Revista Oswaldo Cruz Cultural - Edição 53

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REVISTA

OSWALDO CRUZ CULTURAL Uma publicação do Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos Ano IX - no53 - Set/Out 2016 - Distribuição gratuita e dirigida LABORATÓRIO

OSWALDO CRUZ

Edith Piaf: Mais sobre a encarnação da 'chanson' francesa Confira nas págs. 6 e 7

Descubra a origem de vários alimentos Pág.

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Veja os benefícios da pimenta calabresa Pág. 5

Entenda mais sobre a Academia Brasileira de Letras Pág. 9


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Editorial

PLANTAR, TER, ESCREVER...

Alguém disse uma vez que, para ser, o verdadeiro homem deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro para dar algum sentido à sua vida... Plantar uma árvore significa que o homem deve plantar sua semente espiritual para se tornar uma árvore que fará parte do grande bosque da vida na humanidade. Esta árvore deverá ter raízes fortes para aguentar as tempestades que o mundo nos apresenta e ter uma copa grande o suficiente como para cobrir a todos aqueles que precisam de uma ajuda de qualquer tipo. Ter um filho significa compartilhar o conhecimento adquirido. É ter um discípulo para transmitir

Expediente Editor Geral: Héctor Enrique Giana Colaboração: Isabella Damião Projeto Gráfico: Héctor Enrique Giana Periodicidade: Bimestral Tiragem: 4.000 exemplares

Distribuição gratuita e dirigida

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(12) 3946-3711 A maioria de nossas matérias são retiradas de Internet.

o que cada um de nós aprendeu na vida. Ter filhos, fisiologicamente, significa fecundar sendo bastante comum entre os humanos, mas os filhos espirituais, aqueles que se espelham em nós para realizar sua vida de relação, aqueles que dependem de nossas palavras e ações para caminhar, poucas vezes encontram os pais espirituais que precisam para caminhar na senda da vida. Ter discípulos é preparar alguém para ser melhor do que nós mesmos e garantir que possa preparar discípulos ainda melhores do que ele. Esta deveria ser a evolução da humanidade e que se posterga permanentemente pela cobiça, pelo egoísmo e pela maldade do ser. Escrever um livro significa escrever sua própria história, com a definição de sua trajetória no mundo conforme seus pen

samentos, palavras e ações. É como se fosse um currículo ampliado de nossa vida que deve servir para orientar outras pessoas. Em nosso universo verificamos que são poucos os que escreveram uma História (com maiúscula) para deixar um legado à humanidade. Podemos contar com os dedos as pessoas que realmente fizeram de sua vida um apostolado do bem para acrescentar algo ao nosso conturbado mundo. E o tempo passa inexorável e temos cada vez menos chances de salvar o planeta da predação do próprio homem. Os três itens citados são muito importantes para conseguir realizar o homem integral que precisamos para salvar o mundo de nós mesmos. Façamos nossa parte. Deixemos aos nossos filhos um mundo melhor, não na teoria, mas na verdadeira prática. Não mais permitamos que nosso pensamento se acostume com o errado. É hora de reagir! A direção


Curiosidade

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Confira a história da origem de vários alimentos Croissant Pequeno pão, com formato de meia-lua. Em francês, croissant significa crescente. Sua origem é incerta, alguns o considerando francês, outros afirmando sua criação por padeiros de Budapeste, no século XVII. A história mais consistente, entretanto, conta que foi criado por padeiros austríacos, em 1686, durante a guerra com a Turquia. Na frente de batalha, durante a noite, um grupo de padeiros ouviu os turcos cavando um túnel por sob a cozinha do acampamento, possivelmente com o objetivo de atingir a retaguarda dos austríacos, para imprensá-los. O alarme dos padeiros levou à derrota os turcos. Como prêmio, receberam o privilégio de criar uma pastelaria no formato do desenho da bandeira turca, uma lua crescente, para comemorar a vitória. Originalmente, sua massa era mais densa e semelhante à de um pão.

Açúcar Os indianos acreditavam que ele tinha sido criado por Vishwamitra, para alimentar os deuses e nas crônicas de Alexandre, o Grande, já era mencionado como um mel sólido, obtido sem o auxílio das abelhas. Sempre considerado um indicador de riqueza, conta-se que no ano de 80, no casamento de Harum-Al-Rachid, foram consumidas 40 toneladas de açúcar. Sua difusão pelo mundo aconteceu graças a egípcios e árabes, mas a Europa só vai conhecê-lo no final da Idade Média, em função das Cruzadas. O Brasil recebeu as primeiras mudas por volta de 1515, vindas da Ilha da Madeira, e teve seu primeiro engenho em 1532, em São Tomé (São Paulo), com aparelhagem manual. No século seguinte, já era o maior produtor e fornecedor mundial, permanecendo assim até o final do século XVII, quando perdeu a liderança.

Cachaça e Rum Embora confundidos mundo afora, por serem ambos derivados da canade-açúcar, a Cachaça e o Rum são produzidos de maneiras diferentes. Também chamada de pinga, aguardente ou arrebenta peito, a cachaça é destilada diretamente do suco da cana-de-açúcar. Por outro lado, a maioria dos runs é produzido a partir

do melaço, um subproduto do refino do açúcar.

Donuts O nome deste quitute vem de doughnut, que em inglês significa "rosca frita". A expressão foi usada pelo historiador Washington Irving no livro History of New York, de 1809, para descrever uma delícia criada no século 16 por padeiros holandeses e trazida por imigrantes para os Estados Unidos. Porém, até então, eles não tinham o tradicional furo no meio. Isso só apareceu em 1847, criado pelo marinheiro americano Hanson Gregory. A invenção fez enorme sucesso e virou uma paixão na terra do Tio Sam. Essa criação valeu-lhe uma placa de bronze na sua cidade natal, Rockport.

Com as técnicas de fabricação e conservação, o Panetone popularizou-se no mundo inteiro (alguns até se modificaram) mas na receita original vão os mesmos ingredientes de 500 anos atrás. Fonte: Correio Gourmand

Cafeteira Italiana A Cafeteira Italiana não é um alimento, mas sua origem é curiosa. Criada em 1933, pelo italiano Alfonso Bialetti, a cafeteira italiana é uma dessas invenções que nunca saem de moda. A diferença fundamental das cafeteiras italianas é que o café é passado de baixo para cima sobre uma fonte de calor, geralmente o fogão. Em 1933, Bialetti criou a primeira cafeteira de alumínio. Esta cafeteira, a qual pode ser encontrada em cerca de 90% dos lares italianos, era simples e compacta. A afirmação de Bialetti era que sua criação “não exigia qualquer habilidade”. A tradicional cafeteira italiana possui um design simples e robusto, além de ser um produto que dificilmente ficará obsoleto, prova disso é que seu design se mantém praticamente intacto desde a concepção em 1933.

Panetone O Panetone é uma espécie de bolo, recheado de frutas cristalizadas e uvas passas. Iguaria indispensável em qualquer ceia. Ele tem uma origem nobre. No final do ano de 1395, o duque Gian Galeazzo Visconti, resolveu festejar o recebimento das insígnias ducais com a criação de um pão bem diferente. Por estar perto da época natalina, o aparecimento do Panetone ficou ligado à idéia de comemoração e felicidade.

Edward Rasquinha

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Comemoração

Saiba mais sobre a origem do Dia das Bruxas

Halloween ou Dia das Bruxas é uma festa tradicional celebrada no dia 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos, nos países anglo-saxônicos, especialmente nos EUA, Canadá, Irlanda e Reino Unido. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados no dia 2 de novembro. Com o tempo, o Halloween evoluiu para um evento secular e da comunidade, caracterizado por atividades infantis como o doces ou travessuras. Em vários países ao redor do mundo, como os dias ficam mais curtos e as noites ficam mais frias, as pessoas continuam a inaugurar a temporada de inverno com encontros, fantasias e doces. No mundo moderno, o Halloween

surgiu no séc. XIX, quando irlandeses implantaram a festa nos Estados Unidos. A data virou uma tradicional festa infantil na qual crianças se fantasiam e pedem doces de casa em casa. A animação é tanta que dia 31 de outubro é feriado nos Estados Unidos, e o comércio registra um alto volume de vendas, graças à tradição que deu origem à venda de máscaras, fantasias, abóboras, doces e bruxas. Origem Originalmente, o Halloween era um ritual dos celtas, que viveram nas Ilhas Britânicas cinco séculos antes de Cristo. Apesar de ser conhecido também como Samhain, Samhein, La Samon e Festa do Sol, prevaleceu Halloween que foi criado para marcar o fim oficial do verão; o início do ano novo celta; o término da última colheita; a renovação das leis; o retorno dos rebanhos e o armazenamento das provisões para o inverno, considerado como a estação da escuridão e do frio, período este associado aos mortos. Segundo a lenda, as almas dos que

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morrem ao longo do ano voltam para tomar os corpos dos vivos no ano que se inicia. Um dos rituais mais marcantes da festa são as fogueiras acesas nas casas durante as comemorações. Os vivos que não querem ser possuídos apagam o fogo para que o local pareça ser frio e indesejado, além de se vestirem com fantasias de criaturas assustadoras e desfilarem na vizinhança para afugentar os espíritos que vagavam. Dessa forma, o Halloween nasce como uma preocupação simbólica onde a festa cercada por figuras fantasiadas com peles e cabeças de animais abatidos para o inverno, tinham como objetivo afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas. Na Irlanda, nas áreas rurais, as pessoas comemoram construindo fogueiras, no caso, os adultos, pois as crianças andam nas ruas dizendo o famoso doces ou travessuras. A crença nos espíritos também despertou outros costumes típicos da festa, como o uso de leite e comida, hoje substituídos por doces, para acalmar os visitantes do além. Outras tradições, porém, foram deixadas de lado, como o hábito de acender fogueiras para espantar os espíritos.

Pelo fato do 1° de novembro estar cercado de um valor sagrado e extremamente positivo, os celtas acreditavam que o mundo seria ameaçado na véspera do evento pela ação de terríveis demônios e fantasmas. Finalmente, no século 20, o Halloween juntou ao seu caldeirão de influências a força da cultura dos filmes de terror, que hoje caracterizam tão bem a celebração tanto na GrãBretanha como nos Estados Unidos, além dos moradores enfeitarem suas casas com objetos da época, algumas comunidades costumam premiar as casas mais bem enfeitadas. Fonte: Blog Saltitando com as Palavras


Saúde

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Aproveite os benefícios da pimenta calabresa queima de calorias.

Corpo em dia desde cedo Logo no início da manhã, 1 colher de chá da pimenta desidratada, diluída em 1 copo de água, ajuda a aumentar o gasto calórico corporal. Tome em jejum e procure se exercitar após o café da manhã. Assim, você mantém o corpo funcionando e turbina a perda de peso.

Queimando calorias parado Por ser termogênica, a pimenta calabresa mantém o calor do corpo. Dessa forma, as calorias continuam sendo queimadas mesmo quando você está parado. Porém, esse fator depende da quantidade ingerida e tem um período determinado de duração. Pele bonita e jovem Obtida a partir da desidratação da pimenta vermelha, a pimenta calabresa é famosa por ser o principal ingrediente da linguiça que leva seu nome. Utilizada em uma grande variedade de molhos picantes, essa especiaria é bastante comum no Brasil e possui diversos benefícios, principalmente para quem sofre de enxaqueca. É possível incluir essa pimenta em diversos pratos, inclusive os doces. Para o almoço, ela serve principalmente como tempero de arroz e carnes. Já para sobremesa, combina com bombons ou mousse de chocolate. Utilizada diariamente, pode contribuir para queimar calorias e evitar o envelhecimento precoce. Confira alguns benefícios da pimenta calabresa e inclua no seu cardápio.

em seu estado inflamatório. Um estudo de 2003, do Instituto de Medicina Interna e Terapêutica da Universidade de Florença, descobriu que esse tipo de especiaria consegue atenuar as dores provenientes da inflamação através de aplicações intranasais da capsaicina. Na Universidade da Califórnia, o óleo de pimenta vem sendo testado para amenizar dores de cabeça. Os efeitos da capsaicina evitam que os vasos sanguíneos dilatem na cabeça e provoquem a inflamação. No entanto, ainda não há comprovação da eficácia pela simples ingestão da especiaria para o tratamento.

Problemas articulares sob controle Quando consumida diariamente, a pimenta calabresa pode aliviar as dores provenientes da artrite e da artrose, bem como de outras dores crônicas.

Felicidade mesmo que ardida A pimenta vermelha desidratada também estimula a produção de endorfina, hormônio que proporciona bem-estar e melhora o humor, sendo conhecido como componente no tratamento da depressão.

Sem machucados

Pimenta calabresa no tratamento da enxaqueca Um dos principais benefícios da pimenta calabresa é seu poder contra inflamações. Assim como em outras variedades de pimentas, a calabresa possui propriedades antiinflamatórias. Por meio de substâncias ativas, como a capsaicina, que atua combatendo a dor, ela pode auxiliar no tratamento da enxaqueca

O poder antioxidante da pimenta previne o envelhecimento precoce. Além de deixar a pele mais bonita, restaurando o colágeno, ela evita que o colesterol sofra alterações e leve a problemas cardíacos.

Perca peso Para quem deseja ficar em forma para o verão, a pimenta calabresa pode ser uma aliada. As propriedades termogênicas desse alimento aceleram o metabolismo e facilitam a

Como passa por um processo de ressecamento, a pimenta do tipo calabresa fica com sabor realçado. O ardor também é mais forte, por isso é necessário consumi-la com cuidado e moderação. No entanto, o consumo diário pode reduzir a formação de coágulos no sangue e aumentar a resistência física, agilizando o processo de cicatrização de machucados e feridas. Fonte: Vivo Mais Saudável


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Música

Edith Piaf, a encarnação da 'chanson' francesa

A cantora Edith Piaf teve vida marcada por perdas e infância pobre, em Paris. Em 2005, foi escolhida em pesquisa como uma das dez maiores personalidades de seu país “Quando eu penso em minha vida, sinto vergonha de mim mesma. Quando revejo esta mulher pequenina, que atravessa a noite com sua solidão e seu tédio, penso que fui, algumas vezes, injusta e má. Eu fui também temperamental, colérica e autoritária. A todos peço perdão. Minha vida foi absurda”. As confissões de Piaf traduzem a sua complexa personalidade e espelham uma biografia marcada pela dramaticidade e pela tragédia. Desde o seu nascimento, no meio da rua, em plena madrugada, segundo uma versão (ou no Hospital Tenon, conforme sua certidão de nascimento), a artista precisou enfrentar sucessivos desafios para chegar a consolidar seu nome como ícone da chanson francesa e uma das maiores

vozes do século XX. Edith Giovanna Gassion nasceu em 19 de dezembro de 1915, no distrito de Belleville, em Paris, e teve uma infância pobre, incerta e solitária. Sua mãe era cantora de cabarés e seu pai, acrobata de rua, o que os levou a delegar a criação da menina às avós — uma delas dirigia um bordel na Normandia. Aos 7 anos, ela perdeu temporariamente a visão, mas a cura ocorreu espontaneamente. Em 1922, convencido por um religioso local, seu pai passou a levála aos trabalhos itinerantes que realizava. Aos 15 anos, Edith abandonou o pai para obter seu sustento cantando nas ruas de Paris. Um ano depois, iniciou um romance com um entregador, e desta relação teve Marcelle, única filha que morreu aos 2 anos, vítima de meningite. Sua carreira artística foi impulsionada por Louis Leplée, dono do cabaré Le Gerny's, que a descobriu cantando nas ruas.

Foi ele quem ensinou-lhe as técnicas de palco, sugeriu-lhe a adoção de figurinos preto e batizou-a de La Môme Piaf, expressão que significa pequeno pardal, numa referência à sua baixa estatura (1,47 m). Em 1936, a cantora gravou o seu primeiro disco pela gravadora Polydor, com boa aceitação de mercado e de crítica. No entanto, após uma infundada suspeita de seu envolvimento como cúmplice no assassinato de Leplée, Piaf teve sua carreira abalada. Para reerguer sua imagem, procurou o compositor Raymond Asso, que assumiu o papel de seu novo mentor, rebatizou-a Edith Piaf e em pouco tempo tornouse grande vedete do cenário musical francês, idolatrada pelo público. No início dos anos 1940, Piaf recebeu convites do teatro e do cinema, aprendeu normas de etiqueta social e se transformou de moleca de rua em queridinha da elite intelectual francesa. Mesmo durante a ocupação


Música "Piaf - Um hino ao amor" é uma verdadeira carta de amor à artista narrada pelo cinema. O filme, lançado em 2007, dirigido por Olivier Dahan e com Marion Cotillard no papel principal, começa em 1955 e volta no tempo para explicar a situação presente da personagem. A atriz ganhou o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Atriz em 2008 por sua representação da cantora.

alemã na França, na Segunda Guerra Mundial, Piaf não interrompeu sua carreira e sua voz ecoava pelo rádio, confortando os franceses. Em 1944, Piaf conheceu o cantor Yves Montand, seis anos mais jovem, tornando-se sua amante e mentora. No ano seguinte, escreveu “La vie en rose”, um de seus maiores clássicos. Após a Segunda Guerra, Edith Piaf passou a excursionar pelo mundo. Nos Estados Unidos, conheceu o pugilista Marcel Cerdan, o grande amor de sua vida. A relação, no entanto, teve um fim trágico devido à morte de Marcel num acidente de avião, em 1949. Foi em sua memória que ela gravou “Hymne à l'amour”. A instabilidade emocional provocada pela perda do companheiro e as dores do reumatismo levaram-na a se tornar usuária de morfina, a beber e a adotar atitudes intempestivas. Em 1951, após retomar sua agenda e a reconquistar o sucesso, Piaf sofreu dois sérios acidentes de carro, que a levaram a fazer cirurgias e a tomar novas injeções de morfina,

que fragilizaram ainda mais a sua saúde. Sua voz e seu talento, no entanto, continuavam inabaláveis, proporcionando ao público apresentações memoráveis no Olympia de Paris e no Carnegie Hall de Nova York. Após um rápido romance com Charles Aznavour e um casamento de quatro anos com Jacques Pills, Piaf se envolveu com o também cantor Georges Moustaki. Foi ao seu lado que, em 1958, sofreu outro grave acidente, que lhe causou traumatismo craniano e debilitou de vez a sua saúde. Em suas tentativas de retorno aos palcos, teve sucessivos episódios de desmaios, sendo hospitalizada diversas vezes. Em 1960, tomada pela sombra de todos os episódios trágicos por que passou, interpretou “Non, je ne regrette rien”, possivelmente o maior sucesso de sua carreira, cuja letra propõe uma reflexão sobre sua própria vida. Em 1961, recebeu o Prix du Disque de l'Académie Charles-Cros, por sua contribuição à música francesa. Diante de um novo cenário musical e sem condições físicas para retomar a carreira, Piaf se retirou para o Sul da França, onde viveu seus derradeiros momentos ao lado do marido, Theo Sarapo, de sua enfermeira e de seu acordeonista. Edith Piaf morreu com a idade de 47 anos. Sua vida foi curta, mas intensa. Desgastada pelos excessos,

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pelo álcool e pela morfina – da qual ela era dependente desde os seus dois acidentes rodoviários sucessivos em 1951 – ela parecia 20 anos mais velha. No fim de sua vida Piaf era também uma mulher machucada e revoltada por não ter conseguido ter uma vida amorosa a altura de sua vida profissional. Ela está enterrada no cemitério de Père Lachaise em Paris. Ela continua a ser hoje a cantora francesa mais conhecida no mundo e aquela que, sem dúvida, marcou com sua voz excepcional e seu destino trágico, o século 20. Frágil e forte ao mesmo tempo, suas canções são agora parte do patrimônio francês assim como o pequeno vestido preto que ela costumava usar e com o qual ela está para sempre associada. Em pesquisa realizada pela BBC, em 2005, Piaf foi escolhida como a décima maior personalidade francesa de todos os tempos. Dois anos depois, foi lançado um filme sobre sua vida, que alcançou sucesso internacional e rendeu à protagonista Marion Cotillard o Oscar de melhor atriz. No Brasil, Bibi Ferreira foi uma das maiores propagadoras de sua obra, com memoráveis apresentações teatrais. Fonte: Acervo O Globo e O Melhor de Paris

Você Sabia? Em Paris há um roteiro chamado “Sur les traces d'Edith Piaf” (Nas pegadas de Edith Piaf), que passa, entre outros locais, pela praça “Edith Piaf”, no 20º arrondissement, onde há uma estátua em sua efígie e o museu “Edith Piaf”.


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Tecnologia

Você está carregando o celular do jeito errado

Poucas coisas são mais irritantes em um momento de necessidade do que ficar sem bateria no celular. E, como você já deve ter percebido, esse problema se torna mais frequente à medida que o smartphone ganha meses de uso. Mas, e se a forma como você carrega o seu aparelho não for a mais eficiente? Foi pensando nisso que o site Battery University preparou dicas, não apenas para a sua bateria durar o dia todo, mas também para mantê-la mais resistente no longo prazo. Em primeiro lugar, ao contrário do que muitas pessoas acreditam,

o site explica que é melhor carregar o smartphone em pequenos intervalos do que conectá-lo ao carregador apenas quando ele já estiver quase sem bateria. Isso porque, assim como nós humanos, os smartphones "sentem" quando ficam com pouca energia e o acúmulo desse "estresse" acaba encurtando sua vida. Assim como a falta de carga, o excesso dela também pode ser um problema. Por isso, recomenda-se que o usuário não mantenha o celular no carregador depois que sua carga estiver completa - algo que possivelmente você costuma fazer durante a noite. Em outra analogia ao corpo humano, o site explica que o aparelho precisa "relaxar seus músculos depois de uma longa sessão de exercícios", ou então

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terá sua saúde comprometida. Quando possível, o mais indicado é carregá-lo várias vezes durante o dia por pouco tempo, e não poucas vezes por longos períodos. Isso não apenas permite que a bateria do seu smartphone tenha "um desempenho ótimo", como também evita que sua carga se aproxime do zero. O Battery University vai mais longe. Segundo o site, o ideal é que o smartphone sequer atinja sua carga máxima, pois a exposição frequente a uma alta voltagem pode prejudicá-lo no longo prazo. "A bateria de lítio não precisa ser completamente carregada; uma carga parcial é melhor", resume. O procedimento ideal, de acordo com o site, é carregar o seu celular sempre que ele tiver consumido cerca de 10% de sua bateria e retirá-lo da tomada um pouco antes de ele completar a carga de 100%.

Por fim, o site recomenda que você mantenha o celular em temperaturas moderadas e o retire da tomada imediatamente se ele estiver ficando quente. Uma forma de evitar o superaquecimento é tirar sua capinha enquanto ele estiver plugado. Fonte: Exame.com

Rua Eugênio Bonádio, 89 Centro | São José dos Campos, SP Tel.: (12) 3921-3989 | Fax: (12) 3302-7043 E-mail: namirpaivapires@gmail.com


Literatura

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Entenda como funciona e o que faz a Academia Brasileira de Letras É uma instituição que remonta a Machado de Assis, seu primeiro presidente. Inspirada na instituição análoga francesa, que existe desde o século 17, a ABL (Academia Brasileira de Letras) foi inaugurada em 20 de julho de 1897. "Não é preciso definir esta instituição, iniciada por um moço, aceita e completada por moços, a Academia nasce com a alma nova, naturalmente ambiciosa", disse Machado na inauguração. É uma instituição que costuma gerar dúvidas entre as pessoas comuns, que não entendem bem a sua função. Muitos também não conhecem boa parte dos nomes que compõem o time de imortais da casa. Entenda como funciona a ABL: Para que serve a ABL? De acordo com o estatuto, de 1897, a Academia tem por fim "a cultura da língua e da literatura nacional". Na prática, a ideia é que a ABL seja um ambiente de trocas intelectuais, realizando conferências e uma série de publicações. Ela também funciona como uma instituição de memória, ao preservar os acervos de muitos dos membros que a compuseram. Dentro de seu trabalho de zelar pela língua nacional, a ABL edita o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", um guia com a grafia correta das palavras, que também pode ser consultado no site ou em um aplicativo de celular. Entre muitas publicações próprias e coedições, por exemplo, a ABL se dedicou nos últimos anos a organizar a publicar toda a correspondência de Machado de Assis. Só o Brasil tem uma instituição assim? Não. A própria ABL segue o modelo da Academia Francesa, que existe desde os tempos de Luís 13. A instituição estrangeira, para se ter ideia, também tem seus rituais —e até o fardão usado pelos membros parece com o dos brasileiros. Quando eleitos, os franceses recebem uma medalha com os dizeres "À imortalidade". Por isso, na França eles também são chamados de "imortais". Também como na ABL, o eleito na Academia Francesa deve fazer um discurso em sua posse, sem esquecer de mencionar seu antecessor. Eles também editam, de tempos em tempos, um dicionário com a grafia oficial do francês. A exemplo da Casa de Machado, há eleições que causam discussão na

Academia Francesa. O escritor e cineasta Alain Robbe-Grillet foi eleito em 2004 e morreu em 2008 sem jamais tomar posse como imortal. A polêmica era que ele se recusava a usar o fardão e exigia participar da cerimônia com um polôver de gola rolê. Em 2009, o escritor François Weyergans também aprontou. Ele demorou 27 meses para escrever seu discurso de posse e ainda chegou atrasado na cerimônia. Há outras instituições do tipo pelo mundo, como a Academia das Ciências de Lisboa, a Real Academia Espanhola e a British Academy, entre outras. Por que a ABL tem membros que não são escritores? É assim desde o começo da instituição. Apesar de levar "letras" no nome, a ABL é um clube que reúne notáveis em várias áreas —como, aliás, acontece em outras casas do tipo pelo mundo. Por isso a Casa de Machado tem também políticos, diplomatas, médicos e advogados, entre outras profissões. Eu posso me candidatar a uma vaga? Pode, basta ter pelo menos um livro publicado. Para se eleger, porém, é outra história. Os eleitos costumam ser pessoas com trajetória de destaque em sua área. Sem falar que há a política interna da Academia. Normalmente, os imortais preferem escolher quem já tenha uma relação com eles. Seja por amizade, seja por frequentar as inúmeras conferências que a Casa de Machado

promove sempre. Além disso, é preciso fazer campanha. Como um imortal é eleito? Depois que um membro morre, os imortais realizam na quinta-feira seguinte a chamada sessão da saudade, quando a cadeira é declarada vaga pelo presidente da casa. A partir daí, os candidatos podem se apresentar. Para ser eleito é preciso ter maioria absoluta dos votos. Ao fim da eleição, os papéis com os votos são queimados em um caldeirão. Fonte: Folha.com

Academia Joseense de Letras A Academia Joseense de Letras foi inaugurada em 20 de outubro de 1980. Durante seus anos iniciais foi presidida pelo Professor Domingos de Macedo Custódio. Em 1986, devido ao seu falecimento, a AJL permaneceu em um hiato que durou até o ano de 2010. A Academia Joseense de Letras tem como finalidade e princípio o estímulo e a preservação da cultura da língua e da literatura nacionais; das obras de seu patrono; a produção de estudos, pesquisas e obras em material impresso ou por qualquer meio eletrônico de escritores locais, regionais e nacionais; assim como a defesa do patrimônio histórico, humano e dos mais elevados valores da literatura e da cultura joseense e nacional. Hoje a AJL tem um espaço dentro das instalações do Laboratório Oswaldo Cruz e é comandada pelo bioquímico e escritor Héctor Enrique Giana.


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Espiritualidade

Curso I: DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL Ensinança 9: Coragem e Controle Pessoal

SANTIAGO BOVISIO Nasceu na cidade de Bérgamo, ao Norte da Itália, no dia 29 de setembro de 1904 e, desde muito pequeno, manifestou extraordinárias faculdades de clarividência e profecia que, com o tempo, a disciplina e o conselho de instrutores físicos e astrais, alcançaram níveis excepcionais. Ainda jovem, ingressou na Ordem dos Cavalheiros do Fogo ramo europeu (C.H.E.F.), em Veneza. A 10 de janeiro de 1926, já com o grau de Cavalheiro Ordenado, fundou a União Savonaroliana em Buenos Aires. Mais tarde fundou, em Rosário, a Universidade Espiritualista Argentina, à qual aderiram grupos de diferentes origens. No dia 3 de março de 1937, junto com três companheiros, fundou Cafh, sigla da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo de Hes. Preparava-se para empreender uma viagem terrestre às Serras Madre de Dios, a noroeste de Machu Pichu, para descobrir uma terra não pisada por pés humanos - prometida a Cafh pela Divina Mãe para construir uma Comunidade Mística secreta, OM HES, de Sacerdotes Ordenados, para dirigir, desde ali, a obra americana da Nova Era de Aquário (Hidrochosa) - quando a morte o surpreendeu num acidente rodoviário nos arredores de Rio Quarto, na manhã de 3 de julho de 1962.

Apesar de tudo o que se disse e escreveu sobre a Coragem, o medo não deixou de reinar no mundo. Desde o temor ancestral que resume em si todos os espasmos e lutas para a defesa pessoal, até o temor sutilmente disfarçado com o nome de defesa pessoal, o medo não deixou de ter sob seu controle os corações. Então, ou a humanidade desconhece a Coragem ou tem um conceito falso dela, pois não é o atropelo nem bravata, mas um sentido bem equilibrado de Controle Pessoal. A Coragem consiste em manejar bem o Controle Pessoal e não a coragem no sentido que os homens dão a esta palavra, que não é mãos que o par de opostos do temor. A Coragem Controle está sempre à altura de sua importante missão e não pode dar os aspectos externos da coragem humana. Para ser realizada em toda sua plenitude, tem que ser experimentada em quatro passos diferentes. Primeiro passo: Simplicidade É indispensável que a simplicidade reine no coração para que a Roda Controle se descarregue de todos os impedimentos que dificultam seu funcionamento. A simplicidade é Coragem; a alma simples é, verdadeiramente, a que não teme. A alma verdadeiramente grande não pode abandonar-se continuamente a cismar sobre o que virá porque está segura de si mesma. O homem moderno vive em uma preocupação contínua; enredou sua mente de tal forma que vive em uma contínua defesa, em uma contínua cisma sobre o mal que lhe pode nascer ou que lhe pode sobrevir. Descartar tudo isto e viver o dia de hoje, a hora presente, é adquirir, é estar seguro de que o homem tem em si o poder necessário para reagir no momento em que se apresente o perigo e não antes do perigo. Os frouxos, os que não têm caudal, nem reserva de energias, têm, sim, que temer continuamente. Porém aquele que sabe que é uma fonte inesgotável de energias cósmicas não tem porque temer. Segundo passo: A prudência. A prudência, como Coragem e Controle Pessoal não é aquela indecisão constante, tão habitual nos homens e que os faz perder as melhores oportunidades por se demorarem. A prudência é a observação contínua das forças pessoais do homem e do que ele pode dar. Quando a alma se sente plena de uma força santa que a impulsiona a ir em defesa dos oprimidos, a fazer justiça, a ir ao martírio se for necessário para o bem da humanidade, tem que deter essas forças, não gastá-las e considerar o que faria se seu sonho fosse realidade. É preciso estar diante da realidade para saber o que se pode dar e a prudência Controle é nisto a única mestra. Perguntaram ao rei Salomão: “O que é a sabedoria?”. Ele responder: “A sabedoria

alberga em sua casa a prudência”. Terceiro passo: A Temperança Para se poder viver simplesmente, em paz e sem o tormento de não poder defender-se para fazer valer a prudência e darlhe mérito para que distinga as forças reais das ilusórias na conquista da Coragem e do Controle Pessoal, é indispensável a temperança. A temperança é o tanque no qual se acumulam as energias da Coragem. Controlar e medir todos os atos, privar-se das coisas mais agradáveis, medir com discrição as coisas indispensáveis, vigiar os pensamentos e as palavras, é poupar forças preciosas. Nunca se deve confiar demasiado naquele que diz: “eu sou forte, eu seu defender-me”. A temperança, o sacrifício constante de acumular forças, faz com que o Centro Controle se endureça como um diamante e possa tolerar todas as vibrações, mesmo as mais violentas e mortíferas. Têm-se visto homem que viveram encerrados em claustros, com sua vontade completamente submetida às ordens de seus superiores que, quando começaram a agir, demonstram ter uma Coragem a toda prova, que não condizia com sua educação. È que a temperança, exercitada durante muitos anos, a renúncia da vontade e o domínio das paixões, deu-lhes a verdadeira Coragem, que se estriba no Controle Pessoal Quando um temor constante invade a alma, não há que vencê-lo fazendo alarde exterior de não senti-lo, como aqueles que põem óculos azuis para ver o mundo com cor agradável, senão que há que poupar energias diárias para vencê-lo. Somente quando se acumulou forças suficientes se poderá fazer-lhe frente. Quarto passo: A Fortaleza Havendo chegado ao último passo, o mais difícil de todos, apresenta-se a grande questão: A Coragem e o Controle Pessoal são adquiridos com a resistência ativa ou com a resistência passiva? O ser tem que enfrentar o inimigo com todas as suas forças ou deve abandonar-se como um manso cordeiro nas mãos do adversário? A verdadeira fortaleza, aquela que Sá a Coragem suprema, é a que resiste até um ponto determinado; é indispensável resistir para vencer. É proverbial que os verdadeiros valentes, que souberam dar uma verdadeira lição a seus inimigos e perseguidores, foram muito nobres e generosos com os mesmos em casos extremos. Quando o ser compreende que tem em suas mãos a vitória, que tem bastante coragem para enfrentar uma situação, então se abandona nos braços daquela fortaleza, que despreza o fruto da coragem, porque conquistou a essência da mesma. Em resumo: A Coragem e o Controle Pessoa são a simplicidade da criança que não conhece o temor, a prudência do ancião que já não teme nem lhe importa o perigo, a temperança do virtuoso que despreza os excessos da vida e a fortaleza do vencedor que se colocou acima de sua própria vitória.


Literatura Brincadeira

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O Autor O ÚLTIMO VERSO QUE ESCREVO... Onde foram as flores que a cada manhã colocava na mesa para saudar teu dia? Onde foram os versos que a cada madrugada brotavam do meu ser buscando teus olhos? Onde foram as palavras que dizia ao teu ouvido com força de prece tentando expressar-me? E os recados, e os olhares, e as canções sussurradas, e os versos sempre ditos de poetas que amavam? Onde foi tudo aquilo que algum dia fez sentido e que agora parece longe tão longe como o tempo? Como o poeta do amor cantava, posso escrever os versos mais tristes esta noite. Escrever por exemplo... ...o que eu agora poderia? A tinta secou na pena que escreve, O verso que surgia em meu peito se esconde por trás das magoas. E as flores?; ah as lindas flores! Quanto elas representavam; quantos versos escondiam entre as coloridas pétalas. Foram tantas vezes ai depositadas que viraram rotina, já sem graça, costume nos olhos, na percepção

dos detalhes, na vulgaridade do compromisso. Como os brindes, a cada manhã, e à tarde, que também viraram rotina e perderam sentido pela atitude sempre latente da mesmice dos fatos. Viajamos muito pelo mundo e pela vida. Tantas vezes, que também virou rotina, frustrante e obrigatória rotina que em lugar de alegrar, entristece. Como foi a última viagem, lembra? Não adiantou nada a beleza das coisas, nem os cânticos surdos de lugares que tantos gostariam de ver. Hoje nos olhamos com distância e magoa mal dissimulada; nossos peitos, cansados da desídia, da inércia, deixaram de se emocionar. “Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Yo la quise, y a veces ella también me quiso.” Assim cantava o poeta na vigésima poesia que surgia em sua alma desesperada pela ausência. E concluía, como tudo o que de repente acaba, com aquela dor que arranca pedaços de sua alma, “Aunque éste sea el último dolor que ella me causa, y éstos sean los últimos versos que yo le escribo.”

Héctor Enrique Giana www.hectorenriquegiana.com.br Nascido em Córdoba, Argentina, Héctor Enrique Giana é bioquímico por formação e escritor por paixão. Mora em São José dos Campos desde 1978 e há mais de trinta anos está a frente da direção do Laboratório Oswaldo Cruz. Dr. Enrique já escreveu vários livros técnicos e de contos. Seu lançamento mais recente é "Sonhos Meus", que aborda sua relação com o universo onírico, que muitas vezes entre o sono e a vigília, não soube dizer se o acontecimento era real ou fruto de sua fértil imaginação. Membro da Academia Joseense de Letras (AJL) desde 2014, escolheu como patrono Huberto Rodhen, um filósofo, educador e teólogo catarinense, radicado em São Paulo. Dr. Enrique assumiu a presidência da AJL em julho de 2016. Conheça mais de sua obra em seu site www.hectorenriquegiana.com.br

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