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milhões de dentro de 18 meses serão 9.3 milhões de toneladas de cimento

mente, a produção da indústria cimenteira contribui com cerca de 10,3 por cento sobre o global da indústria transformadora”. Segundo o Ministro, a visão do governo de Moçambique é de promover e atrair investimento para o sector, considerado prioritário, e resulta do facto de permitir o processamento de recursos minerais para produção de clínquer, matéria-prima essencial para o fabrico de cimento, disponibilizando-o ao mercado nacional e reduzindo os custos de importação, aumentando a sua produção e produtividade e consequente oferta a preços aces- síveis.

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“A indústria continua a ser uma das prioridades para a transformação estrutural da nossa economia, na mudança qualitativa e quantitativa do crescimento do nosso Produto Interno Bruto (PIB) e na contribuição na Balança Comercial, permitindo a elevação da competitividade e sua inserção no mercado nacional, regional e continental”, detalhou. A nova fábrica perspectiva empregar cerca de 2000 trabalhadores na fase de construção e 600 na de operação. O Ministro recordou que, com vista a promoção e estímulo ao sector privado para mais investimentos, o governo de Moçambique aprovou um Pacote de Medidas para Aceleração Económica das quais sete incidem sobre a produção de clinquer e cimento, aumentando, deste modo, a disponibilidade destes produtos a preços acessíveis no país, particularmente na província de Nampula e região norte. A primeira unidade da Dugongo Cimentos está instalada no distrito de Matutuine, Provincial de Maputo, Sul do país.

• O Fórum Político de Alto Nível nas Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que terminou na semana de 22/07 enfatizou o potencial de impulso da zona de livre comércio para se alcançar metas globais

As projecções apontam que no meio deste século, a África terá um mercado equivalente ao tamanho dos dois países mais populosos do mundo: Índia e China. O continente quer aproveitar esse potencial e impulsionar o crescimento económico local e em nível global. A estratégia para o aproveitamento dessa oportunidade preconiza a industrialização O Director Executivo Interino da Comissão Eco- nómica para África, ECA, António Pedro, falando à ONU News, em Nova Iorque, detalhou algumas ambições regionais como apostar na energia de carbono zero rumo ao alcance da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

“Nós estamos aqui para discutir o estado da implementação da realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável em África.

Viemos com a mensagem muito clara. Primeiro que é um desafio muito grande para todos os países. A maior parte dos objectivos não vai ser alcançada se não houver um esforço considerável de todas as partes na resolução de alguns dos obstáculos: primeiro é uma liderança e uma coerência e coordenação, a todos os níveis. Segundo que nós temos oportunidades para alcançar esses Objectivos e fazer uma melhor aplicação dos nossos recursos.”

António Pedro revelou que a agência da ONU vai realizar um estudo que permitirá recolher dados para a produção de veículos eléctricos. “Mas esse seria um passo a dar depois da actual aposta em liderar a oferta de componentes mais ecológicos para a indústria automobilística”, esclareceu sobre a perspectiva existente. O desenvolvimento da cadeia de valores de baterias de carros eléctricos, que envolve actualmente países como a República Democrática do Congo e a Zâmbia, Mas que pode ir além disso. Moçambique, como um país produtor de grafite, um componente importante para produção de baterias, poderá se beneficiar.

Um estudo de viabilidade será divulgado em Agosto, que determinará como os países africanos sairão de um mercado de cerca de US$ 11 mil milhões para o um mercado de US$ 271 mil milhões.

“A ambição é muito mais do que essa. E é a produção de carros eléctricos no continente. E e aí o mercado de cerca US$ 7 biliões em 2025, ou US$ 46 biliões no horizonte 2050. A economia azul é uma grande oportunidade para os países costeiros e para os países insulares. Nós estamos a vir de uma conferência em Moroni, na que adoptou a declaração que coloca economia azul como uma plataforma para a promoção e aceleração dos Objectivos”. Disse António

Pedro Como um dos exemplos de acções envolvendo a combinação de liderança, inovação, busca de recursos e soluções, António Pedro citou a adopção, por líderes africanos, da Declaração sobre a economia azul e a acção climática. O documento foi aprovado em Junho, em Moroni, nas ilhas Comores.

Era de comércio e crescimento

“O mercado de carbono é uma oportunidade muito importante. E aí, os nossos números e cálculos indicam que se conseguíssemos vender a tonelada de carbono sequestrado por US$ 120, África poderia gerir cerca de US$ 82 milhões por ano. Muito mais do que a assistência ao desenvolvimento, que nós recebemos de cerca de US$ 60 milhões”, afirmou António Pedro sobre os aspectos em torno da acção climática. Para ele, a zona livre do comércio africano oferece os fundamentos para o processo de industrialização e de transformações estruturais das economias africanas. “Uma economia com um mercado de 1,4 mil milhões de habitantes, que poderão crescer para 2,5 mil milhões de habitantes em 2050, representaria, neste caso, as economias em termos de população da Índia e da China.” Disse.

António Pedro diz haver razões para acreditar que é possível render aplicando investimentos em infraestrutura e impulsionando o arranque de uma nova era de comércio e crescimento para as economias locais com impacto pelo mundo. Nos próximos seis anos da Década de Acção, a ONU enfatiza actuação em três níveis para alcançar os ODS: global, local e das pessoas.

Depois de ter eliminado um sistema de taxas de câmbio múltiplas que mantinha a moeda local, a naira artificialmente forte, a Nigéria atraiu entradas de 1,41 mil milhões de dólares para o seu mercado cambial em Junho, informou o banco central na quinta-feira, 10 de Agosto. O banco central da Nigéria levantou as restrições ao comércio de divisas em Junho e permitiu que a naira enfraquecesse em mais de um terço, numa das reformas económicas do Presidente Bola Tinubu, bem acolhida pelos investidores.

O banco disse que 1,14 mil milhões de dólares entraram no mercado cambial em Maio, antes do levantamento das restrições. O banco afirmou que os fluxos de entrada de Junho provinham de empresas e exportadores. O mercado cambial da Nigéria costumava negociar centenas de milhões de dólares por dia antes da introdução de restrições em 2017.

O país tem enfrentado escassez de dólares depois de os investidores estrangeiros terem abandonado os activos locais na sequência dos preços do petróleo anteriormente baixos. Desde então, os investidores ainda não regressaram e o banco central ainda não satisfez a procura pendente de dólares de investidores estrangeiros que procuram repatriar fundos e de companhias aéreas que procuram enviar dinheiro da venda de bilhetes para o estrangeiro. Em consequência da escassez, algumas empresas e particulares voltaram-se para o mercado negro não oficial, onde a moeda está a ser negociada mais fraca, aumentando assim a diferença em relação à taxa oficial. Na quinta-feira, 10 de Agosto, a naira foi cotada a um mínimo histórico de 920 por dólar no mercado negro, em comparação com 771 nairas no mercado oficial.

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