produtores
o planejamento aplicado O planejamento florestal tem como objetivo otimizar e garantir a sustentabilidade econômica, ambiental e do abastecimento de madeira às fábricas, a curto, médio e longo prazos. Configurando-se, assim, em uma das principais atividades para o correto manejo dos recursos florestais, dada a complexidade de múltiplos destinos, espécies e produtos da empresa. O planejamento deve ser capaz de olhar para o sistema como um todo, preocupando-se com os vários elos da operação florestal, como colheita, transporte, silvicultura, estradas, ambiência e comercialização, de modo a alinhar ganhos locais com a otimização global da cadeia de abastecimento, respeitando restrições ambientais e de comunidades locais. Existem níveis distintos, com horizontes de tempo bem diferentes, com o objetivo geral de garantir o abastecimento e a minimização de custos, evitando que decisões de curto prazo possam comprometer a sustentabilidade do negócio a longo prazo e para que seja possível identificar gargalos e oportunidades no processo.
Quanto maior o detalhamento do plano, maior a complexidade e a necessidade de respostas rápidas. Um desafio encontrado é o de ter informações acuradas e disponíveis em tempo hábil para se analisar e tomar decisões que visem reduzir custos, aumentar receitas e manter o “equilíbrio” das operações. Com um planejamento cada vez mais detalhado e complexo, é necessário que se tenha processos estruturados, pessoas capacitadas e ferramentas de alta tecnologia. Por processos, entende-se um conjunto de atividades que produzam os entregáveis do planejamento florestal. Significa saber o que fazer, o que entregar, para quem e quais indicadores gerar. Pessoas qualificadas: quem faz o quê, papéis e responsabilidades bem definidos e capacitação delas nos processos e nas ferramentas. Por ferramentas, entende-se o apoio computacional para a realização dos processos e da obtenção dos resultados O planejamento configura-se, como uma das principais atividades para o correto manejo dos recursos florestais, dada a complexidade de múltiplos destinos, espécies e produtos da empresa. "
Andréia Pimentel e Diego Piva Cezana respectivamente, Coordenadora de Planejamento Florestal e Engenheiro de Planejamento Florestal da Klabin Coautor: Arnaldo S. Gunzi, Consultor de Projeto da Klabin
desejados, além da governança, que garante que o tripé citado tenha patrocínio gerencial para desempenhar a sua função com autonomia das demais áreas operacionais e que os gargalos e as oportunidades apontados sejam efetivamente mitigados/explorados pela gerência da companhia. O planejamento utiliza ferramentas de programação matemática para a otimização de recursos. Quanto mais próxima à realidade, ou seja, nos níveis semanal e mensal, ; mais complexa a modelagem.