Jornal Novo Tempo - Janeiro/2022

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Palavra do Pároco

Corações abertos e esperança

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os meus amigos paroquianos e frequentadores da Igreja da Glória. Após a solenidade do Natal e os festejos de fim de ano, eis que damos os primeiros passos no janeiro de 2022. Em nível paroquial, iniciamos o ano com mudanças em nossa Paróquia Redentorista. O então Pároco, Pe. Edson Alves, C.Ss.R., depois de três anos de plena dedicação à Paróquia, pediu ao Superior Provincial, Pe. Nelson Antônio, C.Ss.R., para ser substituído na missão. O pedido foi aceito pelo Governo Provincial. Assim, o Governo da Província e o Arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, confiaram a mim, Pe. Lucio Bento, C.Ss.R., a coordenação da Paróquia. A posse aconteceu durante Celebração Eucarística no dia 2 de janeiro, às 10h. A Missa foi presidida pelo Vigário Geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Monsenhor Luiz Carlos; pelo Padre Provincial, Nelson, C.Ss.R. e demais confrades redentoristas, dentre eles, três ex-Párocos, a saber: Pe. Carlos Viol, C.Ss.R., Pe. Sérgio Luiz, C.Ss.R., e o Pe. Edson Alves, C.Ss.R, a quem somos gratos de verdade. Devido à mudança, este mês de janeiro tem sido intenso no tocante à transição. Muitas reuniões em nível administrativo e pastoral. Reunião com o Conselho Pastoral Paroquial (CPP) e entre nós na Comunidade Redentorista. Um olhar atento sobre nossa Paróquia centenária em Juiz de Fora. A semente do Evangelho aqui plantada por nós, Redentoristas, há mais de cem anos, tem dado frutos. Frutos estes que são os paroquianos, membros de tantas pastorais, movimentos,

dizimistas e demais frequentadores. Para o mês de fevereiro, estamos aguardando dois confrades que comporão nossa comunidade. De São Paulo, está vindo o Pe. José Torres, C.Ss.R. Será Vigário com o tempo todinho dedicado à Paróquia. O outro confrade será o Irmão Pedro Magalhães, C.Ss.R., já conhecido na Paróquia. Ele cuidará das demandas de nosso Convento Redentorista e ajudará, com seus talentos, no trabalho pastoral da Paróquia. Enquanto Pároco, juntamente com a Comunidade Redentorista que serve aqui, desejamos a vocês todos um bom ano novo; e nos alegramos muito com sua presença junto de nós. Somos uma comunidade missionária e a Paróquia é marca relevante na vida de Juiz de Fora. Mesmo em tempo ainda de pandemia, nosso olhar não pode ser senão de esperança. É missão de todos olhar a vida e o futuro com esperança. Olhar com os olhos da fé. Com portas e corações abertos, continuamos a acolher vocês e sempre o faremos. Eis os confrades que servirão à Paróquia em 20222023: - Pe. Lucio Bento, C.Ss.R - Pároco - Pe. Dalton Barros, C.Ss.R. - Reitor - Pe. Nelson Antônio, C.Ss.R. - Provincial - Pe. José Torres, C.Ss.R - Vigário - Pe. Braz Delfino, C.Ss.R. - Vigário - Pe. Jonas Pacheco, C.Ss.R. - Formador - Ir. Pedro Magalhães, C.Ss.R. - Ecônomo

Pe. Lucio Bento, C.Ss.R.


Oração, fé, formação e ação

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ntre os meses de novembro e dezembro de 2021, pastorais e movimentos da Paróquia da Glória estiveram envolvidos no processo da Assembleia Paroquial, com o objetivo de definir os passos a serem dados neste ano. O então Pároco, Pe. Edson, propôs uma reflexão a partir do documento “Orientações para manter o caráter Redentorista em nossas Igrejas, Paróquias e Santuários”, editado pela Comissão Geral de Novas Iniciativas do Secretariado Geral para a Evangelização da Congregação Redentorista, partindo da visão do processo de Re-Estru-

turação, em que serão unidas as Províncias de MG-RJ-ES, São Paulo e Vice-Província da Bahia. A partir do encontro conduzido pelo Pe. Edson no dia 22 de novembro, os coordenadores das pastorais e movimentos se reuniram com seus grupos e apresentaram as respostas a três questões: - Onde estamos e para onde gostaríamos de ir? - Qual o nosso ideal e o que fazer para alcançá-lo? - Como crescer numa das “qualidades” do ministério pastoral redentorista? Com as respostas em mãos, o Conselho Pastoral Missa de Natal Paroquial (CPP) realizou um resumo de tudo o que foi apresentado, material este levado no encontro do dia 13 de dezembro. A partir disso, os coordenadores discutiram e apresentaram conclusões e as possíveis prioridades para este ano de 2022, compiladas em um documento elaborado pelo Pe. Edson e aprovado na última reunião do ano do CPP, que contou com a participação do já futuro Pároco, Pe. Lucio Bento. O texto, que segue abaixo, será agora levado à primeira reunião do ano do Conselho Ampliado, no dia 14 de fevereiro, às 19h, no Salão Paroquial.

Conclusão - Assembleia Paroquial 2021/2022

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o dia 13 de dezembro, após vivenciarmos a preparação e as duas fases de nossa Assembleia Paroquial, estivemos reunidos para colhermos os frutos nascidos das reflexões colaboradas pelos agentes de pastorais e movimentos. Tivemos como balizas para avaliar e sonhar nosso futuro a trilogia: Onde estamos? Para onde vamos? Que características do carisma redentorista devemos assumir? Ficou claro nas respostas que recebemos que o acolhimento é nossa identidade paroquial, pois, mais do que um lugar onde participam somente nossos paroquianos, sempre temos a alegria de receber tantos outros que aqui acorrem para uma experiência orante. Nos atendimentos e sacramentos oferecidos, sempre descobrimos o valoroso convívio que nos leva a evangelizar além de nossos limites paroquiais. Reconhecemos a necessidade de fazer a espiritualidade redento-

rista conhecida, espelhando-nos na vida de Santo Afonso. E para que nossas pastorais e movimentos expressem o que lhes é oferecido, será válida a formação usando os meios que temos, mas também, ousando em uma nova didática. Se preciso for, possibilitar o despertar de outros meios que traduzam o caminho que nossos agentes buscam: Fé, formação e ação. A oração é algo intrínseco ao coração dos que bebem nas fontes apresentadas por Santo Afonso. Queremos que nossa Paróquia, em suas atividades, possibilite de fato aos seus participantes um processo de intimidade com Deus. Para tanto, formar e motivar as pastorais e movimentos. Convidar a tantos outros, a partir da retomada do projeto CresSer, a quererem também somar e compartilhar seus dons com todas as pastorais em conjunto em atitudes de fé e formação. Neste processo, considera-

remos a comunhão com o Papa, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) da Igreja no Brasil, o Plano Pastoral oferecido pela CSSR e todos os processos vividos pela Arquidiocese de JF, partindo dos grupos para o conjunto. Levando em conta as interpelações suscitadas a partir da participação de nossas pastorais e movimentos elegemos como prioridade para o ano de 2022 o seguinte caminho a ser vivido pela comunidade: - Oração, fé, formação e ação, vivendo e promovendo a espiritualidade redentorista junto às pastorais. Todo caminho só se inicia com o primeiro passo. Vamos então fazer a experiência de discípulos. Ensinados pelo Mestre, continuar a dizer para os que assistimos sobre as coisas do Reino de Deus, sendo sempre “Uma Paróquia redentorista, missionária e acolhedora”.


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Novo Pároco toma posse

o domingo, 2 de janeiro, Festa da Epifania do Senhor, durante Celebração Eucarística presidida pelo Vigário Geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, tomou posse, como novo Pároco da Igreja da Glória, o Pe. Lucio Marcos Bento, C.Ss.R. Ele assume no lugar do Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R., que vai desenvolver um novo trabalho missionário no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campos dos Goytacazes (RJ). Durante a Missa, concelebrada pelo Superior dos Missionários Redentoristas nos estados de MG-RJ-ES, Padre Nelson Antônio Linhares, C.Ss.R, pela Comunidade Redentorista da Glória e outros sacerdotes da Província, Pe. Lúcio recebeu as chaves da Igreja e do sacrário, além dos óleos da Crisma e Batismo e uma estola roxa, representando os sacramentos. Padre Nelson fez a leitura do decreto de nomeação e da ata de posse, assinada ao final da celebração. Na homilia, Monsenhor Luiz Carlos deu as boas vindas ao novo Pároco em nome do Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira. “Que ele possa realizar aqui um trabalho bonito, servindo assim na construção do Reino de Deus”. Em nome do Conselho Pastoral Paroquial (CPP), a conselheira Mônica Rodrigues destacou a alegria da comunidade em receber o Pe. Lucio como novo Pároco, após tantas idas e vindas a Juiz de Fora, e pediu a toda a assembleia que rezasse uma Ave Maria pelo novo administrador. O Vigário Forâneo, Pe. José de Anchieta Lima, também deu as boas vindas em nome da Forania Santo Antônio, da qual a Paróquia da Glória faz parte. “Primeiramente, gostaria de destacar a presença muito pastoral, muito humana e muito forte do Padre Edson em nossa forania. E ao Padre Lúcio, seja bem vindo para esta nova missão, na comunhão e participação, vivendo essa Igreja sinodal.” Ao final da celebração, Pe. Lucio ressaltou a intensidade e doação do trabalho de três anos desenvolvido pelo Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R., grande parte em meio à pandemia da Covid-19. Ele ainda destacou a importância da Igreja da Glória para a história da Congregação do Santíssimo Redentor no Brasil, sendo a primeira casa Redentorista do País. “Tenho 13 anos de sacerdócio. Assumo juntamente com a Comunidade Redentorista, o Conselho Pastoral Paroquial e


a oração de todos. Vamos dar continuidade ao trabalho realizado pela Congregação e pelos 26 párocos que por aqui passaram. Eu penso que o cristão é movido pela fé e precisamos ter os olhos fitos em Deus, que vai nos conduzindo e nos capacitando vida afora”, disse em entrevista à WebTV A Voz Católica, da Arquidiocese de Juiz de Fora. Também à WebTV A Voz Católica, Pe. Nelson ressaltou que “os Missionários Redentoristas têm uma felicidade muito grande de ter um novo pároco nesta Igreja centenária, que faz parte da história de Juiz de Fora. Pe. Lúcio é muito bem vindo. Ele tem toda a capacidade de governar, e governar na Igreja é um serviço, um ministério. É promover a vida, cuidar das ovelhas e evangelizar, anunciando o Redentor. Deve levar cada leigo e leiga a experimentar a redenção da vida e das pessoas que nos circundam.”

Pe. Lucio nasceu na cidade de Ervália (MG), no dia 12 de novembro de 1974. Em 1997, ingressou na Comunidade Vocacional Santo Afonso. Fez sua Profissão Religiosa em dezembro de 2004. Em 15 de março de 2009 foi ordenado sacerdote, tendo como lema: “Ele está no meio de nós!” Entre 2009 e 2010, integrou a Comunidade Redentorista da Igreja de Santo Afonso, no Rio de Janeiro. Nos anos de 2011 a 2014 foi formador da Comunidade Vocacional São Clemente. Neste mesmo período, diretor da Biblioteca Redentorista e da Obra Social Padre Nilton Fagundes Hauck, localizada no Bairro Retiro. De 2015 a 2018 esteve à frente do Economato da Comunidade Redentorista da Basílica São Geraldo, em Curvelo (MG), onde também foi nomeado Superior da Comunidade em 2016. Em 2019, voltou a Juiz de Fora, como Vigário Paroquial e Ecônomo da Comunidade Redentorista da Glória. Atualmente, também é arquivista da Província e membro do Conselho Fiscal.


O bom pastor cuida das suas ovelhas

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á três anos, quando chegava em Juiz de Fora para assumir a função de Pároco da Igreja da Glória, Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R. concedeu uma entrevista ao Novo Tempo. Nela, foi enfático: “Vamos, junto com Santo Afonso, cuidar dos que nos são confiados! Realmente, o cuidado foi prioridade para este pastor que conduziu com tanto carinho suas ovelhas ao longo do período em que esteve à frente da Paróquia da Glória, principalmente nos últimos dois anos, enfrentando os desafios e dificuldades de uma pandemia que fez as igrejas fecharem, e a evangelização percorrer novas estradas. Como verdadeiro filho de Afonso, o zelo com o patrimônio também foi marca do Pe. Edson durante sua administração. Entre muitos trabalhos, concluiu a reforma interna da Capela São Roque e recuperou o piso do segundo andar do Salão Paroquial, juntamente com as salas de Catequese, todas também reformadas. A Igreja da Glória passou também por trabalhos pontuais, como a troca de parte das lâmpadas por equipamentos de LED para melhorar a iluminação e reduzir os custos. As portas da Igreja da Glória e do Salão Paroquial também foram reformadas, assim

como realizada a limpeza das pedras de São Tomé que revestem os altares e colunas da igreja e também uma limpeza geral do templo. Os espaços anexos à sacristia também passaram por recuperação da pintura, das portas e colocação de um novo forro. Na área da comunicação, foram adquiridos os equipamentos para a transmissão das missas e lives pela Internet, assim como um novo sistema de som para o Salão Paroquial. Além disso, o sistema de som da Igreja da Glória passou por uma revisão e troca de equipamentos, principalmente da mesa de som, com mais de dez anos de uso. Também foi implementado um espaço específico para os músicos, com a instalação de um tablado e caixas de retorno, tudo para garantir um som melhor para a comunidade celebrativa. Ainda dentro do aspecto comunicacional, a Paróquia passou a contar com um sistema digital de atendimento telefônico: uma secretária eletrônica que proporciona agilidade e informação constante dos principais horários e atividades paroquiais. Ainda foi lançado o novo site da Paróquia, possibilitando maior acesso às informações e atividades

desenvolvidas. A Estação da Paz foi outro espaço que passou também por uma reforma, com a troca dos bancos. A capela do Cemitério da Glória também foi revitalizada. Pe. Edson foi o homem do dia a dia dentro da Paróquia. Cuidou de cada um e de todos, com um trabalho intenso e uma organização extrema. Sua semente deu frutos e continuará se perpetuando em cada cantinho por onde deixou seu legado na história desta Paróquia centenária. Como colocado na lembrança entregue no dia 28 de dezembro, durante a Missa em Ação de Graças pelo trabalho missionário realizado na Paróquia da Glória: “A vida é feita de idas e vindas, chegadas e partidas... Agora chegou a hora de agradecer ao senhor pelas sementes lançadas na vida de nossa comunidade. Com certeza, elas floresceram e seu perfume se expande nos corações de todos que acompanharam seu percurso missionário por esta estrada, por vezes cheia de curvas, por vezes vislumbrando o pôr do sol. Que seu caminho seja sempre florido, iluminado pelo Espírito Santo e guardado sob a proteção da Senhora da Glória. O Redentor o abençoe sempre!” continua na próxima página


Conclusão das obras da Capela São Roque

Reforma das portas

Reforma das salas da Catequese

Troca de lâmpadas

Reforma das pedras de São Tomé

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urante três anos tivemos a graça de ter como nosso pároco o Padre Edson, sendo dois deles os mais desafiadores por causa da Pandemia do coronavírus. A pandemia impediu a realização de muitos planos, afastou e limitou a presença dos fiéis no Templo e espalhou medo e insegurança por todos os lugares do mundo. Foi neste momento, no auge da pandemia, que o Papa Francisco defendeu o cuidado de uns com os outros e classificou este cuidado como a “vacina para o coração”. Dotado de grande sabedoria, Padre Edson adotou o pedido do Papa como lema e conduziu com maestria todos os trabalhos na Paróquia. Foram meses de adaptação e preocupação e esta difícil missão foi cumprida com louvor. Do esforço conjunto, aprendemos a participar da Santa Missa de nossas casas através das missas transmitidas, ficamos mais que nunca conectados para reuniões, reflexões e momentos de orações. Na Igreja todos os cuidados possíveis foram pensados: lugares marcados, agendamentos para celebrações e cumprimento de todos os protocolos de segurança exigidos pelas autoridades de saúde. Além disso, cuidou da Gestão Administrativa da Paróquia, das finanças, da parte social e ainda realizou importantes obras para conservação do bem comum. Padre Edson, como o Bom Pastor, se manteve firme no propósito de cuidar de seu rebanho. Sua presença nos trouxe segurança, paz, conforto e esperança nesses tempos difíceis. Fica agora o nosso profundo agradecimento por tudo de bom que fez por nós e pela nossa comunidade! Rogamos a Deus que o abençoe e lhe conceda saúde para continuar levando Cristo com esse ardor missionário por onde passar e que Nossa Senhora da Glória o acompanhe sempre pelas estradas da vida! Sandra Hansen Coordenadora do Ambulatório Nossa Senhora da Glória

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adre Edson é uma pessoa edificante e edificadora. Durante o tempo que

atuou como pároco, revelou total comprometimento com as pessoas, com os agentes de pastorais e movimentos, com os paroquianos, com as finanças e com a manutenção dos templos. Ele revelou-se um pastor, sempre pronto a ouvir as pessoas e buscar soluções para as questões que se apresentavam. Também foi um administrador zeloso e diante da pandemia, com a queda das receitas, mostrou-se um educador, sempre orientando os funcionários para o bom uso das coisas, fazendo economias, de modo a não deixar déficits. Em todas as pastorais que atuo, ouço elogios, pelo trabalho realizado e a disponibilidade em nos atender e orientar. Padre Edson reflete, de modo real, comprometimento com as coisas de Deus e acolhimento para com o próximo. De fato, um legítimo redentorista, servo de Deus! Warleson Peres Secretário do CPP

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adre Edson! Desde 2019 foi nosso Pároco e, durante este período, soube conquistar a amizade, a admiração, o respeito daqueles que com ele conviveram e trabalharam. Vencendo com habilidade as dificuldades decorrentes da pandemia, conseguiu dar prosseguimento às atividades de Evangelização, em particular Batismo, Catequese, Crisma, Matrimonio e Liturgia. Na oportunidade em que Pe. Edson concretiza seu afastamento, decorrente da nova missão que lhe foi conferida pela Província MG-RJ-ES, oferecemos nosso abraço e depositamos nossas orações aos pés de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, sua nova residência. Severino José da Costa Netto Coordenador do CPP uando chegou era carnaval. Batizamos a sua chegada como “Bloco da Posse”, afinal, todos estavam lá em um domingo de carnaval para te receber. Cheios de esperanças e medo, porque a cara era brava, mas aos poucos foi saindo a semblante fechado e entrando em ação o grande coração sensível que estava guardado.


Troca de equipamentos do sistema de som da Igreja da Glória

Passeio com o Santíssimo Sacramento

Sei que sua passagem por aqui não foi fácil, afinal, dois anos de pandemia tomando decisões firmes, que não eram nenhum pouco populistas, mas totalmente necessárias para o momento. Quem estava nos bastidores sabia o quanto lhe doía não poder tomar algumas decisões. Nunca irei esquecer tudo que fez por mim durante sua passagem por aqui. Afinal, em uma dessas ajudas conheci aquele padre chorão que sentia falta da igreja cheia, mas que não podia ter devido aos impactos da pandemia. Nesse momento vi o quão sensível era, mesmo com aquela cara fechada e poucas palavras. Em meio a esse caos, ainda tinha que me aguentar falando sem parar em sua cabeça. Muitas vezes pensávamos diferente, mas sempre estava ali pronto para ouvir. O seu momento de seguir outros caminhos chegou. Saiba que eu vou sentir uma falta danada de ir lá sacristia lhe encher a cabeça e depois sair correndo para não ouvir sua resposta brava. Também vou sentir falta do grande amigo que o senhor se tornou, e claro,

serei eternamente grato por tudo o que fez por mim. Eliton Souza Pastoral da Comunicação

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vida do sacerdote é um Advento que prepara a Encarnação nas almas”. (Santa Elisabeth da Trindade) Padre Edson, sei que o seu coração está voltado para ajudar o próximo e espalhar a palavra de Cristo. Sua vida missionária é um grande exemplo para mim e todos que o conhecem. É um exemplo de ser humano, incrivelmente belo e dono de um coração de ouro, raro e capaz das maiores proezas. Todos os dias torço para que o bem acompanhe seus passos. Que a luz do Redentor continue iluminando sua caminhada missionária e a sua vida e lhe dê a sabedoria para fazer das Suas palavras a voz que nos acalanta e nos traz paz. Agradeço muito por fazer parte da minha vida. “É preciso deixar tudo para ganhar tudo”. (Santo Afonso Maria de Ligório) Muito Obrigada! Maria Geralda Domingues MLR Compra de equipamentos para as transmissões online

Passeio com a imagem de N. Sra. da Glória pelas ruas da Paróquia

Reforma da Estação da Paz


FAMÍLIA: um refúgio no meio das tempestades

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a Festa da Sagrada Família de 2021, dia 26 de dezembro, o Papa Francisco escreveu uma carta aos esposos de todo o mundo. A mensagem está inserida no contexto do “Ano Família Amoris Laetitia”, período no qual se recorda os cinco anos da Exortação Apostólica que fala sobre a beleza e a alegria do amor no ambiente familiar. Na carta, o Santo Padre destaca que Jesus é parte fundamental do casamento. “Hoje Jesus também está presente no barco do matrimônio, velando pelos esposos e filhos que, somente assim, poderão viver em paz, superar as desavenças e encontrar a solução de seus muitos problemas”, destacou o Pontífice. Francisco também expressa sua estima e proximidade, sobretudo neste período tão especial em que vivemos. Ele disse que sempre se recorda das famílias em suas orações, sobretudo durante esta pandemia, que colocou todos a uma dura prova, de modo particular, os mais vulneráveis. “Este foi e continua sendo um momento de incerteza, solidão, perda de entes queridos”, disse. Em outro momento, o Papa recorda algumas situações familiares neste tempo de pandemia: convivência, diálogo, preocupações, acolhimento, compreensão, dar as mãos, rezar juntos; expressa sua proximidade e afeto aos esposos que chegaram a uma ruptura, por desentendimentos e discussões. “A eles pede para não se esquecerem do perdão, que cura todas as feridas. O amor humano é frágil e precisa do amor fiel de Jesus, com o qual construir a “casa sobre a rocha”, lembrou. No texto, o Papa também fala sobre a preparação para o matrimônio, por meio do período de noivado. “Como Abraão deixou a sua terra, também os esposos devem se colocar a caminho, na companhia de Deus, obedientes ao chamado divino ao amor conjugal e à doação pessoal. O noivado já é uma saída da própria terra, porque pretende dos noivos um caminho a dois, que culmina com o casamento”, apontou. Em relação aos filhos, o Pontífice alerta sobre a educação e o testemunho que deve ser repassado a eles. “Os jovens percebem o amor de Cristo presente no amor de seus pais. Os filhos são um dom e mudam a história da família; têm sede de amor, confiança e segurança. Os esposos educam os filhos, mas eles

também os educam. Educar é acompanhar o processo de crescimento de seus filhos, quer na esfera educacional como espiritual”, ressaltou. Durante a carta, Francisco também fala sobre a missão dos leigos na Igreja e na sociedade, no trabalho e na família, na comunidade paroquial e diocesana. Além disso, ele convidou os esposos a colaborar no âmbito eclesial, de modo particular na Pastoral da Familiar, na tutela das igrejas domésticas. “Pois a família é a célula fundamental da sociedade!”, afirmou. Na conclusão da sua carta, Francisco se dirige ainda aos avós e idosos, que sofreram por conta do isolamento causado pela pandemia. “A família não pode prescindir dos avós, porque são a memória viva da humanidade”, destacou. Por fim, o Santo Padre invoca a proteção de São José e de Nossa Senhora para que acompanhem a vida conjugal. “Esposos, não deixem que vos roubem a alegria e a esperança, mas vivam intensamente a sua vocação matrimonial e a missão que Jesus lhes confiou, perseverando na oração e na “fração do pão”, concluiu. A carta pode ser lida na íntegra no site www.vatican.va/pt

Ano Família Amoris Laetitia

O Ano Família Amoris Laetitia foi anunciado pelo Papa Francisco no domingo da Sagrada Família (27 de dezembro de 2020) e teve início em 19 de março de 2021. Será finalizado em 26 de junho de 2022, durante o X Encontro Mundial das Famílias, em Roma, com o Santo Padre. A exortação apostólica, lançada em 2016, é fruto de dois sínodos sobre a família realizados nos anos de 2014 e de 2015. O documento possui nove capítulos que abordam questões sobre a palavra, a realidade, os desafios e a vocação das famílias, o amor no matrimônio, a fecundidade, a educação dos filhos, a espiritualidade, entre outros temas. Os objetivos do Ano Família Amoris Laetitia anunciado pelo Papa são: difundir o conteúdo da exortação apostólica; anunciar que o sacramento do matrimônio é um dom; fazer da família protagonista da pastoral familiar; sensibilizar os jovens; e, ampliar o olhar e a ação da Pastoral Familiar.


Natal na Glória

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epois de um ano de incertezas e desafios, as celebrações de Natal na Igreja da Glória e Capela São Roque lembraram as dificuldades enfrentadas, mas também renovaram nos corações a certeza da esperança trazida pela luz que vem do Cristo. Na árvore de Natal compartilhada, rezamos por centenas de pessoas e famílias que lá colocaram seus nomes e seus pedidos. No presépio, as crises e adversidades vividas nos últimos dois anos. Diferente de 2020, em 2021, celebramos o nascimento de Jesus com mais fiéis nas igrejas, respeitando ainda todos os protocolos sanitários. No dia 25, o Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, presidiu a Missa de Natal. No dia 26, recebemos o Grupo Lux Music, para um belo concerto. Iniciamos um novo ano com o firme propósito de sermos também luz para todos os que nos rodeiam.



O imigrante São João Neumann

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aprofundamento da espiritualidade redentorista foi apontado na Assembleia Paroquial como um dos pontos fundamentais a serem desenvolvidos para o ano de 2022. Neste sentido, a cada mês, o Novo Tempo trará para você, leitor, um texto do “Dicionário de Espiritualidade Redentorista”, publicado em 2011 pelo Secretariado Geral para a Espiritualidade Redentorista e com tradução para o português pelo Missionário Redentorista da Província do Rio, Pe. José Raimundo Vidigal, C.Ss.R. Abrimos esta série com um artigo sobre São João Neumann, cuja festa celebramos no dia 5 de janeiro.

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Segunda-feira, 29 de maio de 1836. João Neumann estava de pé junto ao parapeito do navio Europa no porto de Nova York. Ele não podia saber que no conjunto da sua vida, estava no meio entre o que ele tinha sido e o que esperava por ele. Seus primeiros vinte e cinco anos foram europeus em todas as experiências; seu próximo quarto de século ele viveria como imigrante na América do Norte.

Os Anos Europeus: 28 de março de 1811 – 11 de abril de 1836

João foi o terceiro de seis filhos do casal Filipe, bávaro, e Agnes Lebis, checa. Como criança João seria conhecido como apreciador dos livros e seu gosto de aprender nunca o deixou. A sua educação seguiu a tradição da escola da cidade e do ginásio na vizinha Budweis. João sobressaía nas ciências e pensava em ser médico, mas pediu para ser admitido no seminário e, para sua surpresa, o pedido foi aceito. Neumann viveu feliz no seminário de Budweis entre os 140 seminaristas. Seus boletins também mostram que era bem sucedido no estudo das disciplinas. Durante esses anos, inspirado pelo estudo das viagens missionárias de São Paulo nas aulas de Sagrada Escritura, e pelos relatos das Leopoldinen Berichte da América, Neumann decidiu preparar-se para a vida missionária. Pediu admissão no seminário arquiepiscopal de Praga para estudar inglês junto com os estudos seminarísticos, e foi aceito. Não lhe era permitido estudar a língua e deixou a vida do seminário menor de Budweis. Conforme seu testemunho, ele era um rapaz vigoroso das montanhas e a vida na cidade grande não


lhe convinha. Seu Jornal Espiritual tornou-se seu companheiro predileto e revela um homem torturado pela dúvida e pela alienação. João tinha uma consciência sensível e se preocupava com suas falhas pessoais, que perturbavam a paz de sua alma. A certa altura, teve medo de fazer mal a si mesmo se a perturbação não pudesse ser resolvida. No fim dos seus dias de seminário, não recebeu a ordenação sacerdotal. A diocese de Budweis tinha um número adequado de sacerdotes. Depois de esperar seis meses, Neumann decidiu que não podia mais adiar seu sonho missionário e partiu da Europa. Ele voltaria só uma vez -- para a solene declaração da Imaculada Conceição em 1854.

Os Anos Americanos: 4 de junho de 1836 – 5 de janeiro de 1860

Neumann zarpou de Havre, França, no navio Europa a 20 de abril de 1836. A viagem através do Atlântico foi para ele a experiência de Jesus no deserto: 40 dias no mar, em preparação para um ministério que ele não podia predizer, sem nenhuma destinação específica em mente, nem um conhecido para cumprimentá-lo. Quando ele finalmente encontrou-se com o bispo de Nova York, ficou sabendo que uma carta de aceitação, que ele nunca recebeu, já tinha sido mandada, e ele foi ordenado duas semanas mais tarde. A sua primeira nomeação como sacerdote da diocese de Nova York foi para a fronteira ocidental, ao norte de Buffalo. Lá ele dirigiu as paróquias de North Bush, Williamsville e Lancaster, além de certo número de estações missionárias. Incansável, Neumann serviu a seu povo e chegou perto do esgotamento. As palavras de Joseph Prost, C.Ss.R., “Vae Soli” muitas vezes ecoaram a seus ouvidos e ele revelou que sentia uma grande saudade da companhia de colegas sacerdotes. Quatro anos após a ordenação, Neumann pediu para entrar na vida religiosa como Redentorista e recebeu uma resposta favorável; foi para Pittsburg no começo de outubro de 1840. Como Redentorista, João Neumann continuou uma intensa atividade pastoral. Nessa nova terra mostrou grande interesse pelos imigrantes, que a seu ver eram mui facilmente levados a abraçar a heresia. Ao mesmo tempo, dedicou-se a uma rígida rotina diária de oração, tanto nos atos comuns como nas devoções pessoais. Ele era o confrade que levantava cedo toda manhã para acender o fogo na lareira, para que a casa estivesse aquecida quando a comunidade se reunisse para a oração e para o café. Os confrades reconheciam a bondade e a habilidade de João. Ele foi nomeado pároco dois anos depois da profissão e tornou-se o superior de toda a missão americana três anos mais tarde.

O estilo de liderança de Neumann, tanto na comunidade local no cargo de vices gerens e vice-provincial, foi marcado pela diligência, paciência e por pelo menos um pouco de auto-depreciação. Não era lento para insistir que a Regra e os exercícios da comunidade fossem estritamente observados, mas era lento em buscar honras e privilégios, muitas vezes associados com os cargos de autoridade. O arcebispo Kenrick escolheu Neumann para seu confessor em Baltimore e eventualmente escolheu-o para seu sucessor em Filadélfia, onde ele tinha sido bispo antes da sua promoção à sede primaz de Baltimore. Neumann pediu que fosse dispensado do cargo mas finalmente, com grande pesar, cedeu ao desejo dos que tinham maior autoridade. O “pequeno bispo” de novo sentiu as queixas do povo de sua diocese. Não tinha o porte nem a pronúncia correta que a alta sociedade daquela cidade elegante associava com a pessoa destinada para servir tão prestigiosa cidade e todos os territórios ao redor. O bispo era inteligente, mas não era conhecido pelo seu currículo. Organizava instituições complexas, mas não era conhecido como um grande administrador. Supervisionou o acabamento da estrutura da catedral, mas não era conhecido como um construtor. Era conhecido por seu amor e sua atenção ao rebanho, especialmente aos imigrantes que chegavam diariamente à região. Falava as línguas deles e atendia às suas necessidades com instituições de caridade. Fundou escolas paroquiais e desenvolveu o primeiro sistema escolar para essas escolas. Deu início à devoção das Quarenta Horas e a outras devoções que a fé do povo necessitava. Passou pelo menos a metade do seu tempo nas ruas visitando os sacerdotes e as pessoas em todas as áreas da sua diocese. Cuidou de desenvolver os seminários locais para o futuro clero de sua diocese. Neumann faleceu no dia 5 de janeiro de 1860 aos 49 anos de idade. Passou para a eternidade do seu modo tranquilo e despretensioso, na soleira da porta de um vizinho desconhecido, enquanto fazia um simples gesto de caridade. Dias antes, conversando com um confrade, ele tinha dito que devemos estar sempre preparados porque a morte chega quando e onde Deus quer. Conta-se que a cidade de Filadélfia jamais tinha visto funerais semelhantes. Ele evitou as multidões durante a vida, mas na morte teve de submeter-se à grande demonstração de carinho. Bento XV resumiu assim o estilo de vida do santo: “Ele fez as coisas ordinárias extraordinariamente bem.” Foi canonizado pelo Papa Paulo VI em 1977. Richard Boever C.Ss.R. Dicionário de Espiritualidade Redentorista


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Gratidão é a palavra que define!

niciamos a campanha “Adote uma família neste Natal” em meados de novembro para alcançarmos o número de 300 famílias assistidas com a cesta básica no Natal. Graças à' ajuda de tantos que se mobilizaram, contribuíram, doaram e nos apoiaram, fechamos a campanha com 440 cestas básicas distribuídas às famílias em situação de vulnerabilidade social! O nosso profundo sentimento de gratidão à todos que tiveram o coração tocado, acreditaram em nosso trabalho e nos ajudaram a bater essa importante meta. Queremos agradecer também ao Colégio dos Jesuítas, que destinou ao Ambulatório os brinquedos arrecadados em campanha promovida junto aos alunos. Com a presença do “bom velhinho” todas as crianças receberam presentes e viveram naquele momento a magia do Natal! Que em 2022 estejamos unidos novamente com este mesmo propósito: ajudar, levar o conforto e a alegria a tantas pessoas nestes tempos difíceis! Compartilhamos com vocês, algumas fotos das entregas. Dias de bênçãos! Dias de Glória!

Sandra Hansen Coordenadora


Obrigado por seu sim!

M

eu amigo, querido paroquiano e dizimista da Paróquia Nossa Senhora da Glória. Nós, Missionários Redentoristas que cuidamos desta Paróquia, nos sentimos honrados por sua presença junto de nós. É sempre bom saber que aqui você vive parte de sua vida como cristão. Ao participar das celebrações, você se fortalece para as atividades do dia a dia. Obrigado, mesmo, por sua presença. Um outro elemento tão importante é o fato de você ser um dizimista. O Dízimo é sinal de engajamento e participação ativa na vida paroquial. São tantas despesas e investimentos e contamos com a participação de todos. Sabemos de sua fidelidade e precisamos contar com ela. Obrigado! Enviaremos a você, dizimista, o Calendário feito pela Paróquia. Há um pouco do seu Dízimo na confecção do mesmo! Coloque-o num local visível em sua casa; assim, se lembrará sempre da Paróquia e se sentirá parte da família. Você é um membro valioso! Graças a Deus! A Paróquia acolheu, no dia 2 de janeiro, o novo Pároco: Pe. Lúcio Marcos Bento, C.Ss.R., Missionário Redentorista e que já residia na Igreja da Glória. Na oportunidade, todo nosso respeito e gratidão ao Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R., que durante três anos foi Pároco zeloso desta que é a primeira Casa da Congregação Redentorista no Brasil. Ele viveu o triênio 2019-2021 de forma muito intensa. Administrador por natureza e confrade leal. Segue para nova missão com a bênção de Deus e proteção da Virgem da Glória. Nós, Redentoristas, desejamos a você um Santo Ano. E eu, Pe. Lúcio Bento, C.Ss.R, peço sua oração. Muito obrigado pela generosidade e carinho!

Pe. Lucio Bento, C.Ss.R. Pároco.

Aniversariantes Dizimistas - Janeiro Igreja da Glória

01/01 Maria das Graças C Rodrigues 02/01 Osmar de Araújo Ermaura Aparecida de Oliveira João Paulo de Castro Guedes 03/01 Maria Cristina Martins Teixeira Lúcio Flávio da Cunha Afonso 04/01 Maria Celeste de Freitas 05/01 Sônia Maria de Oliveira Rogério da Silva Melo Rita de Cassia de Oliveira 07/01 Regina Lúcia Gentil Maristela Custódio de Oliveira 08/01 Francinele Cristina M de Oliveira Janaina Silvestre Santos 09/01 Mario Nalon de Queiroz 10/01 Magaly Sarlo da Rocha

11/01 Alexsandro Magno da Silva

21/01 José Getúlio Bernardinelli

12/01 Nelcina Barbosa Menezes

22/01 Dionízio Antônio Netto de Castro Gladys Elias de Sá

13/01 Geraldo de Oliveira Wanda Lopes de Oliveira 14/01 Maria de Fátima Henrichs Ribeiro 15/01 Patrícia Benini Vieira Pedro Henrique Santos de Freitas 16/01 Alcimar da Silva Luciana da Silva 17/01 Raquel Iveth de Oliveira Maria Amélia Ferreira Maiara Naressi 18/01 Nelson Mendes Toledo 19/01 Márcia Knaip Alves da Fonseca Maria Aparecida Duprat Maria Miguel Costa Pacheco 20/01 Sebastiana Eliane Vieira Fernandes

23/01 Emília Tânia Matos Maria de Fátima Assunte Mendes 24/01 Nilza Libanorio 25/01 José Trindade de Paiva Carlos Henrique Dias Schneider 26/01 Nilson Oliveira do Nascimento 27/01 Maria Aparecida da Silva 28/01 Maria Schmitz Nilceia Aparecida Oliveira

Capela São Roque

01/01 Iracy das G Fernandes Gonçalves 03/01 Marlene Freguglia Maria de Lourdes Silva Lanzoni 08/01 Maria M. de A. Nepomuceno 15/01 José Marcos Soares Reis Leonora Pifano Oliveira Maria Sueli Martins 20/01 Filipe Knop de Castro 21/01 Sérgio Guimarães Faulhaber 24/01 Deila Pimenta Brasiel 25/01 Raquel Leite Macedo

29/01 Virginia C da S B Carneiro Alves

27/01 Lozita Gonçalves Carneiro

30/01 Silvio Heleno Furtado Pimentel Maria Angélica Porsette Goretti Maria Lúcia Ferraz de Oliveira Gabriel Amaro da Rocha

23/01 Maria do Carmo Ferreira

Ambulatório


O

MARIA: modelo de caridade para com o próximo

amor para com o próximo nasce do amor para com Deus. Ora, como nunca existiu, nem jamais existirá, quem mais que Maria Santíssima amasse a Deus, assim nem houve, nem haverá, quem mais que a Santíssima Virgem tenha amado e ame o próximo. Basta saber que esta sua caridade a levou a oferecer à morte, entre as dores mais agudas, e pela nossa salvação, o seu Filho unigênito. Felizes de nós se soubermos imitar uma Mãe tão carinhosa. Ela usará para conosco da mesma caridade que tivermos para com o próximo. O amor para com Deus e para com o próximo nos é imposto no mesmo preceito: nós temos de Deus este mandamento, diz São João, que o que ama a Deus, ame também a seu irmão. A razão é óbvia, diz Santo Tomás; porque quem ama a Deus, ama todas as coisas amadas por Deus. Mas visto que não existiu, nem jamais existirá, quem mais que Maria amasse a Deus, também não houve, nem haverá, quem mais que a Santíssima Virgem tenha amado o próximo. Sobre esta passagem dos Cânticos: “O Rei Salomão fez para si uma liteira… revestiu-a de caridade por causa das filhas de Jerusalém”. Esta liteira foi o seio de Maria, no qual habitou o Verbo incarnado, enchendo sua Mãe de caridade, a fim de que auxiliasse a qualquer pessoa que a ela recorresse.

Intercessora

Vivendo neste mundo, foi Maria tão cheia de caridade, que socorria os necessitados, mesmo sem que lhe pedissem; como fez precisamente nas bodas de Caná, quando pediu ao Filho o milagre do vinho, expondo-Lhe a aflição daquela família: “Eles não têm vinho”. — Oh, quanto ela se apressava quando se tratava de socorrer o próximo! Quando, por ofício de caridade, visitou a casa de Isabel, foi com pressa às montanhas. Não pode, porém, demonstrar melhor a sua grande caridade que oferecendo à morte o seu Filho pela nossa salvação, pelo que São Boaventura diz: “Maria amou o mundo de tal modo, que deu por ele o seu Filho unigênito.” Esta caridade de Maria para conosco não é menor agora que ela está no céu; muito ao contrário, como diz o mesmo São Boaventura, ali muito se tem aumentado, porque conhece melhor as nossas misérias. Pobres de nós, se Maria não rogasse a nosso favor! Revelou Jesus Cristo à Santa Brígida que, se as súplicas da divina Mãe não intercedessem por nós, não haveria esperança de misericórdia. Bem-aventurado aquele (diz a divina Mãe), que presta atenção aos meus preceitos e observa a minha caridade, para depois, à minha imitação, praticá-la com os outros: “Bem-aventurado o homem que me ouve”. Afirma São Gregório Nazianzeno que, para adquirirmos o afeto de Maria, não há coisa melhor do que usar

caridade para com o próximo. Por isso, assim como Deus nos exorta: Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso, assim parece que Maria diz a todos os seus filhos: Sede misericordiosos, assim como é misericordiosa a vossa Mãe. É certo que segundo a caridade que nós usarmos para com o próximo, Deus e Maria a usarão para conosco, conforme diz Jesus Cristo, que nos medirá com a mesma medida com que tivermos medido aos outros. — Numa palavra, conclui o Apóstolo, a caridade para com o próximo é útil para tudo, e nos faz felizes nesta vida e na outra, porque tem a promessa da vida presente e da futura; e quem socorre os necessitados faz com que o próprio Deus lhe fique sendo devedor. Ó Mãe de misericórdia, vós sois cheia de caridade para com todos; não vos esqueçais de minhas misérias. Vós as conheceis. Recomendai-me a Deus, que nada vos nega. Alcançai-me a graça de poder imitar-vos na santa caridade tanto para com Deus como para com o próximo. — E Vós, ó meu Jesus, tende piedade de mim; perdoai-me todos os desgostos que Vos dei, particularmente pela minha pouca caridade com o próximo. Perdoai-me, Senhor, e não me entregueis à mercê das minhas paixões, como mereceria. Se prevedes que para o futuro eu tenho de Vos ofender novamente, deixai-me antes morrer agora, que espero estar na vossa graça. Fazei-o pelos merecimentos da caridade de Maria Santíssima, vossa querida Mãe. Fonte: Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo II Santo Afonso Maria de Ligório


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