









A organização não-governamental italiana AGAPE Onlus, X-Hub Incubadora Criativa e a SóArte Media, realizam entre os dias 06 e 10 de março, na Cidade de Maputo, um workshop de partilha e discussão sobre Comunicação e Angariação de Fundos para Projectos Criativos.
O workshop tem como objectivo partilhar com os participantes aspectos fundamentais sobre estratégias de angariação de fundos; e o papel da comunicação na gestão e consolidação de projectos criativos, bem como compreender a abordagem das empresas e dos empresários sobre a responsabilidade social como um elemento que estimula o crescimento da área criativa. Com esta acção de formação, a AGAPE Onlus, X-Hub Incubadora Criativa e SóArte Media esperam habilitar os participantes de ferramentas e estratégias que lhes permitam firmar parcerias e laços de colaboração orientados para resultados e geração de renda. Por outro lado, influenciar um debate que aborda a criatividade como um activo válido nos negócios de
modo geral.
Podem participar da oficina que terá lugar na X-Hub - Incubadora Criativa, artistas profissionais e emergentes de todas as áreas, associações culturais e não só, e empresas do sector criativo.
Para a AGAPE Onlus, X-Hub Incubadora Criativa e SóArte Media, este programa de capacitação e reflexão, reveste-se de capital importância, tendo em conta o potencial que Moçambique apresenta em termos de projectos e mercado fértil para consolidar uma área estratégica para a economia nacional. Outrossim, entendem que para alavancar o sector, há necessidade de um maior investimento na capacitação dos recursos humanos e na capacidade institucional de modo geral.
Por isso, a organização acredita que é uma contribuição pertinente e reforça as estratégias que o país tem estado a adoptar para desenvolver e consolidar os negócios ligados à criatividade.
O músico e produtor norte-americano Pharrell Williams foi nomeado, no dia 14 de Fevereiro, como o novo director criativo das colecções para homem da marca de luxo Louis Vuitton. Williams, de 49 anos, vai suceder no cargo a Virgil Abloh, que perdeu a vida em Novembro de 2021, aos 41 anos.
De acordo com o comunicado da marca, que pertence ao grupo francês LVMH, a nomeação tem efeitos imediatos, com Pharrell Williams a apresentar já a primeira colecção em Junho durante a semana da moda masculina, em Paris.
Para a marca de luxo, Pharrell Williams é um ‘visionário’ cujo universo criativo se estende da música, à arte e à moda, e que se tem firmado como “um ícone cultural universal ao longo dos últimos 20 anos”. “A sua capacidade de esbater as fronteiras entre os diferentes universos que explora encaixa naturalmente da dimensão cultural da Louis Vuitton”, lê-se no comunicado da empresa. Músico, compositor, produtor, que esteve na origem dos Neptunes e N.E.R.D., há muito que é tido como uma figura influente também na moda, pelas colaborações com a marca japonesa Nigo, Adidas e Chanel. Pharrell Williams também já tinha, inclusive, colaborado ocasionalmente com a Louis Vuitton em 2004 e em 2008.
Do grupo francês de marcas de luxo LVMH, que em 2022 obteve os lucros mais altos da sua história, com 14 mil milhões de euros, fazem parte marcas como Louis Vuitton, Dior, Tiffany, Christian Dior, Bulgari, Kenzo e Moët & Chandon.
Há vários meses que se especulava quem ocuparia
o lugar deixado vago por Virgil Abloh, há mais de um ano. Os especialistas em moda especulavam que as britânicas Grace Wales Bonner ou Martine Rose pudessem ocupar a posição, por terem uma assinatura na linha do que o norte-americano vinha a desenvolver na casa francesa, um streetwear de luxo.
A nomeação de Pharrell Williams é um sintomático de uma tendência na moda de luxo: o marketing tem suplantado a criatividade. “Isto já não tem a ver com a criação, tem meramente a ver com a ciência do marketing. Não tem nada a ver com a moda”, lamentava ao PÚBLICO o historiador de moda Paulo Morais-Alexandre. Williams será mais um curador do que um designer na Louis Vuitton, renovando a atenção para a casa de moda e posicionando-a mais como um agente cultural, como lembra a publicação especialista WWD.
Escolher o músico e compositor para a direcção criativa de moda masculina contrasta com a opção da Gucci para o lugar de Alessandro Michele. A marca italiana optou por um criador quase desconhecido — Sabato de Sarno trabalhava nos bastidores com Pierpaolo Piccioli na Valentino. A nomeação de Pharrell Williams poderá ter sido influenciada pelo próprio Virgil Abloh, já que era conhecida a proximidade e amizade entre ambos.
Espera-se, nesse sentido, que Pharrell Williams continue o legado de Abloh, sem grandes disrupções, mas com uma aposta maior na cor e nos acessórios, que se sabem ser sua imagem de marca.
Os concertos terão lugar, sexta e sábado, 3 e 4 de Marco, no espaço Galeria do Porto de Maputo, aos quais se juntarão outros artistas de gabarito ,nacionais Jornalistas e faz afluíram ao local e tiveram acesso a um cenário de grata exposição dos detalhes sobre os espetáculos previstos que, para todos, serão guardados para a posteridade. Assim, para além da figura de cartaz, a cantora costa-marfinense, Monique Seka, foi confirmada a lista dos artistas locais, designadamente, Valdemiro José, Neyma, Hot Blaze, Miguel Xabindza, DJ Faya, dentre outros.
Já pronta para fazer a história no palco da Galeria, naquele que será, para muitos, um exercício de pura evocação de nostalgias e do tempo, Monique Seka irá costurar junto do público a expectativa de voltar a ouvi-la e dançar ao rítimo que marcou gerações e que, certamente, voltará novamente a marcar a cada um dos que se farão presentes.
O Festival da Canção, certame que apurará a música que representará Portugal na Eurovisão, tem um poeta moçambicano: MoYah, com o tema “Too much sauce”. A canção com letra de MoYah e Miguel Gutierrez e composição de Kensaye e Moyah, foi um dos cinco temas seleccionados por livre submissão, num universo de 667 canções.
O autor Mário da Barca, conhecido como MoYah, terá a sua performance este sábado na primeira semi-final. No dia 4 de Março, será a segunda semi-final, com outras 10 canções, das 20 seleccionadas para o concurso e no dia 11 a grande final em Lisboa, seguindo-se em Maio, o Festival Eurovisão em Liverpool, Inglaterra. O rapper, curador artístico e educador, que na canção se apresenta como Craveirinha, – “sou Craveirinha neste conto”, numa clara alusão ao poeta moçambicano José João Craveirinha, considerado o poeta maior de Moçambique que, em 1991, tornou-se o primeiro autor africano galardoado com o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa -, afirma ser uma honra e bênção participar e deseja querer ultrapassar os limites do concurso. Nesta edição de 2023, é o único artista moçambicano e com a única canção de estilo Rap/Hip Hop com Afro Fusion e referências a África.
E se de referências falamos, “Too Much Sauce” é uma música bilingue (inglês e português) com várias citações, palavras ou pequenas frases, que desconstruídas trazem diferentes assuntos, pertinentes no percurso do artista, como de interesse geral, e numa perspectiva afro-centrada. Como por exemplo: Shaka Zulu, o conhecido rei Zulu – de ascendência do actual povo Zulu na África do Sul – que formou um império de resistência aos intentos coloniais britânicos; Vasco da Gama, Chiado, a era das descobertas, o Romantismo Português e o estado actual do país. Ou ainda a “felicidade de um refugiado” em referência à questão humanitária dos refugiados e à sua experiência de guerra (em Moçambique) e deslocamento que é usada para encorajar uma coesão comunitária mais profunda e activismo artístico; “Turn their back on a life of sin” (virar as costas para uma vida de pecado), sendo que o rapper também é um premiado programador de artes inter-religiosas e frequentemente faz curadoria de projectos para refugiados e requerentes de asilo, bem como uma variedade de acções sociais e eventos artísticos para desintegrar estereótipos entre diferentes religiões.
‘Too much sauce’, – uma expressão da gíria utilizada para elogiar algo ou alguém com muito estilo, boa
vibe, carisma, “é uma canção de empoderamento para todas as pessoas; para que quem ouça se sinta bem e acredite que tem uma boa energia e luz que deve brilhar. É também uma canção especialmente dedicada a pessoas com falta de crença em si, que não se sintam representadas ou aceites, como eu já me senti”, diz MoYah, deixando assente um passado inspirador de reis e rainhas: “Believe our legacy is royal” (acredita, nosso legado é de realeza).
MoYah nasceu em Moçambique, em plena Guerra Civil Moçambicana, também conhecida como Guerra dos Dezasseis Anos (pela sua duração), foi como refugiado político para Lisboa, Portugal, onde cresceu, antes de se mudar para Londres, Reino Unido. Inspirado pelo amplo gosto musical de seus pais e pelo impacto da música Rap enquanto morava em Portugal, rapidamente aprendeu que a música poderia ser usada não apenas para entretenimento, mas também como uma ferramenta poderosa para auto-conhecimento e expressão social, levando-o a escrever sobre questões relacionadas à identidade, injustiças sociais e espiritualidade na perspectiva de uma criança da diáspora africana. Entre várias colaborações e grupos, destacando-se o duo londrino Native Sun, do qual era membro, na mudança de residência de Londres para Bristol, que também redireccionou a sua música. Há dois anos,
assumiu MoYah como nome artístico e a carreira a solo, da qual destacamos o single “Praise”.
O som de MoYah é uma amálgama perfeita de letras de rap positivas, edificantes e contundentes sobre Afro-Beats de alta energia, Trap e sons alternativos de ritmo acelerado, tendo-se apresentado na Europa, EUA, América do Sul e continente africano, compartilhando palcos de festivais com artistas como Nas, África Bambaataa & Talib Kweli.
Em 2021, foi nomeado Embaixador do Hip Hop do May Project Gardens, uma organização popular premiada com sede em Londres que capacita grupos marginalizados para lidar com a pobreza, falta de poder e acesso a recursos e influência.
Em 2022 foi nomeado Head of Social Impact da ACORDAMÚSICA, uma casa de produção artística e composição de canções com propósito filantrópico com sede em Portugal e nos Emirados Árabes Unidos, e que enquanto label o representa em Portugal. Para 2023, outros eventos se aproximam. O próximo a ressaltar é o do dia 9 de Março, no MusicBox Lisboa. Um espectáculo apresentado por MIGUTI, na estreia da primeira EP do movimento ACORDAMUSICA, com Nayr Faquirá, Osvaldo Vicente, Vizinho e DJ Gomez, que para além de um momento de sonoridade eclética, será “uma noite de empoderamento, equidade, amor e impacto social” – refere a produtora.
O Ministério da Cultura e Turismo realiza em Agosto do presente ano, o XI Festival Nacional da Cultura, sob o lema “Cultura a Força que Une a Nação Rumo ao Desenvolvimento“. O evento que irá decorrer na Província de Maputo. Inicialmente previsto para realizar-se em 2020, o evento viria a ser retirado da agenda devido a pandemia.
O Ministério da Cultura e Turismo assume que o evento tem em vista estimular mudanças positivas em vários domínios da sociedade, tendo as artes e cultura como um mecanismo de diálogo construtivo e de intervenção; promover a troca de ideias entre diferentes actores culturais, sobretudo os artistas;
discutir de forma aprofundada o espaço das artes e cultura em Moçambique e irá abranger todas as expressões culturais, com destaque para a literatura, música, dança, moda, teatro, cinema, artesanato, artes plásticas, entre outras.
“Os festivais nacionais da cultura assumem um papel importante na promoção do conhecimento do nosso rico e diversificado património cultural, visto que contribuem para a cristalização da unidade nacional, paz e coesão social, trazendo inúmeros ganhos a nível político, cultural e sócio-económico”. Sublinha o órgão governamental que orienta o desenvolvimento do sector.
O conceituado músico sul-africano radicado nos Estados Unidos Jonathan Butler vai escalar Maputo na próxima semana para um concerto memorável. Denominado ‘Jazz Encouters’, o espectáculo que conta com a participação de Jimmy Dludlu terá lugar no dia 11 de Março, na Piscina do Desportivo de Maputo.
A Top Produções, empresa por detrás do concerto, prevê um show que certamente irá marcar uma geração do jazz, pois se trata de “dois mágicos da guitarra incontornáveis”. Para a produção, este espectáculo será um pretexto para que se entenda até quão as guitarras suportam a capacidade de ser ‘massacradas’. A realização deste show nutre a Top Produções de um sentimento de conquista, por se concretizar numa altura que coincide com “um dos momentos mais altos do nosso astro Jimmy Dludlu e por sabermos
que Jonathan Butler é uma rica e incontornável referência da música mundial, para além de inspiração de muitos guitarristas africanos”. É um show para os amantes de jazz, para quem gosta e procura saber sobre este ritmo milenar, por isso, a produção investiu em meios financeiros e logísticos para garantir a satisfação do público, onde o som de extrema qualidade, luz e led dinâmicos vão fazer parte de uma estrutura de palco fora de comum. O ‘Jazz Encouters’, como o próprio nome refere, é um palco de encontros. Para além de Jonathan Butler e Jimmy Dludlu haverá outras atracções que a produção prefere não desvendar agora, mas que confirma que será a satisfação do público.
É um concerto que vem para catalisar a grande temporada de concertos de Jazz marcados para 2023.
Jonathan Butler e Jimmy Dludlu actuam próxima semana em Maputo
“Marrabenta: Um Património Cultural Moçambicano!”, uma edição chancelada pela Khuzula Editora, é o primeiro produto da Marimba que será lançada no dia 7 de Março no Camões – Centro Cultural Português em Maputo. O Marimaba é um projecto que como objetivo valorizar a produção musical em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste, através da pesquisa, digitalização, promoção e distribuição internacional, contribuindo para o resgate da identidade cultural, para a sua divulgação e para o reforço, inclusão e sustentabilidade dos agentes do setor.
O livro é, segundo os seus autores, uma advocacia académica de preservação de uma herança musical e artística que qualifica o país. Segundo Silva Dunduro, Director do ARPAC, a obra tem a virtude de contribuir para o acervo literário sobre a música moçambicana e propor, à família dos cientistas moçambicanos, a discussão, sistematização e divulgação do património cultural de forma endógena. Compõem o livro cinco artigos assinados, todos eles, pelos investigadores do ARPAC: João Vilanculo, Marílio Wane, Hortêncio Langa, Vitor Chibanga e Agnelo Navaia. (Realçar que, assinam de forma póstuma, os investigadores João Vilanculo e Hortêncio Langa. Por isso, o livro é dedicado a eles).
Os ensaístas do “Marrabenta! Um Património Cultural de Moçambique” partilham os vários tons por onde a Marrabenta penetra e se deixa influenciar para que se torne um género musical que pode ou não unir os moçambicanos, tudo derivado da perspetiva e dos filtros do leitor e do apreciador deste género musical.
"Marrabenta! Um Património Cultural Moçambicano",é também um um trabalho, com enfoque na etnomusicologia moçambicana, cumprindo assim um dos objetivos do Projeto Marimba.
A Marrabenta é um dos principais géneros da música popular local, quando se fala daquela que é produzida em um contexto urbano e dirigida para o consumo do grande público. Caracterizase como um estilo de música ligeira resultante da mistura de diversos ritmos originários da zona Sul de Moçambique, sendo apresentada em palcos e acompanhada com os instrumentos convencionais da música popular contemporânea, como bateria, baixo, guitarras elétricas, etc. A sua popularidade é tal que se tornou comum as pessoas a referirem para definir o próprio país como um todo, com afirmações como "Moçambique é o país da Marrabenta".
• O aplicativo tem estado a levantar preocupações com a segurança
A Casa Branca estabeleceu um prazo de 30 dias para que agências do governo dos Estados Unidos removam o aplicativo de mídia social TikTok, de propriedade chinesa, de todos os dispositivos e sistemas federais.
A proibição, que foi ordenada pelo Congresso dos EUA no ano passado, segue medidas semelhantes do Canadá, que citou um "nível inaceitável" de risco para a privacidade e a segurança como uma razão.
A medida lançou um holofote sobre o aplicativo de mídia social de propriedade da ByteDance, a startup mais valiosa do mundo, e levantou preocupações sobre sua proximidade com o governo chinês e a retenção de dados de usuários em todo o mundo. Eis a lista de países e entidades que implementaram uma proibição parcial ou total do TikTok: Índia
Proibiu o TikTok e dezenas de outros aplicativos de desenvolvedores chineses em todos os dispositivos em Junho de 2020, alegando que eles eram potencialmente prejudiciais à segurança e integridade do país.
Afeganistão
Está em negociações para banir o TikTok e o videogame PUBG, com o Governo Talibã a alegar que os mesmos estavam a levar os jovens afegãos a se "desviarem".
Paquistão
Proibiu o TikTok pelo menos quatro vezes, com a última proibição a terminar em Novembro, sobre o que o Governo disse ser conteúdo imoral e indecente
no aplicativo.
Taiwan
Proibiu o TikTok e alguns outros aplicativos chineses em dispositivos estatais e, em Dezembro de 2022, lançou uma investigação sobre o aplicativo de mídia social sobre suspeitas de operações ilegais na ilha
Estados Unidos
A Casa Branca estabeleceu um prazo de 30 dias para que as agências do governo dos EUA expurgem o TikTok de todos os dispositivos e sistemas federais, de acordo com um memorando visto pela Reuters. O Congresso dos EUA aprovou um projecto de lei em Dezembro de 2022 para proibir o TikTok em dispositivos federais.
Instituições Educacionais dos EUA
A Universidade Estadual de Boise, a Universidade de Oklahoma, a Universidade do Texas-Austin e a West Texas A & M University são algumas das escolas a proibir o TikTok em dispositivos universitários e redes Wi-Fi.
Estados dos EUA
Texas, Maryland, Alabama e Utah estão entre os mais de 25 estados que emitiram ordens para funcionários contra o uso do TikTok em dispositivos governamentais.
Comissão Europeia
O braço executivo da União Europeia, a Comissão Europeia, emitiu uma ordem para proibir o uso do popular aplicativo chinês TikTok nos telefones de seus funcionários devido a preocupações com a segurança cibernética.
BAFTA Awards: ‘All Quiet on the Western Front’ é o maior vencedor com sete troféus
‘All Quiet on the Western Front’, ou melhor ‘Tudo tranquilo na Frente Ocidental’, cumpriu seu número recorde de indicações ao BAFTA com uma grande quantidade de vitórias na cerimónia de premiação do cinema na noite de domingo 19 de Fevereiro.
No Royal Festival Hall de Londres, o épico alemão anti-guerra da Netflix levou os BAFTA de melhor filme, ao lado de melhor roteiro adaptado e melhor director, e arrebatou a maioria das honras de ofício para um total de sete gongos (um recorde do BAFTA para um filme que não está no idioma inglês). Longe da Frente Ocidental, The Banshees of Inisherin, de Martin McDonagh, ganhou quatro prémios, incluindo metade das honras de desempenho, com Kerry Condon e Barry Keoghan conseguindo vitórias de apoio. Em outros lugares, Austin Butler ganhou o actor principal para ‘Elvis’, e Cate Blanchett actriz principal para ‘Tar’. Como era de se esperar, Richard E. Grant era um anfitrião deliciosamente optimista e incontroverso, sem piadas políticas ou quaisquer piadas direccionadas aos convidados (embora ele tenha feito referência a Will Smith, observando logo no início que: “Ninguém no meu relógio recebe tapas esta noite”). E apesar de os BAFTA se mudarem para um novo local e com seu maior número de indicados presentes, não houve deslizes. Bem, quase.
Quando Troy Kotsur revelou a melhor actriz coadjuvante, seu tradutor de língua de sinais disse erroneamente que a vencedora era Carey Mulligan, de She Said, quando na verdade – como foi corrigido apenas alguns momentos depois – era Condon. Não é bem a armadilha de ‘La La Land’, do Oscar (mas o suficiente para que alguns repórteres de dedo rápido – incluindo este –anunciem o nome errado).
Dirigido por Edward Berger, ‘Tudo tranquilo na Frente Ocidental’, é um filme lançado a 29 de Setembro de 2022, que aborda a história de um adolescente, Paul, convocado para actuar na linha de frente da Primeira Guerra Mundial. O jovem começa seu serviço militar de forma idealista e entusiasmada, mas logo é confrontado pela dura realidade do combate.