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Investimento Directo Estrangeiro o I trimestre foi de US$ 460,1 milhões, decresceu 66,8%

Os dados do I trimestre de 2023 O Relatório Trimestral da Balança de Pagamentos (BoP) e Posição de Investimento Internacional (PII), apontam para um influxo de Investimento Directo Estrangeiro de US$ 460,1 milhões, o correspondente a um decréscimo em 66,8% em relação ao período homólogo de 2022. Contribuiu para o efeito, diz o relatório, a redução do IDE por parte dos GP e das empresas da economia tradicional, em 67,8% e 54,3%, respectivamente.

Em termos de distribuição sectorial do IDE, a indústria extractiva manteve a sua posição de maior receptor de fluxos de investimento, ao encaixar um total de US$ 421,2 milhões, (91,6% do total do IDE), de onde se destacam recur- sos destinados ao financiamento das operações de exploração de gás em US$ 298,3 milhões (70,8% do IDE do sector) e o remanescente foi distribuído entre as áreas de exploração de carvão mineral, areias pesadas e outras.

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Desagregando o IDE por instrumentos, o Outro Capital manteve-se, no período em análise, como a principal forma de realização de IDE, à semelhança do registado nos períodos anteriores. O IDE realizado na forma de Outro Capital fixou-se em US$ 433,5 milhões, representando 94,2% do total do IDE, conforme ilustra a tabela 7.

O IDE realizado sob a forma de Outro Capital reduziu em 66,8%, determinado pelo abrandamento da mobilização de recursos (suprimentos e créditos comerciais), por parte dos GP, perante um incremento em 2,7%, por parte de outros sectores da economia.

No que se refere aos principais par- ceiros do IDE, destaque vai para os investimentos realizados pela África do Sul, Maurícias, Países Baixos e Emirados Árabes Unidos, com um peso de 39,1%, 34,3%, 17,2% e 8,9% no total de IDE, respectivamente.

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