Oleiros Magazine Dezembro 2017

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Opinião

dezembro de 2017

Crónica

Boas Festas

A força do verde Se o nosso concelho fosse uma cor, seria o verde, sem dúvida. Associado à Floresta, a sua maior riqueza, nela se alicerçam, direta e indiretamente, vários setores económicos ligados ao seu Uso Múltiplo. Aqui realço o turismo de natureza que tanto beneficia da paisagem envolvente ou os produtos endógenos gerados em ecossistemas rurais de montanha - imagens de marca do território e potenciais fontes de rendimento. O verde é a cor da Esperança. É a cor do pinho e de toda uma fileira encarada como manancial de oportunidades. Em termos turísticos, só o verde vende. Um verde que nos oxigena e revitaliza e que, ano após ano, é ameaçado (habitualmente no verão e atualmente, também num atípico outono). Um verde que nos traz tranquilidade e bem-estar e que agora corre o risco de ser encarado como ameaça e fator de insegurança para as populações. Como consequência dos trágicos acontecimentos no último verão-outono, neste momento está comprometida a viabilidade socioeconómica de uma parte considerável do nosso território. Se o poder central não começar a encarar com seriedade este problema estrutural de extrema importância à escala nacional, através de investimento público e da criação de incentivos e benefícios para quem vive, trabalha, investe e consome no chamado Interior, podemos assistir

a um ainda mais acentuado desequilíbrio populacional. Deverão estes territórios, ditos de baixa densidade, ser também considerados de baixa prioridade? Haverá aqui uma relação causal e será a última responsável pela primeira? O desprezo a que têm sido sujeitados por parte dos governantes de Lisboa tem sido uma tremenda injustiça e um erro crasso para com uma franja considerável da população portuguesa. Um povo que garante as especificidades de um país tão diverso e rico culturalmente. Nunca as assimetrias regionais estiveram tão favorecidas. Chegou a altura de o governo se chegar à frente e começar a dar sinais inequívocos de apoio a todas estas regiões, já por si tão desprotegidas. Se o problema já era gritante, agora começa mesmo a sufocar! Já quase não temos verde, resta-nos a Esperança... Inês Martins

Futebol

Oleiros e Estreito procuram manutenção Associação Recreativa e Cultural de Oleiros e Águias do Moradal, do Estreito, procuram manter-se no campeonato nacional de futebol. Uma tarefa difícil, mas não impossível. As duas equipas, na última jornada perderam os seus jogos na condição de visitante. O Oleiros deslocou-se ao terreno do Sertanense, num derby regional, emotivo, mas onde a formação da Sertã venceu por 1-0. Depois deste resultado, a equipa oleirense ocupa a 11ª posição com 13 pontos, estando um lugar abaixo da linha de água. O Águias do Moradal deslocou-se ao terreno do Lusitano de Vildemoinhos e perdeu, por 2-1, já ao cair do pano. Ocupa a 13ª posição, com 12 pontos. O campeonato está a ser uma prova muito equilibrada, pelo que Oleiros e Estreito terão uma tarefa difícil, encontrando-se em melhor posição do que alguns dos seus adver-

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sários diretos. Após a primeira fase, disputa-se uma prova destinada à manutenção e outra entre as equipas que procuram a subida de divisão.

Classificação:

(após 14 jornadas) 1º Benfica C. Branco - 33 2º União de Leiria - 32 3º Águeda - 32 4º Lusitano - 27 5º Sertanense - 26 6º Gafanha - 25 7º Anadia - 22 8º Marítimo B - 22 9º Marinhense - 22 10º Nogueirense - 14

11º Oleiros - 13 12º Mortágua - 13

13º A. Moradal - 12 14º Sourense - 10 15º Ferreira de Aves - 10 16º Fornos de Algodres - 2 Próximos jogos (7 de janeiro): Oleiros vs Mortágua A. Moradal vs U. de Leiria


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