o mesmo do ano passado. Dados da Confederação Nacional do Comércio mostram que a taxa de famílias com contas em atraso caiu de 29,1% em janeiro para 28,6% em fevereiro, próximo dos 28,1% registrados um ano antes.
O ritmo acelerado da economia, conforme apontam os dados oficiais e os levantamentos setoriais, é um sinal de alerta, pois pode manter a inflação elevada e os juros altos por mais tempo do que o esperado. Os efeitos da alta da SELIC devem se tornar mais evidentes ao longo do segundo semestre, uma vez que não é sustentável para o país crescer a um
DADOS IMPORTANTES:
1
Segundo a ANFAVEA, a produção de veículos novos no país atingiu 217,4 mil unidades em fevereiro, registrando um expressivo crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2024, sendo o maior volume desde 2019.
RESUMO FEVEREIRO/2025
ritmo de 3,5% com uma taxa básica de juros próxima de 15%.
O governo enfrentará desafios para equilibrar as contas, pois o aumento dos juros eleva os gastos com a dívida, enquanto uma eventual desaceleração da economia pode afetar a arrecadação. Buscar um superávit fiscal será um dos principais desafios, essencial para controlar a inflação e abrir espaço para uma futura redução da taxa de juros. Portanto, no curto prazo, o cenário é positivo, mas, no médio e longo prazo, ainda permanecem avaliações menos otimistas.
2
No setor agropecuário, o abate de bovinos atingiu um recorde em 2024, totalizando 39,27 milhões de cabeças, um aumento de 15,2% em comparação ao ano anterior. O mesmo recorde foi observado no abate de frangos e suínos, assim como na produção de ovos de galinha.
3
De acordo com o IBGE, a indústria brasileira registrou um avanço de 1,4% em janeiro na comparação anual, com destaque para a indústria de transformação (2,7%), a fabricação de produtos farmacêuticos (11,9%) e a fabricação de máquinas e equipamentos (14,1%).
*LTM - Últimos doze meses
Legenda: Verde, Vermelho e PretoOs dados ficam melhores, piores e iguais do que no mês anterior.
com início em junho. A partir de julho, Assunção, no Paraguai, receberá uma rota sazonal.
IBERIA: A empresa espanhola expandirá sua rede na Europa já na próxima temporada de inverno, adicionando três novos destinos de longa distância para as Américas. Serão voos diretos de Madri para Fortaleza, Recife e Orlando.
Os dois novos destinos no Brasil se juntam a São Paulo e Rio de Janeiro, para os quais oferece atualmente 14 e cinco voos semanais, respectivamente. Em 13 de dezembro de 2025, a companhia aérea iniciará voos para Recife, com três frequências semanais, que passarão para cinco a partir de fevereiro. Já em 19 de janeiro de 2026, a Iberia iniciará voos para Fortaleza, inicialmente com três frequências semanais e, a partir de fevereiro, aumentando para quatro.
LATAM: A empresa terá voos diretos entre Fortaleza e Lisboa. As operações acontecerão entre os dias 7 de abril e 20 de outubro deste ano. Trata-se do primeiro voo direto da companhia entre Nordeste e Europa desde 2009.
AIR FRANCE: A Air France terá voos entre Fortaleza e Caiena, capital da Guiana Francesa, a partir de 22 de abril. Este será o primeiro voo do Nordeste com destino a Caiena. A Air France já conta com 5 voos diretos semanais, ligando Fortaleza a Paris.
AMERICAN AIRLINES: A American, para a próxima temporada de inverno (final deste ano) oferecerá até 10 voos semanais entre Dallas e São Paulo, uma oferta 40% maior em relação à temporada de verão passada no Brasil. De todos os Estados Unidos, a American oferecerá até 10 voos diários para o Brasil, mais do que qualquer outra companhia aérea.
O incremento de voos entre Dallas e São Paulo terá início no dia 3 de dezembro de 2025. Serão 10 voos semanais operados por B787-9s e B787-8s.
TAP AIR PORTUGAL: A companhia aérea portu-
guesa, retomou os voos entre Porto Alegre e Lisboa. A capital gaúcha estava sem ligações com Portugal desde o fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em maio do ano passado, por conta das enchentes que assolaram o Estado do Rio Grande do Sul.
QUAIS OS MAIORES DISTRIBUIDORES DO MERCADO BRASILEIRO?
A PANROTAS preparou seu tradicional ranking dos maiores distribuidores de viagens do País. Os valores foram fornecidos pelas próprias empresas e algumas (listadas no final) não quiseram ter seus resultados de vendas expostos publicamente.
OS MAIORES DE 2024
1 – DECOLAR: R$ 9 bilhões em vendas somente no Brasil. Período de Janeiro a Setembro de 2024, pois até o fechamento da edição, a empresa, que tem ações na bolsa, ainda não havia publicado seu balanço. Na América Latina o valor foi de R$ 21 bilhões.
2 – CVC CORP: R$ 8,42 bilhões em vendas somente no Brasil. Período de Janeiro a Setembro de 2024, pois até o fechamento da edição, a empresa, que tem ações na bolsa, ainda não havia publicado seu balanço. Na América Latina o valor foi de R$ 11,1 bilhões.
No final de março, a CVC Corp publicou seu balanço de 2024: R$ 14,4 bilhões em vendas totais e lucro de R$ 53 milhões. Queda de 6,2% em relação a 2023, o que se explica pela paralização, por cerca de seis meses, do mercado do Rio Grande do Sul (emissivo e receptivo); e pela queda de 32% na Argentina. As vendas somente de Brasil somaram R$ 11,5 bilhões (aumento de 3,9% sobre 2023).
3 – BEFLY: R$ 10,2 bilhões
4 – GRUPO CONFIANÇA: R$ 3,25 bilhões
5 – MONDEE BRASIL: R$ 2,47 bilhões (inclui Orin-
