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A Aldeia de Santa Teresa

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Obrigado Francisca

Obrigado Francisca

Texto de Alves Pinto Ilustração de Salgado Almeida

O cenário em que se desenvolve o conto é o de uma aldeia afetada social e economicamente por uma pandemia. Como personagem, temos uma família jovem, que se instala na aldeia com os seus dois filhos, que consegue singrar na vida até que a pandemia destrói tudo quanto tinham granjeado com o seu trabalho. Atirados para a miséria, são salvos pela herança choruda de um pobre que vagueou pela aldeia durante uns tempos e a quem os filhos do casal, diariamente, ao longo de anos, doaram a sua atenção e uma moedita.

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“O conto «A Aldeia de Santa Teresa» surgiu como resposta a uma provocação oportuna que me foi dirigida pela minha neta Mariana. Foi escrito e lançado num curto espaço de tempo. Podia ter esperado. Teria sido melhor? Talvez. Mas a oportunidade, por vezes, não é compatível com o momento mais desejado. Acabei por ceder à oportunidade. Afinal, saiu quando saiu. Agora, foi a vez da minha neta Ana Margarida após uma leitura do conto, me ter interpelado que, afinal a história ficara a meio. Escreveu-me: «Queremos parte dois». Questionei-me: será que algum pormenor ficou por escrever? Claro que há sempre uma «parte 2» e uma «parte 3», e por aí adiante, desde que reflitamos: «e depois?», «como é que…?», «seria que?…». Para um escritor a história termina quando a narrativa chega ao termo. Para o leitor sobra quase sempre a sensação de que ficou algo por contar… Esse é um grande contraste!... Na verdade, nenhuma história tem fim, ou seja, a mãe criatividade pode sempre dar asas a novas e consequentes peripécias. Pelo que fica dito, vou tentar esboçar uma «parte dois» de «A Aldeia de Santa Teresa». A minha neta Ana Margarida merece o esforço, merece tudo. Obrigado, menina, pelo teu incentivo. Felicidades.”

Sinopse

A Joana e o André Antunes aprofundaram a sua relação de colegas de escola, terminaram o 12º ano e abalaram da Cidade Grande, onde não tinham perspetivas de futuro, para a Aldeia de Santa Teresa. Lá, fundaram o Café Central, tiveram dois filhos gémeos, a Francisca e o Tiago, e consolidaram uma vida e uma família tranquila e o caminho da felicidade. Até que, uma pandemia

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