
1 minute read
Angola deverá subir taxa de Juro para 20% este ano
A Consultora Oxford Economics considerou a 24 de Julho, que o Banco Central de Angola deverá aumentar a taxa de juro de referência em três pontos percentuais, de 17 para 20 por cento, até final do ano, para controlar a inflação.
“Na nossa opinião, o banco central vai aumentar a taxa de juro de referência ainda este ano, de 17 para 20 por cento, para controlar a inflação e manter uma taxa de juro real positiva”, escrevem os analistas. A decisão de manter a taxa, tomada a 14 de Julho, “aumenta o risco de inflação acima do esperado neste segundo semestre”, argumentam os analistas no comentário enviado aos investidores e que a Lusa teve acesso, no qual aproveitam também para rever a previsão de inflação em Angola, de 12,2 para 18, 9% no final deste ano.
Advertisement
“A moeda nacional angolana estabilizou à volta dos 825 kwanzas por dólar, nas últimas semanas, e as reservas em moeda externa também melhoraram, na sequência da subida dos preços globais do petróleo, uma rápida e curta intervenção do banco central para suprir um défice de moeda externa e a introdução de novas regras sobre as transacções em dólares pelas empresas petrolíferas e pelos bancos”, salienta o departamento africano da consultora Oxford Economics.
A estabilização do kwanza segue a um desvalorização da moeda angolana no primeiro semestre, impulsionada pela forte descida nos últimos meses da primeira metade do ano e pelo impacto da retirada dos subsídios estatais aos combustíveis, em Junho.
“O crash do kwanza durante Maio e Junho, em conjunto com a redução dos subsídios, deverá colocar o Índice de Preços sob pressão nos próximos meses e, em resultado, o BNA antevê agora que a inflação anual fique entre os 12 e os 14 %, acima da anterior previsão, de 9 e 11 % “, concluem os analistas.

A multinacional anglo-australiana Rio Tinto investirá 40,4 milhões de dólares australianos na empresa de mineração Sovereign Metals Limited.
O investimento permitirá à Rio Tinto deter uma participação de 15% na Sovereign, bem como contribuir com o financiamento necessário para fazer avançar o Projecto Kasiya Rutile-Graphite no Malawi.

“Este é um acordo histórico com a Rio Tinto. A experiência e o conhecimento que a Rio Tinto traz realmente diferenciarão Kasiya como um fornecimento potencialmente significativo globalmente de dois minerais críticos e nos levarão a todos um passo mais perto da descarbonização da cadeia de suprimentos e alcançando net-zero”, afirmou Ben Stoikovich, presidente da Sovereign, em um comunicado à imprensa.
A Sovereign usará o capital levantado com o acordo para financiar a progressão de um estudo de viabilidade definitivo do projecto, bem como o desenvolvimento, comercialização e monetização de depósitos de grafite de rutilo e flocos na mina.
A Rio Tinto tem a opção de aumentar sua participação na Sove-