A inteligência da colheita e a logística do transporte florestal - OpCP69

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produtores de floresta

em qualquer processo de transformação, as pessoas precisam ser colocadas como centro Falar de inteligência de colheita e estratégias de logísticas e de como elas se relacionam com o abastecimento de madeira nas fábricas de celulose talvez seja dos temas mais conectados ao negócio da Suzano hoje. Com uma proposta de valor que visa “renovar a vida a partir da árvore”, a empresa deixa clara não só a importância dos bioativos para sua visão de futuro, mas também a importância que a floresta terá nesse horizonte, e, por conseguinte, o potencial que os processos de formação florestal, colheita e logística têm em contribuir para transformar essa frase em algo muito maior do que apenas um slogan: a forma como as pessoas, as comunidades e as organizações enxergam os produtos e o potencial de contribuição positiva sustentável para a sociedade. Como responsáveis pela colheita que abastece, hoje, as fábricas de Aracruz e Mucuri, com florestas que vão do extremo sul da Bahia ao norte do Espírito Santo, bem como algumas regiões de Minas Gerais, temos um desafio anual de uma colheita de, aproximadamente, 13,5

milhões de metros cúbicos de madeira processada e de percorrer quase 36 mil km de rodovias para levar nossa matéria-prima até as unidades fabris. Se transformássemos toda essa malha de transporte em uma linha reta, seria o mesmo que dizer que, para abastecer essas duas fábricas, nossas carretas e vagões dariam quase uma volta em torno da Terra, cuja circunferência é de, aproximadamente, 40 mil quilômetros. É nessa tarefa hercúlea que reside toda nossa estratégia de abastecimento; com um PCP único olhando para os nossos processos, buscamos, desde a fusão entre Fíbria e Suzano, trazer uma visão integrada das duas fábricas e dos processos florestais. Isso nos permitiu vislumbrar diversas possibilidades de otimização e uma troca intensa das melhores práticas de ambas as empresas. Na colheita, por exemplo, enquanto companhias separadas, era comum colhermos áreas no ES cuja madeira se destinava à fábrica de Mucuri ou vice-versa. Não apenas nesse cenário de olharmos para dentro dos processos em si, começamos a olhar também para processos anteriores e adjacentes −

Como responsáveis pela colheita que abastece as fábricas de Aracruz e Mucuri, temos o desafio de colher 13,5 milhões de m3 de madeira e de percorrer 36 mil km de rodovias para levar nossa matéria-prima até as unidades fabris. "

Glauton Polite da Silva Gerência de Operações Florestais das Unidades da Bahia e do Espírito Santo da Suzano


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