
Alimentos processados são uma ameaça para a








Alimentos processados são uma ameaça para a
Pensando no universo mais transversal da economia, O projecto O.Económico estende-se, a partir do O.Económico Weekend, para assuntos ligados à economia cultural, onde pretende vasculhar questões que cruzam as duas atmosferas sociais: a economia e a cultura. Aliás, a dinâmica global, e Moçambique não está isento, mostra o quão as manifestações culturais e projectos criativos são geradores de receitas e funcionam como uma verdadeira indústria.
De forma periódica e sistemática, vamos compulsar a volta dos eventos, iniciativas e hábitos que nos aproximem às indústrias culturais e criativas que se praticam no país e lançarmos um olhar às tendências internacionais, com o propósito, por exemplo, de inspirar o sector que em Moçambique está em franco crescimento.
Neste número inaugural, não podíamos estar distantes ao Ponta Apart Hotel, um empreendimento de vulto que vem mudar os paradigmas da cultura e turismo na Ponta de Ouro, que, no ‘fim-de-semana dos heróis’, vai abrir-se ao público amante do jazz com um espectáculo que junta Jimmy Dludlu, Ótis
Alípio Cruz e Judith Sephuma.
Para além deste empreendimento, sugerimos aos leitores o saboroso ukanyi, a bebida que nos conta sobre a tradição de Fevereiro no sul do país e celebramos com o jovem que ganhou uma viagem a Amesterdão, Holanda, fruto do After Work da Heineken.
No panorama internacional, concentramo-nos no mercado de consumo, onde as tendências tecnológicas e a indústria automóvel tem forte influência nos produtos e serviços que atraem atenção dos cidadãos. Por exemplo, a Aple ensaia lançar novos Macbooks e a Toyota tenciona fabricar, neste ano, mais de 10 milhões de veículos.
Parece que este ano será de novas abordagens no que diz respeito ao automóveis. Primeiro carro electricado estará disponível nos finais deste ano. Na indústria alimentar, os vinhos, pela sua tradição secular, chamam atenção a todos. E aqui partilhamos os países maiores produtores desta bebida e fechamos com o lançamento de ‘Castelo di Solomeo’, uma marca de vinhos do empresário Brunello Cucinelli, conhecido como o rei do cashmere, uma importante companhia de moda italiana.
Boas leituras!
A propósito dos oito anos da tragédia de Chitima, onde morreram 75 pessoas na sequência do consumo da bebida local phombe, o escritor Juvenal Bucuane decidiu escrever um livro em homenagem aos moçambicanos que partiram sem nunca terem respostas sobre a sua derradeira dor, na hora da morte. O livro Phombe – um trágico 9 de Janeiro em Chitima será lançado ainda neste mês de Fevereiro, sobre a chancela da Editorial Fundza. No dia 9 de Janeiro de 2015, em Chitima, uma das localidades incrustadas à Vila do Songo, Distrito de Cahora Bassa, Tete, houve uma tragédia incomum, cujo eco teve drástica repercussão durante meses. Essencialmente, os postos de saúde locais viram-se inundados de gente de todas as idades e de todos os sexos, que buscavam socorro por um mal-estar generalizado.
A situação foi tão grave, repentina e inédita naquelas paragens que toda a ajuda tornou-se quase insignificante para tanta morte. Ao todo, foram 75 mortes. Recorrendo a factos reais, que marcaram um passado recente da realidade moçambicana e com repercussão internacional, entretanto com uma técnica de escrita próxima à ficção, Juvenal Bucuane propôs-se escrever um livro sobre a bebida local phombe, em homenagem às vítimas da tragédia de Tete. Segundo lembra o escritor, entre as 75 mortes houve várias pessoas internadas no Centro de Saúde de Chitima e no Hospital Rural do Songo. Enquanto se enterrava os mortos e tentava-se salvar os pacientes internados, o Governo decidiu impedir, por vários dias, a preparação, o consumo e a venda do phombe, pois, todas as mortes e internamentos estavam associados ao consumo da bebida. Tal interdição, constrangeu a muitos vendedores que encontravam na bebida fonte de receita.
Para Juvenal Bucuane, escrever sobre o fatídico dia 9 de Janeiro de 2015, em Chitima, significa homenagear todos aqueles que partiram sem saber por que morreram e, mais do que isso, o livro que será lançado neste mês representa uma tentativa de prender a memória colectiva de um povo. Por isso mesmo, o escritor com cerca de 40 anos de percurso literário partiu de
Maputo, cidade onde vive, para, em Tete, explorar uma história com contornos difíceis e imprevisíveis. “Veio-se a saber que os recorrentes à intervenção médica haviam ingerido phombe inquinado, confeccionado pela senhora Olívia Olucane N’Tefula, uma das mais respeitadas porque exímias fabricantes daquela bebida caseira fermentada. Para o deslinde das causas do inquinamento do phombe em causa, muito vasculhou-se, sob uma nuvem densa de mistério”, avança Juvenal Bucuane.
Uma das pessoas que morreu ao consumir phombe foi a própria produtora da bebida e vendedeira: Olívia Olucane N’Tefula. Tal facto, segundo Juvenal Bucuane, dificultou as investigações sobre o que poderia ter acontecido para que tanta gente sucumbisse. Com base nas amostras, os laboratórios moçambicanos não conseguiram apurar a verdade dos factos. A equipa envolvida recorreu ao conhecimento científico sul-africano. Igualmente, sem sucesso.
Tal como em 2015, no mais recente livro de Juvenal Bucuane aparecem diferentes versões sobre as possíveis causas da morte de 75 moçambicanos no Distrito de Cahora Bassa, em Tete. Entre o místico e o crime, houve, inclusive, pelo menos uma prisão. No entanto, a polícia soltou o suspeito de envenenamento por falta de provas.
O livro do escritor charrueiro, com efeito, esclarece mal entendidos e mergulha em questões de fundo rumo à veracidade dos factos que, inclusive, muitas semanas depois de tanta investigação, seriam esclarecidos por um laboratório norte-americano. A conclusão das análises feitas à amostra apontou a questões de falta de higiene como motivo das 75 mortes e internamentos ligados ao consumo da bebida local bem consumida na Província de Tete.
Phombe – um trágico 9 de Janeiro em Chitima é o
título do segundo livro da autoria de Juvenal Bucuane chancelado pela Editorial Fundza. A primeira proposta literária do escritor pela editora é Masingita ou a subtileza do incesto, uma novela de amor e caos lançada ano passado, em Maputo, com desfecho dramático e trágico.
Ora, com Phombe – um trágico 9 de Janeiro em Chitima, Juvenal Bucuane devolve à realidade o que, se não soubéssemos que aconteceu, seria uma bela história de ficção.
Quando o assunto é jardim, pôr do sol e animação é porque, sem dúvidas, estamos a falar de Matola Sundown in the Garden, ciclo de eventos mensais que no dia 4 de Fevereiro, no Parque dos Poetas, Matola, abre a temporada de 2023. A proposta que inaugura o presente ano é a talentosa sul-africana Boohle. Este evento, que se caracteriza por vibração electrónica cumpre com o propósito deste festival nos últimos três anos: o convite aos artistas sul-africanos dada a “febre” do ritmo amapiano nos últimos tempos.
De acordo com a produção, representada por Dilson Chaúque ou Dj Dilson, a cantora sul-africana Boohle é uma aposta certeira para o mercado que está a consumir efusivamente o ritmo amapiano, e acredita que é a melhor escolha para a satisfação dos moçambicanos neste começo de ano. Boohle é uma voz sobejamente conhecida em Moçambique e “dançada” em várias pistas de dança. Um dos seus últimos hits, “Hamba Wena”, em parceria com Deep London é disso prova. Mas do seu vasto reportório, pode-se mencionar sucessos como “Singili”, “Egoli”, “Siyathandana”, “Amawaza”, “Ngimnandi” e “Pilow Talk”.
É autora do álbum “Izibongo” (2020) e já coleciona alguns troféus na sua carreira. É vencedora de Melhor Amapiano de Novos Talentos e de Melhor Voz Feminina de Amapiano no South African Amapino Awards, em 2021, e, em 2022, sagra-se a Artista do Ano no Basadi in Music Awards, concurso musical sul-africano que celebra artistas femininas da indústria musical daquele país.
Para além da “cabeça do cartaz”, vários artistas nacionais e internacionais vão se juntar ao evento. Dj VIP, Bander, para além do próprio Dj Dilson, são alguns nomes de tocadores que vão garantir a festa por parte moçambicana e permitir a diversidade rítmica no evento que já se pressupõe um sucesso.
“Crónicas do Subúrbio” segue-se a “Moçambique, Sida e Hábitos Tradicionais” (20210) “Vida e Visão Empresarial de Salimo Abdula” (2013) como livros da autoria de André Matola, que é director editorial do Semanário Domingo.
O jornalista André Matola, lança este mês, em Maputo, o seu terceiro livro intitulado “Crónicas do subúrbio: entre ficção e realidade”, um retrato histórico da vida dos subúrbios da capital do país, onde passou parte da sua infância e adolescência por volta da década da 1980 e princípio de 1990. É uma colectânea de crónicas publicadas no Jornal Domingo nos últimos cinco anos e outras inéditas, e marca a estreia literária do autor. Os textos tem como denominador comum trazer à ribalta, à maneira do autor, a mística das cercanias da capital do país com as suas alegrias e lamúrias. Entre outras crónicas, o livro traz “Lá só comemos inglês” e “O mundial no grupo dinamizador”, com os quais o autor remete o leitor ao tempo em que jovens e adolescentes calcorreavam bairros inteiros à busca de oportunidades de diversão.
O livro, de cerca de 140 páginas, é prefaciado e posfaciado por dois decanos do jornalismo moçambicano que, coincidentemente, são colegas do Matola na Sociedade do Notícias há quase três décadas. São eles Almiro Santos e Belmiro Adamugy. Para Almiro Santos, André Matola “conseguiu, com este combo de histórias da periferia, trazer os trajectos do subúrbio ao tempo em que ele viveu, porque entre mentes o subúrbio mudou em toda sua concepção e engendro”.
Considera ainda que “o subúrbio de André Matola tem malandragem sem bandidagem; astúcia sem patifaria; vagabundos sem maldade; e os pés – calorosos hospedeiros de matequenha – que palmilham incansavelmente os becos e vielas que separam a anarquia dos quintais de chapas de zinco são os radares da alma dos seus habitantes”. Enquanto isso, Belmiro Adamugy entende que o autor recorre a uma linguagem simples e coloca o leitor “nos locais onde as estórias e histórias têm lugar, pela subtileza e sagacidade com que mostra os corpos imersos nas suas circunstâncias históricas e dramas sociais. Nessa percepção de um tempo em desfasagem, ressalta o acúmulo histórico exigindo um lugar para se expressar…leva-nos aos becos das nossas memórias exemplificados pela eterna Mafalala, o bucólico Xipamanine ou o incompreendido Chamaculo e mostra-nos a beleza que está em gestos simples como partilhar um pedaço de pão, na mesma percepção em que partilha o sorriso”.
Segundo Carlos Gove, da banda Ghorwane, este será um momento para elevar “os jovens que deixaram tudo pelo país para o nosso melhor.”
Homenagear os heróis moçambicanos é o objectivo do espectáculo “Canto para os Heróis da pátria”, que terá lugar esta noite no Campus da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), em Maputo. Organizado pela Chiatara Sounds, o evento assinala a passagem, amanhã, do 3 de Fevereiro, Dia dos Heróis Moçambicanos, e contará com a actuação de artistas como Jimmy Dludlu, Lizha James, Wazimbo, Otis, Sizaquel, Pedro Ben e a banda Ghorwane.
Este o mesmo sentimento partilhado por Sizaquel Mtlombe, que disse ser uma honra partilhar o mesmo palco com grandes vozes da música moçambicana e referiu que não subirá ao palco apenas pelos combatentes da luta de libertação nacional. “Existem heróis recentes a lutar pelo bem estar do país”, afirmou. Por sua vez, a cantora Lizha James aludiu que cantar é a melhor maneira de demonstrar afecto por Moçambique. “É a forma como, nós músicos, transmitimos o nosso amor pela pátria”, sublinhou.
Alberto Mutcheca homenageado
O “Canto para os Heróis da Pátria” servirá igualmente para homenagear o músico Alberto Mutcheca, que morreu vítima de doença a 1 de Janeiro.
O artista será recordado através da interpretação do número “Aldeia 25 de Junho”, um dos seus singles mais populares.
O momento juntará três fazedores da música, nomeadamente o guitarrista Jimmy Dludlu, e as cantoras Sizaquel Matlombe e Lizha James.
Recitais de poesia e reflexões sobre a vida e obra de José Craveirinha assinalam a passagem, na segunda-feira, dos 20 anos da morte do poeta-mor.
Nascido em Maputo, a 28 de Maio de 1922, José Craveirinha morreu a 6 de Fevereiro, na África do Sul, vítima de doença.
Os seus restos mortais jazem na Praça dos Heróis Moçambicanos, em Maputo, onde familiares, amigos, escritores, des¬portistas e membros do Governo, com destaque para a Ministrada Cultura e Tu¬rismo, Eldevina Materula, depositarão, na segunda-feira, uma coroa de flores.
Este será o primeiro acto de home¬nagem ao autor de obras como "Maria", "Xigubo" e "Karingana wa Karingana".
Em seguida, o grupo dirigir-se-á à Fundação Craveirinha, onde o poeta passou parte da sua vida e está deposita¬do o seu espólio.
Segundo Zeca Craveirinha, gestor da casa e filho do poeta, é importante que a sociedade seja analisada tendo em conta o pensamento do pai, expresso nas obras literárias por si deixadas.
“O meu pai aludiu, várias vezes, para o facto dos bisnetos não virem a conhecer Moçambique de lés a lés, re¬ceava que um dia houvesse divisão no país. Já avisava através da poesia que havia este receio de não conhecer o país por causa do conflito”, explicou, dando o exemplo dos ataques terroristas em Cabo Delgado.
Judith Sephuma já está em Maputo. A artista sul-africana aterrou no Aeroporto Internacional de Mavalane na manhã desta quinta-feira (02) a propósito do espectáculo “Jazz ao pôr do sol”, que terá lugar esta sexta-feira, na Ponta Apart Hotel, na praia da Ponta de Ouro.
Com sorriso nos lábios, como lhe é característica, Sephuma foi recebida pelo artista Jimmy Dludlu, pela equipa de produção do concerto, que, na ocasião, ofereceram-na um buquê de rosas e foi desejada boas-vindas.
Falando a jornalistas, Judith Sephuma não prefere revelar os detalhes da sua performance, mas garante que vai ser um grande espectáculo, afinal, onde está Jimmy Dludlu não falta adrenalina e os dois juntos vão fazer uma festa sem igual.
“Não temos exactamente um repertório preparado, o que temos na bagagem são músicas que os moçambicanos conhecem e gostam, que, inclusive, são verdadeiros hinos para aqueles que acompanham a nossa carreira”, garante Sephuma, acrescentando que irá partilhar, pela primeira vez, algumas novidades. Já Jimmy Dludlu diz que ‘jazz ao pôr do sol’ é, acima de tudo, uma aventura que pretende transportar os espectadores a dimensões diferentes das músicas que fazem parte dos diferentes álbuns de todos artistas que vão desfilar a classe.
“Vamos começar às 16h00 até às tantas. Ninguém vai para casa. E daremos o máximo de nós – eu e Judith e o nosso irmão Otis”, partilha o artista, sublinhando que foram preparadas, também, músicas de homenagem aos heróis moçambicanos, afinal, este concerto coincide com a celebração do dia 3 de Fevereiro.
Jimmy Dludlu aproveitou o momento para convidar a todos ao show e ao Ponta Apart Hotel, recomendando este novo estabelecimento hoteleiro como destino preferencial aos que querem se acomodar a um lugar tranquilo e requintado.
Está tudo a postos para o concerto ‘Jazz ao pôr do sol’, amanhã (03), na Ponta Apart Hotel, Ponta de Ouro, evento que vai juntar Jimmy Dludlu, Otis Alípio Cruz e a sul-africana Judith Sephuma. Para a organização do evento, as expectativas são elevadas à medida que verifica-se uma grande adesão na procura pelos bilhetes. “Estamos esgotados em termos de acomodação e continuamos a registar pedidos de quartos que já não temos”, avança o representante do hotel, Alcídio Amaral. E não se trata apenas deste estabelecimento hoteleiro. A Ponta de Ouro, no geral, também está com a lotação esgotada em termos de quartos e “muita gente vem ao evento”, garante Amaral.
Tudo indica que o hotel vai receber pelo menos 300 pessoas, ainda que esteja preparado para o dobro deste número.
Este espectáculo tem a particularidade de ter o palco montado dentro da piscina, tornando-se num dos poucos cenários feitos em Moçambique.
Frise-se que Ponta Apart Hotel é o único estabelecimento hoteleiro no país que dispõe de uma piscina
desta envergadura, “uma estratégia que se enquadra na criação do diferencial competitivo em relação a nossa concorrência”, assume.
“Trouxemos algo novo em termos de conceito de hotelaria, que esperamos que estimule o surgimento de novos actores nos próximos anos.”
Não será apenas a música que vai alimentar os presentes, há gastronomia preparada para aqueles que forem a visitar o hotel. “O cardápio será diversificado e em forma de buffet. As carnes, mariscos e frango serão os pratos dominantes, acompanhados de variedades de arroz e legumes”, descreve Amaral. Saliente-se que o Ponta Apart Hotel conta, por agora, com 30 quartos e “esperamos concluir mais cinco apartamentos (com mais 16 quartos) até finais de Março para melhorar a nossa capacidade de hospedagem.”
Actualmente, este estabelecimento hoteleiro é o melhor desta envergadura no país, à nível da Vila da Ponta do Ouro, e concorre em pé de igualdade com as instâncias de 5 estrelas do Distrito de Matutuíne.
Até 28 de Fevereiro, escritores moçambicanos podem concorrer para residência literária em Lisboa, Portugal. A iniciativa implementada pelo Camões – Centro Cultural Português em Maputo, abre candidaturas para uma oficina a realizar-se durante um mês, entre 1 e 31 de Maio de 2023. As candidaturas deverão ser formalizadas mediante preenchimento de formulário, enviado preferencialmente para o endereço eletrónico do Camões, patente no seu website, com os restantes elementos da candidatura referidos no Normas de Participação, não podendo exceder no seu total, a dimensão de 10MB, ou através de envelope opaco e fechado, devidamente
identificado, enviado para a sua sede em Maputo. O escritor selecionado terá a oportunidade de desenvolver um projecto de criação literária, beneficiando de Bolsa, no valor de setecentos e cinquenta euros (750€), viagem internacional paga e alojamento gratuito na cidade de Lisboa. Este é um programa de intercâmbio literário promovido ao abrigo do Protocolo de Cooperação entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, IP, através do seu Centro Cultural Português em Maputo que seleciona um(a) autor(a) de nacionalidade moçambicana, com obra publicada, de incentivo à criação literária e aposta na internacionalização da cultura.
Um novo estudo da Imperial’s School of Public Health, do Reino Unido, alerta para os perigos de uma alimentação rica em alimentos processados. A ideia não é totalmente nova e volta a ser reforçada agora. A investigação aponta que aumentar o consumo de alimentos processados só eleva os riscos de vir a desenvolver cancro.
Entre algumas das sugestões perigosas, o estudo aponta os cereais açucarados, refrigerantes, pão embalado e refeições já prontas. São propostas ricas em sal, gordura, açúcar e aditivos artificiais.
“Os alimentos ultraprocessados costumam ser relativamente baratos, convenientes e fortemente comercializados, muitas vezes como opções saudáveis. Mas esses alimentos também são geralmente mais ricos em sal, gordura, açúcar e contêm aditivos artificiais. Agora está bem documentado que eles estão ligados a uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, descreve o estudo.
O primeiro estudo desse tipo no Reino Unido usou registos do Biobank do Reino Unido para colectar informações sobre as dietas de 200 mil participantes adultos de meia-idade. Os pesquisadores monitoraram a saúde dos participantes durante um período de 10 anos, observando o risco de desenvolver qualquer
tipo de câncer em geral, bem como o risco específico de desenvolver 34 tipos de câncer. Eles também analisaram o risco de pessoas morrerem de câncer.
O estudo descobriu que o maior consumo de alimentos ultraprocessados estava associado a um maior risco de desenvolver câncer em geral e, especificamente, câncer de ovário e cérebro. Também foi associado a um risco aumentado de morrer de câncer, principalmente de câncer de ovário e de mama.
Para cada aumento de 10% nos alimentos ultraprocessados na dieta de uma pessoa, houve um aumento de 2% na incidência de câncer em geral e um aumento de 19% no câncer de ovário especificamente.
Cada aumento de 10% no consumo de alimentos ultraprocessados também foi associado a um aumento geral da mortalidade por câncer em 6%, juntamente com um aumento de 16% no câncer de mama e um aumento de 30% no câncer de ovário.
Essas ligações permaneceram após o ajuste para uma série de factores socioeconômicos, comportamentais e dietéticos, como tabagismo, actividade física e índice de massa corporal (IMC).
A equipa do Imperial realizou o estudo, que está publicado na eClinicalMedicine, em colaboração com pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), da Universidade de São Paulo, e da Universidade NOVA de Lisboa
Não precisa de dar grandes voltas no supermercado para encontrar alimentos ricos em vitamina E. Também está disponível em suplementos, mas é sempre melhor o consumo natural. Um dos benefícios que traz é reduzir a pressão arterial, mas há mais.
O website CNET revelou os três principais benefícios que este tipo de alimentação podem à saúde. Consegue encontrar esta vitamina em espargos, abacate, amêndoas torradas, avelãs torradas, manga, kiwi, manteiga de amendoim, abóbora e tomate.
O website cita um estudo que acompanhou mais de 40 mil mulheres durante 10 anos. A investigação mostrou que pessoas que apostaram em alimentos e suplementação à base de vitamina E tinham uma pressão arterial mais controlada e menos 24% de risco de morrer de doenças cardíacas.
Protege as células de alguns danos, como é o caso dos radicais livres. Estas lesões podem provocar doenças cardiovasculares, doenças inflamatórias e cancro. Também ajuda na proteção contra os raios ultravioleta.
Cólicas, desejos e ansiedade podem ser reduzidos com recurso a este tipo de alimentos.
Em homenagem às filhas dos cinco sócios, foi baptizada a bebida mais filtrada que Moçambique já viu circular de 5 Angels, ou seja, ‘cinco anjos’. É mesmo um anjo esta bebida, como assume Edmilson Guevane, um dos promotores no país.
Os motivos para se encarar esta bebida como ‘anjo’ são vários. É um GIN muito trabalhado, refinado e filtrado cinco vezes, atingindo, por isso, o sabor mais puro. Para além desta particularidade, é um GIN visualmente esbelto, pois ao adicionar água tónica, ou outra mistura, muda de cor, criando um espectáculo visual que cruza a sua cor natural – azul – e cor de rosa – cor final.
De acordo com Guevane, a 5 Angels é uma bebida que, por ser tão refinada, não cria ressaca. Este investimento em termos de produção é que torna a bebida suave e sem quaisquer constrangimentos a nível da saúde e bem-estar.
Trata-se de uma marca europeia, bem enraizada em mercados norte-americano e inglês, mas a sua fábrica está sediada na África do Sul, donde pulou às fronteiras para Moçambique, desde 2017, mas em 2020 o projecto ganhou mais impacto no mercado moçambicano com o selo da Global Branding, empresa com exclusividade na promoção e distribuição da bebida. 5 Angels é para todos ambientes e todas idades, privilegiada para aqueles que acompanham bons sabores e qualidade, ignorando o que chama atenção a muitos: a promoção da marca. “É perfeita para uma conversa normal de negócios, para um evento de jazz, somos uma melhor escolha para um jantar em fim-de-tarde, até para eventos mais agitados”, sustenta Guevane, acrescentando que é uma bebida útil para um ambiente de lazer diversificado.
A sua circulação em Maputo, nesta primeira fase, é através de um conceito chamado ‘5 Angels GIN Cocktails Experience’, uma sequência de eventos onde a empresa promocional tem um mixiologista em todos restaurantes onde a bebida está disponível. “Preparamos cocktails de assinatura, cinco neste caso, criados internamente para a promoção da marca.” Para além de restaurantes, é possível encontrar 5 Angels em bottle stores, supermercados e alguns grupos de distribuição. Para Guevane, a adesão da bebida no mercado nacional está óptima, tendo em conta o seu público-alvo – que se apaixona mais pelo
sabor do que pela marca –, pois “muitas vencem não só pela qualidade, por isso muitos produtos contra-feitos continuam a ser consumidos”, finaliza, criticando.
À boleia da entrada num novo ano, fervilha em si aquele bichinho de mudança? Ao mesmo tempo, olha para a decoração lá de casa e percebe que começa a ficar 'cansada', sendo a da sala o exemplo mais flagrante? Nada que um balão de oxigénio decorativo não resolva. Se as ideias escasseiam, aproveite esta lufada de ar fresco de propostas e respire as tendências que impõem em 2023.
Quando damos o pontapé de saída para um novo ano, cresce em nós uma vontade (necessidade, até?) de renovar, de recriar, de reorganizar, de fazer diferente. Identifica-se? Passar esse ímpeto para o plano prático talvez seja uma maneira de também mentalmente 'ativarmos o modo reiniciar'. E se há forma construtiva de concretizar este tipo de impulsos é através da decoração de interiores, repensando, designadamente, as nossas casas.
Ora, se tivesse de escolher um compartimento para remodelar, qual seria? Respondeu sala? Então, está alinhado com o que parece ser uma tendência ao nível das pesquisas na Internet. Muitos são aqueles que estão à procura de ideias de organização e decoração de sala para 2023. Afinal, muito provavelmente, é nesta divisão que passamos mais tempo de qualidade em casa, sem ser a dormir ou a cozinhar.
No cômputo geral, neste novo ano, a decoração de interiores segue sob a égide do conforto, herança que ficou da pandemia, uma vez que aumentámos exponencialmente o tempo passado em casa e, consequentemente, passámos a valorizar o bem-estar dentro de portas de outra maneira.
Como tal, as cores dominantes querem-se acolhedoras, com especial nota para o verde que é um dos grandes protagonistas de 2023 no que à paleta cromática diz respeito. Não obstante, tons neutros são igualmente bem-vindos, até para não chocarem com outra tendência forte que irá verificar-se: a da mistura de texturas.
O recurso a materiais orgânicos impor-se-á, com a pedra, o vidro e a cerâmica a desempenharem um papel de particular relevo nesse contexto.
Quanto à iluminação, quer-se o mais natural possível - é favor deixar a luz entrar! - e a procura da proximidade com a natureza (que também se evidenciou
a reboque da pandemia), entronca numa espécie de reinado das plantas dentro de casa: quantas mais, melhor.
Todas estas linhas decorativas mais conceptuais têm fácil aplicação prática na sala lá de casa. Vejamos. Em primeiro lugar, não tem de fazer uma renovação radical da divisão. Para que o ambiente pareça logo outro, por vezes, basta fazer discretas alterações. Mudar os cortinados, por exemplo, optando por cores mais claras e materiais mais leves para favorecer a passagem da luz, mexendo ainda nos restantes têxteis da sala ao apostar em diferentes almofadas decorativas e conciliando diversos padrões e tecidos, em tapetes ricos do ponto de vista da textura, em novas mantas e cobertas para o sofá, fará automaticamente a diferença.
Mas claro que investir num sofá novo terá outro impacto em termos de alteração do visual da sala. De
Ano novo, decoração (da sala) nova. Não vai querer perder estas ideias!
resto, em matéria de mobiliário, ditam as principais tendências que as curvas e as formas arredondadas vieram para ficar, em jeito de reminiscências vintage. Móveis de TV e aparadores que encaixem neste espírito são soluções com força suficiente para definirem o timbre decorativo do compartimento sem que tenha de renovar todo o mobiliário. Mas poderá também equacionar adquirir uma estante de livros ou uma mesa de apoio. Por falar em mesa, por que não optar antes por trocar a mesa e as cadeiras da sala, dando uma nova roupagem à área de refeições?
Se o que tem em mente é uma remodelação mais ligeira, destacamos o poder que os espelhos e os candeeiros podem assumir nesse tipo de missões. Conjugar espelhos de diferentes materiais e formatos numa parede é uma proposta ousada mas que pode funcionar, embora poucas sugestões rebatam a elegância que carrega um espelho de grandes dimensões exposto na sala. Também um candeeiro com o 'factor uau' pode fazer vibrar a restante decoração.
Há ainda outros objectos decorativos com os quais poderá jogar para transmitir a ideia de renovação. A título de exemplo, um biombo que separe espaços pode ser um aliado a
considerar.
Estatuetas, jarras de vidro e peças de cerâmica podem ajudar a construir a narrativa de decoração que pretende implementar na sua sala.
Porém, não só da vertente decorativa se faz a renovação de um compartimento. A componente da organização é não menos importante, principalmente, lá está, quando estamos em pleno início de ano e mobilizados no sentido de nos reformatarmos. É aqui que o mobiliário funcional – como aquele que assenta em sistemas modulares e portanto adaptável em conformidade com o espaço disponível e as necessidades – tem uma palavra a dizer.
O aproveitamento das paredes em altura é outra estratégia útil que também permite capitalizar a arrumação sem sacrificar a área útil da sala. Para esse efeito, prateleiras e cubos, ou mesmo móveis que podem ser fixados nas paredes habilitam-se a arrecadarem o título de melhores amigos da organização.
Não podemos ainda esquecer algum mobiliário multi-funções, com bancos e puffs com arrumação, nem subestimar o potencial que caixas e baús podem ter no que concerne à organização dos espaços.
Chama-se Crosstrek 2024. O novo Subaru fará sua estreia nos Estados Unidos, no Salão do Automóvel de Chicago, no dia 9 de Fevereiro, pondo fim a meses de suspense em relação às especificações actualizadas dos EUA do pequeno e robusto crossover. OK, talvez não seja tão dramático, mas o pequeno hatchback elevado rapidamente tornou-se o best-seller da Subaru nos Estados Unidos – mais de 155.000 Crosstreks lançados no ano passado, um pouco à frente do Outback. E o Crosstrek oferece ao Forester e ao Outback uma competição séria pelo volume de utilidades. Portanto, embora possa não estar pronto para incendiar o mundo, certamente é relevante para uma grande parte dos compradores de carros novos.
O Crosstrek actualizado foi mostrado em setembro, então, já sabemos como é. A plataforma subjacente também é uma quantidade conhecida – é a mesma revisão do (excelente) pequeno chassi global que sustenta o Levorg do mercado WRX e ROW actualizado. Também vimos o interior, que previsivelmente pega emprestado das mesmas fontes.
O mistério restante mais significativo em torno do runabout actualizado da Subaru é o potencial para actualizações do trem de força. O Crosstrek japonês foi mostrado com um quatro cilindros de 2,0 litros acoplado a um motor eléctrico
2 Fevereiro | Maputo | Av. Vladimir Lenine, nº 2052 | Roadside Bar & Restaurante | apresenta 18h00 música ao vivo com Sheila Jesuíta
2 Fevereiro | Maputo | Av. Marginal (Coconuts) Quintas-feiras na Brasa | abertura de rodízio de carnes com Lalah Mahigo, Dj Serito e Dj Rafa
2 Fevereiro | Vila de Marracuene | 15h00 | 16°. Festival da Marrabenta | Kapadech
3 Fevereiro | Matola-Rio, Bairro Djuba | M-Bassline Jazz-Club | 20h00 | Música ao vivo com Wenddy
3 Fevereiro | Maputo, Centro International de Conferências Joaquim Chissano | 18h30 | 16°. Festival da Marrabenta | Ghorwane
3 Fevereiro | Ponta Aparthotel, Praia da Ponta de Ouro | 16h0015h00 | Jazz ao pôr do Sol com Jimmy Dludlu, Judith Sephuma e Otis Sax Alípio Cruz