do Carvoeiro, em Águeda, uma infraestrutura da responsabilidade da Associação de Municípios CarvoeiroVouga. O sistema, junto ao nó de acesso à A25, serve os concelhos de Albergaria-a-Velha, Águeda, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro e Vagos. A obra foi executada com financiamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e implicou a construção de um sistema de abastecimento de água em alta que abrange sistema de captação, tratamento, adução, armazenamento e distribuição de água potável. POLÍTICA A historiadora Manuela Gonzaga apresenta a sua candidatura a Belém, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de

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História d'Aquém e d'Além-Mar. Manuela Gonzaga conta com o apoio do partido Pessoas-AnimaisNatureza (PAN) e candidata-se sob o lema "liberdade incondicional" para todos. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e em Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos".

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Nova candidata a Belém promete ser provedora dos cidadãos

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Renascença Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=195915

10-08-2015 22:40 Manuela Gonzaga tem o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza. Manuela Gonzaga apresentou esta segunda-feira a sua candidatura à Presidência da República. A historiadora quer ser a provedora dos cidadãos e promete entrega total na corrida a Belém. "Candidato-me a Presidente da República para assumir o cargo de provedora dos cidadãos", disse a candidata, que conta com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na corrida a Belém. Manuela Gonzaga, historiadora, escritora e ex-jornalista, apresentou a sua candidatura em Lisboa, tendo sido acompanhada no evento pelo mandatário nacional, João Paulo Costa, director do Centro de História d`Aquém e d`Além Mar, e pelas mandatárias de honra, a gestora financeira Sofia Magalhães e a escritora Isabel Valadão. O lema da candidatura foi também anunciado: "Liberdade incondicional" é o mote de Manuela Gonzaga, que diz ter "a ousadia" de pensar que pode contribuir "para a mudança no nosso pequeno mundo" chamado Portugal. "Há sinais que chegam de todo o lado e contagiam", sublinhou, perante dezenas de apoiantes, que lotaram um auditório da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH). E acrescentou: "Não faria sentido estar aqui se não fosse por amor". "Às causas a que me dedico tenho de me entregar. Senão as coisas perdem graça", reforçou a candidata, que prometeu lutar por minorias e apontou várias considerações sobre áreas como a Saúde ou a Justiça. O mandatário da candidatura, por seu turno, lembrou que à Presidência da República não compete o poder executivo, mas sublinhou a confiança na candidata apoiada pelo PAN. "Não vamos prometer coisas que não têm a ver connosco", acrescentou ainda João Paulo Costa. A sete meses do final do mandato do actual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes.

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Maria de Belém será candidata à Presidência

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Renascença Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=195818

10-08-2015 10:11 A sete meses do final do mandato do actual Presidente são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. Maria de Belém já terá informado António Costa que vai ser candidata à Presidência da República. O jornal "i" revela, esta segunda-feira, que a antiga ministra e presidente do PS teve uma reunião onde garantiu que não tornará pública a candidatura antes das legislativas. Eem entrevista à Renascença, a ex-ministra manifestou disponibilidade para a avançar. Agora tem recebido declarações de apoio e deve mesmo candidatar-se a Belém Numa entrevista publicada pelo "Diário Económico", António Sampaio da Nóvoa admite que não ficará satisfeito se Maria de Belém avançar para a corrida presidencial, mas também diz que está fora de questão desistir. A sete meses do final do mandato do actual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes. Candidaturas apresentadas Henrique Neto. Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de Março. Orlando Cruz. É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos. Apresentou a candidatura à Presidência da República no dia 14 de Abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. Paulo Morais. Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Acção Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a candidatura a 18 de Abril, no icónico café Piolho, no Porto.

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Cândido Ferreira. Aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional". António Sampaio da Nóvoa. O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de Abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. Castanheira Barros. É advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de Maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Paulo Freitas do Amaral. Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e actualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Apresentou a sua candidatura a 30 de Maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. Graça Castanho. A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de Maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território". Paulo Borges. O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de Julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Remeteu um "lançamento formal" da candidatura para Setembro ou Outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. Jorge Sequeira. O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de Julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Manuela Gonzaga. A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN).

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Manuela Gonzaga na corrida a Belém: "Não vivo num quintal"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=e1a21729

RTP 10 Ago, 2015, 12:29 / atualizado em 10 Ago, 2015, 12:53 | PaísA historiadora Manuela Gonzaga formaliza esta segunda-feira a sua candidatura à Presidência da República. A candidata conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e tem como lema "liberdade incondicional" para todos. A candidatura é apresentada esta tarde na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora. A candidata marcou presença esta segunda-feira na RTP Informação, onde explicou o que a leva a candidatar-se à sucessão de Cavaco Silva. 10 Ago, 2015, 12:29 / atualizado em 10 Ago, 2015, 12:53|

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Manuela Gonzaga na corrida a Belém: "Não vivo num quintal. O meu mundo é muito vasto"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=95184daa

RTP 10 Ago, 2015, 12:29 / atualizado em 10 Ago, 2015, 12:29 | PaísA historiadora Manuela Gonzaga formaliza esta segunda-feira a sua candidatura à Presidência da República. A candidata conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e tem como lema "liberdade incondicional" para todos. A candidatura é apresentada esta tarde na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora. A candidata marcou presença esta segunda-feira na RTP Informação, onde explicou o que a leva a candidatar-se à sucessão de Cavaco Silva. 10 Ago, 2015, 12:29 / atualizado em 10 Ago, 2015, 12:29|

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Manuela Gonzaga apresenta candidatura à Presidência da República

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9fb100cd

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há 18 minutos

Manuela Gonzaga apresenta candidatura à Presidência da República Historiadora, escritora e exjornalista conta com o apoio do partido PAN na corrida a Belém Por: Redação / EC | há 18 minutos A historiadora Manuela Gonzaga apresentou esta segunda-feira a sua candidatura à Presidência da República, querendo ser a provedora dos cidadãos e prometendo entrega total na corrida presidencial. "Candidato-me a Presidente da República para assumir o cargo de provedora dos cidadãos", disse a candidata, que conta com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza, na corrida a Belém. Manuela Gonzaga, historiadora, escritora e ex-jornalista, apresentou hoje a sua candidatura em Lisboa, tendo sido acompanhada no evento pelo mandatário nacional, João Paulo Costa, diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, e pelas mandatárias de honra, a gestora financeira Sofia Magalhães e a escritora Isabel Valadão. O lema da candidatura foi também hoje anunciado: "Liberdade incondicional" é o mote de Manuela Gonzaga, que diz ter "a ousadia" de pensar que pode contribuir "para a mudança no nosso pequeno mundo" chamado Portugal. "Há sinais que chegam de todo o lado e contagiam", sublinhou, perante dezenas de apoiantes, que lotaram um auditório da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH). E acrescentou: "Não faria sentido estar aqui se não fosse por amor". "Às causas a que me dedico tenho de me entregar. Senão as coisas perdem graça", reforçou a candidata, que prometeu lutar por minorias e apontou várias considerações sobre áreas como a Saúde ou a Justiça. O mandatário da candidatura, por seu turno, lembrou que à Presidência da República não compete o poder executivo, mas sublinhou a confiança na candidata apoiada pelo PAN. "Não vamos prometer coisas que não têm a ver connosco", acrescentou ainda João Paulo Costa. A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes.

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Presidenciais: Onze candidatos anunciados publicamente e cinco em reflexão

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Tâmegasousa.pt Online

Data Publicação:

10-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=7c5d2430

Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes - e a antiga presidente do PS, Maria de Belém 10/08/2015 A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação hoje, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes - e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva já afastaram publicamente a possibilidade de se candidatarem. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. Lista de candidatos que já se apresentaram, potenciais candidatos e personalidades que se afastaram da corrida. *** CANDIDATOS APRESENTADOS *** *** Henrique Neto *** Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é cofundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. Frases: "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão

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estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita". "Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos" 25/03/2015 *** Orlando Cruz *** É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a sua candidatura à Presidência da República no dia 14 de abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. Frases: "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". 14-04-2015 *** Paulo Morais *** Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a sua candidatura a 18 de abril, no icónico café Piolho, no Porto. Na apresentação da sua candidatura afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. Frases: "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeunos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". 18/04/2015 *** Cândido Ferreira *** Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao atual Presidente da República Cavaco Silva.

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O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. Frases: "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições". 25-04-2015 *** António Sampaio da Nóvoa *** O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. Frases: "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projeto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". 29-04-2015 *** Castanheira Barros *** Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspetos", no Bloco de Esquerda. Frases:

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"Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional". "O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstrações". 21/05/2015 *** Paulo Freitas do Amaral *** Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e atualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. Frases: "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito." 13-04-2015 "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas". 09-07-2015 *** Graça Castanho *** A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. Frases: "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores" "Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". 30-05-2015 *** Paulo Borges ***

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O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para setembro ou outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. Frases: "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da economia mundial". 20-07-2015 *** Jorge Sequeira *** O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". Frases: "Quero devolver o otimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho". "Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". 23-07-2015 *** Manuela Gonzaga *** A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar.

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Frases: "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". 03-08-2015 *** PERSONALIDADES EM REFLEXÃO *** *** Marcelo Rebelo de Sousa *** Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém - fá-lo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no póscavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. Frases: "Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." 27-10-2013 Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. 19-07-2015 *** Pedro Santana Lopes *** O ex-primeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em janeiro. No entanto, em fevereiro o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. Frases: "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso."

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05-01-2015 "Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [.]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". 03-02-2015 *** Rui Rio *** Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". Frases: "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário" 23-04-2015 "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". 23-07-2015 *** Maria de Belém Roseira *** Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. Frases: "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá".

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12-03-2015 "A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". 09-07-2015 *** Alberto João Jardim *** O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Atualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. Frases: "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão metidos e que, ao contrário do que se diz, a crise não acabou". 11-06-2015 *** FORA DA CORRIDA A BELÉM *** *** António Guterres *** A 10 de abril, o antigo primeiro-ministro desfez as dúvidas, dizendo, numa entrevista à televisão Euronews, que não é "candidato a candidato". O antigo primeiro-ministro (1995-2001) e ex-secretário-geral do PS era o candidato natural da liderança de António Costa do partido, como já fora do seu antecessor, António José Seguro. Guterres iniciou funções como o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados em junho de 2005, foi reeleito em 2010 para um mandato que terminava em junho e foi prolongado, em fevereiro, até ao final deste ano. Frase: "Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno." 10-04-2015

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*** Manuel Carvalho da Silva *** Manuel Carvalho da Silva, 66 anos, liderou a CGTP-In durante 26 anos, entre 1986 e 2012, quando deixou o cargo de secretário-geral para Arménio Carlos. Foi militante comunista e é atualmente coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas. Em entrevista à Antena 1, a 12 de março, o sindicalista afirmou que não é obcecado com uma candidatura presidencial, mas afirmou-se disponível concorrer em 2016. Porém, a 08 de maio, em entrevista à Lusa, colocou-se fora da corrida a Belém. Frase: "Eu manifestei disponibilidade mas nunca me inscrevi na corrida, nem me coloquei na linha de partida. Mas isso não vai acontecer, não vai haver uma candidatura minha à Presidência da República". 08/05/2015 FZM (NS/PM/DD/PMF/SMA/ZO/RCP/HPG/FP/JYAM/EC/AMB/CSS/PYT) // SMA Lusa/fim

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Onze candidatos às ´presidenciais´ anunciados publicamente e cinco em reflexão

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Diário de Notícias da Madeira Online

08-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=5afdf700

Onze candidatos às 'presidenciais' anunciados publicamente e cinco em reflexão Alberto João Jardim pondera avançar 08/08/2015 10:19 Achou este artigo interessante? A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes -- e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. O antigo primeiroministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva já afastaram publicamente a possibilidade de se candidatarem. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. Lista de candidatos que já se apresentaram, potenciais candidatos e personalidades que se afastaram da corrida. *** CANDIDATOS APRESENTADOS *** *** Henrique Neto *** Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é cofundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. Frases: "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita". "Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos" 25/03/2015 *** Orlando Cruz *** É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a sua candidatura à Presidência da República no dia 14 de abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. Frases: "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". 14-04-2015 *** Paulo Morais *** Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a sua candidatura a 18 de abril, no icónico café Piolho, no Porto. Na apresentação da sua candidatura afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. Frases: "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no

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poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeu-nos o céu, mas remeteunos ao inferno". 18/04/2015 *** Cândido Ferreira *** Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao atual Presidente da República Cavaco Silva. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. Frases: "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições". 25-04-2015 *** António Sampaio da Nóvoa *** O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. Frases: "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projeto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". 29-042015 *** Castanheira Barros *** Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspetos", no Bloco de Esquerda. Frases: "Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional". "O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstrações". 21/05/2015 *** Paulo Freitas do Amaral *** Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e atualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. Frases: "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito." 13-04-2015 "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas". 09-072015 *** Graça Castanho *** A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. Frases: "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores" "Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". 30-05-2015 *** Paulo Borges *** O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal

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alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para setembro ou outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. Frases: "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da economia mundial". 20-07-2015 *** Jorge Sequeira *** O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". Frases: "Quero devolver o otimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho". "Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". 23-07-2015 *** Manuela Gonzaga *** A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. Frases: "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". 03-08-2015 *** PERSONALIDADES EM REFLEXÃO *** *** Marcelo Rebelo de Sousa *** Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém -- fá-lo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no pós-cavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. Frases: "Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." 27-102013 Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. 19-07-2015 *** Pedro Santana Lopes *** O ex-primeiroministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em janeiro. No entanto, em fevereiro o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. Frases: "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso." 05-01-2015 "Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [...]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". 03-02-2015 *** Rui Rio *** Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas

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sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". Frases: "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário" 23-04-2015 "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". 23-07-2015 *** Maria de Belém Roseira *** Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. Frases: "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá". 12-03-2015 "A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". 09-07-2015 *** Alberto João Jardim *** O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Atualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. Frases: "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão metidos e que, ao contrário do que se diz, a crise não acabou". 11-06-2015 *** FORA DA CORRIDA A BELÉM *** *** António Guterres *** A 10 de abril, o antigo primeiro-ministro desfez as dúvidas, dizendo, numa entrevista à televisão Euronews, que não é "candidato a candidato". O antigo primeiro-ministro (1995-2001) e exsecretário-geral do PS era o candidato natural da liderança de António Costa do partido, como já fora do seu antecessor, António José Seguro. Guterres iniciou funções como o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados em junho de 2005, foi reeleito em 2010 para um mandato que terminava em junho e foi prolongado, em fevereiro, até ao final deste ano. Frase: "Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno." 10-04-2015 *** Manuel Carvalho da Silva *** Manuel Carvalho da Silva, 66 anos, liderou a CGTP-In durante 26 anos, entre 1986 e 2012, quando deixou o cargo de secretário-geral para Arménio Carlos. Foi militante comunista e é atualmente coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas. Em entrevista à Antena 1, a 12 de março, o sindicalista afirmou que não é obcecado com uma candidatura presidencial, mas afirmou-se disponível concorrer em 2016. Porém, a 08 de maio, em entrevista à Lusa, colocou-se fora da corrida a Belém. Frase: "Eu manifestei disponibilidade mas nunca me inscrevi na corrida, nem me coloquei na linha de partida. Mas isso não vai acontecer, não vai haver uma candidatura minha à Presidência da República". Ontem, 09:48 06/08 16:12 08/08/2015 10:19

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Já 11 candidatos anunciaram publicamente corrida às presidenciais

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

08-08-2015

URL:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=785514

HOJE às 13:25 A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes -- e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva já afastaram publicamente a possibilidade de se candidatarem. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. Lista de candidatos que já se apresentaram, potenciais candidatos e personalidades que se afastaram da corrida. CANDIDATOS APRESENTADOS Henrique Neto Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é cofundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. Frases: "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita".

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"Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos" Orlando Cruz É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a sua candidatura à Presidência da República no dia 14 de abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. Frases: "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". Paulo Morais Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a sua candidatura a 18 de abril, no icónico café Piolho, no Porto. Na apresentação da sua candidatura afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. Frases: "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeunos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". Cândido Ferreira Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao atual Presidente da República Cavaco Silva. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. Frases: "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da

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República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições". António Sampaio da Nóvoa O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. Frases: "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projeto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". Castanheira Barros Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspetos", no Bloco de Esquerda. Frases: "Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional". "O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstrações". Paulo Freitas do Amaral Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e atualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da

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Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. Frases: "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito." "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas". Graça Castanho A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. Frases: "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores" "Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". Paulo Borges O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para setembro ou outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. Frases: "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da

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economia mundial". Jorge Sequeira O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". Frases: "Quero devolver o otimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho". "Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". Manuela Gonzaga A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. Frases: "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". PERSONALIDADES EM REFLEXÃO Marcelo Rebelo de Sousa Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém - fá-lo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no póscavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. Frases:

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"Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. Pedro Santana Lopes O ex-primeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em janeiro. No entanto, em fevereiro o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. Frases: "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso." "Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [...]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". Rui Rio Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". Frases: "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário" "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". Maria de Belém Roseira

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Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. Frases: "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá". "A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". Alberto João Jardim O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Atualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. Frases: "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão metidos e que, ao contrário do que se diz, a crise não acabou". FORA DA CORRIDA A BELÉM António Guterres A 10 de abril, o antigo primeiro-ministro desfez as dúvidas, dizendo, numa entrevista à televisão Euronews, que não é "candidato a candidato". O antigo primeiro-ministro (1995-2001) e ex-secretário-geral do PS era o candidato natural da liderança de António Costa do partido, como já fora do seu antecessor, António José Seguro. Guterres iniciou funções como o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados em junho de 2005, foi reeleito em 2010 para um mandato que terminava em junho e foi prolongado, em fevereiro, até ao final deste ano.

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Frase: "Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno." Manuel Carvalho da Silva Manuel Carvalho da Silva, 66 anos, liderou a CGTP-In durante 26 anos, entre 1986 e 2012, quando deixou o cargo de secretário-geral para Arménio Carlos. Foi militante comunista e é atualmente coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas. Em entrevista à Antena 1, a 12 de março, o sindicalista afirmou que não é obcecado com uma candidatura presidencial, mas afirmou-se disponível concorrer em 2016. Porém, a 08 de maio, em entrevista à Lusa, colocou-se fora da corrida a Belém. Frase: "Eu manifestei disponibilidade mas nunca me inscrevi na corrida, nem me coloquei na linha de partida. Mas isso não vai acontecer, não vai haver uma candidatura minha à Presidência da República". Diário Digital com Lusa

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Já se perdeu nas contas? Afinal quem são os ´candidatos´ a Presidente? | Económico

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Económico Online

Data Publicação:

08-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=a99d206e

09:24 A sete meses do final do mandato do actual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes - e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva já afastaram publicamente a possibilidade de se candidatarem. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. Henrique Neto Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é cofundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita". "Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos" 25/03/2015 Orlando Cruz É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013

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concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a sua candidatura à Presidência da República no dia 14 de abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". 14-04-2015 Paulo Morais Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a sua candidatura a 18 de abril, no icónico café Piolho, no Porto. Na apresentação da sua candidatura afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeunos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". 18/04/2015 Cândido Ferreira Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao atual Presidente da República Cavaco Silva. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições". 25-04-2015

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António Sampaio da Nóvoa O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projeto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". 29-04-2015 Castanheira Barros Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspetos", no Bloco de Esquerda. "Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional". "O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstrações". 21/05/2015 Paulo Freitas do Amaral Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e atualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito."

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13-04-2015 "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas". 09-07-2015 Graça Castanho A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores" "Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". 30-05-2015 Paulo Borges O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para setembro ou outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da economia mundial". 20-07-2015 Jorge Sequeira

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O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". "Quero devolver o otimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho". "Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". 23-07-2015 Manuela Gonzaga A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". 03-08-2015 Marcelo Rebelo de Sousa Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém - fá-lo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no póscavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. "Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." 27-10-2013

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Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. 19-07-2015 Pedro Santana Lopes O ex-primeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em janeiro. No entanto, em fevereiro o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso." 05-01-2015 "Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [...]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". 03-02-2015 Rui Rio Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário" 23-04-2015 "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". 23-07-2015

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Maria de Belém Roseira Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá". 12-03-2015 "A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". 09-07-2015 Alberto João Jardim O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Atualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão metidos e que, ao contrário do que se diz, a crise não acabou". 11-06-2015 Económico com Lusa

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Onze candidatos presidenciais anunciados e cinco em reflexão

Tipo Meio:

Internet

Meio:

JM Online

Data Publicação:

08-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=2c1f850b

Artigo | Sáb, 08/08/2015 - 09:13 A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes - e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva já afastaram publicamente a possibilidade de se candidatarem. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. Lista de candidatos que já se apresentaram, potenciais candidatos e personalidades que se afastaram da corrida. *** CANDIDATOS APRESENTADOS *** *** Henrique Neto *** Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é cofundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. Frases: "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita".

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"Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos" 25/03/2015 *** Orlando Cruz *** É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a sua candidatura à Presidência da República no dia 14 de abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. Frases: "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". 14-04-2015 *** Paulo Morais *** Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a sua candidatura a 18 de abril, no icónico café Piolho, no Porto. Na apresentação da sua candidatura afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. Frases: "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeunos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". 18/04/2015 *** Cândido Ferreira *** Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao atual Presidente da República Cavaco Silva. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem

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outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. Frases: "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições". 25-04-2015 *** António Sampaio da Nóvoa *** O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. Frases: "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projeto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". 29-04-2015 *** Castanheira Barros *** Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspetos", no Bloco de Esquerda. Frases: "Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional".

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"O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstrações". 21/05/2015 *** Paulo Freitas do Amaral *** Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e atualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. Frases: "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito." 13-04-2015 "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas". 09-07-2015 *** Graça Castanho *** A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. Frases: "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores" "Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". 30-05-2015 *** Paulo Borges *** O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios.

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Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para setembro ou outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. Frases: "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da economia mundial". 20-07-2015 *** Jorge Sequeira *** O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". Frases: "Quero devolver o otimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho". "Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". 23-07-2015 *** Manuela Gonzaga *** A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. Frases:

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"Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". 03-08-2015 *** PERSONALIDADES EM REFLEXÃO *** *** Marcelo Rebelo de Sousa *** Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém - fá-lo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no póscavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. Frases: "Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." 27-10-2013 Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. 19-07-2015 *** Pedro Santana Lopes *** O ex-primeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em janeiro. No entanto, em fevereiro o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. Frases: "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso." 05-01-2015

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"Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [.]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". 03-02-2015 *** Rui Rio *** Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". Frases: "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário" 23-04-2015 "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". 23-07-2015 *** Maria de Belém Roseira *** Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. Frases: "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá". 12-03-2015

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"A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". 09-07-2015 *** Alberto João Jardim *** O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Atualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. Frases: "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão metidos e que, ao contrário do que se diz, a crise não acabou". 11-06-2015 *** FORA DA CORRIDA A BELÉM *** *** António Guterres *** A 10 de abril, o antigo primeiro-ministro desfez as dúvidas, dizendo, numa entrevista à televisão Euronews, que não é "candidato a candidato". O antigo primeiro-ministro (1995-2001) e ex-secretário-geral do PS era o candidato natural da liderança de António Costa do partido, como já fora do seu antecessor, António José Seguro. Guterres iniciou funções como o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados em junho de 2005, foi reeleito em 2010 para um mandato que terminava em junho e foi prolongado, em fevereiro, até ao final deste ano. Frase: "Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno." 10-04-2015 *** Manuel Carvalho da Silva *** Manuel Carvalho da Silva, 66 anos, liderou a CGTP-In durante 26 anos, entre 1986 e 2012, quando

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deixou o cargo de secretário-geral para Arménio Carlos. Foi militante comunista e é atualmente coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas. Em entrevista à Antena 1, a 12 de março, o sindicalista afirmou que não é obcecado com uma candidatura presidencial, mas afirmou-se disponível concorrer em 2016. Porém, a 08 de maio, em entrevista à Lusa, colocou-se fora da corrida a Belém. Frase: "Eu manifestei disponibilidade mas nunca me inscrevi na corrida, nem me coloquei na linha de partida. Mas isso não vai acontecer, não vai haver uma candidatura minha à Presidência da República". 08/05/2015

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Já onze candidatos anunciaram publicamente corrida às presidenciais

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

08-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=abc45695

A sete meses do final do mandato do atual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes -- e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva já afastaram publicamente a possibilidade de se candidatarem. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. Lista de candidatos que já se apresentaram, potenciais candidatos e personalidades que se afastaram da corrida. CANDIDATOS APRESENTADOS Henrique Neto Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é cofundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. Frases: "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita". "Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos" Orlando Cruz É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a sua candidatura à Presidência da República no dia 14 de abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. Frases: "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". Paulo Morais Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Ação Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizouse pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a sua candidatura a 18 de abril, no icónico café Piolho, no Porto. Na apresentação da sua candidatura afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. Frases: "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeu-nos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". Cândido Ferreira Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à

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Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao atual Presidente da República Cavaco Silva. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. Frases: "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições". António Sampaio da Nóvoa O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. Frases: "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projeto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". Castanheira Barros Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspetos", no Bloco de Esquerda. Frases: "Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional". "O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstrações". Paulo Freitas do Amaral Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e atualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. Frases: "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito." "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas". Graça Castanho A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. Frases: "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores" "Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". Paulo Borges O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para setembro ou outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas.

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Frases: "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da economia mundial". Jorge Sequeira O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". Frases: "Quero devolver o otimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho". "Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". Manuela Gonzaga A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-AnimaisNatureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. Frases: "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". PERSONALIDADES EM REFLEXÃO Marcelo Rebelo de Sousa Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém -- fá-lo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no pós-cavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. Frases: "Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. Pedro Santana Lopes O exprimeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em janeiro. No entanto, em fevereiro o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. Frases: "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso." "Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [...]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". Rui Rio Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". Frases: "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário" "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa

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hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". Maria de Belém Roseira Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. Frases: "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá". "A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". Alberto João Jardim O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Atualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. Frases: "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão metidos e que, ao contrário do que se diz, a crise não acabou". FORA DA CORRIDA A BELÉM António Guterres A 10 de abril, o antigo primeiro-ministro desfez as dúvidas, dizendo, numa entrevista à televisão Euronews, que não é "candidato a candidato". O antigo primeiro-ministro (1995-2001) e exsecretário-geral do PS era o candidato natural da liderança de António Costa do partido, como já fora do seu antecessor, António José Seguro. Guterres iniciou funções como o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados em junho de 2005, foi reeleito em 2010 para um mandato que terminava em junho e foi prolongado, em fevereiro, até ao final deste ano. Frase: "Já me fizeram essa pergunta muitas vezes e eu respondo sempre que não sou candidato a ser candidato. Sempre me interessei pelo serviço público e pretendo continuar a fazê-lo, mas o que gosto mais de fazer é o tipo de função que tenho atualmente, que permite ter uma ação permanente e direta sobre o que se passa no terreno." Manuel Carvalho da Silva Manuel Carvalho da Silva, 66 anos, liderou a CGTP-In durante 26 anos, entre 1986 e 2012, quando deixou o cargo de secretário-geral para Arménio Carlos. Foi militante comunista e é atualmente coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas. Em entrevista à Antena 1, a 12 de março, o sindicalista afirmou que não é obcecado com uma candidatura presidencial, mas afirmou-se disponível concorrer em 2016. Porém, a 08 de maio, em entrevista à Lusa, colocou-se fora da corrida a Belém. Frase: "Eu manifestei disponibilidade mas nunca me inscrevi na corrida, nem me coloquei na linha de partida. Mas isso não vai acontecer, não vai haver uma candidatura minha à Presidência da República".

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Quem será o próximo inquilino de Belém? Há 11 candidatos, 5 a reflectir e 2 desistiram

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Renascença Online

Data Publicação:

08-08-2015

URL:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=195739

08-08-2015 10:04 Ainda faltam sete meses para conhecermos o novo presidente, mas a corrida às presidências está efervescente. À esquerda Sampaio da Nóvoa tem Maria de Belém na sombra e à direita os possíveis candidatos de maior renome, - Marcelo, Santana e Rio-, ainda refletem. Mas pelo país vão surgindo candidatos dos mais diversos quadrantes. A sete meses do final do mandato do actual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes - e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. Mas houve outros que já se afastaram, caso do antigo primeiro-ministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. A Agência Lusa faz um balanço da corrida presidencial recorrendo a pequenas biografias dos anunciados candidatos e às frases que mais marcaram as últimas aparições públicas. Henrique Neto Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de Março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é co-fundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de Janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita".

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"Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos". Orlando Cruz É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a candidatura à Presidência da República no dia 14 de Abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". . Paulo Morais Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Acção Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a candidatura a 18 de Abril, no icónico café Piolho, no Porto. Nessa apresentação afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeunos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". Cândido Ferreira Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao actual Presidente da República Cavaco Silva. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições".

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António Sampaio da Nóvoa O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projecto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". Castanheira Barros Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspectos", no Bloco de Esquerda. "Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional". "O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstracções". Paulo Freitas do Amaral Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e actualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito." "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas".

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Graça Castanho A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores". Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". Paulo Borges O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de Julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para Setembro ou Outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da economia mundial". Jorge Sequeira O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de Julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". "Quero devolver o optimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho".

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"Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". Manuela Gonzaga A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História "Aquém e Além-Mar". "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". Marcelo Rebelo de Sousa Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém -- fálo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no póscavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. "Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." . Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. Pedro Santana Lopes O ex-primeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em Janeiro. No entanto, em Fevereiro o actual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em Outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso.".

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"Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [...]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". Rui Rio Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. . Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário". "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". Maria de Belém Roseira Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá". "A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". Alberto João Jardim O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de Junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Actualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de Julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da

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República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão

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Quem será o próximo inquilino de Belém? Há 11 candidatos, 5 a reflectir e 2 desistiram

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Rádio Sim Online

Data Publicação:

08-08-2015

URL:http://radiosim.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=195739&FolderID=1111

08-08-2015 10:04 Ainda faltam sete meses para conhecermos o novo presidente, mas a corrida às presidências está efervescente. À esquerda Sampaio da Nóvoa tem Maria de Belém na sombra e à direita os possíveis candidatos de maior renome, - Marcelo, Santana e Rio-, ainda refletem. Mas pelo país vão surgindo candidatos dos mais diversos quadrantes. A sete meses do final do mandato do actual Presidente da República são já 11 os candidatos que anunciaram a intenção de entrar na corrida a Belém, estando cinco outros em reflexão. A mais recente candidata anunciada, a historiadora Manuela Gonzaga, fará a sua apresentação na segunda-feira, em Lisboa. Ainda em reflexão encontram-se quatro antigos dirigentes do PSD - Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Alberto João Jardim e Pedro Santana Lopes - e a antiga presidente do PS, Maria de Belém. Mas houve outros que já se afastaram, caso do antigo primeiro-ministro socialista António Guterres e o antigo líder da CGTP-In Carvalho da Silva. Ainda nenhuma candidatura foi formalizada junto do Tribunal Constitucional, o que pode acontecer até um mês antes das eleições e requer pelo menos 7.500 assinaturas de apoiantes. A Agência Lusa faz um balanço da corrida presidencial recorrendo a pequenas biografias dos anunciados candidatos e às frases que mais marcaram as últimas aparições públicas. Henrique Neto Foi o primeiro a anunciar a candidatura. Ex-deputado do PS e empresário, Henrique Neto, 78 anos, apresentou-se numa cerimónia no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a 25 de Março. Pertencente a uma família ligada à indústria vidreira da Marinha Grande, é co-fundador da empresa Iberomoldes. Crítico dos governos socialistas de José Sócrates, no passado mês de Janeiro Henrique Neto subscreveu o manifesto "Por uma democracia de qualidade", entregue ao Presidente da República, Cavaco Silva, e que pedia uma reforma do sistema eleitoral. "Portugal tem problemas que têm soluções de esquerda, mas seria mau desconhecermos que muitos dos problemas nacionais também têm soluções de direita. Sem me comprometer, ao longo da campanha, vou apresentar posições sobre os grandes problemas nacionais, a começar por uma visão estratégica, e os portugueses verificarão que estão lá coisas claramente de esquerda como estarão lá algumas coisas que são claramente de direita".

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"Não temos de nos preocupar com mais apoio ou menos apoio dos partidos políticos". Orlando Cruz É ex-militante do CDS, tem 62 anos, e apresenta-se como escritor. Nas autárquicas de 2013 concorreu, pelo Partido Trabalhista Português, à Câmara de Matosinhos, tendo obtido 0,68%, mas antes já se tinha candidatado também à autarquia do Porto. Apresentou a candidatura à Presidência da República no dia 14 de Abril, no Porto, a sua terceira, tendo garantido que desta vez vai levar a candidatura até ao fim. "Eu quero ser um Rui Moreira nesta candidatura". "Os políticos que nós temos tido em Portugal são autênticos vigaristas". . Paulo Morais Antigo vice-presidente da câmara do Porto com os pelouros do Urbanismo, Acção Social e Habitação, durante o mandato de Rui Rio (PSD), de 2002 a 2005, Paulo Morais, 51 anos, notabilizou-se pelas posições anticorrupção. Pertence à associação cívica Transparência e Integridade e é professor universitário. Apresenta publicamente a candidatura a 18 de Abril, no icónico café Piolho, no Porto. Nessa apresentação afirmou que as eleições se transformaram em "concursos para a escolha do maior mentiroso" e garantiu que se for eleito demitirá o Governo que não cumpra asa promessas eleitorais, tendo apontado como prioridades o combate à corrupção e a transparência das contas públicas. "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeunos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". Cândido Ferreira Cândido Ferreira aproveitou o dia 25 de Abril para avançar a intenção de se candidatar à Presidência da República numa localidade do concelho de Cantanhede, distrito de Coimbra, onde nasceu. Perante cerca de 200 pessoas, o médico nefrologista defendeu a necessidade de acabar "com tanta exploração e tanta austeridade", e teceu críticas ao actual Presidente da República Cavaco Silva. O antigo presidente da Federação de Leiria do PS disse que vai protagonizar uma "candidatura independente, do povo, com o povo e para o povo, para romper com a política tradicional e sem outras obediências que não sejam o respeito pela lei, pelos princípios e pelos valores" consagrados na Constituição. "Nunca tantos portugueses sofreram tanto, às mãos de tão poucos e sem que o Presidente da República alguma vez tivesse tomado alguma atitude firme em prol do nosso povo. [Cabe ao Presidente da República] "ser um protagonista atento ao desenrolar da luta política, gerando consensos e não clivagens, enquanto garantia da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições".

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António Sampaio da Nóvoa O ex-reitor da Universidade de Lisboa, de 60 anos, apresentou a sua candidatura a 29 de abril, no Teatro da Trindade, na capital. Nascido em Valença, no Minho, conta com o apoio dos três antigos Presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, que estiveram presentes nas cerimónias de apresentação da candidatura em Lisboa ou do Porto. A nível partidário, António Sampaio da Nóvoa conta, por enquanto, apenas com o apoio formal do partido Livre/Tempo de Avançar. "Não venho para deixar tudo na mesma. Venho para juntar os portugueses em torno de um projecto de mudança, para restaurar a confiança na nossa democracia e no nosso futuro, com esperança, com determinação, com a coragem que os portugueses sempre revelaram nos momentos mais difíceis da sua História". "O Presidente da República tem de restaurar a confiança dos portugueses no Estado de Direito, nas instituições, na autoridade moral e na credibilidade de quem desempenha um cargo público. Tudo farei para reforçar a democracia, para estimular governos e oposições a cumprirem as suas funções com sentido reformista e de Estado, para consolidar a cooperação institucional, para promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública". Castanheira Barros Jorge Castanheira Barros é advogado e candidatou-se em 2010 à presidência do PSD. Apresentou a sua intenção de concorrer a Belém a 21 de maio, no auditório da reitoria da Universidade de Coimbra, onde se licenciou. Castanheira Barros é natural do Porto, tem 63 anos, e já assumiu que se revê, "em alguns aspectos", no Bloco de Esquerda. "Será prioridade minha, enquanto Presidente da República, se for eleito, o combate à fome neste país. É ainda uma vergonha nacional". "O que é esquerda e direita? Não sei. O meu discurso pautar-se-á pela abordagem de questões concretas e não destas abstracções". Paulo Freitas do Amaral Eleito em 2009 presidente da junta de freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, em Oeiras, e actualmente consultor autárquico, Paulo Freitas do Amaral é o candidato anunciado mais jovem - tem 36 anos. Primo de Diogo Freitas do Amaral (ex-líder do CDS, ex-vice-primeiro-ministro e ex-candidato a Belém), apresentou publicamente a sua candidatura a 30 de maio em Guimarães, invocando Vasco da Gama e D. Afonso Henriques para vincar que a capacidade de liderar e de vencer não se mede pela idade. "Sei que sou talvez o candidato mais jovem e tenho debilidades da própria juventude. Ninguém é perfeito." "Os chefes de Estado têm de ter a consciência da conjuntura em que estão a viver", e abdicar "de mordomias em prol de uma maior proximidade com as pessoas".

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Graça Castanho A docente universitária Graça Castanho anunciou a 30 de maio, em Ponta Delgada (ilha de S. Miguel, Açores), a sua pretensão de concorrer a Belém. A potencial candidata açoriana considera ser "urgente promover um exercício de unidade nacional, unindo as parcelas do território", porque "os Açores desconhecem a Madeira, a Madeira desconhece os Açores, os dois arquipélagos desconhecem o continente, que também desconhece os seus arquipélagos". A concretizar-se esta candidatura, será a primeira vez no pós-25 de Abril que as eleições presidenciais podem vir a contar com um candidato oriundo dos Açores. "Os Açores fazem parte do todo nacional. Depois de 40 anos de democracia não faz sentido nenhum que não haja um candidato ou uma candidata a partir dos Açores". Ter uma mulher açoriana a avançar é também promover as mulheres e a força das mulheres na discussão dos destinos comuns do nosso país". Paulo Borges O fundador e antigo presidente do PAN (partido Pessoas-Animais-Natureza) anunciou no dia 20 de Julho a intenção de se candidatar à Presidência da República, através de um comunicado, sob o desígnio de um movimento alternativo e apartidário mas que não rejeitará apoios. Com uma candidatura sob o desígnio "Outro Portugal existe", Paulo Borges pretende "um Portugal alternativo, de pessoas que não ficam à espera que a política e a economia resolva tudo mas se organizam para fazer acontecer aquilo em que acreditam", um Portugal "marginal ao Portugal institucional". Paulo Borges remeteu um "lançamento formal" da candidatura para Setembro ou Outubro, ressalvando não estar dependente das eleições legislativas. "É uma candidatura com uma dimensão fortemente libertária, que visa estimular a sociedade para a importância de valores como o da autogestão, da descentralização governativa, das comunidades locais e regionais se organizarem para viverem já de uma forma mais ética, mais saudável, mais autossustentável, e o que eu proponho é um novo desígnio para Portugal". "A Europa está a desagregar-se. A sobrevivência das comunidades locais, regionais e mesmo do país passa muito por conseguir criar alternativas autossubsistentes, resilientes, fora dos mecanismos da economia mundial". Jorge Sequeira O psicólogo Jorge Sequeira apresentou a 23 de Julho, em Vila Nova de Gaia, a sua candidatura à presidência da República, apontando como meta "devolver a confiança aos cidadãos", sublinhando que não está "preso" a nenhum partido. Psicólogo, investigador, docente universitário e comentador político, como enumerou aos jornalistas, o candidato tem como lema "Portugal Somos Nós". "Quero devolver o optimismo, devolver a confiança aos cidadãos. Quero deixar que as pessoas deixem de se sentir desamparadas. Quero que as pessoas, quando olharem para o boletim de voto, vejam na minha cara, um espelho".

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"Não estou preso a nenhum partido. Eu não tenho amigos na política". Manuela Gonzaga A historiadora Manuela Gonzaga foi a mais recente candidata a apresentar a intenção de entrar na corrida a Belém. O lema da sua candidatura é "liberdade incondicional" para todos, e conta com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). A candidatura vai ser apresentada na segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História "Aquém e Além-Mar". "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta". "Candidato-me à Presidência da República para assumir o cargo de Provedora dos Cidadãos. Para colocar o dedo na ferida alargada da Nação e apontar caminhos de liberdade, já que não pode haver liberdade sem reconhecermos a prisão onde estamos confinados". Marcelo Rebelo de Sousa Desde 2013 que Marcelo Rebelo de Sousa, 67 anos, não se exclui de uma candidatura a Belém -- fálo no seu habitual programa de opinião na TVI, ao domingo à noite, onde faz os seus comentários políticos. Foi fundador do então PPD, em 1974, líder do PSD durante três anos, de 1996 e 1999, no póscavaquismo. Foi deputado à Assembleia Constituinte e também ministro da Presidência no final da década de 70. O professor de Direito é hoje membro do Conselho de Estado. "Não me estou a excluir [das presidenciais]." "[Não dirá que não será candidato "nem que Cristo desça à Terra", como disse em 1996 relativamente à liderança do PSD?] Não digo eu, não diz o Barroso, não diz ninguém." . Outras candidaturas "não estão condicionadas pelo avanço de quem quer que seja" [referindo-se ao antigo deputado do PSD Rui Rio]. Pedro Santana Lopes O ex-primeiro-ministro e antigo líder do PSD Pedro Santana Lopes, 59 anos, incluiu-se no lote de presidenciáveis numa entrevista ao DN em Janeiro. No entanto, em Fevereiro o actual provedor da Santa Casa da Misericórdia remeteu uma eventual candidatura a Presidente da República para depois das eleições legislativas, em Outubro, declarando que "todas as razões apontam para esperar" por essa altura. Desde então, Santana Lopes tem-se remetido ao silêncio sobre esta matéria. "Disse que não aceitava ser excluído das hipóteses à direita para as presidenciais. Excluído já não estou. Estou incluído nelas. Da hipótese a candidato vai uma distância. Quando decidir aviso.".

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"Tudo aponta para que esta matéria das presidenciais cada vez mais deslize para depois de outubro, como muitos queriam [...]. Acho que sim [que vou esperar por outubro]. Tenho defendido sempre e continuo a pensar que em tese deve ser assim, que as presidenciais devem-se misturar o menos possível com as legislativas". Rui Rio Foi deputado do PSD, secretário-geral do partido quando Marcelo Rebelo de Sousa era líder. Depois, ganhou a câmara do Porto, onde cumpriu dois mandatos. . Rui Rio, 58 anos, foi apresentado por um ex-ministro de Durão Barroso, Nuno Morais Sarmento, de forma muito abrangente. Numa entrevista ao Observador, a 26 de março, Sarmento afirmou que Rio deve ser "visto como possível candidato a qualquer função, primeiro-ministro ou Presidente da República". O ex-autarca portuense tem sido prudente nas suas declarações públicas sobre uma eventual candidatura de Belém mas conta com o apoio de um dos fundadores do partido, Francisco Pinto Balsemão, que afirmou que a eventual candidatura de Rui Rio à Presidência da República é a que mais entusiasmo e confiança" lhe "inspira". "Eu era hipócrita se dissesse que não penso [nas presidenciais]. Então, com notícias quase todos os dias. É tarde para quê, para as presidenciais? De forma nenhuma, bem pelo contrário". "Aquilo que estou a fazer e vários outros que admitem essa hipótese é ponderar e a ponderar vários fatores. O que acho que deve ser o próximo PR? Eu tenho perfil para isso? Imagine que agora Portugal era invadido por Espanha? Eu não tinha perfil para isso. Se calhar devia ser um general". Maria de Belém Roseira Maria de Belém Roseira foi ministra da Saúde e ministra para a Igualdade durante os Governos chefiados por António Guterres, tendo sido eleita presidente do Partido Socialista em 2011, cargo que exerceu até 2014. Apesar de ter recebidos vários incentivos para avançar com uma candidatura à Presidência da República, entre os quais dos eurodeputados socialistas Francisco Assis e Ana Gomes, Maria de Belém tem-se recusado a comentar o apoio, alegando que a sua preocupação são as eleições legislativas. Contudo, a antiga dirigente disse em março, numa entrevista, que "não se exclui nem se inclui" da corrida presidencial. "Como militante de um partido político, vou empenhar-me relativamente às legislativas. Depois das legislativas, logo se verá". "A minha disposição é fazer tudo para ajudar o PS a ter um grande resultado nas próximas eleições legislativas". Alberto João Jardim O antigo presidente do Governo Regional da Madeira durante 37 anos afirmou a 11 de Junho estar disposto a avançar para as eleições presidenciais caso tenha 10 mil proponentes e apoio financeiro. Actualmente com 72 anos, Alberto João Jardim foi co-fundador e líder do PSD-Madeira. A 14 de Julho, Jardim apresentou o documento "Tomar a Bastilha" onde apresentou a sua proposta de revisão Constitucional para Portugal, onde propõe um mandato de sete anos para o Presidente da

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República, a extinção do Tribunal Constitucional e uma reorganização administrativa de Portugal. "É preciso, em Portugal, estar consciente de uma coisa: primeiro eu não tenho a finança ao meu lado, não tenho o grande capital ao meu lado, eu não tenho os partidos ao meu lado e, por outro lado, não enriqueci na política e, portanto, não tenho, pessoalmente, dinheiro para me meter nisto". "Não tenho ilusões, isto é passado por quem tem dinheiro e pelos partidos do regime, o que eu quero ter é, sobretudo, a oportunidade de demonstrar aos portugueses que os centros de decisão hoje já não estão nos partidos, estão noutros lobbies e noutros poderes económicos e que é preciso os portugueses terem consciência daquilo em que estão

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A376

ID: 60480667

07-08-2015

Tiragem: 11000

Pág: 3

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 21,82 x 10,99 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

Na Região, para estas eleições à Assembleia da República, que se realizam no dia 4 de outubro, teremos 16 forças políticas diferentes a disputar os seis lugares em São Bento, precisamente, o PSD, que na Madeira concorre separado com o CDS/PP, o JPP, o PS, CDU, LIVRE, NÓS CIDADÃOS, BE, PND, PTP/AGIR, MPT, PAN, PDR, PPM, PNR e PCT/MRPP. A encabeçar as listas, temos Sara Madruga da Costa, pelo PSD, José Manuel Rodrigues pelo CDS/PP, Nelson Veríssimo pelo JPP, Carlos Pereira pelo PS, Ricardo Lume pela CDU, Pau-

JM

Na Região concorrem 16 forças partidárias

O período de campanha inicia-se a 21 de setembro.

lino Ascenção pelo BE, Luís Oliveira pelo PND, José Manuel Coelho pelo PTP/AGIR, Roberto Vieira pelo MPT, Cassiano Fi-

gueira pelo PAN, Filipe Rebelo pelo PDR, Cátia Gomes pelo LIVRE, Fernanda Calaça pelo PCTP/MRPP, João Noronha pelo

PPM, Filipa Fernandes pelo NÓS CIDADÃOS e Álvaro Araújo pelo PNR. De referir que, de acordo com o calendário eleitoral fixado pela Comissão Nacional de Eleições, até ao dia 24 de agosto, termina o prazo para apresentação de candidatura, perante o juiz presidente da comarca com sede na capital do distrito ou Região Autónoma que constitua o círculo eleitoral. O período de campanha decorrerá a partir do dia 21 de setembro e termina no dia 2 de outubro.

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A377

ID: 60480201

07-08-2015 | Weekend

Tiragem: 12985

Pág: 20

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,19 x 32,00 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 2

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ID: 60480201

07-08-2015 | Weekend

Tiragem: 12985

Pág: 21

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 25,70 x 32,00 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 2 de 2

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A379

A caminho da 3ª revolução industrial - Servidão ou Libertação

Tipo Meio:

Internet

Meio:

OJE Online

Data Publicação:

07-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f98c928b

Os factos são evidentes embora permaneçam fora do debate público e longe dos olhares mais incautos. O actual paradigma de crescimento, do pleno emprego, de consumo, de desperdício, de competição, de mercados especulativos e sobretudo de escassez premeditada está perto do fim. Porém, e em aceleração, vemos a emergência de um modelo psico-social e económico alicerçado em tecnologias open-source, com redes de produção, distribuição e consumo mais descentralizadas, altamente automatizado mas, acima de tudo, baseado em novos valores de sustentabilidade, cooperação, eficiência e interligação global. Para sermos mais precisos foquemos a análise na expansão da infra-estrutura da "Internet das Coisas", que liga o mundo real à tangibilidade analítica, e do acesso global à informação nas redes virtuais, que diminui as barreiras físicas e expande a partilha de experiências e ideias. Assim, a possibilidade de compreender analiticamente, e em tempo real, por exemplo, o estado dos solos em culturas agrícolas, os volumes dos stocks em armazéns, os níveis de gastos energéticos numa rede integrada, gera uma eficiência e um poder de planeamento nunca antes visto em sociedade. O bem comum e a gestão sensata dos recursos naturais é agora palpável. Paralelamente com o aproximar de culturas através do melhoramento da comunicação em redes de cooperação social (Facebook e Youtube), por vários cursos e ferramentas online de instituições reconhecidas (Coursera e Khan Academy), juntamente com projectos de CrowdFunding, sites de petições (Care2Petitions), entre outras ferramentas cívicas facilmente compreendemos a magnitude desta transição silenciosa de uma economia baseada em posse para um modelo de dádiva e de partilha. Não falo de uma tecnocratização da sociedade mas o contrário. É perceptível que existe uma massiva alocação de trabalhos inférteis de criatividade, perigosos e desgastantes a novas ferramentas tecnológicas o que nos permite ter mais tempo para actividades comunitárias, recreativas e de lazer. Assim, paralelamente com a expansão da automatização, que a sociedade assiste mas não debate, e tendo em conta o decréscimo abrupto dos custos marginais associados à produção e distribuição de bens e serviços, descentralizando-os com ferramentas como a impressão 3D, compreendemos que o caminho trilha-se pela independência cívica e não por monopólios corporativos. A produção e distribuição descentralizada de energia (Solar City), de produtos agrícolas biológicos e não sintéticos (em sistemas hidropónicos verticais) mas também de bens e serviços (com a impressão 3D e através de plataformas abertas e colaborativas na Internet, como o Open Source Ecology) mostra que o poder político deve não só acompanhar estas tendências mas acima de tudo reforçá-las. A 3ª revolução industrial, sustentável, pelo bem comum, de partilha e libertadora do trabalho mundano chegou. Falta agora dotá-la dum sistema monetário e financeiro que corresponda. Não é indiferente que a remuneração individual para a sustentabilidade mensal dos cidadãos continue a ser feita por estritos critérios de mercado numa altura que o pleno emprego desapareceu. Somando o desemprego estatístico com o dito desemprego estrutural temos um desemprego global de cerca de um quarto da população activa. Cerca de metade, não encontrarão modos formais de emprego nos seus respectivos tempos de vida. Urge que toda a população tenha acesso a esta revolução, esteja ou não do lado que o mercado decide remunerar. Por isso é tão importante que todo o ser humano tenha a opção de ser remunerado de forma independente dos "mercados" tornando-o livre para interagir com a restante sociedade dando-lhe dignidade e plenitude cívica. Isto obrigará a uma profunda remodelação do Estado e da visão que temos sobre ele, acabando de vez com a lógica assistencialista. Assim, em consciência, devemos reforçar estas tendências colectivas de abundância e de acesso em detrimento

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de um modelo social e económico obsoleto e em fim de vida. André Silva Porta-Voz do PAN (PessoasAnimais-Natureza) Agosto 07, 2015

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A381

ID: 60486938

07-08-2015

|

Tiragem: 7000

Pág: 29

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 12,50 x 32,50 cm²

|

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

opinião

Tina Moreira

Militante do PAN

Construir de novo Passam mais de quatro décadas desde a revolução de 74, em mais este momento crucial da nossa História, (vésperas de mais um acto eleitoral), mais do que antes, é preciso aferir a realidade da nossa Democracia e estado “real” de Portugal. A revolução que outrora legou ao País e aos Portugueses uma centelha de esperança, presentemente parece-nos tão distante e imaginária que até os mais novos chegam a duvidar que algum dia tenha acontecido. Hoje vive-se uma espécie de crença geral que este País não tem solução. Em 1986 com a entrada de Portugal na CEE, iniciou-se uma campanha de financiamentos para deixarmos de produzir, de criar riqueza, postos de trabalho e esperança. Esta campanha que se desenvolveu por longos anos e legislaturas produziu efeitos contraproducentes na nossa economia e em todo o tecido empresarial com óbvias consequências que hoje estão reflectidas na realidade actual. Agora fazer-nos crer que somos nós o povo os responsáveis pela crise, que vivemos acima das nossas possibilidades, que trabalhamos pouco, que somos pouco produtivos e reformamo-nos muito cedo. Este ardil embuste que nos querem induzir requer a nossa firme e determinada repulsa. Trata-se de um logro que os factos reais, irrefutável e diariamente contradizem. No momento em que nos encontramos, creio que não vale a pena perder mais tempo plasmando números e factos que corroboram não só a nossa determinação, como o nosso valor, labuta e desempenho. Os Portugueses são efectivamente dos povos que mais horas trabalham na Comunidade, contudo a idade de reforma é agora das mais elevadas de todo o grupo Europeu; temos dos salários mais baixos da EU e somos dos países com menos prerrogativas e serviços a serem assegurados pelo Estado. Apesar do total desinvestimento a que vimos testemunhando na educação e cultura, não será preciso uma apurada investigação para percebermos que o erro de Portugal e dos portugueses, foi termos aceite sem questionar nem contestar, direcionarmos os nossos investimentos em função dos interesses IMPOSTOS pela União

Europeia. O investimento público e privado desde sempre até a actualidade gravitou e gravita à volta dos fundos comunitários e principalmente em função dos subsídios que a cada época é conveniente atribuir. Fomos indubitavelmente manietados alterando a racionalidade da maioria dos nossos agentes económicos em função do crédito que engenhosamente foi e continua a ser proporcionado. Passados quase 30 anos, inevitavelmente atingimos a crise que hoje se conhece e que ao mesmo tempo serve de alibi para o desrespeito e extinção dos direitos que conquistamos durante décadas. Não obstante essa afronta não podemos também esquecer que enquanto povo temos também deveres, responsabilidades e hábitos que urgem alterar. Nesta encruzilhada onde se encontra a nossa sociedade começo a suspeitar que o problema não reside exclusivamente nos incompetentes e corruptos que nos têm governado. O problema também passa por nós enquanto povo. Nós, como essência de um País onde o chico-expertismo é valorizado, mais do que o euro, um País onde o enriquecimento ilícito é uma virtude mais apreciada do que os valores e respeito pelos outros; um País onde a falta de pontualidade é uma rotina; um País onde as empresas não valorizam o seu capital humano; um País onde não há respeito pela Natureza nem pelos Animais, um País onde as pessoas não possuem ética nem civismo, mas reclamam do governo por não servir os seus propósitos; um País onde não existe consciência política, histórica nem económica; um País onde a cultura se promove por via da mediocridade nefasta da Comunicação Social. Naturalmente temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que Portugal precisa. Se não quisermos continuar estagnados e abusados, precisamos consciencializamo-nos que a principal mudança tem de partir de nós enquanto povo. O caminho passa necessariamente pela educação, pela cultura e pela valorização ética e cívica. Só com a elevação destes padrões, conseguiremos edificar um novo Portugal. n

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A382

ID: 60465517

06-08-2015

Tiragem: 100000

Pág: 24

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 18,00 x 25,30 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 60465517

06-08-2015

Tiragem: 100000

Pág: 25

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 13,30 x 25,14 cm²

Âmbito: Interesse Geral

Corte: 2 de 2

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A384

ID: 60449097

05-08-2015

Tiragem: 28902

Pág: 56

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,50 x 24,68 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 2

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ID: 60449097

05-08-2015

Tiragem: 28902

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,50 x 2,18 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 2

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A386

ID: 60449457

05-08-2015

Tiragem: 10621

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 3

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ID: 60449457

05-08-2015

Tiragem: 10621

Pág: 15

País: Portugal

Cores: Preto e Branco

Period.: Diária

Área: 25,80 x 34,00 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 2 de 3

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ID: 60449457

05-08-2015

Tiragem: 10621

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,80 x 24,12 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 3 de 3

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A389

"Você, Maria Luís, será a primeira-ministra!"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias Online

Data Publicação:

05-08-2015

URL:http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4715486

Folhetim de Verão Ficção Política/As eleições que ninguém quer ganhar (ep. 3) A primeira sondagem de setembro confirmou a coligação ligeiramente à frente. Passos Coelho chama Maria Luís Albuquerque ao gabinete e confia-lhe o seu sonho. Caso ganhem a 4 de outubro, ela é que fica em São Bento e ele candidata-se a Belém. Estavam Costa e Portas na sede do PS, debruçados sobre os dias terríveis que vinham aí, e Passos Coelho também recebia uma visita. Portugal, sempre pequenino, coincidia em dois magnos encontros, no primeiro domingo de setembro, distantes dez minutos a pé, do Rato ao palacete de São Bento. Neste, os portões abriram-se para a ministra das Finanças se encontrar com o primeiro-ministro. O encontro deles não necessitava de precauções rocambolescas, capelas usurpadas, portas escondidas. Os polícias que guardavam a residência oficial e até os assessores que passavam por trás das janelas altas não se espantaram por os ver juntos, apesar de ser domingo. Só um mais curioso poderia interrogar-se por que razão o primeiro--ministro esperou pela ministra na calçada portuguesa do pátio e subiu com ela os oito degraus da escadaria. Evidentemente, Passos Coelho não lhe daria a resposta. Mas esta era: porque precisava muito de Maria Luís Albuquerque. Ela suspeitava, mas não sabia de quê. No domingo anterior, 30 de agosto, em Castelo de Vide, no encerramento da Universidade de Verão do PSD, ele fizera--lhe saber que precisavam de falar. "Espero só uma confirmação. A habitual do meio da semana...", insinuara. Ela fez que sim com a cabeça, embora não tivesse entendido. No sábado, ele telefonou-lhe marcando encontro para o dia seguinte. Ela estranhou, já tinham agendado para segunda-feira, como de costume, a reunião do núcleo político do governo, com o Portas e o Poiares Maduro - o que seria tão urgente? Mas anuiu, claro; e lá estava. Já no gabinete, ela dirigiu-se para a mesa de trabalho, sabia que ele raramente se sentava à secretária. Ele ligou o iPad e disse: "Na nossa sondagem a coligação tem dois pontos de avanço." Ela recebera também a pesquisa semanal de opinião, na quinta--feira. Ele continuou: "Desde agosto temos estado sempre à frente, pouco, mas sempre. Temos de ousar, Maria Luís, se chegarmos a 4 de outubro à cabeça, temos de ousar!" Ele pousou o iPad e deixou cair os cantos da boca, que era a sua maneira de se mostrar solene. Ela não estava preparada para aquilo. Corou e ficou irritada com isso. Talvez tenha até aberto a boca ligeiramente. Fez esforço para não pensar mais nela própria e disse: "E o Pedro?" Ele sorriu, o que tornava o descair dos cantos da boca ainda mais solene, quase doloroso: "Temos de controlar este mês de campanha. Temos de apaparicar ambições mas não permitir nenhum anúncio intempestivo..." Também ele parecia lutar com a emoção, olhava para o tampo da mesa: "Se ganharmos, mostramos que somos uma dupla imparável, Maria Luís. Se conseguirmos as legislativas, as pessoas vão acreditar que podemos tudo." Olhou-a. Entretanto, no Rato, Portas tentava convencer António Costa: "Ouça..." Tirou um recorte de jornal do bolso do casaco: "Veja este Público, de há um mês. Uma reportagem sobre a candidatura presidencial duma historiadora qualquer pelo partido dos direitos dos animais, o PAN. Vou ler-lhe: "Durante a entrevista, aconteceu o inesperado: a gata comeu o pássaro que Manuela Gonzaga tinha levado para casa"." Portas exibiu aquela irritante contração facial, o sorriso figé com que gostava de cunhar um argumento. "Meu caro, isto é a metáfora dos tempos políticos que vivemos", disse. António Costa olhava, silencioso. Portas quis fumar e voltaram ao jardim. Três patos aterraram junto ao pequeno lago. Pensaram ambos na gata e no canário. "Os patos vêm do jardim da Procuradoria-Geral, ali da frente, nem duzentos metros de voo", disse Costa, tentando fazer aterrar as imaginações. Mas Portas estava imparável: "Se calhar são drones..." Voltou ao seu sorriso, mas varreu-o. "Nesta última Volta à

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França, o Libération fez um título assim: "Perigo Amarelo!"", disse, para voltar à missão pessoal que o trouxera ali, convencer o outro a uma tática comum. No Tour, o perigo era ser camisola amarela, alvo de todas as polícias do doping. Na política, além da crise de que já tinham falado, europeia e portuguesa, havia que sofrer a sanha dos magistrados... "Esses drones", apontou para os patos. E como as legislativas acabariam resvés Campo de Ourique, sem vencedor claro e poderoso, ganhar era procurar sarilhos sem vantagem que se visse. "E, repito, ficarmos marcados pelo estouro que esta Europa vai dar", rematou Paulo Portas. Enfim, devia conduzir-se a campanha eleitoral com erros discretos, de ambos os lados, de forma a que os resultados permitissem abandonar - sem derrota vexante - a liderança dos respetivos partidos. Seria fácil encontrar vontades modestas que regessem o interregno: "Eu tenho a Cristas ou o Telmo Correia, você há de encontrar alguém, porque suponho que não queira o Seguro de volta." Quanto a Passos Coelho, ele, Paulo, estava convencido de que gostaria de continuar a saborear o seu princípio de Peter. Desconfiava, até, que ele estava a preparar um upgrade. "O que só confirma o estado a que isto chegou: os Pedros são promovidos de patamar", suspirou Portas. Pronto, era esta conversa que Portas queria ter com António Costa. Se este aceitasse uma tática combinada que lhe fizesse sinal. Mas que soubesse: "Daqui a semanas vou para a Madeira, um quarto com varanda no hotel Reid"s, muita escrita, lições de pintura a aguarela, e esperar o tempo que for preciso", disse, pondo o panamá na cabeça. Costa acompanhou-o à pequena porta que o devolveria à Capela do Rato. O visitante apanhou um novo aquénio do plátano e acenou com ele e o tal sorriso de quem tinha arrasado. Costa estendeu-lhe a mão e disse: "Quando Churchill pintava em Câmara de Lobos, não usava um panamá. Era chapéu claro, mas tipo fedora, com aba larga, direita..." por Anónimo

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SIC vai avançar com ´´Golfinhos com as Estrelas´´ - Espalha-Factos

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

05-08-2015

Meio:

Espalha Factos Online

Autores:

Rita Fernandes

URL:http://www.espalhafactos.com/2015/08/05/sic-vai-avancar-golfinhos-as-estrelas/

Depois de ter sido suspenso em maio, a SIC tomou uma decisão: Golfinhos com as Estrelas vai avançar. Com o programa a enfrentar dois pareceres negativos enviados pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária e pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o canal teve de dar a volta ao problema: Golfinhos com as Estrelas volta, mas com apenas uma emissão especial. As gravações deste especial vão acontecer no próximo domingo, nas instalações do Zoomarine, no Algarve, com a presença da apresentadora, Bárbara Guimarães. A adaptação portuguesa de Dolphins with the Stars esteve parada também depois da apresentação de uma providência cautelar contra a empresa Mundo Aquático, proprietária do Zoomarine, apresentada pelo partido PAN. O partido não estava contente com o facto de os participantes, a apresentadora do programa - Bárbara Guimarães e a equipa técnica não conhecerem nem fazerem parte dos hábitos diários dos animais e não terem qualquer tipo de formação para interagir com eles. A estreia estava prevista para o dia 20 de junho. Em Golfinhos com as Estrelas, dez famosos têm de treinar os animais e apresentar um espetáculo aquático com danças e acrobacias. Nesta emissão especial, Ana Guiomar, Bárbara Norton de Matos, Luciana Abreu, Vitória Guerra, Carolina Patrocínio, João Mota, Tiago Teotónio Pereira, Ricardo Guedes e Rui Maria Pêgo são alguns nomes já confirmados. A emissão especial de Golfinhos com as Estrelas deverá ser exibida no dia 30 de agosto, uma semana depois da última gala do Ídolos. Ago 05, 2015 Rita Fernandes

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"Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

05-08-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Maria João Lopes

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=c86e07bc

Entrevista Por Maria João Lopes 03/08/2015 - 08:35 André Silva é o cabeça-de-lista do PAN por Lisboa às eleições legislativas. Utópico assumido, acredita que vai chegar ao Parlamento porque os portugueses se revêem nas causas que defende. André Silva é o cabeça-de-lista do PAN por Lisboa às eleições legislativas Enric Vives-Rubio PAN Partidos políticos Tem memórias fortes dos meses de férias em casa dos avós, que eram agricultores, no concelho de Tondela. De cozer broa, apanhar batata. Dos dias grandes. De ir, no fim de jantar, ao campo de milho, tirar uma espiga e assá-la. Mas também se lembra das matanças do porco e de outras formas de tratamento dos animais que lhe despertaram a consciência e que o fizeram, mais tarde, chegar ao Pessoas-Animais-Natureza (PAN). André Silva, 39 anos, é formado em Engenharia Civil, especialização em recuperação do património arquitectónico e artístico. Pratica mergulho e biodanza. Vive em Lisboa, numa casa com uma horta de 50 metros quadrados, onde faz compostagem. É vegetariano e tem um cão chamado Nilo. É militante do PAN desde 2012, por que razão decidiu abraçar a política? O PAN é um partido que propõe uma visão holística e integrada dos diferentes ecossistemas, sejam eles sociais, culturais, ecológicos ou económicos. Só é possível pensar e propor medidas alternativas tendo presente esta matriz organizadora: pessoas-animais-natureza. Revejo-me bastante nisso, tal como muitos portugueses. Esta defesa das três causas maiores responde aos anseios de uma parte muito significativa da sociedade. Eu assumo que sou um sonhador, um utópico. Dizemos que a utopia é inalcançável. Ainda bem, porque para mim é um motor e a forma de continuar a caminhar e a procurar um mundo melhor. No que se refere aos animais, é abolicionista? Há quem tenha uma perspectiva bem-estarista dos animais, isto é, permite a sua utilização, mesmo que eles tenham de alguma forma garantido o seu bem-estar. A perspectiva abolicionista, aquela em que mais me revejo, rejeita a exploração dos animais seja ela qual for. Quando falamos de espectáculos com animais, como circos, ou da tauromaquia, somos absolutamente abolicionistas. Temos de valorizar uma cultura ética e de compaixão e não podemos permitir que haja um divertimento humano à custa do sofrimento. E em relação ao uso de animais na investigação e na ciência? O PAN defende a sua abolição e que há alternativas viáveis e éticas, muitas vezes mais baratas e fiáveis. Porquê usar os animais? Não faz sentido. A meta do PAN para estas legislativas é eleger dois deputados. Acreditam que vão conseguir? Não somos um partido muito mediatizado, mas sentimos um apoio que cresce nas redes sociais e entre amigos e conhecidos. Sentimos que vamos ter um bom resultado, vamos ser a surpresa positiva das eleições. Entende que a hierarquização e a concentração de poder são hoje em dia anacrónicas. A que se refere? Temos sociedades baseadas em organizações piramidais. Praticamente todos os partidos têm estruturas piramidais, assim como a própria Assembleia da República. Defendemos uma maior horizontalização de todas as estruturas e uma participação mais activa dos cidadãos na política. No programa eleitoral, que deverá estar pronto agora, no início de Agosto, queremos incluir propostas de cidadania para participação na vida política. Defendem mesmo a criação de um novo sistema político, social e económico e, dentro dele, propõem medidas como a redução do número de horas de trabalho para 30 ou um IVA da distância sobre produtos, tendo em conta o seu gasto da origem até à distribuição. Mas a ideia de um novo sistema político, social e económico é um pouco vaga. Quer concretizar? Sejam quais forem as ideologias, de esquerda ou de direita, o que existe é um modelo económico-financeiro produtivista-consumista que gera problemas de vária ordem. O novo modelo de economia terá obrigatoriamente de atender às características finitas dos recursos. Temos várias

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medidas de eco-fiscalidade, como o IVA da distância, o fim dos apoios à indústria agro-pecuária, à agricultura sintética ou convencional. A nossa forma de produzir comida é altamente impactante. Está a levar à degradação do planeta. Vamos propor a criação de taxas sobre produtos com alto impacto ambiental, como a produção de carne e de leite, e produtos de longa distância. Vamos promover a discriminação positiva da agricultura biológica, porque vai regenerar os solos e garantir a soberania e a segurança alimentar de Portugal. Falar de alimentação é falar de impactos ambientais enormes e de cada vez mais doenças que vão grassando pela sociedade. Por isso digo: comer é um acto político neste momento. É um acto progressista e revolucionário. Não conseguimos mais diferenciar a manifestação pessoal da manifestação política. A forma como estamos a comer, a consumir, vai levar à degradação do nosso bem-comum, do nosso planeta. A questão da alimentação está também presente nas vossas propostas para a Saúde. Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o PAN defende uma forte aposta nos cuidados primários de saúde e uma alimentação mais saudável baseada em produtos sazonais, não sintéticos, biológicos e de origem vegetal. Há uma percentagem enorme do PIB, do Orçamento de Estado que vai para [o tratamento] de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, tudo devido à nossa alimentação. Se queremos a sustentabilidade do SNS temos de ter menos doentes. Ir à origem do problema. Também defendem a redução de combustíveis fósseis e a transição para energias limpas e renováveis. Além do ambiente, quais são as ideias do PAN acerca de alguns dos grandes temas que preocupam actualmente os portugueses, como o desemprego, a dívida, a Europa? Defendemos uma avaliação independente à dívida e, depois, a renegociação. Quanto ao emprego/desemprego, vivemos um grave problema de desemprego tecnológico. Uma das soluções passa por trabalhar menos horas, criando mais postos de trabalho. Esta redução do número de horas de trabalho prende-se também com o índice de felicidade das pessoas que devem trabalhar menos e ter mais tempo para outras questões como a família. É por isso que, em vez de indicadores como o PIB, preferem o FIB (Felicidade Interna Bruta) e o indicador do Progresso Genuíno? O progresso e o bem-estar da sociedade neste momento medem-se só por informação financeira. Não é suficiente. Esses indicadores incorporam informação não financeira. Outra das vossas propostas passa pela redução dos círculos eleitorais. Porquê? Porque vai permitir que os partidos mais pequenos consigam eleger deputados. Além disso, aquilo que precisamos neste momento é de pluralidade. O estado em que o país está deve-se às maiorias e às maiorias absolutas dos partidos do costume. É necessário entrarem novos actores políticos. Como é que o PAN se situa no espectro político? Não temos adversários. Trabalhamos para unir os portugueses em causas comuns, somos um partido de causas e de valores. E não nos revemos na categorização de esquerda e direita. O problema é estarmos a falar de sociedades produtivistas-consumistas, em que a base da economia é sempre o crescimento. É este mito em que todos os partidos estão fundados. E é este crescimento infinito que não tem respeito nem pelo planeta, nem sobre todos os restantes seres e recursos. O PAN começou por chamar-se Partido pelos Animais, passou para Partido pelos Animais e pela Natureza e agora é Pessoas-AnimaisNatureza. Porquê estas mudanças? O PAN é um partido, porque tem de ser um partido. No fundo somos um conjunto de pessoas, um movimento que quer influenciar positivamente a política portuguesa. E para o fazer na Assembleia da República tem de ser em forma de partido. Mas nunca nos sentimos verdadeiramente um partido. Por isso, aquilo que fizemos relativamente ao PAN foi deixar cair o P de Partido para passar a ser de Pessoas. E para se perceber que o PAN também defende as pessoas. Muitas vezes não conseguimos transmitir bem essa mensagem. 03/08/2015 - 08:35 Maria João Lopes

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O partido que não gosta de animais

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sol Online

Data Publicação:

05-08-2015

URL:http://www.sol.pt/noticia/405658

No dia em que um jornal (o Público) resolveu entrevistar a candidata de um Partido dos Animais (no caso, o PAN, partido Pessoas-Animais-Natureza) à Presidência, a dita candidata (apresentada como jornalista e escritora), com a boa intenção de mostrar na prática os seus amores públicos, foi adquirir um passarinho, recebendo a imprensa com os seus 2 'pets' (animais de estimação) mais queridos: um gato e um passarinho. Só que o gato (no caso, uma gata) não se portou à altura do que esperava a sua dona detentora moderna de escravos indisciplinados, e comeu o passarinho. Já andam para aí a falar do gato como 'um animal feroz'. Mas ele afinal limitou-se a ser o que é: um gato, que devora passarinhos sempre que pode. O problema dos membros dos partidos dos animais, é que não gostam realmente deles. Pelo menos, não gostam de como são, mas sim de como os idealizam. Por isso acham que o gato Silvestre, quando nos desenhos animados televisivos perseguia um canarinho pespireto, não era um gato normal, mas um gato selvagem, a ver como mau exemplo da realidade. E, no entanto, a realidade são os gatos como o Silvestre o a gata da candidata: gostam de comer passarinhos amorosos, quando estes se deixam apanhar desprevenidos. É como com os toiros. Os partidos dos animais obviamente não gostam deles. Querem acabar com uma raça que se destina exclusivamente à luta na arena, e se sente bem nela, só porque não corresponde à sua sensibilidade desviada. Nunca gostei muito de corridas de toiros, mas prefiro-as sem dúvida a estes supostos defensores dos animais (que na realidade não gostam nada de animais). Choram pelos leões domesticados numa reserva do Zimbabwe e mortos por um caçador cobarde e imprevidente - mas detestam os leões que não se deixam escravizar e domesticar (preferindo mesmo esquecer que até estes, só para desentorpecerem as garras, são muitíssimo capazes de estraçalhar outro animal ou uma pessoa).

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A395

ID: 60433670

04-08-2015

Tiragem: 147336

Pág: 28

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,54 x 4,40 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A396

ID: 60434484

04-08-2015

Tiragem: 28902

Pág: 18

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 15,31 x 17,82 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

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A397

ID: 60434356

04-08-2015

Tiragem: 10621

Pág: 23

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 3,99 x 4,71 cm²

Âmbito: Regional

Corte: 1 de 1

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A398

ID: 60433795

04-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 12

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 30,29 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 5

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ID: 60433795

04-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 13

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 29,80 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 5

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ID: 60433795

04-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 14

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 30,65 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 5

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ID: 60433795

04-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 15

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 22,60 x 31,39 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 4 de 5

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ID: 60433795

04-08-2015

Tiragem: 16000

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 4,49 x 4,15 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 5 de 5

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Redes sociais. Porque é que Cecil se tornou viral?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

i Online

Data Publicação:

04-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9b9023ef

Redes sociais. Porque é que Cecil se tornou viral? Cecil foi morto na semana passada pelo americano Walter Palmer Andy Loveridge/ap Melissa Lopes 04/08/2015 11:46:01 Facebook Twitter Especialistas explicam que o leão, símbolo de um país, funciona como ícone de uma causa concreta que remete para o nosso imaginário. A partir do momento em que a morte do leão Cecil se tornou notícia, não tardou a que se ficasse a conhecer a identidade do caçador. Desde então, Walter Palmer, dentista que pagou 50 mil euros para disparar sobre o animal, tem-se visto em maus lençóis e recebido ameaças de morte. Por isso ninguém sabe do seu paradeiro. O norte-americano, que no dia seguinte às primeiras notícias do caso veio lamentar ter morto Cecil, alegou que possuía uma autorização que lhe permitia caçar naquele terreno e que julgava que tudo estaria dentro da legalidade, mas as autoridades negaram ter autorizado qualquer caçada. A morte do leão mais querido do Zimbaué invadiu a internet e as redes sociais e as manifestações de repúdio e de choque tornaram-se virais, numa altura em que a enorme tragédia humanitária vivida pelos migrantes ilegais que tentam chegar à Europa não tem tido uma repercussão mediática sequer comparável. Questões como a morte de Cecil suscitam sempre um intenso debate em torno do valor da vida humana versus vida animal. E aí as opiniões dividem-se. Para alguns a vida animal vale tanto quanto a humana; para outros, a vida humana prevalece acima de quaisquer demais valores. Mas afinal, porque razão damos tanto destaque à morte de um animal? Para o PAN (Partido pelos Animais e pela Natureza), a mediatização de casos como o do leão Cecil explicam-se maioritariamente devido a dois factores: por um lado, "a invisibilidade da causa animal não humana perante todos os restantes temas da sociedade, o que eleva qualquer caso que seja mediatizado; por outro lado, "a crescente frustração cívica da ineficiência dos sistemas sociais humanos em gerir temas relacionados com o bem-estar animal". Para este partido, a vida - seja ela humana ou não - tem toda o mesmo valor. "Quando estamos a falar de vida, não discriminamos ninguém". Banalização da morte Carlos Brito, especialista em marketing, explica que estes casos tornam-se virais porque contemplam uma carga emocional muito forte. No caso do leão Cecil, tratava-se de um símbolo do Zimbaué e de um animal que está no nosso imaginário como o rei da selva. "É uma ofensa, quase como pisar a bandeira de um país". Para o especialista, os ingredientes para que um acontecimento se torne viral na internet são quatro: ser invulgar, chocante, divertido e secreto. A morte de Cecil junta todos estes ingredientes - e ainda mais um, que é a caça grossa ser vista como uma actividade elitista. Houve, além disso, um "rastilho inicial": a reacção da população do Zimbaué. Em contraponto, a tragédia dos refugiados no Mar Mediterrâneo, "infelizmente não é assim tão invulgar", considera Carlos Brito. Para o especialista em marketing, isso explica o motivo por que a morte do leão está a suscitar tantas reacções, ao contrário de outras tragédias humanas. "Estamos mais habituados a ver e a lidar com o sofrimento humano do que com o dos animais", nota ainda, acrescentando que seria normal que lamentássemos mais a morte humana. Carlos Coelho, também especialista em marketing, está convencido que histórias como a do leão Cecil geram mais atenção e têm maior potencialidade para se tornarem virais do que as tragédias humanas por uma questão de iconização - e não por se dar mais valor a uma vida do que a outra. Ou seja, "o leão está a ser encarado como um símbolo concreto de uma causa facilmente identificável", explica. O mesmo não se passa com a tragédia dos milhares de refugiados que morrem, onde não há uma cara ou símbolo que identifique o problema, o que o torna mais abstracto, sublinha Carlos Coelho. O especialista refere ainda que há uma questão de imagem associada: o leão, símbolo de um país,

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remete para o fascínio de África e para o imaginário do rei da selva. Apesar de ter sido assassinado, as imagens mais partilhadas não são do leão abatido. Enquanto as imagens dos migrantes não são algo "propriamente bonito". "Por muito que nos custe, é mais fácil tornar um animal num mártir do que uma pessoa", conclui.

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Qual é o candidato presidencial de quem os "facebookianos" gostam mais?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Página 1 Online

Data Publicação:

04-08-2015

URL:http://pagina1.sapo.pt/detalhe.aspx?fid=411&did=195172&number=14065

03-08-2015 01:50 Até às eleições de Janeiro, a Renascença vai analisar mensalmente a popularidade na rede social mais popular do mundo dos nomes que entram na corrida a Belém. Rumo às presidenciais há discursos, entrevistas, feiras, mercados, arruadas, distribuem-se abraços e beijinhos, contam-se espingardas e o número de gostos conquistados no Facebook. Neste último parâmetro, Paulo Morais segue isolado na liderança, mas atenção que os adversários não deitam a toalha ao chão e estão a fazer pela vida. Até às eleições de Janeiro, a Renascença analisa mensalmente a popularidade na rede social mais popular do mundo dos nomes que entram na corrida a Belém. Paulo Morais continua a vestir a "camisola amarela", símbolo da liderança. O antigo vice-presidente e vereador da Câmara do Porto soma um total de 40.269 gostos no Facebook, mais 531 em relação a 1 de Julho. Estes "cliques" de popularidade foram conquistados num mês em que o candidato presidencial concedeu uma entrevista à Renascença, na qual criticou asprivatizações a "preço de saldo" e prometeu uma estratégia global de combate à corrupção, a começar pelo Parlamento. Paulo Freitas do Amaral também sonha com Belém. O autarca da freguesia da Cruz Quebrada, em Oeiras, mantém o segundo lugar do "ranking Facebook", com 15.457 na soma das duas páginas em actividade. Militante do CDS e candidato independente, deitou as mãos à obra em Julho e ajudou a limpar a praia da Cruz Quebrada, mas meteu "areia" na caça ao "like" e perdeu 40 seguidores. Nesta ronda pelos candidatos presidenciais, Sampaio da Nóvoa mantém a medalha de bronze e marca pontos no Facebook em relação ao mês passado. O antigo reitor da Universidade de Lisboa, que em entrevista à Renascençapiscou o olho ao PS de António Costa, marcou pontos e conquistou 879 gostos em Julho. "New kid on the block" Há uma cara nova na "Liga Facebook Presidenciais 2016". Paulo Borges anunciou a candidatura a Belém, sob o lema "Outro Portugal Existe", e entrou directamente para a quarta posição. O fundador do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) começa com força. Em poucas semanas, arrecadou nada mais nada menos que 5.809 gostos na sua página.

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Mas o candidato que mais "likes" conquistou em Julho foi Henrique Neto. O empresário que já deputado pelo PS tem vindo em crescendo e regista agora mais 1.094 do que há um mês. Henrique Neto soma um total de 3.820 gostos no Facebook, mas apesar deste salto caiu para o quinto lugar, devido à entrada de Paulo Borges. A "lanterna vermelha" continua em poder de Orlando Cruz, que está com um pé em Belém e outro na Assembleia da República. O candidato a Presidente é também, desde há poucos dias, candidato a deputado pelo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP). O antigo militante do CDS, antigo candidato à Câmara de Matosinhos, taxista, camionista e autoproclamado filósofo, tem 2.152 amigos na sua página pessoal, uma subida de 41 em comparação com igual período do mês passado.

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ID: 60433398

04-08-2015

Tiragem: 34268

Pág: 45

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 7,65 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 1

BARTOON LUÍS AFONSO

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Manuela Gonzaga à Presidência da República

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Vogue Online

Data Publicação:

04-08-2015

URL:http://www.vogue.xl.pt/lifestyle/noticias/detalhe/manuela_gonzaga_a_presidencia_da_republica.html

|||||||||||| Historiadora, escritora e colaboradora habitual da Vogue Portugal concorre a Belém com o apoio do Partido PAN. Falámos com ela. A noção muito evidente que temos, cada um de nós e todos, das grandes responsabilidades pelo estado do mundo onde transitoriamente decorrem as nossas vidas. Ora, não tendo ligações políticas até há três, quase quatro anos, quando comecei a militar no PAN - Pessoas, Animais, Natureza, decidi colocar a minha voz, o meu empenho e o meu amor ao serviço da construção de um mundo melhor. Começando evidentemente, pelo meu país natal, mas com a consciência de que, vista do céu, a Terra é só uma e não tem fronteiras. Nós não somos livres, mas vivemos (ainda) num regime onde podemos alcançar a nossa liberdade individual e, consequentemente, desejar a liberdade coletiva. Este desejo, este desígnio, assenta no imperativo de ACORDAR consciências. A começar pela nossa. Estamos entorpecidos, infelizes. Desinformados e desatentos. É exatamente assim que o poder nos deseja, porque é muito fácil manipular uma população levada a este extremo da fragilidade. Estamos divididos em ghettos. Por cor de pele, por sexo, por casta (económica), por orientação de género, por fés. A maior parte de nós é excedentária - desempregados, de curta e longa duração. Velhos, sem produtividade digna de registo. Uma fonte de despesas - como o poder os classifica. Já as crianças. são interessantes porque têm uma palavra muito importante a dizer, direta e indiretamente, no consumo de bens. Mas fora disso, são muito pouco respeitadas, haja em vista o que se está a fazer com o ensino. E essa é a ponta do icebergue. Portanto, é a nossa coletiva liberdade que está profundamente em risco. Mas também, e em toda a história da humanidade, nunca houve tantas possibilidades de mudar o curso dos acontecimentos. Como? Através da educação e da cultura. Através da assunção de que a imaginação é sempre criadora, que molda e muda o mundo. Vem daí e de muito mais, o meu lema Liberdade incondicional. Temos seis mil anos de muito maus exemplos fornecidos pelo sistema patriarcal. Está documentado desde a invenção da escrita, portanto. Temos seis mil anos de guerras, sempre pelo poder e sempre em nome de qualquer coisa muito sublime. Os últimos motivos para justificar a insanidade dos conflitos, agora à escala global, já não invocam deuses, mas apoiam-se noutra ideia-força, igualmente poderosa, a paz. E em nome da paz, chegamos aos limites de caos, destruição e maldade. É tempo de quebrar este ciclo mortal. Somos pessoas. Somos humana gente. Com o nosso contributo, nosso das mulheres, entenda-se, vamos mudá-la. Mais do que nunca, é vital, para a humanidade, que a mulher se faça presente e em força nos centros decisores de poder, tal como ele está reconfigurado. De forma a podermos, todas e todos juntos, alterar esta reconfiguração destruidora até à sua raiz. Por: Patrícia Domingues04 Agosto 2015, 11:09

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Duração: 00:53:49

TVI 24 - Discurso Direto ID: 60423720

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OCS: TVI 24 - Discurso Direto

03-08-2015 10:00

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Discurso direto http://www.pt.cision.com/s/?l=3dd3af73

Maria Baeta, Organização Explorar Lisboa, e Eduardo Oliveira e Silva, Diretor da Newshold, comentam a atualidade. Revista de imprensa: "Público"; "Diário de Notícias"; "Jornal de Notícias"; "Correio da Manhã"; "i"; "Diário Económico"; "Negócios"; "O Jogo"; "A Bola"; "Record".

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Revista de Imprensa Nacional de 3 de agosto

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Açores 9 Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=cd4105fd

A imprensa nacional noticia ainda, entre outros temas, que cantinas abrem em agosto para dar almoço a alunos e que Instituto Português do Sangue abre porta à dádiva por homossexuais. A vitória do FC Porto frente aos ingleses do Stoke City por 3-0 no torneio Colónia Cup, na Alemanha, e o casamento do empresário de futebol Jorge Mendes também fazem títulos de capa. Correio da Manhã: - "Mãe assassina guarda filha menor. Matou outra filha de seis anos" - "Amnistia fiscal para multas nas Scut" - "Testemunha afirma. Lava Jato apanha políticos portugueses" - "Um ano após a queda. Deco recebe 3400 queixas contra BES" - "Mendes une Vieira, Jesus e Pinto da Costa" - "Professores. Colocações por doença levantam suspeitas" - "FC Porto já mostra chama no ataque" - "Boateng próximo do Sporting" - "Bebé de Faro. Avó quer ficar com tutela dos netos" Jornal de Notícias: "Cantinas abrem em agosto para dar almoço a alunos" - "Propinas. Universidades públicas isentam bons estudantes" - "Murça. Mãe viajava atrás e quase viu colisão que matou filhos" - "Finanças. Fiel depositário do Fisco reclama verbas há anos" - "Penafiel. Mãe prostituía a filha a troco de 100 euros" "Vieira do Minho. Duas juntas disputam seis hectares valiosos" - "Maria nasceu na praia ao som de palmas" - "F. C. Porto-Stoke City (3-0). Dragões põem fim a jejum com barrigada de golos" - "Eles disseram 'sim'. Casamento de Jorge e Sandra Mendes parou zona da Foz, no Porto. Festa durou pela noite dentro" Público: - "Ofertas abaixo dos 4900 milhões 'atrasam' venda do Novo Banco" - "Instituto Português do Sangue abre porta à dádiva por homossexuais" - "Imigrantes. França e Inglaterra pedem ajuda para enfrentar problema de Calais" - "Concerto em defesa dos ativistas angolanos detidos" - "António Costa Silva: 'Vamos ter uma era de energia barata nos próximos anos'" - "'Comer é um ato político, progressista e revolucionário'" - André Silva, cabeça de lista do PAN (PessoasAnimais-Natureza) às legislativas Diário de Notícias: - "José Miguel Júdice. BES pode custar muitos milhões aos contribuintes" - "Folhetim. Portas pede reunião secreta no Rato" - "Mário Cláudio: 'A poesia funciona em capelinhas que se leem umas às outras'" - "A escola de dança onde sonhar faz parte do currículo" - "Reinserção. Sair todos os dias da prisão para ir trabalhar" - "Presidenciais nos EUA. Joe Biden ameaça entrar na corrida contra Hillary" - "Attilio Santini. O avô dos gelados com sentimento morreu há 20 anos" - "Documentário. Listen to me Marlon: Brandon vê-se ao espelho" Jornal i: - "BES. Um ano depois da falência. Credores cada vez mais longe de receberem o seu dinheiro" - "CDS mobiliza tropas para a festa do PSD no Pontal" - "Cocaína. Políticos e famosos que andam na linha" - "Conheça os seus direitos para ter umas férias tranquilas" - "Mourinho perde para Wenger ao décimo quarto jogo" - "França e Reino Unido declaram crise global da imigração" - "São Torpes. Conheça a praia mais quente de Portugal" - "Angela Merkel quer concorrer às legislativas de 2017" Diário Económico: - "Um ano depois, as cicatrizes de uma resolução" - "Costa exclui funcionários públicos da redução da TSU" - "Entrevista Hélder Reis: 'Ministérios que não cumpram objetivos orçamentais vão ter sanções'" - "O plano do novo dono do Efisa" - "Juros do crédito às grandes empresas abaixo de 3%" - "Remuneração dos depósitos em mínimo recorde" - "O melhor de Portugal' 15. Sandra Correia" Jornal de Negócios: - "Queda do BES. A história dos últimos dias, os bastidores e os protagonistas" - "Crédito às empresas nunca foi tão barato" - "Por que estão a afundar as matérias-primas" - "Os mais poderosos 2015" - "Paula Marques: 'Embate da lei das rendas não está ainda no seu pleno'" A queda do Banco Espírito Santo (BES) há um ano, com a história dos últimos dias, bastidores,

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protagonistas e queixas, domina as primeiras pรกginas dos jornais de hoje.09h31 - 03 de Agosto de 2015 |

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Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Correio da Manhã Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/historiadora_manuela_gonzaga_na_corrida_a_belem_apoiada _pelo_pan.html

03.08.2015 A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e exjornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. Lusa

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Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Destak Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=9022741d

Actualidade 03 | 08 | 2015

14.06H

A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar.

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Historiadora Manuela Gonzaga na ´corrida´ a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

Meio:

Diário de Notícias da Madeira Online

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=af648270

Historiadora Manuela Gonzaga na 'corrida' a Belém apoiada pelo PAN 03/08/2015 14:36 Fonte: Lusa Achou este artigo interessante? A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-AnimaisNatureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos". 03/08/2015 14:36

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Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário de Notícias Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4713045

Candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora. A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e exjornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos". por Lusa

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PAN: "Vamos ser a surpresa positiva das eleições"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=784675

Em entrevista ao Público, o cabeça de lista do PAN por Lisboa, André Silva, acredita que vai conseguir chegar ao Parlamento. "O PAN é um partido que propõe uma visão holística e integrada dos diferentes ecossistemas, sejam eles sociais, culturais, ecológicos ou económicos. Contém uma matriz organizadora: pessoas-animais-natureza", começa por explicar André Silva, o cabeça de lista do PAN por Lisboa, em entrevista ao Público. Quando questionado sobre as legislativas e a possibilidade de ver dois deputados a chegar ao Parlamento, o cabeça de lista do PAN afirma que já sente um grande apoio. "Não somos um partido muito mediatizado, mas sentimos um apoio que cresce nas redes sociais e entre amigos e conhecidos. Sentimos que vamos ter um bom resultado, vamos ser a surpresa positiva das eleições", frisa. "Defendemos uma maior horizontalização de todas as estruturas e uma participação mais ativa dos cidadãos na política. No programa eleitoral que deverá estar pronto agora, no início de agosto, queremos incluir propostas de cidadania para participação na vida política", adianta. Em relação aos ideais do partido político, André Silva diz ter "várias medidas de ecofiscalidade, como o IVA da distância, o fim dos apoios à indústria agropecuária, à agricultura sintética ou convencional. A nossa forma de produzir comida é altamente impactante". "Vamos propor a criação de taxas sobre produtos com alto impacto ambiental, como a produção de carne e de leite, e produtos de longa distância. Vamos promover a discriminação positiva da agricultura biológica, porque vai regenerar os solos e garantir a soberania e a segurança alimentar de Portugal", explica. Baseandose na alimentação, André Silva acrescenta ainda que "falar de alimentação é falar de impactos ambientais enormes e de cada vez mais doenças que vão grassando pela sociedade. Por isso digo: comer é um ato político neste momento. É um ato progressista e revolucionário". "A forma como estamos a comer, a consumir, vai levar à degradação do nosso bem comum, do nosso planeta", refere. Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), "o PAN defende uma forte aposta nos cuidados primários de saúde e uma alimentação mais saudável baseada em produtos sazonais, não sintéticos, biológicos e de origem vegetal. Se queremos a sustentabilidade do SNS temos de ter menos doentes. Ir à origem dos problemas". Quanto ao desemprego, "uma das soluções do partido passa por trabalhar menos horas, criando mais postos de trabalho. Esta redução do número de horas de trabalho prende-se também com o índice de felicidade das pessoas que devem trabalhar menos e ter mais tempo para outras questões como a família", remata André Silva.

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Escritora e historiadora Manuela Gonzaga na corrida à Presidência da República apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Diário Digital Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=784680

HOJE às 12:29 A historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga vai candidatar-se à Presidência da República com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza. A formalização desta intenção acontece a 10 de Agosto, às 18:30, no Auditório 1 da Universidade Nova de Lisboa, na presença do mandatário Nacional, Professor Doutor João Paulo Costa, diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, que também se dedica à escrita de ficção, com vários romances históricos publicados; e das mandatárias de honra, a gestora financeira Sofia Magalhães e a escritora Isabel Valadão. Após vários anos de activismo, e com um envolvimento político e social vincado pela luta por causas humanitárias, direitos dos animais e da natureza, e por um Portugal mais livre e esclarecido, a ideia de candidatar-se à mais alta magistratura do país surgiu em Maio de 2015 por imperativos de cidadania . Foi em Maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta , explica a ex-jornalista no manifesto que será apresentado no âmbito da apresentação pública da sua candidatura. Sublinhando que este passo não foi tomado de ânimo leve , Manuela Gonzaga afirma no mesmo documento: Faço-o, consciente de ser mais uma a somar-se às inúmeras vozes que denunciam, em Portugal e por todo o mundo, a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a Vida de todos. Pessoas, Animais, Natureza .

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Manuela Gonzaga é candidata à Presidência da República

Tipo Meio:

Internet

Meio:

iPress Journal Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=df173db5

Manuela Gonzaga, historiadora, escritora e ex-jornalista, vai candidatar-se à Presidência da República com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza. A formalização desta intenção vai decorrer no próximo dia 10 de Agosto, às 18h30, no Auditório 1 da Universidade Nova de Lisboa, na presença do mandatário Nacional, Professor Doutor João Paulo Costa, diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além Mar e das mandatárias de honra, a gestora financeira Sofia Magalhães e a escritora Isabel Valadão. Após vários anos de ativismo com um envolvimento político e social vincado na luta por causas humanitárias, direitos dos animais e da natureza, e por um Portugal mais livre e esclarecido, a ideia de se candidatar à Presidência da República surgiu em Maio de 2015 "por imperativos de cidadania". "Foi em Maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", explica a ex-jornalista no manifesto que será apresentado no âmbito da apresentação pública da sua candidatura. Sublinhando que este passo não foi tomado de 'ânimo leve', Manuela Gonzaga afirma no mesmo documento: "Faço-o, consciente de ser mais uma a somar-se às inúmeras vozes que denunciam, em Portugal e por todo o mundo, a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a Vida de todos. Pessoas, Animais, Natureza". Em comunicado, o PAN afirma que perante este posicionamento não podia ficar alheio, disponibilizando-se por isso, para acolher e apoiar a candidatura de Manuela Gonzaga até Belém, em 2016. Agosto 3, 2015

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Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Jornal de Notícias Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4713195

A historiadora Manuela Gonzaga anunciou, esta segunda-feira, que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. Manuela Gonzaga é apoiada pelo partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e tem como lema "liberdade incondicional" para todos. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira, dia 10 de agosto, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos". publicado a 2015-08-03 às 16:06

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Manuela Gonzaga na corrida a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=6197f322

A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e exjornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos".

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PAN: "Vamos ser a surpresa positiva das eleições"

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=f3b2b3db

Em entrevista ao Público, o cabeça de lista do PAN por Lisboa, André Silva, acredita que vai conseguir chegar ao Parlamento. "O PAN é um partido que propõe uma visão holística e integrada dos diferentes ecossistemas, sejam eles sociais, culturais, ecológicos ou económicos. Contém uma matriz organizadora: pessoas-animais-natureza", começa por explicar André Silva, o cabeça de lista do PAN por Lisboa, em entrevista ao Público. Quando questionado sobre as legislativas e a possibilidade de ver dois deputados a chegar ao Parlamento, o cabeça de lista do PAN afirma que já sente um grande apoio. "Não somos um partido muito mediatizado, mas sentimos um apoio que cresce nas redes sociais e entre amigos e conhecidos. Sentimos que vamos ter um bom resultado, vamos ser a surpresa positiva das eleições", frisa. "Defendemos uma maior horizontalização de todas as estruturas e uma participação mais ativa dos cidadãos na política. No programa eleitoral que deverá estar pronto agora, no início de agosto, queremos incluir propostas de cidadania para participação na vida política", adianta. Em relação aos ideais do partido político, André Silva diz ter "várias medidas de ecofiscalidade, como o IVA da distância, o fim dos apoios à indústria agropecuária, à agricultura sintética ou convencional. A nossa forma de produzir comida é altamente impactante". "Vamos propor a criação de taxas sobre produtos com alto impacto ambiental, como a produção de carne e de leite, e produtos de longa distância. Vamos promover a discriminação positiva da agricultura biológica, porque vai regenerar os solos e garantir a soberania e a segurança alimentar de Portugal", explica. Baseandose na alimentação, André Silva acrescenta ainda que "falar de alimentação é falar de impactos ambientais enormes e de cada vez mais doenças que vão grassando pela sociedade. Por isso digo: comer é um ato político neste momento. É um ato progressista e revolucionário". "A forma como estamos a comer, a consumir, vai levar à degradação do nosso bem comum, do nosso planeta", refere. Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), "o PAN defende uma forte aposta nos cuidados primários de saúde e uma alimentação mais saudável baseada em produtos sazonais, não sintéticos, biológicos e de origem vegetal. Se queremos a sustentabilidade do SNS temos de ter menos doentes. Ir à origem dos problemas". Quanto ao desemprego, "uma das soluções do partido passa por trabalhar menos horas, criando mais postos de trabalho. Esta redução do número de horas de trabalho prende-se também com o índice de felicidade das pessoas que devem trabalhar menos e ter mais tempo para outras questões como a família", remata André Silva.

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É este o candidato a Belém com mais fãs no Facebook

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Notícias ao Minuto Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=4e1d96f0

Rádio Renascença analisa número de seguidores dos candidatos e Belém. Até janeiro, a Rádio Renascença, com base no Facebook, vai analisar mensalmente a popularidade dos candidatos a Belém. A análise terá em conta os gostos que cada um dos candidatos tem nesta rede social. Para já, Paulo Morais, antigo vice-presidente e vereador da Câmara do Porto, com 40.269 likes mantém-se na frente isolado, seguido por Paulo Freitas do Amaral (15.457), autarca da freguesia da Cruz Quebrada, em Oeiras, e Sampaio da Nóvoa (13.465), antigo reitor da Universidade de Lisboa. A lista de candidatos tem um novo rosto. É ele o fundador do PAN, Paulo Borges, que entrou diretamente para a quarta posição com 5.809 gostos na sua página. Apesar disso, reporta a Rádio Renascença, foi Henrique Neto que mais seguidores conquistou no último mês.

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A428

Manuela Gonzaga. Corrida para Belém tem mais um candidato

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Observador Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://observador.pt/2015/08/03/manuela-gonzaga-corrida-belem-um-candidato/

presidenciais 2016 A historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga vai entrar na corrida para Belém com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza sob o lema "liberdade incondicional" para todos. A historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga vai ter apoio do PAN. Créditos: João Silveira A historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga vai entrar na corrida para Belém com o apoio do Partido PAN - Pessoas-Animais-Natureza, prometendo "dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram" e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira, a 10 de agosto, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos". Continuar a ler Este verão mostramos-lhe, em direto, o tempo nas principais praias de Portugal: veja aqui Comentar Clique aqui para cancelar a resposta. Tem de ter a sessão iniciada para publicar um comentário. 3/8/2015, 19:32 Agência Lusa

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Manuela Gonzaga quer concorrer a Belém e é apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Pontos de Vista.com.pt Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=52ca0cf8

Segunda, 03 Agosto 2015 14:02 Durante a entrevista, aconteceu o inesperado: a gata comeu o pássaro que Manuela Gonzaga tinha levado para casa. A escritora, que quer entrar na corrida a Belém, que defende os direitos dos animais e da natureza e é apoiada pelo Pessoas-Animais-Natureza (PAN), ficou perturbada, zangada com a gata, mas continuou a conversa com o PÚBLICO. Tem 64 anos, foi jornalista, é mestre em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde investiga no Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, e tem romances, biografias, livros juvenis e de contos publicados. Quer candidatar-se à Presidência da República para ser provedora dos cidadãos, para pôr o dedo na ferida. Promete um "magistério de influência". Foi há cerca de quatro meses que começou a equacionar a hipótese de concorrer. Acreditou que fazia sentido erguer uma "voz não-alinhada" precisamente para dar voz aos que "já não a têm ou nunca a tiveram". Conta o apoio do PAN, no qual milita há cerca de quatro anos, e apresenta-se com um manifesto chamado Liberdade Incondicional. Chegou a ponderar ter como lema da candidatura a expressão Por um Portugal mais justo, mas soube-lhe a "slogan fora de prazo". Depois, pensou em Portugal de Todos. Mas pareceu-lhe que não correspondia à verdade, porque o Portugal prometido por Abril "é só de algumas e alguns". Nesse manifesto, Manuela Gonzaga descreve o que a aflige no Portugal de hoje. Entre outras questões, fala num país que "exporta portuguesas e portugueses a um ritmo alucinante", pessoas na "flor da vida" que "não pensam voltar". E critica os deputados do Parlamento, onde "nas últimas décadas, muito poucos têm conseguido o inimaginável - tirar Portugal aos portugueses". Sem a pretensão de querer "mudar o mundo", assume "a ousadia" de pensar que pode contribuir para a mudança. Quer ser a voz dos idosos, dos precários, dos desempregados, das pessoas pobres. Quer denunciar as desigualdades, os crimes contra as mulheres. Defende a "reinvenção" da política, a "renovação dos seus agentes". E entende que a economia deve perder o seu "peso ditatorial e escravizante". Quer "promover junto das instâncias do poder legislativo e executivo a reconversão da Justiça, que não é tão independente como seria desejável num estado de direito". E quer transformar o Palácio de Belém "numa sede de almas livres", contar com o contributo dos artistas, dos poetas "da palavra e da ação", dos "poetas das ciências, das artes, dos ofícios." Porquê? "Só os visionários conseguem mudar o mundo." Apesar de viver em Lisboa, Manuela Gonzaga nasceu no Porto, cidade que deixou aos 12 anos para ir com os pais para África (Moçambique e Angola). Regressou a Portugal em 1974: "Foi a mais longa de

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todas as aprendizagens, a de viver em exílio na própria pátria." Foi jornalista, entre outras publicações, no Jornal de Notícias de Lourenço Marques, na revista Notícia de Angola, na Marie Claire, na revista Pais, no Semanário. Do currículo constam ainda passagens pelo Correio da Manhã e pela RTP, entre muitas outras. Jornal Público

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Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Porto Canal Online

Data Publicação:

03-08-2015

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Lisboa, 03 ago (Lusa) -- A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos". HPG // SMA Lusa/Fim 03-08-2015 14:05 |Porto Canal com Lusa

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ID: 60419640

03-08-2015

Tiragem: 33183

Pág: 8

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 1 de 3

“Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário” André Silva é o cabeça de lista do PAN por Lisboa às eleições legislativas. Utópico assumido, acredita que vai chegar ao Parlamento porque os portugueses se revêem nas causas que defende Entrevista Maria João Lopes Tem memórias fortes dos meses de férias em casa dos avós, que eram agricultores, no concelho de Tondela. De cozer broa, apanhar batata. Dos dias grandes. De ir, no fim de jantar, ao campo de milho, tirar uma espiga e assá-la. Mas também se lembra das matanças do porco e de outras formas de tratamento dos animais que lhe despertaram a consciência e que o fizeram, mais tarde, chegar ao Pessoas-Animais-Natureza (PAN). André Silva, 39 anos, é formado em Engenharia Civil, especialização em recuperação do património arquitectónico e artístico. Pratica mergulho e biodanza. Vive em Lisboa, numa casa com uma horta de 50 metros quadrados, onde faz compostagem. É vegetariano e tem um cão chamado Nilo. É militante do PAN desde 2012, por que razão decidiu abraçar a política? O PAN é um partido que propõe uma visão holística e integrada dos diferentes ecossistemas, sejam eles sociais, culturais, ecológicos ou económicos. Só é possível pensar e propor medidas alternativas tendo presente esta matriz organizadora: pessoas-animais-natureza. Revejome bastante nisso, tal como muitos portugueses. Esta defesa das três causas maiores responde aos anseios de uma parte muito significativa da sociedade. Eu assumo que sou um sonhador, um utópico. Dizemos que a utopia é inalcançável. Ainda bem, porque para mim é um motor e a forma de continuar a caminhar e a procurar um mundo melhor. No que se refere aos animais, é abolicionista? Há quem tenha uma perspectiva bem-estarista dos animais, isto é, permite a sua utilização, mesmo que eles tenham de alguma forma garantido o seu bem-estar. A perspectiva abolicionista, aquela em que mais me revejo, rejeita a exploração dos animais seja

ela qual for. Quando falamos de espectáculos com animais, como circos, ou da tauromaquia, somos absolutamente abolicionistas. Temos de valorizar uma cultura ética e de compaixão e não podemos permitir que haja um divertimento humano à custa do sofrimento. E em relação ao uso de animais na investigação e na ciência? O PAN defende a sua abolição e que há alternativas viáveis e éticas, muitas vezes mais baratas e fiáveis. Porquê usar os animais? Não faz sentido. A meta do PAN para estas legislativas é eleger dois deputados. Acreditam que vão conseguir? Não somos um partido muito mediatizado, mas sentimos um apoio que cresce nas redes sociais e entre amigos e conhecidos. Sentimos que vamos ter um bom resultado, vamos ser a surpresa positiva das eleições. Entende que a hierarquização e a concentração de poder são hoje anacrónicas. A que se refere? Temos sociedades baseadas em organizações piramidais. Praticamente todos os partidos têm estruturas piramidais, assim como a própria Assembleia da República. Defendemos uma maior horizontalização de todas as estruturas e uma participação mais activa dos cidadãos na política. No programa eleitoral, que deverá estar pronto agora, no início de Agosto, queremos incluir propostas de cidadania para participação na vida política. Defendem mesmo a criação de um novo sistema político, social e económico e, dentro dele, propõem medidas como a redução do número de horas de trabalho para 30 ou um IVA da distância sobre produtos, tendo em conta o seu gasto da origem até à distribuição. Mas a ideia de um novo sistema político, social e económico é um pouco vaga. Quer concretizar?

Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde, o PAN defende uma forte aposta nos cuidados primários e uma alimentação mais saudável baseada em produtos sazonais, não sintéticos

Sejam quais forem as ideologias, de esquerda ou de direita, o que existe é um modelo económicofinanceiro produtivistaconsumista que gera problemas de vária ordem. O novo modelo de economia terá obrigatoriamente de atender às características finitas dos recursos. Temos várias medidas de ecofiscalidade, como o IVA da distância, o fim dos apoios à indústria agropecuária, à agricultura sintética ou convencional. A nossa forma de produzir comida é altamente impactante. Está a levar à degradação do planeta. Vamos propor a criação de taxas sobre produtos com alto impacto ambiental, como a produção de carne e de leite, e produtos de longa distância. Vamos promover a discriminação positiva da agricultura biológica, porque vai regenerar os solos e garantir a soberania e a segurança alimentar de Portugal. Falar de alimentação

é falar de impactos ambientais enormes e de cada vez mais doenças que vão grassando pela sociedade. Por isso digo: comer é um acto político neste momento. É um acto progressista e revolucionário. Não conseguimos mais diferenciar a manifestação pessoal da manifestação política. A forma como estamos a comer, a consumir, vai levar à degradação do nosso bem comum, do nosso planeta. A questão da alimentação está também presente nas vossas propostas para a Saúde. Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o PAN defende uma forte aposta nos cuidados primários de saúde e uma alimentação mais saudável baseada em produtos sazonais, não sintéticos, biológicos e de origem vegetal. Há uma percentagem enorme do PIB, do Orçamento do Estado que vai para [o tratamento] de doenças

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ID: 60419640

03-08-2015

Tiragem: 33183

Pág: 8

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 25,70 x 31,00 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 2 de 3

André Silva e Manuela Gonzaga são candidatos pelo PAN: ele a São Bento e ela a Belém ENRIC VIVES-RUBIO

cardiovasculares, diabetes, obesidade, tudo devido à nossa alimentação. Se queremos a sustentabilidade do SNS temos de ter menos doentes. Ir à origem do problema. Também defendem a redução de combustíveis fósseis e a transição para energias limpas e renováveis. Além do ambiente, quais são as ideias do PAN acerca de alguns dos grandes temas que preocupam actualmente os portugueses, como o desemprego, a dívida, a Europa? Defendemos uma avaliação independente à dívida e, depois, a renegociação. Quanto ao emprego/desemprego, vivemos um grave problema de desemprego tecnológico. Uma das soluções passa por trabalhar menos horas, criando mais postos de trabalho. Esta redução do número de horas de trabalho prende-se também com o índice

de felicidade das pessoas que devem trabalhar menos e ter mais tempo para outras questões como a família. É por isso que, em vez de indicadores como o PIB, preferem o FIB (Felicidade Interna Bruta) e o indicador do Progresso Genuíno? O progresso e o bem-estar da sociedade neste momento medemse só por informação financeira. Não é suficiente. Esses indicadores incorporam informação não financeira. Outra das vossas propostas passa pela redução dos círculos eleitorais. Porquê? Porque vai permitir que os partidos mais pequenos consigam eleger deputados. Além disso, aquilo que precisamos neste momento é de pluralidade. O estado em que o país está deve-se às maiorias e às maiorias absolutas dos partidos do costume. É necessário entrarem novos actores políticos. Como é que o PAN se situa no espectro político? Não temos adversários. Trabalhamos para unir os portugueses em causas comuns, somos um partido de causas e de valores. E não nos revemos na categorização de esquerda e direita. O problema é estarmos a falar de sociedades produtivistasconsumistas, em que a base da economia é sempre o crescimento. É este mito em que todos os partidos estão fundados. E é este crescimento infinito que não tem respeito nem pelo planeta, nem sobre todos os restantes seres e recursos. O PAN começou por se chamar Partido pelos Animais, passou para Partido pelos Animais e pela Natureza e agora é PessoasAnimais-Natureza. Porquê estas mudanças? O PAN é um partido, porque tem de ser um partido. No fundo somos um conjunto de pessoas, um movimento que quer influenciar positivamente a política portuguesa. E para o fazer na Assembleia da República tem de ser em forma de partido. Mas nunca nos sentimos verdadeiramente um partido. Por isso, aquilo que fizemos relativamente ao PAN foi deixar cair o P de Partido para passar a ser de Pessoas. E para se perceber que o PAN também defende as pessoas. Muitas vezes não conseguimos transmitir bem essa mensagem.

Manuela Gonzaga quer concorrer a Belém e é apoiada pelo PAN Maria João Lopes Durante a entrevista, aconteceu o inesperado: a gata comeu o pássaro que Manuela Gonzaga tinha levado para casa. A escritora, que quer entrar na corrida a Belém, que defende os direitos dos animais e da natureza e é apoiada pelo Pessoas-AnimaisNatureza (PAN), ficou perturbada, zangada com a gata, mas continuou a sua conversa com o PÚBLICO. Tem 64 anos, foi jornalista, é mestre em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde investiga no Centro de História d’Aquém e d’Além Mar, e tem romances, biografias, livros juvenis e de contos publicados. Quer candidatar-se à Presidência da República para ser provedora dos cidadãos, para pôr o dedo na ferida. Promete um “magistério de influência”. Foi há cerca de quatro meses que começou a equacionar a hipótese de concorrer. Acreditou que fazia sentido erguer uma “voz não-alinhada” precisamente para dar voz aos que “já não a têm ou nunca a tiveram”. Conta com o apoio do PessoasAnimais-Natureza, no qual milita há cerca de quatro anos, e apresenta-se com um manifesto chamado Liberdade Incondicional. Chegou a ponderar ter como lema da candidatura a expressão “Por Um Portugal mais Justo”, mas soubelhe a “slogan fora de prazo”. Depois dessa hipótese, pensou em “Portugal de Todos”. Mas pareceu-lhe que não correspondia à verdade, porque o Portugal prometido por Abril “é só de algumas e alguns”. Nesse manifesto, Manuela Gonzaga descreve o que a afl ige no Portugal de hoje. Entre outras questões, fala num país que “exporta portuguesas e portugueses a um ritmo alucinante”, pessoas na “flor da vida” que “não pensam voltar”. E critica os deputados do Parlamento, onde “nas últimas décadas, muito poucos têm conseguido o inimaginável — tirar Portugal aos portugueses”.

Sem a pretensão de querer “mudar o mundo”, assume “a ousadia” de pensar que pode contribuir para a mudança. Manuela Gonzaga quer ser a voz dos idosos, dos precários, dos desempregados, das pessoas pobres.

A candidata apoiada pelo PAN, onde é militante há quatro anos, entende que a economia deve perder o seu “peso ditatorial e escravizante” Quer denunciar as desigualdades, os crimes contra as mulheres. Defende a “reinvenção” da política, a “renovação dos seus agentes”. E entende que a economia deve perder o seu “peso ditatorial e escravizante”.

Quer “promover junto das instâncias do poder legislativo e executivo a reconversão da Justiça, que não é tão independente como seria desejável num estado de direito”. E quer transformar o Palácio de Belém “numa sede de almas livres”, contar com o contributo dos artistas, dos poetas “da palavra e da acção”, dos “poetas das ciências, das artes, dos ofícios”. Porquê? “Só os visionários conseguem mudar o mundo.” Apesar de viver em Lisboa, Manuela Gonzaga nasceu no Porto, cidade que deixou aos 12 anos para ir com os pais para África (Moçambique e Angola). Regressou a Portugal em 1974: “Foi a mais longa de todas as aprendizagens, a de viver em exílio na própria pátria.” Foi jornalista, entre outras publicações, no Jornal de Notícias de Lourenço Marques, na revista Notícia de Angola, na Marie Claire, na revista País, no Semanário. Do currículo constam ainda passagens pelo Correio da Manhã e pela RTP, entre muitas outras.

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ID: 60419640

03-08-2015

Tiragem: 33183

Pág: 1

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Diária

Área: 6,24 x 5,24 cm²

Âmbito: Informação Geral

Corte: 3 de 3

“Comer é um acto político, progressista e revolucionário” A frase, surpreendente, é de André Silva, cabeça de lista do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) às legislativas de Outubro. Que faz fé na sua eleição p8/9

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Manuela Gonzaga quer concorrer a Belém e é apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

03-08-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Maria João Lopes

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=56594037

Por Maria João Lopes 03/08/2015 - 08:39 Formada em História, a investigadora e escritora defende que "só os visionários conseguem mudar o mundo". Manuela Gonzaga Rui Gaudêncio/Arquivo Durante a entrevista, aconteceu o inesperado: a gata comeu o pássaro que Manuela Gonzaga tinha levado para casa. A escritora, que quer entrar na corrida a Belém, que defende os direitos dos animais e da natureza e é apoiada pelo Pessoas-Animais-Natureza (PAN), ficou perturbada, zangada com a gata, mas continuou a conversa com o PÚBLICO. Tem 64 anos, foi jornalista, é mestre em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde investiga no Centro de História d'Aquém e d'Além Mar, e tem romances, biografias, livros juvenis e de contos publicados. Quer candidatar-se à Presidência da República para ser provedora dos cidadãos, para pôr o dedo na ferida. Promete um "magistério de influência". Foi há cerca de quatro meses que começou a equacionar a hipótese de concorrer. Acreditou que fazia sentido erguer uma "voz não-alinhada" precisamente para dar voz aos que "já não a têm ou nunca a tiveram". Conta o apoio do PAN, no qual milita há cerca de quatro anos, e apresenta-se com um manifesto chamado Liberdade Incondicional. Chegou a ponderar ter como lema da candidatura a expressão Por um Portugal mais justo, mas soube-lhe a "slogan fora de prazo". Depois, pensou em Portugal de Todos. Mas pareceu-lhe que não correspondia à verdade, porque o Portugal prometido por Abril "é só de algumas e alguns". Nesse manifesto, Manuela Gonzaga descreve o que a aflige no Portugal de hoje. Entre outras questões, fala num país que "exporta portuguesas e portugueses a um ritmo alucinante", pessoas na "flor da vida" que "não pensam voltar". E critica os deputados do Parlamento, onde "nas últimas décadas, muito poucos têm conseguido o inimaginável tirar Portugal aos portugueses". Sem a pretensão de querer "mudar o mundo", assume "a ousadia" de pensar que pode contribuir para a mudança. Quer ser a voz dos idosos, dos precários, dos desempregados, das pessoas pobres. Quer denunciar as desigualdades, os crimes contra as mulheres. Defende a "reinvenção" da política, a "renovação dos seus agentes". E entende que a economia deve perder o seu "peso ditatorial e escravizante". Quer "promover junto das instâncias do poder legislativo e executivo a reconversão da Justiça, que não é tão independente como seria desejável num estado de direito". E quer transformar o Palácio de Belém "numa sede de almas livres", contar com o contributo dos artistas, dos poetas "da palavra e da acção", dos "poetas das ciências, das artes, dos ofícios." Porquê? "Só os visionários conseguem mudar o mundo." Apesar de viver em Lisboa, Manuela Gonzaga nasceu no Porto, cidade que deixou aos 12 anos para ir com os pais para África (Moçambique e Angola). Regressou a Portugal em 1974: "Foi a mais longa de todas as aprendizagens, a de viver em exílio na própria pátria." Foi jornalista, entre outras publicações, no Jornal de Notícias de Lourenço Marques, na revista Notícia de Angola, na Marie Claire, na revista Pais, no Semanário. Do currículo constam ainda passagens pelo Correio da Manhã e pela RTP, entre muitos outras. 03/08/2015 - 08:39 Maria João Lopes

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"Comer é um acto político. Um acto progressista e revolucionário"

Tipo Meio:

Internet

Data Publicação:

03-08-2015

Meio:

Público Online

Autores:

Maria João Lopes

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=eb554f35

Por Maria João Lopes 03/08/2015 - 08:35 André Silva é o cabeça-de-lista do PAN por Lisboa às eleições legislativas. Utópico assumido, acredita que vai chegar ao Parlamento porque os portugueses se revêem nas causas que defende. André Silva é o cabeça-de-lista do PAN por Lisboa às eleições legislativas Enric Vives-Rubio PAN Partidos políticos Tem memórias fortes dos meses de férias em casa dos avós, que eram agricultores, no concelho de Tondela. De cozer broa, apanhar batata. Dos dias grandes. De ir, no fim de jantar, ao campo de milho, tirar uma espiga e assá-la. Mas também se lembra das matanças do porco e de outras formas de tratamento dos animais que lhe despertaram a consciência e que o fizeram, mais tarde, chegar ao Pessoas-Animais-Natureza (PAN). André Silva, 39 anos, é formado em Engenharia Civil, especialização em recuperação do património arquitectónico e artístico. Pratica mergulho e biodanza. Vive em Lisboa, numa casa com uma horta de 50 metros quadrados, onde faz compostagem. É vegetariano e tem um cão chamado Nilo. É militante do PAN desde 2012, por que razão decidiu abraçar a política? O PAN é um partido que propõe uma visão holística e integrada dos diferentes ecossistemas, sejam eles sociais, culturais, ecológicos ou económicos. Só é possível pensar e propor medidas alternativas tendo presente esta matriz organizadora: pessoas-animais-natureza. Revejo-me bastante nisso, tal como muitos portugueses. Esta defesa das três causas maiores responde aos anseios de uma parte muito significativa da sociedade. Eu assumo que sou um sonhador, um utópico. Dizemos que a utopia é inalcançável. Ainda bem, porque para mim é um motor e a forma de continuar a caminhar e a procurar um mundo melhor. No que se refere aos animais, é abolicionista? Há quem tenha uma perspectiva bem-estarista dos animais, isto é, permite a sua utilização, mesmo que eles tenham de alguma forma garantido o seu bem-estar. A perspectiva abolicionista, aquela em que mais me revejo, rejeita a exploração dos animais seja ela qual for. Quando falamos de espectáculos com animais, como circos, ou da tauromaquia, somos absolutamente abolicionistas. Temos de valorizar uma cultura ética e de compaixão e não podemos permitir que haja um divertimento humano à custa do sofrimento. E em relação ao uso de animais na investigação e na ciência? O PAN defende a sua abolição e que há alternativas viáveis e éticas, muitas vezes mais baratas e fiáveis. Porquê usar os animais? Não faz sentido. A meta do PAN para estas legislativas é eleger dois deputados. Acreditam que vão conseguir? Não somos um partido muito mediatizado, mas sentimos um apoio que cresce nas redes sociais e entre amigos e conhecidos. Sentimos que vamos ter um bom resultado, vamos ser a surpresa positiva das eleições. Entende que a hierarquização e a concentração de poder são hoje em dia anacrónicas. A que se refere? Temos sociedades baseadas em organizações piramidais. Praticamente todos os partidos têm estruturas piramidais, assim como a própria Assembleia da República. Defendemos uma maior horizontalização de todas as estruturas e uma participação mais activa dos cidadãos na política. No programa eleitoral, que deverá estar pronto agora, no início de Agosto, queremos incluir propostas de cidadania para participação na vida política. Defendem mesmo a criação de um novo sistema político, social e económico e, dentro dele, propõem medidas como a redução do número de horas de trabalho para 30 ou um IVA da distância sobre produtos, tendo em conta o seu gasto da origem até à distribuição. Mas a ideia de um novo sistema político, social e económico é um pouco vaga. Quer concretizar? Sejam quais forem as ideologias, de esquerda ou de direita, o que existe é um modelo económico-financeiro produtivista-consumista que gera problemas de vária ordem. O novo modelo de economia terá obrigatoriamente de atender às características finitas dos recursos. Temos várias

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medidas de eco-fiscalidade, como o IVA da distância, o fim dos apoios à indústria agro-pecuária, à agricultura sintética ou convencional. A nossa forma de produzir comida é altamente impactante. Está a levar à degradação do planeta. Vamos propor a criação de taxas sobre produtos com alto impacto ambiental, como a produção de carne e de leite, e produtos de longa distância. Vamos promover a discriminação positiva da agricultura biológica, porque vai regenerar os solos e garantir a soberania e a segurança alimentar de Portugal. Falar de alimentação é falar de impactos ambientais enormes e de cada vez mais doenças que vão grassando pela sociedade. Por isso digo: comer é um acto político neste momento. É um acto progressista e revolucionário. Não conseguimos mais diferenciar a manifestação pessoal da manifestação política. A forma como estamos a comer, a consumir, vai levar à degradação do nosso bem-comum, do nosso planeta. A questão da alimentação está também presente nas vossas propostas para a Saúde. Relativamente ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o PAN defende uma forte aposta nos cuidados primários de saúde e uma alimentação mais saudável baseada em produtos sazonais, não sintéticos, biológicos e de origem vegetal. Há uma percentagem enorme do PIB, do Orçamento de Estado que vai para [o tratamento] de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, tudo devido à nossa alimentação. Se queremos a sustentabilidade do SNS temos de ter menos doentes. Ir à origem do problema. Também defendem a redução de combustíveis fósseis e a transição para energias limpas e renováveis. Além do ambiente, quais são as ideias do PAN acerca de alguns dos grandes temas que preocupam actualmente os portugueses, como o desemprego, a dívida, a Europa? Defendemos uma avaliação independente à dívida e, depois, a renegociação. Quanto ao emprego/desemprego, vivemos um grave problema de desemprego tecnológico. Uma das soluções passa por trabalhar menos horas, criando mais postos de trabalho. Esta redução do número de horas de trabalho prende-se também com o índice de felicidade das pessoas que devem trabalhar menos e ter mais tempo para outras questões como a família. É por isso que, em vez de indicadores como o PIB, preferem o FIB (Felicidade Interna Bruta) e o indicador do Progresso Genuíno? O progresso e o bem-estar da sociedade neste momento medem-se só por informação financeira. Não é suficiente. Esses indicadores incorporam informação não financeira. Outra das vossas propostas passa pela redução dos círculos eleitorais. Porquê? Porque vai permitir que os partidos mais pequenos consigam eleger deputados. Além disso, aquilo que precisamos neste momento é de pluralidade. O estado em que o país está deve-se às maiorias e às maiorias absolutas dos partidos do costume. É necessário entrarem novos actores políticos. Como é que o PAN se situa no espectro político? Não temos adversários. Trabalhamos para unir os portugueses em causas comuns, somos um partido de causas e de valores. E não nos revemos na categorização de esquerda e direita. O problema é estarmos a falar de sociedades produtivistas-consumistas, em que a base da economia é sempre o crescimento. É este mito em que todos os partidos estão fundados. E é este crescimento infinito que não tem respeito nem pelo planeta, nem sobre todos os restantes seres e recursos. O PAN começou por chamar-se Partido pelos Animais, passou para Partido pelos Animais e pela Natureza e agora é Pessoas-AnimaisNatureza. Porquê estas mudanças? O PAN é um partido, porque tem de ser um partido. No fundo somos um conjunto de pessoas, um movimento que quer influenciar positivamente a política portuguesa. E para o fazer na Assembleia da República tem de ser em forma de partido. Mas nunca nos sentimos verdadeiramente um partido. Por isso, aquilo que fizemos relativamente ao PAN foi deixar cair o P de Partido para passar a ser de Pessoas. E para se perceber que o PAN também defende as pessoas. Muitas vezes não conseguimos transmitir bem essa mensagem. 03/08/2015 - 08:35 Maria João Lopes

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Qual é o candidato presidencial de quem os "facebookianos" gostam mais?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Renascença Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=195172

03-08-2015 01:50 Até às eleições de Janeiro, a Renascença vai analisar mensalmente a popularidade na rede social mais popular do mundo dos nomes que entram na corrida a Belém. Rumo às presidenciais há discursos, entrevistas, feiras, mercados, arruadas, distribuem-se abraços e beijinhos, contam-se espingardas e o número de gostos conquistados no Facebook. Neste último parâmetro, Paulo Morais segue isolado na liderança, mas atenção que os adversários não deitam a toalha ao chão e estão a fazer pela vida. Até às eleições de Janeiro, a Renascença analisa mensalmente a popularidade na rede social mais popular do mundo dos nomes que entram na corrida a Belém. Paulo Morais continua a vestir a "camisola amarela", símbolo da liderança. O antigo vice-presidente e vereador da Câmara do Porto soma um total de 40.269 gostos no Facebook, mais 531 em relação a 1 de Julho. Estes "cliques" de popularidade foram conquistados num mês em que o candidato presidencial concedeu uma entrevista à Renascença, na qual criticou asprivatizações a "preço de saldo" e prometeu uma estratégia global de combate à corrupção, a começar pelo Parlamento. Paulo Freitas do Amaral também sonha com Belém. O autarca da freguesia da Cruz Quebrada, em Oeiras, mantém o segundo lugar do "ranking Facebook", com 15.457 na soma das duas páginas em actividade. Militante do CDS e candidato independente, deitou as mãos à obra em Julho e ajudou a limpar a praia da Cruz Quebrada, mas meteu "areia" na caça ao "like" e perdeu 40 seguidores. Nesta ronda pelos candidatos presidenciais, Sampaio da Nóvoa mantém a medalha de bronze e marca pontos no Facebook em relação ao mês passado. O antigo reitor da Universidade de Lisboa, que em entrevista à Renascençapiscou o olho ao PS de António Costa, marcou pontos e conquistou 879 gostos em Julho. "New kid on the block" Há uma cara nova na "Liga Facebook Presidenciais 2016". Paulo Borges anunciou a candidatura a Belém, sob o lema "Outro Portugal Existe", e entrou directamente para a quarta posição. O fundador do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) começa com força. Em poucas semanas, arrecadou nada mais nada menos que 5.809 gostos na sua página.

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Mas o candidato que mais "likes" conquistou em Julho foi Henrique Neto. O empresário que já deputado pelo PS tem vindo em crescendo e regista agora mais 1.094 do que há um mês. Henrique Neto soma um total de 3.820 gostos no Facebook, mas apesar deste salto caiu para o quinto lugar, devido à entrada de Paulo Borges. A "lanterna vermelha" continua em poder de Orlando Cruz, que está com um pé em Belém e outro na Assembleia da República. O candidato a Presidente é também, desde há poucos dias, candidato a deputado pelo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP). O antigo militante do CDS, antigo candidato à Câmara de Matosinhos, taxista, camionista e autoproclamado filósofo, tem 2.152 amigos na sua página pessoal, uma subida de 41 em comparação com igual período do mês passado.

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Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

RTP Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=1a743c75

Lusa 03 Ago, 2015, 14:39 | Política A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido PessoasAnimais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d`Aquém e d`Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos". Partilhar o artigo Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN Imprimir o artigo Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN Enviar por email o artigo Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN Aumentar a fonte do artigo Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN Diminuir a fonte do artigo Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN Ouvir o artigo Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN Tópicos: Anis, Gonzaga, Humanidade, PAN,

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Qual é o candidato presidencial de quem os "facebookianos" gostam mais?

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Rádio Sim Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://radiosim.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=195172&FolderID=1111

03-08-2015 Até às eleições de Janeiro, a Renascença vai analisar mensalmente a popularidade na rede social mais popular do mundo dos nomes que entram na corrida a Belém. Rumo às presidenciais há discursos, entrevistas, feiras, mercados, arruadas, distribuem-se abraços e beijinhos, contam-se espingardas e o número de gostos conquistados no Facebook. Neste último parâmetro, Paulo Morais segue isolado na liderança, mas atenção que os adversários não deitam a toalha ao chão e estão a fazer pela vida. Até às eleições de Janeiro, a analisa mensalmente a popularidade na rede social mais popular do mundo dos nomes que entram na corrida a Belém. Paulo Morais continua a vestir a "camisola amarela", símbolo da liderança. O antigo vice-presidente e vereador da Câmara do Porto soma um total de 40.269 gostos no Facebook, mais 531 em relação a 1 de Julho. Estes "cliques" de popularidade foram conquistados num mês em que o candidato presidencial concedeu uma entrevista à, na qual criticou asprivatizações a "preço de saldo" e prometeu uma estratégia global de combate à corrupção, a começar pelo Parlamento. Paulo Freitas do Amaral também sonha com Belém. O autarca da freguesia da Cruz Quebrada, em Oeiras, mantém o segundo lugar do "ranking Facebook", com 15.457 na soma das duas páginas em actividade. Militante do CDS e candidato independente, deitou as mãos à obra em Julho e ajudou a limpar a praia da Cruz Quebrada, mas meteu "areia" na caça ao "like" e perdeu 40 seguidores. Nesta ronda pelos candidatos presidenciais, Sampaio da Nóvoa mantém a medalha de bronze e marca pontos no Facebook em relação ao mês passado. O antigo reitor da Universidade de Lisboa, que em entrevista à piscou o olho ao PS de António Costa, marcou pontos e conquistou 879 gostos em Julho. Há uma cara nova na "Liga Facebook Presidenciais 2016". Paulo Borges anunciou a candidatura a Belém, sob o lema "Outro Portugal Existe", e entrou directamente para a quarta posição. O fundador do Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) começa com força. Em poucas semanas, arrecadou nada mais nada menos que 5.809 gostos na sua página. Mas o candidato que mais "likes" conquistou em Julho foi Henrique Neto. O empresário que já

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deputado pelo PS tem vindo em crescendo e regista agora mais 1.094 do que há um mês. Henrique Neto soma um total de 3.820 gostos no Facebook, mas apesar deste salto caiu para o quinto lugar, devido à entrada de Paulo Borges. A "lanterna vermelha" continua em poder de Orlando Cruz, que está com um pé em Belém e outro na Assembleia da República. O candidato a Presidente é também, desde há poucos dias, candidato a deputado pelo Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP). O antigo militante do CDS, antigo candidato à Câmara de Matosinhos, taxista, camionista e autoproclamado filósofo, tem 2.152 amigos na sua página pessoal, uma subida de 41 em comparação com igual período do mês passado.

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Manuela Gonzaga na corrida a Belém

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Sábado Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.sabado.pt/portugal/politica/detalhe/manuela_gonzaga_na_corrida_a_belem.html

A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa 17:20 . Lusa A historiadora Manuela Gonzaga anunciou esta segunda-feira em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de Agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. A mãe de quatro filhos, natural do Porto, mas que viveu também em Moçambique e Angola, quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos". 17:20 . Lusa

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Uma mulher vai avançar com candidatura a Belém

Tipo Meio:

Internet

Meio:

TVI 24 Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=2db800e4

|

há 6 minutos

Uma mulher vai avançar com candidatura a Belém Historiadora, mãe de quatro filhos, Manuela Gonzaga quer ser a senhora que se segue Por: Redação / CF | há 6 minutos A historiadora Manuela Gonzaga anunciou esta segunda-feira, em comunicado, que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira, 10 de agosto, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar. Mãe de quatro filhos, natural do Porto, Manuela Gonzaga viveu também em Moçambique e Angola. Historiadora quer dar "uma voz a quem precisa", manifestando-se contra "a brutal ditadura económica, sem rosto, sem precedentes nem limites, que tem vindo massificar os quotidianos da Humanidade, e, de uma forma galopante, a asfixiar a vida de todos", cita a Lusa.

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Historiadora Manuela Gonzaga na "corrida" a Belém apoiada pelo PAN

Tipo Meio:

Internet

Meio:

Visão Online

Data Publicação:

03-08-2015

URL:http://www.pt.cision.com/s/?l=863c314

Segunda feira, 3 de Agosto de 2015 | Lisboa, 03 ago (Lusa) -- A historiadora Manuela Gonzaga anunciou hoje em comunicado que pretende candidatar-se à Presidência da República, contando com o apoio do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e sob o lema "liberdade incondicional" para todos. "Foi em maio de 2015 que comecei a interiorizar a candidatura à mais alta magistratura de Portugal, que, e por imperativos de cidadania, agora torno pública, considerando que faz todo o sentido erguer a minha voz não-alinhada para dar voz aos que já não a têm ou nunca a tiveram. E a quem já nem resta o alívio de um grito de revolta", lê-se no seu manifesto. A candidatura vai ser apresentada na próxima segunda-feira (10 de agosto), na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde a também escritora e ex-jornalista é investigadora, especificamente no Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar.

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ID: 60101011

01-08-2015

Tiragem: 50000

Pág: 24

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Mensal

Área: 20,00 x 26,50 cm²

Âmbito: Femininas e Moda

Corte: 1 de 1

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