Revista Oswaldo Cruz Cultural - Edição 55

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REVISTA

OSWALDO CRUZ CULTURAL Uma publicação do Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos Ano X - no55 - Jan/Fev 2017 - Distribuição gratuita e dirigida LABORATÓRIO

OSWALDO CRUZ

Umberto Eco: Autor de ‘‘O Nome da Rosa’’ faria 85 anos em 2017 Confira nas págs. 6 e 7

Sentir medo e outras coisas que robôs já fazem Pág. 08

O que aconteceria se a Terra fosse quadrada? Pág. 03

Dicas para não gastar com o material escolar Pág.

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Editorial

O SER LUMINOSO Ontem olhando notícias na Internet vi uma manchete relatando que a região do Ártico vai ficar sem gelo até 2040 por causa do Aquecimento Global. Logo abaixo, a notícia de que o presidente eleito dos EUA disse que não assinará o tratado de não proliferação de CO2 que causa aquecimento global, em seguida, os números das emissões de Carbono no mundo. Deixei de ler e lembrei-me de um sonho que tive um tempo atrás... A realidade e a fantasia se misturam quando o sono é leve, quase–sem-sono, como se estivesse acordado num torpor e as imagens surgem como num filme: sabemos que estamos “dormindo” mas sentimos que estamos acordados. Ai o sonho se transforma em revelação! Esse dia, de alguma forma estava sentado no alto de uma montanha sobre uma pedra grande, olhando para o vale. Não era muito alta, a vegetação consistia em uma grama rala e curta, e a visibilidade era boa a tal ponto de poder distinguir o rosto das pessoas. Havia muita correria de gente que não conhecia embora me esforçasse para descobrir algum conhecido que pudesse me explicar o que estava acontecendo. Vi muita destruição em volta, como se tivessem explodido uma grande bomba. A terra estava rachada e muitas pessoas caídas dentro das rachaduras, muitos corriam sem rumo, automóveis virados, casas destruídas, árvores caídas, uma grande gritaria e desespero no rosto das pessoas. Tudo isto se estendia ate onde minha vista alcançava, e imaginei que fosse um fenômeno no mundo todo. Apesar deste caos e de minha angústia pela visão terrível que se desenvolvia embaixo da montanha, no alto, o silêncio e a tranquilidade era tal que dava para escutar a brisa suave passando pelo meu entorno. As poucas nuvens deixavam passar raios de sol, que iluminavam somente à montanha; abaixo estava escuro, turvo, sem a vida aparente que o sol proporciona. Estava com o olhar fixo no vale quando senti um arrepio, como quando sentimos a presença de um ente não físico, que parece querer comunicar-se e não

Expediente Editor Geral: Héctor Enrique Giana Colaboração: Isabella Damião Projeto Gráfico: Héctor Enrique Giana Periodicidade: Bimestral Tiragem: 4.000 exemplares

Distribuição gratuita e dirigida

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(12) 3946-3711 A maioria de nossas matérias são retiradas de Internet.

consegue. Ao virar o rosto, olhando um pouco para cima do nível da montanha, vi um ser em pé, mas como os raios de sol vinham da direção de sua cabeça, não distingui seu rosto. Era alto, tal vez de 1,85 m., e vestia uma túnica branca até os pés. Sentia que olhava para mim embora não pudesse ver seu rosto; não sabia se era homem ou mulher, mas nada falou apesar de parecer querer se comunicar comigo. Deu uns passos para o lado saindo da direção do sol, e vi que os raios luminosos o acompanhavam; era como se o sol estivesse grudado atrás de sua cabeça! Percebi então que gotas de lágrimas caiam de seus olhos, apesar de não vêlos. Não percebi o que estava acontecendo pois fiquei como que hipnotizado pela sua presença e não conseguia tirar meus olhos dos seus. Como se um grande imã estivesse atraindo nossos olhares. De repente a força de atração dos olhares cessou e pude olhar para o chão; onde antes havia uma rala grama escurecida pelo tempo, apareciam flores multicoloridas de diversas formas e tamanhos. A cada lágrima que caia se formava uma flor, deixando um aspecto celestial no topo da montanha. As lágrimas pareciam gotas de prata derretida, brilhantes e luminosas. Me pareceu escutar uma voz, mas percebi que saia de dentro de minha cabeça já que o som físico continuava sendo o da brisa e nada mais se escutava apesar de “saber” que estava recebendo uma mensagem. Ante meu atônito olhar, inquisitivo, como que perguntando mentalmente o que estava acontecendo no vale, ele me disse, sem palavras, que era o fruto que o homem havia plantado; era muito doloroso ver aquilo, mas que era necessário para a purificação do homem. Ele sentia como um pai vendo seus filhos brigar e se machucarem e que nada podia fazer para impedi-los. Disse ainda que tinha “poder” para deter a confusão no vale mas que não era propício intervir nesta questão. Não me pareceu soberba de sua parte “dizer” aquilo, mais ainda por ver as lágrimas continuar caindo de seus olhos e continuarem formando formosas flores. Disse que acompanhava a evolução do homem desde sempre e que aguardava o momento de manifestar-se e agir conforme deveria ser, mas que ainda não era chegado o momento, que dependia de certos fatores, os quais não comentou. Tentei averiguar seu nome, da mesma forma que recebia as informações, pensando nelas, mas nada me disse. Só aclarou que no ano de 2010 apareceria de forma definitiva e que seria reconhecido por muitas pessoas e não por outras muitas, mas que isso era assim mesmo e que sempre seria assim. Disse que não era relevante que acreditassem nele pois sua missão não dependia disso. Pediu duas vezes seguidas que não divulgasse a ninguém o que estava acontecen-

do até o ano de suas aparição neste mundo. Em 2010 se faria conhecido para o mundo e todos poderiam compartilhar a experiência que viria. Claro que o arrepio do meu corpo aumentou, pois não sabia quem era, nem suas intenções, e apesar da bondade que exalava sua presença, ao parecer uma coisa mágica, dava a impressão de um surrealismo fantástico ao misturar-se com a confusão reinante no vale. Estava muito próxima a hora da mudança e novos paradigmas seriam revelados e adotados como forma de vida. Os homens teriam que participar destes câmbios e quem não aderisse não teria chances de permanecer. Disse que o que estava acontecendo no vale era um pálido reflexo do que viria depois. Haveria muita destruição, mas dias de muita luz e paz inundariam à humanidade. A transição seria longa, porém segura, e muitos homens seriam chamados para participar ativamente desta mudança. Por mais que me esforçasse não consegui “ver” o ser luminoso que estava à minha frente, e ele percebendo meu interesse me disse que chegaria a hora de encontrar-nos frente a frente e que eu o reconheceria. Deveria esperar a data combinada e que poderia ser um aliado, junto com outros, na reconstrução. Simplesmente desapareceu da mesma forma como havia aparecido. Só ficaram as flores da lembrança de sua presença; o cheiro que a brisa espalhava era magnífico! Voltei então minha atenção para o vale e vi muitos seres olhando sem compreender mas percebi uma esperança acessa no coração deles. Outros continuavam a correr, a lutar, a pilhar, em fim, como se nada tivesse acontecido; então lembrei que o ser me disse em relação aos homens: alguns perceberiam e outros não. Percebi que o holocausto e a dor era o caminho marcado para a evolução do homem, e que dependia de seu arrependimento e de sua conscientização a mudança proclamada pelo ser; provavelmente teríamos que sofrer para crescer. Creio que “despertei” nesse momento, pois percebi que lágrimas corriam pelas minhas faces enquanto fixava o “sonho” em minha memória. Arrisco a dizer que continuava no meu quarto o cheiro de flores e a sensação de presença de algo diferente a nos. Então orei, orei muito pedindo que acontecesse tudo dessa forma e que não tenha sido tudo fruto de minha imaginação. Foi tão vívido que parecia que realmente eu estava lá; depois que me levantei, parecia estar flutuando e as coisas haviam mudado de forma e de dimensão. O momento era diferente, e aguardar 5 anos não parecia muito tempo...

A direção


Curiosidades

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O que aconteceria se a terra fosse “quadrada”?

Tudo bem que em algum momento na história os físicos e matemáticos chegaram a acreditar que a terra e todos os demais planetas eram de fato quadrados. E apesar de toda a especulação de que a terra era na realidade esférica, inclusive já no século 6 antes de Cristo, foi somente no ano de 1522 que a esfericidade da terra foi de fato provada. Mas como a nossa imaginação é livre, e para imaginar não se paga nada, nós aqui da Fatos que somos muito mais do que ultra curiosos queremos saber, afinal, como seria o mundo se a terra fosse mesmo quadrada? Bom, para responder a essa questão a primeira coisa que precisamos entender, é que o quadrado assim como a circunferência, são formas que existem apenas em um plano bidimensional, enquanto a esfera e o cubo são formas geométricas que de fato existem na tridimensão. Isso implica dizer, que a terra mesmo que hipoteticamente jamais poderia ser quadrada, e sim possuir um formato cúbico. No ano de 1884, um astrônomo suíço chamado Arndt divulgou ter descoberto um planeta peculiar que existia na órbita de Netuno, supostamente se tratava de um planeta cúbico. Porém, apesar de todas as matérias que saíram sobre o provável descoberta, ainda naquele mesmo ano, a teoria de Arndt foi refutada assim como também não foi aceita pelos físicos de sua época, e o motivo para isso era bastante óbvio, o fato de fisicamente falando ser impossível existir um planeta como esse. Para a gente entender melhor o porquê dessa improbabilidade, precisamos entender como é que acontece

a formação dos planetas. Os nossos cosmos são formados a partir do aglomeramento de pequenos pedaços de rochas espaciais, que graças a força da gravidade, que faz com que as coisas se atraiam, passam a se unir cada vez mais, se chocando e compactando tudo em uma grande e densa massa só. Por esse motivo, é natural que os planetas assumam um formato esférico, pois por mais que no início esse aglomerado de rochas não possua um formato em especifico, com o passar do tempo, é impossível que ele não se “lapide” e “aconchegue” até o formato esférico. Pois bem, agora que entendemos porque fisicamente é impossível ter um planeta em um outro formato geométrico qualquer, vamos a imaginação: afinal, como a vida na terra seria caso ela possuísse o formato de um cubo? Na teoria, portanto, o nosso planeta possuiria 6 lados distintos, e o centro de cada um desses lados, seria as únicas regiões teoricamente planas, e consequentemente também seria ali, no centro de cada face desde “dado gigante” que os oceanos e mares se encontrariam. Nessa região (o centro de cada lado do cubo), a gravidade atuaria como o de costume, porém conforme avançássemos rumo uma das extremidades do cubo, a gravidade assim como o oxigênio se tornariam cada vez mais rarefeito. Fica ainda mais fácil entendermos o porquê disso acontecer, ao observarmos o desenho abaixo, que exemplifica que como a gravidade atrai os corpos para o centro da terra, consequentemente as extremidades seriam com-

prometidas, uma vez que se encontram mais afastadas do centro. Matematicamente no centro de cada face do cubo, a força da gravidade seria quase equivalente a 1g, enquanto nas extremidades esse valor seria reduzido para 0,646g. Mas bem, o que isso significa exatamente? Mais precisamente isso implica em dizer, que conforme nos afastássemos do centro de cada face, teríamos a sensação de que estamos em uma ladeira, e o ato de ficar de pé e caminhar se tornaria cada vez mais difícil. A sensação que teríamos aqui da terra, é que cada lado possui o formato de “U” de uma pista de skate. Além disso quando chegássemos (com muitas custas) exatamente em um dos vértices desse cubo, teríamos a sensação de estarmos sobre o topo de uma montanha, podendo observar a vista finita, de uma grande parte do planeta lá em baixo. Descer esse vértice seria como descer uma serra, que é bastante íngreme em seu início, e que conforme de afasta desse ponto volta a se tornar plano mais uma vez. Basicamente a vida se resumiria a ocupar o centro de cada vértice, existindo apenas cidades litorâneas ou próximas do mar, uma vez que os oceanos, assim como já falamos se concentrariam nessa região. Consequentemente teríamos menos espaço para ocupar e uma vantagem curiosa, é que cada uma das faces do cubo que é a terra, teria uma biodiversidade única e independente das demais. Outro problema seria as temperaturas, que seriam mais dificilmente equalizadas. Uma última curiosidade sobre esse hipotético modo de vida seria o fato de furacões simplesmente não mais existirem. Mas e ai, você conseguiu imaginar como seria a nossa vida em um planeta “quadrado”? Fonte: Fatos desconhecidos

Edward Rasquinha

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Comemoração

Saiba mais sobre o Carnaval no Brasil começam os ensaios nas quadras das diversas escolas de samba da cidade. No mês de dezembro a cidade já se agita com os denominados “ensaios de rua” e a mais nova criação: “ensaios técnicos”, que levam milhares de pessoas ao Sambódromo todo final de semana. Os desfiles oficiais são realizados durante a data oficial do carnaval.

Pernambuco Milhares de pessoas saem pelas ruas de Olinda e Recife, a maioria fantasiada e ao som do frevo (ritmo marcante do Estado). O carnaval de Pernambuco conta com dezenas de bonecos gigantes, os foliões são extremamente animados. Uma das grandes atrações é o bloco carnavalesco “Galo da Madrugada”.

O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando. Certos personagens têm origem europeia, mas mesmo assim foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô, colombina. A partir desse período, os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) foram criados, mas só se popularizaram no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. O carnaval tornou-se mais popular no decorrer do século XX e teve um crescimento considerável que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar mais animado). A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”, anos depois seu nome foi modificado para Estácio de Sá. Com isso, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se em Ligas de Escolas de Samba e

iniciaram os primeiros campeonatos para escolher qual escola era a mais bonita e a mais animada. A região nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua, como Recife e Olinda. Já na Bahia o carnaval fugiu da tradição, conta com trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial o axé. Veja a seguir os Estados que mais celebram o carnaval:

Bahia O carnaval baiano é, sem dúvida, um dos mais calorosos e animados do Brasil e do mundo. Em especial na cidade de Salvador, onde se localiza os três principais circuitos carnavalescos: Dodô, Osmar e Batatinha. Por esses circuitos passam mais de 150 blocos organizados, cerca de 2 milhões de pessoas durante os dias de festa. Normalmente esses blocos se apresentam com os trios elétricos e com cantores famosos.

São Paulo

Rio de Janeiro A folia carnavalesca carioca começa antes dos dias oficiais do carnaval. Já no mês de setembro

O carnaval paulista é similar ao carnaval carioca. Acontece um grande desfile das escolas de samba da cidade. O desfile ocorre em uma passarela projetada por Oscar Niemeyer. Há o desfile do Grupo Especial e do Grupo de Acesso, que acontecem na sexta-feira e no sábado, para não haver concorrência com o desfile do Rio de Janeiro. Fonte: Brasil Escola

LABORATÓRIO OSWALDO CRUZ São José dos Campos

Nossa estante fica na Matriz do Laboratório Oswaldo Cruz Praça Cândida Maria César Sawaya Giana, 128 Jardim Nova América


Saúde

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Saiba como planejar uma alimentação saudável no dia a dia feijões, lentilha e grão de bico) e dois a três tipos de vegetais crus. Deve-se inserir, ainda, uma porção de legumes refogados.

Com planejamento, é possível alimentar-se bem e ter uma vida melhor. Refeições rápidas entre uma reunião e outra, snacks calóricos em meio aos estudos, parada rápida para comer em um fast food. Essa é a rotina alimentar de muitos que sofrem com a falta de tempo. Mas não precisa - e nem deve - ser assim. Alimentar-se bem pode parecer um desafio para quem tem a vida agitada, mas com organização e força de vontade é possível mudar maus hábitos e vícios. Aprenda como planejar uma alimentação saudável no dia a dia e dê agora mesmo o start para uma vida melhor. A primeira dica para quem tem pouco tempo é planejar as refeições da semana com antecedência. Uma sugestão é aproveitar o sábado ou domingo para comprar e pensar no que será consumido de segunda a sexta-feira. Para que o nosso organismo queime calorias adequadamente, precisamos nos alimentar de forma fracionada - ou seja, de cinco a seis vezes ao dia, de acordo com a nutricionista Simone Martens. E é claro: todas essas refeições precisam ser saudáveis equilibradas em nutrientes, afirma.

Café da manhã No café da manhã, é fundamental combinar pães integrais ou cereais, leite (desnatado ou semidesnatado) ou derivados como queijos, iogurtes e uma porção de frutas, alerta Simo-

ne. “Essa combinação sacia e fornece energia suficiente para um bom gasto calórico.”. No intervalo até o almoço, a especialista sugere pensar em opções saudáveis e práticas, como frutas secas.

Lanche da tarde No meio da tarde é importante realizar um lanche para que o metabolismo permaneça gastando energia em ritmo adequado e acelerado, explica a nutricionista. A dica é pensar numa fruta que seja prática de comer e carregar, como maçã, pêra e banana. Ela sugere acompanhar com uma porção de oleaginosas in natura (castanhas, amêndoas, pistache, nozes) ou uma porção pequena (40g) de biscoitos integrais sem recheio.

Jantar com sobras do almoço

Almoço completo em nutrientes No almoço, o prato deve conter várias classes de alimentos. Segundo Simone, é essencial ter: uma fonte de carboidratos (como arroz, batata e mandioca), uma fonte magra de proteínas (como filé de frango, peixe, carne vermelha magra e omelete), uma opção de leguminosas (como

“No jantar, como muitas vezes se chega cansado ou tarde em casa, podendo faltar disposição para encarar o fogão, uma boa pedida são sanduíches preparados com pão integral, queijo branco, ou frango que restou do almoço”, afirma Simone. Outra opção é comer ovo na chapa com dois a três tipos de vegetais e um fio de azeite de oliva sobre o recheio. Fonte: Vivo Mais Saudável


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Literatura

A lucidez intelectual de Umberto Eco

Escritor italiano não desfilava apenas conceitos, mas os transportava para a atualidade, demonstrando o quanto é importante interpretar o passado para entender o presente Qual a importância do conhecimento? Para que serve o saber? Poucas pessoas acumularam tanto conhecimento e tanta sabedoria como o escritor, filósofo, professor e semiólogo italiano Umberto Eco, que recentemente nos deixou. Dono de uma memória prodigiosa, Eco citava passagens referentes tanto ao Ulisses de Homero como ao Ulisses de Joyce, tanto a filosofia escolástica de São Tomás de Aquino como o desconstrucionismo de Derrida. Mas um verbete de enciclopédia, que não germine na sociedade e não produza frutos, tem pouca ou nenhuma importância. De que me vale saber todas as capitais dos países da África, se pouco ou nada compreendo a respeito dos dramas sociopolíticos que afligem esse continente? Eco não desfilava apenas conceitos ou verbetes enciclopédicos, mas os fazia viver nos seus brilhantes ensaios e nas suas bem humoradas crônicas, transportando-os para a atualidade, demonstrando mais uma vez o quanto é importante

interpretar o passado para entender o presente (e especular com propriedade e coerência sobre o futuro). Como interpretar coerentemente o conhecimento adquirido pela humanidade ao longo dos séculos? Para responder a esta questão, o brilhante intelectual nascido em Alessandria (que em italiano se pronuncia Alessándria e não Alessandría, como erroneamente boa parte da mídia brasileira tem divulgado) empregou grande parte da sua vida acadêmica e intelectual. Desde Obra aberta, o livro que o consagrou ainda muito jovem, ele procurou ressaltar que as interpretações podem e devem ser múltiplas, mas precisam ser coerentes e fiéis ao texto que se quer analisar. Sendo assim, a “abertura” às múltiplas interpretações da obra juvenil de 1962 é de certo modo “corrigida” pelo apelo à coerência e à fidelidade ao texto no livro Os limites da interpretação, de 1990. O que se deve interpretar? Quem tem a missão de interpretar e transmitir os resultados aos demais? Como transmitir tais resultados? Todas essas questões também constituíram a tônica dos livros de Eco, seja os de ficção, seja os

teóricos. De que realidade podemos falar? Será que existe uma única realidade para todos? A verdade absoluta, objeto de investigação do filósofo, existe e deve ser comunicada a todos, tanto aos demais literatos e intelectuais, quanto aos comuns mortais? No best-seller universal O nome da rosa, Guilherme de Baskerville, o detetive-mestre que com tanta argúcia e perspicácia investigou e desvendou os crimes que abalavam o mosteiro, no fim do romance diz ao discípulo Adso que é preciso se libertar das verdades absolutas, e que a sabedoria, ainda que fundamental e necessária, é apenas uma escada que conduz a algum lugar. Uma vez que se chega a tal lugar, é preciso abandonar a escada e basta! O que se chama de realidade é, portanto, uma ilusão. O que se chama de verdade constitui outra ilusão, em nome da qual os seres humanos chegaram (e ainda chegam) a cometer genocídios e atrocidades de todos os tipos. Da busca insensata da verdade absoluta precisamos, portanto, nos libertar. Enfim, a única realidade cognoscível e que merece ser interpretada é a dos signos (o que explica a dedicação apaixonada de


Literatura Eco pelo estudo da semiótica). Quem deve transmitir o conhecimento? Em um magnífico ensaio intitulado Norberto Bobbio: a missão do douto revisitada, dedicado ao grande cientista social italiano, Eco analisa o significado da função intelectual, concluindo que só exerce função intelectual quem possui autocrítica e usa a criatividade para acrescentar algo novo ao conhecimento humano. Sendo assim, o professor que em sala de aula se limita a reproduzir o que outros já disseram ou o ensaísta que em seu trabalho nada acrescenta a determinado assunto, apenas repetindo o já dito, podem até ter alguma importância, mas não exercem uma verdadeira função intelectual. Ser capaz de criar, reconhecendo os próprios limites e imperfeições por meio de uma boa dose de autocrítica, constitui, portanto, a virtude de um verdadeiro intelectual. O palavreado retórico e vazio de um político, por exemplo, repleto de verdades aparentemente irrefutáveis e absolutas, não constitui um discurso intelectual. Citando Bobbio, Eco lembra que é dever do homem sábio (ou douto) espalhar dúvidas, e não verdades, criando as crises, sem necessariamente resolvê-las. Uma vez que o escritor infelizmente não mais se encontra entre nós, os poucos detratores de Eco poderão continuar a objetar, talvez até com mais veemência, que quem quer conhecer tudo acaba conhecendo nada. Talvez demonstrem, porém, arrependimento e revejam as suas afirmações, como muitas vezes acontece. Nós, que admirávamos os seus livros e todos os seus escritos, continuaremos a admirá-los, talvez ainda mais. Certamente, a lucidez de Umberto Eco já está fazendo falta!

6 livros indispensáveis de Umberto Eco para sua estante Escritor, filósofo e estudioso dos fenômenos de comunicação, como todo grande autor, sua obra permanece viva. A morte de Eco comoveu seus fãs mundo afora. No Instagram, eles prestaram homenagens postando fotos de seus livros prediletos. Alguns deles são os mais importantes das dezenas de textos do escritor. Se você gosta de história, mistura de gêneros literários e olhar analítico sobre cultura e sociedade, aqui estão algumas dicas de leituras do autor:

'O Nome da Rosa' (1980) Ambientada em um mosteiro franciscano na Itália do ano de 1327, a principal obra de Umberto Eco retrata um mistério investigado pelo frei Guilherme de Baskerville: supostamente, monges estariam cometendo heresias. No entanto, a investigação é interrompida por uma série de assassinatos de monges. O Nome da Rosa tornouse um evento literário por misturar em sua narrativa teoria literária com análise de textos bíblicos, história medieval e semiótica na ficção.

'O Cemitério de Praga' (2010) Em mais um livro de ficção histórica, Eco conta em O Cemitério de Praga a jornada de Simone Simonini - o único personagem ficcional da história -, envolvido em uma série de conspirações que envolvem

O melhor investimento imobiliário

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satanismo, jesuítas, maçons e falsificações. Segundo o jornal La Repubblica, esta é "uma obra destinada a se tornar um clássico".

'Número Zero' (2015) O sétimo romance de Eco fala do mau jornalismo. Um grupo de jornalistas prepara um veículo feito para prejudicar pessoas, enquanto um documentário da BBC mostra a ligação entre diversos fatos históricos que são objetos de teorias conspiratórias. A história se estende desde o fim da Segunda Guerra Mundial, na década de 1940, até os dias de hoje.

'O Super-Homem de Massa' (1991) A análise literária do autor neste livro vai de personagens e histórias do século 19 aos mais recentes, como o espião 007.

'A Ilha do Dia Anterior' (1994) Em um mais um romance histórico, Eco narra como o sobrevivente de um náufrago encontrou um navio deserto cheio de relíquias de séculos atrás, como obras de arte e metais, que carregam consigo diversos momentos da história da humanidade.

'O Pêndulo de Foucault' (1988) Um trio de redatores de uma editora descobrem indícios de uma conspiração que teria se iniciado em 1312 e, secretamente, se estendeu até a década de 1980, época em que O Pêndulo de Foucault se desenrola. Com bom humor, Eco reflete no romance sobre os mistérios da história, tecnologia e o mundo dos signos.


Tecnologia

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Mentir, sentir medo e outras coisas que robôs já fazem gia bem assustadora: uma inteligência artificial com o apelido Máquina do Pesadelo, expert em criar medo da forma mais eficiente possível. O robô do MIT consegue criar diferentes cenários assustadores baseados nos arquétipos de filme de terror e naquilo que nós achamos mais medonho. Mas a Máquina do Pesadelo não é a única capaz de fazer qualquer ser humano molhar as calças: também esse ano, o filme Morgan, um terror sobre inteligência artificial, ganhou um trailer editado por uma inteligência artificial. Bizarro.

Imitar personalidades “Vocês não conseguem pintar um quadro”, diz um ser humano para um robô. “Não são capazes de criar uma sinfonia, de fazer arte”. O robô responde: “E você, consegue?”. A cena, do filme Eu, Robô, incomoda porque faz questionar o que, exatamente, significa ser humano – e até onde vai o que entendemos como humanidade. E essa é a pergunta que se repete em qualquer filme sobre o tema. Acha que essa dúvida só faz parte da ficção? Não: características humanas já existem nos robôs – eles são capazes de mentir, sentir medo, criar arte e até de assustar você. Conheça as capacidades humanas que já são parte das inteligências artificiais:

Mentir O que poderia dar errado com robôs mentirosos? Para o Google Brain Team, que estuda o tema, nada: eles estavam treinando robôs para mentir uns para os outros como uma forma de proteger dados e informações. Para fazer isso, eles usaram três inteligências artificiais – Alice, Bob e Eve – e programaram Alice e Bob para trocarem informações apenas entre si, sem incluir Eve – a tarefa dela era descobrir, sem ajuda humana, o segredo dos outros dois. Só que deu ruim: Alice e Bob ficaram tão bons nisso que acabaram “mentindo” para os próprios programadores.

Sentir medo Medo é um sentimento chato, mas extremamente importante para a sobrevivência. É ele que te impede de saltar de um penhasco, por exemplo. Pensando nisso, cientistas da Universidade Carnegie Mellon, nos

EUA, bolaram um jeito de injetar medo nos robôs: eles criaram um programa que determina a probabilidade de acontecer alguma coisa com os dispositivos. Quando confrontados com as possibilidades de perigo, os drones param, se reprogramam e seguem outro caminho.

Compor músicas Essa foi culpa da Sony: por anos, a gravadora alimentou um banco de dados com músicas de diferentes ritmos e artistas do mundo todo – ao todo, são 13 mil canções. Daí, a empresa criou uma inteligência artificial chamada Flow Machines, que consegue analisar as músicas do banco e compreender as melhores interações entre estilo, ritmo e voz. Basicamente, o que esse programa faz é criar uma “colcha de retalhos” musical, usando pequenos pedaços e elementos das canções catalogadas pela gravadora. A Flow Machines já criou duas músicas e promete um álbum inteiro em breve.

Criar literatura “O computador, dando prioridade à busca pela própria felicidade, parou de trabalhar para os humanos”. É assim que termina o conto “O Dia em que um Computador Escreveu um Conto”, escrito por uma inteligência artificial. Tudo bem, ela teve um empurrãozinho de cientistas humanos, que selecionaram palavras e frases que seriam usadas na narrativa – mas a partir daí, o computador fez tudo sozinho. O texto passou na primeira fase do concurso literário Nikkei Shinichi Hoshi, no Japão.

Assustar humanos Esse ano, o MIT criou uma tecnolo-

Esse talento robótico não parece grande coisa. Mas a personalidade imitada, no caso, era Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos – e pior: é bem difícil distinguir o Trump de carne e osso do robótico. Isso porque a inteligência artificial, chamada DeepDrumpf, foi criada a partir de discursos, entrevistas e tweets reais do republicano. Em uma conta no Twitter e em um falso site de campanha, o “robô Trump” tem soltado o verbo daquele jeito exaltado que só o Trump real tem. Embora DeepDrunf não passe de uma zoeira, sua conta no Twitter já tem quase 30 mil seguidores.

Fonte: SuperInteressante

Inteligência Artificial A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação que busca, através de símbolos computacionais, construir mecanismos e/ou dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar, resolver problemas, ou seja, de ser inteligente. O estudo e desenvolvimento desse ramo de pesquisa tiveram início na Segunda Guerra Mundial. Os principais idealizadores foram os seguintes cientistas: Hebert Simon, Allen Newell, Jonh McCarthy e vários outros, que com objetivos em comum tinham a intenção de criar um “ser” que simulasse a vida do ser humano.


Música

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Conheça o compositor George P. Telemann George Philipp Telemann nasceu em Magdeburgo, a 14 de março de 1681. De formação autodidata como instrumentista e compositor, o jovem teve que lutar para seguir sua carreira de músico, já que sua família se opunha decididamente. Seu pai, Heinrich Telemann, foi diácono e vinha de uma família que, por várias gerações, formara pastores protestantes. A tradição de sua família obrigavao a receber uma formação universitária. Telemann foi bom aluno no colégio e, ainda adolescente, era capaz de escrever versos em alemão, latim e francês. A partir dos 10 anos tocava com perfeição flauta, violino e outros instrumentos, mas não conhecia teoria musical. Seu único período de aprendizagem musical coincidiu com os anos em que freqüentou o liceu. Em 1701, a fim de agradar a família, iniciou os estudos de Direito na Universidade de Leipzig, abandonando-os pouco depois. Meses depois de ter se instalado em Leipzig, fundou um Collegium Musicum formado por quarenta estudantes. Esta instituição, conhecida pelo nome de Colegium Telemanniano, passou a ser dirigida, a partir de 1729, por Johann Sebastian Bach. Em 1704, foi nomeado organista e mestre de capela da Neue Kirche, a capela universitária. Em 1705, entrou para o serviço da corte do conde Erdmann von Promnitz, que residia em Sorau. Telemann escreveu cerca de duzentas aberturas francesas para a capela musical da corte. De Sorau mudou-se, acompanhando a corte, para Pless, Alta Silésia e Cracóvia, onde conheceu a música popular polonesa. No ano de 1706, regressa à Alemanha, mudando-se para a cidade de Eisenach, o centro da música alemã e

foi nomeado diretor de concertos e mestre-de-capela pelo duque Johann Wilhelm. Telemann escreveu um grande número de cantatas profanas e obras instrumentais, em especial sonatas a trio, iniciando também a composição de cantatas religiosas. Em 1712, o compositor trocou o serviço da corte por outras funções artísticas em Frankfurt. Foi contratado para dirigir a música em duas igrejas: a de Barfüsser e a de Santa Catarina. Como secretário da Sociedade Frauenstein, reorganizou o Collegium Musicum de acordo com suas idéias e, no ano seguinte, apresentou numerosas peças instrumentais. Apesar da magnífica posição que tinha em Frankfurt, Telemann mudouse para Hamburgo em 1715, mas continuou a enviar para Frankfurt suas obras religiosas até 1757. Segundo a tradição de Hamburgo, o compositor era obrigado a compor todos os anos uma paixão e peças para as datas cívicas e religiosas. Em 1722, começou a dirigir a Ópera de Hamburgo, que estava em crise, e conseguiu animar a vida musical desta cidade, permitindo o acesso de todos os cidadãos (e não apenas os nobres) aos concertos, mediante o pagamento de uma entrada. Em 1737, deslocou-se a Paris, onde morou por oito meses, o que representou sua consagração internacional. A partir de 1740, a sua atividade como compositor diminuiu. Morreu em Hamburgo, no dia 25 de junho de 1767, aos 86 anos de idade.

Trabalhos e reputação O compositor é autor de 40 óperas, 12 séries de cantatas para todos os domingos e festas do ano, 46 paixões, 600 aberturas à francesa, inúmeros oratórios e música de câmara. O Livro Guinness de Recordes Mundiais lista Telemann como o compositor mais prolífico de todos os tempos com mais de 800 trabalhos creditados. Estudos mais recentes, por exemplo os catálogos temáticos com seus trabalhos publicados nos 1980s e 1990s, têm demonstrado que Telemann realmente escreveu mais de 3.000 composições, muitas das quais estão agora perdidas. Algumas das suas obras, que se imaginavam perdidas, foram recentemente descobertas pelo musicologista Jason Grant. Muitos dos manuscritos foram destruídos durante a Segunda Guerra Mundial. Entre suas obras mais memoráveis estão Nouveaux Quatuors en Six Suites, Musique de Table e Bourlesque de Quixotte. Fonte: Oliver.psc.br e Wikipedia


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Espiritualidade

Curso I: DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL Ensinança 11: O Amor Real

SANTIAGO BOVISIO Nasceu na cidade de Bérgamo, ao Norte da Itália, no dia 29 de setembro de 1904 e, desde muito pequeno, manifestou extraordinárias faculdades de clarividência e profecia que, com o tempo, a disciplina e o conselho de instrutores físicos e astrais, alcançaram níveis excepcionais. Ainda jovem, ingressou na Ordem dos Cavalheiros do Fogo ramo europeu (C.H.E.F.), em Veneza. A 10 de janeiro de 1926, já com o grau de Cavalheiro Ordenado, fundou a União Savonaroliana em Buenos Aires. Mais tarde fundou, em Rosário, a Universidade Espiritualista Argentina, à qual aderiram grupos de diferentes origens. No dia 3 de março de 1937, junto com três companheiros, fundou Cafh, sigla da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo de Hes. Preparava-se para empreender uma viagem terrestre às Serras Madre de Dios, a noroeste de Machu Pichu, para descobrir uma terra não pisada por pés humanos - prometida a Cafh pela Divina Mãe para construir uma Comunidade Mística secreta, OM HES, de Sacerdotes Ordenados, para dirigir, desde ali, a obra americana da Nova Era de Aquário (Hidrochosa) - quando a morte o surpreendeu num acidente rodoviário nos arredores de Rio Quarto, na manhã de 3 de julho de 1962.

Se bem que a palavra amor esteja nos lábios de todos, seja pronunciada em todos os idiomas e seja expressa em todas as formas, muito poucos sabem dar uma definição exata de amor. É que o amor, para muitos, não tem definição porque é a Essência Divina da vida. Por toda parte, em todo momento, subjaz este divino elemento, como a levedura na massa, como o sal no alimento. Brota por toda parte, inadvertidamente, com um súbito resplandecer, que parece um relâmpago em noite de tormenta. Pelo amor se movem os astros e as cadeias planetárias. Pelo mesmo amor, a flor do campo mostra sua corola nas manhãs de primavera. Ninguém pode escapar ao feitiço desta secreta virtude que é, de uma forma ou de outra, a aspiração de todas as formas criadas. Porém, quem pode falar de amor? Que palavras são dignas de expressar tão excelente qualidade? Qualquer frase se torna pobre ante a magnitude deste fermento de vida. Só se sabe que

há amores e amores. Apesar de formas e matizes tão diferentes, impossíveis de enumerar, todos os sábios e clarividentes foram unânimes em declarar que são doze os diferentes raios do amor. A Roda do coração tem doze raios resplandecentes, seguramente para indicar estas doze tonalidades. Em um antigo texto rosacruciano, não conhecido por nenhum homem fora dos sete que constituem a sagrada fraternidade, faz-se corresponder estas doze tonalidades de amor às figuras representadas no quadro “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci. Diz o texto que a comunhão representa o Amor Divino, o ponto central, que se entrega ao homem. E que, na face, no modo de vestir e na expressão de cada um dos doze discípulos, estão divididos os doze aspectos do amor, desde o passional e criminoso de Judas Iscariotes, até o suavíssimo de João Evangelista, que descansa sua cabeça sobre o peito de Jesus. Diz ainda o texto que da Vinci, propositadamente, não terminou o rosto do Salvador porque como expressava o Supremo Amor, não podia ter traços definidos.

O Autor

Como eu quisera! Meus versos são retratos de minha alma, traçados à mão livre e sem esmero; e querem refletir o desespero de quem, sem o seu bem, procura calma... Resultam, raras vezes, do exagero de fantasias que em meu peito ensalma, penalizadas por saber do trauma que vivencio após cada entrevero... Que só fossem de amor... Como eu quisera! Que cantassem apenas primavera, sem ter inverno, dores e tristezas... Mas nada disso existe nesta vida! nós temos que enfrentar as incertezas, se almejarmos a Terra Prometida!

Amilton Maciel Monteiro, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, nasceu em Guaratinguetá, mas reside em São José desde 1959, onde trabalhou no Banco do Brasil, no Departamento Jurídico do CTA, na Fundação Valeparaibana de Ensino, onde por 15 anos lecionou Teoria do Estado e Direito Constitucional. É autor de alguns livros de poesia, bem como outros de memórias, de dados biográficos sobre Cassiano Ricardo, sobre a Cidade que o acolheu há mais de meio século. Pertence à União Brasileira de Trovadores (UBT) - Seção local.


Dicas Brincadeira

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Dicas para economizar na compra do material escolar Início de ano não é só sinônimo de férias e viagens, é também o momento realizar as compras do material escolar do ano seguinte. Fazer uma vasta pesquisa de preços entre diversos estabelecimentos é uma das principais dicas do Procon para economizar na hora de comprar o material escolar dos filhos. Outro fator importante que deve ser levado em conta antes da compra é verificar se existem materiais que podem ser reutilizados; isto garante que você não compre itens que já possui, aumentando a economia. Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP, explica que os três principais pontos que os pais devem ter em mente antes de ir às compras são: planejamento, pesquisa prévia e compartilhamento. "Não existe uma época melhor para compra de material escolar. O que faz diferença no quanto se gasta é o tempo que se tem para pesquisar preços, por isso é importante que o consumidor tenha acesso à lista de compras o quanto antes e já comece a comparar valores. Isto é planejamento", afirma Fátima. Outro fator bastante importante é o compartilhamento de informações. Há alguns grupos de pais na internet que facilitam a pesquisa de quais os melhores lugares para comprar e podem ajudar na organização de compras coletivas dos materiais, o que geralmente garante melhores preços. Os pais também devem ficar atentos para irregularidades que podem aparecer nas listas requisitadas pelas escolas. Segundo o Procon-SP, a instituição de ensino não pode exigir que os pais comprem materiais de uso coletivo, como os de higiene e limpeza, e nem mesmo cobre taxas para despe-

sas de água e luz. A requisição de itens de marcas específicas e restrição do local de compra também são considerados atos abusivos no entendimento do Procon-SP. Confira as dicas para economizar na compra do material escolar: Pesquise preços O ideal é comparar valores em diversos pontos de venda, como papelarias, depósitos, lojas virtuais, lojas de departamentos e livrarias. Três a cinco estabelecimentos costumam ser suficientes para abranger os preços do mercado. Só compre o necessário Confirme com a escola se toda a lista é realmente necessária para aquele ano letivo e verifique se há produtos da lista que você já possui em casa mesmo se já foram utilizados por outra criança, eles podem ser reaproveitados. Troque livros Participe ou incentive uma troca de livros didáticos com pais que possuem filhos com idades escolares diferentes. Comprando de segunda mão você pode economizar bastante. Compre em conjunto Reúna-se com outros pais para uma compra coletiva. Alguns estabele-

cimentos concedem descontos para compras em grandes quantidades. Fique atento aos produtos de marca Nem sempre o material mais sofisticado é o mais adequado ou de melhor qualidade. Fique de olho nos preços de materiais com personagens e logotipos: eles costumam ser mais caros.

Fique atento aos seus direitos O prazo para reclamar de produtos não duráveis que tenham apresentado problemas é de 30 dias; no caso dos duráveis, o prazo aumenta para 90 dias. Nas compras pela internet, o consumidor tem 7 dias para se arrepender, contados a partir do recebimento do produto ou da data da assinatura do contrato. Aproveite a ocasião e leve seu filho para as compras Comprar o material acompanhado pelos filhos pode ser um bom momento para educá-lo financeiramente, explicando o motivo da escolha dos itens e dos estabelecimentos. "A compreensão da criança pode ser muito melhor se tudo for explicado e vivenciado por ela, pois você mostrará na prática por que não está escolhendo o material que ela pediu", explica Fátima Lemos.

Fonte: Educar para Crescer

MOVIMENTO VIDA servindo ao próximo por amor

Seja um voluntário: assistente social enfermeiro médico dentista professor

colabore com recursos físicos e financeiros

Rua Eugenio Bonadio, 89 – Centro – CEP 12245-660 – São José dos Campos – SP tel: (12) 3019-6365 CNPJ: 02.860.152/0001-90 Utilidade Pública: Municipal Nº 6114/02 / Estadual: Nº 12.420 www.movimentovida.com.br movimentovida@hotmail.com


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Cinema

Lançamentos: Janeiro e Fevereiro 2017

Lançamento: 05 de Janeiro

Lançamento: 05 de Janeiro

Lançamento: 16 de Fevereiro

Moana

Passageiros

É Apenas O Fim Do Mundo

Moana Waialiki é uma corajosa jovem vinda de uma longa linhagem de navegadores. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar sua família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica. Com a ajuda do lendário semideus Maiu, ela começa sua jornada pelo mar aberto, onde vai enfrentar criaturas marinhas e descobrir antigas histórias do submundo.

Durante uma viagem no espaço, dois passageiros são despertados 90 anos antes do tempo programado, por causa de um mal funcionamento na nave. Sozinhos, Jim e Aurora começam a estreitar o seu relacionamento. Entretanto, a paz é ameaçada quando eles descobrem que a nave está correndo um sério risco e que eles são os únicos capazes de salvar os mais de cinco mil tripulantes em sono profundo.

Após 12 anos distante, um escritor retorna a sua cidade natal para contar à família sobre sua morte iminente. O ressentimento logo altera seus planos, dando lugar a rixas que alimentam solidão e dúvidas, enquanto todas as suas tentativas de empatia são sabotadas pela incapacidade das pessoas em ouvir e amar. Neste seu novo filme, Xavier Dolan adapta a peça homônima de Jean-Luc Lagarce

Elenco: Dwayne Johnson, Auli´i Cravalho Diretor: J. Musker, Ron Clements Gênero: Animação Duração: 113 min Classificação: Livre

Elenco: Jennifer Lawrence, Chris Pratt, Michael Sheen Diretor: Morten Tyldum Gênero: Suspense Duração: Não Informada Classificação: Não Informada

Elenco: Léa Seydoux, Marion Cotillard, Vincent Cassel Direção: Xavier Dolan Gênero: Festival Duração: 97 min. Classficação: Não Informada

Unidade Materno-Infantil Oswaldinho Rua Luiz Jacinto, 128 Após a curva do ‘‘S’’ Centro - São José dos Campos facebook.com/oswaldocruzsjc www.oswaldocruz.com (12) 3646 3711

Coleta Domiciliar (12) 3946-3711

Conheça nossas Unidades: Matriz Praça Cândida Maria S. Giana 128, Jardim Nova América (12) 3946 3711

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Unidade Aquarius Avenida Cassiano Ricardo, 521 Bloco A - Loja 16 Centro Comercial Aquárius Center J. Aquárius - (12) 3646 3711

Unidade Satélite Av. Cassiopéia, 118 Jardim Satélite (12) 3946 3711

Unidade Zona Leste Rua Gustavo Rico Toro, 660 Marginal da Av. Pedro Friggi Vista Verde (12) 3946 3711

Unidade Dra. Odivânia Rua José Francisco Alves,150 Vila Ema - (12) 3911 4445


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