





A Câmara de Oleiros aprovou, em reunião de executivo, por maioria (votos favoráveis do PSD e a abstenção do movimento “Mais Concelho de Oleiros”, o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2023 no valor de 14 milhões 646 mil 045 de euros. O documento, segundo o executivo municipal “assume os princípios-base nos quais assentou a gestão municipal dos últimos anos: a transparência, o rigor e o cumprimento dos compromissos assumidos com os cidadãos”.
A aposta na área social é um dos aspetos que sobressaiem do documento, no entender do autarca, Fernando Jorge, o qual, em nota enviada ao Oleiros Magazine adianta que esse “foi o que anunciámos quando tomámos posse e neste segundo ano de exercício, já teremos algumas concretizações neste sentido, mas é claramente um trabalho para continuar”.
Nesta perspetiva, a Câmara “continuará a apoiar as crianças e jovens, pagando as propinas a todos os alunos residentes no Concelho que frequentem o Ensino Superior. Serão mantidos os apoios à natalidade e à fixação de residência no Concelho. Tam-
bém as instituições de solidariedade social continuarão a merecer atenção.
O autarca pretende dar continuidade a estratégias de fixação de empresas e criação de emprego. Na mesma nota, Fernando Jorge
diz que “estando em desenvolvimento um elevado nível de investimento em projetos e obras, eventos e ações de múltiplas tipologias, o ano de 2023 assume, a ambição do desenvolvimento e do crescimento no qua-
A Câmara de Oleiros acaba de iniciar a construção do Miradouro do Zebro, uma obra da autoria do arquiteto português Siza Vieira.
Com um investimento de 572 mil 274 euros, a obra que tem o apoio de fundos comunitários, através do programa Centro2020, surge como uma das grandes apostas para a promoção turística do concelho de Oleiros.
O Miradouro terá cerca de 225 metros quadrados de área e ficará localizado no cimo da serra, com uma vista panorâmica de 360 graus sobre o vale do Zêzere, a 300 metros de altura.
Para o presidente da autarquia, Fernando Jorge, esta é uma “obra há muito desejada pelo Município, “na medida em que contribuirá para o crescimento do turismo nesta região”, Como o Oleiros Magazine divulgou em primeira mão, na sua edição de agosto de
e esteja o mais brevemente possível ao dispor de todos”.
dro do aproveitamento de verbas comunitárias de fundos comunitários do Portugal 2020, do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030. Por isso ficaram algumas rubricas em aberto, para a possibilidade de podermos captar fundos para a execução de projetos e programas”.
No que respeita a obras, o orçamento contempla “intervenções na rede viária, com pavimentações e calcetamentos por todo o Concelho, a construção da Incubadora de Empresas na Zona Industrial de Alverca (Centro de Incubação e Desenvolvimento de Empresas de Oleiros - CIDEO) e a qualificação urbana”. A construção de habitação a custos controlados é outra aposta. Para além disso, serão construídos mais pontos de água para a prevenção e combate aos incêndios. No domínio da floresta, a aposta será feita nos Condomínios de Aldeia e nas Áreas Integradas. Outra área que a autarquia sublinha é o o turismo, como factor de desenvolvimento económico do concelho.
O documento terá que ser agora discutido e votado em Assembleia Municipal.
O autarca sublinha o facto de este ser “o único miradouro idealizado por Siza Vieira em todo o mundo”. Aquando da apresentação do anteprojeto, Fernando Jorge explicou que esta “é uma obra de grande importância para o concelho, principalmente do ponto de vista turístico, mas também do ponto de vista do embelezamento paisagístico que, já por si, tem um tremendo potencial”.
Para Fernando Jorge, o Miradouro do Zebro vai “trazer, ao concelho, turistas de todas as partes do mundo, do oriente ao ocidente”.
Segundo a autarquia, “o miradouro integra-se no Trilho Internacional dos Apalaches, que atravessa grande parte da Serra, respeitando, segundo o projeto, as características das trilhos para as atividades de escalada que são praticadas no local. Devido à realização desta empreitada, grande parte do Miradouro do Zebro está interdito à circulação de pessoas”.
O Instituto da Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) apresentou em Oleiros um protótipo de um sistema para monitorizar a saúde dos bombeiros em situação de combate ao fogo na floresta.
O protótipo foi apresentado pela primeira vez ao público, no passado dia 10 de dezembro, em Oleiros durante o workshop “Combate aos incêndios rurais: Da exposição à segurança dos bombeiros”, que decorreu no pavilhão multiusos das Devesas Altas.
O sistema foi apresentado pelos alunos Tatiana Teixeira e Pedro Prata, este último com origens familiares na freguesia de Álvaro, pelo professor Mário Vaz. Citado em nota pela autarquia o docente explica que “o sistema pode gerar alertas que indicam que determinado membro da corporação no terreno está num estado de exaustão física extremo, aconselhando o comandante a evacuá-lo”.
categorias de esforço pré-estabelecidas, que definem os vários níveis de fadiga, e em conformidade com parâmetros normativos”.
deste ano”. Neste momento os investigadores aguardam uma resposta positiva da FCT.
uma corporação de pequenas dimensões foi um orgulho muito grande participar no desenvolvimento deste projeto e nos estudos que ainda não terminaram”. Aquele responsável lembrou que “no teatro de operações, no combate a incêndios tão difíceis como os que temos enfrentado, os bombeiros chegam ao estado de exaustão sem se aperceberem”.
Presente na cerimónia, Miguel Marques, vice-presidente da autarquia, considera que estando Oleiros num território muito afetado pelos incêndios florestais, “não poderia deixar de estar na linha da frente daquilo que nos parece ser um projeto inovador, que irá, acredito, revelar-se de uma grande utilidade para os nossos bombeiros. Daí a nossa disponibilidade em apoiar, do ponto de vista logístico, no desenvolvimento de estudos que ainda são necessários”, acrescentou ainda Miguel Marques.
Na mesma nota aquele responsável adianta que “num cenário de combate a incêndio os alertas são gerados com base em
Alunos e professor recordam que o dispositivo está em desenvolvimento “desde 2018, com financiamento total da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) até ao final
Para o comandante dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, Luís Antunes, “é sempre muito gratificante poder participar com aquilo que tenha a ver com o reforço de proteção para os operacionais. Mesmo sendo esta
A iniciativa teve como oradores Xavier Viegas, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, José Torres da Costa, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Gilda Santos, do CITEVE. iMpasse ultrapassado
Os sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oleiros elegeram, Albino Caldeira, para mais um mandato (2023-25) à frente da direção da coletividade.
Aquele responsável que se tinha comprometido manter-se em funções até novembro (nas eleições anteriores não apareceram listas candidatas e era necessário assegurar o período crítico do verão), depois de dois mandatos à frente dos destinos da Associação, acabou por aceder aos pedidos dos sócios e entidades locais.
Em declarações ao Oleiros Magazine, justifica isso mesmo: “no próximo ano faremos o 75º aniversário. Um facto que me levou a reconsiderar e a aceitar o desejo dos sócios e das entidades em que eu continuasse”.
A aposta para este novo mandato é feita nos recursos humanos da instituição os quais são compostos por 110 elementos, tendo sido colocados recentemente 26 novos bombeiros na corporação.
A direção liderada por Albino Caldeira tem como vice-presidentes Paulino Mendes e Filipe Mendes. Integra ainda os nomes de Cristina Garcia (secretária), Filipe Domin-
Já o Conselho Fiscal é liderado por Nuno Martins Ferreira, que tem a seu lado Daniel Matos, Ana Garcia e Alino Domingues
Recorde-se que Albino Caldeira está há seis anos à frente da Associação. Neste período foi possível concretizar a requalificação do quartel, tornando-o um dos mais modernos da região. Para a requalificação do quartel, cujo investimento foi superior a um milhão de euros, os Bombeiros tiveram o apoio, em 733 mil euros, do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR).
Nesta intervenção, o salão nobre foi reconvertido em três salas de formação. A secretaria, a sala de direção e um espaço que servirá de futuro museu dos Bombeiros (com capacidade para acolher viaturas antigas) foram melhorados, assim como as instalações sanitárias.
Com cerca de 100 bombeiros no ativo, a Associação conta com duas equipas de intervenção permanente, cada uma com cinco elementos, sendo que são 26 os profissionais que integram os quadros da coletividade.
A Câmara de Oleiros aprovou a decisão de abdicar da receita que lhe era devida por via do IRS e que será assim devolvida aos cidadãos com morada fiscal no Concelho, disse ao Oleiros Magazine o Município, em nota de imprensa.
Recorde-se que com a lei em vigor os municípios têm direito a uma participação variável de até 5 por cento no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal no território municipal, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior. A autarquia irá aplicar a taxa zero no ano de 2023, pelo que abdicará do montante de 148 mil 971 euros de receita de IRS cobrado aos contribuintes.
Segundo a mesma nota, “é a única câmara, no distrito de Castelo Branco, a não aplicar qual-
quer taxa, segundo o Orçamento de Estado de 2023”. Deste modo, explica, “cada cidadão residente neste Concelho, ao receber a nota de liquidação do IRS de 2023, poderá verificar no campo “Benefício Municipal” o valor do imposto lhe foi efetivamente devolvido graças a esta medida de beneficiação fiscal aplicada há vários anos em Oleiros.
Além do IRS, a autarquia também não cobrará a chamada derrama (imposto municipal que incide sobre o lucro tributável decorrente do exercício do período fiscal anterior, das pessoas coletivas, ou seja, empresas).
Também o IMI (Imposto Municipal dobre Imóveis) familiar vai manter-se na taxa mínima permitida por lei, de 0,3 por cento”.
Os agricultores e caçadores do concelho de Oleiros estão preocupados com o elevado número de javalis que existem no território e com os efeitos que isso traz do ponto de vista cinegético e agrícola. Este tema foi discutido na reunião que elegou os membros do Conselho Municipal Cinegético, realizado este mês.
Perante esta situação, a autarquia de Oleiros irá solicitar ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) o alargamento do período de correção extraordinária da densidade de javalis, uma vez que o período permitido para estas ações está fixado atualmente por aquele organismo entre junho e setembro.
Miguel Marques, vice-presidente da Câmara diz, em nota enviada ao nosso jornal, ser “extremamente necessário e urgente tomar medidas para o controlo de efetivos populacionais de javalis no Concelho de Oleiros. Por muito que as associações de caçadores façam o seu trabalho, é manifestamente insuficiente. A densidade dos javalis tomou uma proporção muito preocupante, sobretudo depois de dois anos de pandemia Covid, em que o exercício de caça esteve praticamente vedado”.
O autarca recorda que “têm chegado à Câmara relatos de acidentes nas estradas e de pessoas que não vão fazer sementeiras porque estes animais acabam por estragar as culturas”.
Por outro lado, revela a autarquia, os caçadores queixaramse do “período muito curto, de apenas quatro meses para a realização das ações de correção da densidade destes animais, quando estamos perante uma densidade impressionante de javalis no concelho”.
Para já e enquanto não for encontrada uma solução ao nível do poder central, a autarquia irá apoiar “as associações do Concelho, que assim o solicitarem, na realização de batidas e montarias para o controlo da espécie, com vista à prevenção e minimização dos estragos causados por estes animais nas culturas agrícolas e florestais”.
A Câmara de Oleiros adquiriu mais uma viatura elétrica comparticipada, em parte, pelo Fundo Ambiental e corresponde ainda à 3ª Fase do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública – Financiamento da aquisição de 600 veículos elétricos.
De acordo com o município,
“a aquisição da nova viatura faz parte da estratégia da Câmara de Oleiros no sentido de reforçar a sua frota automóvel, de forma mais sustentável, substituindo veículos que se encontram em fim de vida por outros, menos poluentes, apostando cada vez mais em veículos com Zero emissões de CO2.
A Associação Dignitude e a autarquia oleirense acabam de renovar o protocolo de cooperação, no âmbito do Projeto abem, através do qual é garantido o acesso ao medicamento a qualquer cidadão que se encontre numa situação de carência económica e que possua receita médica, cobrindo o valor não comparticipado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
De acordo com o documento, a que tivemos acesso, “são introduzidas alterações no conceito do beneficiário, nas condições de recurso e no contributo financeiro por parte do Município”.
Fernando Jorge, presidente da Câmara, considera, em nota que fez chegar ao Oleiros Magazine, esta parceria de “extrema importância. Os impactos económicos e sociais pós-pandemia e os que se auguram vir a surgir a curto prazo, vão marcar a sociedade nos próximos tempos e os mais vulneráveis estão muito mais expostos. Por isso
é necessário que estas pessoas sejam protegidas e apoiadas agora. É este o momento de agir e dar resposta às necessidades da nossa comunidade, com muita responsabilidade e solidariedade”.
O “Programa abem – Rede Solidária do Medicamento” é desenvolvido, gerido e operacionalizado pela Associação Dignitude, ficando a cargo do Município a referenciação dos seus beneficiários (segundo critérios estabelecidos), os quais receberão um cartão que lhes permitirá adquirir livremente os medicamentos em qualquer farmácia aderente à plataforma.
Cerca de 460 presépios provenientes de todo o mundo estão patentes na Galeria Municipal das Devesas Altas, em Oleiros. A originalidade desta mostra que reúne presépios das coleções pessoais da médica Isabel Jorge e da professora Natalina Carrega, constitui motivo para uma visita a Oleiros.
Além das centenas de presépios de Isabel Jorge e Natalina Carrega, a mostra apresenta ainda peças de autor, dos artesãos locais, como Isidro Farinha, Luís Alenquer, Rosa Afonso, Luís Pinheiro, António Ferreira Machado e Spero.
Na cerimónia de inauguração, realizada no passado dia 8 de dezembro, o presidente da autarquia, Fernando Jorge, destacou o simbolismo da exposição. Também o vereador da cultura, Paulo Urbano, referiu que numa altura que se assinala o primeiro aniversário daquela galeria, “a exposição dignifica o espaço onde ao longo de 2022 passaram obras de autores de renome nacional e também de autores locais”.
O início das coleções de Isabel Jorge e Natalina Carrega começaram da mesma forma, com as viagens. “Hoje sei que não vou a nenhum país sem que de lá traga um presé-
pio”, revela ao Oleiros Magazine, Isabel Jorge.
De igual modo, Natalina Carrega diz que “começámos a trazer os presépios a pensar na família”, justificou, acrescentando que hoje distribui os presépios pelas filhas e netos.
A mostra apresenta, por isso, uma multiculturalidade enorme, com presépios de vários continentes, de diferentes dimensões e olhares, sendo que o conceito de família está bem presente.
Quem fixar residência no concelho de Oleiros poderá receber um apoio da autarquia de cinco mil euros. A verba será idêntica para o apoio ao nascimento e à primeira infância. Segundo apurámos, a acrescentar a estes apoios surgem também os reembolsos até 100% do valor de propinas, sendo que neste caso podem candidatar-se cidadãos que tenham recenseamento ou residência em Oleiros há pelo menos três meses”.
As condições de elegibilidade também foram alargadas. Assim, “no apoio à fixação de residência foi alargada a idade dos beneficiários abrangidos (45 anos ou a soma das idades dos cônjuges seja igual ou inferior a 90 anos)”. Contudo, “os cidadãos que tenham vendido casa no Concelho nos últimos 36 meses, ficam excluídos”.
Já no que respeita à medida para fixação de residência, “o apoio de cinco mil euros passa também a contemplar a construção e reconstrução, bem como à aquisição de habitação própria e permanente”.
Por sua vez, “o apoio de 5 mil euros ao nascimento e à primeira infância corresponde ao reembolso
das despesas com crianças. É dirigido a todos os bebés até aos 18 meses de idade (inclusive) e para adotados até 5 anos de idade. Os progenitores devem ter residência fixa permanente e efetiva em Oleiros há pelo menos 3 meses”.
A autarquia explica que as candidaturas podem ser feitas junto do Município mediante o preenchimento dos formulários disponíveis na página de internet. O vice-presidente da Câmara, Miguel Marques, refere em nota enviada à nossa redação, que “que não há como fugir à realidade (desertificação) que afeta o interior do nosso país. Nesse sentido, decidi-
mos dar um maior estímulo a estas medidas de apoio social porque fixar pessoas no Concelho conduz, necessariamente, ao crescimento económico que todos queremos para a nossa região”.
Apesar da aprovação, aquele responsável explica que as medidas agora aprovadas não terão impacto a curto prazo. “A atração de pessoas para o interior do país, como Oleiros, leva o seu tempo e deve ser acompanhada por outros apoios da Administração Central para que tudo se conjugue”, diz.
A “nível concelhio estarmos a fazer o nosso caminho no sentido de conjugar a fixação e crescimento das famílias com um alívio dos orçamentos familiares e melhorar, significativamente, a qualidade de vida de quem queira fixar-se em Oleiros, sem nunca esquecer aqueles já cá residem”, acrescenta Miguel Marques.
Já no apoio “aos jovens, haverá reembolso de 100 por cento das propinas no Ensino Superior, tratando-se de licenciaturas, mestrados e doutoramentos, estando abrangidas todas as universidades públicas”, diz a autarquia.
A Associação da Entidade Gestora das Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) do Caniçal promoveu, no passado dia 20 de outubro, uma sessão de esclarecimento na qual estiveram também presentes técnicos do Balcão Único do Prédio (BUPi) que funciona no Município.
A iniciativa teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Durante a sessão foram abordadas
várias questões tendo em vista a agilização das operações de Representação Gráfica Georreferenciada (RGG), necessárias à identificação das propriedades que integram a AIGP.
De referir que o BUPi de Oleiros tem atendimento presencial, onde os proprietários realizam, gratuitamente, a georreferenciação e o registo dos seus terrenos. O serviço funciona no rés-do-chão do Espaço Internet.
O Jardim de Oleiros, situado em frente aos Paços do Concelho, recebe, sobretudo aos fins de semana, diversas atividades relacionadas com o Natal e dedicadas aos mais novos. Haverá ateliês temáticos, a casinha do Pai Natal, leituras de contos de Natal, pinturas faciais, a Guardiã do Natal e uma caça ao tesouro natalícia.
A abertura oficial da Casinha do Pai Natal foi feita, a 16 de dezembro, com a presença das crianças do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade.
De acordo com o programa, durante os dias 17 e 18 de dezembro o Pai Natal e a guardiã do Pai Natal estarão naquele espaço entre as 10 e as 13H00 e entre as 15 e as 18H00. Também nesse período haverá pinturas faciais.
De 19 a 23 de dezembro, no mesmo horário, vão realizar-se diversos ateliês. Para o dia 24, às 11H00 realiza-se a fanfarra natalícia e uma arruada pelas ruas da vila. Entre as 10 e as 13H00 para além do Pai Natal e da sua guardiã, estarão presentes duendes gigantes, malabaristas e pinturas faciais.
O médico cirurgião cardíaco, André de Lima Antunes, com raízes no Orvalho, participou, de 30 de novembro a 8 de dezembro, numa missão solidária em Moçambique, integrada na Organização não-governamental “Cadeia de Esperança”. O médico integrou uma equipa liderada pelo antigo diretor do serviço de cirurgia cardiotorácica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Manuel Antunes, e que integrou o atual diretor desse serviço, David Prieto, a técnica de cardiopneumologia, Catarina Lopes, e os enfermeiros de cuidados intensivos desse mesmo serviço, Ricardo Simões e António Ferreira. No regresso, André de Lima Antunes explica que foram feitas “três a quatro pessoas por dia, entre adultos e crianças” e realça o facto de não ter surgido nenhuma morte”. Em Moçambique há uma prevalência muito significativa de febre reumática, a qual afeta as válvulas do coração. Isso obriga tanto ao seu arranjo, como à sua substituição. Metade das cirurgias que efetuámos foram feitas a crianças. A satisfação pela missão foi generalizada, quer pelos resultados cirúrgicos, quer pela formação. Foi muito enriquecedor. Sentir a gratidão das crianças e das famílias conforta-nos e motiva-nos a querer voltar lá”, diz ao Oleiros Magazine,
As crianças do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade (AEPAA) e da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros, nomeadamente as turmas do Pré-Escolar e 1.º Ciclo participaram numa atividade de Natal que decorreu no Pa-
vilhão Multiusos das Devesas Altas.
Os mais novos foram assistiram ao musical “Alice no País das Maravilhas” da autoria João Sá Coelho e no final tiveram a visita do Pai Natal, que para além da felicidade, distribuiu também prendas por todos.
O médico, que exerce funções no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, reforça a ideia de que “a melhor gratidão que temos é recebermos o sorriso das crianças e das famílias. São momentos que se sentem”.
Para André de Lima Antunes estas missões de voluntariado são “muito nobres e devem repetir-se. O papel da “Cadeia de Esperança” em todo este processo é elogiado pelo médico. “Em Portugal quase que não ouvimos falar desta organização. Mas para terem uma ideia em Inglaterra ela tem um orçamento de oito milhões, o que lhe permite realizar muitas missões de voluntariado e apoiar mais pessoas” adianta.
A missão decorreu no hospital do Instituto do Coração (ICOR)
fundado pelo médico português Manuel Antunes e pela também médica Beatriz Ferreira, que criaram aquele hospital com o intuito de operar sobretudo crianças, ao coração, de forma gratuita. Isto porque em Moçambique há uma grande prevalência de febre reumática junto das crianças. Uma doença que afeta as válvulas do coração, o que obriga tanto ao
seu arranjo, como à sua substituição.
A sua participação nesta missão solidária é a concretização de um desejo que já vinha do internato. “Este ano proporcionou-se. É algo que quero repetir, talvez noutros países. Tirar tempo da nossa vida para fazer algo como o que fizemos em Moçambique é muito enriquecedor”.
O segundo volume do livro Receitas das Avós foi apresentado dia 17 de dezembro, na Biblioteca de Castelo Branco. Esta obra reúne avós de todo o país (algumas das quais do concelho de Oleiros, das freguesias de Estreito/ /Vilar Barroco e de Sarnadas de São Simão) e receitas pelas quais os netos mais reclamam. Depois de duas edições já esgotadas, o livro “Receitas das Avós” surge num segundo volume onde novas avós dão a conhecer as suas receitas (diferentes dos livros anteriores).
Esta obra, coordenada pelo jornalista João Carrega e pela docente Florinda Baptista, apresenta um conjunto significativo de receitas de avós de várias regiões do país, onde o ingrediente principal é o carinho com que aquelas senhoras confecionam os seus pratos.
O livro, editado pela RVJ Editores, tem o posfácio de Maria de Lurdes Gouveia Barata e assume-se como um espaço de afetos e sabores. “O segundo volume da coleção Receitas das Avós reforça essa ideia. Mas reforça também o carinho e o amor que as senhoras, que aceitaram dar a cara e disponibilizar as suas receitas para esta obra, têm pelos seus netos, pela sua família. Muitas das nossas avós aproveitaram o momento para contar as suas histórias. Infelizmente neste livro não conseguimos colocar todas essas histórias, mas apresentamos, através das receitas, todo o seu mundo, as dificuldades de outros tempos, de tempos difíceis, em que a criatividade deu origem a pratos simples e deliciosos, hoje apresentados em muitos espaços como «gourmet»”, explicam os coordenadores deste trabalho.
No fundo, referem, “este volume mostranos isso mesmo. Não havia leite, faziam-se rabanadas com água… ou vinho. Não havia conduto, guisava-se o feijão com a cebola. Não havia frigoríficos, colocava-se a pá de porco na salgadeira que meses depois se transformava em presunto. Para o tacho iam também os produtos que a terra dava, as beringelas que além de fritas dão um ótimo esparregado; o milho cuja farinha permite confecionar broas de sabor inigualável; o leite de cabra, que com o coalho e as mãos certas, dá uns queijos
frescos muito saborosos; as acelgas, o grão, o feijão e os espinafres capazes de transformar o caldo em sopas divinais; ou as favas que até com açúcar amarelo são de comer e chorar por mais”, explicam.
“Esta criatividade que passou de geração em geração, mantém hoje pratos que não só cativam os netos, como os filhos, os primos e o resto da família. Que em muitos casos levam os comensais a percorrer quilómetros e quilómetros para os degustar. A miga de peixe do rio, a lampreia, o maranho, o coelho guisado ou recheado, ou o laburdo, são exemplos des-
se sacrifício gastronómico. Um sacrifício que é também notado noutros pratos que utilizam diferentes correntes da cozinha nacional e internacional, que os tornam mais cosmopolitas – onde o bacalhau, o caril, o porco bísaro, o borrego, o frango do campo ou o camarão assumem destaque”, contam, para lembrar o conjunto significativo de sobremesas que compõem este volume. “É um excelente livro para a quadra natalícia que se está a viver”, concluem.
O livro está já à venda em pré-reserva na loja virtual da editoral, em https://ensino.eu/ loja-virtual/.
A Junta de Freguesia retomou as suas atividades, após a pandemia, e voltou a realizar o seu almoço-convívio, dirigido sobretudo às crianças da freguesia. Após o almoço de confraternização houve lugar para a distribuição de uma prendinha às crianças do Jardim de Infância e 1º ciclo, pelo Pai Natal, que fez as delícias dos mais novos. Entretanto, com o intuito de dinamizar e divulgar o artesanato local, a Junta de Freguesia de Estreito - Vilar Barroco promoveu, no passado dia 11 de dezembro
mais uma Edição do Mercado de Natal. Estiveram presentes vários expositores, com um variado leque de trabalhos.
Para além daquelas atividades, a iluminação de Natal está a funcionar e, na noite de Natal, realizar-se-ão as tradicionais fogueiras no Largo de S. João, no Estreito e, no Largo da Praça, no Vilar Barroco.
No dia 23, pelas 19:30h haverá um Concerto de Natal, pela Sociedade Filarmónica Oleirense, na Igreja Matriz do Estreito.
Uma comitiva do Colégio Louis Armand, de Saint-Doulchard, França, composta por mais de 20 alunos e professores daquele estabelecimento de ensino francês, participou em várias atividades no Agrupamento de Escolas Padre António Andrade realizadas em Oleiros.
A vinda da comitiva francesa a Oleiros está relacionada com o Projeto Erasmus+ e com a geminação estabelecida entre os dois municípios. A temática do ambiente esteve subjacente a todas as atividades, dando sequência à visita que os alunos do 9º A do Agrupamento de Oleiros, fizeram à cidade francesa.
Paulo Urbano, vereador da educação da autarquia de Oleiros, afirma, em nota de imprensa, que a geminação entre aquele município francês e Oleiros, firmada em protocolo em 2016, “começou por ter um intuito cultural, com algumas experiências entre várias associações culturais, mas depressa se avançou para a área educativa.
Existem condições para um próximo nível de intercâmbio, o fortalecimento da relação empresarial, visto que temos pontos em comum, que podem beneficiar tanto Oleiros como Saint-Doulchard”.
O vereador de Saint-Doulchard, Bruno Martins (com origens familiares em Castelo Branco), agradeceu a “amabilidade com que a comunidade de Oleiros acolheu o grupo de franceses e mostrou-se recetivo para que esta geminação tenha continuidade”.
A comitiva, além de assitir a uma aula da Universidade Sénior de Oleiros na sede da Filarmónica Oleirense, visitou alguns locais importantes da região como a Igreja Matriz; a Galeria das Devesas Altas, onde está patente a exposição “A Arte do Saber” de Mário Antunes na Galeria de Exposições; o mercado semanal; ou circuito “Arte à Porta”, a cascata da Fraga D’Alta, no Orvalho, ou o Centro de Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova.
A Biblioteca de Oleiros promoveu, na noite de 18 para 19 de novembro, mais uma edição da atividade “Mãe, vou passar a noite fora… na Biblioteca”. A iniciativa reuniu 30 crianças, entre os 6 e os 9 anos, alunos do 1.º ciclo do concelho.
A atividade foi acompanhada por técnicas afetas à Divisão de Educação, Ação Social, Cultura, Desporto e Juventude. “A cada um dos participantes foi afixado um autocolante alusivo às come -
morações do Dia Nacional do Pijama, num desafio lançado pela Associação Mundos de Vida”, explica, em nota a autarquia.
Foram feitas leituras do conto “O ladrão de girassóis” e do livro “Mundos de Vida”, música e uma ceia. Já com os dentes lavados e antes de dormirem assistiram ao filme “Spirit – Espírito Selvagem”. No dia seguinte, tomaram o pequeno-almoço e arrumaram o pequeno acantonamento.
A Junta de Freguesia do Mosteiro irá iniciar, a curto prazo, as obras de construção de um armazém. A nova infraestrutura situa-se no Monte D´ Além - Mosteiro, e pretende dar resposta a uma necessidade da freguesia.
O projeto e processo de obras já se encontra na situação de aprovado, pelo que a autarquia pretende avançar com os trabalhos rapidamente.
Cerca de 40 formandos participaram na formação de condutores e operadores de tratores agrícolas. A iniciativa veio dar resposta a várias solicitações e teve o apoio da Junta de Freguesia de Mosteiro.
Recorde-se que, desde 1 de agosto deste ano, os titulares das cartas de condução das categorias B, C e D que pretendam ficar habilitados a conduzir os veículos agrícolas do tipo ii e iii (tratores
agrícolas ou florestais) têm de comprovar a realização, com aproveitamento, da ação de formação COTS ou da equivalente Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD).
De modo a melhorar as condições de circulação e, após ter sido levantada e reposta toda a calçada da rua principal do Vilar Barroco, a Freguesia de EstreitoVilar Barroco, procedeu à reparação de calçadas nas localidades de Malhadancha e Póvoa de Cambas.
A intervenção da Junta envolveu, numa outra perspetiva, a colocação de espelhos em vários
locais da freguesia, bem como de sinalização no largo de São João, no Estreito, de modo a melhorar e organizar a circulação do trânsito.
Para além disso, foram colocados abrigos nas paragens do autocarro na Avenida da Igreja e na Sra da Penha, de forma a que os utilizadores que são sobretudo as crianças, possam aguardar pelo transporte em melhores condições.
O Dia Internacional das Montanhas voltou a ser assinalado pelo Geopark Naturtejo e pelo Município de Oleiros, com o objetivo de valorizar o património da Serra do Moradal, um reduto histórico com mais de 300 milhões de anos, disse ao Oleiros Magazine a autarquia oleirense.
A data foi assinalada com um colóquio, no Auditório da Junta de Freguesia de Orvalho, onde participaram diferentes oradores nas mais variadas áreas, em torno de uma temática que começa a ser percebida como vetor de diferenciação do território.
O Grande Vale do Zêzere, o Cabeço do Mosqueiro onde está atualmente um miradouro são “atrações que foram sendo trabalhadas ao longo destes anos, ao mesmo tempo que se estabeleciam caminhos pedestres que têm vindo a acrescentar valor às freguesias”, frisou Paulo Urbano, Vereador da Câmara Municipal de Oleiros, que enquanto presidente da Junta de Freguesia do Orvalho apostou na valorização da Georota, “um trabalho que está a ter continuidade”, completou.
“A Serra do Moradal é um testemunho antigo destas paisagens”, onde existem vestígios de vida de um oceano que já não existe”, recordou Carlos Neto Carvalho, coordenador científico do Geopark Naturtejo, citado em nota enviada
pela autarquia. Aquele responsável realçou ainda a importância da paleontologia existente na pedreira Penha Alta e no Portelo.
Também citado na mesma nota, Paulo Félix, da Associação de Estudos de Alto Tejo, referiu-se à posição geoestratégica do Castro do Picoto e de toda a linha defensiva Moradal-Talhadas, onde também existem “baterias e outras construções militares que são tão ou mais importantes quanto as Linhas de Torres, legados que urge preservar”.
Orvalho, que em 1186 pertencia à Covilhã, foi depois integrado no concelho do Fundão, no séc. XVIII, dados históricos trazidos à luz pelo investigador Leonel Azevedo, a quem foi colocado o desafio pelo presidente da Junta de Freguesia do Orvalho, Luís Roque, ser orador de um colóquio específico sobre o passado desta localidade.
A Serra do Moradal e em concreto, o Vale da Cascata da Fraga de Água d´Alta, “é uma janela para uma série de espécies em vias de
extinção”, realçou Sílvia Ribeiro, da Universidade de Évora que a denominou como a “Floresta da Era Terciária ou Laurissilva”, sendo um “bosque relíquia”, onde azereirais e medronhais revelam elevado “interesse para conservação”.
A finalizar, Pedro Martins, fotógrafo da natureza e há muito um visitante das montanhas de Oleiros, elucidou os presentes sobre os vários tipos de imagens que se podem captar a partir de abrigos e hides.
A equipa do Águias do Moradal continua a perseguir o primeiro lugar do campeonato distrital de futebol da Associação de Futebol de Castelo Branco. Na chamada Liga Comtesse Lisbonne, a formação do Estreito à 13ª jornada ocupava a terceira posição com 26 pontos, menos seis que os primeiros classificados Vitória de Sernache e Pedrógão de São Pedro, respetivamente.
A equipa do Pinhal tem sete vitórias e cinco empates e até àquela jornada (que coincidiu com o fecho da nossa edição de dezembro), tinha 30 golos marcados e 15 sofridos. Recorde-se que o Águias do Moradal é a única formação do concelho de Oleiros a disputar esta prova.
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